Edição nº 1464

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Ano 28 | Nº 1464| De 28 de maio a 3 de junho de 2020| Diretor: João Fernandes | Gratuito | www.opiniaopublica.pt

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Missas com fiéis regressam este fim de semana

Paróquias do concelho preparam-se para abrir as igrejas p. 7

HÁ CADA VEZ MAIS FAMÍLIAS A PEDIR AJUDA EM FAMALICÃO

FC Famalicão Conhecidos horários dos jogos até à penúltima jornada

p. 3

Dois jogadores da formação assinam contrato profissional

Ribeirão FC Luís Merêncio é o novo técnico

Grupo Tryba vai investir 50 milhões Certame e criar 200 postos de trabalho Câmara cancela Feira de Artesanato p. 9

e Gastronomia por causa da pandemia

p. 4

Gesto Paulo Cunha foi doar sangue para apelar à dádiva que escasseia p. 7 pub


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CIDADE

opiniãopública: 28 de maio de 2020

Pagamento do estacionamento em Famalicão retomado a 1 de junho

Feira de Famalicão retoma atividade plena a 3 de junho A realização da Feira Semanal de Famalicão, que tem lugar todas as quartas-feiras, vai reabrir a plenitude da sua atividade comercial a partir do próximo dia 3 de junho, com a obrigatoriedade de observância das regras emanadas pela DireçãoGeral da Saúde. Até aqui, e devido à pandemia de Covid 19, a feira estava circunscrita ao mercado alimentar. Para a reabertura plena, a Câmara Municipal anunciou que está a preparar um plano de contingência para o funcionamento da feira, que vai passar pelo alargamento do espaço disponível para comércio e que levará à transferência de parte da área agrícola e frutícola para a zona de gravilha existente no local. Haverá um reforço da fiscalização, tanto nas entradas, para que seja assegurada a possibilidade de cumprimento da regra de 5 pessoas por cada 100 m2, como no interior da feira, para impedir a concentração das pessoas e a ausência dos materiais de proteção comunitária. Será obrigatório o uso de máscaras e a desinfeção das mãos à entrada e saída, onde a Câmara

A partir do próximo dia 1 de junho será retomado o pagamento de estacionamento na via pública, na cidade de Famalicão. A PARQF já colocou nos parquímetros um aviso a dizer que “reiniciará a atividade normal nas zonas de estacionamento tarifado”, a partir de 1 de junho. Recorde-se que o pagamento do estacionamento foi suspenso a 18 de março, na sequência da evolução da pandemia da Covid 19 e atendendo às orientações da Direção Geral de Saúde (DGS) e ao Plano de Contingência Municipal. Entretanto, a Câmara Municipal, em nota à imprensa, relembra os automobilistas que podem usufruir de um conjunto de parques de estacionamento totalmente gratuitos, como são disso exemplo os parques de estacionamento do campo da feira e da Estação Rodoviária de Passageiros, com centenas de lugares disponíveis.

disponibilizará dispensadores com gel desinfetante. Os comerciantes devem procurar evitar o contacto das pessoas com os produtos mediante a disponibilização de luvas descartáveis aos clientes.

Associação de Moradores das Lameiras comemorou 36º aniversário

Campanha do Pirilampo Mágico adiada para 2021 A edição deste ano da campanha solidária Pirilampo Mágico que decorria em maio foi cancelada em todo o país. A campanha percorria as ruas do concelho pela iniciativa da ACIP, uma associação de Joane de apoio à deficiência. Tendo em consideração o atual estado de emergência em matéria de saúde pública, causado pelo novo Coronavirus, o Conselho de Administração da Fenacerci, depois de auscultado o principal parceiro, a RTP, decidiu adiar para o próximo ano a Campanha Pirilampo Mágico. Em comunicado, a ACIP realça que em 2021 o Pirilampo Mágico regressará “mais forte e solidário com o contributo de todos os famalicenses”. “Voltaremos unidos por uma causa que é de todos nós e com a mesma missão de sempre”, conclui.

No passada segunda-feira, dia 25 de maio, a Associação de Moradores das Lameiras assinalou o seu 36º aniversário. Fundada a 25 de maio de 1984, a AML trilhou um caminho inesperado para muitos, “sendo hoje uma instituição de referência em várias áreas como a educação, terceira idade, a intervenção social em bairros sociais e com pessoas em situação de exclusão, na área da violência domés-

tica, entre outras”, sublinhado em nota enviada à imprensa. No momento de se dirigir aos sócios, amigos e colaboradores da AML, o presidente Jorge Faria lamentou que a pandemia impedisse de festejar “de forma normal” os 36 anos desta associação histórica. Tendo em conta o panorama atual, a data foi assinalada de forma diferente. “Não pudemos festejar dentro do edifício das Lameiras, como sempre o fi-

zemos, mas foi festejado como a nossa associação merece e respeitando todas as medidas e cuidados”, sublinhou o responsável. “Este é um dos momentos mais complexos das nossas vidas e a nossa associação não é exceção”, frisou Jorge Faria que apontou já as baterias para o futuro e para o próximo aniversário. “Com o nosso empenho tenho a certeza que estaremos cá todos a celebrar, com abraços e proximidade o 37º aniversário da AML”. No final, o presidente aproveitou para deixar uma palavra de “apreço e orgulho” por todos aqueles que “têm trabalhado arduamente” para que os serviços da AML não parem e para que todos os utentes estejam bem. Outra das atividades para marcar estes 36 anos foi a publicação das fotografias que fazem a história destas décadas da associação. As imagens, desde o tempo da fundação até aos dias de hoje, foram publicadas na página oficial de Facebook da AML e ajudam a reviver alguns momentos da história de mais de três décadas.

Queimas e queimadas temporariamente proibidas A Câmara Municipal de Famalicão decidiu suspender as queimas e queimadas até à próxima semana. Esta medida está relacionada com o tempo quente e seco que se vai fazer sentir nos próximos dias. A suspensão iniciou-se na passada terça-feira, dia 26 de maio, e termina às 23h59, no dia 2 de junho.

FICHA TÉCNICA

CONSELHO EDITORIAL: Alexandrino Cosme, António Cândido Oliveira, António Jorge Pinto Couto, Artur Sá da Costa, Cristina Azevedo, Feliz Manuel Pereira, João Fernandes, Manuel Afonso e Almeida Pinto. ESTATUTO EDITORIAL: disponível em www.opiniaopublica.pt

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DESPORTO: Jorge Humberto, José Clemente (CNID 297) e Pedro Silva (CICR-220).

GRAFISMO: Carla Alexandra Soares e Pedro Silva.

OPINIÃO: Adelino Mota, Barbosa da Silva, Domingos Peixoto, Gouveia Ferreira, J. Mário Teixeira, José Luís Araújo, Sílvio Sousa, Vítor Pereira. GERÊNCIA: João Fernandes

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Autarca visitou a Humanitave, Refood e Associação Dar as Mãos

Paulo Cunha conheceu de perto trabalho “imprescindível” das associações Juliana Machado volve instâncias públicas e privadas”, acrescentou. Humanitave, Refood e Dar as Mãos, “Temos um concelho capaz de foram estas as associações de so- fazer face a esta dificuldade pela lidariedade social visitadas pelo forma como se têm envolvido na presidente da Câmara Municipal de criação da sua resposta”, reconheFamalicão, Paulo Cunha, na pas- ceu o autarca no final da visita. sada quarta-feira, dia 20 de maio. O presidente da Câmara MuniO objetivo era, essencialmente, cipal aproveitou para deixar um visitar as instalações de cada asso- apelo aos famalicenses para que ciação e tomar conhecimento do seja possível às associações contrabalho que têm desenvolvido tinuarem o trabalho desenvolvido nesta fase atípica de pandemia, até ao momento, nomeadamente assim como das suas dinâmicas através da doação de bens alidiárias. mentares, mas também através de A ajuda prestada pelas associa- outro fator essencial: a sinalizações famalicenses tem-se revelado ção. “Cada cidadão famalicense “imprescindível” para algumas fa- tem que ser um agente social”. mílias. “Se até agora os pedidos já “Uma das grandes ajudas passa eram muitos, nos últimos dois por identificar uma pessoa ou fameses observou-se um aumento mília que precisa de ajuda e reporde 100% de famílias carenciadas”, tar às instituições ou mesmo à revelou Paulo Cunha aos jornalis- Câmara Municipal”. tas, de acordo com os dados aveMas relativamente a este asriguados durante a visita. sunto, Paulo Cunha foi mais longe Face a este aumento abrupto, e abordou um dos temas mais per“foi necessário que as associa- tinentes nos dias de hoje, a poções se reconstruissem para se breza envergonhada. “Pelas adaptarem a esta nova realidade”, melhores razões uma pessoa adiantou o edil famalicense, que pode não aparecer como alguém salientou também a importância que precisa de apoio, mas que do envolvimento do meio para o precisa mesmo”. “Nós queremos sucesso destas associações. ter capacidade de resposta, mas, “Entre as empresas, os cidadãos e para isso, é preciso conhecermos as próprias associações, há uma essas realidades”, apelou o aucooperação muito grande e um tarca. clima de compromisso que enE se antes da pandemia, as as-

Uma das associações por onde o edil passou foi a Dar as Mãos, no centro da cidade

sociações famalicenses já recebiam contributos significativos por parte da comunidade e das empresas do concelho, com esta nova realidade os donativos aumentaram substancialmente. “A própria comunidade começou a procurar-nos para perceber como é que poderia ajudar, há uma série de movimentos em Famalicão, de empresas e cidadãos, que se mobilizam para nos apoiar”, contou Estefânia Pereira, responsável pela Refood. Com todas as restrições impostas pela pandemia de Covid-19 e

as progressivas medidas de desconfinamento, os voluntários da Refood apresentam agora projetos ainda mais ambiciosos para aumentar o seu trabalho no seio da comunidade, mas, para isso, é necessária a ajuda de todos. “Precisamos de material de proteção, nomeadamente máscaras, desinfetante e batas descartáveis, que são bens de primeira necessidade” para os voluntários da Refood, elencou Estefânia Pereira. Na semana passada, altura em que a entrevista decorreu, a res-

ponsável da Refood apontou que os voluntários estavam apenas a realizar dois dias de distribuição, às terças e sextas, mas o objetivo consistia em aumentar esse número em dois ou três dias para que as famílias “não estejam tanto tempo à espera e tanto tempo expostas”, já durante esta semana. Por último, importa referir que esta foi a segunda de várias visitas presenciais que serão levadas a cabo por Paulo Cunha para tomar pulso à realidade concelhia no âmbito da pandemia de Covid-19 e o regresso à normalidade possível.

