Ano 29 | Nº 1471| De 15 a 21 de julho de 2020| Diretor: João Fernandes | Gratuito | www.opiniaopublica.pt
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Suspeito, de 44 anos, também batia na mulher
PJ detém homem suspeito de abusar sexualmente das filhas p. 6
FAMALICENSES “MEDALHADOS” NO DIA DA CIDADE p. 5
Autárquicas Armindo Mourão vai recandidatar-se em Esmeriz e Cabeçudos p. 11 Investigação CeNTI cria sensor para máscaras que atua em caso de contaminação p. 4
Gastronomia Câmara lança Dias à Mesa especial verão com descontos em 14 restaurantes p. 5
Europa à vista
FC Famalicão contrata internacional Rute Costa para a equipa feminina Mário Monteiro fala do futuro e do interesse do Benfica Davide Figueiredo eleito atleta do ano 2019 pela ANAV em Jorge Jesus pub
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Clube promove ações de solidariedade para responder aos efeitos da pandemia
Lions entrega 400 máscaras a crianças e angaria alimentos “Já tens a tua?" é o novo projeto do Lions A distribuição das referidas máscaras Clube de Famalicão, com o apoio da Funserá feita pelo Aces AVE/Famalicão, de dação Lions de Portugal. O objetivo é forforma totalmente gratuita, às crianças necer máscaras a crianças famalicenses. que recorram às suas USF para consultas Em comunicado, o Lions refere que, programadas ou para cumprimento do “considerando os condicionalismos rePlano de Vacinação. sultantes da pandemia Covid19 no dia a Entretanto, dadas as muitas solicitadia das populações e na vida em comuções de apoio alimentar às famílias canidade, bem como a previsibilidade da renciadas do concelho, o Lions situação atual se alongar no tempo, endesenvolveu esforços no sentido de tendeu encetar junto dos seus parceiros apoiar a Associação Dar das Mãos, proesta iniciativa, no sentido de fornecer movendo a recolha de alimentos não pematerial de proteção individual, desta recíveis. feita às crianças”. Assim, numa ação conjunta dos Leo e Além da Fundação Lions de Portugal, Lions Clubes famalicenses, foi realizada, o projeto conta também com o apoio de no passado sábado, uma nova recolha uma empresa do concelho. de bens alimentares destinados a ajudar Assim, o projeto consiste na distribuiesta aquela associação. ção de 400 máscaras comunitárias às A ação resultou na angariação de 250 crianças das Unidades de Saúde familiar quilos de alimentos não perecíveis, que (USF) que fazem parte da Aces AVE/Faserá agora entregue à Dar as Mãos. malicão, máscaras essas com a devida Refira-se que o Lions Clube havia já Foram angariados 250 quilos de alimentos para a Associação Dar as Mãos certificação por parte do Citeve. realizado a uma recolha similar no início A entrega formal das máscaras, por do mês de junho, também destinada á parte do Lions de Famalicão, teve lugar ACES, com a presença do diretor Execu- dora da Família e saúde Pública, Sofia mesma associação famalciense de cariz no passado dia 29 de junho, na Sede do tivo do ACES, Ivo Machado e da verea- Fernandes. social.
Márcia é a atração do próximo fim de semana
Histórias da Gerações brilham na net A sexta edição do projeto “Hoje há histórias na cidade,” que a Associação Gerações promovia habitualmente em maio no Parque da Devesa, acabou por transformar-se numa festa ainda maior na internet, com destaque especial para o canal Youtube. Com as contingências impostas pela Covid 19, o “Hoje há histórias na cidade” não pôde realizar-se no formato habitual. Esta barreira física não demoveu as colaboradoras da Gerações de irem em frente com as suas histórias de magia e de sonho, construindo uma alternativa que, não sendo física, poderia também ter ótimos resultados. Foi assim que foi decidido transformar histórias ditas, contadas e cantadas por personagens de carne e osso que interagem com as pessoas, em histórias virtuais que chegariam de forma diferente às crianças e aos pais e que, no entender das colaboradoras da Gerações, podiam “chegar ao mundo inteiro”. Neste contexto, as equipas constituídas para a dinamização da 6ª edição do projeto organizaram-se e gravaram as histórias que iam ser apresentadas ao vivo no Parque da Devesa, difundindo-as nas redes sociais, com um destaque especial para o Youtube. Segundo a instituição, a iniciativa excedeu todas as expetativas, com centenas e centenas de visualizações em todas as partes do mundo. Há uma história, o “Monstro amor” ou o “Amor Monstro” (uma adaptação da educadora Juliana Delgado) que, só à sua custa, tem cerca de 900 visualizações no Youtube.
FICHA TÉCNICA
CONSELHO EDITORIAL: Alexandrino Cosme, António Cândido Oliveira, António Jorge Pinto Couto, Artur Sá da Costa, Cristina Azevedo, Feliz Manuel Pereira, João Fernandes, Manuel Afonso e Almeida Pinto. ESTATUTO EDITORIAL: disponível em www.opiniaopublica.pt
DIRETOR: João Fernandes (CIEJ TE-95) jfernandes@opiniaopublica.pt
CHEFE DE REDACÇÃO: Cristina Azevedo (CPJ 5611) cristina@opiniaopublica.pt
REDACÇÃO: informacao@opiniaopublica.pt Carla Alexandra Soares (CICR-248), Cristina Azevedo (CPJ 5611).
DESPORTO: Jorge Humberto, José Clemente (CNID 297) e Pedro Silva (CICR-220).
Recinto do Anima-te distinguido com o selo “Clean & Safe” O recinto dos espetáculos do Anima-te, programa de Verão promovido pela Câmara Municipal de Famalicão para os meses de julho, agosto e setembro, foi distinguido com o selo “Clean & Safe” atribuído pelo Turismo de Portugal e pela Inspeção Geral das Atividades Culturais. O selo “Clean & Safe” assumese como uma espécie de garantia que distingue as atividades que asseguram o cumprimento de requisitos de higiene e limpeza para prevenção e controlo da Covid-19, reforçando, assim, a confiança do espetador. A entrada nos espetáculos, incluindo cinema, só é permitida mediante a apresentação de bilhete. Os ingressos são gratuitos e poderão ser levantados, no local do evento (Parque da Devesa), no período das três horas que antecede o espetáculo e uma pessoa poderá levantar até seis ingressos. Para esta semana, o programa reserva, já para esta quarta-feira, dia 15, cinema ao ar livre, pelas 22 horas, com o filme de animação “Mr. Link” (versão Portuguesa).
GRAFISMO: Carla Alexandra Soares e Pedro Silva.
OPINIÃO: Adelino Mota, Barbosa da Silva, Domingos Peixoto, Gouveia Ferreira, J. Mário Teixeira, José Luís Araújo, Sílvio Sousa, Vítor Pereira. GERÊNCIA: João Fernandes
CAPITAL SOCIAL: 350.000,00 Euros.
DETENTORES DE MAIS DE 5% DO CAPITAL António Jorge Pinto Couto
Na sexta-feira, dia 17, é a vez da voz de Márcia se fazer ouvir no palco do Devesa Sunset, pelas 19 horas. Considerada um dos talentos maiores da composição em língua portuguesa, a cantora regressa a Famalicão para apresentar o seu mais recente trabalho: “Vai e Vem”, editado em 2018. No dia seguinte, sábado, sobe ao palco a cantora famalicense, Maria do Sameiro, também pelas
TÉCNICOS DE VENDAS: comercial@opiniaopublica.pt Maria Fernanda Costa e Sónia Alexandra
PROPRIEDADE E EDITOR: EDITAVE Multimédia, Lda. NIPC 502 575 387
19 horas, e no domingo, à mesma hora, atuam “The Guit Kune Do”, no âmbito do Ciclo Porta Jazz, promovido pela associação O Eixo do Jazz e pela associação Porta Jazz. No sábado à noite, dia 18 de julho, às 21h30, há também cinema ao ar livre na Casa da Juventude com as Summer Film Sessions – sessões de cinema ao ar livre, com a presença de realizadores famalicenses.
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Escola D. Sancho I ajuda pessoas com mobilidade reduzida a estacionar o carro O Agrupamento de Escolas D. Sancho I está a desenvolver mais um projeto ao serviço da comunidade. Trata-se do “ParkingFind”, que tem como objetivo auxiliar pessoas com mobilidade reduzida na procura de um lugar vazio para estacionar o seu carro no município de Famalicão. O projeto desenvolvido pelos alunos Tiago Frutuoso e Pedro Fontes, do 3º ciclo, orientados pelo professor Luís Cerejeira, consiste na criação de uma infraestrutura e aplicação para smartphone destinada a auxiliar pessoas com mobilidade reduzida quando estão à procura de um espaço disponível para estacionarem a sua viatura. A implementação e montagem da plataforma terá a colaboração dos alunos dos cursos profissionais de Técnico de Eletrotecnia, de Manutenção Industrial e de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos, contando igualmente, nesta primeira fase, com o apoio das empresas parceiras do agrupamento. O “ParkingFind”, desenvolvido para a área do município famalicense, “será extremamente útil pois permitirá diminuir ou eliminar o tempo na procura de um lugar, condicionando assim o estacionamento aos condutores não autorizados”, sublinha a escola. O Agrupamento D. Sancho I refere ainda que “o desenvolvimento deste tipo de projetos constitui uma mais valia para o currículo destes alunos que será certamente reconhecido por toda a comunidade local e registado no seu percurso escolar”.
Dados serão enviados para uma aplicação móvel e estarão apenas disponíveis ao seu utilizador
CeNTI cria sensor para máscaras que atua em caso de contaminação
Francisco Freitas preside ao Rotary Club de Famalicão O CeNTI está localizado nas instalações do Citeve, em Famalicão
No passado dia 9 de julho, na Casa do Território, o Rotary Club de Famalicão promoveu a cerimónia de Transmissão de Mandatos para o ano 2020/2021. Francisco Freitas será o novo presidente do Rotary Club de Famalicão, durante o próximo ano rotário, sucedendo a Libório Silva. “Depois de um ano rotário exigente e rico de realizações, repleto de ações e de projetos, segue-se outro ano com a mesma ambição, com a mesma vitalidade e com a mesma esperança com o objetivo de interagir e aproximar ainda mais o clube da comunidade famalicense”, refere a instituição em nota à imprensa. A sessão de transmissão e mandatos, que teve como cenário a Exposição dos 50 anos do Rotary em Famalicão, contou com a presença do presidente da Câmara de Famalicão, Paulo Cunha; do assistente do Governador, Artur Moreira, do Rotary Club de Braga, bem como de alguns elementos do clube famalicense. Em virtude das restrições impostas pela Direção Geral de Saúde, motivadas pela pandemia da Covid-19, a cerimónia decorreu num ambiente mais informal e com presenças bastante limitadas. No entanto, os ausentes puderam seguir o evento através da Fama TV, que transmitiu a passagem de mandatos em direto no seu canal do Facebook. A cerimónia foi ainda abrilhantada com um momento musical, interpretado por Raquel Silva, à flauta, e por Catarina Rodrigues, no violino.
O CeNTI, um dos maiores centros portugueses de Nanotecnologia e Materiais Inteligentes, localizado em Famalicão, está a desenvolver um sensor que, incorporado na máscara de proteção, vai monitorizar o ritmo respiratório do seu utilizador e identificar possíveis alterações e desvios aos padrões normais. Com esta informação, será possível atuar mais rapidamente em caso de contaminação pelo coronavírus SARS-CoV-2. Este equipamento, que deverá estar no mercado no final do ano, é mais uma das iniciativas do CeNTI para ajudar a sociedade no combate à propagação da doença. A inovação passa pelo desenvolvimento e integração, na máscara, de um sensor descartável, através do qual se fará a monitorização do ritmo respiratório do seu utilizador. Os dados recolhidos por este sensor serão enviados para uma aplicação móvel e poderão ser analisados por profissionais de saúde, que irão detetar eventuais desvios nos resultados. "Garantir a proteção dos dados do utilizador foi uma das nossas grandes preocupa-
ções no planeamento deste projeto. Por isso, os dados recolhidos apenas estarão à disposição dos utilizadores, podendo receber alertas, caso exista um desvio nos seus padrões respiratórios ao longo do tempo. O utilizador poderá, posteriormente, tomar a decisão de contactar um médico e partilhar os seus dados. Contudo, o utilizador terá total controlo sobre os dados recolhidos pela sua máscara", referem os investigadores responsáveis do projeto, intitulado “SenseBreath”. O sensor, que está a ser desenvolvido pelo CeNTI, será incorporado, nesta primeira fase, em máscaras que estão a ser produzidas pela OldTrading, entidade colaboradora do projeto e especialista no setor têxtil. Mas, segundo os responsáveis, o sistema poderá também ser acoplado a outros tipos de máscaras. Associado ao projeto está também o Centro Clínico Académico - 2CA-Braga, responsável pela realização de testes para avaliação do desempenho e de usabilidade da solução tecnológica. “Como sabemos, tem sido difícil controlar a propagação
do novo coronavírus, por isso, achamos que seria importante criar um método inovador, que ajude a avaliar a saúde dos trabalhadores”, sublinham os investigadores. “As máscaras são agora acessórios indispensáveis no nosso dia-a-dia, sobretudo, nos locais de trabalho. Por isso, com esta máscara, quisemos ir um pouco mais além, garantindo não só a proteção dos seus utilizadores, como a recolha de dados que poderão ser essenciais na prevenção e atuação face a uma possível contaminação”, acrescentam os responsáveis. Recorde-se que, além deste projeto, o CeNTI tem vindo a oferecer viseiras de proteção individual a várias instituições sociais da região de Braga, tendo ainda em curso a criação de uma viseira com propriedades antivíricas e anti-embaciamento. Refira-se, ainda, que este projeto conta com o apoio da Fundação para a Ciência e Tecnologia, através do programa “RESEARCH4COVID-19”, uma linha de financiamento excecional para resposta à pandemia provocada pelo novo coronavírus.
