Opinião Pública - 1469

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Ano 28 | Nº 1469| De 1 a 7 de julho de 2020| Diretor: João Fernandes | Gratuito | www.opiniaopublica.pt

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Medida entra em vigor esta quarta-feira

Famalicenses com descontos de 50% nos transportes rodoviários

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Governo aprova mapeamento das escolas que serão abrangidas pelo programa mas não aponta datas

REMOÇÃO DE AMIANTO CONTEMPLA QUATRO ESCOLAS EM FAMALICÃO A listagem dos estabelecimentos de ensino do país abrangidos pelo programa governamental lendário, e EB Júlio Brandão, na cidade. O assunto não passou despercebido na última sessão de remoção de amianto foi publicada a semana passada e contempla quatro as escolas fa- da Assembleia Municipal. O PS propôs um voto de louvor ao Governo, mas o PSD acusou o malicenses: a EB Conde de Arnoso, a EB D. Maria II, em Gavião, a EB Dr. Nuno Simões, em Ca- executivo de António Costa de “chutar” o problema para aos municípios. p. 4

Está a nascer um novo Moutados em Famalicão p. 5

FC Famalicão dá passo em falso na caminhada europeia

Ténis: Rosarinho Silva do TCF vence Smashtour de Famalicão Especial: AD Ninense

Selo “Produto Que é Nosso” alavanca comercialização de produtos famalicenses

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Gondifelos Parque de lazer nasce junto ao Rio Este p. 11

Seide GNR dispersa ajuntamento em corrida ilegal na A7 p. 9 pub


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opiniãopública: 1 de julho de 2020

Este verão há street food e artesanato no centro da cidade

Durante os próximos três meses, as três principais praças do centro da cidade de Famalicão vão acolher as novas tendências da gastronomia de rua, a chamada “street food”. A “Camionete” e as suas conhecidas sandes de porco vão estacionar na Praceta Cupertino de Miranda. Mais abaixo, na Praça 9 de Abril, provam-se os sabores da Madeira e o famoso Bolo do Caco na “Da Ilha”. A sobremesa fica para o fim, na creparia da “Luppi”, estacionada na Praça D. Maria II. Em simultâneo vai decorrer o Mercado Artesanal que estará instalado na Praça D. Maria II, às sextas, sábados e domingos, das 10h00 às 21h00, com muitas sugestões de recordações para este verão. Estas são mais algumas das iniciativas do programa “Anima te”, promovido pela Câmara de Famalicão para animar os meses de verão.

Instituição destaca projetos realizados o ano passado

Gerações aprova Relatório e Contas de 2019 A Associação Gerações aprovou, em Assembleia Geral realizada no dia 23 de junho, o Relatório de Atividades e a Conta de Gerência referentes ao ano de 2019. As contas foram aprovadas por unanimidade e, tal como se pode ler em nota enviada à imprensa, a empresa externa responsável pela execução da contabilidade da Gerações destaca “a excelente estrutura financeira de que goza a instituição”. Apesar de inúmeros projetos da instituição terem sido interrompidos no passado mês de março por causa da pandemia da Covid-19, a Gerações, durante o ano de 2019, destaca, na mesma nota, que continuou a reforçar a aposta na inovação pedagógica, “através da concretização de projetos, ações e iniciativas que se repercutiram internamente, de forma muito acentuada, nas crianças e nos seniores e externamente na comunidade famalicense”. Recorde-se que a Associação Gerações tem um protocolo de base alargada com a Universidade do Minho que, para além de permitir a realização de estágios a alguns finalistas do curso de Educação de Infância, garante à Gerações uma constante inovação pedagógica, desenvolvimento curricular, acompanhamento científico por professores credenciados e uma ampla troca de experiências. Nos projetos destacados pela instituição, está, desde logo, “Hoje há histórias na Cidade”, e a Festa de Final do Ano Letivo que encheu o Parque da Devesa. Na retrospetiva de 2019, realce também para a inauguração das novas instalações do Centro Comunitário. Aulas para aprender a andar de bicicleta para os seniores que frequentam a Gerações, a dinamização do Centro de Inovação direcionado para a Educação de Infância, a visita à Kidzania das crianças do Centro Educativo e as Ludoférias, a semana da família, o pro-

jeto “ser criança”, as “Tardes de Outono”, em colaboração com a Câmara Municipal, os passeios e as visitas de estudo dos seniores e a conferência “Ser bebé – Políticas e práticas para a educação dos zero aos três anos”, realizada numa parceria com a APEI, foram outras atividades de relevo da Associação Gerações. “As crianças e os seniores são a razão de ser e de existir da Associação Gerações e é por elas e por eles que avança, nem que seja até ao fim do mundo”, conclui a mesma nota.

Iniciativa promovida pela CIM do Ave

PAN questiona Câmara sobre segurança na Avenida dos Descobrimentos A Comissão Política Concelhia do PAN (Pessoas, Animais, Natureza) solicitou, esta semana, esclarecimentos à Câmara Municipal de Famalicão sobre que medidas estão previstas para garantir uma efetiva segurança na Avenida dos Descobrimentos. “Além da falta de segurança relatada pelos cidadãos, as queixas focam-se também sobre os ruídos que perturbam o descanso noturno e o desconforto sonoro, em geral, relacionado com as faixas brancas colocadas para redução de velocidade mas que, segundo os residentes em nada contribuem para o mesmo”, refere o partido, em nota à imprensa. O PAN lembra que aquela avenida, mais propriamente o cruzamento desta com a Rua D. Sancho I e Rua Padre António Vieira, tem “sido palco de vários acidentes, pelo que torna-se urgente a aplicação de medidas reguladoras que promovam a segurança de todos”. “As soluções até agora encontradas pelo Município não têm dado resposta às necessidades dos cidadãos”, refere Sandra Pimenta, porta voz da Concelhia.

FICHA TÉCNICA

CONSELHO EDITORIAL: Alexandrino Cosme, António Cândido Oliveira, António Jorge Pinto Couto, Artur Sá da Costa, Cristina Azevedo, Feliz Manuel Pereira, João Fernandes, Manuel Afonso e Almeida Pinto. ESTATUTO EDITORIAL: disponível em www.opiniaopublica.pt

DIRETOR: João Fernandes (CIEJ TE-95) jfernandes@opiniaopublica.pt

CHEFE DE REDACÇÃO: Cristina Azevedo (CPJ 5611) cristina@opiniaopublica.pt

REDACÇÃO: informacao@opiniaopublica.pt Carla Alexandra Soares (CICR-248), Cristina Azevedo (CPJ 5611).

DESPORTO: Jorge Humberto, José Clemente (CNID 297) e Pedro Silva (CICR-220).

Escolas de Famalicão destacam-se no Concurso de Ideias Empreendedoras Várias escolas de Famalicão conseguiram o primeiro prémio nas diferentes categorias do Concurso de Ideias Empreendedoras INAVE, promovido pela Comunidade InterMunicipal (CIM) do Ave. Na categoria do 2º ciclo, o projeto “Ecoponto das Emoções” do Agrupamento de Escolas D. Sancho I conquistou o 1º lugar. No 3º ciclo, o “Help School” do Agrupamento de Escolas de Pedome conquistou o 1º lugar e o projeto “Seniores na Horta” do Agrupamento de Escolas de Gondifelos conquistou o 2º lugar. Na categoria do ensino secundário, o projeto SANVO SANCHO do Agrupamento de Escolas D. Sancho I alcançou o

GRAFISMO: Carla Alexandra Soares e Pedro Silva.

OPINIÃO: Adelino Mota, Barbosa da Silva, Domingos Peixoto, Gouveia Ferreira, J. Mário Teixeira, José Luís Araújo, Sílvio Sousa, Vítor Pereira. GERÊNCIA: João Fernandes

CAPITAL SOCIAL: 350.000,00 Euros.

1º lugar e o projeto Agrotec do Agrupamento de Escolas Padre Benjamin Salgado conquistou o 2º lugar. A concurso estiveram 33 projetos desenvolvidos pelos alunos do 2º ciclo, 3º ciclo e ensino secundário da região do Ave. Os alunos, professores e escolas de Famalicão estiveram em destaque com 26 projetos apresentados ao júri constituído por João de Carvalho, da Universidade Portucalense; Elisete Martins, do Instituto Politécnico de Gestão e Tecnologia; e por José Porfírio, da Universidade Aberta. O júri salientou a elevada qualidade, espírito colaborativo, preo-

DETENTORES DE MAIS DE 5% DO CAPITAL António Jorge Pinto Couto

TÉCNICOS DE VENDAS: comercial@opiniaopublica.pt Maria Fernanda Costa e Sónia Alexandra

PROPRIEDADE E EDITOR: EDITAVE Multimédia, Lda. NIPC 502 575 387

cupação com a sustentabilidade e vertente solidária de todos os projetos apresentados. Este ano em virtude da situação de pandemia que vivemos o Concurso de Ideias Empreendedoras INAVE realizou-se em registo on-line. Apesar desta contrariedade ficou patente a satisfação e o empenho de todos professores, alunos, equipa técnica e de consultoria para levar a efeito este concurso. Este Concurso de Ideias tem como objetivo geral sensibilizar e motivar os jovens para o desenvolvimento de práticas empreendedoras em toda a rede concelhia da Região do Ave.

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CIDADE

opiniãopública: 1 de julho de 2020

PS aplaude programa do Governo, PSD defende que o louvor deve ir para as autarquias

Remoção de amianto contempla quatro escolas em Famalicão Cristina Azevedo chumbado pelos social-democratas. Na semana em que foi conhecida No voto apresentado, o PS a listagem das escolas abrangi- pretendia que aquele órgão mudas pelo programa governamen- nicipal se congratulasse com tal de remoção de amianto, e que esta medida que, segundo os socontempla quatro escolas do cialistas, “cumpre um comproconcelho de Famalicão, o as- misso assumido pela Governo sunto não passou despercebido para com os portugueses” e “traz na sessão da Assembleia Munici- benefícios diretos para a comunipal, da passada sexta-feira, ori- dade famalicense”. ginando alguma picardia entre o O PSD não comungou desta PS e o PSD. visão e, pela voz de deputado A listagem dos 578 estabele- Jorge Paulo Oliveira, afirmou-se cimentos de ensino do país mesmo “perplexo” com o voto abrangidos pelo programa foi pu- dos socialistas. O deputado lemblicada na terça-feira da semana brou que “desde 2016 que o Gopassada, em Diário da Repú- verno está obrigado a tornar blica, sendo que as escolas fa- público o mapeamento das escomalicenses que figuram na lista las onde o amianto iria ser retisão a EB Conde de Arnoso, a EB rado e nos últimos quatro anos D. Maria II, em Gavião, a EB Dr. nunca o fez”. Nuno Simões, em Calendário, e Por outro lado, Jorge Paulo EB Júlio Brandão, na cidade. Oliveira acusa o Governo de O programa, em termos na- “fazer uma habilidade” ao “chucionais, custará 60 milhões e tar a responsabilidade para as será financiado por verbas comu- autarquias”. “Estes 60 milhões nitárias, cabendo aos municípios de euros, dão uma média de 103 a sua execução. mil euros por escola, que podeO assunto foi abordado na rão cobrir os custos da remoção, sessão da Assembleia Municipal mas não os da substituição, que (AM) de Famalicão da passada ficarão a cargo das autarquias”, sexta-feira, motivando alguma justificou. E concluiu: “votos de discussão, sobretudo, entre os louvor só se for para as Câmaras deputados municipais do PS e do Municipais que vão, mais uma PSD, depois dos socialistas apre- vez, resolver os problemas do sentarem um voto de congratula- Governo”. ção ao Governo por avançar com Na resposta, foi a vez do deeste programa de erradicação do putado do PS, Paulo Folhadela, amianto, e que acabou por ser se mostrar perplexo com a rea-

A escola D. Maria II, em Gavião, é uma das contempladas

ção dos social-democratas, reforçando que “há de facto um avanço substancial nesta matéria, que foi dado pelo atual Governo de Portugal, e é para o Governo que o voto deve ser dirigido, nesta altura”. O voto de congratulação, além do PS, até recebeu o voto favorável da CDU e do BE e a abs-

tenção do CDS, mas não isso não foi suficiente para o aprovar já que toda a bancada do PSD votou contra. PAN questiona Câmara Entretanto, na última semana, a Comissão Política Concelhia do PAN (Pessoas-Animais-Natureza) tam-

