OPINIÃO PÚBLICA 1467

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Ano 28 | Nº 1467| De 18 a 24 de junho de 2020| Diretor: João Fernandes | Gratuito | www.opiniaopublica.pt

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Em causa estavam os trabalhadores do turno de fim de semana

Continental Mabor recua na intenção de reduzir salários

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VERÃO EM FAMALICÃO VAI TER CONCERTOS, CINEMA, DESPORTO E MERCADO ARTESANAL “Anima-te!” é a proposta da Câmara Municipal para os meses de verão. Entre julho e setembro, o programa de animação vai disponibilizar concertos, cinema, desporto, visitas guiadas, workshops, passeios, street food e um mercado artesanal. Sílvia Pérez Cruz, Katia Guerreiro, Salvador Sobral e Samuel Úria são alguns dos nomes que vão passar por Famalicão. p. 3

Hidrofer

Ministra destaca contributo da empresa no combate à pandemia

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Roteiro Inovação

Fradelsport readapta-se e supera falta de encomendas p. 7

Rali de Famalicão não sai para a estrada este ano Investimento Primeiro campo de rugby vai nascer em Avidos e Lagoa

Governo Famalicão de fora dos projetospiloto dos cuidadores informais p. 5

Futebol Pedro Gonçalves vai falhar primeiro jogo pelo FC Famalicão pub


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CIDADE

opiniãopública: 18 de junho de 2020

Associação de Dadores de Sangue completou 20 anos de existência A Associação de Dadores de Sangue de Famalicão (ADSF) assinalou, na passada segunda-feira, dia 15, 20 anos de existência. Devido à pandemia de Covid-19, a data não pode ser festejada com a dignidade que a mesma merecia. Mesmo assim, a ADSF não quis deixar passar em branco o aniversário e, em comunicado, veio agradecer “a todos os dadores e dadoras, que doam o seu precioso sangue em favor dos doentes que dele”, bem como a “todas as pessoas que, de uma ou outra forma colaboram, com a Associação, na promoção da dádiva benévola de sangue”. A Associação de Dadores de Sangue de Famalicão foi fundada a 15 de junho de 2000, por três pessoas: Carlos Rodrigo Silva, que concretizou um desejo de longa data que pertencia a seu pai; o dador Alberto Moreira da Silva e a Enfermeira Maria Manuela Ferreira, do Banco de Sangue do Hospital de Famalicão. Entretanto, outras pessoas uniram-se ao projeto e, ao longo destes 20 anos, já foram muitas as que passaram pelos órgãos da associação, que atualmente é liderada por Joaquim Vilarinho. Anualmente, por várias freguesias do concelho de Famalicão e também de concelhos vizinhos são promovidas cerca de quatro dezenas de colheitas de sangue, em parceria com o Instituto Português do Sangue e da Transplantação e com o apoio de várias instituições locais.

Famalicão celebrou Dia do Corpo de Deus

Na passada quinta-feira, dia 11, realizou-se em Famalicão a Celebração Arciprestal do Corpo de Deus. Devido às restrições impostas pela pandemia associada ao novo coronavírus, a celebração apenas contou com a presença dos sacerdotes do Arciprestado e um membro de cada comunidade. A cerimónia realizou-se na Igreja Matriz Nova, presidida pelo arcipreste de Famalicão, padre Francisco Carreira, e consistiu num momento de Adoração Eucarística com a Oração de Vésperas ao Santíssimo, cantadas. Na reflexão, o padre Francisco lembrou “que a Igreja é um corpo a fazer-se, a construir-se, em permanente atitude de conversão e de mudança”. E continuou: “A Igreja é constituída pelos muitos que somos, mas em comunhão, porque a raiz é a mesma”. Por isso, acrescentou, "a Igreja é mãe, que gera os filhos no batismo e os alimenta da eucaristia, todos comungamos do mesmo pão e procuramos estar diante de Jesus Eucaristia, na Sua presença, como, aliás, gostamos de estar”. Por fim, o sacerdote enfatizou que “a Igreja do Arciprestado é uma viagem que percorremos juntos, em que temos todos a responsabilidade de ser a alma desta terra, de sermos semeadores de Esperança”.

FICHA TÉCNICA

CONSELHO EDITORIAL: Alexandrino Cosme, António Cândido Oliveira, António Jorge Pinto Couto, Artur Sá da Costa, Cristina Azevedo, Feliz Manuel Pereira, João Fernandes, Manuel Afonso e Almeida Pinto. ESTATUTO EDITORIAL: disponível em www.opiniaopublica.pt

DIRETOR: João Fernandes (CIEJ TE-95) jfernandes@opiniaopublica.pt

CHEFE DE REDACÇÃO: Cristina Azevedo (CPJ 5611) cristina@opiniaopublica.pt

REDACÇÃO: informacao@opiniaopublica.pt Carla Alexandra Soares (CICR-248), Cristina Azevedo (CPJ 5611).

DESPORTO: Jorge Humberto, José Clemente (CNID 297) e Pedro Silva (CICR-220).

Dias à Mesa regressam em julho com francesinha e bacalhau Depois de um interregno de quase cinco meses devido à pandemia da Covid 19, os Dias à Mesa vão regressara Famalicão já no próximo mês de julho com a famosa francesinha. A iguaria tão carismática da região norte estará em destaque nos dias 2, 3, 4 e 5 de julho, nos restaurantes aderentes, que são nesta edição o Attrevidu; o Barão; a Cervejaria do Neto; o Churrascão Sousa; a Colunata; Combinação de Sabores; El Vagabundo; o Forever; Marco; O Caçarola; Príncipe e Refresco. Os Dias à Mesa trazem ainda em julho, nos dias 9, 10, 11 e 12, o emblemático Bacalhau, através dos restaurantes Alfa; Amaury; Barão; Bisconde; Casa Pêga; Churrascão Sousa; Combinação de Sabores; Dona Maria Pregaria; El Vagabundo; Fondue; Moutados; O Caçarola; Outeirinho; Papas na Língua; Páteo das Figueiras; Porta-Enxerto; Príncipe; Refresco; Sara Cozinha Regional; Tanoeiro, Torres; Tosco e Vinha Nova.

Lançada em 2019 pela Câmara Municipal, a iniciativa os “Dias À Mesa” regressou no início de 2020 com mais iniciativas, mais restaurantes aderentes e ainda mais motivos de atração. Uma das novidades desta edição é o “Passaporte Gastronómico”, que oferece um desconto de 10% nos restaurantes aderentes. Para além disso, o passaporte dá a oportunidade de

jantar ou almoçar gratuitamente num restaurante à escolha. Infelizmente devido à pandemia do Coronavirus, muitas das iniciativas não se puderam realizar, nomeadamente o Cabrito, os Rojões, a Cozinha Internacional e a Galinha Mourisca. Também os eventos culturais que acompanham a componente gastronómica não serão realizados.

Alunos da Cior idealizam nova lancheira mais prática e funcional Depois de terem constatado que a tradicional lancheira, para transportar e conservar a refeição fora de casa, ao longo dos anos não tem sido objeto de grande inovação, alunos da Escola Profissional Cior, de Famalicão, idealizaram a LunchBox. A LunchBOX, projeto concebido pelos alunos do Curso Técnico de Eletrónica, pretende inovar a tradicional lancheira, tentando contornar a possível deceção de, quando chegado o momento de desfrutar da refeição, nos depararmos com o conteúdo frio. Este projeto permite, tam- temperatura a que pretende que bém, que o utilizador “defina a o conteúdo da lancheira se man-

tenha, por intermédio de uma aplicação para smartphone criada para o efeito”, conforme explicou o diretor de curso, Pedro Veloso. Desta forma, dada a ordem de início para o aquecimento, e de acordo com aquele responsável do curso, é possível manter a refeição quente durante cinco a 6seis horas. No caso de o utilizador necessitar de mais tempo de aquecimento basta ligar a LunchBOX à tomada mais próxima e assim, “além de manter a temperatura, ainda carrega a bateria interna para uma próxima utilização”, acrescenta Pedro Veloso.

Candidaturas abertas ao Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco Está a decorrer, até 30 de junho, o período de candidaturas ao Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco, instituído pela Associação Portuguesa de Escritores (APE) e patrocinado pela Câmara Municipal de Famalicão. O prémio destina-se a galardoar anualmente uma obra em português, de autor português ou de país africano de expressão portuguesa, publicada em livro em primeira edição no ano de 2019. De acordo com o regulamento do prémio disponível no site do município em www.famalicao.pt, “de cada livro concorrente, devem ser enviados cinco exemplares para a sede da APE”, destinados aos

GRAFISMO: Carla Alexandra Soares e Pedro Silva.

OPINIÃO: Adelino Mota, Barbosa da Silva, Domingos Peixoto, Gouveia Ferreira, J. Mário Teixeira, José Luís Araújo, Sílvio Sousa, Vítor Pereira. GERÊNCIA: João Fernandes

CAPITAL SOCIAL: 350.000,00 Euros.

DETENTORES DE MAIS DE 5% DO CAPITAL António Jorge Pinto Couto

TÉCNICOS DE VENDAS: comercial@opiniaopublica.pt Maria Fernanda Costa e Sónia Alexandra

PROPRIEDADE E EDITOR: EDITAVE Multimédia, Lda. NIPC 502 575 387

membros do júri e à biblioteca. Não serão admitidos a concurso livros póstumos, nem de índole infanto-juvenil. O valor pecuniário do prémio é de 7.500 euros. Instituído em 1991, o galardão distinguiu já escritores como Hélia Correia, Mário de Carvalho, Maria Isabel Barreno, Maria Velho da Costa, Maria Judite de Carvalho, Miguel Miranda, Luísa Costa Gomes, José Jorge Letria e José Eduardo Agualusa. José Viale Moutinho, António Mega Ferreira, Teolinda Gersão, Urbano Tavares Rodrigues, Manuel Jorge Marmelo, Paulo Kellerman, Gonçalo M. Tavares, Ondjaki, Afonso Cruz, A.M. Pires Cabral e Eduardo Palaio, entre outros.

