Ano 29 | Nº 1487| De 25 de novembro a 3 de dezembro de 2020| Diretor: João Fernandes | Gratuito | www.opiniaopublica.pt pub
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Famalicão com 1857 casos de Covid 19 por 100 mil habitantes
Paulo Cunha concorda com restrições mas pede mais apoios
p. 3
Casos de infeção colocam funcionários em isolamento profilático
REGISTO CIVIL E SEGURANÇA SOCIAL FECHADOS POR CAUSA DA COVID 19 p. 5
A cidade já se iluminou para receber o Natal
Vale S. Cosme Câmara abre Centro de Retaguarda com 30 camas p. 9
Oliveira Sta Maria Cemitério em vias de esgotar capacidade
p. 9
Devido ao feriado do dia 1 de dezembro, a próxima edição do OPINIÃO PÚBLICA sai na sexta-feira, 3 de dezembro
FC Famalicão segue em frente na Taça de Portugal AF Braga adia partidas dos distritais até 8 de dezembro
Especial: AD Gondifelos, CRP Delães e Desportivo S. Cosme pub
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CIDADE
opiniãopública: 25 de novembro de 2020
“Casa Feliz” ajuda mais 10 famílias a realizar obras na habitação
O Programa “Casa Feliz”, promovido pela Câmara de Famalicão, vai ajudar mais 10 famílias famalicenses a realizar obras nas suas habitações. As candidaturas foram aprovadas a semana passada, em reunião do executivo camarário, no valor global de mais de 45.600 euros. Esta programa “Casa Feliz - Apoio a Obras”, tal como nome indica, pretende apoiar financeiramente agregados com carências económicas a realizar pequenas obras nas habitações onde residem, até ao montante máximo de 5 mil euros. As candidaturas agora aprovadas englobam trabalhos de reformulação e casas de banho, substituição de coberturas e telhados, substituição de tubagens de água e saneamento e da rede elétrica, revestimento de paredes e colocação de isolamento térmico, reparação ou substituição das janelas e colocação de pavimentos. Nalgumas situações estas obras pretendem também adaptar a habitação para pessoas com mobilidade condicionada.
Cineclube de Joane exibe “O Que Arde” na Casa das Artes
O filme “O Que Arde” (Espanha / França, 2019), realizado por Oliver Laxe, é a proposta do Cineclube de Joane para esta quinta-feira, dia 26, para a sessão semana de cinema na Casa das Artes de Famalicão. Depois de passar uma temporada na prisão por fogo posto, o galego Amador regressa à sua terra natal sem amigos nem dinheiro, para viver com a mãe e refazer a sua vida, julgado por tudo e todos pelos danos do incêndio pelo qual foi responsável. A sessão começa às 19h00. A entrada custa 4 euros, sendo grátis para associados do Cineclube.
FICHA TÉCNICA
CONSELHO EDITORIAL: Alexandrino Cosme, António Cândido Oliveira, António Jorge Pinto Couto, Artur Sá da Costa, Cristina Azevedo, Feliz Manuel Pereira, João Fernandes, Manuel Afonso e Almeida Pinto. ESTATUTO EDITORIAL: disponível em www.opiniaopublica.pt
DIRETOR: João Fernandes (CIEJ TE-95) jfernandes@opiniaopublica.pt
CHEFE DE REDACÇÃO: Cristina Azevedo (CPJ 5611) cristina@opiniaopublica.pt
REDACÇÃO: informacao@opiniaopublica.pt Carla Alexandra Soares (CICR-248), Cristina Azevedo (CPJ 5611).
DESPORTO: Jorge Humberto, José Clemente (CNID 297) e Pedro Silva (CICR-220).
Associação aprovou programa de ação e orçamento para o próximo ano
AML arranca com novo projeto socioeducativo em 2021 A Associação de Moradores das Lameiras (AML) aprovou, a semana passada, por unanimidade, o seu programa de ação e orçamento para 2021, ano em que a instituição iniciará um novo projeto socioeducativo intitulado “Em Sintonia com o Eu”. Jorge Faria, presidente da Direção da AML, começou por referir que “cada um transforma as suas experiências de infância em caminhos muito divergentes, até que em certa altura nos apercebemos que precisamos um dos outros”. “Precisamos de estar todos em sintonia”, afirmou o dirigente, acrescentando que este é o momento em que a AML, “tendo em conta o trabalho desenvolvido com a comunidade nos últimos anos, deparou-se, com a necessidade da comunidade voltar a sintonizar-se com o mundo” Daí nasceu o novo projeto socioeducativo que pretende trabalhar, nos próximos quatro anos, essa necessidade de sintonia, assente em três pi-
lares: a pessoa, o social e o ambiente. O projeto abordará três temáticas: “Em Sintonia com o Eu”, “Em Sintonia com o Outro” e “Em Sintonia com Mundo”. Assim, para o próximo ano, e não esquecendo a situação atual de pandemia e os cuidados necessários a ter, a instituição irá desenvolver as suas atividades assentes na sintonia entre os utentes,
familiares, parceiros e a comunidade, “implementando atividades que incidam na construção da própria consciência e na capacidade de abertura ao outro”, explicou Jorge Faria. Quanto ao orçamento previsto, ultrapassa 1,9 milhões de euros, dos quais 222 mil euros serão canalizados para investimentos, destacando-se o início da construção das
Residências de Autonomia, e algumas intervenções de renovação nos Pisos 1 e 2 do Lar de Idosos. Recorde-se que a Associação de Moradores das Lameiras possui um quadro de pessoal com 84 funcionários, que cuidam, diariamente, de cerca de quatro centenas de utentes em valências que vão da infância à terceira idade.
Livro de teatro infantil de Mário Martins apresentado na Gerações O famalicense Mário Martins apresentou, na semana passada, no Centro Educativo da Associação Gerações, o livro de teatro infantil “Nove vezes nove oitenta e…”, dando nova vida a uma peça de teatro apresentada há 33 anos pelo Teatro Construção, de Joane. O livro é dedicado crianças do Centro Educativo da Associação Gerações (e também aos seniores e colaboradoras que frequentam e trabalham na instituição) que, para Mário Martins, “em tempos de pandemia de Covid 19, construíram, já no ano letivo de 2020/2021, sob a orientação da professora Rita Gonçalves, com grande criatividade, imaginação, dedicação e carinho, os números de 0 a 9 que ilustram a publicação”. Estas pequeninas “histórias de números” que o livro contém, associadas à História e à Geografia, re-
GRAFISMO: Carla Alexandra Soares e Pedro Silva.
OPINIÃO: Adelino Mota, Barbosa da Silva, Domingos Peixoto, Gouveia Ferreira, J. Mário Teixeira, José Luís Araújo, Sílvio Sousa, Vítor Pereira. GERÊNCIA: João Fernandes
CAPITAL SOCIAL: 350.000,00 Euros.
presentam também, segundo diz, “um obrigado profundo e sentido à Rita Gonçalves e à Clara Almeida pela linda e artística capa que proporcionaram a todos”. Mário Martins dedica também o livro ao seu amigo Custódio Oliveira, ex-dirigente da Associação Teatro Construção, “sempre e sempre um ‘globe-trotter’ das boas causas” Foi em abril de 1987 que o Teatro Construção iniciou a apresentação daquela peça para a infância nas escolas básicas de Santo Tirso e Famalicão. Até ao Natal de 1987, o “Construção” fez mais de 100 espetáculos, em que participaram muitos milhares de crianças. Agora, esta peça de teatro infantil “ressuscita” em livro. “Vale a pena recordar, a estes 33 anos de distância, aquilo que se fazia para tornar a Matemática, a História e a Geografia disciplinas interessantes
DETENTORES DE MAIS DE 5% DO CAPITAL António Jorge Pinto Couto
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e, ao mesmo tempo, aprender algumas lições para a vida que não têm idade nem tempo”, conclui Mário Martins.
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Edil também pede apoio diferenciado, numa altura em que Famalicão regista 1857 casos de Covid 19 por 100 mil habitantes
Paulo Cunha concorda com mais restrições onde há mais risco Cristina Azevedo O presidente da Câmara de Famalicão concorda com que haja uma diferenciação das medidas restritivas entre concelhos ou territórios do país, consoante a gravidade do índice de contágio, mas pede que seja também acompanhada de apoios diferenciadores. Famalicão está entre o grupo dos concelhos com risco extremamente elevado de contágio por Covid 19, o mais alto de uma escala de quatro níveis. Nas últimas duas semanas (entre 6 e 19 de novembro) Famalicão registou 1857 casos de infeção por 100 mil habitantes, segundo o boletim da DGS da passada segunda-feira, onde foram atualizados os dados por concelhos. O município famalicense regista mais casos de Covid 19 por 100 mil habitantes do que os municípios de Braga (1221) ou Barcelos (1333), sendo, no distrito, apenas superado por Guimarães (2.343), Vizela (2.523) e Fafe (2074). A verdade é que os casos não param de aumentar, tendo Famalicão passado de uma incidência de 1349 casos por 100 mil habitantes, a semana passada, para 1857 casos esta semana. O concelho fica assim abrangido pelas medidas mais restritivas do estado de emergência, adotadas para os próximos fim de semana e feriados de 1 e 8 de dezembro. Questionado pelo OPINIÃO PÚBLICA, sobre o caráter gradativo das medidas do estado de emergência, o presidente da Câmara, reconhece que “o país não está a viver, todo ele, com a mesma intensidade esta segunda vaga da pandemia”, por isso entende que “faz todo o sentido que haja mais restrições num território com mais in-
: Paulo Cunha considera que os municípios deviam ser mais envolvidos
dicie de contágio”. Contudo, Paulo Cunha alerta que “é preciso que, também ao nível da compensação económica, haja medidas discriminatórias”. “Se há territórios onde se sofre mais com o encerramento dos restaurantes, com o recolhimento obrigatório mais longo e outras restrições, é preciso que esses territórios sejam objeto da mesma descriminação em termos de medidas de apoio”, concretiza o edil, adiantando que, “até agora, não viu isso do governo”. Municípios pouco envolvidos Paulo Cunha considera ainda que é preciso ir ao encontro das causas desse au-
Câmara já distribuiu mais de 300 mil equipamentos de proteção individual
A Câmara de Famalicão já fez chegar às unidades de saúde, forças de socorro e segurança, IPSS’s e Juntas de Freguesia do concelho mais de 300 mil equipamentos de proteção individual (EPI) para fazer frente à pandemia da Covid-19. Os números do material de proteção fornecido pela autarquia até à data de 9 de novembro foram dados a conhecer na reunião do executivo municipal da passada quintafeira e englobam não só os EPI que foram doados por empresas e particulares, como também os que foram adquiridos pelo município.
