Regresso às
1º Ciclo
aulas
6401 alunos do público 541 alunos no privado 2964 refeições por dia 316 docentes no público 175 docentes de actividades extracurriculares
Pré-escolar 1602 alunos 1450 refeições por dia 150 funcionários 72 professores
Garantia dada por Leonel Rocha, vereador da Educação
Dois anos para colocar o pré-escolar e o 1º ciclo em muito boas condições No 1º ciclo encerram quatro escolas. Em Landim é a de Segures que fecha e os alunos passam para a Passelada. Em Calendário encerra a de Pelhe, sendo as crianças integradas na escola de Fontelo, a 900 metros. Em Sezures e Jesufrei, os meninos passam a frequentar a EBI de Arnoso Santa Maria, passando "a usufruir de melhores condições", segundo Leonel Rocha, vereador da Educação. Este ano, mais uma vez, a autarquia gastou perto de um milhão e meio de euros
para melhorar 32 edifícios escolares do 1º ciclo. "Com obras pequenas e outras mais significativas, vamos conseguir, até ao fim dos dois próximos anos, colocar o pré-escolar e o 1º ciclo em muito boas condições ao nível de cantina, sanitários, salas de aula e espaço físico exterior", perspectiva o responsável. Uma das prioridades já definidas para levar a efeito a partir deste mês é a colocação de alarmes na maioria dos agrupamentos para que a situação dos assaltos não se
repita. "Só em Março houve 15 assaltos", evidencia o vereador. Também a questão do aquecimento é outra das preocupações da autarquia famalicense. Aqui, já foi feito algum trabalho, mas é intenção que todas as escolas tenham a sua situação resolvida, quer seja com equipamentos a lenha ou com aquecimento central, conforme os casos. No capítulo das refeições, a situação mantém-se em relação ao ano passado, não havendo novos espaços. "Em Louredo, Calendário, caso onde houve alguma contestação, no ano passado, optámos primeiro por fazer obras na escola e numa segunda fase é que iremos fazer a cantina. Para já os alunos passarão a ir almoçar à escola sede de Calendário, com um autocarro que os transportará", especificou o vereador. Primeiro centro escolar em Joane A Carta Educativa do concelho de Famalicão já foi aprovada e o caminho está aberto para começar o trabalho. Neste documento, estão previstos vários centros escolares. A primeira freguesia contemplada com este equipamento poderá ser Joane, uma vez que já há terreno para a obra, à semelhança do que acontece no Louro. "Joane será um dos primeiros, senão o primeiro, devido à sua situação sui generis: temos situações de horário normal e de horário duplo, além de que aqui temos quatro escolas. Os horários normais exigem deslocação para a refeição, enquanto que as de horário duplo são escolas completamente lotadas. Portanto, a perspectiva é para
avançar com o projecto já no próximo ano", evidencia Leonel Rocha. O vereador esclarece, contudo, que as datas dos outros centros dependem de todo um processo de aquisição de terreno, elaboração de projecto, aprovação da DREN e depois dos concursos aos Quadros Comunitários. Novas responsabilidades até ao 9º ano Perspectiva-se que no futuro próximo, talvez já em 2008, as autarquias venham a assumir a gestão total do Ensino Básico, até ao 9º ano. "Estou ansioso por essa medida porque no caso do pré-escolar, que depende da Câmara Municipal, não temos problemas absolutamente nenhuns ao nível de pessoal auxiliar. Em termos de edifícios, foram também as autarquias que renovaram o parque escolar do 1º ciclo que estava completamente degradado", afirma o vereador da Educação. Sobre este assunto, Leonel Rocha diz-se "preocupado sobremaneira" com a falta de auxiliares de educação no 1º ciclo. "As auxiliares de educação devem e podem ajudar dentro da sala de aula, onde muitas vezes temos diferentes níveis de ensino e até alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE). Não se trata apenas de empregados ou empregadas de limpeza. É importante que essas pessoas possuam formação específica e académica. O ideal seria um funcionário por cada duas salas de aula, como se aplica no pré-escolar", explana Leonel Rocha. Sofia Abreu Silva
Mudanças na Carta Educativa No capítulo das mudanças no 1º ciclo, por imposição da DREN, Nine deixa de pertencer ao agrupamento de escolas Horizontes do Este, que terminou, e passa a integrar o agrupamento da EBI de Arnoso Santa Maria. No entanto, os alunos continuarão a frequentar o 5º ano no Externato Infante D. Henrique de Ruílhe. No caso de Avidos, Lagoa e Landim, avança-se com o contrato de associação, e os alunos prosseguem para o Instituto Nun'Alvres. Os alunos de Seide S. Miguel e Seide S. Paio vão para a Júlio Brandão, quando era esperado que fossem para a Didáxis de S. Cosme. Ruivães será mesmo o pior caso em que, em vez de irem para a Didáxis de Riba d'Ave, seguem para Pedome.