Pela resolução do diferendo relativo aos turnos de fim de semana

Assembleia Municipal aprova voto de congratulação à Continental Mabor A Assembleia Municipal (AM) de Famalicão aprovou na última sessão, que decorreu na passada sexta-feira, um voto de congratulação à administração da Continental Mabor e aos seus trabalhadores pela forma como souberam resolver o conflito laboral relacionado com os turnos do fim de semana. O voto foi apresentado pelo deputado da CDU; Daniel Sampaio, e foi aprovado por unanimidade, por todas as bancadas parlamentares: PSD, PSD, CDS, BE e naturalmente CDU. O documento começa por dizer que o Grupo Continental agradeceu aos seus trabalhadores o contributo que deram durante a pandemia e destacou a qualidade da sua empresa de Lousado, Famalicão. No voto, a CDU recorda que, depois disso, os trabalhadores foram surpreendidos com a suspensão dos turnos de fim de semana, mas, face aos protestos dos mes-

mos, a administração da empresa acabou por “repensar essa decisão”. Nesse sentido, os deputados municipais famalicenses aprovaram o voto de congratulação “por este satisfatório e exemplar desfecho”. Mas este não foi o único voto de congratulação aprovado por unanimidade pela AM. Também as empresas, organização e cidadãos anónimos que doaram equipamentos de proteção individual (EPI’s) à Câmara Municipal viram o seu gesto reconhecido, por proposta apresentada pelo Partido Socialista. Já o PSD viu também aprovado por todas a bancadas o voto de congratulação que apresentou a propósito das comemorações do Dia da Cidade. Em concreto, os social-democratas congratulam-se com a decisão da Câmara Municipal de homenagear todos os famalicenses e, em particular os profissionais que estão na linha da frente, no com-

bate à pandemia da Covid 19. No período antes da ordem do dia da AM, foi ainda aprovada uma moção apresentada pela CDU que alerta para a necessidade de “salvar as pequenas e microempresas da aflição por que estão a passar”. Entendendo que o lay-off simplificado está sobretudo a servir para apoiar as grandes empresas”, a CDU afirma que centenas de pequenos empresários focaram sem rendimento face á redução da sua atividade e apela ao Governo para que adote medidas de apoio necessárias. O voto foi aprovado com a abstenção dos grupos municipais do PSD e do PS. Os socialistas também apresentaram um voto de congratulação pelo programa de remoção do amianto nas escolas, que recebeu o voto contra da Bancada do PSD e, que por isso, não foi aprovado. (ver notícia nesta página). C.A.

bém emitiu um comunicado sobre o assunto, no qual questiona a Câmara de Famalicão sobre o plano de calendarização das intervenções a realizar nas escolas. Sandra Pimenta, porta-voz da concelhia, defende “que se torna imperioso que a Câmara Municipal proceda às diligências necessárias para a remoção do amianto de forma célere” acrescentando que “não podemos continuar a ignorar os riscos associados ao amianto e a adiar estas intervenções.” Para o PAN torna-se igualmente importante a identificação do local de deposição dos resíduos, pois, “lamentavelmente, temos assistido a deposições indevidas destes materiais em locais que colocam em causa a saúde humana e o ambiente”. De acordo com a DirecçãoGeral da Saúde, as diferentes variedades de amianto são agentes cancerígenos, devendo a exposição a qualquer tipo de fibra de amianto ser reduzida ao mínimo. As doenças associadas ao amianto são, em regra, resultantes da exposição profissional, em que houve inalação das fibras respiráveis, que podem depositar-se nos pulmões e aí permanecer por muitos anos, podendo vir a provocar doenças, vários anos ou décadas mais tarde.

PS quer regresso à normalidade dos transportes públicos O Partido Socialista (PS) de Famalicão divulgou, num comunicado enviado à imprensa, que recebeu várias queixas de famalicenses, relativamente aos horários dos transportes públicos rodoviários promovidos pelas empresas Arriva e Transdev. O motivo das queixas, segundo o partido, é a “escassez de viagens, tornando a vida diária dos cidadãos muito mais difícil”. Depois de, em 29 de maio, ter terminado o período contratual entre a Câmara Municipal e a Arriva, para assegurar os serviços mínimos de transporte, o PS Famalicão considera “urgente que a autarquia analise com profundidade este problema e, em conjunto com as empresas, sejam adotadas as melhores respostas alternativas, capazes de restituir a normalidade do transporte público rodoviário no concelho de Famalicão”. Por fim, o PS de Famalicão julga ser altura de a câmara elaborar “um Plano Municipal de Transportes capaz de dar resposta às necessidades dos famalicenses de todo o concelho”.


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Obras de renovação do hotel deverão ficar concluídas até ao final do ano

Um novo Moutados está a nascer em Famalicão Cristina Azevedo Aquele que é o hotel mais antigo instalado às portas da cidade, está em processo de renovação. Com 35 anos de existência, o Hotel Moutados estava a necessitar de uma remodelação profunda e nem a pandemia, que tem afetado em particular o setor hoteleiro, fez a família Silva desistir deste investimento que ronda um milhão e meio de euros. “O investimento foi pensado antes de aparecer esta pandemia. É verdade que não estávamos à espera de uma quebra na ordem dos 70% da nossa atividade. mas só tínhamos um caminho: seguir em frente”, contou Manuel Silva, gerente e filho dos fundadores do Grupo Moutados, na apresentação publica do projeto, que decorreu na quinta-feira da semana passada, com a presença do presidente da Câmara de Famalicão, Paulo Cunha. O novo hotel terá 35 quartos, cinco suites, sala de conferências, restaurante e bar, espaço lounge e um remodelado espaço de estacionamento. As obras já estão a decorrer, concretamente na remodelação total da zona reservada aos quartos. Também todos os locais comuns serão remodelados e serão ainda criados espaços dedicados a reuniões de trabalho e negócios. Na reconstrução do hotel foram

Paulo Cunha acompanhado de André Silva na visita aos quartos já remodelados

tidas em conta questões associadas à eficiência energética e ao conforto acústico e térmico “que culminam numa experiência de comodidade ao cliente”, explicou André Silva, neto dos fundadores, também envolvido no projeto. E continuou: “Associamos ainda tecnologia que permite ao cliente con-

trolar todos os equipamentos eletrónicos presentes no quarto com um só comando, e, por exemplo, fazer check in online e receber a chave do quarto no seu telemóvel, evitando assim qualquer contacto com a equipa do hotel ou outros clientes”. A obra deverá ficar concluída

até ao final do ano. Para mais tarde fica uma outra fase do investimento, que implicará a abertura de um restaurante no hotel. O Grupo Moutados é uma história familiar com mais de 50 anos, que iniciou pela mão do casal Domingos e Laurinda Silva, ambos hoje com 86 anos, quando, em

1969, abriram uma “pequena tasca”, à entrada da cidade, em Gavião. O negócio foi crescendo, nasceu o hotel e também o restaurante Moutados de Baixo (que se mantém neste projeto de renovação), mas a gestão familiar manteve-se, sendo que atualmente envolve já a terceira geração. O presidente da Câmara Municipal recordou que o Hotel Moutados foi “um projeto âncora para o desenvolvimento de Famalicão nos últimos 30 anos” e não escondeu o seu regozijo por ver a família Silva “continuar a investir no projeto”, sobretudo numa fase “tão difícil como a que estamos a atravessar”. “Podiam ter desistido, mas decidiram seguir em frente, com arrojo, audácia e vocação pelo risco”, sublinhou o edil, convicto de que os que fizerem investimentos em contraciclo, colherão os frutos mais à frente”. Paulo Cunha entende também que este investimento “é uma mensagem que uma família empreendedora dá aos mais diversos agentes económicos que temos que arregaçar mangas, não poemos meter projetos na gaveta, porque possível vencer esta crise”. O Grupo Moutados tem neste momento 20 colaboradores, mas Manuel Silva admite que sejam criados mais postos de trabalho, gradualmente, “de forma a responder às necessidades dos clientes”.

O objetivo é evitar deslocações para fora do concelho em tempo de pandemia

Ordem dos Advogados disponibiliza espaços para grandes julgamentos Cristina Azevedo A Delegação de Famalicão da Ordem dos Advogados quer evitar que os famalicenses tenham de se deslocar a Guimarães, sempre que haja um julgamento de maior dimensão, que necessite de salas maiores, para que se cumpram, a regras de segurança em tempo de pandemia. Nesse sentido, apresentou, na passada sexta-feira, ao juiz presidente do Tribunal da Comarca de Braga duas soluções que, a serem aceites, permitirão “aos cidadãos de Famalicão ficarem mais próximos da justiça e em condições de segurança, evitando, assim, deslocações até à cidade de Guimarães, como até à data, e desde 2014, sucede”, explicou ao OPINIÃO PÚBLICA, Liliana do Fundo, presidente da Delegação.

À Comarca de Braga, da qual Famalicão faz parte, foi proposto a antiga sala de audiência nos Paços do Concelho, atualmente salão nobre da Assembleia Municipal, e o salão nobre dos Bombeiros Voluntários Famalicenses. Em ambos os casos, a Delegação da Ordem dos Advogados já recebeu a anuência, quer da direção daquele corpo de bombeiros que da Câmara Municipal, sendo que a visita da passada sextafeira foi precisamente acompanhada pelo edil famalicense, Paulo Cunha. “São salas que reúnem todas a condições para a realização, em segurança, de julgamentos com vários intervenientes, sendo que nos bombeiros temos um espaço com 300 metros quaO atual salão da Assembleia Municipal é um dos locais escolhidos drados”, aponta Liliana do Fundo. E acrescenta: “Se evitar- fora do seu concelho, estamos a Liliana do Fundo não esmos que os cidadãos famalicen- evitar contatos e a propagação conde, porém, que o objetivo ses tenham de se deslocar para da epidemia”. maior é recuperar para Famali-

cão as instâncias cíveis e criminais retiradas com a reforma do mapa judicial de 2014. “É um propósito que temos há muito tempo, mas que também é mais difícil de alcançar, porque depende de outras vontades, políticas e governamentais, mas era um gosto que teríamos em ver concretizado”. As soluções vão agora ser analisadas e, apesar de não se comprometer com qualquer decisão, o juiz presidente da Comarca de Braga, Artur Oliveira, reconhece que Famalicão tem boas infraestruturas. “Na Comarca será, talvez, o município que está melhor servido a esse nível e, atendendo às atuais necessidades de segurança e higiene impostas pela DGS, poderá ser uma solução não só para Famalicão, mas que resolva também problemas que se fazem sentir noutros municípios do distrito de Braga”, referiu.


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Medida abrange todas as viagens municipais, intermunicipais e inter-regionais

Famalicenses com descontos de 50% nos transportes rodoviários Os famalicenses que utilizam habitualmente os transportes públicos rodoviários a operar no concelho beneficiam, partir desta quarta-feira, 1 julho, de um desconto de 50%, na aquisição dos passes mensais. A medida foi tomada durante o Conselho Intermunicipal do Ave realizado no passado dia 16 deste mês, sendo válida para todos os municípios que integram esta entidade. Perante o panorama atual, os presidentes dos Municípios reconheceram a importância de se apoiar as famílias do território da Comunidade Intermunicipal do Ave, no que toca ao uso de transportes públicos. Assim, para os residentes do território que integra a CIM do Ave (Cabeceiras de Basto, Fafe, Guimarães, Mondim de Basto, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Vizela e Famalicão), com a entrada em vigor do Programa

de Apoio à Redução Tarifária (PART), o “Passe Social” passará a ter um desconto de 50% nas suas deslocações municipais, intermunicipais (com origem e destino nos concelhos da CIM do Ave) e inter-regionais (origem nos concelhos da CIM do Ave e

destino noutra Comunidade Intermunicipal ou Área Metropolitana). Segundo o presidente da Câmara de Famalicão, Paulo Cunha, “trata-se de uma boa notícia para os famalicenses que vêm significativamente diminuí-

dos os custos com o transporte público rodoviário”, acrescentando que a medida “representa uma poupança nos orçamentos familiares, mas também um incentivo forte à utilização dos transportes públicos com os benefícios ambientais que isso im-

plica”. O autarca sublinhou ainda que “com o valor do passe mensal reduzido para metade serão muitos mais os famalicenses a recorrer a este serviço, o que poderá também dinamizar o sector e fazer crescer o próprio serviço.” Recorde-se que, para além deste desconto, a autarquia disponibiliza desde há vários anos, o Passe Sénior para famalicenses com 65 ou mais anos de idade, bem como cidadãos reformados, assumindo metade do valor do passe. Por outro lado, a autarquia famalicense assume a totalidade do pagamento dos passes escolares de todo os alunos do concelho, desde o ensino básico até ao 12.º ano. No conjunto, a medida abrange cerca de 5 mil alunos famalicenses num investimento total de 1,9 milhões de euros por ano.

