Opinião Pública 1470

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Ano 28 | Nº 1470| De 8 a 14 de julho de 2020| Diretor: João Fernandes | Gratuito | www.opiniaopublica.pt pub

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Centro hospitalar diz estar a regressar progressivamente à normalidade

CHMA já realizou três mil testes à Covid-19 p. 10

PREVENÇÃO AOS FOGOS FLORESTAIS CONTA COM VIGILÂNCIA AÉREA p. 4

FC Famalicão ganha em Tondela e volta a assumir lugar europeu

Obra Centro de recolha Animal pronto no verão do próximo ano

p. 6

Joane António Oliveira assume candidatura p. 12 independente à Junta

Natação: Daniela Lopes vence Nacional de Fundo pub


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CIDADE

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Oferta engloba 19 cursos e inscrições já estão abertas

Apoio extraordinário à renda já chega a 15 famílias Quinze famílias do concelho de Famalicão já estão a beneficiar da medida extraordinária lançada em abril pela Câmara Municipal para apoiar os famalicenses que perderam rendimentos por força da Covid-19 no pagamento de rendas com a habitação. Segundo a autarquia, até agora foram submetidas 35 candidaturas, das quais 15 foram consideradas elegíveis, 8 foram consideradas inelegíveis e 6 rejeitadas por não reunirem todas as condições necessárias para a concessão do apoio. Atualmente encontram-se ainda em avaliação 6 candidaturas e o valor do apoio atribuído até agora pela autarquia ultrapassa os 3 mil euros. O programa excecional de apoio à renda Covid-19 ainda está em vigor e as candidaturas decorrem online em https://rendas.famalicao.pt/, bastando apresentar os documentos solicitados que comprovem a situação socioeconómica do agregado. O apoio é mensal, tem que ser requerido mensalmente, tramitando nos serviços sociais da Câmara Municipal, e pretende evitar que a despesa financeira do agregado familiar com o pagamento da renda para habitação própria e permanente, após o início da pandemia, seja superior a metade da remuneração do mesmo agregado. Isto é, o montante será atribuído para ajudar a diminuir a taxa de esforço das famílias estando excluídos os agregados cuja taxa de esforço, após a perda de rendimentos, seja inferior a 50% do rendimento bruto mensal. A medida aplica-se a todo o tipo de rendimentos: trabalhadores por conta de outrem e profissionais liberais.

Associação de Moradores das Lameiras celebra protocolo com a ACIP

A Associação de Moradores das Lameiras (AML) celebrou, na semana passada, um protocolo de cooperação com a ACIP – Ave Cooperativa Intervenção Psicossocial, instituição famalicense dedicada ao apoio à deficiência. Apesar do trabalho conjunto de anos, só agora se formalizou em "papel" a colaboração entre as duas instituições. Ao abrigo deste protocolo a AML continuará a receber formandos dos vários cursos lecionados pela ACIP. Jorge Faria, presidente da direção da AML, referiu que “esta formalização do protocolo vem trazer uma mensagem a toda a comunidade, de que, nos dias de hoje, todos devemos ser cooperantes e trabalhar em parceria para que continuemos a ter os serviços de excelência que ambas as instituições prestam diariamente em Famalicão”. Ao abrigo deste protocolo a AML continuará a receber formandos dos vários cursos lecionados pela ACIP.

FICHA TÉCNICA

CONSELHO EDITORIAL: Alexandrino Cosme, António Cândido Oliveira, António Jorge Pinto Couto, Artur Sá da Costa, Cristina Azevedo, Feliz Manuel Pereira, João Fernandes, Manuel Afonso e Almeida Pinto. ESTATUTO EDITORIAL: disponível em www.opiniaopublica.pt

DIRETOR: João Fernandes (CIEJ TE-95) jfernandes@opiniaopublica.pt

CHEFE DE REDACÇÃO: Cristina Azevedo (CPJ 5611) cristina@opiniaopublica.pt

REDACÇÃO: informacao@opiniaopublica.pt Carla Alexandra Soares (CICR-248), Cristina Azevedo (CPJ 5611).

DESPORTO: Jorge Humberto, José Clemente (CNID 297) e Pedro Silva (CICR-220).

Mais de 600 vagas em formação profissional superior em Famalicão Estão abertas as candidaturas para os Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTeSP) e Cursos de Especialização Tecnológica (CET) para o ano letivo 2020/2021. As entidades formadoras de Famalicão disponibilizam um total de 625 vagas distribuídas por 19 cursos CTeSP e 6 cursos CET, com início da formação no mês de setembro, quer em regime laboral, quer pós-laboral. As inscrições devem ser efetuadas junto de cada uma das entidades formadoras ou então através do Centro Qualifica de Famalicão. A formação será ministrada pelas entidades: Citeve, Cenfim, Cespu, Instituto Politécnico do Cávado e Ave (IPCA) – Polo de Famalicão e Instituto Politécnico de Bragança (IPB) – Polo Famalicão. Gerontologia, Bem-Estar e Termalismo, Manutenção e Controlo de Equipamentos Biomédicos, Bioanálise e Controlo, Secretariado Clínico, Estética, Cosmética e Bem-Estar, Tecnologia Alimentar, Gestão Ambiental, Design de Moda, Eletrónica, Automação e Comando, Energia, Telecomunicações e Domótica, Sistemas Eletrónicos e Computadores, Apoio à Gestão, Exportação e Logística, Comércio Eletrónico, Desenvolvimento Web e Multimédia, Gestão financeira e contabilística, Manutenção industrial e Redes e segurança informática são os CTeSP oferecidos pela Cespu, IPB e IPCA. As condições de ingresso obrigam os candidatos a serem titulares de um curso secundário ou de habilitação legalmente equivalente; que tenha sido aprovado nas provas especialmente adequadas para maiores de 23 anos; titulares de um diploma de especialização

Alguns cursos são ministrados nos polos de Famalicão do IPCA e do IPB s

tecnológica ou de técnico superior profissional; titulares de um grau de ensino superior que pretendam a sua requalificação profissional. Os CTeSP têm a duração de quatro semestres (2 anos), sendo o último em contexto de trabalho. A frequência destes cursos tem associado o pagamento de uma propina, ainda que os formandos se possam candidatar a uma bolsa de ação social. Os Cursos de Especialização Tecnológica são formações pós-secundárias não superiores que visam conferir uma qualificação profissional de nível 5 do Quadro Nacional de Qualificações (QNQ). Gestão da Produção para a Indústria Metalúrgica e Metalomecânica, Tecnologia Mecânica, Tecnologia Mecatrónica, Industrialização de produto moda, Comércio Moda e Processos de Coloração e Acabamentos Têxteis são os cursos

oferecidos pelo Cenfim e pelo Citeve. Para terem acesso aos CET, os candidatos têm de ser titulares de um curso de ensino secundário ou de habilitação legalmente equivalente; ser estudantes que tenham obtido aprovação em todas as disciplinas dos 10º e 11.º e tendo estado inscritos no 12º ano, de um curso de ensino secundário ou de habilitação legalmente equivalente, não o tenham concluído; serem titulares de uma qualificação profissional de nível 4; serem titulares de um diploma de especialização tecnológica ou de um grau ou diploma de ensino superior que pretendam a sua requalificação profissional. Os CET têm a duração aproximada de um ano e meio (18 meses). A frequência é gratuita e tem direito a bolsa de formação e transporte.

GNR detém homem suspeito de traficar droga em Famalicão A GNR, através do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) de Braga, deteve, na semana passada, em Barcelos, um homem de 27 anos, por suspeita de tráfico de estupefacientes nos concelhos de Barcelos, Famalicão e Esposende. Em comunicado, a GNR revela que, na sequência de uma investigação por tráfico de estupefacientes desenvolvida nos últimos seis meses, os militares da Guarda “apuraram que o indivíduo vendia cocaína, haxixe e canábis” naqueles concelhos.

GRAFISMO: Carla Alexandra Soares e Pedro Silva.

OPINIÃO: Adelino Mota, Barbosa da Silva, Domingos Peixoto, Gouveia Ferreira, J. Mário Teixeira, José Luís Araújo, Sílvio Sousa, Vítor Pereira. GERÊNCIA: João Fernandes

CAPITAL SOCIAL: 350.000,00 Euros.

DETENTORES DE MAIS DE 5% DO CAPITAL António Jorge Pinto Couto

TÉCNICOS DE VENDAS: comercial@opiniaopublica.pt Maria Fernanda Costa e Sónia Alexandra

PROPRIEDADE E EDITOR: EDITAVE Multimédia, Lda. NIPC 502 575 387

No decorrer das diligências policiais foram cumpridos três mandados de busca, um domiciliário, e dois em veículos, que levaram à apreensão de 1.547 doses de haxixe, 274 doses de cocaína e cinco gramas de canábis. A GNR apreendeu ainda 89 euros em dinheiro, uma balança de precisão, um computador portátil e duas facas. O detido, com antecedentes criminais pelo mesmo tipo de crime, ficou em prisão preventiva, depois de ouvido em primeiro interrogatório judicial, no Tribunal de Famalicão.

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Campanha de 2020 foi apresentada pelo vereador da Proteção Civil

Prevenção aos fogos florestais conta este ano com vigilância aérea Cristina Azevedo A campanha de prevenção aos fogos florestais em Famalicão tem este ano um novo aliado: a vigilância aérea. O Programa Municipal de Vigilância Florestal foi apresentado, a semana passada, no Lugar dos Apertadinhos, na confluência das freguesias de Requião e Vale S. Cosme, onde recentemente foram plantadas árvores no âmbito do programa municipal de ordenamento da floresta. Mas a grande novidade da campanha deste ano é o recurso a um novo meio de apoio: a captação e transmissão de imagens aéreas, que resulta de uma parceria estabelecida entre a Câmara Municipal e a empresa Flying Equipment Skyline. “Trata-se de um recurso que estava a ser testado na área militar e que agora passa também a ter uma utilização civil, complementando o dispositivo municipal de monitorização e vigilância do território”, explicou o vereador da Proteção Civil Ricardo Mendes, acrescentando que se trata de “mais uma ferramenta à disposição das forças de primeira linha de combate aos fogos flo-

Ricardo Mendes apelou a que se evitem os comportamentos de risco

restais, concretamente, dos bombeiros”. Os aparelhos tem um aspeto semelhante a uma asa de parapente gigante, são motorizados e tripulados e têm oito horas de autonomia de voo. “É a primeira vez que esta plataforma está a ser utilizada na área da Proteção Civil. No fundo

vai estar a monitorizar o território e ao mesmo tempo a comunicar com os serviços municipais de Proteção Civil, identificando os pontos negros e mais perigosos do concelho para que possa haver uma prevenção e atuação mais eficaz naquela zona”, explicou o responsável técnico da empresa Flying Equipment Skyline,

Gerson Fernandes. Já o habitual sistema de vigilância fixa e móvel integra 12 operacionais que percorrerão o concelho em quatro motorizadas, para prevenir e detetar eventuais focos de ignição, e um sistema de videovigilância com 12 câmaras (sendo que este funciona todo o ano). O dispositivo da proteção

