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Futsal 2008/2009

Futsal movimenta todo o concelho famalicense O futsal é uma modalidade com cada vez mais praticantes e o concelho de Famalicão não é excepção. Em termos de campeonato nacional, a ARCA é a única representante, disputando a série A e tendo como objectivo a manutenção. Depois de ter andado em campeonatos mais competitivos, agora a formação de S. Tiago de Antas disputa uma prova mais modesta mas mantém a ambição. Na 1ª divisão distrital, série A, estão as equipas famalicenses do S. Mateus, Mocidade Alegre de Landim e Pousadense. Já na série B, os representantes do concelho são Mouquim, Esmeriz e Pinheiro Torto. Este escalão promete ser bastante competitivo e a luta pelos três primeiros lugares de cada série, postos que dão acesso à luta pela promoção, promete ser feita até à derradeira jornada. As equipas famalicenses deverão ter também uma palavra a dizer. Nesta edição do Opinião Especial fica a conhecer melhor os plantéis da ARCA, S. Mateus, Pousadense, MAL, Moquim, Esmeriz e Pinheiro Torto, bem como as expectativas dos respectivos presidentes e treinadores para mais uma temporada de futsal.

S. Mateus e MAL vencem na série A… Na quinta jornada do campeonato distrital da 1ª divisão, série A, o S. Mateus goleou em casa a Fundação Manuel da Costa por 5-0 e mantém-se nos lugares cimeiros da tabela classificativa. Já o MAL foi até ao pavilhão do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave vencer por 5-3, conquistando o segundo triunfo na prova. Pior está o Pousadense que perdeu por 3-2 frente ao Grupo Desportivo André Soares e continua com apenas um ponto conquistado. Na próxima jornada, o MAL recebe no Pavilhão Municipal de Delães o lanterna vermelha da classificação, o Apulienses, enquanto o S. Mateus defronta fora de casa o EPB e o Pousadense recebe o Politécnico do Cávado e do Ave.

…e Mouquim em destaque na série B A formação do Mouquim Associação Unida venceu por 3-2, fora de casa, o Instituto Nun’Álvares e subiu ao segundo lugar da classificação. Na primeira parte a equipa do Mouquim não esteve a um bom nível, chegando ao intervalo em desvantagem. Na segunda parte, os famalicenses conseguiram virar o resultado a seu favor a três minutos do final do encontro. O Mouquim alinhou com: Patrese, Pedro Pinto, Hélder (1), Gil, Gui, Guimarães (1), Luís, Tiago (1), Matos e Paulo.

Quanto às outras equipas famalicenses desta série, o Esmeriz foi conquistar a primeira vitória do campeonato ao terreno do Santo Adrião, onde venceu por 4-1. Mal continua o Pinheiro Torto que ainda não somou qualquer ponto, tendo nesta partida perdido por 5-4 frente ao Guimarães Futsal. Na próxima jornada, a quinta, o Mouquim recebe o Esmeriz no próximo sábado, às 21 horas, no Pavilhão Municipal de Delães, enquanto o Pinheiro Torto recebe o ISAVE.

MAL comemora 43º aniversário A Mocidade Alegre de Landim (MAL) está a comemorar o seu 43º aniversário e para esse efeito vai levar a cabo no próximo dia 15 de Novembro, sábado, pelas 20 horas, um jantar no Real Colégio D. Fernando, em Landim, com noite de fados. Com este jantar, a colectividade de Landim pretende, para além do convívio entre associados e amigos do MAL, homenagear todos os presidentes que durante 43 anos conduziram os destinos da associação landinense. As inscrições encerram no final do dia de hoje, quarta-feira.


II

pública: 12 de Novembro de 2008

especial

António Pereira, presidente da ARCA

Reviravolta é possível

Henrique Passos estreou-se a vencer pela ARCA

“Queremos a manutenção”

Bruno Marques*

Bruno Marques*

A equipa sénior da Associação Recreativa e Cultural de Antas (ARCA) é a única representante do concelho de Famalicão nos campeonatos nacionais de futsal. Depois de já ter disputado a primeira divisão de futsal, agora a ARCA está num campeonato mais modesto, o da 3ª divisão nacional, e procura esta época a manutenção. António Pereira, presidente da colectividade de S. Tiago de Antas, comedido nas palavras, está consciente de que a equipa é jovem e pouco experiente, podendo passar por algumas dificuldades esta época. O campeonato começou mal e as derrotas acabaram por estar na origem da troca de treinadores. Entrou Henrique Passos para o lugar de António Paiva. “Apostámos um pouco nos juniores da colectividade para vermos se conseguíamos pôr as contas mais em dia, e se acabamos a época sem dívidas. Só que não resultou porque os juniores são bons jogadores, mas não têm o traquejo para uma 3ª divisão nacional”, diz o presidente. O clube atravessa algumas dificuldades financeiras e precisa de fazer contenção de despesas, “como é normal em praticamente todas as colectividades”. A palavra de ordem para esta época é diminuir o passivo. “Estamos a pagar a factura de coisas que se fizeram, sem pensar, no passado. A minha intenção é deixar a ARCA com um passivo de zero. E isso traduz-se no sacrifício dos resultados desportivos, o que está à vista de toda a gente”, acrescenta António Pereira. O orçamento para esta temporada sofreu uma redução drástica. Segundo o presidente, a saída do treinador partiu do próprio técnico, uma vez que o rendimento que se esperava dos atletas não se concretizou. “O treinador desen-

