Ano 27 | Nº 1381| De 25 a 31 de outubro de 2018 | Diretor: João Fernandes | www.opiniaopublica.pt pub
Espaço foi inaugurado sábado, em Calendário
Ex-combatentes lembrados na requalificada Praceta de Rorigo p. 9
Ministro do Planeamento e das Infraestruturas veio a Famalicão verificar andamento dos trabalhos
EN14: OBRAS A BOM RITMO MAS NOVA PONTE SÓ EM 2020 p. 11
Ministro do Planeamento e das Infraestruturas veio a Famalicão Tiago Machado desvenda motivos verificar andamento dos trabalhos para assinar pelo Sporting-Tavira
“Acompanhar o crescimento do meu filho à distância levou-me a optar pelo regresso” Voleibol: FAC impõe-se ao histórico Castêlo da Maia GD Natação celebrou 25º aniversário Especial Hóquei: FAC e RAHC Especial Voleibol: AVC e FAC
Moda
Hospital
Designer famalicense brilha no Portugal Fashion
Câmara aprova 150 mil euros Reabilitação do Mercado Municipal para criação de nova clínica p. 4 de novo a concurso p. 5
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Obra
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CIDADE
opiniãopública: 25 de outubro de 2018
Treinador de Famalicão mata colega acidentalmente Um homem de Famalicão matou acidentalmente um colega com um disparo de uma caçadeira durante um treino de falcões e cães para a caça, no passado domingo, na Serra do Larouco, em Montalegre. A vítima era um homem com cerca de 30 anos, natural da zona sul do país. Os dois estavam a treinar animais, segundo avança o jornal “Correio da Manhã”. A vítima foi assistida pelos Bombeiros Voluntários de Montalegre, acompanhados pela VMER de Chaves. O homem foi transportado e assistido no Centro de Saúde local, onde acabou por morrer. A Polícia Judiciária está a investigar o caso.
Polícia Municipal apanha carteirista em Famalicão A Polícia Municipal de Famalicão deteve, na quarta-feira da semana passada, um homem que terá tentado burlar uma mulher no recinto do antigo campo da feira, no centro da cidade. A mulher foi abordada pelo indivíduo que lhe terá, alegadamente, tentado vender algumas peças em ouro. Entretanto, o homem acabou por conseguir tirar a carteira à mulher e colocouse em fuga. A mulher alertou os agentes da Polícia Municipal que acabaram, depois de uma perseguição a pé, por deter o burlão e recuperara carteira. O homem foi levado para a esquadra da PSP, onde a vítima apresentou a queixa.
No âmbito do programa Erasmus +
Alunos da Cior visitaram escola profissional em França Durante cinco dias, na semana de 15 a 20 de outubro, um grupo de alunos da Escola Profissional Cior, acompanhado de dois professores, teve a oportunidade de conhecer de perto a realidade de uma escola profissional em França, participar em aulas e executar atividades lado a lado com os seus colegas de outras nacionalidades Este intercâmbio foi a segunda atividade de formação do projeto “Track it, Don't lose it”, do programa Erasmus+, na qual a Cior é parceira. Este projeto de parceria entre escolas é coordenado pelo parceiro francês do Lycée Louis Blériot, na região de Paris, dele fazendo parte também a Escola C-Technical School, de Limassol, no Chipre. Para a direção da Cior, este projeto, que se encontra no segundo ano de execução, tem por objetivo “construir uma ferramenta informática de apoio à atividade das escolas, bem como criar condições para o desenvolvimento nos jovens do ensino profissional de competências
empreendedoras, motivando os alunos para a conclusão dos seus percursos formativos, promover o sucesso educativo e combater o abandono escolar precoce”. No decorrer desta semana, os alunos famalicenses tiveram a oportunidade de executar atividades práticas de eletrónica e automação, ter aulas de língua
Arciprestado promove formação para Conselhos Económicos
BV Famalicão distinguidos por D. Duarte Pio
Os membros dos Conselhos Económicos Paroquiais do Arciprestado de Famalicão vão reunir-se num encontro de formação, no Centro Pastoral de Santo Adrião, às 21h15 do próximo sábado, dia 27. Esta formação, promovida e organizada pelo Arciprestado, tem como tema “Bens patrimoniais da Igreja” e contará com a presença do cónego José Paulo Abreu, presidente da Comissão Arquidiocesana para os Bens Patrimoniais, e de outros elementos da equipa diocesana responsável por esta área. Em nota à imprensa, o Arciprestado refere que “esta será, certamente, uma oportunidade para os Conselhos Económicos Paroquiais das diferentes comunidades adquirirem “uma maior e mais profunda consciência do seu papel na Igreja”.
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários (BV) de Famalicão foi distinguida, no passado domingo, em Lisboa, por Dom Duarte Pio de Bragança. À corporação famalicense foi atribuída a medalha de mérito de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa – Padroeira do Reino. Segundo a Associação Humanitária dos BV Famalicão, este “é um justo reconhecimento ao trabalho desenvolvido por todos ao longo dos 128 anos de história desta associação”.
Inglesa e francesa, bem como participar em conferências sobre competências empreendedoras e a História da Europa. A parte cultural também não foi esquecida tendo os alunos visitado a cidade de Paris, a Torre Eiffel, o Palácio de Versailles e a casa do Pai da Europa - Jean Monnet. Este projeto encerrará em março de 2019, na Cior.
Oficina leva alunos a acampar no Gerês Nos dias 10 e 11 de outubro, 29 alunos de todas as turmas do 2º ano da Escola profissional Oficina viveram uma experiência no Gerês, acompanhados por quatro educadores. Acamparam num terreno privado junto ao Santuário da Senhora da Peneda, montaram as suas tendas e ajudaram a preparar as refeições. Houve tempo para se conhecerem melhor uns aos outros, para partilhar histórias de vida, para caminhar até ao topo da montanha, contemplar a natureza e fazer silêncio. Nem a chuva que a meio da noite começou a invadir as tendas conseguiu desmotivar o grupo unido nesta aventura de viver de forma radicalmente simples.
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Para melhorar cuidados prestados à mulher, à criança e ao adolescente
Município atribui 150 mil euros ao Hospital para criação de nova clínica A Câmara Municipal de Famalicão vai celebrar um protocolo de colaboração com o Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA) para a atribuição de um apoio financeiro de 150 mil euros destinado à construção de uma Clínica da Mulher, da Criança e do Adolescente que vai ficar instalada no Hospital de Famalicão, no espaço onde funcionavam as antigas urgências. A proposta para a concretização do protocolo esteve em discussão na reunião do executivo municipal, realizada na quintafeira da semana passada, tendo sido aprovada por unanimidade. O novo serviço de saúde vai concentrar os cuidados prestados à mulher, à criança e ao adolescente numa unidade totalmente inovadora, oferecendo um serviço mais moderno e adequado às necessidades existentes, permitindo que as utentes recebam tratamento sem entrarem na zona do hospital. Por
A nova clínica vai permitir às utentes receber tratamento sem entrar na zona do hospital
outro lado, a construção da Clinica vai potenciar a reabilitação e modernização da ala das antigas urgências. Com um investimento esti-
mado na ordem dos 300 mil euros, a nova Clínica será construída sem qualquer apoio estatal, contando com o compromisso financeiro do município em 50%
Agrupamentos do Município reconhecidos por projeto nacional
Manifesto VNF Alliance é apresentado esta quinta-feira
Famalicão cria plataforma para internacionalização do concelho A Câmara Municipal de Famalicão acaba de aprovar um Manifesto que sintetiza um conjunto de princípios e desafios para a internacionalização do concelho. Intitulado “Manifesto VNF Alliance”, o documento será subscrito, numa primeira fase, por empresas, associações e entidades públicas com o objetivo de definir uma estratégia que sirva de plataforma de arranque para este projeto. Augusto Lima, vereador do empreendedorismo e da internacionalização, explica que este manifesto insere-se numa estratégia mais global, intitulada “Diplomacia Internacional de Vila Nova de Famalicão”, na qual estão contempladas 16 ações, uma das quais é “esta plataforma informal que queremos constituir com pessoas entidades e instituições que, tal como o Município, querem levar o nome de Famalicão mais longe”. O Manifesto VNF Alliance foi aprovado na última reunião de Camara e é apresentado publicamente esta quinta-feira, pelas 18h00, na Casa das Artes, no decorrer da iniciativa “International Day”, que vai
e com o envolvimento da comunidade eu custeará os restantes 50%, tendo conseguido obter já apoio junto de alguns empresários famalicenses.
O apoio da autarquia já tinha sido anunciado aquando da apresentação do projeto, agora concretiza-se através da celebração deste protocolo, que o presidente da Câmara, Paulo Cunha, justifica “pelo inequívoco interesse do município na concretização deste projeto, porque se, por um lado, se reconhece que a realização do mesmo se traduz numa melhoria da qualidade dos serviços prestados aos utentes, por outro sabemos o quanto o sucesso do projeto do hospital em Famalicão é importante para o território”. “Queremos que cada vez mais crianças nasçam em Famalicão e sentimos que, para que isso fosse possível, era preciso dotar o hospital de uma infraestrutura autónoma com um ambiente muito próprio, muito focado nestas condições, que, no fundo retirasse esta área do universo hospitalar”, acrescenta o edil.
também dar as boas-vindas aos estudantes estrangeiros em Famalicão. O Manifesto já foi subscrito por várias entidades, desde escolas profissionais, instituições de ensino superior, empresas, associações sociais, culturais e desportivas e o Centro Hospitalar do Médio Ave. “São entidades que já têm contatos com entidades internacionais e que podem, numa estratégia conjunta, ajudar à afirmação de Famalicão no mundo”, sublinha Augusto Lima, acrescentando que este “é apenas um primeiro núcleo, que se pretende venha a ser bastante mais alargado”. Entretanto, a estratégia de internacionalização do concelho não fica por aqui. Estão previstas novas ações a concretizar em 2019, nomeadamente, o “Famalicenses no Mundo” e a questão das geminações, sendo que Augusto Lima adianta que a autarquia “já está a trabalhar para que possa haver uma estratégia de novas geminações no âmbito da União Europeia”. C.A.
Escolas famalicenses com ideias para mudar o Mundo Os sete agrupamentos de escolas do Município de Famalicão receberam as primeiras bandeiras “Ter ideias para mudar o Mundo”, um projeto desenvolvido pelo Centro Educativo Alice Nabeiro (CEAN) da Associação Coração Delta. A distinção foi entregue, no passado dia 12, em Campo Maior, numa cerimónia que contou com a presença o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues. A liderar a comitiva famalicense esteve o vereador da Educação, Cultura e Conhecimento, Leonel Rocha. A Bandeira “Ter ideias para mudar o mundo” é um reconhecimento de mérito a todas as escolas públicas e privadas, jardins-de-infância e outros espaços de educação não formal como ATL´s, centros ocupacionais e lúdicos, que implementem ao longo do ano letivo o programa “Ter ideias para mudar o mundo” com crianças dos 3 aos 12 anos. As escolas de Famalicão integram um grupo de 50 entidades de 20 concelhos do país, que implementaram o manual para treinar o empreendedorismo em crianças seguindo o manual criado pelo Centro da Associação Coração Delta, em 2008. Leonel Rocha participou na cerimónia também como repre-
Momento da entrega das bandeiras ao Município de Famalicão
sentante da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Ave tendo, nessa qualidade, assinado um protocolo com o CEAN para a execução deste projeto em todos os Agrupamentos de Escolas dos Municípios do Ave no ano letivo 2018-2019. O projeto “Ter ideias para mudar o Mundo” tem como premissa a promoção da educação para o empreendedorismo, fomento dos valores sociais daí resultantes e o reforço do espírito de trabalho de projeto e promo-
ção das ideias. Para Leonel Rocha, “esta é a confirmação de um caminho que foi traçado para ajudar os alunos a crescerem com competências transversais que os capacitam para a vida pessoal e profissional futuras”. O vereador aponta ainda as bandeiras “Ter ideias para mudar o Mundo” como a “prova do trabalho em rede que é feito em Famalicão em que todas as escolas se inserem e que assumem a sua quota parte de responsabilidade”.
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Falta de interessados leva a aumento do preço base e atrasos no arranque da obra
Câmara obrigada a abrir novo concurso para o Mercado Municipal Cristina Azevedo A obra de reabilitação do Mercado Municipal sofreu um revés. O primeiro procedimento concursal, aberto em fevereiro passado, não registou nenhum candidato interessado e a Câmara Municipal viu-se obrigada a lançar novo concurso, que vai aumentar o preço base da empreitada e atrasar o arranque da mesma. Na reunião do executivo camarário, realizada a semana passada, foi anulado o concurso anterior e aberto um novo concurso, alterando o preço base. No primeiro procedimento concursal, o valor base para a execução da obra era de 3,4 milhões de euros, mas das quatro empresas que inicialmente mostraram vontade de concorrer, três desistiram e a única que se apresentou a concurso não foi aceite por apresentar um valor superior ao preço base. Agora, no novo concurso, a autarquia decidiu aumentar o preço base para perto de quatro milhões de euros. “Nos últimos meses, os mercados sofreram grandes alterações, ao nível dos custos de matéria prima e de mão de obra, o que fez oscilar o preço para a execução dessa obra,
Maquete da nova entrada do Mercado Municipal
pelo que não houve nenhuma empresa interessada em executar a obra pelo preço por nós proposto”, justificou o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, no final da reunião, em declarações aos jornalistas. O edil explica que a autarquia fez, entretanto, “uma reavaliação dos custos de mercado e elaborou uma nova proposta por forma a
levar a concurso uma obra em termos mais acertados”. Paulo Cunha reconhece que a abertura de um novo concurso vai atrasar a reabilitação do Mercado Municipal que, ao contrário do que estava previsto, já não arrancará este ano. “Acreditamos que possa começar até final de junho do próximo ano, havendo um atraso de cerca de seis meses”, aponta o au-
tarca que, apesar de reconhecer que “é uma circunstância que ninguém deseja”, lembra que “esta é uma obra necessária há mais de 20 anos, portanto, se houver um atraso de seis meses não é tão gravoso quanto isso”. A oposição não deixou, porém, de criticar este processo. Para o vereador do Partido Socialista, Nuno Sá, a Câmara Municipal “brincou
com as expetativas dos famalicenses”. “Foram feitas muitas primeiras páginas de jornais, muitas declarações do senhor presidente da Câmara em que parecia que o mercado já era uma realidade. E não é o caso. Estamos ainda muito longe de ter a reabilitação do mercado municipal e hoje demos mais um tropeção”, acrescentou. O socialista considerou ainda que “a Câmara Municipal não deu o seu melhor neste processo, porque não soube avaliar devidamente a situação” e exigiu do executivo “mais transparência e seriedade”. Recorde-se que a reabilitação do Mercado Municipal da cidade vai abranger 8 mil metros quadrados. Todo o edifício atual será reabilitado e será também criada uma praça coberta e uma zona de convívio e lazer, que incluirá espaços de restauração e que implicará a criação de uma nova entrada pela Praça Mouzinho de Albuquerque. Haverá espaços para todos os atuais comerciantes, mas também uma loja que pretende comercializar e promover produtos locais inovadores. veja em www.famatv.pt ou pub
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Famalicão promoveu conferência sobre o tema que reuniu empresários e especialistas
Economia circular apontada como fator de competitividade Cristina Azevedo A economia circular é, cada vez mais, um fator de competitividade para as empresas. Esta foi a ideiachave deixada, a semana passada, em Famalicão, num debate, na Casa das Artes, que reuniu especialistas nacionais e estrangeiros precisamente para debater o futuro da indústria e a economia circular. Intitulada “Famalicão Circular”, a iniciativa foi organizada pela Câmara Municipal no âmbito do projeto Famalicão Made IN e no enquadramento da realização do Festival Famalicão Visão 25. Na sessão de abertura, o presidente Paulo Cunha falou da importância da economia circular, não só para a preservação do ambiente, mas também como fator de competitividade para as empresas. “A dimensão ambiental, como a sustentabilidade, a pegada ecológica ou a preservação de matérias primas, é muito importante, mas a dimensão económica também o é”, referiu o edil, convicto de que as empresas “que souberem fazê-lo vão ter processos de produção com custos mais baixos, o que lhes permitirá estar melhor coladas no mercado”. A conferência esteve particularmente centrada em três temas: o têxtil; a água; e os novos modelos de negócio e novos empregos. A abertura dos trabalhos ficou
A conferência reuniu especialistas nacionais e internacionais na Casa das Artes
marcada por uma comunicação da investigadora e designer internacional Anne Prahl, que tem gerado novos e inovadores conceitos para a indústria têxtil e do vestuário, sobretudo no âmbito do design e da sustentabilidade, trabalhando para grandes marcas internacionais como a Nike, Speedo, WGSN,
Ellesse, Puma, Marks & Spencer, mudança face ao que está em prática, que é uma economia linear, Animal, Topshop e Esprit. focada muito no produzir e deitar “Empresários estão a agir” fora”. Maria José Carvalho, responA ideia de passar desta realisável pela área da economia circu- dade para uma economia circular lar do Citeve, acredita que os “não está alheia às empresas faempresários estão sensibilizados malicenses, elas estão atentas, para esta temática e que “há uma sabem que têm de tomar atitudes
e estão a agir”, completou a responsável. De resto, na conferência estiveram patentes artigos têxteis produzidos por empresas de Famalicão, através do processo de economia circular, “quer seja pela incorporação de materiais reciclados na produção e um novo artigo, quer seja em pegar em produtos de fim de vida e construir um novo produto, que pode ser usado”, explicou Maria José Carvalho Também o exemplo da têxtil Riopele, que criou a marca TENOWA, resultante da metamorfose de resíduos têxteis, fez parte de um dos painéis do evento. Maria José Carvalho adianta que “muitos destes produtos já estão no mercado, são soluções que as empresas já estão a vender, embora em quotas pequenas, porque estamos numa fase de transição”. De qualquer forma, todos parecem reconhecer que o futuro passa por aqui e foi nesse sentido que a autarquia decidiu promover esta conferência, por forma a que empresários e especialista pudessem partilhar experiências, nacionais e internacionais, e “criar uma ideia mais aberta acerca do processo”, como salientou Paulo Cunha. veja em www.famatv.pt ou
Empresa de Famalicão continua a marcar pontos no mercado internacional
Gabriel Couto vai construir aeródromo em Moçambique O Grupo Gabriel Couto, sediado em Famalicão, foi selecionado para construir um Aeródromo em Moçambique como parte do plano da Anadarko para desenvolver um parque industrial para o processamento de gás natural liquefeito na península de Afungi. A construção deste novo aeródromo está localizada perto da cidade de Palma, província de Cabo Delgado. O contrato celebrado entre a Gabriel Couto e a Anadarko compreende a conceção e construção de uma pista para operar aeronaves até ao Boeing 737, e incluirá uma pista de 2300 m de comprimento, além da construção de um terminal para 150 passageiros e outros edifícios de apoio à pista de aterragem. Esta infraestrutura também será dotada de todo o equipamento de navegação aérea correspondente. O prazo total do projeto é de 21 meses, englobando duas fases diferentes. A primeira fase contemplará a construção de uma pista de 1600 m de extensão, uma área de estacionamento para quatro aeronaves e um helicóptero, além da constru-
ção do terminal de passageiros, vias de acesso e estacionamento. A segunda fase incluirá a extensão da pista até 2300 m, aumentando a capacidade operacional do Aeródromo para aeronaves e aviões, como o Boeing 737. “Trata-se da primeira empreitada da Gabriel Couto no âmbito do sector do Oil & Gas, setor da Engenharia reconhecido como dos mais exigentes do ponto de vista de padrões de Segurança e Qualidade”, refere Tiago Couto, diretor da construtora famalicense. “No mercado internacional, continuamos muito focados nos mercados onde a empresa já se estabeleceu, nomeadamente na América Central, e em especial nas Honduras, bem como em África, particularmente na Zâmbia, e agora em Moçambique onde reforçamos a nossa posição. Estamos já presentes em três continentes e10 países”, salienta, por seu O aeroporto da Anadarko poderá receber aviões tipo Boeing 737 lado, Carlos Couto, CEO da construtora, a qual prevê para este ano um volume de Numa altura em que o Grupo Gabriel horizontes para esta construtora, que se negócios global a rondar os 125 milhões Couto está a celebrar os 70 anos de exis- “mantém na senda da excelência e do emde euros, dos quais 55 milhões são em tência e operações, este marco fica regis- preendedorismo”, acrescenta Carlos Portugal. tado com o alargamento de novos Couto.
