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Armindo Costa, presidente da Câmara Municipal de Famalicão, em entrevista

Metade dos alunos do concelho opta pelo ensino profissional No arranque de mais um ano letivo, Armindo Costa, presidente da Câmara de Famalicão, fala sobre as mudanças mais expressivas que ocorrerão este ano, desde os mega agrupamentos, aos centros escolares, sem esquecer as diferentes ofertas formativas. Aliás, Famalicão foi o primeiro município a constituir uma Rede Local de Educação, onde são concertadas todas as ofertas formativas, nomeadamente as vias profissionais. Uma opção que, nos dois últimos anos, foi efetuada por mais de metade dos alunos do concelho. Sofia Abreu Silva

No arranque de mais um ano letivo, quais as principais novidades no ensino pré-escolar e no 1º ciclo? Sobretudo o aparecimento de duas novas escolas, o Centro Escolar de Antas e o Centro Escolar de Louro/Mouquim, que representam um investimento global de cerca de 3 milhões de euros e que trazem excelentes condições de aprendizagem aos alunos destas freguesias. Como é que a autarquia famalicense vê a mudanças dos agrupamentos? O processo de agregação de esco-

las em Famalicão foi pacífico, já que foi discutido, antes da decisão do Ministério da Educação, pelos diretores dos agrupamentos de escolas e das escolas secundárias. O mapa final foi de encontro às propostas apresentadas por estes responsáveis, sendo essa a posição defendida pelo município. A Câmara Municipal, o que fez, foi juntar as pessoas, apelar ao diálogo e ao consenso possível. Surgiram, então, quatro novos territórios educativos: o Agrupamento de Escolas Camilo Castelo Branco, resultante da junção da ES3 Camilo Castelo Branco e do Agrupamento de Escolas Júlio Brandão; o Agrupamento de Escolas D. Sancho I, resultante da união da ES3 D. Sancho I e do Agrupamento de Escolas de Calendário; o Agrupamento de Escolas Padre Benjamim Salgado, resultante da junção da ES3 Padre Benjamim Salgado e do Agrupamento de Escolas Bernardino Machado; e, finalmente, o Agrupamento de Escolas D. Maria II, resultante da junção do próprio Agrupamento de Escolas D. Maria II e do Agrupamento de Escolas de Vale do Este. Estes quatro novos agrupamentos juntam-se aos territórios educativos existentes: Ribeirão, Pedome e Gondifelos. Sabemos que todas as mudanças trazem apreensões, mas as coisas estão a funcionar normalmente, já

de Vale S. Cosme. No total, estas intervenções significaram um investimento superior a 600 mil euros.

tas algumas obras de beneficiação? Para além dos novos centros escolares, foram realizadas obras de beneficiação na EB1 da Carreira, na Escola de Casas, em Oliveira No 1º ciclo foram realizadas algu- de S. Mateus, na Escola de Boca mas intervenções ou estão previs- do Monte, em Mogege e na Escola

que este processo representa o continuar de um trabalho em rede, de partilha, que há muito vem sendo prática nas escolas de Famalicão.

No que respeita aos centros escolares, muitos estão prontos e a funcionar. Quais os que estão ainda por projetar e cumprir? Ainda temos algumas situações que queremos ver resolvidas, apesar do duplo problema existente: a diminuição do número de alunos e os financiamentos do QREN. Contudo, esperamos muito proximamente iniciar obras de requalificação e ampliação de algumas escolas, nomeadamente Requião, Oliveira Santa Maria, Bairro, Lousado, Conde S. Cosme, Gondifelos, Riba de Ave, entre outras. Ainda temos a situação de algumas escolas de Calendário, sendo que, neste último caso, a solução poderá passar por uma parceria com o Ministério da Educação, na transformação da EB 2,3 Dr. Nuno Simões, numa Escola Básica Integrada, como acontece em Arnoso Santa Maria, Gondifelos e Pedome. É uma situação que está a ser estudada, tendo em conta a evolução da população escolar e os fluxos de deslocação entre escolas, para se proceder à apresentação de uma proposta para ser debatida com a Junta de Freguesia e a comunidade educativa. »»»»»»»»»» pub


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»»»»»»»»»» Há ainda escolas em horário duplo? Neste momento só existe uma escola que tem algumas turmas a funcionar em regime duplo, a EB1 Conde S. Cosme, sede nº 1, que, com a entrada de duas turmas por ano, colocará brevemente toda a escola a funcionar em regime normal. O município de Famalicão tem desenvolvido um trabalho estreito com os agrupamentos, de tal forma frutífero, que é considerado um exemplo… O sucesso deste trabalho não é um mérito único da Câmara Municipal, é um sucesso de todos os parceiros educativos, já que é privilegiado o trabalho em rede, a partilha de boas práticas, realizadas em cada uma das instituições. Um desses exemplos é o trabalho da Rede Local de Educação e Formação, nomeadamente a aposta nas vertentes profissionais. Famalicão foi o primeiro município a constituir uma Rede Local de Educação, onde são concertadas todas as ofertas formativas, nomeadamente nas vias profissionais. É de sublinhar que nos dois últimos anos letivos, mais de metade dos nossos alunos que ingressaram no 10º ano optaram por esta vertente de ensino. São resultados notáveis e os frutos começam a ser visíveis, já que, fruto deste trabalho em rede, a nossa oferta formativa profissional foi aprovada pelo Ministério da Educação, ao contrário daquilo que aconteceu em outros municípios.