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Câmara Municipal homenageou munícipes pelo comportamento na pandemia
Famalicenses de medalha ao peito no Dia da Cidade Carla Alexandra Soares Famalicão celebrou, na passada quinta-feira, dia 9 de julho, 35 anos de elevação a cidade de forma inédita. Ao ar livre, com a devida distância e com os convidados de máscara, a entrada principal do Parque da Devesa, um dos maiores ícones da cidade de Famalicão, acolheu, nesse dia, a agora apelidada de Praça da Cidadania, materializada através da palavra Famalicão em monobloco. O espaço foi, simbolicamente, inaugurado pelo presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, e representa a homenagem do município a todos os famalicenses, pelo seu “comportamento cívico exemplar adotado durante o confinamento obrigatório e o seu respeito pelas regras da DGS, ajudando dessa forma a combater a propagação da Covid 19”. Todos os anos, no Dia da Cidade, o município aproveita para homenagear os homens, mulheres e instituições de Famalicão que se destacam nas mais diversas áreas de ação na comunidade. “Neste ano atípico, decidimos homenagear todos os famalicenses porque cada um dos cidadãos é merecedor desta distinção”, afirmou Paulo Cunha, acrescentando que “é da mais elementar justiça que este reconhecimento seja concedido a cada um dos famalicenses”, que, no seu entender, souberam estar à altura de tão grande desafio.
Cerimónia decorreu na entrada principal do Parque da Devesa
“Esta forma como hoje, simbólica e à distância, homenageamos as mulheres e os homens do nosso concelho dignifica o sentimento de pertença a uma comunidade” afirmou, lembrando que “apesar de vivermos um tempo em que há uma tendência para o afastamento das pessoas em relação ao desígnios coletivos, neste contexto pandémico temos excelentes exemplos – e Famalicão felizmente é um deles – em que a sociedade reagiu, soube estar à altura do desafio, e ao contrário do que era suposto, que era cada um fechar-se na sua
casa, a dimensão social predominou, a dimensão comunitária prevaleceu”. Na sua intervenção o edil apelou a todos os famalicenses que continuem com o mesmo comportamento, para controlar o número de infetados de Covid-19 no concelho. No final, aos jornalistas, Paulo Cunha reiterou a preocupação quanto ao futuro. “Não podemos desligarmo-nos do que acontece noutras latitudes e o que está a acontecer é preocupante”, sublinhou o edil que vê nestes factos um sinal da pandemia estar longe de
terminar. Considera, por isso, que os famalicenses devem ter cuidado com os “pequenos bons sinais”. “Em vez de ser um mote para o desmoronar dos cuidados e cautelas e o fim de tudo o que estávamos a fazer, deve ser visto como a consequência positiva para os bons feitos”. Foi a 9 de julho de 1985 que a então vila era elevada à categoria de cidade, “um titulo merecido na altura e incontestável na atualidade”, considerou o autarca. Paulo Cunha lembrou o percurso da cidade desde então, referindo que “apesar
de ser ainda uma jovem cidade, Famalicão afirma-se no contexto nacional pela sua dinâmica e pelo seu pulsar. Somos uma cidade forte, que contribui e muito para o desenvolvimento do país”. “Em qualquer ranking que se faça no país das 15 maiores ou melhores cidades Famalicão está lá. Tenho por hábito dizer que Famalicão dá muito mais ao país do que recebemos do país”, sublinhou o presidente da Câmara, assegurando que não é uma critica, antes “uma sensação boa de independência”. A cerimónia decorreu de forma condicionada dada a situação de pandemia em que vivemos, e foi transmitida em direto através do facebook do município. De referir que, posteriormente, a comitiva seguiu para a exposição permanente da Casa do Território “Tempo, Espaço e Ser” com a introdução de um elemento alusivo a este acontecimento marcante, histórico e de consequências ainda imprevisíveis, para a cidade e o mundo. Trata-se de um painel de grande dimensão onde uma fotografia nos mostra uma rua vazia de pessoas e trânsito a que se sobrepõem elementos em néon e um texto que nos remete para os dias de confinamento vividos em 2020. “Porque uma exposição, mesmo permanente, não é imutável, esta atualização é sobretudo uma homenagear à coragem e resistência que os famalicenses mostraram neste combate que ainda perdura. Para memória futura.”
Descontos podem chegar aos 50% nos restaurantes aderentes
Câmara de Famalicão lança Dias à Mesa especial verão Cristina Azevedo uma edição especial para o verão, por forma a dinamizar mais este setor e traA Câmara de Famalicão vai promover, zer mais pessoas aos nossos restauranentre 24 de julho e 6 de setembro, uma tes”, referiu o responsável autárquico. Nesse sentido foi delineada uma edição especial de verão dos Dias à Mesa. Haverá descontos que podem “campanha forte e intensiva” que prechegar até aos 50% nos menus de 14 tende, “demonstrar que os nossos restaurantes são seguros” e que assenta restaurantes do concelho. Depois de ter sido forçada a inter- “numa política de descontos muito atraromper dos Dias à Mesa durante quase tiva”, explicou Augusto Lima. Assim, na semana de abertura (de cinco meses devido à Pandemia de Covid 19, a autarquia decidiu acrescen- 24 de julho a 2 de agosto) e na semana tar à iniciativa (que regressou este mês de encerramento (de 28 de agosto a 6 com a francesinha e o bacalhau) uma de setembro) os menus apresentados pelos 14 restaurantes aderentes terão edição especial de verão. O anúncio foi feito, no passado sá- um desconto de 40% à semana e de bado, no decorrer do Dias à Mesa dedi- 20% ao fim de semana. Depois, durante os restantes dias, cado ao bacalhau, pelo vereador do Turismo, Augusto Lima, que referiu que terá lugar uma campanha de partilha o objetivo “é atrair mais pessoas para a nas redes socias, em que cada cliente que partilhe uma foto no restaurante, inrestauração do concelho”. “O impacto da pandemia nos res- cluindo o hastag #Diasmesaverão terá taurantes tem sido muito grande e acha- direito a uma sobremesa. Ao fim de 10 mos, juntamente com os restaurantes partilhas de cinco restaurantes diferenaderentes, que fazia sentido termos tes, o cliente terá direito a um desconto
de 50% na refeição que estiver a realizar. Os restaurantes aderentes são os seguintes: Alfa, Attrevidu, BIS- Pasta & Risotto, Bubbles, Caso, Cubata, Dona Maria Pregaria, Forever, Garfo Dourado, Lós Pepes Mexicano, Me.AT, Mikado, Porky´s e Sabores do Algarve. Refira-se que os Dias à Mesa foram lançados em 2019 numa nova estratégia municipal para o turismo, que alia a gastronomia à animação cultural. Sendo, inicialmente, dez os eventos calendarizados, quatro deles foram cancelados, entre abril e junho, devido à pandemia. Com a reabertura dos restaurantes e o do período de desconfinamento, os Dias à Mesa regressaram em julho. Uma das novidades da edição deste ano é também o “Passaporte Gastronómico”, que oferece um desconto de 10% nos restaurantes aderentes. Quem preencher o passaporte na totalidade, terá direito a um almoço ou jantar gratuito num restaurante à escolha.
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Segundo livro infantil do autor famalicense é apresentado no sábado
Bruno Marques lança “O Sapo Oculista e a Tartaruga Voadora” Cristina Azevedo O autor famalicense Bruno Marques lança, no próximo sábado, dia 18, o livro “O Sapo Oculista e a Tartaruga Voadora”, o segundo título do escritor dedicado ao público infantojuvenil, depois de em 2014 ter editado “O Pássaro das Cores”. Com a chancela da Editorial Novembro, o novo trabalho surge da ideia de construir uma fábula com animais, como adiantou ao OPINIÃO PÚBLICA Bruno Marques. O conto tem como cenário um prédio numa cidade onde todos esses animais habitam. Jorge, o sapo oculista, curioso e observador, gosta de ajudar todos os animais do prédio, atento ao passar dos dias, sem nada lhe escapar. Conhece Madruga, a tartaruga voadora, que lhe aterrou em cima durante um passeio no parque. E, a partir daí, tudo mudou para a tartaruga. Como em todas a fábulas, há
Nascido a 15 de setembro de 1982 e licenciado em Comunicação Social pela Universidade do Minho, Bruno Marques é autor de diversos textos, das notícias às crónicas na imprensa, passando pela poesia e pelos contos. O prazer da escrita “surgiu muito cedo, na escola”, mas ainda não sabe se se pode definir como escritor, prefere dizer que é “escrevedor de palavras”. “A ideia é escrever para alguém ler, por isso, o sentido é partilhar tudo aquilo que escrevo, e é nesse sentido que tento procurar percorrer um caminho na escrita”, afirma. A ingressão pelos os contos infantis (depois de ter editado o romance “Adeus e Até Já”, em 2012) surgiu como “um desafio”. E este segundo livro acontece nessa sequência. “É mais um desafio, que nasceu, não sei bem Bruno Marques assume-se como um “escrevedor de palavras” como, mas que foi crescendo e uma mensagem final. Nesta pre- animais são, afinal, uma riqueza foi sendo construído, estando tende-se “mostrar que as diferen- e são aquilo que nos une a agora, aqui, o produto final para ser partilhado”. ças que existem entre os diversos todos”, confidencia o autor.
Suspeito, de 44 anos, impunha um clima de medo no seio familiar
PJ detém homem suspeito de abusar sexualmente das filhas A Polícia Judiciária (PJ), através do Departamento de Investigação Criminal de Braga, deteve em Famalicão um homem de 44 anos de idade, suspeito da eventual prática de inúmeros crimes de abuso sexual de crianças, abuso sexual de menores dependentes, violação e violência doméstica, anunciou aquela força policial. As vítimas são, respetivamente, as suas filhas, com 21 e 13 anos de idade, e a esposa, com 39 anos de idade. Residiam todos, agressor e vítimas, numa habitação comum, numa freguesia do concelho de Famalicão. Segundo a PJ, os abusos sexuais com a filha mais velha começaram quando esta tinha 13 anos de idade e continuaram com caráter de regularidade até ao presente, ocorrendo habitualmente na habitação da família, mas também noutros locais. Com a filha mais nova os abusos sexuais iniciaram-se em meados do passado mês de junho, no interior da habitação da família. Para a prática dos seus atos, o homem, que foi detido fora de flagrante delito, impôs no seio familiar “um clima de medo e insegurança constantes, que passavam por infligir maus tratos físicos e psíquicos às vítimas, e pelo permanente controlo das suas movimentações e vivência em sociedade”, relata ainda a Judiciária. A ocorrência destes crimes chegou na tarde da passada segunda-feira ao conhecimento da PJ, que iniciou “de imediato diligências de investigação, das quais resultou a recolha de inúmeros indícios da prática dos crimes e na detenção do arguido, assim se impedindo a continuação da atividade criminosa deste indivíduo”, lê-se ainda no comunicado. O homem vai ser presente à autoridade judiciária no Tribunal de Famalicão, para primeiro interrogatório e aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.
Bruno Marques agradece ainda à Editorial Novembro pela confiança depositada no seu trabalho, até porque “não é fácil encontrar uma editora interessada em publicar um autor que está a começar”. A satisfação é ainda maior por de tratar de uma editora que tem sede em Famalicão. Depois do lançamento público no próximo sábado, pelas 18 horas no Massimo, no Parque de Sinçães, Bruno Marques pretende levar “O Sapo Oculista e a Tartaruga Voadora” às escolas. *com Jorge Humberto
Eduardo Abreu, 18 anos, criou o projeto no âmbito da Prova de Aptidão Profissional
Aluno da Oficina lança marca de roupa lowcost Eduardo Abreu tem 18 anos, estuda na Oficina - Escola Profissional do INA no curso Técnico de Técnico de Comunicação/ Marketing, Relações Públicas e Publicidade e no âmbito da Prova de Aptidão Profissional lançou-se à aventura de lançar uma marca de roupa, a GOAT TRADEMARK. Eduardo Abreu sonha ser jornalista e, neste momento, está a terminar a sua Formação em Contexto de Trabalho na Fama TV e na Fama Rádio e a preparar a sua candidatura ao Ensino Superior. O jovem conta que a ideia da criação de uma marca de roupa já vinha a ser pensada por si há já muito tempo. “Achei sempre que ter uma marca onde eu pudesse ser a principal pessoa a tratar da sua imagem, naming e de outras componentes a ela relacionadas, fosse uma ideia genial. Com o passar do tempo, dadas as experiências que tive no ramo do empreendedorismo e a experiência técnica e teórica que fui ganhando no meu curso, pensei que a fase de desenvolvimento da marca poderia acontecer no processo da Prova de Aptidão Profissional”. Após um estudo e uma análise dentro do mundo do vestuário, Eduardo Abreu concluiu que as marcas de roupas streetwear
Eduardo Abreu espera agora que a marca chegue ao mercado
usadas pela maior parte dos jovens “possuem preços elevados e não tão acessíveis a todas as classes sociais”. “Esse fator motivou-me a criar uma marca de roupa serigrafada, streetwear, lowcost, para que todos os jovens possam usar algo que seja ‘trendy’ sem ter de fazer um grande investimento num só artigo”, explica. O jovem quer, agora, que a marca ganhe visibilidade, sendo que o objetivo passa
pela introdução da mesma no mercado. De resto, a reação à marca tem sido muito positiva. “Até hoje não consigo acreditar no apoio e no feedback que recebi por parte de muita gente”, confessa. Na concretização deste projeto, o estudante da Oficina destaca “esforço, empenho, dedicação e determinação” e a “força recebida” do Atelier Coisa e de amigos e de familiares.