Atualmente são apoiadas perto de oito mil pessoas no concelho

Pedidos de ajuda ao Banco Alimentar também aumentaram em Famalicão Cristina Azevedo* O Banco Alimentar Contra a Fome recebeu, desde o início da pandemia do novo coronavírus, 68 novos pedidos de ajuda em Famalicão, que representam um universo de 180 pessoas. Destas, 90% nunca tinham pedido ajuda anteriormente. Os números foram avançados ao OPINIÃO PÚBLICA por Isabel Jonet, presidente do Banco Alimentar, numa altura em que a instituição está a realizar uma nova campanha de recolha de alimentos que dura até ao final do mês, este ano sem voluntários, mas através de vales nos supermercados e da internet. À semelhança do que se passa no país, em Famalicão as famílias em dificuldades económicas também aumentaram devido à crise provocada pelo Covid-19, como comprovam os números do Banco Alimentar. Desde o início do ano já foram distribuídas no concelho 85 toneladas de alimentos, apoiando 34 instituições que levam alimento a mais de oito mil pessoas. Isabel Jonet destaca o papel da Câmara Municipal de Famalicão “que dá uma grande ajuda, ao fazer o transporte dos produtos frescos para as instituições do

Isabel Jonet apela à continuidade das doações

concelho, mas também o trabalho em rede de outras instituições famalicenses, desde IPSS, aos organismos da Igreja até às juntas de freguesia”. A verdade é que os pedidos de ajuda têm aumentado e a responsável do Banco Alimentar teme que a campanha deste ano, por não ter voluntários nos híper e supermercados, devido à pandemia, tenha

menos resultados que as anteriores. Por isso, Isabel Jonet apela à solidariedade e a que as pessoas, instituições e empresas colaborem na doação de alimentos, através da Ajuda Vale nas caixas dos supermercados e/ou do portal de doação online. “É importante que todos percebam que estes são tempos muito difíceis para mui-

tas famílias, que foram apanhadas pelo inesperado”, enfatiza a dirigente. E exemplifica: “Muitas pessoas que eram trabalhadores por conta própria ou da economia informal perderam total e absolutamente os seus rendimentos. São pessoas que ficaram com zero euros no final do mês e que continuam a ter as despesas. Muitas destas novas situações são famílias da classe média que tinham a sua vida equilibrada, e que deixaram de ter remuneração. São pessoas com filhos, que os têm em casa, porque as escolas fecharam, e precisam de lhes dar de comer.” Falando de “uma realidade terrível”, Isabel Jonet diz também que esta é uma crise muito diferente de outras que o país atravessou, porque “foi abrupta e inesperada”, acreditando que a “consequência social e económica vai ser muito profunda”. Em 2019, os 21 Bancos Alimentares em atividade em Portugal distribuíram 23.382 toneladas de alimentos (com o valor estimado de 31,7 milhões de euros), num movimento médio de 93,5 toneladas por dia útil. “Uma ajuda que não pode parar”, alerta Isabel Jonet. *com Jorge Humberto


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Bombeiro de Famalicão sai de coma e vence luta contra a Covid Já está livre de perigo um operacional dos Bombeiros Famalicenses, que saiu de estado de coma induzido e ventilação mecânica em que se encontrava no Hospital de Braga. O bombeiro sofreu complicações de saúde devido ao vírus Covid-19, mas neste momento já se encontra estável. Recorde-se que o bombeiro de 56 anos foi um dos oito elementos do quartel a contrair, em inícios do mês de abril, a infeção do coronavírus, encontrando-se já recuperado da doença após dois testes negativos. O operacional estava a recuperar em casa quando, em meados de abril, viu o quadro clínico agravar-se com dificuldades respiratórias. Acabou por dar entrada na ‘ala covid’ da Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital de Braga, onde ficou internado durante um mês. Quanto aos restantes elementos, já todos testaram negativo à doença. Este bombeiro foi o único a necessitar de internamento hospitalar.

Empresa de Famalicão cria a primeira máscara transparente certificada

A empresa famalicense Elastoni – Confeções, através da sua marca Be Angel, desenvolveu a primeira máscara transparente portuguesa certificada que deverá chegar ao mercado dentro de duas semanas. Esta máscara social, que facilita a leitura labial e a comunicação entre pessoas surdas ou com problemas auditivos, foi desenvolvida em estreita colaboração com o Cietve, entidade que certifica as máscaras que respeitam as recomendações da Direção-Geral da Saúde. "É uma solução já muito reclamada e que se destina a um largo número de utilizadores, como sejam a população surda ou com dificuldade auditiva, intérpretes de língua gestual, terapeutas da fala, entre outros", afirma o O Citeve – Centro tecnológico da Indústrias Têxtil e do Vestuário, que também tem sede em Famalicão. A Elastoni, sediada em Joane, foi fundada há 35 anos, emprega 35 pessoas e fatura cerca de três milhões de euros, que são na sua quase totalidade gerados nos mercados internacionais. A empresa deverá, em breve, começar a produção em série destas máscaras. Em declarações ao Jornal Público, a Elastoni diz que está “em sintonia com a equipa do Citeve na ultimação de questões técnicas e burocráticas, como a elaboração das regras específicas para este tipo de máscaras, no sentido de garantir um folheto informativo adequado”. Adianta ainda que estão a ser criadas parcerias, para ser possível uma “resposta maior” às necessidades do público.

Programa Municipal já tem as candidaturas abertas

Famalicão apoia pequenas empresas no desenvolvimento de projetos de combate à Covid-19 Cristina Azevedo A Câmara de Famalicão lançou um Programa Municipal de Apoio Financeiro a Soluções de Investigação, Desenvolvimento e Inovação, para apoiar as micro e pequenas empresas do concelho, com menos de 50 trabalhadores. O objetivo é apoiar e promover o desenvolvimento de atividades e projetos que apresentem respostas ou produtos relevantes de combate ao novo coronavírus Covid19 “Queremos apoiar os pequenos projetos, que não têm apoio nacional, como por exemplo o desenvolvimento de máscaras inovadoras, luvas ou materiais de proteção que, pelo seu caráter inovador, precisam do desenvolvimento de um protótipo, de registo de patentes, testes laboratoriais ou análises de mercado, e que precisam de apoio”, explicou o vereador do empreendedorismo, Augusto Lima, no final da reunião de Câmara da semana passada, onde foi aprovado o regulamento deste novo programa. O responsável adiantou ainda que “já há projetos interessados”. Para isso, a Câmara Municipal disponibiliza uma verba de 30 mil euros, sendo que o apoio máximo a atribuir a cada candidatura não pode ultrapassar 50% do montante total do projeto, com um limite máximo de 10 mil euros. Este apoio não é cumulável com outros apoios nacionais ou comunitários. Na reunião do executivo, os ve-

As candidaturas podem ser apresentadas no portal do Famalicão Made In

readores do PS votaram favoravelmente a proposta, que consideraram positiva, contudo, questionaram o valor global de 30 mil euros, que entenderam ser insuficiente. “Pareceme muito pouco”, referiu o socialista Nuno Sá, entendendo que a verba “deveria ser reforçada”. Na resposta, Augusto Lima explicou que esse valor é apenas “um ponto de partida”. “Esta é uma primeira experiência, vamos ver como corre, qual a adesão das empresas e, se necessário, a verba poderá ser reforçada”, acrescentou o responsável autárquico salientando que “este é um programa inédito no país, levado a cabo ao nível municipal”. A implementação do programa conta com a colaboração da COTEC

Portugal – Associação Empresarial para a Inovação e da Agência Nacional da Inovação, que irão avaliar o mérito dos projetos. As candidaturas já estão abertas através do portal do Famalicão Made In e devem ser apresentadas em copromoção, envolvendo as entidades de I&D da Rede Famalicão Empreende, como o Citeve, o Centi, a Associação Têxtil e Vestuário de Portugal, a Cespu, a Universidade Lusíada, a Associação de Business Angels de Famalicão, o Pólo de Inovação em Engenharia de Polímeros, o Centro de Computação Gráfica, o Parque da Ciência e da Tecnologia da Universidade do Porto e a Tecminho – Interface da Universidade do Minho.

Famalicão cancela Feira de Artesanato e Gastronomia A Câmara Municipal de Famalicão decidiu cancelar a edição deste ano da Feira de Artesanato e Gastronomia, devido à pandemia da Covid-19. O evento que se afirma como um dos principais produtos turísticos do concelho famalicense e da região minhota, recebe todos os anos a visita de cerca de 200 mil pessoas. A salvaguarda da saúde pública, que impede a concentração de pessoas, principal fonte de contágio, é a razão para o cancelamento da Feira, que já decorre há 36 anos entre o final de agosto e o início de setembro. “O cancelamento da Feira de Artesanato e Gastronomia deve-se às circunstâncias excecionais provocadas pelo COVID-19, numa decisão que segue as recomendações da Direcção-Geral de Saúde (DGS)” afirma a propósito o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha. Entretanto, o autarca adianta que “o município está a preparar para este verão um programa de animação, com vários momentos, que promoverá a retoma económica, cultural e turística da cidade e que decorrerá em condições de segurança, em consonância com a DGS”. Recorde-se que, todos os anos, no final do mês de agosto, perto de uma centena de artesãos e produtores de todo o país rumam até Famalicão para participar na feira, que habitualmente dura dez dias.


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O edil famalicense lançou o desafio à comunidade para seguirem o seu exemplo

Paulo Cunha visitou hospital de Famalicão para doar sangue Juliana Machado O presidente da Câmara de Famalicão decidiu associar-se à campanha de sensibilização da Associação de Dadores de Sangue, numa altura em que as reservas de sangue se encontram em baixo. Paulo Cunha concretizou a sua doação de sangue ontem, quarta feira. “Trata-se de um simples contributo igual ao de muitas outras centenas e milhares de famalicenses e portugueses, que também contribuem no seu sai a dia”, elenca o edil. “Esta iniciativa é tão só uma demonstração de que eu, como cidadão, embora seja autarca, estou a dizer aos famalicenses que, esta altura que vivemos especifica de Covid-19, não é impeditiva para as dádivas de sangue”, explicou Paulo Cunha, em declarações à comunicação social. Mas esta não é a primeira vez que o edil dá o seu contributo. Dar sangue já fazia parte da vida do autarca, apesar de admitir que a carência de sangue nos hospitais foi a grande impulsionadora desta doação em particular. Apesar desta visita à unidade de Famalicão do Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA) ter sido uma das primeiras durante este período de desconfinamento, o presidente da Câmara Municipal diz ter-se sentido seguro durante a iniciativa. “Fui muito bem recebido e atendido por profissionais competentíssimos, muito diligentes e afáveis, que nos deixam numa posição de grande conforto”. Com a atual pandemia de Covid-19, é notório que muitos dadores continuam apreensivos em frequentar os hospitais, até para os procedimentos que agora se regularizam com o desconfinamento. António Barbosa, presidente

Paulo Cunha apela aos famalicenses para que doem sangue nesta época tão especial

da Administração do CHMA, espera que a visita de Paulo Cunha seja um incentivo para outros dadores, mas reconhece que “as pessoas ainda olham para os hospitais com algum receio e desconfiança”. “As doenças e os doentes não desapareceram, apenas não aparecem tanto nos hospitais, pela razão que conhecemos. O hospital, apesar de tudo, é o lugar mais seguro, sobretudo para doentes”, esclarece o responsável. Associação dos Dadores de Sangue Também a Associação dos Dadores de Sangue de Famalicão tomou medidas para evitar quebra de doações. Com várias das colheitas agendadas nas freguesias do concelho canceladas, devido à falta de condições de segurança nos locais onde estavam previstas, a associação

optou por encaminhar os dadores para o hospital de Famalicão para que pudessem fazer a sua contribuição em segurança. Para isso, “diariamente foram enviadas mensagens a dez dadores para que não se perdesse nenhuma dádiva”, explicou Manuel Vilarinho, presidente da Associação.

“O stock de sangue está sob controlo nos consumos atuais, mas, como sabemos, os consumos vão disparar assim que se iniciarem as atividades cirúrgicas. Temos que nos antecipar para que nunca falte uma unidade de sangue”, apelou o responsável.