Novas pré-primárias A este nível de ensino, está prevista a construção de novas pré-primárias em Telhado (deverá ficar concluída no próximo ano), Cruz, Pedome, Louro e Outiz / Cavalões – os dois últimos ficarão em centros escolares. De resto, todos os edifícios do pré-primário devem ficar, este ano lectivo, dotados de um parque infantil.
22 opinião pública: 12 de Setembro de 2007
ARRIVA transporta 17 mil estudantes O transporte de alunos para as escolas passou, há já muitos anos, no quadro de transferência de competências do Estado para as autarquias, a ser responsabilidade destas últimas. Com efeito, a organização destes transportes teve sempre dois enquadramentos distintos, através da requisição de passes para a utilização de carreiras de serviço público e através da organização de "Circuitos de Transporte Escolar". O OPINIÃO PÚBLICA falou com Manuel Oliveira, presidente da Comissão Executiva da empresa ARRIVA, que explicou que "em toda a rede de transportes, que serve 13 concelhos, a empresa transporta cerca de 17 000 alunos nas carreiras, não havendo nenhum circuito de Transportes Escolares". Ou seja, de acordo com este responsável a lei refere que as autarquias devem optar pelo serviço de carreiras, uma vez que este serviço é bastante mais barato do que seriam nos "Circuitos de Transporte Escolar". Assim, para que fique claro, a legislação recentemente publicada que exige a utilização de cintos de segurança, bem como, entre outras, a utilização de autocarros até aos 16 anos e um vigilante por cada 30 alunos não se aplica ao serviço de carreiras. Caso contrário, isso "tornaria o serviço muito mais caro", explica Manuel Oliveira. A nova lei aplica-se sim em casos como visitas de estudo, em que as escolas recorrem ao aluguer de autocarros e aí a lei é pela ARRIVA cumprida a rigor. Em Famalicão, a ARRIVA transporta para a Escola de Ribeirão cerca de 700 alunos, seguida da D. Maria II e Dr. Nuno Simões, com cerca de 350 alunos, sendo as três escolas para onde são transportados mais alunos do concelho.
