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Leonel Rocha, vereador da Educação, Conhecimento e Empreendedorismo

“No próximo ano letivo os alunos do 5º e 6º anos terão manuais escolares gratuitos” A Câmara de Famalicão tem assumido como prioridade a área da Educação, apresentando medidas que têm, aliás, sido replicadas nacionalmente. Em entrevista ao OPINIÃO ESPECIAL, o vereador Leonel Rocha revela que no próximo ano letivo os alunos do 5.º e 6.º anos terão manuais escolares gratuitos às disciplinas nucleares. Os livros serão cedidos a título de empréstimo, permitindo às famílias uma poupança significativa. Sofia Abreu Silva Desde 2009 que no concelho é cumprido com as escolas o Plano Municipal de Melhoria e Eficácia da Escola. Quais têm sido os maiores ganhos? Os resultados são francamente positivos. A melhor prova é que o Ministério da Educação replicou a essência deste projeto em todo o país, com Planos de Ação Estratégica, no âmbito da medida do Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar. Aqui, uma palavra de apreço pela coragem das nossas direções e de toda comunidade educativa que, sem medos, identificou os pontos fortes e pontos fracos das organizações, e apontou caminhos e soluções para a resolução das problemáticas, centrada no estudante, no cidadão que está a ajudar a formar. Sabemos que a implementação de novos projetos educativos pode levar anos até obter os primeiros resultados. Provavelmente, o indicador mais visível passa pelos resultados académicos, onde, nas mais diversas áreas curriculares, houve uma melhoria dos resultados. Outro dos fatores visíveis são os resultados do envolvimento dos estudantes com a escola, o seu nível de satisfação, a participação ativa tanto na vida escolar como em movimentos cívicos.

que melhor possa servir a nossa comunidade educativa. De acordo com o Relatório foram apontados dois pontos fortes, articulação, celeridade e proximidade nas decisões entre o município e os agrupamentos de escolas e afetação de assistentes operacionais nos estabelecimentos de ensino, e dois pontos fracos, a articulação das competências delegadas pelo Ministério da Educação e celeridade no processo de aquisição de bens, sendo que este último com as medidas introduzidas já foi ultrapassado neste ano de 2017. Num concelho altamente industrializado, a aposta na formação profissional é para continuar? Em 2006 quando apresentamos a Carta Educativa, onde a vertente do ensino profissional era bem vincada, muitas vozes se ergueram contra a proposta da Câmara, que era o resultado de uma auscultação realizada à sociedade civil. Cinco anos depois, em 2011, atingimos a meta de 50% de alunos do secundário a frequentar o ensino profissional, quando essa era a meta definida pelo Ministério para 2015 e agora para 2020. Hoje, o nosso patamar é mais à frente, é na especialização, é de articular, cada vez mais, a oferta educativa e formativa à procura do nosso tecido económico. A nossa Rede Local foi replicada em vários pontos do país e a nossa concertação da oferta formativa é seguida em vários contextos municipais e regionais.

Qual o balanço que faz do programa “Aproximar Educação” que teve início em 2015? O resultado do primeiro ano de execução é positivo, e isso é, unanimemente, relatado no Relatório de Execução do Contrato, que teve o contributo de todos os parceiros, a Câmara, as escolas, o Ministério da Educação e a Comissão de Coordenação da Região Norte. Contudo, com isto, não estamos a dizer que foi um ano perfeito, sem falhas, pelo contrário, estamos a construir um modelo participado, de melhoria, A Rede Local de Educação permite

avançar necessidades e propor respostas adequadas? A Rede Local iniciou o seu processo para articulação da rede do ensino profissional, passando depois para as diversas tipologias de oferta formativa e ocupando hoje uma boa parte dos seus esforços para a especialização das ofertas formativas dos mais jovens, o apoio à requalificação profissional dos desempregados e dos ativos empregados. Muitas destas linhas de ação estão a passar, com base no nosso modelo, para o contexto regional, nomeadamente para a esfera da regional da CIM do Ave, onde os municípios e as entidades parceiras estão a unir esforços para oferecer melhores respostas educativas e formativas, de acordo com as necessidades em contexto regional. Contudo, nem sempre a descentralização de competências e a dotação dos organismos locais para a tomada de decisão é célere, estando muitas vezes dependentes de tomadas de decisão ou de orientações centrais que nada se coadunam com a nossa realidade. Porém, estamos a trabalhar para uma melhor resposta aos anseios da nossa comunidade.