O treinador Henrique Passos cumpriu, no passado fim-de-semana, o seu segundo jogo como técnico da equipa da Associação Recreativa e Cultural de Antas (ARCA), tendo somado o seu primeiro triunfo. A estreia deu-se com uma derrota frente ao Macedense, mas no terreno do Araucária os pupilos de Henrique Passos venceram por 5-2. Desta forma, os jogadores famalicenses podem ganhar outro fôlego. “Encontrei uma equipa muito jovem, com algumas dificuldades no sistema defensivo e ofensivo. Uma equipa que precisa de ser trabalhada para conseguirmos o nosso objectivo que é a manutenção, mas é uma formação bastante debilitada em relação ao número de jogadores”, começa por apontar Henrique Passos. Acerca do jogo de estreia como treinador, Passos acredita que aquele não foi um bom dia, já que a ARCA defrontou “uma equipa candidata à subida” e foi “infeliz”. Ainda assim, a dignidade do grupo de trabalho e da colectividade não saiu beliscada dentro do recinto de jogo porque “os jogadores deram tudo o que tinham”. A 3ª divisão nacional de futsal, série A, promete ser bastante competitiva e ter resultados imprevistos todos os fins-de-semana. “Tanto se ganha ao primeiro, como se perde com o último. Já estive nesta divisão dois anos e sei perfeitamente das dificuldades das equipas para se manterem, porque qualquer resultado que seja negativo pode deixar uma equipa longe dos lugares da manutenção”, diz. Por isso mesmo, Henrique Passos já estabeleceu uma estratégia que passa por, se possível, “ganhar todos os jogos em casa e tentar somar pontos fora”. Se a ARCA conseguir cumprir à risca esta receita o objectivo será alcan-

volveu um bom trabalho, mas sabe-se que os juniores não renderam o esperado e por mútuo acordo António Paiva abandonou a ARCA”, esclarece. A troca de treinadores foi realizada com o intuito de trazer algo de novo à equipa e por isso António Pereira acredita que o futuro poderá ser mais risonho. Para além do novo técnico foram também inscritos mais dois atletas e em aberto está a possibilidade de entrarem ainda mais elementos. Para além de querer deixar o clube sem dívidas, António Pereira pretende também que a ARCA continue a disputar as divisões nacionais. “O campeonato ainda agora começou e faltam disputar muitos jogos. Estou convencido de que vamos conseguir os objectivos. Os reforços, segundo diz o técnico, são uma mais-valia e por isso os inscrevemos e estou a contar com eles para darmos a volta à situação”, conclui. *com José Clemente

çado “o mais rápido possível”. As entradas dos reforços Nuno Leite e Mesquita poderão ser importantes para a concretização desses objectivos pelo facto de ajudarem a “formar um grupo mais coeso a nível defensivo”. Espera-se, por isso, que os novos atletas sejam mais valias num plantel que é constituído por 13 elementos. As dificuldades em termos de treinos também são algumas, no sentido de que um jogador que é estudante em Coimbra só pode jogar ao sábado enquanto outro, também estudante, apenas pode treinar uma vez por semana. O novo técnico está também bastante satisfeito com as condições disponibilizadas pela ARCA, não dispensando elogios ao presidente António Pereira que considera “uma pessoa espectacular”. “A ARCA não é um clube cheio de possibilidades e cheio de dinheiro. É um clube que é organizado e nos dá condições para trabalhar. Temos dois treinos por semana, tenho bolas e coletes para todos os atletas. As condições de trabalho que tenho são boas para uma equipa da 3ª divisão nacional”, resume. *com José Clemente


especial

pública: 12 de Novembro de 2008 III

Associação Recreativa e Cultural de Antas

Em cima: José Mesquita (Secretário Técnico), Henrique Passos (Treinador), Bruno Sousa, Pedro Dias, Miguel Gonçalves, Cirilo, Carlos Manuel (capitão), José Augusto (Treinador-Adjunto), António Pereira (Presidente). Em baixo: Nuno Leite, Hugo Mesquita, Miguel Moreira, Cirilo Santos, Diogo Silva.


IV

pública: 12 de Novembro de 2008

especial

Associação Desportiva e Cultural de S. Mateus

Em cima: António Freitas (presidente), Carlitos, Pimenta, Raúl, Eduardo, Paulo Viana (treinador), Albino, Miguel, Jorge Vieira (director) e Fernando Freitas (massagista). Em baixo: Nuno, Carlos, César, Edinho, Tozé, Rui e Gil. Faz ainda parte do plantel: Carlos Bruno.