Da lista de EPI distribuídos constam aventais, botas, cobre botas, fatos (descartáveis e reutilizáveis), luvas, manguitos, máscaras, óculos, toucas e viseiras. Esta ação de doação de equipamentos de proteção individual decorre desde março e é uma das várias medidas do plano de reação à situação epidémica adotado pela Câmara Municipal. Refira-se ainda que a grande fatia deste material foi entregue para equipar as unidades de saúde do concelho – Centro Hospitalar do Médio Ave, Agrupamento de Centros de Saúde do Ave e Hospital Narciso Ferreira – e as Instituições Particulares de Solidariedade Social concelhias. Entretanto, a Câmara Municipal mantém, desde abril, ao serviço do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) de Famalicão duas viaturas para assegurar o apoio prestado pelos profissionais de saúde à população do concelho infetada com Covid-19. Todas as despesas associadas à circulação destes dois veículos, nomeadamente o combustível, estão também garantidas por parte da autarquia liderada por Paulo Cunha.
mento de contágio. “Saber porque é que há mais casos em Famalicão do que em Braga, por exemplo”. Há de haver causas para isso. E se algumas são naturais, admito que haja outras que possam ser combati-
das”, afirma o autarca, para quem “a nível nacional, pelos vistos, não se aprendeu muito da 1ª para a 2ª vaga, porque as coisas estão basicamente como estavam em abril ou maio”. Neste ponto, a Câmara Municipal de Famalicão gostaria de fazer mais, mas o edil diz que, para isso, era preciso que as instâncias nacionais envolvessem mais os municípios neste processo. “As entidades de saúde pública fecham em demasia a gestão deste dossiê, até parece que desconfiam dos presidentes de Câmara”. Paulo Cunha lembra que “quem tem acesso à informação, quem tem a perceção com a base científica, quem dialoga com o Infarmed, com os virologistas é com os epidemiologistas, é o governo da República Portuguesa, não é a Câmara Municipal”. E acrescenta: “não tenho forma de perceber se há, por exemplo, uma zona do concelho onde o foco é maior, mas se tivéssemos mais informação poderíamos implementar medidas locais de solução ou prevenção”. Neste caso, a autarquia vai criando resposta de reação ao surto pandémico, como foi o caso da construção da urgência suplementar para doentes respiratórios no Hospital de Famalicão, ou a criação e um centro de retaguarda com 30 camas (ver notícia página 9). pub
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CIDADE
opiniãopública: 25 de novembro de 2020
PS propõe vouchers para apoiar restauração e comércio local
O Partido Socialista (PS) de Famalicão propõe à Câmara Municipal que disponibilize, através de vouchers, uma verba destinada a apoiar a restauração e o comércio local. Em nota à imprensa o partido diz que o que se pretende é a criação “de um modelo de cooperação económica partilhada entre o comércio local, o setor da restauração e a Câmara Municipal que se traduza num benefício direto às micro e pequenas empresas pelo aumento do volume de negócios e aos famalicenses pela obtenção de descontos nas aquisição de produtos e serviços”. Este modelo proposto pelo PS Famalicão assenta na possibilidade do comércio local promover a oferta de um voucher de desconto a utilizar em estabelecimentos de restauração, e viceversa, sendo a Câmara Municipal a impulsionadora do mecanismo que permita a operacionalidade do modelo ao mesmo tempo que assume o pagamento de um valor pela utilização desse voucher. De acordo com o líder da Concelhia socialistas, Eduardo Oliveira, "criar uma dinâmica comercial que potencie o valor das compras dos famalicenses nas lojas de comércio local e na restauração é uma das melhores medidas que podem ser tomadas neste período".
PCP Famalicão contra transferência dos cuidados de saúde para privados A Concelhia de Famalicão do Partido Comunista Português (PCP) participou numa ação junto do Agrupamento do Centro de Saúde (ACES) de Braga, que pretendeu alertar para a situação que se vive nos cuidados de saúde primários. O PCP fala em “milhões de consultas atrasadas, extensões de saúde fechadas, falta de recursos humanos a que não é alheio o concelho de Famalicão”. A iniciativa pretendeu também, segundo o partido, “dar voz à preocupação relacionada com os desvios de dinheiros públicos para financiar os serviços privados”. Em nota à imprensa, a Concelhia de Famalicão lembra que, ao longo dos últimos anos, o PCP “tem vindo a alertar para a necessidade de um maior investimento no Serviço Nacional de Saúde (SNS)”, reafirmando que “a saúde é um direito, não é um negócio”. Os comunistas consideram, por isso, que “a solução para os problemas que condicionam hoje o normal funcionamento do SNS não passa por transferir para os privados a prestação de cuidados, com o pagamento de milhões de euros aos grupos económicos, que apenas servem para retirar ao serviço público não apenas recursos financeiros, mas também profissionais de saúde, deixando o SNS com menor capacidade de resposta a problemas que já existiam, e que agora são mais evidentes em virtude da pandemia”. Para o PCP de Famalicão “este deve ser mais um momento de apreciar e valorizar o papel de todos aqueles que asseguram, com o seu trabalho, o funcionamento do país e os bens fundamentais para a vida normal das populações e o SNS é um deles”.
Nos últimos dois fins de semana foram entregues 2200 jantares
Entrega de refeições ao domicílio prolongada nos fins de semana e feriados A Câmara Municipal, em articulação com a Associação de Restaurantes de Famalicão, decidiu prolongar o serviço gratuito de entrega de refeições ao domicílio para os próximos dois fins de semana, incluindo feriados e vésperas, ou seja, o serviço estará disponível nos dias 28, 29 e 30 de novembro e 1 de dezembro, bem como 5, 6, 7 e 8 de dezembro, das 19h00 às 22h30. A decisão do município surge já depois de o governo ter permitido o funcionamento dos restaurantes em regime take away depois das 13h00 nos dois próximos fins de semana e feriados de 1 e 8 de dezembro. “O nosso objetivo é continuar a dar razões aos famalicenses para que se protejam e fiquem em casa e ao mesmo tempo, contribuir para a mitigação dos efeitos económicos na restauração provocados pela pandemia”, explica a propósito o presidente da Câmara, Paulo Cunha. Depois de “um balanço muito positivo”, com um total de 2200 refeições entregues nos últimos dois fins de semana, o município decidiu prolongar a iniciativa
que estava em crescendo. De resto, só no último fim-de-semana aderiram ao serviço 58 restaurantes do concelho, numa missão que envolveu 65 estafetas, oito dos quais taxistas que responderam ao desafio lançado pelo município de se associarem à iniciativa. Refira-se que os restaurantes aderentes estão no site do muni-
cípio em www.famalicao.pt. Aos consumidores, basta contactar o restaurante e encomendar a refeição. A campanha é válida para encomendas de valor superior a 10 euros. O pagamento deverá ser efetuado diretamente ao restaurante por MB WAY ou transferência bancária, não sendo admitidos pagamentos diretamente ao estafeta.
Processo decorre online até 15 de janeiro
Câmara abre candidaturas para apoio à renda
Estão abertas as candidaturas ao programa “Casa Feliz – Apoio à Renda”, promovido pela Câmara Municipal de Famalicão. Até ao dia 15 de janeiro de 2021, os famalicenses que se encontrem numa situação de carência económica e que precisam de apoio para suportar as rendas devem efetuar a sua candidatura através do portal do município disponível em https://www.famalicao.pt/apoioas-rendas
As condições de candidatura, bem como o formulário e os documentos necessários para o processo poderão ser consultados no sítio oficial do Município. O prazo do subsídio é pelo período de 12 meses. Em nota á imprensa, a autarquia avança que, ao longo deste ano, foram beneficiadas com este apoio 274 famílias do concelho, num investimento municipal de cerca de 280 mil euros. Os apoios são divididos em três escalões A, B e C, correspondendo a 100 euros, 75 euros e 50 euros mensais Refira-se que para além deste apoio a Câmara Municipal tem em vigor um programa excecional de apoio à renda Covid-19, com as candidaturas a decorrerem online em https://rendas.famalicao.pt/. Lançada em abril, esta medida extraordinária pretende para apoiar os famalicenses que perderam rendimentos por força da Covid-19 no pagamento de rendas com a habitação. Neste caso, o apoio é mensal e tem que ser requerido mensalmente, tramitando nos serviços sociais da Câmara Municipal. O objetivo é evitar que a despesa financeira do agregado familiar com o pagamento da renda para habitação própria e permanente, após o início da pandemia, seja superior a metade da remuneração do mesmo agregado. A medida aplica-se a todo o tipo de rendimentos: trabalhadores por conta de outrem e profissionais liberais.
opiniãopública: 25 de novembro de 2020
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Funcionários estão em isolamento profilático após confirmação de casos de Covid 19
Serviços da Segurança Social e Registo Civil encerrados em Famalicão Cristina Azevedo* Os serviços da Segurança Social e do Registo Civil de Famalicão foram encerrados, na quintafeira da semana passada, para isolamento profilático dos seus funcionários após a confirmação de casos de infeção pela Covid19 em ambas repartições. No Registo Civil, um aviso colocado à entrada diz que o encerramento se verificará por 14 dias, enquanto na Segurança Social o aviso refere fecho por “tempo indeterminado”. Na manhã de quinta-feira, os utentes que tinham atendimento agendado foram apanhados desprevenidos. Foi o caso de Sónia Trindade que se dirigiu ao Registo Civil para levantar do Cartão de Cidadão e encontrou a porte fechada. “Preciso mesmo do meu Cartão de Cidadão, porque estou a tirar a carta, e assim nada resolvido”, referiu em declarações ao OPINIÃO PUBLICA, lamentando não ter sido avisada. “Agora vou esperar para ver se me agendam para outro dia, não sei quando, talvez em 2021”, ironiza esta famalicense. Ao que o OP conseguiu apurar, os utentes com atendimento
O encerramento aconteceu na passada quinta-feira
programado serão avisados da situação. Na Segurança Social, as portas estão encerradas por tempo indeterminado e o aviso remete
as pessoas com casos urgentes para Braga ou Barcelos. Entretanto, o presidente da Câmara de Famalicão, Paulo Cunha, nesse mesmo dia, fez
PS visita unidades de saúde e denuncia falta de condições No âmbito da iniciativa “Roteiro da Saúde, o Partido Socialista (PS) de Famalicão visitou, esta semana, as Unidades de Saúde Familiar de Famalicão I, Alto da Vila e Nova Estação e reuniu com o coordenador da UAG, Nuno Silva, concluindo que faltam condições nestas unidades de saúde locais. Os socialistas visitaram também os departamentos Equipa Cuidados Continuados Integrados, Saúde Escolar, Saúde Materna e Saúde Infantil e a área destinada à observação dos doentes com suspeita de Covid 19. “Procuramos saber, com detalhe, a amplitude do trabalho desenvolvido por estas unidades de saúde, assim como as condições disponibilizadas para uma boa execução operacional”, explica o PS, em comunicado. E acrescenta: “deparamo-nos com falta de condições físicas, espaços exíguos e improvisados, não existindo, sequer, uma
chegar à ministra da Justiça e à ministra do Trabalho e Segurança social um ofício onde apela a uma “resposta urgente” da tutela, de forma a “colmatar
a falta de capacidade de resposta dos serviços para com o cidadão”. “Estamos perante um cenário muito grave”, escreveu o autarca. As missivas foram enviadas depois do edil famalicense ter dado conhecimento do encerramento dos dois serviços, na reunião do executivo camarário que decorreu, precisamente, na quinta-feira de manhã. Depois, em declarações aos jornalistas, Paulo Cunha manifestou-se preocupado com a situação e atribuiu este encerramento “ao emagrecimento destes serviços em Famalicão, ao longo dos anos”. Paulo Cunha lembrou que as filas e os tempos de espera nestes serviços, que foram notícia há uns meses atrás, já indicavam isso: que havia “falta de recursos humanos”. “Agora temos a confirmação. Os funcionários são tão escassos que não foi possível criar equipas espelho. Por isso, bastou haver um contágio para os serviços fecharem”, concluiu o autarca, que fala em consequências “muito más para o dia a dia dos cidadãos famalicenses”. *com Carla Alexandra Soares
Massas na ementa dos Dias à Mesa este fim de semana Os Dias à Mesa estão de regresso a Famalicão tendo as massas como principal atração na ementa. Este ano, mesmo sem Meia Maratona, evento associado à edição gastronómica, as massas estão em destaque em 12 restaurantes do concelho, entre esta quinta-feira e o próximo domingo, 26 a 29 de novembro, com uma ementa ora tradicional, ora reinventada num estilo bem contemporâneo. Os restaurantes aderentes à iniciativa são o Alfa; Attrevidu; BisPasta & Risotto; Bisconde, Bubbles; Casa dos Frangos de Baltar; Caso; El Vagabundo; Fusilli, Massa
& Café; Moutados, Príncipe e Refresco. Esta é a última edição do ano dos Dias à Mesa, iniciativa promovida pela Câmara Municipal. Refirase que depois de um interregno de vários meses devido à pandemia da Covid 19, os Dias à Mesa regressaram no passado mês de julho. Uma das novidades desta edição é o “Passaporte Gastronómico”, que oferece um desconto de 10% nos restaurantes aderentes. Para além disso, o passaporte dá a oportunidade de jantar ou almoçar gratuitamente num restaurante à escolha.
Dois menores detidos por furto em estabelecimento comercial simples arrecadação para material obsoleto e não usado”. “Perante a contingência que esta pandemia acarreta, o desafio tornou-se acrescido para a equipa de profissionais que, apesar das vicissitudes, faz o seu melhor”, dizem ainda os socialistas, que agora prometem enveredar “os esforços necessários junto
da ARS Norte e do Ministério da Saúde para, em conjunto, conseguirmos proporcionar a todos os famalicenses as melhores condições de acesso aos serviços de saúde”. O PS manifesta ainda a todos os profissionais de saúde “o seu reconhecimento pelo trabalho que desenvolvem”.