especial
Escolas básicas apostam nas Novas Oportunidades
Faltam auxiliares nas EB’s Sandra Lopes Parece ser o eterno problema. As escolas básicas do concelho continuam com falta auxiliares de educação. A EB 2,3 D. Maria II conta com 1500 alunos para sensivelmente 20 auxiliares, sendo que "algumas escolas daquele agrupamento, no primeiro ciclo, nem funcionário têm", constata a presidente do Conselho Executivo, Cândida Pinto. A EB 1,2,3 de Arnoso Santa Maria, Margarida Costa, afirma mesmo "recorrer ao Centro de Emprego para conseguir substituir os auxiliares que se aposentam ou até mesmo para preencher as lacunas na escola", uma vez que o alargamento do horário para a noite exige mais funcionários. Em Joane, a EB 2,3 Bernardino Machado conta com 19 turmas do 2º ciclo e 13 turmas do 3º, contando com, sensivelmente, 35 funcionários. Alfredo Lima, Presidente do Conselho Executivo, lamenta"não dispôr de mais funcionários para desta forma servir melhor a população", acrescentando que "funcionários nunca são de mais". nfra-estruturas In Ao nível das infra-estruturas algumas escolas afirmam ter todas as condições necessárias para o arranque de mais um ano lectivo, como a EB 2,3 D. Maria II e a EB 1,2,3 de Arnoso Sta. Maria. No entanto há excepções, a EB 2,3 de Ribeirão foi construída para 500 ou 600 alunos, recebendo actualmente 1100. "Não há espaço suficiente. Não temos salas, o que prejudica a distribuição dos horários", aponta Ivone Silva, vice-presidente da escola. "Gostaríamos de apostar em Cursos de Educação e Formação vocacionados para Oficinas e Electrotecnias mas assim não podemos", refere.
EB’s apostam em “Novas Oportunidades”
Umas pequenas obras têm que ser efectuadas na EB 2,3 Nuno Simões e na EB 2,3 Bernardino Machado de forma a melhorar os espaços físicos. Já a Júlio Brandão está lotada e todos os anos desloca duas turmas de 7º ano para a D. Sancho I e outras duas para a Camilo. Este estabelecimento carece mesmo de um pavilhão e mais salas específicas para receber mais alunos. Em Gondifelos, a EBI é uma escola com boas condições em termos de infra-estruturas, não tendo problemas a apresentar. Conta 146 alunos do 2º ciclo e 247 do 3º ciclo e com a colaboração de 38 funcionários. Este agrupamento assinou, na passada segunda-feira, o seu Contrato de Autonomia com o Ministério da Educação (ver notícia na página..). Novas oportunidades As escolas têm respondido bem ao de-
safio lançado pela iniciativa Novas Oportunidades, o que permitiu um aumento significativo da oferta de cursos profissionais, essencial, pelos vistos, para combater o abandono e insucesso escolares e elevar o nível de qualificação dos jovens portugueses. A EB 2,3 D.Maria II apresenta este ano, pela primeira vez, o curso de Electricidade e a EB 2,3 de Ribeirão aposta na área da Informática. A EB 2,3 Nuno Simões apresenta os Cursos de Educação e Formação (CEF) de Operador de CAD e de Operador de Informática. "Candidatámo-nos a um curso nocturno para alunos que estejam a trabalhar", anunciou Rosa Maria, vice-Presidente da escola. A EB 1,2,3 de Arnoso Santa Maria apresenta um CEF de Electricidade e ainda um Curso de Educação e Formação de Adultos (CEFA). Já em Pedome, a escola apresenta este ano uma turma de percurso alternativo para alunos que vão iniciar o 7º ano mas que apresentem dificuldades de aprendizagem. De resto, neste estabelecimento, há ainda o CEF de Electricidade e os cursos nocturnos B3, com equivalência ao 9º ano. A EB 2,3 Bernardino Machado, Joane, conta com dois Cursos de Educação e Formação (CEF) e com quatro Cursos de Educação e Formação de Adultos (CEFA) nocturnos. Por último, a escola Júlio Brandão apresenta para o 6º ano uma turma de percursos curriculares alternativos, embora obedeça ao currículo nacional, que se destina a alunos com dificuldades de aprendizagem e em risco de abandono escolar. Serão alunos para prosseguir o 7 ºano, frequentando um Curso de Educação e Formação.