Primeira edição de 2020 não esquece o momento atual

Pandemia em destaque no novo Boletim Municipal Começou a ser distribuída, a semana passada, a primeira edição de 2020 do Boletim Municipal de Famalicão. A publicação realizada durante o período de confinamento devido à Covid 19, tem na capa o reflexo do período atípico que vivemos, com um arco-íris pintado a aguarela. Como tema principal, o boletim faz eco da reação do município e dos famalicenses à pandemia, com destaque para as medidas, iniciativas e apoios municipais às famílias, empresas e instituições. Na mensagem editorial da publicação, Paulo Cunha, presidente da Câmara Municipal, refere que “este boletim municipal é o reflexo do momento em que vivemos e do papel do município em toda esta

situação. É um pedaço da nossa história de 2020, que queremos registar”. O autarca explica ainda que a situação da Covid 19 obrigou o município “a reagir de imediato”, sendo que “a prioridade foi sempre a proteção e a segurança dos famalicenses”. Ainda no tema da pandemia, a publicação dedica três páginas ao “olhar com História” sobre a gripe espanhola de 1918 no concelho, recuperando os artigos do jornal “Estrela do Minho” que relatam os momentos vividos no território ao longo de 1918. À semelhança das últimas edições, este boletim conta também com um suplemento especial desta vez dedicado ao Roteiro da

Inovação, que já levou o presidente da Câmara Municipal a conhecer de perto quase meia centena de projetos inovadores. Ao longo das 20 páginas desta separata são apresentados, de forma sucinta, alguns desses projetos. O Boletim Municipal tem uma tiragem de 25 mil exemplares e é distribuído gratuitamente, de forma não endereçada, no território concelhio. Quem não o receber em casa, pode levantar um exemplar nos diversos organismos municipais dispersos pelas freguesias do concelho e inclusivamente nas próprias Juntas de Freguesia. Outra opção de leitura é através do formato digital, disponível para consulta e download a partir do portal do município.

Famalicão

Barbosa: Rua Santo António, Tel. 252 302 120 Calendário: Rua da Liberdade, Tel. 252 378 400/1 Cameira: C. Mouzinho Albuquerque, Tel. 252 323 819 Central: Praça D. Maria II, Tel. 252 323 214 Nogueira: Av. Marechal H. Delgado, Tel. 252 310 607 Valongo: Rua Adriano Pinto Basto, Tel. 252 323 294 Gavião - Av. Eng. Pinheiro Braga, 72 - Telef. 252 317 301 Marinho: Edif. S. José - Estalagem - Telf. 252 921 182 Martins Ventura: R. C. Cerejeira - Lousado - Telf. 252 493 142 Estação: Largo da Estação - Nine - Telf. 252 961 118 Ribeirão: Rua Quinta Igreja 9 - Ribeirão - Telf. 252 416 482 Joane: Rua S. Bento, nº 217 - Telf. 252 996 300 Landim: Estrada Nacional 204/5, nº 693 - 252321765

Famalicão Quinta,2

Serviço Central

Sexta, 3

Nogueira

Sábado, 4

Valongo

Domingo, 5

Gavião

Segunda, 6

Barbosa/Ribeirão

Terça, 7

Cameira

Quarta, 8

Central

Vale do Ave

Almeida e Sousa: Covas - Oliv. Stª Maria - Telf. 252 931 365 Bairro: Av. Silva Pereira, Telf. 252 932 678 Delães: Portela - Delães - Telf. 252 931 216 Riba de Ave: Av. Narciso Ferreira, Telf. 252 982 124

Vale do Ave

Serviço

Quinta, 2 Sexta, 3 Sábado, 4 Domingo, 5 Segunda, 6 Terça, 7 Quarta, 8

Riba de Ave Almeida e Sousa Bairro Delães Riba de Ave Almeida e Sousa

Serviço de disponibilidade

Paula Reis: R. José Elisio Gonçalves Cerejeira, nº 629 Calendário - Tel. 252 378 057 Maceiras: Louro - Telf. 252 310 425 Marques: Largo da Igreja - Fradelos - Telf. 252 458 440 Oliveira Monteiro: Largo Igreja - Cabeçudos - Telf. 252 331 885 Pedome: Av. S. Pedro, 1139 - Pedome - Telf. 252 900 930 Pratinha: Largo do Cruzeiro - Cavalões - Telf. 252 375 423 S. Cosme: Vale S. Cosme - Telf. 252 911 123 Arnoso: Av. Joaq. Azevedo - Arnoso Sta. Maria - Telf. 252 916 612


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Foram entregues 65, na passada segunda-feira, na Casa do Território

Selos “Produto Que é Nosso” alavancam comercialização de produtos famalicenses Carla Alexandra Soares Arminda Sá criou o Gin Vermuiz, um gin premium inspirado nas memórias do Minho. A Susana Azevedo lançou a marca SIN Bombons, chocolates artesanais de alta qualidade fabricados com puro chocolate de origem. A Minikiwi da Antonieta Martins é uma plantação de baby kiwi, o fruto sensação que tem cinco vezes mais vitamina C do que a laranja, duas vezes mais vitamina E do que a banana e a mesma quantidade de vitamina B6. Todos estes projetos têm em comum o facto de terem nascido em Famalicão e de terem colado o selo “Famalicão Made IN – Produto que é Nosso”. São apenas três exemplos dos 65 produtos de 27 produtores locais e endógenos que a Câmara Municipal distinguiu na passada segunda-feira, 29 de junho, com este selo de diferenciação que tem como objetivo valorizar e promover a produção famalicense de produtores e empreendedores locais e os coloca nas vitrines do comércio local e inclusivamente nas grandes superfícies existentes no concelho, mediante protocolos celebrados pela autarquia. O projeto está, por outro lado, a criar sinergias entre os próprios produtores. Por exemplo, a Arminda Sá já criou um sorvete de Gin a partir dos kiwis da Anto-

nieta Martins, enquanto a Susana Azevedo produziu um bombom de Gin Vermuiz. Isso mesmo foi explicado por Arminda Sá, na Casa do Território, onde decorreu a cerimónia, que se mostrou confiante que o passo seguinte – aumentar o escoamento das suas produções e levar ao conhecimento dos consumidores os produtos locais – vai acontecer. Para a produtora esta distinção será motivo para conseguir um mercado mais local.“Tenho muito a agradecer ao Made In, porque com a sua experiência e com a ajuda de outros produtores podemos ajudar-nos mutuamente. Se houver uma abrangência maior é muito importante para todos”, frisou a produtora de Gin que reconhece que a pandemia da Covid19 lhe trouxe dificuldades no escoamento do produto. “Eu trabalho muito com a hotelaria e restauração e só agora, desde março, começamos a sentir alguma melhoria na saída do produto. Mas acredito que começará a ser diferente”. Já para Paulo Cunha este projeto “cria condições para que que os produtores de Famalicão possam chegar mais longe através da capacitação do processo produtivo, mas também através da abertura de novos mercados que lhes permita rentabilizar e valorizar mais os produtos”. O edil sublinha que, mais do que a locali-

Cerimónia decorreu na Casa do Territórioo

dade, o selo pretende assinalar a qualidade. “Pretende-se afirmar os produtos de Famalicão pela sua qualidade e diferenciação”. Integram-se neste programa, os produtos do setor agroalimentar, agrícolas e transformados, que se enquadram na ti-

pologia de produtos e nos critérios de avaliação e reconhecimento estabelecidos. Os objetivos não são indiferentes à situação de pandemia em que vivemos, pretendendo contribuir também para a mitigação das consequências económicas da atual crise de saúde pública. pub

“Anima te” traz Katia Guerreiro a Famalicão no próximo sábado A fadista Katia Guerreiro, uma das mais famosas embaixadoras do fado em Portugal e no estrangeiro, é o grande nome da semana de arranque do “Anima-te”, o programa de verão promovido pela Câmara Municipal de Famalicão para os meses de julho, agosto e setembro. O primeiro concerto acontece já na próxima sexta-feira, dia 3 de julho, com o fadista Rodrigo Rebelo de Andrade. No dia seguinte, sábado, às 19h00, o palco do “Anima-te” no Parque da Devesa recebe Katia Guerreiro, o primeiro nome da edição deste ano do Festival de Fado de Famalicão. A fadista vem apresentar o seu último álbum “Sempre”. O seu nono projeto discográfico conta com direção musical do compositor José Mário Branco e segue a corrente tradicionalista típica do seu fado. No domingo, dia 5, a música continua no palco do “Anima-te” com Domenico Lancellotti, num concerto em que o cantor, compositor, violonista, percussionista e baterista brasileiro

Kátia Guerreiro

irá recordar alguns dos temas que compõem os seus três álbuns, mas também apresentar temas inéditos. A música regressará no fim de semana seguinte, de 10, 11 e 12 de julho, sendo que para o dia dia 10 está agendado o primeiro concerto da edição deste ano

do Devesa Sunset, com Noiserv. A música dos Sons do Minho promete animar o dia de sábado, 11 de junho, e no dia 12 o programa apresenta Nuno Campos Quarteto, num concerto inserido no Ciclo Porta-Jazz promovido pela Associação O Eixo do Jazz.


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CIDADE

opiniãopública: 1 de julho de 2020 pub

O supermercado é o 12º da cadeia espanhola em Portugal

Mercadona abriu uma nova loja em Santo Tirso Paulo Couto A cadeia espanhola de supermercados Mercadona abriu, no passado dia 25 de junho, uma nova loja em Santo Tirso. O grupo, que no ano passado entrou no distrito do Porto, com a abertura de seis lojas, dá assim continuidade ao seu plano de expansão com a aposta numa loja na cidade de Santo Tirso, que cria 60 postos de trabalho, com contratos sem termo desde o primeiro dia, contribuindo assim para a criação de emprego local. A loja ocupa um espaço na área onde estava instalada a antiga fábrica Arco Têxteis. “Desde o primeiro momento que abraçamos este projeto, interessante e diferenciador, que se enquadra naquilo que é a nossa estratégia de procura de investimento externo para Santo Tirso”, referiu Alberto Costa, presidente da Câmara Municipal tirsense. Este supermercado corresponde ao modelo de “Loja Eficiente” que a empresa está a implementar em toda a rede e conta com uma superfície de vendas de 1.900 m2 e 170 lugares de pub

estacionamento, com um horário de funcionamento das 9h00 às 21h00, de segunda-feira a domingo. “Neste novo supermercado, os tirsenses podem descobrir os nossos produtos de marca própria, de grande qualidade e a preços competitivos, e secções diferenciadoras como o Presunto à Faca, em que o presunto é cortado e embalado no momento ou a secção de Pronto a Comer, com uma grande variedade de pratos”, referiu

Joana Ribeiro, diretora regional de relações externas do Mercadona no Norte de Portugal. Este ano e depois de Aveiro e de Santo Tirso, a cadeia de supermercados vai abrir mais oito espaços nos distritos do Porto e Aveiro e um em Viana do Castelo, terminando o ano com uma representação de 20 lojas em tudo o país. A Mercadona emprega hoje mais de 900 colaboradores e conta com mais de 300 fornecedores portugueses.

Espaço cultural abre com a adaptação de “Oliver Twist”

Casa das Artes reabre as portas amanhã A Casa das Artes de Famalicão reabre as portas esta quinta-feira, dia 2 de julho, depois de ter estado encerrada por causa da pandemia da Covid-19. Nos dias 2, 3 e 4 de julho, a reabertura acontece com A História de Oliver Twist, às 21h30, no Grande Auditório. Trata-se de uma adaptação da obra “Oliver Twist” de Charles Dickens, realizada por João Regueiras, para o Baú dos Segredos, o ateliê de teatro anual dirigido a crianças e jovens dirigido pelo mesmo João Regueiras e com coprodução da Casa das Artes. Depois, a 23, 24 e 25 de julho, às 21h30, no Grande Auditório, numa encenação de Pedro Galiza, sobe a palco INFERNO (círculo VII/círculo VIII/círculo IX), a partir de Divina Comédia de Dante Alighieri, uma coprodução Casa das Artes de Famalicão e ACE Escola de Artes de Famalicão - Alunos do 3º ano do Curso Profissional de Artes do Espetáculo-Interpretação. Entre 28 de julho e 2 de agosto, decorre o àmostra Circo contemporâneo, numa coprodução Instituto Nacional de Artes do Circo e Casa das Artes de Famalicão. Trata-se e um conjunto de 24 solos de apresentação do primeiro trabalho profissional dos alunos finalistas do INAC - Instituto Nacional de Artes do Circo. Os espetáculos são sempre às 21h30, no Grande Auditório e a entrada custa 4 euros. Estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e Seniores (a partir de 65 anos): 2 euros. Para além do teatro e das artes do circo, a programação da Casa das Artes, em coprodução com o Cineclube de Joane, agrega ainda o Cinema Paraíso - Projeto Itinerante de Cinema Ao Ar Livre que vai para a 21.ª edição. Estão programados os filmes: Variações de João Maia, dia 8 de julho; Mr. Link (versão portuguesa) de Chris Butler, dia 15 de julho; 1917 de Sam Mendes, dia 22 de julho; O meu vizinho Totoro de Hayao Miyazaki, dia 5 de agosto; Mulherzinhas de Greta Gerwig, dia 12 de agosto; Parasitas de Bong Joon Ho, a 19 de agosto.

