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sport: 17 de setembro de 2015

especial

André Vale, presidente da ADC S. Mateus

Samuel Salgado, treinador da ADC de São Mateus

“A II Divisão Nacional “O S. Mateus é o campeonato onde fazia falta à II Divisão merecemos estar” Nacional”

A temporada 2015/2016 será especial para a Associação Desportiva e Cultural (ADC) de São Mateus. Pese embora algumas participações na extinta III Divisão, a presença da equipa sénior na II Divisão Nacional constitui uma estreia no clube. A formação famalicense garantiu o direito em competir no campeonato nacional depois da desistência de algumas equipas, com o presidente do clube, André Vale, a admitir “que o convite da Federação foi aceite em dois ou três minutos”. Segundo o líder do clube, a firme convicção em aceder ao repto justifica-se “pela competência da equipa e pelo facto de ser este “o campeonato em que merecemos estar”.

André Vale reconhece que a prova “é diferente e muito mais competitiva, onde estão presentes jogadores com muita qualidade”. Nesse sentido, o presidente defende que “o objetivo é a manutenção”, passando por “conseguir o maior número de pontos possíveis”. Para alcançar esse desiderato, a direção construiu um plantel “jovem e ambicioso”, com metade dos jogadores provenientes da formação do clube. Nesta temporada, regista-se o regresso de alguns jogadores e ainda o ingresso de atletas oriundos de clubes vizinhos, que têm a oportunidade de se estrear a nível sénior na ADC São Mateus. Apesar de reconhecer que o nível de dificuldade aumentou com o convite para competir na II Divisão Nacional, André Vale salienta que “este é o grupo que inicialmente iria participar na competição distrital”. Dessa forma, o líder demonstra bastante confiança neste lote de jogadores, que compõem “um plantel com muita qualidade”. O presidente vinca ainda que o clube “tem crescido de ano para ano”, confessando existir ainda “algumas debilidades a nível de infraestruturas”. Contudo, a equipa famalicense irá continuar a apostar nos escalões de base, uma vez que é um clube “com tradição de formação”. Para solidificar este crescimento, André Vale garante que o clube ambiciona desenvolver medidas que cativem mais pessoas a associar-se à ADC São Mateus. pub

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A CERTEZA DE UM BOM NEGÓCIO

A Associação Desportiva Cultural (ADC) de São Mateus irá escrever um novo capítulo esta época. A inédita presença na II Divisão Nacional é encarada com entusiasmo pelo treinador Samuel Salgado. O técnico segue a mesma linha de raciocínio do presidente e afirma que “o S. Mateus fazia falta à II Divisão Nacional”. A preparação da nova temporada trouxe uma boa-nova para o clube, com a Federação Portuguesa de Futebol a convidar a ADC S. Mateus para competir na prova nacional. Inicialmente, o plantel foi idealizado para participar nos campeonatos distritais, mas esta novidade

não trouxe “alterações no planeamento”. Samuel Salgado entende que o “plantel é jovem e dinâmico”, o que representa uma alteração relativamente às equipas das últimas épocas, que se caracterizavam por ser bastante experientes. O treinador alerta para o facto de “98% do plantel ser inexperiente na competição” mas, ainda assim, pretende formar “uma equipa diferente e irreverente, que consiga fazer uma gracinha”. Segundo o técnico, a participação nesta competição serve assim de estímulo para os jovens se darem a conhecer ao futsal português. Samuel Salgado deseja que a equipa “dispute todos os jogos com o objetivo de conquistar os três pontos”, de modo a “não passar pelo sufoco da manutenção na segunda fase”. O técnico prevê “um campeonato extremamente competitivo”, ambicionando efetuar “uma época tranquila”. Para isso, Samuel Salgado apela a uma maior mobilização dos adeptos do clube, que atualmente “estão desligados da ADC São Mateus”. O treinador aproveitou ainda para elogiar a aposta da direção nas camadas jovens, visto que “a sustentabilidade do clube advém da formação”. Samuel Salgado entende que a ADC São Mateus “é um clube organizado” e reconhece que o clube “tem crescido ano após ano”. pub