publicidade
opiniĂŁo pĂşblica: 12 de Setembro de 2007 23
24 opinião pública: 12 de Setembro de 2007
publicidade
Windows Microsoft Word Excel Iniciação
90 horas
230.00 €
Windows Microsoft Word Excel Avançado
90 horas
230.00 €
Microsoft Excel
50 horas
150.00 €
Atendimento e Venda na Loja
30 horas
110.00 €
8 horas
Enologia
80.00 €
Segurança Higiene e Saúde no Trabalho
50 horas
150.00 €
Contabilidade e Gestão
36 horas
120.00 €
Gerir e Motivar Equipas
20 horas
90.00 €
Espanhol Iniciação
30 horas
110.00 €
Alemão Iniciação
40 horas
120.00 €
Serviço de Bar
90 horas
250.00 €
Segurança Alimentar
40 horas
120.00 €
Higiene e Segurança Alimentar (sector das carnes)
15 horas 114 horas
Formação Pedagógica de Formadores
70.00 € 600.00 € 10% desconto para associados
Todos os cursos podem ser pagos em duas ou três prestações, dependendo do curso, funcionam em horário pós-laboral, duas a três vezes por semana DESTINATÁRIOS: PÚBLICO EM GERAL
Técnico Superior de Segurança, Higiene do Trabalho – 540 horas Destinatários: Nível V – Licenciados ou Bacharéis 1520,00 Euros – Associados
1600,00 Euros – Não Associados
Este curso dá acesso ao CAP de Técnico Superior de Higiene e Segurança no Trabalho
INSCRIÇÕES ABERTAS ATRAVÉS DOS SEGUINTES CONTACTOS: TELF: 252 315095/252 315409 EMAIL: geral@acif.pt
INSCREVA-SE JÁ!
opinião pública: 12 de Setembro de 2007 25
especial
Faltam funcionários, sobra qualidade de ensino
Secundárias com mais cursos profissionais Sofia Abreu Silva De forma geral, ao nível das secundárias famalicenses registo para a abertura de novos cursos, nomeadamente de carácter profissional, dando resposta, na maioria dos casos, às expectativas do meio envolvente e do próprio mercado de trabalho. Na Secundária Camilo Castelo Branco, há a registar a abertura de novos cursos profissionais: Gestão e Programação de Sistemas Informáticos, Processamento e Controlo de Qualidade Alimentar, Técnico Auxiliar de Protésico, Técnico de Gestão Informática. Já o curso de Mesa e Bar é a novidade no que respeita à vertente de Educação e Formação, ao nível do 9º ano. No total, a escola espera 1100 alunos, 126 professores e 40 funcionários, incluindo auxiliares e administrativos: "este ano foram mais dois funcionários para a aposentação e não há qualquer reposição", referiu Jones Maciel, presidente do Conselho Executivo. No que respeita a infra-estruturas não há nada a registar porque afinal as necessidades mantêm-se em relação ao ano anterior, nomeadamente um pavilhão desportivo e um anfiteatro. O estabelecimento de ensino alargou, entretanto, uma sala de informática.
tação. Resta a "compreensão dos nossos funcionários que têm feito um enorme esforço", remata Benjamim Araújo.