da educação, através dos seus secretários de Estado. O nosso estudo de rede foi realizado e apresentado a responsáveis do Ministério, sempre com o conhecimento dos parceiros locais. A situação é complexa, está totalmente indefinida, pois não temos, até à presente data, orientações sobre o próximo ou próximos anos letivos. O primeiro reflexo, em termos de plano estratégico, foi suspender o processo de Carta Educativa, que estava concluído. O segundo é de indefinição das famílias na escola de prosseguimento de estudos dos seus educandos. Embora tenhamos cenários de rede perfeitamente claros, existem outros em que a escola sede não terá, de acordo com os atuais territórios educativos, a tipologia de estabelecimento de ensino e a rede de transportes existente, capacidade infraestrutural de resposta. Só teremos dados concretos em julho, após os processos de matrícula. Teremos um mês para agilizar o início de um novo ano letivo, com todos os problemas que possam advir, principalmente no que toca ao Plano de Transportes. É uma situação complexa, pois se o cenário de transferência da totalidade das turmas das escolas com contrato de O Ministério da Educação não reno- associação se efetivar, trará enormes vou em Famalicão os contratos de dificuldades na rede da escola de associação no que respeita às tur- proximidade e de residência. mas em início de ciclo. Tem havido algum diálogo com estas instituições A Educação exige hoje um grande para saber qual é a situação atual e esforço financeiro. De que forma o futura? município tem ajudado as famílias? Não temos nenhum dado concreto Desde logo, temos o nosso Regulasobre a situação, mesmo tendo soli- mento de Conceção de Apoios, aprocitado tais respostas ao Ministério vado em 2014, que foi pioneiro a ní-

vel nacional. A inserção de um novo escalão de apoio de ação social escolar para todos os agregados familiares posicionados no escalão 3 do abono de família. É de salientar que o Governo, no próximo ano letivo, vai inserir também este escalão nos apoios. Proporcionamos também bonificações de 50% para os segundos descendentes e a gratuitidade da componente de apoio à família e refeições escolares para os terceiros e mais filhos, tanto na educação préescolar como no 1.º ciclo do ensino básico. Começámos a oferta dos manuais escolares e fichas de apoio ao 1.º ciclo. O Ministério seguiu, uma vez mais, o exemplo de Famalicão e no próximo ano garantirá a cedência dos manuais escolares a todos os alunos do 1.º ciclo, menos as fichas dos respetivos manuais, que a Câmara continuará a oferecer. A gratuitidade de transporte escolar a todos os alunos do ensino básico e a bonificação de 50% a 100% nos alunos de secundário. Para o próximo ano letivo, os alunos do 5.º e 6.º anos terão manuais escolares gratuitos às disciplinas nucleares, Português, Matemática, Inglês ou outra língua, História e Geografia de Portugal e Ciência Naturais. Esta cedência será efetuada a todos os alunos dos nossos estabelecimentos de ensino, a título de empréstimo. Será uma poupança significativa para os agregados familiares. A outra medida, já divulgada pelas nossas Escolas, é a possibilidade das famílias famalicenses poderem vender e comprar livros usados e de qualidade, com poupanças que poderão chegar a 80% do valor de capa, através do Programa Famalicão Já Reutiliza. Está neste momento a decorrer o início da campanha do SPIN Famalicão, podendo fazer a inscrição prévia em www.spinfamalicao.pt. Quais são os projetos para o capítulo da Educação? Para além de um conjunto de projetos educativos, continuamos a investir nas nossas infraestruturas educativas. Serão remodeladas as EB de Telhado, Gavião, Delães, Landim e Castelões, que estarão a funcionar já com as remodelações concretizadas em setembro. Entrarão, também, em obras de remodelação e ampliação as EB Conde S. Cosme (Sede 1), Esmeriz, Riba de Ave e Ruivães, que terão a duração de um ano e entrarão em funcionamento em setembro de 2018.