As sessões decorrerão nas noites de quarta-feira, com inicio às 22h00. A entrada é livre. Entretanto, até 30 de setembro, está patente no foyer da Casa das Artes a exposição “Ana Paula Carvalho: De Quando Herdas A Tua Infância”. Até 20 de setembro, decorre a ação Famalicão Cidade Orizuro, uma coprodução Casa das Artes e Companhia de Música Teatral que quer ver a comunidade mobilizada na criação de Orizuros, os pássaros de papel em origami - tutorial com instruções de construção aqui: https://youtu.be/7FrVA7E2PCI - que serão colocados nos espaços verdes da cidade de Vila Nova de Famalicão.


opiniãopública: 1 de julho de 2020

Homem detido pela GNR depois de assaltar casa em Brufe

FREGUESIAS

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GNR dispersa ajuntamento em corrida ilegal na A7, em Seide A GNR dispersou um ajuntamento de entre 50 a 60 pessoas devido a uma corrida ilegal na A7, em Seide. na noite do passado domingo, anunciou o Comando Territorial de Braga. Segundo ao GNR, a referida corrida ilegal terá envolvido 20 viaturas e decorria na passagem superior da A7, em Seide. Em comunicado, a Guarda explica que “por volta das 23h40, na sequência de uma informação sobre o

ajuntamento de pessoas, rapidamente desencadeou uma ação policial, que culminou na dispersão das pessoas, que se teriam concentrado na localidade de Seide, para a realização de uma corrida ilegal na A7”. Apesar da dispersão rápida à chegada da patrulha da GNR, foi ainda possível identificar 17 cidadãos. A GNR alerta para que os cidadãos evitem concentrar-se em número superior ao limite permitido. pub

A GNR de Famalicão deteve, no passado sábado, um homem de 30 anos, suspeito de ter assaltado uma residência em Brufe, Famalicão, anunciou aquela força policial. O homem foi detido depois de se ter introduzido num terreno privado e terá sido nessa altura que a Guarda foi alertada. No comunicado, a GNR conta que, “na sequência de uma denúncia de que um homem se encontrava no interior de um terreno privado, os militares deslocaram-se ao local onde detetaram o suspeito, retido por um outro cidadão” O homem foi detido e, ao tentar perceber o que levou o suspeito a entrar naquele local, foi possível apurar que tinha ocorrido um furto numa residência, junto ao local onde o suspeito foi encontrado. Ao inspecionar esse terreno foi possível detetar o material que tinha sido roubado da referida residência, “e que o suspeito escondeu no interior do terreno, num monte de areia”, refere o comunicado. O detido foi constituído arguido e os factos remetidos para o Tribunal de Famalicão.

Dois homens detidos por tráfico de droga em Riba d’Ave

A GNR de Riba d’Ave deteve, no passado sábado, dois homens, de 37 e 57 anos, por tráfico de estupefacientes em Riba d’Ave. Em comunicado, a GNR explica que a detenção foi efetuada no decorrer de uma ação de patrulhamento “numa zona conotada com o frequente tráfico de estupefacientes”. Os dois suspeitos, já referenciados pelos militares, foram abordados e detidos na posse de 30 doses de cocaína e 10 doses de heroína. Os detidos foram constituídos arguidos e os factos remetidos para o Tribunal Judicial de Famalicão.


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FREGUESIAS

opiniãopública: 1 de julho de 2020 pub

Competição municipal visou os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável

EBI de Gondifelos e EB de Ribeirão vencem concurso de escrita criativa

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As turmas do 5º 1 da EBI de Gondifelos e 6º F da EB 2,3 de Ribeirão foram as grandes vencedoras do Concurso de Escrita Criativa intitulado “tODoS por um mundo melhor”, promovido pela Rede Municipal de Leitura Pública de Famalicão, no âmbito do projeto “ODS: juntos mudamos o mundo”. A turma do 5º 1 venceu nas categorias “Erradicar a Fome” e “Erradicar a Pobreza” enquanto a turma 6º F venceu na categoria Saúde e Qualidade. Inscreveram-se para este concurso um total de 26 turmas dos Agrupamentos de Escolas de Gondifelos, Ribeirão, D. Sancho I e Camilo Castelo Branco. A iniciativa foi dinamizada, em contexto de sala de aula, pelas técnicas do serviço educativo e cultural da Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco que apresentaram, numa primeira fase, o projeto “ODS: juntos mudamos um mundo” e a dinâmica do concurso e, numa segunda fase, realizaram

uma oficina de escrita criativa junto de cada uma das turmas inscritas para ajudar na estruturação e construção dos textos. Após a entrega dos trabalhos finais, o júri do concurso constituído por Isaura Costa, técnica superior do Município de Famalicão; António Pires, coordenador interconcelhio das Bibliotecas Escolares de Famalicão; e Fátima Almeida, autora local, selecionou os vencedores desta primeira edição. O objetivo final

seria criar um conto infantojuvenil onde o tema central refletisse os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)DS abordados durante o ano letivo que agora termina. De referir que este ano foram tratados os objetivos: 1 erradicar a pobreza, 2 erradicar a fome e 3 saúde de qualidade. De salientar que o objetivo final deste concurso é a criação uma coleção de 17 contos interativos digitais com todos os textos vencedo-

res das edições realizadas. Recorde-se que a Rede Municipal de Leitura Pública ciente da importância dos ODS, instituídos pela ONU em 2015, criou um projeto intitulado “ODS: juntos mudamos um mundo”, com o pretexto de dar a conhecer e dinamizar com a comunidade escolar os 17 ODS, através de diversas iniciativas educativas e culturais, dirigidas a todos os ciclos de ensino com propostas de atividades diferenciadas.

Secretário de estado da Economia visitou a Riopele O secretário de estado da Economia, João Correia Neves, esteve na passada sexta-feira, em Famalicão, numa visita à empresa Riopele, tendo sido acompanhado pelo presidente do IAPMEI, Nuno Mangas. Empresa têxtil relevante da economia famalicense, com mais de 90 anos de história, a Riopele é das representantes do espírito inovador do setor têxtil famalicense. Nesta visita procurou-se refletir e debater sobre os desafios com que o sector têxtil se verá confrontado, num futuro próximo. A concelhia de Famalicão do Partido Socialista (PS) já veio saudar a iniciativa, considerando que “é fundamental o conhecimento das realidades locais para a construção das melhores decisões políticas e económicas”.

Paróquia de Brufe desafia famílias a construir uma custódia em casa Este ano a festa do Santíssimo Sacramento de Brufe será diferente, por força das circunstâncias da pandemia. Apesar de não conseguir celebrar como em anos anteriores, a paróquia adaptou o programa e desafia as famílias a construírem uma custódia (alfaia litúrgica onde se coloca o Santíssimo Sacramento para se expor à adoração dos fiéis), com os materiais que considerem mais adequados. As custódias devem, depois, ser colocadas, ao

longo desta semana, no jardim, ou à janela, ou noutro espaço da casa que as famílias entenderem. “Sendo a família a ‘Igreja Doméstica’, o berço da fé e do seu desenvolvimento e amadurecimento, pede-se que em cada casa se crie o um ambiente e um envolvimento que desperte para a celebração da Festa do Santíssimo”, apela a paróquia. Depois, no próximo domingo, 5 de julho, será celebrada a eucaristia de festa, pelas 10 horas, seguida de um momento de adoração eucarística.


opiniãopública: 1 de julho de 2020

GNR recupera bicicleta furtada em Ribeirão no valor de 3 mil euros A GNR, através do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) de Barcelos recuperou, a semana passada, uma bicicleta, com o valor estimado de 3 mil euros, que tinha sido roubada em Ribeirão. A bicicleta foi recuperada em Fânzeres, Gondomar. Em comunicado, a GNR conta que, “na sequência de uma denúncia de que uma bicicleta havia sido furtada de uma residência, no dia 16 de maio, em Ribeirão, foi iniciada uma investigação que durou cerca de um mês, para apurar o autor do referido furto”. No seguimento da investigação, foi possível verificar que a bicicleta furtada “encontrava-se à venda numa plataforma de vendas online e que o vendedor, residente em Fânzeres, Gondomar, teria alterado a sua cor original de forma a que passasse despercebida”. A investigação culminou numa ação policial que permitiu recuperar a bicicleta furtada e identificar o suspeito do furto, um homem de 20 anos, que foi constituído arguido. Os factos remetidos ao Tribunal Judicial de Famalicão.

Retomadas obras de alargamento do cemitério de Castelões A Junta de Freguesia de Castelões retomou as obras no cemitério. O alargamento, depois de um interregno, começou no mês de junho. A empreita é da responsabilidade da Junta de Freguesia, mas conta com o apoio da Câmara Municipal de Famalicão. Numa publicação colocado no Facebook da freguesia, os responsáveis autárquicos agradecem a ajuda do Município, apontando que sem essa ajuda a Junta, “só por si, não tinha capacidade financeira para as realizar”.

EB de Pedome participa nos Jovens Repórteres do Ambiente A Escola Básica de Pedome participou no projeto “Jovens Repórteres do Ambiente”, através de uma reportagem elaborada duas alunas, Mafalda maia e Margarida Rodrigues, sobre a parceria que o Agrupamento de Escolas de Pedome tem com a associação famalicense Humanitave. A parceria, intitulada “Do Nosso Quintal para o Mundo” tem por base a doação dos produtos oriundos das hortas ou quintais, que são, posteriormente, confecionados na cantina escolar da EB de Pedome pelos voluntários da Humanitave. As refeições são destinadas às populações mais carenciadas, quer da área de influência da escola, quer de áreas mais afastadas. Semanalmente, são confecionadas centenas de cabazes alimentares, que beneficiam vítimas diretas ou indiretas da Covid-19.

Esta parceria entre a escola e a Humanitave pretende sensibilizar a comunidade educativa e dar a conhecer que com os contributos individuais, é possível alcançar alguns dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), como erradicar a pobreza; erradicar a fome, melhorar a nutrição e promover a agricultura sustentável; assegurar vidas saudáveis e promover o bem-estar para todos; ou garantir que os padrões sustentáveis de consumo e produção. “A recolha de produtos das hortas, repolho, cenoura, salsa, entre outros, permite confecionar cabazes alimentares que vão ajudar e também promover a produção local, tornando a existência humana mais sustentável, nas suas várias dimensões”, referem ainda as alunas, na reportagem que deu a conhecer o projeto.

FREGUESIAS

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Parque de Lazer nasce em Gondifelos A União de Freguesias de Gondifelos, Cavalões e Outiz vai dispor de um novo parque verde de lazer com zona de merendas, bar e zona fitness que vai nascer numa área com cerca de quatro hectares junto ao Rio Este no antigo Parque de Campismo da freguesia. Em visita realizada na quinta-feira da semana passada ao local, no âmbito do novo ciclo de visitas às freguesias do concelho, o presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha, falou “num espaço edílico que vai dotar a União de Freguesias de um parque verde com características invejáveis”. A intervenção está a decorrer de forma faseada e neste momento já é possível desfrutar do espaço para fins de lazer. Também a freguesia de Outiz e Cavalões vão ter melhoradas as suas respostas a este nível com a requalificação de um novo

parque junto à Sra da Guia, em Outiz, e de um Parque lúdico de lazer no centro de Cavalões. Enquanto isso, decorrem as obras de construção da via ciclopedonal ente a Póvoa de Varzim e Vila Nova de Famalicão que atravessa as três freguesias que compõem a união, dotando-as de um espaço de único para o lazer e para a mobilidade sustentável. “Pode-se dizer que o futuro destas freguesias será verde, com zonas amigas do ambiente ao

dispor das pessoas e da sua qualidade de vida”, referiu o autarca que percorreu as principais intervenções realizadas nas freguesias acompanhado pelo presidente da junta local, Manuel Novais, e pelo vereador das Freguesias, Mário Passos. A rede viária foi também um dos focos da jornada de trabalho com visitas às obras da Rua Padre David Pinheiro, em Outiz, Rua de Fiães, em Gondifelos, e Rua Costa Eiró, em Cavalões.

Vegetação impede circulação no passeio da N206 em Vermoim A situação que a foto documenta verificase na Avenida João XXI, troço na estrada Nacional 206, em Vermoim. A vegetação é de tal forma intensa que impede os peões de circular no passeio e NA berma daquela estrada nacional, uma das mais movimentadas do concelho de Famalicão. A situação é ainda mais grave quando o passeio, que está obstruído por ervas bravas e silvado, dá acesso a uma passadeira para peões que está localizada junto ao cruzamento que conduz à igreja paroquial de Vermoim. Assim, as pessoas que pretendam ou têm necessidade de circular a pé naquele local têm muitas dificuldades e faze-lo e, bem como em acederem à passadeira para atravessar a movimentada Nacional 206. Em esclarecimentos ao OPINIÃO PÚBLICA, a Junta de Vermoim refere que a falta de limpeza nas bermas e passeios verifica-se ao longo de toda a extensão da N206 e que “não é por falta de comunicação” à Infraestruturas de Portugal (IP), organismo que tutela a estrada, que a situação se mantém. A autarquia diz ainda que está disponível para assumir o serviço de limpeza da N206, desde que tenha a transferência de valores monetários para o efeito, sublinhando que “terá que ser a Infraestruturas de Portugal a transferir os valores e a autorização para o efeito”.