Secundárias apresentam cursos com taxa de empregabilidade bastante alta
Escola D. Sancho I No limite máximo, é assim que está a Secundária D. Sancho I. "As campanhas que têm sido feitas junto dos alunos e com os próprios alunos têm resultado em mais inscrições na nossa instituição", explica Benjamim Araújo, presidente do Conselho Executivo. Aqui, arrancam, pela primeira vez, os cursos de Análises Laboratoriais de Química e Gestão de Equipamento Informático. Recorde-se que já funcionavam os de Contabilidade, Secretariado, Mecânica e Electrotecnia. No nocturno, destaque para os cursos tecnológicos de Administração, Marketing e Electrotecnia. Nos
cursos de Educação e Formação para Adultos, no regime profissional e escolar, realce para o curso de Técnico de Vendas e de Técnico de Ambiente. A D. Sancho I possui boas condições para complementar a sua oferta educativa que, por sinal, tem dado bons resultados: "Temos cursos com sucesso a 100 % e outros com percentagens muito elevadas. Os estágios dos nossos alunos também ajudam à nossa imagem e isso resulta também em sucesso". À semelhança das outras escolas, a D. Sancho I precisa de auxiliares de educação, mas não têm sido abertos concursos para contra-
Secundária Padre Benjamim Salgado Aqui o número de professores aumentou e a oferta educativa também. Fica a faltar mais espaço. Um problema que deverá ficar solucionado com a construção de um novo pavilhão de aulas durante este ano lectivo. Carla Dias, vice-presidente do Conselho Executivo, diz que o novo equipamento deverá resolver os problemas de lotação daquela escola, que recebe, este ano lectivo, no ensino diurno, 57 turmas e no nocturno 13, o que perfaz um total de 1.420 alunos. Ao nível da oferta escolar, destaque para o Ensino Recorrente nocturno, com cursos de Educação e Formação, tipo VI, de Técnico Administrativo e Técnico Informático. No ensino diurno, este ano, arrancam os cursos de Técnico de Óptica Ocular, Técnico de Instalação Eléctricas, Técnico de Gestão e Técnico de Electrónica de Computadores. Há ainda o Curso de Educação e Formação, tipo II, de Operador de Armazém. Na Benjamim Salgado estarão colocados 170 professores e 41 funcionários, faltando, claro, auxiliares de educação.
Crédito para estudantes Está imposto um novo Sistema de Crédito para estudantes, com um "spread" máximo de 1,35 %, empréstimos a serem reembolsados a partir do primeiro ano de conclusão do curso. Este sistema de crédito foi criado para alunos do Ensino Superior e Pós-secundário, mas também para alunos em cursos de especialização tecnológica, licenciatura, mestrado, pós-graduação e doutoramento. Para ter acesso a este sistema de crédito basta fazer-se apresentar do certificado de matrícula do estabelecimento de ensino superior ou técnico e ter uma conta à ordem no banco onde vai contratar o crédito. O montante de crédito será atribuído de acordo com a duração do curso, estando estabelecido entre os mil e os 5 mil euros por ano de curso, não ultrapassando os 25 mil euros na totalidade. O "spread" não ultrapassa os 1,35 %, podendo ainda ser reduzido de acordo com a qualificação do aluno. Os alunos com classificação média de 14 valores terão uma redução de 0,35 %.
26 opinião pública: 12 de Setembro de 2007
especial
Cursos cada vez mais procurados
Infra-estruturas e oferta formativa interessantes
Profissionais dão emprego
Privado e cooperativo em crescimento Sofia Abreu Silva
Empresas procuram formandos das profissionais
Sandra Lopes A alta empregabilidade dos cursos que as escolas profissionais oferecem, fazem com a oferta se multiplique neste tipo de estabelecimentos ensino. Este ano não é excepção. Na Forave, este ano lectivo, estão inscritos cerca de 208 alunos, leccionados por 35 docentes. Esta instituição apresenta cursos de nível II e nível III. No que diz respeito aos cursos de nível II "apenas duas áreas se mantêm, os restantes vão ser todos novidade", afirma Manuela Guimarães, presidente do Conselho Executivo. Foram, assim, criados os Cursos de Serralharia Civil, Refrigeração, Ar Condicionado e Climatização de Sistemas Domésticos e Comerciais e por fim o Curso de Apoio Familiar e à Comunidade. No que diz respeito ao nível III, a escola mantém o Curso de Técnico de Gestão e apresenta pela primeira vez os Cursos de Técnico de Processamento de Controlo de Qualidade Alimentar e Técnico de Electrónica, Automação e Instrumentação. Além do ensino diur-
