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Suspeito ficou em prisão preventiva
GNR prende homem que assaltava farmácias
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ANO 21 • Nº 1065 DE 03 A 9 DE OUTUBRO DE 2012 DIRETOR: JOÃO FERNANDES
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Assembleia Municipal aprova proposta da coligação com muita contestação da oposição
opiniãoespecial
APROVADA FUSÃO DE SEIDE S. MIGUEL E SEIDE S. PAIO
Automóveis
A Assembleia Municipal de Famalicão aprovou a redução de 49 para 48 no número de freguesias do concelho, fruto da fusão de Seide S. Miguel e Seide S. Paio. A proposta, da coligação PSD/CDS-PP, foi apro-
vada por maioria na sessão de segunda-feira, perante a contestação dos deputados do PS, BE e CDU. Também o presidente da Junta de Seide S. Paio se manifestou indignado. p. 3 pub.
Famalicenses já usufruem do Parque da Devesa
opiniãosport: Atletas africanos dominam na Famalicão-Joane da ATC
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Futebol: Só a AD Oliveirense venceu FAC em segundo no torneio Cidade de Famalicão António Freitas
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Comemorações dos 100 Governo propõe corte anos da Biblioteca de 30% dos apoios à Fundação Castro Alves arrancam sexta-feira P. 13
Especial pub.
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cidade
Cior organiza intercâmbio com jovens da Islândia
Nova edição do concurso sobre a Europa para as escolas do Minho O eurodeputado José Manuel Fernandes organiza, neste ano letivo, a terceira edição do “Prémio Escola na Europa”, dirigido a todas as escolas dos distritos de Braga e Viana do Castelo. O concurso tem como objetivo incentivar o desenvolvimento dos conhecimentos dos alunos e da sociedade em geral relativamente à União Europeia e suas instituições. Depois do sucesso das edições anteriores, com a participação direta de mais de 3.000 alunos de diferentes escolas e níveis de ensino, o eurodeputado espera que este ano letivo os alunos minhotos voltem a confirmar a sua capacidade de criação e inovação na elabora-
ção de trabalhos com reconhecida qualidade de informação e investigação. O regulamento foi já dado a conhecer a todos os responsáveis pela Educação em cada um dos 24 municípios dos distritos de Braga e Viana, assim como aos responsáveis dos estabelecimentos escolares da região. Como vem acontecendo nas edições anteriores, o concurso está organizado em três escalões diferenciados, desde o primeiro ciclo ao ensino secundário e profissional. Para além de prémios pecuniários, o concurso oferece a possibilidade de ganhar uma visita ao Parlamento Europeu em Bruxelas, na Bélgica.
A delegação de Famalicão do Sindicado de Professores da Zona Norte (SPZN) vai celebrar o Dia Mundial do Professor com uma visita simbólica à Escola Básica do 1º Ciclo das Lameiras, esta quinta-feira, dia 4 de outubro. Pelas 17h30, momento de saída dos alunos, os elementos do sindicato vão entregar aos alunos, professores e educadores um balão alusivo do Dia Mundial do Professor e um bilhete postal. Este ano, a Internacional da Educação escolheu para mensagem das comemorações “Apoia os Teus Professores”, pelo que o SPZN entende que se torna evidente que “os destinatários são os nossos alunos, com o objetivo de os fazer despertar para a importância do papel que os professores têm e terão ao longo das suas vidas”.
Canil promove campanha de adoção no Dia do Animal O Canil Municipal de Famalicão vai assinalar o Dia do Animal, que celebra esta quinta-feira, dia 4 de outubro, com uma campanha de adoção, que incluirá oferta de microchip. A campanha vai decorrer na Praceta Cupertino de Miranda, em pleno centro da cidade, enrte as 9h30 e as 16h00.
CONSELHO EDITORIAL: Alexandrino Cosme, António Cândido Oliveira, António Jorge Pinto Couto, Artur Sá da Costa, Cristina Azevedo, Feliz Manuel Pereira, Joaquim Loureiro, João Fernandes, Manuel Afonso e Almeida Pinto.
DIRECTOR: João Fernandes (CIEJ TE-95) jfernandes@opiniaopublica.pt
CHEFE DE REDACÇÃO: Cristina Azevedo (CPJ 5611) cristina@opiniaopublica.pt
grama que incluiu atividades e iniciativa diversificadas como visitas de estudo, atividades desportivas e culturais. Neste contexto, para além de terem conhecimento do projeto educativo informativo da Cior, os jovens islandeses visitaram estruturas museológicas do concelho de Famalicão, o Parque da Devesa, bem como as cidades de Braga e
Guimarães, como cidades europeias da juventude e da cultura, respetivamente. Neste intercâmbio, que decorreu de 22 a 30 de setembro, os estudantes islandeses ficaram alojados durante alguns dias em famílias de acolhimento de alunos da Cior, alunos estes que por sua vez terão a Islândia como destino de intercâmbio muito em breve.
Associação Gerações promoveu encontro intergeracional
SPZN celebra Dia do Professor na EB 1 das Lameiras
FICHA TÉCNICA
Vinte jovens islandeses, provenientes de vários estabelecimentos de ensino, acompanhados por outros tantos alunos da Escola Profissional Cior integraram o segundo intercâmbio no âmbito do programa Juventude em Ação. Este intercâmbio, centrado no reforço da cidadania europeia e comunitária nas suas diferentes dimensões, teve por base um pro-
O salão de festas do Restaurante Outeirinho, no Louro, encheu, no passado dia 28 de setembro, para a realização do “III Encontro Intergeracional”, promovido pela Associação Gerações. Foram muitas as dezenas de crianças, jovens, pais, seniores e colaboradores da instituição que se juntaram em mais esta iniciativa, destinada a fortalecer os laços de amizade, de convívio e de cooperação entre todos aqueles que fazem da “Gerações” a sua segunda casa. Depois de um animado jantar, foi a vez da música e da dança tomarem conta do espaço, com pares e grupos organizados a fazerem a sala transbordar de animação que se prolongou até altas horas da noite. Quando o sono começou a tomar conta das cabeças, sobretudo das dos mais pequeninos, foi a regresso das famílias a casa, um regresso lento que indicava já a saudade que aquelas horas bem passadas iam deixando. Na mensagem que dirigiu aos participantes neste encontro, o presidente da Direção, Mário Martins começou por agradecer o empenho e a presença de todos, referindo que “no meio deste deserto que nos parece sufocar, é sempre bom encontrar espaços como este, uma espécie de oásis, com momentos para falar, conversar sobre a vida, recordar o passado e projetar o futuro”.
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cidade
Proposta da coligação aprovada por maioria e contestada pela oposição
Assembleia aprova fusão de Seide S. Miguel e Seide S. Paio Magda Ferreira A Assembleia Municipal de Famalicão aprovou a redução de 49 para 48 no número de freguesias do concelho, fruto da fusão de Seide S. Miguel e Seide S. Paio. A proposta, da coligação PSD/CDS-PP, foi aprovada por maioria na sessão de segundafeira à noite daquele órgão, onde foi discutida a reorganização administrativa no concelho de Famalicão. Depois de cerca de 3 horas de discussão, foi aprovada a proposta da maioria PSD/CDS-PP, que defende a fusão das freguesias de Seide S. Miguel e Seide S. Paio, passando a nova freguesia a denominar-se de Seide e sedeada na atual sede de S. Miguel. Apontando que “o concelho de Famalicão é conhecido pela especificidade de cada uma das suas freguesias” e que tal representa “uma dificuldade intransponível no processo de agregação”, a proposta da coligação apresenta Seide S. Miguel e Seide S. Paio como “exceção”, indicando que a aproximação entre ambas “é resultante do devir histórico”, ao passo que “as restantes 47 freguesias criaram a sua própria identidade, reforçaram laços de pertença de cada um dos povos”. Esta proposta foi aprovada com 58 votos favoráveis dos deputados da coligação PSD/PP e de alguns autarcas; e 32 votos contra do PS, CDU, BE e dos presidentes de Junta de Seide S. Paio, Abade Vermoim, Cabeçudos, Outiz, Joane, Lagoa, Novais e Gavião.
O BE apresentou outra proposta, que defendia a manutenção das 49 freguesias do concelho, mas dado que ia no sentido oposto à matéria defendida pela coligação e que foi aprovada, foi discutida mas não chegou a ser votada. A proposta apresentada pela coligação vai agora ser submetida à Unidade Técnica Para a Reorganização Administrativa do Território, a quem competirá ou aprová-la ou remetê-la novamente à Assembleia Municipal de Famalicão, se verificar que não está de acordo com a legislação. Oposição diz que proposta não cumpre lei A proposta da maioria foi fortemente contestada pela oposição e por um grande número de autarcas, todos manifestamente contra a reforma administrativa. “Não sei quem é que o PSD quer enganar com esta proposta, que não cumpre os critérios da lei”, criticou o socialista Duarte Santos. Mais duro foi o colega de bancada, Rubim Santos, que lançou vários adjetivos. “Ilegal”, “inútil”, “imprestável” e “ridícula” foram algumas das classificações efetuadas pelo deputado do PS, que considera que esta proposta da coligação “envergonha os famalicenses, e humilha e menospreza os habitantes das freguesias envolvidas”. “A proposta revela uma tremenda falta de coragem”, apontou ainda. Também a CDU vincou que ao propor apenas a extinção de uma freguesia, a proposta da di-
reita “não cumpre qualquer critério da lei” pelo que “irá ser uma não proposta” e acabará por ser a Unidade Técnica Para a Reorganização Administrativa do Território a “extinguir as nossas freguesias”. Frisando que a maior parte dos municípios do distrito de Braga já se pronunciou contra esta reforma, Sílvio Sousa questionou “o porquê desta proposta” e “se não seria muito melhor para os interesses dos famalicenses retirar esta proposta e defender o concelho de Famalicão que existe, com 49 freguesias”. “A fundamentação que serve para 48 freguesias também serve para 49”, argumentou. O mesmo defendeu o Bloco de Esquerda, que propunha que a Assembleia Municipal se pronunciasse pela manutenção das atuais 49 freguesias do concelho, sobretudo porque as populações não foram ouvidas neste processo de reforma administrativa. Lamentando, uma vez mais, que não tenha sido aprovado o referendo proposto pelo BE em Assembleia, o deputado José Luís Araújo anunciou que o Bloco “entende que não há condições para fundir ou extinguir freguesias” uma vez que “o elemento mais importante desta reforma, a população, foi excluído de todo este processo”. Sobre a proposta da maioria, o deputado bloquista classificou-a de “ofensiva, incongruente, caricatural e demagógica”, para empregar os mesmos adjetivos “que a bancada do PSD usou a propósito da proposta do Bloco de referendo” e que “encaixam na perfeição
nesta proposta” apresentada agora pela direita. “O PSD e o CDS querem agradar a gregos e a ‘troikanos’”, atirou ainda. Maioria desafia PS a apresentar proposta Na defesa da proposta, o social-democrata Vítor Moreira declarou que a mesma é legal e defende os interesses da população. Depois, congratulouse por ouvir “pela primeira vez” o PS a “dizer qualquer coisa” sobre esta matéria, mas logo partindo para a crítica: “O PS chegou aqui e o que disse? Não disse nada, pediu aos senhores presidentes de Junta para virem dizer alguma coisa. O PS, a nível nacional, traz-nos até aqui, e depois escuda-se nos senhores presidentes de junta, não dizendo nada sobre aquilo que pensa”, atirou Moreira, acusando o PS de ter medo de se afirmar perante os famalicenses. “Tem medo e depois admiramse que os famalicenses tenham medo que este PS venha um dia a governar Famalicão”, declarou. Também o CDS/PP saiu em defesa da proposta, argumentando que “a lei entrou em vigor e se não fizermos nada, será bem pior”. “Será melhor nós aprovarmos esta proposta com a diminuição de uma freguesia, ou vamos não fazer nada e daqui por 15 dias ou 3 semanas, vem uma proposta da Assembleia da República, a régua e esquadro, e nós descemos para as freguesias que eles entenderem”, apresentou Armindo Gomes, que é também presidente da Junta de Calendário.
Autarca de S. Paio indignado “S. Paio sente-se indignado. Porquê S. Paio?” foi a questão deixada no plenário pelo presidente da Junta daquela freguesia. “Se era para dar grandeza, para dar dimensão, poderíamos ser anexados à freguesia de Requião. Já que padecemos de ser pequenos, passaríamos a ser grandes”, ironizou Fernando Paiva, eleito pela coligação PSD/PP. O autarca, que declarou ser contra a extinção de qualquer freguesia, dirigiu-se também aos colegas presidentes de Junta, lembrando-lhes os “documentos que eles próprios fizeram, publicaram, puseram em jornais, na rádio” e a vontade das suas Assembleias de Freguesia, “há uns meses atrás, quando isto era incontornável, tinha que ser os 20%, as 13, 14 freguesias”. “Será que agora o cenário mudou e a convicção não é a mesma?”, questionou. O presidente da Junta de Seide S. Miguel, Manuel Amaro, também eleito pela coligação, votou favoravelmente a proposta.