Apoiamos o desporto


pública: 12 de Novembro de 2008 V

especial

António Freitas, presidente do S. Mateus

“Ideia é voltar aos nacionais”

Treinador do S. Mateus pretendia mais horas de treino

Paulo Viana pensa jogo a jogo

Bruno Marques*

Bruno Marques*

A Associação Desportiva e Cultural de S. Mateus conhece este ano uma realidade diferente. Depois da experiência nos campeonatos nacionais, o S. Mateus volta a disputar o campeonato distrital da 1ª divisão com o intuito de regressar novamente aos nacionais. Esse é pelo menos o desejo do presidente da colectividade, António Freitas. “A ideia é um bocado essa, embora estejamos um pouco limitados a nível de plantel, com a lesão do Peixinho que ainda não começou sequer a treinar e ainda outro jogador que está com uma lesão grave”, diz. Estas situações tornam “as coisas difíceis”, pois a equipa está limitada a nove ou a dez jogadores, “mas a ideia, se nos deixarem, é voltar à 3ª divisão nacional. O início da temporada está para já a corresponder às expectativas criadas, uma vez que em quatro jogos disputados, menos um do que os dois primeiros classificados, o S. Mateus tem três vitórias e uma derrota. A formação orientada por Paulo Viana está nos lugares cimeiros e por lá pretende andar até ao final da temporada. Sobre este campeonato, e por aquilo que António Freitas já viu, “vai ser um bocado complicado, embora não tenhamos visto o total das equipas”. Apesar de ainda faltar conhecer o potencial de grande parte das formações, “as indicações destas três jornadas apontam que a prova será equilibrada”. Na série A, existem ainda mais duas equipas do concelho de Famalicão, MAL e Pousadense, situação que poderá trazer ainda um atractivo extra à competição. Outro aspecto que o presidente do S. Mateus não quer descurar é a formação. A

O S. Mateus derrotou no passado fim-desemana a Fundação Manuel da Costa por 50 no Pavilhão Municipal de Delães e mantém-se nos primeiros lugares da série A da 1ª divisão distrital da AF Braga. Ainda assim, e apesar de ter aspirações a regressar às divisões nacionais, Paulo Viana, treinador do S. Mateus quer “pensar jogo a jogo” até porque as condições de trabalho, em termos de horas, são insuficientes. “Penso que a equipa entrou de forma positiva. Acho que está conforme as condições que nos deram. Ou seja, mediante as condições que nós temos, com dois treinos de 55 minutos às terças e quintas-feiras, devemos agradecer à autarquia famalicense”, ironiza o técnico. Paulo Viana gostaria de ter mais tempo de treino disponível para preparar a equipa para os jogos de todos os fins-de-semana. O treinador considera que esse facto poderá impedir a equipa de ir mais alem, isto é, de poder lutar com argumentos mais fortes e competitivos pela promoção à 3ª divisão nacional. “Uma equipa competitiva que vem dos nacionais e que está habituada a trabalhar noutros moldes, não pode conseguir desenvolver da melhor forma as suas capacidades com este tipo de treinos”, refere. “Temos de ver que isto é desporto competitivo, federado. Com 55 minutos de treino, acha que se consegue ter uma intensidade de jogo no futsal?”, questiona Paulo Viana, que por isso mesmo diz que apenas pensa numa partida de cada vez. As contas serão feitas só no final, sem esquecer que o S. Mateus é uma formação com

associação de Oliveira S. Mateus tem o escalão de iniciados e de juvenis, pretendendo ainda criar um outro escalão. “Pretendemos alicerçar cada vez mais o futsal ao nível das camadas jovens. A ideia é arrecadar jovens que no futuro possam servir para a equipa de seniores do clube”, aponta António Freitas. Para além da modalidade de futsal, a Associação Desportiva e Cultural de S. Mateus tem ainda a modalidade de karaté e ainda um ginásio a funcionar no Complexo de Piscinas Municipais de Oliveira S. Mateus. A associação sobrevive com os apoios da Junta de Freguesia e ainda de alguns patrocinadores. Quanto ao orçamento é de cerca de 4500 euros que são gastos sobretudo na inscrição dos atletas, uma vez que na equipa sénior ninguém recebe nada e todos jogam por amor à camisola. *com Sofi fia a Abreu Silva

ambições e que deseja regressar rapidamente às divisões nacionais. “As pessoas não se podem esquecer que esta equipa esteve no ano passado no nacional. Como é de que de um momento para outro retiram tempo de treino e trabalho organizacional. Não há metodologia que aguente isto”. Talvez por isso, Paulo Viana também não queira apontar os nomes das equipas favoritas aos primeiros lugares, dizendo que “favoritos são todos”. “As pessoas estão nos clubes e nas equipas ainda a conheceremse umas às outras. Acho que todos podem ter a sua palavra a dizer, mas o campeonato é longo e se pudermos estar entre os três primeiros para a segunda fase melhor ainda. É essa a mensagem que eu tento passar à minha equipa”, acrescenta Viana. *com Sofi fia a Abreu Silva


pública: 12 de Novembro de 2008

especial

João Machado, presidente do MAL

“Regresso foi pensado e estruturado”