Dois menores de 16 e 17 anos foram detidos pela PSP, na madrugada da passada sexta-feira, após furto a um estabelecimento comercial, na Rua D. Pedro V, em Famalicão. Segundo a PSP, os jovens terão entrado no interior do estabelecimento por arrombamento e quando foram abordados pelas autoridades tinham na sua posse uma gaveta de caixa registadora, assim como 97 isqueiros. O proprietário do estabelecimento, após ser chamado ao local, reconheceu os objetos roubados. Os dois menores, que estavam já referenciados pelas autoridades por ligação a outros crimes desta natureza, foram intimados a apresentarem-se no Tribunal de Famalicão.
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opiniãopública: 25 de novembro de 2020
Iniciativa decorre no segundo sábado de cada mês
Biblioteca Municipal cria clube de leitura dedicado desenvolvimento sustentável A Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco, de Famalicão, é a primeira biblioteca pública do país a criar e a dinamizar um clube de leitura inteiramente dedicado à temática dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) definidos pela Organização das Nações Unidas. A primeira sessão do Clube de Leitura “Partilhando os ODS” decorreu no passado sábado, em formato online, e contou com a participação de 10 famílias que são agora as “Famílias Embaixadoras dos ODS”. A iniciativa decorre sempre no segundo sábado de cada mês, até julho. Este Clube de Leitura é particularmente destinado às famílias famalicenses, onde pais e filhos são as “personagens” principais e nele terão a oportunidade de partilhar leituras e explorar em conjunto o mundo mágico dos livros. Partindo do tema “Agenda 2030: 17 O novo clube de leitura já tem 10 famílias embaixadoras dos ODS Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável”, as famílias participantes são uma delas, abordar e refletir sobre cada Assim, utilizando o livro como um convidadas a viajar através de 17 suges- um dos 17 ODS - Objetivos para o Desen- aliado poderoso, capaz de fazer pensar, tões literárias pretendendo-se, com cada volvimento Sustentável. refletir, sonhar, imaginar, viajar, sorrir e
Políticas sociais de resposta à pandemia foram enaltecidas
Município de Famalicão volta a ser “Familiarmente Responsável” O Município de Famalicão voltou a ser destacado pelo Observatório dos Municípios Familiarmente Responsáveis como “Autarquia Mais Familiarmente Responsável”. Este é já o nono ano, o oitavo consecutivo, que a autarquia famalicense recebe esta distinção atribuída pela Associação Portuguesa de Famílias Numerosas. Para além de reconhecer as boas práticas de apoio às famílias promovidas nos últimos anos pela Câmara Municipal, a distinçãodestaca também as políticas sociais excecionais adotadas este ano como resposta à pandemia da Covid-19. Entre as ajudas estão, por exemplo, a comparticipação de rendas dos agregados familiares que tenham perdido rendimentos por força da Covid 19; o novo prazo excecional para obtenção de bolsa de estudo; a redução na fatura da água; a criação de uma linha de apoio psicológico; a distribuição de equipamentos de proteção individual; ou o alargamento do IMI Familiar aos casais com um dependente. Recorde-se que este pacote de medidas de reação à emergência social provocada pela pandemia já valeu também a Famalicão o reconhecimento da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e da ONU. Mas estes não foram os úni-
cos argumentos que valeram a atribuição do galardão à autarquia famalicense. No domínio da educação foram tidas em conta medidas como a oferta dos livros de atividades para todas as crianças do 1º ciclo, a gratuitidade dos passes escolares para todos os alunos do concelho até ao 12º ano, a oferta dos lanches saudáveis e da fruta e as bolsas de estudo aos estudantes universitários. Na área social, destacou-se o programa “Casa Feliz” que ajuda
as famílias mais carenciadas a realizarem obras de renovação das suas habitações e no pagamento das rendas, assim como os descontos e isenções nas tarifas de água e saneamento para as famílias numerosas e mais necessitadas. Em matéria fiscal, é uma reconhecida mais-valia para as famílias a estabilidade fiscal do município ao longo dos anos, a fixação da taxa do IMI próxima do mínimo legal (0,35%) e a existência de um IMI familiar.
inventar, o Clube pretende sensibilizar as famílias para os problemas com que o planeta se depara e transformando-as em “Famílias Embaixadoras dos ODS”, na certeza de que cada uma refletirá sobre qual pode ser o seu contributo para tornar este planeta num lugar melhor e mais sustentável. Refira-se que a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, da Organização das Nações Unidas, é constituída por 17 ODS e pretende concretizar-se através do trabalho conjunto de governos e cidadãos de todo o mundo para criar um novo modelo global para acabar com a pobreza, promover a prosperidade e o bem-estar de todos, proteger o ambiente e combater as alterações climáticas. A Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco já tem vindo a trabalhar na promoção e disseminação destes objetivos e, com mais esta iniciativa, pretende “contribuir para a construção de mais uma ‘história feliz’ para o nosso planeta Terra”, conforme refere em nota à imprensa.
Banda Times of Trouble grava videoclip no Parque da Devesa
A banda nortenha Times of Trouble, constituída por dois famalicenses, Nuno Veloso (baixo) e Vítor Azevedo (guitarra), acabam de lançar oficialmente e em todas as plataformas o tema “You Have The Choice”, cujo videoclip foi gravado no anfiteatro do Parque da Devesa, em Famalicão. “You Have The Choice” aborda a pressão social exercida sobre as mulheres desde tenra idade. “Pressões sociais relacionadas com a imagem, a carreira profissional, a maternidade. As mulheres são muitas vezes colocadas no mesmo saco, mas as aspirações de cada uma são bem diferentes”, diz Filipa Faria, vocalista e letrista da banda. O tema é também uma chamada de atenção para todos. “Primeiro, serve como mote para dar voz a todas as mulheres que sentem esta pressão Em segundo lugar, é uma chamada de atenção que revela que cada mulher é diferente e aspira coisas diferentes”, explica Filipa Faria. O vídeoclip da música foi, então, gravado no Parque da Devesa onde o anfiteatro, simbolicamente, representa o útero feminino e a força da mulher. Neste tema, a banda conta com a participação especial de quatro mulheres, Gabriela Poças, bailarina; Francisca Marques, violoncelista; Maria Cunha, licenciada em ciências de comunicação e conhecida youtuber; e Ana Catarina Pinto, violinista.
opiniãopública: 25 de novembro de 2020
CIDADE
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A magia do Natal já chegou às ruas de Famalicão O espírito de Natal já chegou à cidade de Famalicão. Num ano marcado pela pandemia de Covid 19, a quadra não será celebrada como em anos anteriores – a maior parte da animação foi cancelada – mas as luzes não podiam faltar. Na passada sexta-feira, a cidade iluminou-se e as ruas voltaram a ter outro encanto. “Este será um Natal muito diferente, mas isso não nos deve fazer esmorecer. Temos que viver a vida possível, desfrutar do que é possível, com responsabilidade e respeito pelos outros”, referiu, a propósito, o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha.
Jangada Teatro traz “Pinóquio” à Casa das Artes A Casa das Artes de Famalicão vai entrar no mês de dezembro com uma proposta de teatro infantojuvenil. Nos dias 3 e 4 sobe ao palco do grande auditório a peça “Pinóquio” da Jangada Teatro, um espetáculo para toda a família para ver a partir das 20h45, nos dois dias. Numa oficina comum de um homem comum, numa vila comum de Itália, o incomum acontece: este que, até ao momento, era apenas uma marioneta, vive! Pinóquio traznos esta história familiar de esperança, através dos olhos juvenis do protagonista que dá o nome a este conto clássico. Com encenação de Xico Alves e dramaturgia de Filipe Gouveia, a peça conta com as interpretações dos próprios Filipe Gouveia e Xico Alves , bem como de Sara Maia, Sónia Ribeiro, Paulo Pires, e Vítor Fernandes. A entrada custa quatro euros, reduzindo para metade para estudantes, seniores e portadores do Cartão Quadrilátero Cultural.
Concertos de Natal na Igreja Mariz Antiga Grande parte da programação da quadra natalícia foi cancelada em Famalicão, devido à pandemia de Covid 19, mas os concertos de Natal não vão faltar. A Câmara Municipal, com o apoio da Comunidade Paroquial de Santo Adrião, tem agendado para o mês de dezembro um ciclo de concertos de Natal, que vai ter lugar na Igreja Matriz Antiga, com entrada livre, lotação limitada e seguindo as orientações da Direção Geral de Saúde. O mais famoso tenor português da atualidade Carlos Guilherme, as fadistas Teresa Tapadas e Patrícia Costa, o Grupo Etnográfico Rusga de Joane e os jovens músicos profissionais da ArtEduca são alguns dos protagonistas deste ciclo de concertos que arranca no dia 4 e termina no dia 27 de dezembro.
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FREGUESIAS opiniãopública: 25 de novembro de 2020 pub
Creme d’Avelã celebra um ano a marcar a diferença
A pastelaria Creme d’Avelã celebrou no domingo passado o primeiro aniversário. E para os apaixonados por pastelaria de qualidade e diferenciada este nome já não é, certamente, desconhecido. Há um ano sediada em Mogege, a pastelaria Creme d’Avelã tem feito as delicias de todos os que já tornaram aquele espaço a sua segunda casa. Entre as especialidades estão os crepes, panquecas, torradas e os mais diversos bolos de fabrico próprio. Tudo isto com uma apresentação e sabor que não deixam ninguém indiferente. E porque a alimentação saudável é cada vez mais valorizada, existem ainda soluções para os que procuram uma refeição ou mesmo um lanche leve e equilibrado. Na pastelaria Creme d’Avelã encontra, por exemplo, granola caseira, rica em nutrientes energéticos, mas baixa em calorias, ou mesmo as panquecas sem açúcar. Apostada em continuar a marcar a diferença, sem jamais descurar a qualidade, a Creme d’Avelã lançou recentemente os seus chocolates artesanais. E só há uma forma de comprovar a qualidade: provar. Caracterizada por um ambiente acolhedor, a pastelaria Creme d’ Avelã é daqueles espaços que o convida a ficar com tempo, a saborear o momento, a aproveitar a vida. pub
Bairro: ex-tesoureiro condenado a um ano de prisão com pena suspensa O Tribunal Judicial de Guimarães condenou, a semana passada, o ex-tesoureiro do Centro Social de Bairro, José Silva, a um ano de prisão, com pena suspensa, por falsificação de documento. O réu fica ainda obrigado a entregar, no prazo de quatro meses, 1.500 euros a uma instituição particular de solidariedade social. O ex-tesoureiro estava acusa de peculato, branqueamento, falsificação de documento e participação económica em negócio, acabando por ser apenas condenado pelo crime de falsificação. O tribunal considerou que ficou provado que o ex-tesoureiro movimentava para a sua conta dinheiro da instituição, mas que devolveu todo o valor antes de começar o julgamento. No processo, a presidente da instituição, Ana
Maria Silva, também estava acusada de peculato e participação económica em negócio, por alegadamente ter determinado que o centro social lhe pagasse mensalmente um acréscimo de 620 euros em relação ao que lhe era devido. Contudo, o tribunal considerou que a ordem para o pagamento desse acréscimo foi do tesoureiro e não dela, pelo que foi absolvida de todas as acusações. No processo, eram ainda arguidos três membros da mesa da Assembleia Geral do Centro Social de Bairro, por falsificação, mas apenas um foi condenado, em multa de 980 euros. Em causa estava uma ata que teria sido forjada para conseguir que a instituição obtivesse um empréstimo bancário.