Confraria da Senhora dos Remédios elege corpos gerentes A Confraria de Nossa Senhora dos Remédios e Almas, de Calendário, convoca os irmãos dos lugares de Barreiros, Aldeia Nova e Lage, para uma reunião a realizar no próximo dia 10 de julho, pelas 20h30, na Capela de Nossa Senhora de Fátima. A constituição dos Corpos Gerentes para o mandato 2020-2021 é o principal ponto da ordem de trabalhos.


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opiniãopública: 1 de julho de 2020

Falecimentos Manuel António Barbosa Moreira, no dia 24 de junho (faleceu em França), com 60 anos, casado com Maria Cecília Vilaça de Andrade, de Arnoso Santa Eulália.

Luís Gonzaga de Sousa Machado, no dia 24 de junho, com 84 anos, viúvo de Arminda Ferreira Machado, de Lordelo (Guimarães).

Agência Funerária Arnoso - José Daniel Pereira Arnoso Santa Eulália - Telf. 91 724 67 03

António José Fernandes Martins, no dia 26 de junho, com 66 anos, viúvo de Maria Alice de Castro Carvalho Martins, de Rebordões (Santo Tirso).

Armindo Alves de Oliveira, no dia 17 de junho, com 69 anos, casado com Ana Maria Lopes Rodrigues, de Oliveira Santa Maria. Mário Oliveira da Silva, no dia 19 de junho, com 84 anos, casado com Maria Alice Marques Soares, de Serzedelo (Guimarães). Profª Maria Manuela Fernandes Abreu Lemos, no dia 20 de junho, com 58 anos, casada com Domingos Pereira Martins, de Serzedelo (Guimarães). António Pereira de Castro, no dia 23 de junho, com 92 anos, viúvo, de Lordelo (Guimarães). Francisco Azevedo de Oliveira, no dia 22 de junho, com 77 anos, casado com Rosa Araújo Campos, de Pousada de Saramagos. Maria Fernanda Abrunhosa, no dia 24 de junho, com 81 anos, viúva, de Vila Flôr. Margarida Ribeiro, no dia 25 de junho (faleceu em França), com 93 anos, viúva de João Faria, de Guardizela (Guimarães). Maria da Conceição Ferreira, no dia 28 de junho, com 93 anos, viúva de Manuel Fernandes, de Moreira de Cónegos (Guimarães). Horácio Moreira de Oliveira, no dia 29 de junho, com 83 anos, viúvo de Maria Alice da Silva Peliteiro, de Antas S. Tiago. Agência Funerária Carneiro & Gomes Oliveira S. Mateus – Telm. 91 755 32 05

José António da Costa Ferreira, no dia 26 de junho, com 70 anos, casado com Albertina Maria Lima Leite Ferreira, de Vila Nova de Famalicão. Agência Funerária Rodrigo Silva, Lda Vila Nova de Famalicão – Tel.: 252 323 176

António da Costa e Sousa, no dia 26 de junho, com 61 anos, casado com Conceição Manuela Reis Martins, de Ribeirão.

Agência Funerária de Burgães Sede.: Burgães / Filial.: Delães Telf. 252 852 325

Manuel Sousa Fernandes Pereira, no dia 23 de junho, com 72 anos, casado com Maria Alcina Oliveira Ribeiro Pereira, de Landim. Joana Azevedo, no dia 24 de junho, com 86 anos, viúva de Manuel Oliveira, de Bairro. Belmira Neto Machado da Silva, no dia 25 de junho, com 72 anos, casada com Álvaro Ferreira Silva, de Rebordões (Santo Tirso). Maria de Lourdes Oliveira Pinto, no dia 25 de junho, com 62 anos, casada com Nelson da Silva Barbosa, de Calendário. Armando Marques Cardoso, no dia 26 de junho, com 80 anos, da Carreira. Maria Cândida Gomes da Costa, no dia 27 de junho, com 89 anos, viúva de António Pinto, de Mouquim. Armanda Machado Guedes do Rego, no dia 28 de junho, com 52 anos, solteira, de Santo Tirso. Felisbina da Silva Figueiredo, no dia 27 de junho, com 90 anos, viúva de José Miranda Figueiredo, de Braga. Domingos Andrade da Silva, no dia 28 de junho, com 87 anos, viúvo de Joaquina Gonçalves Faria, de Bairro. Narciso Moreira de Castro, no dia 28 de junho, com 84 anos, casado com Maria Alice Gonçalves de Carvalho, de S. Simão Novais. Salvador Oliveira da Silva, no dia 28 de junho, com 70 anos, casado com Teresa Madalena Correia da Silva, de Gavião.

Bernardino Lopes de Oliveira, no dia 30 de junho, com 66 anos, casado com Maria da Assunção Viana Oliveira, de Antas S. Tiago. Agência Funerária da Lagoa Lagoa – Telf. 252 321 594

Agência Funerária Trofense, Lda (S. Martinho de Bougado) Trofa – Tel.: 252 412 727

Deolinda Azevedo da Silva, no dia 24 de junho, com 83 anos, viúva de Vitorino Rodrigues da Silva, de Vale S. Cosme. José Costa Ramos, no dia 25 de junho, com 85 anos, de Vale S. Cosme. Agência Funerária das Quintães Vale S. Cosme – Tel.: 252 911 290

Paulo Jorge Ferreira Lopes, no dia 16 de junho, com 52 anos, casado com Carla Eduarda Xavier Forte Lopes, de Joane. Agência Funerária da Portela Portela (Santa Marinha)– Tel.: 252 911 495

Agostinho Manuel Pinto da Silva, no dia 23 de junho, com 67 anos, casado com Felicidade Mendes Monteiro, de Vilarinho (Santo Tirso). António Martins de Andrade, no dia 27 de junho, com 75 anos, casado com Maria de Lurdes Pimenta Pereira, de S. Martinho do Campo (Santo Tirso). Rosa Martins, no dia 27 de junho, com 90 anos, viúva de Adolfo Alves Pereira, de S. Salvador do Campo (Santo Tirso). Agência Funerária Riba D’Ave - Riba D’Ave – 917 586 874

António José Pereira, no dia 29 de junho, com 91 anos, viúvo de Teresa Ferreira Barbosa, de Bairro.

Luís Henrique Lopes Ferreira, no dia 29 de junho, com 80 anos, casado com Beatriz Loureiro da Silva, de Calendário. Manuel Costa Santos, no dia 28 de junho, com 88 anos, casado com Maria de Lurdes Araújo Pedrosa, de S. Martinho de Bougado (Trofa).

Helena Maria de Oliveira, no dia 24 de junho, com 44 anos, viúva de Manuel da Cunha Lopes, de Delães.

António Monteiro Fernandes, no dia 23 de junho, com 84 anos, casado com Ivone Maria Dolores Lopes Monteiro Fernandes, de Lousado. Conceição da Silva Ramos Alves, no dia 24 de junho, com 88 anos, de Ribeirão. José Ilídio Ferreira, no dia 26 de junho, com 85 anos, viúvo de Augusta Gonçalves da Silva Ferreira, de Lousado. Avelino Torres Moreira, no dia 29 de junho, com 79 anos, casado com Maria Emília Dias Moreira, de Santiago de Bougado (Trofa). Funerária Ribeirense Paiva & Irmão Lda Ribeirão – Telf. 252 491 433

José Guilherme Moreira, no dia 25 de junho, com 75 anos, casado com Laurinda Mesquita Ribeiro Moreira, do Louro. Júlio Fernando Capitão Carvalho, no dia 25 de junho, com 53 anos, solteiro, de Calendário. Agência Funerária do Calendário - Calendário – Tel.: 252 377 207


opiniãopública: 1 de julho de 2020

FREGUESIAS

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As públicas também subiram e conseguiram médias positivas

Didáxis S. Cosme fechou mas foi a melhor escola no ranking 2019 A Didáxis de S. Cosme foi a escola do concelho de Famalicão, ao nível do ensino secundário, melhor classificada no Ranking das Escolas de 2019, divulgado no passado sábado e publicado pelo Jornal de Notícias, que indica ainda que as três escolas secundárias públicas do concelho subiram na classificação nacional. O ranking avalia a prestação das escolas do país a partir dos resultados conseguidos pelos seus alunos nos exames nacionais do ensino secundário. Assim, no concelho de Famalicão, o estabelecimento de ensino que conseguiu uma melhor média nos exames realizados em 2019 foi a escola de Vale S. Come da Cooperativa de Ensino Didáxis, com uma média de 12,70 na nota de exames das oito principais disciplinas. Curiosamente, esta escola cooperativa, acabaria por fechar portas em setembro desse ano, depois da Didáxis ver terminada grande parte dos contratos de associação que tinha com o Estado. Em segundo lugar no Ranking aparece a Escola Secundária Padre Benjamim Salgado, de Joane, com uma média de 12,28. É a escola pública melhor classificado do concelho e é a 60º escola melhor colocada no país.

Subiu 34 lugares no ranking, passando do 94º para o 60º lugar. Segue-se a Secundária D. Sancho I, com uma média de 11,65 nas notas de exame. Esta escola também subiu no ranking nacional da 118ª para a 105ª posição. A Secundária Camilo Castelo Branco aparece no quarto lugar a nível do concelho, como uma média de 11,57, mas foi a escola que mais subiu no ranking nacional: passou do lugar 143 para o lugar 117. Finalmente, a Didáxis de Riba d’Ave, do ensino particular e cooperativo, ocupa o último lugar entre as escolas secundárias do concelho com uma média de 11,55. Refira-se que, a nível nacional, um quinto das escolas secundárias tiveram média negativa nas notas dos exames, o que não aconteceu em Famalicão, já que todos os estabelecimentos de ensino registaram média positiva. No ranking há ainda que ter em conta que as duas escolas da Didáxis realizaram, cada uma, menos de 100 exames, enquanto as três colas públicas do concelho realizaram várias centenas, 578 no caso da secundária de Joane, 638 no caso da D. Sancho I e 1014 no caso da Camilo Castelo Branco.

Inaugurado o novo Largo dos Combatentes

Vermoim reconheceu os seus heróis Foi com uma homenagem aos seus antigos combatentes que Vermoim assinalou no passado domingo, o Dia da Freguesia, numa cerimónia que contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha. A freguesia aproveitou a comemoração da efeméride para inaugurar o novo Largo dos Combatentes, prestando assim uma homenagem àqueles que “no seu tempo lutaram por algo que não pediram e ofereceram a cada um de nós um recomeço com a liberdade e com um sonho de esperança numa nova comunidade”, referiu a propósito o presidente da Junta de Freguesia, Manuel Carvalho, que também não esqueceu os “heróis” dos tempos atuais. “No passado, no presente e no futuro, o importante é que a comunidade se una em torno da valorização dos valores humanos. Esta tem de ser uma hora de solidariedade e nos últimos tempos temos assistido a comportamentos exempla-

res de cidadania no seio da nossa comunidade”, referiu o autarca de freguesia, que elogiou ainda o “enorme pacote de apoios” lançado pela Câmara Municipal para reduzir o impacto provocado pela pandemia da Covid-19 na vida dos famalicenses. Paulo Cunha felicitou a comunidade de Vermoim por mais um aniversário e, apesar do “tempo de provações e desafios”, mostrou-se otimista quando ao futuro. “Em múltiplas circunstâncias já mostramos que sabemos vencer as dificuldades e

lidar com as contingências. Sou otimista pelo que conheço do território, porque sei o que foi feito num passado recente que me dá garantias que isso vai voltar a acontecer no presente e no futuro”, referiu. O autarca garantiu ainda que não haverá cedências nos compromissos assumidos com os famalicenses: “Teremos condições para dar continuidade aos nossos projetos e não haverá nenhum retrocesso nos planos sociais e económicos”, disse.


