Custódio Batista, presidente do GD de Joane
“Queremos alcançar a subida de divisão” A nova temporada, que tem arranque marcado já para o próximo domingo, com a receção ao recém-promovido Águias da Graça, está a ser projetada com enorme confiança pelos responsáveis do Grupo Desportivo (GD) de Joane. O presidente Custódio Batista não tem dúvidas em apontar um final de temporada muito faustoso no livro de desejos para a época 2017/2018. “Queremos conquistar melhores resultados do que os da época passada e isso passa por alcançar o objetivo de subida”, assevera. Para assegurar a tão almejada promoção aos campeonatos nacionais, o líder máximo elaborou a receita: “vamos trabalhar e esforçarmo-nos para que isso aconteça”. Juntamente com o novo diretor desportivo, Xano Fernandes, e com o treinador João Pedro Coelho, o presidente tentou “intensificar a qualidade do plantel”. Os novos recrutas do emblema joanense são, essencialmente, provenientes de
clubes da Pró-Nacional e, dessa forma, espera-se um grupo bastante identificado com as especificidades de uma prova tão competitiva. “Procuramos ter um plantel mediante a exigência de subida. Dános totais garantias para conseguir a subida”, afirma, com a convicção de que o plantel desta temporada é superior ao da época transata. Estas altas expetativas assentam nos trabalhos realizados ao longo das partidas realizadas na préépoca, sobretudo no jogo de apresentação frente à equipa B do Paços de Ferreira. À frente de um plantel tarimbado no principal escalão do futebol distrital da Associação de Futebol de Braga estará igualmente um treinador com experiência nestas lides. João Pedro Coelho foi a escolha para suceder a Tiago Cunha, técnico que deixou marca nos dois anos em que orientou o emblema joanense. Ao novo timoneiro, Custódio Batista deseja “a mesma sorte do seu antecessor”,
pois isso representa sucesso para o clube a que preside. Para além de ter em vista a execução de “uma boa temporada”, Custódio Batista pretende agradar os adeptos que, na sua ótica, “têm sido incansáveis”. Neste sentido, o presidente admitiu que o trabalho realizado pelos jogadores é, em boa parte, para agradar à massa associativa, que “anseia por bom futebol e pelo aparecimento de bons resultados”. Para oferecer esta prenda aos associados, o dirigente espera uma retribuição por parte dos sócios e simpatizantes do GD Joane. Até porque, defende, será difícil rivalizar com os vários adversários que apresentaram igualmente os papéis de candidatura à subida ao Campeonato de Portugal. “Vamos ter de procurar auxílio junto dos sócios. Tentaremos ter a colaboração deles para alcançar o objetivo”, argumenta num discurso aglutinador que serve de mote para um desafio exigente para o GD Joane.
João Pedro Coelho, treinador do GD de Joane
“Pretendo honrar e dignificar este clube” Depois de dois anos positivos sob o comando técnico de Tiago Cunha e da sua equipa técnica, o emblema joanense delegou em João Pedro Coelho a responsabilidade de alcançar a subida de divisão. Com um vasto conhecimento da Pró-Nacional, pese a sua juventude (35 anos), o técnico encara um desafio aliciante na carreira, revelando expectativas de “honrar e dignificar este clube e esta vila com muita tradição no futebol distrital e nacional”. João Pedro Coelho fala em “responsabilidade” para motivar um grupo que apresenta uma percentagem praticamente igual entre permanências e reforços. Uma mescla que abre boas perspetivas para o campeonato. “Partimos com uma boa base da temporada anterior. Compete-nos melhorar o bom trabalho da época passada e chegar à fase final entre os primeiros clubes que possam disputar a subida de divisão”, afirmou, valendo-se das experiências anteriores para traçar o perfil da Pró-Nacional. “É um campeonato muito competitivo e imprevisível em termos de resultados”, avisa, apontando “seis ou sete equipas com legítimas ambições de subir de divisão”. Face a este cenário, João Pedro Coelho quer uma equipa “a respeitar todos os adversários e preparada para as dificuldades que se avizinham”, no sentido de “disputar os três pontos em todos os jogos”.
As últimas temporadas têm proporcionado um salto qualitativo na Pró-Nacional. A declarada aposta de algumas equipas em subir de divisão, alicerçada em investimentos interessantes para o futebol distrital, fazem com que o primeiro escalão da Associação de Futebol de Braga ganhe uma renovada pujança ano após ano. “Cada vez mais as equipas se preparam muito perto das que militam nas competições profissionais”, sustenta. Um crescimento que traz consequências na preparação das partidas, tendo em conta que, defende o treinador, “dificulta os objetivos de jogo e os propósitos anuais”. Na memória dos adeptos joanenses estão ainda as campanhas de sucesso levadas a cabo pelo treinador Tiago Cunha e pelo diretor desportivo Fina. Uma herança a que o sucessor do GD de Joane prefere não se agarrar. Reconhecendo o mérito da equipa técnica da temporada anterior, João Pedro Coelho declara ser preciso “viver o presente e o futuro, motivando e preparando os jogadores para este desafio”. Nesse sentido, espera contribuir para que o clube fique “mais organizado e de acordo com a responsabilidade que o mesmo exige”. Propósitos com o intuito de tornar o GD Joane “um clube cada vez mais preparado para o nível dos campeonatos profissionais”.
