Ano 29 | Nº 1477| De 16 a 22 de setembro de 2020| Diretor: João Fernandes | Gratuito | www.opiniaopublica.pt
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Primeiros investigadores chegarão em outubro
Centro tecnológico para o setor das carnes avança em Famalicão
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Câmara e IP assinaram protocolo para desbloquear última fase da intervenção na EN 14
NOVA PONTE SOBRE O AVE DEVE ARRANCAR NO FINAL DE 2021 Foi dado, esta terça-feira, em Famalicão um importante passo para o avanço da nova bloquear o estudo de impacte ambiental e permitir a execução da obra. Além disso, ponte sobre o Rio Ave e da conclusão da intervenção na EN14, entre Santana, em Ri- Famalicão ganhará uma nova zona ribeirinha requalificada nas Ribeiras de Ferreiros e beirão, e a Trofa. A Câmara Municipal e a IP assinaram um protocolo que deverá des- Penouços. p. 9
ESPECIAL
15 mil alunos regressam à escola em Famalicão
FC Famalicão apresenta plantel e terceiro equipamento
AVC falha acesso à final da Supertaça
Covid 19 Casos aumentam no concelho e Câmara reativa centro de rastreio móvel p. 3 pub
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CIDADE
opiniãopública: 16 de setembro de 2020
Dias à Mesa promovem cozinha vegetariana no final de setembro
A cozinha vegetariana é uma forma de alimentação que está cada vez mais em voga a nível mundial e, a pensar nisso, o município de Famalicão decidiu promover no último fim de semana de setembro, entre 24 e 27, a iniciativa Dias à Mesa dedicada à cozinha vegetariana proporcionando
uma experiência gastronómica repleta de cores e sabores. Dez restaurantes do concelho responderam “sim” ao desafio, sugerindo uma refeição equilibrada, variada e capaz de despertar os vários sentidos, excluindo a carne e o peixe. Os restaurantes aderentes são o Alfa; o Attrevidu; o Bisconde; a Casa da Frangos de Baltar; Combinação de Sabores; Fusilli, Massa &Café; Moutados; Na Boca; Refresco e Vinha Nova. Refira-se que depois de um interregno de vários meses devido à pandemia da Covid 19, os Dias à Mesa regressaram no passado mês de julho. Uma das novidades desta edição é o “Passaporte Gastronómico”, que oferece um desconto de 10% nos restaurantes aderentes. Para além disso, o passaporte dá a oportunidade de jantar ou almoçar gratuitamente num restaurante à escolha. Depois da cozinha vegetariana, os Dias à Mesa promovem a castanha e as massas, em novembro.
PSD debate o ensino em contexto de pandemia O Partido Social Democrata (PSD) de Famalicão vai dar continuidade ao ciclo de tertúlias temáticas semanais sobre temas que estão na ordem do dia. O “Segundas na Sede” está de regresso para a segunda temporada, agora à quarta-feira, às 21h30, para já em modo exclusivamente digital dado o contexto de pandemia provocado pela Covid19. Pedro Oliveira é o orador convidado A primeira sessão do “Quartas na Sede” acontece hoje, dia 16, e tem como convidado Pedro Oliveira, subdiretor do Agrupamento de Escolas Camilo Castelo Branco, que vai desenvolver o tema “O Ensino em Contexto de Pandemia – Novos Desafios”. De resto, o tema da Educação estará em destaque ao longo de todo o mês de setembro, obedecendo à nova dinâmica de abordagem de um tema por mês, que será debatido sob vários ângulos ao longo das quatros sessões semanais. As tertúlias estão abertas à participação de todos, através de vídeo conferência na plataforma Zoom. Os interessados devem inscrever-se através de mensagem privada enviada para a página do facebook do PSD de Famalicão em www.facebook.com/PSDVNFamalicao, onde serão transmitidas em direto as conferências. “Todos os famalicenses são convidados para participar e trazerem contributos”, desafia o presidente da Comissão Política Concelhia, Paulo Cunha.
FICHA TÉCNICA
CONSELHO EDITORIAL: Alexandrino Cosme, António Cândido Oliveira, António Jorge Pinto Couto, Artur Sá da Costa, Cristina Azevedo, Feliz Manuel Pereira, João Fernandes, Manuel Afonso e Almeida Pinto. ESTATUTO EDITORIAL: disponível em www.opiniaopublica.pt
DIRETOR: João Fernandes (CIEJ TE-95) jfernandes@opiniaopublica.pt
CHEFE DE REDACÇÃO: Cristina Azevedo (CPJ 5611) cristina@opiniaopublica.pt
REDACÇÃO: informacao@opiniaopublica.pt Carla Alexandra Soares (CICR-248), Cristina Azevedo (CPJ 5611).
DESPORTO: Jorge Humberto, José Clemente (CNID 297) e Pedro Silva (CICR-220).
Iniciativa decorre a 25 e 26 de setembro
Memória do Holocausto e ajuda humanitária são tema de colóquio na Casa as Artes Famalicão acolhe, nos dias 25 e 26 de setembro, o encontro “Em torno da memória do Holocausto e a ajuda humanitária”, que vai ter lugar no Pequeno Auditório da Casa das Artes e vai contar com mais de uma dezena de intervenções. A iniciativa insere-se no âmbito do projeto “Nunca Esquecer – Programa Nacional em torno da Memória do Holocausto” que pretende promover iniciativas de homenagem, divulgação e desenvolvimento do estudo e conhecimento sobre o Holocausto, designadamente o papel assumido por portugueses que apoiaram vítimas do regime nazi, de entre os quais se destaca Aristides de Sousa Mendes, bem como as vítimas portuguesas. A abertura do encontro está marcada para as 14h00, com as intervenções do presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha, e do vereador da Educação, Conhecimento e Cultura, Leonel Rocha. “Portugal e os Nazis – Histórias e Segredos de uma Aliança”, “Memórias de Aristides”, “Portugueses nos Campos no Concentração Nazis” e “As “Crianças Cáritas”, entre a Áustria e Portugal (19471958)” são algumas das intervenções que integram o programa do colóquio. Os interessados em participar na iniciativa poderão efetuar inscrição através do Portal da Edu-
Rotary Club de Famalicão recebeu a visita do governador Sérgio Almeida, o governador do Distrito Rotário 1970, visitou oficialmente o Rotary Club de Famalicão, no passado sábado. A visita iniciou-se com uma fotografia evocativa junto do Monumento Rotário, localizado na Rotunda do Rotary, a que seguiu um pequeno passeio pelo Parque da Devesa, local onde se plantou uma árvore para assinalar o momento oficial. Já na Casa do Território, o momento foi aproveitado para se fazer uma visita à Exposição comemorativa do cinquentenário do clube rotário famalicense: “Rotary – 50 anos em Famalicão”. Depois da habitual reunião do Conselho Diretor, seguiu-se um encontro protocolar com a Câmara Municipal de Famalicão, representada por Augusto Lima, vereador do Turismo, Economia e Empreendedorismo. A jornada terminou com um “beberete solidário”, com degustação de conservas a cargo
GRAFISMO: Carla Alexandra Soares e Pedro Silva.
OPINIÃO: Adelino Mota, Barbosa da Silva, Domingos Peixoto, Gouveia Ferreira, J. Mário Teixeira, José Luís Araújo, Sílvio Sousa, Vítor Pereira. GERÊNCIA: João Fernandes
cação, em www.famalicaoeducativo.pt. A participação no colóquio presencialmente está limitada à atual capacidade do auditório (50 lugares). Se assim entenderem, os participantes poderão optar por participar online através da plataforma Zoom. Refira-se ainda que o colóquio é organizado pela Câmara Municipal, em parceria com o Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço e Memória, a Associação de Professores de História, o Instituto de História Contemporânea e o Centro de Formação do Agrupamento de Escolas de Famalicão.
CAPITAL SOCIAL: 350.000,00 Euros.
DETENTORES DE MAIS DE 5% DO CAPITAL António Jorge Pinto Couto
do Chef Álvaro Costa, a favor do projeto “Humanizar o Parto”, do Bloco de Partos do Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA). “Foi um momento de confraternização e de companheirismo entre sócios e familiares do clube, representantes de clubes rotários vizinhos, entre ou-
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tras individualidades”, refere o Rotary, em nota à imprensa. A cerimónia incluiu ainda a atribuição de Diplomas de Reconhecimento Rotário ao chef Álvaro Costa e a José Freitas, representante da empresa COFISA, pela colaboração na iniciativa do Beberete Solidário.
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CIDADE
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TECMEAT deverá receber os primeiros investigadores em outubro
Centro tecnológico para o setor das carnes avança em Famalicão Cristina Azevedo pronta no final do ano. Numa primeira fase, esta Unidade Piloto Está a nascer nas antigas instala- vai ser usada para formação, ções da Didáxis de Vale S. Cosme uma das grandes carências do um novo centro tecnológico – setor, que tem no país mais de único no país – destinado a 670 empresas (35% no Norte e apoiar a indústria nacional das 31% no Centro) que empregam carnes em áreas como a inova- cerca de 16 mil trabalhadores. “O setor tem um problema ção, investigação e formação. O TECMEAT – Centro de Com- enorme de mão de obra, seja de petência do Agroalimentar foi mão de obra disponível, seja de apresentado, publicamente, na mão de obra qualificada”, assiquinta-feira da semana passada nala Amândio Santos, explie conta receber os primeiros in- cando que “muitas das empresas vestigadores já no próximo mês não têm o ambiente industrial, de outubro. A sua criação impli- as competências e as capacidacou um investimento de cerca de des para estar a formar novos um milhão de euros, contando técnicos”. Por isso, o TECMEAT com uma comparticipação FEDER procurará responder a essa necessidade, disponibilizando prode 812 mil euros “O que está aqui a nascer em fissionais qualificados. O novo centro tecnológico Famalicão é algo que é muito importante para o setor das carnes. agrega diversas entidades e foi, Surge como uma resposta às ne- desde a primeira hora, impulsiocessidades desta indústria que, nado pela Câmara de Famalicão, trabalhando em rede, vai poder que começou a trabalhar no protirar partido da transversalidade jeto já lá vão cerca de sete anos. de conhecimento que este Cen- “Foi um processo longo, difícil e tro de Competências vai permi- exigente, mas, felizmente, bem tir”, afirmou o presidente do sucedido”, começou por referir o Conselho de Administração do edil famalicense, Paulo Cunha, que fala numa “ferramenta deciTECMEAT, Amândio Santos. O novo centro tecnológico siva para a projeção futura do será composto por um laborató- setor”. O autarca, que também rio de microbiologia, que já está esteve na apresentação do propronto, e por uma Unidade Pi- jeto, enalteceu a cooperação exisloto, que vai simular uma indústria de carnes e que deverá ficar tente entre as várias entidades
Paulo Cunha e Amândio Santos visitaram os laboratórios
associadas ao Centro de Competências do Agroalimentar, que considerou essencial para que o projeto atingisse o seu ponto de maturidade. “Dentro de pouco tempo vamos ver este espaço a trabalhar, com investigadores, formação, experimentação e desenvolvimento para que as nossas empresas possam produzir e
exportar mais e para que os nossos trabalhadores possam adquirir mais competências e ser melhor remunerados”, acrescentou. O TECMEAT tem como entidades sócio fundadoras a Associação de Matadouros e Empresas de Carnes de Portugal, a Associação Integralar; a Cespu, o Centro
Para já, com capacidade para 40 testes diários
Câmara reativa Centro de Diagnóstico Móvel Covid 19 A Câmara Municipal de Famalicão, em parceria com o laboratório UNILABS, vai reativar o Centro de Diagnóstico Móvel para a Covid-19 já a partir de hoje quarta-feira, no parque de estacionamento do Parque da Devesa, junto ao Citeve. O centro de rastreio funcionará novamente no formato drive-thru, que permite a realização do exame sem que as pessoas tenham que sair das suas viaturas. A decisão da autarquia surge numa altura em que o concelho tem registado, nas últimas semanas, um aumento significativo do número de infetados e alguns surtos, como os que aconteceram no lar de idosos do Centro Social Paroquial de Vale S. Cosme e no lar para jovens com deficiência da AFPAD. Os testes serão realizados de forma gratuita aos cidadãos que tenham prescrição médica passada pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS). Quem não possuir esta prescrição pode requerer o exame assumindo os custos inerentes à sua realização. Em qualquer das situações, os cidadãos deverão fazer a sua marcação obrigatória através do contacto 220125001. Para já, o Centro de Rastreio Móvel funcionará entre as 14h00 e as 18h00, de segunda a sexta-feira, com capacidade para a realização de 40 testes diários. O eventual alargamento do horário e da capacidade de testagem estará dependente da evolução da situação epidemiológica que se verificar no concelho e na região. O equipamento vai ocupar o parque de estacionamento do Parque da Devesa situado junto ao Citeve, mas não implicará alterações ao trânsito nas imediações, assim como não condicionará a utilização do Parque da
O centro de rastreio começa a funcionar esta quarta-feira
Devesa por parte dos cidadãos. “Com esta parceria estamos a aumentar a capacidade de testagem no concelho e a permitir desta forma um maior controlo da pandemia por parte das entidades de saúde”, refere o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha.
de Nanotecnologia e Materiais Técnicos Funcionais e Inteligentes, o Citeve, a Confagri, a Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores, a Universidade Lusíada, o Instituto Politécnico de Viana do Castelo, a Universidade do Minho e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Famalicão entre os municípios com novos casos acima da média O concelho de Famalicão está entre os 53 municípios do país que têm registado novos casos de Covid-19 acima da média nacional, segundo dados avançados na última sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). A média nacional fixa-se nos 2,4 novos casos confirmados de Covid-19 (últimos 7 dias) por 10 mil habitantes, sendo que em Famalicão e Guimarães a média chega a ultrapassar os 6 e 7 novos casos, respetivamente. Na última semana, a tendência voltou a verificar-se, com Famalicão e Guimarães a serem os concelhos a registarem o maior aumento de infeções no distrito de Braga. Na última semana (de 7 a 13 de setembro) o concelho famalicense registou 70 novos casos de Covid 19, segundo o boletim da passada segunda-feira da Direção Geral da Saúde, que atualizou os dados por concelho. Famalicão regista agora um total acumulado 699 infeções pelo novo coronavírus, desde o início da pandemia, continuando a ser o terceiro município do distrito com mais casos, atrás de Braga (1464) e de Guimarães (1031). Refira-se que dos 53 municípios portugueses que ultrapassam a média nacional de novos casos, 29 situam-se no Norte do país.