Apesar disso, Manuel Vilarinho revelou que a adesão à última colheita, realizada no passado domingo, em Joane, foi extremamente positiva. Muitas foram as pessoas que se deslocaram para dar o seu contributo. Porém, alguns dadores não puderam concretizar a doação devido às novas normas implementadas pela Direção Geral de Saúde que apenas permite 120 dadores em cada colheita. Além disso, com as medidas de proteção contra a Covid-19, as instalações têm de cumprir novos requisitos tais como uma sala de confinamento para isolar algum dador que tenha uma temperatura corporal acima da média ou que apresente algum sintoma da doença. Manuel Vilarinho aproveitou ainda o momento para abordar o tema das comemorações Dia do Dador de Sangue Famalicense, a 10 de junho, que já não vai acontecer devido à situação atual provocada pelo surto de Covid-19. Por sua vez, a habitual colheita de sangue vai realizar-se, à semelhança dos outros anos, nas instalações do Centro Pastoral de Famalicão, entre as 9h00 e as 13h00, contando com o apoio das Guias e da Paróquia de Santo Adrião.

Quatro doentes Covid-19 internados no hospital de Famalicão Em conferência de imprensa após a doação de sangue do presidente da Câmara Municipal, António Barbosa, presidente da Administração do CHMA, revelou que existem atualmente quatro doentes internados por Covid 19, na unidade do CHMA de Famalicão. “Já estamos até a mudar as instalações porque já não se justifica manter as instalações que tínha-

mos disponibilizadas para os doentes Covid-19 em particular”, explicou. Revela-se, portanto, uma diminuição significativa de internatos depois de também os casos positivos no concelho terem estagnado nas últimas semanas, situando, segundo o boletim desta quarta-feira, nos 399.

Autarquia diz que isso aconteceu em março e que situação está regularizada

PS acusa Câmara de distribuir máscaras não certificadas pelos funcionários O Partido Socialista (PS) de Famalicão veio esta semana acusar a Câmara Municipal de distribuir máscaras sociais não certificadas pelos funcionários municipais. A autarquia diz que isso aconteceu em março, antes de existir qualquer processo de certificação em Portugal, e que agora só entrega máscaras certificadas. O assunto já tinha sido levantado pelo vereador socialista, Nuno Sá, na reunião do executivo de quinta-feira da semana passada, tendo, na altura, a vereadora da Saúde Pública explicado que essas máscaras foram distribuídas ainda no período em que não existia cer-

tificação e que já estavam a ser substituídas por outras. De qualquer forma, a Concelhia socialista veio, em comunicado, dizer que “as máscaras entregues aos funcionários foram oferecidas por empresas ao Município, num momento anterior à obrigatoriedade de utilização de máscaras, não tendo sido possível proceder à substituição das mesmas desde então”. O partido finaliza, lamentando o facto de “a Câmara ainda não tenha corrigido o erro causado, inadvertidamente, pelos responsáveis autárquicos, colocando a saúde pública em perigo”.

Face a este comunicado. A vereadora da Saúde Pública, Sofia Fernandes Entretanto, a Câmara Municipal de Famalicão já respondeu ao comunicado do PS. Numa nota enviada à imprensa, a vereadora da Saúde Pública, Sofia Fernandes, começou por explicar que no período de emergência nacional, a Câmara Municipal adquiriu, no dia 24 de março, um conjunto de máscaras comunitárias para proteção dos seus funcionários que foram distribuídas e utilizadas nessa mesma semana. “Nessa altura, não existia o conceito de máscaras não certificadas”, acrescenta a responsável.

Quando, a partir de meados de abril, o Governo definiu a obrigatoriedade de certificação deste tipo de equipamento, “a Câmara teve o cuidado de adquirir e distribuir apenas máscaras certificadas pelo Citeve, inclusivamente as mais de 130 mil máscaras oferecidas aos famalicenses”, sustenta Sofia Fernandes. Acrescenta ainda que todo o material de proteção individual distribuído às forças que estão na linha da frente do combate à pandemia “estava também devidamente certificado pelo Infarmed”. C.A.


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Missas presenciais regressam este fim de semana

Paróquias de Famalicão preparam-se para abrir igrejas e receber os fiéis de responsabilidade, de que todos somos responsáveis uns pelos outros”. Para ajudar a essa tarefa, é proposto pela arquidiocese, e também pelo arciprestado, que se criem em cada paróquia equipas de acolhimento, que estejam à porta das igrejas e que possam orientar os fiéis, nomeadamente para os lugares que estão indicados. As movimentações dentro da igreja também serão tidas em conta, em concreto, a distância de dois metros no momento da comunhão e que, depois de terminada a celebração, a saída seja feita de forma ordenada.

Cristina Azevedo No próximo fim de semana, as portas das igrejas voltam a abrir e os fiéis já vão poder assistir presencialmente às missas. Mas há regras de segurança a cumprir e limitação de lugares. Assim, o número de participantes por eucaristia será limitado a um terço da sua capacidade, por forma a garantir o distanciamento físico de dois metros entre as pessoas. As igrejas serão higienizadas com os produtos recomendados e à entrada haverá dispensadores de álcool gel para os fiéis higienizarem as mãos. Além disso, ninguém poderá entrar e permanecer na igreja sem máscara. Os últimos dias têm sido de preparação e também “de alguma ansiedade para se fazer o melhor possível para que as pessoas possam participar na eucaristia de forma segura”, reconhece, em declarações ao OPINIÃO PÚBLICA, o padre Francisco Carreira, arcipreste de Fa-

O padre Francisco Carreira diz que os fiéis estão com vontade de regressar

malicão e também pároco de Santo Adrião (Famalicão) e Brufe. O sacerdote diz que “há preocupação para que todos percebam o que se pede e preocupação em por em prática isso mesmo”, além de “olhar para

as igrejas, ver as dimensões e os espaços e o que se pode fazer”. De qualquer forma, o padre Francisco acredita que “tudo correrá pelo melhor”, notando, contudo, que “todos os que queiram participar devem vir com sentido

Auchan apoia a produção local e comercializa produtos da Expomorango

A Auchan continua a reforçar as suas parcerias com os produtores locais. Nas lojas do norte do país, incluindo na de Famalicão, é possível encontrar produtos frescos da Expomorango que tem uma exploração agrícola no concelho famalicense. A Expomorango começou a sua atividade com a produção de morangos, na região de Esposende. Em 2017 adquiriu uma exploração em Famalicão, com estu-

fas e produção ao ar livre, passando também a produzir outros tipos de hortícolas, alargando a sua oferta de produtos frescos. Atualmente, esta empresa agrícola conta já com 15 hectares de produção ao ar livre e investiu nas condições para a comercialização dos seus produtos, através de um armazém com cerca de 600 metros quadrados e uma capacidade de frio de 50 toneladas, bem

como uma sala climatizada para preparação e expedição dos produtos. A relação com a Auchan nasceu recentemente, mas, segundo a cadeias de hipermercados, “vem comprovar o interessa da marca na procura constante de novos produtores”. De resto, a Expomorango é um dos cerca de 100 pequenos produtores locais – num raio de proximidade de 50 km das lojas – que produzem mais de 700 artigos que a Auchan comercializa nas suas lojas. A Auchan lembra ainda que cerca de 90% das suas compras “são efetivadas a fornecedores nacionais” e que a maioria dos seus produtos frescos são portugueses. “É uma militância que dura há mais de 25 anos, ao lado dos pequenos produtores em épocas boas e menos boas. É ter um enorme respeito pelos seus negócios, garantindo que todos colhem os frutos justos do seu trabalho”, acrescenta.

Na cidade, as missas serão apenas na Nova Matriz O arcipreste adianta que cada paróquia está a organizar-se consoante a sua realidade: se vai ou não manter o mesmo número de eucaristias, se serão ao sábado ou ao domingo, ou nos dois dias. “Por exemplo, na paróquia da cidade todas as eucaristias, quer da semana quer dominicais,

serão celebradas na Matriz Nova, por ser mais ampla e arejada, mantendo-se os horários, mas na paróquia de Brufe optamos por celebrar apenas uma missa ao sábado à tarde”. De resto, tudo dependerá também da própria adesão dos paroquianos. A este propósito, Francisco Carreira confessa que há uma grande expetativa. “Noto que há uma grande vontade de regressarem, de estarem juntos novamente, de celebrarem em conjunto, mas há também o receio que parece travar um bocadinho essa vontade”. O sacerdote salienta que o mais importante é que “participemos, seja através da presença física na eucaristia, seja pela presença espiritual através de uma transmissão da televisão”. E mais uma vez alerta: “queremos que venham, sem medos, sem receios, mas com responsabilidade e com a missão de cuidarmos bem uns dos outros, porque é isso que no pede o Evangelho”.

Casa das Artes celebra aniversário com três espetáculos online A Casa das Artes de Famalicão assinala na próxima segunda-feira, dia 1 de junho, 19 anos de existência. A data será comemorada em palco, com três espetáculos que serão transmitidos online, no Facebook. Assim, o programa celebrativo inclui dois concertos no dia 30 de maio. O primeiro a subir ao palco é o músico e escritor de canções Valter Lobo, às 21h30. À semelhança do que aconteceu com o anterior “Mediterrâneo”, o músico apresenta em primeira mão alguns dos temas que vão integrar o próximo disco de originais, a editar ainda no decurso de 2020. Segue-se, pelas 23 horas, o concerto de White Haus, projeto musical de João Vieira (XWife, DJ Kitten) que propõe canções pop eletrónicas. João Vieira é dj, músico e produtor. Editou 5 álbuns com XWife, banda que fundou e da qual é vocalista, guitarrista e coprodutor. No dia 1 de junho, que é também Dia Mundial da Criança, há espetáculo de teatro para os mais pequenos, com sessões às 10h00, 14h30 e 15h30, e ainda uma visita guiada à Casa das Artes. Pela mão do Teatro Plage, sobe ao palco a peça “De Cá Para Lá”, feito para bebés dos 6 meses aos 3 anos. Este espetáculo parte de

uma pesquisa que tenho feito ao longo destes 20 anos dedicado ao teatro para a infância junto da Companhia de Teatro Magia e Fantasia em escolas e infantários. As atuações vão acontecer no grande auditório mas ainda sem espectadores, pelo que vão ser transmitidas online, na página de Facebook da Casa das Artes. Casa das Artes lança visita guiada Entretanto, a Casa das Artes de Famalicão lançou, na passada segunda-feira, nas suas redes sociais (Facebook, Instagram e Youtube) uma série de vídeos que possibilitam a todos realizarem uma visita guiada aos principais espaços deste Teatro Municipal. Esta iniciativa marca o arranque da programação especial de aniversário da Casa das Artes de Famalicão que, no dia 1 de junho, celebra 19 anos de atividade. Todos os dias será libertado um episódio, num total de cinco, e que poderão ser vistos em qualquer altura. Trata-se de um trabalho realizado para que o visitante virtual fique com uma ideia global do espaço, dos equipamentos e das potencialidades da Casa das Artes.


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FREGUESIA

opiniãopública: 28 de maio de 2020

Jovem da freguesia ajuda famílias em dificuldades com o apoio da Conferência Vicentina

Homem fica em prisão preventiva por tentativa de assalto em Fradelos A GNR deteve, na quinta-feira da semana passada, um homem de 38 anos detido que tentava furtar uma empresa têxtil em Fradelos. Depois de ouvido pelo juiz, o indivíduo, que estava em liberdade condicional e tem cadastro por furto, sequestro e roubo, ficou em prisão preventiva. A detenção do suspeito aconteceu depois da GNR ter recebido uma denúncia de que um veículo que se encontrava a rondar uma fábrica têxtil, na freguesia de Fradelos. De imediato, a Guarda dirigiu-se ao local e pode observar o indivíduo "numa posição baixa, à frente da porta de entrada da fábrica, a tentar arrombar a fechadura com o auxílio de um pé de cabra", explicou aquela força de segurança em comunicado. Apesar de se ter colocado em fuga, minutos mais tarde o homem foi encontrado pelas autoridades, num terreno agrícola junto do local do furto, onde estava escondido perto da vegetação. Na captura, um dos militares acabou ferido num membro superior.