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Publicação pretende ser um guia pedagógico
Carlos de Sousa preside à direção da Casa da Memória Viva até 2023
Pasec lança livro sobre modelos participação juvenil inteligentes
Carlos de Sousa vai presidir a direção da Casa da Memória Viva (CMV) até 2023. As eleições foram adiadas de março para junho, devido à pandemia de Covid-19. Os primeiros órgãos sociais da associação vão tomar posse no próximo dia 24 de julho. Nos próximos três anos, Armindo Vilaça, Joaquim Vilarinho e Carlos de Sousa irão presidir, respetivamente, à Mesa da Assembleia Geral, ao Conselho Fiscal e à Direção. Os primeiros órgãos estatutários da Casa da Memória Viva foram eleitos por unanimidade dos 68,7% associados que participaram na assembleia geral eleitoral. A sufrágio esteve uma única lista, proposta pela Comissão Instaladora que agora cessa funções, cujos elementos aceitaram, na sua maioria, transitar para a Direção. A cerimónia de tomada de posse vai abrir a primeira assembleia geral ordinária da CMV, que terá lugar no auditório da União de Freguesias de Famalicão e Calendário. Será também apreciado e votado o relatório de atividades e contas da associação durante o seu primeiro ano de vida.
A associação famalicense Pasec lançou mais uma obra pedagógica, o livro “Radar da Participação Juvenil” dirigido a jovens, técnicos de juventude, educadores, animadores e outros agentes educativos sobre as formas de participação juvenil inteligente. O livro pretende ser um guia pedagógico sobre os novos modelos de participação juvenil inteligentes que dá particular importância a três aspetos centrais: a participação dos jovens com deficiência, jovens oriundos de minorias e refugiados; a participação dos jovens de territórios com baixa densidade populacional; e o inovador método de clãs adaptado ao trabalho com jovens em especial risco de exclusão. O livro foi lançado internacionalmente em multiformato com su-
porte online, para chegar ao maior número de agentes educativos possível, e é um dos produtos finais do projeto internacional “Radar” apoiado pelo Programa Erasmus + da União Europeia. O projeto permitiu a criação da primeira Rede Transnacional de Territórios Youth Smart City (Cidades Jovens Inteligentes), territórios que envolvem todos jovens nos principais processos de decisão relativos às políticas de juventude que afetam diretamente a sua vida. São territórios que entendem a participação real e efetiva dos jovens nas dinâmicas sociais como forma de combater os flagelos de que são alvo. O projeto definiu como prioridades o teste e implementação de metodologias inovadoras de participação social
que permitam aos jovens, com poucas oportunidades, reais oportunidades de participação, ação e decisão. Como Territórios Youth Smart City foram
reconhecidas as cidades de Famalicão, Porto de Mós e Covilhã, em Portugal, bem como Diekirch, Echternach e Vianden, no Luxemburgo, e Varese em Itália.
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Auchan oferece taxa de serviço para compras online Seguindo a lógica do easyshop, a rede Auchan (com loja em Famalicão), tem disponível, com muita procura, as compras online. Com o lema “Vá de férias e tenha as compras à sua espera”, as lojas Auchan lançaram uma campanha para este verão, que oferece a taxa de serviço para as compras online que sejam recolhidas no Ponto Drive. A oferta é válida de 1 de julho a 31 de agosto para encomendas de valor igual ou superior a 20 euros, recolhidas no Ponto Drive (situado no parque de estacionamento da loja). Mas pode escolher onde quer receber as suas compras. Para entregas ao domicilio, em Famalicão, Guimarães, Vizela, Santo Tirso, Braga, Fafe, Felgueiras, Barcelos e Vila Verde, o valor da taxa de serviço é desde 5,90 euros. Para saber mais sobre esta campanha e da disponibilidade do serviço vá a auchan.pt e descarregue a sua app “auchan”.
Iniciativa da Casa das Artes
“Famalicão Cidade Orizuro” já conta com dezenas de pássaros de papel São dezenas os orizuros que a ação “Famalicão Cidade Orizuro” já conseguiu ver feitos até agora. Na sua maioria, os pássaros de papel têm nascido das mãos de muitas crianças que frequentam os jardins de infância famalicenses e outros alunos de escolas e instituições, anunciou esta semana a Casa das Artes. O orizuro é um pássaro de papel criado a partir da técnica de dobragem origami e que na cultura tradicional do Japão são símbolo de felicidade e paz. Nestes tempos de pandemia, a casa das Artes de Famalicão lançou o desafio à comunidade para construir o seu pássaro para fazer de Famalicão “uma cidade orizuro”. Neste período de férias escolares, a Casa das Artes renova o desafio para que se façam muitos orizuros, numa atividade que junte as famílias. São também convidadas a juntar-se a este movimento todas as instituições sociais e os seus utentes. Depois, os bandos devem ser colocados junto do arco-íris que muitas famílias e instituições têm já afixados
desde o início da pandemia. Para ajudar a elaborar os pássaros de papel, a Casa das Artes publicou vídeos com instruções passo a passo, na suas páginsa de Facebook, Instagram e YouTube. Mais tarde, será organizada uma entrega/recolha dos orizuros nascidos em todo o concelho, que serão colocados nos espaços verdes da cidade.
Refira-se que “Famalicão Cidade Orizuro” é uma ação do projeto “Orizuro” que há vários anos a Casa das Artes de Famalicão, em coprodução com a Companhia de Música Teatral (CMT), desenvolve. “Assim é também cumprida a missão da Casa das Artes de fomento à criação artística, do apoio aos artistas e do envolvimento da comunidade”, refere a casa de espetáculos, em nota à imprensa.
opiniãopública: 15 de julho de 2020
Autárquicas de 2021 são principal foco da nova direção
Paulo Cunha eleito líder da distrital do PSD O famalicense Paulo Cunha foi eleito, no passado sábado, líder da distrital de Braga do PSD. As eleições autárquicas de 2021 são o maior enfoque da nova direção distrital do partido, que foi eleita, numa lista única encabeçada por Paulo Cunha, presidente da Câmara e da Concelhia do PSD de Famalicão. Foram às urnas 1.254 militantes, dos quais 1.195 votaram na lista de Paulo Cunha. Registaram-se ainda 51 votos brancos e oito nulos. Paulo Cunha, que sucede no cargo ao eurodeputado José Manuel Fernandes, fez saber, ainda antes do ato eleitoral, que “a razão central da sua candidatura era “colocar o Partido Social Democrata ao serviço da comunidade”. No centro das atenções estarão, naturalmente, as eleições autárquicas de 2021, “onde o objetivo é vencer, não só nos concelhos, mas também nas freguesias, selecionando os homens e mulheres mais capazes de responder às necessidades das comunidades”, referiuA este propósito, Paulo Cunha lembra que, no distrito, “o PSD é o partido com mais autarquias, municípios e freguesias, e que mais câmaras municipais lideramos, 9 em 14, e a ambição é conti-
nuar a subir”. Em declarações à Lusa, já depois do ato eleitoral interno, o novo líder da distrital especificou que o objetivo é manter as atuais nove câmaras já detidas pelo PSD e tentar conquistar as restantes cinco. A reconquista da Câmara de Barcelos, atualmente liderada pelo PS, será uma das grandes apostas. “O atual presidente da Câmara de Barcelos [Miguel Costa Gomes] não se pode recandidatar, devido à lei de limitação de mandatos, e essa será uma oportunidade que o PSD saberá certamente aproveitar, estando à altura das suas responsabilidades”, referiu. Paulo Cunha terá como “vices” José Novais, de Barce-
los, e Carlos Cação, de Vila Verde. O presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, será o presidente da mesa da assembleia distrital. Refira-se que Paulo Cunha já tinha liderado a distrital de Braga do PSD entre 2010 e 2014, ano em que deu lugar ao eurodeputado José Manuel Fernandes. A nível autárquico, o PSD lidera as câmaras de Braga, Vieira do Minho, Amares, Famalicão, Terras de Bouro, Esposende, Póvoa de Lanhoso, Celorico de Basto e Vila Verde. O PS detém Barcelos, Cabeceiras de Basto, Fafe e Guimarães, enquanto a Câmara de Vizela foi conquistada por uma lista independente, liderada por Vítor Hugo Salgado.
JP de Famalicão falou de educação e sustentabilidade no Conselho Nacional A Juventude Popular (JP) de Famalicão esteve representada no Conselho Nacional (CN) da JP, que decorreu no passado dia 4 de julho, em Ponte de Lima, e que procurou refletir e discutir políticas para o futuro dos Joovens e do país. José Miguel Silva, Francisco Alves, Francisco Costa, João Ferreira, João Fontes e Pedro Azevedo foram os seis elementos que representaram a JP famalicense. “Uma presença forte que representa bem a dinâmica e vivacidade com que o grupo se tem desenvolvido e apresentado nos últimos meses”, refere a Concelhia da PJ, em nota á imprensa, que foi distinguida como a quarta melhor do país. No CN, que conta com José Miguel Silva como secretário da Mesa, foram debatidos temas com impacto direto para os jovens de hoje
e de amanhã, salientandose as intervenções dos famalicenses João Fontes e Francisco Alves, que expuseram perspetivas na área da Educação e Sustentabilidade, respetivamente. “O sentimento geral que permaneceu ao longo do CN foi a preocupação pelo atual domínio de políticas reativas e de governo para o imediato, sem visão ou planos a médio e longo prazo”, refere
a JP de Famalicão, considerando que “esta gestão não augura bons resultados e oportunidades para os jovens de hoje e para os jovens do futuro”. “Enquanto estrutura de Famalicão, temos o compromisso de fazer diferente e de continuar a trabalhar no terreno para preparar os jovens para os desafios que se avizinham”, acrescenta a Concelhia dos jovens populares.
CIDADE/FREGUESIAS
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Peregrinação à Senhora do Carmo realiza-se no domingo, com restrições
Celebrando a Igreja o dia de Nossa Senhora do Carmo a 16 de julho, no próximo domingo, dia 19, realiza-se a tradicional Peregrinação Arciprestal ao seu santuário, em Lemenhe. Porém, e à semelhança de muitas outras iniciativas e celebrações, também esta se encontra fortemente condicionada pelas restrições impostas pela pandemia associada ao vírus Covid-19. Assim, às 10h50 dará entrada no recinto do santuário o andor de Nossa Senhora do Carmo. Segue-se a celebração da eucaristia, às 11h00, presidida por D. Jorge Ortiga, arcebispo de Braga. De resto, a festa que este ano se re-
sume ás cerimónias religiosas, arrancou já no dia 10, com a novena diária a Nossa Senhora do Carmo, que decorre até sábado, pelas 21 horas A organização salienta ainda que, por forma a garantir a segurança de todos, as cerimónias decorrem ao ar livre, no espaço exterior do santuário, sendo obrigatório o uso de máscara, bem como, a necessidade de garantir o distanciamento social (entre famílias não coabitantes), conforme indicações da Direcção Geral de Saúde (DGS). Refira-se que esta é a única peregrinação de cariz arciprestal que decorre no Arciprestado de Famalicão. pub
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opiniãopública: 15 de julho de 2020
opiniãopública: 15 de julho de 2020
Decisão está tomada, diz o autarca
Armindo Mourão vai recandidatar-se à Junta de Esmeriz e Cabeçudos
Armindo Mourão vai recandidatar-se à presidência da Junta da União de Freguesias de Esmeriz e Cabeçudos nas eleições autárquicas do próximo ano. O anúncio foi feito pelo próprio autarca, em entrevista à Fama Rádio, na passada sexta-feira. O autarca, que cumpre o seu segundo mandato como presidente daquela Junta, eleito pela coligação PSD/CDS-PP, confidenciou que a recandidatura ao cargo em 2021 “é já uma certeza”. “Acho que faz todo o sentido candidatar-me a mais um mandato para terminar os projetos que estão pendentes, quer em Esmeriz, quer em Cabeçudos”, referiu Armindo Mourão.
Neste momento, as atenções da autarquia local viram-se para a construção da Casa Mortuária de Esmeriz, uma obra que arrancou há três anos, com a construção dos arruamentos e da zona para estacionamento, e que se espera seja concluída até ao final deste mandato. “Já concluímos a parte da cave, onde vão ficar as garagens e um polivalente, e agora vai nascer a casa mortuária, propiamente dita, devendo as obras arrancar em breve, no máximo dentro e dois meses”, referiu o autarca. E acrescenta: “É uma obra importante, que queremos concluir porque foi um compromisso assumido para com a população”. Para mais tarde, possivelmente para um terceiro mandato, fica a construção de uma zona de lazer junto àquele espaço, que “já que se trata de uma área central da freguesia”. Ainda em Esmeriz, ficou concluída, recentemente, a pavimentação da Rua do Campo de Tiro e, em breve deverá avançar a reconstrução do açude no Moinho de S. Marçal, “agora que a água baixou o suficiente para permitir a realização da obra”. Já em Cabeçudos, a prioridade é finalizar a rede de saneamento básico, que vai avançar na zona de Santa Catarina, servindo cerca de 30 habitações. “Com esta obra concluída, teremos uma cobertura de saneamento na ordem dos 95% nas duas freguesias”, salienta Armindo Mourão. Entretanto, o espaço exterior da Escola do 1º ciclo de Cabeçudos também está a ser intervencionado, com a criação de um polivalente e de passeios, uma requalificação que deverá ficar finalizada até ao início do próximo ano letivo. C.A. /C.A.S.
