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Dia de Todos os Santos: a homenagem a quem partiu No primeiro dia de novembro é assinalado o Dia de Todos os Santos, numa homenagem a todos os santos. Porém, a tradição de muitos anos fez com que neste dia fosse também celebrado, por antecipação, o dia dos Fiéis Defuntos, que se celebra a 2 de novembro. O feriado está de volta desde o ano passado, uma vez que o Governo repôs os quatro feriados, dois religiosos e dois civis, retirados do calendário português em 2013. Assim, os portugueses voltam a aproveitar este dia para homenagear todos os que já partiram. Nestes primeiros dias de novembro, as famílias portuguesas embelezam as campas dos seus familiares e amigos nos cemitérios. Os arranjos florais são mais cuidados e são acesas muitas velas em nome dos que já partiram. Para a Igreja Católica este feriado é uma oportunidade de rezarmos pelos nossos entes queridos. Na verdade, são muitas as famílias que se deslocam, por esta ocasião, à sua terra natal no sentido de se reunirem e participaram nas diver-

sas cerimónias religiosas marcadas para estes dias. Contudo, estes dias não são fáceis para quem perdeu alguém. São momentos de muita saudade. Muitas são as pessoas que sentem que a saudade aumenta conforme os anos vão passando. Apesar da saudade, estes dias são uma oportunidade de homenagear quem continuamos a amar, mas também um tempo para refletir sobre a nossa vida. Ao longo do nosso percurso, encontramos pessoas que nos transmitem serenidade e felicidade e essa forma de estar nunca passa de moda. O nosso compromisso devia ser estarmos mais próximos do que realmente é importante para nós. Vivemos, na maioria das vezes, apressados e ocupados e precisamos, muitas vezes, de dar um novo sentido à vida. Afinal, a forma de melhorarmos a nossa vida passa pela simplicidade. E é isso que devemos procurar no dia a dia: simplificar. Não é fácil, mas é um desafio para começar a pôr em prática a partir de amanhã.

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ESPECIAL

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A tradição da celebração A Igreja celebra na próxima quarta-feira, dia 1 de novembro, a solenidade litúrgica de Todos os Santos, na qual lembra conjuntamente “os eleitos que se encontram na glória de Deus”, tenham ou não sido canonizados oficialmente. As Igrejas do Oriente foram as primeiras (século IV) a promover uma celebração conjunta de todos os santos quer no contexto feliz do tempo pascal, quer na semana a seguir. No Ocidente, foi o Papa Bonifácio IV a introduzir uma celebração semelhante em 13 de maio de 610, quando dedicou à Santíssima Virgem e a todos os mártires o Panteão de Roma, dedicação que passou a ser comemorada todos os anos. A partir destes antecedentes, as diversas Igrejas começaram a solenizar em datas diferentes celebrações com conteúdo idêntico. A data de 1 de novembro foi adotada em primeiro lugar na Inglaterra do século VIII acabando por se generalizar progressivamente no império de Carlos Magno, tornando-se obrigatória no reino dos Francos no tempo de Luís, o Pio (835), provavelmente a pedido do Papa Gregório IV (790844). Segundo a tradição, em Portugal, no dia de Todos os Santos, as crianças saíam à rua e juntavamse em pequenos grupos para

pedir o ‘Pão por Deus’ de porta em porta: recitavam versos e recebiam como oferenda pão, broas, bolos, romãs e frutos secos, nozes, amêndoas ou castanhas, que colocavam dentro dos seus sacos de pano. Em algumas aldeias chama-se a este dia o ‘Dia dos Bolinhos’. Em contraste com esta festa católica está o ‘Halloween’, vindo dos Estados Unidos da América, mas agora também muito celebrado na Europa, no dia 31 de outubro, véspera do dia 1. A comemoração veio dos antigos povos celtas que habitavam a GrãBretanha há mais de 2000 anos. Já no dia 2 de novembro tem lugar a comemoração de todos os Fiéis Defuntos, que remonta ao final do primeiro milénio: foi o Abade de Cluny, Santo Odilão, quem no ano 998 determinou que em todos os mosteiros da sua Ordem se fizesse nesta data a evocação de todos os defuntos, desde o princípio até ao fim do mundo. Este costume depressa se generalizou: Roma oficializou-o no século XIV e no século XV foi concedido aos dominicanos de Valência (Espanha) o privilégio de celebrar três Missas neste dia, prática que se difundiu nos domínios espanhóis e portugueses e ainda na Polónia. Durante a I Guerra Mundial, o Papa Bento XV generalizou esse uso em toda a Igreja (1915) Fonte: www.agencia.ecclesia.pt pub