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Associação Juntos Por Famalicão
Universidade Sénior de Famalicão em vias de ser reativada A Associação Juntos por Famalicão, que na passada sexta-feira abriu uma loja solidária no centro da cidade, vai reativar a Universidade Sénior do concelho, cuja atividade foi encerrada por falta de apoios e na sequência do estado de emergência motivado pela pandemia da Covid-19. “Fomos confrontados com o encerramento da Universidade Sénior de Famalicão, alegadamente por falta de sensibilidade de quem deveria apoiar a instituição, e nós, que estamos ‘Juntos Por Famalicão’, estamos em condições de anunciar que tudo faremos por criar em Famalicão uma instituição direcionada para apoiar o envelhecimento ativo da nossa população sénior, através da educação”, anuncia Miguel Lascasas, presidente daquela associação de solidariedade. Recorde-se que esta nova associação, fundada em julho passado, resulta de um grupo contra a Covid19 criado na rede social Facebook, dinamizado pelo próprio Miguel Lascasas. A ideia de relançar a Universi-
dade Sénior insere-se numa necessidade sentida por alguns idosos que, por estes dias, chegou aos ouvidos dos responsáveis da associação Juntos Por Famalicão, segundo conta Miguel Lascasas. Criada há mais de uma década, a Universidade Sénior de Famalicão era um projeto de envelhecimento ativo liderado por Fernanda Costa. No ano letivo de 2018-2019, a universidade, que funcionava na Avenida Narciso Ferreira, chegou a ser frequentada por 80 alunos, que, além das aulas sobre os mais variados ramos do saber, participavam em passeios e convívios. “Temos de agradecer o trabalho, a resistência e o legado da dona Fernanda Costa. A Universidade Sénior que ela criou foi um bom exemplo de uma instituição que é necessária em Famalicão”, afirma Miguel Lascasas, anunciando que a nova associação que lidera irá encontrar “uma solução inovadora para relançar a Universidade Sénior e integrar devidamente a população sénior famalicense que merece um envelhecimento ativo”.
Loja Solidária ajuda famílias afetadas pela pandemia Famalicão tem, desde sextafeira, uma Loja Solidária destinada a apoiar famílias afetadas pela pandemia de Covid 19. Localizada na Rua de Santo António, em pleno centro da cidade, a loja é um projeto da recémcriada Associação Juntos Por Famalicão e pretende complementar a resposta social já existente no concelho. “Sabemos que no concelho já existem lojas sociais para atender pessoas com esse tipo de necessidades, mas também sabemos que a necessidade aumentou porque há mais famílias e pessoas a precisar de apoio”, refere Priscila Rabelo, elemento da associação responsável pela loja. A oferta é variada, fruto de várias doações que têm chegado à associação. “Temos roupa e calçado para adulto e criança, brinquedos, material escolar, têxteis-lar, panelas, talheres e até pequenos eletrodomésticos. O objetivo é responder o mais possível às necessidades”, explica Priscila Rabelo. Nesse sentido, a loja funciona também em horário alargado, “para poder atender
pessoas que, felizmente conseguiram manter os seus empregos, e só podem passar cá mais ao fim do dia ou ao fim de semana”. Entretanto, a Associação Junto Por Famalicão, que nasceu na sequência do movimento criado em março no Facebook com o mesmo nome, tem já outros projetos na manga, como a reativação da Universidade Sénior de Famalicão.
Miguel Lascasas, presidente da associação, garante ainda que o trabalho solidário desenvolvido até aqui vai continuar, concretamente, a distribuição e equipamentos de proteção individual e de alimentos às instituições e a famílias carenciadas. Só nos últimos meses foram distribuídos pela Juntos Por Famalicão mais de uma tonelada de alimentos à população.
Edição de 2020 vai decorrer de setembro a dezembro
Festival Internacional de Órgão está de regresso a Famalicão e Santo Tirso O Festival Internacional de Órgão (FIO) de Famalicão e Santo Tirso já tem programada a edição de 2020, que arranca no próximo dia 27 de setembro e prolonga-se até dezembro. Este festival pretende valorizar o património orgânico existente naqueles dois concelhos enquanto elemento de coesão sociocultural. Assim, procura, a cada nova edição, visitar as igrejas que possuem órgãos autênticos, mas também paróquias desprovidas de órgãos às quais é temporariamente levado um órgão de pequenas dimensões, oferecendo, assim, à comunidade a oportunidade de desfrutar daquele instrumento. A edição deste ano arranca a 27 de setembro, no histórico Mosteiro de Roriz, em Santo Tirso, com um concerto extraordinário em comemoração do 5º Centenário da Viagem de Circum-Navegação de Fernão de Magalhães, a cargo da soprano brasileira radicada em Portugal Rosana Orsini e do cravista Marco Brescia, que recriarão o repertório para canto e tecla, comum ao espaço artístico europeu quinhentista. No mês de outubro irá decorrer Famalicão e de Santo Tirso, três 16 de outubro, o organista italiano beirão. No dia seguinte, o orgaGiulio Mercati, que utilizará os nista austríaco Michael Schöch a semana principal de concertos, em cada concelho. Assim, Famalicão receberá, a dois órgãos da Igreja Matriz de Ri- fará um recital ao órgão da Igreja realizados em seis paróquias de
de Joane. Para finalizar, no dia 18, o duo português composto pela violagambista Sofia Diniz e o organista Fernando Miguel Jalôto, interpretarão repertório original na Igreja de Requião. Na semana seguinte, o festival segue para Santo Tirso com concertos do organista francês Géraud Guillemot no Mosteiro de Santo Tirso, do organista portuense Tiago Ferreira na Igreja de S. Bartolomeu de Fontiscos e do organista Marco Brescia que, acompanhado pelo Cuarteto Alicerce de Santiago de Compostela, interpretará concertos setecentistas para órgão e cordas na Igreja de S. Martinho do Campo. Entretanto, os concertos de abertura e encerramento serão transmitidos em streaming nas redes sociais do FIO. Desta forma, a direção do Festival pretende que o público impossibilitado de aceder presencialmente aos mesmos, em razão da limitação imposta pelas medidas de prevenção do Covid-19, possa assistir virtualmente a ambos os recitais. Em dezembro, e para celebrar o Natal, será a vez do organista espanhol Javier Artigas oferecer dois recitais de órgão, que decorrerão no Mosteiro de Santo Tirso e na Igreja de Ribeirão.
opiniãopública: 16 de setembro de 2020
PCP diz que Festa do Avante foi “notável êxito político”
O presidente da Câmara de Famalicão apelou à ministra da Justiça atenção para a "grave situação" na Conservatória do Registo Civil e de Notariado do concelho devido à "falta de capacidade de resposta" e "atrasos dramáticos". Numa carta dirigida a Francisca Van Dunem, Paulo Cunha transmite o "total desagrado e preocupação" quanto à situação a "viver diariamente" nas instalações daquele serviço. "O serviço prestado pela Conservatória do Registo Civil e de Notariado não reúne as condições mínimas de atendimento ao público e os atrasos são verdadeiramente dramáticos e muito superiores aos prestados nas cidades vizinhas que integram o Quadrilátero Urbano [Barcelos, Braga e Guimarães], facto que é totalmente incompreensível e mesmo inadmissível", diz o edil. Paulo Cunha refere que está "sensível ao contexto nacional" que Portugal atravessa, "fruto da pandemia
Arquivo
gos do partido, que assumiram a Festa como sua. Respeitaram-se as distâncias e normas de segurança, criaram-se equipas de higienização e assistentes de plateia. Recuperou-se a alegria, a cultura e a esperança”. A concelhia do PCP entende ainda que a Festa do Avante deu uma resposta “de punho cerrado e bem alto a todo o arsenal mediático, que, pela primeira vez, a visitou durante os três dias, mas à procura de uma falha incriminatória”. E conclui “Que a Festa seja a esperança (verdadeira razão da sua realização) para que com todo o vigor e confiança, reunindo as capacidades de todos, se combata este vírus e se recupere a vida familiar, económica, social e cultural”.
da Covid-19", mas avisa que não partilha da "mesma linha de pensamento" quando compara Famalicão com os concelhos vizinhos. "A título de exemplo, a primeira data disponível em Famalicão para agendamento de emissão de Cartão do Cidadão é fevereiro de 2021, enquanto nos concelhos de Braga, Guimarães e Barcelos a capacidade de resposta aponta para outu-
bro e novembro de 2020", diz. O autarca deixa um apelo à ministra da Justiça “perante este cenário”: “Venho apelar a devida atenção para a grave situação que estamos a viver neste concelho, solicitando resposta urgente, de forma a que a qualidade dos serviços seja reposta ao nível dos concelhos vizinhos", escreve.
Empreitada custa quase 3 milhões de euros
Obras de reabilitação da Estação Rodoviária de Passageiros já arrancaram Já arrancaram as obras de requalificação da Estação Rodoviária de Passageiros de Famalicão, conhecida como central de camionagem, que vai permitir criar condições de maior conforto e comodidade a quem usa o transporte público. A empreitada, que foi entregue à empresa Costeira – Engenharia e Construção pelo valor de três milhões de euros, 2,5 milhões dos quais foram cofinanciados pelo Norte2020, deverá estar concluída no prazo de um ano e implica algumas alterações no funcionamento do espaço. Assim, durante o decorrer das obras os autocarros e o cais de embarque vão manter-se no local atual, mas o interior do edifício estará interdito e as bilheteiras vão ser transferidas para o exterior, para instalações provisórias instaladas junto aos autocarros. Recorde-se que esta é uma infraestrutura que já conta com 28 anos, foi inaugurada em 1992. Com esta requalificação irá beneficiar de um conjunto de melhora-
mentos, sendo que um dos objetivos é incentivar a utilização dos transportes públicos, reforçandose a articulação com a Estação Ferroviária de passageiros. Entre as várias intervenções destaque para a colocação de uma nova cobertura no cais e frente sul da estrutura; remodelação das áreas de comércio e serviços, com a reformulação de montras e libertação da área de acesso ao cais de embarque; colocação de apoios para o estacionamento de bicicletas e de novo mobiliário, e conceção de sinalética, de acordo com a nova imagem concebida para a central e reorganização das bilheteiras, concentrando a venda de todas as viagens no mesmo balcão. “Queremos cada vez mais pessoas a utilizar os transportes públicos e esta intervenção é decisiva para que isso aconteça”, referiu o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, aquando do lançamento do concurso público para a realização da obra.
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Paulo Cunha pede atenção para a falta de capacidade do registo civil
António Cotrim/LUSA
A Comissão Concelhia de Famalicão do PCP diz que a Festa do Avante foi um “notável êxito político”, apesar da campanha “caluniosa e vergonhosa” de que foi alvo durante meses. Os comunistas de Famalicão tomaram posição, esta semana. em comunicado, sobre a Festa do Avante, que decorreu no primeiro fim de semana de setembro na Quinta da Atalaia, no Seixal, e estava envolta em grande polémica por causa de se realizar em plena pandemia de Covid 19. A este propósito, o PCP de Famalicão sublinha que “a Festa fez-se com toda a disciplina, organização, dedicação e alegria”. E continua: “Envolveu centenas de militantes e ami-
CIDADE
As obras terão a duração e um ano
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CIDADE
opiniãopública: 16 de setembro de 2020
Câmara faz balanço positivo da iniciativa
Mais de 11 mil pessoas passaram pelo recinto do Anima-te Quase três meses de programação, 39 espetáculos e mais de 11 mil visitantes. São estes os números divulgados pela autarquia do Anima-te, o programa de animação sociocultural lançado em julho pela Câmara Municipal de Famalicão para promover o regresso dos famalicenses à vida social depois do período de confinamento. O programa viveu no passado domingo, o seu último espetáculo e o presidente da autarquia, Paulo Cunha, traça um balanço positivo da iniciativa. “Fomos dos primeiros municípios do país a promover o reencontro dos cidadãos com a cultura e se inicialmente o projeto foi encarado com natural apreensão, hoje é inegável que estamos perante um caso de sucesso”, refere o edil. Sobre os números agora divulgados, Paulo Cunha acrescenta que “são o resultado da confiança que o público e os artistas depositaram nesta organização que, ao longo dos últimos
meses, trabalhou de forma profissional e responsável para que o evento se realizasse cumprindo com todas as regras de segurança”. Recorde-se que ao longo dos últimos três meses o Anima-te disponibilizou propostas de concertos, cinema, desporto, visitas guiadas, wokshops, passeios, street food e mercado artesanal. Foram dezenas de espetáculos e iniciativas, com destaque para nomes como Sílvia Pérez Cruz, Kátia Guerreiro, Noiserv, Salvador Sobral, Samuel Úria, Daniel Pereira Cristo, entre outros. O palco do Anima-te esteve instalado no Parque da Devesa, ao ar livre, numa área limitada, com assistência condicionada às condições impostas pela Direção-Geral da Saúde. Todos os espetáculos foram de entrada livre, com levantamento obrigatório de ingresso. O espaço esteve preparado para receber 882 pessoas com todas as condições de segurança.
Câmara cria pontos Toca Andar para garantir mobilidade e segurança na zona escolar
A Câmara Municipal de Famalicão criou nas imediações da zona escolar zonas de paragem exclusivas para a largada e tomada de alunos, chamados de pontos “Toca Andar”. São cinco pontos reservados para a paragem momentânea de viaturas, estrategicamente situados em zonas que permitem a fluidez de trânsito e que simultaneamente garantem a segurança dos alunos na percurso pedestre a realizar até à escola. A ideia é melhorar a segurança, acessibilidade e mobilidade junto às zonas escolares, tanto de viaturas como de peões, numa altura em que existem condicionamentos acrescidos ao trânsito na zona por via da realização das obras de construção da Rede Urbana e Ciclável de Famalicão. Os pontos Toca Andar estarão instala-
dos na Avenida de França, junto à Rotunda dos Lions, em ambos os sentidos, na Avenida de França. Junto ao Campo de Futebol da Escola Júlio Brandão, em ambos os sentidos, na Avenida de França, junto à PSP, em ambos os sentidos, no Campo da Feira (exceto à quarta-feira), e na Rua Adolfo Casais Monteiro, junto ao cruzamento com a Rua Barão da Trovisqueira. Os espaços estarão reservados e identificados com sinalização vertical e pintura da via e serão objeto de policiamento atento por parte da Polícia Municipal de Famalicão, de forma a que não seja adulterado o seu fim. É proibido o estacionamento nestes pontos. A escolha dos locais dos pontos Toca Andar obedeceu a critérios de segurança e de mobilidade.