Derrama e IMI aprovados por maioria A Assembleia Municipal aprovou, por maioria, na sessão de segunda-feira, as taxas da derrama e do IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis). A fixação da derrama em 1,2% sobre o lucro tributável sujeito e não isento de imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas, bem como a isenção da derrama os sujeitos passivos com volume de negócios que não ultrapasse os 150 mil euros, foi aprovada por maioria, com a abstenção do PS, BE e CDU. Já as taxas do Imposto Municipal sobre Imóveis contaram com os votos contra de toda a oposição. Em 2012, o IMI a cobrar será de 0,75% para os prédios urbanos e de 0,35% para os prédios urbanos avaliados.
Fernando Paiva, autarca de Seide S. Paio, contra a fusão da sua freguesia
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Assembleia Municipal
Monumento ao empreendedor dominou primeira sessão Cristina Azevedo Com a discussão em torna da reforma administrativa no concelho a ficar adiada para a sessão seguinte de segunda-feira (ver notícia página 3), foi o período das informações do presidente da Câmara sobre a atividade da mesma que dominou a primeira sessão da Assembleia Municipal (AM) de Famalicão, realizada na passada quinta-feira, concretamente a discussão em torno do Monumento ao Empreendedor. Armindo Costa não esteve presente, pelo que foi o vice-presidente da autarquia, Paulo Cunha, o presidente em exercício e, como tal, a responder às perguntas dos deputados municipais. E aqui, dominaram as questões do deputado do PS, Luís Moniz, sobre o Monumento ao Empreendedor construído na rotunda da Avenida do Brasil. O socialista quis saber, concretamente, qual o custo para o município, depois de o presidente da autarquia ter divulgado que o monumento ficaria por cerca de meio milhão de euros. “O que nós queremos saber é se, desse custo, a Câmara comparticipou com algum valor”, disse Luís Moniz, inquirindo também o executivo sobre como foi escolhido o escultor responsável pela obra e se a Câmara teve alguma participação nessa escolha.
Na resposta, Paulo Cunha lembrou que “todo o processo está a ser gerido pela associação Famalicão Concelho com Futuro, que integra o município e a ACIF” e que “o envolvimento financeiro da Câmara Municipal será apurado no final, já que este é um processo que ainda está em curso”. “Como sabe, tem o envolvimento da comunidade famalicense e muitos empresários têm-se disponibilizado para participar neste processo”, completou. Não satisfeito, o deputado do PS voltou à carga para dizer que “o que foi veiculado publicamente é que esta seria uma obra custeada pelos empresários do concelho e o que se verifica é que vai ser custeada também pela Câmara Municipal, com o dinheiro de todos nós”. Luís Moniz insistiu ainda em saber como foi o processo de seleção da obra, referindo que “coincidência, ou não, o mesmo escultor fez há uns anos, também em véspera de eleições, o mural situado nos jardins da Câmara Municipal”. Em defesa do executivo saiu o PSD, pela voz de Correia Araújo que relembrou os casos polémicos de obras de arte quando a Câmara era liderada pelo PS com Agostinho Fernandes a presidente. “Gostaríamos de saber qual foi o procedimento da Câmara de então relativamente a cinco obras de arte, que até deram processo judiciais”,
Monumento ao empreendedor foi inaugurado no Dia da Cidade, a 9 de Julho
atirou o deputado. E continuou: “gostaríamos também de saber qual o procedimento concursal para algumas estátuas, nomeadamente a de D. Sancho I que está localizada na rotunda com o mesmo nome, ao pé das piscinas”. Obras na VIM Ainda no que diz respeito às informações do presidente da Câmara, Sílvio Sousa, da CDU, questionou o executivo sobre as obras que a autarquia vai fazer na Via Intermunicipal Joane-Vizela (VIM).
FAC participou na inauguração do Parque da Devesa
O Famalicense Atlético Clube esteve representado na inauguração do Parque da Devesa, no passado dia 28 de setembro. A professora Cristina Azevedo comandou uma aula de Pilates, intitulada “Cuidar do Corpo e da Mente no Parque”, numa junção entre natureza, som e beleza proporcionada pelas bailarinas. Na noite do dia 29, sábado, foram as alunas da professora Brigitte Joulie que atuaram no anfiteatro do Parque. As Classes do Ballet IV, Ballet V e Jazz fizeram mais uma demonstração da sua classe, numa simbiose entre movimento, cor e luz.
Arquidiocese de Braga abre novo Ano Pastoral No próximo domingo, dia 7, celebra-se a abertura do novo Ano Pastoral em toda a Arquidiocese de Braga. Depois de vários anos dedicados à temática da Palavra de Deus, inicia-se agora um quinquénio subordinado à temática da fé, ou seja, nos próximo cinco anos os cristãos da Arquidiocese serão convidados a aprofundar e desenvolver todas as dimensões da fé. Deste modo, no próximo domingo, todas as comunidades paroquiais da Arquidiocese, incluindo as do Arciprestado de Famalicão, são convidadas a assinalar de forma simbólica a abertura deste novo Ano Pastoral no contexto das suas celebrações dominicais, procurando depois, ao longo dos próximos meses, concorrer para o cumprimento dos objetivos que o Plano Pastoral Arquidiocesano.
Os comunistas defendem que “a única solução para a VIM é a sua integração no Plano Rodoviário Nacional” e Sílvio Sousa quis saber se era esta também a posição da edilidade. Paulo Cunha revelou que o desejo da Câmara é que a VIM integre o Plano Rodoviário Nacional, mas enquanto isso não acontece, vai avançar com uma intervenção dividida em duas fases. A primeira acontecerá, ainda este ano, ao nível da substituição dos railes e da limpeza. No início do próximo ano serão feitas intervenções no piso e
na sinalização vertical e horizontal. “Isto tem como objetivo minimizar os malefícios que a via apresenta, conscientes de que a via tem problemas estruturais que não se debelam com estas intervenções pontuais”, explicou. Nesta sessão, a Assembleia Municipal aprovou ainda três votos de congratulação: dois, um do PS e outro da Junta de Outiz, pela participação do famalicense Luís Silva nos jogos paralímpicos e outro, apresentado pelo PSD e pelo CDS, pela inauguração do Parque da Devesa.
Suspeito ficou em prisão preventiva
GNR prende homem que assaltava farmácias O Núcleo de Investigação Criminal (NIC) da GNR de Barcelos apanhou, na quarta-feira da semana passada, um homem que assaltou várias farmácias em Famalicão e Santo Tirso, atuando sozinho. Entre os meses de agosto e setembro, o indivíduo assaltou várias farmácias, nomeadamente as de Bairro e de Gavião, e ainda uma parafarmácia no centro da cidade. Ao todo, os furtos terão rendido cerca de 5 mil euros. Com 31 anos e residente em Serzedelo, no concelho de Guimarães, o detido, conhecido por “Gingão”, tinha saído há cerca de dois meses da cadeia, após ter cumprido 10 anos de prisão por tráfico de estupefacientes e roubos em farmácias. Voltou ao crime e regressou à cadeia, já que, depois de presente ao juiz, o Tribunal de Famalicão decretou a sua prisão preventiva.
Segundo o OPINIÃO PÚBLICA conseguiu apurar, o sujeito utilizava uma mota para se deslocar, estacionava perto da farmácia e aguardava por ocasiões em que estavam poucos clientes no estabelecimento. Depois, usando um capacete preto ou cinza na cabeça e calçando uma luva ou meia na mão direita, o homem entrava nas farmácias e, empunhando uma faca ou navalha na mão esquerda, ameaçava os funcionários e os clientes, indicando que se tratava de um assalto. Retirava o dinheiro das caixas registadoras e saía calmamente, pondo-se em fuga na mota. Não foi fácil às autoridades chegar até ao homem agora detido, dado que esteve preso durante muito tempo e já não era conhecido na zona, Além de que o uso do capacete e de luva também dificultou a identificação.
economia
Fisacar, atenta ao mercado, abre novo parque de viaturas Atenta às necessidades do mercado, a Fisacar inaugurou, na passada quinta-feira, um dos maiores parque de viaturas da Zona Norte junto ao stand localizado na EN 204, que liga Famalicão a Barcelos, em Monte Real, Barcelos. A cerimónia contou com o diretor Regional de Economia do Norte, dr. Eduardo Jorge Paço Viana. O novo espaço conta com uma oferta centrada na gama média/baixa e os dois responsáveis da Fisacar, cientes das necessidades dos clientes, apostaram nos carros que têm maior procura. “É exigido que a Fisacar dê um passo em frente e crie um novo produto que é dirigido a pessoas com menos recursos financeiros. Neste momento o mercado exige que nós trabalhemos com a gama total”, sublinhou Isaque Guimarães, um dos proprietários da Fisacar, no dia da inauguração do novo espaço. Com uma experiência de 25 anos de mercado, este passo é determinado pelas condicionantes económicas que o país vive e os responsáveis da Fisacar estão confiantes que a meta vai ser atingida. “Para nós este ano não tem sido mau. A quebra nas vendas é de 10 a 15%. Mas daqui ao final do ano esperamos fazer o mesmo volume de negócios do ano passado”, explicou Fernando Ferreira, o outro proprietário da Fisacar. A gerência da Fisacar realçou também que todas as viaturas têm um historial de manutenção na marca e quilómetros certificados. O excelente estado de conservação dos carros é também um factor de diferença da Fisacar. Entretanto, no domingo, dia 30 de Setembro, foi sorteado um prémio no valor de 500 Euros que saiu ao Flávio Fernandes, com 18 anos. O dinheiro, segundo o mesmo, será para a carta de condução e, posteriormente, para comprar um carro na Fisacar. Saiba mais sobre a Fisacar em www.fisacar. com.
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cidade
Repto lançado por Armindo Costa na inauguração do parque da Devesa
Famalicenses desafiados a criar movimento de amigos do parque Cristina Azevedo propriamente dito. Depois, Armindo Costa, acompanhado do presidente No dia da inauguração do Parque da da Assembleia Municipal, Nuno Devesa, o presidente da Câmara de Melo, da esposa e dos netos, e seFamalicão, Armindo Costa, desafiou guido por uma pequena multidão, os famalicenses a criarem um movi- realizou um périplo pelo parque até mento de amigos do Parque. chegar à Casa do Território, que tamQuestionado pelo OPINIÃO PÚ- bém foi inaugurada, juntamente BLICA, o autarca advertiu que o novo com uma exposição sobre a história espaço verde da cidade “é para to- do parque que está patente até Sedos usufruírem, mas também para tembro de 2013. todos cuidarem” e, nesse sentido, Já no anfiteatro ao ar livre, e num lançou o repto: “porque não criar discurso emocionado, Armindo um movimento dos amigos do par- Costa afirmou-se um homem feliz, que da Devesa para, por um lado, sublinhando que o parque agora para dar sugestões à Câmara e, por inaugurado é de todos os famalioutro, ajudar a guardar esta joia”. censes. “O que hoje tenho o grato Oferecendo 23 hectares de es- privilégio de inaugurar é acima de paço verde cruzado pelo rio Pelhe, tudo um espaço para a natureza se um lago e vários equipamentos cul- manifestar, para brotar, mas tamturais, o Parque da devesa foi inau- bém um espaço cuidadosamente gurado na passada sexta-feira, pelo preparado para as pessoas o despresidente da Câmara e benzido frutarem na sua plenitude, se enripelo arcebispo primaz de Braga, D. quecerem e se divertirem”, comeJorge Ortiga, perante alguns milhares çou por referir o autarca. de pessoas que não quiseram perder a abertura oficial. Um novo patamar de desenvolvimento A cerimónia começou com a inauguração e abertura da nova AlaRepresentando um investimento meda Dr. Francisco Sá Carneiro, que total de 18 milhões de euros, parte liga à Central de Camionagem, se- dos quais cofinanciados pelo QREN, guindo-se o descerramento da placa o Parque da Cidade “não é apenas evocativa da inauguração o parque mais uma obra”, vincou o edil, acres-
Armindo Costa percorreu o parque acompanhado de Nuno Melo
centando que “é a resposta a um anseio fundamental dos famalicenses, é o colmatar de uma necessidade essencial, é o regresso à natureza”. Em suma, “é um novo patamar de desenvolvimento que atingimos, um novo paradigma que se abre e que desde já proporciona mais e melhor qualidade de vida aos famalicenses”, sustentou. Com um auditório ao ar livre para espetáculos de todo o tipo, espaços para exposições e outras atividades culturais e uma unidade de educação ambiental, o Parque da Devesa
era um sonho com mais de 50 anos, tendo a sua construção demorado pouco mais do que um ano. A Câmara de Famalicão liderou o projeto, contando com a parceria da Adrave – Agência para o Regional, da Associação de Moradores das Lameiras, da CESPU e do Citeve, colaborações que Armindo Costa classificou como “determinantes” para a concretização da obra. No seu discurso, o autarca não esqueceu também “todos os funcionários do município que nas mais variadas áreas trabalharam neste
projeto e que, mais uma vez, provaram que o funcionalismo público merece ser reconhecido e valorizado”, bem como o arquiteto autor do projeto, o seu “colega e amigo” Noé Dinis. “Felicito-o pela visão que teve, pela disponibilidade, pela abertura e, sobretudo, pelo amor que dedicou ao projeto”, referiu. Além desta abertura solene, a festa de inauguração do parque prolongou-se por todo o fim-desemana, com atividades em áreas como desporto, música e artes plásticas. pub
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Fotos: Antonio Freitas
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Fotos: Antonio Freitas
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Convicção de Armindo Costa, num seminário da Adrave
Parque da Devesa vai fazer de Famalicão uma cidade verde Paulo Couto para Famalicão a classificação de cidade sustentável, atriO novo Parque da Devesa vai buindo-lhe desde já a desigcontribuir para a concretiza- nação de Cidade Verde”, refeção de um modelo de planea- riu o edil sustentado que as mento urbano que transforma funções ecológicas, de proFamalicão numa cidade sus- moção da biodiversidade, de tentável e verde. A afirmação estética e de lazer, alcançadas foi pronunciada por Armindo pelo novo parque, assim o perCosta, presidente da Câmara mitem. de Famalicão e do conselho A conferência serviu para a de administração da Adrave, apresentação dos resultados na abertura da conferência do projeto “Unidade de Biolo“Os Parques e o Espaço Pú- gia e Educação Ambiental”, blico nas Cidades – Criativi- que a Adrave levou a cabo dudade e Usos Sociais”, promo- rante o período de construção vida, no passado dia 25 de do Parque da Devesa em parsetembro, na Casa das Artes, ceria com a Universidade do pela Agência de Desenvolvi- Minho. “É o fim de um ciclo mento Regional. mas deve ser o início de um O Parque da Devesa é “um caminho de partilha com a Câcontributo essencial para um mara Municipal e estamos dismodelo de planeamento ur- poníveis, juntamente com a bano que nos permite almejar Universidade do Minho, para
abordar questões ambientais que mobilizem as pessoas”, disse ao OP Joaquim Lima, administrador delegado da Adrave. Segundo este responsável, o Parque da Devesa trás um novo conceito: “é um parque onde as pessoas vão pisar a relva. Socialmente é um parque mais aberto, mais livre”. Além do debate sobre os usos sociais dos parques e da consciencialização e educação ambiental, nesta conferência foi ainda apresentada e distribuída a brochura “Piquenique no Parque” da autoria de Lígia Santos. “São seis receitas que podem ser feitas com antecedência e degustadas no parque, entre família, amigos ou a solo”, adiantou a primeira Masterchef portuguesa.
