Ano 29 | Nº 1492| De 30 de dezembro de 2020 a 5 de janeiro de 2021| Diretor: João Fernandes | Gratuito | www.opiniaopublica.pt pub
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Fundos Europeus
Câmara capta perto de 34 milhões de euros do Portugal 2020 p. 3
PROFISSIONAIS DO HOSPITAL JÁ COMEÇARAM A SER VACINADOS
p. 4
FC Famalicão soma cinco jogos sem vencer
Covid 19 Famalicão com 897 casos sai da lista de risco extremamente elevado p. 4
Atletas da EARO sagram-se campeões regionais no corta mato longo
Freguesias Pavilhão multiusos de Requião concluído na primavera p. 7 pub
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CIDADE
opiniãopública: 30 de dezembro de 2020
Câmara renovou frota automóvel com oito viaturas elétricas
A Câmara Municipal de Famalicão adquiriu, este ano, oito viaturas elétricas, no âmbito da renovação da sua frota automóvel, optando pela aquisição de viaturas elétricas em detrimento das de combustível fóssil, anunciou em nota à imprensa, acrescentando que a medida implicou um total de investimento superior a 233 mil euros. As viaturas encontram-se ao serviço de vários departamentos municipais, como o Departamento de
A Associação Famalicense de Prevenção e Apoio à Deficiência (AFPAD) realizou, a semana passada, a sua festa de Natal, em que cada jovem que frequenta a instituição participou ativamente. Foi num ambiente de alegria, carinho, união e esperança que os jovens, a equipa e corpo diretivo da AFPAD conviveram, seguindo todas as orientações preventivas emanadas pela DGS. Nas palavras da direção técnica “foi mais um, dos muitos, momentos de confraternização onde se reforçaram os laços que nos une a todos como uma grande família”. Neste dia não faltaram as músicas alusivas ao Natal acompanhadas de dança e, claro, a sempre tão aguardada distribuição de presentes. De salientar que a decoração das instalações, sob o tema “A aldeia de Natal”, foi idealizada, organizada e executada com a colaboração ativa dos jovens que nos diferentes ateliers distribuíram tarefas, constituíram equipas e elaboraram os enfeites temáticos para ta festa. A Direção Técnica “acredita que esta data é marcada pelo desejo de um novo caminhar que nos conduza ao nosso objetivo permitindo a inclusão expressiva não só nesta data, mas em todas”. Acrescenta, ainda, que “o sorriso e o brilho no olhar dos nossos jovens significam a renovação de energias para o novo ano”.
CONSELHO EDITORIAL: Alexandrino Cosme, António Cândido Oliveira, António Jorge Pinto Couto, Artur Sá da Costa, Cristina Azevedo, Feliz Manuel Pereira, João Fernandes, Manuel Afonso e Almeida Pinto. ESTATUTO EDITORIAL: disponível em www.opiniaopublica.pt
DIRETOR: João Fernandes (CIEJ TE-95) jfernandes@opiniaopublica.pt
Famalicão e APE entregam prémios do Conto e de Ensaio
Ambiente Divisão de Manutenção e Eficiência Energética, entre outros. A autarquia diz ainda que o crescimento do parque automóvel elétrico municipal fez com que o município instalasse inclusivamente nas suas instalações pontos de carregamento elétrico para as viaturas, “num claro sinal de uma aposta que é para ficar”. O mesmo esforço está a ser sentido na cidade onde já existem oito postos de carregamento elétrico ao serviço da nova realidade.
AFPAD promoveu festa de Natal com os utentes
FICHA TÉCNICA
José Viale Moutinho, Francisco Duarte Mangas e Helena Carvalhão Buescu foram os distinguidos
CHEFE DE REDACÇÃO: Cristina Azevedo (CPJ 5611) cristina@opiniaopublica.pt
REDACÇÃO: informacao@opiniaopublica.pt Carla Alexandra Soares (CICR-248), Cristina Azevedo (CPJ 5611).
DESPORTO: Jorge Humberto, José Clemente (CNID 297) e Paulo Couto.
GRAFISMO: Carla Alexandra Soares
OPINIÃO: Adelino Mota, Barbosa da Silva, Domingos Peixoto, Gouveia Ferreira, J. Mário Teixeira, José Luís Araújo, Sílvio Sousa, Vítor Pereira. GERÊNCIA: João Fernandes
CAPITAL SOCIAL: 350.000,00 Euros.