Teatro para toda a família na Casa das Artes No próximo fim de semana há teatro na Casa das Artes de Famalicão. A Companhia de Música Teatral leva à cena a peça “O Céu Por Cima De Cá”, em coprodução com a Casa das Artes, no sábado, dia 19, às 17 horas, e no domingo às 11 horas. Trata-se de uma peça para toda a família que conta a história de uma cidade imaginária onde todos têm voz e podem expressar os seus desejos. Onde todos estão ligados, mesmo na distância. Onde os pássaros crescem na ponta dos dedos. Esta proposta artística foi concebida para o Município famalicense e pensada de forma a criar uma articulação com a iniciativa Famalicão Cidade Orizuro e será também transmitida através da plataforma Zoom, com lotação até 20 participantes. Já a entrada para o espetáculo na Casa das Artes tem um custo de 4 euros, com desconto de 50% para estudantes, seniores e portadores do Cartão Quadrilátero.
opiniãopública: 16 de setembro de 2020
Surto de Covid 19 no Centro Social Paroquial de S Cosme
Lar tem quatro utentes internados, um nos cuidados intensivos Subiu para quatro o número de utentes do lar do Centro Social Paroquial de Vale S. Cosme internados com Covid 19. “De momento, três encontram-se internados no Hospital de Famalicão, estáveis, e um utente está nos Cuidados Intensivos do Hospital de Braga”, adiantou ao OPINIÃO PÚBLICA a diretora do lar, Isabel Jardim. A mesma responsável conta ainda que “todos os demais utentes encontram-se assintomáticos ou apresentam sintomatologia de ordem mais ligeira, mantendo as suas rotinas diárias com normalidade e desenvolvidas por recursos humanos afetos à instituição, bem como por um grupo de voluntários e amigos da instituição”. Neste momento, mantêm-
se 26 casos de infeção por Covid 19 em utentes do lar, sendo que nos funcionários há mais um caso, elevando o número para um total e 18. Relativamente às outras valências, todos os profissionais das respostas de Centro de Dia, de Serviço de Apoio ao Domicílio e de Creche testaram negativo. “Todas as decisões respeitaram integralmente as instruções técnicas da Autoridade de Saúde Pública e restantes autoridades de saúde, Segurança Social, Município de Famalicão, Proteção Civil, entre outras e, continuam a ser articuladas com as mesmas”, explica ainda Isabel Jardim. Recorde-se que o surto foi detetado no lar do Centro Social e Paroquial de Vale S. Cosme, no passado dia 2 de
FREGUESIAS
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As obras já estão no terreno
Igreja de Lemenhe vai ganhar uma nova envolvente
setembro. De imediato, a instituição implementou o seu Plano de Contingência e separou os utentes em áreas distintas (a Covid e a não Covid), permitindo o isolamento dos utentes positivos nas instalações onde iria funcionar o Centro de Dia, que não chegou a abrir. A diretora do lar deixa inda um agradecimento às famílias dos utentes, “que têm colaborado com a instituição” e à equipa de funcionárias que está a acompanhar os utentes. “São autênticas guerreiras”, afirma. Entretanto, amanhã, quintafeira, vão ser realizados novos testes à Covid 19 todos os utentes e às equipas de funcionários que os acompanham no lar. C.A. Momento que marcou o lançamento da obra
O surto foi detetado no passado dia 2 de setembro
Morreu o jovem que ficou ferido num incêndio em Arnoso Santa Eulália O jovem de 21 anos, residente em Arnoso Santa Eulália, que tinha sido hospitalizado seguimento de um incêndio na sua habitação, faleceu na madrugada do passado sábado, no Hospital de Coimbra. No passado dia 5, João Filipe Pereira Costa encontrava-se com a mãe em casa, quando a habitação começou a arder por motivos ainda desconhecidos. A mãe do jovem, Arminda Barbosa, sofreu também queimaduras quando tentava salvar o filho, na cave da casa de ambos, que ficou completamente destruída pelas chamas. O jovem que inicialmente foi transportado para o Hospital de S, João, no Porto, com 95% do corpo queimando, foi posteriormente transportado para o Hospital de Coimbra, onde acabou por sucumbir os ferimentos, sete dias depois do incêndio. O caso está a ser investigado pelo Ministério Público.
O lançamento da primeira pedra do novo adro da Igreja de Lemenhe aconteceu no passado domingo, numa cerimónia que contou com a presença do presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha; do presidente da Junta de Freguesia, Carlos Alberto Fernandes, do vereador das freguesias, Mário Passos, e do pároco da freguesia, padre António Loureiro. Após a bênção da obra, o edil famalicense destacou a sua importância. “Os adros de igreja, têm uma função de autêntico centro cívico. Espaço onde as pessoas se encontram, não só para atos litúrgicos, mas em muitos outros momentos. Há alguma centralidade destes lugares, em relação à freguesia e nós quisemos dar este passo. Não é o ultimo nesta comunidade de Lemenhe, mas é um passo importante porque vai dignificar esta área, que de facto não estava com as condições que nós dese-
jamos e queremos que se cumpra em todas as comunidades paroquiais”. Paulo Cunha realçou ainda que “no momento que antecede a saída do padre António Loureiro, para outra comunidade e para outra missão, vamos deixar uma marca longínqua no tempo da sua presença entre nós.” Por seu turno, Carlos Alberto Fernandes disse que “esta é uma obra há muito desejada em Lemenhe” e que não gostaria que o padre António “deixasse as suas funções na freguesia sem lhe mostrar o arranque da mesma”. A requalificação do espaço representa um investimento municipal na ordem dos 80 mil euros e a sua conclusão está prevista para os próximos seis meses. Após o lançamento da primeira pedra do novo adro, Paulo Cunha visitou as obras que estão em curso na Igreja. J.H.
17 pessoas recuperadas no lar da AFPAD em Vermoim A Associação Famalicense de Prevenção e Apoio à Deficiência (AFPAD) emitiu, na passada sexta-feira, uma nota informativa sobre a evolução do surto de Covid-19 no lar "A Minha Casa", em Vermoim, anunciando que 17 pessoas já recuperaram da doença. Segundo a associação, existem nove utentes recuperados e três continuam infetados após a segunda fase de testes ao vírus. Dois dos utentes infetados estão no lar e não exibem sintomas, o outro encontra-se hospitalizado. Das 14 colaboradoras inicialmente infetadas, oito já recuperaram. Uma testou positivo, enquanto as restantes cinco colaboradoras aguardavam ainda a realização do segundo teste. No mesmo comunicado, a AFPAD agradece à comunidade e às suas colaboradoras “o espírito de trabalho e solidariedade demonstrado”. O surto neste lar que acolhe jovens portadoers de deficiência foi detetado nos últimos dias de agosto.
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FREGUESIAS
opiniãopública: 16 de setembro de 2020
Recuperação do Moinho de S. Marçal em fase de finalização
Riopele cria acabamento têxtil que combate vírus e bactérias
A Junta de Freguesia de Esmeriz e Cabeçudos avançou com a colocação de comportas nas margens do rio Pelhe, junto ao Moinho de S. Marçal. Os trabalhos de montagem estão em fase de finalização, devendo estar prontas nos próximos dias. As comportas constituem a peça fundamental para represar a água do rio, permitindo a criação de condições para manter a roda do Moinho a funcionar em pleno no verão e libertar, no inverno, o excesso de água abrindo as comportas.
Chama-se ViralRepel e é o novo acabamento da empresa famalicense Riopele que previne e combate vírus e bactérias nos produtos têxteis. Com uma eficácia a rondar os 99%, é resistente a lavagens domésticas, amigo do ambiente e pode ser utilizado em qualquer tipo de fibras têxteis, de acordo com Ana Vaz, gestora de mercado da Riopele, citada pelo Jornal T. Desenvolvido através de uma tecnologia composta por polímeros ligados a iões de prata que aceleram a desativação dos vírus e bactérias, o ViralRepel está, segundo a fábrica de Pousada de Saramagos, também dermatologicamente testado para o contacto com a pele. Os produtos utilizados no acabamento obedecem as regras Oeko-Tex e Bluesign e são certificados pela EPA - Environmental Protection Agency.
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Vermoim oferece vale de 20 euros a todos os alunos da freguesia A Junta de Vermoim vai oferecer a todos os alunos das escolas da freguesia um vale no valor de 20 euros em produtos escolares. O vale só pode ser gasto numa papelaria selecionada pela Junta e apenas em material requisitado pelos professores. “A iniciativa foi bem recebida por alunos e encarregados de educação que, numa fase de crise e contingência, vêm a compra de material escolar para o ano letivo de 2020/2021 facilitada”, refere a autarquia.
Junta de Gavião oferece material escolar aos alunos do 1º ciclo A Junta de Gavião vai oferecer o material escolar básico, a todos os alunos da Escola Básica do 1º ciclo da freguesia. O anúncio foi feito pela própria autarquia, na sua página de Facebook, onde refere que “a exemplo do ano anterior, oferece o material escolar básico para o ano letivo 2020/2021”.
opiniãopública: 16 de setembro de 2020
FREGUESIAS
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Câmara e IP assinaram protocolo para desbloquear última fase da intervenção na EN 14
Nova ponte sobre o Ave deve avançar até ao final de 2021 Cristina Azevedo Foi dado, nesta última terçafeira, em Famalicão, um importante passo para o avanço da nova ponte sobre o Rio Ave e conclusão da intervenção na Estrada Nacional (EN) 14, entre Santana, em Ribeirão, e a Trofa. A Câmara Municipal e a Infraestruturas de Portugal (IP) assinaram um protocolo de colaboração que deverá desbloquear o estudo de impacto ambiental e permitir a execução da obra, algo que a IP acredita que arranque no final de 2021. Com este protocolo, a autarquia compromete-se a implementar um projeto de requalificação ambiental das Ribeiras de Ferreiros e Penouços, condição exigida pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) para emitir a declaração de conformidade ambiental. “O novo troço da EN 14 vai passar numa zona sensível em Famalicão do ponto de vista ambiental, instalada em reserva Agrícola e Ecológica, pelo que a APA recomendou que se minimizasse os impactos que essa infraestrutura terá no terreno”, começou por explicar Francisca Magalhães, diretora do Departamento de Urbanismo da Câmara Municipal, que fez a apresentação do projeto. Nesse sentido, a autarquia preparou todo um plano de re-
O protocolo foi assinado entre Paulo Cunha e António Laranjo nos Paços do Concelho
naturalização daquelas duas ribeiras e zona envolvente, que integra o alargamento dos seus troços e aumento do caudal, a plantação de espécies arbóreas adequadas às zonas ribeirinhas, a criação de áreas de lazer e de uma via pedonal e ciclável.
“Queremos a nova ponte para dar resposta às nossas empresas e criar mais emprego, mas também queremos qualidade de vida para as nossas populações e, com este projeto, conseguimos isso”, sublinhou o presidente da Câmara, Paulo
Cunha, para quem “ainda que não houvesse uma nova travessia sobre o Ave, que ligasse Trofa a Famalicão, esta intervenção ambiental fazia sentido”. Além disso, com a requalificação daquelas ribeiras serão também criadas condições para
a Continental Mabor realizar o projeto de expansão da sua unidade industrial, em Lousado, porque “o terreno que ainda hoje é leito de cheia, deixará de o ser”, avançou o edil. Mas é, sobretudo, a pensar na construção da nova ponte e na conclusão da requalificação da EN 14 que esta colaboração entre autarquia e a IP avançou, sendo que o organismo do Estado fica responsável pela expropriação dos terrenos para o projeto ambiental e, é claro, por terminar a variante. “Sabemos que é uma estrada com grandes complicações de fluidez de tráfego e a que a sua requalificação é um investimento relevante para a região”, assinalou o presidente da IP, António Laranjo. O responsável reconhece que “o momento difícil por que o país atravessou” não permitiu “que se fizesse tudo de uma só vez”, mas acredita que a empreitada deste último troço, orçada em sete milhões de euros, possa arrancar ainda em 2021. “A muito curto prazo iremos fazer a entrega à APA do projeto de execução já com estas alterações ambientais, agora protocoladas. A APA tem 50 dias para se pronunciar e, logo que isso aconteça, lançaremos a obra a concurso na expetativa de que até ao final de 2021 possa estar no terreno”, perspetiva António Laranjeiro.
Festival abre no sábado, em Vermoim
“Vamos ao Teatro" 2020 arranca com Grupo de Boticas Arranca no próximo sábado, 19 de setembro, a edição de 2020 do Festival "Vamos ao Teatro", promovido pela Associação Cultural de Vermoim (ACV). Como é hábito, os espetáculos vão decorrer no salão paroquial da freguesia, sendo que esta 7º edição vai abrir com o Grupo de Teatro Fórum Boticas que traz a Vermoim o clássico "Lisístrata ou a Greve de Sexo", num espetáculo agendado pera as 21h30. "Lisistrata ou a Greve do Sexo” foi escrita há cerca de 2500 anos, mas continua plena de atualidade. Atenas estava de rastos e sem dinheiro, em resultado de 20 anos de guerra contra Esparta. Era urgente parar a guerra e
Aristófanes usou a arma da comédia em defesa da paz. A peça resume-se em poucas palavras: a ateniense Lisístrata convoca uma assembleia de mulheres de toda a Grécia, a quem propõe um método infalível para obrigar os maridos a acabarem com o conflito armado e a regressarem a casa: uma greve de sexo. As primeiras adversárias de tal “tortura” são as próprias mulheres. Alguma coisa, porém, haveria de mudar..." Num ano atípico marcado pela pandemia da Covid 19, a ACV teve, naturalmente, que adaptar o seu certame para cumprir as orientações da Direção Geral da Saúde. Assim, a lotação da sala foi redu-
zida de 700 para 100 lugares sentados, devidamente identificados e com controlo de bilheteira. Além do uso obrigatório de máscara e desinfeção das mãos, haverá medição de temperatura corporal à entrada e percursos delimitados e identificados. Esta 7ª edição do “Vamos ao Teatro” vai prolongar-se até 17 de outubro, sempre com espetáculos ao sábado, contando com a presença de grupos de teatro amador de Ponte de Lima, Vila do Conde e Lamego. Esta será também a altura do Núcleo de Teatro da ACV apresentar a seu novo trabalho, a peça “O Regresso das Vaginas”, a 17 de outubro, pelas 21h30.
