Ano 28 | Nº 1458| De 16 a 22 de abril de 2020| Diretor: João Fernandes | Gratuito | www.opiniaopublica.pt pub
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Crime ocorreu em 2017 em Famalicão
Jovem que abusou de irmã menor condenado a mais de 5 anos de prisão p. 9
Paulo Cunha reconhece que plano de reação à Covid-19 é um “grande desafio” para o orçamento municipal
Famalicão
As medidas de combate e reação à pandemia de Covid-19 poderão custar aos cofres do Município de Famalicão entre 3 e 5 milhões de euros. Esta é a estimativa do presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, que, na última semana, levou à reunião do executivo camarário grande
Miguel Pereira/Global Imagens
MEDIDAS DE APOIO PODERÃO CUSTAR À CÂMARA 5 MILHÕES DE EUROS parte das medidas que já tinha anunciado, em finais de março, e que incluem vários apoios às famílias, às instituições e às empresas afetadas pelo surto do novo coronavírus. Conseguir aumentar a despesa, ao mesmo tempo que diminui a receita, é o grande desafio. p.3
Creches pedem apoio para evitar falência e pais querem descontos de 50%
Lar ilegal encerrado e idosos transferidos para Centro de Acolhimento
p. 5
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Lousado Continental Mabor regressa ao trabalho com 2.300 trabalhadores em rotação Têxtil Riopele combate a Covid-19 com fabrico de máscaras e batas
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Futebol AD Oliveirense vai ter de começar p. 16 praticamente do zero
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CIDADE
opiniãopública: 16 de abril de 2020
Sonae já controla 100% da marca de vestuário Salsa
A Sonae comprou os 50% da marca de vestuário Salsa que ainda não detinha e controla agora 100% da marca famalicense, quatro anos depois de ter entrado no capital da empresa. O grupo liderado por Cláudia Azevedo adquiriu os 50% que ainda não detinha depois de a outra acionista, a Wonder Investments, ter “exercido o direito contratual de venda” da posição à Sonae Fashion. A compra foi comunicada à Comissão de Mercados e Valores Mobiliários (CMVM) pelo grupo Soane, sendo que o montante pago pela Sonae não foi revelado. O grupo português recorda que a Salsa é uma marca “de renome internacional”, sendo “reconhecida pelo desenvolvimento de produtos inovadores e pelo seu espírito empreendedor”. “Sendo uma empresa verdadeiramente internacional, os seus produtos podem ser encontrados em mais de 35 países e mais de 60% do seu volume de negócios tem origem em mercados internacionais”, acrescenta o grupo na mesma nota. A Sonae conclui, indicando que a Salsa registou “vendas a clientes finais superiores a 200 milhões de euros” em 2019.
Auchan ofereceu cabazes de Páscoa ao Hospital de Famalicão
A Auchan Retail Portugal apoiou 21 hospitais portugueses, durante a Páscoa, através da oferta de produtos sazonais para que os profissionais de saúde pudessem celebrar este feriado festivo, ainda que tenham estado a trabalhar nesse dia. Os cabazes foram compostos com produtos como pão de ló, amêndoas, folares, frutas, leite, enchidos ou queijos. Para além dos produtos alimentares, a Auchan ofereceu também produtos necessários em alguns hospitais, como fraldas, edredons ou detergentes. Entre as unidades contempladas, esteve o Centro Hospitalar do Médio Ave, que integra os hospitais de Famalicão e de Santo Tirso. “Esta ação é uma forma de agradecimento da Auchan ao trabalho que estes profissionais estão a efetuar e à sua dedicação, e generosidade, nesta altura de crise de saúde pública”, afirma o Grupo Auchan, em comunicado.
FICHA TÉCNICA
CONSELHO EDITORIAL: Alexandrino Cosme, António Cândido Oliveira, António Jorge Pinto Couto, Artur Sá da Costa, Cristina Azevedo, Feliz Manuel Pereira, João Fernandes, Manuel Afonso e Almeida Pinto. ESTATUTO EDITORIAL: disponível em www.opiniaopublica.pt
DIRETOR: João Fernandes (CIEJ TE-95) jfernandes@opiniaopublica.pt
CHEFE DE REDACÇÃO: Cristina Azevedo (CPJ 5611) cristina@opiniaopublica.pt
REDACÇÃO: informacao@opiniaopublica.pt Carla Alexandra Soares (CICR-248), Cristina Azevedo (CPJ 5611).
DESPORTO: Jorge Humberto, José Clemente (CNID 297) e Pedro Silva (CICR-220).
Instituições de Famalicão também foram contempladas
IPCA já distribuiu 10 mil viseiras por unidades de saúde e proteção civil O Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) já produziu e distribuiu 10.000 viseiras de proteção individuais para os hospitais e unidades de saúde do Norte, bem como a outras entidades da área social e da proteção civil. Esta medida surge no âmbito da responsabilidade social da instituição de ensino que em tempo recorde, em pouco mais de uma semana, produziu 10 mil viseiras de proteção, que já foram já distribuídas por mais de 70 unidades de saúde e de Proteção Civil e IPSS’s no Norte do país. Em Famalicão, as viseiras chegaram ao Centro Hospitalar do Médio Ave, à USF de Joane, ao Centro de Acolhimento da Mundos de Vida, ao Centro Social e Paroquial de Ribeirão e aos Bombeiros de Riba d’Ave Vítor Carvalho, diretor da Escola Superior de Tecnologia referiu que o IPCA tem "procurado canalizar os seus recursos para a criação de soluções que ajudem a minimizar o impacto do Covid-19 junto da sociedade, tendo sido o fabrico de viseiras, um dos projetos em curso." João Vilaça, Diretor do Centro de Investigação em Inteligência Artificial Aplicada (2Ai) adiantou ainda que "esta ação só foi possível graças à forte cooperação com a indústria da região que a o 2Ai tem”, destacando o contributo das empresas Lucemplast, Polipop, Riopele e Adilevel. As viseiras foram produzidas nos corredores da instituição, onde estão instaladas as linhas de montagem, com a ajuda dos investigadores e de uma bolsa de voluntários do IPCA, bem como na empresa
Lucemplast, que replicou também uma linha de montagem. Fernando Veloso, Investigador do 2Ai declarou que "foram desenvolvidos vários protótipos, inicialmente com recurso a impressão 3D, mas só a migração para um processo de fabrico aditivo permitiu a produção em massa das viseiras”. O protótipo desenvolvido foi validado por uma equipa clínica do Hospital de Barcelos.
Famalicão dá apoio extra de 70 mil euros a bombeiros e Cruz Vermelha A Câmara Municipal de Famalicão atribuiu um apoio extraordinário no valor de 20 mil euros a cada uma das três corporações de bombeiros do concelho e de 10 mil euros ao Núcleo da Cruz Vermelha de Ribeirão. A verba, que totaliza os 70 mil euros, foi aprovada na última reunião do executivo e pretende ajudar aquelas instituições a dar a melhor resposta possível à população no atual contexto de emergência social provocado pela pandemia Covid-19. Refira-se que em termos de socorro e transporte de doentes, o Município é servido por três corporações – Bombeiros Voluntários de Famalicão, Bombeiros Voluntários Famalicenses e Bombeiros Voluntários de Riba d’Ave – e pelo Núcleo da Cruz Vermelha de Ribeirão. Para além deste pacote financeiro excecional, o executivo aprovou também a atribuição da segunda parcela do subsidio anual concedido às forças de socorro. Em causa estão os apoios
GRAFISMO: Carla Alexandra Soares e Pedro Silva.
OPINIÃO: Adelino Mota, Barbosa da Silva, Domingos Peixoto, Gouveia Ferreira, J. Mário Teixeira, José Luís Araújo, Sílvio Sousa, Vítor Pereira. GERÊNCIA: João Fernandes
CAPITAL SOCIAL: 350.000,00 Euros.
DETENTORES DE MAIS DE 5% DO CAPITAL António Jorge Pinto Couto
referentes ao segundo trimestre deste ano, no valor de 22.500 euros (7.500 euros por mês) para cada uma das corporações de bombeiros e de 10.500 euros (3.500 euros por mês) para a Cruz Vermelha de Ribeirão. Foi igualmente aprovada a atribuição do apoio financeiro referente ao segundo trimestre do ano para o funcionamento das equipas
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de intervenção permanente, no valor de 10.600 euros para cada corporação de bombeiros. No total, são perto 500 mil de euros que anualmente a Câmara de Famalicão investe nas forças de socorro do concelho, investimento que este ano será reforçado para garantir uma resposta mais eficaz à crise de saúde pública provocada pela pandemia.
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opiniãopública: 16 de abril de 2020
CIDADE
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Paulo Cunha reconhece que é um “grande desafio” para o orçamento municipal
Pacote de medidas poderão custar à Câmara 5 milhões de euros a região e o concelho”. E exemplifica “quanto mais desemprego houver, mais baixa é a receita do IRS; quanto menor for o lucro das empresas, menor será a receita arrecadada em sede de derrama”.
Cristina Azevedo As medidas de combate e reação à pandemia de Covid-19 poderão custar aos cofres do Município de Famalicão entre 3 e 5 milhões de euros. Esta é a estimativa do presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha que, na quinta-feira da semana passada, levou à reunião do executivo camarário, grande parte das medidas que já tinha anunciado, em finais de março, e que incluem vários apoios às famílias, às instituições e às empresas afetadas pelo surto do novo coronavírus (ver notícia nesta página). Esta resposta à crise socioeconómica e também de saúde publica por parte da autarquia implicará, naturalmente, a disponibilização de verbas do orçamento municipal e também a expectável perda de receita, já que algumas das medidas implicam a redução de impostos municipais e de pagamento de taxas e tarifas, nomeadamente no setor da água, saneamento e resíduos sólidos. Isso implicará mexidas no orçamento municipal que foi aprovado para este ano, até porque, como explica o presidente da Câmara Paulo Cunha, “há verbas que deixarão de estar afetas a determi-
A autarquia que terá que lidar com um aumento da despesa e uma quebra da receita
nadas áreas para passar para outras”. É o caso das verbas para a Cultura e Turismo que, com a suspensão de atividades como as Antoninas ou a Festa das Flores, serão realocadas para outros fins”. Por outro lado, na próxima reunião do executivo, dentro de uma
Famalicão aprova voto de pesar pelas vítimas e de louvor a quem enfrenta a pandemia A Câmara Municipal de Famalicão aprovou um voto de louvor e reconhecimento aos profissionais que estão na linha da frente do combate ao Covid-19 e outro de pesar pelas vítimas mortais da pandemia. As propostas foram apresentadas na reunião de câmara da passada quinta-feira, dia 9, pelos vereadores do Partido Socialista, e foram aprovadas por unanimidade por todos os membros do executivo municipal. Conforme se pode ler na proposta do voto de louvor este é também “o tempo da memória e gratidão” para com todos aqueles que estão “diariamente prontos e empenhados em proteger o país e os cidadãos”. O voto diz também que é tempo de “nos lembrarmos e agradecermos aos que nestes dias trabalham para pouparmos vidas, sobrevivermos e vencermos esta batalha pela Humanidade”, num reconhecimento que é transversal a várias áreas de atividade e que abrange profissionais de saúde, agricultores, trabalhadores de mercados e supermercados, professores, comunicação social, entre outros. O voto de pesar apresentado pelos socialistas também mereceu o consenso do executivo municipal, que lamenta “com profundo pesar e tristeza, a expressão mais violenta da pandemia que também já atingiu Vila Nova de Famalicão, causando a morte daqueles que nós mais gostamos e que dão sentido à nossa vida em missão pública que são os famalicenses”. A Câmara Municipal expressa, assim, o seu pesar pelas vítimas mortais de Covid-19, endereçando às famílias enlutadas a sua solidariedade e as mais profundas e sinceras condolências.
ou duas semanas, será também apresentada uma revisão orçamental, “por forma a dar corpo ao impacto das medidas nas contas municipais, que Paulo Cunha prevê que se situe “entre os 3 e os 5 milhões de euros, ao nível da despesa”. Já ao nível da receita, a quebra
não é ainda mesurável. Paulo Cunha sublinha que a autarquia até pode saber quanto vai custar aos cofres municipais os benefícios fiscais que serão concedidos em termos de IMI, IRS e derrama, mas falta saber “a receita que vamos perder por força da situação económica que afetará o país,
“Governo também terá que apoiar” Não se adivinham, por isso, tempos fácies para a própria autarquia que terá que lidar com um aumento da despesa e, em simultâneo, com uma quebra da receita. Paulo Cunha não tem dúvidas de que essa “é o grande desafio”, mas está convicto que “por força do que temos vindo a fazer ao longo dos anos, existe capacidade de acomodação destes encargos”. De qualquer forma, o edil famalicense entende que o Governo também terá que olhar para o “esforço” que os municípios estão a fazer e, neste âmbito, espera do executivo de António Costa duas coisas. Por um lado, que o Orçamento do Estado “não seja insensível as estas circunstâncias”. Por outro lado, que no contexto comunitário consiga canalizar mais verbas para os municípios. “Há instrumentos financeiros, há fundos comunitários para estas áreas”, afirma.
