IMOBILIÁRIAS
e PROMOTORES IMOBILIÁRIOS
Aponta a Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal
Venda de casas subirá 30% este ano Após tempos extremamente difíceis para o setor, a dinâmica do mercado imobiliário português está a ganhar novo ânimo, mas a Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP) acredita que os números poderiam ser melhores. Certo é que em dois anos, 2015 e 2016, a venda de casas disparou cerca de 50%. Só em 2016 registou-se um aumento entre 20 e 25% nas transações de alojamentos familiares e entre 16 e 20% em todas as transações imobiliárias (urbanos, rústicos e mistos). Para 2017, as estimativas apontam para uma subida de 30%. Em causa estão estimativas reveladas pelo Gabinete de Estudos da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP). Para o presidente da associação, Luís Lima, os números, apesar de positivos, ficam aquém da expetativa. “A minha estimativa de crescimento para o ano de 2016 rondava os 30, 35%, o que não aconteceu devido a algumas situações que provocaram retração e desconfiança junto dos investidores”, afirmou o responsável, referindo-se ao anúncio da criação de um novo imposto
sobre o património - o Adicional ao IMI - e ao problema de credibilidade que se está a criar devido aos atrasos na concessão de vistos de residência [vistos gold], que está a assustar nomeadamente os investidores chineses, que desconfiam da transparência e segurança deste mecanismo. Segundo o responsável, 2017 reúne todas as condições para ser melhor que 2016. Luís Lima estima, por isso, que o mercado imobiliário nacional possa crescer na ordem dos 30%. “A retoma do setor imobiliário está mais que estabelecida e é um mercado com enorme potencial de valorização e de descentralização do investimento nacional e estrangeiro para outras regiões do país, continuando a haver uma aposta na reabilitação urbana para recolocação destes imóveis no mercado, através do arrendamento urbano ou do alojamento local. No entanto, é necessário que este mercado possa funcionar normalmente, sem sobressaltos que possam ser introduzidos por eventuais medidas que afetem a credibilidade que o mercado imobiliário deve ter”, disse em comunicado o líder da APEMI.
Imóveis continuam a valorizar O valor das casas continua a aumentar a bom ritmo. A avaliação feita pelos bancos aos imóveis aumentou em fevereiro pelo 11º mês consecutivo, atingindo o valor médio de 1.109 euros por metro quadrado, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística. Desde março do ano passado que os preços têm vindo a aumentar. Estes dados revelam uma manutenção da tendência de crescimento dos preços dos imóveis, sendo reflexo da maior abertura dos bancos na concessão de crédito para a casa, o que é visível através da queda dos spreads. Em 2016, os preços das casas aumentaram 7,1% relativamente ao ano anterior, tendo acompanhado o movimento ascendente que se tem vindo a registar há três anos consecutivos. Fruto desta evolução, as avaliações dos imóveis estão já em níveis de julho de 2011, pouco depois do resgate a Portugal.
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ESPECIAL
opiniãopública: 27 de abril de 2017
Crédito à habitação: faça as suas contas Um empréstimo para a compra de casa é, por norma, para um período longo. Antes de dar este passo, faça bem as contas e pondere bem se o seu orçamento suporta o investimento. A casa ideal é aquela que não coloca em risco a sua subsistência. Compare as ofertas dos bancos: antes de contratar um crédito à habitação realize uma análise cuidada das ofertas de mercado. Numa altura em que os bancos continuam a demonstrar interesse na concessão de financiamento para a compra de casa, é fundamental que dedique algum tempo a analisar as várias propostas das instituições financeiras. O banco com o qual trabalha pode ser o primeiro a consultar, mas não é garantido que lhe ofereça as melhores condições. Faça um ‘mealheiro’ e negoceie: se pretende avançar para a contratação de um crédito à habitação, é importante que poupe algum dinheiro antes. Nos últimos anos, os bancos têm vindo a conceder entre 70% a 80% do valor da avaliação do imóvel, pelo que terá de ter dinheiro para dar como
entrada na compra de casa. O valor que tem como poupança pode dar-lhe uma maior margem para poder negociar com o banco que, se conseguir emprestar uma percentagem inferior, exigirá ao cliente um spread mais reduzido.