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Que outros programas são promovidos pelo município? O Projeto Municipal de Educação Parental, cujo objetivo é aumentar o envolvimento parental na dinâmica escolar. Acreditamos que para potenciar o sucesso educativo e pessoal dos jovens, dos nossos alunos, é necessário um maior envolvimento parental, uma maior participação dos pais na escola e em casa. O segundo projeto a referenciar é o Projeto Litteratus, desenvolvido pela Universidade do Minho e aplicado pelos técnicos municipais e professores titulares de turma do 4º ano das escolas de Famalicão, que visa promover nos alunos níveis elevados de compreensão de leitura e desenvolver os processos inerentes à leitura e escrita, como ferramenta de conhecimento. Para além destes, destacava o Crescer a Brincar, que desenvolve nas crianças as competências sociais e emocionais; o Viagens pelo Património Cultural, um projeto cultural intergeracional, que permite um conhecimento mais profundo da nossa identidade local; a Empresa na Escola e o Programa de Atividades Ambientais, que será reforçado com a abertura do seu Centro de Estudos, no Parque da Devesa. Não posso deixar de referenciar a ação social escolar desenvolvida com a oferta dos manuais escolares a todos os alunos do 1º ciclo do ensino básico, ao qual Famalicão foi pioneiro e cuja medida foi seguida por outros municípios. Das refeições escolares e da sua gratuitidade àqueles que não tem possibilidade de comparticipar. Da componente de apoio à família na educação pré-escolar. Dos

transportes escolares. Estamos a falar de investimentos de mais de 4 milhões de euros por ano, apesar de muitos considerarem despesas correntes, eu considero-as investimento, investimento no saber e no capital humano. É esta panóplia de ofertas que transformam Famalicão numa boa escola! Nunca mais se falou sobre a propalada transferência de competências para a Câmara relativas ao pessoal não docente e parque escolar até ao 9º ano… O município está, como sempre esteve, disponível para colaborar com o Ministério da Educação, desde que a transferência de competências seja efetuada com meios e recursos. O que se passou na primeira fase foi o convite às câmaras municipais para assinar o protocolo sem a devida negociação, sendo apresentado num dia para ser assinado no dia seguinte. Perante esse cenário, ocorrido em 2008, dissemos que não, mas que estaríamos disponíveis, depois de analisar e negociar essa transferência. A negociação foi realizada, com os rácios de funcionários e as devidas transferências financeiras, mas, desde esse préacordo nunca mais fomos contatados para a sua efetivação. Contudo, estamos disponíveis. Relativamente aos outros níveis de escolaridade, 2º e 3º ciclos, no ano passado falavase na necessidade de intervencionar alguns estabelecimentos de ensino… Existem escolas dos 2º e 3º ciclos e uma secundária que carecem, efetivamente, de obras de beneficiação. Falo, por exemplo, da Secundária Padre Benjamim Salgado, em Joane, que estava incluída neste último pacote de intervenções da Parque Escolar. Contudo, quanto sabemos, o programa está em suspenso em todo o país, motivado pelas razões sobejamente conhecidas. Continua no entanto a ser uma necessidade uma intervenção nesta escola, que proporcione a toda a comunidade escolar melhores condições de aprendizagem, nomeadamente nas vias profissionalizantes. Para além desta escola, há necessidade de intervencionar as escolas dos 2º e 3º ciclos mais antigas: Júlio Brandão, Bernardino Machado e Ribeirão. São necessidades às quais a Câmara está atenta e temos feito chegar à tutela as nossas preocupações. O número de alunos tem vindo a diminuir no concelho? É uma questão que o preocupa? É uma preocupação de todos. A diminuição da taxa de natalidade é um problema grave, que afeta as sociedades e o modelo social europeu. Portugal, infelizmente, não foge à regra. Em Famalicão os números, apesar de menores face à média nacional, não deixam de ser preocupantes. No 1º ciclo do ensino básico, onde é mais notório a diminuição da população estudantil, Famalicão perdeu, nos últimos cinco anos, cerca de 1.000 alunos. Nos restantes ciclos a tendência é de diminuição, embora mais ligeira. É um assunto que merece uma reflexão profunda, o encontrar de soluções, pois, como referi, este problema é uma ameaça ao modelo social ocidental.