Realizam-se até 30 de agosto com o máximo de 20 participantes
Anima-te com roteiros turísticos para descobrir Famalicão Não é só de música, cinema, desporto, artesanato e comida se faz o Anima-te. Até ao dia 30 de agosto, o programa de verão promovido pela Câmara Municipal de Famalicão convida também os famalicenses a descobrirem o património concelhio com uma série de passeios e roteiros pelo território. É o caso do passeio comentado pelos parques e jardins da cidade, com destaque para a arte pública aí presente e para a observação das flores, arbustos e árvores que compõem a paisagem destes espaços. Neste roteiro propõe-se um passeio pelos parques e jardins que fazem parte da identidade de Vila Nova de Famalicão, compreendendo a razão da sua existência e as intenções dos homens que os idealizaram e construíram. O Anima-te tem também uma proposta de roteiro para os amantes de Arquitetura: um passeio comentado pelas ruas da cidade, com destaque para o edificado e para os elementos arquitetónicos que marcam a paisagem construída de Vila Nova de Famalicão. Ao longo do percurso será explorada a história dos edifícios na sua relação com a construção da cidade e com a vida social, económica e política do concelho. E porque a arte urbana está cada
FREGUESIAS
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Antiga escola de Bairro vai servir as associações e albergar os CTT
A freguesa de Bairro vai ganhar um novo equipamento comunitário que vai servir o movimento associativo da freguesia e as dinâmicas locais, mas também albergar o posto dos CTT. Trata-se do antigo edifício escolar da EB1 de Lagoços (escola da Ferreirinha) que está a beneficiar de obras de reabilitação, que implicam um investimento financeiro no valor de 92 mil euros. A intervenção que está a decorrer foi um dos focos da visita do presidente da Câmara de Famalicão, Paulo Cunha, à freguesia, realizada a semana passada, no âmbito do novo ciclo de visitas do autarca ao território. “É uma obra infraestrutural que vai beneficiar toda a comunidade, através de obras de adaptação de um edifício repleto de história e memórias”, salientou Paulo Cunha, destacando a “importância desta obra para as dinâmicas da freguesia e para a qualidade de vida de todos os bairrenses”. Localizado perto da Junta da Freguesia, num espaço central de Bairro, o edifício irá servir as associações e a comunidade. A freguesia tem ainda a decorrer um processo de requalificação da rede viária, que engloba, ente outras, a rua das Caleiras, Rua dos Emigrantes, Rua da Infância e Avenida Joaquim Leite, que também foi objeto da visita do edil famalicense.
Pais de Seide surpreenderam alunos no final do ano letivo
Calceta da Praceta Cupertino de Miranda
vez mais presente nas ruas de Famalicão, a Câmara Municipal sugere também o Roteiro das Artes na Cidade. As paredes e murais passaram a locais de representação de lendas, tradições e personalidades e cada uma dessas representações artísticas merece um olhar atento num passeio comentado sobre os elementos de arte urbana e o seu significado. De Seide São Miguel chega um convite da Casa-Museu de Camilo para participar no percurso pedestre de exploração dos sítios e espaços da vida de Camilo Castelo Branco na freguesia. Os famalicenses vão ainda ter a oportunidade de observar a variedade de aves que passam pela Pai-
sagem Protegida Local das Pateiras, em Fradelos, e de percorrer trilhos ribeirinhos à volta do projeto “Os Nossos Rios” através da atividade “O Rio não sabe reciclar”, que consiste na recolha de resíduos existentes nas margens dos rios Guisande e Este e que permite acompanhar os trabalhos de requalificação e reabilitação das margens. A inscrição nos roteiros deve ser feita com 48 horas de antecedência e deverá ser efetuada através do email famalicaoturismo@famalicao.pt ou do telefone 252 317 474, indicando o dia e a hora pretendidos, nome e contacto telefónico. Os roteiros têm a duração de uma hora e podem ter no mínimo cinco participantes e o máximo 20.
Apesar das escolas estarem fechadas e de os alunos terem terminado o ano letivo em aulas em casa, a Associação de Pais da Escola Básica de Seide não quis deixar de assinalar o final do ano letivo. Nesse sentido, fez questão de parabenizar os alunos finalistas e toda a comunidade escolar, com uma entrega ao domicílio de uma pequena lembrança, que incluiu algumas guloseimas.
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Mulher detida em Riba d’Ave por tráfico de droga A GNR, através dos militares do Posto Territorial de Riba d’Ave, deteve, no passado domingo, uma mulher de 27 anos por tráfico de estupefacientes em Famalicão. A detenção foi efetuada no decorrer de uma fiscalização rodoviária tendo sido de-
tetadas na sua posse 23 doses de heroína e 12 de cocaína. A detida foi constituída arguida e os factos foram remetidos ao Tribunal Judicial de Famalicão.
Humanitave envia duas toneladas de material para a Guiné-Bissau A Humanitave – Associação de Emergência Humanitária, com sede na freguesia de Pedome, vai enviar duas toneladas de material humanitário para a Guiné-Bissau. Em nota à imprensa, a associação informa que “depois dos preparativos dos últimos dias, temos já cerca de duas toneladas de material médico e escolar prontas para serem enviadas para a Guiné Bissau, de forma a darmos continuidade ao nosso projeto de ajuda humanitária.” A Humanitave realça ainda que “num meio onde tudo é escasso, este material fará toda a diferença”.
Associação de Pais da Escola Nuno Simões já prepara novo ano letivo pub
A Associação de Pais e Encarregados de Educação da escola Dr. Nuno Simões, de Calendário, terminou a primeira fase de construção de jogos tradicionais e recursos didáticos para proporcionar aos alunos atividades ao ar livre. São eles o Jogo da Macaca, o Jogo do Galo, a "A Minhoca das Letras" e "O Cálculo Mental". Segundo a presidente da Associação, Brígida Franco, “com estes jogos no recinto escolar pretende-se desenvolver nos alunos o controle corporal, o equilíbrio e, sobretudo, proporcionar momentos de diversão, convivência e partilha”. Para que esta iniciativa se concretizasse, a Associação de pais teve a colaboração da Bricofama, com a oferta de materiais e tintas, e de Susana Mesquita de "1 Caneca Cheia de Amor".
Alunos de Cavalões e Outiz regressaram à escola Na passada quinta-feira, 9 de julho, a Associação de Pais de Outiz e Cavalões realizou uma atividade, onde fez regressar as crianças às escolas. “Seguindo os cuidados da DGS, foram tomadas todas as precauções para que fosse possível haver um encontro nas instituições de ensino”, sublinha a Associação, em nota á imprensa. Assim, os alunos tiverem oportunidade de se despedirem dos professores, antes das férias, após vários meses afastados da escola. A Associação de Pais fez, ainda, questão de lhes oferecer uma lembrança para levarem para as férias. Aos finalistas, foi oferecido um livro de memórias, onde constam os pensamentos dos amigos e da professora.
1-2 Estádio do Bonfim Árbitro: Hélder Malheiro Aux: Rui Cidade e José Luzia VAR/AVAR: Rui Costa / João Bessa Silva
V. Setúbal FC Famalicão Makaridze João Meira Jubal Bruno Pirri André Sousa José Semedo (C) (Lendrinho 90’+1) Carlinhos (Mathiola 90’+1) Éber Bessa Mansilha (Alex 66’) Zequinha Guedes (Hildeberto 21’)
Vaná Alves Ivo Pinto Nehuén Pérez (Riccieli 80’) Roderick Racine Coly (A. Centelles 70’) Gustavo Assunção Uros Racic Pedro Gonçalves (Guga 85’) Fábio Martins (Walterson 80’) Diogo Gonçalves Toni Martínez (Anderson 80’)
A vitória conduz a equipa famalicense, novamente, para a quinta posição
Diogo Gonçalves deixa a Europa ao virar da esquina
Treinadores Lito Vidigal
João Pedro Sousa
Golos: Diogo Gonçalves (16’ e 89’) e Jubal (24’). Cartões Amare los: Pirri (8'); Uros Racic (36'); Carlinhos (37'); Gustavo Assunção (38'); Makaridze (69'); Diogo Gonçalves (85'); Zequinha (87'); Vaná Alves (90+4'). Cartões Vermelhos: Não houve.
Pedro Sousa A partida era decisiva para Futebol Clube (FC) de Famalicão e Vitória Futebol Clube (FC), mas só a turma famalicense fez por merecer os três pontos. A primeira parte foi dividida, no entanto, na segunda etapa só deu Vila Nova. Diogo Gonçalves vestiu a capa de herói e marcou os dois golos no triunfo no Sado. Pelo meio, Jubal ainda empatou para os sadinos. Depois do empate frente ao Sport Lisboa (SL) e Benfica, o FC Famalicão estava obrigado a vencer para aproveitar o deslize do Rio Ave FC no terreno do Marítimo Sport Club (SC). João Pedro Sousa voltou a mexer na equipa inicial e fez regressar Toni Martínez e Diogo Gonçalves ao onze. Nehuén Pérez e Ivo Pinto também reassumiram os lugares na defesa famalicense. Já a formação sadina, com Lito Vidigal ao leme, mudou cinco peças no onze relativamente à derrota na Vila das Aves. Desde o primeiro minuto, a formação famalicense assumiu a posse de bola e as despesas do jogo. O Vitória FC estava mais expectante e à procura do erro do adversário para aproveitar a velocidade de Zequinha e Brian
Mansilha. Contudo, o Vila Nova não deu veleidades e não deixou os sadinos ameaçarem a baliza de Vaná, nos primeiros 15 minutos. Contudo, apesar de ter mais posse de bola, os famalicenses não estavam a encontrar espaço para penetrarem no bloco baixo setubalense. Foi preciso um passe de rutura de Gustavo Assunção para o FC Famalicão desequilibrar e chegar ao primeiro golo. O jovem médio brasileiro encontrou Toni Martínez, que baixou no terreno para ter contato com a bola, e o espanhol, com um ligeiro toque, isolou Diogo Gonçalves na direita. O capitão progrediu e, perante a saída de Makaridze, “picou” o esférico por cima do guardião, inaugurando o marcador. O Vitória FC reagiu e chegou à igualdade através de um pontapé de canto. Jubal aproveitou a confu-
são dentro da pequena área e, de forma acrobática, bateu Vaná. O jogo entrou numa fase confusa, com muitas paragens e muitos cartões amarelos a serem mostrados por Hélder Malheiro. Até ao final dos primeiros 45 minutos, só Toni Martínez é que esteve de marcar. Se no primeiro tempo, o Vitória FC ainda tentou atacar, principalmente depois do golo sofrido, na segunda etapa entrou só para segu-
MELHOR FC FAMALICÃO:
rar a igualdade. A defender com 11 jogadores, os sadinos abdicaram de atacar em organização e estavam à espera do erro do FC Famalicão. Os comandados de João Pedro Sousa tiveram muita posse de bola, mas com dificuldades para furar o muro vitoriano. Uros Racic ainda tentou o golo fora da grande área, mas a bola saiu por cima. O técnico do Vila Nova foi mexendo na equipa, tornando-a mais ofensiva.
Diogo Gonçalves
Envergou a braçadeira e resolveu a partida com dois golos. O primeiro com muita classe e o segundo com instinto de ponta de lança. Para além dos golos que marcou, Diogo Gonçalves foi sempre o homem mais perigoso do FC Famalicão e a solução dos companheiros quando queriam chegar com perigo à baliza sadina. Uma exibição de gala do camisola 17.
E numa jogada delineada por Anderson e Walterson, que tinham entrado minutos antes, o FC Famalicão chegou ao golo do triunfo. Walterson arrancou com a bola antes do meio campo, assistiu Anderson e o avançado brasileiro, com um cruzamento rasteiro, encontrou Diogo Gonçalves na pequena área, que só teve de empurrar para o fundo da baliza de Makaridze. Até ao final, Anderson ainda teve nos pés o terceiro golo, mas o chapéu ao guardião georgiano saiu ao lado. O FC Famalicão agora encontrase na quinta posição da Liga NOS, lugar que dá acesso às competições europeias na próxima temporada. No próximo jogo, a turma famalicense defronta o Boavista FC, no Estádio Municipal de Famalicão, no sábado, às 21h15. pub
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DESPORTO
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Famalicense eleito atleta do ano de 2019 pela ANAV
Davide Figueiredo foi eleito atleta do ano de 2019 pela Associação Nacional de Atletismo Veterano (ANAV). O atleta famalicense é natural de Lousada e representa as cores da AFR&F. Em 2019, o atleta foi campeão do mundo em cross, nos 10 KM de estrada e na meia maratona, em Torun, Polónia. Em Itália, na cidade de Veneza, sagrou-se campeão da europa da meia maratona e vicecampeão da Europa, nos 10.000 metros de pista. Em terras lusas, Davide Figueiredo conquistou o campeonato nacional de 3.000 metros, na Pista Coberta, em Braga, venceu o campeonato nacional de 5.000 metros, na Pista Ar Livre, em Lousada. Foi ainda vencedor do campeonato nacional de 10.000 metros pista, em Lisboa, sagrou-se campeão nacional de cross longo, em Lisboa, e, por fim, foi vice-campeão nacional de 10 KM de estrada, em Lisboa. A eleição foi o premiar de uma época em grande para o atleta famalicense.
Atletas da EARO conquistam sete títulos de campeões regionais
AMCO volta a patrocinar as camisolas do FC Famalicão O Futebol Clube (FC) de Famalicão reforçou a parceria com a AMCO Crédito para a próxima temporada. O prolongamento da ligação iniciada no início da presente época com a empresa foi oficializado a semana passada e assegura o patrocínio da AMCO Crédito nas camisolas de todas equipas do emblema famalicense. “É uma satisfação enorme renovar esta parceria. Sempre definimos como objetivo criar uma relação “win-win” com os nossos sponsors e isso está a ser conseguido”, começou por dizer Miguel Ribeiro, presidente da SAD do FC Famalicão. O responsável não esconde que o clube é, cada vez mais, atrativo para as empresas, não deixando de afirmar que “a satisfação é ainda maior” pelo facto desta parceria ser estabelecida com uma empresa do concelho. “Arrisco-me a dizer que não há nada, no concelho, que se compare à força que o FC Famalicão tem e as marcas
percebem isso”. O administrador da AMCO Crédito, Altino Osório, reconheceu “ser um gosto renovar a parceria com o FC Famalicão”, até porque, frisou, a ligação ao clube “foi, inequivocamente, uma aposta ganha”.
Altino Osório admitiu ainda que a associação a um clube que “está a realizar uma época fabulosa, que é a equipa sensação do campeonato e que pensa sempre alto” permitiu igualmente à AMCO “ter retorno do investimento realizado”.