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Lígia Santos apresentou receitas para “Piquenique no Parque”
Aberto até às 22 horas no inverno e até à meia-noite no verão A Câmara Municipal aprovou, na quarta-feira da semana passada, os princípios gerais de funcionamento do Parque da Devesa, inaugurado na passada sexta-feira. Assim, no período de inverno, de 1 de novembro a 21 de março, o parque estará aberto das 6 às 22 horas, enquanto no período de verão, de 22 de março a 31 de outubro, o horário de abertura estende-se até à meia-noite. Há também algumas situações e comportamento que são proibidos, a começar por aqueles que “perturbem a fauna ou danifiquem a flora do parque”, designadamente, alimentar os animais; cortar ou arrancar flores, arbustos e árvores; pescar ou caçar. São também proibidos “todos os comportamentos que perturbem ou coloquem em perigo os utentes do parque”,
como seja, tomar banho, acampar, fazer fogo, cozinhar, andar com canídeos sem trela, ou andar de bicicleta fora do itinerário principal. Nestes princípios gerais, aprovados pelo executivo municipal, são ainda proibidos todos os comportamentos que causem poluição no parque, desde a interdição de veículos automóveis ou motorizados até à fixação de publicidade, bem como comportamentos que “causem danos em qualquer equipamento ou bem do parque”. Aquando da apresentação da proposta na reunião do executivo, o presidente da Câmara, Armindo Costa, referiu que estas são regras básicas para o funcionamento do parque, sublinhando que “com o andar do tempo é natural que surjam alterações”.
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cidade
Medidas para ajudar famílias e empresas provocam acesa discussão na reunião da Câmara Ofertas de emprego As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal www.netemprego.gov.pt utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego.
Oferta nº: Várias Profissão: Costureira, trabalho em série Conhecimentos de máquinas de ponto corrido, corte e coze e recobrimento. Local: Nine, Joane, Calendário, Riba de Ave, Oliveira S. Mateus, Requião, Delães, Gondifelos, Carreira, Castelões.
Oferta nº: 587832704 Profissão: Cozinheiro. Cozinheiro com experiencia minima de 3 anos, carta de condução. Local: Fradelos
Oferta nº: 587868167 Profissão: Técnico de controlo de qualidade. Conhecimentos na área agrícola (prioridade em frutas e hortícolas). Conhecimento de informática. Local: Ribeirão.
Oferta nº: 587871663 Profissão: Técnico de contas (guarda-livros). Técnico oficial de contas, inscrito como TOC. Experiência, de pelo menos 2 anos, na área de contabilidade. Funções: tratamento de processo de contabilidade e recursos humanos Local: V. N. Famalicão.
Oferta nº: 587835368 Profissão: Maquinista de malhas (tecelão de malhas). Op. Máquinas de teares circulares. Local: Lousado.
Oferta nº: 587870815 Profissão: Urdidor mecânico. Pretende-se urdidor com experiência de pelo menos dois anos. Local: Riba de Ave.
Oferta nº: 587857555. Profissão: Mecânico de automóveis. Mecânico de automóveis - viaturas pesadas e ligeiras. Local: Cruz
Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização e a sua publicação. Para mais informações contactar o Centro de Emprego de Famalicão, na Alameda Padre Manuel Simões, 222, ou pelo Telefone 252 501 100
Maioria chumba propostas do PS por “já estarem no terreno” Cristina Azevedo ram a proposta “demagógica” e reveladora de “desconhecimento Os vereadores do Partido Socia- da realidade de Famalicão”, asselista viram chumbada a proposta gurando que “são medidas que a que levaram à reunião da Câmara Câmara já tem no terreno”, dando de Famalicão da passada quarta- como exemplo os descontos e feira, que contemplava 11 medi- isenções das taxas de água e sadas destinadas a ajudar famílias e neamento e das rendas habitacioempresas em dificuldades. O as- nais para famílias carenciadas. Sosunto provocou uma longa e acesa bre o aumento das bolsas de discussão entre os vereadores da estudo, o executivo referiu que já maioria e a oposição, com o pre- as aumentou em 30% este ano e, sidente Armindo Costa a defender no que diz respeito à oferta de maque praticamente todas as medi- terial escolar aos alunos carenciadas apontadas pelo PS já estavam dos do 1º e 2º ciclo, apontou que a ser executadas, no terreno, pela já atribui uma verba às escolas Câmara Municipal. para esse fim. O presidente e os seus vereaAo nível dos impostos, o presidores tentaram desmontar, uma a dente desvalorizou as sugestões uma, as medidas da proposta, do PS para o Imposto Municipal numa atitude que não agradou Sobre Imóveis (IMI), argumenaos socialistas, que acusaram a tando que o seu executivo já baiCâmara de desrespeito pelo tra- xou as taxas para os prédios urbalho da oposição. banos para valores próximos dos Armindo Costa e os restantes apresentados pelos socialistas. membros do executivo consideraMas foi a proposta de suspen-
são da Derrama sobre o IRC que mereceu o ataque mais cerrado de Armindo Costa, que acusou os socialistas de seguir o exemplo do Governo no caso da TSU e que motivou a que “um milhão de pessoas saíssem à rua”. O edil manifestou-se mesmo surpreendido por o PS “querer beneficiar os patrões com a Derrama, mas esquecer os trabalhadores, não propondo, por exemplo, a devolução aos trabalhadores dos 5% que a Câmara tem sobre o IRS”. “Se eu fosse vereador do PS sentia-me envergonhado com esta proposta”, disse Armindo Costa aos jornalistas, no final da reunião, considerando a mesma “um absurdo”. “A nossa proposta incomodou” Já os socialistas entendem que maioria que governa a Câmara ficou incomodada com a proposta. “Não esperávamos que causasse
Feira Grande de S. Miguel cumpriu a tradição “A Feira Grande de S. Miguel é um evento de grande importância para o concelho, pois permite que os famalicenses se reencontrem com as suas origens e façam uma viagem pela história e pela memória da nossa terra”. É desta forma, que o vice-presidente da Câmara Municipal de Famalicão e vereador da Cultura, Paulo Cunha, define a relevância do evento que decorreu no passado fim-de-semana, no centro da cidade de Famalicão. A Feira Grande é uma das tradições mais antigas do concelho. Instituída em 1205, aquando da atribuição do Foral de Vila Nova, pelo rei D. Sancho I, a Feira Grande está intimamente ligada às origens do concelho, nomeadamente à atividade predominante na época: a agricultura. Paulo Cunha fez um balanço “bastante positivo” da edição deste ano, recordando a “entusiástica participação” das pessoas em eventos como a desfolhada, o concurso de gado, os cantares ao desafio, as corridas de cavalos e o desfile de charretes. “Este é um evento muito importante que exalta, valoriza e preserva a nossa identidade e a nossa cultura”, conclui Paulo Cunha.
tanta mossa”, disse Orlando Oliveira, acrescentando que o único propósito desta iniciativa foi o de “contribuir para que a Câmara Municipal ajude as famílias que estão a passar por situações dramáticas”. A mesma ideia foi defendida, depois, aos jornalistas, pelo também socialista António Barbosa, que lamentou que “num momento tão grave para o município e em que todos temos consciência que a nossa condição e vida vai piorar no próximo ano, se brinque com propostas deste género”. “Apresentamos um conjunto de medidas que são exequíveis e cabe agora à Câmara Municipal procurar encontrar as melhores e a melhor forma de as aplicar”, sublinhou António Barbosa, afirmando que “não é verdade que as medidas apresentadas já estejam a ser executadas pela Câmara, como fez crer a maioria”.
Após a inauguração no novo espaço verdade da cidade
Coligação acusa PS de estar de costas voltadas para o parque As comissões políticas concelhias do PSD e do CDS-PP vieram esta semana, a público, acusar o Partido Socialista de “continuar de costas voltadas para o Parque da Devesa e para Famalicão. Em nota à imprensa, já depois da inauguração do parque que aconteceu na passada sexta-feira, os partidos que sustentam a coligação que governa a Câmara Municipal, dizem que o PS de Famalicão, ao longo dos últimos tempos, vem “demonstrando que não se sentia confortável com a construção do Parque da Devesa”. E continuam: “com efeito, cada vez que o PS fala sobre o Parque da Devesa, todos nós ficamos na expectativa sobre qual o argumento que utilizam para, mais uma vez, procurarem minorar o impacto do Parque”. Diz a coligação que “aconteceu assim” quando votaram contra a aprovação da rede viária da Devesa, contra a parceria para a regeneração urbana da Devesa, contra o acordo com o Citeve ou contra o empréstimo de longo prazo destinado à regeneração da Devesa. E, reportando-se à sessão da Assembleia Municipal da passada quinta-feira, as concelhias do PSD e do CDS-PP, assinalam também a abstenção dos socialistas no voto de congratulação sobre a abertura do parque aos munícipes. Os partidos da coligação concluem, assim, após a abertura do novo espaço verde, “em que os famalicenses, e não só, puderam constatar, com agrado, a qualidade do Parque da Devesa, fica ainda mais evidente o alheamento do Partido Socialista em relação a Famalicão”. E rematam: “Num momento em que os famalicenses, todos os famalicenses, vivem o parque, gostam do parque, sentem o parque, o PS divorciase dos famalicenses, caminhando mesmo contra os famalicenses”.
pública: 3 de Outubro de 2012 13
freguesias
Tentou fugir a operação de combate à contrafação da GNR Um indivíduo residente em Famalicão foi detido, a semana passada, pela GNR depois de uma tentativa de fuga e atropelamento a um militar da Guarda. Tudo aconteceu durante uma operação de fiscalização de combate à contrafação realizada em Barcelos pelo Posto Territorial da GNR daquele concelho. Durante a ação, que controlou os veículos de transporte de mercadorias, um dos condutores abordados tentou fugir e feriu um militar da GNR. O condutor, de cerca de 30 anos e residente no concelho de Famalicão, desobedeceu à ordem de paragem e bruscamente inverteu o sentido da marcha. Numa tentativa de atropelamento, ainda feriu um dos militares e abalroou uma viatura policial.