“Lisístrata ou a Greve de Sexo" é a peça que abre o festival
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opiniãopública: 16 de setembro de 2020
Falecimentos Manuel António de Araújo Lopes, no dia 12 de setembro, com 52 anos, solteiro, de Bastuço S. João (Barcelos). Maria de Oliveira Martins, no dia 12 de setembro, com 90 anos, viúva de Augusto da Costa Oliveira, de Arnoso Santa Eulália. Emília Gomes de Oliveira, no dia 13 de setembro, com 80 anos, viúva de José Pinto Simões Moreira, de Cambeses (Barcelos). João Filipe Pereira Costa, no dia 11 de setembro, com 21 anos, solteiro, de Arnoso Santa Eulália. Blandina Gonçalves Baptista, no dia 9 de setembro, com 91 anos, viúva de Francisco Pereira Lima, de Tebosa (Braga). Ludovina da Conceição da Cunha Pinto, no dia 8 de setembro, com 67 anos, solteira, de Ruílhe (Braga).
Luzia Ferreira Carneiro, no dia 7 de setembro, com 99 anos, viúva de Joaquim Carneiro Andrade, de Monte Córdova (Santo Tirso). Agência Funerária de Burgães Sede.: Burgães / Filial.: Delães Telf. 252 852 325
Manuel Alves de Sousa, no dia 9 de setembro, com 73 anos, casado com Maria Fernanda da Silva Ribeiro e Sousa, de Oliveira S. Mateus. Maria Celeste da Costa Seara, no dia 9 de setembro, com 89 anos, casada com Manuel Lopes Machado, de Oliveira S. Mateus. Emília da Conceição Sousa da Cunha, no dia 11 de setembro, com 72 anos, viúva de Manuel da Silva Caetano, de Moreira de Cónegos (Guimarães).
Agência Funerária Arnoso - José Daniel Pereira Arnoso Santa Eulália - Telf. 91 724 67 030
Agência Funerária Carneiro & Gomes Oliveira S. Mateus – Telm. 91 755 32 05
Ana Alves Faria, no dia 7 de setembro, com 84 anos, viúva de João Monteiro Oliveira, de Ruivães.
Mário da Rocha Almeida, no dia 13 de setembro, com 72 anos, casado com Maria Júlia Marques de Macedo, de Vila Nova de Famalicão.
Carlos Pereira Correia da Fonseca, no dia 8 de setembro, com 51 anos, de Seide S. Miguel. José Francisco da Costa, no dia 10 de setembro, com 90 anos, viúvo de Margarida Araújo Ferreira, de Ruivães. Ana Rosa Pereira, no dia 10 de setembro, com 98 anos, viúva de José Alves Ferreira, de Requião. Maria Alice Marques da Silva, no dia 11 de setembro, com 83 anos, viúva de Manuel Rodrigues Ferreira, de Requião. Maria da Conceição Sampaio da Silva, no dia 11 de setembro, com 82 anos, viúva de Manuel Amador Carneiro Vilas Boas, de Palmeira (Santo Tirso). José Azevedo de Freitas, no dia 11 de setembro, com 72 anos, viúvo de Maria Pereira da Silva, de Vale S. Martinho. Ana da Costa Ferreira Mirra, no dia 11 de setembro, com 91 anos, viúva de Augusto Correia Alves Moreira, da Lama (Santo Tirso). Joaquim Gomes da Costa, no dia 11 de setembro, com 92 anos, viúvo de Teresa Martins da Silva, de Gavião. Maria de Fátima Boaventura da Silva, no dia 12 de setembro, com 82 anos, viúva de Joaquim Carneiro Fonseca, de Brufe. José Marques da Costa Alves, no dia 13 de setembro, com 74 anos, casado com Maria dos Anjos Castro Maia, de Vale S. Martinho. Olívia Ferreira Dinis Bernardo, no dia 14 de setembro, com 87 anos, casada com Manuel Bernardo, de Requião. Agência Funerária da Lagoa Lagoa – Telf. 252 321 594
Sara de Jesus Pereira da Costa Marques, no dia 9 de setembro, com 90 anos, viúva de João Ferreira Maia de Sá, de S. Tiago da Cruz. Agência Funerária das Quintães Vale S. Cosme – Tel.: 252 911 290
Eva Gomes de Araújo, no dia 10 de setembro, com 75 anos, de Nine. António Leitão Carneiro, no dia 11 de setembro, com 85 anos, de Fradelos. Agência Funerária Palhares Balazar– Tel.: 252 951 147
Agência Funerária Rodrigo Silva, Lda Vila Nova de Famalicão – Tel.: 252 323 176
Teresa Campos Barbosa, no dia 2 de setembro, com 83 anos, casada com Júlio da Cruz Barbosa e Silva, de Santiago de Bougado (Trofa). Esmeraldina da Costa Azevedo Pinheiro, no dia 8 de setembro, com 90 anos, viúva de Alfredo Oliveira Pinheiro, de S. Martinho de Bougado (Trofa). Armandina da Costa e Silva, no dia 8 de setembro, com 95 anos, viúva de José Mário Gonçalves Ferreira, de S. Martinho de Bougado (Trofa). Maria Isabel Moreira Torres, no dia 11 de setembro, com 86 anos, viúva de António da Costa Maia, de Santiago de Bougado (Trofa). Agência Funerária Trofense, Lda (S. Martinho de Bougado) Trofa – Tel.: 252 412 727
Maria da Conceição Carneiro da Costa Oliveira, no dia 7 e setembro, com 65 anos, casada com José Reis de Oliveira, de Fradelos. Carlos Alberto Costa Araújo, no dia 7 de setembro, com 70 anos, de Lousado. António Ferreira Guedes, no dia 10 de setembro, com 78 anos, casado com Maria Isabel Ildefonso, de Lousado. Maria Marilda da Costa Machado, no dia 13 de setembro, com 88 anos, viúva de António da Silva Costa, de Ribeirão. Funerária Ribeirense Paiva & Irmão Lda Ribeirão – Telf. 252 491 433
Narciso Dinis Brandão, no dia 11 de setembro, com 75 anos, casado com Maria da Conceição Monteiro da Mota, de Vila Nova de Famalicão. Agência Funerária Riba D’Ave Riba D’Ave – 917 586 874
Joaquim António de Sousa Costa, no dia 10 de setembro, com 66 anos, de Lousado. Agência Funerária Guimarães Sousa Lousado– Tel.: 911 124 387
opiniãopública: 16 de setembro de 2020
FREGUESIAS
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Candidatura prevê investimento de 70 mil euros nesta paisagem protegida de Fradelos
Fundo Ambiental aprova financiamento para o projeto das Pateiras do Ave O município Famalicão viu aprovada a candidatura ao Fundo Ambiental do projeto “Somos Paisagem: Educação e Participação nas Pateiras do Ave”, que pretende implementar um conjunto de ações que se articulam com o processo de criação de uma Paisagem Protegida Local (PPL), nas freguesias de Fradelos, Ribeirão e Vilarinho das Cambas. O orçamento do projeto é de perto de 70 mil euros, contando com um cofinanciamento de cerca de 50 mil euros. O município de Famalicão assume o restante valor do investimento. Entre as principais ações da candidatura estão a capacitação e participação da comunidade para a valorização das Pateiras do Ave, através de ações de mobilização dos cidadãos e das entidades públicas e privadas; a promoção da educação ambiental para todos com múltiplas atividades e iniciativas de sensibilização e, por fim, a realização do Festival de Observação da Natureza Pio-Pardo, cuja primeira edição decorreu este ano, no inicio do mês de setembro. A candidatura insere-se na Estratégia Nacional de Educação Ambiental 2020, com a ação “Valorizar o território”, contribuindo ainda para o objetivo de desenvolvimento sustentável 15 “Proteger a Vida Terrestre” estabelecido pela Assembleia Geral das Nações Unidas. Para o presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo
Festival Pio-Pardo realizou-se este ano pela primeira vez
Cunha, “este projeto apresenta-se como uma resposta à necessidade de valorizar o território, suportada em princípios que fomentem a criação de uma cultura cívica e de uma cidadania ativa que mobilize a sociedade em prol do desenvolvimento sustentável”. No âmbito deste projeto de
criação e uma PPL nas Pateiras do Ave, já foi efetuado o levantamento dos valores naturais e culturais a preservar, onde se estudou a biodiversidade e o património existentes e se trabalhou uma estratégia de valorização dos mesmos. Os trabalhos desenvolvidos permitem, assim, efetuar um diag-
nóstico da situação atual, identificador de uma área territorial com uma biodiversidade e paisagem de inegáveis valores que importa proteger e valorizar. Trata-se de um território constituído por um mosaico de floresta e campos agrícolas, centrado na freguesia de Fradelos, na sua arquitetura tradicional, nas suas tradições,
mas, principalmente, na sua biodiversidade, nos seus habitats e nos seus ecossistemas que persistem nas margens do rio Ave. A área de intervenção do projeto corresponde ao território das três freguesias envolvidas, que representa 3.539 hectares, dos quais 1.500ha corresponde a área da PPL.
Paulo Cunha visitou obras no adro da Igreja Vale S. Martinho A zona central da freguesia de Vale S. Martinho vai ganhar uma nova imagem, mais moderna e funcional. As obras do adro da igreja e zona envolvente já estão em curso e vão beneficiar aquela área central com novos equipamentos e um parque de estacionamento que melhorará a acessibilidade. A intervenção que conta com um apoio municipal de cerca de 85 mil euros foi um dos focos da visita que o presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha, efetuou, a semana passada, à freguesia. Acompanhado pelo vereador das freguesias, Mário Passos e pelo presidente da Junta de Freguesia, Manuel Oliveira, o autarca verificou o andamento das obras, mostrando-se muito satisfeito com o projeto. “Trata-se de uma obra muito ansiada pela população de Vale S. Martinho. O espaço
estava bastante degradado e não dignificava a freguesia”, realçou Paulo Cunha, acrescentando que “esta obra vai encher de orgulho a população, beneficiando a freguesia e melhorando a qualidade de vida de todos”. O autarca visitou ainda a Junta de Freguesia, que irá também receber obras de reabilitação, em breve. “Trata-se de um edifício antigo, sem condições para dar resposta às necessidades dos tempos atuais do poder local”, afirmou, garantindo apoio municipal para a obra. Na visita foram ainda referidas as obras que estão a decorrer na rede viária, com a pavimentação de ruas e arranjo de passeios. Neste campo, uma das prioridades é a requalificação da rua de Ancede, que deverá arrancar ainda durante este ano de 2020.
DESPORTO
opiniãopública: 16 de setembro de 2020
FC Famalicão apresenta plantel e terceiro equipamento
Assinatura Foto
FC Famalicão sub-23 começam liga com triunfo
O Futebol Clube (FC) de Famalicão iniciou a Liga Revelação 2020/2021 com um triunfo no terreno do Rio Ave FC. A turma de Luís Silva venceu por 0-1 e iniciou da melhor maneira o campeonato. A partida disputou-se no Estádio dos Arcos. O golo da partida foi apontado por Jorge Ferreira, aos 20 minutos. O jovem avançado aproveitou um erro de um jogador contrário e inaugurou o marcador. O Rio Ave FC partiu para cima do FC Famalicão na tentativa de chegar ao empate, mas esbarou sempre em Luiz Júnior, defendendo, inclusive, uma grande penalidade. O castigo máximo foi provocado por Malam Camará, que recebeu ordem de expulsão, aos 51 minutos. Na marcação do penálti, o jogador da equipa vilacondense atirou para defesa do guardião de 19 anos. A próxima jornada do FC Famalicão está agendada para esta quinta-feira. O emblema famalicense recebe a formação do Vitória SC, às 11h.
Operário FC tem novo coordenador de formação O Operário Futebol Clube (FC) trocou de coordenador de formação. Após a saída de Marcelo Pereira, o clube famalicense apresentou o novo homem forte da formação. Hélder Cardoso foi o escolhido pela direção para assumir a pasta da formação. O novo coordenador já representou o Operário FC enquanto jogador e treinador, regressando a uma casa que bem conhece. Já Marcelo Pereira esteve no cargo durante dois anos, cessando funções na passada semana. No entanto, vai continuar ligado ao clube, continuando a ser treinador dos juvenis.
FC Famalicão
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O Futebol Clube (FC) Famalicão apresenta, anualmente, a sua equipa profissional no Parque da Devesa, localizado no centro da cidade de Vila Nova de Famalicão. Uma iniciativa que gera muito entusiasmo nos adeptos e que já faz parte da agenda da pré-época do clube. No entanto, este ano tal não se tornou possível. De forma a respeitar as normas da Direção-Geral de Saúde, o clube optou por fazer algo diferente. Os jogadores e a equipa técnica visitaram a Casa-Museu Camilo Castelo Branco, autor do romance que inspirou o hastag #amordeperdicao, um dos motes do clube. Em diversos espaços desta casa mítica, localizada em Seide S. Miguel, a apresentação deste ano juntou a cultura famalicense ao futebol. Juntamente com esta apresentação, o Futebol Clube Famalicão desvenda o terceiro equipamento para a época 2020/2021. Numa clara homenagem aos heróis que estiveram na linha da frente no pico da pandemia, o Futebol Clube de Famalicão convidou três sócios para vestirem, pela primeira vez, o equipamento que tem o
propósito de agradecer a todos os elementos que desde a primeira hora estiveram no combate à propagação do novo coronavírus. Uma iniciativa que se insere no tributo que o Futebol Clube de Famalicão prestou aos sócios durante o período de confinamento, com várias publicações nas redes sociais a enaltecer a coragem, dedicação e entrega dos sócios num período delicado das nossas vidas. Os jogadores, equipa técnica e o presidente da SAD quiseram, por isso, retribuir o trabalho destes heróis com um sentido aplauso. O clube famalicense ainda apresentou ainda os jogadores para a próxima época. Guarda-redes: Zlobin, Lúcio Júnior e Gabriel; Defesas: Dani Morer, Penetra, Patrick William, Babic, Trevisan, Riccieli, Verdonk e Ibrahim; Médios: Gustavo Assunção, Joaquín Pereyra, Guga, Ofori, Jorge Pereira, Bruno Jordão, Matheus Clemente, Lukovic e João Neto; Avançados: Fernando Valenzuela Walterson, Del Campo, Rúben Lameiras, Jonatha Robert, Toni Martínez e Anderson.