Depois de questionado pelo PS sobre escassez de resposta

Paulo Cunha acusa Governo de discriminação no apoio aos transportes públicos O presidente da Câmara de Famalicão, Paulo Cunha, reiterou, a semana passada, o seu protesto face à forma como a Administração central está a canalizar os apoios aos transportes públicos no país e exigiu mais equilíbrio à política do Governo para esta área. “Existe em Portugal, uma discriminação evidente entre os territórios, no que diz respeito aos serviços de transporte público. Uma discriminação que resulta essencialmente da política nacional de financiamento aos transportes públicos e que cria diferenças abismais entre os territórios”, afirmou o edil. Paulo Cunha falava aos jornalistas, no final da reunião do executivo, a semana passada, depois de questionado pelo vereador do PS, Nuno Sá, sobre a escassez de resposta dos transportes públicos no concelho. Paulo Cunha lembrou que o serviço de transportes público rodoviário é realizado por empresas privadas que gerem legitimamente a sua atividade em função da eficiência económica. “Sem uma política nacional de apoio a este serviço, ao nível do que acontece nas Grandes

áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto, nunca haverá um serviço de qualidade que fomente realmente a utilização do transporte público”, disse o autarca, entendendo que “nenhuma operadora poderá arriscar a colocar uma carreira sem ter a certeza que terá utilizadores ou financiamento publico para o custear e é normal que assim seja”. Neste âmbito, o edil criticou a forma como foi colocado em prática o chamado PART – Programa de apoio à redução tarifária – “que beneficia apenas os concelhos das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, discriminando os restantes territórios nacionais, o que é injusto”. Na reunião de Câmara, Nuno Sá, concordou com as críticas do edil ao PART, mas instigou o executivo camarário a “continuar a realizar diligências e a exigir carreiras que sirvam o concelho”, considerando que “as carreiras de transporte público atuais são insuficientes”. Na resposta, Paulo Cunha referiu que a Câmara Municipal tem tentado apoiar as operadoras, nomeadamente, com o passe escolar e com o passe sénior.

“Temos feito tudo o que está ao nosso alcance, mas os apoios têm que ser nacionais”. “Faz sentido que as pessoas que vivem nos territórios das grandes áreas metropolitanas tenham melhores condições do que tem quem vive em Famalicão, Braga, Vila Verde ou Terras de Bouro?” questionou ainda o edil famalicense, sublinhando que “há aqui claramente uma discriminação e enquanto isso não for resolvido é impossível que haja melhor transporte”. C.A.

civil municipal contempla ainda uma equipa de sapadores florestais com cinco elementos e o auxílio de uma retroescavadora e de um trator cisterna com capacidade para 6.000 litros de água. A tudo isto, juntam-se naturalmente, as três corporações de bombeiros do concelho – BV Famalicão, BV Famalicenses e BV Riba d’Ave -- a PSP e a GNR. Este ano, e devido à pandemia de Covid 19, Ricardo Mendes deixa um apelo ainda maior para que se evitem os comportamentos de risco em meio florestal, mas também que se cumpram a as regras de saúde pública determinadas pela DGS. “Só dessa forma é que conseguimos desenvolver um combate eficaz ao flagelo que são os fogos florestais. Porque se os bombeiros tiverem essas duas ocupações – a dos fogos e a da pandemia – em regime de stresse organizacional, podemos estar perante um problema muito sério”, avisa o vereador. Refira-se que o ano passado, arderam em Famalicão 46 hectares de floresta e registaram-se 48 ocorrências. Foi o ano com menos fogos e área ardida das duas últimas décadas.

Comunidade educativa recebe voto de louvor da Câmara A Câmara de Famalicão aprovou, na quinta-feira da semana passada, um voto de louvor à comunidade educativa, pelas “excelentes posições” das escolas do concelho nos rankings divulgados no final de junho. O voto, aprovado por unanimidade, foi apresentado pelo presidente da Câmara, Paulo Cunha, ao qual também se se associaram os vereadores do Partido Socialista. “Famalicão e toda a sua comunidade educativa, alunos, pais e encarregados de educação, diretores, docentes, pessoal de apoio educativo e entidades parceiras, viu reconhecido, desta forma, o trabalho e os resultados académicos do ano letivo passado”, lêse no voto agora aprovado. Em declarações aos jornalistas, no final da reunião, Paulo Cunha afirmou que “o que se tem feito em Famalicão, ao nível da educação, é muito meritório”, e que, como presidente de Câmara, “nunca escondeu isso”. Porém, os resultados obtidos pelas escolas famalicenses em 2019 “assevera a necessidade de formalizar esse reconhecimento, daí a apresentação deste voto de louvor”, justificou. O edil entende que o mérito é resultado do empenho e trabalho de toda a comunidade, onde se incluem também as autarquias locais e a própria Câmara Municipal. “Temos acrescentado muito ao projeto educativo no nosso concelho e entendemos que isso tem ajudado a que sejamos reconhecidos pelo que fazemos na Educação”. Recorde-se que, ao nível do secundário, todas as escolas do concelho, subiram no ranking nacional, que avaliou as notas dos alunos nos exames nacionais de 2019.


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Segunda-feira arrancaram oficialmente as obras do novo Centro de Recolha Animal de Famalicão

Cães e gatos de Famalicão com casa nova no verão do próximo ano Carla Alexandra Soares ção de trabalhar outras áreas. “Por detrás do projeto há um Daqui a um ano e dois meses o programa que contém o que é a Centro de Recolha Animal de Fa- nossa ambição para este centro. malicão estará concluído. Pelo Há muitas outras ferramentas ao menos, essa é a convicção do pre- nível do tratamento, socialização sidente da Câmara Municipal, que com os animais, apresentação assinou, simbolicamente, na pas- para a adoção que queremos trasada segunda-feira, dia 6 de julho, balhar”, explica o edil que recoo auto de consignação da obra, nhece que há muito a fazer, e que que marcou o seu arranque. o projeto apresentado é “pioneiro A obra implica um investi- e que se afasta do que é tradiciomento de mais de meio milhão de nal”. “Quando falávamos de um euros e foi adjudicada à empresa canil, era um espaço onde se Fernando Silva & Cª, Lda. e tem um acondicionavam animais, para ser prazo de execução de 450 dias. simpático. Nós vamos fazer um O Centro de Recolha Oficial upgrade, com uma melhoria muito Animal de Famalicão (CROA) vai significativa e vamos construir um ser construído numa área de 5.500 espaço que é genuinamente uma metros quadrados, junto às insta- ferramenta ao serviço da comunilações atuais do Canil Municipal, dade”, ressalvou o edil que “não que fica em Calendário. sente vergonha do trabalho que é Melhorar os cuidados sanitá- feito atualmente, que, mesmo rios, controlar doenças, melhorar assim, é muito melhor do que o bem-estar animal e segurança acontece em muitos locais”. da população são os principais O Centro de Recolha Animal objetivos do novo espaço. “Será estará equipado com cerca de 80 um equipamento de qualidade boxes para cães, 45 para gatos e que dotará o concelho de um es- 4 para outras espécies. paço com condições para acolhiTal como explicou o arquiteto mento e tratamento de animais responsável pelo projeto, entre errantes”, explicou Paulo Cunha outras valências, o espaço CROA que deixou claro que, muito mais estará equipado com todas as do que o espaço físico, há a inten- condições para o cumprimento

Projeto foi apresentado aos responsáveis autárquicos pelo arquiteto

dos seus objetivos e das exigências e obrigações legais. Entre outras valências, o espaço estará dividido em instalações por espécie (canil, gatil e outras espécies), instalações individuais e de grupo, celas de quarentena e de ninhadas, enfermaria, armazéns, gabinete veterinário, zona de desinfeção e zona de recreio e atividade física para cães e gatos.

Mas uma das maiores inovações do projeto tem a ver com a hipótese de adaptação do espaço às necessidades que vão surgindo. “Falamos de boxes que se vão adaptar às mais variadas circunstâncias. Ou seja, esta construção tem uma lógica modular e permite ser expandida, até porque temos terreno suficiente se essa for a ne-

cessidade. Mas nós temos uma ambição é que um dia possamos concluir que temos espaço a mais. Era sinal que a sociedade estava melhor”, afirmou Paulo Cunha. Atualmente no Canil Municipal existem 160 animais (124 cães e 36 gatos), sendo que, nos últimos tempos, o número baixou por culpa das adoções que têm aumentado. pub


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ECONOMIA

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Universidade Lusíada fiel ao ensino de qualidade e rigor A implantação da Universidade Lusíada em Vila Nova de Famalicão aconteceu em 17 de junho de 1989, iniciando a sua vocação nacional com a abertura de Cursos de Licenciatura em seis áreas científicas. A cidade de Vila Nova de Famalicão entrou assim no reduzido número de cidades portuguesas que contavam com Universidade própria. Instalada no centro da cidade de Famalicão, no Edifício da Lapa, antigo hospital, e posteriormente liceu da cidade, a Universidade mantém de forma exemplar a preservação do património cedido pela edilidade e adequando à medida das necessidades os espaços adstritos ao seu funcionamento. Como instituição de Ensino Superior, o campus universitário, embora mantenha a traça original do património edificado, é composto por seis edifícios. Ao longo dos 30 anos de existência, a Universidade Lusíada em Famalicão, sempre fiel aos seus princípios fundamentais, o ensino de qualidade e de rigor, orgulha-se do prestígio alcançado e, principalmente, da excelência do ensino ministrado, do contributo dado ao país na formação universitária, da produtividade científica e da qualidade dos serviços prestados. O ensino prossegue uma pedagogia centrada no processo de aprendizagem dos estudantes, estimulando a capacidade de iniciativa, pesquisa e de autoa-

prendizagem. O projeto educativo promove o desenvolvimento dos seus estudantes, preparando-os como pessoas, como cidadãos e como profissionais capazes de se integrarem no mundo do trabalho e intervirem na sociedade de forma equilibrada, com uma formação humanista, crítica e reflexiva, que coloquem a ciência e a técnica sempre ao serviço do homem, colaborando através dos conhe-

cimentos adquiridos na Universidade para a construção de um mundo melhor, baseando-se no respeito dos valores humanos e das exigências da justiça. Hoje, num mundo confrontado com vertiginosas transformações de âmbito social e económico, a sociedade exige profissionais com elevado nível cultural, científico e técnico que só a formação superior pode proporcionar. E as Universi-

dades Lusíada, querendo responder a essas exigências, bem como satisfazer legítimas aspirações de realização pessoal, não poderiam defraudar as expectativas de quem as vem procurando. Por isso, para as Universidades Lusíada a formação não termina numa sala de aula, pois entendemos que a formação universitária não pode reduzir-se a uma mera instrução técnica orientada para o desempenho de uma profissão. Isso, significaria renunciar à educação em si mesma. A abertura ao meio empresarial traduz-se em diversas parcerias efetuadas com empresas, promovendo-se igualmente, a aprendizagem em contexto real de trabalho. O envolvimento da Universidade Lusíada com os diversos sectores da sociedade civil, quer pela sua localização física, quer pela ligação que apresenta com as entidades empregadoras desta região, constitui um elemento facilitador de promoção do ensino ao longo da vida. Os milhares de diplomados que obtiveram nela a sua habilitação superior, desempenham hoje, nos mais diversos domínios, um papel fundamental para o desenvolvimento cultural, económico e social do país, concretizando os mais nobres objetivos das Universidades Lusíada e, por esse facto, são o mais eloquente testemunho de que elas são Universidades de referência.