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Conta agora com mais de 2400 alunos distribuídos por várias escolas

Agrupamento de Escolas D. Sancho I agrega Calendário Este ano, uma das novidades do ano letivo diz respeito aos mega agrupamentos. Assim, foi concluído o processo de agregação da Escola Secundária D. Sancho I com o Agrupamento de Escolas do Calendário. O novo agrupamento designa-se de Agrupamento de Escolas D. Sancho I e conta 2422 alunos distribuídos por 6 turmas do pré-escolar, 25 turmas do 1º ciclo do ensino básico, 35 turmas dos 2º e 3º ciclo, 23 turmas do ensino secundário regular, 18 do ensino secundário profissional e 9 dos cursos noturnos. O agrupamento apresenta, ao nível dos cursos profissionais e como novidade, o curso de Eletrónica, Automação e Computadores, mantendo os cursos já iniciados com exceção do de Gestão de Equipamentos Informáticos que não abriu. A escola continua a apostar nos cursos já tradicionais de Eletrotecnia, Manutenção Industrial, Análise Laboratorial, Secretariado e Contabilidade. Mantém ainda em funcionamento um CEF de Empregado de Mesa. No próximo ano, anuncia a direção, o principal projeto ao nível da organização e gestão e em fase

de implementação é o do cartão eletrónico. “Temos ainda intenção de implementar o livro de ponto eletrónico, condicionado pelas disponibilidades financeiras. Ao nível pedagógico temos o projeto TEIP, Território de Educativo de Intervenção Prioritária”, explica António Pinto, presidente da Comissão Administrativa Provisória, que refere ainda que a principal preocupação é a implementação do agrupamento e a articulação dos planos de atividades e dos projetos em desenvolvimento nas diferentes escolas. A pensar nas competências dos alunos, o agrupamento apresenta um projeto que permitirá colocar alunos dos cursos profissionais a estagiar em Madrid. Dará também continuidade ao projetos Empreendedorismo dirigido aos alunos dos cursos profissionais em parceria com a Câmara e entidades empresariais da região; além do projeto “Empresa na Escola com a Arga Tintas”, bem como a continuidade dos Laboratórios Abertos, Desporto Escolar e Educação para a Saúde. “Temos em fase de elaboração um projeto de construção de um Laboratório

Museu da Ciência aberto à comunidade”, revela, a propósito, António Pinto. A Secundária D. Sancho I foi intervencionada pela Parque Escolar, apresentando ótimas condições e sem problemas de funcionamento. A faltar fica apenas algum “equipamento pedagógico,

nomeadamente o audiovisual e informático, bem como o mobiliário para a biblioteca”. Este ano letivo, a escola conta com 71 funcionários, sendo que para garantir o normal funcionamento da escola irá ter o apoio de 23 funcionários com contrato de emprego e inserção, colocados

pelo IEFP. Perante o cenário de crise que o país enfrenta, António Pinto diz que está atento à situação e tem consciência das dificuldades porque estão a passar muitas famílias, assegurando que a escola “tem inteira disponibilidade para prestar todo o apoio possível”. pub


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Oferta diversificada para quem prossegue estudos

Agrupamento Padre Benjamim Salgado gere 3200 alunos

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No processo de criação de mega agrupamentos escolares, o agrupamento Bernardino Machado e respetivas escolas foram “absorvidos” pelo agora Agrupamento Padre Benjamim Salgado, dirigido por Alfredo Mendes, presidente da Comissão Administrativa Provisória (CAP). O agrupamento vai iniciar o ano letivo de 2012/2013 com um universo de sensivelmente 3200 alunos distribuídos por 6 turmas do pré escolar, 32 do 1º ciclo, 18 do 2º ciclo, 31 do 3º ciclo, 44 do secundário, 13 de cursos EFA e10 turmas de formações modulares certificadas. No âmbito da formação dos jovens, a oferta educativa do agrupamento centrase nos cursos CEF, concretamente Empregado Comercial e Assistente Administrativo. No ensino secundário, as opções são várias, como os cursos científicos humanísticos: ciências e tecnologia, línguas e humanidades e artes visuais; cursos profissionais: Animador Sócio Cultural, Técnico de Instalações Elétricas, Técnico de Multimédia, Técnico Auxiliar de Saúde, Informática de Gestão, entre outros. No capítulo da formação de adultos, refira-se os diversos cursos EFA de nível básico e secundário de formação escolar e dupla certificação, em regime noturno e diurno, como de Técnico de Cozinha e Pastelaria, Técnico de Eletricidade e Instalações, Técnico de Apoio à Gestão e Agente em Geriatria. A somar à oferta existente, há ainda as formações modulares, Francês, Inglês,

Alemão e Espanhol, Tecnologias de Informação e Comunicação, Gestão e Contabilidade, e Eletricidade. Segundo Alfredo Mendes, perante a conceção e organização do agrupamento, de acordo com o novo desenho e escolas que integra, os projetos educativos, neste ano de transição, não sofrem qualquer alteração. No que respeita a infraestruturas, Alfredo Mendes afirma que naturalmente neste domínio há sempre intervenções que se pretendem implementar, “algumas de fundo e de grandes dimensões dependentes de instâncias superiores e outras da responsabilidade da escola, que se encontram em curso, e outras a executar de acordo com a prioridade e disponibilidade financeira do agrupamento”. Questionado sobre o papel das escolas em tempos financeiramente conturbados, Alfredo Mendes recorda que estas situações não são propriamente novas para as escolas que estão habituadas a lidar com os alunos e famílias no respeito por todos estes problemas. “A escola mantém uma atenção muito focalizada na deteção dos problemas e, de acordo com a especificidade de cada um, adequa e mobiliza os recursos que tem disponíveis e/ou envolve as entidades competentes, na procura de quem melhor responda à situação identificada”, garante. No arranque de mais um ano letivo, o agrupamento conta com 100 funcionários distribuídos pelos vários setores e serviços.


