especial
pública: 24 de setembro de 2015 17
Inaugurado a 28 de setembro de 2012, o Parque da Devesa trouxe a Vila Nova de Famalicão uma nova realidade urbana, cultural, ambiental, desportiva e social. O projeto que mudou a face de Famalicão, concluindo uma regeneração urbana importante, mudou também os hábitos dos famalicenses, fazendo parte do seu quotidiano e enriquecendo as suas vidas, com mais qualidade, mais saúde e mais alegria. Todos os dias, várias centenas de pessoas utilizam o parque para fazer exercício físico, para passear, descontrair, namorar ou, simplesmente para brincar com os mais novos. Pelo auditório ao ar livre já passaram grandes nomes da música nacional, como os GNR, os Deolinda, os Amor Electro, entre outros, atraindo vários milhares de pessoas e proporcionando momentos culturais de qualidade e de forma gratuita. Na Casa do Território promove-se o conhecimento acerca do concelho e da história de Famalicão seja através de ciclos de conferências, seja através de exposições de que é exemplo “Tempo, Espaço e Ser”. No Centro de Estudos Ambientais ensina-se e sensibiliza-se as novas gerações a respeitarem e a cuidarem na natureza e do meio ambiente. E nas Hortas Urbanas são os adultos a darem o exemplo, praticando uma agricultura biológica, amiga do planeta. É assim, o dia-a-dia deste Parque constituído por 23 hectares de espaço verde, cruzado por um rio, um lago e vários equipamentos culturais. Passados três anos da inauguração, o Parque da Devesa está mais bonito, a biodiversidade amadureceu, as árvores cresceram, as infraestruturas solidificaram e a natureza habita cada vez mais os espaços. pub
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pública: 24 de setembro de 2015
“Gostamos de vir ao Parque da Devesa, mas a vida e o tempo não nos permite vir tantas vezes como desejaríamos. Estamos a tentar mudar os nossos hábitos e queremos vir com mais regularidade. Achamos que o Parque é uma belíssima obra para o concelho e para quem nos visita. Era um espaço que faltava às famílias e, sobretudo, às crianças”.
especial
“Costumo vir ao Parque da Devesa duas a três vezes por semana para caminhar um bocadinho. Com este equipamento a cidade está muito mais bonita e as pessoas acabam por ter maior qualidade de vida, porque podem fazer exercício e usufruir da natureza”.
“Tento vir ao Parque duas vezes por semana e utilizo-o sobretudo para correr. Considero que este equipamento é uma mais-valia em qualquer sítio, pois os espaços verdes são muito importantes numa cidade. Para mim correr na Devesa serve para descontrair e é mais saudável. Além disso, este Parque é para Helena Neves todos, todos podem usufruir, correr e brincar”.
João Freitas e Isabel Santos
“Venho ao Parque três a quatro vezes por semana, sobretudo para fazer caminhadas. É um espaço muito agradável e é, sem dúvida, uma mais-valia para a cidade, sendo frequentado por pessoas de todas as idades. O Parque da Devesa acabou por mudar a minha vida e rotina para melhor”.
“Costumo vir para o Parque da Devesa passear com o meu bebé, ele adora e eu também. Acho que é um espaço maravilhoso. Sem dúvida que o concelho ganhou muito com este espaço, mas não só, porque conheço pessoas de fora que o acham divinal, quer para estar com as crianças, como para fazer desporto. Basta vir aqui ao domingo e ver a quantidade de famílias que o utilizam para Helena Patrão estar e fazer piqueniques… é maravilhoso!”