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CIDADE

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Espaço tem capacidade reduzida e novas regras devido à pandemia

Piscinas de Famalicão já abriram e utilizadores elogiam segurança Cristina Azevedo As piscinas municipais exteriores de Famalicão abriram a semana passada ao público, este ano com novas regras, devido à pandemia de Covid 19. Aproveitando o bom tempo, o OPINIÃO PÚBLICA foi às piscinas e falou com os primeiros utilizadores, que se mostraram confiantes e seguros. Foi o caso de Branca Costa que aproveitou para passar a manhã naquele complexo, na companhia da mãe e do filho. “Devido à pandemia, já estávamos em casa há imenso tempo e, como o dia estava bom, resolvi vir com a família, para descontrair, agora que as aulas também terminaram”, referiu. Esta famalicense, residente na cidade, considera que as piscinas “são seguras, até porque não têm muita gente e está tudo a ser devidamente fiscalizado”. Numa outra parte do relvado das piscinas, encontramos Cloé, estudante francesa na Cespu de Famalicão. Também ela confessou que o período de confinamento foi difícil e que “é muito bom” poder frequentar as piscinas, “para fazer exercício físico e por lazer”. “Tem muitas medidas de segurança, todos temos que usar máscara ao entrar, há gel desinfetante… é muito bom”, acrescenta. De facto, a segurança foi a principal

Um grupo de jovens da Pasec foi dos primeiros utilizadores

preocupação da Câmara Municipal na reabertura deste espaço, desde logo com a redução da lotação diária. Em anos anteriores, o espaço exterior das piscinas chegou a receber mil pessoas num dia, mas este ano a lotação está limitada a 180 pessoas em cada período de utilização: das 9h30 às 13h15 e das 14h15 às

18h00. “Não queremos que as pessoas venham em massa, queremos que elas encontrem outras alternativas, mas também não queremos deixar de dar esta resposta”, sublinha Rui Batista, técnico da autarquia responsável pelo complexo desportivo de Famalicão. E acrescenta:

“A Câmara Municipal está interessada, neste período de desconfinamento, em oferecer atividades lúdicas, desportivas e culturais para que as pessoas consigam garantir o equilíbrio de vida que precisam”. As piscinas reservam ainda 50 vagas para as associações famalicenses. Foi o caso da Pasec que levou às piscinas um grupo de crianças e jovens residentes no Edifício das Lameiras. No âmbito do projeto Eco-Bairro. Angélica Oliveira, técnica da Pasec confessa que “houve receios por parte dos pais e da própria associação”, mas tiveram da equipa das piscinas municipais “toda a confiança” que precisavam para frequentar o espaço. Já o seu colega, Fábio Faria considera que “as piscinas são uma boa alternativa porque são próximas da área onde os jovens moram, neste caso as Lameiras, o que permite deslocações a pé, o que permite trazer mais jovens do que se tivéssemos que usar uma viatura”. As piscinas exteriores do complexo desportivo de Famalicão estarão abertas até ao dia 15 de setembro, de terça a domingo. Além da redução da lotação, os utentes para entrar terão que ter máscara e desinfetar as mãos. É obrigatório manter a distância social e os balneários estão encerrados, funcionando apenas com WC.

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Gabriel Couto via reabilitar Teatro Variedades no Parque Mayer A construtora sediada em Famalicão, Gabriel Couto, está responsável pela reabilitação e reconstrução do emblemático Teatro Variedades, no Parque Mayer, em Lisboa, tendo esta empreitada sido adjudicada pela entidade “Lisboa Ocidental, SRU – Sociedade de Reabilitação Urbana EM, SA”. O contrato da empreitada já foi assinado entre as partes e prevê um investimento na ordem dos cinco

milhões de euros. O projeto que irá dar uma nova vida ao mítico Teatro Variedades tem a assinatura do arquiteto Manuel Aires Mateus. O projeto geral da obra engloba a ampliação e remodelação das instalações existentes, através da recuperação e reabilitação da sua sala principal e do palco, da construção de uma nova envolvente às mesmas, e uma intervenção total na cobertura. A intervenção visa a re-

vitalização do edifício enquanto espaço de espetáculos, em continuidade com a sua atividade anterior. A Gabriel Couto vê, com esta empreitada, o seu portfólio de obras reforçado na área da reabilitação urbana que se tem revelado tão importante para a reativação do sector da construção, uma vez que, nos últimos anos, têm sido vários os investimentos e projetos neste segmento.

André Vieira de Castro eleito presidente da CEPE O empresário famalicense André Vieira de Castro foi eleito presidente da Confederação Europeia dos Fabricantes de Tintas, Tintas de Impressão e de Artistas (CEPE). Este organismo representa de milhares de empresas que são responsáveis por cerca de 100 mil postos de trabalho. André Vieira de Castro, na rede social Facebook, referiu que este cargo “é uma enorme responsabilidade social, económica e ambiental”. “Há 5 anos, anunciei aqui a minha eleição para o Board. Hoje, pelos meus pares, fui eleito presidente para o que será o meu último ano neste mais relevante órgão do setor”, completou.


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FREGUESIAS

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Famalicão avança com o CLDS 4G quando o desemprego atinge 5.100 pessoas no concelho

Emprego no topo das preocupações do novo Contrato Local de Desenvolvimento O Município de Famalicão já arrancou com o novo programa de Contrato Local de Desenvolvimento Social – CLDS 4G, tendo designado como Entidade Coordenadora Local da Parceria a Engenho – Associação de Desenvolvimento Local de Vale do Este. Os principais objetivos do novo programa foram apresentados na quinta-feira da semana passada, na Biblioteca Municipal, pelo vereador do Desenvolvimento Territorial Integrado do Município, Augusto Lima. O novo CLDS-4G apresenta um plano de ação centrado nas áreas do emprego, formação, qualificação e empreendedorismo, e irá vigorar até 31 de maio de 2023, implicando um investimento no concelho de 450 mil euros. Para o vereador Augusto Lima “este novo projeto não pode descurar a situação atual, que é complexa, incerta e que nos traz grande desafios.” O também responsável pelas áreas da Economia, Empreendedorismo e Inovação, adiantou que a pandemia tem provocado um aumento do desemprego no concelho, sendo que os números “subiram de 3500 desempregados em fevereiro de 2020 para 5100 em finais de maio”. Para além disso temos atualmente “1500 empresas em lay off, que afetam 15 mil trabalhadores”.

O novo programa foi apresentado, a semana passada, na Biblioteca Municipal

“São dados que obviamente nos preocupam e que merecem da nossa parte projetos que ajudem a fazer face a estas dificuldades,” referiu, salientando que este novo CLDS “tem uma estratégia clara para o emprego, formação e enquadrandose nas políticas sociais do concelho, no-

meadamente na Estratégia Concelhia de Desenvolvimento Integrado”. Augusto Lima avançou que “numa primeira fase será realizado um mapeamento do que está a acontecer no território, fazendo-se uma ponte com as entidades responsáveis pela educação, emprego e

Centro hospitalar diz estar a regressar progressivamente à normalidade

CHMA já realizou três mil testes à Covid-19

O Centro Hospital do Médio Ave (CHMA) está a regressar “progressivamente à normalidade”, tendo realizado três mil testes à Covid-19, desde o início da pandemia, estando, neste momento, a assegurar também a realização para utentes referenciados pelo ACES de Famalicão. Um comunicado, o CHMA, que tutela os hospitais de Famalicão e Santo Tirso, avança que, com um maior recurso a teleconsultas (só para consultas subsequentes, uma vez que as

primeiras continuam a ser presenciais), o número de consultas externas realizadas já se aproxima de 80% do número médio de consultas realizadas pré-pandemia. A atividade cirúrgica recupera igualmente a bom ritmo, adianta o mesmo comunicado, especialmente a cirurgia de ambulatório, que atualmente já realiza cerca de 75% das cirurgias que realizava no ritmo normal, antes do início da pandemia.

“Esta recuperação tem decorrido de forma sustentada, no contexto a que agora se chama ‘novo normal’, isto é, cumprindo exigentes regras de segurança, reforçadas atendendo à crise sanitária que atravessamos. A compreensão e colaboração dos profissionais e dos utentes tem sido exemplar”, informa. Procurando atenuar o impacto nos doentes internados da ausência de visitas, o CHMA está a disponibilizar, nas duas unidades, meios eletrónicos de comunicação (videochamadas) para comunicação com familiares. “No ‘novo normal’ inclui-se o atendimento diferenciado nos Serviços de Urgência (em Famalicão e Santo Tirso), com circuitos autónomos, e a disponibilidade de ‘internamento Covid’ que, felizmente, não tem sido utilizada”, pode ler-se na nota, que apela ainda, à população dos três municípios (Santo Tirso, Trofa e Famalicão) para, em defesa própria e dos outros, manter vigilância e o cumprimento das regras básicas de segurança, concretamente, etiqueta respiratória, distancia social, higiene das mãos e uso de máscara.

formação”. “Queremos que seja um projeto marcante, que traga benefícios ao território,” sublinhou, afirmando que “tem mesmo que contribuir de uma forma significativa para melhorar a situação que estamos a viver”. O Programa CLDS 4G tem a finalidade de promover a inclusão social dos cidadãos através de ações, a executar em parceria, que permitam contribuir para um aumento da empregabilidade, para o combate de situações críticas de pobreza, especialmente infantil, da exclusão em territórios vulneráveis, envelhecidos ou fortemente afetados por calamidades, tendo igualmente especial atenção na concretização de medidas que promovam a inclusão ativa das pessoas com incapacidade. O programa é desenvolvido pelo Instituto da Segurança Social (ISS), que enviou um convite à Câmara Municipal para criação de um CLDS. Por sua vez é Câmara Municipal que designa a Entidade Coordenadora Local da Parceria. Recorde-se que o CLDS 3G vigorou no concelho até finais de 2018, tendo implicando um investimento de 356 mil euros. A entidade coordenadora foi a escola Cior e tinha como objetivos promover o emprego e combater a pobreza.

Carlos Figueiredo eleito coordenador do Iniciativa Liberal

Carlos Figueiredo é o coordenador do núcleo de Famalicão do partido Iniciativa Liberal e António Elias fica responsável da mesa do plenário. Os dois órgãos foram eleitos no passado sábado, após o plenário inaugural do núcleo territorial do concelho famalicense. No plenário foi ainda apresentado o plano de atividades e orientação política proposto pelo novo presidente do núcleo. A sessão contou ainda com a intervenção do antigo presidente do Iniciativa Liberal, Carlos Guimarães Pinto. Com a formalização do Núcleo, os liberais de Famalicão esperam poder dar início à sua atividade política no concelho, com a missão de ter um papel de “provedor do contribuinte”, como defendido pelo novo presidente do Núcleo, Carlos Figueiredo.