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Criadora apresentou a sua coleção na 43ª edição do Portugal Fashion
Sara Maia: a famalicense que está a brilhar na moda Sofia Abreu Silva É famalicense e está dar que falar na moda portuguesa. Chama-se Sara Maia e é vista como uma das mais talentosas criadoras em Portugal. Na passada sexta-feira, a criadora mostrou a sua coleção primavera/verão na passerelle principal na 43ª edição do Portugal Fashion. Natural de Ribeirão, Sara Maia, de 28 anos, começou o seu percurso académico na área da moda ao frequentar a Escola de Moda do Porto. Depois de acabar o curso em 2008, entrou, nesse mesmo ano, para o Citex, terminando a sua formação em 2011. Depois, trabalhou com vários designers do panorama nacional da Moda. Em 2012, Sara Maia conquistou o Primeiro Prémio de jovem designer no espaço Bloom do Portugal Fashion e em seguida mudou-se para Londres, cidade onde colaborou com várias marcas, como Marques´Almeida, Aitor Throup, Maharishi. Atualmente, a criadora trabalha em Lisboa e dá o seu nome às peças que concebe. “Acho que a moda sempre esteve em mim e depois o meu percurso escolar acabou por surgir naturalmente. Hoje, trabalho sozinha e estou dedicada a isto a cem por cento”, contou ao OPINIÃO
PÚBLICA. Dedicada à sua própria marca, Sara Maia sabe bem o que isso significa. “O retorno não vai surgir de imediato, é preciso um tempo de maturação, de muito investimento e um trabalho que é feito de forma solitária, mas sei que preciso de passar por isto para alcançar o meu sonho”, refere. Um trabalho de sacrifício por parte de Sara que tem sido, de certa forma, reconhecido. “Nesta coleção tive o apoio da fábrica Troficolor, de Lousado. São parcerias que consegui, tendo em conta o trabalho apresentado ao longo dos tempos, caso contrário não conseguiria”, diz. No palco do Portugal Fashion, na passada sexta-feira, a coleção da designer famalicense recebeu críticas positivas. “Foi muito positivo, não só pelo facto de ter deixado de fazer parte dos “Jovens Criadores” e por passar para a passerelle principal, mas porque realmente acabei por explorar outras coisas, novos temas e materiais porque estou numa fase em que me permito a isso”, revelou. “Acabei por ter um feedback que não estava à espera, pensava que ia passar mais despercebida, mas acho que consegui chamar à atenção”, confessa.
Internacionalização é o sonho O perfil de cliente das peças de Sara Maia são mulheres entre os 25 e os 35 anos. “É para nichos, não para massas. Exploro um lado feminino pouco habitual, que nós consideramos o ideal e isso leva tempo a conceber”, afirma. No processo de criação, a designer famalicense revela que não gosta de se agarrar a algo particular, preferindo explorar diferentes universos. “Nunca há nada que me prenda, porque como jovem criadora estou a explorar diferentes tipos de coisas. A minha inspiração pode ser uma num momento e outra daqui a um mês ou dois”, esclarece, revelando que, por exemplo, na coleção de primavera/verão 2019 deixou-se influenciar pelo trabalho de uma artista plástica que trabalha com rede, mas também por uma cantora, a Ama Lou. Com os pés bem assentes no chão e consciente das dificuldades do caminho que tem de percorrer, Sara Maia gostava de fazer uma carreira internacional e a presença no Portugal Fashion encerra, justamente, essa oportunidade. “É uma plataforma onde eu consigo mostrar às pessoas o meu trabalho e que serve para alcançar o mercado internacional, que é o meu objetivo”, aponta.
Criadora famalicense mostrou a sua coleção no Portugal Fashion e arrancou aplausos pub
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opiniãopública: 25 de outubro de 2018
II Fórum Bio Capital debateu o tema com a presença de especialistas
Campanha de Natal ACIF 2018
A Associação Comercial e Industrial de V. N. Famalicão (ACIF), em colaboração com a Câmara Municipal e a Unidade de Gestão do Centro Urbano, está a organizar a Campanha de Natal 2018, com vista à promoção e divulgação das empresas associadas do concelho, num momento que se pretende diferenciador para quem nele participa. Na conceção da imagem do Natal 18, a ACIF teve em consideração o conceito de prenda de Natal, apelando ao comércio tradicional e à personalização do Natal. Em todos os pormenores, o objectivo foi criar um ambiente natalício, apelativo às compras no concelho, decorando Famalicão com Iluminações de Natal nas principais ruas da cidade e
nas vilas de Ribeirão, Joane e Riba d’Ave. Para este Natal, a ACIF procurou alargar os espaços de divertimentos, a novas zonas da cidade, com novos equipamentos natalícios, como a colocação do Circo de Papel, no Parque da Juventude, ao serviço das empresas famalicenses. O Circo de Papel irá apresentar um espetáculo de Natal, intitulado “Bairro”. Ainda um novo conceito do mercado de Natal, alteração da decoração da cidade, continuando a existir o habitual carrossel e comboio de Natal, muito apreciado pelos consumidores e clientes dos associados ACIF. A 23 de novembro inicia-se a Campanha de Natal 2018 que se prolonga até 6 de janeiro de 2019.
Escolas do concelho podem visitar divertimentos de Natal gratuitamente
Famalicão quer potenciar a agricultura biológica no concelho Cristina Azevedo O Município de Famalicão quer potenciar a agricultura no concelho, bem como os negócios associados a esta atividade. Esta foi uma das ideias deixadas no II Fórum Bio Capital que a Câmara Municipal promoveu, na passada terça-feira, nas instalações da Cooperativa Agrícola dos Produtores de Leite Famalicão (Fagricoop), com o objetivo de debater a nova agricultura. Políticas públicas do modo de produção biológica, os novos desafios à produção em agricultura biológica e o debate sobre mercados e comercialização de produtos biológicos foram os temas de cada um dos três painéis que constituem a conferência. Na sessão de abertura, o presidente da Câmara de Famalicão, Paulo Cunha, focou a sua intervenção na força agrícola do concelho, que “tem um enorme potencial, não só pelas características dos nossos solos, mas também por causa de uma tradição agrícola que está muito enraizada”. Nesse sentido, o edil afirmou a vontade do seu executivo em criar mecanismos de apoio a esta atividade, não só com iniciativas como o Fórum Bio Capital, mas também através da Rede Famalicão Empreende, “que aglutina um conjunto de entidades, da qual faz parte a Fagricoop, para que possamos desenvolver políticas acertadas com o propósito de ajudar aqueles que queiram desenvolver este tipo de projetos”. Mas, para o autarca, não basta que haja produtores nesta
Cristina Azevedo
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Paulo Cunha presidiu à sessão de abertura do Fórum
dimensão da agricultura biológica, “é também preciso criar consumidores”. Nesse contexto, Paulo Cunha anunciou que está em curso um outro plano de ação ao nível da chamada “cadeia curta da comercialização”. “Nada nos move contra a as cadeias de comercialização convencionais que nos entram pela casa dentro pelas televisões e com os folhetos, mas há uma outra cadeia que é mais amiga dos consumidores e cujo resultado fica no território”, sublinhou. O Mercado Municipal surge “como o pilar mais importante” desse plano de ação, sendo que Paulo Cunha acredita que com a intervenção de reabilitação que vai ser feita, aquele espaço “vai ter condições para que pequenos produtores possam comercializar os seus produtos e mostrar-se à comunidade criando novas formas de escoamento dos seus produtos”.
Também a Fagricoop, que até aqui estava muito vocacionada para o apoio aos produtores de leite do concelho, está a adaptarse às novas realidades do setor e criou, recentemente, um gabinete na cooperativa para dar apoio aos novos agricultores, desde a candidatura do projeto ao escoamento do produto. Manuel Loureiro, presidente da Fagricoop, constata que têm surgido muitos projetos nestas novas áreas, sobretudo de jovens agricultores. “Estão motivados não só para a agricultura biológica, como para novas culturas, como cogumelos, mirtilos, framboesas, ervas aromáticas ou de kiwis”. Estes foram, de resto, temas que estiveram em discussão ao longo do Fórum que, para o efeito, contou com a participação de um conjunto de especialistas sobre a matéria e de personalidades que trabalham no setor.
Biblioteca Municipal celebra noite de Halloween Todas as escolhas, infantários, centros sociais e jardins-de-infância do concelho de Famalicão estão convidadas a visitar os divertimentos de Natal, comboio e carrossel, de forma gratuita. Ainda durante o mês de Dezembro acontecerão atividades diárias na Casa do Pai Natal que estará situada na Praça 9 de Abril, em Famalicão. Os divertimentos estarão disponíveis para as crianças do concelho todas as manhãs, de 2ª a 6ª feira, das 10h00 às 12h00, a partir do dia 23 de novembro e até ao dia 6 de Janeiro de 2019, podendo as marcações ser efe-
tuadas através do telefone 252315409, telemóvel 961219496 ou e-mail apoio.associados@acif.pt. É necessária marcação prévia. Para além dos divertimentos, a Campanha de Natal contempla ainda, este ano, o Circo de Papel, que terá sessões diárias, de terça a sexta-feira, pelas 10h00, destinadas às escolas. O Circo de Papel estará instalado no Parque da Juventude, em V. N. Famalicão, e terá um custo de 5,00 euros por criança. Estas sessões requerem também marcação prévia para os contactos acima mencionados.
Cerca de meia centena de crianças vai celebrar o Halloween na Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco, em Famalicão, participando num conjunto diversificado de atividades que incluem jogos, oficinas, hora do conto e, para finalizar, uma visita (assustadora) ao depósito de publicações que estará decorado a rigor. Trata-se da quarta edição da “Biblioteca Assombrada”, que vai decorrer esta sexta-feira e sábado a partir das 20h30. “A iniciativa, que esgotou rapidamente as inscrições, tem nos últimos anos alcançado um grande sucesso entre os mais novos, criando uma relação de proximidade e cumplicidade entre as crianças, a biblioteca e os livros”, informa a Câmara Municipal em nota à imprensa. No dia 26, sexta-feira, a atividade é dirigida ao geral para crianças dos 8 aos 10 anos. Ambas as público escolar, em concreto aos alunos do 3º ao sessões realizar-se-ão, das 20h30 às 23h30, na Bi5º ano e, no dia 27, sábado, é dirigida ao público blioteca Municipal.
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Espaço foi inaugurado no passado sábado
Ex-combatentes lembrados na requalificada Praceta de Rorigo em Calendário Sofia Abreu Silva A Praceta de Rorigo, na freguesia de Calendário, foi requalificada e é agora também um espaço de homenagem aos ex-combatentes da Guerra Colonial. A inauguração do espaço aconteceu no passado sábado, ao fim do dia, e contou com dezenas de populares, entre eles vários ex-combatentes da União das Freguesias de Famalicão e Calendário. A obra, do arquiteto Manuel Afonso, surgiu da vontade da Junta de Freguesia e da comunidade local que assim recorda aqueles que serviram Portugal no período da Guerra Colonial. Para a presidente da Junta da União de Freguesias, Estela Veloso, este é um lugar que junta a história e o lazer. “Queremos que as pessoas usufruam deste espaço central da nossa freguesia. É para os mais pequeninos e para os mais velhos”, disse a autarca, que revela que a população e os ex-combatentes “esperavam há muito por este espaço que nos ajuda a lembrar a nossa história”. Sobre a obra em concreto, Estela Veloso explicou que na execução do projeto, tudo foi tido em conta de forma a evidenciar e a resumir alguns aspetos da história da Guerra Colonial, desde logo através da representação de um Pelotão de Soldados, de um mapa mundo com referência para os países envolvidos no
O edil considerou esta praça “um ponto de encontro, um espaço de formação de cidadania, de fortalecimento de laços entre os atores da comunidade”, disse. “Este espaço consegue ser uma referência forte tanto para o passado, como para o futuro. Para o passado, pela memória que traz daqueles que combateram na Guerra do Ultramar, e para o futuro, não só pela memória que permite esse momento da nossa história, mas também por outras realizações que permite”, acrescentou. No entender do presidente da Câmara, a História nunca pode ser esquecida, mesmo com “um ângulo menos bom”. “Há os que morreram, os que saíram da guerra com problemas físicos, os que prejudicaram a sua vida por causa da guerra, mas há o lado do heroísmo e voluntarismo dos que foram para a guerra sem ninguém lhes perguntar se queriam”, frisou o edil, defendendo que é essa “exemplaridade que devemos trazer para o nosso quotidiano”. “Hoje, temos outro tipo de guerras com outras armas, mas é preciso que os Praça tem um monumento de homenagem aos combatentes da Guerra Colonial cidadãos sejam igualmente combatenconflito, de uma Rosa dos Ventos e da feito. “Perfeito pela simbologia, pelo en- tes”, finalizou. Cruz da Ordem de Cristo. quadramento, pela localização, por todos Na cerimónia marcou presença Paulo os elementos que o compõem e, acima veja em www.famatv.pt Cunha, presidente da Câmara de Famali- de tudo, por tudo aquilo que permite ou cão, que considerou este espaço per- fazer no futuro”, explicou. pub
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FREGUESIAS
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Modelo do ano de lançamento, datado de 1968, é um dos destaques de exposição comemorativa
Os 50 anos do Jaguar XJ no Museu do Automóvel de Famalicão
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Um dos modelos mais icónicos de sempre da Jaguar – o XJ – comemora este ano o seu 50.º aniversário e o Museu do Automóvel de Famalicão está a assinalar a data com uma exposição que reúne alguns exemplares da história deste modelo. A mostra foi inaugurada no passado sábado, 20 de outubro, e vai estar patente no museu famalicense, localizado no Lago Discount, em Ribeirão, até 30 de dezembro. Do conjunto de carros expostos, destaque para o exemplar mais antigo datado de 1968, ano de lançamento do modelo, e o mais recente datado de 1995. De 1968 até 2018, o Jaguar XJ foi sofrendo pequenas transformações associadas essencialmente à inovação estética, com a preocupação de adaptação ao contemporâneo, à incorporação de tecnologia ao nível do motor e da utilização de novos materiais, e ao aumento do conforto que sempre caracterizou este modelo. Para além dos vários exemplares do modelo XJ da Jaguar e do modelo atual em comercialização, a
exposição “Jaguar XJ 50 anos” apresenta ainda uma mostra de um conjunto de objetos e produtos de empresas do concelho, associados ao segmento premium. São elas: Camisaria Machado, Art’Sartorial, Âme Moi, Oporto Unique Design, Alma de Luce, Emotional Objets e SIM Sabores. Recorde-se que o Museu do Automóvel está instalado em Famalicão desde setembro de 2013. Com
uma exposição permanente de veículos clássicos, em cerca de 2500 m², o Museu do Automóvel tem vindo a desenvolver um trabalho de pesquisa e divulgação de informação sobre o universo fascinante da evolução do automóvel. Para além da exposição permanente, tem promovido exposições temporárias evocativas de determinado modelo ou efemérides, como é o caso da exposição agora inaugurada.
Incêndio destrói quatro carros em Brufe Quatro viaturas ligeiras arderam, na madrugada do passado sábado, numa moradia, localizada na freguesia de Brufe, na Rua Manuel Moreira Maia. O incêndio, que teve lugar numa garagem, destrui quatro carros, registando-se apenas perdas materiais. Dado que a garagem é separada da habitação principal, as chamas ficaram circunscritas à garagem. O alerta aos Bombeiros Voluntários Famalicenses teve lugar às 5h32, sendo que o fogo ficou extinto às 7 horas da manha. No local, estiveram 10 homens apoiados por 3 viaturas.
Biblioteca de Pousada recebe apresentação de livro infantil Esta quinta-feira, dia 25, o polo de Pousada de Saramagos da Biblioteca Municipal recebe a apresentação do livro “Rafa na Europa - Cidades Prodigiosas”, da autoria de Carmen Santana, com ilustrações de Carla Anjos. Este livro infantil conta a história de um dragão azul chamado Kiko e do seu inseparável amigo Rafa. A apresentação está marcada para as 14 horas.
Programa educativo da Agência Espacial Europeia na Escola D. Maria II No passado dia 11 de outubro, teve lugar na Biblioteca da Escola D. Maria II uma iniciativa designada por “O Espaço vai à Escola”, promovida pelo ESERO (European Space Education Resource Office), em parceria com o Ciência Viva, na qual cientistas e engenheiros que trabalham em áreas ligadas ao Espaço visitam várias escolas de todo o país para realizarem palestras gratuitas, dirigidas a alunos dos vários níveis de ensino. O ESERO é um programa educativo da Agência Espacial Europeia que usa o Espaço como contexto inspirador para promover o interesse dos alunos pela aprendizagem das ciências, tecnologias e matemática e, ainda, incentivar a escolha de carreiras científicas ou de engenharia. A candidatura deste agrupamento à iniciativa foi bem-sucedida, já que permitiu que tivesse lugar, na escola D. Maria II, uma palestra, sob o tema “Um Universo de Informação - a "luz", proferida pelo cientista Paulo Maurício, do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto, e à qual assistiram as turmas 7º C e 7º D.
Segundo a escola, “esta palestra foi uma fantástica oportunidade para colocar os alunos em contacto com um profissional da área da astrofísica, que, com um pouco da sua experiência e conhecimento, contribuiu, por certo, para ampliar os horizontes dos discentes relativamente ao Universo”.