Treinador do MAL quer dar o melhor em cada partida

“Jogadores têm de dignifi ficcar a camisola”

Bruno Marques

Bruno Marques

A Mocidade Alegre de Landim (MAL) está de regresso aos campeonatos distritais de futsal, pretendendo dignificar a tradição e os pergaminhos desta colectividade na prática da modalidade. Aliás, o MAL foi uma das primeiras formações do concelho a apresentar uma equipa de futsal para disputar provas distritais, tendo posteriormente abandonado para competir no campeonato concelhio de futebol de salão. Agora volta a apostar no futsal e procura fazer o melhor possível durante esta temporada. “Este regresso era um gosto de grande parte dos associados, lançamos o desafio e voltamos ao futsal”, começa por dizer João Machado, presidente do MAL. “Temos objectivos a curto e a médio prazo, sabendo que estamos ainda a construir uma equipa. Mas este regresso foi pensado e estruturado, logo é para manter e é uma opção clara desta associação”, acrescenta. Uma das dificuldades poderá ser o facto de muitos dos jogadores do actual plantel estarem habituados ao futebol de salão concelhio e esta mudança obrigará a um período de adaptação. Apesar das duas modalidades serem idênticas, o tipo de competição é diferente e o MAL terá de passar por uma fase de consolidação a todos os níveis. Ainda assim, o presidente está em crer que a adaptação será rápida, “até porque alguns jogadores do plantel já praticaram futsal”. O objectivo da direcção desta colectividade de Landim passa também por colocar os escalões mais jovens a competir nas divisões distritais, à semelhança do que acontece agora com a equipa sénior. “Pretendemos isso primeiro, porque se queremos

José Manuel, treinador da Mocidade Alegre de Landim (MAL), fala na presente época como sendo uma aventura, dado que se trata de um regresso ao futsal e às divisões distritais. Por isso, neste momento decorre ainda a adaptação da equipa ao campeonato. “Quando se trata de uma aventura, estamos todos a aprender com esta nova realidade. Estamos ainda numa fase de aprendizagem e o objectivo é tentarmos fazer o melhor em todos os jogos que disputamos”. José Manuel quer fazer um bom campeonato e isso passa por chegar ao final da temporada “com toda a gente satisfeita e realizada”. Inserido na série A da 1ª divisão distrital de futsal da Associação de Futebol de Braga, o MAL sabe que encontrará equipas mais experientes e com argumentos diferentes. Mesmo tendo grande tradição na modalidade, o treinador da formação de Landim sente que nesta fase “não se pode exigir seja o que for em termos desportivos à equipa do MAL”. “O que se pode pedir a estes jogadores é que em todos as partidas dignifiquem a camisola que envergam, chegando ao fim de qualquer encontro com a sensação de que demos tudo aquilo que tínhamos e ainda mais um bocadinho”, pede José Manuel. O treinador quer vencer todos os jogos, embora tenha a consciência que isso “será extremamente difícil”. Por isso mesmo, pede alguma paciência aos adeptos e já ficará satisfeito se sentir que os seus atletas se esforçam ao máximo. O técnico refere ainda que “todas as pessoas que estão a trabalhar connosco têm sido de uma entrega excelente, disponibilizando o seu tempo e dei-

crescer e subir, teremos de ter uma base onde a formação sénior possa ir buscar jogadores e, em segundo lugar, se aspirarmos aos campeonatos nacionais, somos obrigados a ter escalão inferior”, diz. Quanto aos apoios, sobretudo financeiros, João Machado refere que não é muito fácil conseguir quem ajude o MAL. “Pela conjuntura económica existente no país torna-se mais complicado, mas felizmente conseguimos alguns apoios, sobretudo através de alguns associados ligados ao clube, que pretendem o melhor para a equipa e colocá-la num patamar superior”, acrescenta o presidente. Para além disso, o MAL leva a cabo algumas iniciativas durante o ano que também são importantes para sustentar o orçamento.

xando mesmo algumas vezes a família para trás”. A equipa treina duas vezes por semana, em Delães e em Pedome, e até nesse aspecto José Manuel considera que as condições disponibilizadas não poderiam ser muito melhores. O MAL pretende agora consolidar-se e partir, depois, em busca de objectivos mais ambiciosos, entres eles competir nas divisões nacionais de futsal. Mesmo sendo prudente, José Manuel refere que é preciso ambição e acredita que “dentro de duas ou três épocas” a equipa poderá pensar nessas metas. Em relação ao campeonato, o treinador do MAL fala em algumas equipas que poderão ser um pouco superiores as restantes, embora reconheça que na globalidade a competição será bastante equilibrada.