II ESPECIAL

pública: 4 de maio de 2017

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Agrupamento D. Sancho I apresenta vasta oferta educativa O Agrupamento de Escolas D. Sancho I (AES) tem, atualmente, 2610 alunos distribuídos pelos diferentes níveis e ciclos de ensino diurno e noturno, 252 professores e 78 funcionários. O agrupamento apresenta um parque escolar de qualidade superior, nomeadamente o da escola secundária. Estão, neste momento, a decorrer obras na escola de Louredo que estarão concluídas no final deste ano letivo. Já os estabelecimentos de ensino de Meães e S. Miguel-o-Anjo foram sujeitos a obras de recuperação, reunindo todas as condições para o bem estar dos alunos. Os objetivos do trabalho do agrupamento passam, concretamente, pelos bons resultados académicos dos alunos. “É para nós fundamental permitir que os alunos possam fazer opções no seu percurso escolar em função dos seus interesses e vocação”, afirma o diretor do agrupamento, António Pinto. Apesar de ter atingido um nível satisfatório, o agrupamento continua a pugnar por melhores condições físicas e pedagógicas. “Pretendemos continuar com a informatização das escolas e brevemente implementar o livro de ponto eletrónico, dotar todas as salas de aula com videoprojector e a portaria com novos sistemas de controlo de entradas e saídas”, revela o diretor, apontando que na educação especial é necessário reforçar o corpo docente e o número de assistentes operacionais, “claramente insuficientes para o apoio a estes alunos”. É ainda intenção do agrupamento apostar numa oferta diversificada de cursos, no qual se inclui a criação de um Percurso Curricular Alternativo (PCA) no 2º ciclo, na abertura de cursos profissionais, além de ser dada continuidade à oferta de estágios profissionais no estrangeiro, bem como continuar com os restantes programas europeus Erasmus+. No Agrupamento D. Sancho I, o próximo ano letivo está a ser preparado. Assim, manter-se-á a oferta educativa, desde o préescolar ao ensino secundário regular, continuando com os cursos de ciências e tecnologias, socioeconómicas e línguas e humanidades. Nos cursos profissionais, este ano destaque para a abertura de um novo, o de técnico de gestão e programação de sistemas informáticos, mantendo-se a restante oferta da escola: manutenção industrial, eletrotecnia, contabilidade, técnico de restaurante-bar e técnico de comércio. Sendo um agrupamento de referência no ensino noturno, destaque ainda para a formação modular certificada, cursos EFA de dupla certificação e ensino recorrente. Este último é uma oportunidade de conclusão do ensino secundário para os alunos que não o conseguiram no ensino diurno, podendo ainda concorrer ao ensino superior. Questionado sobre o setor da educação, o diretor do agrupamento, António Pinto, aponta que o ensino secundário tem sido objeto de alterações sempre que há mudanças de governo, sendo necessária alguma estabilidade para consolidar práticas e avaliar resultados. “É urgente valorizar a profissão docente e garantir uma maior autonomia às escolas, por exemplo na gestão dos horários dos docentes e do crédito horário atribuído, cuja gestão deveria ser mais flexível e adequada, permitindo a substituição de professores em fim de carreira por docentes mais novos, colocando-os noutras funções, especialmente para assessorar os professores com turmas com mais insucesso ou com problemas disciplinares, redução do número de alunos por turma e a redução da carga horário para os alunos do 3º ciclo”, sustenta o diretor. Assumindo-se como um agrupamento aberto à aberta e ao serviço da comunidade e no ano em que a escola sede celebra os seus 60 anos, a garantia é de continuar a desbravar “horizontes e projetando futuros com a certeza de que o AE D. Sancho é peça fundamental no desenvolvimento da nossa região e na formação de cidadãos capazes de ombrear seja com quem for”.


