Textos: Sofifiaa Abreu Silva
Foram distinguidas como PME Excelência e PME Líder 2010
Empresas que vão mais longe Mais uma vez, no ano passado, foram distinguidas com o estatuto PME Excelência e PME Líder 2010 as pequenas e médias empresas que apresentaram os melhores d esemnanceiros e de gestão do ano. fin penhos económico-fi e, mesmo numa conjuntura difícil, se u q s São empresa evidenciaram pela qualidade dos seus resultados e elevananceira fin dos padrões competitivos, com rácios de solidez fi e de rendibilidade acima da média nacional, e que contribuem activamente para as dinâmicas de desenvolvimento e de emprego das várias regiões. Por exemplo, as PME Excelê ncia geram mais de 37 mil postos de trabalho directos e foram responsáveis por um volume de negócios superior a 4,5 mil milhões de euros no último ano, a que correspondeu uma taxa média de crescimento de 11%. Assim, foram muitas as pe quenas e m édias e mpresas portugueses que, num cenário económico adverso, conseguiram obter o estatuto de Líder e de Excelência 2010. São empresas que, na sua maioria, nasceram de uma pequena ideia, mas, com perseverança e muito trabalho, singraram e mantêm-se sólidas. Aliás, facilmente se percebe que são as pequenas e médias empresas que empregam no país inteiro milhões de portugueses e que criam riqueza. Apesar das comprovadas e anunciadas contrariedades, fin niram o seu caminho com muita pondeas empresas já defi ração. O tempo não é para grandes investimentos, mas tamficcar parado. É preciso arregaçar as mangas, bém não é para fi apostar em novos produtos e serviços para manter e cativar clientes. Foi precisamente isso que o OPINIÃO ESPECIAL sentiu quando entrou dentro destas empresas e falou com os ficca o retrato de algumas seus responsáveis. Neste Especial, fi . V ale a pena conhecer, por i c o ã m l a a F o e d e l h n o c o a c ligadas dentro, as melhores das melhores.
pub
II
pública: 30 de Março de 2011
especial
Empresa vira-se para o mercado internacional
Anfersil é líder nacional em instalações hidráulicas Há mais de 30 anos no mercado a Anfersil detém o estatuto de PME Líder desde 2009. A Anfersil – António Ferreira da Silva & Filhos, SA, liderada pelos seus administradores António Silva, José Silva e Maria José Ferreira, está sedeada em S. Cosme do Vale, é líder nacional no segmento de instalações hidráulicas, com soluções completas e inovadoras, desde o projecto à instalação A empresa famalicense realiza diversos trabalhos no âmbito das instalações hidráulicas desde redes de abastecimento de água, rede de águas residuais e pluviais, sistemas de redes de incêndio, sistemas de rega, rede de abastecimento de gás, condutas de ventilação natural, redes de aquecimento, equipamentos electromecânicos, sistemas solares, piscinas, Eta e Etar’s. A Anfersil ocupa uma posição consolidada no mercado, caracterizada por elevada competência, soluções integradas com garantia e assistência pós-venda. Conta com alvará classe 5 e possui um portfólio de mais de 300 projectos espalhados por todo o território português: desde hotéis, centros comerciais, hospitais, instituições diversas e ainda obras particulares. “Nestes últimos anos podemos dizer que a Anfersil consolidou de uma forma significativa a sua facturação, mas também batalhamos
muito por isso”, começa, desde logo, a clarificar Maria José Ferreira, administradora da empresa. Esta responsável assume que o segredo do negócio resume-se a um simples aspecto: dedicação. “É a colaboração de todos os nossos colaboradores, portanto não há assim um segredo específico. Há trabalho, trabalho e mais trabalho”. Na empresa de Vale de S. Cosme trabalham 70 trabalhadores, entre eles, técnicos especializados na direcção de obra, orçamentação, engenheiros e na direcção geral um economista. “A formação é essencial e nós, como empresa, também proporcionamos formação contínua”, sublinha Maria José Ferreira Os clientes da Anfersil são os grandes empreiteiros e gabinetes de engenharia que exigem o mais alto nível de qualidade e cumprimento de prazos. Aliás, segundo Maria José Ferreira, o sucesso da empresa é confirmado pela fidelidade dos seus clientes, pelo desenvolvimento de soluções exclusivas e inovadoras. Sendo precisamente a inovação uma das apostas mais importantes da Anfersil, a empresa beneficia do reconhecimento do mercado como uma as melhores empresas nacionais em instalações hidráulicas. De igual forma, o investimento
na internacionalização é um pilar importante para o seu crescimento. “Neste momento estamos em negociações com empresas marroquinas e também com empresas portuguesas ali instaladas. Não é fácil, porque o mercado de Marrocos não é muito simples. Pretendemos seguir pelo resto de África, como por exemplo Argélia. Se temos oportunidade, estamos preparados”, diz. E esclarece: “em Portugal as coisas estão complicadas e temos de arriscar pelo crescimento da nossa empresa”. De qualquer maneira, a estratégia da Anfersil passa por manter a liderança no sector dos sistemas hidráulicos. Ampliar o raio de actuação no mercado internacional, utilizando a força da sua marca, o seu know-how e experiência, visando a crescente valorização da empresa. De resto, face à distinção do IAPMEI, como PME Líder, Maria José Ferreira fala de segurança. “Oferece mais garantia aos nossos parceiros, tanto a fornecedores e clientes”. No plano de actuação, a Anfersil garante aos seus clientes o projecto e instalação de soluções de qualidade em sistemas hidráulicos para a construção civil, assegurando a competitividade, rentabilidade e continuidade do negócio, com responsabilidade social e respeito ao meio ambiente.