Joaquín Pereyra e Calvin Verdonk são as caras novas do FC Famalicão Joaquín Pereyra e Calvin Verdonk são os mais recentes reforços do Futebol Clube (FC) de Famalicão. A formação famalicense já apresentou 14 aquisições para atacar a próxima época. Joaquín Pereyra é um médio argentino e tem 21 anos. Representava o Rosário Central e assinou um contrato válido até ao final da temporada. Internacional pelas seleções jovens da Argentina, Joaquín Pereyra cumpriu a estreia a nível sénior com apenas 17 anos, idade com que atuou pela primeira vez no campeonato argentino. Ao serviço do Rosário Central celebrou a conquista da Taça da Argentina e teve ainda a oportunidade de disputar a Taça Libertadores. “Estou muito feliz por ter a oportunidade de cumprir o sonho de jogar no futebol europeu. É um desafio aliciante e tenho muita vontade de ajudar o clube a fazer uma excelente campanha na Liga Portuguesa”, afirmou Joaquín Pereyra. Já Calvin Verdonk firmou contrato com o FC Famalicão. O vín-
Joaquín Pereyra
Calvin Verdonk
culo com o jogador holandês é válido por quatro temporadas. Formado nos holandeses do Feyenoord, o lateral esquerdo, de 23 anos, foi promovido à equipa principal do emblema de Roterdão com apenas 18 anos. Calvin Verdonk foi, posteriormente, cedido a Zwolle e NEC, onde demonstrou valor que lhe valeu o regresso ao Feyenoord. Já na última temporada atuou no Twente, chegando ao Futebol
Clube de Famalicão com mais de 50 jogos no principal campeonato do futebol holandês. Do currículo constam ainda participações em Campeonatos da Europa de sub-17 e sub-19 ao serviço da seleção holandesa. “Estou muito entusiasmado por dar este passo na minha carreira. É a primeira experiência fora do meu país e sinto ser o clube ideal para continuar a evoluir”, referiu Calvin Verdonk.
AVC Famalicão falha acesso à final da Supertaça A equipa do Atlético Voleibol Clube (AVC) de Famalicão disputou, no passado fim de semana, a fase de apuramento da Supertaça, tendo falhado o acesso ao jogo da final frente à AJM/FC Porto. As famalicenses mediram forças com o Porto Vólei 2014, na sextafeira, e com o Clube Kairós, no sábado, conquistando uma vitória por 3-2 frente às açorianas e perdido por 3-2 diante do Porto Vólei 2014. O AVC Famalicão somou assim três pontos, menos um do que a equipa portuense, que irá disputar a Supertaça com a AJM/FC Porto. No último lugar, com dois pontos somados, ficou o Clube Kairós. Na sexta-feira, AVC Famalicão e Porto Vólei defrontaramse e o equilíbrio foi a nota dominante, com a exceção do 5º set, onde as famalicenses acabaram por sair derrotadas por 15-4, perdendo por isso por 3-2. Com os parciais de 2517, 25-22, 26-24, 21-25 e 4-15, o AVC tudo fez para levar de vencida a equipa do Porto, tendo estado em vantagem por 2-1, deixando-se depois
derrotar nos sets seguintes, fruto também da condição física ainda não ser a ideal neste arranque de temporada. No dia seguinte, o AVC voltou a jogar, num encontro que se esperava ainda mais exigente do ponto de vista físico e técnico. A jogadora Ana Frare tinha saído lesionada no dia anterior e era menos uma opção para o treinador Vítor Oliveira. A gestão da parte física obrigava também a alguma cautela. A partida voltou a ser muito disputada e decidida nos detalhes. O AVC venceu por 3-2, com os parciais de 2125, 25-22, 25-27, 25-23 e 15-12, resultado que se revelou insuficiente para conquistar o primeiro lugar no grupo desta fase de apuramento da Supertaça. O AVC Famalicão vai agora prosseguir a sua preparação para o início do Campeonato Nacional da 1ª divisão de voleibol feminino. A estreia na prova está agendada para o dia 27 de setembro, em Vila do Conde, às 16h00, diante do Ginásio Clube Vilacondense.
Jogo entre AVC Famalicão e Clube K
AVC de Famalicão regressa com vontade de atacar os primeiros lugares
O Atlético Voleibol Clube (AVC) de Famalicão já iniciou a temporada, com a participação no apuramento para final da Supertaça. O emblema que também vai discutir a I Divisão Nacional e a Taça de Portugal, para além da aposta forte na formação, já contratou atletas para atacar os quatro primeiros lugares na época 2020/2021. O plantel de Vítor Oliveira conta para já com quatro caras novas, cinco atletas que subiram da formação júnior e três renovações. O treinador famalicense considerou que a nova temporada “vai ser mais difícil que a anterior”, mas garante que a equipa “está convicta que consegue atingir o objetivo”. A época passada terminou de forma diferente devido à pandemia da Covid-19. Sem treinar durante muito tempo, Vítor Oliveira revelou que o recomeço dos treinos foi “um bocado penoso”. “No entanto, com o acompanhamento que demos antes da retoma dos treinos e com muito trabalho por parte das jogadoras, as coisas foram melhorando”, disse. Para a nova temporada, a aposta na formação é uma realidade no clube. Para já, Vítor Oliveira conta com cinco atletas das camadas jovens. “O ano passado já tínhamos jogadoras das formações mais jovens e vamos continuar a ter. Até vamos acrescentar mais uma”, revelou. Um dos pilares da equipa, Va-
nessa Rodrigues, renovou e vai para a sexta temporada ao serviço do emblema famalicense. A continuidade da capitã de equipa deixa o treinador satisfeito. “A Vanessa é uma mais valia porque é, provavelmente, a melhor jogadora portuguesa”, admitiu. Já a jogadora mencionou o reinício “intenso” dos treinos num curto espaço de tempo, mas garantiu que a “motivação está em alta” e as atletas “estavam ansiosas por voltar”. Para esta temporada, o plantel perdeu o núcleo duro da época transata e Vanessa Rodrigues confessou que a integração das novas jogadoras “leva tempo”, mas acredita que o plantel foi construído para “vencer todas as competições”. Uma das caras novas para a época é Ednéia Anjos. A experiente atleta brasileira vai ter a primeira experiência fora do Brasil, onde conquistou vários títulos na modalidade. “É um prazer estar no AVC Famalicão e espero atingir altos feitos na equipa”, admitiu, acrescentando que os responsáveis do cube “transmitiram muita segurança”. A jogadora de 40 anos ainda mencionou que “as expetativas estão em alta” para a nova temporada e que o grupo de trabalho a acolheu “da melhor maneira”. Quem também chegou ao AVC Famalicão foi Rafaella Bonifácio. A jovem atleta brasileira vai ter a primeira temporada como profissio-
nal. “Estou feliz por estar aqui e as expetativas estão muito altas”, revelou. Tamara De Paula também é cara nova no plantel. A brasileira está “ansiosa” por começar a jogar e espera crescer durante esta passagem pelo clube. Eva Monteiro fez uma viagem mais curta e chega do Sporting Clube (SC) de Braga. A central garante que foi bem acolhida pelas novas companheiras. “As condições aqui são muito boas. Ainda há pouco tempo estive a conversar com o treinador e disse-lhe que não tenho pontos negativos. Vai ser uma época para evoluir bastante”, afirmou. Já Paulo Marques, coordenador da formação do clube, quer que a equipa sénior seja “uma referência” no clube para as jogadoras mais jovens. A preparação para esta temporada “não foi fácil”, mas foram reunidas as condições “ideais” para almejar todos os objetivos. A transição de uma época para outra foi feita “da melhor possível”. “Foram muitos meses sem competir. A pré-época foi feita de forma apressada e tivemos de queimar algumas etapas. Contudo, penso que vamos ser melhores por termos passado por estas adversidades todos”, referiu o dirigente. Paulo Marques ainda revelou que as camadas jovens “estão prontas para começar a treinar” e que os treinos vão começar no início da próxima semana. pub
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DESPORTO
opiniãopública: 16 de setembro de 2020
Pedro Vide vence prova em Famalicão
Realizou-se no passado fim de semana, em Famalicão, o Open de Verão TCF 2020, prova inscrita no calendário de provas da Federação Portuguesa de Ténis. O atleta Pedro Vide, do Clube de Ténis do Porto, venceu as duas finais, singulares e pares. Na final de singulares defrontou e derrotou Guilherme Silva, também do Clube de Ténis do Porto. Nos pares fez dupla com Guilherme Silva, derrotando na final a dupla do Ténis Clube de Famalicão, Miguel Cunha e André Castro. Neste torneio participaram ainda pelo Ténis Clube de Famalicão seis atletas na variante de singulares: Tiago Couto, Miguel Mesquita, Miguel Cunha, Sérgio Oliveira e André Castro, que atingiram os oitavos de final e Manuel Maia que ficou pela primeira ronda.
Figueiredo’s Runners and Friends com várias medalhas no Campeonato Regional
No passado sábado, a associação famalicense Figueiredo’s Runners and Friends esteve presente no Campeonato Regional de Ar Livre de Veteranos, que se realizou em Braga. Após um dia inteiro com várias provas, os cinco atletas, todos irmãos, trouxeram para casa diversas medalhas. Agostinho Figueiredo, no escalão M40, venceu os 100 e 200 metros, o salto em comprimento e o triplo salto. Miguel Figueiredo, no mesmo escalão, conquistou os 800 metros e ficou em segundo lugar nos 1.500 metros. Davide Figueiredo, no escalão M45, venceu os 3.000 metros e Manuel Figueiredo, no escalão M50, venceu o salto em comprimento, obteve o 1º lugar no lançamento de peso e no lançamento de dardo. No escalão M55, Fernando Figueiredo conquistou o 1º lugar no salto em comprimento e nos 200 metros. A associação ainda venceu a prova de estafetas 4x400, com os atletas Davide Figueiredo, Manuel Figueiredo, Agostinho Figueiredo e Miguel Figueiredo.
Barrimau FC agenda Assembleia Geral O Barrimau Futebol Clube (FC) já marcou a Assembleia Geral, para o próximo dia 25 de setembro, às 21h. Na reunião vai ser apresentado o relatório de contas referente ao ano de 2019 e vão ser apresentadas as listas dos corpos gerentes para 2020/2022 e respetiva eleição.
Mariana Silva ficou em 3º no campeonato de xadrez Mariana Silva, do Clube de Xadrez A2D, da Didáxis, obteve, no passado fim de semana, o 3º lugar do pódio no Campeonato Nacional Feminino. A prova decorreu entre os dias 10 e 13 de setembro, em Odivelas, e o Clube de Xadrez A2D fez-se representar pela WCM Mariana Silva que defendia o título nacional conquistado na época transata. A cedência de 1,5 pontos nas duas primeiras sessões revelou-se decisiva na luta pelo título nacional feminino. No entanto, a jovem Mestre famalicense efetuou uma performance 100% vitoriosa nas restantes sessões o que lhe permitiu fechar o torneio no terceiro lugar do pódio absoluto, com os mesmos pontos que a segunda classificada Filipa Pipiras (GD Dias Ferreira; 3,5 pontos). A prova máxima do Xadrez feminino trouxe uma nova rainha: Sara Soares (EX Porto) que, com apenas 14 anos surpreendeu as mais cotadas e sagrou-se campeã nacional, título conquistado logo à quarta das cinco jornadas da competição. Desta forma, o recorde da mais jovem Campeã Nacional ficou ainda em Famalicão nas mãos da WCM Inês Silva que conquistou o título nacional com 13 anos em 2015.
Duatlo de Famalicão e BTT Aventura Rali cancelados A Associação Amigos do Pedal decidiu cancelar o Duatlo de Famalicão - prova que já havia sido reagendada de março para 5 de outubro. Também o BAR – BTT Aventura Rali, evento calendarizado para o mês de novembro, foi cancelado. A preservação da saúde publica é o motivo para que os Amigos do Pedal tenham tomado esta difícil decisão. “Custa-nos muito porque sabemos que todos os que habitualmente participam nas nossas provas estão ávidos de competição mas a responsabilidade perante a atual situação de saúde publica obriga-nos a tomar esta atitude, a mais prudente nesta altura”, diz Paulo Machado Ruivo, presidente da Associação. O Duatlo de Famalicão, organi-
zado em conjunto pelos AdP e pela Federação de Triatlo de Portugal, tinha aprovado todo o plano de contingência e a autorização da Direção Geral de Saúde para a sua realização mas Paulo Machado Ruivo diz que a prudência “obriga” a que a Associação tomasse esta decisão. “Não haveria qualquer impedimento e, quer a Federação quer a nossa organização, estariam preparadas para colocar o Duatlo de pé mas, numa decisão exclusivamente nossa, achamos por bem não concretizar a prova”, explica o responsável. O BAR – BTT Aventura Rali havia sido uma prova idealizada já num cenário de promover competição com contingência e com todas as
regras sanitárias exigidas pelas autoridades de saúde, mas foi também cancelado. “Sabíamos que o plano de contingência seria aprovado e cumprido com rigor, mas desde sempre as nossas organizações foram pensadas para promover prática desportiva e incentivar a hábitos de vida saudáveis, e nesse contexto não faria sentido arriscar o que quer que fosse que colocasse em causa a saúde publica nesta altura”, justifica Paulo Machado Ruivo. O presidente dos Amigos do Pedal deixa ainda a garantia de que a associação vai continuar a trabalhar e a projetar o próximo ano. “Vamos voltar com certeza com mais atletas e com o mesmo sucesso”, conclui.