O homem, que levava consigo mulher e filho, ainda percorreu cerca de dois quilómetros até ser intercetado na freguesia barcelense da Várzea, pelas 8h10 horas. Abordado pela GNR, agrediu um militar. Acabou detido por resistência e coação e foi presente ao Tribunal no mesmo dia, mas o processo baixou a inquérito. A ação de fiscalização culminou com a apreensão de 3.416 peças de vestuário contrafeito e 15 pares de sapatos, com um valor total estimado em 60 mil euros. Foram também constituídas arguidas quatro pessoas por suspeita de contrafação, tendo os autos e a mercadoria apreendida sido remetidos para o Tribunal Judicial de Barcelos.
Abertas inscrições para escola de música de Fradelos A Associação Musical e Educativa de Fradelos tem abertas as inscrições para a escola de música de Fradelos, Vilarinho das Cambas e Balasar, nos seguintes instrumentos: guitarra clássica, piano/órgão, acordeão, bateria/percussão, violino, flauta transversal, entre outros. Os interessados poderão obter mais informações das juntas de freguesia de Fradelos, Vilarinho das Cambas e Balasar e ainda na Casa da Cultura de Fradelos.
Responsável da instituição fala em decisão injusta
Governo sugere corte de 30% à Fundação Castro Alves Cristina Azevedo guma falha de informação e quem analisou o processo da Fundação Castro Alves não percebeu que esta é uma instituição que já há muitos anos vive com dificuldades financeiras mas que presta o melhor serviço que pode”. Manuel Boaventura assinala que, na Fundação, “nenhum administrador ganha um tostão, não tem senhas de presença nem nenhuma espécie de compensação”, e que os subsídios que recebe “são para ajudar os serviços que presta à comunidade”. E, aqui, destaca as visitas gratuitas ao Museu e à Oficina de Cerâmica por escolas e grupos de crianças, as cedências das instalações da instituição sempre a título gratuito e o facto de ao longo de anos ter proporcionado o ensino gratuito da música, vertente que agora está a ser realizada pela escola Artave, mediante protocolo estabelecido com a Fundação. Por esse motivo, Manuel Boaventura espera que este corte não se concretize, até porque, adianta, “o auxílio que a Câmara Municipal nos presta não é um subsídio a fundo perdido, é uma contrapartida pelo serviço que prestamos à comunidade”. O presidente da Castro Alves
A Fundação Castro Alves, de Bairro, está na lista das 139 fundações abrangidas pelas propostas do Governo de extinção, redução ou cessão de apoios financeiros públicos. A lista foi publicada a semana passada em Diário da República, sendo que para a Fundação de Bairro o Governo propõe à Câmara de Famalicão (dado que esta fundação apenas recebe apoio da autarquia) um corte de 30% do total dos apoios financeiros concedidos. Contatado pelo OPINIÃO PÚBLICA, Manuel Boaventura, presidente da Fundação Castro Alves, não deixa de lamentar esta decisão do Governo, apesar de dizer que “oficialmente a fundação não foi notificada de nenhuma proposta nesse sentido”. “Se for avante, será muito injusta e porá em risco a sobrevivência da instituição”, adverte. Para o responsável, essa sugestão “só poderá partir de um equívoco que estará ligado às dificuldades que tivemos no preenchimento dos formulários do senso às fundações”, inquérito que, de resto, serviu de base às decisões do Governo. “Eventualmente poderá ter havido al-
recorda ainda que “no primeiro protocolo que a Fundação celebrou com a Câmara Municipal, ainda no tempo de Agostinho Fernandes, o valor do subsídio que a autarquia se obrigou nessa altura a prestar foi de 12 mil contos (60 mil euros)”. “Hoje em dia, a Fundação recebe 30 mil euros, porque há cerca de oito anos foi acertada uma redução do subsídio em 50%”, completa Boaventura, concluindo que “não é possível poupar mais”. Câmara promete reunir com Fundação Contatado também pelo OP, o vereador da Cultura e vice-presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, garantiu que a edilidade reunirá com os responsáveis da Fundação antes de tomar qualquer decisão sobre a matéria. “Logo que sejamos notificados formalmente dessa recomendação – o que ainda não aconteceu – o que faremos de imediato é convocar a Fundação Castro Alves para uma reunião, onde iremos avaliar a forma de cumprir a recomendação, permitindo que, simultaneamente, se assegurem as condições para a Fundação continuar a laborar”, referiu.
SEF deteta nove ilegais em bar de Ribeirão O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) detetou, na madrugada da passada sexta-feira, num estabelecimento de diversão noturna em Ribeirão, nove cidadãos estrangeiros que se encontravam em situação irregular em Portugal. Em comunicado, o SEF refere que cinco daqueles cidadãos foram notificados para abandono voluntário do território nacional e quatro foram detidos por permanência ilegal e violação da medida de interdição de entrada. Aos proprietários do bar, "irá ainda ser instaurado processo de contraordenação por verificação de infrações, por emprego de cidadãos estrangeiros não autorizados a exercer uma atividade profissional, ficando a entidade empregadora sujeita à aplicação das coimas previstas na lei", acrescenta. Na operação, que visava o controlo da permanência e atividade de estrangeiros em território nacional, foram identificadas 77 pessoas, das quais 32 cidadãos estrangeiros. Participaram nesta operação 18 elementos do SEF.
Sobrevivência da Fundação castro Alves poderá estar em risco
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pública: 3 de Outubro de 2012
freguesias
Associação de Castelões em caminhada no Gerês
Centro de Novais com imagem renovada A população da freguesia de S. Simão de Novais esteve, no passado domingo, em peso, na inauguração das obras de reabilitação da zona envolvente ao Cruzeiro, apelidada de Praça Prof. José M. Pimenta. Com a inauguração deste espaço, Novais ganha um novo espaço cívico, localizado numa zona central da freguesia. A cerimónia contou com as presenças
do vereador das Obras Municipais da Câmara Municipal, José Santos, e do presidente da Junta de Freguesia, Daniel Cunha, entre outras personalidades. As obras de reabilitação urbana implicaram um investimento de cerca de 65 mil euros, tendo sido comparticipada pela autarquia com um subsídio de 40 mil euros. O espaço beneficiou de diversos melhoramentos.
A secção de natureza e montanhismo - Vá Caminha - da Associação Desportiva de Castelões realizou, no sábado, dia 22 de Setembro, mais uma caminhada, desta feita pelo Parque Natural da Serra do Gerês. Depois da peregrinação ao Santuário do S. Bento da Porta Aberta, em Agosto último, a secção levou os elementos novamente a Terras de Bouro para um percurso de aproximadamente 20 quilómetros, pelas belas paisagens daquele Parque Natural, em regime de autonomia total.
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Cem (e mais alguns) anos de livros
António Freitas
“A minha tenda são uns vinte volumes, um tinteiro de ferro e um cabo de pena de osso, que me deram noutro tempo do mundo, onde há quatro anos assentara também a minha tenda – ponto do mundo que por um singular acaso implicava ao meu sestro vagabundo…” Camilo Castelo Branco, Amor de Salvação
Inaugurada em 1913, a primeira biblioteca municipal funcionava na secretaria da Câmara de Famalicão
Amadeu Gonçalves pulando, logo a seguir à Lei publicada no Diário do Governo de 25 de Março de 1911, a As raízes da Biblioteca Municipal Camilo Cas- constituição da biblioteca famalicense, protelo Branco (BMCCB) poderão ser encontra- move o patrono da mesma instituição, Cadas na Geração de 70, mais propriamente milo Castelo Branco, e nomeia o 1.º biblioteno Decreto de 2 de Agosto de 1870, o qual cário, de nome Henrique Garcia Pereira pretende instituir em todos os municípios as Martins. bibliotecas populares. Em Famalicão, esta Ao longo da sua história, entre a Repúrealidade será tardia: só teremos um Gabi- blica e o Estado Novo, a biblioteca famalinete Público de Leitura em 1903 no Instituto cense conhecerá algumas vicissitudes, umas Conde de São Cosme do Vale, inaugurado positivas, outras negativas. Em 1936 é transem 1903. O que não deixa de ser curioso é ferida para a Praça 9 de Abril, ficando instaque em 1898 o jornal famalicense “Estrela do lada num edifício alugado e, praticamente Minho” vai designar esse mesmo Gabinete logo a seguir, instala-se uma polémica não só de “Bibliotheca Municipal”. Sabemos que na imprensa famalicense, como igualmente no Instituto referido existia uma Biblioteca na nacional, a propósito das suas instalaOficial Para o Sexo Masculino, a qual seria re- ções (desconfortáveis), da desorganização convertida em 1907 para a Biblioteca Escolar dos catálogos, da falta de leitores e dos livros de Vila Nova de Famalicão, sobre o impulso existentes serem os mesmos desde a inaudo professor do então ensino primário Antó- guração de 1913. Nos anos 70, duas personio Maria Pereira. Quer o Gabinete, quer esta nalidades completamente diferentes no Biblioteca Escolar serão concretizadas atra- plano ideológico e cultural vão oferecer as vés de doações; e será este espírito doativo suas bibliotecas pessoais à BMCCB: falámos que estará não só na constituição do ato fun- de Vasco César de Carvalho (essencialmente dacional da BMCCB, como igualmente até história local), que fará a doação em 1961, e aos nossos dias. Ora, será precisamente no a de Nuno Simões, republicano, cuja bibliodia 5 de Outubro de 1913, às 14horas, e in- teca está marcada essencialmente pela litecorporada no 3.º aniversário da implantação ratura e pela cultura brasileira, assim como da República em Portugal, nas comemora- pela cultura portuguesa, no ano de 1965 e só ções realizadas em Famalicão, que a BMCCB incorporada na BMCCB em 1968, ano da hofoi inaugurada com 2439 volumes, sendo menagem da Câmara Municipal de Famalicão 1909 oferecidos por personalidades de den- ao pensador do luso-brasilismo. Aliás, em tro e de fora do concelho e 530 comprados 1961, a BMCCB conhecerá um novo espaço fícom 275 escudos oferecidos em dinheiro por sico, sendo instalada nos fundos do novo 23 cidadãos. O que aqui convém salientar foi edifício da “Domus Municipalis” e inauguentão o espírito cívico que uniu republicanos rado em Dezembro do mesmo ano. No ato de e monárquicos para que a realidade da nova inauguração, o então vereador da cultura e instituição cultural famalicense fosse uma bibliotecário, o P. Benjamim Salgado presta realidade. Sousa Fernandes, então presi- homenagem devida aos fundadores da insdente da Comissão Administrativa da Câ- tituição, como evidencia o “enriquecimento mara Municipal de Famalicão e Senador da ideológico” da biblioteca. Compreende-se: República, foi o seu grande timoneiro, esti- foi o homem forte do Estado Novo no conce-
As atuais instalações foram inauguradas em 1992 no Parque de Sinçães
lho famalicense (pertenceu á Comissão Distrital da União Nacional nos anos sessenta). Contudo, novos ventos de liberdade e de sonhar, principalmente sobre a necessidade de um novo edifício de raiz para a BMCCB, foram surgindo na comunidade famalicense – e aqui, falámos, indiscutivelmente, de José Casimiro da Silva que, em 1972, defendeu isso mesmo. Ora, tal realidade só será possível no pós-25 de Abril, a partir do momento que, em 1983, surge o 1.º Manifesto da Leitura Pública em Portugal. O desafio estava lançado: em 1985 temos o Manifesto da UNESCO sobre as Bibliotecas Públicas e, finalmente, em 1987 surge o projeto para a Criação de uma Rede Nacional de Leitura Pública.
Sousa Fernandes, presidente da Comissão Administrativa da Câmara de Famalicão, entre 1910-13
Dois nomes estão ligados à renovação dos serviços de leitura no Pós-25 de Abril em de Famalicão: o das bibliotecárias Fernanda Ribeiro e o de Isabel Sousa. A primeira, que estará na base da exposição da Homenagem de 1983 a Bernardino Machado, verá o seu cargo criado de lugar de Bibliotecária-Arquivista na reunião da Câmara Municipal de 19 de Abril de 1982. Por seu turno, Isabel Sousa, conhecida então como sendo a fazedora de bibliotecas, será a bibliotecária por excelência que realizará a candidatura ao contrato/programa da nova construção da BMCCB de tipo B2, tendo sido nomeada, igualmente como a sua antecessora, na reunião camarária de 21 de Abril de 1986, mas já desempenhando a sua atividade profissional em Famalicão desde Novembro de 1985. E numa Assembleia Municipal Ordinária do município famalicense, em 1987, a Câmara efetua um empréstimo de 60 mil contos, tendo sido aprovado por unanimidade. Mais uma vez, tal como em 1913, a cultura reuniu as forças ideológicas do município; e, por seu turno, em 25 de Dezembro, a autarquia assinará o Contrato-Programa com o então Instituto Português do Livro e da Leitura para a concretização das novas instalações de raiz da BMCCB, sendo o edifício da autoria do arquiteto João Marta e inaugurado em 1 de Junho de 1992; e será, nada mais nada menos, nas comemorações do seu 75.º aniversário, que o então presidente da República Mário Soares colocará no Parque de Sinçães a primeira pedra. Ora, se a BMCCB foi o sonho das gerações de todos os famalicenses, ela continuará ser o sonho da atual geração em direção ao futuro, não esquecendo a sua data simbólica (2013), cujas comemorações se iniciam este ano. A comunidade famalicense marcará, indubitavelmente, a sua presença.