O núcleo compromete-se a “defender o contribuinte famalicense contra abusos por parte do executivo camarário, como a excessiva tributação ou desperdício de fundos públicos”. Responsabiliza-se, ainda, a “defender o fortalecimento da iniciativa privada e a criar propostas no sentido de atrair mais investimento e desenvolvimento económico para Famalicão, tal como lutar pela liberdade dos famalicenses”. Por fim, espera “desenvolver propostas na área da Juventude e Ambiente”, que são também preocupações da estrutura local do Iniciativa Liberal, no sentido de “marcar a diferença a nível autárquico para os próximos dois anos, procurando ser uma voz de oposição e uma alternativa viável para os eleitores de Famalicão”.


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António Oliveira admite recandidatar-se à Junta como independente margem da cerimónia de aniversário da elevação de Joane a vila, deixou a forte perspetiva de se recandidatar a um terceiro mandato, mas a certeza de que, se o fizer, será como independente. António Oliveira está a cumprir o seu segundo mandato como presidente da Junta joanense, eleito pelo Partido Socialista. Já nas últimas eleições autárquicas, se aventou a hipótese de integrar uma lista independente, mas António Oliveira acabou mesmo por encabeçar a lista do PS. Agora, a pouco mais de um ano das eleições autárquicas de 2021, e questionado sobre o assunto pelos jornalistas, o autarca de Joane diz-se “com forças e capacidade para uma recandidatura suprapartidária”, embora garanta que a decisão ainda não está definitivamente tomada. António Oliveira diz que o seu executivo quer concretizar alguns projetos ainda antes de terminar este mandato, concretamente a conclusão do processo dos terrenos da antiga estamparia Rafael. “que está em andamento, depois de muito tempo bloqueado” e que vai permitir a reabilitação urbanística do centro da vila “dando-lhe outra dinâmica”. “Se me recandidatar à Junta de Joane, será com uma Para isso, o autarca conta com o apoio da Câcandidatura independente, sem dúvida”. A afirma- mara Municipal de Famalicão, que “tem sido muito ção é do autarca de Joane, António Oliveira, que, à sensível para com a vila”, afirma.

Vila celebrou 34 anos de elevação

Aniversário de Joane dedicado aos joanenses

Autarca local e presidente da Câmara num dos momentos da cerimónia

A vila de Joane celebrou, na passada sexta-feira, o 34º aniversário, mas, este ano, devido à pandemia e às restrições, a cerimónia decorreu de forma diferente. As comemorações decorreram ao ar livre, no Largo 3 Julho, no centro da vila, local que já foi palco da feira joanense. Apenas com pessoas ilustres da vila a assistir à cerimónia, Paulo Cunha, presidente da Câmara Municipal de Famalicão, como é habitual, marcou presença. Na sua intervenção, António Oliveira, presidente da junta de Joane, preferiu destacar os joa-

nenses, dando como exemplo uma habitante com mais de 100 anos de idade, para se referir à importância que as pessoas têm no quotidiano da vila. “Não vale estar a pensar em fazer nenhuma estrutura. Sem joanenses, não há Joane”, sublinhou. Chamado a discursar, Paulo Cunha fez menção à capacidade que Joane teve e tem durante a pandemia, elogiando o comportamento dos joanenses. Depois, o edil famalicense referiu a relevância da localização da vila. “Joane está localizada na fronteira com o concelho vizinho e

é importante que as periferias dos territórios sejam fortes e dinâmicas”, referiu o autarca aos jornalistas, no final da cerimónia. Paulo Cunha elogiou, depois, António Oliveira. “A comunhão entre o município e a Junta de Freguesia leva a que ambos estejam a trabalhar para criar novas condições na Unidade de Saúde Familiar”. “Joane merece o estatuto de vila”, acrescentou o autarca. A cerimónia ainda serviu para homenagear os joanenses que faleceram, tendo Paulo Cunha e António Oliveira entregado uma coroa de flores no momento construído no Largo 3 de Julho.


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FREGUESIAS

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Na sessão solene, o edil Paulo Cunha aproveitou para criticar o Governo pelo atraso nas obras da N14

Vila de Ribeirão celebrou 34 anos com Parque de Lazer no horizonte Pedro Sousa Aproveitando a passagem do 34º aniversário de elevação a vila, foram inauguradas, em Ribeirão, as novas instalações da Casa Mortuária. Situada ao lado do cemitério local, o espaço foi remodelado e ampliado e contou com um investimento camarário de 23 mil euros. Seguiu-se a sessão solene, realizada na sede da Junta de Freguesia, que contou com a presença do presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha e alguns notáveis da vila ribeirense. Na sua intervenção, o autarca de Ribeirão destacou algumas das obras que estão a decorrer, apontando, sobretudo o Parque de Lazer, cujas obras já estão a decorrer perto do Rio Veirão, localizada no centro da vila, mais concretamente, na Rua das Oliveiras. O recinto vai contar com espaços para desenvolver atividades ao ar livre, um parque de merendas, uma praceta, uma ponte pedonal, que vai passar por cima do rio e fazer ligação à Rua do Engenheiro, e uma via pedonal, que vai ligar o recinto à Avenida 3 de Julho. “O parque de lazer vai responder a várias valências”, indicou Adelino Oliveira, apontando que a obra estará pronta no início do próximo ano.

Sessão solene decorreu na sede da Junta

Já Paulo Cunha realçou a capacidade que Ribeirão tem ao nível industrial. “Temos nesta vila uma célula industrial do melhor que há no concelho, na região e no país”, começou por dizer o autarca, elogiando o comportamento dos ri-

beirenses durante o confinamento. “Tivemos mulheres e homens corajosos que tiveram de sair de casa para que o país continuasse a funcionar”, apontou. O edil famalicense ainda revelou pormenores sobre o congestiona-

Incêndio destrói dois camiões e um armazém em Ribeirão

Um incêndio que deflagrou na zona industrial de Sam, na vila de Ribeirão, na tarde do passado domingo, destruiu dois camiões e um armazém de uma empresa de lavagem de madeiras. O fogo começou por volta das 15 horas e o alerta foi dado por populares que se aperceberam do início das chamas. Os dois veículos pesados consumidos pelo fogo estavam junto à Campitubos, mas as chamas não chegaram a atingir a fábrica. Porém, um armazém de uma fábrica de lavagem de madeiras foi atingido, não colocando, contudo, a laboração da empresa em risco. No local estiveram elementos das corporações dos Bombeiros Voluntários de Famalicão, Famalicenses, Taipas, Vizela, Trofa, Braga, ainda a Cruz Vermelha de Ribeirão, a GNR e proteção civil municipal, com um total de 71 operacionais e 21 veículos. Um bombeiro ainda foi transportado para o hospital por exaustão. As causas do incêndio são ainda desconhecidas.

mento da Nacional 14. “Posso adiantar que o estudo do impacto ambiental foi concluído. A etapa que se segue é o lançamento do concurso para a obra. Nós, Trofa e Maia pedimos uma reunião ao ministro das infraestruturas. Esta-

mos a aguardar”, adiantou. Paulo Cunha referiu a importância que autarcas e empresário tiveram há cerca de seis anos para que o projeto pudesse avançar. “Os autarcas, onde Ribeirão está incluído, criaram condições para que a obra pudesse avançar. O projeto foi reduzido ao essencial. Tudo foi reformulado para tornar tudo mais simples. Infelizmente, o Norte de Portugal e esta região não se faz tanto ouvir quanto o que se desejava no Terreiro do Paço”, lamentou. Durante a cerimónia foram homenageados três habitantes da vila, que se destacaram, no último ano, quer a nível nacional quer internacional. Gabriel Maia, no desporto, Marco Cruz, na ornitologia, e Miguel Marques Lima, na cultura, foram consagrados pelos feitos que alcançaram e receberam de Paulo Cunha e Adelino Oliveira, presidente da Junta de Freguesia de Ribeirão, uma placa. Aliás, o autarca ribeirense destacou o papel que os habitantes da vila estão a ter durante a pandemia, enaltecendo, ainda, o crescimento de Ribeirão, principalmente, nos últimos anos. “Penso que os ribeirenses estão satisfeitos com o trabalho desenvolvido. Felizmente, temos concretizado imensas obras e os ribeirenses sentem isso”, analisou o autarca.

Encapuzados roubam dois carros e 50 mil euros em quinta de Vale S. Martinho Dois indivíduos conseguiram roubar cerca de 50 mil euros em dinheiro e dois veículos de gama alta, na manhã da passada quinta-feira, numa quinta da freguesia de Vale S. Martinho. Segundo o que o OPINIÃO PÚBLICA apurou, os dois homens estavam encapuzados e armados, quando conseguiram surpreender a proprietária e uma outra mulher, que seria a empregada da casa, e entrar na propriedade, que é murada e tem videovigilância. Assim que ambas abriram a porta, os homens manietaram com ameaças as duas mulheres, na casa dos 70 e 60 anos de idade, que foram fechadas na arrecadação da casa. Os homens conseguiram, desta forma, roubar os 50 mil euros em notas e as duas viaturas. Os dois assaltantes terão sido surpreendidos por um funcionário da quinta, quando entrava ao serviço, já cerca das 8h30, que os terá ainda visto a

fugir ao volante dos dois automóveis furtados. Apercebendo-se do sucedido, começou a procurar a patroa e encontrou-a fechada na arrecadação com a segunda mulher. Não terão sofrido agressões. Segundo o que é avançado, as autoridades suspei-

tam da participação de um terceiro indivíduo no assalto. A GNR de Famalicão tomou conta da ocorrência e a investigação prossegue no sentido de identificar os autores do crime. Entretanto, o caso foi entregue à Polícia Judiciária de Braga.


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FREGUESIAS

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A poupança na iluminação pública é de 40%

Requião vê nascer Pavilhão Multiusos na freguesia

Câmara avança com iluminação LED nas vilas e nas estradas municipais A Câmara de Famalicão vai avançar com a segunda fase da substituição das luminárias equipadas com lâmpadas convencionais por luminárias do tipo LED. Depois de terminada a primeira fase do processo, que decorreu no ano passado e abrangeu o centro urbano da cidade, as estradas nacionais e a Via Intermunicipal (VIM), a autarquia vai avançar agora com a segunda fase que implica a substituição das luminárias na via pública das vilas de Joane, Ribeirão e Riba de Ave e nas estradas municipais do território. A decisão de contratar a empreitada para esta segunda fase, que envolve um investimento municipal de mais de um milhão de euros, foi aprovada, a semana passada, em reunião do executivo municipal. Segundo o presidente da autarquia, Paulo Cunha, “trata-se de um investimento âncora para o município, por várias razões”. E explicou: “Em primeiro lugar estão as razões ambientais, pois como é sabido as lâmpadas LED são uma solução mais amiga do ambiente e com elas estamos a contribuir para a redução da pegada ecológica no concelho e para um futuro mais sustentável”.