Mocidade Alegre de Landim

Em cima: Celso Amorim (departamento futsal), Júlio Faria (preparador físico), Zé Manuel (treinador), Miguel Herculano (treinador guarda-redes), Sérgio Amorim (departamento futsal), Marco, Cândido, Zé Pedro, Paulão, Carlitos, Luís e João Machado (presidente). Em baixo: Rochinha (departamento futsal), Benardo (massagista), Aster, Jorge, Tiago, Hugo, Lima I, Lima II, Feliz e Paulinho.

João Paulo Ferreira

VI


pública: 12 de Novembro de 2008 VII

especial

Joaquim Ferreira, presidente do Pousadense

José Marques, treinador do Pousadense

“Expectativas são para melhorar”

Bruno Marques Apesar da entrada do Pousadense em competição não estar a ser ao nível esperado, a confiança dos responsáveis e equipa técnica do clube parece ser inabalável. Por isso, todos acreditam que a equipa vai recuperar alguns lugares na tabela classificativa e quem sabe ainda entrar na discussão pelos três primeiros lugares que dão acesso à discussão pela subida de escalão. “Estamos com a expectativa de que no futuro tudo será melhor porque o plantel é bom e tivemos um pouco de azar nos jogos iniciais. Esperemos que as coisas melhorem e estou confiante de que isso irá acon-

tecer”, diz Joaquim Ferreira, presidente da formação de Pousada de Saramagos. Joaquim Ferreira acrescenta que este ano o Pousadense “tem um plantel mesmo muito bom, muito melhor do que o do ano passado”, sendo essa mais uma das razões para a recuperação na classificação que todos pretendem. “Os três primeiros lugares seriam óptimos. Subir de divisão para já penso que não e terminar nos três primeiros era bom, dependendo sempre da forma como as coisas correrem”. Na questão dos apoios à associação, o presidente Joaquim Ferreira revela ser complicado conseguir reunir essas ajudas, à semelhança do que acontece com a generalidade das associações do concelho e mesmo do país. “É difícil arranjar dinheiro, mas dentro dos possíveis temos tido alguma felicidade em arranjar alguns patrocinadores que garantem a época de futsal”, diz. Neste momento decorrem obras no recinto da colectividade e por isso a situação é ainda mais complexa em termos financeiros. Para além da equipa sénior de futsal, o Pousadense compete no escalão de juvenis da modalidade, tendo ainda uma formação de atletismo em competição. Actualmente, o objectivo da direcção é manter os escalões que tem, não pensando para já na implementação de novos escalões. Depois de estarem concluídas as obras e as instalações da colectividade prontas, Joaquim Ferreira vai pensar em novos projectos e apostar noutras áreas. “Neste momento o que é possível mesmo é manter a equipa sénior e também os juvenis que são o futuro da associação”.

“Tem faltado alguma sorte” Bruno Marques* A entrada do Pousadense na série A da 1ª divisão distrital não está a correr bem, mas os responsáveis da colectividade de Pousada de Saramagos acreditam que a equipa fará um bom campeonato. “Tem faltado alguma sorte à nossa equipa. Fizemos uma boa pré-época e os golos sofridos nos últimos minutos dos jogos realizados até ao momento atrapalharam um bocadinho as nossas pretensões, mas nós vamos lá chegar”, garante José Marques, treinador do Pousadense. A equipa pretende alcançar a manutenção, mas José Marques quer um objectivo ainda maior que é ficar nos três primeiros classificados. Em cada série os três primeiros vão ter a oportunidade de lutar pela subida, nos moldes actualmente definidos para esta competição, e é com esse intuito que o Pousadense parte para o que ainda falta cumprir esta temporada. “Sei que a nossa série é a mais complicada, mas ainda penso em ficar no terceiro lugar. Não será para discutir a subida, porque se calhar não temos capaci-

dade para isso, mas não queremos lutar para não descer”, acrescenta. Na opinião do técnico, a equipa do Apulienses deverá ser a mais fraca, tendo aquilo que apresentou na última época e o que está a realizar até ao momento. Já sobre as equipas mais fortes, e consequentemente com maiores possibilidades para lutar pela subida, José Marques aponta a Fundação Manuel da Costa como sendo uma

das formações que apostou claramente para subir. Ainda assim, “as coisas também lhes estão a correr bastante mal, até em termos de taça, e neste momento no campeonato ainda não apareceram ao nível esperado”. O Grupo Desportivo André Soares é a equipa que para já tem dado mais nas vistas, sem que, no entanto, o treinador do Pousadense veja “algo de especial” naquela formação. “Uma das equipas que, na minha opinião, ainda vai dar cartas é o Gualtar. É mesmo uma das fortes hipóteses para a luta pela subida de divisão”, comenta. O plantel do Pousadense está aparentemente fechado, uma vez que “não faz parte dos planos” a entrada de mais elementos. “O Pousadense tem, este ano, uma equipa muito equilibrada. De início tivemos algumas lesões e alguns castigos e se não tivermos esse tipo de problemas ao longo da temporada, temos pessoal à altura dos desafios e é isso mesmo que tenho dito aos jogadores”, conclui. *com Sofi fia a Abreu Silva

Associação Recreativa Pousadense

Em cima: Leal (treinador adjunto), João Paulo, Vítor, Nuno, Matateu, Daniel e José Marques (treinador). Em baixo: Marco, Hugo, Clovis, Pinho, André e Coelho.