FAC perde no terreno do SC Marinhense Não está fácil a vida do Famalicense Atlético Clube (FAC) na Fase Preliminar de Acesso à 1ª Divisão Nacional de hóquei em patins. Os comandados de Vítor Silva deslocaram-se ao terreno do Sporting Clube (SC) Marinhense e saíram derrotados por 6-4, na terceira jornada. Com esta derrota, o FAC encontra-se na quarta posição da liguilha, a dois pontos do terceiro lugar que dá acesso à I divisão. Após o triunfo, em casa, frente ao Parede FC, por 5-4, o FAC entrou em campo diante do SC Marinhense com o objetivo dos três pontos para se colocar em lugar de apuramento. Contudo, a partida no Pavilhão da Embra, Marinha Grande, não começou de feição para a turma famalicense. A formação da casa, em dois minutos, fez dois golos e colocou-se na frente do marcador. Nicolás Villanueva foi o autor do primeiro tento e Luís Silva colocou a formação da Marinha Grande a vencer por dois golos. O FAC reagiu e só não reduziu o marcador porque Pedro Mendes permitiu a defesa de Marco Gaspar, após a cobrança de um livre direto. Contudo, segundos após o desperdício, o mesmo jogador reduziu o marcador. O SC Marinhense não sentiu o golo e, praticamente na resposta, Tomas Korosec ampliou a vantagem, colocando o marcador em 3-1. Ainda antes do intervalo, Juan López teve no
stick a oportunidade de reduzir, novamente, a contagem. Porém, o acerto nas bolas paradas não tem sido o melhor e o espanhol não conseguiu bater o guardião contrário após a cobrança de uma grande penalidade. Na segunda metade, o FAC procurava reduzir a desvantagem, mas foi o SC Marinhense a marcar. Luís Silva bisou na partida e pôs a diferença em três golos. O FAC conseguiu reagir ao quarto tento da formação da casa e Pedro Mendes voltou a marcar. Já com o relógio a entrar nos últimos 10 minutos, Pedro Silva colocou o emblema famalicense a perder só por um golo. No entanto, Tomas Korosec aproveitou para bisar na partida e fazer o quinto da sua equipa, situando o marcador em 5-3. Luís Silva não estava satisfeito com o bis e já na reta final do encontro aumentou a conta pessoal para três golos, aumentando a diferença no marcador para três golos. O máximo que o FAC conseguiu fazer foi marcar mais um golo através de Pedro Mendes, que completou o hat-trick na partida. Agora, a equipa de Vítor Silva tem dupla e decisiva jornada. Esta quarta-feira defronta a formação do SC Tomar, às 20h30, fora de portas e no sábado mede forças com o CD Paço de Arcos, às 17h.
opiniãopública: 16 de setembro de 2020
Pelos quatro cantos da ca(u)sa Domingos Peixoto
A frase em título adquiriu fluência com um humorista, já lá vão muitos anos. No “seu tempo” usavase para manifestar uma posição de discórdia sobre qualquer assunto, mas sem posição contrária radical. Ocorreu-me a expressão a propósito de algumas tomadas de posição com que não estou particularmente de acordo. 1. Não me agrada mesmo nada que António Costa tenha deixado o seu nome na lista de “apoio” a Filipe Vieira na corrida eleitoral do Benfica. Concordo que seja do foro exclusivamente pessoal, porém, ao candidato, pouco interessava o nome – mais um – se não se desse o caso de se tratar de uma personalidade influente: primeiro ministro de Portugal e secretário geral do PS. António Costa deve ter “informação privilegiada” acerca das alegadas suspeitas da gestão do Benfica sob a alçada do atual presidente, bem como da sua vida empresarial, que circulam na comunicação social. 2. Concernente à questão supra, porque me parece não haver dúvidas de que ninguém pôs em causa a sua honorabilidade, não me revejo nalgumas das críticas ao primeiro ministro, pois, como noticiado, da lista fazem parte muitos outros políticos com cargos importantes na vida pública. Na verdade há um grande aproveitamento político da generalidade dos partidos. Mas há um presidente que tem alguma razão: Rui Rio, que, na
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Ouvi nas Caminhetas
Não havia necessidade
presidência da Câmara do Porto, pautou a sua conduta sem qualquer promiscuidade clubista, contrariamente a outros. Costa pôs-se a jeito… 3. Nas eleições para a presidência da república, apesar de não ser inédito não se percebe por que razão o Partido Socialista não tem candidato próprio. Parece que não há militantes com estatuto para o lugar, ou, pior, que não têm direito a votar num socialista. Portanto, primeiro erro, a falta de candidato oficial (terá havido debate sobre o assunto?). Segundo equívoco, uma chamada de atenção aos ministros (certamente a outros detentores de cargos públicos) para não “levantarem a lebre”. Terceira falha, um vice presidente declarar (provocatoriamente), frente ao candidato Marcelo nunca votaria na hipotética Ana Gomes. Quarta lacuna, perante a declaração da candidatura da socialista brilhante, com pergaminhos na diplomacia com Timor e com a Indonésia venha outra socialista brilhante declarar (ostensivamente) que vai votar no candidato do PCP! 4. Sobre o aumento exponencial de infetados por covi19 ainda vão aparecendo algumas criticas ao governo, por não ter tomado medidas mais drásticas e mais cedo. Aliás, com a participação do presidente da república, foi mantida uma novela que visava impedir a realização da festa do Avante! Agora que já passou, os
mesmos deviam fazer exame de consciência e declarar (tanto quanto é sabido), que as regras foram cumpridas e não há evidência de problemas daí resultantes – a não ser para os cofres do PCP. Então onde estão os problemas? Segundo os relatos na imprensa a polícia tem feito muitas desmobilizações de grupos de jovens sem cautelas; houve problemas de enchente em Fátima no domingo; há muitos casos no futebol; e em muitas famílias, talvez por se oporem às regras ou por falta de meios. O nosso concelho também é dos que têm subido o número de casos! 5. A abertura das escolas. Há milhares de crianças a ficar atrofiadas com a falta das aulas e do convívio com os colegas, mesmo com falta de alimentação adequada, que a refeição da escola em muito recompunha. O Estado (governo) não tem condições, nem meios, para poder mudar o paradigma das instalações. Os sindicatos, a pensarem só neles, dão poucos contributos para a resolução mas chegam muita areia para a engrenagem e retiram-lhe a lubrificação. O presidente da república também já veio “complicar” um pouco e tudo se pode agravar: a economia é cega, o estado social é a salvação de muita gente através de um mínimo de sobrevivência com dignidade humana e direitos das crianças. Por tudo isto, e muito mais que se poderia dizer: Não havia necessidade…
Chão Autárquico Vieira Pinto
O Benfica merecia mais! Caiu com estrondo, na sociedade portuguesa, a notícia do apoio do Primeiro-ministro, António Costa, ao candidato nas eleições do Benfica Luís Filipe Vieira. Não, ninguém, mesmo dos mais fanáticos benfiquistas, esperavam tal ousadia do Primeiro-ministro de todos os portugueses. Por aqui, ficamos incrédulos. De facto, nunca se esperava que António Costa, o nosso primeiro ministro, descesse ao patamar da clubite, onde reinam tantas podridões e promiscuidades. E, onde é visível o saciar dos mercados mafiosos da falta de transparência, designadamente dos negócios e outras obscuras atividades, tergiversadas de mãos de polvo, com seu capelo, de olhos abertos para o escuro. A sociedade, em tempos, muito discutiu acerca da necessidade de se dever evitar a promiscuidade da política com o futebol e vice-versa. Porém, essa onda passou. E, agora, tudo vai sereno, no enlameio desta promiscuidade. De facto, dá-se-lhe legitimidade e institui-se essa promiscuidade, da política com o futebol, no que isso tem de mais perverso, com os atos dos seus agentes principais, nas negociatas, com a evidente falta de transparência dos seus negócios. Sabendo, António Costa, que o atual presidente do Benfica, como se diz, anda enrodilhado em esquemas de negócios pessoais, empresariais e institucionais, com a justiça e com o Estado, bem se nos afigura que algo de muito mau lhe passou pela ca-
beça, para entrar em tão desventurada ajuda politico-desportiva! Tudo isto se passa com um clube que se encontra a contas com a Justiça. Mas, o atual presidente, Filipe Vieira, ele próprio, encontra-se também promiscuído com a própria justiça. Mais, como está escrito, por quem de direito, Filipe Vieira ficou a dever ao Novo Banco cerca de trezentos milhões de euros. Mas, António Costa, mesmo sabendo de tudo isto, irá fazer parte da comissão de honra deste ilustre caloteiro (como se dizia, ontem, mesmo num café da nossa cidade). Na verdade, algo vai muito mal na banalidade da excelência que a todos deve merecer o exercício dos cargos públicos. António Costa pode agora perorar o que quiser. Mas, depois deste seu ato desconsiderado e desrespeitador para com os portugueses, não pode vir minimizar o poder de raciocínio do português médio. Este, já intuiu que o seu ato é, no mínimo, reprovável. O português médio não pode pensar fora da responsabilidade de um primeiro ministro, que este tem deveres de isenção, imparcialidade e transparência. Mas, sobretudo, de obediência aos valores da ética e demais valores que esta impõe, a quem exerce altos cargos públicos. Nunca é tarde, para recuar(!) Até porque a instituição Benfica é muito maior e não merece quaisquer atos menores de pessoas institucionais(!).
João Afonso Machado
Álvaro Marques – o edil Pelo menos, uma personalidade vincada, pragmática e decidida a fazer obra. Não se lhe conhecem outros compromissos políticos que não os com a sua gente. (...) E nesse cargo se manteve, ininterruptamente, até à sua morte súbita, partida que pregou a familiares e conterrâneos em 30 de outubro de 1957. Completaram-se agora 127 anos (o Tempo é, realmente, uma sanguessuga!), nascia em Famalicão Álvaro Folhadela Marques: foi a 4 de setembro de 1893 e não demorou, pela falta prematura do seu Pai, a vida dos negócios da Família lhe fosse confiada e o obrigasse a assumir a gestão da Casa Folhadela & Cª. (Uma era tão tranquila – no fundo, tão recuada! – que ainda se vivia não aflitamente em mercancias de responsabilidade ilimitada – os compêndios jurídicos assim expliquem em detalhe o sentido desta afirmação…) E esses os tempos de uma urbe famalicense ainda adolescente, a pedir vitaminação, forças para chegar a hoje e a amanhã. Quem lê os jornais de então, dá conta de um punhado de patrícios acima de tudo apostados em fazer crescer a terra e em musculá-la para que diante de ninguém baqueasse. Álvaro Marques era indiscutivelmente um deles. Talvez o maior. Pelo menos, uma personalidade vincada, pragmática e decidida a fazer obra. Não se lhe conhecem outros compromissos políticos que não os com a sua gente. Teria a confiança da II República – no termo de muitas hesitações, isso é sabido, - depois de passar pela vereação municipal e alcançar – por nomeação governamental - o grau de Presidente da Câmara, em 1945. E nesse cargo se manteve, ininterruptamente, até à sua morte súbita, partida que pregou a familiares e conterrâneos em 30 de outubro de 1957. Mas esses 12 anos foram, na história da edilidade, a dúzia dourada das intensas novidades. Por tal forma que ainda agora a praça principal, diante dos Paços do Concelho, ostenta o seu nome. Sem que alguém o questione. Vivia no alto da Rua Camilo Castelo Branco – lembro bem a sua casa – rodeado de jardins com portal para a Rua Direita. Tudo veio abaixo há décadas, ficaram fotografias e memórias, um pouco de saudade da nossa velha vila e uma correnteza de prédios a ocupar esse espaço. É claro, já Álvaro Marques debandara há muito para um destino melhor, tão certo quanto a meta que alvejava em cada uma das
imensas vezes que apanhou o comboio e foi a Lisboa, à Administração Central, reclamar pressa nos melhoramentos planeados para Famalicão. (Sim, de comboio, sem avião, sem Mercedes, sem chauffeur, nem à partida, nem à chegada. Sozinho, em qualquer hotelzinho.) Chamava-se a pessoas assim – “bairristas”. Um termo extinto na nossa imprensa: um termo, aliás, agora, em plena “globalização”, algo mal conotado. Na altura, o sinónimo de alguém que prezava, sobretudo, os interesses e o desenvolvimento da sua terra. E que punha esses objetivos acima dos seus, pessoais. Neste andamento, Álvaro Marques impulsionou a construção da cadeia no Talvai, dos passeios da Rua Adriano Pinto Basto e da Avenida – hoje – 25 de Abril; dos acessos à escola primária e à sua cantina e da edificação de muitos estabelecimentos do ensino básico no concelho; do embelezamento da atual Praça D. Maria II; e do imprescindível estádio futebolístico… Mas muito mais: surgem, por então, novas artérias viárias; o “edifício de rendas económicas” da Rua Eng. Fernando Ulrich, a Avenida Humberto Delgado dos nossos dias; e “Bairro” que foi, deixou, e voltou a ser “do Cardeal Cerejeira”… A coroar o bolo, o Mercado Municipal, a servir até ao ano transato, e agora em remodelação. Todavia, seja ela como for, o Mercado Municipal sempre permanecerá sempre, talvez funcionando em moldes diferentes, - o mercado de Álvaro Marques. Durante o seu prolongado mandato ocorreram os terríveis incêndios nos velhos Paços do Concelho. É também nele que o arquiteto Januário Godinho apresenta o seu vencedor projeto para um novo e arrojado edifício camarário. Álvaro Marques, porém, já não assistiria à sua inauguração, em 1961… Nas caminhetas, os mais novos ouvem ainda, dos mais idosos, agradecidas invocações deste nosso edil. É de justiça! De resto, não numa caminheta, mas num restaurante, ouvi há pouco, de um deputado lisboeta, que Famalicão é um dos chamados “municípios-modelo”. Ainda bem!
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PRAÇA PÚBLICA
opiniãopública: 16 de setembro de 2020
O coro dos ululantes Nunca o país terá assistido a tamanho coro de ululantes. Durante meses a fio os portugueses foram fustigados não só com as mais díspares opiniões, mas também com pretensas notícias sobre os prováveis surtos pandémicos que adviriam se a Festa do Avante, -acontecimento político, social e cultural sem paralelo neste País desde 1976- se realizasse. A começar pelo chefe presidencial, passando por figuras gradas da direita e acabando à esquerda-contorcionista, foi um malhar incessante e sem vergonha na Festa e, particularmente, no PCP que a realiza, mercê da abnegação e entrega dos seus milhares de militantes, simpatizantes e amigos. O malhar atingiu tal despudor e a tal ponto que organismos responsáveis e respeitados, como a Direcção-Geral de Saúde, não foram poupados, sendo até estigmatizados. Os dislates foram tantos e tão poucos que -vociferantes políticopartidários com Rio à proa- se esqueceram que tinham aprovado, em maio, um diploma que permitia que os espetáculos possam “excecionalmente ter lugar, em recinto coberto ou ar livre, com lugar marcado”. PS, PSD, PAN, BE e Joacine Katar Moreira votaram a favor, tendo-se abstido o CDS, PCP, PEV e Iniciativa Liberal. Do Chega, já anteriormente, tinha vindo uma proposta que resultaria na interdição do Avante e a que o CDS se uniu, decerto, não por acaso! Mas o PR na promulgação do diploma esclareceria subjetivamente “Se uma entidade promotora qualificar como iniciativa política, religiosa, social o que poderia, de outra perspetiva, ser encarado como fespub
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tival ou espetáculo de natureza análoga, deixa de se aplicar a proibição específica prevista no presente diploma”, etc.. Que daqui, cada um, tire ilação. A Festa na sua vertente política, social e cultural foi um sucesso, não obstante o cerco que lhe foi movido e as abjurações sobre ela despejadas por os anticomunistas de todos os matizes “opinativos encartados” com residência permanente ou passageira na dita comunicação de referência nacional ou não. Nós, comunistas bem sabemos que, esgotado o tema da festa, outros temas buscarão. Há que retribuir aos patrões as alvíssaras com que são premiados. Aos “comentadeiros” cá da terrinha – designados: democratas-cristãos, liberais, social-democratas ou até “socialistas” procurem dedicar os vossos arrazoados a coisas mais sérias, por exemplo: denunciando as políticas de direita seguidas pelos sucessivos governos que têm infernizado a vida dos reformados, dos trabalhadores e das micro, pequenas e médias empresas, isto é, da larga maioria dos portugueses. E não são as vossas lágrimas de crocodilo que nos preocupam, quando prenunciam – e esse é o vosso desejo não confessado - o nosso desaparecimento, porque, se o fascismo não nos eliminou, muito menos o conseguirão os nossos inimigos na situação de liberdade para a qual fomos e somos decisivos na sua defesa. Os trabalhadores contam connosco e ao seu lado o PCP está e estará sempre!