II
pública: 3 de Outubro de 2012
especial
A Biblioteca Municipal e o espírito comemorativo “É uma visão de combate por uma certa visão do nosso Passado, eivada de certas ilusões do século, mas atravessada por um intenso e nobre fervor patriótico, orientado para o Futuro”. Eduardo Lourenço
Catálogo de exposições, colóquios e iniciativas promovidas pela Biblioteca Municipal
Sala de Eduardo Prado Coelho com a sua biblioteca privada doada ao município em 2007 e inaugurada em 2008
Amadeu Gonçalves nio (o qual também não ficou indiferente em 1895 em Famalicão). Ora, este espírito comemorativo será retomado no pós-25 de Abril em Famalicão com o Ciclo de Homenagens a ilustres figuras famalicenses, caso de Bernardino Machado, Daniel Rodrigues, Bernardo Pindela, Armando Bacelar, Lino Lima, Nuno Simões, Sousa Fernandes, Alberto Sampaio e Ana Plácido, para não falarmos do sempre homenageado Camilo, o qual congregou ao longo dos anos monárquicos e republicanos, assim como o próprio Estado Novo, e, finalmente, o Ciclo Gentes da Terra. Será, precisamente, este espírito comemorativo que estará presente em algumas das atividades da Biblioteca Municipal, no antes e no depois, após a inauguração do seu novo equipamento, em 1992. Neste caso, referimos a Exposição da Homenagem Nacional a Bernardino Machado (1983); as comemorações do 75.º aniversário (1988) da Biblioteca Municipal, realizando-se um colóquio com a presença de Joaquim Portilheiro, Henrique Barreto Nunes, Cecil Guitart, António Reis e Francisco Lucas Pires. E se em 1991 é criada a Bibliomédia, Associação de Bibliotecas para a Cooperação, o ano de 1992 tem, já no final do ano, a exposição “A Oposição Democrática em Famalicão: 1945/73: uma perspectiva”, realizada no âmbito das II Jornadas de História Local. Em 1994, e nas Comemorações do Centenário de Nuno Simões (18941994), a Biblioteca Municipal organiza a exposição “Um Republicano no Mundo Português”, inaugurada por Mário Soares, e em 1996 surge mais uma homenagem a Armando Bacelar e a Lino Lima com a exposição “Testemunhos de Luta Pela Liberdade”. O
A faceta do espírito comemorativo esteve sempre bem presente na comunidade famalicense, principalmente a partir dos finais do século XIX, sendo possivelmente o seu início com a revista “Nova Alvorada” (18911903), estando em causa a divulgação do pensamento e do ideal republicano. Aliás, se o espírito comemorativo republicano tem a sua base no IV Centenário de “Os Lusíadas” (1880), e em outras celebrações posteriores nos finais do século XIX, a revista famalicense vai incorporar, com Sousa Fernandes e Sebastião de Carvalho, essa mesma faceta da propaganda republicana. A revista famalicense vai imprimir ao longo dos seus anos de existência o espírito comemorativo dos republicanos à volta de várias personalidades, os respectivos acontecimentos históricos, não só portuguesas, como também estrangeiras: Camilo (no primeiro aniversário do seu falecimento), Oliveira Martins (que por razões desconhecidas não teve um número propriamente especial, apesar de ter sido noticiado, após o seu falecimento, aparecendo os textos do referido número quase um ano depois, mais propriamente nos números de Março, Abril e Maio de 1895), Jules Michelet (Centenário de Nascimento), Vasco da Gama (IV Centenário do Descobrimento do Caminho Marítimo para a Índia), o Infante D. Henrique (V Centenário de Nascimento) e que será retomado nas comemorações henriquinas do Estado Novo, não passando despercebido em Famalicão, Latino Coelho, Antero de Quental, o poeta-filósofo na designação da revista, Sousa Martins, ou Santo Antó-
ano de 1998 será marcado pela publicação da “Antologia de Autores Famalicense” e pela exposição denominada “Uma Aproximação aos Autores Famalicenses”. Indiscutivelmente que, e neste âmbito de atividades fortes, o ano de 2005 será uma concretização com a homenagem a Vasco de Carvalho, inscrita não só nas comemorações do Foral de D. Sancho I, como no aniversário dos 170 anos da fundação do concelho, tal como o de 2008 realizará as comemorações dos 95 anos da existência da Biblioteca. Paralelamente, outro tipo de atividades têm estado presentes desde 1992: a exposição “Palavras de Chumbo: a imprensa local em Vila Nova de Famalicão”, a primeira exposição deste novo espaço, as comemorações de Abril, que trouxeram várias personalidades, tal como historiadores (nas comemorações dos 20 anos contou-se com a presença de César de Oliveira), as feiras do livro (que trouxeram escritores como Mário Cláudio, Júlio Machado Vaz, entre outros), apresentações de livros e dos seus escritores (caso de Jaime Ferreri ou de Eduarda Dionísio e mesmo de Al Berto), ou atividades como “Adivinha quem vem falar connosco” (na divulgação da literatura infantil), que trouxe escritores como Alberto Oliveira Pinto. Ainda neste âmbito das atividades, nada como focar “Os Livros de uma Geração”, “Os 5 Olhares Sobre o Cinema”, “O Som das Palavras” os “Os Meus Livros Preferidos”, que contou com a presença de personalidades como Pedro Bacelar Vasconcelos, António Pedro Vasconcelos ou Lauro António, Nuno Júdice, José Manuel Mendes, Baptista Bastos ou Francisco José Viegas.
pública: 3 de Outubro de 2012 III
especial
Biblioteca centenária
100 mil livros para festejar!
Atuais instalações da Biblioteca Municipal com mais de 90 mil volumes
Artur Sá da Costa “centro de estudo e instrução”, como a definiu Sousa Fernandes, Em 5 de outubro de 2013 faz cem no apelo público que fez às emanos que a biblioteca municipal Ca- presas jornalísticas do país para milo Castelo Branco abriu as portas oferecerem jornais à biblioteca, ao público. Já então ostentava o emerge do idealismo republicano, nome do novelista de Seide, atri- ancorado na crença, vinda do ilubuído pelo executivo municipal. En- minismo, de que a alfabetização e tre a decisão de a criar e a inaugu- a instrução são fonte de emanciração medeia mais de um ano. Ao pação dos cidadãos e sustenta-se fato não são alheias as dificuldades no altruísmo patriótico, expressa financeiras do município. A 1ª ve- no gesto daquela centena de cidareação republicana, presidida por dãos. Entre os doadores, como já Sousa Fernandes, que assumiu o tem sido salientado, encontrampoder municipal, três dias volvidos, se personalidades ilustres da políapós a proclamação da república, tica e da cultura, como Bernardino não ignorou a orientação política e Machado, Alberto Pimentel, Tomás doutrinária plasmada no comando da Fonseca, Júlio Brandão, Manuel legislativo de 1911 do governo da Monteiro, Nuno Simões e Daniel república, que determinava: “todas Rodrigues, mas também os memas câmaras municipais são obriga- bros da 1ª vereação republicana fadas a fundar bibliotecas”. Concreti- malicense, com Sousa Fernandes zaram-no em setembro de 1912, à cabeça e os vereadores Alfredo mas perante as dificuldades orça- Costa e Araújo Costa. O grupo de mentais camarárias optaram por a doadores integra ainda figuras mocolocar no “aposento onde agora nárquicas, como Daniel Santos, o está a secretaria”, e não havendo presidente de câmara deposto, comparticipação financeira do go- José de Azevedo Menezes e o visverno apelaram à solidariedade co- conde de Pindela. Serve isto para munitária, solicitando a doação de afirmar que um dos alicerces desta livros ou de contributos financeiros 1ª Rede nacional de bibliotecas, arpara os adquirir. O apelo foi escu- ticulada entre o governo central e a tado, tendo afluído centenas de li- administração local, que vingou, vros de todo o país e dos mais di- ultrapassando os erros de conceversos quadrantes político/ ção e as vicissitudes do tempo, asideológicos. A biblioteca abriu com senta neste consenso alargado, 2439 volumes “sendo 1909 ofere- que junta na mesma causa homens cidos por 98 cavalheiros do nosso que militam em diferentes regimes concelho e fora dele, e 530 com- e se dividem por trincheiros ideoprados com 275 escudos ofereci- lógicas e partidárias distintas. dos em dinheiros por 23 outros geEstes gestos de generosidade nerosos cidadãos”. (Estrela do cívica esmoreceram com o tempo, Minho, 12-10-1913). Este é, sem dú- definhando mesmo durante a ditavida um dos traços matriciais e em- dura do Estado Novo, altura em que blemáticos da biblioteca munici- a biblioteca municipal entra num pal, que de resto a acompanharão período de hibernação. Basta um no seu percurso centenário, atra- número para o comprovar: quando vessando as sucessivas gerações a biblioteca municipal regressou que a acarinharam e lhe deram em 1962 às novas instalações, no apoio para a manter viva. Este edifício dos Paços do concelho (a
cave, que Álvaro Marque lhe reservou), o fundo bibliográfico existente tinha 4 000 títulos! Em meio século não chegou a duplicar. Foi o vereador da cultura, Benjamim Salgado o encarregado da tarefa de instalar a biblioteca municipal. Criou um novo catálogo “das espécies existentes, separando ou abatendo as que, por mau estado de conservação ou por outros motivos, [quais?] não estavam em condições de servir” (Notícias de Famalicão,9.2.1962). Benjamim foi um epifenómeno passageiro, que cometeu o pecado fatal de pôr a biblioteca ao serviço da ideologia do Estado Novo. A gestão que fez da biblioteca não criou bases de sustentação. Basta reparar que no início dos anos 70 “o movimento da biblioteca era quase nula – 195 leitores em 1970 – e os cerca de 13 000 volumes doados na década anterior amontoavamse em caixotes por toda a sala de
leitura” (Bol. Cultural, nº 9, 1989). Com o 25 de Abril dá-se o retorno aos ideais iniciais e inteiros da liberdade e do pluralismo da informação e do conhecimento. Este ambiente de liberdade penetra rapidamente nas salas da biblioteca: melhoram-se as condições de atendimento, recruta-se pessoal especializado, reforçam-se as verbas para aquisição de livros, atualizando-se os catálogos. Porém, será no início dos anos 80 que se dá o grande salto qualitativo na sua organização e no seu funcionamento. Estava em marcha a democratização cultural do país. Há muito, mesmo antes do 25 de Abri, que a imprensa reclamava novas instalações, construídas de raiz, para a biblioteca municipal. O lançamento em 1987 da Rede nacional de leitura pública ofereceu essa oportunidade, tendo o município de Famalicão embarcado no 1º
Instalações da Biblioteca Municipal na cave dos Paços do Concelho, inauguradas em 1961
grupo de autarquias que aderiram ao programa. Ao contrário do plano da 1ª república, o governo comparticipou com 50% nas despesas de construção e no equipamento. O que se pode concluir é que se a ideia da biblioteca pública (popular ou erudita) remonta aos finais do constitucionalismo monárquico, com expressões pontuais e efémeras no concelho de Famalicão, a criação da biblioteca municipal de Camilo Castelo Branco mergulha as suas raízes no ideário republicano, sendo um fruto gerado pela 1ª vereação republicana. Devemos-lhe este reconhecimento. Uma vez mais, estiveram à altura do seu tempo, tal como já acontecera com a implantação da república. Não esperaram que a vitória chegasse pelo telégrafo. Lançaram a semente e divulgaram a doutrina em jornais que fundaram, como O PORVIR, organizando o partido republicano no concelho, disputando eleições para a câmara municipal e, quando a semente rebentou florindo assumiram o poder municipal. Tal como em 1913, no terceiro aniversário da república, quando inauguraram a biblioteca municipal. E não foram muitos os municípios que o fizeram: em 1919 “só ¼ dos 302 municípios suportavam uma biblioteca” (Daniel Melo, a leitura pública na 1ª república, 2010). A biblioteca municipal abriu portas há 100 anos com pouco mais de 2 000 livros. Meio século depois estes não ultrapassavam os 5 992. As estantes, já de livre acesso, nas atuais instalações, construídas, pela primeira vez, de raiz acolheram 50 000. Hoje, já ultrapassam os 90 000 volumes. Temos uma obrigação: celebrar o centenário com 100 000 livros.