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ESPECIAL

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Agentes funerários: a ajuda essencial num momento de dor O momento do falecimento de uma pessoa querida é muito difícil. É um momento de dor, mas uma ocasião em que têm também de ser tomadas decisões. Por isso mesmo é importante que as famílias tenham ao seu lado profissionais capazes e de confiança. Não será por acaso que existem muitas famílias que mantêm com as suas agências funerárias uma relação que se prolonga durante muitos anos. Uma agência funerária contratada consegue sugerir e muitas vezes antecipar o que é necessário, tendo em conta sempre a vontade das respetivas famílias. É essencial que, respeitando as fragilidades emocionais da família, as agências funerárias se encarreguem de todos os trâmites relacionados com o funeral, do registo do óbito nas conservatórias, passando pelas diligências necessárias à obtenção de uma certidão de óbito (que é passada por um médico), até à marcação das capelas mortuárias e dos serviços religiosos. O agente funerário tem, na verdade, uma função imprescindível na condução ética e humana dessa cerimónia para que os familiares possam viver a dor da perda, sem terem de lidar com muitas preocupações.

Para começar, a atividade funerária deverá ser exercida no mais estrito respeito pelas disposições legais em vigor, devendo os responsáveis de cada empresa pugnar pelo cumprimento pontual das disposições legais e deontológicas vigentes por parte de todos os seus funcionários e colaboradores. A tudo isto soma-se o sigilo profissional. Nos termos legalmente previstos, todas as tarefas devem ser exercidas com discrição relativamente a todas as condições dos serviços prestados. As empresas funerárias deverão pugnar pela boa qualidade dos produtos e serviços por si ofereci-

dos, bem como pela correta adequação dos seus meios técnicos, humanos e operacionais às necessidades e especificidades dos serviços prestados. Muito importante é o esclarecimento, à partida, do valor a pagar pelas famílias. Assim, os agentes funerários deverão, sempre, dar aos clientes informações bem explícitas sobre preços e demais condições dos serviços prestados, defendendo a boa organização e detalhe das suas tabelas de preços, em cumprimento das normas legais em vigor, bem como pela sua correta e rigorosa aplicação.

Importante!

 As agências funerárias devem abster-se, por si ou através de terceiros, de contactar as famílias do falecido(a) com intuito de obter a encomenda da organização do funeral, sem que os seus serviços tenham sido previamente solicitados para o efeito.

 As agências funerárias são obrigadas a possuírem

livro de reclamações e a disponibilizaram-no sempre que lhe seja solicitado. pub


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ESPECIAL

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Funerárias criticam Estado por fazer funerais baratos As funerárias não gostam de fazer funerais sociais porque não podem cobrar mais do que 400 euros. Segundo o Jornal de Notícias, os funerais sociais representam apenas 1% do total das cerimónias fúnebres feitas por ano: em 2016, foram 1060 eventos “low cost” para um universo de 106 mil funerais organizados em Portugal. Mesmo assim, as funerárias não gostam de os fazer, porque não podem cobrar mais do que 400 euros aos clientes. Os empresários afirmam que o valor é incomportável e que o Estado, que os obriga por lei a realizá-los, “está a fazer caridade com o que é dos outros”, revelam ao JN. Os funerais sociais não se destinam apenas às pessoas com dificuldades económicas. Para garantir um funeral social, cujo preço limite é de 400 euros, basta querer, pois não é preciso fazer prova de pobreza. A legislação em vigor re-