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GRUPO DESPORTIVO JOANE
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Marcelo Almeida, presidente da AD Ninense
“Esta estrutura é para uma divisão superior” Na altura em que tomou posse, Marcelo Almeida afirmou querer devolver a credibilidade ao clube. Volvida uma temporada, o presidente da Associação Desportiva (AD) Ninense acredita que “esse objetivo foi atingido” e que estão “a colher o que semearam”, mostrando-se satisfeito com o terceiro lugar alcançado na última edição da Pró-Nacional e com a chegada às meias finais da Taça da Associação de Futebol (AF) de Braga. “Tentar alcançar a manutenção o mais rapidamente possível e tentar ficar o mais próximo possível dos lugares cimeiros” são os objetivos do presidente da formação de Nine, que assevera que o clube “sabe como está, sabe para onde vai e com quem pode contar”. Neste sentido, está sobretudo muito satisfeito com o treinador Hugo Santos e seus adjuntos: “Sou um sortudo por ter uma equipa técnica competente, uma equipa que trabalha com os princípios de II Liga e que é muito profissional”. Relativamente à próxima época, existe uma política de continuidade, uma vez que a AD Ninense conseguiu renovar com a base da equipa da época anterior. Um motivo de regozijo para Marcelo Almeida, que garantiu ter “os jogadores e a equipa téc-
nica pretendida”. Apesar de a estrutura do clube ser amadora, o presidente revela que a mesma “tem responsabilidades profissionais” e que “é uma estrutura que já
Pese o bom trabalho realizado pela equipa na época transata, o presidente considera possível uma subida de divisão, “mas não este ano”, dado ser uma época de continuação “do processo de reestruturação”. Uma subida implicaria outros investimentos para os quais “o clube ainda não está preparado”. Tendo assinado recentemente um protocolo de dois anos com o FC Famalicão, a AD Ninense é agora a equipa satélite do emblema da II Liga, que irá ceder cinco atletas com o intuito de estes evoluírem em Nine e integrarem, futuramente, o plantel profissional do Famalicão. Para além disso, este protocolo permite à equipa de Nine ter “jogadores com qualidade a um baixo custo”, bem como “reduzir o orçamento mensal e anual”, aspetos vistos como prioritários pela direção. A acompanhar a qualidade dos atletas e o profissionalismo da equipa técnica, Marcelo Almeida não esquece o apoio da massa associativa e dos patrocinadores do clube. “Sem dúvida alguma que os associados e os patrocinadores são uma peça deu mostras de ser muito forte e sólida”. fundamental”, salientou o presidente, que “Esta estrutura não é para uma divisão dis- apela à continuidade destes apoios e agratrital, mas para uma divisão superior”, de- dece o facto de “estarem sempre presenclarou, a propósito. tes”. pub
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Hugo Santos, treinador da AD Ninense
“Renovar com a base dos jogadores é um trunfo” No arranque de mais um campeonato e depois de renovar por mais um ano com a Associação Desportiva (AD) Ninense, Hugo Santos visa ter “uma equipa competitiva, com os objetivos focados na conquista dos três pontos em todos os jogos”. Depois de um terceiro lugar na Pró-Nacional e da chegada às meias-finais da Taça da Associação de Futebol de Braga, o técnico não quer, contudo, comparar o que foi feito no ano passado, até porque “cada campeonato tem a sua história”. Para já, o intuito “é começar a ganhar o primeiro jogo e assim sucessivamente”. Tendo renovado com a base dos jogadores da época passada, importa ao treinador adaptar os nove reforços “à realidade do clube e do campeonato e esperar que eles se integrem bem, dentro de uma estrutura que vem do ano passado e que já está consolidada”. Neste sentido, surge também a novidade da turma de Nine ser o clube satélite do Futebol Clube (FC) de Famalicão, que permitirá “aumentar a competitividade interna e a profundidade do plantel”. “Isto é uma relação de sim-
biose. Há vantagens num lado e no outro a nível do futebol sénior e é isso que interessa”, afirmou Hugo Santos sobre o protocolo assinado com a turma famalicense, vincando a necessidade premente de “uma consonância entre as
ideias de jogo do FC Famalicão e as da AD Ninense”. No fundo, é fundamental para o técnico “criar uma ideia de jogo que demonstre que aqui está a jogar uma equipa com princípios”. “É essa ideia de jogo que pub
eu quero favorecer para trazer mais adeptos ao futebol, o que vai gerar mais receitas e ajudar a direção”, frisou, garantindo que “a massa associativa é fantástica e que o apoio não tem faltado”. Hugo Santos sublinhou ainda o
facto de a direção ter colocado na equipa todos os jogadores indicados pelo treinador e de ter feito “um grande esforço para construir um plantel competitivo num ano de dificuldades financeiras”. Tendo todas as “condições para fazer um bom trabalho”, crê que gerir um plantel onde alguns jogadores têm mais idade que o próprio treinador é algo que se faz com “competência, pois “a idade é só um número e o trabalho é que conta”. Assim, “confiante no que o futuro ditará”, o líder da formação ninense acredita ser muito importante ter sido mantida a base dos jogadores da temporada passada por ser “um trunfo para nós e para os jogadores”, porque “nesta divisão, eles dificilmente encontrarão condições melhores para desempenharem o seu trabalho”. Nesta procura incessante de bons resultados, não importam apenas os aspetos técnicos e táticos, mas também “o aspeto psicológico, pois a maior parte das decisões no futebol são tomadas sob grande pressão”. Com tudo o que foi mencionado, equipa técnica e plantel sentem-se “prontos para iniciar esta caminhada”. pub
ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA NINENSE
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