“Projeto Solidário” promove recolha de bens junto à Igreja de Antas

Um homem e três mulheres acusados de roubo por esticão a idosos O Ministério Público (MP) acusou um homem e três mulheres por roubos por esticão a idosas, crimes cometidos nos concelhos de Famalicão e Barcelos, anunciou, na quinta-feira da semana passada, a Procuradoria-Geral Distrital do Porto. Em nota publicada na sua página, a procuradoria refere que o MP considerou indiciado que os arguidos praticaram "vários assaltos por esticão, escolhendo vítimas idosas do sexo feminino" que traziam consigo adornos em ouro ou a tal semelhados, nomeadamente fios e anéis. Os crimes ocorreram nas freguesias de Outiz e Landim, ambas do concelho de Famalicão, e em Grimancelos, Roriz e Remelhe, no concelho de Barcelos, entre agosto e setembro de 2019. Segundo o MP, os arguidos aproximavam-se das vítimas "simulando normal interação social, sacando-lhes depois repentinamente os adornos". Os bens roubados estão avaliados em mais de 7.400 euros. O arguido aguarda o julgamento em prisão preventiva.

Assaltante detido no interior da casa pelo morador A PSP deteve um homem de 39 anos no interior de uma residência, em Famalicão, suspeito de ter feito um furto. A força de segurança contou com a ajuda do proprietário da habitação, que intercetou o assaltante até à chegada da PSP. No comunicado, a polícia informa que o detido tentou a fuga, mas foi intercetado pelo morador, tendo sido entregue sob detenção, quando chegou a força de segurança. O suspeito foi notificado para comparecer no tribunal de Famalicão.

Com a ajuda dos Vicentinos, os bens estão a ser distribuídos a famílias carenciadas

Cristina Azevedo jovem de Antas, que arrancou o “projeto Solidário” há cerca de Carina Barroso é uma jovem fa- um mês. malicense de 27 anos, residente A ideia de arrancar com o em Antas, que decidiu não ficar “projeto Solidário” surgiu da separada neste período de pande- quência de um desafio lançado, mia de Covid 19 e ajudar aqueles em dezembro último, às crianças que estão a atravessar por maio- de catequese do 3º ano de res dificuldades. Catequista e li- Antas, para uma recolha de bens gada outros movimentos da essenciais. “Esses bens recolhiparóquia de Antas, Carina Bar- dos foram entregues aos Vicentiroso criou o movimento “Projeto nos de Antas que, Solidário” que já distribuiu 150 posteriormente, os distribuíram quilos de bens e que se prepara pelas famílias mais carenciadas para fazer uma recolha este sá- da freguesia”, começa por explibado, dia 30 de maio, no adro da car Carina Barroso. igreja de S. Tiago de Antas. Entretanto, como as doações A iniciativa vai decorrer entre a superaram as expetativas “e as 14 e as 19 horas e conta tam- face a toda a situação que estabém com a participação da Con- mos a viver”, a jovem de Antas ferência Vicentina de Antas, decidiu replicar aquela ação soentidade intermediária para que lidária desenvolvida por altura os bens cheguem às famílias ne- do Natal. “Os pedidos de ajuda, cessitadas. Quem quiser contri- infelizmente, aumentaram e as buir pode dirigir-se, naquele doações que os Vicentinos costuhorário, à igreja de Antas e dei- mavam receber, por consequênxar aí a sua oferta. “Aceitamos cia do confinamento, acabaram não só bens alimentares, como por ser menores. Como senti de de higiene mesmo roupas ou perto a generosidade dos pais brinquedos”, afirmou ao OP a das crianças, decidi criar este

projeto para chegar ao maior número de pessoas e aumentar com isto a resposta na ajuda”. Carina Barroso acabou também por confecionar máscaras sociais e comunitárias com o objetivo de angariar verbas para ajudar os Vicentinos a adquirir bens essenciais. Ao fim de um mês, a jovem afirma que os objetivos estão a ser superados porque conseguiram entregar mais de 150 kg de bens alimentares e roupa. Agora, surgiu a ideia de fazer “uma recolha maior” que tem como lema "Juntos cuidamos, ajudamos e criamos sorrisos" e que vai acontecer, então, no próximo sábado à tarde no adro da Igreja de Antas. Entretanto, quem não puder dirigir-se a este local pode deixar o seu contributo nos três pontos de recolha que o projeto já tem, fruto de parcerias estabelecidas com o comércio local, neste caso na Barbearia Daniel Sampaio, no café O Gula e no bar dos Bombeiros Voluntários de Famalicão.

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Famalicão

Barbosa: Rua Santo António, Tel. 252 302 120 Calendário: Rua da Liberdade, Tel. 252 378 400/1 Cameira: C. Mouzinho Albuquerque, Tel. 252 323 819 Central: Praça D. Maria II, Tel. 252 323 214 Nogueira: Av. Marechal H. Delgado, Tel. 252 310 607 Valongo: Rua Adriano Pinto Basto, Tel. 252 323 294 Gavião - Av. Eng. Pinheiro Braga, 72 - Telef. 252 317 301 Marinho: Edif. S. José - Estalagem - Telf. 252 921 182 Martins Ventura: R. C. Cerejeira - Lousado - Telf. 252 493 142 Estação: Largo da Estação - Nine - Telf. 252 961 118 Ribeirão: Rua Quinta Igreja 9 - Ribeirão - Telf. 252 416 482 Joane: Rua S. Bento, nº 217 - Telf. 252 996 300 Landim: Estrada Nacional 204/5, nº 693 - 252321765

Famalicão Quinta, 28

Serviço Nogueira

Sexta, 29

Gavião

Sábado, 30

Barbosa

Domingo, 31

Cameira

Segunda, 1

Central/Ribeirão

Terça, 2

Calendário

Quarta, 3

Nogueira

Vale do Ave

Almeida e Sousa: Covas - Oliv. Stª Maria - Telf. 252 931 365 Bairro: Av. Silva Pereira, Telf. 252 932 678 Delães: Portela - Delães - Telf. 252 931 216 Riba de Ave: Av. Narciso Ferreira, Telf. 252 982 124

Vale do Ave

Serviço

Quinta, 28 Sexta, 29 Sábado, 30 Domingo, 31 Segunda, 1 Terça, 2 Quarta, 3

Riba de Ave Almeida e Sousa Bairro Delães Riba de Ave Almeida e Sousa

Serviço de disponibilidade

Paula Reis: R. José Elisio Gonçalves Cerejeira, nº 629 Calendário - Tel. 252 378 057 Maceiras: Louro - Telf. 252 310 425 Marques: Largo da Igreja - Fradelos - Telf. 252 458 440 Oliveira Monteiro: Largo Igreja - Cabeçudos - Telf. 252 331 885 Pedome: Av. S. Pedro, 1139 - Pedome - Telf. 252 900 930 Pratinha: Largo do Cruzeiro - Cavalões - Telf. 252 375 423 S. Cosme: Vale S. Cosme - Telf. 252 911 123 Arnoso: Av. Joaq. Azevedo - Arnoso Sta. Maria - Telf. 252 916 612


opiniãopública: 28 de maio de 2020

FREGUESIAS

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Investimento de 50 milhões de euros em nova fábrica em Ribeirão

Grupo Tryba vai criar 200 novos postos de trabalho em Famalicão O grupo Tryba, constituído por empresas francesas e portuguesas, entre as quais a famalicense Caixiave, vai criar 201 novos postos de trabalho em Famalicão. Reunindo duas das maiores empresas europeias no fabrico, comercialização e montagem de caixilharia, o grupo vai avançar com a construção de raiz de uma nova unidade industrial na freguesia de Ribeirão. O projeto do grupo, que ronda os 50 milhões de euros, foi apresentado, na quinta-feira da semana passada, na reunião da Câmara de Famalicão, que aprovou o interesse municipal do mesmo, bem como a concessão de benefícios fiscais ao empreendimento empresarial, ao abrigo do regulamento Made 2IN. Com esta declaração de interesse público municipal o grupo é contemplado com a concessão de um apoio ao investimento no valor de 309 mil euros, com O grupo integra a empresa famalicense Caixiave um conjunto de benefícios de natureza fiscal previstos no regulamento Made talada na Rua do Sol Poente, em Ribei2IN, nomeadamente, ao nível do IMI, IMT das operações urbanísticas. A nova unidade industrial ficará ins- rão, junto à Caixiave, e será composta e na redução das taxas de licenciamento

Noite de vandalismo em Ruivães

Jovens danificam viatura, ecopontos e sinais de trânsito

por duas naves industriais. A fase de execução do projeto deverá arrancar em breve, segundo adiantou o vereador do Empreendedorismo, Augusto Lima, aos jornalistas, no final da reunião do executivo camarário. “É um grande investimento em Famalicão, que já estava a ser trabalhado antes da pandemia e que os seus investidores resolveram manter”, referiu o vereador, acrescentando que a Tryba tem a empresa famalicense Caixiave como parceiro e que “é precisamente para complementar aquilo que a Caixiave já produz que vai surgir este novo empreendimento industrial”. Recorde-se que o Regulamento Made 2IN está em vigor desde finais de 2014 e até setembro de 2019 tinham sido aprovados 55 projetos empresariais de interesse municipal que representaram um investimento global de quase 190 milhões de euros e a criação de mais de mil postos de trabalho. C.A.

Incêndio destrói silo de carpintaria em Telhado Uma carpintaria foi atingida pelas chamas na freguesia de Telhado, na tarde da passada terça-feira. A carpintaria situa-se na Avenida Principal e ao que o OP conseguiu apurar o incêndio destruiu o silo da empresa. O alerta foi dado pelas 13h35 e no combate às chamas estiveram as duas corporações de bombeiros da cidade, os BV de Famalicão e os BV Famalicenses, com um total de 18 operacionais e oito viaturas. Cerca de 40 minutos após o alerta o fogo foi dado como extinto, mas os bombeiros tiveram ainda algum trabalho pela frente na fase de rescaldo, que se prolongou por uma hora e 30 minutos. A GNR também esteve no local e tomou conta da ocorrência.

“Casa Feliz” ajuda mais duas famílias a realizar obras O ecoponto destruído foi reposto no dia seguinte

Um grupo de três jovens deixou um rasto de destruição, com atos de vandalismo, na noite da passada sexta-feira 22 de maio, na freguesia de Ruivães. Tudo aconteceu nas imediações da igreja paroquial e na Rua do Fundo, onde os jovens partiram os espelhos retrovisores de pelo menos um automóvel. Foi também destruído um ecoponto e invertidos vários sinais de trânsito, incluindo junto a uma rotunda. Em declarações ao OPINIÃO PÚBLICA, o presidente da Junta de Freguesia, Duarte Veiga, contou que se apercebeu da situação, por volta das 23 horas, e ainda foi ao encalço dos jovens, mas não os conseguiu apanhar, acabando estes por fugir a pé.