fere que, quem assim o preferir, tem direito a uma urna de madeira de pinho, transporte fúnebre individual e os serviços técnicos necessários, prestados pelas agências funerárias. Se recusarem prestar o serviço nestes termos, as agências incorrem numa contraordenação muito grave. A Associação Nacional de Empresas Lutuosas (ANEL), que representa um setor que aufere cerca de 192 milhões de euros por ano, diz que “o Estado está a fazer caridade com o que é dos outros” e lamenta que ninguém debata este assunto. Para o dirigente, cobrar 400 euros para enterrar uma pessoa é pouco, porque os custos de todos os procedimentos são muitos. Por essa razão, o dirigente defende que o preço do funeral social “deveria estar indexado ao salário mínimo”, que atualmente está fixado nos 557 euros.

Números 1770 euros é o custo médio de um funeral em Portugal

1263,96 euros é o subsídio por morte atribuído pela Segurança Social

400 euros é o custo de um funeral social 192 milhões de euros é a faturação das empresas

350 milhões é o valor estimado do mercado da morte em Portugal

17 mil cremações em Portugal

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Ronaldo ajuda Liga Portuguesa Contra o Cancro no peditório A Liga Portuguesa contra o Cancro (LPCC) vai ter Cristiano Ronaldo como “embaixador” no peditório de 1 a 5 de novembro, que pela primeira vez se associa a uma angariação de fundos, por uma causa que, diz, não lhe é indiferente. “Ser embaixador é dizer que esta causa não me é de todo indiferente, que me toca, que me diz respeito, quer seja a nível pessoal, quer seja como cidadão com direitos, deveres e preocupações cívicas para com os meus e os que me rodeiam”, disse o jogador do Real Madrid e da seleção portuguesa à Lusa, a propósito da participação na iniciativa. Também em declarações à Lusa, o presidente da LPCC, Vítor Veloso salientou que esta é a primeira vez que Cristiano Ronaldo participa numa ação de angariação de fundos e acrescentou que espera por isso um “peditório forte”, tanto mais que os peditórios são a única fonte de financiamento da LPCC. Vítor Veloso afirma que, apesar de haver cada vez menos recetividade da população a peditórios, acredita que, com a ajuda de Cristiano Ronaldo, a Liga vai conseguir no peditório deste ano ultrapassar os apoios angariados no ano passado, que rondaram os dois milhões de euros. Vítor Veloso acredita que os portugueses sabem que o trabalho da LPCC tem ajudado doentes oncológicos, especialmente os mais carenciados. O peditório será feito por milhares de voluntários em todo o país, devidamente identificados com o colete da instituição e com cofres lacrados e também identificados. As ações decorrem essencialmente em locais como centros comerciais, igrejas, e junto de cemitérios, supermercados e nas principais ruas das cidades.

ESPECIAL

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Cremações crescem no país No nosso país tem-se registado um crescimento acentuado do número de cremações. As causas que as famílias apresentam para esta opção são variadas e, segundo Vítor Cristão, da Associação dos Agentes Funerários de Portugal, em declarações ao Jornal de Notícias, passam pela falta de espaço nos cemitérios e pelo preço elevado dos jazigos. Para as famílias que optam pela cremação, as agências funerárias possuem várias opções, que vão desde a confeção de joias de família até soluções ecológicas como transformar as cinzas em fertilizante para depois plantar árvores. Já Carlos Almeida, presidente da ANEL, ao jornal Expresso, refere que houve uma saída das zonas interiores para as grandes cidades, o que provocou um certo desenraizamento. As pessoas já não vão à terra visitar a campa dos pais ou dos avós, e foram abandonando a ideia de sepultação como algo sagrado. No nosso país, em alguns cemitérios e crematórios, já existem locais para depositar as cinzas, caso esse seja o desejo da família. Na verdade, a mudança nos rituais da morte é mais significativa nos grandes centros urbanos: em Lisboa, cerca de metade das pessoas opta por ser cremada, no Porto são quatro em cada dez. O presidente da ANEL aponta que nas zonas rurais a cremação é ainda muito reduzida e a sepultação do corpo continua a ser a opção preferida das famílias. “É uma questão cultural”, expub


