Ano 29 | Nº 1473| De 29 julho a 25 agosto de 2020| Diretor: João Fernandes | Gratuito | www.opiniaopublica.pt
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Empreitada foi lançada a concurso
Câmara avança com obras de cinco milhões na escola de Ribeirão p. 19
Apoio ao pagamento de rendas reconhecido internacionalmente
FAMALICÃO APONTADO COMO EXEMPLO PELA ONU NAS MEDIDAS CONTRA A COVID 19
Oliveira S. Mateus
O Município de Famalicão, a par de Braga, Lisboa, Porto e Sintra introduziram medidas que a ONU considera inovadoras e que são recomendadas num conjunto de políticas para a resposta à Covid-19 em áreas urbanas. Famalicão é mesmo o primeiro exemplo, por ter "apoios para o pagamento de rendas” à habitação. p. 5
Marcelo visita a Continental Mabor e pede condições para empresa continuar a investir p. 18
Homem encontrado morto em casa vítima de alegado assalto p. 8
Covid 19 No próximo Natal não haverá circo de papel em Famalicão p. 6
O OPINIÃO PÚBLICA vai de férias nas próximas três semanas. Regressamos a 26 de agosto. Boas férias! pub
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Agrupamento Camilo conquista ouro e prata nas Olimpíadas de Química Júnior A Escola Secundária Camilo Castelo Branco e a Escola EB 2,3 Júlio Brandão obtiveram, pelo segundo ano consecutivo, o 1º e o 2º lugar nas semifinais das Olimpíadas de Química Júnior. A Sociedade Portuguesa de Química e o Departamento de Química da Escola de Ciências da Universidade do Minho organizaram, no dia 17 de julho, a semifinal das “Olimpíadas de Química Júnior”, onde os alunos Maria Rita de Sousa e Silva (9º1), Margarida Carvalhal Martins (9º1) e Álvaro Gil Azevedo Vieira de Castro (8º4) alcançaram o 1º lugar, medalha de ouro, em representação da Escola Secundária Camilo Castelo Branco Já os alunos Ana Neves Ribeiro (9º2), Vasco Oliveira Magalhães (9º2) e Afonso Cláudio Machado (8º2) alcançaram o 2º lugar, medalha de prata, em representação da Escola EB 2,3 Júlio Brandão. O concurso, entre equipas de diferentes escolas da região, pretende dinamizar o estudo e ensino da Química nas escolas básicas, despertar o interesse por esta ciência, cativar vocações para carreiras científico-tecnológicas entre os alunos dos 8º e 9º anos e, também, aproximar as escolas básicas e as universidades. Os alunos do Agrupamento de Escolas Camilo Castelo Branco, apesar das novas condições de participação impostas pela situação de saúde pública atual, “abraçaram este desafio com grande sentido de responsabilidade, empenho, entusiasmo e espírito de missão”, sublinha a direção do Agrupamento, em nota á imprensa. As provas individuais foram realizadas online, a partir de casa, e as equipas das duas escolas de Famalicão vão agora participar na final nacional.
Associação Gerações cria atelier de reciclagem criativa Transformar lixo em “arte” e em instrumentos de uso pedagógico quotidiano para a instituição foi sempre um dos sonhos da Associação Gerações, que agora deu o primeiro passo para a criação de um “Atelier de Reciclagem Criativa”. O projeto ainda não está terminado mas, segundo comunicado da instituição, “já foi dado um primeiro pequeno grande passo que consistiu na coragem das colaboradoras de limpar e arrumar tudo o que era chamado ‘lixo’ e ‘entulho’, dando-lhe a forma de arte. O Atelier de Reciclagem Criativa funciona como uma espécie de “centro de recursos” alternativo da instituição que reaproveita e dá novos usos a uma grande variedade de materiais que, noutras circunstâncias, teriam como destino prioritário os contentores do lixo. “Os equipamentos das salas são um verdadeiro campo de recrutamento de materiais e de criações várias que, depois das adaptações e alterações necessárias, podem servir de motivação e de recriação em futuras atividades”, explica a instituição. Recriar tudo aquilo que, muitas vezes, é considerado como “velho”, dando-lhe uma nova vida e novas funções, recuperar com arte objetos e materiais que voltam a tornar-se atrativos e com valor lúdico e reciclar aquilo que já não presta, são os grandes objetivos deste novo projeto da Gerações.
FICHA TÉCNICA
CONSELHO EDITORIAL: Alexandrino Cosme, António Cândido Oliveira, António Jorge Pinto Couto, Artur Sá da Costa, Cristina Azevedo, Feliz Manuel Pereira, João Fernandes, Manuel Afonso e Almeida Pinto. ESTATUTO EDITORIAL: disponível em www.opiniaopublica.pt
DIRETOR: João Fernandes (CIEJ TE-95) jfernandes@opiniaopublica.pt
CHEFE DE REDACÇÃO: Cristina Azevedo (CPJ 5611) cristina@opiniaopublica.pt
REDACÇÃO: informacao@opiniaopublica.pt Carla Alexandra Soares (CICR-248), Cristina Azevedo (CPJ 5611).
DESPORTO: Jorge Humberto, José Clemente (CNID 297) e Pedro Silva (CICR-220).
Pasec juntou jovens na descoberta da Educação para a Cidadania Global O projeto Origins da associação famalicense Pasec deu lugar ao Campo de Formação Internacional Survival Origins que teve como tema “O ponto de partida comum é a nossa casa comum”. Foram dias de formação através de métodos de educação não formal dedicados à descoberta da Educação para a Cidadania Global. Foram mais de 40 os jovens agentes educativos e técnicos de juventude que puderam testar novas formas de Educação para a Cidadania Global através do Método da Animação. O projeto envolveu participantes de Itália, Portugal e Espanha. O Origins pretende envolver os jovens na construção de conhecimentos, capacidades, atitudes e valores basilares para a promoção do respeito pelos direitos humanos, justiça social, paz, diversidade, igualdade de género e sustentabilidade ambiental. Um dos principais objetivos é capacitar os indivíduos para a reflexão crítica sobre os legados e os processos das suas culturas, para imaginarem solu-
ções futuras diferentes e para assumirem responsabilidade sobre as suas decisões e ações. O programa deste campo de formação integrou ainda vários momentos culturais, atividades de desporto aventura e visitas a algumas instituições. A presidente da Pasec, Sara Gomes, assinalou que “ao nível dos técnicos de juventude este
projeto interpreta o seu papel como educadores do futuro e que, agora mais do que nunca, necessitamos de nos focar não só numa perspetiva local, mas em objetivos que integrem a perspetiva do todo, nomeadamente o espaço europeu comum.” O Origins é apoiado pelo Programa Erasmus + da União Europeia.
Close-Up 2020 chega em outubro com mais de 30 sessões de cinema A edição de 2020 do Close-UpObservatório de Cinema de Famalicão já tem data marcada. Vai realiza-se de 10 a 17 de outubro, na Casa das Artes, numa edição adaptada às condicionantes que vivemos, para salvaguardar a segurança dos espetadores, anunciou a organização. Com um mote orientado para a relação do cinema com a cidade, serão mais de 30 sessões, no habitual encontro entre produção contemporânea e história do Cinema, que destacará o período mexicano de Luis Buñuel. Também com uma forte presença da produção portuguesa e dos seus realizadores, a secção Fantasia Lusitana dedicará um foco a Pedro Filipe Marques, que incluirá uma carta branca ao cineasta. As sessões e atividades completares a realizar nas escolas continuarão a constituir uma das facetas nucleares do programa, assim como as sessões comentadas, com a presença de pro-
GRAFISMO: Carla Alexandra Soares e Pedro Silva.
OPINIÃO: Adelino Mota, Barbosa da Silva, Domingos Peixoto, Gouveia Ferreira, J. Mário Teixeira, José Luís Araújo, Sílvio Sousa, Vítor Pereira. GERÊNCIA: João Fernandes
CAPITAL SOCIAL: 350.000,00 Euros.
DETENTORES DE MAIS DE 5% DO CAPITAL António Jorge Pinto Couto
Black Bombaim & Luís Fernandes na sessão de abertura
gramadores, académicos, críticos, artistas e realizadores, que contribuirão para singularizar as sessões. Um dos destaques do programa são os filmes-concerto nas sessões de abertura e de encerramento do Close-Up. A abertura ficará entregue ao rock corpulento dos Black Bombaim e à eletrónica de Luís Fernandes,
TÉCNICOS DE VENDAS: comercial@opiniaopublica.pt Maria Fernanda Costa e Sónia Alexandra
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que irão apressentar uma banda sonora original e em estreia para o filme “A Idade de Ouro”, considerado o manifesto surrealista de Buñuel. Entretanto, a Casa das Artes informa que a programação completa será anunciada nos primeiros dias de setembro em www.closeup.pt e em www.casadasartes.org.
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GNR recupera em Famalicão material de som e luz furtado em Paredes O Núcleo de Investigação Criminal (NIC) de Barcelos da GNR identificou, na passada semana, dois homens, de 27 e 30 anos, num armazém em Famalicão, por roubo de material de luz e som, e recuperou material que tinha sido furtado. O furto terá ocorrido no passado dia 9 de abril, num armazém em Paredes, “de onde foram levados diversos aparelhos de luz e som, pertencentes a uma empresa de realização de espetáculos musicais”, conta a GNR, em comunicado. O material estava numa loja de venda e reparação de material de luz e som, cujo proprietário, de 30 anos, também foi identificado. No decorrer da ação foram recuperados quatro robots de luz e duas placas de equalizador. Os factos foram remetidos ao Tribunal Judicial de Paredes.
Covid-19: Famalicão com seis infetados na última semana O concelho de Famalicão registou, ao longo da última semana, seis novos casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o boletim semanal da Direção Geral da Saúde, divulgado na segunda-feira, com a atualização de dados por concelho. Assim, desde o início da pandemia, Famalicão regista um total de 414 casos de Covid-19, sendo o terceiro concelho do distrito de Braga com mais infetados, ultrapassado apenas por Braga (1269 casos) e por Guimarães (742). Barcelos surge em quarto com 309 casos.