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FREGUESIAS
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Ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, visitou obras, em Ribeirão
Obras na EN14 a bom ritmo, mas ponte sobre o rio Ave nunca antes de 2020 necessidade de investimento numa nova ligação à zona industrial de Sam, em Ribeirão. O presidente da Câmara tem consciência que esta intervenção não terá viabilidade no atual quadro de fundos comunitários, mas acredita que a obra poderá estar espelhada no novo quadro, em 2021.
Carla Alexandra Soares As obras de requalificação na Estrada Nacional (EN) 14 estão a decorrer a bom ritmo, mas a construção de uma nova ponte sobre o Ave não começa antes de 2020. O Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, visitou na última sexta-feira as obras de alargamento e beneficiação da Estrada Nacional 14, entre a rotunda da Variante Nascente, em Calendário, e o lugar de Santana, em Ribeirão. A obra faz parte da solução encontrada para resolver o congestionamento de trânsito da EN14. O Governo avançou com obras de beneficiação na via, não só na zona de Famalicão, onde foi feito um acordo de gestão com a Câmara de Famalicão, mas também na Maia. A empreitada já começou em maio e prevê-se que esteja concluída no início do verão do próximo ano, ou seja, dentro do prazo previsto. Em Famalicão, estão em causa 4 km de beneficiação e 2,5 Km de duplicação. Quanto à construção da travessia sobre o rio Ave é garantido e o governante deixou claro: “As obras não começam antes de 2020. É melhor dizer as coisas como elas são”. Pedro Marques sublinhou que a solução de criar a nova ponte entre a antiga fábrica da Continental Mabor e o Hospital da Trofa necessita da aprovação do estudo de impacte ambiental da Associação Portuguesa do Ambiente (APA) e terá ainda que ser sujeito a todas as fases de contratação pública e visto do Tribunal de Contas, o que remete a construção para nunca antes de 2020. “Temos finalmente uma solução técnica que nos parece que acabará por ser aprovada pela APA e se assim for já nos permitirá lançar o investimento relativo a toda a variante à EN14”, afirmou Pedro Marques, lembrando que sem essa aprovação não é possível calendarizar os trabalhos. Não obstante o impasse, o Ministro diz estar expectante que até ao final do ano essa aprovação da APA aconteça. O projeto, adiantou também o governante, vai socorrer-se do Orçamento de Es-
Ministro Pedro Marques esteve junto à capela do Senhor dos Perdões, à entrada de Ribeirão
tado, sem recurso a fundos comunitários. Dado os cumprimentos das diversas tramitações, incluindo a abertura de concurso público, ainda não será no Orçamento de 2019. “Ela sai um pouco do centro da Trofa, mas sobretudo é desenvolvida em variante à EN14, já não aqui como neste caso uma duplicação do traçado atual e, nesse sentido, acabará por descongestionar significativamente a circulação neste eixo norte-sul”. “Obras em Famalicão dentro do prazo” Relativamente aos trabalhos em curso no troço de Famalicão, orçados em 3,3 milhões de euros, o ministro sublinha que foi dado o primeiro passo para a resolução de um problema com décadas. Para o terreno deverá ir em breve, segundo o governante, a intervenção prevista para a zona da Maia, estando também dependente de burocracias, como o visto do Tribunal de Contas. “Estas são o tipo de obras que consideramos que devem ser feitas, quando discutimos o que deve ser feito em matéria de investimento público”. Também satisfeito com “o cumprimento do acordo entre a Câmara Municipal e o Governo” estava Paulo Cunha. “Aquilo que
Dois mil participantes na Feira de Outono do Agrupamento de Pedome No passado sábado, o Agrupamento de Escolas de Pedome abriu portas à IX edição da tradicional Feira de Outono. A manhã esteve radiante e o espaço contou com a presença de cerca de 2000 participantes. “Foi com agrado que se registou mais uma vez uma elevada participação das Associações de Pais e um grande envolvimento, quer das Escolas Básicas de 1º Ciclo e Pré-escolar - dos seus professores, educadoras e assistentes operacionais, quer de todas as Turmas do 2º e 3º Ciclos e dos Cursos de Educação e Formação”, refere
o Agrupamento me nota á imprensa. Este evento tem como principal objetivo comemorar o Dia Mundial da Alimentação, alertando para o benefício do consumo de frutas e vegetais da época, sendo
uma oportunidade para valorizar tradições e produtos locais. Como vem sendo habito a Equipa de Saúde Escolar ofereceu um pequeno-almoço saudável a todos os participantes.
aconteceu aqui hoje é a demonstração que o que ficou acordado há uns tempos atrás está a ser cumprido”, assinala o edil famalicense, para quem as garantias da continuidade do projeto, dados por Pedro Marques, em relação às fases da Trofa e da Maia, também o deixam confortável. “Os planos de ação futuros, nomeadamente em relação ao prolongamento até sul continuam a ser enquadrados. Não há descontinuidade do inicialmente previsto”. Paulo Cunha aproveitou ainda a presença do ministro para o relembrar para a
Trofa: “sem solução à vista” Menos satisfeito com o andamento das obras estava o autarca da Trofa, que também acompanhou a visita de Pedro Marques a Ribeirão. Em declarações aos jornalistas, Sérgio Humberto considera que o processo da ponte sobre o Ave “está na APA há muito tempo”, sublinhando que, mais uma vez, o investimento a realizar no seu concelho ficou adiado para 2020. “Quando a APA tem em mãos um processo como este, não pode demorar dois ou três anos a decidir. Ou é, ou não é possível”, afirmou o autarca, lembrando que já em 2015 esta obra teve um concurso lançado, que foi anulado. “Aquilo que nós esperamos é que o concurso seja lançado o mais rápido possível, porque realmente é um constrangimento imenso para aquilo que acontece quer para os residentes, quer para o tecido empresarial instalado neste território”, vincou. veja em www.famatv.pt ou pub
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FREGUESIAS
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Cerca de 100 participantes caminharam ao longo de 13 quilómetros
Caminha concelhia deu a conhecer lugares de Fradelos Mais uma etapa percorrida, mais locais recônditos descobertos. Desta vez na freguesia de Fradelos. Teve lugar, no sábado à tarde, a sexta etapa da Caminhada Concelhia que foi percorrida por cerca de uma centena de pessoas. A volta a pé ao concelho foi realizada em Fradelos, num percurso total de 13 quilómetros, de dificuldade média fácil, durante a qual os participantes ficaram a conhecer vários pontos da freguesia, descobrindo o seu património cultural, a fauna e flora Quem não faltou à chamada foi Mário Passos, vereador do Desporto, que entende que esta caminhada serve vários propósitos, um dos quais dar a conhecer Famalicão
São locais bonitos para mostrar até às crianças que também temos aqui”, referiu ao OPINIÃO PÚBLICA o vereador que destacou ainda a “confraternização” entre os participantes. Além da descoberta do melhor que tem o concelho, a caminhada promove também um estilo de vida saudável, como fez questão de sublinhar Mário Passos. “Queremos que os famalicenses pratiquem desporto e as 70 a 80 caminhadas que vamos tendo contribuem para este desígnio. Estas caminhadas concelhias são uma marca do nosso concelho e há muitas pessoas fora de Famalicão que participam”, aponAntes da caminhada, os participantes fizeram alguns exercícios de aquecimento tou Justamente, a acompanhar o aos famalicenses. “É um bom exem- passarmos por aqui, nem sabemos plo do que devemos fazer. Se não o que temos aqui dentro de portas. neto esteve Maria Costa, de Braga,
Alunos da Didáxis de S. Cosme assistem a desfolhada
No passado dia 17 de outubro, no âmbito do projeto da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, os alunos da turma 5.1 da Didáxis de Vale S. Cosme foram visitar uma quinta local para verem como se faz a desfolhada do milho. Todos tiveram a oportunidade de estabelecer contacto com a Natureza, com a realidade do campo, conhecer as tradições locais e compreender o papel fundamental do solo, enquanto suporte das atividades humanas, e de grande parte da vida na Terra.
Brufe associa-se à campanha de recolha de rupa da JP
Diana Correia
Sofia Abreu Silva
e deixou elogios à organização. “Acho muito bem esta iniciativa e, além disso, faz bem caminhar”, disse. Já Sandra Mendes, de Pousada de Saramagos, alinha nestas caminhadas para “fazer desporto”, mas também pelo “espírito de grupo”. “Acho ótima esta ideia de caminharmos e conhecermos sítios das freguesias. Eu não conhecia nada sobre Fradelos e achei muito giro”. Refira-se que as caminhadas concelhias são uma atividade gratuita organizada pela Câmara Municipal em parceria com as associações Calcantes, Grucamo e Corpo Nacional de Escutas. veja em www.famatv.pt ou
Engenho celebrou Dia Mundial da Alimentação No Dia Mundial da Alimentação, celebrado no passado dia 16, as crianças da Engenho- Associação de Desenvolvimento Local do Vale do Este, realizaram várias atividades centradas na alimentação saudável, nos bons hábitos alimentares e na importância do trabalho na horta. Neste contexto, com o acompanhamento das respetivas equipas educativas e familiares, organizaram, no Centro de Apoio Comunitário, em Arnoso Santa Maria, e na creche de Arnoso Santa Eulália, a habitual “Feirinha de Outono”, onde, para além conhecerem os produtos da época, foram também sensibilizados para as vantagens da agricultura familiar e biológica em termos de cadeias curtas de distribuição, comercialização de proximidade, luta contra o desperdício alimentar e utilização de embalagens alternativas ao plástico. “Com todo este processo de sensibilização e de educação queremos que as crianças sejam os
melhores mensageiros junto dos seus pais e familiares para os bons hábitos relacionados com a alimentação caseira e para o retomar dos trabalhos na horta”, referiu, a propósito, o presidente da direção da Engenho, Manuel Augusto de Araújo. Durante o dia, e em contexto de sala de aula, as crianças tive-
ram a oportunidade de conhecerem receitas de doçaria tradicional como bolachas de nozes, bolinhos de abóbora e outros frutos, “apurando os sentidos para as diferenças nos aromas, sabores, cores e texturas”, acrescentou, por sua vez, Carla Vale, coordenadora pedagógica da instituição.
Alunos de Geriatria da Didáxis participam em conferência
A campanha de recolha de roupa iniciada pela Juventude Popular (JP de Famalicão na passada semana ganhou um novo parceiro, a Junta de Freguesia de Brufe. Para o autarca de Brufe, Carlos Gomes, "é com muito gosto que a Junta de Freguesia se associa a mais uma campanha de cariz solidário que visa ajudar quem mais necessita". Desta forma, as roupas poderão ser entregues também na Junta de Brufe durante o horário de atendimento às segundas e quintas-feiras, das 20 às 22 horas. Já o presidente da Concelhia da JP, José Miguel Silva, refere que "é com um orgulho imenso que vemos a Junta de Brufe associar-se a esta campanha, sendo que tal facto não nos surpreende tendo em conta o trabalho que este executivo tem desenvolvido desde 2005 em prol da comunidade". A JP propõe-se a estender a iniciativa a mais freguesias do concelho com o objetivo de ajudar o maior número de pessoas necessitadas.
Os alunos das turmas de 10º e 11º ano do Curso Profissional Técnico de Geriatria da Didáxis de Riba d’Ave marcaram presença, no passado dia 12, no II Encontro “À Conversa com... A outra Face do Envelhecimento", que decorreu na Cespu- Escola Superior de Saúde de Vale do Ave. Temas como "A prevenção da solidão e isolamento social da pessoa idosa", "A Sexualidade no idoso", "Sobrecarga dos prestadores de cuidados", "Formar e preparar equipas para lidar com a morte" e apresentação pública de projetos para idosos, despertaram curiosidade junto dos alunos e que, juntamente com os professores das respetivas disciplinas, serão conceitos a trabalhar em contexto de sala de aula.
“O contacto dos alunos com profissionais de renome na área do estudo da gerontologia e da geriatria é uma aposta num ensino de proximidade e de quali-
dade” do Curso Profissional Técnico de Geriatria da Escola Didáxis Riba d’Ave, afirma a escola em nota à imprensa, a propósito da participação na iniciativa.
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CULTURA
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Câmara lança nova edição da publicação que conta com 556 páginas e algumas novidades
Boletim Cultural de Famalicão assegura história e memória coletiva do concelho Carla Alexandra Soares O volume com os números 10 e 11 da IV série do Boletim Cultural de Famalicão foi, na passada segunda-feira, apresentado no Arquivo Municipal Alberto Sampaio. Com 556 páginas, a publicação divide-se em três capítulos, “História Nacional. História Local”, “Memória. Património. Identidade” e “História do Presente”. Refira-se que o Boletim Cultural de Famalicão teve a sua primeira edição em 1980, sendo que foi um dos primeiros a ser lançado em Portugal, existindo há 38 anos. O último reúne um conjunto de 25 trabalhos de investigação sobre a história, cultura e património famalicense da autoria de vários investigadores. Tal como sublinha Artur Sá da Costa, coordenador do Boletim Cultural, “esta edição fala da história política cultural de Famalicão, mas também do país do século XX, nomeadamente da República e do Estado Novo”. Mas esta edição traz algumas novidades, desde logo o estudo “What’s in a name?”, um dos primeiros textos deste Boletim, que deita por terra todas as lendas que apontam para a origem do nome “Famalicão”. Da autoria de Armando Coelho Ferreira da Silva, este texto procurou esmiuçar as origens do nome “Famalicão” e as raízes toponómicas de Famali-
Artur Sá da Costa no momento da apresentação do Boletim
cão. “Famalicão é uma terra com mais de oito séculos de história, selados em 1205, pelo Foral D. Sancho I, vive na angustia de não ser capaz de decifrar o enigma que ensombra o seu nome. Deste vazio, como sabemos, emergiu a lenda popular do ‘Famelião’, inconsistente e absurda. Há anos que está absolutamente desacreditada e enterrada”, sublinha a propósito Artur Sá da Costa, es-
Final do festival de Cinema Jovem decorre a 10 de novembro na Casa das Artes
Ymotion quase duplica número de curtas a concurso A quarta edição do Ymotion vai contar com 51 curtas-metragens a concurso, quase o dobro das selecionadas (28) para a edição do ano passado do festival. No total, o Festival de Cinema Jovem de Famalicão, organizado pela Câmara Municipal, contou este ano com mais de uma centena de candidaturas, que depois de uma primeira avaliação e seleção por parte do crítico de cinema e comissário do festival, Rui Pedro Tendinha, vão estar agora sujeitas à avaliação final do júri, composto pelo argumentista Tiago R. Santos, os jornalistas Maria João Rosa e Tiago Fernando Alves, a atriz Teresa Tavares e o realizador Fernando Vendrell. O público também é chamado a votar e poderá apreciar os 51 trabalhos dos jovens realizadores nacionais, numa mostra que decorrerá nos dias 3, 5, 6 7 e 8 de novembro, na Casa da Juventude de Famalicão, e no dia 4, na Casa de Esmeriz, ao longo da qual decorrerão as votações para a categorias “Prémio do Público”. Para além da projeção das curtas metragens selecionadas
para competição no festival, o Ymotion vai ainda contar com uma mostra sobre “O Novíssimo Cinema Português”, com uma seleção de filmes de Rui Pedro Tendinha. Será no dia 9 de novembro, a partir das 14h30, no Centro de Estudos Camilianos, em Seide S. Miguel, com a exibição dos filmes “Tudo o que imagino” de Leonor Noivo, “Maria do Mar” de João Rosas, e “Altas Cidades de Ossadas” de João Salaviza e com as presenças das atrizes Leonor Seixas e Joana de Verona. Os vencedores do Ymotion serão conhecidos no dia 10 de novembro, na gala final do festival, que terá lugar na Casa das Artes, às 21h30. No total, são sete as categorias a concurso: “Grande Prémio Joaquim de Almeida”, no valor de 2500 euros; “Prémio Escolas Secundárias”, no valor de 850 euros; “Prémio Público”, no valor de 350 euros; “Prémio Melhor Animação”, no valor de 600 euros e prémios para “Melhor Ator/Atriz”, “Melhor Direção Fotografia” e “Melhor Banda Sonora Original”, no valor de 250 euros.
tando convencido que é um artigo que “vai marcar a história de Famalicão”. A cerimónia ficou, aliás, marcada pela realização de uma conferência baseada no trabalho de abertura da publicação “What’s in a name?” de Armando Coelho Ferreira da Silva. A iniciativa insere-se no ciclo de conferências “Conta-me a História” que o município tem vindo a promover à volta da sua História e das suas figuras mais proeminentes.
Mas este volume tem outra novidade a partir da página 480, com o capítulo “História do Presente”. É um conceito recente da historiografia que aborda questões da atualidade e que nesta edição, com textos de Vitor Ribeiro, Álvaro Oliveira, Elzira Machado Rosa e Artur Sá da Costa, aborda as diversas iniciativas ligadas à cultura desenvolvidas recentemente, bem como perspetivas e opiniões dos autores nesta matéria. “Cada edição do Boletim Cultural consubstancia o nascimento de um documento histórico de enorme relevância para a cultura e história local que, como se reconhece, é essencial para o conhecimento da história nacional”. É desta forma que o presidente da Câmara Municipal, inicia o texto que abre este Boletim. “A essência é o conjunto dos textos que estão publicados”, sublinhou Paulo Cunha no início da cerimónia de segunda-feira, lembrando que é um dos Boletins mais antigos e permanentes do país. “São contributos para fortalecer a nossa pegada histórica. O nosso contributo para o fomento e divulgação do que é a história de Famalicão”, referiu o autarca. veja em www.famatv.pt ou
“Veneno” estreia esta sexta na Casa das Artes A falência social e a extinção da entidade família é o tema central da peça “Veneno” que o Teatro Nacional 21 estreia esta sexta e sábado, dias 26 e 27 de outubro, na Casa das Artes de Famalicão. Escrita por Cláudia Chéu a partir de narrativas factuais verídicas e com interpretação e direção de Albano Jerónimo, a peça é uma coprodução da Casa das Artes, do Teatro Viriato (Viseu) e do Centro de Arte de Ovar. Aliás, depois de Famalicão, segue para Viseu, nos dias 9 e 10 de novembro, e para Ovar, no dia 23 de novembro. A narrativa foca-se nas circunstâncias, e consequências trágicas, de um pai recentemente desempre-
gado e falido que decide sequestrar os três filhos – depois de assassinar a mulher e o seu amante. Pai e filhos convivem, então, num espaço exíguo e em condições precárias. Todo o discurso do pai é
construído em torno da incapacidade de aceitação do real, tornando o seu discurso num delírio verosímil sobre a sociedade, a família, a política, e também sobre o amor; a falência do mundo interior e exterior. O pai exerce poder e violência através da linguagem vernacular e os filhos expressam-se por intermédio do canto lírico. Acontecem, assim, dois universos diferentes e incomunicáveis: o do subúrbio e o da aristocracia. A peça sobe ao palco do grande auditório, nos dois dias, às 21h30. O bilhete custa oito euros, reduzindo para metade para jovens e portadores do Cartão Quadrilátero Cultural.
