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Vinho e Vindimas

Estimativa semelhante à do ano passado

Cooperativa espera mais de 100 toneladas de uvas Sofifiaa Abreu Silva Estão feitas as previsões no que respeita à produção de vinho pela Cooperativa Agrícola de Famalicão. Este ano será muito semelhante ao anterior e a Frutivinhos irá receber mais de 100 toneladas de uvas, apontam Sílvia Gomes e António Germano Abreu. O presidente da direcção e a engenheira agrária da Cooperativa afirmam que, desde logo, se nota uma melhoria da qualidade das uvas, “porque os produtores tiveram cuidado redobrado sobre as doenças da vinha, levando a um aumento em cerca de 10% por produtor”. Neste momento ainda não é possível adiantar quantos produtores entregarão as uvas na Frutivinhos, até porque durante os dias que ainda faltam para iniciar as vindimas pode sempre acontecer alguma alteração climática que leve à perda da produção, mas deverão ser entre 20 e 60 produtores. Os vinhos vinificados pela Cooperativa são o Vinho Branco D. Sancho I, Adega Cooperativa V. N. Famalicão Branco e Tinto – apresentando-se também estes dois últimos produtos em garrafão.

O Vinho Branco D. Sancho I é o preferido porque é “proveniente de lotes seleccionados na re ce p ç ã o de uvas, onde se escolhem as uvas com o melhor e s tado sanitário, provenientes de castas Loureiro e Trajadura”, explica Sílvia Gomes. Produção mais cara Uma das maiores dificuldades apontada na produção de vinho começa a ser o custo elevado dos produtos fitofármacos. “Cada vez mais o clima apresenta alterações propícias ao aparecimento de pragas e doenças e o produtor cada vez mais vê-se obrigado a aumentar o número de tratamentos, deparando-se com o aumento dos produtos a utilizar”, esclarece Sílvia Gomes, que lembra ainda que esse aumento nos custos as-

sociados à produção de uvas para vinificação tem mesmo levado ao aumento do abandono das vinhas. Para as maiores dificuldades deste sector, a solução passará, no entender de Germano Abreu, pelo aumento dos apoios à agricult u r a para estas situações e t a m bém pela uniformização e valorização do preço de mercado do produto final, “podendo desta forma aumentarse o pagamento do preço da uva ao produtor”. Precisamente no capítulo dos preços, um dos aspectos sublinhados pelo presidente da direcção da Frutivinhos é o facto de existir uma “forte guerra de preços” no mercado devido às centenas de marcas que se encontram nas prateleiras dos supermercados, hipermercados e nas cartas de vi-

nhos dos restaurantes. “Desta forma a diferença de preços é muito grande, o que obriga muitas vezes os produtores engarrafadores a diminuir o preço do vinho para se fazer o seu total escoamento. Isto porque, digamos, que a "validade" de um bom vinho verde é de cerca de um ano”, dizem. Produtores precisam-se Neste momento a Cooperativa precisa de um aumento de entregas de uvas para minimizar os custos inerentes à vinificação, uma vez que apresenta capacidade para vinificar cerca de 1 600 000 litros com equipamento moderno e preparado para tal. Na realidade, ao longo dos tempos, os investimentos que se vão fazendo são essencialmente melhoramentos a nível do trabalho do dia-a-dia e aposta na melhoria da qualidade do produto final. Questionados sobre a qualidade do vinho feito em Portugal, Sílvia Gomes e Germano Abreu falam num país de bons vinhos “desde que sejam bem vinificados, sem grandes alterações das características das diversas castas existentes e isso é uma preocupação que se já começa a notar com mais frequência”.

