Escolha a escola que faça o seu filho feliz!
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Sabemos que quando chega a hora de escolher o estabelecimento de educação para os nossos filhos, é necessário definir critérios e analisar cuidadosamente as várias opções. O primeiro passo é visitar vários espaços e conversar com os seus responsáveis. Igualmente essencial é verificar o horário do estabelecimento. Se a criança ficar até mais tarde, terão os pais de pagar uma taxa? Um dos pontos essenciais é, claro, o preço. Os pais devem inteirar-se do que está incluído na mensalidade. Existem serviços que não estão incluídos num preçobase, tais como prolongamento de horário e atividades extras, como a natação, informática ou inglês. As instalações devem oferecer segurança, conforto e bem-estar ao nível etário das crianças. Porém, mais do que as condições físicas, é importante conhecer o Projeto Educativo de cada instituição. Saiba que princípios e objetivos norteiam a atividade da escola. Como serão desenvolvidas as diferentes atividades é outra questão a fazer. Os pais devem saber quem irá acompanhar os seus filhos. Na sala existirá sempre um(a) educador(a)? Se não é assim, a cargo de quem estão as crianças nos restantes períodos e que tipo de ati-
vidades serão desenvolvidas. Por último, mas talvez o mais importante é o ambiente afetivo. Pode ser o aspeto mais complicado de se observar numa visita, mas os pais devem estar atentos à maneira como as crianças parecem estar e o relacionamento que estas têm com os adultos. A forma como a escola recebe os pais e a criança no primeiro contacto, a sua disponibilidade para facultar uma visita sem restrições podem ser bons indicadores. Conversar com outros pais pode ser um bom sinal. Um ambiente acolhedor, em que cada criança se sente considerada, é, sem dúvida, um dos principais critérios de qualidade de uma escola. Hoje, a maior parte das instituições investe nas suas instalações em nome da segurança e bem-estar e cumpre as boas práticas exigidas no trabalho com os mais pequenos. Os diferentes espaços de educação procuram criar um clima afetivo que permita um crescimento cognitivo, emocional e físico, integrado num ambiente alegre e acolhedor. A infância deve ser um período de vida feliz e intenso em aprendizagens e as instituições assumem, claramente, um papel de grande importância. O importa é que o seu filho ou filha seja feliz!
Dia Mundial da Criança “A criança deve ser protegida contra as práticas que possam fomentar a discriminação racial, religiosa, ou de qualquer outra índole. Deve ser educada dentro de um espírito de compreensão, tolerância, amizade entre os povos, paz e fraternidade universais e com plena consciência de que deve consagrar suas energias e aptidões ao serviço de seus semelhantes”. É um dos princípios estabelecidos na Declaração dos Direitos da Criança, proclamada por Resolução da Assembleia Geral de 20 de Novembro de 1959 da Unicef. E uma das provas de que a Declaração Universal continua por cumprir, mais de 50 anos depois de ter sido criada. No próximo dia 1 de junho assinala-se o Dia Mundial da Criança e é tempo de refletir sobre os direitos das crianças, que continuam a passar fome, mesmo nos países desenvolvidos. A Unicef revela que há 30 milhões de crianças em extrema dificuldade, nos países ditos desenvolvidos. o Dia Mundial da Criança deve ser celebrado, ainda que as repetidas celebrações do 1 de junho não tenham conduzido ainda ao cumprimento de todos os princípios da Declaração Universal. O Dia Mundial da Criança é oficialmente 20 de novembro, data que a ONU reconhece como Dia Universal das Crianças, em celebração da aprovação da Declaração dos Direitos da Criança. Neste dia 1 de junho, em 1945, na II Guerra Mundial, os Aliados bombardeiam Osaka, a segunda cidade do Japão, arrasada com 6110 toneladas de explosivos lançados por bombardeios B-29, no mesmo ano em que a mesma cidade fora destruída, por idêntico ataque, três meses antes. E foi precisamente este conflito mundial que esteve na origem da celebração do Dia Mundial da Criança. Após esta guerra, com a Europa destruída, um grupo de países da Organização das Nações Unidas começa a reconstrução social e humanitária, com a criação de instituições como a Unicef, de proteção das crianças. Foi então que, em 1950, a Federação Democrática Internacional das Mulheres propôs às Nações Unidas que se criasse um dia dedicado às crianças de todo o mundo. Este dia foi comemorado pela primeira vez logo a 1 de junho desse ano.