Pontapé de Guga oferece empate ao FC Famalicão O Futebol Clube (FC) de Famalicão defrontou o Sport Lisboa (SL) e Benfica e valeu o golo de Guga, nos minutos finais, para dar um ponto à turma de João Pedro Sousa. Numa partida quase sempre dominada pela turma encarnada, Pizzi adiantou os lisboetas no marcador, ainda no primeiro tempo. Após um remate de Seferovic e defesa de Defendi, o camisola 21, na re-
carga, só teve de empurrar para a baliza deserta. No segundo tempo, o FC Famalicão voltou a sentir muitas dificuldades e só na reta final se aproximou da baliza de Vlachodimos. Primeiro Fábio Martins enviou uma bola ao poste e, depois, Guga conseguiu introduzir a bola na baliza encarnada, após uma grande jogada coletiva da turma famalicense.
FC Famalicão contrata Rute Costa
Escola de Atletismo Rosa Oliveira (EARO) conquistou quinze medalhas nos Campeonatos Regionais de Juvenis e Juniores, que se realizaram em Guimarães, no passado fim de semana, na Pista de Atletismo Gémeos Castro. Na 1ª Jornada (sábado) os atletas da equipa joanense conquistaram três títulos de campeões/ãs regionais nos 1500 metros: Francisco Silva/Ana Marinho e Beatriz Fernandes. Conquistaram também três títulos de vice-campeões/ãs regionais 1500 metros por João Rodrigues/Ana Faria e Diana Silva. A EARO trouxe para casa ainda três títulos de sub vice-campeões/ãs regionais 1500 metros por Beatriz Fonseca e Rafael Castro.
Na 2ª jornada (domingo), os atletas da EARO continuaram com o grande domínio no meio fundo. Arrecadaram quatro títulos de Campeões/ãs regionais nos 3000 metros: Ana Marinho/João Rodrigues e nos 800 metros: Beatriz Fernandes e Francisco Silva. Já Beatriz Fonseca sagrou-se vice-campeã regional 800 metros e Bruna Pereira e João Azevedo sagraram-se sub vice campeões regionais 800 metros. Em destaque esteve também o atleta sénior Nuno Fernandes ao vencer a série de 3000 metros com uma excelente marca. Participaram ainda os seguintes atletas: Rafael Silva, Leandro Gonçalves, Teresa Borges, Cátia Silva e Joana Azevedo.
Operário FC realiza Assembleia Geral O Operário Futebol Clube (FC) vai realizar a Assembleia Geral Ordinária no próximo no dia 24 de julho, às 21 horas, na sede do clube. Na ordem de trabalhos vai estar a discussão e votação do relatório de atividades e contas de gerência de 2019/2020, para além de outros assuntos.
O Futebol Clube (FC) de Famalicão contratou Rute Costa, guarda-redes de 26 anos. A internacional portuguesa assinou, no passado sábado, um contrato válido para uma temporada, depois de quatro anos ao serviço do Sporting Club (SC) de Braga. No currículo conta com a conquista de um campeonato nacional, uma Taça de Portugal e uma supertaça, tudo enquanto jogadora da formação bracarense. Tal como é avançado em nota enviada à imprensa, depois de conhecer a Academia FC Famalicão, a jogadora demonstrou o contentamento por estar de volta à competição e afirmou os seus Já o presidente do clube, objetivos: “Não gosto de perder Jorge Silva, defende que esta nem a feijões. Estou aqui para contratação vem reforçar a ganhar”. aposta na equipa feminina na
liga BPI e, por outro lado, demonstra o empenho da direção em atingir os objetivos para a época.
GD Joane está a planear a próxima temporada O Grupo Desportivo (GD) de Joane está a planear a próxima época desportiva. O emblema joanense está a projetar o início da atividade para dia 24 agosta, no caso do futebol 11. Relativamente ao futebol 7, o GD Joane aponta para dia 7 de setembro. As inscrições para a nova temporada já estão abertas e quem estiver interessado deve preencher a ficha de matrícula disponível no site do
clube. Posteriormente, devem dirigir-se à secretaria do GD Joane para fazer a inscrição pessoalmente, de segunda a sexta, das 14h30 às 19h. “Estamos também a trabalhar no plano de contingência e intervenção nas nossas instalações, no sentido de podermos dar continuidade à importância da Formação, com as melhores condições de higiene e segurança para todos”, comunica o clube.
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DESPORTO
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Mário Monteiro O preparador físico ainda falou do interesse do SL Benfica em Jorge Jesus
“É um orgulho para mim transportar o nome da cidade e do clube” Pedro Sousa*
O
sucesso do Flamengo a nível mundial já é bastante conhecido. Com Jorge Jesus ao leme, o Mengão, como também é conhecido o emblema brasileiro, conquistou tudo na América do Sul e chegou ao Mundial de Clubes, terminando como vice-campeão, só travado pelo Liverpool FC de Jurgen Klopp. Contudo, há um famalicense que tem acompanhado o treinador português desde 2005/06, na altura no União Desportivo Leiria. Desde da Cidade do Lis até ao Brasil, Mário Monteiro, preparador físico, acompanhou sempre Jorge Jesus. Pelo meio, há ainda uma passagem pela Arábia Saudita, onde estiveram no comando do Al Hilal. “Nunca pensei em ir trabalhar para a Arábia Saudita. Depois do que aconteceu no meu último ano em Portugal, pensei em terminar a carreira. Surgiu o convite do Al Hilal e decidi prolongar a minha carreira”, começou por contar Mário Monteiro. Considerando o clube saudita como “o melhor da Ásia”, o preparador físico confessou que “a experiência no país foi bastante rica”. “Apesar de ser um país com muitas regras, posso dizer que gostei imenso. Foi um país que adorei”, referiu. A experiência ainda serviu para que o famalicense se libertasse dos acontecimentos de Alcochete, mantendo ainda contato com muitas pessoas que ficaram no país asiático. “Ajudoume a libertar de tudo o que me aconteceu em Portugal. Adaptei-me à cultura e ainda tenho amigos lá. Falamos, pelo menos, uma vez por semana”, proferiu. O famalicense acompanha sempre a vida do Futebol Clube (FC) de Famalicão, inclusive, não parava de falar com os sauditas sobre as prestações do emblema da cidade natal. “O meu dia a dia com eles era falar sobre o FC Famalicão, numa altura em que estava a lutar pela subida de divisão. Ainda hoje, sempre que joga, mando a classificação para eles verem como está a ser. As nossas conversas eram mais sobre futebol do que do país em si”, desvendou. Apesar de muitas pessoas considerarem a cultura saudita bastante diferente, Mário Monteiro não vê assim tantas diferenças e dá o exemplo do Ramadão. “A cultura deles é um pouco parecida à nossa. Se pensarmos no Ramadão, aquilo também é um pouco da nossa cultura. A maior diferença é como eles encaram a religião. De forma mais intensa”, completou. Aliás, a paixão pela Arábia Saudita é de tal forma grande, que Mário Monteiro, após o despedimento do Al Hilal, permaneceu mais uns tempos no país. “Na Arábia, fomos despedidos em janeiro e toda a gente retornou a Portugal. Só eu é que fiquei até finais de maio”, revelou, referindo que esse tempo o ajudou a refletir no futuro. “Tinha em mente voltar ao ensino. Depois fui até Marrocos para passear de bicicleta com amigos de Famalicão e disse que ia deixar o futebol. Disseram-me que estava maluco e que ainda tinha de dar muito ao futebol. Estava mentalizado que ia mesmo deixar o futebol. Quando acabo
o passeio, volto para a Arábia com a convicção que ia voltar para o ensino. Quando lá estava, recebi uma mensagem de um amigo a dizer que ia treinar no Flamengo. Respondi a dizer que era impossível e não acreditava”, contou, admitindo que tinha conhecimento de negociações de Jorge Jesus com outros emblemas brasileiros. “Sabia que haviam negociações com o Atlético de Mineiro. Ainda soube que o Jorge Jesus teve uma proposta do Vasco da Gama, que rejeitou de imediato. Depois, conversei com ele, que me perguntou qual era a minha disponibilidade em rumar ao Flamengo. Sendo um país que gosto, aceitei de imediato”, confessou. A mudança para o Brasil foi vista de forma “tranquila”. “Falam muito da violência, mas não acho que é assim tão má como dão a entender. Há violência, mas no Rio Janeiro há 12 milhões de pessoas. Não podemos comparar com Portugal, que tem menos habitantes que o estado do Rio de Janeiro”, disse. Mário Monteiro esteve em Portugal durante sete dias, mas, principalmente, para resolver a situação de Alvalade. “No Natal e nesta altura da Covid-19 decidi ficar no Brasil. Tinha de fazer muitas horas de voo e optei por não ir. Depois, surgiu a situação de Alvalade, onde fui servir de testemunha, e optei por fazer isso pessoalmente. Prefiro
“O Jorge Jesus pediu-me para continuar mais dois anos com ele e, em princípio, vou prosseguir a carreira” enfrentar as pessoas pessoalmente. Também estava com saudades dos amigos e da família e escolhi ir a Portugal durante sete dias”, revelou. Porém, não foi só por isso que o preparador físico decidiu permanecer no país da América do Sul, nos períodos que referiu. “Optei por ficar cá também pela minha namorada e para acompanhar os jogadores nesta fase de treino em casa”, rematou. O futuro de Jorge Jesus está a ser muito falado e a possibilidade de voltar ao Sport Lisboa (SL) e Benfica está em cima da mesa. Mário Monteiro não exclui nada, revelando, ainda, o pedido feito pelo treinador. “Quando disse que ia encerrar a
minha carreira no Flamengo, por tudo o que conquistámos, achei que o melhor era terminar. Contudo, o Jorge Jesus pediu-me para continuar mais dois anos com ele e, em princípio, vou prosseguir a carreira”, admitiu. O interesse no treinador português é muito, mas Mário Monteiro apontou para o regresso à Europa. “Não quer dizer que seja agora. Não sei se vai ser em Portugal, Espanha, França ou Inglaterra, de onde já teve propostas”, informou, voltando a mencionar o interesse do SL Benfica. “A imprensa fala muito na ida de Jorge Jesus para o SL Benfica e eu já falei com ele. Já lhe disse a minha opinião”, rematou. Quanto ao futuro, o famalicense está “pensativo”. “Em princípio, vou prolongar por mais dois anos a continuidade com Jorge Jesus. Depois, virá a volta ao mundo de mota e em bicicleta”, destapou, explicando como pretende fazer essa viagem. “Em determinados países vai ser em bicicleta, em outros de mota”, elucidou, antes de anunciar o objetivo de ter mais um filho. “No final dessa volta, talvez tenha mais um filho. A minha namorada é muito jovem e estamos a pensar muito nisso. Não sei se será em Portugal ou no Brasil”, desvendou. “Tenho uma filha que já está formada. Agora, se pudesse ter um filho, criá-lo de perto porque a minha filha foi criada à distância. Porém, é uma rapariga excelente e um orgulho na minha vida”, prosseguiu. Relativamente à campanha do FC Famalicão na primeira divisão nacional, Mário Monteiro só tem elogios. “Nunca pensei que estivesse a fazer esta campanha. A cidade merece que o clube vá à Liga Europa. Tem jogadores jovens e que vieram de várias equipas. Estou muito orgulhoso da campanha do FC Famalicão e posso dizer que toda a gente aqui tem conhecimento desse feito”, apontou, revelando que indicou o clube famalicense a uma delegação do Flamengo que andou a visitar clubes europeus. “Posso dizer que quando uma delegação do Flamengo foi a Portugal ver determinadas academias, fiz questão que fossem ver a do FC Famalicão. É um orgulho para mim transportar o nome da cidade e do clube. Ficaram felizes e foi dos clubes que melhor receberam. Ficaram com boas impressões de Famalicão. Do clube e da cidade”, desvendou. Quando terminar a carreira ligada ao futebol, o preparador físico quer viver em Famalicão. “Quando voltar, vai ser para viver em Famalicão. A minha vida, quando terminar no futebol, vai ser muito dividida entre Famalicão e o Rio de Janeiro”, proferiu. Convidado a descrever a cidade do coração numa palavra, Mário Monteiro não escondeu a emoção. “Famalicão para mim é saudade. O que mais me custa é estar longe dos meus amigos. Sou um privilegiado pelo que faço, mas isso não é tudo para mim. Tenho muita saudade dos meus amigos e da cidade. Posso dizer que tenho casa em Lisboa, mas não me passa pela cabeça em viver lá. Penso em viver em Famalicão”, concluiu. *Jorge Humberto
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opiniãopública: 15 de julho de 2020
Falecimentos Teresa Fernandes Ferreira, no dia 12 de julho, com 91 anos, casada com Domingos Faria Oliveira, de Ruílhe (Braga).
João Ferreira, no dia 7 de julho, com 86 anos, casado com Maria Aldina Azevedo Pereira, de Delães.
Adelino Barbosa de Araújo, no dia 8 de julho, com 84 anos, casado com Maria Alice Novais da Silva, de Arnoso Santa Eulália.
Alexandrina de Jesus Gomes, no dia 12 de julho, com 84 anos, viúva de José Gonçalves Coelho, de Burgães (Santo Tirso).
Joaquim Ferreira da Cunha, no dia 7 de julho, com 61 anos, casado com Maria de Fátima Gonçalves Teixeira, de Nine.
Agência Funerária de Burgães Sede.: Burgães / Filial.: Delães Telf. 252 852 325
Manuel Joaquim Martins de Sá, no dia 7 de julho, com 69 anos, casado com Maria de Lurdes Soares, de Arnoso Santa Eulália. Agência Funerária Arnoso - José Daniel Pereira Arnoso Santa Eulália - Telf. 91 724 67 03
Luísa Fernandes Pereira, no dia 7 de julho, com 95 anos, viúva de Leandro da Costa Ferreira, de Vila das Aves (Santo Tirso). Joaquim Faria da Rocha, no dia 8 de julho, com 59 anos, casado com Maria Ermelinda Gonçalves Fernandes, de Bairro.