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ESPECIAL

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Flores para sempre As flores acompanham-nos ao longo da vida para exprimir os mais variados sentimentos e assinalar as mais diversas datas. As flores alegram qualquer espaço e diz-se que protegem das vibrações negativas. Para os primeiros cristãos a coroa de flores simbolizava o próprio Deus. A forma de círculo representa o infinito, já que esta figura geométrica é, justamente, usada nas culturas gregas na antiguidade para simbolizar o eterno. Nos próximos dias de novembro, os cemitérios estarão cheios de flores de todas as cores e haverá muitas coroas nos jazigos, numa homenagem a quem partiu. É verdade que, ao longo do ano, as famílias vão cuidando e asseando os jazigos dos seus ente queridos, mas é por esta ocasião que os cemitérios estão realmente mais bonitos. Durante o ano, muitas famílias optam por colher flores dos seus próprios jardins para decorar as floreiras das campas, mas nesta ocasião, até porque há menos flores, as floristas são muito solicitadas para realizarem trabalhos mais específicos, com arranjos florais mais pormenorizados e especializados. Porque nestes dias de novembro a azáfama é muita, procure uma florista profissional da sua confiança para estipular quais as suas opções e, é claro, quais as flores que pretende para oferecer aos que ama, mesmo não estando na presença deles fisicamente. pub

Como fazer um testamento? Um testamento pode ser feito por qualquer pessoa maior de idade, ou menor mas emancipada, que não esteja impedida por uma anomalia psíquica. É possível preparar o documento em qualquer cartório notarial público, em Portugal. Caso viva no estrangeiro, poderá deslocar-se aos consulados de Portugal. O documento pode ser preparado em qualquer momento, mas é necessário fazer um agendamento, conforme informa o Portal do Cidadão. Para preparar o testamento é preciso ir a um cartório, acompanhado de duas testemunhas. É necessário apresentar os documentos de identificação, do testador e das testemunhas. O notário pode dispensar a intervenção das testemunhas, em caso de urgência ou dificuldade de as conseguir. E essa referência deve ser feita no documento, como indica a Ordem dos Notários. Também podem intervir no processo peritos médicos para garantirem a sanidade mental do testador, a pedido do próprio ou do notário. Qualquer pessoa pode escrever um testamento e não existe um modelo rígido para o fazer. Distinguem-se dois tipos mais comuns, de acordo com o Código Civil (artigo 2204.º e seguintes): o testamento público é um documento escrito pelo notário no seu livro de notas, enquanto o testamento cerrado é um documento manuscrito e assinado pelo testador, ou por outra pessoa a seu pedido. Também pode ser manuscrito por outra pessoa a pedido do testador e assinado por ele. De salientar que o testador só pode não assinar o testamento cerrado quando não saiba ou não possa fazê-lo. O documento tem de ser depois submetido à aprovação de um notário. Se assim o entender, o testador pode depositar o testamento cerrado no Cartório Notarial. Mas este pode ser posteriormente retirado pelo próprio ou por um procurador com poderes especiais.


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Falecimentos

José Costa Salgado

Missa de 23º Aniversário

A Família vem, por este meio, anunciar que será celebrada a missa do 23º aniversário do seu ente querido, domingo, dia 29 de Outubro, pelas 11 horas na Igreja Paroquial de Requião. Antecipadamente ficam reconhecidamente gratos a todos quantos pela sua presença honrem esta cerimónia religiosa.

A Família

Henrique Manuel Araújo Amorim, no dia 21 de outubro, com 20 anos, solteiro, de Nine.

Emília Salgado, no dia 22 de outubro, com 84 anos, viúva de Joaquim Ribeiro, de Mesão Frio (Guimarães).

Maria Rosa Alves Pereira, no dia 22 de outubro, com 91 anos, viúva de Francisco Ferreira Miranda, da Carreira (Barcelos).

Francisco Dias Faria, (faleceu em França) no dia 23 de outubro, com 53 anos, casado com Dina Maria Rafael Pereira, de Cabeceiras de Basto.