no, a Forave quer apostar na formação pós-laboral com cursos de formação para activos, esperando "dentro da capacidade da escola e da área de formação, atingir uma capacidade maior", defende Manuela Guimarães. Relativamente aos equipamentos, a escola sofreu obras de melhoramento, mas o passo seguinte deve ser a construção de uma cantina, projecto que, para já, ainda não foi possível realizar. Jesus Car aça A Escola Bento Jesus Caraça conta já com cerca de 120 alunos, distribuídos por seis turmas, com uma equipa de 12 docentes. Ao nível da oferta, a escola mantém a mesma, nomeadamente os cursos de Gestão, de Programação de Sistemas Informáticos. Nos Cursos de Educação e Informação, realce para os cursos de Operador de Informática e Assistente Comercial, ambos diurnos. "Em termos de infraestruturas estamos bem servidos, estão óptimas", afirmou Cláudia Dias, directora daquela delegação da Bento Jesus Cara-
ça. A escola conta com salas equipadas com laboratórios de informática para a componente prática, um ginásio, um polivalente e espaço de convívio dos alunos. C i or A Escola Profissional Cior inicia este ano lectivo com 400 alunos, distribuídos por 18 turmas, contando com 45 professores. Amadeu Dinis, director do Conselho Executivo da Escola, afirma ao OP que a escola "está devidamente equipada, quer com equipamentos, materiais e recursos humanos". Ao nível da oferta de cursos a escola mantém a mesma do ano transacto, nomeadamente os Cursos de Energias Renováveis, Electricidade e Electrónica, Electrónica Automóvel, Animação Sócio-Cultural, Instalações Eléctricas, Higiene, Segurança no trabalho e Ambiente e, por último, o Curso de Mecatrónica Automóvel. Este ano lectivo de 2007/08 a grande novidade apresentada pela instituição é o Centro de Novas Oportunidades, ao nível do Secundário.
Didáxis com muita oferta A Didáxis, Cooperativa de Ensino, Consumo e Habitação, C.R.L, possui duas escolas no concelho: uma em Riba d’Ave e outra em Vale S. Cosme. Só este ano, a escola de Riba d’Ave recebe 2002 alunos, distribuídos por 91 turmas. No 1º ciclo há 80 alunos; no 2º, 453 e no 3º são 642. No Secundário são 494 alunos.
Peso a mais nas costas?
Livros gratuitos O Governo já anunciou que, a partir do ano lectivo de 2009/2010, os manuais passam a ser gratuitos para as famílias mais carenciadas até um máximo de dois anos. Além disso, os conteúdos dos manuais escolares deverão ser válidos por seis anos. A prevalência dos manuais por seis anos, assim como o lançamento de um sistema de avaliação e certificação são medidas que visam facilitar a sua posterior reutilização pelas famílias. O período pode, no entanto, ser reduzido nos casos em que o conhecimento científico evolua ou quando o conteúdo dos programas se revele desfasado. Estas novas medidas visam aliviar,
O Externato Delfim Ferreira, em Riba d'Ave, recebe, este ano, 1300 alunos e 110 professores. Ao nível de oferta escolar, este ano arranca o Curso de Educação e Formação de Operador de Armazém, enquanto que no próximo ano deve arrancar o curso de Técnico de Desenho e Construção Civil, já homologado. O externato investiu, este ano, em dois laboratórios para o 2º e 3º ciclos e adquiriu alguns quadros interactivos, anunciou ao OP, Josias Alvim Barroso, director do Conselho Pedagógico, que, sobre os quadros referiu que "esta é uma transição harmoniosa para uma tecnologia muito importante que deve ser aplicada no sentido do aluno compreender algumas dimensões do ensino, nomeadamente ligadas à matemática, no que se refere, por exemplo, ao espaço", explica. Mais uma vez a escola regista muita procura, embora a instituição não possa admitir todos os alunos, porque as actuais instalações estão lotadas e há também aqueles alunos que querem, mas não pertencem ao território que o externato abrange. No que respeita a projectos, a escola está a dar grande importância à promoção de higiene e saúde. "Temos, há alguns anos, o Núcleo de Promoção de Higiene e Saúde e este ano vamos trabalhar em vários projectos ao nível do 2º e 3º ciclos, entre os quais está um sobre a sexualidade. Os professores estão a ter formação para que tudo seja encarado de uma forma natural", refere o responsável que diz que os pais também serão chamados numa segunda fase porque afinal a comunidade escolar deve "funcionar num conjunto".
