Leonel Rocha, vereador da Educação na Câmara de Famalicão
“Mais de 100 alunos tiveram de estudar para fora do concelho” Este ano letivo, mais de uma centena de alunos tiveram de estudar para fora do concelho, por causa dos cortes do Ministério da Educação com os estabelecimentos de ensino famalicenses com contrato de associação. Leonel Rocha, vereador da Educação, confessa que esta situação não foi fácil de resolver, mas assegura que a Câmara Municipal tudo fez para que o ano letivo arrancasse com tranquilidade. Sofia Abreu Silva Estamos no início de mais um ano letivo. Em Famalicão, está tudo pronto? Leonel Rocha: No concelho tudo está apto a que seja iniciado um ano letivo com a normalidade que todos desejamos e dentro dos prazos que cada Agrupamento de Escolas estipulou como o mais adequado. As obras que decorreram durante as férias escolares estão prontas, os livros estão nas mãos dos alunos, os assistentes operacionais estão colocados. Da parte da autarquia está tudo pronto. A nossa preocupação é que as famílias e as escolas iniciem as suas rotinas de tempo letivo com a maior das normalidades. Este ano, os cortes do Governo no financiamento de escolas com contratos de associação no concelho
implicaram a transferência de mais alunos para outros estabelecimentos de ensino da rede pública…Não foi um processo fácil… Efetivamente não tem sido um processo fácil, nem para a autarquia, que viu aumentar, substancialmente, a despesa com transporte escolar, sem haver qualquer compensação do governo central, nem para as famílias que veem os seus filhos a terem de se deslocar para mais longe, porque lhe foi tirada a escola mais próxima. O município tudo tem feito para minimizar estes transtornos, ora com a criação de novas carreiras de autocarro para as novas escolas de referência, ora com o pagamento de transporte para fora do concelho, pelo facto de não haver lugar nas escolas de Famalicão, das respetivas áreas, incluindo nos próprios agrupamentos.
escolas fora do nosso concelho. Ainda não sabemos ao certo quantos continuam nas escolas, concretamente no 5º ano, em que permanece o contrato de associação e quantos ficam em escola privada. Esta contabilidade ainda não é possível ter.
E no que respeita aos transportes, está tudo assegurado? Não escondo que foi difícil concertar todos, já que vieram bastante tarde, mas conseguimos junto das transportadoras assegurar respostas a todas as solicitações.
Ainda relativamente aos estabelecimentos de ensino com contrato de associação, como vê a autarquia esta situação? Trata-se de uma situação que não foi tratada convenientemente, pois faltou o diálogo entre o Ministério da Educação, a autarquia e as escolas para se resolver o contexto de todos, principalmente das famílias e dos alunos das áreas de residência onde as escolas de contrato de associação estavam inseridas. Não interessa estar sempre a dizer o mesmo que a autarquia tinha razão. Importa resolver da melhor maneira a vida das famílias e dos alunos. Por isso, temos trabalhado com as escolas, com as juntas de freguesia e com as associações de pais, para se encontrar a melhor solução para o problema que nos foi criado.
Quantos alunos foram transferidos do ensino cooperativo para outras escolas do concelho? Ainda não temos esses dados. Sabemos que há muitos alunos, para cima de uma centena, que estão em
No pré-escolar, está tudo assegurado? Da parte do município, tudo o que é pré-escolar está devidamente assegurado. »»»»»continua pub
II
ESPECIAL
opiniãopública: 14 de setembro de 2017
»»»»»continuação A oferta do pré-escolar é suficiente para acolher todas as crianças famalicenses, a partir dos 3 anos. Quais as escolas do 1º ciclo que estiveram em obras nos últimos meses? As escolas de Delães, Gavião, Landim, Castelões, Oliveira S. Mateus, Louredo e Telhado foram as intervencionadas, tendo as obras terminado no início de setembro. Quais as próximas intervenções? Já estão a arrancar as obras em quatro estabelecimentos de ensino, nomeadamente em Riba de Ave, Esmeriz, Ruivães e Escola Sede n.º 1 Conde S. Cosme, na freguesia de Famalicão. O próximo passo é intervir nas escolas mais pequenas e colmatar alguma lacuna existente naquelas que já tiveram intervenções, de forma termos um parque escolar de excelência. Nestes quatro estabelecimentos de ensino, o valor das intervenções ultrapassa os 3 milhões de euros, dos quais 1,2 milhões correspondem a comparticipação do FEDER. Além do pré-escolar e 1.