Ricardo Vieira Sandra Santos e Gabriel pub
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sport: 24 de setembro de 2015
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José Manuel, presidente da ADRO
“Uma boa formação alimenta os escalões superiores” A Associação Desportiva e Recreativa Outeirense (ADRO) continua a dar passos sólidos no futsal feminino. No arranque para a terceira época consecutiva na 1ª Divisão da AF Braga, José Manuel, presidente da coletividade famalicense, mostrou-se satisfeito pela “experiência acumulada” pelo clube nas últimas temporadas. O líder diretivo assume que o clube aponta a metas mais ambiciosas ano após ano, mas o objetivo desta época “não passará por uma subida de divisão”. José Manuel afirma que “a ADRO estará na retaguarda” e apostada em ficar entre “o 4º e 5º lugar”. O presidente olha para o aspeto financeiro e vinca que uma eventual promoção obrigaria a avultados investimentos mas a ADRO “não tem esse dinheiro” e, dessa forma, não pretende “desviar-se do orçamento”. Numa análise ao campeonato, José Manuel acredita que lugares cimeiros serão ocupados pelas equipas do Porto d’Ave, Maria da Fonte e Juventude S. Pedro, classificando-as como “eternas candidatas à su-
bida”. O líder elogiou “a proximidade existente entre equipa técnica e jogadoras” proporcionada pelo facto de serem praticamente da mesma idade, o que permite “um diálogo mais acessível”. Com este ambiente, entende que “as atletas se sentem bem no clube”, o que contribui para “um forte espírito de grupo”. A formação também é vista como essencial na ADRO. José Manuel acredita que “uma boa formação alimenta os escalões superiores” e, nessa perspetiva, irá “apostar de igual forma” nos escalões de base. A prioridade passa por “repetir a proeza” da época passada, em que uma das equipas da associação famalicense participou numa final four”. O presidente acredita que “a formação do clube está mais forte” e espera retirar dividendos desta aposta. José Manuel revelou ainda o desejo de “relançar o apoio dos associados”, de forma a “aumentar o número de sócios pagantes”. O líder do clube promete fazer uma atualização da lista de associados, demonstrando ainda alguma inquietação pelas escassas infraestruturas existentes.
Rúben Correia, treinador da ADRO
“Queremos ficar acima do meio da tabela”
“Este será um ano de reestruturação” para a equipa de futsal feminino da Associação Desportiva e Recreativa Outeirense (ADRO), que disputa, pela terceira vez consecutiva, a 1ª Divisão da Associação de Futebol de Braga (AFB). O treinador Rúben Correia explica que o plantel perdeu “duas jogadoras muito importantes”, contando para esta temporada com um grupo de trabalho muito jovem. Para o técnico, o objetivo é “ficar acima do meio da tabela classificativa e ir o mais longe possível na Taça da AFB, conseguindo, se possível, disputar a final”. À frente de uma equipa muito jovem, Rúben Correia, também ele muito novo, fala num ambiente de trabalho positivo. “Elas compreendem que dentro do pavilhão há uma relação profissional, mas cá fora sou um amigo. Havendo essa separação, conseguem, perfeitamente, competir a 100% e essa relação só torna o clube mais forte”, considera. Rúben Correia partilha com a direção da ADRO a necessidade de apostar na formação, para que a equipa sénior incorpore, no futuro, jogadoras forma-
das no clube. “Eu sou o coordenador do projeto e por isso é que criámos juvenis e juniores femininos para termos essa continuidade”. Tem sido notório o aumento de atletas em diferentes modalidades, entre as quais o futsal, algo que Rúben Correia vê com bons olhos. “Estou na minha quinta época como treinador e até agora posso falar numa mudança a 200%”, descreve, realçando que hoje existem grandes marcas que patrocinam as equipas femininas. “Há jogadoras com grandes contratos, desde prémios de jogo ao pagamento de salários e, depois, a recetividade dos pais é muito maior, pois já são eles que trazem as filhas e acompanham-nas”, refere, sustentando que o futsal “tem tudo para crescer ainda mais”. A trabalhar numa estrutura feminina recente, que começou “do zero”, a equipa da ADRO tem conseguido alcançar, ano após ano, melhores resultados. “Temos todo o apoio do clube, mas vamos tentar reaproximar os sócios, pois esse é um apoio importante que nos faz falta”. pub
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sport: 24 de setembro de 2015 27