Executivo camarário aprova pacote de apoios às famílias, empresas e instituições
Fatura da água pode descer 12% Cristina Azevedo dade social do concelho e às empresas e ao comércio que tiveram que A fatura da água e saneamento vai suspender a sua atividade. Neste baixar em Famalicão e poderá per- caso, as empresas deverão preenmitir uma redução entre 10 e 12% no cher o requerimento disponibilizado valor final da fatura dos consumido- no site do município indicando o peres domésticos. A estimativa foi feita ríodo em que a atividade está suspelo vereador do Ambiente, na reu- pensa e apontando a comunicação nião da Câmara Municipal da passa de leitura do contador. quinta-feira, na qual o executivo Salienta-se que estas estas meaprovou a decisão de alargar os es- didas estão condicionadas à adesão calões de descontos ao nível das ta- ao regime de fatura eletrónica e ao rifas variáveis (em função do pagamento por débito direto, uma número do agregado familiar). condição que foi alvo de reticências Esta uma das respostas do mu- por parte da oposição. nicípio enquadradas no Plano de O vereado do PS, Nuno Sá, chaReação à Situação Epidémica e de mou a atenção da maioria para o Intervenção Social e Económica, que facto de “os munícipes mais idosos já tinha sido avançado pelo presi- não estarem familiarizados com dente Paulo Cunha e que que foi estes procedimentos”, ao que Paulo agora aprovado em sede do execu- Conha comprometeu-se avaliar a sitivo. tuação. O presidente salvaguardou, Ainda no que concerne à água, contudo, que é “necessário incentisaneamento e resíduos sólidos, a var a proteção do ambiente, eviautarquia aprovou também suspen- tando o consumo de papel”. der o pagamento das tarifas fixas a De resto o PS considera que a todas as instituições de solidarie- autarquia devia ir mais longe nesta
medida e propõe uma redução e 50% na tarifa da água para os consumidores domésticos, de 25% para os não domésticos e de 100% para os consumidores com tarifário social. A proposta será discutida na próxima reunião do executivo. Quanto às outras medidas aprovadas, destacam-se o apoio no pagamento das rendas da casa a famílias que percam rendimentos por causa da pandemia, o alargamento das candidaturas às bolsas de estudo até 15 de junho, a suspensão da cobrança de rendas municipais a lojas ou espaços que tenham sido obrigados a encerrar foram outras das medidas aprovadas. O executivo decidiu ainda avançar para a criação e um Gabinete de Emergência Social, que vai integrar um conjunto de instituições com o objetivo de monitorizar a implementação das medidas agora aprovadas, bem como refletir sobre outras que possam vir a ser necessárias.
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CIDADE
opiniãopública: 16 de abril de 2020
Autarca de Famalicão diz que material não está a ser direcionado para os sítios certos
Paulo Cunha revoltado com falta de testes no Norte do país Cristina Azevedo O presidente da Câmara de Famalicão juntou-se ao coro de protestos de outros autarcas do Norte do país, que no final da semana passada, criticaram a forma como o combate à pandemia está a ser feito a nível nacional, sobretudo no que concerne à disponibilização de testes. Socorrendo-se da capa do Jornal de Notícias, da passada quinta-feira, que dava conta da falta de testes à Covid 19 no Norte do país, Paulo Cunha disse não compreender porque é o Norte “está de novo a ser castigado, quando tem 50% dos casos, das mortes e dos doentes internados em cuidados intensivos no país”. “Não consigo compreender como é que as medidas públicas, estatais ou outras, continuam a ser direcionadas para o Centro e para o Sul; como é que vivo num território que é o mais afetado e é aquele que tem menos meios”, acrescenta. Falando aos jornalistas, no final da reunião de Câmara, o edil famalicense afirmou-se mesmo “revoltado” com esta situação e, mais uma vez, manifestou a disponibilidade da Câmara Municipal para suportar os custos com os testes aos lares de idosos do concelho. “Nós pagamos, o que é preciso é que haja testes”, atirou. Paulo Cunha lembra que há mais de 15 dias endereçou um ofício à delegada de Saúde de Famalicão e ao diretor do ACES (Agrupamento de Centros de Saúde) onde reclamava a realização de estes nos lares do concelho com todos os custos suportados pela autarquia. “A resposta que recebi é que não havia capacidade para fazer o que eu pretendia”, adianta. Para Paulo Cunha fica claro que a questão não é de custos, mas de falta de material. E questiona: “O que é que está a acontecer neste país para que não haja material suficiente que permita fazer os testes”. O autarca vai ainda mais longe e afirma que o pouco material “está a ser direcionado para determinados sítios, que não são os sítios certos, concretamente os lares nos territórios mais contaminados”. O edil cita os casos dos lares da Pratinha em Cava-
uma contenda entre indivíduos residentes nas cidades de Famalicão e de Braga, e que durante a noite estaria previsto um encontro entre os mesmos indivíduos”. Na sequência dessa informação foi efetuada uma ação de controle na EN 14, no sentido BragaFamalicão, e pelas 2h00 da madrugada, foi intercetada uma viatura na qual se faziam transportar a mulher e os dois homens, todos residentes em Braga e com idades compreendidas entre os 49 e os 38 anos. Como não apresentaram qualquer justificação legítima para se ausentarem das suas residências,
O concelho de Famalicão regista 235 infetados por Covid-19, segundo o último boletim epidemiológico da Direção Geral da Saúde (DGS) divulgado ontem, quarta-feira. O concelho famalicense é o terceiro do distrito com mais casos, tendo sido ontem ultrapassado por Guimarães, que regista 236 casos. O concelho de Braga, com 692 casos, é, de longe, o mais afetado no distrito pela pandemia. Barcelos continua a ser o quarto com mais infetados, 138 no total. Relativamente a outros concelhos vizinhos, registo para os 173 infetados em Santo Tiros e para 91 no concelho da Trofa. Em Portugal, existem 18.091 pessoas infetadas com o novo coronavírus. Desde o início da pandemia, já faleceram 599 pessoas e há 383 pessoas que recuperaram da doença.
Câmara abre conta bancária específica para donativos
O presidnete da Câmara mantém disponibilidade para pagar testes
lões e do Centro Social de Bairro “com praticamente 100% de infetados e com mortes em Bairro”, para perguntar “o que é que falta para que em Famalicão se perceba que é fundamental fazer esses exames”. Refira-se que a ministra da Saúde afirmou sábado que os testes para o novo coronavírus são distribuídos pelas autoridades regionais conforme as necessidades comunicadas pelos seus hospitais. Questionada sobre denuncias de autarcas que afirmam não estar a receber testes, Marta Temido explicou, durante a conferência de imprensa diária, que a distribuição de testes é feita a partir de ordens de transferência emitidas pelos serviços partilhados do Ministério da Saúde e do Infarmed e que decorrem dos pedidos reportados pelas regiões. acrescentou ainda que não é ao Ministério da Saúde nem o Serviço Nacional de Saúde que cabe a distribuição de testes pelas “entidades que estão no terreno”, como as autarquias, que são responsáveis pelas suas aquisições.
Mulher detida por posse ilegal de armas na EN 14 em Famalicão Uma mulher foi detida, na madrugada da passada segunda-feira, por posse ilegal de armas, quando circulava na Nacional 14, entre Braga e Famalicão. A mulher, que se fazia acompanhar de dois homens, foi detida no âmbito de uma operação desencadeada pela PSP, e ao que informou esta força de segurança, preparava-se, juntamente com os indivíduos que a acompanhavam, para se deslocar para Famalicão para uma espécie de “ajuste de contas”. Em comunicado, a PSP explica que teve conhecimento que, ao final da tarde do domingo de Páscoa, tinha “ocorrido
Famalicão regista 235 casos de Covid-19
a PSP procedeu à revista aos indivíduos e na posse da mulher, foram detetadas duas pistolas de calibre 7,65 mm, para além dos carregadores e um total de 46 munições. A mulher acabou por
ser detida e os dois homens foram notificados no âmbito da legislação do estado de emergência sobre a proibição de se ausentarem das suas residências e de circularem para outro concelho .
O Município de Famalicão abriu uma conta bancária para onde serão canalizados todo os donativos em dinheiro recebidos no âmbito do combate e reação à pandemia de Covid-19. A conta já foi aberta pelo presidente da Câmara, Paulo Cunha, e ratificada na quinta-feira da semana passada, em reunião do executivo municipal. O objetivo é dar maior transparência à gestão desses fundos, com Paulo Cunha a deixar a garantia de que a sociedade famalicense será informada dos donativos que chegam à autarquia e qual destino que lhes será dado. “Trata-se de criar uma conta bancária única por onde todos os movimentos serão feitos, a crédito e a débito”, explicou o edil, adiantando que o Município já recebeu apoios na ordem das dezenas de milhares de euros. “Ainda hoje [quinta-feira], recebi um email de um apoio muito generoso de uma empresa”, exemplificou aos jornalistas, no final da reunião do executivo. Esta conta refere-se apenas aos donativos dirigidos ao Município e as verbas serão usadas “em toda a despesa que o Município está a ter, desde logo com os equipamentos de proteção individual que oferecemos ás forças de segurança às corporações de bombeiros, aos lares e ás juntas de freguesia”, adianta Paulo Cunha. O autarca diz ainda que “outros apoios serão dados” e que é para esses apoios que esta conta será utilizada. “No fundo, funciona como um suplemento monetário que se adiciona ao orçamento municipal, mas que é especificamente canalizado para as circunstâncias concretas que estamos a vivenciar”, conclui.