º ciclo, existem outras escolas que precisam de intervenções? Sim. A sede do Agrupamento de Escolas de Ribeirão, a EB2,3 Júlio Brandão, a EB 2,3 Bernardino Machado e a Escola Secundária de Joane estão a necessitar de obras. Todas estas escolas estão sob a alçada do Ministério da Educação. As que estão sob a alçada do Município estão em bom estado e estão a receber obras pontuais. As escolas que não passaram para a alçada do município, são as que estão em pior situação e a necessitar de obras e algumas dessas obras são urgentes. O papel da autarquia nestes casos, uma vez que não é diretamente da sua competência executar as intervenções e estas implicam um investimento muito alto, é insistir e sensibilizar o Ministério da Educação para que se façam as respetivas obras. Estamos a sugerir
em alternativa a transferência dos meios financeiros necessários para o município assumir a responsabilidade pelas empreitadas. Esperamos, com apoio do Governo, realizar as obras, e avançar, muito em breve, com a primeira fase da intervenção na EB 2,3 de Ribeirão, dado o protocolo entre o Ministério e o Município, no valor de 500 mil euros. As outras, aguardamos da parte do Governo que haja esse financiamento, porque as escolas estão a necessitar, desde logo da substituição das coberturas em fibrocimento. Qual o balanço que podemos fazer do programa “Aproximar”? E quais as expetativas para o futuro? O balanço que fazemos é extremamente positivo, pois com o programa “Aproximar” quem mais ficou a ganhar foram os alunos e as famílias de Famalicão. A Câmara nunca enjeita os seus deveres e, no que respeita à educação, esse dever sempre foi um dos principais pilares da governação autárquica. Os resultados disso mesmo estão à vista, com uma população ativa cada vez mais e melhor
para isso, vamos colocar nas escolas, para ajudar os professores no contexto de sala de aula, equipas de recursos humanos multidisciplinares para ajudar a implementar os projetos. Vamos apetrechar as escolas com recursos tecnológicos, nomeadamente todas as escolas do 1º ciclo irão ter quadros interativos durante este ano letivo. Vamos avançar com novos projetos, como a Escola de Educação Rodoviária que começa em este mês. Vamos avançar com a quinta pedagógica - em complemento com o que temos no Parque da Devesa - no âmbito da parceria com a Quinta de Badaró em Bairro. Vamos desenvolver o projeto de educação financeira em parceria com a Fundação António Cupertino de Miranda e também com dois projetos-piloto que vão ser desenvolvidos nas escolas: My Machine - projeto de âmbito Internacional para fomentar a criatividade dos alunos e a interapreparada do ponto de vista científico e téc- ção entre o 1º ciclo, o ensino profissional e o nico, que tem permitido uma melhor empre- ensino superior; e um projeto na área da rogabilidade e que favorece o concelho como bótica. um ótimo território para se investir. Aliás, um relatório, subscrito por todos os diretores de Este ano, a autarquia avança com a oferta de agrupamentos, pelos responsáveis munici- manuais ao 2.º ciclo. É intenção ir aumenpais e ainda por representantes da CCDR-N, tando essa oferta? da DGEST e do IGEFE, aponta para um balanço Sim. Aliás já foi anunciado pelo Presidente da «muito positivo» do desenvolvimento pro- Câmara que a intenção é alargar esta oferta grama em Famalicão. No futuro, a Câmara não até ao 9º ano em regime de empréstimo. Este enjeita assumir mais responsabilidades num regime será estabelecido do 5º ao 9º ano. No campo de atuação que considera fulcral para secundário, vamos continuar com a dinamio desenvolvimento e afirmação do território. zação do Banco de Livros Escolares, procurando assegurar resposta a todos os alunos Este ano letivo, quais os projetos que serão que precisem. implementados? O Município está a implementar em concerta- Uma mensagem para a comunidade escolar ção com os Agrupamentos de Escolas o Plano do concelho…. Integrado e Inovador do Combate ao Insu- Desejo um ano letivo cheio de sucesso para cesso Escolar e as escolas, por sua vez, estão todos os nossos alunos, professores e assisa aplicar o Plano Nacional de Promoção do tentes operacionais, bem como para as famíSucesso Escolar. O nosso objetivo é ajudar as lias famalicenses e para todos os que confiam escolas, nomeadamente com projetos-âncora os seus educandos à nossa rede escolar e que na área da literacia e numeracia. Também a li- tornam possível, cada dia, fazer realidade o teracia digital será outra aposta importante e, concelho Famalicão Educativo. pub