Maria da Silva Pereira, no dia 12 de julho, com 80 anos, casado com Luís de Abreu, de Gondar (Guimarães). Carlos Alves da Costa, no dia 11 de julho, com 83 anos, casado com Maria de Freitas Ribeiro, de Riba De Ave. Cecília Oliveira Fernandes, no dia 12 de julho, com 85 anos, casada com Clemente Pereira Rodrigues, de Serzedelo (Guimarães). Agência Funerária Carneiro & Gomes Oliveira S. Mateus – Telm. 91 755 32 05
Maria Felismina Monteiro, no dia 9 de julho, com 78 anos, casada com Albino da Silva Rodrigues, de Calendário.
António Freitas de Oliveira Fernandes, no dia 9 de julho, com 66 anos, casado com Maria de Fátima Mendes Lopes, de Vermoim.
Manuel Gomes Ferreira, no dia 10 de julho, com 84 anos, casado com Maria Júlia Machado dos Santos Ferreira, de Gavião.
Aurora Carvalho Araújo, no dia 12 de julho, com 87 anos, solteira, de Gavião.
Maria Mendes, no dia 10 de julho, com 94 anos, viúva de António de Freitas, da Carreira. Manuel Teixeira da Mota, no dia 11 de julho, com 77 anos, casado com Maria Alice Silva Oliveira Teixeira, do Louro. Marta Sofia Sá Ferreira, no dia 11 de julho, com 45 anos, casada com Rui Manuel Machado de Sousa, de Ruivães.
Agência Funerária Rodrigo Silva, Lda Vila Nova de Famalicão – Tel.: 252 323 176
Carminda da Silva Carvalho, no dia 6 de julho, com 90 anos, viúva de António Dias Barros, de Telhado. Agência Funerária das Quintães Vale S. Cosme – Tel.: 252 911 290
Artur Sá Costa, no dia 11 de julho, com 71 anos, casado com Maria Olímpia Carneiro Lamego Costa, de Antas S. Tiago. Maria Georgina Rebelo Marques, no dia 12 de julho, com 85 anos, casada com António Ferreira Azevedo, de Vale S. Martinho. Torcato Moreira Veloso, no dia 12 de julho, com 88 anos, viúvo de Felisbela Arminda Ribeiro, de Calendário.
Ernesto Caldas Lopes, no dia 12 de julho, com 70 anos, casado com Maria Adelaide da Silva Martins, de Roriz (Santo Tirso). Agência Funerária Riba D’Ave Riba D’Ave – 917 586 874
José Sá Carvalho, no dia 13 de julho, com 76 anos, casado com Justina Ferreira Pinheiro Carvalho, de Calendário.
Fortunato Silva Machado, no dia 8 de julho, com 83 anos, viúvo de Maria José da Costa e Silva, de Calendário.
Agência Funerária da Lagoa Lagoa – Telf. 252 321 594
Agência Funerária do Calendário Calendário – Tel.: 252 377 207
opiniãopública: 15 de junho de 2020
PRAÇA PUBLICA
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Pelos quatro cantos da ca(u)sa Domingos Peixoto
Esquerda ou Direita Há quem pergunte: o que é isso de esquerda ou de direita? Quando, ou como os conceitos tiveram origem? Para mim a origem não tem importância nenhuma, pois é comummente aceite, como que uma “norma”, que em política ser-se de esquerda ou de direita está balizado por uma fronteira, uma linha vermelha que separa o modo de ser, de agir perante a sociedade, nomeadamente a forma de governar e legislar. Sendo certo, porém, que o “capital” é a origem ou está associado às discórdias. Toda a gente sabe o que é um governo de esquerda ou de direita e todos sabemos que, quer à esquerda, quer à direita há gente séria e honesta bem como oportunistas! Mas na realidade há quem faça a pergunta, normalmente gente que sabemos ser de direita, quase sempre para tentar inculcar a ideia de que são todos iguais. E, na verdade, os governos de esquerda por vezes atuam com práticas de direita mas nunca um governo de direita age com políticas de esquerda! Esquerda e direita correspon-
dem, respetivamente e em regra, a socialismo e capitalismo, a gestão (iniciativa) pública e gestão (iniciativa) privada e, no limite, a democracia versos fascismo - ditadura! Eu bem sei, os meus leitores também sabem, que há um “espaço enorme ao centro partidário” que concita ações de esquerda e de direita, o que vulgarmente designamos pelo centro democrático que, em minha opinião não resulta – nunca - diretamente de um só partido (PPD ou PS) mas de um resultado eleitoral para a Assembleia da República, com os cidadãos a “distribuirem” os seus votos sem darem uma maioria absoluta a um partido – caso do governo atual. Razão pela qual um governo PPD/CDS, com coligação pré ou pós-eleitoral, é “sempre” de direita. Já um governo PS, maioritário ou com acordo parlamentar pós-eleitoral à esquerda, não toma “sempre decisões de esquerda”. Outra vez o caso do atual governo! Podemos discorrer muitos casos em concreto mas falemos de factos muito recentes. Primeiro, o “apoio” de Costa à
Toda a gente sabe o que é um governo de esquerda ou de direita e todos sabemos que, quer à esquerda, quer à direita há gente séria e honesta bem como oportunistas! Mas na realidade há quem faça a pergunta, normalmente gente que sabemos ser de direita, quase sempre para tentar inculcar a ideia de que são todos iguais. recandidatura de MRS, excluindo candidatura do PS de largo espetro de apoio: Por exemplo Ana Gomes, eu que já disse que a achava muito chocalheira. Por um lado, vem Pedro Nuno Santos dizer que não apoia Marcelo; este não passou a ser de esquerda, aquele não passou a ser de direita. Conclui: não havendo candidato PS votará à esquerda – BE ou PCP… Por outro lado, vem Carlos César: votar Ana Gomes nunca! E lá se vai a legitimidade dos militantes poderem ser candidatos e eleitos livremente em representa-
ção do partido. Dai que eu diga: o PS, aparentemente dentro dos estatutos, é aquilo que os seus dirigentes, nomeadamente o governo e os deputados quiserem que seja. Segundo, o processo da TAP. E diga-se desde logo, tinha uma gestão muito estranha: o CEO, o Presidente do Conselho de Administração, o diretor executivo, o homem forte amigo do primeiro ministro e os acionistas privados, "experts" em transportes rodoviários e aéreos, sobretudo Neeleman. Perante o cenário de
catástrofe o Estado era instado a garantir €1200M, contra zero dos privados. No auge o Ministro das Infraestruturas “falou grosso”: se o Estado mete dinheiro, reforça a sua posição no conselho de administração. A Esquerda parlamentar e comentadora pede a nacionalização. A Direita – toda, culpa o governo, Rio depois demarca-se e alguns comentadores e dirigentes propõem, escandalosamente, falir a empresa e montar outra mais pequena ali ao lado! Limitado pela EU, o governo não pode fazer mais. Este é o ponto dos defensores das leis de mercado, a direita: A empresa é mal gerida, não dá rentabilidade, arruína-se a si e aos seus, e aos milhares de indiretos: “só perde quem tem”, e fazem outra ali ao lado, sem consequências e ainda ficam com o knowhow. Continuam a ser gestores, de grande currículo, salários elevados, prémios, destruição da economia e as vítimas perdem tudo ou vão sobrecarregar o Estado Social nos limites das suas capacidades, ficando à mingua por muito tempo! pub
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PRAÇA PÚBLICA
opiniãopública: 8 de julho de 2020
Psicologicamente falando
Diário famalicense António Cândido Oliveira
O dever de crítica da oposição
Marta Pamol
Máscaras que pesam A utilização de máscaras devido ao surto de Covid-19 trouxe ao momento várias analogias e até algum humor acerca de outro tipo de máscaras: as máscaras psicológicas, as máscaras que já cá estavam. Estas máscaras podem traduzir-se em meras e simples alterações/desvios do nosso habitual comportamento, em determinadas situações. Todos nós colocamos máscaras aqui e ali, com um propósito ou outro. No entanto, existem determinadas máscaras que contribuem e que são, não poucas vezes, a principal causa do sofrimento psicológico. Estas máscaras não deixam respirar quem as utiliza e escondem, por norma, fragilidades e medos. Escondem problemas como baixa autoestima, sentimentos de inferioridade ou a necessidade de corresponder a estereótipos sociais, familiares e culturais. São essencialmente utilizadas para fugir à realidade ou para justificar erros. Além disso, têm um impacto negativo na vida de quem as utiliza, uma vez que mascaram e negligenciam necessidades reais e levam a caminhos tóxicos e auto/ hétero lesivos. É inevitável, por tudo isto, que a longo prazo se tornem pesadas, insuportáveis e destrutivas. Assim, utilize máscara. Protejase, mas não se esconda, sob pena de que o que está por debaixo da máscara comece a definhar até pouco ou nada sobrar.
Escrevíamos no artigo anterior publicado neste jornal que câmara municipal do nosso concelho colocava, na imprensa local, um anúncio que dizia: “Você não tem o direito de criticar a Câmara, tem o dever!”. Era um anúncio bonito e correto dirigido aos cidadãos. Mas, se estes têm o dever de criticar, o que dizer da oposição, ou seja, das forças políticas que num município não estão de acordo com aquelas que ganharam as eleições? Têm de esperar quatro anos para se fazerem ouvir na proximidade de novas eleições? É claro que não. A oposição (utilizamos esta expressão em vez de “as oposições” por maior facilidade) deve, a nosso ver, evitar cair em dois erros. Um é o de criticar por criticar. Outra, demasiado frequente, é o silêncio. A experiência temme dito que, salvo talvez o que se passa nas sessões dos órgãos colegiais, o silêncio é a regra.
Da oposição espera-se que esteja atenta aos problemas do concelho e critique a forma como estão a ser resolvidos, se for o caso de não estarem a ser devidamente resolvidos. Espera-se ainda que aponte soluções para esses mesmos problemas, sempre que tiver capacidade e informação para isso. Precisamos de ver a oposição agir, desde logo nos meios de comunicação social, tomando posição sobre os muitos problemas que existem. Devia ser corrente a publicação de textos coletivos ou individuais na imprensa e nos outros meios de comunicação (rádio e televisão), criticando o que entendessem criticar e mostrando ao mesmo tempo que fariam melhor se estivessem a exercer o poder. Também deveria ser frequente a realização de iniciativas como seminários ou conferências, mesmo por via eletrónica. Será preciso dizer quais são
os problemas do nosso concelho, cidade, vilas e freguesias? Não estão eles bem à vista? Alguém dirá, entretanto, que os meios de comunicação social não publicam, que estão ao serviço do poder. Não basta dizer. É preciso provar e a prova só se faz enviando textos que sejam recusados, sem fundamento adequado. Se tal suceder, se os meios de comunicação não se revelarem imparciais, há meios eficientes de agir. Os meios de comunicação social locais merecem, aliás, uma referência particular em artigo a eles dedicado. PS - De louvar a atribuição simbólica a cada famalicense no dia da cidade. Duvidosa a programação musical de fim se semana no Parque da Devesa durante o mês de julho. De criticar fortemente a burocracia colocada aos munícipes no acesso aos processos de urbanismo.
Bússola José Miguel Silva
Quando a Realidade confronta a Propaganda Actualmente, e com o número de casos a aumentar diariamente, precisamente após quatro meses do dia em que a maioria dos portugueses se remeteu voluntariamente à quarentena, não nos é possível aferir se vivemos uma réplica ou uma segunda vaga do Covid-19. Uma coisa, é certa, o Governo português fez um “allin” a fazer tudo para que a economia não fosse muito prejudicada, mas esqueceu-se do mais importante, combater a pandemia que invadiu o país e o mundo. Portugal foi o país que mais prolongou (e bem) as moratórias dos créditos às empresas, com linhas de crédito com garantia pública. No entanto, o Governo Português foi dos Governos que menos dinheiro disponibilizou para o combate ao Covid-19, tendo faltado de tudo, até nos hospitais para proteger os profissionais de saúde, bem como as forças de segurança que têm sido autênticos guerreiros nesta guerra sem precedentes. Aqui, louvor seja feito à bondade dos portugueses, cidadãos e empresas que ofereceram a estes profissio-
Famalicão
Barbosa: Rua Santo António, Tel. 252 302 120 Calendário: Rua da Liberdade, Tel. 252 378 400/1 Cameira: C. Mouzinho Albuquerque, Tel. 252 323 819 Central: Praça D. Maria II, Tel. 252 323 214 Nogueira: Av. Marechal H. Delgado, Tel. 252 310 607 Valongo: Rua Adriano Pinto Basto, Tel. 252 323 294 Gavião - Av. Eng. Pinheiro Braga, 72 - Telef. 252 317 301 Marinho: Edif. S. José - Estalagem - Telf. 252 921 182 Martins Ventura: R. C. Cerejeira - Lousado - Telf. 252 493 142 Estação: Largo da Estação - Nine - Telf. 252 961 118 Ribeirão: Rua Quinta Igreja 9 - Ribeirão - Telf. 252 416 482 Joane: Rua S. Bento, nº 217 - Telf. 252 996 300 Landim: Estrada Nacional 204/5, nº 693 - 252321765
nais de saúde equipamento de protecção, conforme podiam. As consequências de governar como só os socialistas sabem, pensando em ganhar as próximas eleições, ao invés de pensar nas próximas gerações podem ser gravíssimas para os Portugueses no caso de haver uma segunda vaga que obrigue outra vez o país a parar. Nesta matéria e como já todos nos apercebemos, para termos o mesmo nível de vida que tínhamos prépandemia, em 2019, vamos ter de esperar no mínimo por 2024 ou 2025. O Governo tinha de ter feito tudo para travar esta pandemia, à semelhança de outros, até na Europa. Não o fez, e mais uma vez terá de ser a coragem, a capacidade de trabalho e até a valentia dos portugueses a lutar contra esta pandemia que está longe de ter acabado. Num mundo cada vez mais incerto a nossa esperança só poderá ser uma, que todos Juntos venceremos. Até já.