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D. Maria II, Pedome, Gondifelos e Ribeirão

Agrupamentos tranquilos, mas atentos às famílias vulneráveis À semelhança do que acontece um pouco por todo o país, os agrupamentos recebem menos alunos em relação ao ano passado, mas estão muito preocupados com as dificuldades financeiras que as famílias atravessam. O Agrupamento de Escolas D. Maria II, com sede em Gavião, que ‘absorveu’ o Agrupamento de Escolas de Vale do Este (Arnoso Santa Maria), vai acolher 2400 alunos e 180 professores. Tanto em Arnoso Santa Maria, como em Gavião, funcionará um Curso CEF de Eletricidade e Instalações, ao qual será dada continuidade. Para os alunos do 2º e 3º ciclos haverá a oferta complementar de “Cidadania”. Em termos de infraestruturas, a diretora Cândida Pinto diz que está tudo assegurando, apontando apenas a falta de funcionários como a grande preocupação. “Estamos a deslocar funcionários do agrupamento à espera de colocações do Centro de Emprego”, explica. Este ano o grande objetivo é “fazer a junção dos dois agrupamentos, porque existem, naturalmente, formas de trabalhar diferentes, que temos de esbater.

Queremos que as escolas trabalhem a uma só voz”, refere Cândida Pinto. Perante a crise que atravessa o país, a diretora revela que o agrupamento está atento às famílias, nomeadamente na questão da alimentação e de subsídios para minimizar as contrariedades. No Agrupamento de Escolas de Pedome estudarão, no total, 1620 alunos, o que constitui uma redução na ordem de 150 em relação ao ano passado. A nível de cursos, funcionará o curso CEF de Apoio à Família e Comunidade. O agrupamento viu a prorrogação do Projeto Território Educativo de Intervenção Prioritária (TEIP), pelo quarto ano, com a atribuição de recursos complementares definidos pela Direcção-Geral de Educação. O diretor Fernando Lopes considera que esta continuação como TEIP se deve “aos bons resultados escolares e ao desempenho da avaliação externa”. A somar a isto, o agrupamento foi convidado a celebrar o contrato de autonomia com o Ministério da Educação, o que deverá ocorrer até 30 de Outubro e permitirá trabalhar para a especificidade da sua comuni-

dade escolar. Comprovando o bom trabalho feito naquele agrupamento, Fernando Lopes revela que os alunos nas provas de aferição, no 4.º e 6.º anos; e nas provas do 9.º ano, têm conseguido resultados acima da média nacional. “Só nos podemos sentir muito satisfeitos”, sublinha. As dificuldades financeiras é uma “matéria que preocupa muito” este diretor, porque o agrupamento está num meio económico e social muito fragilizado. Por seu turno, o Agrupamento de Gondifelos receberá 620 alunos, 59 professores e 37 funcio-

nários não-docentes. A nível de oferta formativa dá-se continuidade ao curso CEF de Carpintaria. Jones Maciel diz que este ano pretende dar continuidade ao projeto “Escolas de Pais”, que tem sido iniciativa deste agrupamento, mas que a Câmara estendeu aos restantes estabelecimentos de ensino. Em termos de organização de escola, Jones Maciel anuncia um projeto-piloto que consiste na articulação curricular que será feita numa turma do pré-escolar, numa do 4º ano e numa do 6º. “Há ainda um projeto que está a ser desenvolvido no 1º ciclo que visa a utili-

zação das novas tecnologias com o apoio da Universidade do Porto e a empresa JP Sá Couto”, adianta o responsável. Também em Gondifelos, as famílias são uma preocupação, uma vez que em Conselho Pedagógico ficou decidido fazer uma auscultação à situação económica das famílias para colaborar da “melhor forma possível”. Finalmente, no agrupamento de Escolas de Ribeirão estudarão, globalmente, 2.000 alunos, colocando-se na EB 2, 3 o já conhecido problema de sobrelotação. Elsa Carneiro, da direção de Ribeirão, diz que o agrupamento participará no projeto “Parentalidade” da Câmara de Famalicão, mas prosseguirá com outros já implementados. No capítulo da formação será dada continuidade o curso CEF de Serviço de Mesa. De ano para ano, Elsa Carneiro observa que existem “muitos pedidos para analisar melhor os escalões e há também muitos alunos que já pedem um suplemento alimentar, quando não tomaram o pequeno-almoço ou não jantaram no dia anterior”, algo que preocupa a direção que procura dar resposta às solicitações. pub


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Ampla oferta profissional na Didáxis de Riba d’Ave