Close-up recebeu mais de 3 mil espetadores Mais de 3 mil pessoas passaram pela terceira edição do Close-Up, o Observatório de Cinema de Famalicão que na última semana trouxe à Casa das Artes mais de 40 sessões de cinema. Segundo números avançados pela organização. A iniciativa terminou no passado sábado, com um filme-concerto inédito da autoria de Noiserv, projeto musical de David Santos que musicou ao vivo o filme "Sherlock Jr." de Buster Keaton (1924). No final de mais uma edição, o programador do Observatório, Vitor Ribeiro, traça um balanço positivo do evento. “Incrementamos a afluência de público nas diversas secções e robustecemos a nossa relação com a comunidade, em especial com a população estudantil”, disse. “Ao terceiro episódio o Close-up firma um carácter singular no panorama português e estabelece Famalicão como Cidade Cinema”, acrescentou. Dos oito dias de programação, destaque para o filme-concerto de abertura do Observatório assinado
por The Legendary Tigerman, para as dez sessões realizadas para o público escolar e para a mostra de cinema da América Latina. Refira-se ainda que esta terceira edição do CloseUp recebeu cerca de três dezenas de convidados, entre realizadores, jornalistas, investigadores e programadores. Entretanto, o Close-Up vai continuar com a realização regular de sessões comentadas e debates.
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PRAÇA PÚBLICA
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Pelos quatro cantos da ca(u)sa
D’Esguelha
Domingos Peixoto
Gouveia Ferreira
O craque O craque é, geralmente, uma criação das atividades desportivas. Das individuais às coletivas; das físicas às motorizadas. Para além de “endeusado” vale muito dinheiro, que faz render para si e para a instituição que representa. Contudo, de entre os craques, de vez em quando, há um que se torna solidário com causas dignas da humanidade. Mas na sociedade há mais craques, uns bons outros maus. Os bons, em regra, estão, literalmente, ao serviço da humanidade enquanto os maus, pelo contrário contribuem para a desgraça pelo menos do “povo que dizem servir. Vejam-se, respetivamente, os casos dos Prémios Nobel e os ditadores… A geringonça portuguesa pode ter criado alguns craques, desde logo um ministro das finanças que, tudo indica, será “exportado” para a União Europeia. Falta saber se, a exemplo do craque desportivo, para além da sua valorização pessoal trará “rendimento de milhões à sua instituição”, Portugal. Criados outros craques, pela positiva, serão, sem dúvida, caso à parte o PR; depois o PM e os líderes dos partidos que apoiam a governação; já pela negativa serão os dirigentes máximos da oposição. Logo se verá o que “ditam” as legislativas. A sociedade portuguesa é fértil, prejudicialmente, na “produção” dos ditos. Antes da revolução de Abril! foi um chorrilho deles. Daí em diante é só fazer um esforço de memória para percebermos por quem fomos “conduzidos” ao Estado calamitoso em que nos encontramos. Todavia o tipo possível de craque, mais crápula, que pretendo evidenciar é uma prolificação mais recente. Então pode ser: O empresário fraudulentamente falido que atirou para a miséria trabalhadores, fornecedores e famílias, enquanto se “transferiu” para outra área e manifesta ostentação; O construtor civil, empresário hoteleiro, dirigente desportivo dolosamente insolvente, que continua
Aí está o OE!
a dar nas vistas mas não “tem património” para pagar aos credores; O banqueiro vigarista que destruiu milhares de pequenos acionistas e aforradores; O titular de cargo público, eletivo ou de nomeação, que a si e aos seus serviu e locupletou em vez de servir exemplarmente o seu povo; O titular religioso que ocupa a cátedra para a ostentação, a ofensa a indefesos e, “no escuro”, a traição à hierarquia; O juiz que desrespeita grosseiramente a deontologia respetiva “em protesto” por não ficar com um processo, em forma de assacar críticas e suspeitas severas a um colega, mas “escondendo” as suas eventuais fragilidades na assunção de outros casos, configurando mais que previsivelmente a “perda e ruína” de processo famoso que terá nascido “muito torto”; O patrão dirigente de associação patronal que, de forma corrupta e dolosamente, terá conduzido a sua instituição à bancarrota; O empresário agrícola que na hora das loas e dos subsídios aceita os elogios autárquicos pela cultura inédita, abandonando e deitando tudo a perder poucos anos depois, quem sabe se à espera de “outras ajudas”; O dirigente turístico e seus comparsas, que tendo agregado a esmagadora maioria ou a totalidade do associativismo regional na matéria, passaram corruptamente a fazer das instituições respetivas uma coutada, agindo de forma prepotente em negócios autárquicos; O chefe militar que, com objetivos inconfessáveis, “ofende a sacralidade” da instituição de quem todos esperamos as mais elevadas missão e dedicação; Enfim, todos quantos devendo ter uma cuidada ação e gestão do interesse público e justiça, pelo menos de uma forma leviana se deixam enlear pelo desleixo e lassidão. O craque…em ascensão que todos conhecemos por aí ao virar da esquina.
Seguramente, ninguém sabe o que diz 90% do Orçamento do Estado, pois, só de ler as considerações preambulares fica-se com um fastio tenebroso. Os outros 10% são do conhecimento de técnicos das várias profissões que, por obrigação, lidam com determinadas matérias, como, por exemplo, fiscalistas, jurisconsultos, economistas e agentes de contabilidade. Quem tem que parecer sabê-lo de cor são os políticos, porque tal aparência resulta, precisamente, dessa mesma profissão. Todavia, não precisamos de aguardar pelo que dizem os responsáveis partidários sobre a proposta orçamental do governo, para 2019, pois, já se adivinha o que dirão, conforme estejam no actual arco do poder ou fora dele. Alguns já anunciavam o sentido de voto, mesmo antes de conhecida a primeira linha do documento que prevê as receitas e despesas, para o ano que vem.
Os do governo apregoam que orçamentaram como, até hoje, nunca alguém ousara fazê-lo. Os da oposição vêem na proposta de orçamento uma orgia orçamental, cheia de cativações. Estamos, pois, todos esclarecidos, sobre o que nos espera em 2019. Em ano de eleições, de acordo com o objecto das várias associações, que se constituíram sob o estatuto de partido político, visando, em primeira linha, alcançar o poder, o habitual é que desengasguem um documento adequado à vitória eleitoral. Não é bom nem é mau. É o que é. Se bem me lembro, diria o saudoso, nunca vi uma proposta de orçamento, em ano de eleições, que não fosse eleitoralista. Resta saber se nos traz mais descanso no tormentoso quotidiano. Se calhar, a lógica diz-nos que sim. Debata-se!
Chão Autárquico Vieira Pinto
E a ética política? O Partido Socialista pretende nomear um deputado da sua bancada parlamentar para a ERSEEntidade Reguladora dos Serviços Energéticos. Ora, os órgãos destas entidades reguladoras do Estado devem ter uma isenção e imparcialidade ímpares, sem qualquer suspeita, designadamente a nível político, seja de quem for. A nosso ver, estas entidades não deverão ter nos seus órgãos, pessoas demasiado expostas às dinâmicas político partidárias. De fato, daqui, ali, é o trampolim para a instituição das clientelas, interinas. Convenhamos que para estas organizações reguladoras, as pessoas dos seus órgãos devem apenas estar disponíveis para as decisões que melhor defendam os interesses dos cidadãos, dado ser este o objetivo e fim último da natureza e caraterística daquelas entidades autónomas. Porém, não raro, os partidos do governo, seja de direita seja de esquerda, sempre que podem, ali, colocam alguns dos seus filiados de topo, designadamente deputados da República. Aconteceu, no passado recente, com deputados da maioria de direita. Tal como acontece agora, com um deputado do Partido Socialista. Ora, quando, no passado, aqui fizemos crítica acerada, verificados que foram aqueles fatos, naquela área política, também, agora, nos mesmíssimos termos, aqui fazemos igualmente
a critica. A nomeação do deputado socialista é legal. Claro que é legal, mas, e, então os princípios da ética politica, onde se situam, em partidos que querem marcar a diferença, com base nos princípios, valores e convicções, para o melhor servir o interesse público com imparcialidade e isenção? Os partidos, todos eles, têm com certeza, pessoas competentes no seu âmbito, sem serem pessoas da militância estritamente política. Pessoas mais atraídas pelas profissões e funcionalidades da sociedade civil. Ora, poderia ser deste foro de onde deveriam sair as pessoas com competência para ocupação daqueles cargos. De tal ordem que os mesmos cargos possam e devam ser exercidos, com total isenção e distanciamento das direções dos mesmos partidos políticos. Assim, a estranheza de pretenderem os cargos para as gentes da sua “entourage”. Os partidos do poder deverão, assim o pensamos, afugentar a tentação de governamentalizar, ou mesmo politizar, partidariamente os cargos públicos, sob pena de tais cargos, virem a ser meras correias de transmissão, com o poder de ocasião. De outro modo a democracia pode gripar. É legal, mas, e a ética política?
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Famalicão
Barbosa: Rua Santo António, Tel. 252 302 120 Calendário: Rua da Liberdade, Tel. 252 378 400/1 Cameira: C. Mouzinho Albuquerque, Tel. 252 323 819 Central: Praça D. Maria II, Tel. 252 323 214 Nogueira: Av. Marechal H. Delgado, Tel. 252 310 607 Valongo: Rua Adriano Pinto Basto, Tel. 252 323 294 Gavião - Av. Eng. Pinheiro Braga, 72 - Telef. 252 317 301 Marinho: Edif. S. José - Estalagem - Telf. 252 921 182 Martins Ventura: R. C. Cerejeira - Lousado - Telf. 252 493 142 Estação: Largo da Estação - Nine - Telf. 252 961 118 Ribeirão: Rua Quinta Igreja 9 - Ribeirão - Telf. 252 416 482 Joane: Rua S. Bento, nº 217 - Telf. 252 996 300
Vale do Ave
Almeida e Sousa: Covas - Oliv. Stª Maria - Telf. 252 931 365 Bairro: Av. Silva Pereira, Telf. 252 932 678 Delães: Portela - Delães - Telf. 252 931 216 Riba de Ave: Av. Narciso Ferreira, Telf. 252 982 124 Faria: Estrada Nacional
Famalicão Quinta, 25
Serviço Valongo
Sexta, 26
Barbosa
Sábado, 27
Cameira
Domingo, 28
Central
Segunda, 29
Calendário/Ribeirão
Terça, 30
Nogueira
Quarta, 31
Valongo
Vale do Ave
Serviço
Quinta, 25 Sexta, 26 Sábado, 27 Domingo, 28 Segunda, 29 Terça, 30 Quarta, 31
Bairro Almeida e Sousa Delães Riba de Ave Bairro Almeida e Sousa
Serviço de disponibilidade
Paula Reis: R. José Elisio Gonçalves Cerejeira, nº 629 Calendário - Tel. 252 378 057 Maceiras: Louro - Telf. 252 310 425 Marques: Largo da Igreja - Fradelos - Telf. 252 458 440 Oliveira Monteiro: Largo Igreja - Cabeçudos - Telf. 252 331 885 Pedome: Av. S. Pedro, 1139 - Pedome - Telf. 252 900 930 Pratinha: Largo do Cruzeiro - Cavalões - Telf. 252 375 423 S. Cosme: Vale S. Cosme - Telf. 252 911 123 Arnoso: Av. Joaq. Azevedo - Arnoso Sta. Maria - Telf. 252 916 612
Dia de Todos os Santos: a homenagem e a saudade Na próxima semana, no dia 1 de novembro, na quinta-feira, assinala-se o Dia de Todos os Santos, numa homenagem a todos os santos. Contudo, e dado o feriado em Portugal, a tradição fez com que neste dia fosse também celebrado por antecipação o dia dos Fiéis Defuntos, que se celebra a 2 de novembro. Assim, o dia 1 de novembro é o dia de lembrarmos quem já partiu, num gesto que é também de homenagem a alguém que é, com certeza, especial. Nestes primeiros dias de novembro, a tradição ainda se cumpre nas múltiplas localidades do nosso país. As famílias embelezam as campas dos seus familiares e amigos nos cemitérios. Nesta ocasião, os arranjos florais são mais viçosos e são acesas muitas velas em nome dos que morreram. Para a Igreja Católica, este feriado é uma oportunidade de rezarmos pelos nossos entes queridos. Na verdade, são muitas as famílias que se deslocam, por esta ocasião, à sua terra natal no sentido de se reunirem e participarem nas diversas
cerimónias religiosas marcadas para estes dias. Todavia, a perda não é fácil. E estes são também dias de saudade. Muitos defendem que o tempo tudo cura, mas a ausência permanente de alguém é dura. Porém, apesar da saudade, estes dias são o momento para homenagear quem continuamos a amar. A morte está sempre associada à vida. E estes dias de novembro podem ser um tempo para refletir sobre a nossa vida. De que forma a vivemos. Sabemos perfeitamente que devemos viver bem a vida, mas esquecemo-nos disso diariamente. Vivemos, na maioria das vezes, apressados, ocupados e preocupados e precisamos, muitas vezes, de dar um novo sentido à vida. Talvez o melhor seja começar a simplificar. Agradecer as tantas coisas boas que temos na vida, escolher o que nos faz bem e deixar para trás o que não importa, o que não nos faz bem. É um desafio para a nossa vida inteira, mas vale a pena dar o primeiro passo e a começar a fazer isso… amanhã.
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Peditório nacional da Liga Contra o Cancro
Pelo segundo ano consecutivo, Cristiano Ronaldo apadrinha a campanha de peditório nacional da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC). Até dia 4 de novembro, a imagem do futebolista português vai estar espalhada pelos meios de comunicação social, outdoors e canais digitais, apelando ao donativo. “Ser o melhor do mundo é dizer sim a esta causa” é o lema da campanha, segundo revela a liga em comunicado. Além de Cristiano Ronaldo, a iniciativa coloca em evidência a história de João, jovem que venceu o cancro há três anos. “Com o objetivo de sensibilizar a população para o apoio social, prevenção e investigação científica, os dois guerreiros, juntos, lançam um apelo a todos os portugueses para apoiarem a missão da LPCC.” Centros comerciais, igrejas, cemitérios e principais artérias de algumas cidades serão os locais por onde passará o peditório. Para contribuir para esta causa basta encontrar voluntários da Liga, devidamente identificados.
A cremação é uma tendência no nosso país No nosso país tem-se registado um crescimento acentuado do número de cremações. As causas que as famílias apresentam para esta opção são variadas. As justificações são falta de espaço nos cemitérios e o preço elevado dos jazigos. Para as famílias que optam pela cremação, as agências funerárias possuem várias opções, que vão desde a confeção de joias de família até soluções ecológicas como transformar as cinzas em fertilizante para depois plantar árvores. O facto de as famílias estarem também afastadas dos locais onde os familiares estão sepultados é outra razão que leva a opção da cremação. Na verdade, as pessoas já não vão à terra visitar a campa dos pais ou dos avós e foram abandonando a ideia de sepultação como algo sagrado. No nosso país, em alguns cemitérios e crematórios, já existem locais para depositar as cinzas, caso esse seja o desejo da família. Atualmente, a cremação situa-se nos 18%, assumindo-se como uma tendência crescente em Portugal. Segundo alguns profissionais do setor, a opção pela cremação acontece por ser uma solução mais definitiva, que não obriga a decisões futuras sobre o que fazer com os restos mortais. De acordo com a Associação Nacional de Empresas Lutuosas (ANEL), na área metropolitana de Lisboa a taxa de
cremação é de 53%. Atualmente, com a preocupação em preservar o meio-ambiente e adotar, progressivamente, posturas ecológicas, os crematórios possuem processos tecnológicos cada vez mais amigos da natureza e completamente monitorizados. Enquanto a decomposição de um corpo pode contaminar os lençóis freáticos e deixar substâncias poluentes, a cremação é um processo considerado, cada vez mais limpo, com a vantagem de não ocupar um espaço físico. No fim da cremação, cabe à família a decisão onde colocar as cinzas. Hoje, as ideias são muitas e há quem goste de ser um pouco mais criativo e inova-
dor. Lançar as cinzas ao mar dentro de uma urna biodegradável, plantar uma árvore juntamente com as cinzas, colocar uma porção num colar, ter a urna no cemitério ou em casa são outras opções. O número de crematórios em Portugal tem vindo a aumentar. O primeiro abriu em 1925, no Alto de São João, em Lisboa. Mas de acordo com a ANEL, em agosto de 2018, registavam-se 26 crematórios em todo o país: 23 em Portugal Continental e três nas ilhas. Recentemente, foi inaugurado um crematório totalmente privado em Famalicão. Mas o número deve continuar a subir em todo o país. pub
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ESPECIAL
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Testamento: tudo o que precisa de saber
Uma forma de evitar conflitos entre familiares por causa de partilhas de bens é preparar um testamento. Para começar, o testamento é o “ato unilateral e revogável pelo qual uma pessoa dispõe, depois da morte, de todos os seus bens ou de parte deles”, indica o Código Civil (artigo 2 179.º). É também um ato pessoal, ou seja, não pode ser feito através de um representante nem ficar dependente da vontade de outrem (artigo 2182.º).