ESPECIAL III

pública: 4 de maio de 2017

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Cior: 25 anos de qualidade, inovação e profissionalismo

A Escola Profissional Cior presentemente ministra a educação e a formação a 500 alunos distribuídos por cursos profissionais, cursos de educação e formação e cursos vocacionais. A formação desenvolve-se em áreas estratégicas e emergentes, como energias renováveis, eletricidade, eletrónica, automação e comando, metalomecânica, mecânica, mecatrónica, animação sociocultural e serviços, conforme refere Amadeu Dinis, diretor da Escola, acrescentando que, para o efeito, a Cior conta com 80 colaboradores, entre professores, técnicos e funcionários. A oferta formativa da Cior tem por base as necessidades do tecido económico e empresarial da região e interesses vocacionais e aspirações dos jovens que

a procuram, estando orientada para o mercado do trabalho, com uma forte ligação às empresas, facto que, segundo Amadeu Dinis, se traduz nas elevadas “taxas de empregabilidade alcançadas pelos nossos alunos no final do curso”. Com uma equipa de professores e formadores com larga experiência e altamente especializada, a escola está apetrechada com meios, equipamentos e recursos técnicos modernos, ao nível de salas de aula, laboratórios, oficinas e centros de recursos, que asseguram um processo de ensinoaprendizagem centrado no aluno e consolidado nas boas práticas pedagógicas e formativas. Amadeu Dinis assegura que a escola “forma e orienta os seus alunos para o saber ser e saber fa-

zer, com qualidade, inovação e elevado profissionalismo, apostando no sucesso e na capacidade empreendedora dos formandos”. Reconhecimento, partilha e desafios Este ano letivo está a ser marcado pela comemoração do 25º aniversário da Cior, que tem envolvido toda a sua comunidade educativa, empresas, instituições e parceiros, através de uma retrospetiva que identifica a Cior como uma instituição de referência, concretizada “na consolidação e afirmação de seu projeto educativo e formativo de qualidade, bem como no seu património corporizado nas várias centenas de profissionais e cidadãos formados nesta escola”, refere Amadeu Dinis.

Neste contexto, e após uma cerimónia solene de entrega de diplomas e prémios de mérito e de valor aos formandos dos últimos três ciclos de formação, realizada em janeiro, na Casa das Artes, com a divulgação de vídeo institucional e a distribuição de uma brochura com testemunhos alusivos à efeméride, sucedeuse, no dia 25 de cada mês, ou na sua proximidade, uma série de eventos marcantes: um memorial das empresas e instituições parceiras da CIOR; uma grande exposição retrospetiva tendo por base “25 Boas Notícias e 25 Imagens” e 25 Provas de Aptidão Profissional; o grande jantar dos 25 anos da família CIOR; exposição do jornal “Leituras”; divulgação de projetos comunitários, rede de parceiros e mobilidades; comemoração do 25 de Abril, seguindo-se uma série de conferências/encontros, denominados “A Palavra de quem Sabe”, sobre temas importantes relacionados com as diferentes áreas de formação da escola. Para a Cior, estas iniciativas são momentos e espaços de reconhecimento, de gratidão, de memória, de sentido de pertença e de identidade de toda a sua comunidade, mas também um ambiente propício à partilha de ideias, tendo em vista enfrentar e vencer novos desafios. “Temos revelado o que a escola tem sido e como se tem afirmado à opinião pública, à comunidade, à região e ao país, uma afirmação e uma imagem sempre verdadeira, inovadora e fiel aos seus valores e princípios do projeto”, conclui o diretor.