No âmbito do concurso nacional MEDEA
Alunos da Camilo distinguidos por trabalho sobre campos eletromagnéticos Uma equipa de alunos da Escola Secundária Camilo Castelo Branco, em Famalicão, foi distinguida com uma menção honrosa na 11ª edição do MEDEA, uma iniciativa da Sociedade Portuguesa de Física (SPF) e da REN – Redes Energéticas Nacionais, destinada a promover o conhecimento da Física e o estudo dos campos eletromagnéticos junto dos jovens portugueses e da sociedade em geral. “Os Argonautas” da Secundária Camilo Castelo Branco são compostos por Francisco Miguel Alves da Costa, Gonçalo da Silva Pereira Teixeira, José Afonso Barbosa Salgado, Tiago Miguel Mesquita Figueiredo e Tomás Santos Pereira, coordenados pela professora Teresa Martins. Os alunos verificaram que quanto maior for a distância dos aparelhos que nos rodeiam no dia a dia, menor é a intensidade de campo magnético e campo elétrico registado. Todos os valores verificados estavam dentro dos valores recomendados pelas autoridades competentes. A equipa vencedora do Projeto MEDEA é composta por alunos do 12.º ano de Física da Escola Secundária José Gomes Ferreira, em Lis-
boa. Todos os vencedores foram conhecidos numa cerimónia realizada por videoconferência e que contou com a presença de representantes da REN, SPF e das equipas vencedoras. A entrega de prémios presencial irá decorrer dia 5 de setembro de 2020, na cerimónia de encerramento da FÍSICA 2020 - 22ª Conferência Nacional de Física e 30º Encontro Ibérico para o Ensino da Física, que se realiza no Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. Para além do vencedor, e da
menção honrosa à equipa famalicense, a REN e a SPF decidiram atribuir outras duas menções honrosas a uma escola de Almada e a uma escola de Lisboa. A 12ª edição do MEDEA irá abrir inscrições durante o mês de outubro de 2020. As medições são precedidas por um curso preparatório ministrado pelo coordenador do MEDEA, Horácio Fernandes, que pretende “uma melhor preparação dos alunos para as medições dos campos eletromagnéticos”, salienta o professor do Instituto Superior Técnico. pub
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Desemprego em Famalicão aumenta 50,8% entre abril e maio
O número de desempregados da região Norte aumentou em 23,4% (29.600 pessoas) em maio, relativamente ao mesmo mês de 2019, e as exportações caíram em abril 42,3% devido à Covid-19, assinala um relatório da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte CCCDRN), divulgado na passada quinta-feira. Olhando para os concelhos mais exportadores do Norte, a CCDRN constata que o desemprego afetou, sobretudo, Famalicão (com uma subida de 50,8% no número de desempregados), Braga (27%), Maia (21,3%), Vila Nova de Gaia (11,9%), Guimarães (30,2%), Santa Maria da Feira (30,1%) e Porto (14,9%). Os dados foram reunidos na edição especial Covid-19 do boletim trimestral Norte Conjuntura CCDRN), a que a Lusa teve acesso, e que avaliam os "dois meses consecutivos" (abril e maio) em que Portugal viveu em estado de emergência devido à pandemia do novo coronavírus, com "várias atividades económicas encerradas". O aumento do desemprego, que a nível nacional cresceu em 34%, afetava em maio 156.260 pessoas da região Norte, 79.626 dos quais na Área Metropolitana do Porto (AMP), ao passo que as exportações ficaram 1,1 milhões de euros abaixo do período homólogo de 2019, acrescenta o documento. A CCDR-N refere ainda a diminuição do número de horas trabalhadas: menos 33,7% na indústria do vestuário, 33,9% na fabricação de têxteis e 45,3% na indústria do couro e produtos do couro.
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Apoio ao pagamento de rendas reconhecido internacionalmente
ONU aponta Famalicão como exemplo em políticas inovadoras contra a Covid-19 O Município de Famalicão, a par de Braga, Lisboa, Porto e Sintra introduziram medidas que a ONU considera inovadoras e que são recomendadas num conjunto de políticas para a resposta à Covid19 em áreas urbanas. O sumário de políticas publicado, na passada terça-feira pelas Nações Unidas, intitulado "Covid19 num mundo urbano", dá conta de medidas a serem seguidas por cidades de todo o mundo, visando condições socioeconómicas, oferta de serviços públicos e resiliência para o futuro. Famalicão é mesmo o primeiro exemplo, por ter "apoios para o pagamento de rendas à habitação", tal como a cidade japonesa de Yokohama. “É sempre reconfortante despertarmos com notícias que dão conta de um reconhecimento, do mais alto nível mundial que existe, que é a ONU, acerca das nossas políticas de apoio à nossa comunidade, num contexto tão excecional como o que nós vivemos”, referiu, a propósito, presidente da Câmara de Famalicão. Paulo Cunha não deixa tam-
bém de realçar que das cinco cidades portuguesas notadas pela ONU, Famalicão é a mais pequena em dimensão, e que a própria ONU compara Famalicão com uma cidade japonesa, o que “dá para perceber o impacto que as Nações Unidas retiveram da medida [apoio à renda]”. O edil faz, contudo, questão de salientar que “o que mais nos motivou a lançar esta medida é o efeito útil para os famalicenses”. “Ela está a ter, e vai ter ainda mais no futuro, uma repercussão social
positiva”, acrescentou Paulo Cunha que estima já em várias dezenas os pedidos de apoio chegados à autarquia. Recorde-se que a Câmara de Famalicão apresentou o Plano de Reação à Situação Epidémica e de Intervenção Social e Económica em 31 de março, incluindo uma medida de comparticipação municipal de rendas para os agregados familiares que tenham perda de rendimentos por força da pandemia. C.A. pub
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Pandemia impede que o evento se realize em 2020
Empresário acusado de pagar a inspetor tributário por informações O Ministério Público (MP) acusou um gerente de duas empresas de Famalicão de, durante três anos, ter entregado dinheiro a um agente tributário em troca de informações, igualmente arguido no processo, referiu a Procuradoria-Geral Distrital (PGD) do Porto. Segundo nota publicada na sua página oficial, na passada quinta-feira, a procuradoria salientou que os dois arguidos, gerente e inspetor tributário, assim como duas sociedades comerciais com sede em Famalicão, estão indiciados pela prática de um crime de recebimento indevido de vantagem agravado. Entre 17 de março de 2011 e 16 de setembro de 2013, o empresário, sócio maioritário e gerente das sociedades comerciais, também arguidas, entregou por 10 vezes dinheiro ao inspetor tributário, que o recebeu e fez seu, num total de 12.500 euros, adianta a acusação. O MP entendeu que o gerente pagou ao inspetor acreditando que, desta forma, podia ter informações privilegiadas e evitar problemas com o fisco. E o inspetor aceitou os valores “bem sabendo que as ofertas não podiam deixar de ser entendias num contexto de interesse nas funções que desempenhava”, frisou. Por isso, o MP requereu que o inspetor tributário seja condenado a pagar ao Estado 12.500 euros, correspondente à vantagem patrimonial obtida com a prática do crime.
No próximo Natal não haverá circo de papel em Famalicão
Até 2 de agosto os alunos finalistas vão atuar na Casa das Artes
Cristina Azevedo
Distrital do PSD constitui comissão autárquica A Comissão Permanente da Distrital de Braga do PSD já começou a planear as próximas eleições autárquicas. Reunida a semana passada, pela primeira vez após a eleição do passado dia 11 de julho, deliberou constituir uma comissão autárquica, liderada pelo presidente da Comissão Política Distrital e autarca de Famalicão, Paulo Cunha, e integrada pelos autarcas António Vilela e Joaquim Mota e Silva, “escolhidos pelo seu exemplo enquanto autarcas ao serviço dos seus concelhos, pelo seu profundo conhecimento do distrito e pela sua inequívoca vontade e disponibilidade de continuarem a ajudar o PSD a ser bem sucedido”, refere a distrital em nota à imprensa. Na reunião, foi ainda reforçada a necessidade de, conjuntamente com as estruturas autónomas da JSD, TSD e ASD, desenvolver um plano de ação “centrado nos problemas do distrito, das suas instituições, empresas e cidadãos, com voz ativa e participante na definição da estratégia política de âmbito nacional e em estreita colaboração com as estruturas locais, nomeadamente as secções concelhias”, acrescenta. Foi ainda aprovado um voto de louvor e reconhecimento ao trabalho da Comissão Política Distrital precedente, liderada por José Manuel Fernandes. pub
Fusilli Massa & Café, o restaurante de comida saudável O restaurante Fusilli Massa & Café caracteriza-se por um agradável e moderno ambiente, que veio provar que é possível fazer uma refeição rápida, sem abrir mão dos nutrientes e toda a qualidade dos alimentos frescos. Situado no coração da cidade, desde setembro de 2018, os clientes que experimentam o serviço tornam-se fiéis, querendo experimentar todos os produtos frescos que diariamente fazem parte do menu. “O Fusilli é como o coração da avó, há sempre espaço para mais um, sem perder todo o cuidado e amor e sentir que o serviço é exclusivo”. O Fusilli Massa & Café apresenta-se como um projeto inovador com potencial, alma e coração e o objetivo de, para além de crescer, é poder levar esta dedicação a cada um dos clientes. Fica no centro da cidade, na rua Luís Barroso, 288, Loja 4.