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PRAÇA PÚBLICA

opiniãopública: 1 de julho de 2020 pub

Pelos quatro cantos da ca(u)sa

Luxúria

Domingos Peixoto

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Vive uma parte do mundo de forma luxuriante. A outra parcela vive miseravelmente. Embora não se possa dizer que os ricos vivem à custa dos pobres, no entanto é paradoxal, salvo raras exceções, que nos territórios onde há mais matérias primas e recursos naturais é onde os povos vivem em piores condições, quase sempre por subjugação a interesses de natureza económica ao dispor de uma minoria; mas há outras razões, como a guerra, que radicam na mesma questão de “poder”, melhor dizendo, opressão. A luxúria grassa um pouco por todo o lado: na casa, na freguesia, no concelho, no distrito e no país vizinhos ou distantes. E com uma agravante: o peso dos impactos negativos da cultura dos excessos de poucos sobre o mundo e as condições de vida da população recaem, sempre, sobre muitos – a esmagadora maioria - que pouco ou nada contribuem para o agravamento desse estado das coisas. Excluindo os programas noticiosos e debates, as televisões são um veículo de divulgação luxuriosa por excelência. As redes sociais são um meio idêntico. Neste período de pandemia, mas sempre, muitos utilizadores fizeram “gala” de mostrar a gula e o desperdício que praticam, que deu mais nas vistas precisamente pelas dificuldades inerentes ao confinamento contra o covid19… Faço aqui estas refe-

rências para ir, precisamente, ao tema que quero abordar: o desconfinamento! Quando o “bicho chegou” à Europa, e todos sabemos as conceções que se produziram quando ainda estava “confinado” à China – lá muito longe, no meio daquela imensa mole humana -, terá utilizado como meio de transporte gente rica, de férias no gelo suíço, ou pelo menos pessoas viajadas e do meio dos negócios comerciais e industriais, ouvimos dizer que ele era democrático, não escolhia classes! Pois bem, quando passou à pandemia, começamos a perceber melhor que, embora não escolhendo estratos sociais, havia uns mais expostos que outros. Também nos lembramos de como a coisa foi por cá, no norte e em Famalicão, nomeadamente nos lares e nas indústrias, o que motivou o começo das cautelas e o autoisolamento das famílias que podiam “dispensar” o trabalho, leia-se, a necessidade absoluta de angariar rendimentos para o sustento do dia a dia. Ao mesmo tempo passou a causar problemas económicos e financeiros às empresas. As dificuldades das empresas passaram a tema principal e só se ouvia: é preciso desconfinar. O governo “não podia” fazer outra coisa, desconfinou. Porém, o que até então tinha sido um exemplo a seguir desmoronou. Os jovens, que já tinham dado mostras de

“rebeldia”, passaram às celebrações desregradas, os transportes públicos, sem condições de oferta adequada, andam sobrelotados com as pessoas que nunca puderam deixar de trabalhar e que vivem “armazenadas nos caixotes” de gente pobre à roda de Lisboa, principalmente nos canais ferroviários do Oeste e da Azambuja. Em consequência, apesar de o número de mortes ser baixo – mas 1 já é muito! -, o número de novos infetados diariamente não dá mostras de submissão, bem pelo contrário, causando graves consequências às famílias, às pessoas, ao SNS, à economia e ao governo. Alguns países, origem de cidadãos para o nosso turismo, puseram Portugal na lista negra. O governo é agora acusado de ter avaliado mal a questão. Os críticos mais sensatos dizem que não podia ter sido feito muito melhor mas que houve falha de comunicação. Os defensores do desconfinamento em favor da saúde da economia nacional desapareceram. Para eles a saúde das pessoas conta zero! Os banqueiros defendem que sejam ajudados pelo estado mas rejeitam contribuir com uma taxa excecional: que contribuam também as grandes empresas! Onde é que eu já ouvi isto… Se dúvidas houvesse quanto à necessidade de um Estado Social forte, de uma habitação digna, que o vírus não é democrático… etc, etc

Psicologicamente falando

Marta Pamol

“Ninguém nasce racista” Esta é a frase que está a atravessar continentes no digital e não só. A sua leitura remete para o ser humano na sua forma mais livre de ideais e conceções, quer políticos, sociais ou culturais: a criança. Podemos então afirmar que é nesta etapa do ciclo vital que reside a principal oportunidade de construção de uma sociedade que não descrimina pela diferença, que aceita a diferença e que é livre na sua expressão? É certo que sim. É seguro dizer que o foco das nossas escolhas, dizeres e fazeres, o foco dos grupos sociais e culturais, deverá ser este mesmo: a educação das nossas crianças. Contudo, reconheçamos que, com frequência, impedimos que isto aconteça quando lhes impo-

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mos ideais, cores, equipas, estereótipos, sejam eles de que tipo for. Operacionalizemos então as nossas forças neste sentido. Ao invés da promoção da divisão, por meio de guerras, conflitos, imposições e equipas, façamo-lo com um só propósito, um objetivo comum. Comecemos pelo nosso próprio pensamento em debates entre nós e as nossas próprias conceções. Discutamos a descriminação, seja de que tipo for, à mesa, nas nossas casas. Alteremos hábitos e rotinas nas nossas próprias famílias. Falemos sobre assuntos tabus em almoços de amigos. Desenvolvamos e fomentemos a inteligência emocional. Só assim as gerações vindouras poderão conhecer um mundo livre.

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opiniãopública: 1 de julho de 2020

DESPORTO

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Equipa famalicense nunca conseguiu contrariar a formação que luta pela manutenção

Passo em falso na caminhada europeia conquistar os três pontos. O Portimonense Sport Clube (SC) foi sempre superior e saiu da cidade Estádio Municipal de Famalicão minhota com os lugares de salvaÁrbitro: Fábio Veríssimo Aux: Paulo Soares e Pedro Fernandes ção à vista. O golo de Vaz Té ditou a VAR/AVAR: Manuel Oliveira / Tiago Leandro primeira derrota do Vila Nova desde FC Famalicão Portimonense SC a retoma do campeonato. O treinador do emblema famalicense não mexeu na equipa, comVaná Alves Gonda Ivo Pinto Hackman parativamente à partida em Moreira Nehuén Pérez Lucas Possignolo de Cónegos. Gustavo Assunção es(Riccieli 46’) Jadson tava disponível, como referiu João Roderick M. Fali Candé Pedro Sousa, mas o técnico preferiu Alex Centelles (Henrique 82’) manter a equipa titular. Já Paulo (Racine Coly 46’) Willyam Sérgio foi obrigado a fazer alteraUros Racic (Bruno Costa 66’) ções no onze inicial, devido ao cas(Walterson 70’) Dener tigo de Lucas Fernandes. Willyam Pedro Gonçalves Júnior Tavares Fábio Martins (C) (Rômulo 82’) substituiu o compatriota e o Porti(Anderson 76’) Aylton Boa Morte monense SC apresentou-se muito Diogo Gonçalves (Rodrigo 82’) personalizado no Estádio Municipal Rúben Lameiras Bruno Tabata de Famalicão. Ora começava a (Gustavo Assunção 46’) Vaz Té construir com três defesas, ora iniToni Martínez (Beto 74’) ciava o processo de construção com Treinadores apenas dois. Para além dessa muJoão Pedro Sousa Paulo Sérgio dança, a formação de Portimão pressionou muito os jogadores da Golos: Vaz Té (17’) casa, criando bastantes dificuldaCartões Amare los: Roderick (13'); Dener (30'); Fábio Mardes aos comandados de João Pedro tins (68'); Riccieli (73'); Rômulo (88'); Gustavo Assunção Sousa. (89') Com isto, não foi novidade que Cartões Vermelhos: Nada a registar a primeira grande oportunidade de Pedro Sousa golo pertenceu a Bruno Tabata. O extremo brasileiro apresentou-se O aviso foi dado por João Pedro endiabrado na partida e foi um queSousa, mas o Futebol Clube (FC) de bra-cabeças para a defensiva famaFamalicão não mostrou vontade de license, especialmente para Alex

0-1

Centelles. Com diagonais da direita para o centro, Tabata criou muitos problemas e, aos dez minutos, obrigou Vaná a fazer a intervenção da tarde, com a bola ainda a embater na barra da baliza famalicense. O Portimonense SC continuou a carregar e, aos 17 minutos, Ivo Pinto entregou o ouro a Bruno Tabata. O jogador brasileiro captou a bola entregue pelo atleta da casa e entregou-a de bandeja a Vaz Té, que só teve de empurrar para o fundo das redes. O FC Famalicão, beliscado pelo tento sofrido, reagiu e Pedro Gonçalves, aos 34 minutos, isolado por Rúben Lameiras, teve a chance de fazer o empate, mas falhou na finalização. Já com o relógio a assinalar o minuto 43, Hackman obrigou, novamente, Vaná a defesa compli-

cada. O guardião mostrou reflexos apurados e negou o segundo tento algarvio. Contudo, no lance imediatamente seguinte, Aylton Boa Morte teve o falhanço da época. Depois de mais uma arrancada de Bruno Tabata pelo lado esquerdo do ataque, o extremo português, de baliza aberta, atirou ao lado, desperdiçando, assim, a melhor ocasião para os homens liderados por Paulo Sérgio. Para a segunda parte, João Pedro Sousa introduziu três caras novas. Alex Centelles e Rúben Lameiras, muito castigados pelas subidas de Hackman e pelas diabruras de Tabata, deram lugar a Racine Coly e Gustavo Assunção. Nehuén Pérez também saiu e para a entrada de Riccieli. A equipa da casa melhorou e

MELHOR FC FAMALICÃO:

Vaná Alves Foi o melhor jogador da equipa famalicense. Depois de uma exibição coletiva desinspirada por parte do FC Famalicão, o guardião brasileiro negou, em duas ocasiões, o golo ao Portimonense SC. Na primeira vez, Vaná fez mesmo a defesa da tarde, quando se esticou para travar o remate de Bruno Tabata.

Diogo Gonçalves, no início do segundo tempo, obrigou Gonda a bela intervenção. O japonês respondeu bem a um remate do extremo, com a bola ainda a embater na barra da baliza algarvia. Este lance podia ter sido o condão para uma melhor exibição do conjunto da casa, mas o Portimonense SC fechou-se e não deu mais espaço para os jogadores do Vila Nova criarem perigo. Aliás, as ocasiões mais perigosas na restante partida foram para o lado dos forasteiros. Numa dessas oportunidades, Aylton Boa Morte, dentro da grande área, rematou em arco, mas a bola saiu a centímetros do poste da baliza defendida por Vaná. João Pedro Sousa ainda tentou abanar as coisas, especialmente, com a entrada de Anderson para junto de Toni Martínez, mas a formação famalicense nunca encontrou a fórmula correta para furar o muro algarvio. Com este resultado, o FC Famalicão somou o primeiro desaire após a retoma do campeonato e deu um passo em falso rumo ao objetivo europeu. No próximo jogo, vai até ao terreno do Clube Desportivo (CD) Tondela, para defrontar mais uma equipa que tenta fugir dos lugares de despromoção da tabela classificativa. A partida está agendada para domingo, às 19h15. pub


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DESPORTO

opiniãopública: 1 de julho de 2020

Rosarinho Silva do TCF vence Smashtour de Famalicão

No passado fim de semana, realizou-se a etapa do Smashtour de Famalicão. Rosarinho Silva, do Ténis Clube de Famalicão (TCF), venceu o Smashtour de Famalicão, no escalão misto de sub-7 sem perder um jogo. Nesta prova participaram 44 atletas do distrito de Braga, Porto, Viseu e Setúbal. A competição, este ano, sofreu algumas alterações devido à Covid-19 e foi necessário dividir os diversos escalões em secções, para evitar ajuntamentos de mais de uma centena de pessoas, entre participantes, pais e apoiantes. No sábado, realizaram-se seis secções e no domingo quatro. O TCF inscreveu atletas nas diversas fases de grupos. Gabriel Ferreira, Diogo Bonifácio e Dinis Afonso, eliminado apenas na meiafinal, participaram no escalão sub-10. Já no escalão sub-7 participaram Rosarinho Silva, Rafael Cruz e Duarte Afonso, que ficou em terceiro do seu escalão. Porém, o principal destaque foi para Rosarinho Silva, que venceu o escalão misto de sub-7 sem qualquer jogo perdido.

Liberdade FC regressa à competição após início da pandemia

Disputou-se no último sábado, dia 27 de junho, as Provas de Preparação na Pista do Estádio 1º de Maio, num regresso às competições após um longo período de pausa devido ao surto epidémico da Covid 19. Mesmo sabendo que o estado de forma estaria condicionado por este longo período de paragem, o Liberdade FC fez questão de marcar presença neste evento. Em nota à imprensa, o clube famalicense, diz que as provas realizam-se “num ambiente diferente, restrito e com pouca proximidade, como se justifica nesta altura”. O Liberdade FC obteve os seguintes resultados: Maria Rodrigues 5ª Infantil com novo RP nos 600 metros; Carolina Faria 1ª Benjamim nos 50 metros; Inês Sousa 3ª e Beatriz Faria 6ª nos 800 metros; Joana Ferreira 5ª Juvenil nos 800 metros; Tânia Silva 7ª sénior nos 800 metros. Participaram ainda o iniciado Ricardo Vieira e o juvenil Eduardo Salazar.