VIII

pública: 12 de Novembro de 2008

especial

Mouquim Associação Unida

Em cima: Patrese, Nuno Taveira, Gui, Pedro Pinto, Zé Luís e Paulo. Ao meio: Pinho (director), Miguel Marques (treinador), Miguel Machado (adjunto), Manuel Costa (director), Marco Freitas (director), Joel (massagista) e Ricardo Oliveira (director). Em baixo: Hélder, Nuno Matos, Ricardo, Gil, Luís Teixeira, Tiago Salgado e Cristiano.


pública: 12 de Novembro de 2008 IX

especial

Presidente do Mouquim Associação Unida

“Estou satisfeito com a equipa”

Miguel Marques, treinador do Mouquim

Qualquer erro paga-se caro”

Bruno Marques*

Bruno Marques*

Carlos Fernandes, presidente do Mouquim Associação Unida (MAU), é um homem satisfeito com as prestações da equipa na série B da 1ª divisão distrital da Associação de Futebol de Braga. “Estou satisfeito com o Mouquim e acho que estamos dentro do normal e esperado para esta época”, refere. O Mouquim que já ocupou a liderança do campeonato, tendo uma derrota caseira inesperada retirado essa posição à equipa famalicenses. “Uma subida aos nacionais de futsal será muito complicado, mas como no campeonato ficam apuradas três equipas de cada série e depois farão uma poule entre eles, numa espécie de mini-campeonato, nunca se sabe o que poderá acontecer”, alerta Carlos Fernandes. Em termos de objectivos, o MAU quer terminar entre os três primeiros, “não sei se vai acontecer, mas tentaremos realizar esse tipo de campeonato e vermos até onde podemos ir”. O presidente do Mouquim considera que é ainda muito cedo para apontar favoritos ou dizer àquelas equipa que serão teoricamente mais acessíveis, colocando todas essas questões nos resultados. As vitórias é que fazem as grandes equipas. “Nós não fugimos a essa regra. Fomos buscar dois jogadores melhores um bocadinho, mas, de resto, mantivemos a equipa do ano passado, ou seja, o núcleo duro”, conta. O facto dos jogadores mais importantes da última temporada terem permanecido no clube faz com que o optimismo seja ainda maior. A entrada de elementos de alguma qualidade permitem também que o MAU seja candidato a permanecer no topo da tabela classificativa e lutar arduamente pelos principais postos da classificação. “Se não tivermos lesões, acho que temos equipa para andarmos nesses lugares. Se as le-

O Mouquim regressou este fim-desemana às vitórias, depois de ter derrotado fora de casa o Nun’Alvares por 3-2 e mantém-se por isso nos lugares cimeiros da série B da 1ª divisão distrital. Ainda assim, o treinador Miguel Marques diz que o objectivo “passa, essencialmente, pela manutenção”. “Se garantirmos o terceiro lugar, nesta primeira fase, garantimos de antemão a manutenção porque vamos disputar uma segunda fase que é de apuramento e de subida. É para isso que estamos a trabalhar todos os dias e com a entrega que os jogadores têm vindo a demonstrar, creio que será possível”, diz. O bom começo de temporada leva à questão se será possível a promoção do Mouquim Associação Unida (MAU) aos campeonatos nacionais. Miguel Marques considera que é prematuro pensar nesse assunto nesta fase da época, até porque “a distrital de Braga é muito equilibrada e todos os fins-de-semana assistimos a resultados que não sonharíamos que acontecessem”, diz o técnico, concluindo que nesta competição “tudo é possível”. Para já o treinador quer manter o nível apresentado até ao momento, até “porque qualquer erro paga-se caro”. O melhor exemplo disso mesmo foi o último jogo do MAU em casa, uma vez que a derrota nessa partida custou a perca de dois lugares na tabela classificativa. Sobre o campeonato, Miguel Marques está consciente de que será “muito

sões aparecerem, complica-se mais um bocadinho”, refere Carlos Fernandes, sem abandonar a ideia de que jogadores e equipa técnica vão dar o melhor em prol do clube e procurar manter uma ambição muito forte. Num campeonato e numa série pautados pelo equilíbrio, “poderão existir meia dúzia de equipas para os três primeiros lugares da tabela classificativa”, ainda que tudo deva permanecer indefinido e com contas complicadas até bem perto do final da época. Tem sido assim noutras temporadas e a época 2008/2009 não deverá fugir à regra do passado. Em tempos de contenção, as finanças do MAU não vivem dias desafogados mas a direcção consegue sair-se bem. “Não é fácil, porque, como sabem, a crise aperta para toda a gente. Não somos nós os únicos. Vamos angariando aqui e ali e vamos trabalhando”, remata. *com Sofi fia a Abreu Silva