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sport: 17 de setembro de 2015

especial

Francisco Paiva, presidente e treinador do FC Vermoim

“Queremos lutar pelo título de campeão nacional” Após um quarto lugar na época passada no Campeonato Nacional de Futsal Feminino, o Futebol Clube (FC) de Vermoim está determinado, nesta temporada, a lutar pelo título de campeão nacional e pela Taça de Portugal. Francisco Paiva, que acumula funções de presidente e treinador da coletividade, assume que, nos últimos dois anos, o plantel era muito curto e por isso tomou a decisão de o aumentar em quantidade e qualidade. “Temos dezasseis atletas no plantel, sendo que oito são reforços, porque o campeonato é longo e assim teremos mais opções”. Nesta época, o clube conta com o regresso de duas atletas que, no ano passado, estavam em Itália e já conheciam bem o clube. Contas feitas, retorna a guarda-redes que foi operada no ano passado; ingressa também uma guarda-redes do Porto e mais três jogadoras novas, uma delas ex-Santa Luzia e outra exCanidelo. “São jogadoras com imensa qualidade e com uma margem de evolução muito grande e acredito que vamos compor um excelente grupo, porque isso é fundamental para ter sucesso”, afirma Francisco Paiva, pub

ressalvando ser necessário ter em conta uma série de aspetos que são imprevisíveis, como lesões e castigos. Sem pagar salários e ajudando unicamente nas despesas de deslocação, o FC Vermoim tem conseguido cativar jogadoras de valor. Questionado sobre o que leva as atletas a preferirem o Vermoim, Francisco Paiva refere que o clube procura apresentar as melhores condições. “Somos uma instituição credível e as pessoas sabem que aquilo que nós prometemos, cumprimos. Sabemos que as atletas dão o seu melhor e não podem, de modo algum, ter despesas”, esclarece o responsável, que admite que os títulos conseguidos pelo FC Vermoim também concorreram para a boa reputação da coletividade. Pela terceira vez a disputar o campeonato nacional, o treinador entende que este “está cada vez mais competitivo”. “Há equipas que tem como objetivo chegar ao título, que sabem muito bem o que têm de fazer e quando chega à segunda fase em que ficam as quatro melhores equipas do Norte e as melhores do Sul, os jogos tornam-se de muito pe-

rigo”, analisa, frisando ainda que a entrada do Sporting veio acrescentar intensidade à competição. O FC Vermoim treina atualmente duas vezes por semana no pavilhão, mas três vezes seria o ideal. “O campeonato em que estamos inseridos exigia isso, mas este ano já temos uma hora e meia e isso dá-nos mais alguma vantagem”. Com um currículo que contempla várias participações a nível internacional e dois títulos de campeão nacional, a equipa feminina tem sido muito acarinhada pelo público. “Temos na maioria dos jogos pavilhões cheios porque a equipa também dá algo em troca e quem vai acompanhá-la acaba por ficar”, sublinha, acrescentando que este grupo tem cativado o município famalicense, que percebeu o valor do FC Vermoim. “Recebemos um reforço da Junta de Freguesia e da Câmara de Famalicão e vamos continuar a apostar nesta equipa feminina”, refere o presidente, que espera que os sócios, simpatizantes e patrocinadores continuem a acreditar neste clube que vai, com certeza, dar-lhes muitas alegrias no futuro. pub


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sport: 17 de setembro de 2015

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Ricardo Costa, presidente do Sporting Clube Cabeçudense

César Dantas, treinador do Sporting Clube Cabeçudense

“Queremos a manutenção”