Largo do Senhor dos Aflitos vai ser requalificado em 2021 O Largo do Senhor dos Aflitos, em Cruz, no concelho de Famalicão, vai ser alvo de uma requalificação profunda que vai abranger uma área de cerca de 13 mil metros quadrados. A intervenção, que deverá arrancar no próximo ano e deverá realizar-se de forma faseada, está ainda em fase de projeto e foi um dos temas abordados na jornada de trabalho que, na última terça-feira levou o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, a visitar a freguesia. “É um espaço com muito significado para a freguesia de Cruz, que depois desta intervenção que abrange toda a zona envolvente da capela, vai ganhar um espaço central renovado, mais bonito e mais adequado à realidade atual”, disse a propósito o presidente da Junta de Freguesia, António Simões. O novo posto dos CTT de Cruz, instalado desde maio na sede da Junta de Freguesia e que serve também as freguesias vizi-
nhas, mereceu a atenção do autarca famalicense que, como vem sendo habitual nestas visitas ao terreno, se fez acompanhar pelo vereador das Freguesias, Mário Passos. Para o futuro foram ainda sinalizadas duas intervenções: a requalificação da Rua de Pin-
dela, que faz a ligação de Cruz a Mouquim, e a requalificação de um edifício em ruína, na Avenida Visconde de Pindela, para ser colocado ao serviço da comunidade associativa da freguesia e onde ficará também instalado o novo miradouro de Cruz com vista para o Vale do Pelhe.
Escola de Pedome promove recolha de bens alimentares A Escola Básica (EB) de Pedome, em parceria com a associação Humanitave, está a promover uma recolha de alimentos, junto da comunidade educativa. Esta campanha visa colocar na prática o que se encontra contemplado nos Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável, que é transmitido nos programas de diferentes disciplinas. Assim, até ao dia 27 de novembro, toda a comu-
nidade educativa pode colaborar colocando os seus contributos, na biblioteca da escola sede, neste caso a EBI de Pedome. O objetivo é que sejam doados produtos não perecíveis, como leite, cereais, enlatados, arroz, massa, açúcar ou azeite e óleo. Os bens alimentares serão depois entregues à Humanitave que os distribuirá por famílias carenciadas.
Dádiva de sangue em Santiago da Cruz Na próxima terça-feira, dia 1 de dezembro (feriado), a Associação de Dadores de Sangue de Famalicão promove uma “colheita” na sede dos escuteiros de Cruz, com o apoio da Paroquia e do Agrupamento de Escuteiros daquela freguesia. A “colheita” de sangue” será realizada entre as 9h00 e as 12h30 pelo Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) e é aberta à população.
opiniãopública: 25 de novembro de 2020
FREGUESIAS
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Autarca de Oliveira Santa Maria alerta para necessidade urgente de alargamento
EXTRACTO DE JUSTIFICAÇÃO Certifico que por escritura de dezoito de novembro de dois mil e vinte, exarada a folhas setenta e três e seguintes do Livro de Notas para Escrituras Diversas número Vinte e três - D do Cartório Notarial em Vila Nova de Famalicão a cargo da Notária Ana Maria Fernandes Cavaleiro Dias, sito na Rua Daniel Santos n.º 81, Maria Emília da Costa e Silva Marinho Pinto e Manuel da Costa e Silva na qualidade de únicos herdeiros de Manuel da Costa e Silva e de Maria Amélia da Silva Costa, declararam: Que por escritura de justificação lavrada no dia doze de julho de mil novecentos e noventa e um no Extinto Primeiro Cartório Notarial em Vila Nova de Famalicão, exarada a folhas três e seguintes, do Livro de Notas para Escrituras Diversas número Seis -E, aqueles Manuel da Costa e Silva e Maria Amélia da Silva Costa declararam, que eram donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem do seguinte imóvel: Prédio Misto constituído por casa de habitação de rés do chão e andar com uma dependência com a área coberta de setenta e nove metros quadrados, dependência com vinte e oito metros quadrados e quintal com duzentos e oitenta e três metros quadrados e junto um terreno de cultivo designado Sapugal com a área de mil cento e dez metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel da Costa e Silva do Sul com Francelina Gomes de Azevedo e estrada municipal, de nascente com caminho municipal e Francelina Gomes de Azevedo e de poente com Isaac Azevedo Silva, sito no lugar de Corga ou Sapugal da freguesia de Fradelos, à época omisso na Conservatória do Registo Predial de Vila Nova de Famalicão e inscrito na matriz em nome dos justificantes nos artigos 411 urbano e 1380 rústico. Que ao referido prédio veio a corresponder a descrição número duzentos e oitenta e quatro da Conservatória do Registo Predial de Vila Nova de Fa-malicão, freguesia de Fradelos, com a aquisição registada a favor dos primeiros outorgantes pela inscrição Ap. vinte e quatro de dezoito de novembro de mil novecentos e noventa e dois, sendo atualmente apenas composto por casa de habitação de rés do chão e andar com quintal, inscrito na referida matriz sob o artigo 411, tendo sido atribuída a toponímia Rua do Sapugal n.º 45. Que a mencionada área do citado prédio foi por eles declarada, tendo por base a constante da matriz, verificando posteriormente que quanto ao prédio urbano inscrito na matriz sob o artigo 411 aquela padecia de uma incorreta aferição e deficiente medição. Que, procedeu a um levantamento topográfico rigoroso, tendo-se verificado que o prédio urbano tem a área coberta de cento e sessenta e sete metros quadrados, correspondendo cento e sete metros quadrados à casa de habitação e sessenta metros quadrados a dependência e o quintal a área de quinhentos e dez metros quadrados, perfazendo o total do prédio urbano de seiscentos e setenta e sete metros quadrados e não as áreas de setenta e nove metros quadrados de superfície coberta para a casa, vinte e oito metros quadrados para a dependência e duzentos e oitenta e três metros quadrados para o quintal, como ficou a constar na referida escritura por erro de medição não tendo o prédio sofrido qualquer alteração à sua configuração. Que, pela presente escritura, nos termos expostos retificam aquela escritura de justificação quanto às áreas do prédio urbano. Que, nestes termos dão por retificada a escritura a que se fez referência, mantendo - se tudo o mais nela exarado. Está conforme. Vila Nova de Famalicão, dezoito de novembro de dois mil e vinte. A Notária
OPINIÃO PÚBLICA, 25/11/2020, PUBLICAÇÃO ÚNICA
“O nosso cemitério está no limite” Cristina Azevedo A ampliação do cemitério da freguesia continua a ser a principal preocupação do presidente da Junta de Freguesia, Delfim Abreu, que, em entrevista à Fama Rádio e Televisão, na passada sexta-feira, alertou para a sobrelotação do atual espaço. “O nosso cemitério está no limite. Se tivermos mais meia dúzia de óbitos, corremos o risco de ter que levar os nossos mortos para outro cemitério”, afirma o autarca local para quem a preocupação do seu executivo com esta realidade aumentou ainda mais com a pandemia. “Felizmente, até ao momento, não houve tantos mortos na nossa freguesia como se poderia temer, mas face ao que vemos em outras freguesias vizinhas, a apreensão é muito grande”, sustenta. Delfim Abreu adianta que existem dois terrenos “prometidos para cedência”, um já está “libertado”, mas o outro está ainda dependente de uma decisão do Departamento de Urbanismo da Câmara Municipal. “O proprietário cede parte do terreno que está adjacente ao cemitério atual, mas exige contrapartidas e são essas contrapartidas que estão ainda ser avaliadas” explica. O presidente da Junta espera que essa decisão “surja o mais rápido possível”, para não atrasar ainda mais o processo de alargamento, “já de si muito burocrático e demorado”. Outra questão que preocupa o executivo de Oliveira Santa Maria é
Delfim Abreu, presidente da Junta de Oliveira Santa Maria
a rede de abastecimento de água, que “está muito velha”. “A freguesia tem sido muito fustigada, nestes últimos tempos, com constantes avarias na rede, que levam a cortes no abastecimento, o que tem provocado muitas reclamações”, conta o autarca, que reclama uma substituição urgente das condutas. “Já fizemos ver à Câmara Municipal o estado em que está a rede de água e há uma promessa para fazer a renovação, de forma faseada. Tínhamos uma intervenção prevista para este ano, mas ainda não aconteceu”, acrescenta. Em curso está o arranjo urbanístico na zona envolvente ao mosteiro, uma obra que Delfim Abreu não tem dúvidas “irá embelezar de sobremaneira a zona central da freguesia”. Neste momento, decorre a segunda fase da empreitada, que recebeu da Câmara Municipal a garantia de um apoio de 150 mil
euros, e que consiste na pavimentação do espaço, na plantação de árvores e na construção da Alameda do Mosteiro, que vai dar ligação à futura casa mortuária, outra infraestrutura que a Junta de Freguesia pretendemos, “lançar no terreno até ao final do mandato”, que termina no próximo ano. Precisamente, a um ano de terminar o seu terceiro e último mandato como presidente de Junta, por imposição da lei de limitação de mandatos, Delfim Abreu faz um balanço positivo do seu trabalho à frente da autarquia. Elege como “obra mais importante” a renovação do centro escolar, que permitiu dotar a escola básica de condições “excelentes” para alunos, professores e auxiliares. O autarca destaca também a construção da nova sede da Junta de Freguesia, que “melhorou muito a funcionalidade e as condições de atendimento à população”.
Câmara cria Centro de Retaguarda com 30 camas A Câmara Municipal de Famalicão instalou um Centro de Retaguarda com 30 camas, no pavilhão da antiga Didáxis de Vale São Cosme. O equipamento pretende dar resposta a eventuais necessidades que possam ser sinalizadas quer pelas instituições de saúde locais, quer pelas instituições sociais do concelho nesta nova vaga da pandemia da Covid-19. Este Centro de Retaguarda montado pela autarquia está equipado com 30 camas aptas a receber indivíduos ou grupos de indivíduos que precisem de estar em isolamento profilático, sem necessidade de internamento hospitalar e sem condições em casa ou nas instituições onde vivem para cumprirem esse isolamento. “A situação que vivemos pede-nos respostas céleres e esta é mais uma que a Câmara Municipal coloca no terreno para ajudar as entidades de saúde a melhor gerirem a pandemia”, referiu a propósito o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha. Recorde-se ainda que autarquia está também a investir 150 mil euros na construção de um edifício de apoio ao serviço de urgência do Centro Hospitalar do Médio Ave, em Famalicão. O edifício tem como objetivo apoiar o hospital no combate à pan-
demia da Covid-19, centralizando o tratamento e avaliação de doentes respiratórios, assegurando uma separação física completa do restante serviço de urgência médico-cirúrgica, aumentando assim a segurança de doentes e profissionais.
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opiniãopública: 25 de novembro de 2020
Abílio Oliveira Matos, no dia 16 de novembro, com 78 anos, viúvo de Teresa de Jesus Ferreira Costa Matos, de Lousado. Conceição Alves de Matos, no dia 17 de novembro, com 92 anos, viúva de Manuel Araújo Dias Areal, de S. Martinho de Bougado (Trofa). António Sousa Fernandes, no dia 20 de novembro, com 84 anos, casado com Deolinda da Costa Arantes, de S. Martinho de Bougado (Trofa). Ana da Silva, no dia 22 de novembro, com 92 anos, viúva de Dimas Carvalho Araújo, de S. Tiago de Bougado (Trofa). Carlos Manuel da Costa Marques, no dia 23 de novembro, com 59 anos, de S. Martinho de Bougado (Trofa). Agência Funerária Trofense, Lda (S. Martinho de Bougado) Trofa – Tel.: 252 412 727
Falecimentos
Américo Carneiro da Silva, no dia 17 de novembro, com 81 anos, casado com Olinda Oliveira Giesta, de Calendário. Manuel Coelho de Almeida, no dia 17 de novembro, com 89 anos, viúvo de Maria das Dores Areal, de S. Martinho de Bougado (Trofa).
Maria de Lurdes Ferreira da Silva, no dia 22 de novembro, com 90 anos, viúva de Albino de Jesus Dias, de Cambeses (Barcelos).
Joaquim Dias Ferreira (Quim14), no dia 17 de novembro, com 82 anos, casado com Joaquina Coelho Martins, de Monte Córdova (Santo Tirso).
Maria Elza Jesus Albuquerque, no dia 17 de novembro, com 77 anos, casada com Cândido Maia da Silva, de Lousado.
Maria Rosa de Sá, no dia 21 de novembro, com 93 anos, viúva de António Ferreira da Costa, de Ruílhe (Braga).
Rosa de Fátima da Silva Cruz Azevedo, no da 19 de novembro, com 44 anos, casada com Américo José Martins de Azevedo, de Bairro.
Maria da Conceição Costa e Silva, no dia 19 de novembro, com 92 anos, solteira, de Ribeirão.
Maria dos Prazeres Oliveira Vilaça, no dia 20 de novembro, com 81 anos, viúva de Amadeu Araújo Barbosa, de Jesufrei.