Requião vai ganhar um espaço polivalente no centro da freguesia que vai permitir impulsionar a dinâmica social, recreativa e cultural local. “Será uma infraestrutura imprescindível ao normal desenvolvimento da freguesia, um espaço capaz de receber a população e onde ela se possa expressar as suas artes e cultura e adquirir conhecimentos nessas mesmas áreas”, refere o presidente da Junta, João Pereira. A primeira fase de obra, no valor de 160 mil euros, conta com um apoio financeiro da Câmara Municipal de 147 mil e 500 euros e está em desenvolvimento e implica a edificação do espaço polivalente e construção de estruturas de apoio como de receção, instalações sanitárias, arrumos, camarins e copa. A obra foi um dos focos da visita do presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, à freguesia, realizada na quarta-feira, no âmbito do novo ciclo de visitas do autarca ao território. “É uma obra infraestrutural que vai alavancar o crescimento da freguesia através de uma aposta nas capacidades das pessoas e no movimento comunitário e associativa e que terá aqui em espaço de eleição para se expressar”, disse Paulo Cunha. A visita a Requião serviu ainda para o autarca municipal verificar várias intervenções realizadas na freguesia em vários domínios. “Temos vindo a percorrer um caminho equilibrado mas ascendente que nos deixa orgulhosos pelo trabalho realizado e confiantes no território que legamos para o futuro”, refere João Pereira.

Continental Mabor produziu 350 milhões de pneus em 30 anos

A organização "Ajudar Profissionais de Saúde" voltou a apoiar instituições famalicenses, desta feita, o Centro Social da Paróquia de Avidos, o Centro Social da Paróquia de Landim e a Unidade de saúde Familiar (USF) de Joane, isto depois de também ter chegado aos profissionais da VMER de Famalicão, entre outros. A organização "Ajudar Profissionais de Saúde" é uma iniciativa do Agrupamento de Escuteiros de Vilarinho (Santo Tirso), da Mocidade Alegre de Landim (MAL) e da B2T-Team e consiste na angariação de fundos para compra de materiais de equipamento de proteção individual e doação aos profissionais que se encontram na linha da frente na luta contra a Covid-19.

Empresa do sector alimentar de ultra congelados, em V. N. de Famalicão, recruta

Op. Fabril para o 3º turno

Preferência por residentes no concelho de Famalicão

Inscrição por telefone: 252331750

Led, fica apenas a faltar os caminhos vicinais, que são os caminhos públicos de ligação entre lugares das freguesias. “Quando chegarmos aos caminhos vicinais atingiremos 100% do território”, adiantou ainda o autarca. Recorde-se ainda que neste âmbito, a autarquia instalou, em 2016, lâmpadas do tipo LED em mais de uma dezena de parques e praças do concelho. Entretanto, concluiu também os projetos de sustentabilidade e eficiência energética para a Casa das Artes e Piscinas Municipais de Oliveira S. Mateus e Joane.

Fábrica de Lousado completou três décadas no dia 2

“Ajudar Profissionais de Saúde” apoiou instituições famalicenses

PRECISA-SE

Mas o autarca não escondeu a importância do aspeto financeiro. “Há aqui uma clara poupança orçamental. Com as soluções LED, vamos consumir significativamente menos energia o que se reflete numa poupança de cerca de 40% nos gastos com a iluminação pública”, sublinhou. Ao todo, nas duas fases, serão substituídas cerca de 10 mil lâmpadas, num investimento de dois milhões de euros. Com todas as todas as estradas nacionais, municipais e núcleos urbanos da cidade e das vilas de Famalicão equipadas com tecnologia

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A fábrica da Continental em Lousado celebrou na passada quinta-feira, 2 de julho, 30 anos desde que se instalou naquela freguesia famalicense. Desde aí, já produziu cerca de 350 milhões de pneus, anunciou a multinacional alemã. Em comunicado, a Continental acrescenta que, em três décadas, o número de trabalhadores em Lousado subiu de 900 para mais de 2.300. Fonte da empresa disse à Lusa que, no total, foram investidos cerca de 900 milhões de euros na fábrica de Lousado. Em 2019, a faturação ascendeu a 833 milhões de euros. A Continental destaca as “tecnologias de topo” na produção de pneus implementadas na fábrica de Lousado e a equipa “altamente qualificada” que ali trabalha, treinada com programas de formação nas próprias instalações, mas também no exterior e na rede global do Grupo Continental, hoje com 23 fábricas no mundo. Produzindo inicialmente só pneus para automóveis e viaturas comerciais ligeiras, os pneus SUV (veículos utilitários desportivos) foram adicionados em 2005, seguidos pelos pneus de alta performance em 2013. Em 2017, começou também a produzir pneus para tratores e para máquinas de ceifar. “Com estes grandes pneumáticos para uso na agricultura, a Continental voltou ao que era realmente um segmento

tradicional para um fabricante de pneus. Afinal, o grupo foi o primeiro a produzir pneus agrícolas na Europa”, refere o comunicado. Desde 2019, há também a produção de pneus OTR (fora da estrada) para aplicações especiais em diversas máquinas portuárias e movimentação de terras, que é hoje uma linha de produtos “completamente nova” na unidade industrial. Trata-se de “pneus gigantes”, com diâmetro de vários metros, desenvolvidos para aplicações nas minas e construção. “Atualmente, a fábrica de Lousado é uma das unidades mais importantes da Continental no mundo dos pneus”, lê-se no comunicado. Desde o seu arranque, foram vulcanizados cerca de 345,9 milhões de pneus para automóveis, 52.000 pneus para uso agrícola e cerca de 4.000 pneus para portos e minas. Ao longo dos 30 anos, a fábrica de Lousado já foi ampliada sete vezes e é atualmente a quinta maior exportadora em Portugal. Citado no comunicado, o presidente do conselho de administração da Continental Mabor admite que 2020 está a ser um ano “mais complexo do que todos os outros”, devido ao impacto da pandemia mundial covid-19. “No entanto, vamos permanecer fortes, juntos como uma equipa motivada e continuaremos a ser um parceiro de negócios de confiança para todos os nossos fornecedores e clientes, como nos últimos 30 anos”, garante Pedro Carreira.


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PRAÇA PÚBLICA

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Rés-pública Célia Menezes

De “bestial a besta!...” Como disse o nosso Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, “ se há coisa que é passageira, é a popularidade. Passar de bestial a besta é instantâneo”. Pois bem, durante várias semanas, Portugal foi sinónimo de “milagre” no combate à pandemia. A imprensa internacional fazia referência ao nosso país – e desta vez pelos melhores motivos – elogiaram os portugueses e o nosso primeiro-ministro, António Costa, pela forma como souberam lidar com esta pandemia, fazendo de Portugal a exceção da Europa. Fomos considerados um exemplo no combate à pandemia. Nesta fase, vivíamos num mundo de milagres, onde tudo corria bem. Porém, foi “sol de pouca dura…a realidade está agora à vista e, é um resultado de todos nós e não apenas dos líderes políticos, digo eu. Claro está, que Portugal à saída do Estado de Emergência tinha duas opções: ou prosseguia uma estratégia de supressão do vírus durante mais algum tempo, ou aproveitava o bom desempenho na primeira fase da pandemia para

antecipar o regresso à normalidade económica – esta segunda opção foi a que reuniu maior consenso. O nosso país foi exemplo durante a fase crítica e foi um exemplo, muito porque os portugueses confinaram e respeitaram as medidas da DGS e, agora não somos exemplo, muito pelo contrário, os portugueses desconfinaram mais do que era esperado e o resultado está à vista…passamos de um caso exemplar no combate ao coronavírus para uma lista negra de alguns países, nomeadamente, e o mais polémico, o do Reino Unido. O nosso país não é considerado seguro para o governo de Boris Johson. São ainda, oito os países da União Europeia que não permitem a entrada de portugueses no seu país, e tudo pelo registo do aumento do número de casos de infetados, sobretudo na capital. Neste momento, Portugal é o segundo país europeu com mais casos novos. Esta situação é caso provado que tudo muda num ápice e, na política, situações mediáticas como a que está a acontecer, são capazes de nos atirar para a companhia das

bestas e deixar a companhia dos bestiais. Mas será que podemos responsabilizar tão-somente o desconfinamento pelo aumento de número de casos? Na minha opinião não, porquanto os outros países europeus também iniciaram o processo de desconfinamento e não viram os seus números de infetados a aumentar, à exceção da Alemanha e da Suécia. Da “lista verde”, divulgada pelo Reino Unido, constam muitos países que revelaram um número de infetados superiores aos de Portugal, nomeadamente Bélgica, Itália, Alemanha, França, Luxemburgo e Espanha e, neste último caso pergunta-se: porque é que um país que abriu fronteiras com Portugal acredita no estado de saúde dos portugueses e o Reino Unido, que não tem fronteira territorial com Portugal, não acredita? O que está, efetivamente, por detrás desta decisão do Reino Unido em colocar Portugal na lista negra? Será que podemos falar em critérios político-ideológicos? Acredito que não. Senão vejamos, o governo socialista de Pedro Sánchez é

um governo próximo do governo português e no entanto, conseguiu pertencer à “lista verde”, por isso, penso que não faz sentido falarmos em política-ideológica. Uma coisa temos como certa, a decisão do Reino Unido de excluir Portugal como um ponto turístico seguro para os britânicos, causará um grande impacto na nossa economia, situação esta que deverá ser revertida o quanto antes. Exige-se das autoridades competentes que tomem medidas no sentido de corrigir esta decisão – a nosso ver uma decisão errada, esta poderá ter consequências não só a nível económico, mas também, poderá colocar em causa a confiança entre o Reino Unido e Portugal o que não seria benéfico para ambos. De facto, é um absurdo que um país como o Reino Unido tenha sete vezes mais casos do que Portugal e vinte oito vezes mais óbitos relacionados com o Covid19 do que o nosso país e imponha quarentena no regresso dos passageiros oriundos de Portugal. celiamenezes.opiniao@gmail.com

Ouvi nas Caminhetas João Afonso Machado

O “Vivas” na R. Vasconcelos e Castro Abriu em 1965, sob a batuta do Sr. Isac Vivas, como pensão e restaurante. O que fazia todo o sentido porque – os mais velhos estarão lembrados – ali, na Rua Vasconcelos e Castro, estacionavam as caminhetas oriundas de todos os pontos cardiais. Chegavam de Braga, de Guimarães, do Porto, de Santo Tirso, da Póvoa de Varzim… Ou para lá se dirigiam, e em Famalicão carregavam e descarregavam. Na dita artéria ou na vizinha Alves Roçadas. Por isso, a animação constante nestas bandas, com as muitas empresas de camionagem a marcar garrida presença: as do Abílio (a marca famalicense), do Marinho, do João Carlos Soares, a Pacence, a Ferreira das Neves… Haveria es-

peras, atrasos, a fome do almoço, pernoitas, até. Para tudo isso, o Vivas chamava, convidava, ali ao lado, mesmo à mão de semear. Tudo mudou. Veio a “Central”, vieram os autocarros, muito menos chocarreiros, corredores de longas distâncias, não raro de vidros fumados, já não há janelas que se abram, nem cabeças de fora num último adeus. Muito menos bagagem empoleirada no tejadilho daqueles foguetes de autoestrada. A Rua Vasconcelos e Castro esmoreceu, perdeu movimento, e o Vivas teve de se adaptar. Transfigurou-se em café. E assim continuou vivendo, agora já na idade dos 55 anos. Em 1994, entretanto, faleceu