Joaquim Jesus, no dia 22 de outubro, com 71 anos, casado com Maria Fernanda da Silva Aguiar, de Nine. Inês da Costa e Silva, no dia 20 de outubro, com 84 anos, de Nine.

Adriano Jesus do Couto, no dia 20 de outubro, com 82 anos, casado com Maria Amélia Rocha dos Santos, de Oliveira S. Mateus.

Maria da Glória Azevedo e Sousa, no dia 19 de outubro, com 73 anos, casada com José Oliveira da Silva, de Vale S. Cosme.

Agência Funerária Carneiro & Gomes Oliveira S. Mateus – Telm. 91 755 32 05

Agência Funerária Arnoso - José Daniel Pereira Arnoso Santa Eulália - Telf. 91 724 67 03

Manuel da Silveira Teixeira, no dia 17 de outubro, com 63 anos, casado com Maria da Conceição Campos da Silva, de Antas S. Tiago.

Francisco Matos da Costa, no dia 19 de outubro, com 77 anos, casado com Maria Alice Cruz Ribeiro, de Gavião.

Joaquim da Costa Azevedo, no dia 19 de outubro, com 58 anos, casado com Maria Luísa Salgado de Matos Azevedo, de Delães.

José Manuel Morais Campos, no dia 21 de outubro, com 20 anos, solteiro, de Nine. Agência Funerária Rodrigo Silva, Lda Vila Nova de Famalicão – Tel.: 252 323 176

Aníbal da Silva Soares, no dia 19 de outubro, com 86 anos, viúvo de Maria Irene da Costa Gomes, de S. Martinho de Bougado (Trofa).

José Ferreira Gonçalves, no dia 20 de outubro, com 79 anos, casado com Rita da Conceição Dias de Almeida, de Sequeirô (Santo Tirso). Henrique Manuel da Silva Sampaio, no dia 21 de outubro, com 63 anos, casado com Ana Maria Rodrigues Sampaio, da Lagoa. Adosinda de Jesus Mendes de Barros, no dia 22 de outubro, com 85 anos, casada com Manuel da Silva Azevedo, de Landim.

Alcindo Fernando Pereira dos Santos, no dia 21 de outubro, com 60 anos, casado com Fernanda Cândida dos Santos Ferreira, de S. Martinho de Bougado (Trofa).

José Saldanha da Costa Leite, no dia 23 de outubro, com 82 anos, de Oliveira S. Mateus.

Agência Funerária Trofense, Lda (S. Martinho de Bougado) Trofa – Tel.: 252 412 727

Maria Celeste Viegas Neves, no dia 23 de outubro, com 85 anos, viúva de Mário Fermino Neves, de Calendário.

Maria Arminda da Costa e Silva Rocha, no dia 6 de outubro, com 68 anos, casada com Augusto da Costa Rocha, de Esmeriz. Maria Dias de Oliveira, no dia 10 de outubro, com 89 anos, solteira, de Ribeirão. Maria do Céu Rodrigues Dias, no dia 16 de outubro, com 74 anos, viúva de Manuel Mendes Andrade, de Ribeirão. Manuel Alves Ribeiro, no dia 21 de outubro, com 81 anos, casado com Maria da Glória Sá Maia, de Ribeirão.

Agência Funerária da Lagoa Lagoa – Telf. 252 321 594

Domingos Gonçalves Correia de Carvalho, no dia 17 de outubro, com 85 anos, casado com Maria da Conceição Cardoso, de Riba d’Ave. José Fernando Nogueira Ribeiro, no dia 20 de outubro, com 61 anos, casado com Maria Celeste Silva Campos, de Lordelo (Guimarães). Agência Funerária Riba D’Ave Riba D’Ave – 917 586 874

Funerária Ribeirense Paiva & Irmão Lda Ribeirão – Telf. 252 491 433

Maria Adelaide da Silva Oliveira, no dia 18 de outubro, com 86 anos, viúva de João Gonçalves, de Mogege. Agência Funerária da Portela Portela – Tel.: 252 911 495