Revista (TAER) é uma taxa que considera todos os custos associados ao empréstimo e dá indicação de todos os encargos que terá com o crédito e que deverá utilizar para comparar as ofertas dos bancos, mais do que os ‘spreads’.
Calcular a taxa de esforço: este é um aspeto muito importante que deve ter em mente se estiver a pensar pedir um crédito, porque esta taxa permite determinar a percentagem do rendimento familiar destinada ao pagamento das prestações dos empréstimos. Para isso, deve dividir o valor dos encargos financeiros mensais pelo rendimento e, no fim, multiplicar por 100. A Deco recomenda que a taxa de esforço não seja superior a 35%, devendo considerar-se cenários de subida de 1% e 2% da taxa de juro.
Prazos de financiamento: em regra, as instituições financeiras apresentam créditos com prazos de 20, 30 ou 40 anos, dependendo da idade do cliente. Um prazo mais longo pode traduzir-se numa prestação mais reduzida, o que o pode ser, à partida, mais interessante, mas é necessário ter em conta que vai pagar mais juros.
Despesas extra: ainda que a prestação seja o principal encargo associado a um crédito à habitação, este não será o único, porque existem as despesas associadas a todo o processo de financiamento, havendo encargos iniciais e finais e até comissões frequentes, como a comissão de processamento de prestação. A Taxa Anual Efectiva
Crédito à habitação não estava tão barato desde 2003 As taxas de juro que determinam o valor da prestação da casa dos novos créditos estão em níveis mínimos dos últimos 14 anos. Os números divulgados pelo Banco de Portugal mostram que os juros associados aos novos empréstimos à habitação se situaram em janeiro nos 1,78%. Trata-se do valor mais baixo desde que esta série de dados foi criada, em janeiro de 2003. Isto significa que há, pelo menos, 14 anos que fazer um crédito para comprar casa não estava tão barato. Recorde-se que esta tendência de descida dos juros tem sido uma constante nos últimos anos e reflete a evolução das taxas Euribor que servem de referência para o cálculo das prestações da casa. No que diz respeito ao crédito à habitação, os bancos concederam 533 milhões de euros às famílias apenas no mês de janeiro. pub
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opiniãopública: 27 de abril de 2017
ESPECIAL
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Pelumapa: empresa de ideias e inovação que prima pelo serviço personalizado A Pelumapa Real Estate abriu as suas portas na Avenida Marechal Humberto Delgado em dezembro de 2016. Surgiu no mercado imobiliário, fruto da vontade e sinergia dos seus fundadores - empreendedores famalicenses das mais diversas áreasque deram corpo a uma ideia que já perseguiam há algum tempo, integrando, assim, nos seus negócios o ramo imobiliário. Após uma profunda reestruturação, fruto da grave crise económica, atualmente o mercado imobiliário está mais dinâmico e mais estruturado. Se por um lado, assistimos a um forte investimento estrangeiro no nosso país, por outro há uma aposta marcada na reabilitação urbana. Justamente, para os responsáveis da Pelumapa Real Estate, a realidade famalicense não está desenquadrada da realidade nacional. “Temos uma procura crescente de imóveis para investimento, mas também de famílias em busca de um novo lar. Sentimos, neste momento, necessidade de novas construções para dar resposta aos pedidos diários dos nossos clientes em diversas áreas geográficas do norte do país. A falta de produto é atualmente o maior entrave ao crescimento do setor imobiliário”, apontam.