Maria Santos e Silva, no dia 20 de novembro, com 86 anos, solteira, de Ribeirão. José Santos Silva, no dia 21 de novembro, com 60 anos, casado com Lucinda Amélia Costa Santos, de Ribeirão.
Maria da Silva Andrade (Irmã Júlia), no dia 22 de novembro, com 77 anos, de Monte Córdova (Santo Tirso).
Alcino Castro Moreira Duarte, no dia 15 de novembro, com 73 anos, casado com Cândida de Fátima Abel Ramos Duarte, de Arnoso Santa Maria.
Agência Funerária de Burgães Sede.: Burgães / Filial.: Delães Telf. 252 852 325
Agência Funerária Arnoso - José Daniel Pereira Arnoso Santa Eulália - Telf. 91 724 67 03
Joaquim Ferreira Alves, no dia 16 de novembro, com 78 anos, casado com Maria Júlia Coelho Rodrigues, de Oliveira Santa Maria.
Maria Inês Carneiro Ferreira, no dia 16 de novembro, com 86 anos, viúva de Américo Ferreira da Fonseca, de Areias (Santo Tirso).
Luzia da Silva Dias, no dia 17 de novembro, com 82 anos, casado com Joaquim Faria Cunha Fernandes, de Gandarela (Guimarães).
Micheline Simonne Joséphe Aumand, no dia 16 de novembro, com 85 anos, de Areias (Santo Tirso).
Tomás Sampaio de Araújo, no dia 17 de novembro, com 75 anos, casado com Maria do Carmo Sampaio da Cunha, de Bairro.
Américo Sampaio da Silva, no dia 17 de novembro, com 70 anos, casado com Maria de Fátima Paiva Carvalho, de Ruivães.
Maria Celeste da Silva Ferreira, no dia 18 de novembro, com 68 anos, solteira, de Riba D’Ave.
Alcino Amaro Fontes, no dia 19 de novembro, com 53 anos, de Landim.
Vitorino Ribeiro, no dia 18 de novembro, com 85 anos, viúvo de Teresa de Jesus Lima da Silva, de Vilarinho (Santo Tirso).
Maria da Conceição Fernandes Pereira, no dia 19 de novembro, com 55 anos, casada com Joaquim Carlos de Sá Barbosa, de Joane.
Joaquim Jorge da Cunha Gonçalves, no dia 22 de novembro, com 46 anos, casado com Carla Gualter Pereira, de Delães.
Maria de Lurdes Gomes de Almeida, no dia 19 de novembro, com 87 anos, viúva de José Ferreira, de Ruivães.
Rosalina da Silva Pereira, no dia 22 de novembro, com 97 anos, viúva de Abílio Ferreira, da Póvoa do Varzim.
José da Costa Fernandes, no dia 20 de novembro, com 81 anos, viúvo de Maria do Céu Vila Nova Costa Fernandes, de Calendário.
Agência Funerária Carneiro & Gomes Oliveira S. Mateus – Telm. 91 755 32 05
Funerária Ribeirense Paiva & Irmão Lda Ribeirão – Telf. 252 491 433
Raúl Oliveira Almeida, no dia 20 de novembro, com 85 anos, casado com Maria Azevedo Araújo, de Castelões. Albina Faria da Silva, no dia 20 de novembro, com 95 anos, viúva de António Oliveira Freitas, de Cabeçudos.
Armando Ferreira Abreu, no dia 17 de novembro, com 63 anos, solteiro, de Antas S. Tiago. Maria Joaquina Gomes Rodrigues, no dia 17 de novembro, com 79 anos, viúva de Domingos Faria de Carvalho, de Gavião.
Cecília Areias da Silva, no dia 21 de novembro, com 81 anos, casada com Joaquim Machado Azevedo, de Landim.
Profª Isilda Cadeias da Silva Carneiro, no dia 20 de novembro, com 83 anos, viúva Dr. Juiz José Araújo Carneiro, de Cavalões.
Arlindo da Costa Mesquita, no dia 21 de novembro, com 65 anos, casado com Maria Cândida da Silva Carvalho Mesquita, de Brufe.
Abílio Barbosa de Azevedo, no dia 21 de novembro, com 78 anos, casado com Maria das Dores Sousa e Silva, de Gavião.
Maria da Costa e Silva, no dia 23 de novembro, com 90 anos, casada, de Lousado. Agência Funerária da Lagoa Lagoa – Telf. 252 321 594
Armando da Silva Borges, no dia 18 de novembro, com 77 anos, casado com Aurora Simões Barbosa, de Telhado. Agência Funerária das Quintães Vale S. Cosme – Tel.: 252 911 290
Agência Funerária Rodrigo Silva, Lda Vila Nova de Famalicão – Tel.: 252 323 176
Domingos da Silva e Sá, no dia 14 de novembro, com 82 anos, casado com Rosa de Oliveira Campos, de Outiz. Joaquim Novais de Oliveira, no dia 17 de novembro, com 82 anos, viúvo de Maria Alice Barros, de Cavalões. Joaquim Leitão da Silva, no dia 22 de novembro, com 76 anos, viúvo de Maria Júlia de Oliveira Santos, de Gondifelos. Agência Funerária Palhares Balazar– Tel.: 252 951 147
opiniãopública: 25 de novembro de 2020
António Cândido Oliveira
Vieira Pinto
Recuperação do centro histórico da cidade
Mesmo iluminada, até a cidade chora
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Diário famalicense
Chão Autárquico
Chegam os indícios de Natal. E com muitas das manifestações a que ele convida. Porém, essas manifestações não irão ter o sentido natalício habitual. Na verdade, as manifestações natalícias que ornamentam o Natal, este ano vão afrouxar. Na verdade, com tudo o que a pandemia trouxe, ao longo deste ano de 2020, o próprio Natal já não vai ser o Natal acostumado, confortado e acomodado. De resto, as instituições públicas civis e religiosas, prudentemente, já nos acautelaram para esta possibilidade. Nesta esteira, vejamos, desde logo, a própria iluminação de Natal da nossa cidade! Na verdade, ela bem nos parece uma iluminação lacrimosa. De resto, das lágrimas que vão caindo, da iluminação de Natal, quando começa a noitecer, elas bem nos anunciam um Natal menos alegre, menos auspicioso. Nas ruas, pela hora vespertina, o comércio citadino vai vendo cair lágrimas de preocupação dos seus agentes comerciais, por não verem chegar os famalicenses para as compras natalícias, dando vida e dinâmica à cidade. Há menos gente nas ruas! E, mesmo assim, pelas ruas da cidade, vemos as crianças mascaradas, os adolescentes mascarados, a juventude mascarada, os adultos mascarados, naturalmente de acordo com as regras sanitárias estabelecida. Desta forma, as pessoas não vislumbrarão o empenhado trabalho dos comerciantes que muito se esforçaram para a decoração luzente das respetivas montras, para a melhor atração dos famalicenses para comprarem no comércio local, nesta cidade abastada. Convenhamos que, com as regras do confinamento, grande parte dos famalicenses irão ter que fazer as suas compras natalícias por cá. Porém, acresce ainda o facto de não existirem os aconteceres lúdicos, na cidade, que habitualmente muito animavam a cidade.
PRAÇA PÚBLICA
Convenhamos que, com as regras do confinamento, grande parte dos famalicenses irão ter que fazer as suas compras natalícias por cá. Porém, acresce ainda o facto de não existirem os aconteceres lúdicos, na cidade, que habitualmente muito animavam a cidade. Referimo-nos, designadamente, ao elétrico, cujo movimento e som, já muito se faz sentir, à inexistência da pista de gelo. Realidades que, então, juntavam o barulho das crianças e, com elas, o ajuntamento de familiares e demais pessoas. Todas estas situações não acontecem no presente ano, como sabemos, exclusivamente pelas razões da pandemia com Covid19. Enfim, para além da iluminação de Natal e da música suave de Natal, que vai caindo sobre nossos ouvidos, terá que se lhe juntar, também, a alegria e a esperança das gentes de Famalicão, pois, os efeitos pandémicos, passarão depressa e a vida continuará a sorrir pelo fio condutor do colo da felicidade. P.S. – Apesar de lei, dar razão ao PCP para a realização do seu congresso, no fim de semana que se aproxima, não seria de todo sensato a este partido adiar aquele seu evento, dado o estado pandémico que se vive? Em política a sensatez também ordena!
SENHORA
Precisamos de continuar a recuperar o centro histórico da nossa cidade, depois de muitos erros cometido e que não cabe agora enumerar. Estão a decorrer duas boas recuperações a nosso ver: a do prédio onde funcionou durante décadas o FAC e anteriormente o Ateneu e, mais abaixo, o prédio onde trabalhava o Alves Enfermeiro. Em boa hora. Em sentido contrário, dói ver a degradação do prédio do lado direito que inicia, para quem desce, a Rua Direita. Importa recuperá-lo para fins residenciais. Bem como dói ver, por exemplo, a degradação do prédio da Rua Santos Viegas que agora pertence, segundo julgo, aos Bombeiros Voluntários Famalicenses, foi habitado pelo Dr. Luís Faria, antigo Conservador do Registo Civil e chegou a ser sede do município, enquanto se construíam os atuais Paços do Concelho. E que dizer do prédio do município da Rua Adriano Pinto Basto que foi morada do médico Dr. Sousa Fernandes? Até a servidão de passagem do lado es-
Que pena não termos um plano de salvaguarda e recuperação do centro histórico! Ou teremos e não está devidamente divulgado? Quem gosta da nossa cidade não deixará de falar oportuna e inoportunamente destas coisas, mesmo que o poder de turno não goste. Não há democracia sem livre crítica! querdo parece ter sido abandonada. E quem se pode conformar com o estado do Hotel Garantia e da zona envolvente? Que pena não termos um plano de salvaguarda e recuperação do centro histórico! Ou teremos e não está devidamente divulgado? Quem gosta da nossa cidade não deixará de falar oportuna e inoportunamente destas coisas, mesmo que o poder de turno não goste. Não há democracia sem livre crítica! PS – Está longe do aceitável
a sinalização das ruas, avenidas e praças da nossa cidade e de muitas freguesias urbanas (ou com parte urbana) do nosso concelho. Exige-se que elas tenham placas suficientemente grandes (para serem vistas mesmo de dentro de um automóvel) no início e no fim, com indicação através de uma seta do sentido da rua. Acresce que quando se trate de vias muito extensas devem ter mais de duas placas, particularmente quando tenham cruzamentos. Juntas de freguesia e câmara façam o que devem!