Maria Francelina Ferreira Leal, no dia 19 de outubro, com 63 anos, casada com José Correia de Oliveira Leitão, de Gondifelos. Joaquim de Sousa Ribeiro, no dia 19 de outubro, com 64 anos, solteiro, de Gondifelos. Agência Funerária Palhares Balazar– Tel.: 252 951 147


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Sofia Ruivo, presidente do FAC

“Temos a expetativa de subir de divisão” Com a vontade de fazer o melhor campeonato possível em todas as modalidades que apresenta, o Famalicense Atlético Clube (FAC) tem também a esperança de que a equipa sénior consiga ser bem sucedida em hóquei em patins e obter os objetivos a que se propõe, nomeadamente a luta pela subida. O FAC disputa a 2.ª Divisão Nacional - Zona Norte e pela frente terá um campeonato muito competitivo. Sofia Ruivo, presidente da coletividade, assume que nesta época houve um investimento maior na equipa sénior. “Temos algumas expetativas, mas não queria colocar a fasquia muito alta, nem prometer o que não posso cumprir, mas temos a esperança que o clube consiga subir à 1.ª Divisão… vamos ver o que se conseguimos fazer”, aponta. Apesar de desejar a promoção a um escalão superior, a presidente da coletividade tem os pés assentes em terra firme e entende que o mais importante em todas as modalidades do

FAC é que “todos progridam, se sintam satisfeitos e alcancem os seus objetivos”. Para o FAC, a formação é uma vertente primordial, como refere Sofia Ruivo. “É a nossa aposta”, diz perentoriamente. “Precisamos de investir na formação para termos bons jovens atletas para chegarem a seniores e mantermos um nível de qualidade elevado”, afirma, vincando que a prioridade é ter uma boa formação para depois ter plantéis seniores mais estáveis, “para que não haja este ano uma subida e depois uma descida”. Em termos orçamentais, Sofia Ruivo diz que a gestão do dia a dia do clube não é fácil, sendo que a maior fatia em termos de verbas é proveniente da Câmara Municipal. “É, sem dúvida alguma, o nosso maior apoiante e tem feito uma aposta no clube, porque sabe da importância do FAC junto da comunidade, porque movimentamos, na totalidade, mais de 600 atletas”, contabiliza. Além da autarquia fama-

A presidente da coletividade tem os pés assentes em terra firme e entende que o mais importante em todas as modalidades do FAC é que “todos progridam, se sintam satisfeitos e alcancem os seus objetivos”. license, a dirigente fala de outras empresas que também têm colaborado com o clube com “patrocínios e donativos”. “É sempre uma grande luta, pois nunca chega. Mas vamos continuar a desenvolver o nosso trabalho para arranjar os apoios suficientes para não quebrar as expetativas destes jovens atletas que cá temos”. pub


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José Querido, treinador do FAC

“Estamos prontos para discutir a subida” À semelhança do que pensa a presidente da coletividade, Sofia Ruivo, o treinador da equipa sénior em hóquei em patins fala na vontade de subir de divisão, mas entende que o mais importante é “ter uma prestação condigna com o nome do clube e com a equipa formada”. O técnico acredita que tem ao seu dispor um grupo “competitivo para fazer algo bonito na 2.ª Divisão”. “Vamos pensar sempre jogo a jogo, como é lógico, para tentar ganhar em todas as jornadas em que vamos participar”, refere. Sem querer fazer castelos no ar, José Querido diz que a prioridade é “consolidar esta equipa do FAC com uma temporada tranquila”, mas, na eventualidade de uma luta pela subida de divisão, diz-se “pronto para discutir esse objetivo”. Numa análise ao plantel, o treinador descreve-o como “equilibrado”. “É uma equipa bem constituída e bem pensada, mas é preciso que os resultados dos jogos correspondam”, diz, não esquecendo “as dificuldades de jogar numa 2.ª Divisão, com jogos fora de casa que são sempre muito complicados”. Com um currículo invejável pub