Onde fazer? Um testamento pode ser feito por qualquer pessoa maior de idade, ou menor mas emancipada, que não esteja impedida por uma anomalia psíquica. É possível preparar o documento em qualquer cartório notarial público, em Portugal. Consulte aqui a lista dos cartórios notariais públicos no País. Caso viva no estrangeiro, poderá deslocar-se aos consulados de Portugal. O documento pode ser preparado em qualquer momento, mas é necessário fazer um agendamento, conforme indica o Portal do Cidadão. Documentos necessários: para preparar o testamento é preciso ir a um cartório, acompanhado de duas testemunhas. É necessário apresentar os documentos de identificação, do testador e das testemunhas, que podem ser, em alternativa. O notário pode dispensar a intervenção das testemunhas, em caso de urgência ou dificuldade de as conseguir. E essa referência deve ser feita no documento, como indica o site da Ordem dos Notários. Também podem intervir no processo peritos médicos para garantirem a sanidade mental do testador, a pedido do próprio ou do notário. Tipos de testamento: qualquer pessoa pode escrever um testamento e não existe um modelo rígido para o fazer. Há o testamento público, um documento escrito pelo notário no seu livro de notas. Há também o testamento cerrado – documento manuscrito e assinado pelo testador, ou por outra pessoa a seu pedido. Também pode ser manuscrito por outra pessoa a pedido do testador e assinado por ele. De salientar que o testador só pode não assinar o testamento cerrado quando não saiba ou não possa fazê-lo. O documento tem de ser depois submetido à aprovação de um notário. O testamento pode ainda ser internacional, se for escrito pelo testador ou por terceiro, em qualquer língua. As regras estão estabelecidas na Lei Uniforme sobre a Forma de Um Testamento Internacional. Quanto custa?: se for um testamento público ou instrumento de aprovação de testamento cerrado, a preparação do documento em cartório notarial público tem um custo de 159 euros. Se for realizado em cartório notarial privado, é necessário pagar os honorários e encargos da tabela da atividade notarial, acrescidos de IVA. Custos: fazer um testamento em cartório público custa 159 euros. Para anular o documento, terá de pagar 75,63 euros. O valor de um testamento público ou internacional, instrumento de aprovação, depósito e abertura de testamento cerrado é de 113,45 euros. A revogação do documento tem um custo de 75,63 euros. Se assim o entender, o testador pode depositar o testamento cerrado no Cartório Notarial. Mas este pode ser posteriormente retirado pelo próprio ou por um procurador com poderes especiais. O que é a legítima? a maior parte das pessoas não faz testamento e o mais comum é que os bens sejam divididos pelos herdeiros legítimos, por esta ordem de classes sucessórias: cônjuge e descendentes, cônjuge e ascendentes, irmão e seus descendentes, outros parentes na linha colateral até ao 4.º grau. Caso não haja qualquer parente, o herdeiro será o Estado. Beneficiar outras pessoas: Quando se deseja beneficiar outras pessoas, que não os herdeiros legítimos, deve fazer-se um testamento. Contudo, a lei prevê que parte das posses do testador seja destinada aos herdeiros legitimários – o cônjuge, os descendentes e os ascendentes, de acordo com a ordem de sucessão legítima. A estes herdeiros é garantida por lei uma quota do património, a chamada quota indisponível ou legítima, que corresponde à parcela da herança que escapa à vontade do seu titular. Ou seja, o testador não pode conceder ou doar aquela parte da herança a quem desejar. Por exemplo, se o testador tiver esposa e um filho, dois terços da sua herança ser-lhes-ão automaticamente atribuídos. Já a parcela remanescente (a quota disponível) pode ser deixada para quem o testador desejar através de testamento, quer seja um familiar ou não. É possível rever livremente os termos do documento em qualquer altura e prevalece o último realizado. Fonte: www.montepio.org
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Agentes funerários: a ajuda essencial Não é descritível o momento de perder um familiar. São momentos de dor, desespero e em que nos sentimos perdidos. Mesmo a passar por um momento complicado, as famílias têm de tomar decisões, nomeadamente das questões do funeral. Neste momento, é importante que as famílias tenham ao seu lado profissionais capazes, eficazes e de confiança. Não será por acaso que existem muitas famílias que mantêm com as suas agências funerárias uma relação que se prolonga durante muitos anos. Uma agência funerária contratada consegue sugerir e muitas vezes antecipar o que é necessário, tendo em conta sempre a vontade das respetivas famílias. É essencial que, respeitando as fragilidades emocionais da família, as agências funerárias se encarreguem de todos os trâmites relacionados com o funeral, do registo do óbito nas conservatórias, passando pelas diligências necessárias à obtenção de uma certidão de óbito (que é passada por um médico), até à marcação das capelas mortuárias e dos serviços religiosos. O importante é evitar que as famílias tenham muitas preocupações num momento de grande fragilidade.
A lei é muito clara e a atividade funerária deverá ser exercida no mais respeito pelas disposições legais em vigor, devendo os responsáveis de cada empresa pugnar pelo cumprimento pontual das disposições legais e deontológicas vigentes por parte de todos os seus funcionários e colaboradores. A tudo isto soma-se o sigilo profissional. Todas as tarefas devem ser exercidas com discrição relativamente a todas as condições dos serviços prestados. As empresas funerárias deverão pugnar pela boa qualidade dos produtos e serviços por si oferecidos, bem como pela correta adequação dos seus meios técnicos, humanos e operacionais às necessidades e especificidades dos serviços prestados. Imprescindível é também o esclarecimento, à partida, do valor a pagar pelas famílias pelos serviços contratos. Os agentes funerários deverão, sempre, dar aos clientes informações claras sobre preços e demais condições dos serviços prestados, defendendo a boa organização e detalhe das suas tabelas de preços, em cumprimento das normas legais em vigor, bem como pela sua correta e rigorosa aplicação.
Sabia que... As agências funerárias devem abster-se, por si ou através de terceiros, de contactar as famílias do falecido(a) com intuito de obter a encomenda da organização do funeral, sem que os seus serviços tenham sido previamente solicitados para o efeito. As agências funerárias são obrigadas a possuírem livro de reclamações e a disponibilizaram-no sempre que lhe seja solicitado.
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Prestações por morte Os familiares de um beneficiário do Regime da Segurança Social que faleça têm direito a receber dois apoios sociais: o subsídio por morte e a pensão de sobrevivência. A pensão de sobrevivência não tem prazo para ser pedida. Se for pedida nos 6 meses seguintes ao falecimento, a família pode contar com a pensão de sobrevivência desde o mês seguinte ao da morte. Se for pedida após os 6 meses, ela só tem direito à pensão a partir do mês seguinte ao do pedido. Para esta pensão ser atribuída, é requerido que o falecido tenha descontado um mínimo de 36 meses. O valor a receber corresponde a uma percentagem do valor da pensão de velhice ou de invalidez a que o beneficiário tinha ou teria direito. O subsídio por morte deve ser pedido até 6 meses desde o falecimento e o reembolso das despesas de funeral até 3 meses após essa data. O subsídio por morte visa compensar a família pelos encargos tidos com o falecimento. Esta prestação única equivale a um valor igual a três vezes o IAS (Indexante dos Apoios Sociais): 1263,96 euros. O subsídio por morte e a pensão de sobrevivência são atribuídos ao cônjuge ou pessoa com quem o falecido vivia em união de facto, e aos filhos menores, se existentes. Caso o cidadão falecido não tenha sido abrangido por um regime de proteção social, com direito ao subsídio por morte ou, caso ele tenha sido abrangido por um regime com direito a este subsídio, mas o montante deste tenha sido inferior a 50% do valor mínimo estabelecido para o subsídio por morte, pode-se recorrer a outro apoio: o subsídio de funeral. O subsídio de funeral é uma prestação monetária única, destinada a compensar o requerente das despesas com o funeral de qualquer membro do seu agregado familiar, incluindo os nascituros (fetos), ou de qualquer outra pessoa, desde que tenha sido residente em território nacional e não tenha recebido subsídio por morte. O subsídio de funeral tem o valor de 217,72€ (2018) sendo atualizado todos os anos. A quantia é paga de uma só vez por transferência bancária, ou por cheque não à ordem (não pode ser endossado a terceiros, só pode ser levantado pelo próprio ou depositado numa conta do próprio). O valor recebido de subsídio de funeral não necessita de ser declarado para efeitos de IRS. Se da morte decorrer o direito a uma indemnização por despesa de funeral, o valor de Subsídio de Funeral tem de ser devolvido.
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Flores para a vida toda Não há nada como as flores. As flores acompanham-nos ao longo da vida, sobretudo naqueles que são momentos especiais, uns mais felizes, outros mais tristes. Aliás, as flores fazem parte dos momentos de morte e são muitas as pessoas que fazem questão de oferecer um ramo ou uma coroa de flores no velório ou no funeral. Para os primeiros cristãos, a coroa de flores simbolizava o próprio Deus. Assim, a forma de círculo representa o infinito, já que esta figura geométrica é,
justamente, usada nas culturas gregas na antiguidade para simbolizar o eterno. Nos próximos dias de novembro, os cemitérios estarão cheios de flores de todas as cores e haverá muitas coroas nos jazigos, numa homenagem a quem partiu. É verdade que, ao longo do ano, as famílias vão cuidando dos jazigos dos seus entes queridos, mas é por esta ocasião que os cemitérios estão realmente mais bonitos. Em novembro, e porque não há tan-
tas flores nos jardins das famílias, as floristas são muito solicitadas para realizarem trabalhos mais específicos, com arranjos florais mais pormenorizados e especializados. O melhor é já pedir as flores que pretende para evitar correrias de última hora. Diz-se que as flores alegram qualquer espaço e protegem das vibrações negativas. Não sabemos se é verdade ou não, mas as flores vão continuar a marcar presença na nossa vida… até ao fim.
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E os depósitos bancários no caso de morte? Os depósitos bancários em caso de morte de um dos titulares da conta suscitam muitas dúvidas entre os cônjuges, unidos de facto, descendentes e ascendentes. Talvez por essa razão, o instinto da maioria é rapidamente tentar transferir os valores monetários da conta do falecido para outras contas, com receio de perda desses valores ou de pagamento de impostos. No entanto, saiba que os depósitos bancários em caso de morte, estão isentos de imposto quando se tratam de familiares diretos, ou seja, pais, filhos ou cônjuges não vão ter de pagar qualquer imposto pelo dinheiro ou bens transmitidos. Todavia, a regra não é aplicável a outros beneficiários. Assim, o primeiro procedimento a dar após o falecimento de um titular de uma conta de depósito é a pronta comunicação à instituição de crédito onde está sedeada a mesma. Assim que comprovem a sua qualidade junto da respetiva instituição bancária, e se devidamente habilitados legalmente, os herdeiros poderão ter acesso à conta. Cabe à instituição bancária indicar quais os documentos a ser apresentados pelos herdeiros (certidões de óbito e de habilitação de herdeiros, entre outros, por exemplo). As instituições bancária que, por qualquer via, tenham conhecimento do falecimento de um titular de conta de depósito
Famalicão: 220 mil euros foram investidos em cemitérios
estão forçadas a não autorizar o levantamento de quaisquer depósitos, até que os herdeiros atestem, se aplicável e pelos meios legais exigidos, que se encontra liquidado o imposto do selo referente à transmissão dos depósitos bancários ou segundo o artigo 63.º - A do Código do Imposto do Selo - quando se trate de um caso de isenção do imposto do selo, que se encontra cumprida a obrigação de declaração da transmissão junto da Autoridade Tributária e Aduaneira - AT. Cumpridos os requisitos acima mencionados os herdeiros podem aceder aos depósitos bancários em caso de morte do titular da conta. Segundo o Decreto-Lei n.º 187/70, de 30 de abril, após quinze anos e se os titulares da conta de depósito não tiverem movimentado a conta, ou declarado por termos legais o seu direito sobre os valores depositados, consideram-se abandonados a favor do Estado os montantes depositados, ou seja, dá-se a prescrição dos fundos transmitidos a favor do Estado. Desde 2014 que a informação sobre ativos financeiros de titulares falecidos pode ser adquirida, pelos respetivos herdeiros, consoante consulta à Base de Dados de Contas do Banco de Portugal. Recentemente foram realizadas obras no cemitério de Ruivães
Fonte: www.e-konomista.pt Nos últimos anos foram investidos mais milhares de euros no alargamento e melhoramento de espaços cemiteriais no concelho. Desde 2015, segundo os números da Câmara Municipal de Famalicão ao OPINIÃO PÚBLICA foram atribuídos apoios financeiros às freguesias no valor de 219.400 euros para obras nos cemitérios. Os investimentos foram realizados nomeadamente construção de muros, movimentos de terra, águas pluviais entre outros. No caso da freguesia de Castelões, foram investidos 35.400 no alargamento do cemitério, enquanto Gavião recebeu 40 mil também para a ampliação do seu espaço. Também a vila de Riba de Ave fez um investimento de 38.500 euros que recebeu da Câmara. Ainda no capítulo do incremento de espaço, Delães recebeu 35 mil euros e Mogege 30.500 euros. Por
seu turno, a União de Freguesia de Ruivães e Novais contou com a ajuda de 40 mil euros para a construção da casa do lixo no cemitério de Ruivães. Questionado sobre as principais preocupações relativamente aos cemitérios, a autarquia famalicense aponta que as obras necessárias no âmbito dos cemitérios prendem-se, essencialmente, com a necessidade de efetuar obras de alargamento dos mesmos, devido à falta de capacidade dos espaços. Nos diferentes casos, a Câmara Municipal garante que “está atenta às necessidades das freguesias”, tendo precisamente em curso o desenvolvimento de projetos de alargamento de vários cemitérios. Para o próximo ano, os cemitérios que estão a ser estudados são para um potencial apoio são o das freguesias de Oliveira Sta. Maria, Oliveira S. Mateus, UF Gondifelos, UF Antas e UF Arnoso.
Faltas por motivo de falecimento Cônjuge: tem direito a 5 dias Pessoas que vivam em união de facto ou em economia comum com o trabalhador: tem direito a 5 dias 1º grau: pai/mãe/sogro/sogra/padrasto/madrasta: tem direito a 5 dias 1º grau: filho/filha/enteado/enteada/genro/nora: tem direito a 5 dias 2º grau: avô/avó (do próprio ou do cônjuge): tem direito a 2 dias 2º grau: neto/neta (do próprio ou do cônjuge): tem direito a 2 dias 2º grau: irmão/irmã/cunhado/cunhada: tem direito a 2 dias 3º grau: bisavô/bisavó (do próprio ou do cônjuge): tem direito a 2 dias 3º grau: bisneto/bisneta (do próprio ou do cônjuge): tem direito a 2 dias 3º grau: tio/tia/sobrinho/sobrinha: não tem direito a qualquer dia 4º grau: primos: não tem direito a qualquer dia
opiniãopública: 25 de outubro de 2018
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Falecimentos Carlos Coelho Ferreira, no dia 17 de outubro, com 90 anos, viúvo de Maria da Silva, de Vilarinho (Santo Tirso). Sílvio da Silva Soares, no dia 20 de outubro, com 87 anos, viúvo de Ermelinda Coelho Meireles Soares, de S. Martinho do Campo (Santo Tirso). António de Almeida, no dia 21 de outubro, com 93 anos, viúvo de Emília de Sousa Alves Pimenta, de S. Miguel do Couto (Santo Tirso).
Felismina Gomes Ferreira (faleceu em França), no dia 20 de outubro, com 70 anos, casada com José de Sousa e Silva Gonçalves, de Couto Cambeses (Barcelos).
Delbarque da Costa Dias, no dia 9 de outubro, com 85 anos, casado com Maria Rosa Pereira Ribeiro, de S. Martinho de Bougado (Trofa).
Agência Funerária Arnoso - José Daniel Pereira Arnoso Santa Eulália - Telf. 91 724 67 03
Maria Augusta Ferreira da Silva, no dia 9 de outubro, com 88 anos, viúva de Manuel Azevedo Carneiro, de S. Martinho de Bougado (Trofa).
Agência Funerária Riba D’Ave - Riba D’Ave – 917 819 510
Maria Inês Ferreira de Andrade, no dia 16 de outubro, com 87 anos, viúva de António Ferreira Pereira, de Monte Córdova (Santo Tirso).
José Costa Salgado
Missa de 24º Aniversário
A Família vem, por este meio, anunciar que será celebrada a missa do 24º aniversário do seu ente querido, sábado, dia 27 Outubro, pelas 18 horas na Igreja Paroquial de Requião. Antecipadamente ficam reconhecidamente gratos a todos quantos pela sua presença honrem esta cerimónia religiosa.
A Família
Maria Martins Azevedo, no dia 11 de outubro, com 84 anos, viúva de António Mateus da Costa, de S. Tiago de Bougado (Trofa).
Maria Filomena Fernandes de Faria, no dia 17 de outubro, com 65 anos, solteira, de Sequeiró (Santo Tirso).
Maria Odete Casal Reis (faleceu no Canadá), no dia 14 de outubro, com 84 anos, casada com António Gonçalves Guedes Pinto de Faria, de S. Martinho de Bougado (Trofa).
Armindo Joaquim Ferreira Moreira, no dia 18 de outubro, com 76 anos, casado com Maria Sobral de Oliveira Santos, de Rebordões (Santo Tirso).
António da Silva Ferreira, no dia 16 de outubro, com 62 anos, divorciado, de S. Martinho de Bougado (Trofa).
Manuel Alberto Correia Carneiro, no dia 20 de outubro, com 78 anos, viúvo de Maria da Conceição de Jesus Gomes, de S. Miguel do Couto (Santo Tirso).
Adila Oliveira Alpoim Menezes, no dia 17 de outubro, com 84 anos, casada com José Lima de Carvalho, de S. Martinho de Bougado (Trofa).
Agência Funerária de Burgães Sede.: Burgães / Filial.: Delães Telf. 252 852 325
Emília Reis do Carmo, no dia 20 de outubro, com 80 anos, solteira, de S. Martinho de Bougado (Trofa).
Isabel Maria Ribeiro Ramalho, no dia 16 de outubro, com 38 anos, casada com António José Oliveira da Silva, de Oliveira Santa Maria. Maria da Glória da Silva Marques, no dia 18 de outubro, com 99 anos, viúva de Alberto Vaz, de Serzedelo (Guimarães). Joana Lopes de Castro, no dia 21 de outubro, com 84 anos, solteira, de S. Cristóvão de Selho (Guimarães) Agência Funerária Carneiro & Gomes Oliveira S. Mateus – Telm. 91 755 32 05
Alzira Ferreira Osório, no dia 17 de outubro, com 70 anos, casada com Arnaldo Correia Carneiro, de Bente. Abílio Alves da Silva, no dia 18 de outubro, com 71 anos, casado com Maria de Lurdes Pereira Carneiro Diniz, de Seide S. Miguel. Eduardo Carneiro de Oliveira, no dia 20 de outubro, com 81 anos, casado com Maria de Lurdes Carvalho Gomes, de Antas S. Tiago. Agência Funerária da Lagoa Lagoa – Telf. 252 321 594
Maria da Costa Ferreira, no dia 17 de outubro, com 81 anos, casada com Amadeu da Silva Pinto, de Mouquim. Agência Funerária Rodrigo Silva, Lda Vila Nova de Famalicão – Tel.: 252 323 176
Américo Monteiro da Costa, no dia 20 de outubro, com 53 anos, divorciado, de Fradelos. Agência Funerária Palhares Balazar– Tel.: 252 951 147
Alberto Pires Garcia, no dia 20 de outubro, com 85 anos, casado com Maria do Carmo Oliveira, de Brufe. Agência Funerária Trofense, Lda (S. Martinho de Bougado) Trofa – Tel.: 252 412 727
Hilário Rodrigues Pacheco, no dia 21 de outubro, com 76 anos, casado com Maria Zilda Pacheco, de Candoso S. Martinho (Guimarães). Agência Funerária S. Jorge Pevidém– Tel.: 253 533 396
António Lopes Ribeiro, no dia 15 de outubro, com 57 anos, viúvo de Gracinda Simões Cardoso, de Gavião. Agência Funerária das Quintães Vale S. Cosme – Tel.: 252 911 290
Susana Maria Carvalho da Costa Silva, no dia 25 de setembro, com 42 anos, casada com Roger Wilson Singer, de Ribeirão. Joaquim Maia da Silva, no dia 1 de outubro, com 57 anos, solteiro, de Santiago de Bougado (Trofa). Américo Couto Azevedo, no dia 3 e outubro, com 73 anos, viúvo de Maria de Fátima Azevedo Costa Azevedo, de Ribeirão. Manuel Veloso da Silva, no dia 8 de outubro, com 59 anos, solteiro, de Calendário. Adelino da Silva Reis, no dia 13 de outubro, com 88 anos, casado com Inês dos Santos e Sá, de Lousado. António da Cunha e Sousa, no dia 13 de outubro, com 82 anos, viúvo de Maria Costa Santos, de Ribeirão. José Reis de Sá, no dia 19 de outubro, com 62 anos, solteiro, de Ribeirão. José Esteves Gonçalves, no dia 19 de outubro, com 70 anos, casado com Maria Alice Gomes Silva Braz, de Ribeirão.
