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Santa Casa

Instituição presta apoio aos sectores infanto-juvenil e terceira idade

Santa Casa da Misericórdia assume-se como um nicho seguro para quem precisa Carla Alexandra Soares “Somos Misericórdia. Somos resposta e nicho seguro que está onde e com quem precisa”. É assim que José Nogueira, o provedor da Santa Casa da Misericórdia define a instituição que lidera e que existe, segundo documentos, desde 1874 em Famalicão. “A Santa Casa procura realizar, no dia-a-dia, Obras de Misericórdia. E como é uma Instituição de homens e se dirige à satisfação de carências das pessoas, constituiu-se em equipa e edificou instalações para melhor responder a carências que, no dia-a-dia, vêem surgindo”, sublinha o provedor. Actualmente, a Santa Casa da Misericórdia responde ao sector infanto-juvenil e à terceira idade. No primeiro caso responde com duas casas: uma no centro da cidade, frente à Universidade Lusíada, na qual incorpora as respostas de berçário, creche, jardim-deinfância e CATL e a outra unidade, situada em Gemunde, Outiz, (junto ao Lar Jorge Reis) responde com berçário e creche, aguardando autorização para funcionar também com o jardim-de-infância. Também no sector da terceira idade, a Santa Casa põem ao dispor dos idosos dois es-

paços: um, o lar S. João de Deus, junto à Capela de S. Vicente, incorpora as respostas de lar (com residentes a tempo inteiro); o centro de dia, onde as pessoas permanecem durante o dia e o apoio domiciliário em que a Santa Casa se desloca com os seus serviços e presta a assistência necessária às pessoas inscritas. Junto

desta casa está instalado o lar residencial Rainha D.ª Leonor para responder a pessoas que querem um canto de sossego, conforto, segurança e acompanhamento. A outra, mais recente, o lar Jorge Reis, em Gemunde, Outiz, responde com lar e é mais vocacionada para dependentes (pessoas que precisam de mais assistência)

e também para acamados. Mais de 500 famílias apoiadas Com estes serviços a Santa Casa da Misericórdia de Famalicão responde às necessidades, na infância, a cerca de 250 famílias e, nos lares, a cerca de 300 famílias. No sector infantil proporciona um acompanhamento educacional, de cariz cristão, toda uma actividade

da resposta para o crescimento de uma vida com autonomia, sentido crítico, oferecendo saber estar e segurança às crianças. As actividades são por isso devidamente estudadas e programadas. O acompanhamento é permanente e a interacção intergeracional é sempre uma actividade aliciante e de crescimento. >>>>>>>>>> pub.


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pública: 9 de Dezembro de 2009

>>> >>> >>> > Por outro lado, nos lares, a qualidade de vida é sempre meta a atingir, com a movimentação, ocupação útil, alimentação, alojamento e assistência humana, religiosa e de saúde (médica e de enfermagem). “Sentido de utilidade de uma vida ainda cheia de emoções e de esperanças, com festas e envolvimento na vida social e participação nas actividades dos mais novos”, sublinha o provedor. Para que esse serviço seja de qualidade a Santa Casa da Misericórdia tem como ponto de ordem fomentar a formação técnica e humana dos funcionários. “Sem a dedicação deles o serviço poderia ser tecnicamente perfeito mas faltarlhe-ia o timbre das Misericórdias: o amor”. Por outro lado, José Nogueira também destaca a qualidade dos espaços físicos que, segundo ele, é preciso que ofereçam cada vez mais as condições de habitabilidade, de bem-estar e ser aptos às respostas a que se destinam, e para isso a Santa Casa está sempre atenta no reformular, fazer manutenção e conservar. “É uma tarefa que absorve a nossa atenção, de toda a própria Instituição. Na verdade para fazer face a todo este leque de respostas é necessário efectuar despesas. Essas despesas, por melhor gestão que se faça, são sempre grandes”, explica o pro-

especial

vedor lembrando que os únicos rendimentos “fixos” com que podem contar são as mensalidades dos utentes, o apoio da Segurança Social e pequenas rendas de prédios que são propriedade da Santa Casa da Misericórdia de Famalicão. “Aquele valor quer monetário, quer de incentivo que nos faltaria é suprido pela boa vontade dos nossos benfeitores que, embora em tempo de vacas magras, nos vão ajudando conforme as suas disponibilidades”, desabafa o provedor. Sem esquecer o passado e com os olhos sempre postos no futuro, José Nogueira diz que a Santa Casa da Misericórdia de Famalicão vive as dificuldades do tempo presente: a carência das famílias, a desestruturação da sociedade envolvente, um certo egoísmo provocado pela necessidade de cada um se defender, a realidade das pessoas que se vêem a braços com necessidades económicas mas cuja vida “não lhes permite” pedir ajuda. Por isso garante que a “Misericórdia da nossa Casa que é Santa foi, é e continuará a ser a resposta, em parceria com todas as pessoas de boa vontade e em especial aquelas que estão mais vocacionadas para a Acção Sócio Caritativa, para estar com os necessitados, responder neste tempo e nesta circunstância às pessoas que mais precisam”. pub.

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