nesta modalidade, José Querido aponta três ou quatro equipas do campeonato que “estão muito bem apetrechadas”, mas sustenta que a “dureza dos jogos fora de casa é o que vai ditar as equipas que possam vir a subir”. “Penso que apresentamos uma equipa com maturidade, com jogadores experientes, para tentar lutar pela subida, mas há equipas que tentam subir, como a A. Espinho, e não conseguem, pois há muitas condicionantes”, acrescenta. Defendendo que um treinador da equipa sénior deve estar sempre atento à formação, José Querido adianta que no FAC já se trabalha nos seniores com alguns miúdos, nomeadamente da equipa sub-17: “a coletividade está a fazer um belíssimo trabalho nas escolas, que irá, com certeza, dar frutos mais à frente”. A trabalhar no FAC há algum tempo, José Querido diz que na coletividade “as coisas estão bem organizadas”. “Por parte da direção tem havido um trabalho bastante árduo, de conseguir conciliar todas estas modalidades dentro dos espaços que temos disponíveis”, conta, revelando que a sua equipa sénior “está a trabalhar todos os dias, à exceção de

sexta-feira e domingo”. “Penso que estão reunidas todas as condições para se fazer um bom trabalho nesta época desportiva”, conclui.

“É uma equipa bem constituída e bem pensada, mas é preciso que os resultados dos jogos correspondam”, diz, não esquecendo “as dificuldades de jogar numa 2.ª Divisão, com jogos fora de casa que são sempre muito complicados”.

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FAMALICENSE ATLÉTICO CLUBE

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Rui Santos, presidente do RAHC

“A 1.ª Divisão é o lugar em que devemos estar” Uma decisão administrativa, com muita polémica à mistura, determinou mesmo a descida do Riba d’ Ave Hóquei Clube (RAHC) à 2ª Divisão Nacional. Depois de na temporada passada ter militado na 1.ª Divisão Nacional, a ombrear com os históricos do hóquei patinado, a equipa disputa atualmente o segundo escalão com o sentimento de regressar rapidamente à elite. Relativamente aos objetivos para esta época, Rui Santos aponta que o primordial é voltar à I Divisão. “No ano passado, fizemos um campeonato desportivamente acima da expetativa de muitos, assegurando a manutenção, mas fomos surpreendidos com a decisão que ditou, administrativamente, a descida”, afirma o presidente, que vinca que o clube tem pendentes três processos no Tribunal Arbitral de Desporto, sobre os quais ainda não há decisões, sendo que o que prevalece, para já, é a deliberação da Federação, que ditou o afastamento do RAHC. “Não temos outro objetivo que não seja subir à 1.ª Divisão, porque esse lugar é onde devemos estar por mérito próprio e tudo faremos, desportivamente, para alcançar esse feito”, garante, considerando que “a justiça terá

de ser feita” ao clube. Rui Santos é claro e, apesar da “injustiça” de que a coletividade está a ser alvo, entende que a situação não pode ser carpida eternamente. “Todos, os jogadores, corpo técnico e adeptos, temos de arregaçar as mangas e continuar a trabalhar para devolvermos a equipa à 1. ª Divisão, sendo que à Direção caberá o trabalho de manter a luta legal, judicial e administrativa para repor a justiça dos factos”, sustenta, argumentando que se o momento vivido pelo RAHC servir de motivação adicional, então que assim o seja para que “em campo haja força para atingir os objetivos”. Depois de ter jogado na temporada passada com os melhores clubes e jogadores da modalidade, o plantel está preparado para abraçar um campeonato que se prevê muito competitivo. “Temos muitos emblemas que apostaram na subida, como nós, mas também a Académica de Espinho, o Cambra, o FAC… são clubes com plantéis de enorme qualidade e darão garantias de um campeonato bem disputado”, descreve. Fundado em 1972, o RAHC impôs o hóquei em patins como desporto-rei nesta vila famali-

cense, contrariando o estereótipo do futebol como a modalidade mais acarinhada. “Temos 45 anos de existência e na vila esta é uma instituição que desperta a paixão dos ribadavenses e isso faz com que tenhamos uma escola de forpub

mação, com muitos atletas. Além disso, temos um projeto, nas Atividades de Enriquecimento Curricular, com a EB 1 de Riba de Ave, para que os alunos tenham contacto com a patinagem desde cedo”, revela o presidente do RAHC, Rui