Psicologicamente falando
Marta Pamol*
As emoções são para ser sentidase Ainda se ouve dizer, com alguma frequência até, que devemos tentar ao máximo ignorar as nossas emoções. Na mesma medida nos dizem que temos que ser racionais e que as emoções nos atrapalham e induzem em erro. Talvez seja então necessária alguma reflexão neste sentido. As emoções são um mecanismo altamente especializado e desenvolvido, ao longo de anos de experiência humana, com o propósito de assegurar a nossa sobrevivência. Algumas inatas, outras aprendidas, são indicadores fidedignos de alerta que nos incentivam a procurar o que nos faz bem e nos afasta daquilo que nos faz mal. Desta forma, só uma vivência cordial entre o
que sentimos e pensamos nos permite estar de bem estar de bem connosco, com os outros e com o mundo. Além disso, muitas das dificuldades psicológicas estão relacionadas com bloqueios, falta de reconhecimento, negação e negligencia do que se sente. Por isso, esteja atento(a) e não menospreze este sistema que desenvolvemos ao longo de anos. Podemos e devemos sim escutar as nossas emoções, interpretá-las e perceber o que nos dizem. Até porque, geralmente, o erro não está no que se sente mas sim na forma como se expressa o que se sente. Marta Pamol Psicóloga Clínica e da Saúde
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Barbosa: Rua Santo António, Tel. 252 302 120 Calendário: Rua da Liberdade, Tel. 252 378 400/1 Cameira: C. Mouzinho Albuquerque, Tel. 252 323 819 Central: Praça D. Maria II, Tel. 252 323 214 Nogueira: Av. Marechal H. Delgado, Tel. 252 310 607 Valongo: Rua Adriano Pinto Basto, Tel. 252 323 294 Gavião - Av. Eng. Pinheiro Braga, 72 - Telef. 252 317 301 Marinho: Edif. S. José - Estalagem - Telf. 252 921 182 Martins Ventura: R. C. Cerejeira - Lousado - Telf. 252 493 142 Estação: Largo da Estação - Nine - Telf. 252 961 118 Ribeirão: Rua Quinta Igreja 9 - Ribeirão - Telf. 252 416 482 Joane: Rua S. Bento, nº 217 - Telf. 252 996 300 Landim: Estrada Nacional 204/5, nº 693 - 252321765
Famalicão Quarta, 25
Serviço Cameira
Quinta, 26
Central
Sexta, 27
Nogueira
Sábado, 28
Valongo/Ribeirão
Domingo, 29
Gavião
Segunda, 30
Barbosa
Terça, 1
Cameira
Vale do Ave
Almeida e Sousa: Covas - Oliv. Stª Maria - Telf. 252 931 365 Bairro: Av. Silva Pereira, Telf. 252 932 678 Delães: Portela - Delães - Telf. 252 931 216 Riba de Ave: Av. Narciso Ferreira, Telf. 252 982 124
Vale do Ave
Serviço
Quarta, 25 Quinta, 26 Sexta, 27 Sábado, 28 Domingo, 29 Segunda, 30 Terça, 1
Almeida e Sousa Bairro Delães Riba de Ave Almeida e Sousa Bairro
Serviço de disponibilidade
Paula Reis: R. José Elisio Gonçalves Cerejeira, nº 629 Calendário - Tel. 252 378 057 Maceiras: Louro - Telf. 252 310 425 Marques: Largo da Igreja - Fradelos - Telf. 252 458 440 Oliveira Monteiro: Largo Igreja - Cabeçudos - Telf. 252 331 885 Pedome: Av. S. Pedro, 1139 - Pedome - Telf. 252 900 930 Pratinha: Largo do Cruzeiro - Cavalões - Telf. 252 375 423 S. Cosme: Vale S. Cosme - Telf. 252 911 123 Arnoso: Av. Joaq. Azevedo - Arnoso Sta. Maria - Telf. 252 916 612
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PRAÇA PÚBLICA
opiniãopública: 25 de novembro de 2020
Pelos quatro cantos da ca(u)sa Domingos Peixoto
Resolução 1386 da ONU, de 20.11.1959 – princípios celebrados na última sexta feira: 1. A criança gozará dos direitos enunciados nesta declaração. Estes direitos serão reconhecidos a todas as crianças, sem discriminação alguma, independentemente de qualquer consideração de raça, cor, sexo, idioma, religião, opinião política ou outra da criança, ou da sua família, da sua origem nacional ou social, fortuna, nascimento ou de qualquer outra situação. 2. A criança gozará de uma proteção especial e beneficiará de oportunidades e
Declaração dos direitos das crianças
serviços dispensados pela lei e outros meios, para que possa desenvolver-se física, intelectual, moral, espiritual e socialmente de forma saudável e normal, assim como em condições de liberdade e dignidade. Ao promulgar leis com este fim a consideração fundamental a que se atenderá será o interesse superior da criança. 3. A criança tem direito desde o nascimento a um nome e a uma nacionalidade. 4. A criança deve beneficiar da segurança social. Tem direito a crescer e a desenvolver-se com boa saúde; para este fim,
deverão proporcionar-se quer à criança quer à sua mãe cuidados especiais, designadamente, tratamento pré e pós-natal. A criança tem direito a uma adequada alimentação, habitação, recreio e cuidados médicos. 5. A criança mental e fisicamente deficiente ou que sofra de alguma diminuição social, deve beneficiar de tratamento, da educação e dos cuidados especiais requeridos pela sua particular condição. 6. A criança precisa de amor e compreensão para o pleno e harmonioso depub
O interesse superior da criança deve ser o princípio diretivo de quem tem a responsabilidade da sua educação e orientação, responsabilidade essa que cabe, em primeiro lugar, aos seus pais. (...) A criança deve, em todas as circunstâncias, ser das primeiras a beneficiar de proteção e socorro.
senvolvimento da sua personalidade. Na medida do possível, deverá crescer com os cuidados e sob a responsabilidade de seus pais e, em qualquer caso, num ambiente de afeto e segurança moral e material; salvo em circunstâncias excecionais, a criança de tenra idade não deve ser separada da sua mãe. A sociedade e as autoridades públicas têm o dever de cuidar especialmente das crianças sem família e das que careçam de meios de subsistência. Para a manutenção dos filhos de famílias numerosas é conveniente a atribuição de subsídios estatais ou outra assistência. 7. A criança terá direito à educação, que deve ser gratuita e obrigatória, pelo menos nos graus elementares. Deve ser-lhe ministrada uma educação que promova a sua cultura e lhe permita, em condições de igualdade de oportunidades, desenvolver as suas aptidões mentais, o seu sentido de responsabilidade moral e social e tornar-se um membro útil à sociedade. O interesse superior da criança deve ser o princípio diretivo de quem tem a responsabilidade da sua educação e orientação, responsabilidade essa que cabe, em primeiro lugar, aos seus pais. A criança deve ter plena oportunidade para brincar e para se dedicar a atividades recreativas, que devem ser orientadas para os mesmos objetivos da educação; a sociedade e as autoridades públicas deverão esforçar-se por promover o gozo destes direitos. 8. A criança deve, em todas as circunstâncias, ser das primeiras a beneficiar de proteção e socorro. 9. A criança deve ser protegida contra todas as formas de abandono, crueldade e exploração e não deverá ser objeto de qualquer tipo de tráfico. A criança não deverá ser admitida ao emprego antes de uma idade mínima adequada, e em caso algum será permitido que se dedique a uma ocupação ou emprego que possa prejudicar a sua saúde e impedir o seu desenvolvimento físico, mental e moral. 10. A criança deve ser protegida contra as práticas que possam fomentar a discriminação racial, religiosa ou de qualquer outra natureza. Deve ser educada num espírito de compreensão, tolerância, amizade entre os povos, paz e fraternidade universal e com plena consciência de que deve devotar as suas energias e aptidões ao serviço dos seus semelhantes. PS: A ver se fazem elas um mundo melhor que o nosso…
FC Famalicão bate Oriental e segue em frente na Taça de Portugal Estádio Eng. Carlos Salema Árbitro: Hugo Miguel Aux: Bruno Jesus e Ricardo Santos
Oriental FC Famalicão Hugo Mosca Tomás Silva Fábio Marinheiro Duarte Coelho Bruno Simão João Varudo (Ruben Gouveia 68’) David Crespo (Márcio Augusto 65’) Rafa Santos (Malaine Camará 79’) Ruizinho João Caminata (Rafa Pinto 68’) Douglas Paula (Hélio Roque 79’)
Luiz Júnior Edwin Herrera Babic Diogo Queirós Gustavo Assunção Iván Jaime (Bruno Jordão 75’) Joaquín Pereyra (Guga 81’) Marcello Trotta (Jorge Ferreira 85’) Jhonata Robert (Trevisan 85’) Valenzuela Gil Dias (Dani Morer 85’)
Treinadores Rui Gregório
João Pedro Sousa
Golos: (0-1 Gil Dias 51’) (0-2 Macello Trotta 68’) (0-3 Diogo Queirós 84’). Cartões Amarelos: David Crespo 61’) (Tomás Silva 72’) (Babic 78’) (Dani Morer 87’).
O FC Famalicão garantiu o apuramento, para a quarta eliminatória da Taça de Portugal, ao derrotar o Oriental, do terceiro escalão do futebol nacional, por 3-0, no Estádio Engenheiro Carlos Salema, em Lisboa. Embora a jogar frente a um adversário do Campeonato de Portugal, o técnico João Sousa não quis correr riscos e apresentou uma equipa não muito diferente daquela que levou de vencida o Marítimo, na última jornada da Liga, alterando apenas três elementos, Luiz Júnior, Jhonata e Trotta, que entraram para os lugares de Vaná, Lameiras e Dyego Sousa. Ainda assim, e considerando até a diferença de escalões, o Famalicão não entrou no jogo da melhor forma. Com um bloco compacto, Oriental conseguia
Segundo, o jornal A Bola, Jorge Jesus já terá feito saber a Luís Filipe Vieira que veria com bons olhos a aquisição de Gustavo Assunção, jogador do Famalicão que, nos últimos meses, foi associado ao interesse de FC Porto e Nice. Recorde-se que o filho do ex-dragão Paulo Assunção foi uma das principais figuras da surpreendente caminhada da equipa orientada por João Pedro Sousa na temporada transata, tendo, inclusive, sido ‘promovido’ a capitão. O médio de 20 anos, tem contrato válido com os famalicenses até junho de 2025, e está ‘blindado’ por uma cláusula de rescisão no valor de 50 milhões de euros.
conter as investidas famalicenses que via também a sua circulação de bola dificultada pelas condições do relvado. Desta forma, a primeira metade do encontro passou com o marcador em branco. A segunda metade teve outra história. A formação orientada por João Pedro Sousa entrou com vontade de resolver a partida e logo aos 51 minutos, numa jogada de insistência, Gil Dias bateu Mosca e abriu caminho para um desfecho favorável aos famalicenses. A toada de domínio cimentou-se aos 68 minutos por Marcello Trotta, que converteu na sequência de um canto batido na direita do ataque. O marcador final fechou aos 84 minutos por Diogo Queirós que respondeu com eficácia a uma assistência de Gustavo Assunção.
Riccieli renova até 2025 com o FC Famalicão O Futebol Clube(/FC) de Famalicão chegou a acordo com Riccieli e o central brasileiro estendeu o vínculo com o cube até ao final da temporada 2024/2025. Riccieli ingressou no FC de Famalicão no início da época transata e revelouse uma das revelações da equipa orientada por João Pedro Sousa. Na temporada de estreia no futebol português, o defesa, de 22 anos, cumpriu 31 jogos e fez um golo. Já na época em curso, Riccieli foi utilizado em seis partidas, nas quais foi autor de um golo, fazendo parte do lote de capitães. “Estamos muito felizes por termos renovado contrato com mais um dos nossos capitães. O Riccieli é um jogador a quem reconhecemos muita qualidade, capacidade de trabalho e um assinalável espírito competitivo”, relevou Miguel Ribeiro, CEO da SAD do FC Famalicão. Já o jogador disse estar “muito agradecido pela confiança” demonstrada pelo clube. “Sei que esta renovação é fruto do meu trabalho e estou muito grato por ter visto reconhecido o meu esforço”, acrescentou Riccieli.
AF Braga adia partidas dos distritais
FC Famalicxão
0-1
Gustavo Assunção desejado por Jesus
A Associação de Futebol de Braga anunciou, esta segunda-feira, em comunicado o adiamento de todos os jogos que estavam agendados até 8 de dezembro, seguindo as diretrizes da Federação Portuguesa de Futebol, que também cancelou os seus jogos. Este adiamento de todos os jogos agendados para os dias 28 e 29 de novembro, 1, 5, 6 e 8 de dezembro, prende-se com as medidas determinadas pelo Governo relativamente ao Estado de Emergência, nomeadamente a impossibilidade de circular entre concelhos. Assim os campeonatos distritais do Pró-Nacional, Divisão de Honra, 1.ª Divisão, Futsal da 1.ª Divisão Sénior Masculino e Distrital de Futsal Sénior Feminino, ficam adiados, sendo que as novas datas para a sua realização serão oportunamente divulgadas, adianta a AF Braga. pub
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DESPORTO
opiniãopública: 25 de novembro de 2020
Equipa feminina do FC Famalicão firma liderança do campeonato
RAHC
RAHC volta a ceder nas Tílias
O Parque das Tílias recebeu, no passado sábado, o jogo da 10ª jornada do Campeonato Nacional de Hóquei em Patins, I Divisão, entre o Riba D’Ave HC e a Juventude de Viana, e os visitantes levaram a melhor vencendo por 1-3 Os vianenses foram superiores nos minutos iniciais e acabaram por inaugurar o marcador, por intermédio de Gustavo Lima, aos cinco minutos. Apenas três minutos depois, os ribadavenses ficaram perto de reestabelecer a igualdade, mas o remate de João Pedro embateu no poste da baliza adversária. O marcador foi igualado aos 14 minutos por Dinis Abreu, que fez o resultado que se manteve até ao intervalo. Os primeiros minutos do segundo tempo mostraram um jogo mais dividido com ambas as formações a beneficiar de oportunidades para passar para a frente no marcador. O placard só mexeu aos 21 minutos por Rémi Herman que, na conversão de uma grande penalidade, fazia o 1-2 favorável ao Juventude de Viana. Nos últimos instantes do jogo, a formação da casa tentou o empate com cinco homens de campo, mas acabaram por ser os vianenses a dilatar a vantagem num contra-ataque que, em cima dos 25 minutos, fixou o marcador por intermédio de Francisco Silva. Na próxima jornada o RAHC desloca-se ao Pavilhão João Rocha para defrontar o Sporting.