José Silva e Maria José Ferreira, os administradores
Pedro Lobão, Director-Geral pub
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pública: 30 de Março de 2011 III
IV
pública: 30 de Março de 2011
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pública: 30 de Março de 2011 V
especial
Grupo representa Peugeot, Mitsubishi, Mazda, Hyundai e Kia
Cardan aposta nos automóveis semi-novos
da reparação e da distribuição de peças e acessórios. A Peugeot é a marca que tem mais impacto na Cardan, mas há outros nomes que estão associados a esta empresa: Mitsubishi, Mazda, Hyundai e Kia. “Foi um processo gradual de diversificação, para conseguirmos ter um portefólio de produtos que se complementem e nos permitem estar em todos os segmentos de mercado”, explica o administrador do Grupo Cardan. O negócio Cardan iniciou-se no Porto, mas rapidamente se estendeu ao distrito de Braga, onde está actualmente nos principais concelhos: Braga, Guimarães, Famalicão, Barcelos, Fafe e Esposende. “O desenvolvimento tem ocorrido de forma sustentada, com passos sólidos e firmes”, descreve este responsável. Jorge Macedo defende que a estratégia da Cardan passa pela oferta variada, mas está, sobretudo, assente em dois pilares: “É a forma como nós nos organizamos, como as diversas unidades de negócio se
desenvolvem e complementam entre si. Outro factor de sucesso são as pessoas que compõem a organização e a forma como elas se desenvolvem e como têm evoluído internamente”. Actualmente, a organização Cardan reúne 130 pessoas, contando com 10% de quadros superiores, embora sejam as áreas comercial e técnica que têm mais peso na empresa. “Estamos vocacionados para as vendas, mas também temos muitos técnicos na área da mecânica, porque a área da reparação também tem um peso muito grande”, aponta. No entender de Jorge Macedo um dos principais eixos de trabalho que tem permitido o crescimento da Cardan tem a ver com a forma como é arquitectada a estrutura dos recursos humanos. “É válida, estável e com capacidade para evoluir”. Aliás, a formação surge como um aspecto “importantíssimo”, numa aposta continuada e que já vem do passado: “Vamos continuar, porque a formação é um investimento”.
Dilatar vendas de carros semi-novos Jorge Macedo, administrador do Grupo Cardan.