Oldcare faz balanço positivo da linha de apoio psicológico Passado quase um mês desde a criação da Linha de Apoio Psicológico gratuito para ajudar as pessoas a cuidar da saúde mental durante a pandemia da Covid-19, a Clínica Oldcare regista um balanço positivo da atividade deste serviço. Segundo nota enviada á imprensa, a maior parte das chamadas tem sido efetuada por pessoas com doenças mentais préexistentes e que precisam de apoio médico. Também foram registadas muitas chamadas feitas por pessoas que estão com crise de ansiedade devido ao isolamento social e contactos feitos por pessoas que estão a viver momentos emocionalmente difíceis devido à perda de familiares próximos com Covid-19. “A Linha foi criada para ajudar as pessoas a lidar com os medos em relação à Covid-19. Sabemos que o isolamento social, a abrupta suspensão de rotinas e mudança de hábitos e a insegurança em relação ao futuro são aspetos que contribuem para aumentar a ansiedade e o stresse”, explica Susana Dias, diretora da Oldcare, que recebe, em média, pelo menos uma chamada diária. Algumas das chamadas telefónicas vieram de outros pontos do país e, inclusive, do estrangeiro. Todos os casos são orientados e devidamente encaminhados consoante a resolução necessária. Além de chamadas com cariz de apoio psicológico, por vezes, surgem situações que se referem a outros tipos de necessidades, contando a clínica para estes casos com o apoio da Refood e da Humanitave.
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CIDADE
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Governo deu poder às instituições para decidir valor cobrado aos pais
Creches pedem apoio para evitar falência e pais, revoltados, pedem descontos de 50% Carla Alexandra Soares mento temporário não lhes é imputável, algumas IPSS’s do conceA situação está longe de ser pací- lho, tal como acontece no plano fica. Com o encerramento das cre- nacional, ameaçam mesmo, se os ches, que aconteceu em meados pais não pagarem a percentagem de março, por causa da pandemia exigida, com a resolução do conda Covid-19, são cada vez mais os trato, nomeadamente o cancelapais a exigir descontos de 50% e mento da matrícula. Ora, isto não a cancelar matrículas. Isto por- caiu bem junto dos encarregados que, ao contrário do que espera- de educação que estão, em muivam, também no concelho de tos dos casos, a optar por cancelar Famalicão muitas Instituições Par- as matrículas por discordarem dos ticulares de Solidariedade Social valores exigidos. Em muitos casos (IPSS) que os filhos frequentam exigem descontos de 50% ou mais estão a cobrar parte da mensali- na mensalidade, que as instituidade, que tem como objetivo, tal ções não conseguem fazer nem como sublinham alguns e-mails com lay-off parcial. Sem o desenviados aos encarregados de conto, estão a anular a matrícula, educação por parte das direções sobretudo na classe dos dois/três das creches, e às quais o OPINIÃO anos (creche) e cinco anos (jardim PÚBLICA (OP) teve acesso, “asse- de infância), já que se tratam de gurar a continuidade das equipas, anos de fim de ciclo. manter os postos de trabalho e saAs anulações acentuaram-se lários”. quando o Primeiro-ministro AntóExistem muitas situações dís- nio Costa anunciou que as crianpares no concelho. Das que o OP ças não voltariam à escola este tem conhecimento, há IPPS’s que ano e multiplicaram-se nos últiestão a fazer descontos de 70%, mos dias. 50%, e 40% e outras de apenas O OP pediu esclarecimentos 10%. junto da UDIPSS – Braga (uma Alegando que este encerra- UDIPSS é uma estrutura intermé-
Creches só deverão reabrir em setembro
dia entre as associadas e a CNIS (Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade) a entidades estatais, nomeadamente a Segurança Social), que, numa resposta curta, referiu que tem recebido por parte dos pais diversas questões que se prendem, sobretudo, com a legalidade das percentagens cobradas pelas IPSS’s. Assim, avançou que no passado
dia 3 de abril foi publicada uma portaria (Portaria n.º 85-A/2020 de 3 de Abril 2020) para ajudar a esclarecer as instituições na eventual redução do montante das comparticipações familiares, onde se sublinha a autonomia das instituições para decidir a percentagem da redução. Tal como foi noticia em muitos meios de comunicação social, a
Associação de Creches e Pequenos Estabelecimentos de Ensino aprovou um “pedido de ajuda urgente” de 150 euros por criança, para poderem fazer os descontos nas mensalidades exigidos pelos pais e evitar que anulem as matrículas. Tal como revelou a presidente, Susana Batista, só com esta ajuda se pode evitar “a falência em massa”. A pressão para a descida das mensalidades começou com a suspensão das aulas presenciais, em meados de março. Susana Baptista compreende os argumentos: as educadoras continuam a falar todos os dias com os meninos, pela Internet, e enviam exercícios de estímulo sensorial, físico ou cognitivo, mas as atividades propostas exigem a participação de um adulto. "Muitos pais acham que estão a fazer o trabalho da educadora e que, por isso, não têm que pagar a mensalidade". Além disso, Susana Baptista admite que uma parte do trabalho de uma educadora não pode ser feito à distância: "O cuidar, o trocar a fralda ou ensinar a comer". pub
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Lar ilegal encerrado em Famalicão pelas autoridades
A PSP retirou os idosos que foram instalados no Pavilhão das Lameiras
Foi encerrado, na passada terça-feira, um lar de idosos que funcionava de forma ilegal, numa residência particular, localizada à saída da cidade de Famalicão, perto das antigas instalações do Tribunal Cível. Na tarde de terça-feira a PSP fez buscas no referido lar que estava a funcionar de “forma ilegal” com 11 idosos. Seguiuse nesse mesmo dia uma operação “de retirada dos utentes para reintegração em novas instituições em cooperação da Autoridade de Saúde Local e a Segurança Social, segundo informou a PSP em comunicado.
Três dos idosos que se encontravam na referida casa foram levados por familiares. Os restantes oito foram transportados para o Centro de Acolhimento que a Câmara Municipal instalou há dias no Pavilhão das Lameiras. Segundo a PSP, não havia registo ou informação de pessoas infetadas com Covid 19 naquele lar. De qualquer forma, os utentes realizaram estes, ainda durante o dia de terça-feira, e enquanto aguardam os resultados vão permanecer no Centro de Acolhimento. Posteriormente, poderão ser transportados para outros lares.
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CIDADE
opiniãopública: 16 de abril de 2020
Homem faz-se passar por padre e tenta recolher ofertas dos paroquianos Vários famalicenses receberam, na última semana, telefonemas de um homem que se fazia passar por padre. O objetivo do sujeito, que se dizia um dos párocos do arciprestado, era recolher as ofertas pascais. No entanto, tudo não passava de uma tentativa de burla. Alguns cidadãos receberam chamadas telefónicas, nas quais o falso padre explicava que, ele próprio ou alguém da sua confiança, iria passar pela casa dos paroquianos para receber o envelope com as ofertas, uma vez que, por não haver visita pascal, o tradicional compasso não o podia recolher. Mais uma vez se recorda que não são permitidas nenhum tipo de visitas e que tudo não passa de uma tentativa de burla. As autoridades locais já foram alertadas para a situação em concreto.
Famalicão Made IN lança ciclo de videoconferências para empresários
A Câmara Municipal de Famalicão, através do programa Famalicão Made IN, vai lançar um ciclo de videoconferências orientado para empresários, gestores e empreendedores, com o objetivo de apoiar as empresas do concelho na reação ao novo paradigma que a pandemia Covid-19 criou nos mercados. As quatro sessões em “live streaming” do “Famalicão Made IN Talks: Caminhos para a recuperação e o crescimento” estão agendadas para este mês de abril, às 11h00, serão transmitidas em direto na página de Facebook do Famalicão Made IN, em www.facebook.com/famalicaomadein/, e serão conduzidas por especialistas de várias áreas, abordando temas centrais na resposta à atual crise. O primeiro direto decorre esta quinta-feira, dia 16, sobre o lay-off simplificado e contará com a participação da diretora de Unidade de Contribuições e Prestações do Centro Distrital de Braga do Instituto de Segurança Social, Teresa Carrilho. O emprego e a formação profissional vão dar o mote para a segunda sessão deste ciclo de videoconferências, agendada para o dia 23 de abril, com a participação da delegada regional do Norte do Instituto de Emprego e Formação Profissional, Carla Vale. Dia 28 de abril, Paulo Resende, diretor do Centro de Empresas de Famalicão do Novo Banco, participa na iniciativa para abordar a questão das linhas de financiamento à disposição das empresas. O “Famalicão Made IN Talks” termina no dia 30 de abril, com um “live streaming” sobre a importância dos meios digitais no futuro das empresas, com os testemunhos do CEO da Swonkie, João Cortinhas, e da E-Commerce Manager da Tiffosi, Elisabete Costa.
Relatório e Contas foram aprovados pelo executivo a semana passada
Famalicão fecha 2019 com saldo positivo A Câmara Municipal de Famalicão fechou as contas municipais de 2019 “com um total de 91 milhões de euros de despesa paga e um total de 107 milhões de receita liquida cobrada, correspondentes a um grau de execução orçamental de 81% da despesa e 95,8% da receita”. A síntese é do revisor oficial de contas e diz respeito ao Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas que a autarquia aprovou, a semana passada, em reunião extraordinária realizada por videoconferência. “O futuro é obra do dia-a-dia e foi isso que procuramos assegurar para Famalicão com o nosso exercício autárquico de 2019, com sentido de responsabilidade, ambição e determinação”, diz a propósito do documento o presidente da Câmara Municipal Paulo Cunha. O autarca diz ainda que 2019 “foi mais uma etapa deste processo de desenvolvimento trilhado nas linhas mestras do programa sufragado pelos famalicenses”, considerando que foi “um
A autarquia que terá que lidar com um aumento da despesa e uma quebra da receita
ano fortemente marcado pelo processo de internacionalização do concelho que nos fez abrir Famalicão ao mundo através de um conjunto de parcerias institucionais muito fortes assentes no nosso programa de Diplomacia Urbana para a Internacionalização.” Mas, segundo Paulo Cunha, foi também “uma construção diária que não esqueceu as necessidades básicas dos cidadãos, ao nível infraestrutural, mas igual-
mente ao nível da cultura, do desporto, da defesa animal, do ambiente e do envolvimento comunitário, onde temos vindo a registar ganhos consideráveis”. O edil volta a lembrar que investimento infraestrutural em Famalicão não é só aquele que implica cimento e betão. “A formação cultural, social e educativa é um investimento infraestrutural tão importante quanto este, se não mais, e implica uma forte aposta do mu-
nicípio nos recursos humanos capazes de desenvolver estes desafios”, afirma. Como exemplos desta aposta, Paulo Cunha aponta o programa de descentralização cultural “Há Cultura”, o programa de governança “Famalicão Comunitário”, o programa de construção de uma “Cidade Educativa” e o programa de promoção de hábitos de vida saudáveis e de desporto para todos “Mais e Melhores Anos”.
Concelhia de Famalicão quer também testes em massa e monitorização dos lares
CDS propõe medidas para regresso dos alunos do secundário à escola A Comissão Política Concelhia do CDS-PP de Famalicão veio, em comunicado, propor medidas para acautelar o previsível regresso às escolas dos alunos do ensino secundário, de 11º e 12º anos. O partido diz que “está empenhado em especial na preparação do regresso” desses alunos aos estabelecimentos de ensino “com vista a que o mesmo ocorra de forma segura”. Assim, os centristas propõem “das entidades competentes” a distribuição massiva de equipamentos de proteção individual pela comunidade escolar: alunos, professores e assistentes operacionais. Sugerem ainda a monotorização da temperatura de todos os que acedam aos estabelecimentos de ensino, à entrada e saída, com equipamentos “contactless” a realizar por funcionários, por forma a evitar possíveis contágios, assegurando que quem apresente febre não frequente a escola.
