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Manuel Martins, presidente do Bairro FC

“Não tenho dúvidas de que iremos subir de divisão” Em Bairro, prevalece um sentimento de total confiança na subida do clube à Pró-Nacional. O presidente Manuel Martins, que substituiu Filipe Vale como responsável máximo da equipa diretiva, é o porta-voz deste otimismo. “Somos um candidato assumido a subir de divisão. Vamos trabalhar para isso, até porque o plantel e a equipa técnica dão totais garantias para cumprir esse objetivo”, atira o dirigente. Sem querer adiantar pormenores relativamente ao orçamento do Bairro Futebol Clube (FC) para esta temporada, Manuel Martins vai mais longe e deixa uma mensagem forte de confiança a todo o grupo de trabalho: “Não tenho dúvidas de que iremos subir de divisão”. O presidente afasta, de resto, qualquer cenário de forte investimento que este declarado desígpub

nio possa fazer transparecer: “O plantel foi constituído à altura das nossas possibilidades. Nesse sentido, conto com o amor à camisola que os jogadores sempre demonstraram por este clube”. Empossado como presidente há poucos meses, Manuel Martins deposita igual nível de confiança nos elementos que o acompanham na equipa diretiva. “Atribui um pelouro a cada elemento da direção, em quem tenho confiança total”, sustenta, crente em obter sucesso nos dois anos de mandato para o qual foi eleito. À vertente humana, o presidente elenca as “excelentes condições físicas”. O relvado sintético e a iminente alteração da instalação elétrica do Campo da Ribeira, com a colocação de lâmpadas LED, são fatores que ajudam também a sustentar a

ideia de colocar o Bairro FC no patamar mais alto do futebol distrital. Um cenário que permite conferir entusiasmo a “uma massa associativa espetacular” e que se caracteriza “pelo apoio massivo ao longo da temporada”. O crescimento projetado pelo responsável diretivo estende-se ainda às camadas jovens. Manuel Martins congratula-se pela existência de sete equipas de formação e refere o desejo de que o Bairro FC se torne igualmente “um clube de referência ao nível da promoção do desporto, bem-estar e formação de jovens atletas”. Destacando “o trabalho, suor e dedicação” de treinadores e responsáveis das camadas jovens, Manuel Martins não descura uma eventual aposta do clube em outras modalidades ou atividades desportivas. pub


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ESPECIAL

opiniãopública: 28 de setembro de 2017

Lourenço Almeida, treinador do Bairro FC

“Queremos fazer uma classificação melhor do que o ano passado” A nova temporada voltou a colocar o técnico Lourenço Almeida no caminho do Bairro Futebol Clube (FC). Depois de um convite aliciante do Serzedelo na temporada transata o ter feito interromper uma ligação de um ano e meio com o clube famalicense, o treinador não resistiu ao chamamento da direção presidida por Manuel Martins e decidiu voltar a um emblema no qual já foi feliz. Na memória dos adeptos bairrenses está ainda a subida à Divisão de Honra no final da temporada 2015/16, sob a batuta de Lourenço Almeida. O regresso a uma casa que bem conhece agradou, por isso, a ambas as partes, estando, desde já, bem identificado o propósito para a atual época: “queremos fazer uma classificação melhor do que o ano passado (5º lugar)”. Sem querer assumir uma posição tão firme como a do presidente Manuel Martins, o técnico admite, porém, que, “se der para fazer algo mais, iremos lutar por isso no decorrer da temporada”. O conhecimento de Lourenço Almeida relativamente ao plantel que defendeu o clube na época transata fê-lo solicitar a continuidade de uma grande parte dos jogadores. “O plantel é equilibrado e tem muita qualidade”, argumenta, assegurando que o grupo lhe “dá mais do que garantias para ir à guerra e cumprir os objetivos propostos”. Atribuindo a Berço, Ribeirão FC e Ronfe o estatuto de candidatas à subida, o treinador acredita, contudo, que o Bairro FC terá um forte aliado. “A nossa massa associativa é muito boa e acompanha-nos para todo o lado. É também muito exigente, mas isso acaba por ser bom, pois pub

obriga-nos a melhorar em todos os aspetos”, vaticina. A passagem anterior permite-lhe igualmente ter uma visão mais aprofundada sobre o trabalho desenvolvido pelo clube a vários níveis. “Tem melhorado todos anos nas infraestruturas e nas camadas jovens”, defende, apontando a promoção de um júnior ao plantel sénior como um sinal claro do crescimento do clube a este nível. Fator que faz com que o técnico da equipa sénior esteja “sempre atento ao trabalho que vem sendo feito na formação”, no sentido de aproveitar da melhor forma os produtos que vão sendo formados pelas escolas do clube.