Sofifiaa Abreu Silva Orgulho. É esta a palavra escolhida para descrever o reconhecimento do Grupo Cardan como PME Líder 2010, o título atribuído pelo IAPMEI, no passado dia 14 de Dezembro. “Não é mais que o reconhecimento pela forma como temos conseguido crescer de forma rigorosa, gerindo o risco de forma adequada,
nunca pondo em causa a nossa autonomia financeira. Premeia essas boas práticas financeiras”, começa por afirmar Jorge Macedo, Administrador Executivo do Grupo Cardan. Além da valorização do crescimento e sustentabilidade, o reconhecimento é também motivo de satisfação interna, porque, revela Jorge Macedo, “as nossas equipas percebem que nós estamos no bom
caminho, ou seja, ao nível do marketing interno é uma distinção”. Foi em 1966 que surgiu o nome Cardan. A empresa iniciou a sua actividade em Guimarães como filial da Garagem Sá da Bandeira (Porto), tendo como principal actividade o comércio e reparação de automóveis. Actualmente, para além do comércio automóvel, a Cardan está no mercado das motas, do rent-a-car,
Para este ano, na Cardan os objectivos estão determinados e encerram na consolidação de uma posição de destaque, nomeadamente no distrito de Braga. “Temos o objectivo de sermos líderes na venda de automóveis nos principais concelhos onde estamos. Em alguns já somos, mas agora temos um portefólio de marcas mais alargado”, projecta Jorge Macedo. Em 2011, o enfoque das equipas comerciais está direccionado para o negócio de viaturas de ocasião, uma área onde a Cardan trabalha para já de forma “algo modesta”. Porém, a empresa entendeu que na actual conjuntura económica e provavelmente futura, “a opção por viaturas de ocasião será racional e portanto haverá uma oportunidade de crescimento que poderá compensar algum decréscimo que poderá existir noutras áreas de negócio”. pub
VI
pública: 30 de Março de 2011
especial
Empresa implementa Sistema de Gestão da Qualidade
Transcrita: a seriedade da contabilidade A empresa Transcrita existe há 27 anos. O seu core-business situa-se na área dos serviços de apoio contabilístico e fiscal aos diversos agentes económicos, empresas e particulares. A Transcrita oferece ainda serviços de consultoria económico-financeira às empresas, tendo estendido este apoio ao sector das escolas, no âmbito dos projectos do POPH. O aconselhamento e apresentação de soluções na área dos seguros e de produtos bancários tem sido outras das vertentes em crescimento. Hoje, os clientes da Transcrita encaixamse sobretudo no segmento das PME´s. “É o mais relevante, apesar das restrições conjunturais da actualidade, que não desprezamos e que nos levam a aceitar oportunidades, que vão desde do distrito de Viana do Castelo até Lisboa”, afirma Francisco Campos, sócio-gerente. Igualmente no segmento dos particulares, a Transcrita acentuou nos últimos anos as suas forças, aproveitando os seus quadros com formação especializada, no apoio ao contribuinte, como a elaboração do IRS, seguros e banca. Perante o bom desempenho, a Transcrita tem visto ser-lhe renovado o prémio PME Líder, desde 2009. Porque “ninguém é bom juiz na sua própria casa”, Francisco Campos considera que clientes, colaboradores e responsáveis reconhecem que a
Aposta na mais alta tecnologia na área da óptica
Jaime Oculista: uma empresa que vê mais longe
Transcrita corresponde com excelência aos desafios. “Ao longo dos anos fomos criando a nossa missão, que tem três pontos-chave, satisfação e fidelização dos clientes, resposta eficaz às solicitações e, finalmente, melhoria contínua dos serviços e processos. A atribuição deste prémio corresponde ao reconhecimento externo destas nossas políticas”, refere. Actualmente, a Transcrita reflecte a situação conjuntural do mundo empresarial, não o subestimando. “Tem-se assistido ao fecho de algumas empresas e falência de outras. A agravar esta situação, a concorrência forte que este sector dos TOC´s sofre e o mau momento que os empresários atravessam, levando-os a preterir o preço pela qualidade, tem-se repercutido na performance da empresa”, aponta este responsável. Um dos objectivos da Transcrita para o futuro será enfrentá-lo com humildade, não esquecendo a responsabilidade social que a empresa tem, com a manutenção dos 10 postos de trabalho. “O reconhecimento da qualidade, por aquelas empresas que nos procuram para satisfação das suas necessidades principais é outro dos nossos objectivos. Daí que, a conclusão da implementação do Sistema de Gestão da Qualidade, de acordo com a Norma NP EN ISO 9001, até meados deste ano, seja um objectivo primordial”, revela Francisco Campos. pub