Armazéns ajudam na comercialização de novas marcas Ao certo não se sabe que quantas marcas de vinho existem no mercado nacional e internacional. Por exemplo, o armazém Costas & Oliveira comercializa, em números redondos, 800 marcas de vinho, além de variadíssimas marcas de bebidas espirituosas e todo o tipo de cervejas. Na realidade, segundo contaram ao OPINIÃO ESPECIAL, os responsáveis pela empresa, a Costas & Oliveira trabalha directamente com as marcas de bebidas, assumindo, de resto, um papel importante em toda a linha de apresentação do produto ao cliente. “Por exemplo, uma marca quer lançar uma nova bebida e desenvolve toda uma imagem à volta dela. O nosso trabalho passa por fazer chegar essa

mesma imagem e um conjunto de informações aos nossos clientes que por sua vez os mostram/vendem ao consumidor”, explicam Manuel, José e Pedro Costa. Na realidade, o sucesso dos novos produtos de uma nova bebida acontece quando se consegue ter o produto no local de venda dentro do timing de apresentação deste. “O consumidor quer provar a nova bebida e ao chegar a um espaço vai pedi-la. A nossa função é, através da nossa força de vendas, colocar o produto no mercado nos prazos certos e completar a imagem que a marca desenvolveu”, acrescentam, lembrando que se o produto não for conhecido e provado quando o consumidor desejar, pode cair no esquecimento.

Beber com moderação A quantidade de álcool que um indivíduo pode consumir de forma segura sem que aumente significativamente o risco de efeitos negativos para a saúde e sociais é de até três unidades para homens e até duas unidades para a mulher (valores diários). As mulheres devem ingerir menos álcool que os homens porque normalmente possuem menor superfície corporal e menos peso, metabolismo diferente e o seu corpo tem menos água. Nunca se deve ingerir mais de quatro unidades de álcool na mesma ocasião. As crianças, adolescentes e as grávidas não devem ingerir nenhum tipo de bebida alcoólica.


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Os factores mais importantes

Do que depende um bom vinho… É cada vez mais natural dar importância a um vinho. Quase que podemos dizer que há uma moda em beber um bom vinho. Afinal, se nem a água é toda igual, quanto mais o vinho. O vinho passa por períodos de juventude, maturidade e envelhecimento e está, naturalmente, sujeito a alterações. A colheita irá depender da natureza do solo, do clima, das castas de uvas, dos métodos de cultura, entre outros, que provocam diferenças apreciáveis de vinho para vinho e que podem originar produtos com características semelhantes. Portanto, de modo a escolher um vinho de qualidade é conveniente ter em atenção certos aspectos e pontos de referência sobre o vinho, como por exemplo, o ano de colheita, porque o mesmo vinho tem normalmente variações de qualidade, conforme o ano em que foi colhido. As castas também constituem um vinho. Verifique se são castas autorizadas ou recomendadas por uma D.O.C. – Denominação de Origem Controlada (ver texto abaixo). Todos estes aspectos aparecem normalmente referenciados, para o benefício do comprador, no rótulo e contrarótulo da garrafa.

Regiões Em Portugal, as regiões de vinhos obedecem a uma catalogação em três tipos possíveis: Denominação de Origem Controlada, Indicação de Proveniência Regulamentada e Vinhos Regionais. Identifique as diferenças. Deno minação de Origem Controlada (D.O.C.) As de Denominação de Origem Controlada são regiões geograficamente delimitadas e sujeitas a um conjunto de regras consignadas em legislação própria, como por exemplo as características do solo, castas recomendadas e autorizadas, práticas de vinificação, teor alcoólico e tempo de estágio. Os vinhos Denominação de Origem Controlada podem e devem usar a sigla D.O.C. ou V.Q.P.R.D. nas suas garrafas como selo de garantia e informação da catalogação do vinho. Neste momento estão identificadas 19. Indicação de Proveniência Regulamentada (I. P. R.) As regiões pertencentes a esta categoria encontramse numa fase transitória,

sendo o seu objectivo atingir a categoria D.O.C., o que pode acontecer ao fim de um mínimo de 5 anos, se se verificar o crescendo de qualidade do vinho produzido e da vinha onde é produzido. Vinhos Regionais Apesar de não serem D.O.C. produzem-se nestas regiões vinhos de alta qualidade. Em alguns destes casos acontece que uma região Denominação de Origem Controlada pode produzir vinho regional, bastando para isso não respeitar uma das regras que define a região como D.O.C., como sejam as castas utilizadas, as proporções em que são utilizadas ou o tipo de garrafa utilizada. Refi firra-se ainda: existem ainda os vinhos de mesa que são constituídos por selecções ou lotes de vinhos, de várias regiões, não tendo por isso uma demarcação geográfica. Este tipo de vinho não pode mencionar nas suas garrafas o ano de colheita, as castas utilizadas, os envelhecimentos, entre outros.