Duarte Veiga chegou a avistar o grupo, quando passava junto à igreja, mas só alguns minutos depois é que percebeu o que tinha acontecido, quando alertado por um morador. “Veio ter comigo a dizer que três jovens lhe tinham partido o retrovisor do carro e que tinham virado os sinais da rotunda ao contrário”, relatou o autarca, que, de imediato, foi, de carro, tentar encontrar os jovens, mas sem sucesso. A GNR foi também alertada para a situação e realizou manobras de patrulhamento, mas também não conseguiu avistar o grupo. Entretanto, Guarda continuou a fazer patrulhamento na zona, como se verificou na manhã do dia seguinte, sábado.

Segundo o autarca ruivanense, os atos de vandalismo parecem ter ocorrido apenas em Ruivães. “Na outra freguesia da nossa união, em Novais, não tivemos qualquer ocorrência e, nessa noite, também dei uma volta de carro até Castelões e não me apercebi de outras situações”, afirma. Os jovens estão ainda por identificar e Duarte Veiga suspeita que não sejam residentes na freguesia. Entretanto, depois da autarquia contatar a empresa Resinorte, no dia seguinte foram substituídos os ecopontos destruídos pelos atos de vandalismo. Já os sinais de trânsito foram repostos nessa mesma noite. C.A.

A Câmara de Famalicão aprovou, a semana passada, um apoio financeiro para a realização de obras em duas habitações de duas famílias famalicenses, ao brigo do programa municipal “Casa Feliz”. Este programa comparticipa nos custos de obras em habitações degradadas onde vivam famílias com parcos rendimentos. Uma das intervenções visa uma casa na freguesia da Lagoa e as obras a efetuar, no montante de 5.000 euros, contemplam a substituição do telhado, a reparação das paredes exteriores. A outra candidatura aprovada, com o valor de cerca de 3.900 euros, refere-se a uma habitação em Calendário e visa a reparação das fachadas, incluindo isolamento térmico, e a reparação de muros exteriores. Refira-se que o Programa Casa Feliz foi criado pela autarquia de Famalicão em 2005 e já apoiou algumas centenas de famílias carenciadas a melhorar as condições de habitabilidade das suas casas.

Carrinha usada para assaltos retirada do rio Ave Uma carrinha, que terá sido usada para realizar assalto, foi retirada, na passada sexta-feira, do rio Ave, na zona de Riba d’Ave. A viatura, que estava submersa no rio, foi avistada por populares que estavam a passar na zona e que deram o alerta. A carrinha, de marca BMW. foi tirada da água sem que se registasse alguma vítima no interior e terá sido usada para fazer assaltos nas últimas semanas, não se sabendo há quanto tempo estava no rio. O alerta foi dado às 17h25 e ao local deslocaram-se 15 operacionais, acompanhados por seis viaturas, e ainda uma equipa de mergulho.


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opiniãopública: 28 de maio de 2020

Falecimentos Manuel Vieira da Cunha Júnior, no dia 25 de maio, com 89 anos, viúvo de Sofia de Castro Campos, de Arnoso Santa Eulália. Maria Olinda Martins de Oliveira Ferreira, no dia 18 de maio, com 68 anos, viúva de Carlos Alberto Gomes de Oliveira Ferreira, de Nine. Armando Ferreira Martins, no dia 19 de maio, com 99 anos, casado com Emília Ferreira Vilaça, de Tadim (Braga). Agência Funerária Arnoso - José Daniel Pereira Arnoso Santa Eulália - Telf. 91 724 67 03

Francisco Soares de Carvalho, no dia 21 de maio, com 63 anos, casado com Maria Amelia de Carvalho, de Lama (Santo Tirso).

Elisa Monteiro Ferreira, no dia 25 de maio, com 87 anos, viúva de José Gonçalves de Faria, de Sequeiró (Santo Tirso). Agência Funerária de Burgães Sede.: Burgães / Filial.: Delães Telf. 252 852 325

Armando Rodrigues, no dia 18 de maio, com 79 anos, casado com Adelaide Rodrigues, de Estorãos (Fafe). Agência Funerária Carneiro & Gomes Oliveira S. Mateus – Telm. 91 755 32 05

António Costa Mesquita, no dia 19 de maio, com 82 anos, viúvo de Miquelina da Silva Oliveira, de Brufe.

Joaquim Filipe da Costa Veloso, no dia 23 de maio, com 56 anos, casado com Alice Maria Costa Almeida Veloso, de Landim.

Lexinda Faria de Sousa, no dia 22 de maio, com 70 anos, viúva de Joaquim Costa e Silva, de Antas S. Tiago.

Deolinda Oliveira, no dia 23 de maio, com 84 anos, viúva de Joaquim Gonçalves de Sousa, de Antas S. Tiago.

Dr. Abílio Marques de Almeida, no dia 22 de maio, com 74 anos, casado com Maria dos Anjos Pereira Coelho, de Mangualde (Viseu).

Abílio Fernando Machado da Silva, no dia 24 de maio, com 63 anos, casado com Francelina Azevedo de Oliveira, de Delães. Carlos de Sousa Faria, no dia 25 de maio, com 80 anos, casado com Maria Emília Araújo Fernandes, de Ruivães. Maria Isabel Ribeiro Gomes Almeida, no dia 26 de maio, com 55 anos, casada com José Silva Almeida, de Bente. Agência Funerária da Lagoa Lagoa – Telf. 252 321 594

Armanda Moreira da Silva, no dia 22 de maio, com 91 anos, viúva de José Inácio da Costa, de S. Martinho de Bougado (Trofa).

Abílio Pereira Alves (Bombeiro Voluntário Famalicense no quadro de Honra), no dia 23 de maio, com 71 anos, casado com Maria Virgínia de Oliveira Campos Alves, do Louro. Prof. Rui Brandão Colaço, no dia 23 de maio, com 76 anos, casado com Dr.ª Maria Teresa Guerra de Castro Barbosa Colaço, de Vila Nova de Famalicão. Maria José Silva Ferreira Aguiar, no dia 23 de maio, com 77 anos, viúva de Manuel Simões de Pinho, de Cavalões. Maria da Conceição de Azevedo Moreira, no dia 25 de maio, com 74 anos, solteira, de Mouquim. Agência Funerária Rodrigo Silva, Lda Vila Nova de Famalicão – Tel.: 252 323 176

Agência Funerária Trofense, Lda (S. Martinho de Bougado) Trofa – Tel.: 252 412 727

Natália Henriques Ferreira, no dia 22 de maio, com 82 anos, casada com Manuel dos Santos Pedroso, de Gondar (Guimarães).

Rosalina Araújo Marques, no dia 23 de maio, com 75 anos, viúva de João da Silva Dias, de Lousado. Funerária Ribeirense Paiva & Irmão Lda Ribeirão – Telf. 252 491 433

Maria Olívia Alves, no dia 24 de maio, com 91 anos, viúva de Joaquim Ribeiro da Costa, de Ronfe (Guimarães). Agência Funerária S. Jorge Pevidém– Tel.: 253 533 396

Ilídio Francisco Ferreira Vilaça, no dia 19 de maio, com 87 anos, viúvo de Maria das Dores da Costa Araújo, de Vale S. Cosme.

Luís da Costa Neto, no dia 22 de maio, com 73 anos, casado com Maria de Lurdes Alves Pacheco Neto, de Lamoso (Paços de Ferreira).

Agência Funerária das Quintães Vale S. Cosme – Tel.: 252 911 290

Luís Gonzaga Ferreira Nunes, no dia 22 de maio, com 83 anos, casado com Maria Alice Martins Gonçalves Travanca, de Vila Nova do Campo (Santo Tirso).

Maria de Lurdes Lopes da Costa, no dia 23 de maio, com 75 anos, viúva de Fernando Gomes Lopes, de Calendário.

Agência Funerária Riba D’Ave Riba D’Ave – 917 586 874

Agência Funerária do Calendário Calendário – Tel.: 252 377 207


opiniãopública: 28 de maio de 2020

Luís Merêncio é o novo técnico do Ribeirão FC

Está encontrado o substituto de António Carvalho no comando técnico do Ribeirão Futebol Clube (FC). Luís Merêncio é o homem que vai comandar a equipa ribeirense. O anúncio foi feito através do Facebook do clube, onde apresenta também a equipa técnica, composta pelos adjuntos Hélder Nunes e David Pinto. O técnico de 43 anos tem o nível 2 de treinador da UEFA e já passou pelas formações do Boavista FC e do Leixões SC. Os adjuntos também possuem nível 2 da UEFA. Hélder Nunes treinou os juniores do FC Paços de Ferreira e tem passagens pelo Leixões SC e FC Porto. Já David Pinto é mestre em pela FADEUP, em modelo de jogo, e também esteve ligado ao Leixões SC. O Ribeirão FC vai competir na próxima temporada na Pró-Nacional – AF Braga.

GD Joane elege nova direção a 10 de junho O Grupo Desportivo (GD) de Joane convoca os sócios a reunir em Assembleia Geral Ordinária, no próximo dia 10 de junho, pelas 9 horas, nas instalações do clube. Em cima da mesa via estar a eleição dos novos órgãos sociais para o biénio 2020/21 e 2021/22. As listas concorrentes terão que ser apresentadas ao presidente da Assembleia Geral até ao dia anterior da data marcada para as eleições, ou seja, até 9 de junho. Na reunião magna, os sócios do GD Joane vão ainda discutir e votar o relatório de gestão e contas referente ao exercício de 2019/2020.

João Pedro Silva já não é treinador do Bairro O Bairro Futebol Clube (FC) comunicou que João Pedro Silva já não vai treinar a equipa na próxima temporada. O treinador assumiu o comando técnico no início da época passada e levou o clube até à 12ª posição da Divisão de Honra – AF Braga. No comunicado publicado no Facebook, o Bairro FC informa que João Pedro Silva abandona o clube por motivos profissionais. Juntamente com o treinador de 33 anos, a equipa técnica também deixa o Bairro FC.

DESPORTO

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FC Famalicão retoma a competição na próxima quarta-feira

Já saiu o calendário até à 33ª jornada da Liga NOS, faltando apenas confirmar o horário da última ronda. A equipa de João Pedro Sousa vai reentrar em competição na próxima quarta-feira, frente ao Futebol Clube do Porto. O jogo está agendado para as 21h15, no Estádio Cidade de Barcelos. Depois de receber a formação liderada por Sérgio Conceição, o emblema famalicense volta a jogar no mesmo recinto, mas desta feita como visitante, quando defrontar o Gil Vicente FC, no dia 9 de junho, às 21h, referente à 26ª jornada. O FC Famalicão vai re-

tomar a competição na sétima posição, com 37 pontos, em igualdade pontual com o sexto classificado, o Vitória SC, e a um ponto do principal objetivo: a qualificação para as provas europeias na próxima temporada. O Vila Nova encontra-se a um ponto do Rio Ave FC. Antes da paragem forçada, o emblema famalicense empatou frente ao Belenenses SAD, no Estádio do Jamor, a zero bolas, no dia 8 de março. A última vitória foi diante do Sporting CP, no Estádio Municipal, por 3-1, com dois golos de Diogo Gonçalves e um de Uros Racic, referente à 23ª jornada do campeonato.