A empresa Jaime Oculista recebeu o Prémio PME Excelência em Dezembro de 2010. É na verdade a única no distrito, na área da óptica, a receber este reconhecimento por parte do IAPMEI – Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e Inovação. A empresa Jaime Oculista Lda. iniciou a sua actividade em Fevereiro de1991, com sede em Famalicão. Em 1993 inaugurou a segunda loja, em Santo Tirso, posteriormente foi crescendo para outros mercados e actualmente desenvolve a sua acção em Braga, Guimarães, Famalicão, Santo Tirso, Trofa e Vila das Aves. Todos os estabelecimentos apresentam um conjunto de equipamentos únicos e serviços especializados de qualidade superiormente reconhecida. “Os espaços Jaime Oculista estão concebidos por três departamentos diferentes: a componente comercial, que se traduz na força de vendas, a parte técnica que está ligada à montagem dos óculos; e a optometria que possibilita a análise e correção dos problemas visuais. Esta é a forma como eu entendo que uma óptica deve estar equipada para servir em toda a linha o seu cliente”, sustenta Jaime Oliveira, sócio-gerente da empresa. Este pensamento em termos de negócio tem valido à empresa Jaime Oculista sucessivas distinções. Em 2008 a empresa foi distinguida pelo IAPMEI, com o estatuto de PME Líder e em 2009 reconhecida como PME Excelência. Em 2010 a empresa foi novamente distinguida como PME Líder e Excelência. No entender de Jaime Oliveira, este galardão reconhece publicamente o mérito da estratégia de crescimento e esforço de competitividade seguidos pela empresa. “Ser PME Excelência é um grau muito elevado para esta empresa, daí a responsabilidade acrescida. Isso, naturalmente, deve-se aos nossos clientes que nos têm honrado com a sua preferência”. Numa perspectiva de qualidade, em Junho de 2010, Jaime Oculista em parceria com a empresa alemã Carl Zeiss Vision, inaugurou uma nova loja em Santo Tirso que proporciona aos seus clientes um conjunto de serviços ao nível do que melhor existe na Europa, marcando a diferença sobretudo pela tecnologia avançada e actuando
em diferentes áreas da saúde. O atendimento ao público é feito de um modo personalizado, tendo apoio tecnológico da Carl Zeiss Vision. Aliás, depois de Lisboa, Santo Tirso é o segundo espaço no país deste género. “Temos um conceito inovador com tecnologia associada, que nos permite prestar um serviço diferenciado em que a lente é concebida tendo em conta as características individuais. Como alternativa às lentes standard, as lentes são produzidas segundo as características de cada olho de acordo com a topografia da córnea”, explica. Quanto ao futuro, Jaime Oliveira entende que este não passará por abrir novos espaços, mas apostar na qualidade dos já existentes. “Vamos fazer uma espécie de pausa, porque os tempos estão para isso mesmo. O objectivo é alicerçarmos o nosso negócio e continuar a melhorar a nossa forma de agir e comunicar”. A nível de equipamentos, a empresa está numa fase de remodelação dos diferentes espaços para “de forma concertada uniformizar a imagem das lojas e acompanhar a evolução tecnológica”. Actualmente, o quadro social da empresa é composto por 25 colaboradores, uma equipa da qual Jaime Oliveira se orgulha. “Estou contente com a equipa de trabalho que tenho, é muito dinâmica e tem correspondido às expectativas que tenho para o nosso desenvolvimento”. A empresa Jaime Oculista tem inclusivamente colaborado com as universidades do Minho e Beira Interior, nomeadamente na complementação da formação de Optometria. “Alguns dos nossos optometristas fizeram cá o seu estágio e hoje fazem parte da empresa. É dignificante sermos reconhecidos pela universidade, como uma empresa com capacidade para complementar a formação académica”, frisa. Aliás, no capítulo do emprego, Jaime Oliveira não tem dúvidas que são as pequenas e médias empresas o maior empregador do país. Defende, por isso, que os políticos olhem para estas com outros olhos. “Deviam respeitar-nos um pouco mais, porque somos efectivamente quem emprega mais e quem mais desenvolve a economia no país”.
Jaime Oliveira, sócio-gerente da empresa Jaime Oculista
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pública: 30 de Março de 2011 VII
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pública: 30 de Março de 2011
especial
Qualidade e originalidade são a imagem de marca dos empreendimentos
António S. Couto é sinónimo de rigor, solidez e confiança É a construtora responsável pela edificação de alguns dos melhores e mais originais edifícios habitacionais da cidade de Famalicão. Falamos da António S. Couto – Sociedade de Construções SA, empresa famalicense que recebeu (à semelhança do que aconteceu também em 2009 e em 2008) a distinção de PME Líder. Para António Jorge Couto, presidente da empresa, ser Líder é “motivo de orgulho para a administração e para todos os colaboradores da empresa, uma vez que valoriza ainda mais atributos como o rigor, a solidez e a confiança que nos identificam”. No entender deste responsável, esta distinção constitui “um novo desafio e uma nova responsabilidade”. “Realizamos, desde sempre, um trabalho de excelência na construção e na promoção imobiliária”, assegura. A construtora famalicense é responsável pela edificação de alguns dos melhores edifícios habitacionais da cidade. A carteira de projectos imobiliários da António S. Couto é diversificada e contém imóveis de diversas tipologias e características tendo em vista satisfazer as necessidades dos consumidores mais exigentes. Entre os espaços de habitação de grande qualidade que
Edifício Alto da Vila, em Famalicão, encontra-se em fase de comercialização
compõem o portefólio da António S. Couto destaca-se o Santa Catarina Spazio, em Calendário. Um condomínio fechado de quatro moradias individuais térreas, com piscina privativa, localizado na encosta de Santa Catarina.