Dizendo estar em “acompanhamento permanente da evolução da situação pandémica e das medidas entretanto colocadas em ação”, o CDS-PP de Famalicão propõe também a colocação de dispensadores de desinfetante nos locais que prestam serviço público nas localidades, como CTT, juntas de freguesia, pontos de atendimento ao cidadão, e levar a cabo “a sensibilização de todos os comerciantes de bens essenciais a fazê-lo, de forma a reforçar a sua própria segurança e a dos seus clientes”. Os centristas defendem ainda a promoção, a partir de maio, de testes de imunidade ao maior número possível de famalicenses, “para que a retoma da atividade se possa fazer com a maior segurança possível”. Pedem também a monitorização, por parte das autoridades de Saúde e da Segurança Social, de todos os lares de idosos e de estruturas de apoio à deficiên-
cia, promovendo testes e acompanhamento médico permanente “de forma a evitar futuros contágios e sobretudo complicações no estado de saúde dos utentes”. Outra medida proposta pelo partido passa por promover um plano de ação para que quem tenha sido acometido pela doença, possa ser albergado nos centros de retaguarda criados pela Câmara Municipal, quer por inexistência de condições na sua residência quer por efetiva possibilidade de contágio de familiares. Finalmente, o CDS-PP regista “com particular satisfação” a aprovação das diferentes medidas pelo município, na última reunião do executivo. “Entendemos que a proteção das pessoas, das famílias e das empresas, e a rápida adoção de mecanismos que respondam às dificuldades em que esta crise a todos colocou, é fundamental para enfrentar o futuro”, refere.
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CIDADE
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Crime ocorreu em 2017 na casa onde ambos viviam, em Famalicão
Jovem que abusou de irmã menor condenado a 5 anos e 3 meses de prisão O Tribunal de Guimarães condenou a 5 anos e 3 meses de prisão um jovem que abusou sexualmente da irmã de 13 anos na casa em que ambos viviam, em Famalicão. Por acórdão de 3 de março, a que a Lusa teve acesso na passada segundafeira, o arguido, que à data dos factos tinha 18 anos, foi condenado por três crimes de violação agravada. Os factos terão ocorrido em inícios de 2017, tendo o arguido aproveitado o facto de ficar em casa sozinho com a irmã. O tribunal deu como provado que os abusos sexuais ocorreram por três vezes, com uso "de força e ameaça" por parte do arguido, que terá dito à irmã que lhe partia as costelas se ela resistisse. O arguido era portador de "chlamydia trachomatis", uma doença sexualmente transmissível que "passou" à irmã. Após os factos, o arguido foi viver para Guimarães com a mãe, não tendo voltado a A sentença foi proferida pelo Tribunal de Guimarães contactar com a irmã. Para a medida da pena, o tribunal sonalidade conforme ao dever jurídico- arguido. Ponderado foi igualmente um ponderou a inexistência de anteceden- penal desde a data dos factos e a inser- relatório de perícia médico-legal de psites criminais, a manutenção de uma per- ção social, profissional e familiar do cologia, que conclui que o arguido apre-
Concelhia de Famalicão diz que Covid-19 não pode servir de pretexto para retirar direitos
PCP alerta para a necessidade de defender os trabalhadores A Concelhia de Famalicão do Partido Comunista Português (PCP) veio, em comunicado, alertar para a necessidade “de assegurar a proteção dos trabalhadores e a economia social”, sustentando que as medidas de combate à Covid-19, não podem servir de pretexto “para aumentar a exploração”, com despedimentos, perdas de salários ou férias forçadas. Os comunistas dizem que no concelho de Famalicão “também são várias as empresas que, apesar dos lucros de milhões de euros, aproveitam-se dos legítimos receios e inseguranças dos trabalhadores”. E acusam: “colocam os trabalhadores ‘entre a espada e a parede’, propondo ilicitamente dias de férias, banco de horas e ameaçando com
lay-off ou procedendo à destruição de postos de trabalho, em claro desrespeito pela legislação laboral vigente”. Afirmando que “quarentena não são férias”, o PCP defende que, “numa situação de inatividade como esta, deve ser garantida a totalidade dos salários e não sacrificar as férias ou outros direitos dos trabalhadores”. O PCP toma também posição sobre a feira semanal. Apesar das “notícias negativas da última semana”, entende que a feira deve continuar porque “assegura o escoamento e rendimento da pequena produção, que são fontes de abastecimento de muitas famílias”. No comunicado, os comunistas não esquecem o concelho e Famalicão é um da zona norte
que acusa um aumento significativo de casos com teste positivo ao Covid 19, pelo que defendem “as medidas de prevenção continuadamente reforçadas”. Nesse sentido, recordam as medidas já propostas à autarquia pelo deputado da CDU na Assembleia Municipal, nomeadamente, um plano de desinfeção dos transportes, equipamentos municipais e espaços públicos; e fornecimento de recipientes descartáveis aos alunos que recorrem às refeições diárias, em regime de take away. O PCP não deixa ainda de condenar a atitude recente do PS de Famalicão no que diz respeito à distribuição e equipamento de proteção, classificando-a como “populismo e protagonismo baratos”.
senta um nível global de risco de violência sexual baixo. Por outro lado, pesaram na condenação a facto de o arguido não ter manifestado arrependimento e de a vítima ser sua irmã, além do dolo direto e do grau de força física e ameaça utilizadas. Em tribunal, o arguido remeteu-se ao silêncio, mas em sede da perícia psicológica assumiu os abusos e tentou "culpar" a irmã pelos mesmos. Tudo ponderado, o coletivo de juízes considerou que o arguido deve beneficiar do regime penal especial para jovens, que diminui substancialmente a moldura penal, fixando a pena em 5 anos e 3 meses de prisão. Esta pena já tinha sido aplicada pelo Tribunal de Guimarães em março de 2019, mas o arguido recorreu e o Supremo Tribunal de Justiça que anulou o acórdão, por "insuficiência do exame crítico das provas". Na altura, também o Ministério Público recorreu, alegando que não concordava com a aplicação do regime especial para jovens e pedindo uma pena à volta dos 8 anos de prisão.
PAN questiona autarquia sobre apoio às vítimas de violência doméstica A Comissão Política da Concelhia do PAN Pessoas-Animais-Natureza solicitou informações à Câmara Municipal de Famalicão, sobre a estratégia municipal de apoio às vítimas de violência doméstica, nomeadamente que medidas específicas estão previstas por parte do município para dar resposta a este flagelo social em tempo de pandemia de Covid-19. Em comunicado, o PAN Famalicão refere que “atendendo ao contexto em que se vive, com uma realidade que forçou a reajustar comportamentos, hábitos e rotinas, assim como a um isolamento social, é de esperar
que o índice de stress e frustração aumente e que se reflita num acréscimo do número de casos de violência doméstica”. O partido lembra que ainda no mês passado, Fradelos “foi palco de um desses casos, que resultou, lamentavelmente, numa morte”. “Para nós, torna-se imperioso que a nível local se reforcem os meios de resposta às vítimas de violência doméstica, garantindo um total apoio e acompanhamento, a partir do momento que há uma sinalização”, refere Sandra Pimenta, porta voz da Concelhia.
BE solidário com vítimas de abusos laborais em período de crise A Coordenadora Concelhia de Famalicão do Bloco de Esquerda (BE) veio, em comunicado, manifestar “total solidariedade com os trabalhadores e trabalhadoras que têm vindo a ser vítimas de abusos laborais por parte das empresas neste período de crise de saúde pública”. O BE lançou uma plataforma on line para mapear a irresponsabilidade social de quem despede e abusa dos trabalhadores em plena pandemia, que nos primeiros 10 dias recebeu mais de 800 denúncias em todo o país. Segundo o partido, verificou-se que muitas empresas “começaram por descartar dezenas de milhares de trabalhadores precários, houve também múltiplos casos de despedimentos de trabalhadores efetivos,
imposição do gozo de férias no período do confinamento, desrespeito da obrigação do teletrabalho e das normas sanitárias”. O BE diz também que “há o sentimento generalizado de estamos perante um clima de impunidade, com a quase ausência de atuação da Autoridade para as Condições no Trabalho no terreno”. A concelhia de Famalicão promete estar “atenta” a estas situações no concelho e lembra que o Bloco tem vindo a apresentar propostas na Assembleia da República “que assegurem os rendimentos e os postos de trabalho, nomeadamente, a proibição de despedimentos e subsídios a fundo perdido de apoio às micro e pequenas empresas para pagamento de salários”.
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FREGUESIAS
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Ao contrário do que chegou a ser veiculado pelo BE
Centro Social da Paróquia de Landim não tem funcionários em lay-off Contrariando um comunicado emanado pelo Bloco de Esquerda, o Centro Social da Paróquia de Landim garante que não tem nenhum trabalhador em regime de lay-off. O padre Armindo Paulo, presidente daquela Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), disse ao OPINIÃO PÚBLICA que o Centro viu-se obrigado a encerrar as valências de infantário e Centro de Dia, por força da medidas de contenção à pandemia de Covid19, mas mantém em funcionamento o Lar Residencial para Jovens e Adultos com Deficiência e o Serviço de Apoio Domiciliário. “Nunca poderíamos colocar em lay-off 40 pessoas [como afirma o BE], porque isso significaria que a instituição teria que encerrar, pois ficaria sem funcionários”, explica o padre Armindo Paulo. O Centro Social teve, contudo, que ajustar-se à nova realidade e reajustar os horários, sendo que “neste momento tem duas equipas que estão quinze dias a trabalhar na instituição e quinze dias
Até ao momento, o Centro Social da Paróquia de Landim não tem casos de Covid-19
em casa, rodando entre si, como, aliás, é aconselhado pelo plano de contingência à pandemia”, refere o responsável. Há outras funcionárias que, de facto, não estão a trabalhar, “mas porque estão em casa a olhar pelos filhos menores, ao abrigo do Regime Especial de Apoio aos Pais criado pelo governo”, esclarece ainda Armindo Paulo. De resto, o responsável garante que “tudo está a funcionar bem na instituição, não havendo
até ao momento qualquer caso positivo de Covid-19, quer entre os utentes, quer entre os funcionários”. “Procuramos reajustar toda a nossa resposta por forma a proteger os utentes e também os colaboradores, sem deixar de prestar serviços como apoio ao domicílio que é cada vez mais requisitado”, sublinha o padre Armindo Paulo, convicto de que a instituição “está a corresponder à situação”. C.A.
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Associação Moinho de Vermoim distribuiu cabazes solidários A Páscoa da Associação Moinho de Vermoim (AMVE) ficou marcada pela entrega de cabazes solidários às famílias carenciadas da freguesia. Com o mote "Páscoa Solidária - Páscoa em Casa", num gesto simbólico de carinho, a associação distribuiu bens e alimentos em especial frutas, mas também amêndoas e rebuçados, característicos da época festiva. Em comunicado, a AMVE agradece aqueles que permitiram que os alimentos fossem entregues com a higienização e segurança necessária. Além disto, a AMVE apoiou a Refood Famalicão através da doação de fruta que foi posteriormente distribuída pelas famílias famalicenses. "Agradecemos publicamente a quem nos ajudou nesta causa e foram muitos os quilos de fruta doada para ajudar o excelente trabalho que a Refood executa ao longo de todo o ano em especial nesta altura que é difícil para muitas famílias Famalicenses", diz a AMVE na nota de imprensa.
