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F a c e à s s o l i c i t a ç õ e s d o d i a - a - d i a , a s fa m í l i a s p r e c i s a m c a d a v e z m a i s d a s i n st i t u i ç õ e s d e s o l i d a r i e d a d e s o c i a l p a ra d a r e m a q u e m m a i s a m a m c o n f o r t o e b e m - e s t a r. P o r s e u t u r n o , a s i n s t i t u i ç õ e s e s t ã o c a d a v e z ma i s p r e o c u p a d a s e m c o r r e s p o n d e r à s e x p e c t a t i v a s d o s s e u s c l i e n t e s . C o n h e ç a , a s s i m , n e s t e E s p e ci a l o s a v a n ç o s e o s p r o j e c t o s d a s d i f e r e n t e s e n t i d a d e s q u e a c t u a m n o p l a n o s o ci a l . Textos: Sofia Abreu Silva e Marta Isabel Marques

Pré-escolar: visão e clarividência

Desde há 25 anos, quando apareceram as primeiras IPSS, que as instituições sociais e quem aí trabalha, sempre estiveram muito próximas das necessidades das famílias e das crianças, oferecendo uma educação infantil de qualidade, com um forte carácter humano. Podem muitos não saber, mas estes serviços não são privados, são serviços contratados pelo Estado. As mensalidades são fixadas pelo Estado. As regras, quanto às instalações e ao quadro de pessoal, são fixadas pelo Estado. Não havia melhor forma de prestar um serviço público de qualidade às famílias portuguesas. De facto, as IPSS fazem a gestão de uma forma muito eficiente. Comparados com os edifícios e a organização de outros serviços públicos, na área da educação, o trabalho das IPSS é de qualidade muito superior e custa menos dinheiro ao Estado e, por isso, a todos nós. Nos primeiros tempos, a grande maioria das creches e jardins-deinfância e ATL, nasceram da vontade da sociedade civil, organizada através das instituições sociais, chamadas IPSS. O Estado promoveu a ideia, ficou contente e aplaudiu. As famílias ficaram ainda mais contentes e aplaudiram. Passaram alguns anos, foi também permitido às autarquias municipais, se quisessem, construir este tipo de equipamentos. Algumas não quiseram fazê-lo, porque entenderam que os pais e as IPSS podiam e sabiam fazer melhor. Hoje, esses concelhos têm, em geral, uma melhor rede de creches e jardinsde-infância, com mais qualidade, com melhores horários, com maior atenção às crianças e ligação às famílias. A prova disto é que, em Portugal, não

há um único jardim-de-infância público das autarquias que tenha certificado de qualidade. Ao contrário, são muitas as IPSS com jardins-de-infância com certificado de qualidade internacional, passado por entidades competentes. Neste momento, prevê-se investir na rede escolar, com apoios da Europa e do Estado, o que pode incluir a construção, se necessário, de mais salas de jardimde-infância. O que seria lógico é que fosse, dada opção às IPSS de construir mais salas onde fossem precisas, dando continuidade às suas creches, ao seu trabalho de qualidade e à confiança que têm das famílias. Será que vai acontecer? Infelizmente, neste sector, já existem alguns “elefantes brancos” no país e mesmo no nosso concelho. Isto é, há salas públicas de jardim-de-infância, pagas a “peso de ouro”, com poucas ou sem crianças. Num momento em que se diz que há pouco dinheiro, num país que não é rico, qual será o caminho que vai ser escolhido? Esta pergunta serve para o país e também para a nossa terra. Vai “ganhar” o sector público municipal ou a sociedade civil? Vai “ganhar” a máquina pesada da administração ou a liberdade de escolha das famílias? Esperemos que exista visão e clarividência dos nossos responsáveis políticos locais. A resposta não é indiferente porque quem paga a factura, no final, através dos impostos é cada um de nós. Manuel Araújo Representante das IPSS no Conselho Municipal de Educação

Rumo à Excelência Social

A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão elegeu a área da Solidariedade Social como uma das grandes prioridades da sua actuação. Só através de uma política de solidariedade social efectiva e integrada, é possível alcançar um desenvolvimento equilibrado e coeso numa sociedade. Hoje, orgulhamo-nos de ser um município pioneiro a este nível. A coesão social do concelho de Vila Nova de Famalicão é um trabalho de todos. É um trabalho da Câmara Municipal mas também das instituições sociais, das Juntas de Freguesia, da Administração Central, das empresas, enfim, de todos os cidadãos. Neste âmbito, destaco o trabalho desenvolvido pelas Instituições particulares de Solidariedade Social (IPSS’S) não só no apoio aos idosos e às

pessoas carenciadas, mas também na educação e formação das nossas crianças e jovens. Famalicão orgulha-se de possuir um conjunto de instituições que se distinguem pelo seu dinamismo, empreendedorismo e capacidade constante de renovar e actualizar o seu lugar na sociedade. As IPSS’S assumem um papel preponderante na sociedade famalicense. Através das suas diversas valências dos Lares e das Creches, Pré-escolar e Actividades de Tempos Livres, as instituições desenvolvem um trabalho de reconhecido mérito. A certificação da qualidade de 12 serviços sociais, em seis instituições diferentes, é, portanto, motivo de grande satisfação para o município, já que coloca Famalicão na linha da frente dos concelhos do país com maior número de serviços sociais certificados.

Nos últimos anos, Famalicão tem sido apontado como um exemplo nas políticas sociais. Temos no terreno a Rede Social a funcionar em pleno nas 49 freguesias. Temos o Plano de Desenvolvimento Social de Vila Nova de Famalicão, que é a bíblia das nossas políticas sociais. O sucesso deste trabalho resulta do empenho de todos. Em Famalicão, os projectos e vontades do poder político e da iniciativa privada cruzam-se em benefício da população. É assim que trabalhamos: em parceria com os agentes que estão no terreno, para melhor servirmos a população. Todos somos poucos para fazer de Famalicão um concelho cada vez mais forte e mais solidário. O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL (Armindo Costa, Arq.)


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