De destacar também o Edifício Alto da Vila, na rotunda da Paz, no centro de Famalicão, que se encontra em fase de comercialização e ainda o edifício Vera Cruz, na zona escolar e desportiva, onde estão disponíveis os últipub
mos apartamentos. A grande novidade de 2011 é o lançamento da urbanização Quinta dos Cucos, em Abade de Vermoim, com 38 casas individuais com piscina. “Será o lugar ideal para quem procura a tran-
quilidade do campo perto da cidade, numa habitação individual de qualidade, com piscina e boas áreas”, descreve António Jorge Couto. “Será um grande sucesso comercial”, considera, referindo como pontos fortes do empreendimento a “boa relação entre a qualidade e o preço” e “a proximidade em relação à rede de auto-estradas” que irá “seduzir pessoas dentro e fora do concelho”. Como parte de uma estratégia de diversificação de mercados e ampliação da área de actuação da empresa, em 2009 a A.S. Construções SA passou a actuar também no âmbito das obras públicas. Actualmente a empresa está a construir o Centro Escolar do Louro (Famalicão), o Centro Escolar Arco do Baúlhe (Cabeceiras de Basto) e a Escola Básica de Cabeceiras de Basto. Recentemente concluiu a construção do Centro Escolar de Ribeirão (Famalicão). Aliás, a assinatura de qualidade da António S. Couto foi a razão pela qual esta empresa foi convidada pela Fábrica da Igreja da Paróquia de Antas para assumir a obra de construção da nova Igreja de Santiago de Antas. Mais um imóvel com arquitectura arrojada e que marcará, com certeza, o futuro. pub
pública: 30 de Março de 2011 IX
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Empresa existe há 80 anos e serve 9 mil clientes
CEVE: cooperativa eléctrica de proximidade A Cooperativa Eléctrica do Vale D’Este (CEVE), fundada em 1930, no Louro, com 80 anos de actividade, actua no sector da distribuição e comércio de electricidade. Nessa altura, não existia distribuição de energia eléctrica domiciliária, falta essa que impedia o progresso das terras e das gentes desta região, bem como a sua actividade económica, centrada sobretudo na actividade agrícola. Assim, o progresso foi a ideia impulsionadora desta empresa. Segundo o director geral, Carlos Costa, hoje, a CEVE distribui electricidade “aos consumidores em baixa tensão, especialmente para usos domésticos, pequena indústria e actividade agrícola”. Tem ainda uma intervenção “muito significativa nas áreas culturais e sociais, sobretudo junto das instituições instaladas na área da sua concessão”. A área de concessão da CEVE é limitada a 14 freguesias, 9 das quais do concelho de Famalicão: Gondifelos, Cavalões, Outiz, Louro, Mouquim, Lemenhe, Jesufrei, Nine e Arnoso Stª Eulália. São 5 do concelho de Barcelos: Grimancelos, Minhotães, Viatodos, Monte Fralães e Silveiros. Hoje, a CEVE actua num total de 6 mil hectares, servindo 30 mil habitantes e contando com cerca de 9 mil clientes. “A qualidade dos serviços que prestamos com forte característica de proximidade, tornou-se indutor da instalação de muitas pequenas in-
dústrias e serviços, bem como a deslocação de novas gentes que elegeram estas áreas para viver”, aponta o director geral, sublinhando que a região é “bem servida por bons transportes o que proporciona uma boa qualidade de vida”. Numa análise às contas da CEVE, a facturação da empresa, tem, de acordo com Carlos Costa, apresentado um aumento gradual e sustentado, verificado no número de clientes e respectivo consumo de energia. Na verdade, esta saúde financeira contribuiu para que a empresa recebesse, no mês de Dezembro de 2010, o prémio PME Excelência pelo IAPMEI – Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação. Para Carlos Costa, este prémio significa o “cumprimento dos standards de excelência económica e financeira com referência às principais PME’s portuguesas”. “Além disso, é o reconhecimento do profissionalismo instalado em todos os nossos colaboradores”, completa. A CEVE tem actualmente 27 trabalhadores efectivos, 1 estagiário e 5 trabalhadores independentes. Na Cooperativa trabalham técnicos administrativos, informáticos, engenheiros electrotécnicos e electricistas. Para o futuro, e porque uma empresa não pode deixar de progredir, o objectivo é obter a licença de comercialização de electricidade em regime livre de mercado.