Previsões para a campanha 2007/2008

Menor quantidade, excelente qualidade Pelos vistos, e segundo os especialistas, as chuvas de Maio apanharam as vinhas em plena floração e fizeram estragos por todo o país. O resultado acaba por ser uma quebra na produção de vinho da ordem dos 9 a 12%, para um total de 5,3 a 5,5 milhões de hectolitros. Mas, nem tudo se perde, porque tudo leva a crer que a qualidade será melhor. A percentagem de queda podia ser pequena, mas a produção de vinho já, no ano passado, tinha caído 20% em relação à campanha de 2006/2007, quando se produziram 7,5 milhões de hectolitros. A quebra é, assim, o resultado de um ano agrícola marcado por condições climatéricas pouco estáveis, em especial de chuvas no período de floração, impedindo quer a transformação das flores em fruto, quer o desenvolvimento dos próprios bagos. Houve, ainda, alguns focos de doenças, como o míldio e o oídio, a prejudicar o desenvolvimento das videiras.

No entanto, e à primeira vista, algumas regiões parecem escapar a esta quebra, como por exemplo Trás-os-Montes, que vê aumentar a produção em 53%, e as Beiras em 18%, mas ambas estão 29% e 33%, respectivamente, abaixo da média dos últimos cinco anos. Na verdade, só o Algarve e a Madeira conseguem, efectivamente, um aumento de produção de vinho este ano. Já no Minho, a expectativa aponta para uma estagnação da produção nos valores de 2007/2008, mas isso traduzse em 21% abaixo da média dos últimos cinco anos. No site Lusowine, Manuel Pinho, presidente da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes admite que “se espera uma vindima à justa para as necessidades” e que a vindima só deverá arrancar lá para a terceira semana de Setembro. Já nas regiões mais afectados pelas diminuições, encontramos terras do Sado e o Alentejo, ambas com uma redução prevista de 30%.

Como parecer um enólogo, sem sê-lo Pode até nem ser um especialista, mas pode comportar-se como um. Saiba que para avaliar um vinho tem de usar visão, olfacto e paladar. E estes têm de estar bem apurados. Comece por olhar o vinho e repare bem na sua cor. Depois, leve o copo ao seu nariz e sinta os aromas que estão a ser libertados. Se quiser, mexa o copo ligeiramente para estimular a libertação de outros aromas. Leve depois o copo à boca e beba um gole. O sabor é o resultado entre aquilo que o olfacto detectou e aquilo que é sentido pelo paladar. Já na boca vai sentir a estrutura do vinho e a sua acidez.


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Saiba adequar as suas escolhas

Receitas à sua mesa

Cada prato com seu vinho Polvo Estufado em vinho tinto Ingredientes: 1,2 kg de polvo 2 cebolas médias 2 dentes de alho 2,5 dl vinho tinto 2 folhas de louro 400 g batatas tomilho farinha maizena Confecção: Numa panela de pressão aqueça o azeite, adicione o alho e a cebola e deixe refogar um pouco. Junte as folhas de louro e o polvo cortado em cru em rodelas grossas. Regue com o vinho tinto, tape e deixe cozinhar por 10 minutos após ter começado a ferver. Coza as batatas com a pele, descasque-as e depois de frias corte-as em quartos de lua. Junte rodelas de alho francês, leve tudo ao lume com azeite. Tempere com sal, pimenta e tomilho. Engrosse o molho de vinho tinto com um pouco de farinha maizena. No prato de servir coloque no fundo as batatas e o alho francês e por cima o polvo. Regue com o molho.