Famalicão Quarta, 15
Serviço Calendário
Quinta, 16
Nogueira/Ribeirão
Sexta, 17
Gavião
Sábado, 18
Barbosa
Domingo, 19
Cameira
Segunda, 20
Central
Terça, 21
Calendário/Ribeirão
Vale do Ave
Almeida e Sousa: Covas - Oliv. Stª Maria - Telf. 252 931 365 Bairro: Av. Silva Pereira, Telf. 252 932 678 Delães: Portela - Delães - Telf. 252 931 216 Riba de Ave: Av. Narciso Ferreira, Telf. 252 982 124
Vale do Ave
Serviço
Quarta, 15 Quinta, 16 Sexta, 17 Sábado, 18 Domingo, 19 Segunda, 20 Terça, 21
Delães Riba de Ave Almeida e Sousa Bairro Delães
Serviço de disponibilidade
Paula Reis: R. José Elisio Gonçalves Cerejeira, nº 629 Calendário - Tel. 252 378 057 Maceiras: Louro - Telf. 252 310 425 Marques: Largo da Igreja - Fradelos - Telf. 252 458 440 Oliveira Monteiro: Largo Igreja - Cabeçudos - Telf. 252 331 885 Pedome: Av. S. Pedro, 1139 - Pedome - Telf. 252 900 930 Pratinha: Largo do Cruzeiro - Cavalões - Telf. 252 375 423 S. Cosme: Vale S. Cosme - Telf. 252 911 123 Arnoso: Av. Joaq. Azevedo - Arnoso Sta. Maria - Telf. 252 916 612
Nesta edição do OPINIÃO ESPECIAL, o destaque vai para o aniversário do jornal. Nasceu há 29 anos, pelas mãos de alguns visionários, que entenderam que o concelho de Famalicão precisava de um jornal com caráter, isento e com uma informação que fosse ampla, chegando ao maior número de pessoas possível. E assim nasceu o OPINIÃO PÚBLICA, que conta 29 anos, uma idade que lhe assenta bem. Por um lado, de grande jovialidade e energia, por outro a confiança da maturidade, e que já sabe que caminho vai trilhar. Nesta edição damos a conhecer o projeto do OP, a sua história, damos voz àqueles que são parceiros deste trabalho diário e enriquecedor. Mas nesta edição de aniversário, queremos desejar-lhe, a si leitor, os parabéns. Obrigada pela companhia nesta caminha de 29 anos! pub
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opiniãopública: 15 de julho de 2020
CAMPOS, CARVALHO & FERNANDES, LDA.
S er r a l ha ri a
• Serralharias Metálicas • Revestimentos
• Tectos Falsos e Coberturas • Montagens industriais
PARABÉNS OPINIÃO PÚBLICA
Rua Trás-do-Pomar, nº 1 - Bragadela RIBEIRÃO - 4760 V.N. Famalicão - Telf. 252 492554
opiniãopública: 15 de juLho de 2020
ESPECIAL
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Opinião Pública: de pedra e cal há 29 anos O jornal OPINIÃO PÚBLICA (OP) está a celebrar mais um ano. São já 29 anos, que se marcam de grande resiliência, conquistas, lutas e muitos avanços. Integrado no grupo Editave, este meio impresso marca presença noticiosa desde 1991 no concelho de Famalicão. Mas tudo mudou nestes anos. As notícias eram redigidas na máquina de escrever. Parece tudo tão longínquo, mas é verdade. As máquinas fotográficas tinham rolo e era necessário esperar pela revelação para que se percebesse efetivamente se as fotos tinham saído bem. As páginas do jornal, depois de paginadas, eram colocadas numa disquete que era entregue na gráfica para que, assim fossem impressas e o jornal saísse para as bancas. Não havia internet, nem telemóveis, nem sequer computadores. Mas, tudo mudou. O mundo mudou e com ele a informação e o jornalismo. O OP é um jornal semanal que revolucionou o contacto dos famalicenses com a atualidade, não só do próprio concelho, como toda a região envolvente do Vale do Ave. Mas se atualmente o fluxo de noticias é instantâneo, antigamente não era bem assim. O jornalismo está, nos dias de hoje, revolucionado. O fluxo de noticias é enorme. A tarefa de selecionar quais as noticias que mais interessam aos nossos leitores é cada vez mais árdua. O meio digital permite-nos chegar ao leitor com uma noticia em questão de segundos e, o que pode inicialmente ser um mundo de vantagens, nem sempre o é. A competitividade que existe em dar as noticias de “última hora” em “primeira mão” deixa, muitas vezes, de lado o rigor que o bom jornalismo exige. Os valores éticos e deontológicos do jornalista assim o obrigam e foi, por estes mesmos, que o OP sempre se pautou ao longo da sua existência. Assim, tiramos, todos os dias, proveito do imediatismo que a era digital nos proporciona, mas jamais esquecemos para os valores de seriedade, respeito, rigor e exatidão e enfrentamo-los com a confiança e certeza que são certamente as palavras certas para caracterizar o OP. O presente oferece-nos um variado conjunto de soluções que nos permitem agilizar o nosso papel enquanto meio de comunicação. Acompanhamos e evoluímos com as novas gerações. E é por este motivo que a rede social do OP surgiu, para termos a oportunidade de informar em todos os formatos e chegar a todos aqueles que se interessam pelo trabalho que desenvolvemos. Apesar disso, não esquecemos o passado. O inicio do que se viria a tornar um grande projeto. Quando olhamos para o futuro do OP, vemos um futuro risonho e com grande expetativa. Continuaremos a cumprir a missão idealizada inicialmente: levar a informação pertinente até aos leitores, promover as notícias do concelho, trazer a público tudo o que de bom acontece na nossa região e, sobretudo, dar destaque e visibilidade a esses mesmos projetos. Agradecemos, por isso, toda a confiança depositada em nós, na nossa redação, nos nossos profissionais que trabalham todos os dias para que o bom jornalismo de proximidade continue avante, apesar dos desafios que surgem pelo caminho.
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ESPECIAL
opiniãopública: 15 de julho de 2020
opiniãopública: 15 de julho de 2020
OP lidera
no concelho de Famalicão
Independente, regional e inovador, assim se caracteriza o Jornal OPINIÃO PÚBLICA (OP). Com uma periodicidade semanal, o OP é distribuído por todo o concelho de Famalicão, inclusive alguns pontos de distribuição fora do concelho, nomeadamente Trofa, Barcelos, Santo Tirso, entre outros. São 29 anos a dar destaque às noticias do concelho e a manter informados, sobretudo, os famalicenses acerca da sua cidade e freguesias. Sabemos, por isso, que apesar das inovações que o passar dos anos trouxe, a edição em papel tem muito valor, o que se comprova pela procura exaustiva semanal por parte dos nossos leitores. Mas não somos apenas nós que o dizemos, os estudos mais recentes lançados pelo Barame Imprensa, da Marktest, confirma que o OP é, de facto, o jornal mais lido do concelho de Famalicão. De carácter regional, ao folhear o OP apercebemo-nos das várias as secções que o jornal possui. São elas Cidade, Freguesias, Cultura, Desporto, Praça Pública e o Especial. Este último tem, cada semana, um tema diferente que é composto por entrevistas ou simplesmente artigos informativos que exploram esse mesmo tema. Uma das secções com mais força no OP é o desporto, onde todas as semanas tentamos que ninguém fique de fora, e é dado destaque a todas as modalidades. Claro que o nosso clube de futebol do coração, o FC Famalicão, está em grande destaque. Outra parte do OP é a vertente publicitária que para além de enriquecer o jornal, dando como sugestão aos nossos leitores, variadas empresas que oferecem os mais diversos produtos ou serviços, permite a nível financeiro a sua existência.
ESPECIAL
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“Famalicão conta com o Opinião Pública! Parabéns!” A década de 90 trouxe boas notícias para Famalicão. Foi no dia 17 de julho de 1991 que nasceu o jornal Opinião Pública, inserido num projeto inovador na imprensa local. Já lá vão 29 anos! Ao longo destas quase três décadas, o Opinião Pública acompanhou de perto o pulsar da nossa cidade e do nosso concelho, dando conta Paulo Cunha dos acontecimentos mais imPresidente da Câmara Municipal de Famalicão portantes e marcantes da nossa sociedade. Os tempos atuais trazem novos desafios e na incerteza quanto ao futuro, encontramos conforto e confiança no jornalismo de proximidade. Estes tempos de pandemia deixam claro, mais do que nunca, a importância do jornalismo local, de qualidade, para a sociedade. Espero, portanto, que o Opinião Pública continue a trilhar o caminho da informação séria e transparente, que mantenha a ligação às suas comunidades e o foco nas suas gentes. Adivinham-se tempos incertos, e é importante que os famalicenses possam continuar a contar com o Opinião Pública! Parabéns a todos que fazem parte desta grande equipa – profissionais e leitores – e continuação do excelente trabalho! pub
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ESPECIAL
opiniãopública: 15 de julho de 2020
Jornalismo local:
um trabalho de proximidade Os meios de comunicação social, é por todos conhecido e sabido, vivemos e sobrevivemos devido a uma interação diária com diversos intervenientes. Intervenientes esses que são responsáveis por um trabalho com mais qualidade. É também do conhecimento geral que o papel da imprensa local é mesmo esse, estar próxima das pessoas, dos seus problemas, anseios, conquistas e vitórias. O trabalho é diário e inesgotável. Uns dias com grandes feitos e orgulho e outros com erros. Porque somos dos que reconhecemos que erramos. Faz de nós humanos. Ao contrário de muitos presságios que diziam que a imprensa local tinha os seus dias contados, a mudança é no sentido oposto. Ganha cada vez mais eco e importância, numa sociedade que consome informação, especialmente aquela que lhe é próxima. No Inverno passado, o gigante jornal New York Times publicou um artigo que descrevia como é que a cidade de Nova Iorque, depois de ter assistido a mais uma vaga de encerramentos de jornais locais e, até, de programas de rádio, tinha decidido empreender uma iniciativa legislativa para conter essa sangria. Com efeito, dois legisladores estatais trabalharam numa proposta que exigia que todas as operadoras de TV por cabo disponibilizassem pelo menos um canal com “notícias, meteorolopub
gia e uma programação sobre assuntos públicos locais”. A iniciativa insere-se num quadro mais global em que se encontra a verba de dois milhões de dólares aprovada em New Jersey para financiar o “jornalismo de comunidade” e a nível do Congresso dos EUA há quem esteja a trabalhar numa isenção total de impostos sobre este tipo de meios de comunicação. Em Portugal o problema não é menor, mas as soluções não surgem. Nos últimos 15 anos os jornais locais perderam mais de 30% de tiragem e 35% dos seus jornalistas. Esta pandemia da Covid-19 veio dificultar ainda mais a enorme tarefa de contornar o que parece a morte anunciada. É um assunto muito sério. Tal como podem comprovar vários estudos, o desaparecimento de jornais locais leva a eleitores menos informados, a maior abstenção e a políticos locais mais distanciados da população. Há até uma petição que propõe que “tendo em vista o esgotamento do modelo convencional de financiamento através de venda de jornais e da publicidade”, acreditando que é preciso assumir que o serviço público desempenhado pelo “quarto poder” merece apoio público através de uma ou várias opções. Carla Alexandra Soares pub
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ESPECIAL
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“Imparcialidade, e rigor” É mais um dia marcante para o Jornal Opinião Pública. Um órgão de comunicação social que nos habitou a pautar a sua linha editorial pela imparcialidade, objetividade e rigor. Face ao inegável crescimento da cidade de Vila Nova de Famalicão tornouse imperioso que a imprensa acompanhasse essa tendência. O Jornal Opinião Pública soube fazê-lo e é, de forma inequívoca, um fundamental veículo informativo a nível concelhio e regional. Além do formato tradicional, o jornal conseguiu adequar-se à realidade atual e constituiu-se igualmente um imprescindível meio de recolha de informação no Miguel Ribeiro Presidente da SAD do FC Famalicão mundo digital. Numa altura em que a procura incessante por divulgar notícias faz com que nem sempre se obedeça a pelo facto de nunca se esquecer de cumcritérios condizentes com esta área, o prir estes valores. Parabéns Opinião Pública! Opinião Pública merece uma referência
“Parabéns pelo trabalho de serviço público” pub
Vivemos ao longo dos últimos meses dias de incerteza. Certamente que na nossa memória ficaram pedaços desta vivência, nunca antes experimentada e que de alguma forma nos mudou as rotinas. O papel da imprensa e da informação foi o meio de cada um de nós saber mais, de sensibilização, de esclarecimento para o incerto e o desconhecido. Vocês fazem-nos falta. No aniversário do Opinião Publica aproveito para vos parabenizar, não só pela data, mas por este trabalho de serviço público que a imprensa local, de proximidade, continua a fazer. Esperamos sempre que questionem o Quem? Como? Quando? e Onde?, com sentido de responsabilidade e garante da liberdade de informar. Como presidente do Futebol Clube de Famalicão quero ainda agradecer a atenção que ao longo destas décadas sempre prestaram ao nosso clube. Todos temos novos projetos e a imprensa local – de que são excelente exemplo – é, desde logo, fundamental para dar conta do trabalho que em Vila Nova de Famalicão se faz. Esperamos sinceramente que possamos continuar a
Jorge Silva Presidente do FC Famalicão
partilhar vitórias, a encher as vossas páginas de sucessos que orgulhem os famalicenses e a nossa história coletiva. Queremos ser a noticia e no Futebol Clube de Famalicão vamos continuar a trabalhar para colorir as páginas do vosso jornal! Parabéns ao Opinião Pública, a todos aqueles que ao longo do tempo deram de si a este projeto jornalístico, e os desejos de que continuem a escrever história, com compromisso e valores, que vos estão aportados desde a edição número 1.