KitPneus oferece meia tonelada de arroz à Humanitave A HumanitAVE – Associação de Emergência Humanitária, de Pedome foi alvo de mais um gesto de solidariedade. A empresa KitPneus, especializada em pneus, jantes, mecânica e personalização de viaturas, doou meia tonelada de arroz à associação que tem como objeto ajudar os que mais precisam e que, recentemente, foi classificada como Organização Não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD). O gesto solidário da empresa famalicense, que tem loja na rua António Gonçalves Cerejeira da Silva, em Calendário, visa, precisamente, ajudar os mais carenciados a ultrapassar este momento difícil.
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FREGUESIAS
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Têxtil de Famalicão integra consórcio que doou 500 mil euros para arrancar com produção
Riopele combate a Covid-19 com fabrico de máscaras e batas rio.
Cristina Azevedo A têxtil Riopele, de Pousada de Saramagos, integra um consórcio de cinco empresas do setor que decidiram colocar os seus recursos ao serviço do fabrico de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), concretamente máscaras e batas. A iniciativa surge de um desafio lançado pela Associação Nacional das Indústrias de Vestuário e Confeção (ANIVEC), às empresas deste setor para que, aproveitando a sua capacidade instalada, dessem resposta à emergência nacional de saúde pública, fruto do surto de Covid-19. A seguir para o mercado estão já milhares de máscaras e outros EPI, muitos dos quias foram também entregues a hospitais e outras instituições que estão na linha da frente do combate à pandemia. Para tal, o consórcio – que além da Riopele integra as empresas Polopique, Calvelex, Lameirinho, e Paulo de Oliveira – criou um fundo de 500 mil euros para a compra de matéria prima, sendo que a têxtil famalicense contribuiu com 100 mil euros e ainda com a oferta de tecido para o fabrico das máscaras. “A Riopele, e todo o grupo, entrou nisto, não para fazer negócio, mas para ajudar socialmente e
A Riopele contribuiu com 100 mil euros e com a oferta de tecido
tentar chegar o mais rapidamente possível com as máscaras à população, contribuindo para mitigar a escassez deste produto no mercado nacional. Não poderíamos ficar indiferentes a este drama”, referiu ao OPINIÃO PÚBLICA, José Alexandre Oliveira, presidente do Conselho de Administração da Riopele. Esta semana a Direção Geral da Saúde aconselhou o uso gene-
ralizado de máscaras pela população, sobretudo em locais fechados, como idas aos supermercados, algo que José Alexandre Oliveira previa que ia acontecer. “É um objeto que vai andar connosco ainda por muito tempo”, afirma, o que fez com que o consórcio das cinco empresas aproveitasse o facto de já trabalharem há ano e meio em conjunto, nalguns projetos e negócios, para
meter mãos à obra e responder a este desafio nacional. Neste momento, avança em grande escala a produção das chamadas máscaras urbanas ou sociais, destinadas às pessoas em geral que já estão a ser distribuídas, aos milhares, no mercado. Num gesto solidário, a Riopele distribuiu também, esta semana, 2.500 máscaras pelos seus trabalhadores, duas por cada funcioná-
As máscaras de proteção são produzidas com tecidos fabricados pela Riopele que incorporam já uma forte componente antibacteriana e elevado grau de tecnicidade, fruto da inovação tecnológica que esta têxtil vem aplicando desde há sete anos nos seus tecidos. “Posso dizer que estávamos bem preparados para fazer este género de artigo, porque no fundo era algo que já fazíamos e foi apenas necessário proceder a pequenas readaptações na nossa cadeia produtiva”, explica o empresário. Os EPI fabricados pelo consórcio já chegaram também a vários hospitais do país, incluído ao Centro Hospitalar do Médio Ave, para onde foram doadas várias batas. Além do mercado nacional, o consórcio está a exportar estes equipamentos de proteção para Inglaterra, Escócia, Irlanda e França. Questionado sobre se este pode ser um segmento de negócio para o futuro, José Alexandre Oliveira perspetiva que “pode ser uma oportunidade para o grupo empresarial, que tem uma capacidade de produção muito forte e que pode até chegar a mercados como o dos Estados Unidos”. “Tenho a certeza absoluta que isto veio para ficar”, conclui.
Medida deverá ser prolongada durante três meses
Continental Mabor reabre portas com trabalhadores em rotação a cada 15 dias Fechada desde o dia 22 de março, a Continental Mabor reabriu na passada terçafeira com metade da sua equipa, permanecendo a outra metade em casa, com a troca de pessoal a efetuar-se a cada 15 dias de trabalho. Para já, mantém-se suspensa a laboração ao fim de semana. Fonte da Continental Mabor, a gigante fabricante de pneus com instalações industriais em Lousado, que é de capitais alemães e uma das cinco maiores exportadoras portuguesas, adiantou ao OPINIÃO PÚBLICA que se trata de um regresso bastante condicionado pela evolução da Covid-19. Assim, a administração decidiu implementar a laboração em regime de rotação de equipas, tendo dividido o pessoal afeto à área de produção por três turnos diários, com a primeira equipa a trabalhar 15 dias, enquanto a outra está em casa. Mantendo-se suspensa a laboração ao fim de semana, a equipa respetiva foi dividida pelos turnos da semana. Segundo o que a mesma fonte adiantou ao OP, está previsto que este sistema de trabalho se prolongue por três meses e que 90% do salário está assegurado. No entanto, fonte oficial da Continental adiantou ao Jornal de Negócios que “es-
tando a acompanhar atentamente o evoluir da situação, o plano de trabalho pode ser alterado, se assim se justificar”. "Mas não podemos prever por quanto tempo esta situação se vai manter", rematou. Em causa está um total de cerca de 2.300 trabalhadores. Para assegurar os pagamentos no tempo em que os trabalhadores iriam ficar em casa, a empresa anunciou, aquando do fecho temporário da fábrica, que iria acionar os créditos de férias de anos anteriores, débitos de horas extraordinárias existentes, majoração de férias do ano em curso e férias do ano em curso – preferencialmente as programadas para o final do ano (Natal e Ano Novo) –, por essa ordem, e dependendo do tempo em que a empresa estará parada, para assegurar os pagamentos no tempo em que ficam em casa. Para assegurar a saúde, segurança e bem-estar dos colaboradores, a Continental está a entregar a cada um dos seus colaboradores, à entrada das instalações, um kit com máscara, luvas e gel desinfetante. C.A.S.
Laboração ao fim de semana está suspensa
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Ana da Silva Oliveira, no dia 7 de abril, com 76 anos, solteira, de Gondifelos. José da Costa, no dia 11 de abril, com 66 anos, casado com Maria Fernanda da Costa Mendes de Outiz. José Pinheiro Alves da Silva, no dia 12 de abril, com 84 anos, viúvo de Alzira da Costa e Silva, de Cavalões. Agência Funerária Palhares Balazar– Tel.: 252 951 147
Falecimentos
Deolinda de Oliveira, no dia 11 de abril, com 89 anos, viúva de Joaquim de Araújo, de Lamas (Braga). Francisco Xavier Fernandes Machado, no dia 10 de abril, com 50 anos, solteiro, de Airão Santa Maria (Guimarães).
Clarinda Alves dos Reis, no dia 11 de abril, com 90 anos, viúva de Eduardo Leandro de Abreu, de Carreira (Barcelos).
António Fernandes da Silva, no dia 13 de abril, com 66 anos, casado com Ana de Jesus Marinho de Oliveira, da Portela.
Felicidade de Andrade Mendes, no dia 14 de abril, com 90 anos, viúvo de Serafim Sampaio Nogueira, de Bairro.
Agência Funerária da Portela Portela (Santa Marinha)– Tel.: 252 911 495
Agência Funerária de Burgães Sede.: Burgães / Filial.: Delães Telf. 252 852 325
António Silva Rodrigues Missa de 24º Aniversário de Falecimento
Na impossibilidade de celebração de uma Missa, como habitualmente,vimos deste modo recordar com saudade a memória do nosso ente querido António da Silva Rodrigues que faleceu no dia 16 Abril de 1996. A Família
José Narciso Carvalho Pereira, no dia 12 de abril, com 47 anos, casado com Ângela Mariana Rodrigues Ferreira Pereira, de Arentim (Braga). Fernando Duarte Fernandes de Castro, no dia 10 de abril, com 47 anos, casado com Rosa Maria da Costa Ferreira, de Jesufrei. Almerinda Gomes da Costa, no dia 10 de abril, com 86 anos, viúva de Joaquim de Oliveira Reis, de Ferreiros (Braga).
Maria Albertina de Freitas Guimarães, no dia 7 de abril, com 92 anos, de Vila das Aves (Santo Tirso).
Américo Armando Lima, no dia 9 de abril, com 89 anos, casado com Alice Dias da Silva, de Ruílhe (Braga).
José Mendonça, no dia 8 de abril, com 90 anos, viúvo de Balbina Alves, de Delães.
Manuel José Vieira de Sousa, no dia 9 de abril, com 80 anos, viúvo de Maria Armanda Gonçalves da Costa, de Priscos (Braga).
Joaquina de Sousa, no dia 7 de abril, com 88 anos, viúvo de Armindo Pereira, de Conde (Guimarães). Armando Carvalho da Cunha, no dia 11 de abril, com 77 anos, casado com Maria Alice Ferreira Pereira, de Vilarinho (Santo Tirso). Agência Funerária Carneiro & Gomes Oliveira S. Mateus – Telm. 91 755 32 05
Francisco da Silva Figueiredo Moreira, no dia 9 de abril, com 66 anos, solteiro, de Palmeira (Santo Tirso).
Agência Funerária Arnoso - José Daniel Pereira Arnoso Santa Eulália - Telf. 91 724 67 03
Maria Goreti Fernandes de Oliveira, no dia 8 de abril, com 67 anos, solteira, de Antas S. Tiago. Maria Filomena Ferreira, no dia 10 de abril, com 92 anos, viúva de Adriano Nicolau Alexandrino Simões de Albuquerque Moreira, de Antas S. Tiago. Agência Funerária Rodrigo Silva, Lda Vila Nova de Famalicão – Tel.: 252 323 176
José António Machado Ferreira, no dia 10 de abril, com 55 anos, solteiro, da Carreira. António Santos Soares, no dia 12 de abril, com 84 anos, casado com Maria Alcina Silva Santos Soares, de Rio Tinto (Porto). Aníbal da Costa Cardoso, no dia 13 de abril, com 79 anos, casado com Maria da Graça da Silva Azevedo, de Vermoim. Teresa Couto Monteiro, no dia 13 de abril, com 84 anos, casada com David Areias Ribeiro, de Landim. Jorge Manuel Rodrigues Mendes, no dia 13 de abril, com 44 anos, de Bente. Maria Ermelinda Guimarães S. Araújo Cruz, no dia 14 de abril, com 94 anos, viúva de Albano Araújo de Sousa Cruz, de Palmeira (Santo Tirso).