Maria de Fátima Souza da Silva Moreira, no dia 19 de outubro, com 68 anos, casada com Artur Teixeira Moreira, de Vale S. Martinho.
Maria Alice Costa e Sá, no dia 20 de outubro, com 81 anos, viúva de Alfredo Santos Almeida, de Ribeirão.
Agência Funerária da Portela Portela – Tel.: 252 911 495
Funerária Ribeirense Paiva & Irmão Lda Ribeirão – Telf. 252 491 433
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opiniãopública: 25 de outubro de 2018
Entrevista a Tiago Machado, ciclista famalicense que assinou pelo Sporting - Tavira
“A vertente familiar sobrepôs-se à componente desportiva” Nove anos depois, as provas de ciclismo portuguesas voltarão a ser disputadas por Tiago Machado. Após uma longa passagem pelo pelotão internacional e da participação nas principais competições da modalidade, o chamamento da família falou mais alto. O convite do Sporting-Tavira apareceu na altura ideal e o regresso ao ciclismo português consumou-se, com a clara expectativa de terminar a próxima edição da Volta a Portugal com a camisola amarela.
de outros anos, mais concretamente ao evidenciado em 2014, poderei estar na luta pela vitória. Depois de muitos anos a sacrificar-me pelo coletivo no World Tour, acredito que este regresso me dará mais 10% de condição física para correr pelo triunfo. Ainda assim, aponto o Raul Alárcon, o Joni Brandão e o Vicente de Mateos como os principais favoritos e os ciclistas com maior pressão para lutar pela vitória. Assinar por um clube que foi representado pela lenda Joaquim Agostinho enche-lhe de orgulho? Sem dúvida, pois o Joaquim Agostinho é o Eusébio das bicicletas. É o melhor ciclista português de todos os tempos e representar o mesmo clube que ele constitui é um enorme motivo de orgulho, pois é o expoente máximo da modalidade em Portugal.
Jorge Humberto OPINIÃO SPORT - Como se sente depois de ver garantido o regresso ao ciclismo português na próxima temporada? TIAGO MACHADO – Estou muito feliz, pois encerro o ciclo de emigrante que durou nove temporadas. Nos últimos três anos mudou muita coisa, pois fui pai e, sobretudo neste último ano, custou-me muito estar afastado dos meus familiares. Além disso, em março, tive uma pericardite e isso fez-se estar afastado da estrada durante um mês. Após esse problema, fiz tudo o que estava ao meu alcance para regressar a um bom nível, mas acabei por ficar de fora da corrida mais importante da equipa e, a partir daí, o regresso a Portugal ficou cada vez mais próximo. A decisão final seria tomada na última prova antes da Volta a Espanha. Ver o meu filho agarrado à minha perna quando me preparava para ir para o autocarro da equipa a perguntar porque me ia embora fez com que, definitivamente, decidisse voltar a Portugal. O fator pessoal foi o que mais pesou para esta decisão? A vertente familiar sobrepôs-se à componente desportiva, até porque as equipas portuguesas não sabiam que tinha decidido regressar, pois acreditavam que ainda tinha valor para correr além-fronteiras. No entanto, o nível que atingi na modalidade apenas foi possível com o apoio dos
meus familiares, pois estiveram sempre presentes nos momentos cruciais. Além disso, estava a custar-me imenso acompanhar o crescimento do meu filho à distância e isso levou-me a optar pelo regresso. É um assumido adepto do SL Benfica e esta contratação gerou algumas reações insólitas nas redes sociais. Como reage a tudo isso? Infelizmente, existiram reações para todos os gostos. No entanto, a maior parte delas foram de incentivo para esta nova etapa, até mesmo de adeptos de clubes rivais. Acima de tudo, temos de nos abstrair dos comentários menos positivos, pois não pretendo ser a boia de salvação de pessoas que não estão de bem com a vida. Foi muito elogiado pelo diretor desportivo do Sporting-Tavira, Vidal Fitas, e pelo consagrado Marco Chagas. Estas palavras acrescentam-lhe responsabilidade? O que me dói é ver pessoas a auferir o ordenado mínimo e com a missão de proporcionar as condições possíveis aos filhos. Isso é que é verdadeira responsabilidade. Quanto a mim, sou remunerado para fazer
aquilo que gosto e, por isso, compete-me fazer o meu melhor para ajudar a equipa O Tiago Machado é, atualmente, uma das referências para os jovens que estão a desque represento. pontar na modalidade. Acredita que o ciA sua contratação insere-se na aposta do clismo português tem o futuro Sporting-Tavira em quebrar a hegemonia assegurado? da W52-FC Porto na Volta a Portugal? Sim. O famalicense André Carvalho é, de Ainda falta muito tempo, mas esse é o ob- resto, um exemplo da nova vaga de talenjetivo coletivo. Várias equipas apetrecha- tos do ciclismo português. Acredito que a ram-se para lutar por essa meta, mas geração da qual faço parte, juntamente acredito que podemos vencer a Volta a Por- com nomes como Rui Costa e Nelson Oliveira, ajudou a cativar os jovens para a motugal. Em termos pessoais, sinto que se trabalhar dalidade. como sempre o fiz vou conseguir lutar Sinto que a nossa sucessão já está assepelos lugares cimeiros. Comprometo-me a gurada, pois a nova fornada tem muito deixar tudo na estrada, pois defendo cada valor e já está no bom caminho. camisola que visto como se tratasse da Completou recentemente 33 anos. Já minha vida. pensa no que fará depois de encerrar a carAs movimentações no mercado do ciclismo reira de ciclista? português fazem antecipar uma Volta a Sei apenas que gostaria de continuar liPortugal ainda mais emocionante? gado à modalidade, nomeadamente estar A Volta a Portugal é muito especial, pois em contacto com as camadas jovens para disputa-se numo período de muito calor e transmitir os conhecimentos que adquiri ao isso faz elevar o nível de dureza. A esse longo da carreira. Acima de tudo, facilitarfator acresce a qualidade dos ciclistas e lhes o caminho para uma possível ida para isso fará com que a nossa tarefa fique mais uma equipa estrangeira, tendo em conta as diferenças que existem relativamente ao dificultada. No entanto, acredito que se estiver ao nível que se passa no ciclismo português. pub
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FUTEBOL
opiniãosport: 25 de outubro de 2018
ADC S. Mateus perde em Valongo O jogo entre Grupo Dramático e Recreativo da Retorta e a Associação Desportiva e Cultural de São Mateus, respeitante à 5ª jornada da II Divisão Nacional de futsal masculino, terminou com a vitória (5-3) da equipa de Valongo. Os golos de Rui Rego, Bruno Teixeira e Sueco foram insuficientes para a equipa famalicense impedir o segundo desaire na competição, na qual ocupa a 7ª posição, com cinco pontos.
Surpresas no arranque da AFSA
A 1ª Divisão da Associação de Futebol de Salão Amador (AFSA) iniciou-se no passado sábado, tendo a jornada inaugural reservado algumas surpresas, com principal destaque para o empate (1-1) da ADERM,
segunda classificada na época transata, no terreno da JASP. Nos restantes jogos, os resultados foram os seguintes: Landim 6-1 1º Maio; ACURA 2-6 Outeirense; Covense 0-2 Pedome; Cajada 4-2
Castelões e Esmeriz 3-2 ARPO. Já o jogo entre S. Martinho e Carreira foi adiado. A competição prossegue no próximo sábado, com os seguintes encontros Carreira-JASP; Pedome-S. Martinho; Outeirense-Covense; ARPO-ACURA; 1.º Maio-Esmeriz; Castelões-Landim; ADERMCajada. O próximo sábado ficará ainda marcado pelo arranque do Torneio de Abertura da 2ª Divisão, prova que será disputada antes do campeonato. A primeira jornada reserva os seguintes jogos: Bairrense-Novais; Bente-Flor do Monte; MAL-GRAC; ADESPOVermoim. O Barrimau folga na primeira jornada.
FC Vermoim sobe à liderança O Futebol Clube de Vermoim venceu (3-1) o jogo de maior cartaz da 4ª jornada da Zona Norte do Campeonato Nacional de Futsal Feminino e ascendeu ao topo da classificação, juntando-se a Nun’Álvares e Novasemente, precisamente a equipa derrotada pelo conjunto famalicense no passado sábado. O encontro entre duas das principais formações da Zona Norte iniciou-se praticamente com o autogolo de Bianca Costa, que deu, dessa forma ao conjunto orientado por Francisco Paiva. O marcador só voltaria a funcionar na segunda metade e novamente para o FC Vermoim. A capitã Ana Azevedo usou o pé esquerdo para rematar cruzado e sem hipóteses para a guardiã adversária.
A equipa da casa estava confiante e Juliana Pinto, com forte disparo, rematou fora do alcance de Sara Wallace e deixou as famalicenses com os três pontos no
bolso. O golo de Lídia Fortes, a dois minutos do final, ainda deu uma réstia de esperança às forasteiras, mas a vitória não viria a fugir ao FC Vermoim.
SC Cabeçudense sofre desaire primeiros dois golos da turma de Cabeceiras de Basto. A equipa de Cabeçudos respondeu com um golo de Daniel Mendes, mas José Mendes haveria de repor a vantagem de dois golos. O resultado iria ser sentenciado aos 38 minutos, por Marcos Monteiro, com o emblema famalicense a ocupar, atualmente, a 5ª posição. Trio na seleção sub-17 Luís Moreia (SC Cabeçudense), Hugo Machado (AD Colégio das Caldinhas), Simão Sousa (FC Vermoim) e Luís Moreira (SC CabeçuO Sporting Clube Cabeçudense de Futsal Masculino, frente ao dense) foram convocados para os saiu derrotado (3-2) do jogo da 2ª Contacto Futsal Clube. David Tei- treinos da seleção sub-17 da Assojornada do Campeonato Distrital xeira e João Pacheco marcaram os ciação de Futebol de Braga. pub
opiniãosport: 25 de outubro de 2018
Sub-15 apuram-se para a 2ª fase A equipa sub-15 do Futebol Clube de Famalicão garantiu o apuramento para a 2ª fase do Campeonato Nacional. Apesar de ter sido derrotada pelo Vitória Sport Clube, por 0-4, a turma orientada por Tiago Pinto (na foto) garantiu o objetivo de ficar nos quatro primeiros lugares e assegurou, desde já, a permanência neste escalão. Quando ainda faltam disputar duas jornadas, os famalicenses dispõem de uma vantagem de sete pontos sobre Varzim, Aveleda e Palmeiras. Nos restantes escalões, os sub-19 foram derrotados, por 34, frente ao GD Bragança. Num jogo emotivo e com muita incerteza no marcador, os bragantinos foram mais felizes e conquistaram os três pontos. Com este desaire, os famalicenses viram o duo da frente (Vizela e Moreirense) afastar-se na corrida pelo acesso ao playoff de promoção à 1ª Divisão Nacional. Já os sub-17 perderam (3-0) frente no reduto do Paços de Ferreira e ocupam, neste momento, a 6ª posição, a quatro pontos da zona que dá acesso
à qualificação para a fase seguinte. Derrotados foram ainda os sub-16. Depois de três vitórias consecutivas, a equipa famalicense sofreu um desaire (1-0) em casa do GD Prado e desceram para a 4ª posição da Divisão de Honra da Associação de Futebol de Braga. Por fim, os sub-14 impuseram-se, em casa, ao Vitória SC. Os famalicenses alcançaram os três pontos, fruto de um triunfo (3-2) que lhes permite manterse no 7º posto, com 10 pontos.
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FC Famalicão assina parceria com Hyundai O Futebol Clube de Famalicão oficializou, na passada sexta-feira, a assinatura de um compromisso com um novo parceiro internacional. A marca de automóveis Hyundai associou-se ao emblema famalicense, num acordo válido por duas temporadas e que permite ao clube concretizar mais um passo no projeto de crescimento preconizado pela administração da SAD. “É uma grande honra para o clube ter um parceiro como a Hyundai a apoiar-nos e, essencialmente, a acreditar em nós”, começou por dizer Miguel Ribeiro, que antevê esta parceria como mais um sinal da linha orientadora que a SAD pretende implementar no clube. “Depois de criarmos condições para a equipa de futebol profissional, não poderíamos descurar a área comercial”, referiu o CEO da sociedade, que admitiu que “a associação à marca Hyundai é um motivo de orgulho e prestígio, mas igualmente de
muita responsabilidade”. Este compromisso gerou iguais expectativas de sucesso junto dos responsáveis da Hyundai. “É um vetor interessante de associação, na medida em que são duas instituições prestigiadas, com pujança e com expectativas futuras de crescimento”,
assumiu António Delduque, diretor do polo da Cardan, concessionária da marca de automóveis em Famalicão. FJ veja em www.famatv.pt ou
Receita reverte a favor do CHMA (CHMA) e à Câmara Municipal de Famalicão no apoio à criação da Clínica da Mulher e da Criança e, nessa perspetiva, a receita da partida irá reverter para o CHMA. Miguel Ribeiro, CEO da SAD, anunciou a total disponibilidade do clube para colaborar com estas duas entidades, inserido no projeto social idealizado pelo clube.
FC Famalicão
Sub-19 da ADJ Mouquim arrancam com goleada A equipa sub-19 feminina da Associação Desportiva e Juventude de Mouquim teve um arranque de sonho no Campeonato Nacional de Juniores, ao golear a Casa do Povo de Martim por 11-2. Diana Costa, com quatro golos, e Joana Mota, com um hattrick, foram as figuras do encontro. Os restantes tentos da equipa famalicense foram apontados por Inês Sequeira, Mariana Poças e Beatriz Alves (2). A equipa famalicense ocupa a 3ª posição da tabela classificativa, tendo, porém, menos um jogo do que as equipas que estão no topo.
FUTEBOL
O jogo do próximo sábado entre Futebol Clube de Famalicão e a equipa B do Futebol Clube do Porto, agendado para a manhã do próximo sábado, terá um cariz solidário. A SAD da equipa famalicense associou-se ao Centro Hospitalar do Médio Ave
Triunfo frente ao Vitória B Face ao interregno competitivo, motivado pela eliminação da Taça de Portugal, o Futebol Clube (FC) de Famalicão agendou um jogo de preparação frente à equipa B do Vitória Sport Clube, do qual saiu vencedor (2-1). Aziz abriu o marcador, mas Fabrício e Mendes haveriam de operar a reviravolta. Sérgio Vieira optou por fazer alinhar um onze próximo daquele que tem sido o mais utilizado: Defendi, Sylla, Hugo Gomes, Ângelo Meneses, Jorge Miguel, Ciss, Capela, Guzzo, Walterson, Feliz e Fabricio. No decorrer da partida, foram ainda utilizados Eduardo, Hocko, Fabinho, Joel, Mendes, Willian, Anderson, Koffi, Filipe Oliveira e David Luís.
Ribeirão FC com arranque demolidor A equipa sénior feminina do Ribeirão Futebol Clube continua com a mira muito afinada. O Futebol Clube de Parada foi a última vítima do conjunto ribeirense, que goleou o emblema de Paredes por 6-0, em jogo da 4ª jornada do Campeonato Nacional da II Divisão. Para além de um autogolo, o triunfo construiu-se graças aos golos de Salomé, Pisco, Cerqueira, Dani e Adriana Gomes. Este triunfo confirmou o excelente arranque de temporada do Ribeirão FC, equipa que soma por vitórias os quatro jogos realizados no campeonato. Um registo que, de resto, lhe dá a liderança isolada da prova.
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FUTEBOL
opiniãosport: 25 de outubro de 2018
Vítor dá vitória ao Ruivanense AC
ADJ Mouquim cilindra Antas FC A 4ª jornada da Série A da 1ª Divisão da Associação de Futebol de Braga foi profícua para a Associação Desportiva e Juventude de Mouquim. A equipa orientada por Ricardo Rocha não concedeu veleidades ao Antas Futebol Clube e aplicou a goleada (8-2) da ronda. A atuar perante uma das equipas que segura a lanterna vermelha da prova, o conjunto de Mouquim entrou muito forte na partida e o considerável volume do resultado começou a ganhar forma ainda na primeira parte. Findos os 45 minutos iniciais, a equipa da casa já dispunha de uma confortável vantagem (6-0), graças a dois golos de Fábio Pereira e aos tentos de João Rui, Zé Miguel e
A deslocação do Ruivanense Atlético Club ao reduto do Pica redundou numa vitória (0-1) saborosa e que permitiu aos famalicenses encurtar para um ponto a distância para a equipa de Fafe. Apostada em interromper o ciclo de duas derrotas consecutivas, a equipa de Ruivães cedo mostrou que tinha a vitória como objetivo prioritário. Depois de uma recuperação de bola de Gui em zona adiantada, a baliza do Pica esteve sob ameaça. Depois deste aviso, o Ruivanense AC chegou mesmo ao golo. Depois de um lançamento lateral e de uma boa troca de bola, o esférico sobrou para a entrada da área onde apareceu Vítor a rematar para o fundo das redes.
Isaque e a um autogolo do Antas FC. A equipa de Esposende reduziu no início da segunda metade, mas Isaque logo tratou de devolver a margem de seis golos. Os forasteiros voltariam a marcar aos 53 minutos, mas as contas do marcador seriam fechadas por Fábio Pereira, que consumou, desta forma, um hat-trick e constituiu-se como a figura da partida. A ADJ Mouquim celebrou a segunda vitória consecutiva no seu terreno e subiu mais alguns lugares na tabela classificativa, estando a três pontos do trio de llíderes composto por S. Cosme, CD Lousado e Viatodos.
O Pica reagiu e o empate poderia ter surgido antes do intervalo, mas o guarda-redes executou uma grande defesa. A equipa da casa continuou à procura do empate na etapa complementar, mas raramente conseguiu importunar o guardião contrário. Um remate de longa distância, que embateu no poste, foi a exceção a um período em que a equipa de Luís Ribeiro conseguiu suster o ímpeto adversário.. No entanto, esta reação seria travada pelo temperamento de dois jogadores do Pica, que seriam expulsos devido a agressão aos adversários e os três pontos não mais fugiram aos famalicenses, que ultrapassaram, desta forma, o opositor.