Na Didáxis de Riba d’Ave será implementado o Projeto Fénix que visa promover o sucesso dos alunos. Os objetivos são intervir ao nível dos conhecimentos essenciais a Português e Matemática e melhorar a comunicação, linguagem, literacia e numeracia dos alunos. Em termos metodológicos, o projeto Fénix baseia-se na constituição de grupo de alunos do mesmo ano, em regra geral duas turmas, que no horário letivo de Português e Matemática, é desdobrado, atendendo ao seu nível de conhecimento e aos objetivos de aprendizagem a atingir. Didáxis de Riba d’Ave dará continuidade ao projeto educativo da Escola Virtual que tem como objetivo motivar os alunos a estudar e ajudar os professores na efetiva integração das tecnologias em sala de aula. Contas feitas,1.982 alunos, distribuídos por 82 turmas, estudarão na Didáxis, acompanhados pelo corpo docente de 134 professores e 80 funcionários. Além do 2º e 3º ciclos do ensino básico, no secundário funcionarão os cursos de Ciên-

cias e Tecnologias e, pela primeira vez, o de Ciências Socioeconómicas. De âmbito profissional, as escolhas são múltiplas: Técnico de Programação e Gestão de Manutenção de Sistemas Informáticos, Turismo Ambiental e Rural, Apoio à Gestão Desportiva, Apoio Psicossocial, Energias Renováveis, Mecatrónica Automóvel, Eletrotecnia, e Técnico de Multimédia. Nos Cursos de Educação e Formação, destaque para os cursos de Cabeleireiro, Mecânica Automóvel e Serralharia Mecânica. Relativamente às infraestruturas, está tudo garantido, tendo sido efetuada uma reestruturação do pavilhão gimnodesportivo, de forma a melhorar as condições para a prática de desporto. No plano social, os diretores de turma estão atentos aos casos de alunos carenciados e têm sido implementadas medidas. Foi criado ainda um Banco de Manuais Escolares na Biblioteca Escolar para reduzir os gastos das famílias. Já em épocas especiais são distribuídos cabazes pelas famílias mais carenciadas.

Didáxis de S. Cosme virada para sucesso A Didáxis de S. Cosme do Vale receberá este ano letivo1.521 alunos, repartidos por 61 turmas. Além do ensino básico do 2º e 3º ciclos, no ensino secundário, os alunos podem frequentar o Curso de Ciências e Tecnologias. No ensino profissional, funcionam os cursos de Técnico de Comércio, Restauração, Eletrónica Automação e Computadores, Marketing, Gestão e Programação de Sistemas Informáticos; e o Curso de Educação e Formação (tipo 2 nível 2) de Hotelaria e Serviço de Mesa. À semelhança do que acontece na outra escola da Cooperativa de ensino, na Didáxis de Riba d’Ave, em S. Cosme também será implementado o Projeto Fénix que visa promover o sucesso dos alunos. Com base justamente nos princípios e nas metodologias consignadas no Fénix, a escola tem a preocupação central de “mais sucesso escolar”, afirmando essa necessidade no seu Projecto Educativo a alicerçado nos valores e princípios do cooperativismo, respeito pela liberdade de aprender e ensinar, no direito das famílias a orientar a educação

dos filhos. A Cooperativa oferece, igualmente, diversificadas opções curriculares sustentadas no direito à educação para todos, no princípio da igualdade de oportunidades, no respeito pelas diferenças individuais, no direito de aprender ao longo da vida. Este ano, na Didáxis de S. Cosme trabalharão 91 professores, número inferior ao do ano transato, devido às exigências dos novos planos curriculares e à redução do número de turmas. Funcionários serão 53. Para o arranque de mais um ano letivo, a escola realizou pequenas obras de conservação e requalificação no

seu espaço. Consciente de que as escolas têm um papel muito importante na vida dos alunos, os diretores de turma estão atentos aos casos de dificuldades financeiras dos estudantes, promovendo soluções para diminuir essas mesmas contrariedades. No sentido de impulsionar um ambiente propício ao desenvolvimento integral dos alunos, a Didáxis de S. Cosme oferece um leque de atividades extracurriculares, a saber: xadrez federado e desporto escolar e núcleos variados. Os alunos poderão consolidar as suas aprendizagens numa sala de estudo de multisaberes.

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Foi primeira opção de escolha para mais de metade dos estudantes colocados

IPCA já preencheu 74% das vagas O Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA), em Barcelos, preencheu 74 % das vagas na primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior, tendo sido a primeira opção de escolha para 66 % dos estudantes colocados nesta instituição. De acordo com os dados da Direção-Geral do Ensino Superior, o IPCA é mesmo a segunda instituição politécnica do país com maior percentagem de vagas preenchidas, tendo ocupado, na primeira fase de candidaturas, 469 das 635 vagas que tinha disponíveis. Em relação ao ano passado, a taxa de ocupação vagas registou uma subida de 19 por cento. Particularizando, a Escola Superior de Gestão (ESG) do IPCA preencheu 79 % das colocações, pertencendo ao curso de Gestão de Atividades Turísticas a maior percentagem de vagas ocupadas (116,7%). Os cursos superiores de Solicitadoria, Gestão Bancária e Seguros (diurno) e de Contabilidade foram, por seu turno, os que registaram maior procura. Na Escola Superior de Tecnologia (EST) do IPCA foram preenchidas 64 por cento das vagas, com as maiores percentagens de ocupação a verificarem-se nos cursos de Design Gráfico (diurno) e Design Industrial (102,5% em ambos), que foram também os mais procurados pelos candidatos. O sucesso do IPCA nesta primeira fase de candidaturas fez, assim, com que alguns dos pub