EARO regressa com velhos hábitos A Escola Atletismo Rosa Oliveira regressou à competição, após vários meses de ausência devido à pandemia de Covid-19, conquistando vários pódios. A escola joanense levou 32 atletas às provas de preparação na pista do Estádio 1º de Maio, em Braga, organizadas pela Aabraga. Em destaque pela EARO estiveram, de benjamins a infantis em 600 metros, femininos, Mariana Maciel (1º lugar), Inês Almeida (2º lugar) e Leonor Silva (3º lugar), na série 1. Na série 2, Maria Machado terminou em segundo e Matilde Torres em terceiro. Já na série 3, Ana Silva acabou em primeiro lugar e Mafalda Monteiro em terceiro. Na série 4, Mariana Martins terminou em primeiro e Leonor Gonçalves em terceiro. Por fim, na série 5, Matilde Martins acabou na segunda po-

sição. Já no escalão masculino, de benjamins a infantis (600 Metros), na série 1, Gonçalo Rodrigues acabou na primeira posição. Na série 2, Tiago José Silva terminou em primeiro lugar. Nos 800 metros, no escalão de iniciados a juvenis femininos, na série 1, Ana Marinho acabou na terceira posição. Já na série 2, Ana Faria venceu. Por fim, na série 3, Bruna Pereira terminou na primeira posição e Joana Azevedo

em terceiro. No escalão masculino, de iniciados a juvenis (800 Metros), na série 1, Francisco Silva venceu a prova. Na série 2, João Rodrigues terminou na primeira posição. Na série 3, João Azevedo terminou na segunda posição. Por último, na série 4, Leandro Gonçalves acabou em primeiro lugar e Tiago Pereira na terceira posição. Em feminino, de juniores a seniores (800 metros), na série 2, Beatriz Fernandes terminou

na primeira posição. Na série 3, Diana Silva acabou em segundo e Beatriz Fonseca terminou em terceiro lugar. Por fim, Cátia Silva terminou em terceiro lugar, na série 4. No escalão masculino, de juniores a seniores (800 metros), na série 2, Nuno Fernandes venceu e Rui Oliveira terminou na terceira posição. Na série 3, Rafael Castro finalizou a prova no segundo lugar e, por fim, Rafael Silva venceu na série 4.

Pedro Almeida estreia Peugeot 208 Rally4 em Castelo Branco

“É tempo de recomeçar tudo de novo e voltar ao ponto de partida”. É desta forma que Pedro Almeida e Hugo Magalhães olham para o retomar da competição, que acontece no próximo fim de semana, em Castelo Branco. A dupla vai ter ainda, esta semana, o primeiro contacto com o novo carro. A dupla estreia o Peugeot 208 Rally4 em competição e, por isso, tudo será novo. “Foi uma

longa paragem. Há as condições excecionais da corrida em resultado da pandemia e há um novo carro, onde ainda não fizemos quilómetros. Vamos ter de rapidamente nos adaptar para fazer o rali”, começou por dizer o piloto de Famalicão. “Desde o final de fevereiro que estamos sem competir. Embora eu e o Hugo nos tenhamos preparado com algum trabalho físico e especi-

fico, vai ser sempre uma corrida de expectativa e de perceber o que pode dar o rali”, prosseguiu. Pedro Almeida e Hugo Magalhães vão testar o novo Peugeot 208 Rally4 esta quarta-feira. Um primeiro contacto que “será crucial para perceber que afinações podem ser feitas para Castelo Branco”. “O carro chega esta semana e vamos fazer um teste e analisar com os engenheiros o que é possível fazer em termos de setup. Já sabemos que será uma adaptação progressiva e que apenas depois de iniciar a contagem do cronómetro, vamos conseguir perceber o ritmo que podemos imprimir”, disse Pedro Almeida. Castelo Branco marca o regresso do Campeonato de Portugal de Ralis, depois da interrupção do calendário após o Rali Serras de Fafe. “Tivemos de reformular tudo o que havíamos planeado. Vamos fazer os quatro ralis da Peugeot Iberian Cup, as provas do calendário nacional e depois vamos, ainda, incluir a participação no Rali da Calheta e fazer o Rali de Roma e dos Açores, que pontuam para o ERC”, revelou o piloto famalicense, indicando que o “principal objetivo é elevar o nível competitivo”.


A Associação Desportiva Ninense nasceu a 30 de junho de 1970. Muitas histórias foram construídas por um clube que está a celebrar o 50º aniversário. Com a presença no Campeonato Nacional de Seniores, o emblema da freguesia de Nine viveu uma temporada de sonho, onde alcançou o auge. São 50 anos de vida de um clube que está a crescer com bases sólidas.

50 anos

que contam muitas histórias

Textos: Pedro Sousa pub


18 opiniãopública: 1 de julho de 2020

Cronologia 1970 Ano de fundação Um grupo de jovens ninenses, apaixonado pelo futebol, decidiu fundar o clube da terra. A AD Ninense mantêm o nome desde a fundação e é um dos clubes mais antigos inscritos na Federação Portuguesa de Futebol, com o número 0079.

1971 Primeiro jogo oficial A AD Ninense estreia-se nas competições tuteladas pela AF Braga, com a visita ao Maria da Fonte.

1971 Inauguração do Campo de Santo António

2001 Inauguração do Complexo Desportivo de Nine A AD Ninense muda-se para o Complexo Desportivo de Nine. Depois de vários anos no Campo de Jogos de Santo António, o clube altera a morada e permanece até à data.

2010 Inauguração do relvado sintético Para atrair mais jogadores e acompanhar a modernização do futebol, a AD Ninense implementou relvado sintético no Complexo Desportivo de Nine.

2013

Título da Divisão de Honra da AF Braga

O único título da associação aconteceu em 2012. A conquista da Divisão de Honra da AF Braga (atualmente designada de Pró-Nacional) levou o clube aos campeonatos nacionais.

2014 Subida ao CNS e participação na Taça de Portugal A divisão mais alta onde a AD Ninense esteve presente. Na época 2013/2014, o clube teve também a única presença na Taça de Portugal. Venceu a 1ª eliminatória (0-1 vs Almodôvar) e foi eliminado frente ao CCD Santa Eulália, por 2-1, na 2ª eliminatória.

Com pompa e circunstância, um punhado de rapazes da terra transformaram um campo de cultivo no Campo de Jogos de Santo António, local onde fizeram grande parte da história do clube durante mais de 30 anos.

2020 50 anos e campo de futebol 7

No 50º aniversário, a AD Ninense regressa à Pró-Nacional e vê o desejo de ter um campo de futebol 7, com relvado sintético, ser concretizado. pub


opiniãopública: 1 de julho de 2020

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Amadeu Costa, presidente Associação Desportiva Ninense

“Temos ambição, mas, para já, queremos estabilidade” “É um orgulho”. Foi esta a maneira que Amadeu Costa, presidente da Associação Desportiva (AD) Ninense, descreveu o sentimento de liderar o clube no 50º aniversário. Se o fundador se chamava Amadeu e o presidente dos 50 anos tem o mesmo nome, o atual líder possui um desejo. “Esperemos que, quando fizer 100 anos, seja outro Amadeu o presidente”, desejou. Para além de ser presidente, Amadeu Costa sofre como um adepto que cresceu sempre ligado à AD Ninense, com as memórias da infância sempre presentes. “Lembro-me de jogos no antigo campo de futebol, com a bancada em madeira. A nossa infância foi por ali. Jogar à bola na terra”, recordou com saudade. Agora, com condições bastantes diferentes, o presidente espera “continuar a evoluir o clube”, que, a cada ano que passa, tem novas dificuldades. “Em termos desportivos, é sempre difícil. Temos ambições, como qualquer pessoa, porque se não tivéssemos, mais valia não estar aqui”, apontou. Apesar das complicações, a AD Ninense consegue sobreviver. “Felizmente, temos os sócios que gostam do clube e pessoas fora da freguesia que se importam e ajudam o clube”, sublinhou A cumprir a segunda época como presidente, a subida de divisão foi “o ponto mais alto”, apesar de ter sido concretizada da maneira menos pretendida. Contudo, Amadeu Costa é dirigente da AD Ninense desde 2010, tendo corrido “com a AD Ninense para toda o lado”. “Fui para Almodôvar, Bragança, corri para todo o lado durante a época no Campeonato Nacional de Seniores. Para onde íamos, era uma festa”, relembrou com esperança de um dia voltar a viver o mesmo.

O jogo que marcou a subida histórica do clube às provas nacionais foi em Arões. O penálti cobrado por César Marques, nos descontos da partida, transportou a AD Ninense para os palcos nacionais. “Infelizmente, não consegui ir ao jogo que ditou a subida, mas depois esperei pelos jogadores. Foi bonito e espero voltar a viver isso um dia”, lembrou. O que se seguiu após a subida foi uma temporada de festa. Amadeu Costa contou um episódio que viveu na deslocação ao terreno do Bragança, já no Campeonato Nacional de Seniores (CNS). “Quando fomos a Bragança, perdemos 1-0. Vinha a sair, um bocado cabisbaixo, e um senhor de idade chegou à minha beira e perguntou-me: “Vocês estão em último e trazem tanta gente, e se vocês estivessem em primeiro, como ia ser?”. Eu disse-lhe que queríamos era fazer a festa e viver o momento. Marcámos uma história e isso é o mais importante”, ultimou. Com a participação no CNS, a AD Ninense ainda esteve envolvida na Taça de Portugal. O sorteio ditou uma deslocação até Almodôvar, distrito de Beja, na primeira eliminatória e viajaram muitos adeptos desde de Nine. “A freguesia, por norma, apoia muito o clube. Lembro-me que fomos até Almodôvar, saímos de Nine de autocarro às seis horas da manhã, chegámos lá e haviam mais adeptos da AD Ninense do que da equipa da casa”, sublinhou. Agora, a realidade é a Pró-Nacional da AF Braga, com o objetivo de manter a equipa nesse escalão. “Temos ambição, mas, para já, queremos estabilidade. É um campeonato difícil. Vamos tentar arranjar condições para quando voltarmos aos nacionais, conseguir ficar lá”, concluiu.

Agora, com condições bastantes diferentes, o presidente espera “continuar a evoluir o clube”, que, a cada ano que passa, tem novas dificuldades. “Em termos desportivos, é sempre difícil. Temos ambições, como qualquer pessoa, porque se não tivéssemos, mais valia não estar aqui”, apontou.

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20 opiniãopública: 1 de julho de 2020

Primeira equipa sénior da AD Ninense

Inauguração do Campo Santo António

Complexo Desportivo de Nine ainda em pelado

Jogo oficial em 1971

Campo de Santo Antonio na década de 90

Partida ofical da AD Ninense em 2002

Cartão de sócio AD Ninense de 1970

Plantel sénior no final da década de 90

Plantel de juniores em 2003

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opiniãopública: 1 de julho de 2020

Festejos da subida ao Campeonato Nacional de Seniores (CNS)

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Plantel 2012/2013 que subiu aos nacionais

Amadeu Marques, primeiro presidente da AD Ninense

Momento do jogo que ditou a subida ao CNS

Festejos da subida à Divisão de Honra

João Salgueiro, treinador da subida ao CNS Festejos da subida de divisão em 2009/2010

Plantel da subida à Pró-Nacional 2019/2020

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22 opiniãopública: 1 de julho de 2020

Paulo Pereira, coordenador da formação da AD Ninense

“Todos os anos saem jogadores da formação para a equipa sénior”

Após as conquistas do passado, a Associação Desportiva (AD) Ninense prepara-se para lançar o futuro, com bases sólidas. Paulo Pereira, coordenador da formação do clube, revelou que a próxima época “já está a ser preparada”, apesar de o “futuro da formação ser uma incógnita”. Por isso, para manter os jovens atletas motivados e entusiasmados para o regresso ao futebol, a AD Ninense tem novidades. “Na próxima temporada, vamos lançar um novo desafio, que é certificar a formação. Estamos convictos que seja possível”, revelou. Com esse objetivo, a AD Ninense prepara os seus atletas para desempenhar um papel importante no futuro do clube e isso tem acontecido nos últimos anos, continuando na próxima época. “Este ano, tivemos três juniores que subiram ao plantel principal, mas era para serem mais. Esse é o objetivo. Todos os anos saem jogadores da formação para a equipa sénior”, sublinhou. Contudo, o crescimento das camadas jovens tem sido um problema, ultima-

mente. A AD Ninense tem todos os escalões de formação e, segundo o coordenador, conciliar todos os jogadores no mesmo campo “é um grande problema”. “Todos os anos só temos um campo para a formação”. A AD Ninense tem todos os escalões, desde dos petizes até aos juniores. Estamos a falar de cerca de 140 jovens”, revelou. Por isso, a construção do campo de futebol sete “é um desejo antigo e que, este ano, se vai concretizar”. Este é o primeiro ano a liderar as lides da formação do clube e Paulo Pereira revelou que a “tarefa vai ser fácil”. “Isto já funcionava muito bem. O trabalho estava bem dividido por várias pessoas competentes”, salientou, acrescentando que a AD Ninense tem “coisas que grande parte dos clubes do concelho não têm”. “Temos fisioterapeutas em todos os jogos e treinos. No mínino, temos uma para assegurar qualquer situação. No ano passado, pela primeira vez, tivemos uma nutricionista e pretendemos estabelecer um protocolo com uma instituição para que possa colocar aqui uma psicóloga”, desvendou, aludindo à evolução da formação do emblema de Nine. Para além destas vantagens para os jovens jogadores, a AD Ninense pretende que os jovens atletas possam aproveitar o tempo para ter uma formação completa. “Temos também praticamente assegurado um centro de estudos no clube. Quando um jovem vem direto da escola para o treino, e este só começa uma hora depois, tem a possibilidade de estudar com uma pessoa que lhe dê apoio necessário enquanto espera pela hora do começo da sessão. A formação é isto. Tem de ser uma escola”, afirmou. Paulo Pereira deseja que toda a gente consiga manter este projeto ativo, apelando, ainda, ajuda às pessoas. “Quero que todos se unam neste projeto e que nos acompanhem. Precisamos de ajuda das pessoas e que nos deem a esperança de olhar para o futuro com esperança”, concluiu.