Carne de Porco com castanhas e cebolinhas Ingredientes: 800 g carne de porco 400 g castanhas 400 g batatas 2 dl vinho branco 2 folhas de louro 1 colher de pimentão doce 2 colheres de banha 8 cebolinhas 200 g cogumelos 2 dentes de alho Confecção: Tempere a carne de porco depois de

cortada em cubos de 4 cm, com sal, pimenta, pimentão, alho picado, louro e vinho branco. Descasque as batatas e corte-as em cubos grandes, do tamanho da carne. Frite-as num tacho. Leve a aquecer o azeite, junte o alho e a cebola cortada em quartos. Deixe refogar um pouco e junte os cogumelos cortados em dois e as castanhas já sem pele. Abafe e deixe refogar um pouco. Frite a carne em banha de porco e deixe alourar. Junte a carne com a cebolada e as batatas e deixe estufar mais um pouco para que todos os sabores se misturem. Sirva numa caçarola salpicada com alecrim e cominhos.

Pudim de Ovos com ananás e vinho do Porto Ingredientes: 600 g de açúcar 15 gemas de ovos 1 cálice de licor beirão 1 ananás 2,5 dl de vinho do Porto 2,5 Confecção: Leve ao lume 400 g de açúcar com 2 dl de água e após levantar fervura mantenha assim durante 4 minutos. Deixe arrefecer um pouco e junte às gemas que foram misturadas com o licor beirão. Num tacho coloque as 200 g de açúcar com um pouco de água e deixe caramelizar. Forre uma forma de pudim com o caramelo e depois de frio junte o preparado das gemas e do açúcar. Coloque a forma num tabuleiro com água de forma a cobrir metade da forma, leve então ao forno a 150ºC durante 45 minutos. Retire e deixe arrefecer. Descasque e corte o ananás em pequenas fatias e coloque num recipiente fundo. Regue com o Vinho do Porto e deixe macerar durante duas horas. No prato de servir coloque uma fatia de pudim regada com o molho de caramelo que sai da forma. Coloque em volta o ananás macerado. Polvilhe com canela e pode decorar com palitos de amêndoas.

É obrigatório que uma boa comida seja conjugada com um bom vinho. Há algumas indicações dadas pelos especialistas, mas não há regras rígidas, porque o gosto é pessoal. No entanto, é possível delinear um conjunto de orientações que podem ajudar a tirar o melhor partido dos vinhos e a tornar o seu prato mais saboroso. Aperitivos: prefira um branco ligeiro, frutado e não com muito álcool. Mariscos cozidos e peixes delicados cozinhados na grelha: nos mariscos e em peixes, tipo robalo, sargo, ferreira, solha ou linguado, escolha um branco jovem com fruta e acidez. Peixes gordos e mariscos cozinhados confeccionados de forma elaborada: Para pratos de peixes gordos, tais como atum, salmão, sardinha,

truta, cherne, garoupa, raia, grelhados no forno, bem como mariscos grelhados, panados, com arroz, alho, cebola ou piripiri, a escolha deve recair num vinho branco encorpado e intenso, denso e poderoso.

Carnes gordas ou pratos com sabor intenso: para cozinhados com carnes de porco ou leitão, cabrito ou borrego assado, e outros pratos com enchidos diversos, escolha tintos poderosos.

Peixes fumados e aves no forno: Para salmão, espadarte ou bacalhau fumado e para as ostras ou caviar, recomenda-se a escolha de um bom espumante branco bruto. Também as aves no forno vão bem com espumante ou com um branco encorpado.

Queijos: os queijos de massa mole combinam melhor com a acidez dos vinhos brancos, enquanto os queijos de massa dura combinam melhor com vinho tinto.