SEDE, REDACÇÃO E PUBLICIDADE: Rua 8 de Dezembro, 214 Antas S. Tiago - 4760-016 VN de Famalicão

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CIDADE

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Katia Guerreiro, Salvador Sobral e Samuel Úria são alguns dos nomes da programação

Verão em Famalicão vai ter concertos, cinema, desporto e mercado artesanal “Anima-te!” É esta a sugestão do município de Famalicão para os meses de verão, que propõe que as pessoas saiam de casa e desfrutem da vida social na medida do possível. Ao longos dos próximos três meses, o programa de animação de verão disponibiliza concertos, cinema, desporto, visitas guiadas, workshops, passeios, street food e mercado artesanal. Serão várias dezenas de espetáculos e iniciativas onde sobressaem nomes como Sílvia Pérez Cruz, Katia Guerreiro, Noiserv, Salvador Sobral, Samuel Úria e Daniel Pereira Cristo. A grande sala de espetáculos culturais estará instalada no Parque da Devesa, ao ar livre, junto ao lago, numa área limitada, com assistência condicionada às condições impostas pela Direção Geral da Saúde. Todos os espetáculos serão de entrada livre, mas com levantamento obrigatório de ingresso no próprio dia do espetáculo (a partir das 15h00). O espaço estará preparado para receber 882 pessoas com todas as condições de segurança. Será este o epicentro de eventos como o Devesa Sunset, o Mel – Piquenique das Artes, o Jazz na Caixa, o Germinal e o Festival de Fado”. Aqui, será também o palco do cinema ao ar

Kátia Guerreiro

livre, que o Cineclube de Joane promove em Famalicão desde 1999. Fora do palco da Devesa, há desporto para todos com a 7ª edição do Move-te a decorrer em vários locais do concelho, proporcionando aos famalicenses aulas de Pilates, Zumba, Hip Hop, Crossfit, Yoga, Hidroginástica, entre outras, com a colaboração de ginásios, associações desportivas e juntas de freguesia. No centro da cidade, haverá Mercado Artesanal e Street Food, entre julho e setembro. Haverá também propostas de roteiros tu-

Samuel Úria

rísticos pelos parques, jardins e arquitetura da cidade. Vai ser ainda possível percorrer trilhos ribeirinhos à volta do projeto “Os Nossos Rios” e observar a variedade de aves que passam pela Paisagem Protegida Local das Pateiras, em Fradelos. Camilo tem igualmente propostas para animar Famalicão com visitas orientadas à casa do romancista, com passeios pelo Trilho da Cangosta, um caminho percorrido por Camilo nas suas deslocações ao Mosteiro de Landim, e com o Cine-Esplanada, um ciclo de cinema nos jardins da

Casa de Seide. Já na Casa da Juventude também haverá cinema ao relento com um conjunto de propostas cinematográficas portuguesas e com a presença de realizadores famalicenses, bem como concertos para a juventude, com os Byrd Sno e Terra Batida, no dia 25 de julho. “Há alguns anos que Famalicão tem uma pulsação forte nos meses de verão mas este ano, por força das circunstâncias, vai pulsar mais forte”, diz o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, que quer “propor-

Segundo o inquérito anual realizado pelo Centro Hospitalar

Utentes do CHMA com níveis de satisfação elevados O Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA), que tutela os hospitais de Famalicão e Santo Tirso, realizou, uma vez mais, o inquérito anual para avaliação da satisfação e da qualidade apercebida pelos utentes, que decorreu nos passados meses de novembro e dezembro, por via telefónica. Os resultados foram divulgados esta semana, apresentando elevados níveis de satisfação por parte dos utentes nas quatro áreas avaliadas: internamento, urgência, consulta externa e cirurgia de ambulatório. Da leitura dos resultados disponibilizados pelo CHMA, conclui-se que os utentes manifestam menor satisfação quando se trata de avaliar aspetos organizacionais e de instalações e níveis de satisfação muito elevados quando avaliam dimensões relacionais e a qualidade do atendimento, que merecem avaliações positivas sempre superiores a 90%. Analisando os resultados por áreas de avaliação, verifica-se que, no internamento, as 13 dimensões avaliadas mereceram um índice de satisfação superior a 80% (instalações, 79,8%) com a exceção notória da alimentação que mereceu 69,1%: Na urgência, a classificação mais baixa é a atribuída à triagem (60,9%), em resul-

Segundo o inquérito, os utentes valorizam a qualidade do atendimento

tado do tempo de espera, mas as restantes dimensões mereceram avaliações da ordem dos 80%. Na consulta externa o funcionamento da consulta registou menor valor de satisfação (ainda assim 72,2%), tendo as restantes dimensões merecido avaliações que rondam também os 80%. Finalmente a cirurgia de ambulatório foi a área que mereceu melhores resultados na

avaliação dos utentes, com índices de satisfação, em praticamente todas as dimensões apreciadas, superiores a 90%. Em nota à imprensa, o CHMA refere que “utiliza estes inquéritos como importantes instrumentos de trabalho no âmbito dos seus programas de melhoria contínua”, informando ainda que para a realização deste último questionário foram estabelecidos 673 contactos telefónicos.

cionar condições para as pessoas desfrutarem do verão e das férias em Famalicão de forma saudável, com substância e em segurança”. “Sabemos que muitos planos de férias e de eventos foram alterados por via da pandemia da Covid 19, mas isso não é motivo para não desfrutarmos dos dias quentes e para não nos envolvermos com o concelho e a cidade”, acrescenta o autarca. O programa completo do “Anima-te” estará brevemente disponível para consulta em www.famalicao.pt.

Famalicão sem novos casos de Covid 19 esta semana

O concelho de Famalicão registava um total 404 casos de infeção por Covid 19, segundo o último boletim epidemiológico da Direção Geral da Saúde (DSG) divulgado ontem, quarta-feira. Face à semana passada, o concelho não registou nenhum novo casos e continua a ser o terceiro do distrito com maior número de infeções, atrás de Braga, com 1256 infetados, e de Guimarães, com 725. O concelho de Barcelos surge em quaro lugar com 309 casos. No todo nacional, Famalicão é o 23º concelho do país com mais infetados pelo novo coronavírus.


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CIDADE

opiniãopública: 18 de junho de 2020

As exteriores, na cidade, estarão abertas até 15 de setembro com dois períodos diários de utilização

Piscinas Municipais reabrem a 1 de julho Está marcada para 1 de julho a reabertura ao público das piscinas municipais de Famalicão. As piscinas exteriores do complexo desportivo de Famalicão estarão abertas até ao dia 15 de setembro, de terça a domingo, com dois períodos de utilização das 9h30 às 13h15 e das 14h15 às 18h00, ambos limitados a uma capacidade máxima de 180 pessoas. Os utentes não poderão utilizar o espaço nos dois períodos, exceto se não tiver sido atingido o limite máximo da piscina uma hora após a abertura do segundo período de utilização. Igualmente para o dia 1 de julho está marcada a reabertura ao público das piscinas interiores de Famalicão, Joane e Ribeirão e os utentes interessados em voltar a frequentar a escola municipal de natação deverão reativar a sua matrícula até ao dia 30 de junho na secretaria do respetivo complexo. No caso da piscinas exteriores, os balneários estarão encerrados, funcionando apenas com WC. Os balneários das piscinas interiores estarão abertos com o

acesso aos chuveiros e secadores interdito e com um tempo máximo de permanência de 10 minutos. É ainda obrigatório o uso de máscara dentro dos complexos desportivos, a desinfeção das mãos e o distanciamento social. Recorde-se que as Piscinas Municipais de Oliveira S. Mateus vão continuar com a escola municipal de natação encerrada ao público, em virtude das obras que estão a decorrer no complexo desde fevereiro ao abrigo do programa municipal de eficiência energética. Entretanto, seguindo as orientações da DGS, continuam suspensas as sessões de grupo para grávidas, idosos e pessoas com doenças crónicas, assim como todas as sessões ao abrigo do programa municipal “Mais e Melhores Anos”. Entretanto, todas as piscinas municipais têm já as suas secretarias abertas ao público com todos os serviços em funcionamento, inclusive o pagamento da fatura da água e dos serviços de apoio à família (acolhimento, prolongamento e refeições).

Formulário de inscrição disponível em www.famalicao.pt/selos-visao-25

Candidaturas aos Selos Famalicão Visão’25 abertas até 31 de julho A Câmara Municipal vai voltar a distinguir com o Selo Famalicão Visão’25 os projetos que têm contribuído para a valorização e afirmação do concelho. O período para a submissão de candidaturas aos Selos decorre até ao dia 31 de julho e nesta edição todos os cidadãos são chamados a identificar e a propor os projetos, ações, produtos e serviços que considerem ser relevantes e merecedores do selo atribuído todos os anos pela autarquia. O formulário de inscrição já está disponível online, na página oficial do município em www.famalicao.pt/selos-visao25. Os projetos podem ser integrados em quatro categorias. A dores que potenciam a incorpo- vendo uma economia baseada categoria Famalicão Made IN ração tecnológica e a aplicação no conhecimento e na inovação abrange os projetos empreende- de soluções de futuro, desenvol- e que aumentam a competitivi-

dade e internacionalização. A categoria B -Smart Famalicão irá reconhecer os projetos que promovam uma economia mais eficiente na utilização dos recursos. A categoria Força V – Famalicão Voluntário inclui os projetos que reforcem as práticas de intervenção e animação comunitária e impulsionem novos ambientes de participação e envolvimento ativo. Por fim, na categoria Famalicão Comunitário serão reconhecidos os projetos que promovam a corresponsabilização dos cidadãos e que se distingam enquanto projetos coletivos, de cooperação e colaboração entre atores públicos e privados e potenciadores dos valores do futuro. Este ano, as candidaturas decorrem excecionalmente até 31

AM Lameiras distribui pão de Santo António a moradores A Associação de Moradores das Lameiras (AML) continuou com a tradição e entregou pão de Santo António aos moradores. A distribuição ocorreu no passado sábado, dia 13 de junho. Os pães foram benzidos nas instalações do Centro Social das Lameiras pelo padre José Domingos Oliveira e, depois, foram distribuídos pelos residentes das 290 casas do complexo Habitacional das Lameiras e utentes do lar. “Esta tradição já remonta ao ano de 1985, e não seria esta pandemia, que estamos a atravessar, que ia alterar a tradição”, relembrou Jorge Faria, presidente da direção. Apesar das contingências atuais, devido à pandemia da COVID19, Jorge Faria referiu que, “foram cumpridas todas as medidas de segurança, e tudo se fez para que a tradição, com mais de 35 anos, se mantivesse”.

de julho, com a submissão do formulário por e-mail para dpeei@famalicao.pt. Recorde-se que a atribuição dos Selos Famalicão Visão’25 acontece pelo quinto ano consecutivo, tendo sido já reconhecidos mais de 70 projetos. No fundo, o selo representa um prémio que identifica e reconhece as boas práticas com impactos positivos no território, na economia e na sociedade, que sejam inovadoras e inspiradoras, que expressem os valores e reforcem a identidade famalicense. A atribuição do selo será decidida por um júri, constituído por diversas pessoas de diferentes áreas. Os vencedores serão divulgados na sessão solene comemorativa do Dia do Concelho, no dia 28 de setembro.