A participar, pela terceira vez, na II Divisão Nacional de Futsal, o Sporting Clube (SC) Cabeçudense aponta novamente a manutenção como objetivo para esta temporada. No ano passado, o clube ficou num “brilhante” quarto lugar durante a primeira fase, a seis pontos de disputar a fase final. Já na segunda fase, a equipa teve de lutar pela permanência até à última jornada. Segundo o presidente do SC Cabeçudense, Ricardo Costa, a intenção é enraizar o clube na II Divisão, lutando pela manutenção e “tentar não sofrer tanto”. Para esta temporada, foi contratado o técnico César Dantas, numa perspetiva clara de apostar na formação. “Este será o ano zero daquilo que queremos para um futuro próximo e achamos que estava na altura de dar um passo em frente nos seniores e na formação, nunca desvalorizando o que feito até hoje”, explica Ricardo Costa, aproveitando para reconhecer e agradecer o trabalho e êxitos alcan-

çados pelo anterior técnico, Marco Balela. A nível estratégico, o SC Cabeçudense pretende que o novo técnico César Dantas conceba um modelo de trabalho transversal a todos os escalões de futsal, que será aplicado pelos diferentes treinadores. Nesse sentido, a coletividade contratou, igualmente, um coordenador para a formação, que será adjunto do treinador. “Esperamos que daqui a quatro ou cinco anos, o clube não seja só uma referência pelos seniores, mas também pelo futsal de formação”. Como é público, há vários anos, o Sporting Clube Cabeçudense trabalha com um orçamento muito rígido e este ano não será diferente. Apenas será introduzido um subsídio individual de transporte a cada atleta. O clube apresenta um orçamento de 30 mil euros para toda a estrutura do futsal. Um valor “já garantido” junto dos patrocinadores de referência, dos mais de 600 sócios pagantes e através da rentabilização do campo sintético. “Só gastamos o que temos e enquanto eu for presidente não há passivo”, frisa o dirigente. Atualmente está a ser concluída a parte social do SC Cabeçudense que contemplará um bar, casas de banho, a sede e uma sala de reuniões. “Penso que depois das obras concluídas, dentro de alguns anos, o clube será autossustentável”, aponta o presidente que ambiciona, para o futuro, a construção de um pavilhão municipal na União de Freguesia de Esmeriz e Cabeçudos. pub

“Temos um grupo com vontade de vencer” Esta será a primeira vez que o treinador César Dantas assume o comando técnico de uma equipa da II Divisão Nacional. O convite, feito pelo presidente do Sporting Clube (SC) Cabeçudense, Ricardo Costa, não mereceu muitas hesitações. “Além do aspeto competitivo, teremos todos os escalões de formação, nos quais realizarei o escalonamento de trabalho, e por isso decidi aceitar o convite”, refere o treinador. Na prática, César Dantas implementará um modelo de trabalho comum para os treinadores dos diferentes escalões. Mesmo sabendo que a formação é um processo “lento de se ver”, o técnico parte para este desafio “otimista”. “A implementação de um novo modelo demora sempre quatro a cinco anos para tirarmos rendimento, porque o objetivo é que os juniores consigam transitar para os seniores de uma forma natural, o que será positivo, porque o modelo de jogo e trabalho é idêntico”, explica. Relativamente à equipa sénior, César Dantas adianta que as mudanças de trabalho serão grandes e a adaptação ao novo modelo demorará algum tempo, sobretudo quando se fala de desportos “coletivos em pequenos espaços e com muita velocidade de execução”, mas acredita que o objetivo da manutenção será alcançado. Sobre o campeonato da II Divisão, César

Dantas considera-o muito competitivo. “Existem seis séries no país, mas, como nas outras modalidades, a Zona Norte acaba por ser a mais competitiva e o nosso grupo é bastante complexo, com equipas há muitos anos na II Divisão, o que faz com que o trabalho seja exigente e a margem de erro mínima”, sustenta. Nesta temporada, 80% do plantel transita do ano passado, contando com quatro reforços que encaixam “perfeitamente” no modelo do SC Cabeçudense. “É um grupo de trabalho com vontade de trabalhar e com predisposição para a vitória”. Para esta época, com início marcado para 27 de setembro, o técnico espera contar com o “fundamental” apoio dos adeptos do SC Cabeçudense. pub


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