A Pelumapa assume-se como uma empresa de ideias e inovação, que se pretende afirmar no mercado como uma resposta diferenciadora, assentado num serviço personalizado e de fidelização. Na verdade, o objetivo “não é vender quantidade, mas sim prestar um serviço personalizado de qualidade e confiança que fidelize o cliente.” Um cliente Pelumapa pode contar com todo o apoio na pesquisa da sua nova casa ou do espaço para a instalação do seu negócio ou outros. Um acompanhamento que vai desde a aquisição do imóvel, ou execução do projeto, passando pelo aconselhamento global do processo construtivo ou de remodelação, processo de financiamento e tratamento burocrático do produto finalizado. “Pretendemos ser um facilitador para o investimento e transações no setor do imobiliário”, assume a gerência. Como a compra da casa é o mais importante na vida de uma família, para a Pelumapa, o primeiro passo é definir a localização. Definir o tipo de zona: urbano ou rural, escolhendo se preferem o contacto com a natureza como envolvente ou acesso rápido às principais vias de acesso. O segundo passo é refletir sobre as qualidades fundamentais do imóvel, ao nível da definição da
arquitetura ou tipologias básicas para o agregado familiar e conforto global. O terceiro é definir o orçamento real para a aquisição do imóvel. No caso de haver necessidade de recorrer a um crédito à habitação, estabelecer quanto poderão despender mensalmente do seu orçamento e até quanto o banco poderá financiar em função da taxa de esforço. Segundo os profissionais da Pelumapa, o aspeto financeiro é, por vezes, “um dos fatores da não
concretização da aquisição do imóvel dos seus sonhos, dado que o mercado, em função de vários fatores, alterou a política de subscrição de crédito”. De resto, o último aspeto “fundamental” a ponderar é mesmo escolher a casa onde se imagina a viver. Para os próximos anos, este será um setor com forte crescimento, por “variadíssimas razões”, considera a gerência da Pelumapa Real Estate, nomeadamente a insegurança do
sistema bancário, das políticas europeias, mas principalmente pela remuneração aplicada pelos bancos nas taxas de juro, nos depósitos mais tradicionais e conservadores. “Temos de tirar as ilações dos anos de período de crise económica e potenciar um serviço global de qualidade direcionado para as reais necessidades do cliente, pois este, é e será sempre o verdadeiro criador de necessidades e tendências neste e em qualquer sector”, acrescenta. pub
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ESPECIAL
opiniãopública: 27 de abril de 2017 pub
O que saber antes de comprar casa
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Comprar uma casa não é fácil. Contudo, são aquelas com maior exposição solar. há alguns cuidados que deve ter logo à partida para evitar dores de cabeça no futuro. Exterior do prédio: tenha especial atenção à qualidade e estado de conservação Prioridades: antes de começar a ver da fachada. Os custos de manutenção e recasas, defina aquilo que, para si e para a paração são, normalmente, intervenções sua família, é fundamental numa casa. Uma muito dispendiosas para os condomínios. cozinha grande? Quantos quartos? E casas Interior: procure possíveis defeitos, code banhos? Coloque tudo o que quiser, mas depois reduza-a ao essencial. Quando fizer meçando pelos aspetos mais gerais: fissuras, sinais de humidade e estado de a visita, leve a lista consigo. conservação dos materiais. Depois, seja Ónus sobre o imóvel: em primeiro lugar, mais minucioso: verifique o estado dos ardeve confirmar se a casa cumpre todos os mários, em especial os da cozinha, pois são requisitos legais. Para isso, pode dirigir-se aqueles que mais rapidamente apresentam à Conservatória de Registo Predial, de sinais de degradação. Além disso, verifique forma a saber se existem penhoras ou hipo- o estado das instalações de água, gás e eletecas sobre o imóvel, porque, ao avançar tricidade. com a compra nestes casos, assumirá uma Certificação energética: não se esqueça dívida que não lhe pertence. No caso de se tratar de um prédio com condomínio, dirija- que o vendedor tem que lhe fornecer o cerse à administração do condomínio e in- tificado energético do imóvel, que é um exforme-se se o anterior proprietário tem as celente indicador dos gastos que terá para quotas em dia e qual é o seu valor mensal. assegurar níveis de conforto aceitáveis. Na repartição de Finanças, solicite infor- Neste âmbito, a qualidade dos vãos, portas mação relacionada com os impostos obri- e janelas e a existência de painéis solares gatórios e verifique se o Imposto Municipal são alguns dos aspetos mais importantes a sobre Imóveis está em dia. Deve também verificar. confirmar se o imóvel está livre de