Joane bate o vizinho Ronfe por 5-0 O GD Joane recebeu na manhã de domingo o vizinho Desportivo de Ronfe e goleou por cinco bolas a zero, em partida referente à 5ª jornada, da Série B do Pro-nacional. Num sempre aliciante dérbi, entre vizinhos e grandes rivais, o GD Joane não sentiu grandes dificuldades em levar de vencida um opositor que, desta vez, se apresentou com algumas debilidades. A equipa joanense começou bem com o central Orlando a estrear-se a marcar logo aos 14 minutos. Aos 20, Saldanha aumentava a vantagem e confortava a formação da casa com o resultado de 2-0, com que se chegava ao intervalo. Se na primeira parte a supremacia do Joane já era notada, o tempo complementar trouxe a confirmação com Saldanha a bisar e Fabinho a aumentar a contagem. Já na reta final foi Jorginho a fechar as contas com uma mão cheia de golos. Uma vitória tranquila do líder GD Joane num jogo que, em condições normais, levaria por certo uma grande moldura humana aos Barreiros.
SC Cabeçudense segue em frente na Taça O Sporting Clube (CS) Cabeçudense venceu, no passado domingo, o CA Mogadouro, por 4-2 e segue em frente na Taça de Portugal de Futsal. Três dos golos da equipa de Cabeçudos foram apontados por Ruizinho e o outro foi marcado por Ricardo Costa. O jogo disputou-se no Pavilhão das Lameiras, em Famalicão.
GD Joane vota orçamento O Grupo Desportivo (GD) de Joane reúne-se em Assembleia Geral no próximo domingo, 29 de novembro, pelas 9 horas, na sede do clube. Da ordem de trabalhos consta a apresentação, discussão e votação do orçamento para a época de 2020/2021, assim como outros assuntos de interesse para a coletividade.
O FC Famalicão recebeu, no passado sábado, a formação do Clube de Albergaria, em jogo a contar para a 8ª jornada da Liga BPI, série Norte, e venceu por um esclarecido 5-0. Num jogo de domínio para as atletas da casa, o primeiro tento surgiu logo aos 9 minutos, num cabeceamento de Gi Santos, que correspondeu da melhor forma a um livre cobrado na esquerda. Aos quinze Solange Carvalhas aumentava a vantagem numa jogada de insistência. A mesma jogadora, depois de várias oportunidades falhadas, bisou com um remate à entrada na área, na passagem dos 22 minutos, que fixou o resultado em 3-0, com que se chegou ao intervalo. No arranque da segunda metade o jogo ficou ainda mais difícil para o Albergaria. Na sequência de uma grande penalidade cometida por Patrícia Sousa e consequente
expulsão, Vitória Almeida, na recarga à conversão do penalti, fazia o quarto golo e cavava ainda mais a diferença entre as duas formações. Ao minuto 65, Vitória Almeida, a melhor marcadora do campeonato, bisava, definindo o resultado final. A avançada brasileira já leva, a sua conta pessoal, 11 golos nesta edição da Liga BPI, sendo seguida por Carolina Rocha, também do Famali-
cão e Myra Delgadillo, do Sporting de Braga, com seis golos cada. FC Famalicão continua a somar apenas triunfos e mantém, por isso o primeiro lugar da competição. Na próxima jornada, agendada para o dia 3 de janeiro, a equipa comandada por João Marques, desloca-se ao a Barcelos para defrontar o Gil Vicente, num dérbi minhoto que conta para a 9ª jornada da Liga BPI.
Trio do FAC de badminton na Seleção Sónia Gonçalves, Catarina Martins e Adriana Gonçalves, atletas do Famalicense Atlético Clube, fazem parte da convocatória da seleção nacional sénior de badminton, que vai preparar a participação no torneio de qualificação para o Campeonato da Europa de Equipas Mistas. A convocatória da equipa lusa será dividida em dois momentos. No primeiro, realizase um estágio no Centro de Alto Rendimento (CAR) das Caldas da Rainha, em 7 e 8 de dezembro, e no segundo momento, de 9 a 12 de Dezembro, também no CAR, disputa-se o Torneio de Qualificação para o Campeonato da Europa, no qual a seleção nacional vai esgrimir argumentos com as congéneres da Letónia, Escócia, Espanha e Ucrânia. Esta convocatória reflete a qualidade da equipa do FAC, atual campeã nacional, estatuto que manterá por mais um ano, face ao recente cancelamento do campeonato nacional de equipas senhoras.
Basquete do FAC perde no Porto Em jogo a contar para a 6ª Jornada do Campeonato Nacional da 1ª Divisão, equipa sénior de basquetebol do Famalicense Atlético Clube (FAC) saiu derrotada na deslocação, do passado domingo, à Escola do Viso, onde defrontou o FC Porto "B". Depois de duas vitórias, o Famalicense procurava manter a senda dos bons resultados, mas com uma entrada menos boa, apenas no final do 1º período conseguiu equilibrar o encontro, muito por fruto do tiro exterior, vencendo-o por 18-21. No segundo período, a equipa não conseguiu impor o seu jogo e foram os portistas a dar a volta
ao marcador, indo para o descanso com uma vantagem de 3 pontos (16-10). Na segunda parte do jogo, o FAC não foi capaz de “voltar à partida” e foi o Porto a acentuar a vantagem com uma vitória no 3º período por 22-15. O derradeiro período foi ainda mais duro para os famalicenses com os Portistas, fruto de um melhor acerto nos lançamentos e de uma postura defensiva mais dinâmica a vencer por 27-17 para um resultado final de 83-63. Na próxima jornada o FAC recebe o SC Braga, numa partida que pode trazer algumas dificuldades.
FamaBasket desinspirado em Ponte de Lima A deslocação a Ponte de Lima não foi bem-sucedida, pois o FamaBasket apresentou-se uma vez mais com um número de atletas possíveis, apenas oito, enquanto os locais estiveram na sua máxima força, e a missão ficou mais difícil. A equipa de Famalicão teve um início bastante perdulário, no que refere ao ataque, já que por duas vezes não conseguiu lançar ao cesto em sete posses de bola seguidas. Tirou vantagem desse de-
sacerto o BC Limiense, que aproveitou da melhor forma os “turnovers” dos visitantes e levou vantagem no primeiro quarto de tempo por 21-14. No 2º quarto a reviravolta aconteceu graças a um maior empenho defensivo e melhor gestão do passe, e assim o FamaBasket terminou na frente com um parcial de 19-9, saindo para o descanso com o resultado favorável de 3033.
No entanto, e ao contrário do esperado, a equipa famalicense voltou a desconcentrar-se, falhando consecutivamente posses de bola que permitiu aos locais terminar o 3º período com uma vantagem dilatada de 28-10. Com esta diferença, o equilíbrio no último quarto 17-17, não chegou para concretizar as aspirações levadas de Famalicão até Ponte de Lima. A partida terminou com uma vitória de 75-60 favorável aos da casa.
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Pedro Ochoa, presidente da Associação Desportiva de Gondifelos
“Temos que consolidar o nosso grupo de trabalho” Carla Alexandra Soares* queremos criar um bom grupo e depois o objetivo de termos A Associação Desportiva (AD) uma boa equipa é, se calhar, de Gondifelos está a disputar a para o ano”, explica Pedro primeira divisão da Associação Ochoa, que considera o grupo de Futebol (AF) de Braga. Para de trabalho deste ano bom, o presidente Pedro Ochoa, num mas que tem que ser consoliano atípico por causa da pan- dado para, no futuro, ter no hodemia de Covid-19, esta é a rizonte a subida. Quanto ao treinador e à sua temporada zero. Ou seja, a sensação é que se vai começar continuidade, o responsável não tem dúvidas que é a escotudo de novo. “Temos uma direção nova, lha certa, já que se trata de elementos inexperientes e por uma pessoa da terra, conheceisso não temos o objetivo de dor do clube e da sua forma de subir, nem nada que se pa- funcionar. “Acho que tem reça”, explicou o responsável, grande capacidade e está no que assume pela primeira vez o clube certo. “É um apaixonado papel de presidente do clube e pelo clube como toda a gente”, que deixa claro, desde já, que explica o presidente que consia subida de escalão está longe dera o treinador “o homem de ser um objetivo. Mesmo certo no lugar certo, no moassim, assegura Pedro Ochoa, mento certo”. Pedro Ochoa considera que a AD Gondifelos vai tentar fazer a AD Gondifelos nunca teve ino melhor possível. O plantel escolhido para a fraestruturas tão boas como temporada agrada ao respon- agora, o que agradece à Câsável, que sublinha, sobretudo, mara Municipal e à Junta de o facto de ser jovem e “à ima- Freguesia. “O Gondifelos tem gem do Gondifelos”. “Primeiro todas as condições para pensar
seriamente, daqui a uns anos, estar uma ou duas divisões acima”. Quanto à divisão que o seu clube vai disputar, o presidente conhece-a bem, já que o ano passado era jogador. “Joguei muitos anos no Gondifelos e, de uma forma geral, conhecemos bem as equipas da beira de confrontos anteriores”. Depois de ter vencido o primeiro jogo, na primeira jornada, o presidente do Gondifelos teme, com o agravamento da pandemia, que os jogos sejam adiados e que a temporada acabe por não se realizar. “O campeonato vai ser um bocadinho mais longo se os adiamentos começarem a acontecer, o que vai ser pior para nós”. E o Gondifelos é outro clube que sofre com a falta de assistência nas bancadas. Pedro Ochoa destaca a falta de receitas, lembrando que as despesas continuam as mesmas. *com José Clemente pub
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Rui Filipe, treinador da Associação Desportiva de Gondifelos
“Vamos jogar sem pressão, mas com ambição” Carla Alexandra Soares* Rui Filipe é o treinador da Associação Desportiva (AD) de Gondifelos e para a sua equipa, que está novamente a militar na primeira divisão distrital da Associação de Futebol de Braga, os objetivos são claros: “depois de passarmos este momento controverso, queremos, acima de tudo, ter uma equipa que honre o símbolo do clube, a desfrutar de todos os momentos e a jogar cada jogo para vencer”. Em linha com o presidente, o técnico sublinha, desde já, que esta temporada a subida de divisão não está nos planos do clube de Gondifelos. “Temos um objetivo diferente, ou seja, aproveitar mais o futebol, jogar sem pressão, mas sempre com a ambição de vencer”, explica Rui Filipe que destaca “a grande alteração” do plantel, fruto das consequências da pandemia de Covid 19. São 15 jogadores novos, o que
faz com que seja um trabalho que começa do zero, mas que deixa “tranquilo” o treinador, confiante que será uma boa temporada. Este é por isso considerado o “ano zero” da equipa de Gondifelos, sublinha Rui Filipe que tem consciência que, tal como os outros clubes, também o seu tem dificuldades e “não pode contar com o apoio da massa associativa”. “Também com os patrocinadores é complicado”, explica o treinador que tem consciência do momento delicado que todos vivem. “Deixo aqui uma mensagem para os meus jogadores e enalteço a grande coragem que eles têm tido. Muitos com despesas próprias, têm-se entregado a este projeto de uma forma que me deixa orgulhoso”. Para Rui Filipe o segredo está, desta forma, no trabalho e dedicação que vão dar espaço a jogos “de grande entrega e para vencer”. Com as alterações sofridas
nos campeonatos distritais por causa da pandemia, o treinador considera que pouca gente terá o total conhecimento do que os espera. “Tem várias esquipas B e nós não sabemos bem o valor delas”, exemplifica Rui Filipe que espera, mesmo assim, um campeonato competitivo e com equipas bem organizadas. “Que seja um campeonato leal, com fair play e que termine”. Esta é, aliás, uma das preocupações do treinador do AD Gondifelos que considera que esta inquietude provocada pela pandemia é prejudicial para todas as equipas. Assim, com um campeonato atípico para jogar, Rui Filipe espera que a pandemia “não sirva de desculpa” para não haver verdade desportiva. “Nós vamos jogador com os jogadores que tivermos disponíveis, sem desculpas. Temos que nos adaptar a esta nova realidade e é igual para todos”. *com José Clemente pub
ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA GONDIFELOS
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opiniãopública: 25 de novembro de 2020