opiniãopública: 14 de setembro de 2017
ESPECIAL
III
Ginásio da Educação da Vinci
aumenta oferta e número de alunos
O Ginásio da Educação da Vinci – Famalicão estima que durante o ano letivo 2017/18 o número de alunos inscritos nos seus serviços de apoio escolar crescerá 15%, em todos os níveis de ensino. Para o sucesso deste projeto educativo, com 8 anos de experiência em Famalicão, têm contribuído, o corpo docente especializado em cada área de acompanhamento, e as metodologias pedagógicas que se centram nas necessidades de cada aluno e no desenvolvimento de competências de estudo que resultam num alto rendimento escolar. Paulo Ferreira, Diretor Pedagógico, indica que no que concerne às infraestruturas, está tudo preparado para o novo ano escolar e as
suas salas, inclusive, são requisitadas por entidades externas para Formação profissional, cursos livres e reuniões, graças às boas condições, ao equipamento disponibilizado e à excelente localização. Para além de serviços de estudo acompanhado e explicações dirigidos a todos os graus de ensino, o Ginásio Da Educação Vinci – Famalicão dispõe de uma vasta oferta de outros serviços de caracter educativo e pedagógico dirigidos não só a jovens e crianças, mas também a adultos. Durante este ano letivo que agora começa, o Ginásio pretende reforçar a sua oferta na área da formação profissional para empresas e particulares, cursos de línguas e
workshops. Usufruindo das sinergias criadas pela rede do Grupo Da Vinci, presente em mais de 40 localidades, o Ginásio Da Educação Vinci – Famalicão vai reforçar a oferta de cursos de Formação Profissional, em áreas como o desenvolvimento organizacional e profissional, liderança e gestão inteligência emocional, marketing e vendas, gestão de pessoas, entre outras, em resposta às solicitações de várias empresas que assumem a valorização dos seus colaboradores e consolidação das suas competências uma mais valia para o colaborador e uma contrapartida de elevado valor para a empresa. Não menos importante será a aposta nos
cursos de aprendizagem de idiomas, quer por via de ações de currículo geral, quer em cursos focados em áreas de atividade específicas (como a saúde, a imobiliária, a área comercial e a área jurídica) identificadas como essenciais através dos diagnósticos de necessidades formativas aplicados nas empresas. “A razão do nosso sucesso prende-se com os nossos exigentes padrões de qualidade estabelecidos, metodologias pioneiras e de referência no sector do apoio educativo e, sobretudo, com o reconhecimento dos nossos alunos, encarregados de educação, explicadores, formadores e rede de parceiros”, afirma Paulo Ferreira. pub
IV
ESPECIAL
opiniãopública: 14 de setembro de 2017
Agrupamento D. Sancho I Com alunos do pré-escolar ao 12.º ano, o Agrupamento de Escolas D. Sancho I iniciou, ontem, 13 de setembro, as suas atividades letivas. Na Escola Secundária D. Sancho I, sede do Agrupamento, funcionarão 23 turmas do ensino básico, 24 turmas do ensino secundário regular e 18 turmas do ensino profissional. Com um aumento substancial do número de alunos, aquela que começou por ser a Escola Industrial e Comercial de Vila Nova de Famalicão orgulha-se de se manter em crescimento e constante renovação. Além de dar continuidade aos cursos - regulares e profissionais - que já existiam no ano transato, agora a escola iniciará o Curso Profissional de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos. Aliás, este estabelecimento não só valoriza este tipo de ensino como também o premeia, garantindo estágios internacionais, que este ano decorrerão em Espanha, Itália e Bélgica. Também este ano começará a funcionar o Gabinete de Emprego e Empreendedorismo que pretende articular a escola com as empresas, gerir ofertas e pedidos de emprego, criar ações de formação que ajudem a preparar as entrevistas de trabalho, medir o nível de empregabilidade dos cursos, perceber se os alunos têm sucesso no mercado de trabalho, entre outros aspetos. A Escola Secundária D. Sancho I é também uma referência no que ao Ensino Recorrente diz respeito, sendo muito procurada por alunos que pretendem completar o seu percurso do Ensino Regular em turmas do Ensino Noturno. Entre estas destacam-se as turmas
aposta em estágios internacionais