difícil e equilibrado”, não acreditando que haja “alguma equipa que consiga criar uma grande distância”. Na opinião do técnico, o equilíbrio será a nota dominante quer na série A, quer na série B e as grandes decisões acontecerão mais para o final dos respectivos campeonatos. O plantel do Moquim não sofreu grandes alterações relativamente à última temporada, entrando dois jogadores novos e saindo apenas um. “Estamos a partir do conhecimento que já existe e estamos também a tentar implantar ideias novas que estão a começar a dar frutos. O plantel é este e não podemos exigir muito mais do que o temos”. *com Sofi fia a Abreu Silva


X

pública: 12 de Novembro de 2008

especial

Pedro Sampaio, presidente do Esmeriz

Confi fiaança numa boa classificação

César Dantas, treinador do Esmeriz

“Tem faltado um pouco de sorte”

Bruno Marques

Bruno Marques*

O Esmeriz conseguiu, no passado fim-desemana, a primeira vitória no campeonato distrital da série B e logo no terreno do agora ex-segundo classificado, o Santo Adrião. Os famalicenses venceram por 4-1 e têm agora quatro pontos somados. Este último resultado vem dar razão às palavras do presidente Pedro Sampaio que tem “total confiança” no trabalho do plantel e da equipa técnica. “A fase regular do campeonato é curta mas estou confiante no plantel que temos. Precisamos de angariar o maior número de pontos possível nesta fase para evitarmos uma descida de divisão”, refere Pedro Sampaio. A confiança do presidente é total, consciente que chegar aos três primeiros lugares da classificação será mais difícil. Pedro Sampaio acrescenta que esse não é o principal intuito determinado para a presente temporada, sem fechar as portas a essa possibilidade. “Temos de pensar jogo a jogo e quem sabe os pontos somados cheguem para essa situação. Porque não?”, questiona. A maior parte dos jogadores que integram este grupo de trabalho já têm muitos anos ao serviço da Associação Desportiva de Esmeriz e esse facto pode ajudar na concretização dos objectivos propostos. Uma das coisas que poderá faltar será a “realização de um pequeno salto em termos de maturidade”. O presidente não fecha a porta à entrada de novos jogadores, dependendo das condições e das possibilidades do Esmeriz. Por isso, é de crer que até ao mês de Dezembro surjam novidades em termos de atletas que constituam um maior leque de opções para

A época da Associação Desportiva de Esmeriz não está a iniciar-se da melhor forma. O treinador César Dantas está consciente de que a entrada no campeonato distrital poderia estar a ser melhor, considerando que “tem faltado um pouco de sorte e maturidade da equipa para apresentarem em jogo aquilo que treinam”. A esperança é que, com o decorrer da época, as coisas vão melhorando e os resultados positivos comecem a aparecer. “Nós mudámos o sistema táctico e isso leva o seu tempo a ser executado. Acredito que daqui para diante o sistema comece a encaixar melhor e as pessoas comecem a ter mais confiança ao executá-lo. Aí, de certeza que vamos começar a somar mais pontos”, deixa como garantia César Dantas. Por isso, o Esmeriz vai tentar ficar no grupo dos primeiros classificados e garantir desde logo a permanência. O campeonato é que não tem grandes diferenças relativamente a outras temporadas, prevendo-se a manutenção de uma prova equilibrada e sem grandes equipas a evidenciarem-se no topo da tabela classificativa. “Este ano penso que está muito equilibrado. Aquelas equipas que no ano passado fizeram um bom campeonato e pensávamos que iriam manter este ano o mesmo nível de superioridade em relação aos outros, não estão a conseguir”, refere. Nesta fase do campeonato, Dantas acredita que ainda é cedo para apontar alguns dos candidatos à subida de divisão, mesmo tendo em conta que conhece equipas que “têm um bom futsal e um bom plantel e que podem manter um certo nível durante a

César Dantas. Pedro Sampaio ressalva que o mais importante é que os novos elementos estejam também imbuídos do espírito da colectividade. Em termos de apoios, o presidente do Esmeriz destaca a importância que terá a inauguração do novo bar do clube que deverá acontecer ainda durante o presente mês. Isso será uma importante ajuda monetária. O Esmeriz é um dos clubes do concelho que aposta forte nas camadas jovens, tendo esta época juntado a equipa de juniores às de juvenis e iniciados que já existiam em 2007/2008. Na calha está também a criação do escalão de escolinhas, algo que deverá surgir no próximo ano. “O nosso plantel sénior é quase todo oriundo da formação do Esmeriz e é por esse caminho que temos de desenvolver o nosso trabalho”, destaca Pedro Sampaio.