opiniãopública: 18 de junho de 2020

Deputado famalicense Jorge Paulo Oliveira pede explicações ao Governo

Famalicão de fora dos projetos-piloto dos cuidadores informais O deputado famalicense do PSD, Jorge Paulo Oliveira “estranha” a não inclusão de Famalicão na Lista dos territórios de implementação dos Projetos-Piloto previstos no Estatuto do Cuidador Informal e pede esclarecimentos à Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social. O Governo selecionou 30 municípios para o desenvolvimento de Projetos-Piloto que permitirá aos cuidadores informais neles residentes poderem pedir o estatuto de cuidador informal junto dos serviços da Segurança Social que, entre outros, lhes dará direito a benefícios como um subsídio, apoio técnico e tempo de descanso. O Município de Famalicão, não foi selecionado, “exclusão” que Jorge Paulo Oliveira, considera ser, no mínimo, “estranha”. O deputado à Assembleia da República, na interpelação dirigida a Ana Mendes Godinho, começa por recordar à ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social que, no inicio do ano, nasceu em Famalicão a “Cuidar Maior”, um projeto inovador e pioneiro no domínio dos “cuidadores informais”, que está a ser desenvolvido pelo Centro Social e Paroquial de Requião, perla Didáxis, e pela Junta de Freguesia de Requião, pelo que é surpreendente a circunstância de não se aproveitar “o saber, a estrutura e uma

Jorge Paulo Oliveira “estranha” a não inclusão de Famalicão

rede social de suporte já existente” o que denota, diz o social democrata, que o “Governo não foi sensível em analisar nos territórios os projetos que já se encontravam no terreno, auscultando-os na tentativa de ver a possibilidade de os envolver nos próprios projetos-piloto”. Jorge Paulo Oliveira, acrescenta que no Distrito de Braga não foi selecionado nenhum município urbano e com elevado número de habitantes “e esse poderia ser perfeitamente, embora não o único, o de Famalicão”, o que contrasta com os compromissos assumidos pela ministra do Trabalho,

Solidariedade e Segurança Social que, garantiu que a seleção “iria recair sobre municípios ora rurais, ora urbanos, grandes e pequenos, de modo a se obter vários tipos de necessidades e recursos sociais”. Assim, o deputado famalicense quer que a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social enuncie “os critérios que presidiriam à escolha dos municípios que integram a Lista dos territórios de implementação dos Projetos-Piloto previstos no Estatuto do Cuidador Informal e que possam justificar a não inclusão na mesma do município de Famalicão.

Taxa Covid 19: BE quer medidas para travar abusos O Bloco de Esquerda (BE) questionou, esta semana, o Governo sobre a cobrança de taxas Covid 19 por parte de instituições de saúde privadas. A interpelação dos deputados bloquistas ao ministro da Saúde surgiu depois de ao BE terem chegado queixas de utentes do Hospital de Dia de Famalicão do grupo Trofa Saúde. “Depois de várias semanas encerrado, o Hospital Trofa Saúde, em Famalicão, reabriu e está a cobrar aos utentes pela proteção para a Covid19”, denuncia o partido, que diz ter tido acesso a uma fatura em que foram cobrados cinco euros a um utente pela “Proteção de Covid-19 – ambulatório”. Esta situação motivou os deputados do BE eleitos por Braga, José Maria Cardoso e Alexandra Vieira, a questionarem o Governo. No documento entregue na Assembleia da República, os deputados referem que “o utente em causa, que levou a sua própria máscara e gel desinfetante de casa, questionou a instituição sobre o porquê desta cobrança, tendo-lhe sido referido que a cobrança era para assegurar a higienização do espaço de atendimento”. Para os deputados, “é incompreensível que as instituições privadas de saúde possam usar e abusar desta forma dos utentes que recorrem aos

CIDADE/FREGUESIAS

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Eurodeputado do PCP solidário com trabalhadores da Continental Mabor

O eurodeputado do Partido Comunista Português (PCP), João Ferreira, esteve na passada segunda-feira na Continental Mabor juntamente com uma delegação do partido, “para prestar solidariedade e reforçar o ânimo na justa luta dos trabalhadores” da fábrica de pneus de Lousado. Considerando que a Continental Mabor “tem constantemente recorrido aos apoios dos contribuintes portugueses através de contratos programa com o estado Português” e que “apresenta lucros acumulados de mais de mil milhões de euros nos últimos cinco anos”, o PCP acha “inadmissível a postura da empresa durante esta crise epidémica”. Os comunistas acusam a administração da multinacional alemã de “usar as horas entretanto acumuladas no Banco de Horas, com prejuízo do pagamento de horas extraordinárias”; de “forçar o gozo de férias antecipadas, desarticulando os momentos que os trabalhadores já tinham previamente planeados para ter a família toda junta nas merecidas férias”; e “usar o layoff, sendo que, nesta data, obriga a prestação de trabalho de cerca de 90%, tendo usado na fase anterior percentagens de 50% com perda significativa dos rendimentos dos trabalhadores”. O PCP acusa ainda a Continental Mabor pretender, através de alterações a horários de trabalho, “impor ainda mais a perda de salário de muitos trabalhadores” e querer “cessar o contrato com as empresas de transporte fazendo assim onerar as despesas dos trabalhadores que não têm meios de se deslocar para a empresa”.

ASCR de Cabeçudos elege nova direção A Associação Social, Cultural e Recreativa de S. Cristóvão de Cabeçudos reúne-se em Assembleia Geral Ordinária, no próximo dia 26 de junho, pelas 21 horas, na sua sede. Os associados vão eleger os Corpos Sociais para o quadriénio 2020-2014, bem como deliberar sobre o Relatório de Atividades e Contas de 2019 e sobre o Plano de Atividades e Orçamento Previsional para o ano em curso.

Hospital de Dia de Famalicão

seus serviços, pelo que é necessário que estas situações sejam clarificadas e regulamentadas de modo a que o abuso não prevaleça sobre o bom senso”. Os bloquistas querem, por isso, que o Ministério da Saúde esclareça se considera legítimo que as instituições privadas de saúde cobrem pela higienização do espaço utilizado para atendimento e que indique que medidas vão ser implementadas para proteger os utentes.

Bilhetes premiados no sorteio da festa da Senhora dos Remédios A Mesa da Confraria de Nossa Senhora dos Remédios e Almas, de Calendário, procedeu, no passado dia 12 de junho, à extração dos números premiados, referentes somente aos bilhetes vendidos, do sorteio em favor das Festas (canceladas por motivo de contingência pela Covid 19). Os bilhetes sorteados foram os seguintes: 1º prémio coube ao nº 0536, o 2º prémio ao nº 1310, e o 3º prémio ao nº 5876. A reclamação dos prémios deverá ser feita até ao próximo dia 12 de julho.


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FREGUESIAS

opiniãopública: 18 de junho de 2020

Depois das dúvidas levantadas pelo Infarmed, empresa consegue certificação em tempo recorde

Zaragatoas da Hidrofer já têm certificação CE Cristina Azevedo Em inícios de abril, a empresa famalicense Hidrofer, com sede na freguesia da Carreira, começou a produzir zaragatoas, em colaboração com o Centro Académico Clínico Algarve Biomedical Centre (ABC) e o Instituto Superior Técnico (IST), tornando-se na única fábrica do país a produzir estes instrumentos, essenciais à realização dos testes à Covid-19. Depois de alguma polémica e das dúvidas colocadas pelo Infarmed, que chegou a proibir a utilização dos kits de testes à Covid 19 que incluíam as zaragatoas produzidas pela fábrica de Famalicão, a Hidrofer viu agora as suas zaragatoas certificadas, num espaço de tempo recorde. “Normalmente um dispositivo médico classe 1 demora entre seis a oito meses a ser certificado e nós conseguimos certificar em menos de dois meses, o que indica que efetivamente é um produto de qualidade”, referiu ao OPINIÃO PÚBLICA, o fundador e administrador da Hidrofer, Carlos Alberto Silva. O empresário escusa-se a

Carlos Alberto Silva fala num investimento que rondará 1,3 milhões de euros

comentar a atitude do Infarmed, dizendo que não quer “entrar em divergências com as entidades que aprovam os produtos”, mas não deixa de sublinhar que

ACO Shoes assinala 45 anos oferecendo máscaras aos agentes internacionais

A ACO Shoes, empresa famalicense líder em Portugal na produção e exportação de calçado feminino de conforto, decidiu assinalar os 45 anos de existência oferecendo um kit de máscaras personalizado a cerca de 300 clientes e agentes internacionais. A festa da empresa portuguesa, fundada em 6 de junho de 1975, em Mogege, estava inicialmente agendada para o

Hotel Luise, em Riva Del Garda, em Itália, durante a edição de junho da Expo Riva Schuh International Shoe Fair. Porém, por causa do surto da Covid-19, a feira foi anulada e, por consequência, a festa de aniversário da ACO Shoes, que ali juntaria aos seus agentes, representativos de mais de 30 países. “A alternativa encontrada, para não deixar passar a data em claro, foi produzir um kit de máscaras com o logo da ACO Shoes e a referência aos 45 anos”, explica Armindo Costa, cofundador da ACO e presidente do conselho de administração da empresa. Passado o impacto do coronavírus em Portugal, que afetou a produção normal da ACO, a empresa retomou a normalidade das suas operações no dia 1 de junho. “Nenhuma empresa consegue ficar imune a uma crise desta dimensão, contudo, seguimos com a certeza de que sairemos mais fortes”, destaca Armindo Costa. Refira-se que além da unidade de Mogege, a ACO tem atualmente empresas participadas em Ponte de Lima e Cabo Verde.

a certificação CE vem provar que, “efetivamente, as zaragatoas não tinham qualquer problema”. A Hidrofer fabrica cotonetes

e outros produtos de algodão e, quando sentiu que o país tinha carências de zaragatoas para proceder aos testes à Covid-19, “resolvemos começar a fabricálas porque achamos que tínhamos capacidade para isso”, recorda Carlos Alberto Silva. Para isso, a empresa fez “uma alteração profunda numa das máquinas utilizadas no fabrico de cotonetes” e associouse ao ABC e ao IST, no fabrico dos kits que englobam ainda o tubo para o meio de transporte viral. Na altura, em meados de abril, a empresa chegou a ser visitada pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, e pela a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (Ana Mendes Godinho), que elogiaram o projeto. Desde aí, a empresa famalicense já fez centenas de milhares de zaragatoas “e, até agora, nunca vendeu nenhuma”, assegura o administrador. “Não fizemos disto um negócio, foi antes uma maneira de ajudar o país”, acrescenta, lembrando que além das unidades do Serviço Nacional de Saúde, as unidades produzidas em Famalicão che-

garam também aos soldados portugueses destacados na República Centro Africana. Exportação é o próximo passo Agora, com o produto certificado, a Hidrofer pensa já em fabricar também o tubo de transporte da zaragatoa, a partir da linha que a fábrica tem de injeção de plásticos, e começar a exportar os kits. “Já está também a chegar uma máquina muito complexa para fazer a embalagem individual da zaragatoa, pelo que iremos fabricar praticamente todo o kit, à exceção do líquido que serve de proteção à amostra recolhida”, adianta Carlos Alberto Silva. Com capacidade para fabricar cerca de 50 mil unidade por dia e depois de um investimento que rondará 1,3 milhões de euros, o mercado externo surge como uma oportunidade e já foram enviadas amostras para os Estados Unidos. De qualquer forma, Carlos Alberto Silva salienta que o principal negócio da Hidrofer continuarão a ser os cotonetes, que são fabricados à grandeza de 20 mil por minuto.