José Fernando da Costa Cunha, no dia 9 de abril, com 70 anos, casado com Maria Nazaré de Carvalho Pereira Cunha, de S. Martinho de Bougado (Trofa). Arnaldino de Sousa Fernandes, no dia 11 de abril, com 88 anos, viúvo de Maria Fontes da Silva, de S. Martinho de Bougado (Trofa). António Gonçalves de Andrade, no dia 11 de abril, com 90 anos, viúvo de Maria José de Sá e Sousa, de Santo Tirso. Maria Gonçalves Moreira da Costa, no dia 13 de abril, com 82 anos, viúva de Manuel do Couto Dias, de S. Martinho de Bougado (Trofa). Agência Funerária Trofense, Lda (S. Martinho de Bougado) Trofa – Tel.: 252 412 727
Agência Funerária da Lagoa Lagoa – Telf. 252 321 594
Gaspar Ribeiro Salgado, no dia 4 de abril, com 63 anos, de Pevidém (Guimarães). Maria Pinheiro Pereira, no dia 5 de abril, com 61 anos, casada com Manuel Fonseca Correia, de Candoso S. Martinho (Guimarães). Rosa da Silva Machado, no dia 5 de abril, com 85 anos, viúva de Manuel de Oliveira, de Ronfe (Guimarães). Francisco de Azevedo Machado, no dia 6 de abril, com 74 anos, casado com Maria Isabel Oliveira Pereira, de Pedome. Teresa da Costa Ferreira, no dia 8 de abril, com 65 anos, casada com Bernardino Ribeiro de Abreu, de Pedome. Maria Isabel das Neves Fernandes, no dia 10 de abril, viúva de Alexandre José Rodrigues Cunha Abreu, de Pevidém (Guimarães). Ana Luz de Sousa, no dia 11 de abril, com 88 anos, viúva de Manuel Francisco, de Silvares (Guimarães). Maria Isabel Lopes, no dia 11 de abril, com 82 anos, solteira, de Candoso S. Martinho (Guimarães). Agência Funerária S. Jorge Pevidém– Tel.: 253 533 396
José de Azevedo Andrade, no dia 7 de abril com 57 anos, casado com Ilda Maria da Silva Costa, de Ribeirão. Albino Azevedo Moreira, no dia 10 de abril, com 77 anos, de Gavião. Funerária Ribeirense Paiva & Irmão Lda Ribeirão – Telf. 252 491 433
Paulino de Sousa Malheiro, no dia 11 de abril, com 84 anos, casado com Maria Augusta Coelho da Silva, de Negrelos (Santo Tirso). João Ferreira da Costa, no dia 11 de abril, com 82 anos, casado com Alzira de Jesus Ferreira Neto, de Negrelos (Santo Tirso). José da Silva Machado, no dia 10 de abril, com 87 anos, casado com Maria Luísa Nogueira Queirós, de Vila Nova do Campo (Santo Tirso). Agência Funerária Riba D’Ave Riba D’Ave – 917 586 874
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DESPORTO
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Rutura entre clube e SAD é total e a AD Oliveirense vai ter de começar praticamente do zero
“Fizemos de tudo para que a SAD tivesse condições para continuar” Pedro Sousa A Associação Desportiva (AD) Oliveirense vai rescindir, unilateralmente, com a SAD. Marco Sousa, vice-presidente do clube, anunciou ao OPINIÃO SPORT, que esta decisão tem por base o “incumprimento total de todos os aspetos, financeiros, desportivos e de respeito, para com a associação”. A “rutura é total” com a SAD, precipitando um “novo rumo para o clube”. O dirigente da equipa de Oliveira Santa Maria não fecha a porta ao regresso da sociedade anónima, mas as condições teriam de ser “totalmente diferentes”. A SAD que se encontra insolvente depois do pedido de Manuel Crespo, técnico que iniciou a temporada. “Fizemos de tudo para que a SAD tivesse condições para continuar. Contudo, não vamos esperar pela SAD. Eles têm de suas situações, que são muita complicadas. Se o conseguirem, estamos cá para conversar, mas de forma completamente diferente”, admitiu. A rescisão com a sociedade anonima deu-se na passada segunda-feira e até a esse dia o clube “estava refém de pessoas que chegaram de fora e tomaram conta do clube”, segundo afirmou Marco Sousa. “A SAD tinha a obrigação de
um pagamento mensal de uma renda. Só pagaram um mês e um bocado de agosto. Depois, até agora, não pagaram mais”, indicou. Esta temporada, os responsáveis do clube tiveram de assumir muitas despesas, quer da equipa sénior quer dos juniores. “Nós pagávamos luz gás. Os juniores fomos nós que tivemos de inscrever. Pagar os seguros. Ainda agora um júnior lesionou-se gravemente num treino e a SAD não tinha 150€ para ativar o seguro. Temos uma conta de uma carrinha, utilizada por eles, no mecânico. Eles usufruíram das condições e não regularizaram nada”,
indicou, falando de algumas despesas que a SAD deixou. Contudo, o vice-presidente apontou que a situação dos jogadores contratados pela SAD é “a pior” e “mancha a imagem do clube”. “Há jogadores a passar fome. Têm casa porque os senhorios têm sido compreensíveis. A SAD abandonou os jogadores não por vontade própria, mas porque não consegue pagar as despesas”, revelou. E ainda há dividas antigas do clube para pagar. “Existe uma série de dividas do clube e estamos a tentar resolver. Já fizemos o pagamento de uma série de situações.
Vamos ter um clube quase a começar do zero”, admitiu. Como resultado, ao clube vai ter de começar das divisões inferiores da Associação Futebol (AF) Braga. “Se começarmos nos seniores, temos de começar na última divisão da AF Braga. Com o objetivo de chegar rápido a outros patamares. Se esta direção continuar, queremos chegar rapidamente à Pro-Nacional e depois conseguir, com muito juízo, chegar mais à frente, mas com despesas reais”, completou. A situação de insolvência não permite que o clube possa continuar nos campeonatos nacionais. “Se a SAD for extinta, os seniores deixam de existir porque, neste momento, são da sociedade anónima”, acrescentou. “Nenhum atleta pode ter contrato com a AD Oliveirense SAD enquanto ela estiver insolvente”, completou o dirigente. A AD Oliveirense, nos últimos anos, foi sempre alvo de investidores e nem todos correram mal. “O primeiro investidor, proveniente da Turquia, não correu mal. Fartou-se, mas não sei apontar os motivos. Agora com estes dois últimos foram anos complicados. Muitas dívidas. O rasto de destruição da imagem do clube por onde passam é incrível”, esclareceu.
O Estádio de Ribes foi alvo de pequenas obras. Alterações que não tiveram a aprovação do clube nem da Junta de Freguesia que detém as instalações. “A SAD iniciou obras nos balneários, mas ficou tudo por concluir. Nada ficou pronto. Pedimos para nos informar das obras para pedir autorização, mas começaram sem avisar”. Esta decisão, pode ser do “agrado” dos sócios porque, segundo Marco Sousa, os associados podem “recuperar os destinos do clube”. “Perdemos completamente o bairrismo. Meia dúzia de pessoas a ver jogos. Não conhecem os jogadores. Vem meia dúzia de jogadores, estão dois meses, e vão logo embora”, apontou. Por isso, nos próximos cinco anos, o objetivo da AD Oliveirense vai ser catapultar a formação que, esta época, realizou excelentes campanhas. “Foi um trabalho base muito bom. Tínhamos bons treinadores e conseguimos subir muitos atletas. A seguir ao FC Famalicão, queremos ser o ponto de referência da formação. Um jovem que sai do FC Famalicão tem de pensar em desenvolver-se na AD Oliveirense. Esse o nosso objetivo por mais 5 anos” concluiu. *com José Clemente
Hugo Azevedo, jogador e treinador do Riba D’Ave HC
“Todos esperamos que seja possível recomeçar no início de junho” Pedro Sousa* do que foi no início desta época”, completou. A pandemia de Covid-19 obrigou à paragem Presente também na Taça de Portugal, do Campeonato Nacional da I Divisão de Hugo Azevedo considera que o desfecho da Hóquei em Patins. O Riba D’Ave Hóquei prova rainha “estará sempre ligado ao camClube (HC) encontra-se, neste momento, na peonato”. Em cima da mesa, há ainda a 9ª posição da tabela classificativa. A Fede- possibilidade de uma Final Eight. “Conração Portuguesa de Patinagem (FPP) tem tudo, isto só será possível se o estado de uma data para um possível regresso à com- emergência terminar e não houver riscos petição, mas Hugo Azevedo, treinador e jo- para a saúde pública”, resguardou. gador do Riba D’Ave HC, duvida que possa Esta pausa forçada no campeonato haver a possibilidade de recomeçar a levou à criação de planos de treinos para nessa data. “Todos esperamos que seja os atletas. “Vamos fazendo o acompanhapossível recomeçar no início de junho e o mento do planeamento e da execução do reatamento seja o mais breve possível. plano através de videochamadas, aproveiContudo, daquilo que tenho visto, parece- tando também para conversar um pouco”, me pouco provável que o início seja nessa revelou. Contudo, a modalidade de hóquei data porque parece que isto vai durar mais em patins apresenta algumas restrições um tempo”, revelou. que colocam difícil a execução do plano de O clube ribadavense já fez saber à FPP treino. “É sempre complicado porque estão o seu parecer, apontando para o dia 15 de confinados aquilo que são as restrições junho o reinício, se as condições o permiti- que têm a nível de material e de espaço. rem. “Gostávamos de reunir o consenso de Portanto, estamos um pouco na aprendizatodos os clubes e conseguir terminar a gem naquilo que tem sido e vão ser os prómeados ou no final de julho”, indicou. ximos tempos”, relembrou. Contudo, o técnico indica que “se não Com estas dificuldades potenciadas for possível, o que não é o desejável, será pela prática de hóquei em patins, a equipa o fim do campeonato como está e o co- técnica foca a preparação na parte física meço de outro campeonato nos mesmos dos atletas. “Tentamos manter um pouco a moldes na próxima temporada com as mes- coesão do grupo, mas é sempre complimas equipas”. “No fundo, um reatamento cado nestes moldes”, acrescentou.
O Riba D’Ave HC encontra-se na nona posição do campeonato e dentro dos objetivos estabelecidos pelo clube. “Se o campeonato reatar, acho que conseguimos a manutenção”, assegurou Hugo Azevedo. O técnico não esconde a existência de equipas “com qualidade” e estão posicionadas abaixo do Riba D’Ave HC. “Agora, dentro do que estava previsto, a manutenção e tentar melhorar a classificação da temporada passada, está perfeitamente ao nosso alcance. Estamos dentro do nosso objetivo”, garantiu.