época toda”. O grupo de trabalho do Esmeriz não está fechado. Segundo opinião do treinador, o “plantel é muito curto”, sendo esse o maior problema que a equipa tem neste momento. “As opções são boas, mas reduzidas, e às vezes implica que nos treinos o trabalho não se consiga fazer tão bem com o número de jogadores disponíveis”. A equipa está por isso aberta à entrada de novos jogadores e perto de ser concluída está uma nova entrada para o grupo de trabalho. Neste momento, o atleta em questão está indisponível para dar o seu contributo ao Esmeriz, devido a motivos profissionais, mas no mês de Dezembro vai começar a trabalhar ao serviço da formação famalicense. “É um reforço válido”, garante César Dantas. *com Sofi fia a Abreu Silva

Associação Desportiva de Esmeriz

Em cima: César Dantas (treinador), João Fontes, Ricardo Fernandes, Jorginho, Nuninho, Seco e Rui. Em baixo: Paulo Sampaio, Borges, Norberto, Teixeira e Xavier. Fazem ainda parte do plantel: Nuno, Jorge, Vitinha e Gato.


pública: 12 de Novembro de 2008 XI

especial

Renato Ribeiro acumula cargos de presidente e treinador do Pinheiro Torto

“Esperava um pouco mais” Bruno Marques* A Associação Desportiva e Cultural Pinheiro Torto, de Landim, está de regresso à distrital de futsal da Associação de Futebol de Braga, depois de vários anos a competir nos campeonatos concelhios. O regresso não está a correr da melhor forma, uma vez que em quatro jornadas disputadas o Pinheiro Torto ainda não conquistou qualquer ponto. Renato Ribeiro, presidente e treinador desta associação, está ainda assim confiante no futuro. “Nesta primeira época, os objectivos passam pela manutenção. Somos uma equipa muito jovem e o nosso único objectivo é esse”, começa por referir Renato Ribeiro. O projecto do Pinheiro Torto terá a duração de três anos, com vista a estabilização da equipa nesta divisão para posteriormente a equipa pensar em algo mais ambicioso, como por exemplo subir de escalão. No entanto, neste momento o essencial é manter a equipa na 1ª divisão distrital. “O objectivo dos patrocinadores, juntamente com esta nova direcção da colectividade será o de no terceiro ano tentarmos a subida aos campeonatos nacionais” aponta, concluindo que os atletas dão garantias de esta época se realizar uma boa prova. Mesmo tendo em conta que os atletas são pouco experientes e estão mais habituados a competir no futebol de onze e no futebol concelhio. “Temos nove atletas abaixo dos 20 anos de idade que por isso ainda não me dão as garantias totais, mas confio plenamente neles”. Sem ser uma situação inédita, o facto de Renato Ribeiro acumular os cargos de

presidente e treinador do Pinheiro Torto é pouco visto. A acumulação dos cargos torna as coisas “muito complicadas”, sendo que por isso mesmo deu-se a entrada de Xavier Ribeiro para o cargo de

adjunto. Esse elemento chegou ao clube há cerca de três semanas, mas as melhorias em termos de trabalho já são visíveis. Sobre os resultados, o treinador/pre-

sidente admite que esperava um pouco mais, mesmo tendo em conta que das quatro derrotas sofridas algumas delas foram pela diferença mínima e frente “a equipas com muita mais experiência”. “Não gosto muito de falar de sorte, mas além da falta de um pouco de sorte é talvez a falta de experiência a maior razão destes resultados”. O Pinheiro Torto sempre foi conhecido, desde os tempos do concelhio e nos primeiros anos do distrital, pela sua garra que “por vezes até passava um bocadinho dos limites do natural”, sendo por isso que Renato Ribeiro considera que os jogadores actuam “com muito amor à camisola”. Em termos financeiros, o presidente admite que a situação é complicada, embora os apoios tenham surgido através de alguns parceiros de consultoria e da área financeira, conseguindo um orçamento a rondar os sete mil euros. Quanto a infraestruturas, além do pavilhão, o Pinheiro Torto talvez seja a única equipa do distrito que não possui sede social. “E em Landim, nem um polidesportivo temos”, acrescenta. “Já temos um terreno de domínio público no Pinheiro Torto, onde já encetámos conversações com a Junta de Freguesia e com a Câmara Municipal de Famalicão, no intuito de fazermos lá o polidesportivo e a sede social, ainda no mandato desta direcção”, diz. O mandato que é de três anos e se inicia a 15 de Dezembro, uma vez que até lá é uma Comissão Administrativa que gere o clube. Outro projecto para breve é o início do escalão de escolinhas. *com Sof ia Ab reu Silva

Associação Desportiva e Cultural Pinheiro Torto

Em cima: Xavier Ribeiro (adjunto), Ricardo Gomes, Rui, Nuno Sousa, Edinho, Luís, Eduardo e Renato Ribeiro (presidente/treinador). Em baixo: Carlos, Edu, Pedrinho, João, Camacho e Serginho.


XII

pĂşblica: 12 de Novembro de 2008

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