Ministra da Coesão Territorial sublinha papel da Hidrofer no combate à pandemia

A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, visitou, na passada terça-feira, a Hidrofer, com o objetivo de conhecer e felicitar a única empresa portuguesa a fabricar zaragatoas (ver notícia nesta página). A Hidrofer, empresa líder na produção de cotonetes, adaptou uma parte da sua produção ao fabrico das zaragatoas, quando estas eram escassas no país. “Em contexto de pandemia, inovou, correspondeu ao desafio, ajudou o país a enfrentar a pandemia, num produto onde estávamos totalmente dependentes do exterior”, referiu a ministra aos jornalistas, no final da visita. Ana Abrunhosa elogiou ainda o facto da Hidrofer ter “resistido à burocracia para certificar um produto novo”, numa alusão ao facto de as zaragatoas produzidas pela fábrica de Famalicão

terem já certificação CE. Carlos Alberto Silva, administrador e fundador do grupo empresarial deu também a conhecer à governante os projetos de exportação das zaragatoas, o que mereceu elogios e palavras de incentivo por parte da ministra. “Esta empresa é uma referência e todos aprendemos com esta família de empresários e empreendedores. Viemos aqui estimulá-los nos seus projetos de investimento porque é esse o papel do Governo”, acrescentou. O Grupo Hidrofer tem três fábricas, duas localizadas em Famalicão, nas freguesias da Carreira (sede da empresa) e de Bairro, e outra localizada em Vila das Aves, no concelho de Santo Tirso. Atualmente, o grupo emprega cerca de 150 pessoas. C.A.


opiniãopública: 18 de junho de 2020

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O edil, Paulo Cunha, visitou a empresa têxtil de Fradelos no âmbito do Roteiro pela Inovação

Fradelsport readapta-se e supera ausência de encomendas Carla Alexandra Soares A par da maior parte das empresas, a pandemia da Covid-19 trouxe à Fradelsport novos desafios. Especializada na sublimação de vestuário desportivo, esta empresa de Fradelos viu, em março deste ano, com o confinamento do mundo e dos seus principais mercados de exportação, as suas encomendas a desaparecer. Depois de avaliar as saídas, a empresa têxtil de Famalicão não baixou os braços. Reconverteu a sua produção e, um mês depois, começou a produzir equipamentos de proteção individual, entre os quais, máscaras, batas, manguitos, cógulas e cobre-botas. A Fradelsport, que não recorreu ao lay-off e manteve os seus 60 funcionários sempre a trabalhar, acabou por ser a primeira empresa do concelho a obter a certificação do Citeve para máscaras reutilizáveis de uso social. Desde então, já produziu 400 mil máscaras. Foi este um dos motivos da visita do presidente da Câmara Municipal de Famalicão às instalações da empresa, em Fradelos, na passada terça-feira, no âmbito do Roteiro pela Inovação. Nesse momento, Paulo Reis, o sócio-gerente da Fradelsport, cuja faturação média anual ronda os dois milhões de euros, admitiu que a pandemia da Covid-19 veio deitar

Paulo Cunha, acompanhado de Paulo Reis, visitou as instalações da empresa

por terra os planos para este ano de 2020, que passavam por aumentar em 50% o volume de negócios. “Este objetivo continua em mente, mas precisamos de mais dois a três anos para ser atingido”, explicou Paulo Reis. No entanto, de acordo com Paulo Reis, o negócio das máscaras permite equilibrar o valor bruto e assim ajudar a manter o volume de faturação de 2019, pub

nomeadamente através da exportação para os mercados francês e alemão. Por outro lado, “e depois de quatro meses de vendas residuais, já se nota a retoma na procura de vestuário de desporto”. Paulo Reis recorda que, depois do confinamento de toda a Europa e da paragem das competições desportivas, “as exportações para Itália e Espanha estão agora a permitir-nos voltar a produzir ar-

tigos de desporto”. A empresa representa marcas desportivas como Macron, Adidas, Lotto, Nike, Umbro, Mikasa, entre outras. Paulo Cunha, por seu lado, aproveitou o exemplo da Fradelsport para enaltecer a capacidade de readaptação das empresas famalicenses, contribuindo para a retoma da economia. Aliás, o propósito da visita foi também sinalizar “o quanto as empresas têxteis de Famalicão têm sabido, num contexto de enorme dificuldade e adaptando-se às circunstâncias, criar condições para manter a atividade produtiva”. “As empresas não deixaram de querer continuar a crescer, produzir mais, exportar mais e empregar mais. O que aconteceu foi que esses projetos foram adiados no tempo”, sublinhou o presidente da Câmara, que enalteceu o facto da Fradelsport ter sido a primeira empresa em Famalicão a certificar uma máscara, “aparecendo na linha da frente daquelas empresas que criaram uma resposta para a comunidade ao nível da saúde pública”. “Houve uma resposta muito à altura do setor empresarial. E Famalicão foi uma vez mais, no contexto nacional e internacional, uma referência. Não fôssemos nós, como somos, Cidade Têxtil e soubéssemos nós aproveitar, como temos aproveitado, a presença entre nós do Citeve”, concluiu. pub


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CIDADE

opiniãopública: 18 de junho de 2020

Falecimentos David Vilaça Ribeiro, no dia 12 de junho, com 77 anos, casado com Maria Olívia Martins Barros, de Arentim (Braga). Agência Funerária Arnoso - José Daniel Pereira Arnoso Santa Eulália - Telf. 91 724 67 03

Rosa Monteiro Azevedo, no dia 10 de junho, com 61 anos, solteira, de Oliveira S. Mateus. Alexandre Sousa Costa, no dia 11 de junho, com 77 anos, casado com Isabel Maria Figueiredo Ribeiro da Costa, de Serzedelo (Guimarães). Germano da Silva Sousa, no dia 11 de junho, com 99 anos, viúvo de Elisa de Oliveira, de Moreira de Cónegos (Guimarães). Mário Augusto Pereira da Silva, no dia 11 de junho (faleceu em França), com 59 anos, casado com Maria Salomé Ferreira Silva, de Brito (Guimarães). José da Silva, no dia 14 de junho, com 84 anos, casado com Laura de Freitas Leite, de Moreira de Cónegos (Guimarães). José Fernando Gonçalves Fernandes, no dia 14 de junho, com 58 anos, casado com Maria José Rodrigues, de Fafe. Agência Funerária Carneiro & Gomes Oliveira S. Mateus – Telm. 91 755 32 05

Aires da Costa Carvalho, no dia 14 de junho, com 88 anos, casado com Palmira Rodrigues da Costa, de S. Martinho de Bougado (Trofa).

Carlos Alberto Alves Pereira, no dia 10 de junho, com 70 anos, casado com Maria Aurora da Silva Martins, de S. Tomé de Negrelos (Santo Tirso). Adão Vilela Pereira, no dia 11 de junho, com 76 anos, casado com Maria Lucinda Leal Gonçalves, de Monte Córdova (Santo Tirso). Rosa Orlanda Carneiro da Silva, no dia 11 de junho, com 65 anos, de Delães. Agência Funerária de Burgães Sede.: Burgães / Filial.: Delães Telf. 252 852 325

Maria Armanda Ferreira Ribeiro, no dia 8 de junho, com 82 anos, casada com António Marques Ferreira, de Palmeira (Santo Tirso). Maria de Fátima da Silva Dias, no dia 8 de junho, com 69 anos, casada com Manuel Moreira de Azevedo, de S. Martinho de Bougado (Trofa). Maria Arminda Silva Carneiro, no dia 8 de junho, com 86 anos, viúva de José Pereira Carvalho, de Calendário. Arminda Moreira da Silva, no dia 13 de junho, com 79 anos, casada com Leonel Azevedo de Oliveira, de Landim. Artur Azevedo Rodrigues, no dia 14 de junho, com 77 anos, casado com Maria José Fernandes Vilas Boas, da Carreira. Luzia Pereira, no dia 15 de junho, com 88 anos, viúva de João Nunes, de Landim. Agência Funerária da Lagoa Lagoa – Telf. 252 321 594

Maria de Lurdes Barbosa da Silva, no dia 15 de junho, com 69 anos, solteira, de S. Martinho de Bougado (Trofa). Agência Funerária Trofense, Lda (S. Martinho de Bougado) Trofa – Tel.: 252 412 727

Maria Júlia da Silva Castro, no dia 9 de junho, com 95 anos, viúva de Davide Sousa, de Gavião. Agência Funerária Rodrigo Silva, Lda Vila Nova de Famalicão – Tel.: 252 323 176

Maria Adelaide Rebelo de Freitas, no dia 8 de junho, com 55 anos, casada com Cristóvão de Abreu Gonçalves, de Pevidém (Guimarães). Angelina Leites de Oliveira, no dia 11 de junho, com 85 anos, casada com Joaquim Francisco de Araújo, de Brito (Guimarães). Rosa Maria Mendes da Silva, no dia 12 de junho, com 61 anos, casada com José Carlos de Carvalho Oliveira, de Gondar (Guimarães). Maria Madalena Oliveira Araújo, no dia 12 de junho, com 77 anos, casado com Amado Alexandre Gonçalves Santos, de Gondar (Guimarães). Agência Funerária S. Jorge Pevidém– Tel.: 253 533 396