Carnes magras e pouco temperadas: para vitela, frango ou para as costoletas de borrego prefira vinhos tintos jovens, ligeiros e suaves. Aves de caça: Principalmente as perdizes, escolha um vinho intenso, com corpo e fruta, mas também com alguma evolução e complexidade.

Doce s: para as sobremesas doces, há que escolher um vinho mais doce, como um licor. Di ca: para não falhar, saiba que num prato leve, o vinho deve ser leve. Mas se o prato for mais pesado, com mais gordura, deverá escolher um vinho mais encorpado, com sabores mais marcantes, para que haja um equilíbrio.


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Assembleia Municipal

CONVOCATÓRIA JOÃO NUNO LACERDA TEIXEIRA DE MELO, Presidente da Assembleia Municipal de Vila Nova de Famalicão. Convoca todos os seus membros a reunirem em sessão ordinária, no próximo dia 26 de Setembro de 2008 (Sexta-Feira), pelas 21 horas, no Auditório da Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco, com a seguinte:

Conheça os melhores conselhos

Prepare o seu vinho!

ORDEM DE TRABALHOS 1. Informações do Senhor Presidente da Câmara Municipal sobre a actividade da mesma. (Grelha D) 2. Deliberação do pedido de suspensão de mandato por 240 dias, do senhor deputado, António José Santos Oliveira. (Grelha E) 3. Designação de um representante da Assembleia Municipal, para a Comissão de Acompanhamento da Revisão do Plano Director Municipal, nos termos do disposto no art.º 7.º, n.º 1, alínea c) da Portaria n.º 1474/2007 de 16/11. (Grelha E) 4. Discussão e votação da proposta da Câmara Municipal para a 3ª Revisão Orçamental. (Grelha) 5. Discussão e votação da proposta da Câmara Municipal de Fixação das Taxas do Imposto Municipal sobre Imóveis (I.M.I) referente ao ano de 2008 (Grelha E) 6 Discussão e votação da proposta da Câmara Municipal de pedido de autorização de aquisição de parte do prédio rústico denominado Campo de Cerquidos, sito na Av. Rio Veirão, da Freguesia de Ribeirão, descrito na Conservatória do Registo Predial sob o n.º 443 e inscrito na matriz sob o 496-R, e nos termos daquela proposta, bem como ratificar o acto entretanto praticado pelo Senhor Presidente de Câmara de outorgar o respectivo contrato promessa de compra e venda. (Grelha D) 7. Discussão e votação da proposta da Câmara Municipal de Projecto de Regulamento Interno da Casa da Juventude. (Grelha E) 8. Discussão e votação da proposta da Câmara Municipal de pedido de autorização de desafectação da área de 119 m2 do domínio público do Municipio para a sua consequente integração no domínio privado disponível, do terreno com a área total de 463 m2, sito no lugar de Lagoços ou Igreja, da Freguesia de Bairro, a confrontar do Norte com o lote n.º 20, do Sul com a Escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico (primária), Nascente com o lote n.º 13 e do Poente com o arruamento, estando o citado imóvel inscrito na Matriz sob o art.º 1216 e descrito na Conservatória do Registo Predial sob o n.º 209/210292. (Grelha E) Vila Nova de Famalicão, 15 de Setembro de 2008 O 1º SECRETÁRIO DA MESA DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL. José Luís Cerejeira Leitão da Silva, Dr.