Nos últimos dois anos, o Instituto Nacional de Artes do Circo (INAC) tem trazido à cidade de Famalicão aquele que se tornou um dos eventos mais icónicos da quadra natalícia: o circo de papel. Contudo, a pandemia da Covid-19 não permite que o espetáculo circense se realize em 2020. A informação foi avançada por Bruno Machado, diretor INAC, em entrevista à Fama TV. “Não estão reunidas as condições para avançarmos com o projeto este ano, até porque já tínhamos de ter começado os contatos com as escolas e com as empresas e devido à pandemia não foi possível”, explica Bruno Machado, prometendo que o circo de papel “voltará com mais garra no próximo ano”. E é precisamente para 2021 que o INAC está a planear um novo projeto, em conjunto com a Câmara Municipal. “Será um novo
espaço de circo, no centro da cidade. Haverá uma tenda enorme, com dois mil metros quadrados, onde o circo de papel vai estar em permanência, com espetáculos”, adianta o responsável. Apesar de o projeto estar ainda a ser ultimado, Bruno Machado avança que o objetivo é “criar um novo local cultural na cidade onde as pessoas possam ver um espetáculo, ter uma aula de circo, e ao mesmo tempo poder jantar, almoçar ou até passear”. Quanto à programação para este ano, apesar da pandemia ter obrigado a cancelar muitas das atividades, que implicam um corte de 40% no orçamento previsto para 2020, há eventos que vão ter continuidade. É o caso da apresentação do primeiro trabalho profissional dos seus alunos finalistas que arrancou ontem, terça-feira, na Casa das Artes de Famalicão e que se vai prolongar até 2 de agosto, com espetáculos
todos os dias, às 21h30. “São 23 solos de alunos nossos, de várias partes do mundo, desde Colômbia, Itália, Espanha ou Inglaterra. Muitos dos seus trabalhos têm a ver com a realidade que se vive nos seus países, nomeadamente na América Latina. Temos também um aluno cabo-verdiano que está a trabalhar em toda esta polémica do racismo”, conta o diretor do INAC. Recorde-se que o INAC chegou a Famalicão em 2017, encontrando-se a sua escola de circo instalada no Lago Discount, mediante protocolo com a Câmara Municipal. Faz parte da Federação de Escolas de Circo da Europa e 90% dos seus alunos são estrangeiros. A formação tinha até aqui a duração de dois, anos, mas vai passar agora para três anos, assemelhando-se a uma licenciatura. As turmas para o próximo ano letivo já estão completas. *com Jorge Humberto
Sílvia Pérez Cruz atua no Anima-te em agosto A catalã Sílvia Pérez Cruz é a cabeça de cartaz de agosto do Anima-te, o programa de animação de verão de Famalicão. No seu primeiro concerto em Portugal, após o período de confinamento provocado pela pandemia da Covid-19, Sílvia Pérez Cruz atua na sexta-feira, dia 14, pelas 19h00, no Parque da Devesa, naquele que será um inesquecível e intimista concerto a solo, ao pôr do sol. A entrada é livre, mas com levantamento obrigatório de ingresso no próprio dia do espetáculo, no período das três horas que antecede o concerto. O espaço está preparado para receber 882 pessoas e tem o selo “Clean & Safe” atribuído pelo Turismo de Portugal e pela Inspeção Geral das Atividades Culturais. Para além de Sílvia Pérez Cruz, o Anima-te traz a Famalicão em agosto nomes como Edu Mundo, André Júlio Turquesa e Samuel Úria, no âmbito do Devesa Sunset; e Holy Nothing, Ayom, Dapunksportif, Barry White Gone Wrong e Fatspoon, no contexto da realização do Mel – Piquenique das Artes. Mas vai haver também Manuel Maio, Sérgio Mirra e Maria Quê. Para além dos concertos, o Anima-te mantém
em agosto a oferta de cinema ao ar livre, igualmente no Parque da Devesa, com a projeção de “O Meu Vizinho Totoro” no dia 5, “Mulherzinhas” no dia 12, e “Parasitas” no dia 19, no âmbito do ciclo Cinema Paraíso.
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FREGUESIAS
opiniãopública: 29 de julho de 2020
Crime aconteceu em Oliveira S. Mateus e visou um empresário de 49 anos
Homem encontrado morto em casa vítima de alegado assalto Cristina Azevedo Um homem apareceu morto, na quinta-feira da semana passada, na sua residência, na Rua de Giesteira, em Oliveira S. Mateus, com marcas de facadas nas costas, tendo, supostamente, sido vítima de um assalto. Joaquim Costa, de 49 anos, era empresário têxtil e tinha uma confeção contígua à casa onde residia. Aliás, foram, as funcionárias da confeção que deram o alerta, depois de estranharem a ausência do patrão, que “costumava chegar à fábrica muito cedo”, segundo confidenciaram ao OPINIÃO PÚBLICA a alguns populares. Uma das funcionárias dirigiu-se, então, à casa do empresário e deparou-se com o cenário de crime. O alerta foi dado por volta das 8h30 e, quando os Bombeiros de Riba d’Ave chegaram ao local encontraram a vítima já cadáver. Encontraram também um cenário de muito sangue, com a vítima de bruços, com ferimentos de arma branca nas costas. Havia igualmente sinais eviden-
A PJ realizou perícias no interior e exterior da casa
tes de luta no local, com vários Joaquim Costa vivia sozinho. objetos partidos, segundo o OP Era divorciado e tinha uma filha conseguiu apurar junto de fonte já maior de idade, a residir em da corporação. França. Natural de Oliveira S.
Mateus, terra onde sempre residiu e onde tem família, era conhecido na freguesia por andar com quantias significativas de
dinheiro e de ajudar a quem lhe pedisse auxílio, segundo relataram à Fama TV alguns vizinhos e familiares. As circunstâncias em que o crime aconteceu estão agora a ser investigadas pela Polícia Judiciária, que esteve durante toda a manhã de quinta-feira passada a proceder a perícias e a recolher indícios, quer no interior da habitação, quer no exterior, inclusive num pequeno terreno baldio que existe ao lado da casa. De qualquer forma, a hipótese de assalto parece ser a mais plausível, já que o interior da habitação estava todo remexido e o cofre aberto. A confeção da qual a vítima era proprietário empregava 10 pessoas, mas, ao que o OP conseguiu saber, o empresário também contratualizava trabalho externo. De resto, ao local, no dia do crime, acorreram alguns populares e também familiares, consternados com o sucedido. Já os vizinhos com quem o OP falou dizem não se terem apercebido de nada estranho durante aquela noite.
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Périplo incluiu Cemitério, instalações do GRAL e Parque do Rio
Paulo Cunha visita frente de obras em Avidos e Lagoa O presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, visitou, a semana passada, a União de Freguesia de Avidos e Lagoa para se inteirar do ponto de situação de algumas intervenções consideradas prioritárias para a freguesia. É o caso da ampliação da casa mortuária e do cemitério, cujas obras deverão estar concluídas no início do próximo ano. Acompanhado pelo vereador das freguesias, Mário Passos, e pelo presidente da Junta de Freguesia, António Gomes, Paulo Cunha teve ainda a oportunidade de verificar as obras que decorreram recentemente na rede viária, assim como as obras que estão a decorrer nas instalações do Grupo Recreativo Avidos e Lagoa (GRAL), onde irá nascer o primeiro campo de rugby do concelho. Uma intervenção que visa a instalação de um relvado sintético de futebol 11, que servirá também para a prática da modalidade do rugby, bem como bancadas, vedações, pos-
Momento da visita ao Parque do Rio
tes e iluminação e que contou com um apoio financeiro da Câmara Municipal de 221 mil euros. A construção do Parque do Rio, em Avidos, também mereceu a atenção dos autarcas. O presidente da União de Freguesias, António Gomes, fala num “espaço há muito ansiado pela comunidade” e apontou para o final do ano a conclusão da sua construção. António Gomes elencou ainda um conjunto de
“obras importantes” que espera ver arrancar tão cedo quanto possível. É o caso da ampliação da Escola Básica de Avidos, da construção do Parque da Lagoa e da conclusão do arranjo do Centro Paroquial da Lagoa. Para o presidente da Câmara Municipal estamos perante obras “que vão ao encontro das necessidades da população de Avidos e Lagoa e que vão trazer mais qualidade de vida para esta comunidade”.
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Foto: FC FamalicĂŁo
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ESPECIAL
opiniãopública: 29 de julho de 2020
O sonho
não terminou aqui
25 anos depois, o Futebol Clube (FC) de Famalicão voltou a disputar o primeiro escalão do futebol nacional. Uma temporada que entra para o topo do livro dos recordes e que só não é mais histórica porque a cereja no topo do bolo caiu nos derradeiros minutos do último jogo do campeonato. Antes do início da melhor temporada da história do clube, houve muita agitação. Treinador novo, plantel construído praticamente de raiz, mas com uma estrutura forte e assente num trabalho continuado. O FC Famalicão foi um clube de primeira na segunda divisão e aventurou-se pelos lugares cimeiros da tabela classificativa no principal escalão do futebol português. Chegou a liderar o campeonato, venceu dois jogos frente ao Sporting Club de Portugal (CP), no confronto direto frente a SC Braga e Rio Ave FC levou a melhor e não perdeu, em casa, com FC Porto e Sport Lisboa (SL) e Benfica. Mediante a passagem dos meses de competição, recordes foram batidos em catadupa e o futebol do Vila Nova vai ficar na memória de muita gente. A paixão dos adeptos vai ficar gravada na cabeça daqueles que não conheciam a força famalicense, nem o sentimento que comanda uma cidade apaixonada pelo clube. Com os apelidos de “equipa sensação” ou “Fama show”, os homens que vestiram de branco e azul foram liderados por um treinador que se estreou no comando de uma equipa. Um líder novo que foi provando e mostrando a capacidade de guiar um grupo até ao sucesso. Um misto de jogadores, com qualidades diferentes, souberam criar um espírito de grupo que potenciou uma ideia de jogo baseada no adepto famalicense. Arrojados e corajosos partiram para a melhor época de um clube que esteve afastado da alta roda do futebol nacional. Porém, a inexperiência não ficou à vista e por escassos minutos, o FC Famalicão não marcou presença na Europa e na final da Taça de Portugal. Pormenores que certamente fizeram crescer o clube que mais agitou este campeonato português. Como costumam dizer os especialistas do futebol: “A derrota é o melhor ensinamento para se conseguir ganhar no futuro”. Uma temporada que vai ser recordada com orgulho. Uma época que pode ser o início de algo maior e mais saboroso porque o sonha não terminou aqui. Pedro Sousa
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ESPECIAL
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O treinador considerou época bastante positiva e revelou que vai continuar no FC Famalicão
“A exigência que coloco em mim neste trabalho é muito grande” Pedro Sousa muitos adeptos. “Foi um apoio muito forte que esteve sempre preChegou, viu e venceu. Conseguiu o sente durante a época”, compleprincipal objetivo, mas viu a Europa tou, considerando que o emblema escapar no último minuto do cam- famalicense foi “das equipas mais peonato. João Pedro Sousa, treina- prejudicadas pelos jogos serem dor do Futebol Clube (FC) de disputados à porta fechada”. Famalicão, conseguiu levar as deciA época terminou de forma sões até ao derradeiro suspiro, mas amarga, mas João Pedro Sousa um pormenor acordou o clube do enalteceu a manutenção consesonho. A partida frente ao Club guida. “Não conseguimos o que Sport (CS) Marítimo não vai ser es- pretendíamos, mas alcançamos o quecida, no entanto, não da forma objetivo que delineámos no início pretendida. “Depois do apito final, da temporada. Quer a nível classifoi um sentimento de tristeza. O ficativo, quer com a manutenção, destino foi cruel, principalmente quer com as nossas propostas de para os jogadores”, referiu o téc- trabalho ou de jogo”, revelou. nico, acrescentando que “seria Adjunto de confiança de Marco uma prenda para o clube, cidade e Silva, ex-treinador do Everton, duadeptos”. A não qualificação euro- rante vários anos, o técnico assupeia deixou sabor amargo, mas o miu o comando de uma equipa técnico frisou que “toda a gente sénior pela primeira vez em Famalutou para conseguir o objetivo”, licão, considerando que o “balanço mas não foram “suficientes fortes foi positivo”. “Tenho um grupo de para conseguir”. Contudo, João pessoas muito competentes e um Pedro Sousa ressalvou que “os grupo de jogadores onde não exisatletas foram heróis” pela presta- tem palavras para o descrever. ção que tiveram durante a tempo- Foram eles os principais responsárada. Na chega ao aeroporto veis por realizarmos espetáculos Francisco Sá Carneiro, após o jogo que foram falados no país inteiro”, na Madeira, e no Estádio Munici- completou. pal, o FC Famalicão foi saudado por Para ter sucesso, o treinador de