seus cursos tivessem preenchido a totalidade das vagas que tinham disponíveis. No caso da ESG, isso aconteceu com os cursos de Contabilidade (diurno), Gestão Bancária e Seguros (diurno), e Solicitadoria (diurno e pós-laboral). Na EST, o preenchimento total de vagas verificou-se nos cursos de Design Gráfico (diurno e pós-laboral) e Design Industrial. As notas mais altas dos últimos colocados nas duas escolas do IPCA foram registadas nos cursos de Design Gráfico (146,9) e Solicitadora (133,5). O IPCA prevê este ano atingir a meta dos 4.000 estudantes em cursos de licenciatura e mestrado, prosseguindo a tendência de crescimento dos últimos anos. A segunda fase do concurso de acesso ao ensino superior decorre até 21 de setembro. Haverá ainda uma terceira fase, que vai de 27 de setembro a 5 de outubro. pub


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ACIF mantém-se como referência na formação em Cuidados de Beleza e Hotelaria

Cursos de Aprendizagem e Formações Modulares são a aposta A Associação Comercial e Industrial de Famalicão (ACIF) nasceu a 2 de Outubro de 1941, com a designação de Grémio do Comércio do Concelho de Famalicão. Após o 25 de Abril de 1974, com a extinção dos Grémios, são elaborados novos estatutos, surgindo a 30 de Abril de 1975 a designação de Associação Comercial de Famalicão. Em 1996 passa também a representar os interesses dos industriais do concelho. Para além de promover, representar e defender os interesses das empresas associadas, visando também o desenvolvimento económico do concelho de Famalicão, a ACIF aposta ainda na formação destinada aos seus associados e todos os que pretendam a sua valorização pessoal. A ACIF é uma entidade de formação acreditada desde 1996 e no ano de 2001 criou o Centro de Formação ACIF, na Rua Senador Sousa Fernandes, tendo atualmente mais dois centros de formação, com estruturas e técnicas modernas e de qualidade para que as empresas e cidadãos do concelho possam passar a ter as oportunidades de valorização a caminho de um novo progresso. Hoje em dia é já uma

referência nas áreas de formação em Cabeleireiro, Estética e Hotelaria. Prova disso é a integração dos seus formandos em hotéis, casos dos Hotéis Sheraton, Yeatman ou Melia, ou o elevado grau de empregabilidade dos formandos da ACIF. No novo ano letivo, a ACIF vai iniciar cinco cursos de Aprendizagem, com equivalência ao 12º ano, para técnico de vendas, técnico auxiliar de saúde, esteticista/cosmetologista, técnico de logística e técnico de mesa/bar. Estas formações iniciam-se até ao final do ano de 2012 e destinam-se a jovens entre os 15 e os 25 anos, com o 9º ano, em situação de desemprego, e dando direito a subsídio de transporte, alimentação e bolsa de estudo. Está ainda previsto o arranque, durante o próximo mês, de um curso de Educação e Formação de Adultos (EFA), com equivalência ao 12º ano, para esteticista/cosmetologista, destinado a desempregados com mais de 23 anos e com o 9º ano concluído. Existirá ainda uma vasta oferta em formações modulares, nas áreas de Comércio, Saúde, Ciências Informáticas, Hotelaria e Restauração,

Cuidados de Beleza e Secretariado e Trabalho Administrativo. Estas são formações pós-laborais e têm como público-alvo ativos e desempregados que pretendam reavivar ou adquirir conhecimentos nas suas áreas de interesse. A ACIF apresentará ainda uma candidatura junto das entidades competentes para o Programa de Formação-Acão Qualidade e Inovação nas PME. Este programa visa a intervenção junto de 30 empresas, com vista ao aumento da competitividade e produtividade através da qualificação dos quadros da empresa. Diariamente as instalações da Associação são frequentadas por cerca de 300 alunos, em regime diurno e noturno, apoiados por cerca de 80 professores e 14 funcionários da ACIF. Integrado no seu funcionamento está o Gabinete de Inserção Profissional (GIP) que funciona como base de apoio para quem procura emprego ou a criação do próprio posto de trabalho. Promove ainda o encaminhamento dos formandos da ACIF para ofertas de emprego existentes e apoia as empresas na procura de serviços. pub


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Escola investe em áreas de empregabilidade

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Na escola existe um Gabinete de Inserção Profissional

Forave continua Bento de Jesus Caraça ajuda na procura a formar para de emprego as empresas O posicionamento da Forave face às grandes indústrias do concelho de Famalicão e da região ditou as linhas orientadoras desta escola profissional que, desde sempre, investiu em áreas de empregabilidade. De acordo com a diretora pedagógica, as opções formativas da Forave e a consolidação dos cursos ministrados têm valido à escola a especialização nas áreas da eletricidade e eletrónica, mecânica, energias renováveis e gestão da produção, e processamento e controlo da qualidade alimentar. “O investimento ao nível dos recursos humanos, equipamentos, práticas laboratoriais e projetos tem permitido o desenvolvimento e melhoria da qualidade da formação. Esta maturidade conquistou a credibilidade da Forave junto das empresas, que veem na escola uma parceira para o seu desenvolvimento”, revela Manuela Guimarães. A reforçar a proposta formativa da escola, as linhas orientadoras do Ministério da Educação e do Ministério da Economia e do Emprego vão no sentido de dar prioridade às áreas de formação que fazem justamente parte do Projeto Educativo da Forave. Este ano letivo faz todo o sentido, segundo a diretora pedagógica, que a escola mantenha os Cursos de Técnico de Gestão; Técnico de Processamento e Controlo da Qualidade Alimentar; Técnico de Manutenção Industrial e Eletromecânica de Equipamentos Industriais. Num total de onze turmas de jovens, 248 alunos e um Curso de Educação e Formação de Adultos, a Forave aguarda ainda a aprovação de novas candidaturas para adultos e para os Cursos de Especialização Tecnoló-