Santos. Na verdade, a modalidade tem tido um crescimento sustentado e prova disso são as intervenções feitas no Parque das Tílias. “As obras de maior relevo tiveram lugar no ano passado, com a substituição de toda a cobertura, renovação da fachada e melhoramento em toda a estrutura física”, elenca o dirigente, referindo que o aprimoramento das condições serve os atletas, mas também os adeptos. Seguindo uma filosofia de promover o mérito, exigência e a responsabilidade, a coletividade ribadavense aposta fortemente na formação. Prova disso, é a constituição do plantel da equipa sénior, em que mais de 50% dos atletas são originários da formação. Neste capítulo, o RAHC consegue ter uma equipa sénior formada com elementos da formação e mostrar resultados de alto nível: “somos uma escola de campeões”, conclui Rui Santos. Em Riba de Ave, os adeptos são “a verdadeira força maior e motriz” da coletividade: “São o sexto elemento que faz com que os nossos atletas, desde a equipa sénior até à formação, conseguiam obter bons resultados dentro de campo”. pub


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Hugo Azevedo, treinador do RAHC

“Queremos voltar ao nosso lugar” Apontado pelo presidente do Riba de Ave Hóquei Clube (RAHC) como “um dos melhores treinadores da atualidade”, Hugo Azevedo volta a assumir esta época dois papéis principais: o de atleta e o de treinador. A jogar agora na 2.ª Divisão Nacional, depois de ter descido pela via administrativa no final da época passada, o técnico está focado no regresso ao escalão maior do hóquei em patins. Assim, sem rodeios, Hugo Azevedo assume claramente que o RAHC está no lote dos candidatos à subida, acreditando que haverá muitas equipas a lutar para subir. “Queremos andar nos lugares cimeiros e queremos voltar para o nosso lugar, que nos foi retirado de uma forma injusta e, como tal, vamo-nos predispor a subir de divisão. Se vamos conseguir ou não, só o futuro o dirá”, afirma. A disputar um campeonato que vê como competitivo, com quatro ou cinco equipas que têm condições para ascender a um patamar superior, Hugo Azevedo vai avisando que a sua equipa está também a trabalhar para concretizar os objetivos. “Temos um plantel com um misto de juventude e veterania e queremos chegar à final e ser uma das equipas a subir”, vinca. A inesperada descida de divisão na última temporada poderá, no entender do treinador, ser um fator galvanizador para o grupo: “são situações que não deveriam nem sequer acontecer no desporto, mas infelizmente aconteceram na modalidade que nós amamos. Mas não nos agarramos ao passado, preferimos trabalhar no presente e agarrar o futuro”, garante. Os ensinamentos que resultaram da disputa de um campeonato superior são uma

mais-valia para esta temporada. “São atletas jovens, mas com experiência numa divisão de elite e estamos a cimentar o nosso modelo, iniciado em dezembro do ano passado. Mas este ano a equipa está mais organizada e vamos entrar determinados nesta divisão”, acrescenta. Recorde-se que, após a saída de Diogo Pereira, o jogador passou a desempenhar igualmente o papel de treinador. Uma situação pouco habitual no desporto. “Tenho vindo a ganhar alguma experiência. É obvio que não é uma situação ideal, porque nunca a defendi, como jogador, e também não a vou defender como treinador e jogador”, afirma, referindo que esta é uma situação de recurso, mas que se tem traduzido em crescimento. “Eu acredito que estou melhor preparado para ser treinador agora do que estaria no início desta função”, considera.

“São situações que não deveriam nem sequer acontecer no desporto, mas infelizmente aconteceram na modalidade que nós amamos. Mas não nos agarramos ao passado, preferimos trabalhar no presente e agarrar o futuro” pub

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RIBA D’ AVE HÓQUEI CLUBE

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