48 anos distribuiu os louros pela restante equipa técnica. “Quero realçar a minha equipa técnica porque foram de uma importância muito grande. Sem eles era impossível fazer o que fizemos durante a época”, declarou. Contudo, há outra razão para a boa temporada. A união dos jogadores foi um fator importante para a época repleta de boas exibições. “Começou aí a exigência deles próprios e o profissionalismo que eles têm e que a união ia ser uma arma a nosso favor. No início, foi difícil. Era muita gente nova, nova nas relações pessoais, nova pela idade. Portanto, tudo para nós era uma incerteza. Recordo-me que nas primeiras semanas, quando fomos para estágio, o silêncio nas refeições era ensurdecedor. Era uma coisa que nos incomodava a todos. Felizmente, com o tempo, foi resolvido. Hoje, o ambiente é fabuloso”, prosseguiu. Quando os contatos entre o clube e João Pedro Sousa começaram não “houve exigência em termos classificativos”, mas que apresentasse uma ideia de jogo. »»»»»continua pub
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ESPECIAL
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»»»»»continuação “A primeira abordagem que o Miguel Ribeiro me fez, lembro-me que não me pediu para ficar em 14º ou 15 lugar. A pergunta que ele me fez foi se queria vir para o FC Famalicão com uma proposta de trabalho, de jogo e uma ideia. Foi aí que assentamos o nosso trabalho. Se ela é ofensiva ou não, deixo as pessoas dizer, mas era esse o nosso objetivo. Infelizmente, não conseguimos em todos os jogos”, continuou. A forma do FC Famalicão jogar ficou bem vincada durante a época e elogiada por muita gente ligada ou não ao futebol. Para João Pedro Sousa era importante marcar um estilo próprio para enfrentar a temporada. “Queríamos que as pessoas identificassem rapidamente quem estava a jogar, independentemente das camisolas. Isso, para nós é um orgulho as pessoas olharem e perceberem logo que é o FC Famalicão que está a jogar. Com um futebol cativante e parecido com os nossos adeptos. Um jogo corajoso e ambicioso, sempre à procura da vitória”, explicou. “Se por acaso esta equipa técnica está valorizada, é por causa dos jogadores. Porém, o nosso trabalho passa por valorizar os jogadores dentro de uma forma de trabalho”, concluiu. Com duas passagens no estrangeiro, o timoneiro considera que o futebol na Grécia “é pior tratado do que em Portugal”, mas deixa rasgados elogios ao futebol inglês. “Agora, em Inglaterra, é um sítio onde o futebol é tratado com mais cuidado. É uma coisa que podemos trazer para o nosso futebol”, vincou. Apesar da temporada acima das expetativas, o primeiro jogo oficial não foi auspicioso. Contudo, João Pedro Sousa elege-o como o momento da temporada. “Contudo, há um que recordo com frequência. O primeiro jogo com o SC Covilhã. Perdemos, fomos eliminados e na primeira reunião com
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“Quero que os adeptos se lembrem deste grupo de jogadores com carinho. Foi um conjunto de atletas que lutou pelo símbolo que tem na camisola.
os jogadores chegamos à conclusão que íamos fazer uma grande época. Parece contrassenso, mas depois de analisarmos o jogo fizemos tudo o que tínhamos praticado nas primeiras quatro semanas de trabalho”, revelou. Apelidados de equipa sensação, houve outro apelido que o treinador não era a favor. “Não concordo quando dizem que o FC Famalicão só jogava bem contra as equipas grandes. Tivemos muitas jornadas na frente da tabela e tivemos de ganhar a todas as equipas”, aludiu, atribuindo mais dificuldades aos adversários do FC Famalicão. “Agora, maior que a dificuldade que tínhamos em vencer as equipas de baixo da tabela, foi a dificuldades que as equipas tinham em ganhar ao FC Famalicão”, completou. Para além da temporada ser novidade para muita gente, houve um fator que alonpub
gou a época muito para além do previsto. A pausa devido ao confinamento obrigou a uma adaptação por parte de toda a gente. “Foi difícil. Não estávamos preparados para o momento. Nunca tinha vivido uma experiência destas. Alterámos as rotinas dos jogadores, mas demos liberdade no horário para cumprirem o plano de treino porque temos confiança no profissionalismo deles”, disse, revelando que ficou surpreendido quando reencontrou o plantel. “Para o nosso espanto, houve jogares que chegaram melhor a nível físico do que antes da paragem. Estes jovens jogadores nunca deixaram de ser profissionais”, frisou. Agora, já com as setas apontadas para a próxima temporada, o treinador gostava de não perder jogadores, mas isso é um fator do bom rendimento que tiveram durante a época. “Os jogadores e equipa técnica vão
descansar uns dias, mas o trabalho vai ter de começar muito em breve. Vamos perder jogadores, não gostava, mas vai acontecer, porque há jogadores que estão valorizados”, proferiu, confessando que vai continuar no FC Famalicão. “Tenho contrato com o FC Famalicão e gosto de estar aqui. Gosto do meu trabalho. A exigência que coloco em mim neste trabalho é muito grande. Sinto hoje que também faço parte da história do clube”, revelou, antes de deixar uma mensagem aos adeptos do Vila Nova. “Quero que os adeptos se lembrem deste grupo de jogadores com carinho. Foi um conjunto de atletas que lutou pelo símbolo que tem na camisola. O FC Famalicão já teve grandes profissionais, mas jogadores com tanto amor e dedicação pelo clube nunca teve. Como eles sim, mais não. Recordem com carinho este grupo de jogadores”, rematou. pub
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ESPECIAL
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Paulo Cunha, o presidente da Câmara, em entrevista ao OE
“A cidade e o concelho só podem estar orgulhosos do FC Famalicão” doutros clubes, há pessoas doutros concelhos que preferem outros clubes e que vêm jogar a Famalicão e que têm que ser muito bem-recebidos”. Mas agora a pergunta impõese. O que vai acontecer na próxima época? Em primeiro lugar, dando voz aos que muitos pensam e racionalizam, Paulo Cunha pede aos famalicenses que tenham o bom senso de perceber que, “o facto de ter sido uma época muito bem sucedida, não dá nenhuma garantia em relação ao que pode ser a próxima época”. Depois, com clareza desportiva, e claramente atento e adepto do futebol, o edil lembra que vão sair alguns jogadores e virão outros.
“Os que vão sair, vão para clubes superiores. Mas isso também é muito importante para a marca Famalicão. Já viu o que é se amanhã um dos jogadores fosse para o Manchester United, para o Liverpool, para o Barcelona, Real Madrid, ou para o Porto, para o Sporting ou para o Benfica? Acho que seria fantástico, era sinal da nossa capacidade de valorizar ativos”, explica, vendo estas mudanças “com naturalidade”. Mas Paulo Cunha, fã confesso do futebol, vê em João Pedro Sousa uma das grandes razões para o sucesso. “É um técnico fantástico, espero que fique”, diz sem rodeios. “Sou fã do João Pedro, acho-o competentíssimo, sereno, gosto de trei-
nadores como ele”, revela o presidente da Câmara que vai aumentando a lista dos adjetivos. “Muito competente, muito qualificado, um gestor de recursos. Espero muito que ele fique e que a administração chegue a entendimento…” Paulo Cunha tem uma relação com o clube, que vai muito para além de autarca e associado. “Numa fase muito má”, já foi dirigente do FC Famalicão. “Dei o meu contributo para que este clube chegasse a esta fase”. Independentemente do que possa acontecer no futuro, o edil não tem dúvidas: “FC Famalicão no coração, sempre”. Carla Alexandra Soares pub
Por estes dias, Paulo Cunha, mais do que o presidente da Câmara Municipal, tem sido um cidadão famalicense a sofrer pelo seu clube do coração: o FC Famalicão. Em entrevista ao OPINIÃO ESPECIAL, o edil, que viu e sofreu com o jogo do passado sábado, e, apesar da frustração de não chegarmos à Liga Europa, focase, com positivismo, “na brilhante” temporada que o clube fez no regresso à Primeira Liga. “Se o FC Famalicão tivesse chegado às pré-eliminatórias da Liga Europa seria um prémio justo, pelo percurso que fizeram, pela superação”. Paulo Cunha está convicto que ninguém, “nem mesmo o presidente da SAD”, imaginaria que era possível que, até à última jornada, a turma de João Pedro Sousa a disputar o lugar de acesso à Liga Europa. “É notável”, diz o autarca, que não quer ignorar o facto de o clube, para além de ter terminado em sexto lugar, ter estado nas meias finais da Taça de Portugal, e ter tombado aos pés do Benfica, em jogos muito disputados. É desta forma, que nos minutos iniciais da conversa, o presidente da Câmara faz um primeiro balanço da postura do FC Famalicão, e é perentório: “Famalicão só pode estar muito orgulhosa, enquanto cidade, enquanto concelho”. Consciente do estatuto “de clube sensação”, o responsável autárquico espera agora que na
próxima época o FC Famalicão ultrapasse esse título, “porque seria sinal que todos já se teriam habituado a ver o clube no topo”. A fasquia ficou mais alta, é certo, mas Paulo Cunha, na mesma postura positiva, vê isso como uma alavanca para fazer ainda melhor. “Continuamos a ser um clube recém-chegado às competições nacionais e os famalicenses que não esqueçam o que era este clube há cinco, oito, dez, 15 anos. Não é fácil num ano ou em dois consolidar um estatuto”, sublinha. É do conhecimento comum e indiscutível que o futebol é protagonista, e Paulo Cunha concorda que o clube projeta a cidade, e o nome de Famalicão, que fica mais “robustecido, consolidado”. “O nosso clube leva muito longe uma imagem muito positiva do nosso concelho e temos tido muitas imagens de presença de adeptos duma forma maciça”. E sobre os adeptos o autarca fala com orgulho. “Os famalicenses deram já diversas demonstrações que gostam de futebol, de desporto, são fervorosos, expansivos, entusiasmados”. Prova disso mesmo, explica, é que enchem o estádio em casa, mas também acompanham a equipa para todo o lado. Dentro dos limites da emotividade que as paixões clubísticas acarretam, Paulo Cunha não deixa, contudo, de apelar ao bom senso dos adeptos. “Não ignoremos que há outros clubes, que há famalicenses que gostam
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DESPORTO
Erivaldo acordou o FC Famalicão do sonho europeu com um golo nos minutos finais
3-3 Estádio dos Barreiros Árbitro: Tiago Martins Aux: André Campos e Hugo Ribeiro VAR/AVAR: Vasco Santos e Paulo Miranda
CS Maritimo FC Famalicão Amir Bebeto (Erivaldo 74’) Zainadine Kerkez René Santos China Pelágio (Bambock 90’) Getterson (Edgar Costa 90’) Nanu Milson (Correa 83’) Rodrigo Pinho (Kibe 90’)
Vaná Alves Ivo Pinto (Walterson 58’) Nehuén Pérez Roderick Racine Coly (A. Centelles 82’) Gustavo Assunção Uros Racic Pedro Gonçalves (Guga 69’) Fábio Martins (R. Lameiras 76’) Diogo Gonçalves Toni Martínez (Anderson 69’)
Treinadores José Gomes
João Pedro Sousa
Golos: Zainadine (2’); Fábio Martins (45+6’); René Santos (48’); Roderick (87’); Rúben Lameiras (90+1'); René Santos (90+5’). Cartões Amarelos: Bebeto (42'); Diogo Gonçalves (40'); Zainadine (45+3'); Gustavo Assunção (83'); R. Pinho (86'); Kibe (90+6'); Vaná Alves (90+6') Cartões Vermelhos: Fábio Martins (90+1'); Coly (90+6'); Getterson (90+6'); Kibe (após final jogo).