X
pública: 30 de Março de 2011
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pública: 30 de Março de 2011 XI pub
A excelência de uma empresa familiar
Tiajo: líder nacional de tecido para fardamento A Tiajo – Comércio de Têxteis Lda, com sede no Parque Industrial de Pereira, em Esmeriz, viu-lhe ser atribuído o título PME Excelência logo na primeira vez que se submeteu à apreciação do IAPMEI (Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação). Aliás, para Jorge Silva, sócio-gerente, o reconhecimento foi mesmo uma surpresa. “Foi o meu irmão que, aconselhado pelos parceiros, concretamente o banco, se apresentou ao desafio. Só me apercebi quando recebemos uma carta do IAPMEI a dizer que éramos PME Excelência e o meu irmão disse-me. Não me queriam criar qualquer expectativa. Acharam interessante que eu soubesse à posteriori”. Mesmo assim, Jorge Silva assume que este reconhecimento “não deixa de ser gratificante para a equipa que compõe a Tiajo”. Mas, não será apenas por acaso que hoje a Tiajo é mesmo uma empresa líder no mercado nacional no segmento de tecido para fardamento, no Exército, Polícia de Segurança Pública e grandes empresas como a Sonae ou a Jerónimo Martins. “Eu sou apenas um num grupo de trabalho, mas, com toda a humildade, podemos dizer que somos líderes no mercado nacional”, afirma o responsável pela Tiajo, empresa que no ano passado fechou com uma facturação de 8 milhões de euros, um crescimento de 10% em relação ao ano anterior. “Nós procuramos prestar um serviço cada vez melhor aos nossos clientes e nessa procura de ser melhor, a empresa foi-se alicerçando cada vez mais, mas o objectivo nunca foi ser mais do que ninguém”, ressalva Jorge Silva. Assim, a Tiajo é efectivamente uma empresa de referência nacional, mas não só. Isto porque os passos no mercado internacional estão a ser dados. “Temos um comercial a tempo inteiro em Espanha e vendemos para os países da Europa, nomeadamente para a Alemanha, onde temos um cliente muito
importante. Depois trabalhamos com França e Bélgica”, revela, sem ambições de “abarcar o mundo”. “Somos uma estrutura, diria, familiar, portanto temos bem presente a realidade da empresa e as nossas limitações, mas somos pessoas preparadas para desafios e estes não nos assustam de todo”, assegura. Com 10 funcionários, o funcionamento é simples. Todos na empresa são estivadores e comerciais. “Quando chega um camião todos ajudam a descarregar e todos nós visitamos clientes. Num mundo onde se diz que Portugal é pouco competitivo e produtivo, nós temos uma produtividade de per capita elevadíssima, como se vê pelos números”, sublinha. Porém, a Tiajo depende da capacidade produtiva do país e da empregabilidade de Portugal. Contas feitas, “se não houver empresas, se não se produz, não há necessidade de fardamento, portanto isso obriga-nos a esforços dobrados”. “A aposta no mercado espanhol tem um ano e está a dar os seus frutos, precisamente para colmatar alguma quebra no mercado interno”, explica. Concretamente em relação ao reconhecimento do IAPMEI, Jorge Silva não tem dúvidas que é “gratificante”. “Imagine-se na posição de meu fornecedor, é gratificante saber que deste lado existe uma empresa que é sólida financeiramente, que é reconhecida por entidades absolutamente insuspeitas, como é o IAPMEI”, afirma, salientando a maisvalia quanto à confiança. “Uma empresa não consegue sobreviver sem ter parcerias efectivas, clientes, fornecedores e entidades bancárias”, lembrando que é nos pequenos pormenores onde se obtém os lucros. O caminho da Tiajo está definido: “Subir um degrau de cada vez e acordar com vontade de fazer coisas novas, de servir, de criar as melhores condições para o nosso grupo de trabalho para que todos sejamos felizes”.
Jorge Silva, sócio-gerente da empresa Tiajo de Esmeriz
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XII
pública: 30 de Março de 2011
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