Restante calendário: 27.ª JORNADA FC Famalicão vs SC. Braga (sexta-feira, 19 de junho, 21h15) 28.ª JORNADA Moreirense FC vs FC Famalicão (quarta-feira, 24 de junho, 21h15) 29.ª JORNADA FC Famalicão vs Portimonense SC (terça-feira, 30 de junho, 17 horas) 30.ª JORNADA CD Tondela vs FC Famalicão (Domingo, 5 de julho, 19h15) 31.ª JORNADA FC Famalicão vs SL Benfica (Quinta-feira, 9 de julho, 21h30) 32.ª JORNADA Vitória FC vs FC Famalicão (Segunda-feira, 13 de julho, 21h15) 33.ª JORNADA FC Famalicão vs Boavista FC (Sábado, 18 de julho, 21h15)

João Assunção e Pablo assinam contrato profissional com o FC Famalicão João Assunção e Pablo assinaram contrato profissional com o Futebol Clube (FC) de Famalicão. Os dois jogadores foram, assim, premiados pela campanha que realizaram ao serviço das camadas jovens do clube famalicense. O irmão de Gustavo Assunção celebra esta quarta-feira 16 anos e estendeu a ligação ao clube até ao final da temporada de 2022/2023. O jovem médio atuou grande parte da época na equipa sub-16 famalicense. Os bons desempenhos levaram o treinador de sub-17 a apostar nele, onde chegou a disputar vários jogos do Campeonato Nacional. “Estou radiante por assinar contrato com o FC Famalicão. Este foi o clube que proporcionou ao meu irmão estrear-se a nível profissional e, como tal, sinto ser o projeto ideal para jovens que pretendam singrar no mundo do futebol”, referiu João Assunção.

João Assunção

Pablo

Pablo, jovem jogador de apenas 17 anos, também estendeu a ligação até 2023. O avançado nasceu em Portugal e chegou ao clube famalicense no início da presente temporada. O jovem atleta disputou o Campeonato Nacional em sub-17. “A assinatura deste contrato é

uma fantástica manifestação de confiança por parte da SAD do Futebol Clube de Famalicão. Estou muito feliz e desejoso para que a nova temporada comece rapidamente para poder trabalhar incansavelmente e retribuir a confiança demonstrada pelos responsáveis do clube”, revelou Pablo.


12 DESPORTO

opiniãopública: 28 de maio de 2020

Associação de adeptos defende jogos em sinal aberto

A Associação Portuguesa de Adeptos (APA) disse aliar-se à Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) no desígnio de serem transmitidos em sinal aberto os restantes jogos da I Liga portuguesa, por esta não ser "manipulada por interesses monetários". "A APA está ao lado da tomada de posição que a LPFP teve, ao querer que os jogos sejam transmitidos em canal aberto. A APA lembra que Portugal está a atra-

vessar um momento muito grave de saúde, causado pela covid-19, donde será preocupante ter aglomerados de pessoas que vão ver os jogos em conjunto nos mais diversos locais, se estes forem cobrados pela transmissão", alerta, em comunicado. A crise económica causada pela pandemia e a realização de jogos à porta fechada levam a APA a concluir que o sinal aberto para as partidas que faltam "é o mí-

nimo que se pode exigir a quem de direito", sendo que "ninguém sai a perder" com a proposta da LPFP. Sem fiscalização aos locais, e com muitos a verem os jogos em casa de familiares por falta de possibilidades económicas, aponta, fica "em causa a saúde pública" e lembra que pode surgir "uma nova catástrofe de casos covid-19 em Portugal". "O futebol do futuro será feito em estádios

sem bancadas e virtualmente visto em casa", conclui. O presidente da Liga de Clubes, Pedro Proença, afirmou segunda-feira que os restantes jogos da I Liga de futebol devem ser transmitidos em sinal aberto, devido à pandemia da covid-19, e revelou que apresentou essa proposta ao Governo. " Aquilo que queremos e tentámos potenciar foi que a entidade governamental pudesse de alguma forma injetar dinheiro nos canais generalistas, para que pudessem adquirir conteúdos junto das operadoras. Assim, as operadoras seriam ressarcidas e poderiam pagar os clubes, fechando este ciclo", afirmou Pedro Proença. A I Liga vai ser reatada sob fortes restrições e sem público nos estádios em 03 de junho, com o encontro entre Portimonense e Gil Vicente, naquele que vai ser o primeiro dos 90 jogos das últimas 10 jornadas, até 26 de julho. pub

SC Cabeçudense já está a preparar a nova época O Sporting Clube Cabeçudense já está a preparar a próxima época. Em comunicado partilhado na sua página do Facebook, a direção do clube sublinha serão anunciadas as saídas, as renovações e as contratações para a próxima época. “A época 2019/2020 terminou de uma forma inesperada. Foi uma época em que a aposta foi no sentido de subir de divisão, que depois de um período de 13 jogos e 13 vitórias, quebramos um pouco e tivemos alguns resultados menos positivos e deixou-nos numa posição menos favorável para alcançar o objetivo”, sublinha o clube no mesmo

comunicado. Tal como é referido, o escalão de juniores “fez um feito enorme”, já que chegou à final do play-off de Apuramento de Campeão. Apesar de ter saído derrotado, obteve a melhor classificação de sempre deste escalão. “Queremos agradecer a todos os jogadores, equipas técnicas, diretores, patrocinadores, junta de freguesia e Câmara Municipal. A pandemia Covid-19 retirou-nos aquilo que mais gostamos de fazer, mas não nos retira a vontade, a crença e a ambição de colocar o clube onde ele merece”, finaliza a direção do SC Cabeçudense.

CSCD S. Cláudio vai a eleições O Centro Social Cultural e Desportivo (CSCD) de S. Cláudio comunicou que vai a eleições no próximo dia 28 de junho. O ato eleitoral vai decorrer na sede da associação, entre as 10h30 e as 12h. As listas de candidaturas devem ser entregues na caixa de correio existente no parque desportivo ou entregues em mão ao atual presidente da direção, José Carlos Abreu, até 15 dias antes do ato eleitoral. pub


Mais do que nunca, celebre as suas crianças A pandemia trouxe imensas inseguranças, medos, mudanças, dificuldades e exigências. Apesar de estarmos ainda a ser dominados, diariamente, pelo vírus Covid-19, na próxima segunda-feira celebra-se um dia muito importante: o Dia Mundial da Criança. Muito se tem falado da exigência do confinamento para todos, mas são elas as que mais sofrem com todas as mudanças. Deixaram, de um dia para o outro, de ir para a escola, de brincar com os amigos, de ir à piscina, ao futebol, de estar na rua, de ver os avós, tios e primos. De brincar nos jardins, nos parques ou de simplesmente dar um passeio na rua. E agora, com essas atividades a ser retomadas aos poucos, surgiu nas suas vidas um objeto completamente novo, que era totalmente estranho: a máscara. Mas o confinamento e o Covid-19 trouxe muito mais aos pequeninos da família. Trouxe dúvidas, medos, confusão. E, no meio disto tudo, as queixas não foram assim tantas. E teriam tantas razões para as fazer. Para celebrarmos estes pequenos grandes heróis, no Dia Mundial da Criança faça algo diferente com os seus filhos, sem nunca perder a segurança de vista, tendo em conta a pandemia. Dê-lhe toda a sua atenção, brinque com ele, vá ao seu local preferido, deixe-o andar de bicicleta todo o dia, dar um mergulho no mar, fazer um bolo, comer um gelado, correr no jardim ou na praia até à exaustão… Não é necessário ser uma grande festa, nem nada muito especial. Eles, na verdade, apreciam muito mais as coisas simples da vida e são felizes com pouco. Porque elas, as crianças, são as mais especiais e devem ser celebradas.

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14 opiniãopública: 28 de maio de 2020 ESPECIAL pub

Bebés e crianças ao sol: quando todo o cuidado é pouco! Os bebés, muitas vezes, são expostos à radiação solar assim que contactam com o ambiente exterior e as crianças passam boa parte do seu tempo ao ar livre, a brincar no jardim, no parque infantil, na praia... Embora o sol seja importante, por exemplo na síntese de vitamina D, os raios solares e a pele desprotegida não são bons amigos, seja qual for a idade: – Os ultravioletas A (UVA) contribuem para o envelhecimento prematuro e para o cancro cutâneo; – Os ultravioletas B (UVB) podem ainda provocar queimaduras solares, cataratas e enfraquecer o sistema imunitário. Pelo facto de a pele, nas crianças, ser menos espessa (facilitando a passagem da radiação solar e aumentando a desidratação), a transpiração ser insuficiente para arrefecer o corpo e o sistema de pigmentação (proteção da pele) ser pouco desenvolvido, a pele é naturalmente mais frágil na infância. Assim – sob o risco de trazer mais prejuízos do que benefícios – a exposição de bebés e crianças ao sol deve ser curta e, para além da aplicação de proteção solar específica, obedecer a um conjunto de regras: Exposição Solar O risco de desenvolver cancro da pele na idade adulta é duas vezes superior quando a criança sofreu uma queimadura solar. Perante a fragilidade infantil e o risco futuro, há que prevenir – com proteção máxima (SPF 50+, de preferência). Desde logo, os bebés com menos de doze meses não devem ser expostos diretamente ao sol – o seu lugar é à sombra. Vestuário Inclusivamente na praia ou piscina, a criança deve ter (por cima do fato de banho) umas calças e uma camisola de algodão frescas, mas que tapem os braços e as pernas. Deve ainda apostar no uso de um chapéu de abas largas, sem esquecer os óculos de sol com proteção ultravioleta. Cubra as partes expostas do bebé mesmo nos dias mais ventosos e nublados. Água É essencial promover a ingestão de líquidos – mesmo que a criança resista, ou que não pareça ter sede, há que insistir, para prevenir a desidratação. O sol é um amigo, mas não se pode abusar: e é de pequenino que se aprende a desfrutar em segurança do que ele tem para oferecer! pub

O que é a Odontopediatria?

A Odontopediatria é a área da Medicina Dentária dedicada à Saúde Oral dos bebés, crianças e adolescentes. O seu objetivo é que os pacientes atinjam a idade adulta com uma boca saudável, estética e funcional e a possam conservar nestas condições durante toda a vida. Os cuidados de Saúde Oral infantil devem iniciar-se no período pré-natal, fornecendo informação adequada aos futuros pais e sensibilizando-os para a importância e o impacto de uma boa Saúde Oral. Estes cuidados devem ser vistos como a base para uma educação preventiva que proporcione as condições para um ótimo crescimento, desenvolvimento e funcionamento. Os primeiros «dentes de leite» erupcionam entre os 6-8 meses de vida e até aos 2,5-3 anos de idade surgem, em situações normais, 20 dentes temporários. A primeira visita ao dentista deve ocorrer durante o primeiro ano de vida. Nesta primeira consulta procede-se à avaliação do estado de Saúde Oral, à deteção de hábitos nocivos, informam-se os pais sobre atitudes preventivas e estabelece-se um programa adequado ao grau de risco de cada criança. De realçar que durante toda a vida do dente temporário o gérmen do dente permanente encontra-se em íntimo contacto e, portanto, os processos que são um risco para os dentes temporários, como cárie e traumatismos, também o são para o sucessor permanente. A mudança dos dentes dá-se normalmente em duas fases: entre os 6-8 anos e entre os 10-12 anos. É de salientar o aparecimento aos 6 anos do 1o molar permanente que erupciona atrás do 2o molar temporário; ao não implicar a queda de nenhum dente temporário a sua presença pode passar despercebida e confundir os responsáveis que assumem que esse dente será substituído posteriormente. Catherine Carneiro, Dra Médica Dentista