Pedro Sousa Um amargo enorme ficou na boca e no coração dos famalicenses. Rúben Lameiras transportou o Futebol Clube (FC) de Famalicão para a Europa, mas o Club Sport (CS) Marítimo tinha outras ideias. Uma partida que não começou e terminou de feição para os comandados de João Pedro Sousa. O empate sabe a derrota e o emblema famalicense já não vai estar na rota europeia na próxima temporada.
Passaporte europeu esfuma-se no caldeirão dos Barreiros O treinador do FC Famalicão apenas mexeu uma peça no onze inicial para a partida no Estádio dos Barreiros. Nehuén Pérez entrou para o lugar de Riccieli, voltando a fazer dupla com Roderick Miranda. Já José Gomes alterou três peças na equipa que iniciou o embate diante do Vila Nova. Contudo, essas não foram as únicas alterações. O técnico português jogou com uma defesa a cinco elementos, com Bebeto a defesa direito, adiantando Nanu para extremo. Uma aposta claramente para aproveitar a velocidade do guineense. Milson também começou de início no ataque, sendo que a zona central do terreno ficou a cargo de Pedro Pelágio e Getterson, que costuma jogar em zonas mais ofensivas. Na frente de ataque, Rodrigo Pinho tentou ser o melhor parceiro para os alas. Quando a partida ainda nem tinha aquecido, Zainadine encheuse de fé e bateu um livre distante da baliza de Vaná. Porém, para azar famalicense, o esférico sofreu um desvio na barreira e traiu o guardião brasileiro. Estava feito o primeiro e foi sinal para a equipa da casa recuar linhas e jogar no erro do adversário.
O FC Famalicão não ficou atordoado com o golo sofrido nos instantes iniciais e partiu para o comando das operações. Com mais posse de bola, o Vila Nova ia acercando-se da baliza de Amir. Pedro Gonçalves, após passe longo da defesa, teve uma grande receção e rematou de pé esquerdo, com a bola a embater no poste da baliza do iraniano. A equipa da casa só conseguiu sair
da pressão famalicense à meia de jogo e Nanu obrigou Vaná a grande intervenção. Já com o relógio muito perto dos 45 minutos e depois da pressão constante do FC Famalicão, Toni Martínez conquistou uma grande penalidade. Fábio Martins pegou na bola, colocou-a na marca dos onze metros e não deu chances de defesa a Amir. A igualdade estava refeita antes do apito de Tiago Martins para o des-
canso. Se a primeira parte iniciou-se com um golo da formação madeirense, a segunda foi uma repetição. René Santos aproveitou da melhor forma a cobrança irrepreensível de um livre e, de cabeça, adiantou os maritimistas. Um balde de água fria para os famalicenses. Mais uma vez, tal como no primeiro tempo, a resposta foi dada através de Pedro Gonçalves. O camisola 28 esteve, novamente, perto de faturar. O tempo foi passando e os nervos apoderaram-se dos comandados de João Pedro Sousa. Contudo, apareceu o génio de Rúben Lameiras nos últimos minutos. Primeiro, o camisola 10 fez uma assistência milimétrica para Roderick fazer o empate. Depois, já na compensação, o esquerdino, dentro da grande área, ultrapassou dois adversários de forma sublime e rematou forte e rasteiro, colocando o FC Famalicão na frente do marcador e na Liga Europa. No entanto, no último suspiro, Erivaldo aproveitou um ressaltou na área famalicense e fez o empate, empurrando o Vila Nova, novamente, para fora das provas europeias da próxima época. pub
opiniãopública: 29 de junho de 2020
Paulo Machado é o novo treinador da AD Oliveirense Foi apresentado esta semana o novo técnico da Associação Desportiva (AD) Oliveirense. Paulo Machado foi o escolhido para liderar a equipa de Oliveira Santa Maria. Licenciado em Treino Desportivo, e Treinador Nível UEFA B (Nível II), o treinador de 45 anos fez a formação enquanto jogador no FC Famalicão, e representou clubes como o Ruivanense AC, FC Vitória, Lagense e Negreiros. Paulo Machado, como treinador, esteve ligado à formação do FC Famalicão e, no ano passado, liderou a formação de juniores da AD Oliveirense, levando-a à subida para a Divisão de Honra. Na equipa técnica vai estar Nuno Faria, treinador adjunto, e Miguel Alves, treinador de guarda-redes. A formação de Oliveira Santa Maria tinha anunciado que o clube vai passar a ter uma equipa sob responsabilidade do clube, quebrando a ligação com a SAD.
DESPORTO
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Luís Ângelo Oliveira reconduzido no S. Cosme O Desportivo de S Cosme realizou eleições no passado sábado e Luís Ângelo Oliveira foi reconduzido no cargo de presidente da coletividade, por unanimidade dos sócios presentes na Assembleia Geral. Nesta assembleia também foram apresentadas as contas relativas à época passada e o plano de atividades para próxima época desportiva, com o presidente a anunciar que pretende replicar a I Gala do Desportivo de S. Cosme que se realizou em 2020, fazendo com que o evento “perdure para alem dos mandatos da sua direção, tornando-se um evento anual do clube, onde os sócios e simpatizantes podem reviver momentos”. A direção apresentou ainda novos projetos, nomeadamente a criação da loja do clube, me-
lhoria da iluminação e remodelação dos balneários. Foi proposto e aprovado por unanimidade, um voto de louvor aos Juniores que subiram de divisão na época passada e à tesoureira Elisabete Passos, pelo trabalho realizado. Luís Ângelo aproveitou também para agradecer a todos que colaboraram com o Desportivo de S. Cosme, que contribuíram para os projetos criados, como a secretaria do clube e a Gala. O presidente assume este novo mandato “com responsabilidade” e com “a consciência das condições difíceis que os clubes auguram, reflexo da pandemia Covid-19”, mas informou que “irá avançar, de imediato, com captações, contratações e renovações dos atletas de todos os escalões”.