herdeiCondomínio: não se esqueça de averiros, se não tem nenhum contrato de arrendamento ou de usufruto por parte de guar qual é a prestação do condomínio, já terceiros. Pode obter esta informação na que, em muitos casos, mesmo sem grandes espaços exteriores e infraestruturas, este Conservatória do Registo Predial. custo pode atingir valores muito significatiHistorial: quanto ao imóvel, procure vos. saber quem foi o promotor e o construtor e Tipologia: embora a escolha da tipoloinforme-se sobre o historial daqueles em trabalhos anteriores. É boa ideia visitar ou- gia tenha consequências ao nível do custo tras casas mais antigas construídas ou ven- do imóvel, é importante pensar numa soludidas pelos mesmos e indagar os atuais ção a longo prazo. Um dos erros mais comoradores sobre as condições dos imóveis. muns dos compradores é adquirir uma casa Saiba a data da construção da casa e com- que hoje cumpre as suas necessidades pare com o seu estado de conservação, de sem, no entanto, avaliar o futuro. Mais forma a tomar uma decisão mais sensata. tarde, quando, por exemplo, tiverem filhos, pode já não ser suficiente para toda a famíExposição solar: a exposição solar é lia. muito importante, porque não só tem inAcessibilidades: é importante que faça fluência na sua qualidade de vida como nos custos energéticos. Saiba que uma casa uma avaliação do local para determinar que voltada a norte, praticamente não apanha serviços e infraestruturas tem ao seu redor. sol, sendo mais fresca no verão. No en- Para si estar próximo de supermercados, de tanto, terá maiores custos de aquecimento hospitais, transportes, escolas ou creches no inverno, sendo mais suscetível a proble- e estradas pode ser importante. Verifique mas de humidade. Uma casa voltada a nas- se a zona é tranquila e segura. cente, apenas tem sol durante a manhã, Fonte: www.e-konomista.pt enquanto as casas voltadas a sul e a poente
opiniãopública: 27 de abril de 2017
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House Art: uma imobiliária que garante a máxima segurança A House Art nasceu em Vila Nova de Famalicão, em setembro de 2015, centrando os seus serviços na mediação imobiliária e gestão de propriedades. A marca é detida pela empresa Cidades e Unidades Unipessoal Lda. e tem os seus escritórios em Jesufrei, Vila Nova de Famalicão. A House Art considera que a descentralização da sede da empresa possibilita uma maior confidencialidade e proximidade com o cliente, possibilitando-lhe chegar ao que realmente procura, sem a pressão de aceitar apenas as ofertas disponíveis na agência. O serviço House Art é totalmente personalizado e parte pela procura, dentro do desejo e orçamento do cliente, do imóvel que mais se adapta aos factores já referidos. Após diversas mudanças no mercado, sobretudo devido à crise económico-financeira, hoje assiste-se a uma reabertura do crédito bancário, o que faz com que volte a proporcionar-se “a possibilidade para a compra/venda de imóveis, fazendo com que haja uma elevada procura, havendo um crescimento do mercado imobiliário”, refere Cátia Ferreira, responsável
máxima da House Art, que aponta que o setor irá crescer, sendo que em “Famalicão, há a necessidade de revitalizar e construir para fazer face à elevada procura do mercado”. Numa ocasião em que muitas pessoas estão assim à procura de casa, Cátia Ferreira aponta como fatores primordiais para fazer a melhor escolha, a proximidade aos locais de trabalho, bem como a identificação emocional com a zona e proximidade aos
serviços, como escolas, centros de saúde, comercio e outros. A House Art tem como objetivo criar um serviço diferenciado e de excelência, proporcionando ao cliente uma visão alargada sobre as possibilidades a dar ao seu investimento. “A nossa missão é pautada por valores familiares, satisfazendo, valorizando e respeitando, com o compromisso de disponibilizarmos sempre a atenção merecida a cada cliente” refere.
A House Art assume-se como uma empresa do setor imobiliário, que tem um elevado sentido de responsabilidade, aliado ao acompanhamento das tendências de mercado, com o suporte de novas tecnologias. “Queremos, pouco a pouco, ocupar o nosso lugar no mercado imobiliário e de serviços”, acrescenta Cátia Ferreira. Para atingir os seus objetivos, os consultores e parceiros House Art têm formação contínua e tra-
balham inteiramente dedicados e focados na satisfação do cliente. São profissionais à altura dos desafios propostos, sempre com o objetivo de satisfazer as necessidades do cliente, apoiados por um gabinete jurídico, garantindo assim a máxima segurança nas transações efetuadas. Aliado a isso, destaque para “a forte presença dos parceiros bancários, sendo esta uma mais-valia para quem pretende fazer negócio connosco”. pub