ESPECIAL opiniãopública: 28 de maio de 2020 15

Creche D. Elzira: carinho, afetos e qualidade Acreditados A Creche D. Elzira Cupertino de Miranda, no Louro, é uma IPSS com acordos de cooperação com a Segurança Social, com Certificado de Qualidade, carimbado pela APCER. Tem um quadro de pessoal “estável e de qualidade” e tem orgulho na suas boas instalações e nos meios de transporte, que são os necessários para o desempenho das suas funções. A instituição tem a funcionar três valências: Creche, Pré-escolar (jardim de Infância) e ATL com capacidade total autorizada para 179 crianças, cujos lugares têm sido totalmente preenchidos anualmente. A instituiçãp disponibiliza às crianças várias atividades: Robótica, Programação e TIC, Inglês, Música e Dança, e ainda visitas de estudo e participação em atividades sociais e culturais do seu meio. “Até ao momento, com muita mágoa da nossa parte, não tem sido possível satisfazer todos os pedidos de pré-inscrição”, sublinha a direção. Todavia, existem alguns receios e dúvidas em relação ao futuro, causados pela pandemia de Covid-19, receios esses que atingem todas as IPSS’s. Cumprindo o determinado pela Direção Geral da Saúde, a Creche D. Elzira esteve sem crianças até ao dia 18 de maio. Porém, os serviços administrativos funcionaram durante parte do dia. Por outro lado, todas as crianças da Creche e Jardim Infantil foram apoiadas pelas educadoras e professores, com atividades quase diárias, man-

tendo-as, deste modo, ligadas às suas educadoras e à instituição. Além disso, uma vez que esta instituição não aderiu ao lay-off, os funcionários ficaram disponíveis a 100% para exercer tarefas que a direção entendeu pôr em prática, uma vez que receberam integralmente o seu salário. “Dada a boa gestão que tem sido feita ao longo dos mais de 20 anos de funcionamento, conseguimos não sacrificar os pais, já que alguns deles viram os seus rendimentos diminuídos com o confinamento obrigatório”. Agora, com o gradual des-

confinamento e o regresso das crianças, a Creche D. Elzira espera voltar ao normal, e aliviar o peso das despesas. A Covid-19 trouxe novas exigências e esforços, e na instituição do Louro foi colocado em prática um Plano de Contigência, com vista a dar às crianças, famílias e colaboradores a máxima segurança possível. “Foi feita formação ao pessoal sobre os novos procedimentos, distribuindo tarefas e nomeando os responsáveis de cada setor. Tudo foi revisto ao pormenor, nomeadamente o setor da limpeza,

de acordo com as normas emanadas pela DGS”. Com vista a abrir a instituição, os pais foram antecipadamente informados sobre os novos procedimentos a adotar, desde o acolhimento dos seus filhos, às roupas, calçado. O mesmo vai acontecer com as crianças que regressam na segunda-feira, dia 1 de junho. Tal como é sublinhado pela direção da Creche, entre as muitas exigências que esta pandemia trouxe, a maior estará em observar o distanciamento entre as crianças, a partilha dos brinquedos, entre outras. “Vamos ul-

trapassar esta situação com reforço da desinfeção mais frequente, colocando, acima de tudo, o bem estar das crianças e o seu desenvolvimento integral e equilibrado. Temos de captar a confiança dos pais colocando o máximo empenho para que tudo seja feito sem contágio ou riscos de saúde para os seus filhos. Se todos fizerem a sua parte tudo ficará bem”. Mas a Creche D. Elzira chama a atenção para um problema de todas as IPSS’s. Todas estas ações envolvem custos acrescidos que, no futuro, dificilmente poderão ser suportados sem um maior apoio financeiro do Estado e das famílias. “Esta situação pode manter-se por mais tempo do que o previsto e pode comprometer o futuro se não houver, por parte da Segurança Social, um maior apoio. As famílias não estarão em condições de o fazer nos próximos tempos”, alerta a direção da instituição do Louro que quer colocar, acima de tudo, as crianças e manter a qualidade dos seus serviços, sem descurar a vertente social de apoio às famílias mais carenciadas. “A meta principal da educação é preparar as nossas crianças para serem, no futuro, felizes e úteis na sociedade, tornando-as capazes de intervir positivamente no meio ambiente, na educação em família, incutindo-lhes o respeito pelos outros, desenvolvendo valores como a solidariedade, a justiça”.


16 opiniãopública: 28 de maio de 2020 ESPECIAL

ACB há mais de 20 anos a apoiar as famílias A Associação Cultural, Beneficente e Desportiva dos Trabalhadores do Município de Vila Nova de Famalicão (ACB), com mais de 20 anos de existência, possui quatro valências: o Jardim de Infância frequentado por 40 crianças, o Centro de Atividades de Tempos Livres (CATL) frequentado por 80 crianças, o Centro de Estudos por 100 jovens e o Serviço de Apoio Domiciliário a 116 utentes. Com a preparação da reabertura do Jardim de Infância, CATL e Centro de Estudos, a ACB está a implementar todas a medidas de desinfeção e segurança dos espaços para que “as novas rotinas, forçosamente adaptadas, possam ser postas em prática da forma mais segura possível”, assegura a direção. Apresentando-se como um espaço moderno, seguro, colorido e funcional adaptado tanto às exigências legais como às necessidades e bem estar das crianças, a ACB conta com amplas salas de atividades, destacando-se a luminosidade e o conforto e, ainda, dois recreios exteriores equipados com equipamentos lúdicos e de lazer, privilegiando sempre a segurança da criança. No Jardim de Infância, as atividades desenvolvidas para a componente letiva vão de encontro às metas de aprendizagem fixadas para esta faixa etária (3 aos 6 anos). Na componente socioeducativa existem diversas atividades onde se enquadram a música, ginástica, natação, inglês, dança e Ioga. O Centro de Atividades de Tempos Livres (CATL) é considerado um espaço educativo indispensável, sobretudo no que respeita à dina-

mização dos tempos livres de forma criativa, planificada e organizada. A ACB, nesta valência, desenvolve, durante o período letivo, atividades de apoio à família. É assegurado o almoço, deslocações de/para a escola e apoio nos trabalhos de casa. Nas interrupções escolares, são promovidos programas de atividades em diversas áreas, como visitas de estudo, expressão plástica, corporal, dramática e inúmeras atividades recreativas de exterior onde se privilegia o contacto com a natureza. O Centro de Estudos apoia jovens com idades entre os 10 e os 18 anos e apresenta-se com um carácter educativo e ocupacional, onde é disponibilizado um serviço de apoio ao estudo com professores especializados em diversas áreas. O Serviço de Apoio Domiciliário (SAD), proporciona a prestação de cuidados individualizados e personalizados no domicílio, satisfazendo as necessidades básicas e/ou atividades da vida diária, mantendo os utentes junto dos espaços e pessoas que lhe são próximas, facilitando assim a conciliação da vida profissional com a vida pessoal das respetivas famílias. O SAD presta cuidados diários de alimentação, higiene pessoal, tratamento de roupa, entre outros e conta com uma equipa de profissionais competentes e dedicados. Assim, a ACB assume-se como um apoio de retaguarda familiar, privilegiando o envolvimento e colaboração das famílias na execução e acompanhamento das diversas atividades diárias, baseando-se na partilha de cuidados e responsabilidades. pub


opiniãopública: 28 de maio de 2020

Bússola

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Ouvi nas Caminhetas

Hugo Mesquita

João Afonso Machado

E o bicho tudo mudou Não fosse a virose chinesa e com este rico calor de abertura de verão não estaríamos melhor. O cheirinho a “silly season” já estaria no ar. Já teríamos campeão nacional de futebol e saberíamos qual o clube excêntrico que receberia o gordo envelope da entrada direta para a próxima Champions. No ar já andariam as trocas e baldrocas de jogadores e treinadores e aos jornais desportivos não lhes faltaria títulos pomposos, boas tiragens e publicidade à fartazana. Publicidade à fartazana, pior que uma campanha eleitoral, também andaria por aí nas revistas e jornais, rádios e canais de televisão, nos digitais e online’s, nos outdoors das cervejeiras e esplanadas das “ribeiras”. Seriam os festivais de verão e mais o Avante. Os Luandaleaks e os Brexits, as sucessões do Eurogrupo e do Banco de Portugal, a entaladela de Costa em Tancos e os Siresps que afinal não estariam mais uma vez a funcionar, seria matéria suficiente para alimentar noticias ardentes. E a publicidade também bombaria. E assim, crise na comunica-

PRAÇA PÚBLICA

ção social não haveria, e de subsídios comer na mãozinha do Governo não necessitaria. As Anas Leais e Sandras Felgueiras desta vida continuariam a lançar reportagens polémicas e comprometedoras que deixariam Costa um pouco desnorteado, não fosse este estar sempre prevenido a colocar os seus 20 ministros e 50 secretários de estado a baralhar tudo e todos. Seria uma primavera quase desesperante para qualquer um, mas Costa faria cair um ministro e um ou outro secretario de estado daqueles que ainda ninguém conhece. A “silly season” arrancaria com a remodelação governamental dos queimados marcada para a reentré. O povo seguia para banhos e os bombeiros para as matas. Tudo arrumado até setembro. Até poderia ser assim, mas não foi. Veio lá o bicho da china e tudo mudou. De norte a sul. Da esquerda à direita. O que mudou, não mudou e podia ter mudado, daria longa escrita. Terá de ficar para a próxima. Até Lá!!

Psicologicamente falando

Vai ser já Mandam os dias em ponto grande, a renderem muito, e o calor que faz, é tempo de férias. Pode até não ter sido ainda declarado aberto o período oficial de banhos, mas as férias não são só praia. Muito menos julho, agosto ou setembro, apenas. De resto, vamos percebendo, este ano as férias balneares, hão de nos infernizar mais do que uma ida aos Correios (desculpem-me as meninas da agência famalicense, sempre simpatiquíssimas). Será também, com certeza, necessário tirar um ticket para mergulhar nas ondas. As mães, acompanhadas dos respetivos filhos, terão preferência. Os cavalheiros de antigamente cederão o seu lugar às senhoras… Com tudo isto, sabendo que se quer o distanciamento entre as pessoas, não me sai da ideia os magotes de laranjas da Carris circulando mar fora. Quanto a praia, este ano, só esporadicamente, aqui perto, e se surgir alguém comigo, à pesca de um peixito grelhado – e não besuntado de gel. No mais, conduzir-me-ei ao estatuto de monge tibetano famalicense. Recolhido à minha cela, meditativo, contemplativo. As férias são um bom momento para ouvir, cheirar, sentir, a rebaldaria do mundo lá longe. Para revisitar os cantos da casa, aprender a dar nota do reanimar da cidade. Isto tudo, claro, se a cidade sair para férias. O que deverá acontecer a pequena escala, salvo fugazes escapatórias ao tal peixe grelhado. Ainda assim, prevendo-se um verão muito quente, as pessoas andarão recolhidas, mortiças, e não seria má ideia esta fase final da I Liga de futebol fosse transmi-

tida em canal aberto. Ou então, convide-se o Dalai Lama – e meditemos, contemplemos todos. Ocorre-me, entretanto, não haverá descanso para grande parte dos que tentam evitar o País entre no caos económico. É um pouco nesta ordem de ideias que organizei os breves dias da minha ausência. Já em junho, correndo adiante de multidões munidas de tickets, e por caminhos delas pouco conhecidos. Quais sejam esses caminhos, é o que contarei, em pormenor, no meu regresso. Direi apenas, são rotas estritamente nacionais. Nem um pezinho no mar nem, tão-pouco, do outro lado da fronteira. Os preços, à míngua de procura, estão muito bons. Continua a assistir-se a uma vaga grande de estabelecimentos que não reabriram, não viram condições para tal. Os apostados na aventura merecem o apoio que cada um de nós lhes possa prestar. Ir, almoçar e jantar, dormir e prosseguir. É dinheiro que não sai de Portugal, por cá girará, de estalajadeiro para o merceeiro ou carniceiro, e destes para a senhora florista… E por onde passar esse dinheiro (não os meus parcos Cêntimos, é óbvio), animará o comércio, fomentará as transações. Em suma, fazer férias cá dentro. Não transmitindo o segredo à estrangeirada, é deixá-los vir, de saúde enxuta. Eles são, de resto, os primeiros a reconhecer os encantos de Portugal. Dos quais, insisto, ainda haverá um capítulo seguinte. Delineei o rumo, parto entusiasmado.