Drogaria CASA ÉTERES

P re paraç ão Ao contrário do que se pensa, um vinho não deve ser servido de qualquer maneira, porque pode, depois de abrir a garrafa, apanhar uma desilusão e os seus convidados também. Saiba que uma garrafa de qualidade pode ter partículas em suspensão que não são visíveis através do vidro. Assim, a garrafa deve ficar na vertical, antes 24 horas, para que todas as partículas se depositem no fundo. Te mp eraturas Sabia que nem todos os vinhos podem ir ao frigorífico? É verdade. Por exemplo, os vinhos brancos, rosados e espumantes bebidos fora das refeições ou servidos antes destas são mais agradáveis se forem frescos. Já os vinhos tintos devem ser servidos à temperatura ambiente. Mas, verifique se a divisão em que este está, não se está demasiado quente (verifique se há, por exemplo, aquecedores) porque caso isso aconteça o paladar pode ficar diferente. Os vinhos não devem ser aquecidos, nem refrescados muito rapidamente, mas antes gradualmente. No frio, um vinho nunca deve ficar abaixo dos 10ºC. Fique a saber que se precisar de um vinho, pode mergulhar a garrafa num balde com água e gelo, devendo a água estar ao mesmo nível para que a temperatura seja a mesma. Ab rir a garrafa Antes de abrir uma garrafa, deve rodeá-la de um guardanapo, porque se uma garrafa se partir, pode provocar golpes perigosos. Limpe o cimo do gargalo, retire a cápsula, limpe a rolha, mas não limpe a garrafa, porque pode agitar o depósito e o vinho turvará. Coloque, suavemente, o saca-rolhas, segurando, firmemente, a garrafa com a outra mão. Não ultrapasse a rolha (da parte de baixo) com a espiral, a fim de evitar que caiam no vinho partículas de rolha ou

depósitos que se lhe tenham fixado. Se vê que a rolha é difícil de extrair, introduza o saca-rolhas em diagonal. Depois de retirar a rolha, limpe o interior do gargalo. No caso de um espumante, segure a rolha com firmeza, após retirar o muselet; gire apenas a garrafa e não a rolha que poderá partir-se. As regras É de bom-tom que seja o dono da casa a abrir a garrafa à frente dos convidados para assim se certificar que o vinho é bom e para as partículas ou resíduos de rolha ficarem logo no seu copo e não no dos convidados. Os vinhos, como todas as bebidas, servem-se pelo lado direito da pessoa que vai beber. Quando servir um vinho evite tocar no copo com a garrafa. Encha os copos até meio ou dois terços, a fim de poder girar o vinho que permitirá apreciar o aroma. Os vinhos brancos e palhetes devem ser vertidos para os copos de uma certa altura, para provocar a libertação de gás e arejamento; os tintos lisos podem ser servidos de mais baixa altura; os tintos mais velhos devem ser deixados correr para os copos com o gargalo da garrafa quase a tocar na borda do copo. L em b r e- s e ! Quanto mais doces, mais fresco. Mas, nunca deverão ser bebidos a uma temperatura inferior a 8 °C. Os espumantes devem ser servidos a uma temperatura de 10 a 12 °C, os brancos a 12 ° e os tintos de 16 a 20 °C. A ordem por que deve servir os vinhos é a seguinte: o seco antes do doce, o novo antes do velho, o branco antes do tinto. É lógico que não poderemos apreciar um bom vinho seco, se antes tivermos bebido um vinho doce. Deve-se servir um vinho novo antes do velho, porque o vinho que envelheceu está no seu auge e apagará um vinho novo.

O que significa decantar? Pro

Su

Pro

Ouvimos muitas vezes este vocábulo, mas nem todos To dos os pro du tos pa ra tra ta men to de visabem nhos o que significa. Decantar um vinho du tos pa ra lim pe za e de sin fec ªo das va si lhas e masignifica te ri al responder a duas exigênade ga cias: desembaraçá-lo do depósito e arejá-lo. Quanto mais novo e robusto é o viple men tos ali men ta res pa Se ra menani tes Demais sin -fec nho, maior pode ser o tempo de espera. Um vinho tan :tes deve ser decantado dos ter re nos, dos ce re ais e de to das as cul velho tu ras hor t cu las pouco antes de ser servido. Se não quiser decantar os du tos pa ra usos do mØs ti cos In sec e agr ti ci co das las e vinhos, fun abra-os sempre umas horas antes de os sergi ci :das vir. Verá que os vinhos depois de pa ra tra ta men to das vi dei ras, ba ta tais, torespirarem, ma teiabrem ros, o seu bouquet e melhoram me lo ais e to das as Ær vo res de fru too paladar.

de


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