Albino Martins Pereira, no dia 11 de junho, com 93 anos, viúvo de Albertina Ribeiro da Costa, de S. Salvador do Campo (Santo Tirso). Maria Emília de Oliveira Martins, no dia 9 de junho, com 86 anos, viúva de Carlos Fernandes de Abreu, de S. Mamede de Negrelos (Santo Tirso). Manuel Cândido da Cunha Faria, no dia 7 de junho (faleceu em França), com 58 anos, de Riba D’Ave. Agência Funerária Riba D’Ave Riba D’Ave – 917 586 874

Joaquim Manuel Carvalho Moreira, no dia 12 de junho, com 58 anos, casado com Maria Fernanda da Silva Pereira Moreira, de Calendário. Maximina Navarro, no dia 14 de junho, com 81 anos, viúva de Manuel de Jesus Monteiro, de Calendário. Agência Funerária do Calendário - Calendário – Tel.: 252 377 207


opiniãopública: 18 de junho de 2020

Didáxis sensibiliza para a prevenção da violência sobre idosos No passado dia 15 de junho assinalou-se o Dia Internacional de Sensibilização sobre a Prevenção da Violência Contra a Pessoa Idosa. À semelhança do ano anterior, a escola Didáxis assinalou a data que tem um valor significativo para toda a estrutura formativa do curso Técnico de Geriatria. “Somos contra qualquer tipo de violência assumida à pessoa

idosa e quisemos alertar a comunidade que ainda existe muito estigma social face à temática.”, referem as alunas do curso Técnico de Geriatria que realizaram uma atividade de sensibilizadas e reflexão no Centro Social de Requião. Apesar da chuva, “os seniores aderiram à iniciativa, que respeitou as regras de segurança”, acrescentam as alunas.

Medium aposta nos mercados da Póvoa de Varzim e Vila do Conde A agência imobiliária famalicense Medium iniciou o mês de junho com a abertura ao público do seu terceiro escritório, agora na cidade da Póvoa de Varzim, na Avenida dos Banhos, mesmo em frente à praia. "Chegamos à Póvoa de Varzim e Vila do Conde com o mesmo espírito empreendedor e de proximidade com os clientes que aplicamos em Famalicão e na Maia", afirma Vasco Moreira, diretor comercial do novo escritório da Medium, revelando que o objetivo da agência é "trazer investidores e promotores" para a cidade onde nasceu Eça de Queiroz. Com duas dezenas de colaboradores diretos nos seus três escritórios, a Medium, que trabalha os mercados habitacional e empresarial, foi fundada em Famalicão, em 2008. Em 2015, a empresa criada pelos sócios Carlos Morais e Pedro Fernandes abriu o segundo escritório na cidade da Maia. Agora chegou o momento de apostar nos mercados da Póvoa de Varzim e Vila do Conde. “Queremos alavancar a presença da Medium no litoral norte”, aponta o sócio gerente Pedro Fernandes, para justificar o investimento no novo escritório. "A Póvoa de Varzim precisa de construção nova e a Medium vai apostar em imóveis exclusivos, construídos pelos seus par-

ceiros, como tem acontecido noutras cidades", explica, por seu turno, Vasco Moreira, adiantando que a agência tem como um dos seus objetivos estratégicos ser "um agente do crescimento económico e do desenvolvimento urbanístico” das cidades onde está presente. pub

FREGUESIAS

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Continental Mabor recua na intenção de reduzir salários A Continental Mabor decidiu não avançar com a reorganização dos turnos de fim de semana, a qual, de acordo com a comissão de trabalhadores da empresa, determinaria uma redução em 38,5% nos salários dos 675 trabalhadores afetos à laboração da fábrica aos sábados e domingos. Apesar da laboração continuar suspensa aos fins de semana, a administração da fábrica de pneus chegou a acordo com a comissão e trabalhadores, depois de, na semana passada, cerca de 150 dos 2.300 funcionários da empresa de Lousado terem promovido concentrações à porta das instalações da fábrica, contra a proposta da administração da empresa. Segundo a empresa, na segunda-feira, dia 15, "foi estabelecido um compromisso entre a Comissão de Trabalhadores e a administração", que passa pela suspensão da intenção inicial da administração, “face às melhores perspetivas de retoma das encomendas, o que poderá levar, em breve, à retoma da laboração ao fim de semana”. pub


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opiniãopública: 18 de junho de 2020

PRAÇA PÚBLICA

Das Memórias se faz a bússola de um Povo

Bússola Hugo Mesquita

Portugal tem orgulho em Afonso Henriques, o primeiro Rei de Portugal, porque dele herdamos a nossa nacionalidade. Ainda que tenha maltratado a sua mãe, não é por isso que vamos abater a sua memória nem a sua estátua. Mas haverá por aí quem tenha essa vontade…. Portugal tem orgulho em todas as batalhas, de São Mamede a Ourique. Orgulho nos que morreram às suas mãos e orgulho nos que por si morreram às mãos da (re)conquista. Assim nasceu Portugal e temos orgulho nisso. Uma carnificina hoje impensável, mas foram assim esses tempos. Mas haverá por aí quem tenha vontade de apagar essa me-

mória…. Portugal tem orgulho na Batalha de Aljubarrota e em Nuno Álvares Pereira. Tem orgulho porque eram 30 mil contra os nossos 7 mil. E é verdade sim, dizimamos os Castelhanos e os seus aliados num banho de sangue. Foram assim esses tempos e não é por isso que vamos apagar essa memória. Mas haverá por aí quem tenha essa vontade…. Portugal tem orgulho no Tratado de Tordesilhas e no seu Império Colonial porque este representa aquilo que foi uma época épica e de grandiosidade. Portugal conquistou e explorou o Novo Mundo. Das Américas à África. Da Índia ao Japão.

Pelos quatro cantos da ca(u)sa Domingos Peixoto

Assim foi grande Portugal. Com riqueza, poder e grandeza. E, é verdade sim, também com fome, morte, escravidão e trabalhos forçados. Foram esses os tempos, mas não é isso razão, antes pelo contrário, para abater a sua memória, seja nos livros ou nos monumentos. Mas haverá por aí quem tenha essa vontade…. Portugal tem orgulho nos seus destemidos navegadores. Os Portugueses têm orgulho em Bartolomeu Dias, Pedro Alvares Cabral, Vasco da Gama, Cristóvão de Mendoça e Gomes de Sequeira. E têm orgulho nos relatos de Luís de Camões. É orgulho e memoria que não pode nem

Derrubar a história

Sou contra todas as formas de segregação humana, na perspetiva – reconheço que tem de haver, sempre uma medida – dos Direitos Humanos. O grande problema em relação a estes, e há um problema grave, sem dúvida, é que são instados, sobretudo em termos das decisões governamentais de cada país e bilaterais sob a filosofia de interesses económicos, sociais e políticos subjacentes a quem desempenha as funções de poder e de alianças geoestratégicas que os tornam redutores. Tem sido mais que evidente o grave problema rácico da polícia norte americana em relação aos seus imigrantes e nativos originários do que foi a colónia inglesa. Mas não é só um problema com a polícia, é toda uma política esclavagista e xenófoba nunca bem (totalmente) resolvida (aceite) pelos colonizadores, nomeadamente após a independência, em 4 de Julho de1776. Note-se que, resumidamente, se tratou da independência declarada por ingleses e seus descendentes originários do reino, após vários anos de luta. A guerra, literalmente, haveria de prolongar-se por mais uns anos, até ao reconhecimento inglês dos EUA, mas, em relação à data supra (ao seu significado), transcrevo um breve trecho do “pai da nação”, John Adams, dirigido à sua esposa: “O segundo dia de julho de 1776 será o mais memorável da história da América. Eu estou a ponto de crer que será celebrado nas gerações vindouras como o maior festival comemorativo. Esta data deveria ser comemorada como o dia da libertação, através de atos solenes de devoção ao Deus Todo-poderoso, Esta data deveria ser solenizada com pompa e paradas, com demonstrações, jogos esportes, salvas, sinos, fogareiros e fogos, de um lado a outro deste continente, de agora para sempre.” Como sói dizer-se, de boas intenções está o inferno cheio. A grande potência não foge à regra e hegemonia dos blocos estratégicos e geográficos só contribui para o recrudescimento da violência mundial. Exemplos “iguais” aos dos EUA, contemporaneamente, tivemos a Rodésia e a África do Sul. Não que uma grande quantidade de países e povos onde os seus naturais estão no poder não tenho o mesmo tipo ou ainda mais grave de violências étnicas, rácicas e religiosas, muitos deles precisamente por razões da fé. Mas eu não acredito na reescrita da história. Muito menos que o vandalismo que grassa um pouco por todo o mundo resolvam alguma coisa, bem pelo contrário exacerbam ainda mais os ânimos e a violência. Os símbolos da história, do país e do mundo: as estátuas, lápides, monumentos, filmes, livros e outros devem servir, precisamente, para, contando a história a cada passo, permitir, proporcionar reflexões individuais e coletivas que levem os povos a definir os seus futuros de forma livre, informada e consciente. Um exemplo muito simples: a Ponte Salazar, a que se mudou o nome para 25 de abril, deveria ter sido destruída na revolução por ser símbolo da ditadura? Não, nunca, ela como muitas outras obras de arte que significam para além de tudo o mais, a riqueza da arte e da tecnologia dos portugueses. AH! mas muitas dessas obras foram feitas com mão de obra escrava e barata… Sim, pois sim, prestemos-lhes então homenagem porque estão aí para nos lembrarem, para além da sua utilidade, beleza e arte, que devemos mudar de políticas no que respeita aos direitos dos cidadãos, às relações de trabalho e, sobretudo, à nossa postura perante cada dia dos mais decisivos para os nossos descendentes: o dia e as escolhas de cada eleição daqueles que hão de dirigir o país e os nossos destinos coletivos! Reafirmo, sou contra todos os tipos de violência, de segregação e de opressão de uns cidadãos sobre outros. Sou, não só por inerência disso, mas convictamente, contra o derrube de símbolos históricos, sobretudo por que isso em nada ajuda a mudar o estado das coisas…

deve ser esquecida. Mas haverá por aí quem tenha essa vontade…. Portugal tem orgulho nos Heróis de Chaves, quase esquecidos não fossem alguns dos seus memoriais, gente pobre mas de coragem que defendeu a República do tentado golpe de reposição da Monarquia. Portugal tem orgulho no 25 de abril, no 1 de maio e no 25 de novembro, porque são marcos da democracia e da liberdade. Da coragem de um povo e do heroísmo de conquistar sem sangue. E assim foi porque eram esses os tempos. Não queremos e não podemos apagar essas memórias, porque estas representam também a nossa história fascista. Sim, é verdade, também já fomos fascistas e soubemos mudar! (E se um dia formos anarquistas, havemos de mudar. E se lá não quisermos chegar, vamos lutar!)