Chão Autárquico Vieira Pinto

Marta Pamol*

Desconfinamento? Sim, claro! (Mas só para mim.) Chegou o tão esperado momento: o (progressivo) desconfinamento. Num espírito de “dever cumprido” todos nos parabenizamos (e com razão!) pelo esforço que fizemos nos últimos meses. Desde o medo e contágio, à perda da liberdade, passando pelo caos familiar e pela incerteza no trabalho, fomos e somos todos uns verdadeiros heróis. Como tal, e porque reconhecemos o nosso esforço, sentimos também o direito de, aos poucos, usufruir da liberdade que agora nos é permitida. Contudo, qual não é o nosso espanto, quando saímos à rua e nos confrontamos com o seguinte: os outros, aqueles que também foram e são heróis no seu confinamento, estão também a sair à rua. Não seria esta a realidade que esperávamos? Talvez não. Na verdade, “eu vim passear, mas não esperava que estivesse aqui tanta gente!” ou “que chatice, vou ter que ir para casa porque as pessoas vieram todas para a rua e não têm noção.” Façamos uma breve reflexão: o conceito de responsabilidade social provém da necessidade de fazermos escolhas individuais em prol de um bem comum. Esta responsabilidade é, por isso, uma escolha individual e nós também estamos incluídos. Quando a uma sociedade se pede a autorregulação dos seus comportamentos, significa que teremos de mediar as nossas ações e não as do outro. Porque sim, somos todos heróis, e o outro também tem direito ao seu desconfinamento. Psicóloga Clínica e da Saúde Membro Efetivo da Ordem dos Psicólogos Portugueses CP nº 21679

O culto da latria - adoração, o culto da dulia – veneração Existem duas formas bíblicas de os crentes e os devotos se manifestarem, orando, junto de Deus e junto dos seus santos. Pelos acontecimentos universais e nacionais, que nos apoquentam, nesta hora de angústia e incerteza institucional e sentimental, muito naturalmente, os crentes e devotos dirigem-se para o seu Deus e os seus santos. Ora, chegamos, assim, a este pleno mês de maio, em que, os devotos de Fátima enchem a alma de devoção mariana. Nesta esteira, ousamos trazer, aqui, uma breve resenha da forma de participação do credo e da devoção de tantos e, mesmo, de muitos. Aproxima-se o fim do mês de maio. Este ano, muito diferente, para os devotos de Maria, e, sobretudo de Fátima. A comunidade não rezou em comunidade, mas no individual. Mas, aos cristãos coloca-se, não raro a questão da fé em Deus e a devoção, em Nossa Senhora, e, para os cristãos portugueses, em Nª Sª de Fátima. Constatemos, muito humildemente, então, em termos teológicos, dois significados, na participação da leitura bí-

blica, de interesse e manifestação, quer dos crentes, quer dos não crentes da fé e da devoção. Na verdade, em termos teológicos, consideramos, com nosso modesto saber, que o culto da Latria consiste única e exclusivamente na adoração a Deus. Na verdade, em lcs.4.8 logo, constatamos a firmeza da passagem do evangelho, ao dizer: “Ao Senhor teu Deus, adorarás e só a Ele, prestarás culto”. Nesta sequência, não se deve adorar a Maria. Embora, sendo Ela, a mais excelsa das criaturas de todos os santos, simplesmente não é Deus. A ela, sim, a veneração. De resto, existe o culto da dulia, ou seja, a veneração aos santos, na qualidade de modelos de santidade e imagens alentadoras daquilo que apenas, o próprio Deus pode fazer aos seus fiéis. Enfim, venerar será honrar, reconhecendo o que Deus fez neles, mas não, adorar. Não obstante, poderão os devotos de Maria, ficarem sob os auspícios da Hiperdulia. Ora, esta consiste, sem mais, na veneração especial, que, não será, a adoração, mas uma forma particular de

honrar aquela que nos trouxe o Salvador, sem o qual não se teria realizado a Redenção. Venere-se, pois, o culto a Maria, nos termos da Marialis cultus, in Exortação Apostólica de Paulo VI-sobre o culto a Maria. Este, um culto de veneração. Nunca, um culto de adoração. Não obstante, não raro, vemos, a própria hierarquia da igreja portuguesa, lá bem no seu cimo, a proclamar: a fé em Fátima, a fé em Maria, a Fé, em Nª Senhora, o que, salvo melhor, e, com toda a humildade, não passa de um erro crasso de informação. Ora, se a igreja, não catequisa, ensinando, acontecem, constantemente situações, como esta: - Muitas pessoas, entram nas igrejas, vão diretamente ao altar dos santos, ali, prestam-lhes veneração, e, de seguida, saem da igreja, sem prestarem adoração, a Deus, lá mais acima, no altar mor. Convenhamos, antes de pregar, a igreja, terá que ensinar. P.S. As pessoas de fé e os devotos de Fátima regozijaram-se com o reinício das cerimónias de Fátima. Fátima, um Colo, de mãos abertas para o azul celeste!


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opiniãopública: 28 de maio de 2020


opiniãopública: 28 de maio de 2020

ECONOMIA

Os últimos dois meses e meio foram diferentes de tudo aquilo que já vivemos, por causa do coronavírus e do surto da covid-19. Tivemos em estado de emergência, que decorreu durante 45 dias, entre meados de março e o fim de abril E desde o início de maio, estamos a viver o período de desconfinamento, com as empresas, lentamente, a retomarem a atividade económica e a população a regressar progressivamente ao trabalho, mas agora com cuidados especiais para todos. E a agência MEDIUM, como viveu e está a viver o impacto da covid-19? O que é que mudou no funcionamento da agência imobiliária? A estas e outras perguntas responde Pedro Fernandes, um dos sócios-fundadores da MEDIUM, revelando que a agência famalicense apostou na comunicação através das redes sociais. E no período de confinamento obrigatório, vendeu cinco imóveis “por contactos exclusivamente digitais”.

Pedro Fernandes e o impacto da covid-19 na MEDIUM

“Vendemos 5 imóveis por contactos exclusivamente digitais” Em que medida é que pandemia do coronavírus afetou a atividade da MEDIUM? PEDRO FERNANDES: A partir do momento em que o país entrou em estado de emergência, em meados de março, a economia ficou reduzida à atividade mínima, funcionando apenas o mercado dos produtos essenciais. Obviamente, com as pessoas retidas em casa e preocupadas com o vírus, o ambiente não era o melhor para concretizar negócios, mais a mais negócios que implicam muita racionalidade, como é o caso das transações imobiliárias. A MEDIUM não parou, mas a verdade é que a economia marcou passo. Como é que a MEDIUM está a enfrentar esta paragem das atividades económicas? No estado de emergência apenas encerramos ao público os nossos escritórios. Os consultores começaram a desenvolver as suas tarefas a partir de casa, em regime de teletrabalho. Procuramos sempre uma visão positiva. E, em momentos difíceis, pensamos que há sempre uma porta de saída para novas oportunidades. Naturalmente, e graças às novas tecnologias de informação e comunicação, adaptamo-nos a uma nova realidade, adotando novas formas de trabalhar, remotamente, recorrendo a ferramentas de videoconferência, comunicando entre nós e comunicando com clientes e possíveis clientes. E assim fizemos algo que nunca tínhamos feito, que foi apresentar imóveis através de videoconferência – embora já tivéssemos recorrido ao vídeo em processos de vendas para investidores estrangeiros. Tenho a dizer que a equipa adaptou-se bastante bem. E vendemos cinco imóveis por contactos exclusivamente digitais, o que, tendo em conta o contexto vivido, consideramos muito bom e um grande sinal de confiança nas soluções da MEDIUM e nos seus consultores. E que outras mudanças na comunicação com o mercado? Reforçamos a comunicação nas redes sociais. As pessoas em casa estão mais abertas e disponíveis para receberem os nossos conteúdos através do Face-

Que novas estratégias foram desenvolvidas para manter a atividade e o nível de serviço oferecido aos clientes? A estratégia foi melhorar todos os canais não presenciais, ou seja, atendimento telefónico, resposta a emails, apresentações e reuniões via Skype ou Zoom, resposta a mensagens via redes sociais, etc. Como principal inovação, iniciamos a apresentação de imóveis através de vídeo em direto para a rede social Facebook. Estes vídeos foram amplamente vistos e ajudaram imenso a dinamizar a nossa atividade. Aqui tenho de agradecer à minha equipa que, desde o início, percebeu logo a importância disto, esforçando-se imenso para melhorar a cada vídeo que fizemos. Algumas das ferramentas de comunicação em direto vieram para ficar e serão para utilizar depois da pandemia ou a MEDIUM pensa voltar ao modelo de funcionamento anterior? Nunca será como antes da pandemia. Há ferramentas que vieram para ficar porque já nos habituamos a elas e percebemos que funcionam.

book, do Instagram ou do Linkedin, dados, pelo menos até ser descoberta onde a MEDIUM está presente. uma vacina contra o coronavírus. Desde o dia em que começou a vigorar o estado de emergência a venda de imóveis parou ou a MEDIUM continuou a ser contactada por clientes e a vender? Os contactos não pararam totalmente, mas desde o início do estado de emergência até ao final de abril tivemos uma redução desses contactos na ordem dos 75%. A partir do início de abril, e durante o mês de maio, com o fim do confinamento, sentimos um aumento gradual dos contactos. Acreditamos que, muito brevemente, voltaremos à normalidade, embora com todos os cui-

E segundo notícias da imprensa do setor imobiliário, a MEDIUM não está parada. Exatamente. Aliás, foi durante este período que fizemos o lançamento do Maia Design, um novo empreendimento na cidade da Maia, com 25 apartamentos numa zona nobre da cidade, e procedemos ao reforço da nossa equipa, na sequência da abertura no nosso escritório na Póvoa de Varzim, neste mês de junho. Além disso, procedemos a mudanças organizativas que aumentarão a nossa eficácia e tornarão a agência ainda mais próxima dos clientes.

O modelo de apresentação dos imóveis em transmissões ao vivo (“live streaming”) poderá ser uma nova ferramenta para atender clientes estrangeiros ou em alguns momentos da negociação com clientes nacionais? Sem dúvida. Será uma ferramenta a utilizar em determinadas circunstâncias, nomeadamente, com clientes estrangeiros. Somos uma agência que privilegia a proximidade física com os clientes, mas as ferramentas de comunicação digital têm a vantagem de nos aproximarem aos clientes fisicamente mais distantes. Como vê o mercado imobiliário no futuro próximo? No curto/médio prazo vai manter algum arrefecimento relativamente ao número de transações, mas acredito que recuperará num prazo de 1 a 2 anos. Em termos de valores de mercado, ainda é cedo para se perceber a tendência, mas é previsível que haja alguma quebra ligeira nos preços.

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opiniãopública: 28 de maio de 2020


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