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sport: 1 de outubro de 2015

especial

Fernando Almeida, treinador do FAC

Gouveia Ferreira, presidente do FAC

“A ambição é ficar nos primeiros lugares”

Ficar nos primeiros lugares é a intenção do Famalicense Atlético Clube (FAC) na II Divisão de Hóquei em Patins. O presidente da coletividade, Gouveia Ferreira, sabe que as pessoas gostam de ouvir metas sumptuosas, mas prefere jogar pelo seguro. “A nossa ambição é ficar nos lugares cimeiros, o que não exclui que não possamos estar dentro dos candidatos à subida”. No entender do dirigente, esta divisão é muito árdua, dado que alguns campos de adversários são muito difíceis, com poucas condições e pisos antigos, o que exige “uma patinagem específica, onde sem treino é difícil”. Para a competitividade deste campeonato concorre também a envolvência das massas associativas. “Temos recintos onde é difícil as equipas atuarem com discernimento, porque alguns adeptos estão quase em cima dos atletas e técnicos”, explica. Neste ponto, o diri-

gente considera que o campo do FAC é o ideal para as equipas de fora se sentirem em casa, porque todos os elementos do jogo estão do lado oposto à assistência, “absolutamente descansados e sem pressões”. Sobre o treinador da equipa sénior, Fernando Almeida, o presidente do FAC considera-o de “toda a confiança”. “Foi um grande guarda-redes da seleção nacional e do Benfica, é um conhecedor profundo da modalidade que tem a seu cargo a formação, sendo a garantia de que o hóquei em patins está de boa saúde”. Atualmente, o FAC é uma coletividade eclética, com 12 modalidades, que aposta na formação. Só no hóquei estão mais de 100 atletas. No hóquei em patins, à semelhança de outras modalidades, o FAC não paga salários aos seus atletas, ajudando unicamente nas despesas de deslocação. “O clube tenta compensá-los, fornecendo-lhes tudo o que precisam para praticarem a modalidade e em caso de lesões asseguramos todos os cuidados médicos necessários”, elucida. O presidente da coletividade afirma que o clube não pode contratar atletas profissionais, mas acredita que o FAC pode ser uma boa montra e por isso “alguns dos melhores atletas são cobiçados e, às vezes, saem para outros clubes”. Financeiramente, é do município famalicense que o FAC recebe a maior fatia do seu orçamento, mas há também entidades particulares que lhe “reconhecem a utilidade pública” e apoiam a coletividade. pub

“Queremos morder os patins aos candidatos à subida”

A última temporada da equipa sénior do Famalicense Atlético Clube (FAC) serve de exemplo para a época que se avizinha. A ideia é deixada pelo técnico Fernando Almeida, que deseja “fazer melhor do que no ano passado”. O treinador exige maior regularidade à sua equipa, de forma a ficar na metade superior da tabela e, dessa forma, “morder os patins aos candidatos à subida”. Fernando Almeida atribui assim o papel de outsider à sua equipa, não rejeitando uma eventual incorporação na luta pelos lugares de promoção. No entanto, garante que “o campeonato será muito competitivo”, com equipas mais candidatas devido ao forte investimento. Com “uma equipa com muita juventude”, o FAC apresenta algumas novidades no plan-

tel. A promoção de dois juniores, o regresso de André Ferreira e as contratações de Gabi (ex- HC Braga) e Diogo (ex- Gulpilhares), que se juntam a alguns atletas que permanecem da última época, permitem ao técnico acreditar que o clube irá “praticar um bom hóquei”. Fernando Almeida salienta ter no plantel “jovens que querem aprender mais e ganhar visibilidade na modalidade”, de modo a captar a atenção de clubes da 1ª Divisão. Esta simbiose entre o técnico e os jovens jogadores torna-se por isso “entusiasmante”. O trabalho com jovens “é uma paixão” do técnico pois torna-se aliciante “vê-los crescer” e a projetarem-se no hóquei em patins. Fernando Almeida é igualmente responsável pela coordenação técnica da seção e, por isso, garante “estar muito atento às camadas jovens”. O treinador fala com orgulho do clube, vincando “existir clubes na 1ª Divisão que não têm as condições do FAC”. “Numa modalidade muito mal tratada por alguns altos dirigentes”, o timoneiro da formação famalicense realça que o FAC “oferece excelentes condições para formar e rentabilizar atletas”. Segundo Fernando Almeida, esta virtude do clube famalicense deve-se à constante preocupação da cúpula diretiva em garantir os melhores recursos para as equipas técnicas das várias modalidades. pub


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