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Com este artista, Portugal melhor não fica "Um hábil profissional da política, um artista da arte de nunca dizer não aos pedidos que lhe eram apresentados". É assim que Cavaco Silva retrata António Costa no livro “Quintas-feiras e outros dias”, acerca das suas memórias em Belém. De facto, António Costa começou por contrariar o bom hábito político de deixar governar quem ganha as eleições e não disse que não à possibilidade de criar uma geringonça para formar maioria e pôr-se a primeiro ministro mesmo sem ter ganho eleições. Nunca disse não ao PCP e ao BE. Mas habilidosamente sempre lhes foi driblando os acordos feitos. Nunca disse não a Rio, nunca lhe dizendo sim, sempre alimentando habilidosamente a ilusão de acordos de regime que muito ganho trariam ao País. Não disse sim ao Estado ao Emergência, mas não disse não à declaração deste pelo Presidente Marcelo, habilidosamente esperando que ao PR fossem assaca-
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das as responsabilidades de tal exagero … dessa vez correu-lhe mal. Marcelo não exagerou. Acertou! E por isso correu bem a ambos. Foi uma boa artistice! Nunca disse não a Seguro, mas tirou-lhe o tapete no momento mais oportuno. Não foi capaz de dizer não a Vieira. Não disse, por isso, que não se senta ao lado e que não come na mesma mesa daqueles que lesam em muitos milhões os bancos salvos pelos impostos dos portugueses. Impostos esses que seriam para a saúde, educação, justiça e segurança de todos. Para o apoio aos mais frágeis e mais necessitados. Disse aliás sim, mas não como Primeiro Ministro. É coisa de artista! Fomentar a promiscuidade entre futebol e política, tão socialmente rejeitada, não poderia vir nunca de uma figura como a de um Primeiro Ministro. Mas de Costa tudo se espera. Já desde o tempo que perdia eleições para a Associação de Estudantes, mas que mesmo assim se recusava a entregar as chaves da sede.
Costa foi um líder associativo derrotado, um Ministro fracote e um Presidente de Câmara medíocre, mas teve quase sempre a habilidade de sair por cima. Teve a habilidade de se pôr a Primeiro Ministro num momento de retoma da economia europeia e de Portugal por arrasto. Teve a sorte em ter tido antes um outro Primeiro-ministro e a coligação do PSD e CDS a carregar às custas da austeridade que os devaneios do anterior governo do PS nos deixou. Teve agora o azar da pandemia e das consequências desta. E, por isso, a sorte de uma enxurrada de muitos milhões da União Europeia – sempre graças à Sra. Merkel, claro está! Habilidoso como é, vai usálos a bem do eleitoralismo e para os feitos do seu Alter Ego. Claro está, para mal dos Portugueses que perdem mais uma oportunidade de tanto de bom se fazer. Para este artista, o público está em segundo plano. É um mau artista!
Psicologicamente falando
O regresso às aulas Marta Pamol
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O regresso às aulas traz consigo uma ansiedade natural e até adaptativa. Este ano, esta ansiedade está agravada pela situação que vivemos inerente à Covid-19. Queridos pais, dirijome a vocês pois são vocês que têm a capacidade de antecipar, mentalmente, esse momento. É nessa antecipação que tudo começa. Muito antes de os mais pequenos terem tempo de imaginar o que será regressar à escola. Enquanto para eles tudo se traduz em "vou ver de novo os meus amigos e professor(a)", para os pais há muito mais a pensar, a gerir e a temer. É natu-
ral. Ainda assim, existem estratégias que podem facilitar este momento, para miúdos e graúdos: 1) munam-se de informação fidedigna, para que possam tranquilizar-se e tranquilizar também os mais novos; 2) ajustem a quantidade e o tipo de informação à idade e ao modo de ser das vossas crianças, para que não as sobrecarreguem com coisas que não entendem e que de nada lhes servem; 3) comuniquem com a escola, com outros pais, com os vossos técnicos e não se isolem.
Ajustem a quantidade e o tipo de informação à idade e ao modo de ser das vossas crianças, (...). Queridas escolas, contamos também convosco para que, em equipa e de modo colaborativo, ajudem os nossos pais e as nossas crianças a lidar da melhor forma com este momento. Bom regresso às aulas!
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Famalicão Quarta, 16
Serviço Valongo
Quinta, 17
Gavião
Sexta, 18
Cameira
Sábado, 19
Central/Ribeirão
Domingo, 20
Calendário
Segunda, 21
Nogueira
Terça, 22
Valongo
Vale do Ave
Almeida e Sousa: Covas - Oliv. Stª Maria - Telf. 252 931 365 Bairro: Av. Silva Pereira, Telf. 252 932 678 Delães: Portela - Delães - Telf. 252 931 216 Riba de Ave: Av. Narciso Ferreira, Telf. 252 982 124
Vale do Ave
Serviço
Quarta, 16 Quinta, 17 Sexta, 18 Sábado, 19 Domingo, 20 Segunda, 21 Terça, 22
Almeida e Sousa Bairro Delães Riba de Ave Almeida e Sousa Bairro
Serviço de disponibilidade
Paula Reis: R. José Elisio Gonçalves Cerejeira, nº 629 Calendário - Tel. 252 378 057 Maceiras: Louro - Telf. 252 310 425 Marques: Largo da Igreja - Fradelos - Telf. 252 458 440 Oliveira Monteiro: Largo Igreja - Cabeçudos - Telf. 252 331 885 Pedome: Av. S. Pedro, 1139 - Pedome - Telf. 252 900 930 Pratinha: Largo do Cruzeiro - Cavalões - Telf. 252 375 423 S. Cosme: Vale S. Cosme - Telf. 252 911 123 Arnoso: Av. Joaq. Azevedo - Arnoso Sta. Maria - Telf. 252 916 612
Câmara Municipal garante que tudo está pronto para receber os quase 15 mil alunos que esta semana regressam à escola
Ano letivo arranca com confiança, mas com apelo à responsabilidade de todos Carla Alexandra Soares Esta semana os quase 15 mil alunos famalicenses estão de regresso à escola. É, aliás, hoje, quarta-feira, que muitos regressam ao espaço físico da escola, depois de quase seis meses em casa. Apesar de todas as incertezas e receios por causa da pandemia de Covid-19, a Câmara Municipal garante que foram tomadas todas as ações possíveis e que os pais devem sentir confiança no trabalho feito pelas entidades, tendo em conta o regresso às aulas presenciais. Precisamente para demonstrar essa certeza, o edil Paulo Cunha e o vereador da Educação, Leonel Rocha, promoveram uma conferência de imprensa, na passada sexta-feira, onde a palavra de ordem foi confiança num “enorme trabalho em rede” que envolve a autarquia, as escolas, associações de pais e a comunidade. “Transmitimos às famílias a convicção clara que podem trazer as suas crianças, adolescentes e jovens às escolas, como habitualmente, porque as escolas estão preparadas para os receber, estão adaptadas à nova realidade e capacitadas para lidar com um novo problema”, afirmou o presidente da Câmara Municipal que, desta forma, quis deixar um sinal de confiança e convicção que tudo vai correr bem.
No entanto, para que esta certeza se concretize todos estão convocados a cumprir escrupulosamente as regras emanadas pela Direção Geral de Saúde, porque em “cima da confiança temos que colocar responsabilidade”. “Não basta dizer eu confio, não tenho que ter cuidado nenhum, está tudo bem, vai tudo correr bem. Não. Não é nenhuma profissão de fé. Tem que haver da parte de cada um de nós um conjunto de atitudes responsáveis, cuidadosas, que sejam símbolo do zelo e para que depois o resultado seja bom”, sublinhou o edil. Assim, consciente que tudo o que foi feito poderá não ser o suficiente para evitar o contágio nas escolas, “no que compete à Câmara Municipal, está e estará a fazer tudo para que este ano letivo comece e se desenvolva como, felizmente, começaram e desenvolveram outros anos letivos”. “Esperamos genuinamente que esta pandemia termine rapidamente, mas queremos que os famalicenses sintam confiança na Câmara Municipal, nos agrupamentos, nas escolas no seu todo”, sublinha Paulo Cunha que lembra, contudo, que se algo correr menos bem há uma “resposta instalada, pronta e testada”. Nas medidas tomadas, destaque para o rácio “acima do nacional” dos assistentes operacionais e técnicos, que são 516 em Famalicão, quando a norma nacional exige 452 para o número de alu-
nos existentes no concelho. Por outro lado, em Famalicão a questão dos transportes escolares está resolvida “há semanas”, sublinhou o vereador da Educação, e vão funcionar em horário desdobrado (manhã ou tarde), para evitar o aglomerado de alunos. Nesta matéria, o município vai investir 1,8 milhões de euros e o titular do pelouro da Educação adiantou que serão ajustados aos novos horários e nas escolas mais periféricas, as carreiras existentes são de uso exclusivo dos alunos. Ao todo, serão 3174 alunos, do básico ao secundário, a beneficiar de transporte pago pela au-
tarquia. Consciente do “desafio tremendo, e incomensuravelmente maior” que os agrupamentos tiveram para preparar o arranque deste ano letivo, Leonel Rocha garante que “tudo está preparado”, apesar das orientações do Ministério da Educação terem chegado “a conta-gotas e de forma tardia”. “Os agrupamentos em Famalicão souberam organizar-se, dar passos e tomar medidas, o que acabou por reforçar a sua autonomia junto da tutela”, sublinhou. Segundo os números da autarquia, já foram investidos neste ano letivo cerca de 3,7 milhões de
euros, sendo que a grande fatia do investimento se refere, naturalmente, a obras de requalificação e melhoramento das escolas. “Neste momento, não há nenhuma escola que esteja sob a tutela do município, que esteja a precisar de obras urgentes”, afirmou Paulo Cunha, salientando que, entre 2019 e 2020, foram adjudicadas cerca de três dezenas de obras, e estão, neste momento, em concurso público oito intervenções. A oferta das fichas de trabalho, os lanches saudáveis e a fruta escolar são outros dos investimentos do município. pub
As RESPOSTAS às PERGUNTAS mais frequentes para um regresso à escola atípico
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ESPECIAL
opiniãopública: 16 de setembro de 2020
O início do ano letivo marca o regresso às aulas de milhares de alunos em todo o país. Mas este ano, devido à pandemia de covid-19, nada será como dantes. Haverá novas regras a seguir, cuidados redobrados a ter em conta e planos preparados para os piores cenários. Tendo em conta as orientações publicadas pela Direção-Geral da Saúde (DGS) em conjunto com a DireçãoGeral dos Estabelecimentos Escolares (DGEST) e a Direção-Geral da Educação (DGE), elaborámos um guia para pais, alunos, docentes e funcionários.
Que recomendações gerais as escolas devem cumprir? As escolas devem, desde logo, criar um Plano de Contigência que defina os procedimentos a seguir perante um caso suspeito. Este plano deve incluir uma série de pontos-chave tais como a sinalização de uma ou mais áreas de isolamento para casos suspeitos, os trajetos a seguir até essas áreas e as estratégias de substituição de pessoal em caso de isolamento profilático. As escolas devem disponibilizar dispensadores com desinfetante e caixotes do lixo. Todo o estabelecimento de ensino deve ser alvo de um plano de limpeza geral e desinfeção.
Quem deve usar máscara? Todos os professores e funcionários, todos os alunos a partir do 2.º ciclo do ensino básico, os encarregados de educação, os fornecedores ou elementos externos ao estabelecimento. A máscara só será dispensada durante as refeições, durante as aulas de Educação Física ou perante um Atestado Médico de Incapacidade Multiusos ou “declaração médica que ateste uma condição clínica incapacitaste para a sua utilização”.
A medição da temperatura será obrigatória à entrada?
rios devem “vigiar o seu estado de saúde” e não devem ir para a escola se tiverem sintomas, entre os quais a febre. À entrada, todos devem desinfetar as mãos.
Como será a organização do espaço escolar? Os alunos devem estar organizados em grupos/turmas. As escolas devem organizar os horários, os intervalos e os períodos de refeições de forma a evitar o contacto entre turmas diferentes. Sempre que possível, as aulas de cada turma devem decorrer na mesma sala e com um lugar fixo por aluno. Devem ser assinalados os trajetos de circulação, os pontos de espera, os lugares a ocupar nas mesas dos refeitórios. As escolas devem evitar a concentração de alunos em espaços comuns como a biblioteca ou as salas de informática.
Como serão os intervalos entre as aulas? Os intervalos devem ter a menor duração possível. A DGS aconselha ainda que os alunos permaneçam, tanto quanto possível, em zonas específicas, definidas pela escola. As escolas devem definir e identificar os circuitos a seguir no acesso aos locais de convívio como o refeitório, a papelaria, as casas de banho ou o polivalente.
Que medidas devem ser adotadas pelos transportes escolares? Os transportes escolares devem ter uma lotação máxima de 2/3 da sua capacidade, devem assegurar o cumprimento do intervalo e da distância de segurança entre passageiros (por exemplo, um passageiro por banco), devem sinalizar os lugares onde as pessoas se devem sentar, devem disponibilizar desinfetante à entrada e saída da viatura, descontaminar o veículo depois de cada viagem.
As crianças com problemas de saúde devem voltar à escola?
Não. A DGS refere que a medição da Sabe-se que os indivíduos com doentemperatura “nem é uma medida recomen- ças crónicas ou imunossuprimidades dada”. Os alunos, professores e funcioná- podem ter manifestações de covid-19 mais
graves. A DGS sublinha que as evidências sugerem “que o risco de doença grave em menores é, no geral, inferior ao risco em adultos”. No entanto, devem ser consideradas “precauções adicionais” nestes grupos de risco. As crianças devem ser sujeitas a uma avaliação médica, que deverá determinar os cuidados a ter.