IV ESPECIAL

pública: 4 de maio de 2016

Agrupamento D. Maria II: escola envolve família na formação dos seus alunos mica, desportiva e cultural que possa ser promotora do sucesso escolar, otimizando as condições humanas, físicas e logísticas, de forma a permitir o cumprimento do projeto educativo e satisfazer toda a comunidade educativa. A diretora Cândida Pinto garante que o agrupamento assegura um elevado grau de segurança aos seus alunos, promovendo, simultaneamente, “um espírito de interajuda, com enfâse nos valores humanos, afetivos e sociais”. Refira-se que, geograficamente, o Agrupamento D. Maria II constitui-se como o maior do concelho, com 25 estabelecimentos de ensino. Apesar da dispersão geográfica, o Agrupamento privilegia a articulação pedagógica permanente entre os vários níveis de ensino, “num espírito colaborativo e de empenho de todo o corpo docente e não docente em prol do sucesso académico dos alunos, bem como a promoção do seu bem-estar”. Em termos formativos, as ofertas educativas mais relevantes em funcionamento neste Agrupamento prendem-se com o ensino regular até ao 9º ano, bem como a disponibilidade de Oferta de Educação de Adultos (EFA), também ensino básico, até ao 9º ano. Já os projetos são múltiplos, constando no Projeto Educativo, Plano de Desenvolvimento Curricular, entre outros, passíveis de serem consultados na página do agrupamento www.agrupamentodmariaii.pt. Apesar de faltarem alguns meses, o arranque do próximo ano escolar já está a ser pensado. “Estamos a preparar o ano letivo seguinte em conformidade com as orientações ministeriais e regionais, tendo em conta as necessidades pedagógicas, humanas e materiais”, explica Cândida Pinto, acrescentando que são também atendíveis as decisões dos órgãos consultivos e deliberativos Com o lema “Escolas amigas das famílias”, o Agrupa- integral dos seus alunos, contando com o envolvimento do agrupamento, para que se apliquem as medidas conmento de Escolas D. Maria II, com sede em Gavião, as- dos encarregados de educação/pais, docentes e não do- sideradas importantes para o lançamento do ano escosume como objetivos basilares da sua atuação, a formação centes. Garante ainda uma oferta multidisciplinar acadé- lar. pub


ESPECIAL V

pública: 4 de maio de 2016

Agrupamento Benjamim Salgado aposta na dimensão artística O Agrupamento de Escolas Padre Benjamim Salgado (AEPBS) é constituído por três jardins de infância, cinco escolas do 1.º Ciclo, uma Escola Básica de 2.º e 3.º Ciclos e uma Escola Secundária, frequentadas por 2853 alunos e onde trabalham cerca de 290 professores e 90 assistentes técnicos e operacionais e técnicos superiores. Como escola dinâmica inserida num meio muito exigente em termos de respostas educativas, a diversidade caracteriza a oferta educativa e formativa que se desenvolve desde a educação préescolar, o 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico, do ensino secundário, com os cursos científico-humanísticos de ciências e tecnologias, de ciências socioeconómicas e de artes visuais e os cursos profissionais de técnico de instalações elétricas, técnico de eletrónica, automação e computadores, técnico de auxiliar de saúde, modelista de vestuário, técnico de multimédia, técnico de vendas, técnico de gestão e programação de sistemas informáticos e técnico de manutenção industrial – mecatrónica. Em regime laboral ou pós-laboral também funcionam os Cur-

sos de Educação e Formação de Adultos de nível básico e secundário, com certificação escolar ou escolar e profissional. Tal como até agora, a maior preocupação do AEPBS é o sucesso educativo dos alunos, disponibilizando os meios e recursos para que esse objectivo seja plenamente alcançado e concretizado pela eliminação do abandono escolar no ensino básico, bem com a obtenção de taxas de insucesso residuais, inferiores à

média nacional e regional. “No ensino secundário, a taxa de conclusão é muito elevada, muito superior à média nacional, sendo muito elevado o número de alunos que termina o curso em três anos”, revela José Alfredo Mendes, diretor do agrupamento. O desempenho dos alunos que frequentam os cursos profissionais tem “sido notável”, como o demonstram os estudos da ANQEP e da CIM do Ave e “a constante procura de que são alvo por parte