gica. “Apesar do downsizing da instituição ser iminente devido ao encerramento dos Centros Novas Oportunidades e do decréscimo do número de ações para adultos e jovens, a escola conseguiu minimizar o impacto nos colaboradores”, garante Manuela Guimarães. Outra preocupação da Forave é a situação social e económica dos alunos que frequentam a escola, que apesar de terem formação gratuita, alguns vivem situações graves de carência a todos os níveis. “Apraznos manter a parceria com as empresas Continental Mabor e ITA, onde os alunos vão almoçar e usufruem diariamente de uma refeição com qualidade. Ao nível do bar da escola, sendo uma concessão, a Forave comparticipa o custo de alguns géneros básicos”, refere. “Também o técnico de Serviço de Psicologia e Orientação, os professores, diretores de turma e funcionários testão sensibilizados para esta questão e mantêm-se atentos a todas as situações”, acrescenta. Os projetos da Forave, concretamente o RUMOS, a Incubadora de Empresas STARTBusiness e a Action Coach são para continuar. O grande investimento será nas empresas, através da criação e implementação de programas e ações de aproximação da escola à empresa, à semelhança do programa estabelecido, em 2011/2012 com a Continental Mabor, com o objetivo de integrar um plano de estratégias de melhoria da formação nos cursos profissionais de Eletrónica, Automação e Comando e de Manutenção Industrial e adequar o perfil técnico dos formandos às necessidades da empresa.

No ano letivo 2012/2013 a Escola Profissional Bento de Jesus Caraça (EPBJC), delegação de Pedome, irá receber cerca de 150 alunos distribuídos por 8 turmas, 6 diurnas e 2 noturnas. Já o grupo de colaboradores da escola é composto por 16 professores, 3 administrativos e um 1 auxiliar. A escola apresenta os cursos de Técnico de Análise Laboratorial, Técnico de Transportes, Técnico de Informática de Gestão, Técnico de Informática Sistemas e Operador de Fotografia. Na realidade, não existem novidades quanto à oferta, cumprindo o que está acordado na rede de concertação da oferta formativa concelhia de Famalicão, em que as escolas devem procurar especializar-se em determinadas áreas de formação para que o concelho apresente uma maior variedade de cursos e não exista uma sobreposição de oferta. “Deste modo, a nossa escola tem procurado, nos últimos anos, estabilizar a oferta formativa”, afirma a diretora da delegação, Cláudia Dias. Ao longo do ano letivo, a EPBJC irá desenvolver alguns projetos em parceria com o Centro de Saúde de Delães no âmbito da saúde e da educação sexual dos jovens, abordando a temática “Direitos Fundamentais”, enquadrada no projeto educativo da escola no qual está

plasmado como opção estratégica o “desenvolvimento de uma cultura de cooperação e de solidariedade, de combate ao conformismo, através da formação para a cidadania e do desenvolvimento de valores democráticos e humanistas”. Os tempos atuais, marcados pelas dificuldades, não têm passado ao lado da escola, garante Cláudia Dias. “Nos últimos tempos temos sentido uma maior preocupação por parte das famílias no futuro dos seus filhos. O número de encarregados de educação em situação de desemprego também é muito grande e o número de adultos desempregados que procuram a nossa escola para frequentar formação também tem aumentado”, revela a responsável. Nesse sentido, a escola tem a funcionar desde o dia 1 de junho um Gabinete de Inserção Profissional (GIP),

em estreita articulação com o Centro de Emprego de Famalicão, que tem como objetivo apoiar jovens e adultos desempregados na definição ou desenvolvimento do seu percurso de inserção ou reinserção no mercado de trabalho. “Julgamos que a criação de um GIP na escola é uma mais-valia para todos os alunos e para a população da área de influência da nossa escola e uma aposta ganha atendendo ao número de utentes registado até à presenta data”, acrescenta. Nesta fase, o GIP funciona às terças, quintas e sextas- feiras nas instalações da Escola Profissional Bento de Jesus Caraça, em Pedome. Finalmente, o novo ano letivo arranca com tudo garantido em temos de qualidade de instalações, dado que a escola sofreu algumas intervenções durante as férias.