OP distribuído na Feira Semanal Numa mudança de estratégia, o OPINIÃO PÚBLICA passou a fechar a sua edição às terças-feiras, um dia mais cedo, portanto. O objetivo é claro, ou seja, permitir a sua distribuição na Feira Semanal, que acontece todas as quartas-feiras na cidade de Famalicão. Desta forma, a edição em papel do OP chega, de forma rápida, a um maior número de famalicenses, que o podem ler às primeiras horas do dia. Se costuma ir à feira, fique atento e aproveite para ler o seu jornal OPINIÃO PÚBLICA de sempre!
PARABÉNS Opinião Pública!
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Parabéns ao Jornal Opinião Pública
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Num ano verdadeiramente atípico, não podemos, ainda assim, deixar de marcar as datas importantes. E o cumprimento de mais um ano de vida, o 29.º no caso do Jornal Opinião Pública, deve ser marcado pelo balanço de tudo o que foi feito até ao presente, não esquecendo nunca a projeção do futuro e dos planos para ele traçados. Um ano a mais traz experiência, maior capacidade para encarar o futuro e uma maturidade crescente, sempre essencial para se conseguir superar os obstáculos com que nos deparamos. É também, em especial neste ano de 2020, o momento certo para se transformarem as dificuldades em oportunidades, de se procurarem novas e mais eficientes formas de comunicar e informar. O jornal Opinião Pública é já um órgão de comunicação com largo historial, com um caminho percorrido na informação concelhia e regional, que acumula capacidade a cada ano que passa, sendo já uma referência na área. Mais do que isso, vai cumprindo o seu dever de informar os famalicenses, demonstrando, semanalmente, a sua isenção no tratamento jornalístico. Isenção e credibilidade são precisamente duas virtudes capazes de distinguir o bom do mau jornalismo, com consequências na informação veiculada. Num período em que as redes sociais, e a pouca exigência dos cidadãos, faz com que as fake news proliferem e o excesso de informação, sem fontes credíveis, leve a uma constante contradição de informações. O trabalho da imprensa escrita é por isso mais dificultado, mas também a experiência e a sua história permitem, no caso do Opinião Pública, ser um contraponto importante no conhecimento da verdadeira realidade dos factos. Certamente que os jornais continuarão a ter um papel relevante na adição extra de in-
Fernando Xavier Ferreira, presidente da ACIF
formações verdadeiramente importantes para as populações. Enquanto órgão de comunicação social local e regional, o Jornal Opinião Pública não pode deixar de exercer a sua função de espectador próximo e atento do dia-a-dia do concelho de V. N. Famalicão, informando, nessa lógica de proximidade, todos os seus leitores e famalicenses, em geral. É importante o dever de informar, promover a pluralidade de opiniões, ser uma visão distante e independente, mas ao mesmo tempo próxima dos leitores. Importa por isso não deixar de projetar, à medida que os anos vão passando e de uma forma afirmativa, um futuro onde exista sempre lugar para o rigor informativo, para uma credibilidade do trabalho desenvolvido por jornalistas e colaboradores. Esse deve continuar a ser o compromisso assumido pelo jornal Opinião Pública. Por fim, quero felicitar, em nome da Direção a que presido e dos restantes Órgãos Sociais da ACIF, diretores, funcionários e colaboradores do jornal Opinião Pública pela passagem do 29.º aniversário, renovando os votos para que prossigam um trabalho positivo no tratamento e divulgação noticiosa no concelho e na região.
“Dedicação, e trabalho árduo...” Há 29 anos que o Jornal Opinião Pública, faz parte do quotidiano desta cidade, desde então, sempre foi o parceiro de eleição da Fagricoop para a divulgação das atividades por nós desenvolvidas. A dedicação, a responsabilidade e o trabalho árduo da sua equipa, são o segredo do seu sucesso e os alicerces que lhe garantem o futuro. É com prazer que mais uma vez renovo, em meu nome pessoal e da organização que presido, os meus mais sinceros parabéns ao Jornal Opinião Publica, aos seus colaboradores e diManuel Loureiro presidente da Fagricoop reção, pelo excelente trabalho desenvolvido nestes 29 anos de existência que esperemos se prolonguem por MUITOS PARABÉNS Jornal Opinião muitos e longos anos. Publica…
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O dever de informar... bem O OPINIÃO PÚBLICA nasceu há 29 anos como um projeto jornalístico independente e profissional, assente numa informação séria, credível e diversificada, que espelhasse aquilo que ia acontecendo em Famalicão e na região. Quase três décadas volvidas e num mundo em constante mudança e evolução, os princípios iniciais mantêm-se, apesar dos desafios trazidos ao jornalismo pela era digital. Aliás, estes 29 anos do OP foram, sobretudo, feitos de desafios, inovação e empreendedorismo (uma apalavra hoje muito em voga). E empreendemos logo na estreia, em 1991, com a primeira página a cores, algo, até aí, inédito no concelho e raro na região. Mas não ficamos por aqui. Procurando responder às expetativas de leitores e clientes, criamos um caderno de desporto (OPINIÃO SPORT) e um suplemento temático (OPINIÃO ESPECIAL), fatores, ainda hoje, de diferenciação do jornal na região. Voltemos ao presente. Nunca, como hoje, a imprensa escrita se viu confrontada com tantos desafios e incertezas. Há mesmo – e não é de agora – quem vaticine o fim dos jornais em formato papel. É verdade que as enormes potencialidades da tecnologia digital, como a facilidade de distribuição da informação em vários formatos (texto, som e imagem), muitas vezes conjugados entre si e praticamente em tempo real, fizeram despoletar todo um “maravilhoso mundo novo”. Por isso, o OP está presente nas redes sociais e, em parceria com o site da FamaTV, leva aos seus leitores infor-
mação diária, atualizada praticamente hora a hora, enriquecida muitas vezes com a imagem em vídeo. O atual momento que vivemos, provocado pela pandemia de Covid-19 veio acentuar, ainda mais, a importância dos meios digitais. E durante o confinamento, o OP também teve que suspender a sua edição semanal em papel, mantendo apenas o formato online, que, de resto, o leitor pode receber comodamente, todas as semanas, na sua na caixa de correio eletrónica. Recentemente, regressamos ao papel. Valerá a pena? Acredito que sim, pelo menos por enquanto. Por um lado, porque uma grande fatia dos leitores não estará tão familiarizada com as novas tecnologias quanto isso, por outro – e mais importante – o jornal em papel é um produto comunitário, que é partilhado, cujas notícias são discutidas em famílias, no café ou entre amigos. Dir-me-ão, mas no digital também se pode comentar. Pois… essa é diferença: comentar não é o mesmo que debater. De qualquer forma, no papel ou no digital, o objetivo do OPINIÃO PÚBLICA é o mesmo: informação credível, opiniões fundamentadas e conteúdos especializados. Com a sua edição semanal, o OP procura dar aos seus leitores uma visão global do que de mais importante se passou ao longo da semana em Famalicão, contextualizando os acontecimentos, informando com rigor e objetividade. É esse é o caminho que trilhamos, já lá vão 29 anos! Cristina Azevedo/Chefe de Redação pub
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“Muitos parabéns a todos” Os tempos que correm devem ter alertado muitos para a importância de uma comunicação social responsável, em que possamos confiar. Ao longo dos seus 29 anos, o Opinião Pública habituou-nos a um estilo moderno, arrumado, a veicular opiniões diversas e a publicar reportagens equilibradas, desapaixonadas, sobre a atualidade. É, portanto, um órgão da comunicação social em que podemos confiar, o que é especialmente significativo numa publicação gratuita. Sentimos a sua falta, na edição em papel, neste período de ausência justificada. Ainda bem que já regressou! Muitos parabéns a todos os que semanalmente fazem e nos oferecem o Opinião Pública.
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António Barbosa, Presidente do Conselho de Administração do CHMA
“Prosperidade para muitos e longos anos” Neste ano de 2020, este jornal celebra 29 anos de existência, e não deixa de ser curioso a forma como encararam a informação em tempo de pandemia. “Tiro o Chapéu” a todos os que foram resistindo às inúmeras preocupações que este “artista sem rosto, chamado de invisível” nos vem causando no dia a dia das nossas atividades, e o Opinião Pública não deixa de ser uma dessas instituições que se tem debatido, embora com enormes dificuldades, mas a sua obrigação estatutária de informação aos seus leitores sempre em dia e com a transparência a que nos habituou, merece que lhe desejemos um dia feliz e com a prosperidade para muitos e longos anos. Aos gestores, trabalhadores e colaboradores deste já celebre jornal, duas palavras, uma de agradecimento pela disponibilidade demonstrada com a informação nesta hora pandémica, e outra de ânimo para continuarem, mesmo com todas as adversidades que vos possa acontecer. Considero que vão continuar na linha da frente sobre a informação desta pandemia, e serão homens e mulheres como vocês que no terreno e durante estes próximos meses nos poderão ajudar a perceber o caos em que podemos cair, e ao mesmo tempo poderem dar informação no sentido preventivo para o combate a este maldito
Salazar Coimbra, administrador/ diretor Clinico do Hospital da Santa Casa da Misericórdia de Riba d’Ave
vírus. Não lhes posso dar uma prenda, mas desta vez, aos 29 anos o Opinião Pública deve oferecer e não dar neste aniversário, ou seja, peço-vos que coloqueis nas vossas informações diárias assuntos relativos à prevenção. Esta é uma “prenda para todos os leitores.” Bem hajam e muitos parabéns
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Autarcas locais: parceiros num jornalismo melhor Em 29 anos de existência, as experiências acumulam-se, os laços estreitam-se, as relações institucionais, ou não, ficam mais fortes. Tudo isto faz parte duma enorme equação que transforma o trabalho final do OPINIÃO PÚBLICA melhor, mais próximo e com o resultado final pretendido: chegar aos leitores com qualidade e informação credível, sem sensacionalismo. Muito mais do que chegar primeiro, queremos chegar de forma segura. Em cada aniversário, o OP pede uma mensagem aos presidentes de Junta para celebrarmos, precisamente, esta união que se fortalece com seriedade, de parte a parte. Dos autarcas, acolhemos,
todos os anos, adjetivos e elogios como isenção, rigor, resistência sensacionalista, voz do povo, organização, transparência, exatidão, verticalidade, imparcialidade, competência, profissionalismo, inovação, honestidade, resiliência e simpatia. Mas há mais. “Mostram as noticias pela positiva, numa altura e que parece que só se procura noticiais más”, “um jornal preocupado em dar visibilidade às freguesias”, “informação com democraticidade em que se ouvem os dois lados”, “de leitura obrigatória em Famalicão”, “com excelentes profissionais” “trabalho feito com respeito e responsabilidade”. Aqui, na redação do OPINIÃO
PÚBLICA, registamos estes elogios longe da postura de arrogância, mas com uma responsabilidade acrescida, porque nos chegam de 34 dos parceiros mais importantes que temos: os presidentes das Juntas de Freguesia. É através desta proximidade com os autarcas que conseguipub
mos, com sucesso, chegar a todo o concelho e a todas as pessoas. É através das constantes entrevistas que os autarcas nos cedem que percebemos os projetos, os anseios, as preocupações daqueles que servem, da forma mais direta, os nossos leitores. É através desta relação, que também é de amizade, que faze-
mos jornalismo com mais qualidade. Por tudo isto, na passagem dos 29 anos do OP, devolvemos os elogios e deixamos um agradecimento sentido aos autarcas locais, parceiros de muitos anos e também responsáveis por um trabalho melhor. Carla Alexandra Soares pub
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Empresas que acreditam em nós
também estão de parabéns O jornalismo e a publicidade sempre viveram na mesma casa, mas em quartos separados. Na verdade, os jornalistas estão longe de entender o trabalho árduo de um comercial e, por sua vez, não é intenção do comercial escrever notícias, por isso, as áreas não se misturam. Embora usando palavras, imagens e narrativas a publicidade e o jornalismo são diferentes. Uma é escrita a soldo de quem paga, que é quem assina o anúncio, o outro é escrito por jornalistas livres, no seu melhor, ou a soldo não se sabe bem de que ideologia, de que partido ou de que interesse, no seu pior. O paradigma sempre foi a separação de espaços. O que é publicidade não se mistura com o espaço editorial. E apesar da mudança deste paradigma se sentir, em nossa casa, continua a ser levado muito a sério. A publicidade está a mudar. As agências de publicidade contrataram artistas, escritores, ilustradores, diretores de arte, realizadores e poetas. Gente que cria publicidade diferente, divertida, com insight e inteligência. Assim se introduziu a estética para que a publicidade se vendesse a ela própria ainda antes de vender o produto e os leitores
deixaram de se importar com a interrupção na leitura, porque nela encontraram desfrute. O próprio assunto evoluiu para além das marcas e dos produtos passando a incluir o consumidor, fazendo com que o marketing se sofisticasse e evoluísse. No OPINIÃO PÚBLICA evoluímos milhares de vezes em 29 anos. A nossa publicidade é cada vez mais cuidada, criada a pensar para que a leitura das noticias seja menos uma interrupção, antes a continuidade, sem nunca querer confundir a publicidade com jornalismo. E isto deve-se, sobretudo, à audácia das empresas famalicenses, e não só, de deixar a sua imagem nas nossas mãos. Por isso, em tempos de festejar mais um ano, os jornalistas são a voz do departamento comercial do OP, que faz questão de agradecer a todas as empresas, algumas delas desde sempre, que acreditam no nosso projeto. Na verdade, sem estes empresários sermos a voz de Famalicão não seria possível. Há uma certeza. As relações duradouras têm um segredo e a confiança mútua é a chave. Carla Alexandra Soares pub
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