IV
pública: 3 de Outubro de 2012
especial
E prolongam-se até 5 Outubro de 2013, dia de aniversário
Comemorações arrancam na sexta-feira Na próxima sexta-feira, dia 5 de outubro, arrancam as comemorações do centenário da Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco. Ao longo de um ano, até 5 de outubro de 2013, a Biblioteca celebra 100 anos de existência com um programa cultural repleto de atividades. O presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Armindo Costa, abre as comemorações numa cerimónia que inicia pelas 10h30. Segue-se a inauguração da exposição documental “100 anos: a História de uma Biblioteca”. E, depois, a estreia do espetáculo de marionetas “O Segredo da Caixa”, pela Associação Cultural Fértil. Refira-se que a Biblioteca Municipal foi inaugurada a 5 de Outubro de 1913, pelo Senador Sousa Fernandes, aliandose as comemorações ao terceiro ano da implantação da República, num gesto simbólico que ligava a cultura à revolução. De acordo com Armindo Costa “o percurso desta instituição nem sempre foi fácil, esbarrando por diversas vezes nas contradições de regimes políticos adversos, como foi o caso do Estado Novo”, recorda, acrescentando que a sobrevivência da Biblioteca Municipal deveu-se essencialmente à persistência, dedicação e empenho de várias personalidades famalicenses que asseguraram sempre a sua continuidade. “A partir de 5 de Outubro de 2012, ini-
ciamos o programa comemorativo do centenário da Biblioteca Municipal, com um ano inteiro de iniciativas culturais de relevo, onde vamos homenagear todos aqueles que contribuíram para o crescimento desta casa”, assinala ainda o autarca. Também Paulo Cunha, vereador da Cultura, destaca que este centenário
serve para aproveitar a oportunidade para relembrar a todos os famalicenses o trabalho que a biblioteca tem desempenhado em benefício da promoção cultural, da formação e valorização dos famalicenses. “É uma biblioteca madura, bem enraizada no meio e que cumpre plenamente a sua função”, No entender do responsável pela
pasta da Cultura do município, a programação é eclética, dirigida a todos, muito vocacionada para a população em fase escolar, mas igualmente preocupada em criar condições para os seniores. “A frequência da biblioteca não tem nenhuma faixa etária, nem se destina a nenhuma classe social”, frisa. Um fato histórico e incontornável da Biblioteca foi a inauguração da Biblioteca Eduardo Prado Coelho, em Março de 2008, que resultou da doação do escritor e ensaísta do seu espólio bibliográfico. Em relação a esta oferta, Paulo Cunha afirma que a autarquia tem procurado valorizar os acervos bibliográficos e o de Eduardo Prado Coelho é motivo de “regozijo”. “Orgulhamo-nos de termos granjeado essa respeitabilidade”. Precisamente, para dar continuidade a este trabalho da Biblioteca, Paulo Cunha revela que a Câmara de Famalicão pretende criar condições do ponto de vista infraestrutural, para receber outros acervos. Trata-se de um plano de ação para a melhoria das condições do edifício, nomeadamente para o aumento da sua capacidade. “Durante este ano vamos procurar concluir a fase do projeto, com recolha de ideias e contributos, para que logo quando o Quadro Comunitário o permitir, possamos pôr no terreno essa obra”. pub
fregiesias
pública: 3 de Outubro de 2012 15 pub
Assembleia de Freguesia reuniu na sexta-feira
Oposição questiona autarca de Santa Eulália sobre obras Realizou-se na passada sextafeira, a Assembleia de Freguesia (AF) de Arnoso Santa Eulália, tendo como ponto único as informações do presidente da Junta sobre a atividade da mesma. Porém, antes da ordem de trabalhos, os eleitos da coligação PSD/CDS-PP felicitaram o conterrâneo Mário Martins pela medalha de Mérito Municipal de Benemerência atribuída pela Câmara Municipal nas comemorações do Dia da Cidade. Foram também endereçados os parabéns à Comissão de Festas da Senhora do Fastio “pelo bom trabalho realizado” e felicitado o apoio por parte da Junta de Freguesia à referida Comissão. Os eleitos da coligação assinalaram ainda o início do ano es-
colar, realçando a oferta dos manuais escolares por parte da Câmara Municipal a todas as crianças da escola do 1º Ciclo da freguesia. Questionaram ainda o presidente da Junta para quando o início das obras inscritas no Orçamento de 2012 e chamaram atenção para as várias ruas da freguesia que se encontram em terra batida, concretamente a Rua do Alerta e a Rua da Resistência, esta última “que se encontra quase intransitável, servindo uma pequena exploração agrícola”. No que diz respeito à atividade da Junta, o presidente Manuel Costa destacou o apoio logístico às várias atividades realizadas na freguesia, e também algum apoio financeiro cedido às associações. Neste período, os eleitos da coli-
gação PSD/CDS-PP realçaram a falta de espaços físicos na freguesia para as várias atividades e pediram “contenção nas verbas gastas em brindes e galhardetes” e cortes “no que não é essencial”. Antes do final da sessão, o presidente da AF, Manuel Augusto Araújo, tomou a iniciativa de propor à Assembleia que fosse transmitido ao presidente da Câmara Municipal “o contentamento e orgulho por tudo o que o Parque da Devesa traduz e simboliza como espaço verde urbano multifuncional”. Para Manuel Augusto Araújo, na Devesa “está a alma dos famalicenses e de Famalicão”. Todos os membros da AF concordaram com esta pretensão à qual também se associou a Junta de Freguesia.
Jovem de Gondifelos recebe cadeira e cama articulada Decorreu no passado na manhã do passado domingo, na Junta de Freguesia de Gondifelos, a entrega ao Paulo Alexandre, de 12 anos, de uma cadeira de rodas adaptada, assim como uma cama articulada para aumentar seu conforto. Esta oferta surgiu no âmbito da edição este ano da Feira das Cebolas de Gondifelos, em que um grupo de jovens organizou atividades para a angariação de fundos, no intuito de satisfazer as necessidades deste jovem. O Paulo Alexandre sofre de paralisia cerebral, devido a problemas ocorridos durante o parto. No dia em que recebeu os novos equipamentos, estava radiante. A comissão da Feira das Cebolas agradeceu publicamente a contribuição de todos o que tornaram esta ação possível, e em particular ”o apoio incondicional de José Maria Campos, de Cavalões”.
Exposição de pintura em Riba d’Ave “Memória Visual” é o título de uma exposição e pintura da artista Maria Emília Matos que está patente no polo de Riba d’Ave da Biblioteca Municipal até ao final do mês de outubro. A propósito desta mostra, a artista refere: “os trabalhos que exponho são a representação de elementos formais simplificados, que fazem parte das minhas vivências; árvores, janelas, cadeiras…”.
ADC Novais celebra 26º aniversário A Associação Desportiva e Cultural de Novais, fundada em 6 de Outubro de 1986, vai comemorar o seu 26º aniversário no próximo fim de semana, 5 e 6 de Outubro, e aproveitar para apresentar as suas equipas de seniores e veteranos que vão participar nas provas concelhios de futebol de salão. O programa inicia-se na sexta-feira, pelas19h30, com a apresentação da equipa de veteranos que jogará com uma equipa convidada. Às 20h30 tem início do torneio quadrangular sénior com o jogo ADC Novais - AD Bente, seguindose às 21h30 o GR Covense - AD Castelões. No sábado, às 20h30 disputa-se o jogo para apurar os 3º e 4º lugares do torneio. Às 21h30 tem lugar a final, que finalizará com a entrega dos prémios e distribuição do bolo de aniversário.
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pública: 3 de Outubro de 2012
especial
Espaço recebeu o nome de Padre José Carvalhaes
INA abre museu sobre a história do colégio
O novo museu foi inaugurado no dia 19 de setembro
No passado dia 19 de setembro, ao som do 3º andamento de Mozart executado pela violinista Raquel Martinez, acompanhada ao piano pela professora Isolda Rubio da
O Museu Padre José Carvalhaes é a Artave, o diretor geral do Colégio das Caldinhas, padre José Manuel Lopes, procedeu à adaptação, pelo arquiteto Humberto Coeabertura à comunidade do Museu Padre lho, antigo professor do INA, de um espaço, José Carvalhaes. já existente, para uma área museológica
Oliveira S. Mateus prepara-se para homenagear padre Eduardo Tendo em conta a passagem do primeiro aniversário do falecimento do padre Eduardo, que conduziu os destinos da paróquia de Oliveira S. Mateus, os membros da CDU apresentaram na última Assembleia de Freguesia (AF), realizada no passado dia 27 de setembro, uma proposta de homenagem ao desaparecido pároco. A proposta foi aprovada por maioria, merecendo apenas a abstenção de um eleito do PSD. Os eleitos da CDU propõem, concretamente, a “feitura e colocação de um busto do padre Eduardo” no Largo da Santana, em frente ao Instituto S. José, “de que foi o principal mentor, para memória futura”. Na proposta, a coligação de esquerda sublinha o “trabalho relevante na área social levado a cabo pelo padre Eduardo na freguesia, que teve como expoente máximo a grandiosa obra, de que foi o principal mentor e pela qual se bateu galhardamente até que fosse uma realidade e que é reconhecida unanimemente como uma mais-valia na freguesia de Oliveira S. Mateus e na região”. Além do legado deixado com o Instituto S. José, os eleitos da CDU realçam ainda “o contributo e colaboração do antigo pároco nas mais variadas áreas, com todas as forças vivas da freguesia”. A proposta aprovada pela AF será agora objeto de discussão e análise no executivo da Junta de Freguesia, com vista à sua execução.
destinada a albergar um espólio de peças com funções diversas, acumuladas ao longo da vida do colégio. Cada uma das peças retrata o tipo de educação ministrada, quer ao nível das atividades de caráter desportivo, científico, lúdico, religioso, entre outras. Aqui, encontra-se um percurso constituído por seções com temáticas diferentes, embora, não isoladas totalmente, mas que possibilitam uma leitura relativamente agradável dos aspetos mais relevantes da história do colégio desde a sua fundação, na Bélgica em 1912, até aos nossos dias. “Pretendemos dar a conhecer este espaço, à nossa comunidade educativa: alunos, pais e educadores, mas também à comunidade que servimos mais diretamente, aos concelhos de Santo Tirso e de Famalicão. Através deste nosso museu damos a conhecer a nossa história, o nosso passado, mas e, também, o nosso presente”, refere a direção do INA. Entre outros, participaram na cerimónia o arcipreste de Famalicão; a vereadora da Cultura da Câmara de Santo Tirso; a presidente da Associação de Pais do Instituto Nun’Alvres (INA), vereador da Educação da Câmara de Famalicão; os diretores pedagógicos do INA, da Artave, da Oficina, bem como a comunidade educativa do Colégio das Caldinhas.
Vai acumular com a paróquia de Bairro
Padre Mesquita toma posse em S. Simão de Novais
Padre Mesquita, ao centro, tomou posse como pároco de Novais
No passado domingo, o padre Joaquim Mesquita tomou posse como novo pároco de S. Simão de Novais. A celebração da eucaristia, que se seguiu à receção junto ao cruzeiro, contou com grande número de fiéis, assim como com a presença do arcipreste de Famalicão, padre Paulino Carvalho, que empossou o novo pároco, dirigindo-lhe palavras de acolhimento e boas-vindas. O padre Mesquita substitui nesta missão o padre António Fernandes, dispensado por razões de saúde e de idade, a quem o arcipreste quis também reiterar um especial agradecimento por todos os anos em que esteve ao ser-
viço do arciprestado. O padre Mesquita, que acumulará agora a paroquialidade de S. Simão de Novais com a de Bairro, na homília proferida, e evocando a liturgia do dia, interpelava os fiéis, dizendo que “a sua tomada de posse e a sua presença como pároco só faz sentido se todos viverem comprometidos na construção do Reino de Deus, espalhando no mundo o Seu espírito”, lembrando ainda que “Jesus Cristo deve sempre ter o lugar central e mais importante na nossa vida”. Também no passado fim-desemana, o diácono Abílio Brito iniciou o
seu estágio na unidade pastoral de Brufe, Cavalões e S. Adrião, onde permanecerá ao longo dos próximos meses, dando, assim, os últimos passos rumo à ordenação sacerdotal. Entretanto, estão já agendadas mais duas tomadas de posse no arciprestado. No dia 14 de outubro o padre António Lopes toma posse como pároco de Lemenhe, às 11h00, e o padre Daniel de Sousa Neves assume a paróquia de Mouquim, às 16h00. Ambas as paróquias foram até agora presididas pelo padre Domingos Abreu, dispensado destas funções, a seu pedido e por razões de saúde e de idade.