Pedro Almeida abandonou Rally de Roma Pedro Almeida e Hugo Magalhães partiram com o objetivo de na prova do Europeu aquilatar do andamento do Peugeot 208 Rally4 e evoluir, mas acabaram por sair de Roma com muito por fazer. “Tivemos problemas que nos forçaram a abandonar no sábado, com uma fuga no deposito de combustível e os gases retiraramme concentração e capacidade de condução em condições de segurança. No domingo foram problemas elétricos a deixarem-nos os cabelos em pé”, explicou Pedro Almeida. A juventude do carro é um dos fatores para o conjunto de dificuldades, mas o piloto de Famalicão está consciente de que há muito trabalho pela frente. “Quase não conseguimos fazer uma classifi-
cativa de forma limpa, mas o que retiramos dessas - e das poucas em que conseguimos imprimir ritmo - é que temos um árduo trabalho pela frente”. “Os indicadores dão-nos a certeza que estamos a melhorar o ritmo e nesse sentido a evoluir positivamente, mas mesmo assim ainda a um passo de estar no que queremos”, confessou o piloto, que reforçou ainda a importância da participação em Roma na melhoria deste trabalho. “Aqui estão pilotos com mais experiência que nós e é exigindo de nós, para estar ao ritmo que impõem, que vamos conseguir conquistar as nossas metas. Esta semana de Europeu deu-nos perspetivas nesse sentido”. A prova do ERC3 Júnior acabou por ter como vencedor o es-
tónio Ken Torn, posição ganha na A próxima prova de Pedro Alúltima classificativa, depois de meida e Hugo Magalhães é o Rali acidente da dupla nacional Pedro da Madeira, no inicio do mês de Antunes/Pedro Alves. agosto. pub
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FREGUESIAS
opiniãopública: 29 de julho de 2020
Presidente da República visitou a fábrica e deixou o alerta, a propósito dos acessos
“É preciso criar condições para a Continental Mabor continuar a investir” Cristina Azevedo sobre o Rio Ave e a circular à Trofa, acessos essenciais para a “Espero que a Continental expansão da empresa de LouMabor continue a investir, mas é sado. preciso criar condições para que “Os governos passam, mas esse investimento exista”. O continuamos sem essa variante alerta foi dado pelo Presidente tão necessária para o desenvolda República, na visita que efe- vimento da região, da economia tuou à fábrica de pneus de Lou- e das empresas, mas neste mosado, na passada sexta-feira, no mento tão necessária ao nosso âmbito do 30º aniversário desta próprio cumprimento de um prounidade industrial. jeto que corre o risco de ser retiMarcelo Rebelo de Sousa, rado de nós”, alertou Pedro que apontou, por diversas vezes Carreira, aludindo ao facto de a no seu discurso, o percurso da empresa-mãe poder vir a desisContinental Mabor como uma tir de realizar o investimento na “história exemplar”, não deixou unidade de Lousado. de manifestar alguma preocupaPara Marcelo Rebelo de ção com o que tinha ouvido de Sousa, o país não pode “ter inPedro Carreira, administrador da vestimentos de milhões paraContinental Mabor, que chamou dos, por causa de acessos que, a atenção para o facto de a mul- supostamente, deveriam ter um tinacional alemã ter em risco um calendário e depois, por razões investimento de 200 milhões de de ordem administrativa, têm euros, por falta de acessos. um calendário completamente Em causa está um projeto de diferente”. E avisa: “Não vai ampliação da unidade fabril de poder ser assim com os milhares Lousado direcionado para a pro- de milhões que vêm da Europa”. dução de pneus agrícolas, que Aliás, o Presidente da Repúprevê a criação e 200 postos de blica aproveitou o facto de estar trabalho, mas que está parado numa empresa “que é um exem“à espera de uma variante, pro- plo para o país”, para dizer que metida há 27 anos”, afirmou Portugal tem uma “oportuniPedro Carreira. Apesar da requa- dade única”, agora que viu galificação e duplicação da Nacio- rantidos fundos da União nal 14 já ter avançado, falta Europeia para a recuperação concretizar a nova travessia económica do país. pub
Marcelo foi o primeiro Presidente da República a visitar a fábrica
“Aqui [Continental Mabor], cada dia que passa aumenta a produção. Aqui, cada dia que passa aumenta a exportação. Aqui, cada dia que passa aumenta a vontade de ir mais longe, fazer mais e melhor. É isso que temos de fazer à escala nacional, com a oportunidade
chegada da decisão europeia”, vincou o chefe de Estado. Nestes 30 anos de existência, a Continental Mabor investiu na sua unidade 980 milhões de euros. Atualmente tem 2.400 colaboradores e exporta 99% da sua produção para quase 70 países. O aniversário ficou
ainda assinalado com a vulcanização do pneu número 350 milhões. Refira-se que esta foi a primeira visita de um Presidente da República à empresa, num périplo acompanhado também pelo presidente da Câmara de Famalicão, Paulo Cunha.
D. Jorge nomeia novos padres para algumas paróquias de Famalicão
Tal como é habitual, no final de mais um ano pastoral, o arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, procedeu a diferentes nomeações sacerdotais na arquidiocese, que abrangem algumas paróquias de Famalicão. Assim, e tal como o OPINIÃO PÚBLICA avançou a semana passada, o padre António Loureiro foi dispensado da paroquialidade de Nine, Divino Le-
menhe e Arnoso Santa Eulália e nomeado pároco de Rio Caldo e capelão do S. Bento da Porta Aberta, em Terras de Bouro. O padre Vítor Sá, que estava no Arciprestado de Fafe, será agora o novo pároco de Nine, Arnoso Santa Eulália e Lemenhe, integrando a equipa sacerdotal de S Brufe. Por sua vez, o padre José Marques foi dispensado, por razões de idade e de saúde, do Mosteiro de S. Francisco de Assis, das Irmãs Clarissas, sendo substituído nesta missão pelo padre José Manuel Faria, em acumulação com a paroquialidade de Vale S. Cosme e Vale S. Martinho. O Arciprestado famalicense contará também com a presença de um diácono que realizará o seu estágio ao longo do próximo ano pastoral. Trata-se de Paulo Marques Pereira que estagiará nas paróquias de Santo Adrião (Famalicão) e de Brufe. A propósito destas nomeações, o Arciprestado “manifesta a sua profunda e sentida gratidão a todos os sacerdotes, aos que estão de saída, aos que chegam de novo e àqueles que se mantêm ao serviço do mesmo, desejando a todos as maiores felicidades no exercício da sua vocação sacerdotal”.
opiniãopública: 29 de junho de 2020
FREGUESIAS
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Obras implicam intervenções de fundo
Câmara investe 4 milhões de euros na Escola de Ribeirão Carla Alexandra Soares A Câmara Municipal de Famalicão vai investir quase 4 milhões de euros na Escola Básica de Ribeirão. A proposta para o lançamento do concurso público para a 2.ª fase das obras foi aprovada na reunião do executivo da passada quinta-feira. A Câmara tem vindo a investir na requalificação da escola de uma forma faseada, tendo já decorrido a primeira fase o ano passado. Tal como se pode ler na proposta aprovada na última reunião do executivo, esta empreitada, no valor de cinco milhões e meio de euros e 540 dias de execução, implica intervenções de fundo. Está prevista a conclusão do edifício multiusos, e através da demolição de blocos de aulas existentes, criar um único espaço para as salas de aulas e para uma componente artística, “com a aproximação à comunidade através da partilha de um auditório, designado edifício de aulas regulares. Para além das salas de aula, contemplará laboratórios de química, sala de professores, reprografia, zonas de circulação e um auditório para 140 pessoas. Este edifício contempla também um
No inicio do próximo letivo a Escola de Ribeirão estará irreconhecível
recreio coberto e um auditório ao ar livre, para além dos arranjos exteriores para garantir as acessibilidades ao mesmo. No que respeita ao edifício multiusos, este divide-se em duas áreas distintas: a área destinada aos alunos (sala de estudo, biblio-
teca, refeitório, bar e cozinha), já foi objeto de requalificação e a área destinada aos professores, direção e serviços administrativos que será agora intervencionada. O município de Famalicão vai assumir a maior fatia de investimento: quase quatro milhões de
euros serão dos cofres famalicenses, um esforço realçado pelo edil famalicense, Paulo Cunha. “A Câmara Municipal tinha dois caminhos neste processo: ou não avançava com a obra porque ela não tinha financiamento, ou fazia este esforço financeiro. Esta obra é
uma responsabilidade do Governo e a Câmara está a executá-la porque sabe se não o fizer não será executada”, explica o edil que considera o apoio comunitário de 2,2 milhões “uma ajuda”, mas que “está muito longe daquilo que é habitual”. Haverá ainda uma terceira fase da intervenção na Escola de Ribeirão, que será feita já no decorrer do novo Quadro Comunitário. Assim, ainda não é certo que o investimento para a conclusão das obras, que se resumem a arranjos finais exteriores, seja da Câmara Municipal ou inteiramente custeado pelos fundos comunitários. Paulo Cunha recorda que há ainda outras escolas estatais no concelho que estão a precisar de obras urgentes, nomeadamente a Escola Secundária Joane e da EB Júlio Brandão, no centro da cidade. No caso da secundária de Joane, a Câmara de Famalicão já propôs ao Ministério da Educação um protocolo para avançar com o projeto para a sua requalificação. “É mais uma que é da responsabilidade do Governo de Portugal, mas o município pressente que se nada fizer, nada acontecerá”, avança o edil. pub
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opiniãopública: 29 de julho de 2020
Falecimentos Maria Alice Maia Ferreira, no dia 21 de julho, com 81 anos, casada com António Pereira de Sá, de Lousado. António da Costa Machado, no dia 24 de julho, com 79 anos, viúvo de Maria da Conceição Reis Carneiro, da Palmeira (Santo Tirso).
Joaquim Manuel Vieira Alves, no dia 19 de julho, com 53 anos, de Portela (Santa Marinha).
Virgínia Araújo Silva Andrade, no dia 21 de julho, com 56 anos, casada com José da Silva Andrade, de Santo Tirso.
Agência Funerária das Quintães Vale S. Cosme – Tel.: 252 911 290
Joaquim Jorge Sousa da Costa, no dia 23 de julho, com 49 anos, de Oliveira S. Mateus.
Funerária Ribeirense Paiva & Irmão Lda - Ribeirão – Telf. 252 491 433
Avelino Ferreira, no dia 22 de julho, com 91 anos, viúvo de Rosa Ferreira, de Serzedelo (Guimarães). Carlos Magalhães, no dia 22 de julho (faleceu em França), com 62 anos, de Gondiães (Cabeceiras de Bastos). Paulo Rui de Sousa Moreira Pinto, no dia 20 de julho, com 52 anos, solteiro, de Riba de Ave. Lúcio Manuel Marques de Sousa Neto, no dia 24 de julho, com 91 anos, casado com Alzira Odete de Campos Sousa Neto, de Vila das Aves (Santo Tirso). Maria Torres da Silva, no dia 24 de julho (faleceu em França), com 85 anos, viúva de Júlio Ribeiro, de Guardizela (Guimarães).
HORÁCIO MOREIRA DE CARVALHO MISSA DE 1º ANIVERSÁRIO DE FALECIMENTO
A Familia, vem por este meio, anunciar que será celebrada Missa do 1º aniversário do falecimento do seu ente querido, sábado, dia 8 de agosto, pelas 18h, na Capela de Nossa Senhora de Fátima (Meães) em Calendário. Desde já agradecem a quantos se dignem assistir a este ato religioso.
Calendário, 29 de julho de 2020 A Família
Agência Funerária Carneiro & Gomes Oliveira S. Mateus – Telm. 91 755 32 05
Manuel Lopes Martins, no dia 19 de julho, com 62 anos, casado com Conceição do Rosário Fernandes da Silva Martins, de Carreira (Barcelos). Maria da Conceição Araújo Silva, no dia 24 de julho, com 89 anos, casada com José Pinheiro da Costa, de Mouquim. Armindo Vieira Araújo, no dia 23 de julho, com 91 anos, casado com Joaquina de Araújo Ferreira, de Nine. Ana Faria Ferreira, no dia 22 de julho, com 85 anos, viúva de Francisco da Silva Ferros, de Pereira (Barcelos). Agência Funerária Arnoso - José Daniel Pereira Arnoso Santa Eulália - Telf. 91 724 67 03
Augusto Lima Martins, no dia 21 de julho, com 58 anos, casado com Maria Alice da Silva Mansilhas Martins, de Avidos. Joaquina Guedes Pereira Alves, no dia 21 de julho, com 83 anos, viúva de Agostinho Silva Alves, de Areias (Santo Tirso).