Escola aposta também nas infraestruturas

Cior centrada no sucesso dos formandos Com 30 professores e 30 funcionários, no presente ano letivo, a Escola Profissional Cior irá ser frequentada por aproximadamente 400 alunos, distribuídos por 15 turmas dos cursos profissionais e cursos de educação e formação de adultos, funcionando em regime diurno e noturno. A Cior vai manter a oferta formativa, de acordo com as necessidades do tecido económico, social e empresarial da região e interesses vocacionais dos alunos que a procuram, a par da sua capacidade humana e técnica instalada. Ministrará os cursos de Animador Sociocultural; Energias Renováveis; Instalações Elétricas; Eletrónica Automação e Comando; Mecatrónica Automóvel e Higiene, Segurança e Trabalho no Ambiente. Por outro lado, e dirigido a um público específico – como desempregados e pessoas à procura do primeiro emprego –, no âmbito dos cursos EFA, funcionarão os cursos de Mecânico de Automóveis Ligeiros; Mecânico de Motociclos; Refrigeração, Ar Condicionado e Climatização; e Acompanhante de Crianças no Domicílio. A toda esta oferta, acrescenta-se ainda uma grande diversidade de formação específica, numa lógica de qualificação de recursos humanos, através de formações modulares certificadas, em di-

ferentes áreas formativas. No entender da direção da Cior, a prioridade é continuar a desenvolver e a consolidar um projeto educativo e formativo, centrado no “sucesso dos formandos, assegurando elevadas taxas de conclusão de curso e de empregabilidade”, afirma Amadeu Dinis, diretor da escola. A Cior, vinca este responsável, é um agente e parceiro ativo no desenvolvimento da comunidade local e regional, onde se insere e quer servir, respondendo “aos desafios da qualificação dos recursos humanos, da modernização e da competitividade do tecido socioeconómico e empresarial”. Para atingir as suas metas, de forma permanente e sistemática, a Cior tem-se apetrechado com meios, equipamentos e recursos técnicos, a nível de salas de aula, laboratórios e oficinas que asseguram um processo de ensino-aprendizagem, consolidado nas boas práticas pedagógicas, sempre dirigidas para o saber ser e saber fazer, com qualidade, inovação e elevado profissionalismo. No momento de emergência social que o país vive, Amadeu Dinis assegura que a atenção foi redobrada, garantindo “meios e condições para que nenhum aluno deixe de frequentar a escola”.


pública: 12 de setembro de 2012 23

especial

Apresenta formação a valorização das competências

Citeve impulsiona diferença e inovação Compromisso, diferenciação e proximidade são os valores que conduzem a oferta formativa do Citeve, no sentido de contribuírem para que as empresas elevem os seus índices de competitividade, inovação e excelência. Com a pós-graduação em Gestão do Têxtil e do Vestuário, o Citeve procura oferecer um programa de referência e de qualidade, capaz de atrair profissionais com experiência, mas com necessidade de atualização ou desenvolvimento de conhecimentos, numa perspetiva integrada e envolvendo toda a cadeia de valor, desde o produto ao mercado. Neste caso, foi concebido um plano curricular que explora a aquisição de conhecimento com o desenvolvimento de competências em áreas nucleares, nomeadamente produto, operações, mercado e estratégia. O Citeve apresenta formação para empresários e quadros das empresas, que pretende ir ao encontro das necessidades das empresas do setor e da região, sem esquecer um cariz diferenciador e inovador face ao mercado da formação. Estas ações, normalmente

de curta duração, estão a ser desenvolvidas em horário laboral, sete horas por dia. Os Cursos de Especialização Tecnológica, nível V, continuam a ser uma forte aposta do Citeve, em parceria com a AFTEBI. São ações de longa duração, destinadas à preparação de jovens para as empresas, ao nível da formação tecnológica específica, visando criar especialistas de nível intermédio. Em breve, iniciarão 6 cursos que apresentam taxas de empregabilidade de cerca de 90%, a saber: Têxteis Técnicos e Funcionais; Comércio Moda; Processos de Coloração e Acabamentos Têxteis; Industrialização de Produto Moda; Mecatrónica e Auditoria a Sistemas de Gestão. Nas instalações do Citeve funciona ainda o programa “Academia Inovação” que pretende encontrar soluções personalizadas para jovens dos 18 aos 30 anos, com o propósito de elevar os índices de empregabilidade e autoemprego, estimular a criatividade, a inovação e o empreendedorismo nos jovens e transformar ideias inovadoras em negócio num setor chave em Por-

tugal como é a indústria têxtil e do vestuário. É objetivo da Academia Inovação envolver cerca de 200 jovens por ano, que serão orientados para apresentar um produto, serviço, ideia, negócio inovador, que será avaliado por um júri, de modo a selecionar jovens talentos. Já no início de outubro arrancarão no-

vas turmas. Por último, o Citeve apresenta Formações Modulares Certificadas, cujo intuito é a elevação dos níveis de qualificação dos ativos, através de formações que permitem a atualização, reciclagem, o aperfeiçoamento e a aquisição de novas competências relevantes para reforçar ou potenciar os me-

canismos de empregabilidade e de progressão profissional. As formações arrancarão no fim de Setembro, abrangendo áreas diversas, como Tecnologia; Design e Moda; Ambiente, Energia, Segurança e Higiene no trabalho; Comercial e Marketing; Gestão, Qualidade e Finanças; Línguas Estrangeiras e Informática. pub


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pĂşblica: 12 de setembro de 2012

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