o Sr. Isac Vivas. Os filhos prosseguiram o negócio. Talvez, no ramo, o mais antigo de Famalicão. Mas não é só. O Vivas soube manter, até hoje, quase tudo do antigo e saudoso café. Ali se regista o totobola e o euromilhões, ali se compram raspadinhas e se sonha com fortunas fáceis e repentinas. Ao balcão, enquanto o Sr. Carlos manipula a maquineta, os clientes numa ânsia de casas novas, da piscina, das viagens, do Ferrari. Ou talvez apenas de uma vidinha mais folgada, com nada de ais! e ralações. No Vivas se lê o jornal ou toma uma meia de leite a empurrar a torrada. Demorando a manhã inteira, sem pressa, con-

templativamente. De portas amplas para a rua, ainda ali se fuma um cigarro e se assiste e discute acesamente o futebol. No Vivas, os ecrãs são vários e tamanhões, apontando em simultâneo a muitos continentes e campeonatos. Só agora, com este diabo da pandemia, o Vivas fechou temporariamente o seu bilhar. Um snooker, ainda de muitas tardes de uso e disputa. Mas continua com o que eu já considero uma arte, um requinte, algo difícil de encontrar por aí – uma boa caneca, fresquinha, de cerveja de pressão. São assim os quietos momentos passados no Vivas, de olhar no passeio onde andarilham memórias antigas; ou

lendo o jornal, ouvindo novidades que surgem aos soluços, sem altura certa, ora vindas daqui, ora de além; ou, quando não, assistindo a uma empolgante partida de futebol. Agarrando a caneca pela asa, como há décadas nas cervejarias do mundo académico. Sorvendo mais um gole como se me espreguiçasse até esses anos já tão longínquos. Impera a calmaria, o mundo perdeu subitamente a pressa. Ressalvando o cliente de quem se ouve a voz, convicto a tentar a sua sorte nos milhões… Aconteceu até um dia ali realizar parcialmente esse belo sonho de uma fortuna rápida – comprei uma raspadinha e ganhei vinte euros!

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Famalicão

Barbosa: Rua Santo António, Tel. 252 302 120 Calendário: Rua da Liberdade, Tel. 252 378 400/1 Cameira: C. Mouzinho Albuquerque, Tel. 252 323 819 Central: Praça D. Maria II, Tel. 252 323 214 Nogueira: Av. Marechal H. Delgado, Tel. 252 310 607 Valongo: Rua Adriano Pinto Basto, Tel. 252 323 294 Gavião - Av. Eng. Pinheiro Braga, 72 - Telef. 252 317 301 Marinho: Edif. S. José - Estalagem - Telf. 252 921 182 Martins Ventura: R. C. Cerejeira - Lousado - Telf. 252 493 142 Estação: Largo da Estação - Nine - Telf. 252 961 118 Ribeirão: Rua Quinta Igreja 9 - Ribeirão - Telf. 252 416 482 Joane: Rua S. Bento, nº 217 - Telf. 252 996 300 Landim: Estrada Nacional 204/5, nº 693 - 252321765

Famalicão Quarta, 8

Serviço Central

Quinta, 9

Calendário

Sexta, 10

Valongo

Sábado, 11

Gavião/Ribeirão

Domingo, 12

Barbosa

Segunda, 13

Cameira

Terça, 14

Central

Vale do Ave

Almeida e Sousa: Covas - Oliv. Stª Maria - Telf. 252 931 365 Bairro: Av. Silva Pereira, Telf. 252 932 678 Delães: Portela - Delães - Telf. 252 931 216 Riba de Ave: Av. Narciso Ferreira, Telf. 252 982 124

Vale do Ave

Serviço

Quarta, 8 Quinta, 9 Sexta, 10 Sábado, 11 Domingo, 12 Segunda, 13 Terça, 14

Almeida e Sousa Bairro Delães Riba de Ave Almeida e Sousa Bairro

Serviço de disponibilidade

Paula Reis: R. José Elisio Gonçalves Cerejeira, nº 629 Calendário - Tel. 252 378 057 Maceiras: Louro - Telf. 252 310 425 Marques: Largo da Igreja - Fradelos - Telf. 252 458 440 Oliveira Monteiro: Largo Igreja - Cabeçudos - Telf. 252 331 885 Pedome: Av. S. Pedro, 1139 - Pedome - Telf. 252 900 930 Pratinha: Largo do Cruzeiro - Cavalões - Telf. 252 375 423 S. Cosme: Vale S. Cosme - Telf. 252 911 123 Arnoso: Av. Joaq. Azevedo - Arnoso Sta. Maria - Telf. 252 916 612


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PRAÇA PUBLICA/ PUBLICIDADE

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Falecimentos

Psicologicamente falando Marta Pamol

Saúde Mental – o parente pobre Quando padecemos de uma qualquer doença ou mal-estar físico dirigimo-nos ao médico da área a que se destina. Se, por exemplo, partimos um braço sabemos claramente o que fazer e nem hesitamos: vamos às urgências para aliviar a dor e somos consultados por um médico ortopedista. Já em casa temos cuidado, temos ajuda, damos tempo para que o osso restaure e recorremos a consultas que acompanham a evolução da situação. Verifique-se agora, por exemplo, quando estamos perante um quadro de depressão, o que fazemos? Ficamos em casa, esperamos que passe, dizemnos que temos que aguentar a dor. Há que ser forte! Escondemos por vergonha e medo. Não vamos a um especialista (Psicólogo e/ou Psiquiatra). Pedimos opinião à vizinha que nos diz que não é nada porque também já se sentiu assim e passou. Fica de lado o especialista da área, a tolerância, o cuidado e o apoio. Se não escondemos um braço partido porque escondemos feridas que nos marcam para a vida e dores que não nos permitem sequer viver? As consequências? Não são poucas: famílias destruídas, perda do sentido da vida, desespero e até o suicídio. Visto desta forma, um braço partido até parece simples.

Alice Oliveira Barbosa, no dia 4 de julho, com 91 anos, viúva de Américo da Cruz Oliveira, de Arentim (Braga).

Maria Emília da Costa Ferreira, no dia 30 de junho, com 72 anos, de Moreira de Cónegos (Guimarães).

Maria Beatriz Araújo Ferreira Campos, no dia 3 de julho, com 87 anos, viúva de Armando Martins Campos, de Viatodos (Barcelos).

David Rodrigues de Oliveira Peixoto, no dia 30 de junho, com 69 anos, de S. Clemente de Sande (Guimarães)

Maria Alice Simões de Freitas, no dia 1 de julho, com 87 anos, viúva de Carlos Alves da Costa de Lemenhe. Agência Funerária Arnoso - José Daniel Pereira Arnoso Santa Eulália - Telf. 91 724 67 03

Domingos Oliveira Gomes, no dia 2 de julho, com 62 anos, viúvo de Rosa do Carmo Gonçalves de Freitas, de Pedome. Manuel Ferreira Duarte, no dia 3 de julho, com 94 anos, viúvo de Emília Couto Silva, de Oliveira S. Mateus. Agência Funerária Carneiro & Gomes Oliveira S. Mateus – Telm. 91 755 32 05

Filipe de Sousa Alves, no dia 1 de julho, com 45 anos, solteiro, de Palmeira (Santo Tirso). Francisco Almeida Rodrigues, no dia 2 de julho, com 78 anos, casado com Maria da Conceição Alves Correia Rodrigues, de Castelões. Silvério Paulo Azevedo da Cunha Melo, no dia 3 de julho, com 54 anos, casado com Maria Soledade Ferreira Matos Araújo Melo, de Vila Nova de Famalicão. Maria José Marques da Silva, no dia 5 de julho, com 89 anos, viúva de Fernando Castro, de Antas S. Tiago. Fernando Domingos Paes, no dia 5 de julho, com 80 anos, casado com Maria Odete Silva Costa, de Vila Nova de Famalicão. Agência Funerária da Lagoa Lagoa – Telf. 252 321 594

António Fernandes, no dia 30 de junho, com 96 anos, casado com Maria Ângela Ferreira da Silva de Pousada de Saramagos. Ana de Oliveira de Sousa, no dia 3 de julho, com, 97 anos, viúva de Domingos Moreira, de Gavião. Manuel Augusto Braga de Carvalho Assis, no dia 5 de julho, com 75 anos, casado com Dr.ª Filomena Vilarinho Fernandes Alves de Carvalho Assis, de Vila Nova de Famalicão. Agência Funerária Rodrigo Silva, Lda Vila Nova de Famalicão – Tel.: 252 323 176

Francisco Azevedo, no dia 5 de julho, com 89 anos, viúvo de Maria de Jesus Silva Cruz, de Ribeirão. José Araújo da Silva, no dia 5 de julho, com 91 anos, casado com Almerinda da Silva Pereira, de Santiago de Bougado (Trofa).

Ana Rosa Ferreira Dias, no dia 30 de junho, com 85 anos, viúva de Manuel Lucas da Silva Costa, de S. Martinho de Bougado (Trofa).

Funerária Ribeirense Paiva & Irmão Lda Ribeirão – Telf. 252 491 433

Lúcia Costa Azevedo Pereira, no dia 2 de julho, com 86 anos, viúva de José Carlos de Almeida Silva Pereira, de S. Martinho de Bougado (Trofa).

António da Silva Ribeiro, no da 21 de junho, com 82 anos, casado com Maria Freitas, de Brito (Guimarães).

Maria Lucília dos Santos Paes Mamede Pimentel, no dia 5 de julho, com 92 anos, viúva de Alberto Ferreira Pimentel, de S. Martinho de Bougado (Trofa). Maria de Fátima Santos Matos, no dia 6 de julho, com 57 anos, solteira, de S. Martinho de Bougado (Trofa). Agência Funerária Trofense, Lda (S. Martinho de Bougado) Trofa – Tel.: 252 412 727

Ludovina Cândida Topete, no dia 3 de julho, com 93 anos, viúva de Abílio Cândido dos Santos Pimenta, de Reguenga (Santo Tirso). Agência Funerária de Burgães Sede.: Burgães / Filial.: Delães Telf. 252 852 325

Josefa de Lurdes Mendes Salgado, no dia 23 de junho, com 67 anos, casada com José Joaquim Freitas Fernandes, de Guardizela (Guimarães). Fernando Ribeiro de Oliveira, no dia 28 de junho, com 65 anos, casado com Maria Miquelina Cardoso Rodrigues Oliveira, de Pevidém (Guimarães). José Magalhães Lopes Simões, no dia 23 de junho, com 77 anos, casado com Maria Olinda Ribeiro, de Gondar (Guimarães). Josias Joaquim Sousa Costa, no dia 26 de junho, com 62 anos, casado com Maria Alberta Pereira Fontão Costa, de Gondar (Guimarães). Maria da Glória Pereira Dias, no dia 29 de junho, com 92 anos, viúva de João Ferreira da Silva Oliveira, de Pedome. José de Faria, no dia 29 de junho, com 83 anos, casado com Josefa Mendes da Costa, de Candoso S. Martinho (Guimarães).

Maria do Céu Sousa da Rocha, no dia 4 de julho, com 71 anos, casada com José Júlio da Silva e Cunha, de Oliveira Santa Maria.

Agência Funerária S. Jorge Pevidém– Tel.: 253 533 396

Alzira Antunes de Araújo, no dia 3 de julho, com 91 anos, solteira, de Roriz (Santo Tirso).