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BAIRRO FUTEBOL CLUBE

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ESPECIAL

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Augusto Freitas, presidente do Ruivanense AC

“Os atletas já sabem que a exigência passa por honrar a camisola” A Série B da Divisão de Honra da Associação de Futebol de Braga tem sido distinguida como um dos campeonatos que irá conferir, em termos teóricos, um elevado grau de interesse para os seguidores das provas distritais. Muitos emblemas não escondem o desejo de terminar a temporada com o selo da subida nas mãos. No entanto, o Ruivanense Atlético Club (AC) prefere manter-se, para já, à margem desse lote de candidatos. “Temos o objetivo de fazer o melhor possível. Não podemos dizer que somos candidatos à subida de divisão, porque as nossas condições financeiras não o permitem”, afirma o presidente Augusto Freitas. Apesar de não querer colar esse rótulo ao emblema a que preside, o dirigente reconhece, todavia, que uma eventual intromissão na luta pela promoção apenas poderá pub

ser assumida com o decorrer do campeonato. O regresso do técnico Tiago Cunha a Ruivães é a principal novidade para esta temporada. O presidente confessa ter sido “uma aposta pessoal”, consubstanciada pelo trabalho efetuado pelo treinador na anterior passagem pelo Ruivanense AC: “conhece os cantos à casa e isso terá sido o fator mais importante para aceitar o nosso convite”. Tiago Cunha terá à sua disposição um plantel que transita em grande número da época anterior. Desse modo, Augusto Freitas demonstra satisfação pelo facto de os jogadores já estarem perfeitamente identificados com os ideais do clube: “os atletas já sabem que a exigência passa por fazer o melhor que podem, de forma a respeitar e honrar a camisola que vestem”. À espi-

nha dorsal da última época foram acrescentados alguns reforços de forma cirúrgica, já que, alerta o presidente, o ingresso das caras novas teve o aval do treinador. A manutenção de uma boa fatia dos jogadores “é uma mais-valia” e, em simultâneo, “um sinal de confiança”, apesar da “época menos conseguida no ano anterior”. “Os jogadores gostam de estar cá, porque também sabem que o clube cumpre com as promessas que estabelece com eles”. No lote de prioridades encontra-se igualmente o aproveitamento dos recursos da formação. Augusto Freitas entende que “o Ruivanense AC é um dos melhores clubes ao nível da formação”, ideia suportada pelos exemplos dos profissionais Quim e Pedro Correia como jogadores que ali deram início a uma carreira no futebol sénior. pub


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Tiago Cunha, treinador do Ruivanense AC

“É bom regressar a uma casa onde sempre fui muito acarinhado” Mais do que qualquer jogador, a principal contratação do Ruivanense Atlético Club (AC) para a presente temporada foi Tiago Cunha. Após duas temporadas de sucesso ao leme do Grupo Desportivo de Joane na Pró-Nacional, o treinador acedeu ao apelo do coração e não hesitou em descer um escalão. “É bom regressar a uma casa que conheço bem e onde sempre fui muito acarinhado”, confidencia, admitindo ter encontrado “um clube sólido e estável, com boas condições e no qual se vive um ambiente agradável”. A saída do clube joanense foi surpreendente, tendo em conta as campanhas muito profícuas no Campo de Barreiros. Tiago Cunha entendeu que, consumado o fim da ligação ao GD Joane, era fundamental ter “um momento para refletir acerca do projeto desportivo a abraçar”. Fechado esse capitulo, o técnico não disfarçou a felicidade “por voltar a uma casa em que estive oito anos e em que orientei equipas de todos os escalões”. Neste novo desafio, o treinador confessou ter ficado “amplamente surpreendido com a qualidade do plantel”, visto que boa parte do mesmo já estava definido quando colocou a assinatura no contrato com a equipa de Ruivães. “Temos jovens com ambição, garra e determinação de estar num patamar superior”, defende, características que legitimam o clube a “colocar-se no campeonato com o propósito de o discutir com ambição e levar a decisão quanto ao vencedor e vice-campeão até às jornadas finais”. Tiago Cunha reconhece o desejo de “entrar nessa guerra, que está aparentemente elevada e se prevê altamente difícil”. Sem que isso, alerta, coloque o Ruivanense AC como um dos favoritos à subida: “o campeonato é que nos vai dizer se somos candidatos, até porque este está a ser apontado como um dos mais competitivos dos últimos anos”. pub

Sinal dessa previsível subida de qualidade é o facto de várias equipas se terem apetrechado com jogadores oriundos de campeonatos superiores. “Vai tornar o campeonato ainda mais apetecível e fazer com que seja agradável acompanhar as incidências do mesmo”, vaticina. Convicto de que a equipa “vai praticar bom futebol e atrair mais pessoas para assistir aos jogos”, Tiago Cunha tem ainda objetivos declarados ao nível da formação: “Pretendo dar seguimento ao trabalho dos últimos anos. Temos a esperança de colocar, de forma gradual, alguns jogadores da formação na equipa sénior e que estes, posteriormente, consigam singrar no futebol”.

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ESPECIAL

RUIVANENSE ATLÉTICO CLUB

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