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António Silva, presidente do Centro Recreativo e Popular de Delães
“Queremos subir de divisão” Carla Alexandra Soares* pouco. “Os jogos começaram há pouco tempo e não deu bem para O Centro Recreativo e Popular conhecer. Também não conheço (CRP) de Delães está, mais uma os outros planteis, mas o Delães vez, a disputar, a primeira divisão tem jogadores que vieram de dido campeonato distrital da Asso- visões que estavam acima e que ciação de Futebol (AF) de Braga. vieram para este escalão para E o presidente António Silva diz, nos ajudar a subir de divisão”. de forma clara, que o objetivo é ir Para o presidente uma das o mais longe possível e subir de grandes preocupações é a possidivisão. bilidade de os campeonatos Para alcançar este feito, o pre- serem interrompidos, o que posidente está confiante no plantel derá acontecer se o número de do Delães que tem, no seu enten- infetados pelo Covid continuar a der, as duas facetas cruciais para subir na região. “Para já ainda um bom grupo de trabalho: por não tivemos nenhuma situação um lado é jovem e, por outro, tem dessas, mas estamos sujeitos, jogadores que são mais experien- tal como todos os outros. Vamos tes e com mais maturidade. “É evitar ao máximo adiar jogos, pessoal antigo que já esteve no mas se tiver que ser…”. (EntreDelães e que voltou, porque tanto, pouco antes do fecho vivem este clube”. Assim, o pre- desta edição foi decidido pela sidente sente confiança no grupo Associação de Futebol de Braga de trabalho que lidera e que lhe o adiamento dos jogos dos dias dá garantias para um bom cam- 28 e 29 de novembro, 1, 5, 6 e 8 peonato. “Espero bem ir o mais de dezembro, dos vários camlonge possível, também pelo es- peonatos distritais: Pró-Nacioforço dos jogadores”. nal, Divisão de Honra e 1° António Silva assume que, Divisão Distrital). dadas as vicissitudes que a panPara disputar esta tempodemia de Covid 19 obrigou, o co- rada, o CRP Delães tem infraesnhecimento que tem da primeira truturas completamente divisão da AF de Braga é muito remodeladas. Recentemente o
Campo de Portela sofreu diversas obras e “está excelente”. António Silva está satisfeito com esta melhoria “faltando apenas algumas obras à volta do campo”. “De resto está tudo encaminhado”, diz o presidente que aponta esta obras como um dos objetivos da sua direção que trouxeram melhores condições aos jogadores e equipa técnica. “Desde que assumi o comando do Delães o objetivo foi sempre as nossas instalações ficarem iguais às dos nossos vizinhos para, desta forma, competirmos de igual para igual”. Assim, o responsável agradece o apoio da Junta de Freguesia e Câmara Municipal para a concretização da intervenção. Segundo o presidente, o CRP Delães, apesar de ser dos distritais, sempre teve muita assistência, pelo que sofre especialmente com as bancadas vazias. “Esta situação para nós é muito ingrata, até porque temos espaço suficiente para manter as distâncias… mas não sou eu que faço as leis”, conclui o presidente. *com José Clemente pub
CENTRO RECREATIVO E POPULAR DELÃES
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opiniãopública: 25 de novembro de 2020
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José Alberto, treinador do Centro Recreativo e Popular de Delães
“O meu plantel tem toda a qualidade para atacar a subida” Carla Alexandra Soares* nhum jogador que nos dissesse que não”, sublinha José Alberto Para o treinador do Centro Re- que se mostra, assim, confiante creativo e Popular (CRP) de De- e satisfeito com os seus jogadolães os objetivos para esta res, que foram escolhidos metemporada estão bem delinea- diante alguns critérios: a paixão dos, ou seja, a subida de divi- e gosto pelo Delães, a capacisão. dade de lutar pela subida de diJosé Alberto quer, desde já, visão, e que fossem homens ganhar todos os jogos para íntegros e sérios. Contas feitas, poder ficar em primeiro lugar e, assegura o treinador, “o plantel assim, passar para um escalão tem toda a qualidade para atamais elevado. car a subida”. “Temos todas as condições Apesar das mudanças opepara o conseguir, as novas ins- radas nos distritais, o conhecitalações, o novo piso sintético, mento do treinador do Delães que há muito o clube e a fregue- das equipas que vai defrontar sia mereciam, e que dá para en- “é grande”. “Conheço quase carar o sucesso do clube a longo todas as equipas e vamos tendo prazo”, sublinha o técnico que algumas informações. Como não esquece a qualidade plan- não é permitido público não potel, que é crucial para alcançar o demos ir ver jogos do adversáobjetivo. rio”, lembra José Alberto que se “Total confiança no grupo de socorre da experiência no futetrabalho, o plantel foi cons- bol para delinear uma estratétruído pela minha equipa téc- gia. O adiamento constante dos nica, com a ajuda da direção. Fomos buscar jogadores com jogos, por causa da pandemia critérios e são todos primeiras de Covid 19, é uma preocupação opções porque não tivemos ne- “diária” para o treinador, apesar
desta doença ainda não ter afetado o grupo. “Tivemos, em situações pontuais, de ficar em isolamento por contactos indiretos, e cumprimos, rigorosamente, as condições de segurança que são exigidas”, explica o treinador que tem receio que o campeonato não termine e acabe por ser uma frustração para todos os intervenientes. “Estamos conscientes que poderá acontecer, mas temos que ser positivos e olhar em frente”. O mesmo acontece com a formação no CRP de Delães, que está parada devido à pandemia e que preocupa José Alberto. “Estive ligado à formação muitos anos e sinto a mágoa da parte dos treinadores ligados a estes escalões em não poder fazer o seu trabalho”. Não obstante todas as condicionantes, o técnico defende que todos devem aceitar para o bem de todos. *com José Clemente pub
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Luís Ângelo, presidente do Desportivo de S. Cosme
“O nosso objetivo só pode ser a subida de divisão” Carla Alexandra Soares* centamos a esta equação cinco juniores”, que, neste momento, estão O Desportivo de S. Cosme está a dis- sem competir por causa da pandeputar, novamente, a primeira divisão mia de Covid 19. “Acho que, desta distrital da Associação de Futebol forma, está garantida a competitivi(AF) de Braga. dade para o Desportivo de S. Cosme Para o presidente do clube o ob- obter bons resultados”. jetivo para a temporada, e uma vez Sobre as alterações sofridas nos que se encontra no escalão mais distritais da AF Braga, por causa da baixo, “só pode ser a subida de di- pandemia, Luís Ângelo fala numa visão”. série acessível aquela em que se en“Temos que ter em conta que se contra a sua equipa. “Só será a ideal trata de uma divisão bastante difícil se o S. Cosme subir”, diz em tom de e que só tem competitividade nos brincadeira, adiantando que esse topos, já que não se luta para não ideal passa, por exemplo, por colodescer”, explica Luís Ângelo que só car as equipas do concelho de Famapensa na subida para o Desportivo licão todas na mesma série, o que de S. Cosme. Caso tal não seja pos- aconteceu. “Será muito mais intesível, o responsável quer garantir um ressante, mesmo que seja online, lugar no topo da tabela até ao final assistir a um derby entre duas equida época. “Certamente que não será pas de freguesias vizinhas, do que o fácil, mas é, sem dúvida, o nosso ob- S. Cosme contra o Vila Chã, por jetivo”, afirma o presidente. exemplo”. Para conseguir tal feito, Luís ÂnSobre a possibilidade de a pangelo tem confiança no plantel, ape- demia interromper o campeonato, sar de ter consciência que é Luís Ângelo tem uma posição muito necessário tempo e trabalho para clara, que assumiu desde sempre. limar arestas. “Do ponto de vista dos “Sempre fui contra o início das projogadores, são competitivos, a maio- vas em competição. Foi essa a posiria tem muita experiência e acres- ção que assumi perante os sócios e
a minha opinião pessoal é que não estavam garantidas as condições ideais para que se prosseguisse com os campeonatos”, explica o presidente, para quem o princípio da saúde está acima de qualquer outra coisa, nomeadamente do futebol. Mesmo assim, e depois do assunto discutido em sede de direção, o S. Cosme decidiu participar nos campeonatos, “porque o nosso clube não é uma pessoa apenas”. Sobre o público nas bancadas Luís Ângelo assume a mesma posição. Ou seja, no seu entender, não estando o risco completamente excluído, ele não se intensifica se houver 30 ou 40 pessoas nas bancadas. “O que me parece incoerente, e que acontece sobretudo no futebol amador, é esta imparidade na receita e despesa”, sublinha o presidente, que reitera que o campeonato não deveria acontecer. “Já que está a acontecer deveriam permitir um certo número de adeptos, tendo em conta que estamos a falar da possibilidade de haver distanciamento”. *com José Clemente pub
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José Machado (Zé Tó), treinador do Desportivo de S. Cosme
“Somos realmente capazes de lutar pelos lugares cimeiros” Carla Alexandra Soares* o que são e a qualquer momento podem alterar-se”, justifica, lemJosé Machado, conhecido, no brando que o ano que vivemos é mundo do futebol, por Zé Tó, é o tão atípico que “se pode esperar treinador do Desportivo de S. tudo”. Cosme e assume que, devido às Mesmo assim, Zé Tó não circunstâncias que vivemos, esta deixa de sublinhar a qualidade temporada foi difícil de projetar. dos seus jogadores “que podeMesmo assim, assegura o rão ser capazes de aspirar a uma treinador, o S. Cosme parte para subida de divisão”. esta época com o sentimento “Não vou dizer que tenho um que deve fazer tudo “para andar plantel repleto de estrelas, pornos lugares cimeiros”. que não estaria a ser correto, “Conseguimos juntar aqui um mas tenho um plantel recheado grupo de jogadores interessan- de qualidade”, garante o técnico tes e somos realmente capazes que, sem querer exagerar nos adde lutar por esses lugares e lá jetivos, conseguiu para o seu permanecer”, afirma Zé Tó que, plantel os jogadores que tinha alinhado com o presidente do em vista. clube, recorda que, tendo em Zé Tó conhece bem a divisão conta que o S. Cosme se encon- em que a sua equipa está insetra no escalão mais baixo da AF rida, embora reconheça que o Braga (1ª divisão), a ambição surgimento das equipas “B” terá que ser, “se as coisas corre- tenha mudado o panorama da rem bem” a subida de divisão. competição. “Parece-me que A Divisão de Honra está, por existe muita juventude nesta isso, nos objetivos do treinador, série, o que pode dificultar. Norque não se quer comprometer de malmente são equipas com Para o conseguir o treinador vai pida adaptação do seu grupo de forma tão taxativa com essa pos- muito dinâmicas, aguerridas e socorrer-se da experiência e do trabalho às novas exigências. O treinador conhece o Dessibilidade “porque as coisas são que são difíceis de contrariar”. trabalho tático, bem como da rápub
portivo de S. Cosme há muitos anos e por lá já passou em diferentes papéis: como jogador, diretor desportivo e agora como treinador. “Trabalho de perto com muitas pessoas que regressaram à estrutura, que gostam muito do clube e por essas pessoas que me tenho ladeado”, explica Zé Tó que garante serem-lhe dadas todas as condições para fazer um bom trabalho. Para o treinador do S. Cosme a falta de adeptos nas bancadas tem como objetivo “isentar a AF de Braga e todas as entidades competentes de responsabilidades”. “Considero que poderiam existir condições para termos os adeptos a assistir aos jogos. É claro que todas as pessoas envolvidas teriam que participar ativamente para que as coisas corressem pelo melhor”, defende Zé Tó que lembra que estes jogos, numa situação normal, não têm muitas pessoas. *com José Clemente pub
DESPORTIVO SÃO COSME
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opiniãopública: 25 de novembro de 2020
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