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freguesias
Caminhada da Continental juntou quase 2.000 em Lousado
Mais de 1950 colaboradores e amigos participaram, na manhã do dia 23 de setembro, na III Caminhada organizada pela Continental Mabor, em Lousado, este ano subordinada ao tema “Família Continental pela Comunidade”. José Carvalho Neto, presidente do Conselho de Ad-
ministração da empresa, agradeceu a participação de todos e realçou o compromisso da Continental com os valores da Responsabilidade Social. O trajeto, de 4 quilómetros, teve início e fim no largo do Souto, em Lousado. No final foram entregues os donativos às seguintes as-
sociações: Mundos de Vida de Lousado, Asas de Santo Tirso e Centro Social e Paroquial de Ribeirão. Foram ainda sorteadas algumas lembranças pelos presentes. Com vendas de 30,5 mil milhões de euros em 2011, a Continental está entre os maiores fornecedores do setor automóvel em todo o mundo. Através da Continental Mabor, o grupo alemão controla mais quatro empresas em Portugal – Continental Pneus, ITA, Continental Lemmerz e Continental Teves. No conjunto das empresas portuguesas a Continental emprega 2175 trabalhadores e totalizou vendas de mais de 990 milhões de euros em 2011. pub
Falecimentos Maria Clara de Oliveira, no dia 26 de setembro, com 84 anos, solteira, da freguesia de Arentim (Braga). Serafim da Costa Ferreira, no dia 28 de setembro, com 80 anos, viúvo de Maria dos Prazeres de Araújo Castro, da freguesia de Jesufrei.
Agostinho Marques Lopes, no dia 27 de setembro, com 64 anos, divorciado, da freguesia de Creixomil (Guimarães).
Agência Funerária Arnoso - José Daniel Pereira Arnoso Santa Eulália - Telf. 91 724 67 03
António Joaquim Gonçalves Ribeiro, no dia 28 de setembro, com 66 anos, casado com Ana Maria Morgado da Silva Ribeiro, da freguesia de Braga.
António da Costa Campos, no dia 4 de setembro, com 74 anos, casado com Maria Emília Oliveira Maia, da freguesia de S. Tiago de Bougado (Trofa). Carlos Alberto Matos Neira Pereira, no dia 8 de setembro, com 28 anos, solteiro, da freguesia de S. Romão do Coronado (Trofa). Amândio de Azevedo Santos, no dia 15 de setembro, com 64 anos, casado com Elisabete Pereira da Silva, da freguesia de S. Tiago de Bougado (Trofa). Rui Manuel Couto Gonçalves, no dia 17 de setembro, com 38 anos, divorciado, da freguesia de S. Martinho de Bougado (Trofa). Maria de Lurdes Pereira Serra, no dia 18 de setembro, com 87 anos, solteira, da freguesia de S. Martinho de Bougado (Trofa).
António de Sousa Pereira, no dia 24 de setembro, com 74 anos, casado com Maria Norberta da Costa Pereira, da freguesia de S. Tiago de Bougado (Trofa). Adelino da Costa Reis, no dia 25 de setembro, com 86 anos, casado com Maria Amélia Vaz e Vieira, da freguesia de S. Martinho de Bougado (Trofa). Agência Funerária Trofense, Lda (S. Martinho de Bougado) Trofa – Tel.: 252 412 727
Francisco de Assis Machado Ribeiro José Basílio Pimenta de Azevedo, no dia 29 de setembro, com 44 anos, solteiro, da freguesia de Sequeirô (Santo Tirso). Agência Funerária de Burgães Sede.: Burgães / Filial.: Delães Telf. 252 852 325
Missa de 1º Aniversário A Família vem, por este meio, anunciar que será celebrada a missa do 1º aniversário do seu ente querido, segunda-feira, dia 8 de Outubro, pelas 19 horas na Igreja Paroquial de Castelões. Antecipadamente ficam reconhecidamente gratos a todos quantos pela sua presença honrem esta cerimónia religiosa.
A Família
Deolinda da Silva Oliveira, no dia 28 de setembro, com 72 anos, viúva de António Leite, da freguesia de Riba D’Ave.
Felicidade Azevedo Rodrigues, no dia 30 de setembro, com 73 anos, solteira, da freguesia de Lemenhe.
Américo Lopes Silva, no dia 22 de setembro, com 82 anos, casado com Maria Manuela Rodrigues de Carvalho, da freguesia de S. Martinho de Bougado (Trofa).
(Sócio-Gerente da firma Joaquim M. Ribeiro, Lda)
Glória Martins Sampaio, no dia 29 de setembro, com 77 anos, casada com António Mendes, da freguesia de Guardizela (Guimarães).
Agência Funerária Carneiro & Gomes Oliveira S. Mateus – Telm. 91 755 32 05
Manuel Alves da Silva, no dia 26 de setembro, com 65 anos, casado com Ana Araújo Alves Gil, da freguesia da Lagoa. Augusto Sampaio Viana, no dia 26 de setembro, com 83 anos, viúvo de Maria Henriqueta da Silva Guimarães, da freguesia de Avidos. Joaquim da Silva Fernandes, no dia 28 de setembro, com 64 anos, casado com Jesuína Amélia de Paiva Faria, da freguesia de Bairro. João Carlos de Oliveira Alves de Castro, no dia 30 de setembro, com 46 anos, casado com Maria da Conceição Ribeiro Gonçalves Castro, da freguesia de Novais. Francisco Aristides de Araújo Barbosa, no dia 30 de setembro, com 86 anos, casado com Glória Alves Silva, da freguesia de Areias (Santo Tirso). Agência Funerária da Lagoa Lagoa – Telf. 252 321 594
Maria da Silva Ferreira, no dia 30 de setembro, com 72 anos, casada com Januário Lima Dias da Silva, da freguesia de Fradelos. Agência Funerária Palhares Balazar– Tel.: 252 951 147
José Ferreira Monteiro, no dia 30 de setembro, com 75 anos, casado com Maria Fernanda Sousa Oliveira, da freguesia de Castelões. José Augusto Moreira Brandão, no dia 28 de setembro, com 90 anos, casado com Maria Augusta da Silva, da freguesia de Calendário. Agência Funerária Rodrigo Silva, Lda Vila Nova de Famalicão – Tel.: 252 323 176
Maria La Salete da Silva Faria Vieira, no dia 26 de setembro, com 50 anos, casada com Inácio de Sousa Vieira, da freguesia de Calendário. Agência Funerária do Calendário Calendário – Tel.: 252 377 207 pub
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freguesias
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Alunos finalistas distinguidos
O valor da qualidade, funcionalidade e ergonomia
Externato Delfim Ferreira celebrou Dia do Diploma No passado domingo, o Externato Delfim Ferreira, de Riba d’Ave, assinalou o Dia do Diploma com a respetiva entrega de diplomas aos alunos que concluíram o 12º ano de escolaridade e que concluíram o curso profissional. A cerimónia realizou-se no Auditório Doutor Aurélio, que se fez pequeno para acolher os alunos distinguidos, que se fizeram acompanhar pelos pais e encarregados de educação. A sessão foi presidida por Josias Barroso, diretor pedagógico, e contou com a presença do presidente da Associação dos Antigos Alunos do Externato Delfim Ferreira (AAAEDF), José Carlos, que aproveitou o momento para convidar os alunos que receberam o diploma a fazerem parte da associação. Na abertura da cerimónia, Josias Barroso agradeceu a presença de todos, recordou que a escola é um local “onde trabalhamos almas”, e que o aluno é, em si, um valor acrescentado, usando como referência a expressiva metáfora do hino do Externato “Oiro de lei p'ra todo o mundo”. O diretor pedagógico enalteceu ainda a dedicação ao trabalho dos alunos que concluíram o ensino secundário e
profissional e abordou o longo percurso que muitos ali fizeram desde a pré-primária até ao 12º ano. Os diretores de turma do 12º ano - Anabela Salgado, Cristina Ferreira, Helena Machado, Rosário Duarte, Rui Maciel e Sandra Barbosa – também estiveram presentes e saudaram o regresso dos seus antigos alunos, aproveitando o momento para homenageá-los através de uma mensagem escrita por eles que assentou na frase emblemática de Aurélio Fernando: “Tudo o que sentimos na infância está presente para o resto da vida”. O Colégio aproveitou este dia festivo para fazer também a distinção dos alunos que se destacaram a nível de aproveitamento, entregando os Prémios de Mérito relativos ao ano letivo transato. Este mérito escreveu-se, este ano, no feminino. Sara Marisa da Silva Pereira e Teresa Alexandra Vidal Pinheiro Coimbra receberam o Diploma de Mérito com alegria e emoção. Com esta atividade, o colégio ribadavense pretende que a mesma possa funcionar como incentivo para todos os alunos.
Alunos finalistas receberam diplomas
Caminhada concelhia prossegue no dia 13 No próximo dia 13 de outubro, sábado, os famalicenses prometem dar corda às sapatilhas em mais uma etapa da caminhada concelhia, que vai percorrer o extremo sul do concelho entre as freguesias de Avidos, Cabeçudos, Esmeriz, Lousado e Ribeirão. A iniciativa promovida pela Câmara Municipal, conta com o apoio do Corpo Nacional de Escutas e das associações Grucamo e Calcantes, e tem atraído várias centenas de pessoas. A volta a pé pelo concelho arrancou em 2010 e tem como objetivos dar a conhecer o património e a beleza das paisagens famalicenses, numa atividade que alia o desporto e a cultura. Desta vez, o percurso é considerado fácil, com algumas subidas pouco acentuadas, fortemente marcado pela influência do vale do Ave e os seus afluentes Pele e Pelhe e pela transição geológica, granito/ xisto. O piso é maioritariamente em terra batida com alguns trechos em alcatrão. Na zona de influência direta do vale percorre-se os campos verdejantes, tipicamente minhotos, delimitados ora por altos muros, ora por vinhas de enforcado, entrecortados por alguns tufos de carvalhos alvarinhos e castanheiros pingões. Na zona de transição geológica, a paisagem torna-se mais agreste pululando os eucaliptais e os matos.
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Em cada caso uma cozinha diferente, em cada casa uma solução d l
“Em cada casa, uma cozinha diferente, em cada caso uma solução dl”. Esta é a forma de estar no mercado da dl cozinhas que é já uma referência no nosso país, com lojas em Famalicão e Guimarães. A empresa nasceu em 1988, quando António Vieira e Torcato Vieira criam a fábrica Luzmóveis, uma empresa que se queria inovadora e aberta às exigências de qualidade num mercado cada vez mais atento e conhecedor. Em 2004, os dois empresários sentiram a necessidade de desenvolver uma marca própria, a dlcozinhas. E assim foi. Em pouco tempo o mercado já consagrou e identifica a dl cozinhas como sinónimo de qualidade: “a quantidade de cozinhas instaladas são já demonstração de crescimento e fidelização”, afirmam. António Vieira e Torcato Vieira referem que “as cozinhas permitem uma gama extensa de combinações entre os melhores materiais e acessórios disponíveis, sustentados por uma construção sólida e um desenho coerente, que nunca sacrifica a qualidade, funcionalidade, durabilidade e a ergonomia”. A dl propõe um estilo e uma conceção própria, onde as cozinhas são desenhadas à medida da casa e da ambição de cada cliente, sendo que dentro de cada linha são possíveis combinações em função do espaço e orçamento disponíveis. Porque escolher uma cozinha pode não ser um processo fácil para o cliente, a dl conta com um conjunto de profissionais, designers e arquitetos, que fazem com que uma cozinha “não seja só cozinha, mas sim uma forma de estar sempre com um prazer associado”. Um espaço para todos Hoje, a cozinha é um espaço não só da mulher, mas sim de família pois, com a liberdade de desenho e conceção, o espaço sala/cozinha transformou-se num conceito openspace, onde toda a família poderá conviver e cozinhar de uma forma bastante divertida. Por isso, na escolha deste espaço há vários aspetos a ter em conta. Ou seja, a criação de uma cozinha está ligada intrinsecamente com o desenvolvimento da capacidade de cozinhar e isso faz com que as cozinhas sejam hoje em dia “práticas, simples e sem elementos rebuscados, o que permite uma rápida e fácil limpeza”.
“Linhas ergonómicas e funcionais são as nossas maneiras de olhar o espaço cozinha”, apontam António Vieira e Torcato Vieira. A escolha do parceiro ideal para a concepção da cozinha é fundamental, pois esse será certamente o ponto fulcral no que será o resultado final desejado pelo cliente. A dlcozinhas nasce exactamente nesse ponto, em que consegue “transformar qualquer dúvida e ponto negativo em soluções eficazes e esteticamente agradáveis”.
Dl abre lojas em Braga e no Porto Atualmente, a dl tem lojas em Famalicão e Guimarães. Com instalações modernas, dotadas da mais recente tecnologia em equipamentos e maquinaria, a fábrica, em Guimarães, possui uma área de 2500 metros quadrados, distribuídos por zona de fabrico, armazenagem, escritórios e um showroom, com cerca de 200 metros quadrados. Em breve, abrirão novos espaços dl em Braga e também no Porto. A médio prazo Coimbra e Lisboa serão as cidades escolhidas pela marca dl. Consolidada no mercado nacional, com cozinhas instaladas em todo o país e ilhas, a dl iniciou em 2005 o processo de internacionalização, começando por instalar cozinhas em países como Espanha, França e Suíça. Atualmente está a proceder a diligências no sentido de exportar para o continente africano, tendo estabelecido contactos em Marrocos, Angola e Moçambique.