CLASSIFICAÇÃO
1. Serzedelo 2. Celoricense 3. BAIRRO FC 4. A. Urgeses 5. Ponte 6. RUIVANENSE AC 7. São Paio 8. D. Ronfe 9. GD LOURO 10. Pica 11. Arco de Baúlhe 12. S. Mascotelos 13. Ases Stª Eufémia 14. Os Sandinenses 15. Op. Antime 16. Fermilense
RESULTADOS
J
V
7 7 7 7 6 7 6 7 7 7 7 7 7 7 6 6
Honra - Série B
7 5 4 3 3 3 2 3 2 2 2 2 1 1 1 1
Ponte, 1; Ases Stª Eufémia, 0 D. Ronfe, 1; Celoricense, 2 A. Urgeses, 0; Arco de Baúlhe, 1 Pica, 0; RUIVANENSE AC, 1 S. Mascotelos, 0; Os Sandinenses, 2 Fermilense, 0; BAIRRO FC, 1 São Paio, 0; GD LOURO, 0 Op. Antime, 0; Serzedelo, 1
E
0 1 1 2 1 1 3 0 3 2 2 1 3 2 2 0
D
0 1 2 2 2 3 1 4 2 3 3 4 3 4 3 5
F
16 14 8 12 10 7 12 11 7 10 6 10 7 8 5 4
C
3 7 11 6 7 9 7 13 10 9 7 9 10 12 12 15
DESFECHO
P
21 16 13 11 10 10 9 9 9 8 8 7 6 5 5 3
Ases Stª Eufémia - Pica Celoricense - Ponte Arco de Baúlhe - D. Ronfe RUIVANENSE AC - S. Mascotelos Os Sandinenses - São Paio BAIRRO FC - Op. Antime GD LOURO - Fermilense Serzedelo - A. Urgeses
Gonçalo Gomes decide dérbi tear o guarda-redes adversário. Em vantagem no marcador, o GD Fradelos deu iniciativa de jogo ao opositor e as oportunidades sucederam-se na baliza dos forasteiros. No entanto, a UD Calendário não demonstrou eficácia no momento de finalização.
AD Gondifelos vence dérbi concelhio A Associação Desportiva de Gondifelos voltou à competição no passado domingo, tendo vencido (1-0) o dérbi concelhio frente ao Operário Futebol Clube, em partida a contar para a 4ª jornada da 1ª Divisão da Associação de Futebol de Braga. A equipa de Gondifelos dispôs de algumas oportunidades ao longo da primeira parte, mas a falta de eficácia da equipa da casa fez com que o nulo se mantivesse até ao intervalo. O ascendente da equipa de Julinho seria materializado no segundo tempo, através de um remate certeiro de Fábio. O capitão aproveitou um corte incompleto da defesa adversária para inaugurar o marcador.
AF BRAGA
O golo não trouxe, porém, a tranquilidade esperada aos locais. A equipa acusou algum nervosismo, que ficaria latente no desperdício de uma grande penalidade que poderia dar maior calma à AD Gondifelos. Este lance teve o condão de arrebitar o Operário FC. A formação de Rogério Monteiro poderia ter restabelecido a igualdade a dez minutos do final, mas o desacerto do avançado inviabilizou o empate. As duas equipas famalicenses vivem estados de espírito diferentes. Se a equipa de Gondifelos está próxima do topo, já o Operário FC ainda está à procura de somar o primeiro triunfo no campeonato.
AF BRAGA CLASSIFICAÇÃO
A 4ª jornada da 1ª Divisão da Associação de Futebol de Braga reservou um dérbi concelhio entre União Desportiva Calendário e Grupo Desportivo (GD) de Fradelos. A equipa fradelense foi mais forte num jogo presenciado por cerca de meio milhar de espetadores e impôs a primeira derrota (0-1) ao conjunto de Nélson Carvalho. Moralizados pelo irrepreensível arranque de temporada (três vitórias em três jogos), os calendaren-
Sílvia Monteiro pub
ses encontraram, porém, um adversário que demonstrou ter a lição bem estudada. O golo de Gonçalo Gomes, obtido aos dois minutos da partida na sequência de um rápido contra-ataque, foi, sublinhe-se, um bom tónico para a equipa de Luís Pinto. A equipa da casa não esmoreceu e assumiu as despesas da partida, privilegiando a circulação de bola. Saulo poderia ter empatado a partida, mas não conseguiu desfeipub
1. S. COSME 2. CD LOUSADO 3. Viatodos 4. UD CALENDÁRIO 5.ADJ MOUQUIM 6.AD GONFIFELOS 7. GD FRADELOS 8. Sp. Ucha 9. Granja 10. CRP DELÃES 11. Ceramistas 12, OPERÁRIO FC 13. Roriz B 14.Antas 15. Carreira
RESULTADOS
J
4 4 4 4 4 3 4 3 4 3 3 4 4 2 4
1ª Divisão - Série A V
3 3 3 3 2 2 2 2 1 1 1 0 0 0 0
ADJ MOUQUIM, 8;Antas, 2 Viatodos, 2; CRP DELÃES, 1 CD LOUSADO, 0; Granja, 0 UDCALENDÁRIO,0;GDFRADELOS,1 S. COSME, 3; Carreira, 0 Sp. Ucha, 2; Roriz B, 0 ADGONFIFELOS,1;OPERÁRIOFC,0 FOLGA: - Ceramistas
E
1 1 1 0 1 1 1 0 2 0 0 0 0 0 0
D
0 0 0 1 1 0 1 1 1 2 2 4 4 2 4
F
10 6 5 10 13 4 3 4 5 7 6 1 3 2 0
C
3 2 1 2 5 2 2 2 4 5 9 7 10 13 12
PRÓXIMA
Ceramistas -ADJ MOUQUIM Antas - Viatodos CRP DELÃES - CD LOUSADO Granja - UD CALENDÁRIO GD FRADELOS - S. COSME Carreira - Sp. Ucha Roriz B -AD GONFIFELOS
P
10 10 10 9 7 7 7 6 5 3 3 0 0 0 0
opiniãosport: 25 de outubro de 2018
CRP Delães vai jogar em casa emprestada
Os jogos caseiros das equipas do Centro Recreativo e Popular de Delães vão realizar-se no Campo de Jogos José Dias de Oliveira, vulgarmente conhecido como o Campo do Grupo Desportivo Riopele, em Pousada de Saramagos. Esta foi a solução encontrada pelo emblema delaense face às obras que estão previstas para o Campo da Portela, nomeadamente a colocação de um relvado sintético. Em comunicado revelado na página oficial do Facebook, a direção presidida por António Silva anunciou ter chegado a acordo com o Grupo Desportivo de Joane, emblema a quem foi cedido este reduto por parte da têxtil Riopele em setembro do ano passado.
Dérbi na 2ª eliminatória da Taça AF Braga Já está definido o quadro de jogos da 2ª eliminatória da Taça da Associação de Futebol de Braga. O dérbi entre Bairro Futebol Clube e Operário Futebol será o jogo de maior cartaz desta fase, na qual estão agendados os jogos AD Gondifelos-Maximinense; CD LousadoPeões; UD Calendário-GD Serzedelo e GD Fradelos-Selho. Do sorteio ficou ainda a saber-se que Ruivanense Atlético Club, Desportivo São Cosme e Grupo Desportivo do Louro ficaram isentos nesta fase da competição. Refira-se que os jogos desta eliminatória disputam-se a 10 e 11 de novembro.
MODALIDADES
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GD Natação de Famalicão celebrou bodas de prata O passado domingo foi dia de festa para o Grupo Desportivo Natação de Famalicão. O clube famalicense celebrou o 25º aniversário com a realização de uma gala na Casa das Artes, espaço que foi pequeno para receber todos aqueles que se quiseram associar a esta data tão especial. A direção do GD Natação aproveitou o momento para homenagear nadadores, treinadores e fundadores que ajudaram a escrever capítulos de sucesso numa história repleta de episódios marcantes ao longo de 25 anos. Nomes como João Araújo, Luís Vaz, Jorge Maia ou Adriano Niz subiram ao palco para serem distinguidos pelas performances que contribuíram para elevar o nome do clube no contexto nacional da modalidade. No entanto, nem só os nadadores titulados mereceram o reconhecimento por parte da direção presidida por José Fernandes. “Numa modalidade desportiva
Nadadores foram distinguidos pelo clube famalicense
onde o tempo se mede em centésimos de segundo, não poderemos deixar de referenciar todos os atletas que não atingiram o estrelato”, destacou o presidente, rotulando a importância destes atletas para “dar o necessário equilíbrio às equipas”.
Além da dedicação dos nadadores, o líder diretivo enalteceu o papel dos pais dos atletas. “Constituem o apoio nas fases de maior desânimo dos atletas, sendo a retaguarda firme para ultrapassar esses momentos”, sublinhou o presidente.
Rui Pedro Silva e Vanessa Carvalho vencem Corrida de Pedome
FAC derrota histórico do voleibol A equipa sénior de voleibol do Famalicense Atlético Clube superiorizou-se frente ao Castelo da Maia e regressou ao trilho dos triunfos. Depois de ter sido derrotado por dois candidatos ao título nacional, a equipa de Carlos Pinto impôs-se frente a um dos históricos da modalidade, vencendo o jogo da 4ª jornada da 1ª fase do Campeonato Nacional da 1ª Divisão por 3-1. A prestação do clube de Famalicão entrou bem na partida e venceu o primeiro set por 25-21. Os maiatos reagiram e o segundo set foi muito emocionante, terminando com uma vitória pela margem tangencial (25-27). O conjunto de Carlos Pinto não ficou afetado com este desaire e conseguiu impor-se no terceiro set, que haveria de ven-
cer por 25-14. Sem margem de erro, o Castelo da Maia tentou empatar a partida, mas os famalicenses garantiram o triunfo no quarto set (26-24) e o consequente triunfo nesta partida. Esta vitória permitiu ao FAC subir ao 8º lugar do campeonato, com 5 pontos. Resultados da formação Cumpriu-se, no passado fim de semana, mais uma jornada dos Campeonatos Regionais de Voleibol, nas quais estão envolvidas equipas do FAC. Os Infantis não conseguiram travar o poderio do Figueira VC, que venceu por 0-3 (25-11; 25-11 e 25-17). O mesmo resultado verificou-se no jogo de Cadetes entre FAC e Leixões, no qual os de Matosinhos foram mais fortes.
Rui Pedro Silva triunfou na vertente masculina
SC Braga dominou pódio feminino
A freguesia de Pedome voltou a render-se, no passado sábado, à festa do atletismo. A 4ª Corrida e Caminhada de Pedome concentrou cerca de 600 pessoas – a larga maioria participou na corrida – que possibilitaram a este evento cimentar estatuto no calendário do desporto no concelho. A presença de várias equipas de Famalicão e dos concelhos limítrofes, bem como de uma equipa de Espanha ilustra o crescimento de uma prova da qual saíram vencedores Rui Pedro Silva (Sporting CP) e Vanessa Carvalho (SC Braga). O atleta da equipa leonina completou o percurso em 24:52:91 minutos e suplantou a concorrência de
Luís Mendes (Maia AC) e José Azevedo (Boavista FC). “Esta prova já começa a ser uma referência para o início da época, demarcando-se como uma das melhores no concelho de Famalicão”, sublinhou Rui Pedro Silva. Já em femininos, Vanessa Carvalho cumpriu o trajeto em 29:02:41 minutos, registo que lhe permitiu ultrapassar Marta Martins e Jéssica Pontes. “Uma prova durinha, agradável e que já tem montada uma excelente estrutura. Esta é uma iniciativa que está a crescer em todos os aspetos, presenciada por muita gente”, aplaudiu a atleta da equipa bracarense.
AVC passa duplo teste com distinção A jornada dupla do passado fim de semana, em Lisboa, foi muito produtiva para a equipa sénior feminina do Atlético Voleibol Clube (AVC), As vitórias alcançadas frente ao Belenenses (3-0) e Lusófona VC (3-1) comprovaram o bom momento de forma no arranque do Campeonato Nacional da 1ª Divisão, prova na qual partilha a liderança com o Leixões. No sábado, a equipa famalicense deslocou-se ao Pavilhão Acácio Rosa, no Restelo, e impôs a lei do mais forte. O conjunto de Rui
Moreira confirmou a superioridade sobre o adversário e venceu pela margem máxima, com os parciais de 25-12; 25-15 e 25-21. A equipa voltou a entrar em ação no dia seguinte, desta feita em casa da Lusófona VC. O primeiro set até foi desfavorável às famalicenses (25-23), mas o AVC respondeu de forma muito positiva e inverteu o resultado, vencendo por 3-1 (13-25; 14-25 e 16-25).ense. Este foi o quarto encontro a vencer do AVC no campeonato, tendo para já apenas cedido dois
sets. O clube famalicense soma 12 pontos, os mesmos do Leixões SC. Challenge Cup a 8 de novembro Já está definida a data dos jogos da 2ª ronda da fase de qualificação da Challenge Cup, que irão opor o AVC às espanholas do Haris Laguna Tenerife. A primeira mão está agendada para o dia 8 de novembro, no Pavilhão das Lameiras, pelas 21 horas, estando o segundo encontro marcado para o dia 14 de novembro, em território espanhol.
Sofia Ruivo, presidente do FAC
“Acredito que temos condições para subir” Uma equipa a andar sobre rodas. Essa é a perspetiva da direção do Famalicense Atlético Clube (FAC) relativamente à equipa de hóquei em patins, que volta a ser apontada como uma das formações da 2ª Divisão Nacional com mais argumentos para ser um dos contemplados com a vaga de promoção ao primeiro escalão. “Embora não seja uma obrigação, admito que a subida será um objetivo”, sublinha Sofia Ruivo, confiante de que “a equipa vai trabalhar para que tal seja possível”. O regresso de alguns jogadores ao clube e a escolha de Luís Filipe para orientar a equipa são, de resto, fatores que contribuem para reforçar o desejo de recolocar o clube nos grandes palcos do hóquei patinado português. “Terá, acima de tudo, de haver uma boa empatia entre todos os jogadores. Fizemos um investimento na constituição do plantel e acredito que temos condições para subir de divisão”, projeta, Serão os resultados a ditar se tal objetivo será concretizável e, por outro lado, a potenciar o apoio da massa associativa. “Pretendemos criar proximidade entre a equipa e o público. Queremos
voltar a ter casa cheia e a fazer com que as pessoas vibrem com o hóquei em patins do FAC”, reconheceu, manifestando o forte desejo que norteia toda a estrutura da modalidade: “queremos dar um motivo de orgulho aos adeptos do clube e aos próprios famalicenses”.
Luís Filipe, treinador do Famalicense Atlético Clube
“O nosso sonho será subir de divisão” Depois de muitos anos a espalhar magia nos rinques, chegou a hora de Luís Filipe abraçar um novo desafio no hóquei em patins. Aos 44 anos, o famalicense decidiu arrumar os patins e escrever mais um capítulo na modalidade. “Será uma nova experiência. Ainda estou em processo de aprendizagem, mas reconheço que o bichinho pelo jogo mantém-se”, admite, em tom nostálgico. A primeira experiência no banco será ao serviço do clube que o projetou para uma carreira de muito bom nível enquanto jogador. Agora, num novo cargo, Luís Filipe admite a legitimidade de o FAC ser rotulado como candidato a ascender ao primeiro escalão. “O nosso sonho será subir de divisão. No entanto, o primeiro objetivo será garantir a manutenção e só depois pensaremos noutro tipo de metas”, vincou. O equilíbrio tem sido nota dominante nas últimas edições da 2ª Divisão. Uma tónica que o técnico acredita que se vai acentuar esta temporada. “O campeonato será competitivo, pois a contratação de jogadores que atuavam em clubes da 1ª Divisão vai elevar o nível da competição”, projetou.
Satisfeito com as movimentações do FAC no mercado, Luís Filipe promete “muito trabalho e empenho”. Ingredientes que, espera, possa ter consequências desportivas e não só. “Queremos voltar a conquistar o público famalicense, pois é algo que faz falta ao clube”, admitiu. pub
FAMALICENSE ATLÉTICO CLUBE
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Narciso Silva, presidente do Riba d’Ave
Hugo Azevedo, treinador do Riba d’Ave Hóquei Clube
“Queremos consolidar o clube na 1ª Divisão” Depois de várias temporadas a exercer o cargo de presidente da Assembleia Geral, Narciso Silva depara-se com uma nova missão no Riba d’Ave Hóquei Clube (RAHC). “Nunca quis ser presidente, mas o apelo tornou-se irrecusável, até pelo contexto em que o clube se encontra”, admitiu, ciente da responsabilidade de “dar continuidade ao trabalho” desenvolvido pelo antecessor Rui Santos. “Estes dois primeiros meses têm sido trabalhosos, mas igualmente gratificantes”, reconheceu, imbuído do espírito de liderar uma equipa que “vai trabalhar para servir o clube da melhor forma”. A atual temporada marca o regresso do RAHC à elite nacional, depois de há dois anos o clube ter sido relegado na sequência de uma decisão administrativa que motivou muita discórdia na vila ribadavense. “Queremos consolidar o clube na 1ª Divisão, de forma a que possamos ser reconhecidos como um clube com esse estatuto”, frisou, manifestando alegria pelo facto de o clube se constituir como “uma montra para que jovens atletas possam singrar no principal escalão”. O campeonato reserva duelos com gigantes europeus da modalidade, mas tal facto não amedronta os ribadaven-
“Queremos dar excelentes espetáculos” De volta aos grandes rinques do hóquei patinado português, o Riba d’Ave Hóquei Clube pretende que esta não seja uma estadia passageira. “O objetivo passa pela manutenção. A direção propôs-nos estabilizar o clube na 1ª Divisão e só depois poderemos pensar em objetivos mais audaciosos”, asseverou Hugo Azevedo, que irá manter a dupla função de treinador-jogador no ano de regresso do emblema ribadavense àquele que é apelidado por muitos como o melhor campeonato do Mundo. “Será um campeonato tremendamente competitivo e no qual iremos, certamente, passar por tremendas dificuldades”, antevê, convicto de que o RAHC vai, porém, deixar uma marca bem vincada: “vamos apresentar um hóquei positivo e apostado na vertente ofensiva, pois queremos dar excelentes espetáculos”. Uma ideia sustentada pela aposta em jovens jogadores que já apresentam cartel na modalidade. “Para colocar em prática esta ideia de jogo teríamos de contratar jogadores com qualidade e com enorme margem de progressão. São jovens que poderão mostrar-se neste campeonato e que deverão ser a base sustentada do nosso projeto desportivo”, projetou.
ses. “Independentemente do adversário, vamos entrar em todos os jogos para discutir os três pontos”, garantiu, desejoso de que esta mentalidade vencedora seja potenciada nos jogos caseiros: “O Parque das Tílias será um castelo difícil de ser transposto pelos nossos adversários”. pub
Não obstante a diferença de recursos para vários adversários, Hugo Azevedo deixa uma garantia: “somos uma equipa amadora que terá a pretensão de competir como profissional”. Uma convicção enquadrada na vontade de, sublinha, “retribuir o enorme carinho da massa associativa”. pub
RIBA D´ AVE HÓQUEI CLUBE
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Rui Martins, presidente do AVC
“Temos condimentos para um repasto em termos de títulos” O Atlético Voleibol Clube (AVC) vive em clima de festa, em virtude da comemoração do 20º aniversário. A data justifica celebrações, mas a expectativa é festejar em grande estilo no final da temporada. “Conseguimos formar uma equipa muito forte e que será orientada por um corpo técnico que sabe o que quer”, rejubila o presidente, convicto de que “estão reunidos os condimentos para um bom repasto em termos de títulos”. O rótulo de candidato à conquista do Campeonato Nacional é colado, de forma recorrente, ao clube famalicense. Rui Martins entende que “o esforço financeiro para conseguir títulos é importante”, embora o sucesso desportivo não se reflita em termos de apoio. “O grupo empresarial do concelho deve estar mais atento ao trabalho das associações desportivas. São elas que contribuem, em grande parte, para a promoção de bons hábitos de saúde, mas ainda existe pouca colaboração das empresas para as apoiar nessa missão”, lamentou, num discurso completamente oposto quando aborda a temática da formação. “Este ano, decidimos criar uma equipa B. Permitirá às jovens ter mais um ou dois anos para evoluir e serem integradas, amiúde na equipa principal”, subli-
nha, confiante de que o clube está a “dar uma imagem a todos os grupos da formação para que tenham o objetivo de chegar à primeira equipa”. Uma preocupação que se estende às atletas estrangeiras que assinam pelo clube: “fico satisfeito por perceber que elas se sentem bem acolhidas e que integram esta família com muita satisfação”.