dos jovens do concelho Famalicão e de fora deste”. Com a exceção das escolas de 1.º ciclo, que tiveram intervenções de remodelação e melhoramento e até uma construção de raiz, em Joane, as outras duas escolas têm sido alvo de várias intervenções de modo a que correspondam às condições para o desenvolvimento das várias práticas pedagógicas com condições de bem estar e conforto, bem como a manutenção dos espaços exteriores muito aprazíveis. Segundo Alfredo Mendes, está “prevista a realização de alguns melhoramentos e remodelações no campo de jogos da Escola Básica Bernardino Machado e o arranjo das fachadas de dois edifícios da Secundária Padre Benjamim Salgado”. O AEPBS, no seu todo, tem-se preocupado com a valorização da dimensão artística, através da dança, desde a educação pré-escolar, do ensino básico até ao ensino secundário, através das atividades de apoio à família, dos clubes e de iniciativas de índole artística. “O teatro, com as suas diferentes técnicas e expressões linguísticas, é uma presença constante no currículo do ensino bá-

sico e na dinamização de clubes nas diferentes escolas, que se projectam na comunidade local e para fora do concelho”, concretiza o diretor. Contribuindo para acentuar o seu lado humanista, também a valorização e motivação da aprendizagem das línguas estrangeiras, muito tem contribuído a Seção Europeia da Língua Francesa, projeto do Ministério da Educação e da Embaixada de França, em que a escola participa desde 2007. Como escola humanística, também a educação física e o desporto têm sido fundamentais para o desenvolvimento equilibrado dos jovens, “contribuindo para a valorização da vida ao ar livre e saudável”. Para José Alfredo Mendes, o próximo ano letivo vai ser muito estimulante, porque serão muitos os desafios colocados, com a “chegadas de muitos novos alunos que até agora não frequentavam a escola pública, que serão muito bem vindos e para os quias trataremos de proporcionar as melhores condições em termos de transportes e de oferta de atividades de carácter desportivo, cultural, artístico, entre outras, que vierem a ser necessárias”. pub


VI ESPECIAL

AECCB educa para o mundo digital e global

pública: 4 de maio de 2017

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No Agrupamento de Escolas Camilo Castelo Branco (AECCB), nas onze escolas que o constituem, estão matriculados 3460 alunos e prestam serviço 310 professores, 2 técnicos superiores (psicólogos), 15 assistentes técnicos e 94 assistentes operacionais. O AECCB dispõe de uma oferta formativa diversificada, que vai desde o pré-escolar ao ensino secundário, não esquecendo a formação de adultos no âmbito do Centro Qualifica. Mas, refere o diretor do agrupamento, Carlos Teixeira, o que torna o AECCB diferente e coerente com a sua missão “são projetos que proporcionam aos alunos ferramentas diversificadas, que têm possibilitado a exploração das suas capacidades intelectuais, físicas e artísticas”. Alguns exemplos desses projetos são as atividades de enriquecimento curricular no 1.º ciclo (Inglês; Atividade Física e Desportiva; Matemática e Ciências ao Quadrado; Iniciação Musical), a iniciação à programação em informática, experiência piloto nas turmas do 3.º e 4.º ano do Centro Escolar Luís de Camões, numa parceria entre o Ministério da Educação e a Microsoft; a Filosofia para crianças, no 5.º ano; o ensino articulado com o curso básico de música no 2.º, 3.º ciclo e secundário. No ensino secundário, destaque para a forte aposta no reforço do apoio aos cursos orientados para o prosseguimento de estudos no ensino superior, nomeadamente através das aulas de preparação para os exames nacionais, a que se soma o envolvimento em projetos de parceria com as universidades, como é o exemplo da Escola de Ciências da Universidade do Minho. Por fim, no ensino profissional, privilegia-se a qualidade da formação em contexto de trabalho em empresas conceituadas e a realização de estágios profissionais no estrageiro no âmbito do projeto Erasmus+. Para Carlos Teixeira, o foco do AECCB vai para o desenvolvimento de projetos de promoção de sucesso escolar que apontem para as competências do século XXI. Para além do desenvolvimento das aprendizagens que fazem parte do currículo e dos programas nacionais, o agrupamento está “focados na educação de crianças e jovens para um mundo digital, global, complexo e imprevisível, onde passamos de uma escola que, historicamente, tem estado estruturada para a repetição, para uma escola da exploração, uma escola que promova as competências sociais, como a colaboração, flexibilidade, coragem/ousadia, a criatividade, o pensamento crítico e interdisciplinar”. A prioridade, segundo Carlos Teixeira, é continuar a apostar “em projetos e decisões que valorizem os alunos, que criem ambientes de aprendizagem tranquilos, de qualidade e com ambição de elevado sucesso educativo”. Para o próximo ano, o agrupamento continuará a desenvolver no 1.º ciclo atividades com forte ligação ao mundo da ciência, da música e do desporto; o ensino da música, no 2.º e 3.º ciclo, com a aposta, também, no ensino secundário, através do regime articulado; a promoção da atividade física através das várias modalidades ao nível do Desporto Escolar e do Centro de Formação de Atletismo. Ao nível do ensino secundário, a oferta centrase mais no ingresso no ensino superior, com os cursos científico-humanístico de ciências e tecnologias, socioeconómicas, artes visuais e línguas e humanidades, a que se junta a oferta ao nível dos cursos profissionais de técnico de vendas, gestão de programação e sistemas informáticos, design de moda, design gráfico e restauração na variante de cozinha/pastelaria.