No que respeita à oferta formativa, ao nível dos Cursos de Educação e Formação, destaque para os cursos de Mecânica Automóvel, Serralharia Mecânica, Electricista de Instalações, Praticante de Cabeleireiro, Manicure/Pedicura, Massagista de Estética, Esteticista- Cosmetologia, Técnico de Electrónica, Assistente de Acção Educativa e Electromecânica de Equipamentos Industriais. Ao nível do Secundário, há os cursos de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos, de Técnico de Multimédia, Técnico de Apoio Psicossocial, Técnico de Manutenção Industrial, Técnico de Energias Renováveis e Técnico de Animador Sociocultural. A escola de Riba d’Ave possui óptimas condições em termos físicos, nomeadamente com salas específicas, que vão desde laboratórios às salas dedicadas às Línguas, Informática e à Educação Musical. Já em S. Cosme do Vale são 1637 alunos. No 2º ciclo, serão 349 alunos; no 3º, 574 e no Secundário 297. Ao nível de oferta educativa, no Secundário, temos os cursos profissionais de Técnico de Gestão Equipamentos Informáticos, Técnico de Comércio, Técnico de Vendas, Técnico de Restauração (Restaurante/Bar), Técnico de Electrónica, Automação e Computadores, Técnico de Manutenção Industrial – Electromecânica, Técnico de Contabilidade e de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos. Nos cursos de Educação e Formação, a escolha pode ser diversificada: Jardinagem e Espaços Verdes, Electromecânica de Manutenção Industrial, Serralharia Mecânica, Hotelaria e Restauração/Serviço de Mesa, Operador de Informática, Cozinha e de Técnico de Instalações Eléctricas são as opções. Técnico de Informática e Técnico de Administração são os cursos do Secundário Recorrente por Módulos Capitalizáveis. A escola de S. Cosme apresenta, como em Riba d’Ave, óptimas condições. No entanto, este ano serão construídos dois parques de estacionamento automóvel e um parque de estacionamento para autocarros com cais de embarque e desembarque.
com efeito, as despesas familiares, que não são poucas nesta altura. Em Famalicão, a Câmara Municipal oferece a todos os alunos do 1º ciclo do concelho, os livros, desde o ano lectivo 2002/2003. Sobre a compra de livros, a Deco - Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor lembra que as lojas não poderão obrigar o consumidor a comprar os manuais de determinado ano no seu conjunto. Caso isso aconteça, deve denunciar a situação à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), através do telefone (21 798 36 00) ou correio electrónico (correio.asae@asae.pt).
Ao longo do ano lectivo, os pais devem estar atentos à carga transportada pelos filhos nas mochilas. É importante verificar se a criança anda meio torta e com os ombros descaídos para a frente ou desnivelados. Nesses casos, aconselha-se mesmo a consulta de um médico. Os encarregados de educação devem pesar as mochilas e ver se não há objectos desnecessários. Cada criança não deve transportar mais de 10% do seu peso. Ou seja, uma criança com 30 quilos não deve carregar uma mochila com mais de três. Na hora de comprar uma mochila evite, de todo, escolher modelos demasiado grandes para evitar levar o que não é útil. De resto, saiba que o tamanho e a posição em que se carrega a mochila afectam a estrutura óssea dos mais novos. Deve por isso colocarse os objectos maiores e pesados junto às costas, para repartir o peso. Outra das medidas que pode tomar este ano lectivo é escolher as mochilas com rodinhas. Se optar por mochila, veja se a alça é acolchoada e na hora de a colocar ajuste-a bem à coluna e sem folga. Todos os cuidados são poucos, até porque a Organização Mundial da Saúde já avisou que 85% das pessoas têm, tiveram ou terão um dia dores nas costas provocadas por problemas de coluna. Fica o aviso.