Ouvi nas Caminhetas

EN2

João Afonso Machado

Ouvi nas caminhetas – Mas, afinal, o que é isso da Estrada Nacional 2? - E embatuquei. Fui estudar. Conheci lições mais difíceis. Aprendi, e fiz um plano para a primeira oportunidade, que chegou agora. Estou de saída. Ao tempo em que lerem estas linhas – a imprecisão resulta dos feriados próximos – se não houver novidade, andarei entre a Beira Baixa e o Alto Alentejo. Será quase uma semana de passeio, as minhas férias no exterior do Interior, e o decalque de rotas já conhecidas, há muito não transpostas, de mistura com umas tantas novidades. Falo, mais precisamente, da dita travessia da EN2, de Chaves a Faro. Segundo me informei, a mais longa estrada europeia, e a terceira mundial. Para todos os efeitos, a versão portuguesa da famosa Route 66, que vai da ponta Leste à Oeste dos EUA. Atravessando quatro fusos horários, creio. Aqui, a gente é menos exuberante e, de resto, viaja de norte para sul – somos um país de simplesmente humanos… A obra tem a assinatura do Eng. Duarte Pacheco, ministro da II República. A EN2 percorre, com bastante precisão, a espinha central do mapa nacional. Na problemática sanitária dos nossos dias, segue o percurso mais inocente, mais alheado da epidemia. É hoje uma rota corriqueira de peregrinação, – não religiosa – mesmo a pé, e já valeu, a quem a fez, alguns prémios literários. Deixo aqui a menção, bastante de cor, de alguns pontos do percurso. Em Chaves, descobre-se o célebre marco rodoviário que é o sinal de partida – está lá escrito: «Km 0»; e a referência a Faro, outros quase 800 para baixo. Assim, ouvindo-se dado o tiro do arranque, com passagem pelo Vidago, Santa Marta de Penaguião, Vila Real, Régua (prometi à minha

Famalicão

Barbosa: Rua Santo António, Tel. 252 302 120 Calendário: Rua da Liberdade, Tel. 252 378 400/1 Cameira: C. Mouzinho Albuquerque, Tel. 252 323 819 Central: Praça D. Maria II, Tel. 252 323 214 Nogueira: Av. Marechal H. Delgado, Tel. 252 310 607 Valongo: Rua Adriano Pinto Basto, Tel. 252 323 294 Gavião - Av. Eng. Pinheiro Braga, 72 - Telef. 252 317 301 Marinho: Edif. S. José - Estalagem - Telf. 252 921 182 Martins Ventura: R. C. Cerejeira - Lousado - Telf. 252 493 142 Estação: Largo da Estação - Nine - Telf. 252 961 118 Ribeirão: Rua Quinta Igreja 9 - Ribeirão - Telf. 252 416 482 Joane: Rua S. Bento, nº 217 - Telf. 252 996 300 Landim: Estrada Nacional 204/5, nº 693 - 252321765

“pendura” um desvio por S. Leonardo da Galafura, um dos mais exuberantes miradouros portugueses, sobre o Douro), Castro Daire, S. Pedro do Sul, Viseu, Penacova, Coimbra, Góis… A Beira vai em metade… Depois, Vila do Rei, Oleiros, a Sertã, Abrantes, a travessia do Tejo, a Ponte do Sor, o Alentejo imenso, S. Brás de Alportel, já nas serranias algarvias, e finalmente Faro. Evidentemente, espero trazer ampla documentação e vasta fotografia de um Portugal que não é imenso (vem-me à ideia o meu filho mais velho, um aventureiro, e a sua travessia da Sibéria à boleia…) mas diversíssimo de região para região. Porque elas são muitas, envolvendo a paisagem, o clima, as gentes, os costumes. Resulta disto tudo a derivação para Castelo de Vide, Marvão e Portalegre, lugares de já tão distante memória. Mais a mais, todos sabemos o que o Tempo é capaz, o que nos espera pela frente. Pronunciadamente, diferenças que desorientam, espasmos no GPS. Por tudo, o resultado de uma “prova” inconstante e difícil. Mas, creio, valerá a pena. Portugal é as vinhas do Douro, as serranias da Beira, o planalto, a solidão da Beira Baixa e do Alentejo. É um coração, um corpo de todos nós. É gente pobre, idosa, perdida entre as montanhas. Se dissesse ia conhecer o desconhecido, mentiria. Vou antes revivê-lo, voltar a sentir o distante de umas dezenas de quilómetros da azáfama litoral. E se trouxer provas dessa crua dualidade, duas em duas – o meu testemunho de povos tão perto, mas afinal tão distantes e diferentes; e o meu incentivo a que os famalicenses, em alternativa ao mar, vão conhecer os rios. Onde eles nascem e crescem e os nossos precisam de nós.

Famalicão Quinta,18

Serviço Barbosa

Sexta, 19

Central

Sábado, 20

Calendário

Domingo, 21

Nogueira/ Ribeirão

Segunda, 22

Valongo

Terça, 23

Gavião

Quarta, 24

Barbosa

Vale do Ave

Almeida e Sousa: Covas - Oliv. Stª Maria - Telf. 252 931 365 Bairro: Av. Silva Pereira, Telf. 252 932 678 Delães: Portela - Delães - Telf. 252 931 216 Riba de Ave: Av. Narciso Ferreira, Telf. 252 982 124

Os Portugueses têm orgulho em que Portugal tenha sido o principal responsável na libertação de Timorleste do regime Indonésio, ainda que recentemente (nesta pandemia) os Timorenses tenham sido profundamente ingratos com os Portugueses. São memórias que não podemos nem devemos esquecer! Os Portugueses têm orgulho em receber e patrocinar a formação dos jovens africanos das suas ex-colónias, ainda que recentemente muitos deles tenham vindo a ser profundamente ingratos connosco. São memórias que não podemos nem devemos esquecer! As memórias não devem ser esquecidas nem a história pode ser apagada. É a nossa memória, o nosso sangue e a nossa história. São as nossas lições e os nossos ensinamentos. É a nossa bússola!

Vale do Ave

Serviço

Quinta, 18 Sexta, 19 Sábado, 20 Domingo, 21 Segunda, 22 Terça, 23 Quarta, 24

Almeida e Sousa Bairro Delães Riba de Ave Almeida e Sousa Bairro

Serviço de disponibilidade

Paula Reis: R. José Elisio Gonçalves Cerejeira, nº 629 Calendário - Tel. 252 378 057 Maceiras: Louro - Telf. 252 310 425 Marques: Largo da Igreja - Fradelos - Telf. 252 458 440 Oliveira Monteiro: Largo Igreja - Cabeçudos - Telf. 252 331 885 Pedome: Av. S. Pedro, 1139 - Pedome - Telf. 252 900 930 Pratinha: Largo do Cruzeiro - Cavalões - Telf. 252 375 423 S. Cosme: Vale S. Cosme - Telf. 252 911 123 Arnoso: Av. Joaq. Azevedo - Arnoso Sta. Maria - Telf. 252 916 612


opiniãopública: 18 de junho de 2020

Pedro Gonçalves vai falhar primeiro jogo pelo FC Famalicão

É um registo bastante assinável por parte de Pedro Gonçalves que vai terminar na próxima jornada diante do SC Braga por castigo. O camisola 28 do Futebol Clube (FC) de Famalicão está a ser um dos principais destaques da formação liderada por João Pedro Sousa e ainda não falhou qualquer jogo pelo emblema famalicense. O técnico de

49 anos lançou sempre o atleta em todas as partidas oficiais e só em duas ocasiões não foi titular. Agora, devido ao quinto cartão amarelo recebido frente ao Gil Vicente FC na última jornada da Liga NOS, o atleta natural de Vidago, Chaves, não vai dar o contributo frente aos bracarenses. No total, o jogador de 21

anos participou em 37 jogos oficiais, somando 2670 minutos. No tempo em que esteve no terreno de jogo, Pedro Gonçalves faturou em sete ocasiões, colocando-o em quarto lugar na lista dos goleadores da equipa. Nas duas partidas em que não fez parte do onze inicial, João Pedro Sousa recorreu na mesma ao jogador. No triunfo nas grandes penalidades frente ao Lusitânia de Lourosa, em jogo da Taça de Portugal, o atleta entrou aos 83 minutos para o lugar de Uros Racic. A outra partida em que foi lançado a partir do banco foi frente ao Vitória SC, no Estádio Municipal, onde a equipa famalicense perdeu por 0-7, em jogo da Liga NOS. São estatísticas que comprovam a importância de Pedro Gonçalves no FC Famalicão, dando, agora, dores de cabeça a João Pedro Sousa. Guga ou Gustavo Assunção, que ainda não foi convocado para as partidas após a retoma devido a lesão, são as opções mais fortes para ocupar a vaga.

Nehuén Pérez candidato a Golden Boy Nehuén Pérez, defesa-central do Futebol Clube (FC) de Famalicão, está nomeado para o prémio Golden Boy 2020. O jogador está emprestado pelo Atlético de Madrid e está a realizar uma boa temporada no Vila Nova. o argentino disputou 20 jogos e apontou um golo ao serviço dos comandados de João Pedro Sousa. Recorde-se que Nehuén Pérez fez parte da lista o ano passado, repetindo a presença nos candidatos. O defesa chegou a fazer parte da

lista reduzida de 40 nomes. A lista de 100 jovens jogadores elaborada pelo jornal italiano “Tuttosport” conta ainda com oito portugueses. Fábio Silva (FC Porto), Gonçalo Ramos (Benfica), Quaresma (Sporting), Rafael Camacho (Sporting), Tomás Tavares (Benfica), Tiago Lopes (FC Porto), Tiago Djaló (Lille) e Pedro Neto (Wolverhampton) são os portugueses nomeados. Na última edição, João Félix conquistou o prémio.

DESPORTO

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Rali de Famalicão não sai para a estrada este ano É oficial. A edição deste ano do Rali de Famalicão está cancelada. O anunciou foi feito através da página de Facebook da Team Baia. Sérgio Aguiar, presidente da Team Baia, explica que a prova “atrai milhares de espectadores aficionados ao longo de todo o percurso”, não sendo possível “reunir as condições necessárias que garantam o cumprimento das normas da DGS”. Recorde-se que a edição de 2019 foi ganha pela dupla Ricardo Costa (piloto) e Rui Daniel Vilaça (navegador).