ESPECIAL VII

pública: 4 de maio de 2017

Citeve forma para a competitividade e inovação no têxtil e vestuário São cerca de mil formandos, por ano, que passam pela Academia Citeve, entre jovens em formação inicial e adultos que procuram formação contínua relevante para a sua vida profissional. Para garantir a prestação de toda a sua oferta formativa, o Citeve conta com uma equipa de formadores, consultores, coordenadores e técnicos qualificados, com experiência relevante no âmbito do setor têxtil e vestuário. O Centro Tecnológico apresenta, assim, uma oferta formativa que atravessa o ecossistema da educação, qualificação e formação profissional. “Procuramos responder de forma dinâmica e inovadora aos desafios das empresas, dos profissionais do setor e dos jovens em percurso educativo e formativo, em matéria de conhecimentos e competências essenciais para a competitividade das empresas”, refere Elsa Faria, diretora da Academia Citeve. A oferta da Academia integra diferentes tipologias, nomeadamente: formação para quadros e especializações profissionais, programas de formação avançada e pós graduações, formações modulares certificadas para ativos empregados e desempregados;

formação-ação para quadros de gestão das PME; cursos de especialização tecnológica para desempregados e quadros intermédios das empresas; apoio às

escolas no desenvolvimento de cursos profissionais e sensibilização de crianças e jovens para o empreendedorismo e inovação. A prioridade é, segundo a dipub

retora, “estimular a competitividade e inovação das empresas do sector têxtil e do vestuário e a empregabilidade e progressão profissional dos jovens e adultos que

trabalham ou pretendem trabalhar nesta indústria”. Com a aprovação de diversos projetos formativos em 2017, no âmbito do Portugal 2020, finalmente “é possível oferecer diversos cursos gratuitos que terão um impacto bastante positivo para as pessoas e as empresas”, avança a propósito Elsa Faria, que sublinha que o Citeve continua a apostar em formação com “empregabilidade e que seja útil para as pessoas e as empresas”. “Nos próximos anos esperamos voltar a ter mais formação financiada”, acrescenta. Sem desvalorizar o ensino de saberes nucleares e transversais, Elsa Faria considera que é necessário apostar em formação especializada, que reforce a empregabilidade dos formandos. “É importante que se perceba que a formação prática tem mais custos, mas compensa pelos efeitos que produz. As pessoas querem aprender a fazer, a teoria por si só não é suficiente para o sucesso profissional”. Localizado junto ao parque da Devesa, o Citeve apresenta “infraestruturas únicas para o desenvolvimento de formação tecnológica na área têxtil”. pub


VIII PUBLICIDADE

pública: 4 de maio de 2017


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