de Educação e Formação de Adultos, onde ainda são aceites inscrições no curso de Técnico de Mecatrónica, um curso resultante de uma parceria com o Instituto de Emprego e Formação Profissional. Assumindo-se como uma escola dinâmica, empreendedora e aberta ao mundo, a D. Sancho I privilegia o contacto com “outros
mundos” e promove Projetos Europeus que permitem a alunos e professores conhecer a realidade de outros países, sendo que, neste ano letivo iniciar-se-á um novo projeto em parceria com o CITEVE. Além destes projetos, a escola distingue-se pelo trabalho colaborativo com múltiplas empresas e instituições do concelho, nomeadamente com a Câmara de
Famalicão. Nas palavras de Erasmo “O amor recíproco entre quem aprende e quem ensina é o primeiro e mais importante degrau para se chegar ao conhecimento.”, por isso esta escola define-se como “humanista valorizando o ser humano, os seus valores e as suas realizações”. pub
opiniãopública: 14 de setembro de 2017
ESPECIAL
V
Vinho e comida de Pedome Agrupamento
avança com flexibilização e autonomia curricular
Neste ano letivo, o Agrupamento de Escolas de Pedome acolherá na no pré-escolar 163 crianças; no 1.º ciclo 895 alunos, no 2.º ciclo serão no 5º ano 123 alunos; no 6º ano 92 alunos; no 3º ciclo serão 111 alunos no 7º ano: 81 alunos no 8.º ano e 58 alunos no 9.º ano. Destaque ainda para o Curso de Educação e Formação (CEF) de Operador de Jardinagem, (equivalência ao 9º ano) que contará com 14 alunos. A principal novidade em Pedome é o projeto de flexibilização e autonomia curricular em todas as turmas do 1º ano de escolaridade e em duas turmas de 5º ano e na turma de CEF. Trata-se de um projeto piloto do Ministério da Educação, que integra escolas da rede pública e privada que vão, assim, escolher o quê e como vão ensinar os seus alunos. Em funcionamento estará ainda um projeto de articulação curricular entre o pré-escolar e o 1º ciclo, numa vertente de articulação pedagógica/curricular, além da dinamização de atividades relacionadas com a aprendizagem da leitura e da escrita, bem com a promoção da Língua Portuguesa, especificamente em Projetos educativos como o Projeto “Falar, Ler e Escrever” e o Projeto “Literattus”. Será promovida a educação para o empreendedorismo, em todos os níveis de ensino, através do Projeto “Ter Ideias para Mudar o Mundo”. Referência ainda para a implementação da articulação com o Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família (GAAF) o Gabinete de Mediação Escolar (GAME) com o ob-
jetivo de criar um clima favorável às aprendizagens e á mediação de conflitos comportamentais. No âmbito do Desporto Escolar, será criado um Grupo-Equipa de Corfbol (Modalidade mista). Serão desenvolvidos os projetos integrados no Programa Erasmus +, em parceria com diversos Países europeus, estando previstas deslocações a Kios, na Grécia; a Grybow, na Polónia; e Dobrich, na Bulgária. Em junho de 2017, o agrupamento receberá em junho de 2017 as delegações do Projeto My Europe, My Life, My Future” para o encerramento. Este ano, o agrupamento viu reforçado o número de assistentes operacionais colocados pela autarquia, mas falta ainda resolver, da parte da Administração Central, a questão do pessoal não docente para acompanhamento e apoio a crianças com necessidades educativas especiais que, em virtude das suas caraterísticas e autonomia funcional reduzida, necessitem de apoio de assistentes operacionais no decorrer do dia letivo nas suas turmas. “Esperemos que não se caia na situação de incumprimento a este respeito, verificada em 2016/2017, em que decorreu todo o ano letivo sem que fosse dada autorização, por parte do Ministério da Educação, para a abertura de concurso para admissão desses assistentes”, refere o diretor Fernando Lopes. As maiores preocupações do agrupamento de Pedome centram-se, segundo este responsável, em dois planos: “trabalhar para promover uma imagem de escola democrá-
tica, inclusiva e centrada em boas práticas pedagógicas, tendo o aluno por centro de toda a estratégia e decisões pedagógicas e garantir a todos os alunos as condições para que possam aprender e serem felizes na escola”. O diretor sublinha que durante os últimos anos, o agrupamento tem-se distinguido pelos bons resultados na prestação do serviço educativo que se traduzem no reconhecimento que a comunidade tem da escola, somando-se ao grande envolvimento dos encarregados de educação na vida da escola.