Rui Moreira, treinador do AVC
“Queremos voltar a vencer o Campeonato e a Taça” É sob o lema da reconquista que o Atlético Voleibol Clube (AVC) vai atacar a temporada 2018/2019. Depois de uma época em que os resultados ficaram aquém das expectativas, o clube famalicense não esconde o desejo de voltar a viver momentos de glória. “Foi-me apresentado um projeto aliciante, em que está contemplada a intenção de voltar a vencer o Campeonato e a Taça de Portugal”, revelou Rui Moreira, que aponta Clube K e Leixões como diretos adversários nesta luta. As movimentações no mercado foram, de resto, condizentes com esta ambição. “Reforçámo-nos bem, mas os nossos adversários também. No entanto, julgo que não será a qualidade dos reforços a fazer a diferença, mas sim o trabalho diário”, perspetiva. A mentalidade vencedora não se restringe, todavia, ao panorama nacional. “Queremos passar a 1ª eliminatória da Taça Challenge, algo que o clube não conseguiu nas últimas épocas. É, por isso, uma barreira que queremos ultrapassar e o primeiro passo será vencer o primeiro jogo”, referiu, lançando, desde já, o duelo ante o Club Voleibol Haris, de Tenerife. Sob o olhar atento do técnico estará igualmente a recém-criada equipa
B. “É muito importante, pois vai permitir dar alguma rodagem a jovens atletas que não estão ainda preparadas para serem incorporadas no plantel principal”, enalteceu, convicto de que as jovens que forem chamadas aos jogos da primeira equipa serão premiadas “pelo mérito e pela evolução desportiva pub
ATLÉTICO VOLEIBOL CLUBE
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Sofia Ruivo, presidente do Famalicense Atlético Clube
Carlos Pinto, treinador do Famalicense Atlético Clube
“Seria excelente garantir a manutenção na 1ª Divisão” A longa história do Famalicense Atlético Clube (FAC) já tem um capítulo reservado para a equipa sénior masculina de voleibol que este ano enverga as cores do clube. O conjunto orientado por Carlos Pinto adquiriu o estatuto de primodivisionário, algo inédito nos 81 anos de vida do emblema mais eclético do concelho. “É um orgulho para o clube estar entre as principais equipas nacionais da modalidade. É o culminar de um trabalho de muitas pessoas, ao longo de várias temporadas, e que, certamente, confere um sentimento de regozijo a toda a comunidade famalicense”, congratulou-se Sofia Ruivo, que, ainda assim, não se deixa levar pelas emoções no momento de fazer uma projeção da temporada. “Temos de ser realistas e perceber que vamos defrontar excelentes equipas e que dispõem de outro tipo de argumentos. Por isso, o objetivo passa por assegurar a manutenção na 1ª Divisão, algo que seria excelente para o FAC”, sublinha. Grata ao trabalho que foi desenvolvido pelo coordenador da modalidade, Gouveia Ferreira, em sintonia com o treinador Carlos Pinto, a presidente admite que a subida à elite acarretou
“Não tenho dúvidas de que vamos conseguir a manutenção”
novos encargos para o clube. “O investimento teve de ser superior ao da última temporada. Ainda assim, tivemos de nos ajustar à realidade do clube e perceber que o nosso orçamento teria de ser inferior ao de muitas equipas do campeonato”, assumiu. pub
A elite do voleibol masculino nacional tem um novo membro. O Famalicense Atlético Clube é o mais recente participante na 1ª Divisão, prometendo deixar marca no ano de estreia entre os tubarões da modalidade. “É um momento histórico para o clube e isso acrescenta-nos responsabilidade. Neste desafio, prometemos entrega, força de vontade e muito trabalho para alcançar bons resultados”, aponta Carlos Pinto, técnico a quem foi confiada a missão de orientar o FAC “numa temporada histórica para o clube”. O desafio apresenta-se como aliciante e o treinador não hesita em lançar as coordenadas para esta temporada: “não tenho dúvidas de que vamos conseguir a manutenção”. Uma convicção alicerçada pela qualidade de um plantel caracterizado por apresentar uma mescla de experiência e juventude. “Queremos ser uma equipa aguerrida, que nunca vai desistir e que vai obrigar os adversários a lutar muito para que a bola caia no chão”, prometeu, assumindo ainda a intenção de “apresentar um voleibol de qualidade”. O campeonato reserva duelos com “equipa com orçamentos exorbitantes”, mas tal facto não atormenta o treinador. “Algumas equipas que, em teoria, são su-
periores não nos vão ganhar com tanta facilidade”, garante. Contente pelo trabalho efetuado pelo departamento de voleibol na constituição do plantel, Carlos Pinto classifica como “fundamental segurar o FAC na elite” e descreve-se como um treinador “muito feliz pela aposta feita pelo clube”. pub pub
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FAC derrotado em Espinho
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Inscrições abertas para a Meia Maratona de Famalicão
Os seniores do FAC foram derrotados pela Associação Académica de Espinho, em partida a contar para a 2ª jornada da 2ª Divisão Nacional (Zona Norte). A equipa de Luís Filipe revelou pouca inspiração e perdeu por 5-1, com o golo de Tiago Pimenta a revelarse insuficiente para a turma famalicense arrancar um resultado positivo em Espinho.
Joaquim Barbosa no pódio
MODALIDADES
Os interessados em participar na quinta edição da Meia e Mini Maratona de Famalicão já podem efetuar a respetiva inscrição. Agendadas para a manhã do dia 25 de novembro, as provas voltam
a constar do programa de eventos da Runporto, entidade que contará com o apoio da Câmara Municipal de Famalicão e da Associação de Atletismo de Braga. A manhã desportiva contempla
uma corrida cronometrada de 21 quilómetros e uma caminhada de 6 quilómetros, ambas com partida da Avenida do Brasil e chegada no Parque de Estacionamento da Casa do Território, no Parque da Devesa. As inscrições podem ser efetuadas no site da Runporto (www.runporto.com) e nas lojas Sport Zone do grande Porto. Até ao dia 31 de outubro têm o custo de 10 euros, de 12 euros para as inscrições efetuadas entre os dias 1 e 20 de novembro, e de 15 euros para as inscrições de última hora, no dia 24 de novembro, na Casa do Território. Já para a Mini Maratona, até dia 31 de outubro a inscrição tem o custo de euros euros, de 1 a 20 de novembro tem o custo de cinco euros, valor que aumenta para oito euros para as inscrições de última hora, no dia 24 de novembro, na Casa do Território.
CR de Famalicão em torneio inter-regional
Joaquim Barbosa subiu ao pódio no Duatlo Sentir Penafiel, prova inserida no Campeonato Nacional de Duatlo Cross. O atleta do FAC terminou a prova de 5 km de corrida, 18.5 km de BTT e 2.5 km de corrida em 1:49:30, marca que lhe valeu o 3º lugar no escalão veteranos 50/54.
FAC eliminado da Taça de Portugal A equipa sénior do FAC/Crédito Agrícola não teve a felicidade desejada nos dois últimos jogos. Primeiramente, a equipa famalicense foi derrotada pelo CD Póvoa por 50-81 e foi afastada da Taça de Portugal em basquetebol. Mais equilibrada foi a partida ante a ACR Vale de Cambra, referente à 3ª jornada do Campeonato Nacional da 1ª Divisão. O equilíbrio foi a nota dominante, traduzido nas constantes alternâncias no marcador. A formação de Vale de Cambra foi mais eficaz no quarto período e garantiu o triunfo (60-53).
A equipa sub-14 do Clube de Rugby de Famalicão participou, no passado domingo, em Arcos de Valdevez, na 1ª jornada inter-regional de rugby, na variante de Sevens, prova na qual participaram 16 clubes do Norte e Centro. A atuar perante equipas mais experientes, os jovens famalicenses assinaram prestações muito positivas e ficaram em 2º lugar no grupo, suplantando os portuenses do Sport e de Guimarães. À frente do CR Famalicão ficou apenas a Escola Agrária, equipa com quem perdeu pela margem mínima. A equipa famalicense defrontaria, posteriormente, o CDUP, não conseguindo vencer o jogo e ficando, dessa forma, o 8º posto. O treinador Hélio Carvalho classificou como “positivo” o rendimento da equipa, admitindo que a mesma ainda “se encontra em consolidação de processos, até porque uma parte dos jogadores entraram este ano no clube”. A equipa famalicense volta à ação no dia 18 de dezembro, em partida a contar para a 3ª jornada Inter-Re-
gional, a disputar em Braga. Refira-se que as inscrições do CR Famalicão ainda estão abertas para todos os escalões, podendo as mesmas ser efetuadas através do email (crfamalicao@gmail.com).
Equipas da ATC com distintos resultados
ADECA em atividade
A Associação Desportiva de Castelões esteve representada em duas provas no passado fim de semana. No sábado, Francisco Morais, Abílio Faria, José Castro, José Magalhães, Manuel Ribeiro e Beatriz Silva participaram na 4ª Corrida e Caminhada de Pedome. No dia seguinte, Carla Ferreira, José Coelho, Francisco Ferreira e Bruno Rocha Pereira viajaram até Vale de Cambra para participar no Trail do Monte Meda.
As equipas da Academia de Basquetebol da Associação Teatro Construção entraram em cena no passado fim de semana, tendo a jornada deixado um sabor agridoce no emblema famalicense. A performance da equipa feminina sub-14 é o espelho perfeito do estado de espírito da formação joanense. A equipa revelou maior consistência e experiência do que o
adversário, mas o número escasso de atletas motivou uma derrota pela via administrativa. Bem diferente foi a dupla jornada da equipa masculina deste escalão, que arrancou duas vitórias. No jogo frente ao Monção BC, outra das equipas ainda invicta no campeonato, os famalicenses revelaram-se muito superiores ao adversário e obtiveram uma vitória
tranquila (82-25). O jogo ante o Ribeirão FC seria bem mais equilibrado, com as duas equipas a não disporem de grandes vantagens. A vitória (48-57) sorriu à ATC, que passou com distinção no teste mais exigente até ao momento. Já o calendário da equipa masculina sub-16 reservou um duelo frente ao CB Viana. A equipa joanense revelou alguma desconcentração nos minutos iniciais e tal situação seria aproveitada pelos vianenses para ganharem terreno no marcador, acabando por vencer por 30-61. Dificuldades sentiu igualmente a equipa feminina sub-19 ante o SC Maria da Fonte. A equipa da Póvoa de Lanhoso foi mais forte em praticamente toda a partida e arrancou uma vitória (26-48). Por fim, a equipa mista sub-12 viu-lhe ser atribuída uma vitória (020) pela via administrativa no duelo ante o GDAS.
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MODALIDADES/MOTORES
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Tânia Barros nos Jogos Olímpicos da Juventude
A famalicense Tânia Barros participou nos Jogos Olímpicos da Juventude 2018, que se disputaram em Buenos Aires, na Argentina. A karateca do Sporting Clube de Braga competiu na disciplina de kumite júnior -53kg, categoria na qual saiu derrotada nos combates com uma adversária do Japão, Irão e Tailândia.
Sofia Oliveira falha acesso às meias-finais A famalicense Sofia Oliveira foi derrotada, na quarta-feira da semana passada, pela turca Cigdem Kirvac e falhou o acesso às meiasfinais do Campeonato da Europa WAKO, que decorreu em Bratislava, na Eslováquia. A atleta do Clube Desportivo de Guimarães reconheceu o poderio da adversária e garantiu que vai agora "preparar os próximos desafios e erguer a cabeça para fazer cada vez melhor".
Raquel Cunha no pódio A equipa Casa da Costura /Fisicorpus/ Citybike esteve em destaque no I Triatlo de Famalicão, prova na qual Raquel Cunha, Nilda Magalhães e Lara Matos ficaram no 1º lugar do pódio. Raquel Cunha venceu ainda a Meia Maratona da Póvoa de Varzim, prova na qual participaram ainda Tó Barreiro, Carlos Barreiro e Hugo Fernandes.
AA Didáxis perto do pleno de vitórias As equipas de andebol da Associação Académica da Didáxis cumpriram mais uma jornada dos respetivos campeonatos no passado fim de semana. A formação sénior saiu vencedora do reduto do DAC por 19-32 e mantém-se no terceiro lugar do Campeonato Nacional da 2ª Divisão. Já as Juniores arrancaram o Torneio de Abertura com uma vitória no terreno do ABC por 30-24. As Juvenis foram menos felizes, já que perderam (17-23) frente ao Xico Andebol. A equipa famalicense está no 2º posto da fase de qualificação, sendo que são apurados os dois primeiros classificados de cada grupo. Por fim, as Iniciadas mantiveram o registo de invencibilidade na fase de qualificação do Campeonato Nacional, depois de terem derrotado a BECA por 35-19.
Ass. Bilhar de Famalicão vence na estreia A Associação Bilhar de Famalicão entrou a vencer no Campeonato Nacional de Pool Português da 1ª Divisão. Em Barcelos, a equipa famalicense bateu a equipa do Jogapool por 3-9 e conquistou os primeiros três pontos da temporada. Este triunfo abre, de resto, boas perspetivas para uma equipa que manteve grande parte do plantel, ao qual se juntou o atleta famalicense Pedro Silva, reforço que já contribuiu para a primeira vitória da equipa.
Jing-She sagra-se vice-campeã nacional de Kungfu Tradicional A Escola Jing-She teve muitos motivos para sair a sorrir do Campeonato Nacional de Kungfu Tradicional Esperanças, que decorreu no Pavilhão Paulo Pinto, em São João da Madeira. Os oito atletas da equipa conquistaram pódios, num total de 28 distinções para a escola de Famalicão, que somou 44 pontos e arrancou o título de vice-campeã nacional. Sem adversários de outras equipas em quatro categorias de competição, as vitórias dos atletas da JingShe não tiveram, porém, reflexos em termos de pontuação. Dessa forma, a equipa famalicense não conseguiu alcançar o 1º lugar na taça de equipa. Em Infantis femininos (< 8 anos), Ana Carolina Pereira sagrou-se campeã nacional de punhos estilos do Norte da China. Já Lara Marques conquistou o título nacional de armas longas e foi vice-campeã nacional de punhos estilos do Norte. Ainda neste escalão, mas em masculinos, Francisco Luzio sagrou-se campeão em punhos estilos do Norte. Em Juvenis masculinos (9 aos 11 anos), Francisco Pereira foi o vencedor em punhos estilos do Norte; armas longas e grupos sincronizados, tendo ainda sido 2º classificado em armas curtas. Já Tomás Nunes venceu em punhos estilos Sul; armas curtas; grupos sincronizados e alcançou em medalha de bronze em armas longas. Ainda neste escalão, Dominik Azevedo sagrouse campeão nacional de grupos sincronizados. O atleta arrecadou ainda a medalha de prata em armas longas e punhos estilos do Norte e a de bronze em armas curtas.
Em Juvenis masculinos (12 aos 14 anos), Bernardo Vieira arrancou o triunfo em punhos estilos do Norte; armas longas; grupos sincronizados e armas curtas. O jovem venceu ainda, juntamente com o colega José Henrique Silva, na prova de duilian (duelo) Punhos. José Henrique Silva sagrou-se campeão nacional de grupos sincronizados, tendo ainda conquistado a medalha de prata em armas longas e a de bronze em punhos estilos do Norte da China e armas curtas.
Rumo à Aventura organizou trail
A Associação Rumo à Aventura organizou, no passado dia 14 de outubro, no Santuário Mariano da
Nossa Senhora do Carmo, em Lemenhe, o III Trail dos Moinhos e Cruzeiros, prova integrada no calendário da Liga Allianz Running by Record e no projeto Corre Famalicão. Numa manhã plenamente dedicada ao desporto, a iniciativa contemplou um trail de 20 km e um de 12 km, bem como uma caminhada de 6 km e aulas de zumba a anteceder as provas. Na prova de maior nomeada (20 km), João Ferreira foi o mais rápido, sendo perseguido por Pedro Oliveira e João Cruz. Já na vertente feminina, Maria Freitas foi a mais forte, vencendo a concorrência de Sandra Araújo e Sílvia Pereira. De salientar ainda o prémio entregue a Manuel Carvalho, atleta de 79 anos que foi reconhecido como a atleta mais velho a terminar a prova.
Nova vitória de Paulo Ballas Júnior Paulo Ballas Júnior continua em grande forma no Campeonato Nacional de Trial. Depois de ter vencido a 2ª ronda da competição no final de setembro, o famalicense voltou a impor a sua qualidade no passado domingo, desta feita em Góis. O jovem enfrentou a dureza do terreno e ultrapassou várias dificuldades para garantir o triunfo na 3ª ronda do Campeonato Nacional de Trial.
João Sousa e Nuno Costa cumprem objetivos O Rali Eurocidade, disputado no passado fim de semana, marcou a estreia fora de portas da dupla João Pedro Sousa / Nuno Costa. À partida para a prova disputada no Alto Minho, a equipa famalicense tinha definido como objetivo terminar o rali e recolher o máximo de experiência, o que, no final, foi conseguido. Depois dos indicadores positivos deixados no Rali de Famalicão, a dupla do Renault Mégane RS entrava em prova com muito ânimo para evoluir ao longo das seis classificativas previstas. Contudo,
ainda na ligação prévia ao primeiro troço, uma avaria nos intercomunicadores deixou João Pedro Sousa a “navegar” à vista. “Na estreia fora de casa, um dos aspetos que trabalhámos mais foi nas notas e esperava que o Nuno me pudesse ajudar a ganhar ainda mais confiança num terreno desconhecido. Assim, sem intercomunicadores, fiquei também sem notas e ressenti-me ainda mais do despiste da última prova, que deixa sempre marca na confiança”, explicou o piloto.