Como serão as aulas de educação física?
mento ou na comunidade” e que esta medida só pode ser determinada “pela autoridade de saúde local, envolvendo na tomada de decisão as autoridades de saúde regional e nacional”.
E se houver um surto? Será considerado um surto quando houver dois ou mais casos com infeção ativa. A DGS sublinha que perante a existência de um surto “será necessário uma rápida atuação e aplicação de medidas individuais e coletivas pela autoridade de saúde local”. Mais uma vez, a autoridade de saúde local deverá fazer uma avaliação e determinar as medidas a adotar, que podem passar pelo isolamento de casos, pelo isolamento de contactos, pelo encerramento de turmas ou de zonas da escola ou, no limite, o encerramento de toda a escola.
Os alunos não terão de usar máscara durante as aulas, mas os professores só poderão dispensar o seu uso em momentos que impliquem a realização de exercício físico, como a demonstração de uma atividade. Os docentes deverão optar por estratégias que privilegiem o respeito pelo distanciamento físico “de, pelo menos, três metros entre alunos”. Assim, as atividades O que é que os pais devem devem passar a ser, preferencialmente, individuais ou entre grupos reduzidos, simufazer quando os filhos lando situações de jogo “reduzidas e estão infetados? condicionadas”. O material e equipaSe um menor tiver um teste positivo à mento deve ser desinfetado no início do Covid-19, este deve permanecer em isoladia e antes e depois de cada utilização. mento, de acordo com as indicações da autoridade de saúde local até cumprir os As escolas poderão ser critérios de cura. O aluno deve permanecer totalmente encerradas? em casa e contactável. A DGS refere que o encerramento de Só poderá voltar à escola quando cumtoda a escola só deve ser ponderado “em prir os critérios de cura e ter essa indicação situações de elevado risco no estabeleci- por parte da autoridade de saúde. pub
opiniãopública: 16 de setembro de 2020
Escolas preparadas para atuar perante um caso suspeito de Covid-19
Perante a deteção de um caso suspeito, a escola deve de imediato ativar o Plano de Contingência, previamente definido. Se o caso suspeito for um adulto (docente ou funcionário), este deve dirigir-se sozinho para uma “área de isolamento, através de circuitos próprios, definidos previamente no Plano de Contingência, que deverão estar visualmente assinalados”. Se for um menor, este deve ser acompanhado por um adulto para a área de isolamento. A escola deve contactar de imediato o seu encarregado de edu-
cação e este deve dirigir-se à escola, de preferência “em veículo próprio”. Na área de isolamento, o encarregado de educação ou o próprio, no caso de um adulto, deve contactar o SNS 24 ou outras linhas criadas para o efeito e seguir as indicações que lhe forem dadas. Se o caso não for considerado suspeito pela triagem telefónica, terminam os procedimentos do Plano de Contingência. Se for considerado suspeito pela triagem, o adulto ou menor pode ser encaminhado de uma das seguintes formas: ou para isolamento em casa ou para os cuidados de saúde primários ou para o serviço de urgência. A deslocação deve ser feita em transporte individual e com utilização de máscara devidamente colocada. Caso se confirme o caso suspeito, a Autoridade de Saúde Local deve ser contactada de imediato para fazer uma avaliação do risco de contágio. Esta autoridade pode implementar as medidas que considerar mais adequadas como o isolamento de contactos que estiveram próximos do caso suspeito. Se a infeção for confirmada laboratorialmente, a autoridade de saúde avalia a situação e pode implementar medidas como “o isolamento de contactos”, o “encerramento da turma, de áreas ou, no limite, de todo o estabelecimento de ensino”. A escola deve proceder à “limpeza e desinfeção das superfícies e ventilação dos espaços mais utilizados pelo caso suspeito, bem como da área de isolamento”. Os resíduos produzidos pelo caso suspeito devem ser colocados em sacos resistentes e estes em contentores de resíduos coletivos, nunca em ecopontos.
ESPECIAL
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Operação 'Regresso às aulas' 2020 da GNR já começou Com o início do ano letivo, começou também a operação ‘Regresso às aulas 2020’ da GNR. Até ao dia 25 de setembro, a GNR vai realizar um conjunto de ações de “sensibilização dirigidas aos diversos intervenientes no ambiente escolar, desde professores, alunos e encarregados de educação, em todos os estabelecimentos escolares na sua área de responsabilidade, com o objetivo de transmitir conselhos de segurança e restringir ações, atitudes e comportamentos de risco potenciadores da propagação da pandemia de Covid-19”, refere a força de segurança num comunicado enviado às redações. No entanto, as ações da GNR não têm apenas em vista as precauções e o cumprimento das regras relacionadas com o coronavírus. Os militares vão promover ações no âmbito da segurança na rua, em casa e segurança rodoviária, “uma vez que o fluxo de trânsito aumenta devido ao transporte
dos alunos para a escola, sendo importante alertar os condutores para a utilização dos cintos de segurança e dos sistemas de retenção para crianças”. A GNR também vai divulgar o Programa Escola Segura e dar a conhecer os militares responsáveis pelo programa na respetiva escola. Entre os conselhos de segurança que os militares pretendem transmitir aos alunos, destacam-se os trajetos de e para a escola, com a GNR a recomendar que os jovens andem sempre que possível acompanhados e evitem locais isolados ou com pouca luz, mas também os cuidados a ter no acesso à internet. A autoridade lembra que qualquer pessoa pode estar online, e que os jovens não devem acreditar em tudo o que lhes dizem, e pede aos alunos que peçam ajuda se sentirem ameaçados ou se acontecer algo perturbador quando estão online. pub
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AGRUPAMENTO D. SANCHO I “A nossa maior preocupação é a salvaguarda de todos” A par do que aconteceu nas outras escolas, o contexto de pandemia exigiu ao Agrupamento de Escolas D. Sancho I uma outra reorganização do espaço educativo, com meios e recursos diferentes, acautelando a proteção de toda a comunidade escolar no âmbito da saúde, bem como os direitos de todos e de cada um dos alunos no acesso às aprendizagens. Neste sentido, para garantir um regresso à escola o mais seguro possível, adotou medidas de salvaguarda de alunos, funcionários e professores, “pois esta é a nossa maior preocupação”, é sublinhado em nota enviada ao OPINIÃO ESPECIAL. Desta forma, foram adaptados os turnos, ajustadas as horas de entrada e saída, os intervalos, o acesso à cantina e ao bar e introdução do sistema de take away. Os horários foram também reajustados, pois é imperioso assegurar a limpeza e desinfeção rigorosa dos espaços. O layout do mobiliário foi reajustado para garantir a maior distância possível entre alunos, “para isto facilitou o facto de termos mesas individuais”. Mas o Agrupamento não se ficou por aqui. Foram estabelecidos os circuitos de circulação, devidamente assinalados e será distribuído um pack com três máscaras sociais, no primeiro dia de aulas, para o primeiro período. O pessoal não docente recebeu formação no domínio da limpeza e desinfeção de edifícios e espaços esco-
lares, bem como na gestão de resíduos. Consciente que este ano iniciar-se-á com a recuperação e consolidação das aprendizagens, tal como indicou o Ministério da Educação, o Agrupamento apresenta uma oferta de referência a nível concelhio, assegurando um ensino de elevada qualidade científica e pedagógica, apoiado em metodologias de ensino/aprendizagem inovadoras e motivantes, refletidos nos excelentes resulta-
dos obtidos pelos alunos nos exames nacionais. Este ano letivo, no ensino secundário, para além da oferta regular, a escola continuará a oferecer diversas áreas de formação a nível de ensino profissional onde se incluem a contabilidade, o comércio, a restauração, o turismo, a informática, a eletrotecnia e a manutenção industrial. “A escola está atenta à sociedade que a rodeia e aos desafios impostos pela constante mutação a que esta está su-
jeita” e, por isso, aposta em projetos de âmbito internacional, com o objetivo de proporcionar o contacto da comunidade escolar com diferentes realidades sócio– económicas e culturais e fortalecendo, desta forma, a cidadania europeia. Salientam-se, entre os diferentes projetos, os estágios europeus de curta e longa duração, sendo que, neste ano letivo, além dos inúmeros projetos existentes, a escola vai dar início a três novos projetos europeus. Este Agrupamento distingue-se ainda pelas múltiplas parcerias com empresas e instituições do concelho e afirma-se também como uma referência na oferta da educação de adultos com uma tradição e um reconhecimento inquestionável no seio da comunidade local. O Ensino Recorrente e os cursos de educação e formação respondem a uma procura constante e crescente por parte de jovens e adultos que pretendem terminar percursos académicos interrompidos. Nesta área, é fundamental o trabalho desenvolvido pelo polo do Centro Qualifica, a funcionar na Escola D. Sancho I, em articulação com a autarquia e o tecido empresarial do concelho de Famalicão. O Agrupamento de Escolas D. Sancho I tem uma visão do seu projeto educativo, que se traduz numa busca permanente de soluções eficazes e eficientes, promovendo a aceitação da diferença, a inclusão e o respeito pelos outros. pub
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CENFIM Metalúrgica e Metalomecânica - é um centro protocolar do Instituo de Emprego de Formação Profissional (IEFP) que promove formação, orientação e valorização profissional dos Recursos Humanos do Sector Metalúrgico, Metalomecânico e Eletromecânico há mais de 35 anos. Falamos de um sector sinónimo de tecnologia, inovação e desenvolvimento, pelo que necessita de recursos humanos altamente qualificados para assumirem funções diretamente relacionados com as várias saídas profissionais. Atualmente, o CENFIM da Trofa acolhe mais de 300 formandos entre regime laboral e regime póslaboral, contando com o knowhow técnico, tecnológico e técnico-pedagógico de cerca de 70 formadores/monitores. Aquando do retorno à formação presencial, em junho passado, após o período do estado de emergência, o CENFIM realizou as alterações necessárias por forma a garantir as regras impostas pela Direção Geral de Saúde. Tal como adianta a direção do CENFIM em nota enviada ao OPINIÃO ESPECIAL, “na formação presencial vivemos uma nova
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Há mais de 35 anos a formar com alta qualificação
realidade com todas as regras exigidas. Felizmente, verificamos que esta já é uma postura que faz parte da rotina da sociedade em geral e dos nossos formandos”. Assim, as salas de formação do CENFIM, todas elas com mais de 60m2, garantem o distanciamento necessário entre formandos, dado que as turmas têm um máximo de 22 formandos. Por forma a evitar o aglomerado de pessoas, foram desfasados os horários de aulas, intervalos e de al-
moço. A cantina foi também adaptada para que todos possam almoçar em segurança. Também a limpeza e desinfeção das salas de formação, espaços comuns, WC’s, foi reforçada, por forma a cumprir os requisitos impostos pela DGS. Segundo alguns estudos, verificou-se que com os constrangimentos provocados pela Covid-19 muitas empresas tiveram uma rápida resposta aos entraves colocados e conseguiram, “de uma
forma extraordinária” adaptaremse e crescerem tecnicamente ao nível digital. “O que nos leva a pensar que, para um futuro próximo, a evolução técnica/digital das empresas irá evoluir de uma forma exponencial. Para tal, as empresas necessitam de contar com recursos humanos qualificados”. É aqui que entra o CENFIM. Tendo em vista esses recursos humanos qualificados, em novembro do ano passado inaugu-
rou, no núcleo da Trofa, a sua Oficina Individual de Formação. As abordagens tradicionais da formação que remetem para a aprendizagem em grupo (turmas/cursos), apresentam hoje naturais constrangimentos, que se refletem principalmente na disponibilidade e no tempo útil para aprender. “Todos reconhecemos o quão relevante é hoje a gestão do tempo nesta sociedade cada vez mais apressada e acelerada, por isso, o indivíduo (formando) procura cada vez mais períodos de formação curtos, ajustados à sua disponibilidade e orientados para seu ritmo de aprendizagem”. Com a Oficina Individual de Formação a progressão na aprendizagem pode ser realizada de acordo com o ritmo do formando e com um elevado grau de autonomia. Tem o adequado ambiente de formação, abordagens pedagógicas e recursos didáticos, que mantém o formando motivado e fortemente envolvido nas atividades. Para mais informações consulte www.cenfim.pt ou através dos contactos trofa@cenfim.pt ou pelo telefone 252 400 530. pub
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CESPU
Ano letivo com novos Cursos Técnicos Superiores Profissionais Fundada em 1982, a CESPU é uma instituição privada que tutela administrativamente três estabelecimentos de ensino superior particular e cooperativo. O Instituto Universitário de Ciências da Saúde e o Instituto Politécnico de Saúde do Norte, que integra as Escolas Superiores de Saúde do Vale do Sousa e do Vale do Ave, esta última sedeada em Famalicão. Durante estes 37 anos esta instituição já formou mais de 12 mil profissionais de saúde. A CESPU é a imagem de uma instituição de matriz internacional que forma profissionais de saúde num contexto de mobilidade global, contando atualmente com cerca de 52% de alunos estrangeiros, a grande maioria oriunda de países da União Europeia. Através de parcerias diretas com diversas instituições de ensino superior em países como Marrocos, Angola, Brasil e Perú, a CESPU exporta conhecimento, enTendo em conta uma perspe- Vale do Ave conta, para além dos nicos Superiores Profissionais. quanto responsável máximo pela Mas o Instituto Universitário área da saúde nestas institui- tiva de futuro, para este ano letivo seus cursos de Licenciatura e de a Escola Superior de Saúde do Mestrado, com novos Cursos Téc- de Ciências da Saúde e o Instituto ções. pub
Politécnico de Saúde do Norte não esqueceu o atual cenário de pandemia e estabeleceu um Plano de Contingência que define regras, procedimentos e responsabilidades aquando de uma emergência, assim como as medidas extraordinárias que foram implementadas para os seus estabelecimentos de ensino superior. Em todos os campus da CESPU estão definidas as salas de isolamento para onde serão encaminhados os casos suspeitos de Covid-19; todos os espaços foram readaptados por forma a garantir o distanciamento social. Estão disponíveis, à entrada de todos os edifícios, salas e espaços comuns dispensadores de solução antissética de base alcoólica; todos os espaços dos campus são diariamente higienizados de acordo com as normas e orientações da DGS; é garantida a limpeza e manutenção adequada dos equipamentos AVAC. Aliás, querendo ir ainda mais longe, serão planeadas campanhas de estudos imunológicos, para avaliar a imunidade da população CESPU. pub
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