Custódio Batista reeleito presidente do GD Joane

O Grupo Desportivo (GD) de Joane comunicou que Custódio Ribeiro foi reeleito presidente do emblema joanense. O líder do clube vai cumprir mais um biénio, sendo que vai permanecer na liderança até 2022. O resultado foi conhecido após Assembleia Geral.

Lionn já não faz parte do plantel do FC Famalicão

GD Joane aposta no regresso de jogadores formados no clube O Grupo Desportivo (GD) de Joane já está a definir o plantel que vai disputar a Pró-Nacional da AF Braga na próxima temporada. Até ao momento, o GD Joane apresentou oito reforços, sendo que está a apostar no regresso de alguns atletas formados no clube. Sendo assim, o emblema joanense rubricou contrato com Bruno Machado (avançado ex-Sandinenses), Rui Machado (médio ex-CCD Santa Eulália), Rui Pedro (avançado ex-Desp. Aves), Vitó (médio ex-Desp. Ronfe), Jorginho (médio ex-Barrosas), Orlando (defesa ex-CCD Santa Eulália), João Ferreira (guarda-redes ex-Berço SC) e João (guarda-redes ex-GD Figueiredo). Já Cerqueira, Saldanha, Cesário, Vítor Hugo, Diogo Martins, Diogo Ribeiro, Fabinho, Ferreira, Gomes, Jorge Sousa, Kiko, Luís Paulo, Bruno Santos e Rui Pereira prolongaram o vínculo com o clube. O clube joanense confirmou ainda que Nélson Silva vai continuar no comando técnico. O treinador entrou a meio da temporada passada e vai iniciar a presença na Pró-Nacional da AF Braga.

Lionn já não é jogador do Futebol Clube de Famalicão, segundo avança o jornal Record. O defesa direito de 31 anos rescindiu contrato com o emblema famalicense e já não entra nas contas de João Pedro Sousa para o que resta da temporada. O atleta brasileiro começou a época a titular, realizando 13 jogos pelo Vila Nova. Depois foi perdendo espaço e a chegada de Ivo Pinto em janeiro retirou, ainda, mais espaço a Lionn, que chegou a ser capitão do FC Famalicão em algumas partidas. pub


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DESPORTO

opiniãopública: 18 de junho de 2020

SENHORA

Câmara Municipal vai investir cerca de 221 mil euros

TOMA CONTA DE IDOSOS DIA OU NOITE NO DOMÍCILIO CONTACTO: 911 019 159

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Primeiro campo de rugby nasce em Avidos e Lagoa

Nas instalações do Grupo Recreativo Avidos e Lagoa (GRAL) está a nascer o primeiro campo de rugby do concelho de Vila Nova de Famalicão. A construção da estrutura que será partilhada pelas associações do GRAL e do Clube de Rugby de Famalicão conta com um apoio financeiro da Câmara Municipal de 221 mil euros. A proposta para a atribuição do subsidio foi aprovada na última reunião do executivo municipal e visa a concretização de obras para a instalação de um relvado sintético de futebol 11, que servirá também para a prática da modalidade do rugby, bancadas, vedações, postes e iluminação. “Com este apoio, estamos a resolver um problema com mais de 30 anos no concelho, que era a falta de espaço com condições adequadas para a prática de rugby”, explicou o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, adiantando que “na resolução deste problema foi muito importante a união de esforços entre a autarquia e as associações desportivas”. O autarca salientou a importância desta obra para “o crescimento da prática desportiva no concelho, nomeadamente no que diz respeito á formação

de jovens”, enaltecendo ainda a aposta que tem sido feita dos relvados sintéticos. “Desde há vários anos, que o município tem apostado numa política de apoio aos relvados sintéticos, conferindo um nível qualitativo, de segurança e conforto exigido para a prática das modalidades, assim como, suficientemente capaz de tornar atrativa a prática desportiva junto do seu publico mais jovem”, referiu Paulo Cunha. Refira-se que neste caso, o GRAL, tendo em vista ampliar a sua capacidade de resposta à crescente procura para a prática de atividade desportiva, bem como desenvolver a sua capacidade de ação e formação desportiva, decidiu encetar um conjunto de obras de melhoramento e valorização das suas instalações, incluindo a construção de um campo de futebol de 11 em relva sintética, que também servirá para a pratica da modalidade do Rugby, através da cedência ao Clube de Rugby de Famalicão, que permitirão dotar este equipamento coletivo de elevados níveis de qualidade. O município associou-se a este projeto através de um apoio-financeiro realizado através de um contrato-programa.

Atletas do GD Natação de Famalicão voltam à piscina Os nadadores do Grupo Desportivo (GD) de Natação de Famalicão estão de volta à piscina após cerca de 90 dias de ausência devido à Covid 19. Após a primeira fase de regresso faseado aos treinos, com quatro atletas, no dia 26 de maio, ao abrigo da lei do alto rendimento e das seleções nacionais, todos os escalões regressaram massivamente à piscina de Fama-

licão no dia 8 de junho. “Progressivamente todos os atletas do GD Natação voltaram a sentirem o prazer da prática da natação federada, voltando à normalidade, com a máxima responsabilidade no cumprimento das normas sanitárias emanadas pela DGS”, afirma o clube em nota à imprensa. “A alegria voltou à piscina e aos rostos dos nadadores famali-

censes, com cerca de 120 atletas a retomarem o processo de treino, em horários distintos, mais reduzidos, com menor lotação por pista e menor frequência semanal”, acrescenta. De referir que no dia 1 de julho de 2020 irá reabrir a Escola do GD Natação de Famalicão, permitindo que o processo de ensino-aprendizagem também volte à normalidade.


Gavião, a freguesia às portas da cidade que mantém a identidade

Gavião, uma das freguesias do concelho de Famalicão, celebra no dia 20 de junho o Dia da Freguesia. Este ano, por causa da pandemia da Covid-19, e ao contrário do que acontece todos os anos, a Junta de Freguesia não vai realizar qualquer cerimónia. Falemos da história de Gavião que começou a ser escrita em 1072. “Cavilam, Cafiam ou Quafiam”, assim se foi escrevendo e dizendo esta freguesia de S. Tiago de Gavião, ao longo dos tempos. Uma freguesia do Território Portucalense que se situa sob o monte de Vermoim. Tudo começou a 20 de junho de 1072 quando um clérigo, o abade de Zamário, doou à Sé de Braga diversas herdades que tinha na freguesia, levado pelo desejo de obedecer ao Evangelho. A partir do século XIX a história de Gavião confunde-se com a história do novo concelho de Vila Nova de Famalicão. Lugar importante na criação do concelho, por ser a terra de residência na época, de Francisco Jerónimo de Vasconcelos e Castro, S. Tiago de Gavião daria ao concelho uma série de nomes grandes

da política local. Começando por Simão de Magalhães Araújo e Costa, membro da Comissão Municipal de 1835-1836, vereador na primeira vereação eleita na história do Município (1836) e novamente vereador em mais seis mandatos até 1847. Mas os nomes mais importantes e mais conhecidos da história politica da freguesia são, sem dúvida, os dos três irmãos Trovisqueira (Manuel Francisco, Francisco José e José Francisco) este último tornado Barão da Trovisqueira. Atualmente, Gavião é uma freguesia marcada pelo desenvolvimento empresarial e pela criação de novos postos de trabalho. Dada a sua localização privilegiada, inserida na zona urbana da cidade, este é um fator determinante para que novas empresas localizem as suas sedes na freguesia e para que seja cada vez mais procurada para fins habitacionais. Os últimos dados, obtidos em 2011, mostram uma densidade populacional de 3 747 habitantes, nos 4.41 km² de área que a freguesia possui.

Vermoim, uma freguesia rica em história e património A freguesia de Vermoim é outra das das freguesias do concelho de Famalicão que assinala o seu Dia da Freguesia neste mês de junho. No dia 26, mais precisamente, Vermoim completa mais um ano do seu longo percurso rico de história. Devido à pandemia, este ano as celebrações vão decorrer no domingo, dia 28 de junho, e resumem-se a uma sessão solene ao ar livre, que está marcada para as 10h30 no adro da Igreja. Vermoim é uma freguesia que faz fronteira com outras no concelho de Famalicão nomeadamente Telhado, Pousada de Saramagos e Castelões, Ruivães, Requião e Vale S. Martinho. Localizada a 7 quilómetros de Famalicão, na estrada nacional 206, que liga a sede de concelho a Guimarães, Vermoim é atualmente uma freguesia com 2 930 habitantes. A fundação desta freguesia remonta ao século XI. Privilegiando a altitude e usandoa estrategicamente, foi lá construído um castro importante, integrado numa Civitas anterior à época romana que permitia controlar toda a periferia. Foi em 1016 que os Normandos ataca-

ram esta zona, mais precisamente o Castelo de Vermoim provocando a morte do então conde do Condado Portucalense, Alvito Nunes e de toda a população de Vermoim. Documentos relatam que a zona envolvente ao castelo ficou deserta após o ataque dos Normandos. Foi então, no ano de 1032, que Arias de Brito, fundou um Mosteiro da Ordem de Santo Agostinho. Mosteiro esse que viria a evoluir para a atual Igreja Paroquial de Vermoim. Esta é mesmo considerada o maior património religioso da freguesia, não só pela sua extrema beleza com uma arquitetura inserida no estilo barroco, mas também pela sua história de séculos. No património edificado nesta freguesia destacam-se ainda o Cruzeiro, a Igreja Paroquial, as alminhas do Souto, a capela de Nossa Senhora do Amparo e as casas senhoriais da Breia, da Igreja Velha e de Vila Mende. Na freguesia de Vermoim o setor de serviços tem um grande peso na economia local, sendo de grande importância o cultivo da vinha. A agricultura, permanece como uma atividade também bastante importante.