Manuel António Silva Araújo, no dia 5 de julho, com 48 anos, casado com Maria José de Azevedo Mendes, de Vale S. Cosme.

Eugénia Gomes de Almeida, no dia 1 de julho, com 89 anos, viúva de Manuel da Silva Rocha, de Vilarinho (Santo Tirso).

Agência Funerária das Quintães Vale S. Cosme – Tel.: 252 911 290

Maria de Fátima Queirós de Almeida, no dia 6 de julho, com 49 anos, solteira, de S. Mamede de Negrelos (Santo Tirso). Agência Funerária Riba D’Ave Riba D’Ave – 917 586 874

Custódio Salazar Gonçalves, no dia 4 de julho, com 68 anos, casado com Maria Fernanda Navarro Monteiro, de Antas S. Tiago. Agência Funerária do Calendário Calendário – Tel.: 252 377 20


Equipa famalicense teve de sofrer, principalmente, na segunda parte

Génio de Fábio Martins sai da lâmpada e alimenta sonho europeu 0-1 Estádio João Cardoso Árbitro: Artur Soares Dias Aux: Rui Licínio e Pedro Ribeiro VAR/AVAR: Luís Godinho / Rui Teixeira

Tondela FC Famalicão Babacar Niasse Fahd Moufi Philipe Sampaio Yohan Tavares (C) Filipe Ferreira (António Xavier 64’) Pepelu João Pedro (João Reis 87’) Pité Jonathan Toro (Strkalj 77’) Richard (Pedro Augusto 77’) Ronan

Vaná Alves Ivo Pinto (P. William 64’) Nehuén Pérez Riccieli (C) Racine Coly (A. Centelles 64’) Gustavo Assunção Uros Racic (Guga 73’) Pedro Gonçalves (Anderson 73’) Fábio Martins (Walterson 80’) Diogo Gonçalves Toni Martínez

Treinadores Natxo González

João Pedro Sousa

Golos: Fábio Martins (55’). Cartões Amarelos: Toni Martinez (24' e 70’); Richard Rodrigues (29'); Ronan (34'); Coly (41'); Fábio Martins (44'); João Pedro (71'); Walterson (86'). Cartões Vermelhos: Toni Martínez (70’).

Pedro Sousa fora de tempo de Vaná Alves, teve çalves. possibilidade de adiantar os tondeJá na segunda parte, a formação O Futebol Clube (FC) de Famalicão lenses. A bola saiu a centímetros do tondelense entrou por cima da parvolta a assumir lugar europeu. A poste. O FC Famalicão respondeu e tida e começou a criar situações de turma de João Pedro Sousa caiu na Toni Martínez, aos quatro minutos, perigo na baliza defendida por tabela classificativa da Liga NOS, também de cabeça, obrigou Baba- Vaná. A primeira foi protagonizada após a derrota frente ao Portimo- car a uma grande intervenção. O por Toro, a seguinte por Ronan e, nense Sport Club (SC), mas a via- início do jogo foi animado, mas a por último, Philipe Sampaio ameagem até ao terreno do Clube restante primeira parte não trouxe çaram as redes famalicenses. Desportivo (CD) Tondela ditou a su- grande ação. A formação famali- Porém, quando uma equipa tem bida ao quinto lugar. Para isso, foi cense circulou sempre muito a bola Fábio Martins arrisca-se a ganhar o preciso um momento de inspiração e o CD Tondela esperou pelo erro fo- jogo. O camisola 11 do FC Famalicão de Fábio Martins. Um golo que ofe- rasteiro. Numa dessas ocasiões, recebeu de Coly, olhou para a baliza receu três pontos e volta a alimen- num contra-ataque, Jonathan Toro e colocou o esférico fora do alcance tar o sonha da Europa. teve nos pés o primeiro golo, mas o do guardião senegalês, que bem se João Pedro Sousa mexeu na remate foi cortado por Ivo Pinto. A estirou, mas a bola só parou no equipa comparativamente à der- turma de João Pedro Sousa respon- fundo da baliza tondelense. Estava rota, em casa, frente ao Portimo- deu por intermédio de Diogo Gon- feito o golo para a formação minense SC. Racine Coly entrou para o lugar de Alex Centelles, Rúben LaMELHOR FC FAMALICÃO: meiras cedeu o lugar a Gustavo Assunção e, por fim, Roderick Miranda foi substituído por Riccieli, que enQuem tem Fábio Martins na equipa arrisca-se sempre a momentos de vergou a braçadeira de capitão. magia, como o camisola 11 proporcionou no jogo frente ao CD Tondela. As mudanças trouxeram mais Mais um golo de belo efeito para o português, que está emprestado segurança defensiva e mais capacipelo SC Braga. Olhou para a baliza e colocou a bola no canto superior dade de posse de bola. Contudo, direito da baliza tondelense. Um momento sublime que vale três imlogo nos primeiros minutos, Ronan, portantes pontos para o FC Famalicão. nas alturas e depois de uma saída

Fábio Martins

nhota, sem ter feito muito por merecer, na segunda parte. O CD Tondela, a precisar de pontos para escapar da zona aflitiva da tabela classificativa, arriscou mais e acercou-se das redes de Vaná. A pressão subiu quando Toni Martínez recebeu ordem de expulsão. O avançado espanhol recebeu a segunda cartolina amarela de Artur Soares Dias e foi para os balneários mais cedo. Contudo, apesar de a equipa da casa carregar mais sobre o FC Famalicão, a equipa de João Pedro Sousa conseguiu aproveitar o espaço deixado pelos beirões e teve duas ocasiões para dilatar o marcador. Os homens do Vila Nova falharam no momento da finalização. Na reta final, o CD Tondela colocou um central junto dos atacantes e o FC Famalicão sofreu para segurar a vantagem de um golo. O triunfo coloca, novamente, o emblema famalicense na quinta posição da Liga NOS, beneficiando da derrota do Rio Ave FC, no terreno do Gil Vicente FC, por 1-0. pub


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DESPORTO

opiniãopública: 8 de julho de 2020

Fernando Valenzuela será reforço do FC Famalicão

Daniela Lopes do GDN Famalicão vence Nacional de Fundo Daniela Lopes, do Grupo Desportivo de Natação de Famalicão, venceu o Torneio Nacional de Fundo, da época 2019/2020. A nadadora famalicense totalizou 1246 pontos, no conjunto das duas provas disputadas de 400 Estilos e de 800 Livres, vencendo mais de uma centena de nadadoras nacionais. Daniela Lopes, consegue assim juntar o título nacional de Fundo ao título de campeã nacional de Longa Distância, trazendo para Famalicão mais um título nacional, na presente época desportiva. Para o treinador Pedro Faia, “foi a consagração do talento que a Daniela demonstra, associado à sua capacidade de trabalho. A Daniela está de parabéns, já tendo iniciado a sua preparação pós COVID 19, com vista a novas e melhores conquistas para Famalicão”.

Fernando Valenzuela confirmou que vai ser jogador do Futebol Clube de Famalicão para a próxima temporada. O extremo que atua no Barracas Central estava a ser apontado pela imprensa argentina ao emblema famalicense e confirmou a transferência à TyC Sportys. “Surgiu a possibilidade de ir para Portugal, estou muito feliz por chegar ao futebol europeu. Vou emprestado por um ano, com opção de compra", desvendou o atleta ao canal argentino. O jogador de 23 anos já pediu informações ao compatriota que joga no FC Famalicão. “Falei com o Nehuén Pérez e deu-me boas referências em todos os sentidos. Estou muito contente, quero conhecer a cidade, e vou muito confiante", terminou.

Jorge Sousa apita encontro entre Famalicão e Benfica Está escolhido o árbitro que vai dirigir a partida entre FC Famalicão e SL Benfica, esta quinta-feira. Jorge Sousa é o juiz escolhido para o próximo encontro do emblema famalicense, na próxima quinta-feira. Nuno Manso e Sérgio Jesus vão ser os árbitros auxiliares. No VAR vai estar Hugo Miguel e Bruno Jesus será o AVAR. Jorge Sousa já arbitrou duas partidas do FC Famalicão, esta temporada. Curiosamente, o árbitro da AF Porto dirigiu o encontro entre famalicenses e SL Benfica, a contar para a segunda mão da Taça de Portugal, onde terminou com um empate a uma bola, no Estádio Municipal de Famalicão. O outro jogo foi frente ao SC Braga, no Estádio Municipal de Braga, e também terminou empatado, mas desta vez a duas bolas.

FC Famalicão: Vaz Pinto já não é treinador dos sub-23 Vaz Pinto não vai liderar mais a formação de sub-23 do Futebol Clube (FC) de Famalicão. O treinador anunciou a saída do clube famalicense através de um post no Facebook. Vaz Pinto comandou a equipa de sub-23 em 26 jogos, na Liga Revelação.

EARO com bons resultados em Guimarães A Escola Atletismo Rosa Oliveira (EARO) participou, no dia 4 de julho, nas Provas de Preparação da Aabraga. A competição contou com 19 atletas de diversos escalões da escola joanense e decorreu na Pista de Atletismo Irmãos Gémeos Castro, em Guimarães. Em destaque estiveram as atletas Ana Faria, Joana Azevedo, Teresa Borges e Bruna Pereira, João Azevedo e Leandro Gonçalves, nos 800 metros iniciados; Ana Marinho, Francisco Silva, João Silva, Diana Silva, Beatriz Fon- res; Nuno Fernandes, Rui FernanRodrigues, nos 800 metros juve- seca, Rui Oliveira, Rafael Silva e des e Rafael Silva, nos 800 metros nis; Beatriz Fernandes, Cátia Joel Silva, nos 800 metros junio- seniores. pub


Homenagem aos que combatem a pandemia e ao comportamento “exemplar” dos famalicenses O Município de Famalicão vai homenagear, esta quinta-feira, no Dia da Cidade, os profissionais que estão na linha da frente no combate à Covid 19 e todos os famalicenses “pelo seu comportamento exemplar durante a pandemia”. O Dia da Cidade celebra-se esta quinta-feira, dia 9 de julho, altura em que a autarquia aproveita para homenagear cidadãos e instituições famalicenses com a atribuição de galardões municipais, mas este ano, a situação provocada pela Covid 19 não deixa ninguém indiferente e o Município decidiu homenagear de forma simbólica, mas solene, os profissionais que “que têm estado na primeira linha do combate ao novo coronavírus, e também os famalicenses que têm contribuído para esta luta diária”. Assim, no ano em que Famalicão celebra 35 anos de elevação a cidade, serão homenageados os profissionais de saúde, forças de segurança, proteção civil, farmácias, serviços sociais e lares, cuidadores e trabalhadores de bens e serviços essenciais. “Mas também todos aqueles que ficaram em casa, que souberam recolher-se ao confinamento familiar e ajudar, desta forma, para que esta pandemia não tivesse no nosso concelho e no nosso país números que tiveram noutras latitudes”, afirma o presidente da Câmara, Paulo Cunha. Para o edil, os cidadãos do concelho “têm tido um comportamento exemplar”, por isso, “este ano, o mais justo é medalhar todos os famalicenses”. A proposta prevê a “realização de uma sessão solene de homenagem “aos heróis desta pandemia”, que “trabalharam abnegadamente em prol dos concidadãos, correndo os riscos inerentes a quem está na frente da batalha e sacrificando a sua família e a sua vida, assim como reconhecer o papel cívico e resiliente da comunidade famalicense”.