Adriano Pinto Antunes, no dia 21 de julho, com 77 anos, casado com Maria do Céu do Amaral Correia, de Parada de Gonta (Tondela). Júlia da Silva Carvalhal, no dia 26 de julho, com 96 anos, solteira, de Rebordões (Santo Tirso). Agência Funerária de Burgães Sede.: Burgães / Filial.: Delães Telf. 252 852 325
Celestino Silva Tinoco, no dia 21 de julho, com 86 anos, casado com Palmira Fernandes Moreira, de Cabeçudos. Maria Alice Moreira, no dia 21 de julho, com 87 anos, casado com David Gonçalves Ferreira, de Mouquim. Maria de Lurdes Ferreira de Campos, no dia 25 de julho, com 91 anos, solteira, de Requião. Maria Fernanda da Silva Pereira, no dia 25 de julho, com 82 anos, viúva de António Carlos Silva Araújo, de Gavião. Armindo da Costa Sousa, no dia 26 de julho, com 59 anos, solteiro, de Vila Nova de Famalicão. Agência Funerária Rodrigo Silva, Lda Vila Nova de Famalicão – Tel.: 252 323 176
Aurélio Alves de Almeida, no dia 23 de julho, com 74 aos, casado com Maria José Machado Ribeiro, de S. Martinho de Bougado (Trofa). Maria Alice Alves da Silva, no dia 25 de julho, com 94 anos, viúva de Manuel António Oliveira de Sousa, de S. Tiago de Bougado (Trofa). Manuel Carlos Gonçalves Morais, no dia 26 de julho, com 89 anos, viúvo de Antónia Margarida Matos, Celeiros do Douro. Agência Funerária Trofense, Lda (S. Martinho de Bougado) Trofa Tel.: 252 412 727
Ana de Jesus de Azevedo Fernandes, no dia 22 de julho, com 78 anos, casada com Manuel Mirra da Silva, de Ruivães.
Francisco Rodrigues Lopes, no dia 25 de julho, com 69 anos, de S. Martinho de Bougado (Trofa).
Luís Gonzaga da Costa Gonçalves, no dia 21 de julho, com 79 anos, viúvo de Maria Alcina Santos Machado, da Carreira.
Maria Angelina Pereira Marques, no dia 22 de julho, com 67 anos, casada com Adelino do Couto Francisco, de Lordelo (Guimarães).
Domingos da Silva, no dia 22 de julho, com 88 anos, casado com Adelina da Silva Costa, de S. Simão de Novais. Iorge Samuel Carneiro Vilas Boas, no dia 22 de julho, com 77 anos, solteiro, de Palmeira (Santo Tirso). António da Cruz Arantes, no dia 25 de julho, com 80 anos, casado com Maria de Lurdes Pedrosa Gomes, de Antas S. Tiago. José Maria Marques da Silva, no dia 25 de julho, com 82 anos, solteiro, de Requião.
Fernando Ferreira da Cunha, no dia 20 de julho, com 78 anos, casado com Maria Margarida Martins Soares, de S. Mamede de Negrelos (Santo Tirso). Agência Funerária Riba D’Ave Riba D’Ave – 917 586 874
Deolinda dos Santos Araújo, no dia 23 de maio, com 76 anos, casada com Joaquim da Costa Santos, de Fradelos.
Maria Jacinta do Souto, no dia 26 de julho, com 74 anos, casada com Agostinho Nunes Brigas, de Antas S. Tiago.
Maria Albina da Silva, no dia 18 de julho (faleceu em França), com 79 anos, casado com Manuel da Costa Cunha, de Gondifelos.
Agência Funerária da Lagoa Lagoa – Telf. 252 321 594
Agência Funerária Palhares Balazar– Tel.: 252 951 147
opiniãopública: 29 de juLho de 2020
FREGUESIAS
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Primeiras intervenções foram aprovadas na última reunião do executivo
Câmara de Famalicão investe três milhões de euros em saneamento As zonas de Vale do Este, Vale do Pelhe, Vale do Ave e Vale do Pele, no concelho de Famalicão, vão receber um investimento de quase três milhões de euros para a ampliação da rede de saneamento básico, servindo quase quatro mil habitantes ao longo de cerca de 42 quilómetros de rede. As primeiras intervenções abrangem as freguesias de Fradelos e Vilarinho das Cambas e a União das Freguesias de Arnoso Santa Maria, Arnoso Santa Eulália e a freguesia de Nine e foram aprovadas na passada quinta-feira, em reunião do executivo municipal. As próximas obras serão propostas ao longo das próximas reuniões. “Trata-se de uma nova frente de obras que a Câmara Municipal vai avançar em breve, assumindo a totalidade do investimento, não havendo nenhuma comparticipação comunitária ou estatal”. Enquanto no passado, as obras de saneamento básico “faziam-se sempre com comparticipação comunitária, hoje os apoios são zero, o que comporta um esforço municipal muito maior do que é habitual”, sublinhou Paulo Cunha. O autarca salientou que “no final deste mandato, poderemos concluir que nunca na história de Famalicão, em quatro anos, foi feito um tão grande volume de obra de água e saneamento com esforço municipal, isto é, com montante do orçamento municipal”. Além disso, o presidente da Câmara Municipal esclareceu ainda, a autarquia está a “fazer um esforço muito maior, uma vez que esta rede serve menos fogos do
As primeiras intervenções abrangem cinco freguesias
que servia no passado. Porque estamos a ir agora à população que está mais dispersa, isso significa mais esforço municipal e menos retorno, o que vamos receber em termos de taxa é muito menor”, afirmou o autarca. Com estas obras a cobertura da rede de
ADC de Arnoso Santa Eulália celebrou 45º aniversário
Na passada sexta feira, 24 de julho, a Associação Desportiva e Cultural (ADC) de Arnoso Santa Eulália comemorou o seu 45º aniversário no salão polivalente, este ano em contexto de pandemia e, por isso, de uma forma simbólica e limitada. A cerimónia cingiu-se a um pequeno lanche e ao bolo de aniversário e contou com a presença da Junta de Freguesia e do vereador da Câmara Municipal, Mário Passos, que agradeceu e enalteceu todo o trabalho desenvolvido pela direção da coletividade ao longo do último ano. O responsável autárquico garantiu ainda que a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia “são parceiros para novas iniciativas, atividades e projetos”. Pedro Araújo, em representação da junta de freguesia, agradeceu todo o trabalho e colaboração desta direção e de todos aqueles que ajudaram a fazer a história destes 45 anos. A cerimónia terminou com a visita às obras de requalificação dos balneários e da habitação existente.
saneamento no concelho irá passar de 83,4 por cento para 88,7 por cento. Para já, avançam as obras no Vale do Rio Ave, em Fradelos e Vilarinho das Cambas, numa extensão de 5,3 quilómetros e a construção de 185 ramais domiciliários, num investimento de mais de 350 mil euros.
Avançam também as obras no vale do Rio Este, na União das Freguesias de Arnoso Santa Maria, Arnoso Santa Eulália e a freguesia de Nine, numa extensão de 7,1 quilómetros e a construção de 224 ramais domiciliários. O investimento é de cerca de 500 mil euros.
Saneamento: PS acusa Câmara de andar de promessa em promessa O Partido Socialista de Famalicão considera positivo o investimento na rede de saneamento básico aprovado na última reunião de Câmara Municipal, contudo, lamenta o facto de, “mais uma vez, os famalicenses não serem considerados como preocupação máxima” do presidente Paulo Cunha e dos vereadores que o apoiam. Em nota à imprensa, Eduardo Oliveira, líder da Concelhia do PS, lembra que, em 2005 Armindo Costa “afirmava que até 2015 o concelho de Famalicão teria cobertura de saneamento básico a 100% e que, em 2013, Paulo Cunha, ainda como candidato a
presidente da Câmara Municipal, assumiu mesmo compromisso. O líder socialista acusa assim a maioria PSD/CDS-PP que governa a autarquia de andar “de promessa em promessa” nesta matéria. “Em maio de 2019, o mesmo Dr. Paulo Cunha, presidente da Câmara Municipal, anunciou um investimento em saneamento básico, que permitiria uma cobertura de 90% do concelho. Em julho de 2020, anuncia, mais uma vez, cinco anos após a promessa feita, um investimento em saneamento básico que aumentará a cobertura de rede de 83% para 88%, ou seja, 12%
abaixo do seu objetivo inicial e, ainda assim, inferior ao que prometeu um ano antes", afirma Eduardo Oliveira. O dirigente socialista entende ainda que a aprovação deste investimento na rede de saneamento básico “vem no seguimento do apelo lançado, no início de julho, pelo PS F à Câmara Municipal, para a realização do investimento necessário para a cobertura total da rede de saneamento básico em todas as freguesias do concelho". E questiona se os famalicenses “terão de esperar mais uns anos para a concretização destas promessas”.
Clubes de Ruivães e Novais unem-se em campanha solidária O Ruivanense Atlético Club, a Associação Desportiva e Cultural de Novais e o Grupo Recreativo Covense uniram-se e lançaram uma campanha solidária de recolha de bens para as famílias mais necessitadas. Denominada “# Hoje Por Todos”, a campanha de recolha de bens arrancou a semana passada e vai decorrer até ao final de 2020. “A pandemia pode ter parado o futebol, mas acreditamos que no campo da solidariedade continuaremos a honrar a nossa história, afirmam as três associações que pertencem à União de Freguesias de Ruivães e Novais, em Famalicão. em comunicado.
Os clubes apelam à comunidade e a todos os seus atletas, sócios e simpatizantes que “contribuam com toda a energia para esta causa solidária”. “A possibilidade de ajudar e contribuir para a melhoria de vida daqueles que hoje mais precisam será de longe… a nossa maior vitória”, acrescentam. Os bens alimentares e outros podem ser entregues no bar do Ruivaneses (e no bar do Covense, ambos em Ruivães, e Pão Quente Largo, em Novais. Depois, os mesmos bens serão encaminhados para a Junta da União de Freguesias de Ruivães e Novais, que os distribuirá através da sua Loja Social.