O tempo livre vivido por Hugo Azevedo nesta quarentena é passado a observar jogos de hóquei patins português e não só. “Tenho aproveitado o tempo para ver jogos de outros campeonatos e não há dúvida que o nosso é o melhor”, assegurou. “Se até agora, antes da paragem, qualquer equipa podia vencer os primeiros classificados, depois desta paragem, a semelhança entre elas será ainda maior. Se o campeonato for reatado, o equilíbrio pode ser ainda maior”, concluiu. *com José Clemente
12 DESPORTO
opiniãopública: 16 de abril de 2020
Vítor Silva, treinador do Famalicense Atlético Clube
“Só devemos começar a próxima época quando esta terminar” Pedro Sousa * desportos estruturaram uma calendarização para recomeçarem. O mundo do desporto está pa- Contudo, Vítor Silva afirma que rado devido à pandemia de vê essa possibilidade com “basCovid-19 e Vítor Silva, técnico da tante dificuldade”. “Não vejo que formação de hóquei em patins do as coisas se resolvam tão rápido Famalicense Atlético Clube (FAC), como gostaríamos. Quando confessa que está “preocupado” falam no recomeço dos campeoporque não vê que a solução natos, olho com um bocado de para este problema esteja perto dificuldade para que isso se efede ser encontrada. “A parte des- tive”, revelou. “Só devemos coportiva, neste momento, é a meçar a próxima época quando menos importante”, acrescentou. esta terminar”, acrescentou. Naturalmente, há quem esO FAC encontra-se na terceira teja a planear o reinício da com- posição do campeonato e está a petição. As federações dos vários lutar por um lugar na primeira di-
visão na próxima temporada. Vítor Silva reforçou a ideia que a próxima época só deve começar quando esta terminar. “Durante seis meses houve muito trabalho de muita gente e equipas. Houve muita dedicação e um esforço financeiro feito pelos clubes”, prosseguiu. O facto de estar quase a terminar pesa nesta ideia defendida pelo técnico. “Entendo que se estivéssemos apenas com três meses de competição, entendia que terminasse. Mas não estamos a falar só disso. Estamos pub
com seis meses de época, onde faltam sete jogos para acabar a temporada e existem resoluções quer na subida quer na descida de divisão”, completou. Tem havido muitas opiniões em torno de possíveis decisões. Há treinadores que defendem que o campeonato deve ir até ao fim. Outros pretendem que a liga termine como está. “Ouvi um treinador a dizer que a Taça e Portugal podia terminar e o campeonato devia de terminar assim, eu percebo porquê”, apontou. “Uma equipa que andou sempre nos lugares de descida, na última jornada antes da paragem passou para lugar de manutenção e agora pretende que o campeonato termine”, explicou o técnico, reforçando a ideia de que “se deve terminar esta temporada antes de começar outra”. “Houve muita dedicação de muita gente envolvida no clube”, justificou. Vítor Silva não acredita que a questão dos contratos dos jogadores pode ser um entrave à sua convicção. “Quando veem com a história dos contratos terminarem a 30 de julho, os vínculos terminam quando a federação entender que acabam. Por isso, isso é uma desculpa que a mim não me assiste”, prosseguiu. Com muitas decisões ainda por resolver, o treinador que levou, até ao momento, o FAC ao 3º lugar da II Divisão Nacional considera que se terminar o campeonato da forma que está “vai haver gente prejudicada”. “É legitimo que aqueles que conseguiram os objetivos em seis
meses e que não estão a por em ricos os próximos, claro que por eles terminava já”, afirmou. A Federação Portuguesa de Patinagem (FPP) já tem uma calendarização e Vítor Silva considera que “com a calendarização que a federação elaborou, o campeonato acaba em dois e consegue-se resolver tudo”. E a Taça de Portugal? Ora, Vítor Silva apontou uma solução que a FPP utiliza. “Se no início da temporada fazem uma Final Eight com as melhores equipas do campeonato, pergunto-me se não podemos fazer o mesmo sistema na Taça de Portugal. Em cinco dias faz-se a Final Eight e resolve-se o problema da taça”, assinalou. O treinador quer disputar o campeonato até ao fim porque considera merecedor para as equipas que estão a lutar por um lugar de subida de divisão. “Queremos disputar até ao fim. Faltam sete jornadas. As equipas que estão a lutar connosco merecem que isto seja feito”, assegurou, considerando, mais uma vez, “tremendamente injusto” dar por concluído o campeonato sem subidas e descidas. Por isso, a confiança em levar o FAC para a primeira divisão continua intacta. “Faltam sete jornadas e o apuramento com a equipa do sul. Se o vamos conseguir? Não sei. Mas estamos desejosos de alcançar. Acho que o esforço financeiro que o FAC, a equipa técnica e os jogadores fizeram é merecedor a prova seja disputada até ao fim”, concluiu. * com José Clemente
Muitas pessoas trabalham todos os dias, por todos nós... Todos os dias milhares de portugueses saem à rua para trabalhar. Na sua maioria fazem parte do grupo de pessoas que trabalham nos chamados “serviços essenciais”, decretados pelo Governo aquando da declaração do estado de emergência, que já vigora no nosso país há três semanas. São pessoas com família, mas que o dever chama para, todos os dias, estarem garantidos os bens essenciais, para que vida possa seguir com alguma normalidade para todos nós. Já muito se falou sobre os profissionais de saúde, que arriscam todos os dias a própria vida para cuidar da vida das outras pessoas. Encontramse, de resto, entre os principais grupos de risco de infeção pelo novo Coronavírus (COVID-19), principalmente pelo seu papel no contacto com os cidadãos que apresentam sintomas de infeção. Há, aliás, diversos casos de profissionais de saúde que se separam da família, vivendo em hotéis por exemplo, para “dar o peito às balas”. Desde pais que cortaram relações com os filhos, a filhos que tiveram que deixar os pais para trás, os sacrifícios pessoais dos profissionais de saúde portugueses têm sido muitos, tudo pelo combate ao inimigo invisível. Mas há muitos outros que, todos os dias, saem de casa, para garantir que nada falta em nossa casa. E a lista é maior do que se possa pensar. São pessoas que fazem parte de um grupo extenso de profissionais a quem, nesta fase tão difícil e anómala, foi pedido um esforço. Um esforço para que todos os outros possam viver sem sair de casa, é certo, mas com tudo o que é necessário para viver confortavelmente.
Os que podem estar abertos no Estado de Emergência 1. Minimercados, supermercados, hipermercados; 2. Frutarias, talhos, peixarias, padarias; 3. Mercados, nos casos de venda de produtos alimentares; 4. Produção e distribuição agroalimentar; 5. Lotas; 6. Restauração e bebidas; 7. Confeção de refeições prontas a levar para casa; 8. Serviços médicos ou outros serviços de saúde e apoio social; 9. Farmácias e locais de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica; 10. Estabelecimentos de produtos médicos e ortopédicos; 11. Oculistas; 12. Estabelecimentos de produtos cosméticos e de higiene; 13. Estabelecimentos de produtos naturais e dietéticos; 14. Serviços públicos essenciais e respetiva reparação e manutenção; 15. Papelarias e tabacarias (jornais, tabaco); 16. Jogos sociais; 17. Clínicas veterinárias; 18. Estabelecimentos de venda de animais de companhia e respetivos alimentos; 19. Estabelecimentos de venda de flores, plantas, sementes e fertilizantes; 20. Estabelecimentos de lavagem e limpeza a seco de têxteis e peles; 21. Drogarias; 22. Lojas de ferragens e estabelecimentos de venda de material de bricolage; 23. Postos de abastecimento de combustível; 24. Estabelecimentos de venda de combustíveis para uso doméstico; 25. Estabelecimentos de manutenção e reparação de veículos automóveis e motociclos, tratores e máquinas agrícolas, bem como venda de peças e acessórios e serviços de reboque; 26. Estabelecimentos de venda e reparação de eletrodomésticos, equipamento informático e de comunicações e respetiva reparação; 27. Serviços bancários, financeiros e seguros; 28. Atividades funerárias e conexas; 29. Serviços de manutenção e reparações ao domicílio; 30. Serviços de segurança ou de vigilância ao domicílio; 31. Atividades de limpeza, desinfeção, desratização e similares; 32. Serviços de entrega ao domicílio; 33. Estabelecimentos turísticos, exceto parques de campismo, podendo aqueles prestar serviços de restauração e bebidas no próprio estabelecimento exclusivamente para os respetivos hóspedes; 34. Serviços que garantam alojamento estudantil. 35. Atividades e estabelecimentos enunciados nos números anteriores, ainda que integrados em centros comerciais. pub
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ESPECIAL
opiniãopública: 16 de abril de 2020 pub
Pandemia trouxe à luz empresas de desinfeção
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São muitos os serviços prestados por estas empresas, mas por estes dias, em que o destaque vai precisamente para a desinfeção de espaços públicos, as empresas de desinfeção e limpeza ganharam mais relevo. A pandemia do novo Coronavírus deu visibilidade às empresas que prestam estes serviços desde sempre, que passam pela desinfeção contra vírus, bactérias e fungos. A pedido dos municípios de todo o país, chegam num trator e trazem um pulverizador com uma solução à base de hipoclorito de sódio (a matéria principal da lixívia) dissolvido em água. Aplicam o desinfetante em passeios, paragens de autocarro, multibancos, nos corrimãos, contentores, bancos de jardim, nos serviços e estabelecimentos comerciais. A desinfeção de espaços públicos não é
obrigatória, mas faz parte dos planos de contingência de muitos municípios, que já avançaram com esta medida de prevenção. Entre eles, está o de Vila Nova de Famalicão (na foto), em que em todas as freguesias foram feitos estes trabalhos de desinfeção nos espaços públicos. Em Portugal, e tal como se viram imagens por todo o mundo, a desinfeção em espaços públicos começou nos transportes, que reforçarão mensalmente estas medidas de higiene. CP (Comboios de Portugal), Fertagus, Metropolitano de Lisboa e do Porto e os barcos da Soflusa. Estas operações abrangem todos os espaços partilhados pelos passageiros, como bancos, varões, vidros, mesas, casas de banho, salas de condução dos maquinistas.