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ESPECIAL

opiniãopública: 18 de junho de 2020

António Emídio Pinho, presidente da Junta da Freguesia de Gavião

“O nosso objetivo continua a ser dar qualidade de vida aos nossos concidadãos” A dias da sua freguesia celebrar mais um aniversário, o autarca António Emídio Pinho, em entrevista ao OPINIÃO ESPECIAL, revela as obras que estão em andamento na sua freguesia, bem como os projetos para o futuro. Fala também no impacto que a pandemia da Covid-19 teve na freguesia de Gavião e das medidas que a Junta tomou para ajudar os que mais precisam. Carla Alexandra Soares

No entanto, esta junta, atenta à população, e em conjunto com associações e pessoas de nome individual, criou um banco de voluntários, que tiveram um papel importante na ajuda às famílias mais “desprotegidas”, fosse no capítulo da alimentação, medicamentos, e outras necessidades que nos foram chegando. Já se sabe que esta pandemia vai trazer muito desemprego e dificuldades económicas. Já teve algum reflexo dessas dificuldades na sua freguesia? O que sentimos é que a população está preocupada e ansiosa para que o mais rapidamente possível as suas vidas voltem à normalidade, dentro do possível com todas as condicionantes existentes.

OPINIÃO ESPECIAL:Vivemos tempos difíceis, diferentes, desafiadores com a pandemia da Covid-19. Como sente que a população da freguesia está a viver esta fase? António Pinho: É inegável que a pandemia teve algum impacto na população gaviense, nomeada- A pandemia e o confinamento altemente na área económica/social. raram algum plano da Junta de Ga-

vião, nomeadamente na concretização de obras? A maior parte das obras que temos planeadas para a freguesia estão a tempo de ser realizadas, e vão ser realizadas. Mas há uma obra, que consideramos importante para Gavião, que nos vai obrigar a fazer um projeto de uma ponte, o que não estava previsto. E essa sim, foi prejudicada pelo confinamento, o que nos obriga a alterar os prazos e adiar esta obra. Mas outras alterações foram sentidas. Em termos de plano, esta pandemia levou ao cancelamento de todas as atividades de cariz cultural agendadas pela Junta, em especial as relacionadas com as comemorações dos 948 anos da Freguesia de Gavião. Outra atividade que, por motivos evidentes, uma vez que se trata de um grupo de risco, fomos obrigados a cancelar, foi o Passeio Anual Sénior. pub


opiniãopública: 18 de junho de 2020 Desde que chegou ao cargo de presidente da Junta de Freguesia, a sua visão sobre a mesma mudou? Como a caracteriza? Não, a visão mantém-se tal como a vontade de continuar a lutar com mais força. O nosso objetivo continua a ser que a Freguesia de Gavião cresça de forma sustentável, capacitada com infraestruturas essenciais que, de uma forma ou outra, tinham vindo a ficar para trás ao longo dos anos, mas que tanta falta fazem para dar qualidade de vida aos nossos concidadãos.

mento? As necessidades mais urgentes visam essencialmente a reabilitação da rede viária desta freguesia. Temos muitos problemas nesse setor com as infraestruturas do abastecimento da rede de água, saneamento e gás, as estradas ficaram em mau estado. Já temos um investimento nessa área, mas precisamos de mais. Com alguma urgência também, temos o alargamento das Ruas Gavião Real e da Ponte. São vias

“O que sentimos é que a população está preocupada e ansiosa para que o mais rapidamente possível as suas vidas voltem à normalidade”.

que dão acesso a empresas e escolas e que congestionam muito o trânsito em horas de ponta. Além disso, é ainda urgente a criação de um espaço polivalente na escola primária, para fazer face às necessidades atuais daquele equipamento. Quando é que está previsto arrancarem as obras para a requalificação do adro da igreja? Se tudo correr como está previsto, a Junta de Freguesia espera que as obras arranquem na

Existem algumas obras a decorrer de momento ou que tenham retomado depois do confinamento? Sim, existem várias obras no terreno. Podem parecer pequenas obras, mas são obras essenciais para melhorar a qualidade de vida dos Gavienses. No que toca a água e saneamento, em que ponto se encontra a freguesia? No que diz respeito ao saneamento, o que temos de mais urgente é o lugar de Moledo. Está já numa fase avançada de resolução e esperamos que ainda este ano possamos iniciar os trabalhos. Por sua vez, no que diz respeito à água, esta freguesia encontra-se coberta quase na sua totalidade pela rede de abastecimento do município. Quais as necessidades mais urgentes na freguesia neste mo-

Momento das celebrações do Dia da Freguesia do ano passado

ESPECIAL

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segunda quinzena do mês de julho deste ano. Gavião tem elaborado medidas para atrair mais famílias e empresas para a freguesia? A Junta de Freguesia tudo tem feito para atrair pessoas e investimento para Gavião. Tem sido realizado um trabalho contínuo para dotar esta Freguesia de todas as condições necessárias para que quem escolhe Gavião para viver, ou criar postos de trabalho, tenha todas as condições necessárias. Nomeadamente, ao nível da rede viária, da Escola Primária, do Jardim de Infância, Escola D.Maria II e dos equipamentos desportivos. Quais os projetos futuros para a freguesia? A criação de um espaço de lazer e convívio junto ao rio Pelhe; e a cobertura do Polidesportivo das Ribeiras, de forma a dar mais polivalência a este espaço. Estamos muito perto do aniversário da freguesia, alguma mensagem que gostasse de deixar aos gavienses? A mensagem que gostaria de deixar aos Gavienses é de esperança e comprometimento para com eles e com a Freguesia de Gavião. Todos juntos, com um objetivo comum de promover cada vez mais o desenvolvimento, quer a nível social, económico e cultural. Para que possamos ter uma freguesia cada vez mais forte e equilibrada como sempre fomos no nosso concelho. pub


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ESPECIAL

opiniãopública: 18 de junho de 2020

Manuel Carvalho, presidente da Junta de Vermoim

“Vermoim tem enorme orgulho no passado e confiança no futuro” Em entrevista ao OPNIÃO ESPECIAL, Manuel Carvalho destaca o passado rico e o enorme desenvolvimento da freguesia, não esquecendo a postura “irrepreensível” das pessoas de Vermoim nesta pandemia de Covid-19. O autarca realça ainda que as prioridades, neste momento, são a conclusão da rede de saneamento e água, a melhoria de rede viária e a construção de uma nova sede autárquica. Carla Alexandra Soares OPINIÃOESPECIAL: Vivemos tempos difíceis, diferentes, desafiadores com a pandemia da Covid-19. Como sente que a população da freguesia está a viver esta fase? MANUEL CARVALHO: De facto os tempos têm sido de grande provação para todos e claro que no futuro vamos sentir, ainda mais, os efeitos desta pandemia. Mas a população de Vermoim está a cumprir todas as regras, mantendo o distanciamento e usando a máscara nos momentos que é pedido, respeitando, assim, as regras da Direção Geral de Saúde.

Já se sabe que esta pandemia vai trazer muito desemprego e dificuldades económicas. Já teve algum reflexo dessas dificuldades na sua freguesia? Sim, na verdade já sentimos isso. À medida que o tempo foi passando, com o confinamento, sentimos que algumas pessoas começaram a ter várias dificuldades. Neste momento, temos vários cidadãos com dificuldades e a Junta de Freguesia, cumprindo o seu papel, tenta minimizar, ajudando no possível. A pandemia e o confinamento alteraram algum plano da Junta de Vermoim, nomeadamente na concretização de obras? No início da pandemia, tudo foi alterado. E tal como aconteceu em todos os locais, também em Vermoim as obras pararam porque as empresas também ficaram confinadas com o medo da pandemia. Neste momento, com a evolução da situação, e com o desconfinamento, sentimos que as coisas voltaram à sua normalidade. pub


opiniãopública: 18 de junho de 2020

ESPECIAL

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Neste momento está a cumprir o segundo mandato. Enquanto autarca, como caracteriza a freguesia de Vermoim? Fico envaidecido porque Vermoim é a freguesia onde nasci e a dedicação que nutro por ela só me permite dizer que se distingue como a mais bonita do Município de Vila Nova de Famalicão. A nossa freguesia tem uma história antiguíssima e um enorme orgulho no passado e muita confiança no futuro.

dos materiais necessários para o bom funcionamento das mesmas.

Vermoim tem tido sucesso na captação de mais famílias e empresas para a freguesia? Nessa área Vermoim é uma freguesia muito apelativa. Estarmos perto do acesso aos concelhos vizinhos faz com que Vermoim sinta, de ano para ano, um aumento de famílias a fixarem-se cá. Também ao nível das empresas têm sido criados Quais as necessidades mais urgentes na novos postos de trabalho. freguesia neste momento? As necessidades mais urgentes passam A Junta apoia o associativismo e desenvolpor terminar a rede de saneamento e a co- vimento de atividades desportivas e cullocação da água publica onde não existe. turais? Mas a conclusão desta obra não depende A Junta de Freguesia está e estará sempre somente da Junta de Freguesia, mas sim junto das associações, que levam o bom dum trabalho conjunto com o Município nome de Vermoim além-fronteiras. famalicense. Eu, como autarca, anseio e espero, num futuro próximo, ver a sua Quais os projetos futuros para a freguesia? conclusão. Por outro lado, é necessário Há sempre alguma coisa que é necessário continuar a melhorar a rede viária, apoiar fazer e temos imensos planos para o fuas forças vivas da Freguesia, e melhorar a turo. Por isso, é sempre difícil definir prioridades porque se formos a analisar tudo qualidade de vida para os cidadãos. é prioritário. A construção de uma nova O ano passado ainda faltava concluir a sede de Junta, por exemplo, está nos nosrede de água e saneamento. Como estão sos planos. Também temos sempre novos as coisas neste momento? anseios e preocupações na área da eduAinda não está totalmente concluída, mas cação, uma obra que nunca está termiestá a ser feito o projeto para a sua con- nada e obrigada a um empenho clusão. permanente. Outro projeto inacabado da Junta de Freguesia são as forças vivas de Ao nível da Educação, como se posicio- Vermoim, que queremos apoiar sempre. nam as escolas da freguesia? Está em curso a renovação da Escola da Estamos muito perto do aniversário da freEstalagem, para em setembro possamos guesia, alguma mensagem que gostasse receber as nossas crianças novamente. de deixar aos vermoinenses? Com esta intervenção ficamos com as nos- Um agradecimento a todos que, de uma sas escolas totalmente renovadas. Mante- forma ou de outra, contribuem ou contrimos o serviço de refeições, os lanches buíram para que Vermoim seja um orgulho gratuitos e saudáveis para todas as crian- nestes tempos de pandemia e aceitaram ças, não esquecendo a disponibilização as regras da DGS. pub

As necessidades mais urgentes passam por terminar a rede de saneamento e a colocação da água publica onde não existe. Mas a conclusão desta obra não depende somente da Junta de Freguesia, mas sim dum trabalho conjunto com o Município famalicense.


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