D ep o is d o Na ta l , es ta mo s à p or ta de um novo a no. Vale a p ena ref le c ti r mo s so b re o a n o q u e e s t á a t e r m i n a r e q u e m s a b e d e f i n i r a l g un s o b j e c t i v o s p a r a o p r ó x i m o a n o . S ai ba ta m b é m o q u e n os r e s e r v a o p r ó xi m o a n o.
Porque a vida é curta e deve ser vivida intensamente
Ser feliz em 2011 Sofifiaa Abreu Silva Ser feliz em 2011. Parece à primeira vista uma resolução fácil de tomar, mas é talvez um dos objectivos mais difíceis de perseguir. Porque somos humanos, porque temos a nossa personalidade, porque nos chateamos mais vezes do que aquelas que realmente queríamos. Tentar ser feliz no próximo ano não será fácil, mas vale a pena tentar. Afinal, há sempre quem tenha menos do que nós. Menos amor, menos saúde, menos amigos, menos dinheiro, menos comida, menos roupa. Simplesmente, menos. Ao longo da nossa vida, temos sempre tendência para olhar para aqueles que acabaram de comprar um carro novinho em folha, para a moradia deles que está incrivelmente bem decorada, já para não falar das viagens a locais de sonho, os plasmas, os telemóveis. Mas, isso não é a verdadeira felicidade, acredite-se ou não. É claro que a disponibilidade financeira é importante, mas não é tudo. Os bancos estão cheios de contas generosas de gente que simplesmente não é feliz. A felicidade é feita de pequenas coisas, o abraço aos filhos, aos irmãos, aos pais, ao marido e à mulher. O calor de cada ser humano é diferente, o cheiro é igualmente único. Há momentos que nos podem fazer mais felizes, por exemplo, um jantar em casa de
amigos e familiares, um pequeno-almoço romântico, ver um filme no sofá, jogar um jogo com os seus filhos, um passeio à noite, mesmo quando as noites são frias, pode ser mesmo muito bom… muito recompensador. Uma coisa é certa. Ninguém descobriu a fórmula secreta da felicidade, mas ela estará em pequenas coisas. Este deve ser o pensamento no próximo ano, até porque vivemos tempos difíceis. Em 2011, é preciso que cada um de nós se esforce para alcançar a sua felicidade. É necessário que sejamos cidadãos mais conscientes e amigos sobretudo dos que mais precisam, mas também mais analíticos em relação às decisões tomadas pelos governantes deste país. Hoje, temos consciência de que as pessoas estão a passar por dificuldades, não apenas por culpa própria, mas por culpa de um país, onde o fosso social é cada vez mais fundo, mais desigual. Uma coisa é certa: em 2011 continuaremos a ser as mesmas pessoas mas podemos ser mais felizes e fazer os outros felizes. Já disse à sua mãe que a ama e admira muito?