Devem ser usadas máscaras em transportes públicos e supermercados A DGS emitiu um comunicado onde refere a importância de toda a gente usar máscaras quando estiver em espaços fechados com muitas pessoas, como supermercados, farmácias, estabelecimentos comerciais ou transportes públicos. Anteriormente, a DGS tinha recomendado a utilização de máscaras cirúrgicas a todos os profissionais de saúde, pessoas com sintomas respiratórios e pessoas que entrem e circulem em instituições de saúde e ainda que todas as pessoas com mais de 65 anos utilizassem máscaras sempre que saíssem de casa. Agora esse pedido alastra-se à população em geral que se desloque até a um sítio fechado. A DGS reforça a importância de ter conhecimento sobre as "técnicas de colocação, uso e remoção" e lembra que a utilização de máscaras não deve levar a um abrandamento das medidas de distanciamento social, da higienização das mãos ou mesmo da utilização de barreiras físicas como acrílicos. A instituição liderada por Graça Freitas lembra ainda que a "utilização de máscaras pela população é um ato de altruísmo, já que quem a utiliza não fica mais protegido, contribuindo, isso sim, para a proteção das outras pessoas, quando utilizada como medida de proteção adicional". O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, no mesmo dia, pediu que as restrições devem ser levantadas de "forma lenta e controlada" e reforçou que é imperativo que não aconteça tudo de uma só vez. O número de mortes em Portugal devido à pandemia do novo coronavírus…
opiniãopública: 16 de abril de 2020
Farmácias na linha da frente em toda a Europa
Desde que começou a quarentena e todas as restrições as farmácias têm assumido um papel de destaque. A Associação Nacional de Farmácias (ANF) e os Correios de Portugal (CTT) juntaram-se e lançaram, em Portugal, um novo
serviço de entrega de medicamentos ao domicílio, em resposta à pandemia de Covid-19. A ANF e os CTT salientam que a iniciativa “facilitou a quarentena dos portugueses”, evitando deslocações às farmácias para a compra de medicamentos. A lista
de farmácias aderentes e todos os contactos necessários para fazer as encomendas estão disponíveis nos ‘sites’ www.farmaciasportuguesas.pt e www.ctt.pt. Os CTT garantem a entrega no dia seguinte de todas as encomendas realizadas até às 16 horas. “Tendo em conta o atual contexto de epidemia, o serviço será disponibilizado a um preço promocional, até 30 de abril, de três euros mais IVA por entrega”, informam as entidades. O serviço está preparado para responder às receitas médicas, mas também a necessidades de outros medicamentos e produtos de saúde. Na verdade, um pouco por toda a Europa, as farmácias estão na linha da frente no combate contra a pandemia. Muitas farmácias deram formação aos seus profissionais sobre o Coronavírus e capacitaram os utentes sobre os meios para impedir a propagação do vírus. Disponibilizaram material informativo, como infografias sobre o uso correto de máscaras e como lavar as mãos adequadamente. Outro exemplo é a linha de telefone portuguesa, gratuita, de apoio aos farmacêuticos, que funciona 24 horas. pub
ESPECIAL
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Oficinas e reboques continuam a funcionar O diploma do Governo que regulamenta o estado de emergência decretado pelo Presidente da República devido à pandemia de Covid-19 indicou entre as atividades e estabelecimentos que podem continuar a funcionar as oficinas de reparação de veículos e os serviços de reboque. Da lista das atividades e estabelecimentos que “disponibilizem bens de primeira necessidade ou outros bens considerados essenciais” e que poderão continuar a funcionar a partir da entrada em vigor do decreto do Governo, já se sabia que constavam os “postos de abastecimento de combustível”, aos quais também se juntam os “estabelecimentos de venda de combustíveis para uso doméstico”. O decreto do Governo explicitou também a manutenção do funcionamento dos “estabelecimentos de manutenção e reparação de veículos automóveis e
motociclos, tratores e máquinas agrícolas, bem como venda de peças e acessórios e serviços de reboque”. Muitos se questionaram o porquê destes profissionais continuarem de portas abertas. Mas a explicação é simples. Com muitas pessoas ainda na estrada, para trabalharem todos os dias, podem acontecer acidentes, bem como avarias. Esta decisão agradou à Associação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel (ANECRA) que se congratulou pela decisão do Governo de manter as oficinas e o comércio de peças abertas ao público durante o estado de emergência. Em comunicado, o presidente da direção da ANECRA, Alexandre Ferreira, congratulou-se com esta medida "em particular pelo facto de o Governo ter considerado estas atividades, como essenciais ao regular funcionamento económico e social do país". pub
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PRAÇA PUBLICA
opiniãopública: 16 de abril de 2020
Psicologicamente falando
Marta Pamol
Em tempo de Pandemia e depois do ruído Somos seres de hábitos. Não gostamos da incerteza e da dúvida, muito menos quando esta envolve a iminência de podermos ficar doentes, de perdermos quem nos é próximo ou a até a ideia da nossa própria finitude. O surto de Covid-19 trouxe-nos um misto de sensações e desafiou a nossa saúde mental. Talvez possamos equiparar este momento a uma viagem com destino incerto e rota por traçar, com um início repentino e para a qual não tivemos tempo de nos preparar. De início, e a partir de uma espécie de negação, questionámos a probabilidade de sermos implicados neste cenário, que parecia ainda tão distante. Seguiu-se, muito rapidamente, a confirmação de que seríamos envolvidos, ainda sem sabermos como, exatamente. Somos seres de hábitos. Não gostamos da incerteza e da dúvida, muito menos quando esta envolve a iminência de podermos ficar doentes, de perdermos quem nos é próximo ou a até a ideia da nossa própria finitude. Definiu-se o isolamento, como solução. Não nos pareceu agradável, mais fizemos o esforço. Mudámos rotinas e mudámos nós. Aos trambolhões lá fomos e lá vamos, nesta carruagem que decide, a cada dia para onde vai e onde quer parar. É natural, compreensível e inevitável que tudo isto nos afete. Os pais viraram professores e, para muitos, não há distinção entre casa e trabalho. A saúde e a economia amedrontam-nos. Por outro lado, apesar de distantes estamos, estranhamente, mais perto e o tempo disponível que parecia desesperante, ficou preenchido e a agenda lotou. Somos seres de hábitos, estamos a habituar-nos. Marta Pamol Psicóloga Clínica e da Saúde Membro Efetivo da Ordem dos Psicólogos Portugueses CP nº 21679
Rés-Pública
Covid 19 e Educação Célia Menezes
INTRODUÇÃO: à volta deste mistifório do início das aulas do terceiro período, pais e encarregados de educação, já perceberam a “trapalhada” em que se transformou este ano letivo. Devido a esta pandemia, tudo mudou; quer para as escolas; quer para os alunos; quer para os pais; quer para os professores. Em tempo de pandemia, o isolamento é a prioridade máxima. A medida que o Governo decretou para a educação foi o ensino à distância. Neste contexto de emergência e isolamento social, e como “em tempo de guerra não se limpam armas”- conhecido provérbio português, esta foi a solução viável para minimizar os danos no aproveitamento escolar dos alunos. Foi ou é uma medida eficaz? Claro que não! Mas, segundo os entendidos é a menos penalizadora. Na minha perspetiva, esta pandemia, e a subsequente quarentena, apresenta-nos um desafio educacional que devemos ter em mente. A forma como educamos as nossas crianças e adolescentes, quando não podem sair de casa, apresenta-nos dificuldades, mas, também poderemos considera-la como uma oportunidade. Temos que limar arestas e entender se a educação à distância funciona; e, se é ou não frutífera para o futuro próximo. Estou em crer, que esta experiência será um marco decisivo na educação. ENSINO À DISTÂNCIA – Nas semanas
que antecederam as férias da páscoa, fizeram-se verdadeiros “milagres” no que toca ao ensino à distância! Foi notável o esforço sobre-humano que todos os agentes educativos fizeram para que esta missão de ensinar à distância fosse possível. Porém, a missão não chegou a todos por diversos fatores que não podemos ignorar e que podem comprometer a igualdade e equidade das aprendizagens, tais como: falta ou insuficiência de equipamentos adequados; acesso à internet; as condições familiares e sociais que impactam a diversidade de capacidade de estudo (desde a saúde física e mental em tempos de isolamento e pandemia aos espaços e condições de estudo domiciliário e as suas condições de habitação); casos de violência doméstica (…). Por outro lado, os pais que se encontram em “teletrabalho” sentem grandes dificuldades em dar atenção e apoio aos filhos. Há uma grande necessidade de conjugar horários, de se readaptarem a uma nova realidade temporal. Inicia-se agora o terceiro período. Será que estão garantidas todas as condições para dar continuidade ao ensino à distância? O governo diz que sim! Fica a dúvida… Mas é só o Estado que falha? Deixo para reflexão… Uma coisa é certa, por mais que esta situação não seja do nosso agrado, não a pudemos ver como tempo perdido. Pelo
Vamos à janela, ver a Primavera
Chão Autárquico Vieira Pinto
Uma das consequências da quarentena que vivemos é o deserto das cidades. Na verdade, elas tornaram-se grandes demais, para tão poucas pessoas passearem sobre elas. Por todas as cidades vai caminhando igualmente triste a Primavera, no concerto de muitas melodias. Primavera que, vindo lá, das longínquas paragens, onde mora a mãe natureza, traz consigo o “Bem” das gentes, sendo que desta vez, vem também acompanhada do “Mal”, invisível. Não obstante; Ela, a Primavera, vai percorrendo os seus dias, preocupada com tantos que, carregam a incerteza, a angústia e a dor, que transparece. Ela, a Primavera tem a sorte de ter consigo o brotar de toda a natureza, em flor. Ela, a Primavera, vigilante, vai observando, noite dentro as estrelas, suas guardiãs, que tentam espreitar os aconteceres humanos, neste planeta/terra, onde apa-
menos não deve ser. QUE MUDANÇAS DEPOIS DA PANDEMIA? - As incertezas são muitas e teremos, com certeza, vários cenários; os cenários possíveis, os cenários prováveis e os cenários desejáveis. Não sendo futurologista, ouso prever que algumas coisas serão diferentes. Contudo, prefiro concentrar-me mais nos cenários desejáveis. Uma das mudanças principais será o uso adequado da tecnologia. As escolas, conjuntamente, com as autarquias e Ministério de Educação têm que viabilizar, indiscutivelmente, o acesso a computadores e internet ao nível particular. Outro cenário provável é a valorização das escolas e dos professores. O papel do professor começa a ser valorizado pelos pais. Ao acompanhar os filhos, os progenitores deparam-se com a complexidade da educação (acabam por descobrir que se professor não é fácil); os jovens, na sua maioria, ganharão ferramentas para se adaptarem a situações inesperadas e terão a capacidade de inovar perante certos desafios. Termino com os cenários desejáveis e quiçá possíveis, mas não ignoro o pior dos cenários! Quando “parar de chover” deixaremos a arca de Noé… ainda há muito caminho a percorrer até “tudo ficar bem”. Protejase! Não saia de casa!.. celiamenezes.opiniao@gmail.com
recem os inimigos invisíveis. Ela, a Primavera, que vai verificando, no ser humano uma cruz, para cada um transportar, a caminho do calvário, incutindo-lhe, suavizando, um momento da esperança. Ela, a Primavera que vai trazendo esse espírito de esperança, às pessoas que, fechadas em casa espreitam pela janela, para verem quem passa: se o dia, se a noite, que demora tanto, por estes longínquos dias, se o vento, se o sol, se a chuva ou outra melodia, todos filhos da mãe natureza. Ela, a primavera que, nas nossas cidades, nem se dá conta, da sua existência, dada a clausura a que somos forçados, por este Mal, invisível. Ela, que deambula, por entre os nossos olhares, sem se dar conta das leituras dos telejornais e outras notícias de ternura.
Ela, que brinca nos seus jardins, atoucados e melodiosos pelos sonoros cânticos das pequenas e das grandes aves. Ela, que faz cantar as ribeiras, numa melodia concertada com as árvores agitadas pelo vento que passa e o verde aquático que esconde os não menos melodiosos animais batráquios, cantando contínua e concertadamente. Ela, que tem a árdua tarefa de todos as madrugadas ir despertando, as gentes ensonadas, trazendo-as, até junto das manhãs húmidas e orvalhadas. Ela, a gigante da mãe natureza, que põe o seu canto de grito, mas também melodioso, para que todas as gentes da cidade, participem neste grande concerto de esperança e de melodia, nestes tempos primaveris que correm! Venham, prezados leitores, à janela para ver passar a verde esperança da primavera!
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Famalicão
Barbosa: Rua Santo António, Tel. 252 302 120 Calendário: Rua da Liberdade, Tel. 252 378 400/1 Cameira: C. Mouzinho Albuquerque, Tel. 252 323 819 Central: Praça D. Maria II, Tel. 252 323 214 Nogueira: Av. Marechal H. Delgado, Tel. 252 310 607 Valongo: Rua Adriano Pinto Basto, Tel. 252 323 294 Gavião - Av. Eng. Pinheiro Braga, 72 - Telef. 252 317 301 Marinho: Edif. S. José - Estalagem - Telf. 252 921 182 Martins Ventura: R. C. Cerejeira - Lousado - Telf. 252 493 142 Estação: Largo da Estação - Nine - Telf. 252 961 118 Ribeirão: Rua Quinta Igreja 9 - Ribeirão - Telf. 252 416 482 Joane: Rua S. Bento, nº 217 - Telf. 252 996 300 Landim: Estrada Nacional 204/5, nº 693 - 252321765
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Barbosa/Ribeirão
Sábado, 18
Cameira
Domingo, 19
Central
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Calendário
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Valongo/Ribeirão
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Vale do Ave
Serviço
Quinta, 16 Sexta, 17 Sábado, 18 Domingo, 19 Segunda, 20 Terça, 21 Quarta, 22
Delães Riba de Ave Bairro Almeida e Sousa Delães
Serviço de disponibilidade
Paula Reis: R. José Elisio Gonçalves Cerejeira, nº 629 Calendário - Tel. 252 378 057 Maceiras: Louro - Telf. 252 310 425 Marques: Largo da Igreja - Fradelos - Telf. 252 458 440 Oliveira Monteiro: Largo Igreja - Cabeçudos - Telf. 252 331 885 Pedome: Av. S. Pedro, 1139 - Pedome - Telf. 252 900 930 Pratinha: Largo do Cruzeiro - Cavalões - Telf. 252 375 423 S. Cosme: Vale S. Cosme - Telf. 252 911 123 Arnoso: Av. Joaq. Azevedo - Arnoso Sta. Maria - Telf. 252 916 612