Paulo Oliveira, presidente da Junta de Freguesia de Nine

“O clube está a crescer de dia para dia” A Associação Desportiva (AD) Ninense está a celebrar o 50º aniversário e é uma “data marcante” para a freguesia, como referiu Paulo Oliveira, presidente da Junta de Freguesia. “Para nós, é um orgulho. Comemorar um aniversário é uma data especial. 50 anos ainda é mais especial”, completou o autarca. Desde 30 de junho de 1970 que o clube começou a escrever história no futebol do concelho, chegando até a palcos nacionais. Paulo Oliveira, sócio da AD Ninense, confessou que já viveu “imensas alegrias e vitórias”. “Nunca fui atleta, mas sou sócio e é com muito gosto que vejo este clube crescer de dia para dia. Sempre que posso acompanho a AD Ninense”, completou. O clube de Nine representa uma freguesia que, para Paulo Oliveira, tem outras coletividades “fortes”, apesar de considerar a AD Ninense como “a maior”. “Costumo dizer que é uma honra presidir a freguesia de Nine. Em termos de coletividade e associativismo, é uma freguesia de excelência”, exultou. Contudo, o autarca voltou a referir a importância que o clube tem em Nine. “Felizmente, temos muitas e diversas associações. Porém, esta é, talvez, a maior da freguesia”. Por isso, a Junta de Freguesia, por vezes, não ajuda só monetariamente todas as associações, mas também de outras formas. “Nós apoiamos todas as associações, não só monetariamente, mas de todas as formas que precisarem”, sublinhou, continuando a referir que a AD Ninense “não é exceção” e que “dentro das possibilidades da junta, a ajuda chega sempre em várias formas”. Com a evolução do futebol e com o crescimento da AD Ninense em termos de formação, há situações que precisam de ser melhoradas. O Complexo Desportivo da AD Ninense acolhe todos os escalões de formação e não é suficiente para acolher tantos jovens atletas que querem praticar futebol. Por isso, a criação do novo campo de futebol 7 em relvado sintético “foi uma necessidade”.

“Todas as direções já tinham abordado a junta de freguesia. Estivemos em conversações com a câmara municipal e só foi agora possível”, completou. O momento da aprovação da obra aconteceu no 50º aniversário e esse é um facto reforçado pelo autarca ninense. “É no fundo, mais do que uma prenda, uma necessidade. O clube está a crescer de dia para dia. A formação é cada vez maior e não há condições para albergar tudo. Esta obra vem colmatar a escassez de espaço”, salientou. Por isso, a Junta de Freguesia de Nine aliouse, desde o primeiro minuto, à obra, que está a decorrer. Se no passado, a AD Ninense teve resultados bastantes positivos, com a chegada ao Campeonato Nacional de Seniores como auge, o presente está estável para lançar o futuro. Por isso, Paulo Oliveira deixou uma mensagem de agradecimento às pessoas que ajudaram a construir a associação desportiva. “50 anos de existência não é fácil. Só se deve ao trabalho de muitas pessoas, desde dos fundadores, até ao dia de hoje. Quero deixar uma palavra de reconhecimento a todas as pessoas que trabalharam em prol do clube”, finalizou. pub


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Mário Jorge, treinador da AD Ninense

“A AD Ninense está nos três clubes mais fortes do concelho” A história de um clube também se pode confundir com a narrativa de um treinador. Mário Jorge, treinador que lidera atualmente a Associação Desportiva (AD) Ninense, tem curiosidades que se misturam com o clube e indica que a responsabilidade é sempre a mesma. “Quando o clube fez 35 anos, também tive a responsabilidade de o liderar e é a mesma coisa agora”, começou por dizer o técnico. A subida da associação à PróNacional da Associação Futebol (AF) de Braga é o culminar de “uma época brilhante” e uma “prenda para as pessoas que estão envolvidas no projeto do clube”. Mário Jorge ainda confessou que tem um “gosto especial” em liderar a AD Ninense. O clube tem história na divisão que vai disputar na próxima temporada, onde chegou a conquistá-la e obteve a respetiva subida às provas nacionais. Esse crescimento, na opinião do treinador, não foi feito de forma sustentável. “Creio que a AD Ninense, a certa altura, viveu depressa demais o crescimento. Não

se soube adaptar a uma realidade quando chegou ao CNS. Não teve a estabilidade necessária”, apontou. Contudo, para Mário Jorge, a AD Ninense apresenta condições únicas. “Já passei por alguns clubes do concelho de Famalicão e a AD Ninense não fica atrás de nenhum deles. Tirando o maior clube deste concelho que está num patamar superior, este clube está muito próximo da coletividade que vem a seguir. Não gosto de pôr nomes para não melindrar pessoas, mas creio que a AD ninense está nos três clubes mais fortes do concelho”. Quando esteve ao leme da equipa, há 15 anos, Mário Jorge passou por uma situação idêntica àquela que está a viver. “Há 15 a AD Ninense ficou com três jogadores do plantel. Fizemos um plantel de raiz e terminamos o campeonato em quinto lugar. No ano a seguir, reforçamo-nos com muita juventude e vários jogadores saíram pela qualidade do campeonato que fizemos. As pessoas dizem que a história não se repete, mas que passados 15 anos, a história é muito parecida”,

revelou. Por isso, o técnico, quando treinou a equipa pela primeira vez, ficou logo com uma ligação à AD Ninense. “Estive aqui dois anos e o clube deu-me tudo. Estava a aparecer no futebol. Só saí na altura porque sonhava um bocadinho mais alto”, justificou, acrescentando que

a forma como foi tratado no clube deixou-o sempre com um sentimento de carinho pela AD Ninense. E o convite para o regresso foi recebido de bom agrado. “Quando cheguei agora aqui, a qualidade da massa humana em termos diretivos que encontrei, dá-me prazer, alegria, disponibilidade mental e física

para estar aqui ao serviço do clube”. Já a pensar na próxima época, Mário Jorge confessou que está a montar uma equipa com vários tipos de atletas. “Vamos aproveitar a juventude, jogadores com experiência em termos de formação e jogadores que passaram por clubes que lhes deram matéria de algum conhecimento para desempenhar um campeonato tranquilo”, apontou, sem esquecer o papel que a formação possa ter no futuro. Esta forma de adaptação, segundo a opinião do treinador, obriga os treinadores “a serem camaleões” porque surgem sempre situações diferentes e que requerem uma adaptação rápida. Contudo, Mário Jorge frisou que “está preparado”. O treinador que vai liderar a equipa neste ano, onde celebra 50 anos de existência, deixou um apelo à massa adepta. “Gostava de ver a massa adepta da AD Ninense como já vi muitas vezes. Todos juntos, sem guerras. Gostava de ver as pessoas aqui para levar o clube para o lugar onde merece e ajudar no crescimento dos seus jovens”, finalizou. pub


24 opiniãopública: 1 de julho de 2020

Manuel Marques, antigo presidente da AD Ninense

Aurora Marques, filha do fundador Amadeu Marques

“Acompanhamos sempre o crescimento da AD Ninense”

A Associação Desportiva (AD) Ninense está a celebrar 50 anos de existência, tendo Amadeu Marques como principal impulsionador. A alegria do homem que criou o clube na freguesia de Nine era “imensa”, como contou Aurora Marques, filha de Amadeu Marques. “Nessa altura, tinha 10 anos, lembro-me da alegria do meu pai e das pessoas que estiveram, entre elas o governador civil. Realmente, foi uma grande alegria para ele, quando viu tantas pessoas presentes na inauguração”, contou. A dedicação do pai era “ilimitada” e, por vezes, Amadeu Marques tinha de ser um “faz tudo”. “Na fase inicial, lembro-me que o meu pai ia buscar, no carro, a Guarda Republicana para estar presente nos jogos, porque era obrigatório haver”, relatou, apontando, ainda, para mais tarefas que o progenitor teve na altura. “Todo esse trabalho foi em prol do clube”.

A criação do logotipo também teve mão dele. “Ainda tenho desenhos lá em casa. Foi muito trabalho pensado”, completou, distribuindo também o mérito por outras pessoas que ajudaram Amadeu Marques. Esse passado, é homenageado todos os anos. “Todos os anos, a AD Ninense faz um jogo inaugural, com a Taça Amadeu Marques, que é em honra ao meu pai e fazemos questão em estar sempre presentes”, sublinhou. A paixão de Amadeu Marques pela AD Ninense foi passada para o resto da família. A filha é sócia desde que nasceu e os irmãos partilham a mesma distinção. “Somos todos sócios do clube. A minha mãe, eu e os meus irmãos. E os netos também já são. Somos todos sócios do clube desde que nascemos. Quando me perguntam de que clube sou, eu digo logo que sou da AD Ninense e por mais nenhum”, sublinhou. “Agora, acompanho sempre a AD Ninense. Somos todos por este clube”. Por isso, a família, desde da criação da AD Ninense, seguiu sempre o clube por perto. “Acompanhamos sempre o crescimento da AD Ninense. Já quando o clube celebrou 25 anos, estivemos presentes e foi uma enorme festa”, continuou. Um crescimento que tem sido sustentável e espera continuidade no futuro. “Todos que trabalham na AD Ninense tem de fazer tudo para melhorar o clube e leva-lo para a ribalta. Desde que haja trabalho de equipa, porque foi assim no início do clube, penso que vai crescer e ser cada vez melhor”. pub

“O sintético foi uma das melhores construções para o clube” O crescimento da Associação Desportiva (AD) Ninense tem sido sustentável e há etapas que foram um marco para a evolução de uma associação que está a celebrar 50 anos de vida. Uma dessas obras que catapultaram o emblema de Nine foi a implementação do relevado sintético no campo de futebol 11. “O sintético foi uma das melhores construções para o clube, nomeadamente, para as camadas jovens”, começou por dizer Manuel Marques, um dos principais responsáveis pela obra. “Quando o campo era pelado, tínhamos muitas dificuldades para arranjar jovens para virem para cá jogar. Além disso, o campo não permitia que estivesse muita gente, ao mesmo tempo, no pelado”, completou. Foi uma forma de impulsionar o clube e Manuel Marques explicou como foi adquirido o dinheiro para obra. “O investimento para o relvado aconteceu depois de ter uma conversa com o vereador de desporto da câmara e estava disponível para investir 150 mil euros. Depois, através de uma assembleia geral, a direção conversou com as pessoas muito ligadas à AD Ninense, que se juntaram para ajudar e, a partir daí, foi possí-

vel arrancar com a obra”, desvendou. Manuel Marques era o presidente do clube quando a equipa chegou ao Campeonato Nacional Seniores. Foi um momento “marcante” e que fica sempre na memória do antigo dirigente. “O jogo em Arões não foi para cardíacos. A dois minutos do final do jogo, não subíamos de divisão e depois, no último minuto tivemos um penálti e conseguimos a subida. Foi uma sensação fenomenal, onde as pessoas de Nine ficaram muito orgulhosas da equipa”, recordou, assinalando que a nível desportivo “foi a maior alegria que teve”. Já a temporada seguinte não foi de festa. “A época no nacional foi de sofrimento. Deu para aprender. Não é um campeonato fácil e as pessoas têm de aprender. Estou convencido que se voltarmos, vamos conseguir ficar porque as pessoas estão mais preparadas”, aludiu. Já em ano de celebração do 50º aniversário, Manuel Marques espera que as gentes de Nine “não deixem de apoiar o club”. “É uma grande associação e leva o nome da freguesia a muito lado. É um orgulho ser ninense”, concluiu.


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