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Caluda Os contrastes institucionais, quando se trata da protecção de interesses particulares, mais ou menos relacionados com as actividades partidárias, revelam bem o estado de sítio a que chegou o regime dito democrático. Sem mais nem para quê, o Ministério Público resolveu averiguar a licenciatura do ministro Relvas, para se anunciar, a cada esquina de jornal, que não se encontraram indícios de ilícito criminal. Que se saiba, ninguém suspeitou da prática de crime, quedando-se a avaliação social da personalidade do ministro Relvas nos limites da prática política e do eventual valor científico da sua licenciatura. Quem diz licenciatura, diz doutoramento, se a lei o contemplar, através da universidade Lusófona, entregando-lhe a tese de uma assentada. Todavia, a inexistência de ilí-
cito criminal não apaga o xicuspertismo, nem significa que tudo é admissível a um catedrático do conselho de ministros. Há licenciaturas e arremedos, da mesma forma que há uns doutoramentos para doutores e outros para gajos porreiros. Recentemente, um puto de 20 anos, da Universidade Técnica de Lisboa, do meio da arruaça, chamou um nome feio ao primeiro-ministro, bem se sabendo que, naquelas circunstancias, como nos campos de futebol, ninguém quer injuriar a mãe dos visados. Então, para que se saiba e seja registado, foi aberto um processo de inquérito ao estudante prevaricador, pela sua universidade, como se algo de extraordinário tivesse acontecido. Seguramente, teremos Portugal, de lés a lés, sob inquérito. Inquiridores, precisam-se! pub
Percebe-se a ênfase dada pela maioria à “obra do regime”. Percebe-se, igualmente, que a queiram ligar a “um sonho de Armindo Costa”. Por um lado obras estruturantes da sua presidência, falando do fim próximo dos seus mandatos, apresentou a Variante Nascente, a supressão das passagens de nível na Linha do Minho e a A7! Ora, nada mais havendo na realidade, – porque estas estavam, de facto, em marcha acelerada quando ganhou as eleições autárquicas de Famalicão em 16 de Dezembro de 2001 – para além de uma gestão corrente, aliás pouco conseguida, sobra, porventura, o Parque da Cidade! Por outro lado o “sonho” era dos famalicenses a partir do momento em que o prometeram autarcas muito anteriores ao aparecimento de Armindo Costa para a política famalicense! Valha, porém, dizer a verdade: Cumpriu essa promessa, apesar de inex-tremis! Todavia, cumprimento que só foi possível com três grandes contributos do Partido Socialista, a saber: a) Desde logo pela preservação incólume do espaço, para o fim que veio a ter, “resistindo” aos apetites ou especulações imobiliárias intensíssimas que
durante muitos anos pontificaram! É justo aqui lembrar que, apesar de ser seu objetivo a obra do parque da cidade na Devesa, porventura com opções diversas – muitas ou poucas, não importa – em relação às escolhas seguidas pela maioria PPD/CDS no poder, o PS não descorou outras obras que, até ao momento e de forma satisfatória, têm vindo a permitir aos famalicenses o usufruto dos exercícios físicos ao ar livre, em ambiente verde por excelência, como em Sinçães e Parque 1.º de Maio. Acresce outro aspeto: A área do parque podia ser maior, não lhe fossem retiradas algumas parcelas, umas já à vista de todos e outras que a seu tempo se verão, para os imobiliários como não podia deixar de ser, o que me leva a supor que se os poderes autárquicos se tivessem invertido, o PS agora não teria solo que se visse para o Parque da Cidade b) Contrariamente às expectativas então criadas pelo PSD, segundo as quais o governo socialista não investia no norte, nomeadamente nas autarquias lideradas pela coligação de direita – vejam-se, em sentido oposto, os exemplos das escolas secundárias da urbe, que ficaram de fazer inveja a qualquer grande cidade e
dos centros escolares então aprovados e já indiciados nas respectivas cartas educativas – criou o governo de Sócrates, com fundos da EU, um instrumento fundamental para servir de alavanca a investimentos vários, assim as autarquias e outros interessados os soubessem projetar e candidatar. Embora tenha resistido, não se percebe bem porquê, acabou o executivo de Armindo Costa por recorrer ao QREN para a realização e financiamento da Devesa Parque da Cidade! c) Finalmente porque o PS, responsavelmente, na sua ação política de oposição autárquica, na Assembleia Municipal, na Câmara e nas freguesias não deixou de lembrar e de “espicaçar” a coligação municipal para as promessas não cumpridas enquanto não viessem a ter proposta de execução. Tudo isto independentemente da forma, do conteúdo e do cunho marcadamente socialista que imporia se fosse poder. Já quanto ao pulmão da cidade, lá se verá daqui a uns anos mas, seja pelo tipo de árvores ou pela sua densidade no terreno, não parece vir a ser do volume que se desejaria. Contudo, bem hajam o Município, a Coligação, a oposição e, sobretudo, os famalicenses. pub
pública: 3 de Outubro de 2012 27
cultura
Projeto “Viver Famalicão levou momento de cultura ao mosteiro
5HT no concerto de inaugração do Parque da Devesa
Espírito monástico contagiou público em Oliveira Santa Maria
A 5HT foi uma das seis bandas rock de Famalicão a participar no concerto “Midnight Park” realizado no passado sábado, integrado no programa de inauguração do Parque da Devesa. O concerto contou com a presença dos Spleen Poetry; Head Citizen; Rosamate, Scream of the Soul, Éden e dos 5HT, a banda do Agrupamento de Escolas de Pedome. Apesar de serem os mais jovens e de se estrearem em palco ao ar livre alegraram e entusiasmaram o imenso público presente que retribuiu com calorosos aplausos. A direção do agrupamento agradece ao Departamento da Educação e Cultura “a oportunidade concedida aos nossos jovens para que pudessem apresentar todo o seu potencial”.
O concerto de piano de André Silvestre foi um dos pontos altos
O projeto “Viver – Vila Nova de Famalicão” realizou na freguesia de Oliveira Santa Maria mais um momento de cultura, juntando um número significativo de pessoas, em torno do histórico mosteiro redescobrindo o “Spiritus Monasterii” (o espírito do mosteiro), como se designava a iniciativa. Este espetáculo, produzida pelo Gabinete do Património Cultural Imaterial do Departamento da Cultura da Câmara Municipal, contou com a presença do vice-presidente da autarquia, Paulo Cunha, e do presidente da Junta de Freguesia de Oliveira Santa Maria, Delfim Machado Abreu. “Aqui está um exemplo acabado do que se pretende em matéria de política municipal de cultura: criar
Cineclube exibe “O Cavalo de Turim” “O Cavalo de Turim”, de Béla Tarr, é a proposta do cineclube de Joane para esta quinta-feira, dia 4, na Casa das Artes de Famalicão, incluído na sessão “Traz Outro Amigo Também”. Turim, 3 de Janeiro de 1889. O filósofo Friedrich Nietzsche sai de casa. Ali perto um camponês luta com a teimosia do seu cavalo, que se recusa a obedecer. O homem perde a paciência e começa a chicotear o animal. Nietzsche aproxima-se e tenta impedir a brutalidade dos golpes com o seu próprio corpo. Naquele momento perde os sentidos e é levado para casa onde permanece em silêncio por dois dias. A partir daquele trágico evento Nietzsche nunca mais recuperará a razão, ficando aos cuidados da sua mãe e irmãs até ao dia da sua morte, a 25 de Agosto de 1900. Partindo deste evento, o filme tenta recriar o percurso do camponês, da sua filha, do velho cavalo doente e a sua existência miserável. A sessão começa às 21h30.
realizações culturais descentralizadas pelo nosso concelho, dinamizando e dando vida a belos locais como foi o caso do mosteiro de Oliveira Santa Maria, fazendo cultura para todos e apostando em novos valores”, afirmou em jeito de balanço o vice-presidente e também vereador da Cultura, assegurando que o projeto “Viver – Vila Nova de Famalicão” “é para continuar”. No início do espetáculo foi feito, através de elementos da companhia de teatro “O andaime”, o enquadramento histórico-social da assembleia com figurantes trajados de monges e de saltimbancos com as sonoridades eternas do canto gregoriano de uns e a graciosidade dos movimentos de outros. O momento alto da noite pas-
sou pelo concerto de piano do jovem André Silvestre. Sonoridades límpidas, entre a doce melodia e o repicar das notas rasgadas por ritmos inusitados, e pelo transfigurar do timbre habitual do piano em insólitas sonoridades, tudo isto fez parte de uma atuação que arrancou rasgados aplausos da plateia. André Silvestre, um jovem pianista, natural de Famalicão, é aluno da Royal Academy of Music de Aarhus na Dinamarca, mas já é o pianista da Orquestra Sinfónica Dinamarquesa da Jutlândia. No culminar da noite, a especialista em doçaria Madalena Borges serviu a todos os que o desejaram bolachas e licores feitos segundo os usos e costumes dos mosteiros medievais.
“A Boca do Inferno” em estreia na Casa das Artes A Casa das Artes de Famalicão recebe, nos dias 5 e 6 de outubro (sexta-feira e sábado), a estreia nacional da peça “A Boca do Inferno”, uma coprodução da Casa das Artes e do Teatro Jangada. Esta comédia apresenta-nos duas lendas sobre D. Afonso Henriques: a do milagre que curou o infante e o transformou depois da passagem por uma capela (ou de um banho em água milagreira) num garboso mancebo; e uma outra lenda, mais obscura e ocul-
tada, segundo a qual a nossa pátria se fundaria sobre uma fraude, o que, sendo um tema polémico, é também extremamente produtivo: explica muito da História subsequente. Baseada num texto original de António Torrado e com encenação e cenografia de José Carretas, a peça sobre ao grande auditório, pelas 21h30, nos dois dias, sendo que a entrada custa 7 euros, com desconto de 50% para quem possui o Cartão Quadrilátero Cultural. pub
Famalicão Barbosa: Rua Santo António, Tel. 252 302 120 Calendário: Rua da Liberdade, Tel. 252 378 400/1 Cameira: C. Mouzinho Albuquerque, Tel. 252 323 819 Central: Praça D. Maria II, Tel. 252 323 214 Nogueira: Av. Marechal H. Delgado, Tel. 252 310 607 Valongo: Rua Adriano Pinto Basto, Tel. 252 323 294 Gavião - Av. Eng. Pinheiro Braga, 72 - Telef. 252 317 301 Marinho: Edif. S. José - Estalagem - Telf. 252 921 182 Martins Ventura: R. C. Cerejeira - Lousado - Telf. 252 493 142 Estação: Largo da Estação - Nine - Telf. 252 961 118 Ribeirão: Largo de Bragadela - Ribeirão - Telf. 252 416 482 Joane: Rua S. Bento, nº 217 - Telf. 252 996 300
Vale do Ave Almeida e Sousa: Covas - Oliv. Stª Maria - Telf. 252 931 365 Bairro: Av. Silva Pereira, Telf. 252 932 678 Delães: Portela - Delães - Telf. 252 931 216 Riba de Ave: Av. Narciso Ferreira, Telf. 252 982 124 Faria: Estrada Nacional 310 - Serzedelo - Telf. 252 532 346
Famalicão
Quarta, 3
Serviço Calendário
Reforço
Joane
Quinta, 4
Nogueira
Sexta, 5
Gavião
Sábado, 6
Barbosa
Domingo, 7
Cameira
Segunda, 8
Central
Marques Fradelos
Terça, 9
Calendário
Marques Fradelos
Joane
Vale do Ave
Quarta, 3 Quinta, 4 Sexta, 5 Sábado, 6 Domingo, 7 Segunda, 8 Terça, 9
Serviço Almeida e Sousa Bairro Riba d’Ave Delães Almeida e Sousa
Serviço de disponibilidade Paula Reis: R. José Elisio Gonçalves Cerejeira, nº 629 Calendário - Tel. 252 378 057 Maceiras: Louro - Telf. 252 310 425 Marques: Largo da Igreja - Fradelos - Telf. 252 458 440 Oliveira Monteiro: Largo Igreja - Cabeçudos - Telf. 252 331 885 Pedome: Av. S. Pedro, 1139 - Pedome - Telf. 252 900 930 Pratinha: Largo do Cruzeiro - Cavalões - Telf. 252 375 423 S. Cosme: Vale S. Cosme - Telf. 252 911 123 Arnoso: Av. Joaq. Azevedo - Arnoso Sta. Maria - Telf. 252 916 612
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pĂşblica: 3 de Outubro de 2012
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