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FREGUESIAS
opiniãopública: 29 de julho de 2020 pub
Empresa de Mogege instala parque solar e vai poupar 35% na fatura energética
ACO Shoes aposta na energia limpa A Fábrica de Calçado ACO, líder em Portugal na produção e exportação de calçado feminino de conforto, decidiu apostar na energia limpa, investindo 350 mil euros na instalação de um sistema de painéis solares que vai ser responsável pela produção energética de 35% das necessidades da empresa localizada em Mogege, Famalicão. O novo parque de energia solar da ACO Shoes está situado num terreno com 5 mil metros quadrados, contíguo às instalações fabris. Com este investimento, que deverá começar a dar retorno daqui a cinco anos, a fábrica de Famalicão, que tem uma despesa anual com energia elétrica na ordem dos 200 mil euros, deverá baixar a fatura em cerca de 35%, ou seja, poupará cerca de 70 mil euros anuais. Além de contribuir para a melhoria do ambiente. “É um investimento que assume duas vertentes distintas: representa uma melhoria na eficiência financeira da empresa – com uma economia da fatura energética na ordem dos 35% – e representa uma aposta
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na energia limpa, que faz diminuir a pegada ecológica da ACO, sendo, portanto, uma decisão com consequências muito positivas para o meio ambiente”, explica Armindo Costa, fundador e presidente da fábrica famalicense. Fundada em 1975, a ACO Shoes emprega 400 pessoas, tendo duas unidades de apoio à produção de calçado suas participadas, a ECCO Conforto, no município de Ponte de
Lima, distrito de Viana do Castelo, e a ICCO, na ilha de S. Vicente, em Cabo Verde, que contam com 150 e 260 trabalhadores, respetivamente. Anualmente, saem da fábrica de Famalicão 1,5 milhões de pares de sapatos (mais de 5 mil pares por cada dia útil), que são vendidos em mais de 30 países dos vários continentes, gerando um volume de negócios que, no último exercício, foi superior a 30 milhões de euros.
ACIP associa-se à campanha “Vamos Brincar e Aprender” A ACIP – Associação de Intervenção Psicossocial, de Joane, associou-se à campanha “Vamos Brincar e Aprender” do IKEA, que tem por objetivo proporcionar às famílias mais vulneráveis com crianças as mesmas oportunidades de aprendizagem, estimulação e desenvolvimentoA iniciativa ajudou 25 crianças de famílias acompanhadas pela ACIP no âmbito do Rendimento Social de Inserção. Os kits oferecidos foram construídos com produtos IKEA e adaptados às diferentes faixas etárias.
Crianças finalistas do pré-escolar da Engenho tiveram direito a festa A festa das crianças finalistas do pré-escolar da Engenho- Associação de Desenvolvimento Local do Vale do Este, realizou-se, no final da tarde da passada sexta-feira, no Centro de Apoio Comunitário da instituição. Durante uma hora as crianças, sob a orientação da equipa educativa, brindaram os seus pais com vários e animados momentos de expressão artística. A atividade decorreu ao ar livre, no anfiteatro da Associação, respeitando as boas práticas e recomendações da Direção Geral de Saúde e do plano de contingência em vigor em todos os equipamentos sociais da Engenho. “Que continuem a crescer, que sejam felizes e que levem, desde a
infância, a marca da Engenho como instituição educadora nos seus percursos de vida, é o desejo das nossas equipas educativas, a razão do nosso trabalho e do nosso projeto educativo”, expressou a associação
em nota de imprensa, É de referir que a Engenho acolhe 150 crianças nas suas diferentes respostas sociais de creche, pré-escolar e centro de atividades e tempos livres.
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Há um princípio importante no Direito do Urbanismo, que deveria ser conhecido por todos os cidadãos, nos termos do qual os habitantes de uma zona densamente habitada de uma cidade devem ter possibilidade de acesso fácil a um parque bem perto. Este princípio tem em vista principalmente a população jovem (crianças, desde logo) e pessoas idosas. Umas e outras habitando prédios de grande volume devem ter acesso a um espaço verde onde possam brincar, conviver ou descansar. Tal não sucede, na nossa cidade, com os numerosos habitantes da Rua Cupertino de Miranda, Ana Plácido e ruas próximas, ainda que exista um parque bem próximo. É o Parque de Sinçães, situado no lado nascente da avenida Carlos Bacelar, que tem um acesso difícil pois só lá se chega, do lado poente, através de uma ponte muito alta com dezenas de escadas (existe outra muito mais distante, a seguir aos Bombeiros Famalicenses, com forte declive, também imprópria para carrinhos de criança e para pessoas idosas). O acesso ao parque resolvia-se, no entanto, com, pelo menos, uma boa passadeira devidamente sinalizada junto da rua Ana Plácido. Alguém dirá que isso é um perigo, pois ali os automóveis circulam com muita velocidade. É verdade, mas é preciso pôr termo a tal situação. As avenidas Humberto Delgado (esta com várias passadeiras) e
A ideia que defendemos é no sentido de aumentar a segurança de circulação de peões entre estas duas rotundas, pondo termo às altas velocidades na Humberto Delgado e na Carlos Bacelar(...9. Carlos Bacelar devem formar um contínuo de circulação citadina, com limite máximo de 40 Km/hora. Não podem ser vias rápidas. Importa que os automobilistas se convençam que a circulação, desde a rotunda de Santo António e até à rotunda da Paz deve fazer-se com todo o cuidado, como é próprio de qualquer rua ou avenida da cidade. A ideia que defendemos é no sentido de aumentar a segurança de circulação de peões entre estas duas rotundas, pondo termo às altas velocidades na Humberto Delgado e na Carlos Bacelar. Isto faz-se com passadeiras e semáforos “inteligentes” e ainda com aturada educação e fiscalização. Ao contrário do que pode parecer a falta de boas passadeiras e semáforos na avenida Carlos Bacelar é um convite à alta velocidade dentro da cidade.
Chão Autárquico Vieira Pinto
Do esclavagismo ao racismo – II Vamos continuar a tecer uma mera opinião à volta das questões tão antigas, mas também muito atuais, na discussão publica, do tema histórico “do esclavagismo ao racismo”. Com efeito, reza a nossa história universal que é um facto de que, houve escravatura nos Egipto, nas Mesopotâmias, nas Arábias, Grécia e Romas antigas, nas Índias, nas castas de ontem e de hoje, nas chinas misteriosas, áfricas tribais; em impérios e colónias mais recentes. Houve, como hoje ainda há, discriminação negativa, tribalismo, xenofobia, racismo. Mesmo, alguns cristãos, alguns católicos, alguns pagãos dos impérios europeus, e, dos que os
Famalicão
Barbosa: Rua Santo António, Tel. 252 302 120 Calendário: Rua da Liberdade, Tel. 252 378 400/1 Cameira: C. Mouzinho Albuquerque, Tel. 252 323 819 Central: Praça D. Maria II, Tel. 252 323 214 Nogueira: Av. Marechal H. Delgado, Tel. 252 310 607 Valongo: Rua Adriano Pinto Basto, Tel. 252 323 294 Gavião - Av. Eng. Pinheiro Braga, 72 - Telef. 252 317 301 Marinho: Edif. S. José - Estalagem - Telf. 252 921 182 Martins Ventura: R. C. Cerejeira - Lousado - Telf. 252 493 142 Estação: Largo da Estação - Nine - Telf. 252 961 118 Ribeirão: Rua Quinta Igreja 9 - Ribeirão - Telf. 252 416 482 Joane: Rua S. Bento, nº 217 - Telf. 252 996 300 Landim: Estrada Nacional 204/5, nº 693 - 252321765
substituíram, por todo o lado, bem se mancharam de racismo, ao longo das suas “façanhas”, pelas longínquas paragens de terras asiáticas, africanas e americanas e europeias, enquanto procuravam o ouro e outros pertences raros, que pertenciam aos nativos respetivos. Na verdade, como podemos ler em S, Martinez, europeus e negros africanos foram cativados, escravizados e traficados. Com efeito, eram aprisionados na Africa subsariana, por outros africanos que lucravam com o tráfico. E, o ímpeto de limpar o racismo teria que purificar essa chaga, também dentro de cada raça e cor e, do colossal tráfico atual de pessoas de diversas
Famalicão Quarta, 29
Serviço Valongo
Quinta, 30
Gavião
Sexta, 31
Cameira/Ribeirão
Sábado, 1
Central
Domingo, 2
Calendário
Segunda, 3
Nogueira
Terça, 4
Valongo
Vale do Ave
Almeida e Sousa: Covas - Oliv. Stª Maria - Telf. 252 931 365 Bairro: Av. Silva Pereira, Telf. 252 932 678 Delães: Portela - Delães - Telf. 252 931 216 Riba de Ave: Av. Narciso Ferreira, Telf. 252 982 124
idades de todo o mundo, sem esquecer os peles-vermelhas, aborígenes e índios. Na verdade, não se escravizam só os de fora, mas também dentro de cada etnia, de cada tribo e de cada casta. Afinal, vendo bem, apenas constatamos, no mundo, um não racista: o Criador de todos, que queria todos iguais, com a mesma dignidade humana. De facto, destruir estátuas ou outros vestígios de racistas de uma etnia, contra os de outra, de um período temporal, em relação ao outro, não limpa a humanidade destes males. Mas, pode limpar-se um crime com outro crime? Continuaremos, em próximo artigo.
Vale do Ave
Serviço
Quarta, 29 Quinta, 30 Sexta, 31 Sábado, 1 Domingo, 2 Segunda, 3 Terça, 4
Bairro Delães Riba d’Ave Almeida e Sousa Bairro Almeida e Sousa
Serviço de disponibilidade
Paula Reis: R. José Elisio Gonçalves Cerejeira, nº 629 Calendário - Tel. 252 378 057 Maceiras: Louro - Telf. 252 310 425 Marques: Largo da Igreja - Fradelos - Telf. 252 458 440 Oliveira Monteiro: Largo Igreja - Cabeçudos - Telf. 252 331 885 Pedome: Av. S. Pedro, 1139 - Pedome - Telf. 252 900 930 Pratinha: Largo do Cruzeiro - Cavalões - Telf. 252 375 423 S. Cosme: Vale S. Cosme - Telf. 252 911 123 Arnoso: Av. Joaq. Azevedo - Arnoso Sta. Maria - Telf. 252 916 612
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opiniãopública: 29 de julho de 2020