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ESPECIAL

opiniãopública: 8 de julho de 2020

Paulo Cunha, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão

“O comportamento dos famalicenses foi determinante para o controle da pandemia” OPINIÃOESPECIAL: Este ano, Famalicão celebra o seu 35º aniversário de elevação a cidade. Num ano completamente atípico, a homenagem só podia ser aos que estão na linha da frente no combate à Covid-19 e aos famalicenses… PAULO CUNHA: É um ano completamente atípico e inesperado. Um problema de dimensão mundial que tivemos e temos que enfrentar. Como sempre, é nos momentos difíceis que se vê a grandeza e a responsabilidade das pessoas. Os famalicenses de um modo geral, mas em particular todos aqueles que estiveram na linha da frente de combate à pandemia, mostraram o seu valor e sentido de responsabilidade e compromisso. A medalha da cidade é para eles e é inteiramente merecida! Já há mais de três meses que vivemos esta situação, que a todos apanhou de surpresa e que trouxe situações de enorme dificuldade. Duma forma geral, está orgulhoso com o comportamento dos famalicenses? Como dizia atrás, o comportamento cívico dos famalicenses foi, globalmente, muito positivo e isso foi determinante para o controle da dimensão da pandemia. Estou naturalmente muito orgulhoso. Mas temos que continuar a ser

vivemos, com programas específicos para dar resposta, sobretudo em termos sociais, às contingências do tempo de exceção, visa esse mesmo objetivo. É sempre esse o nosso norte! Estamos a falar da cidade de Famalicão, que está de parabéns. É precisamente no núcleo urbano que se sentem grandes mudanças, com obras de grande relevo já a decorrer, ou prestes a começar. É o caso do Mercado Municipal que se estima que abra ao público em janeiro do próximo ano. Considera que será a partir deste momento que as pessoas começarão a ver a cidade de forma diferente? Nos próximos tempos a cidade de Famalicão vai entrar num profundo processo de renovação que vai criar condições para novas dinâmicas sociais, culturais, ambientais e de mobilidade. Será uma cidade mais amiga das pessoas que vai nascer depois das obras do mercado, da renovação do centro urbano e da criação da rede de ciclovias urbanas. São obras que vão originar alguns incómodos, como todas, mas que vão valer a pena. exigentes connosco próprios que o pro- de vida dos famalicenses continua a ser Acredito mesmo que as pessoas vão ter no futuro uma ligação diferente, para meuma prioridade? blema ainda não está ultrapassado. Essa é e será sempre a nossa grande lhor, com o espaço urbano. Precisamente, em tempos de grandes preocupação. Aliás, o ajustamento das mudanças a todos os níveis, a qualidade políticas municipais à situação em que Com o novo mercado e o projeto de renopub


opiniãopública: 8 de juLho de 2020 vação urbana que está previsto para as zonas adjacentes, a autarquia pretende tornar o centro urbano mais atrativo… Mais atrativo, mais funcional, mais sustentável, mais amigo das pessoas e do ambiente. E também mais amigo do comércio tradicional que vai conquistar mais espaço para brilhar e se impor com diferenciação de proximidade.

prietários a apoios e incentivos financeiros à reabilitação urbana nacionais.

Como está o plano de incentivos à renovação urbana para os proprietários de prédios degradados tem tido adesão? Há vários prédios que estavam degradados há vários anos no centro da cidade que estão rejuvenescidos ou em vias de o ser. A adesão dos proprietários tem sido boa e acredito que Em que ponto está o projeto de renovação ur- este processo de renovação urbana vai dar bana? Para quando o inicio das obras? um novo impulso à iniciativa privada que é Neste momento, o processo relativo à obra necessária neste domínio. aguarda visto do Tribunal de Contas para avançar. Se tudo correr dentro da normali- Qual a importância do Dia da Cidade que se dade a obra poderá estar no terreno já no mês assinala na próxima quinta feira, dia 9 de julho? de setembro. É uma altura para reafirmarmos e valorizarmos os nossos grandes valores coletivos que O projeto do novo centro urbano implicará são determinantes para a grandeza do conceuma nova forma dos cidadãos viverem o es- lho e para o seu desenvolvimento e propaço citadino (primazia para os peões e bici- gresso. cletas em detrimento do automóvel). Acha que os famalicenses estão preparados para Acha que a idade adulta, de 35 anos, fica bem esta mudança? a Famalicão? A dimensão infraestrutural também é impor- Assenta-lhe bem. É uma idade madura, de vitante para alavancar novos comportamentos. talidade equilibrada, onde sobressai a energia A mudança surgirá naturalmente. e audácia da juventude com responsabilidade e compromisso com o futuro. Famalicão, a par de outras cidades do país, também sofre o problema da desertificação Qual a mensagem para os famalicenses neste do seu centro urbano, como consequência da 35º aniversário? degradação dos imóveis e da falta de oferta Que mantenham, e se possível reforcem, o habitacional. Que medidas estão a ser toma- seu envolvimento comunitário. Os tempos das para contrariar essa situação? são de distanciamento físico, mas isso não A criação da área de Reabilitação Urbana de significa distanciamento emocional. O tempo Vila Nova de Famalicão permitiu estabelecer da pandemia trouxe-nos uma nova realidade um conjunto de benefícios fiscais associados com novas responsabilidades. Os famalicenaos impostos municipais sobre o património ses enfrentaram a situação com o ADN eme sobre o rendimento, assim como nas taxas preendedor e cívico que se lhes reconhece. O de apreciação de processos, e de operações desafio é sempre reforçarmos esta bitola para urbanísticas e de vistorias, entre outros ga- que as futuras gerações encontrem um terrinhos. E permitiu também o acesso dos pro- tório à altura dos seus sonhos.

ESPECIAL

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Praça da Cidadania homenageia todos os famalicenses

A entrada principal do Parque da Devesa de Famalicão, o grande cartão de visita da cidade, vai passar a ser simbolicamente chamada de Praça da Cidadania e ostentará como elemento de homenagem aos famalicenses o símbolo do concelho e a palavra Famalicão em monobloco. Esta foi uma das formas que o município de Vila Nova de Famalicão encontrou para marcar o Dia da Cidade 2020, que se esta quinta-feira, dia 9 de julho em circunstâncias muito especiais com uma grande homenagem coletiva do presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, ao território pela forma como Vila Nova de Famalicão soube reagir à pandemia da Covid – 19. A cerimónia de homenagem terá lugar esta quinta-feira, às 18h00, em cerimónia condicionada dada a situação de pandemia em que vivemos. pub


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ESPECIAL

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Famalicão:

uma cidade jovem, mas uma vila com muita história

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A história da cidade de Famalicão confunde-se com grandes mudanças e desenvolvimento ao longo de 35 anos. Naturalmente que os momentos e os passos que fazem esta cidade são muito anteriores ao ano em que aconteceu a elevação. Há muita história para contar e muitos acontecimentos que fazem de Famalicão a cidade que hoje é. Jovem, dinâmica, empreendedora e ainda com muito para dar. Mas vamos aos principais momentos dessa história… A 1 de julho 1025, foi atribuído o foral a Vila Nova de Famalicão por D. Sancho I. Em 1837 deu-se a instalação dos Paços do Concelho numa das casas da Rua Direita, a principal artéria da povoação e em 1841 acontece a outorgação da «Carta» do título de vila a Famalicão, pela rainha D. Maria II. Como justificação refere que Vila Nova de Famalicão possuía todas as condições para ter esta classificação, tanto pelo comércio e elevado número de proprietários, como pela grandeza dos seus edifícios. Foi precisamente D. Maria II que veio a Famalicão em 1852, que veio acompanhada pelo rei D. Fernando e dos príncipes D. Pedro e D. Luís.

Em 1865 o centro da então Vila de Famalicão começou a ser iluminada durante a noite a partir da madrugada do dia 20 de dezembro do ano de 1865. Ao todo eram 24 lampiões, distribuídos pelos principais arruamentos e praças. Passados dez anos, em 1875, mais um passo gigante no desenvolvimento de Famalicão. Eram 11h45m quando a locomotiva nº 1 (chamada de Porto) partiu da estação do Pinheiro (atual Campanhã) levando a bordo os reis D. Luis I e D. Maria Pia. Segundo relatos de época, na chegada a Famalicão, cuja estação se encontrava engalanada, o comboio real era esperado por três bandas de música, que tocaram, em simultâneo, à sua chegada, e por uma multidão nunca antes vista. O Presidente da Câmara Municipal, Sr. Barão da Trovisqueira, fez as honras da casa, lendo uma mensagem dirigida aos monarcas, agradecendo a honra que era para o concelho receber o caminhode-ferro, como a presença de suas majestades nesta terra. Daqui, o comboio partiu para Nine onde também era esperado por uma multidão de gente, que saudou entusiasticamente a comitiva. Em 1877 começa a construção dos Paços do Concelho e, em 1895, festejam-


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ESPECIAL

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se, na vila, pela primeira vez, as Antoninas. Início do século 20 com boas novas O século 20 revelou-se de grande importância para a evolução da vila, com a construção de várias infraestruturas. E o seu início chega com boas noticias. Em 1909 é inaugurada a iluminação pública na vila a eletricidade. Mas em 1952 acontece algo que fica para história e que é muitas vezes relembrado. Um incêndio destruiu o edifício dos Paços do Concelho. A estrutura tal como hoje o conhecemos é começada em 1956, no mesmo ano em que é inaugurada a Escola Comercial e Industrial de Famalicão. Passados cinco anos desde o inicio da sua construção, são inaugurados os Paços do Concelho e, em 1964 é inaugurado o Hospital São João de Deus. No início do ano de 1985 começam a ser dados os primeiros passos para a elevação a cidade. Os deputados que subscreveram o Projeto de Lei de elevação a cidade de Vila Nova de Famalicão são convidados a visitar os pontos mais importantes do concelho. Se no processo legislativo tudo ia correndo bem, o mesmo não aconteceu com o processo em disputa, instalando-se alguma polémica entre os partidos. Foi o que aconteceu na

Assembleia Municipal, em reunião extraordinária, de 15 de junho de 1984, segundo o que é noticiado no Jornal de Famalicão, que publicou que a mesma, apesar de ter aprovado a elevação, foi tempestuosa. Na altura, entre todas as in-

fraestruturas existentes, foi referido que o concelho tinha 110 mil habitantes, 49 freguesias e 205 km2 de área. Num comunicado à imprensa da época, o Município famalicense, na altura liderado por Agostinho Fernandes, destaca ainda o eixo rodoviário do

concelho, a forte industrialização, uma agricultura desenvolvida, bem como o papel das 104 associações em atividade e o argumento histórico. A 14 de agosto de 1985 é publicada a Lei nº 40/85, cujo artigo único diz: “A Vila Nova de

Famalicão é elevada à categoria de cidade”, sendo que foi a 8 de julho que os deputados votaram, na Assembleia da República, os projetos de lei apresentados. FONTE: www.famalicaoid.org pub


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