“A participação sucessiva da Escola no Projeto TEIP tem disponibilizado recursos adicionais docentes e técnicos que melhoram as aprendizagens dos alunos e permitem a constituição de estruturas de acompanhamento e de tratamento de fenómenos socioeducativos que podiam influenciar o clima de escola e a qualidade do sucesso”, entende o diretor, que deixa a garantia de que a escola tudo fará para contribuir para a formação de indivíduos que sejam “cidadãos ativos, críticos e participativos que assumam como projeto de vida uma cidadania ativa”. pub
VI
ESPECIAL
opiniãopública: 14 de setembro de 2017
Principais novidades para o novo ano letivo Menos alunos por turma: a redução avança nas turmas de 1.º, 5.º, 7.º e 10.º anos em perto de mil escolas dos territórios de intervenção prioritária (TEIP). A ideia é estender depois esta medida a mais anos letivos e a mais escolas.
500 escolas, sendo que 300 são do pré-escolar e do primeiro ciclo e 200 dos restantes ciclos de ensino. Períodos escolares As aulas já começaram e os alunos do 9º, 11º e 12º anos de escolaridades terão último dia de aulas a 6 de junho de 2018. Os estudantes do 5º, 6º, 7º, 8º e 10º anos terminarão o ano letivo a 15 de junho. As crianças do préescolar (dos três aos cinco anos) e do 1º ciclo do ensino básico concluirão os estudos a 22 de junho. As férias de Natal terão início no dia 18 de dezembro de 2017 e termo a 2 de janeiro de 2018, o que significa que o 2º Período arrancará no dia 3 de janeiro. A pausa do Carnaval será entre 12 e 14 de fevereiro e as férias da Páscoa decorrerão entre 26 de março e 6 de abril do próximo ano. O 3º período começará no dia 9 de abril.
Manuais gratuitos para os alunos do 1.º ciclo: ao todo serão abrangidos 380 mil alunos, num custo previsto de 12 milhões para o Estado. Numa lógica de reutilização, os pais devem devolver às escolas, no final do ano letivo, os manuais em bom estado. Visitas de estudo voltam a ser gratuitas para alunos carenciados: retomando a prática que vigorava até dezembro de 2013, os alunos mais carenciados, do 5º ao 12º anos de escolaridade, terão direito a viagens de estudo pagas pelas escolas. Refeições durante as férias do Natal e da Páscoa nas escolas TEIP: estes estabelecimentos de educação mantêm em funcionamento os serviços de refeições escolares, com as mesmas condições de pagamento do restante ano letivo, para os alunos beneficiários da ação social escolar. 236 escolas testam flexibilidade curricular: o projeto-piloto de flexibilização curricular vai avançar, este ano letivo, em 236 escolas (171 públicas, 61 privadas e quatro escolas portuguesas no estrangeiro), que poderão gerir 25% do currículo. Mas, mesmo nestas escolas, apenas será implementado em turmas do primeiro ano de cada ciclo de escolaridade (1.º, 5.º, 7.º e 10.º anos), ficando ao critério de cada um dos diretores de escola decidir em quantas turmas avançará e de que forma avançará. Regresso da Área Projeto e da Educação para a Cidadania: extintas pelo ministro Nuno Crato nos anos de 2012 e 2013, nestas disciplinas serão abordados temas como a literacia financeira, os órgãos de comunicação social, a segurança, a defesa do consumidor ou a saúde, mas não só. Será ainda reintroduzida a disciplina de Tecnologias
de Informação no 2.º e 3.º ciclos e haverá mais tempo para Educação Física. Mais 1.500 assistentes operacionais: O acréscimo de funcionários resulta da nova portaria dos rácios que vem atualizar a que está atualmente em vigor, baixando de 40 para 30 o número de alunos por funcionário, o que faz com que subam as necessidades de pessoal, há anos denunciadas pelos diretores de escolas. Mais centros Qualifica e obras nas escolas: haverá uma maior aposta na formação de adultos, com um reforço do Programa Qualifica, criando 42 novos centros, a somar aos 260 existentes. Este programa veio substituir as Novas Oportunidades e destina-se a adultos ou jovens. Também haverá obras nas escolas, num investimento total global de 350 milhões de euros. Serão abrangidas