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sport: 24 de setembro de 2015
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Marco Freitas, presidente do Mouquim AU
Marco Balela, treinador do Mouquim AU
“Vim com o objetivo “Temos um projeto de 3 anos para chegar de dar maior ambição à II Divisão Nacional” e organização ao clube”
Com um discurso ponderado mas simultaneamente a evidenciar ambição, Marco Freitas, presidente do Mouquim Associação Unida (MAU), assume que esta temporada trará uma mudança de paradigma no clube. O representante máximo da associação de Mouquim assume que delineou um projeto de três anos, que contempla a subida à II Divisão Nacional. Após um período reflexivo, em que chegou a ponderar a saída do clube, Marco Freitas decidiu manter-se à frente dos destinos do Mouquim mediante uma alteração de estratégia. Dessa forma, confessa que o plano desta temporada passa “por andar nos lugares cimeiros e, para o ano, irá apostar tudo na subida”. O presidente sublinha que “existem muitas equipas apostadas em subir de divisão e que apresentam orçamentos muito superiores ao MAU”. Deste modo, Marco Freitas perspetiva um campeonato competitivo e garantiu que a sua equipa “não irá entrar em loucuras”. Com um orçamento de 10 mil euros, a equipa famalicense é a única do concelho a competir na 1ª Divisão da AF Braga, o que entristece o
líder do MAU. Marco Freitas defende que “deve haver sustentabilidade financeira ao longo dos anos” e confessa que a coletividade de Mouquim “irá manter os pés assentes no chão”. Uma das novidades desta época ocorre no comando técnico. A direção contratou o treinador Marco Balela devido “à sua experiência nos distritais e na II Divisão Nacional”, de forma a “criar uma equipa para subir a curto/médio prazo”. Relativamente ao plantel, manteve-se metade dos jogadores da temporada passada, a que se juntam “reforços experientes”. A viver “o ano zero do novo projeto”, o MAU encara a “Taça como um objetivo pois todas as equipas ambicionam estar na final”. A atual reestruturação no clube engloba ainda a formação. A direção criou uma equipa de Juniores, com Marco Freitas a pretender “retirar frutos desta aposta daqui a dois anos”. O presidente mostrou-se ainda satisfeito pela construção da sede do clube, o que poderá contribuir para estreitar as relações com os sócios e adeptos do MAU.
Com uma história ligada ao recente passado de sucesso do SC Cabeçudense, Marco Balela irá escrever esta época um novo capítulo na sua carreira. O técnico foi convidado para orientar a equipa sénior do Mouquim Associação Unida (MAU) com “o objetivo de dar maior ambição e organização ao clube”. As palavras “organizar e estruturar” são utilizadas recorrentemente pelo treinador, demonstrando que este “será o ano zero do clube”. Marco Balela mostrou-se consciente da situação do MAU e considera que “o clube já deveria estar melhor organizado”. Dessa forma, a prioridade passa por “começar praticamente tudo de novo”, com a particularidade de esta temporada ter sido criada, pela primeira vez, uma equipa de Juniores. Esta reestruturação assenta num projeto de três anos, que contempla uma subida à II Divisão Nacional numa das últimas duas épocas do plano. Nessa perspetiva, o primeiro ano servirá para implementar “um novo sistema e modelo de jogo” dado que a equipa é pra-
ticamente nova. Face a estas condicionantes, o treinador salienta que a “préépoca será feita no início do campeonato”. Para além disso, Marco Balela sublinha que “é quase impossível subir de divisão esta temporada” devido “aos orçamentos loucos de alguns adversários”. A nova época traz assim “um novo desafio” ao treinador. Após anos de êxito no SC Cabeçudense, onde Marco Balela foi “muito feliz”, o técnico pretende aproveitar a “experiência acumulada” para cumprir os objetivos do MAU. Marco Balela pretende “ficar entre os oito primeiros classificados e garantir, porventura, a presença na final da Taça”. As épocas seguintes serão assim de aposta mais arrojada, mas Marco Balela adverte que, ainda assim, o orçamento não deverá ultrapassar os 15.000 euros. Dessa forma, o treinador julga que o MAU deverá “reunir mais apoios” para que a ambicionada subida possa ser concretizável. O projeto inclui ainda uma estruturação da formação, que irá permitir “aos miúdos da terra jogar pelo clube”. pub
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sport: 24 de setembro de 2015 29
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