Provas de aferição a Português e a Matemática No ano letivo de 2017/2018, as crianças que frequentam o 2º ano de escolaridade voltarão a fazer provas de aferição de Expressões Artísticas e de Expressões Físico-Motoras entre os dias 2 e 10 de maio. Na manhã de 15 de junho, farão provas de Português e de Estudo do Meio e, no dia 18 de junho, serão avaliados na Matemática e no Estudo do Meio. Os alunos do 5º anos realizarão provas de aferição a Português (dia 8 de junho), a Educação Musical, a Educação Visual e a Educação Tecnológica (entre 21 e 30 de maio). Os estudantes do 8º ano terão provas de aferição a Educação Física, a Educação Visual (ambas entre os dias 21 de maio e 5 de junho) e de Matemática (na manhã de 12 de junho). O calendário das provas finais do 3º ciclo decorrerá de 19 a 27 de junho (primeira fase) e de 19 a 23 de julho (segunda fase). A primeira fase arranca com o exame de Português Língua Não Materna a 19 de junho. Seguem-se Português (dia 22) e Matemática (dia 27). Os resultados serão conhecidos a 13 de julho. Fonte: www.observador.pt pub
opiniãopública: 14 de setembro de 2017
ESPECIAL
VII
Didáxis
aposta nas competências digitais
São cerca de 2138 (1087 em Riba d’Ave e 851 em S. Cosme) os alunos que estudarão nos dois estabelecimentos de ensino da Didáxis-Cooperativa de Ensino, num total de 82 turmas, do ensino básico ao secundário (geral e profissional). Números mais reduzidos face ao ano anterior, devido aos cortes que esta instituição de ensino sofreu da parte do Ministério da Educação. Na Didáxis está tudo garantido para o arranque do ano letivo, sendo que a Cooperativa continua a apresentar os seus espaços renovados e conservados como sempre tem acontecido ao longo dos mais de 40 anos de existência. Para a Direção da Didáxis, o clima organizacional é “um poderoso fator de atratividade de pais, crianças e jovens, já que é distintivo, singular e promotor da qualidade educativa personalizada, da confiabilidade do serviço de transportes, do deleite das refeições com sabor caseiro, que só a confeção dentro de portas assegura, e da segurança permanente no recinto
escolar”. A Didáxis continua comprometida com a promoção social e o bem estar da comunidade e de todos quantos fazem parte dela, dinamizando o projeto “Didáxis Solidária” bem como a “Loja Social”, que trabalham a solidariedade em rede, e o Banco de Manuais Escolares, para reduzir os gastos das famílias no arranque do ano letivo. A Didáxis não esquece também o desporto como enriquecimento curricular e continua a pautar o seu caminho na educação com a oferta de diversas modalidades, muitas delas reconhecidas do grande público, como o xadrez ou o andebol feminino. A gestão e desenvolvimento das diversas modalidades desportivas, recreativas e culturais está a cargo da Associação Académica Didáxis – A2D, que sendo recente apresenta já um assinalável palmarés de títulos regionais e nacionais. Destaque ainda para o Projeto Cambridge English School numa clara aposta, desde o pré-escolar
até à idade adulta, na valorização de línguas estrangeiras, nomeadamente o inglês, responsável anualmente pela certificação de centenas de falantes, reconhecida a nível global. Como novidades no âmbito pedagógico, a Didáxis irá implementar o projeto de autonomia e flexibilidade curricular, dando especial ênfase ao desenvolvimento de competências digitais, com a introdução no currículo dos alunos da disciplina de inovação digital, que inclui as áreas de programação, robótica, redes digitais e eletrónica. Assim, será introduzido, como elemento didático, o uso generalizado de tablets na sala de aula. Por outro lado, os alunos da Di-
dáxis têm acesso gratuito à Academia Microsoft, que disponibiliza formação em mais de 1500 cursos, cuja certificação pode ser feita na Didáxis e também com reconhecimento mundial que só a chancela Microsoft confere. A Direção da Didáxis responsabiliza-se pelo futuro dos seus jovens. “Sabemos das estonteantes transformações em curso, da importância que as competências digitais estão a ter e do papel crítico e decisivo que vão assumir no futuro próximo”, afirma, apontando o tempo da IV Revolução Industrial, I 4.0, tal é a grandeza e a sofisticação das transformações sociais esperadas, com fenomenais impactos em todas as formas de vida.
A par da inovação, a Didáxis tem consciência de que a formação pessoal e social com uma forte componente humanista é “absolutamente indispensável à realização plena do homem, sempre em busca do ideal de desenvolvimento, de perfeição e de felicidade”. Como é seu timbre, a Cooperativa de Ensino assegura que continuará na senda da promoção pessoal e social dos seus alunos e do desenvolvimento sustentado da comunidade. “É o nosso Projeto Educativo de sempre. É a nossa mais-valia social. Reconhecidos pela comunidade. Estamos gratos a todos os que confiam no valor e mérito do nosso trabalho social”. pub
VIII
PUBLICIDADE
opiniãopública: 14 de setembro de 2017