Leonel Rocha e José Manuel Mendes com os escritores galardoados
Os escritores José Viale Moutinho, Francisco Duarte Mangas e Helena Carvalhão Buescu receberam, a semana passada, os Grandes Prémios de Conto Camilo Castelo Branco 2018 e 2019 e o Grande Prémio de Ensaio Eduardo Prado Coelho 2019, respetivamente. A cerimónia decorreu na sede da Associação Portuguesa de Escritores (APE), em Lisboa, e contou com as presenças do presidente da APE, José Manuel Mendes, e do vereador da Cultura do Município de Famalicão, Leonel Rocha. José Viale Moutinho foi galardoado com o Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco, em 2018, pela obra "Monstruosidades do Tempo do Infortúnio", enquanto Francisco Duarte Mangas venceu a edição de 2019 com "Pavese café Ceuta". Já Helena Buescu conquistou o Grande Prémio de Ensaio Eduardo Prado Coelho com "O Poeta na cidade - A Literatura na História". Numa cerimónia, praticamente sem convidados e
DETENTORES DE MAIS DE 5% DO CAPITAL António Jorge Pinto Couto
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sem jornalistas, num ano completamente atípico, marcado pela pandemia da Covid 19, José Manuel Mendes abriu a sessão referindo que “esta é uma cerimónia singular e, ao que se deseja, irrepetível”, pelo “inusitado contexto pandémico”. Apesar disso, a sessão não deixou de se realizar e os vencedores “aplaudidos e reconhecidos”, como afirmou José Manuel Mendes. O responsável da APE sublinhou ainda a parceria com a Câmara de Famalicão, patrocinadora dos prémios, “cujo incremento de notáveis realizações nas áreas criativas é bem reconhecido à escala do país”. Por sua vez, Leonel Rocha destacou a importância da cultura e da educação em contexto Covid 19. O autarca referiu que o município de Famalicão “tem insistido nesta aposta reconhecendo a sua relevância para o território e para os famalicenses”. “Somos inegavelmente um concelho industrializado, mas representamos ao
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mesmo tempo um cluster cultural e artístico de grande relevo. Temos no concelho quatro companhias de teatro profissional, companhias de circo e de dança, bandas de música de renome, escolas artísticas. Temos uma programação cultural contínua através da Casa das Artes, da Casa de Camilo e da Fundação Cupertino de Miranda e vamos continuar sempre a investir e a insistir na cultura”, afirmou. Instituído em 1991, o Grande Prémio do Conto destina-se a galardoar uma obra em língua portuguesa de um autor português ou de um país africano de expressão portuguesa, com um prémio de 7.500 euros. Já o Grande Prémio de Ensaio Eduardo Prado Coelho tem como objetivo recordar a importância do escritor no debate de ideias e, ao mesmo tempo, incentivar a criação de trabalhos na área do ensaio literário no país. Foi instituído pela autarquia em 2010 e tem o valor pecuniário de 7.500 euros.
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opiniãopública: 30 de dezembro de 2020
CIDADE
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Paulo Cunha anunciou os números na Assembleia Municipal
Famalicão já captou perto de 34 milhões de euros do Portugal 2020 Até ao momento, o município de Famalicão já conseguiu arrecadar para o território perto de 34 milhões de euros através de vários projetos que foram aprovados aos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento, no âmbito do Portugal 2020. Os números foram avançados pelo presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, durante a última sessão da Assembleia Municipal, no decorrer da discussão do orçamento para 2021. O autarca destacou “a capacidade do município de aproveitamento das oportunidades dos fundos comunitários”, realçando que “Famalicão tem até este momento uma captação de fundos de cerca de 34 milhões de euros, valor incomparável com qualquer outro quadro comunitário”. Aliás, “se olharmos para o valor arrecadado no anterior quadro comunitário – o QREN 2007-2013 – que foi 29 milhões de euros, percebemos que a nossa capacidade de captação de fundos comunitários ultrapassou em cerca de cinco milhões de euros aquilo que foi o montante captado no anterior programa de fundos. E é bom
A reabilitação do Mercado Municipal é uma das obras contempladas com fundos comunitários
lembrar que ainda temos mais ciada”, afirmou. cerca de dois anos até ao fecho Neste âmbito, estão a decordeste programa, através da rer um conjunto de intervenções Bolsa de Recuperação anun- no concelho, como as reabilita-
ções do Mercado Municipal, do Centro Urbano, do Teatro Narciso Ferreira e da rede urbana pedonal e ciclável, incluindo a
Via Ciclo Pedonal Póvoa de Varzim – Famalicão. O presidente da Câmara Municipal adiantou ainda que com este volume de financiamento foi possível executar investimentos de cerca de 52 milhões de euros. “Isto significa que aos 34 milhões de euros dos fundos comunitários conseguimos adicionar 18 milhões de fundos municipais e isso foi a razão principal para que conseguíssemos captar os apoios” explicou, destacando “a capacidade do município de investir nestes projetos, de alocar os seus recursos próprios e a sua capacidade de endividamento” que permitem a captação deste “enorme volume” de fundos comunitários. Paulo Cunha destacou ainda o sentido de oportunidade do município referindo que “as oportunidades dos fundos comunitários não se repetem”. “Se no tempo certo, não soubermos aproveitar as oportunidades, elas dificilmente se repetirão. Então, ou esse investimento nunca mais se faz ou faz-se com 100%de esforço municipal”, sustentou. pub
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CIDADE
opiniãopública: 30 de dezembro de 2020
Covid 19: casos baixam e Famalicão sai da lista de risco extremamente elevado
Nesta primeira fase, estão abrangidas cerca de 300, entre médicos, enfermeiros e pessoal auxiliar
Profissionais do Hospital de Famalicão já começaram a ser vacinados
O concelho de Famalicão registou, pela quarta semana consecutiva, uma descida de novos casos de infeção por Covid 19 e, pela primeira vez em várias semanas, deixou a zona vermelha de transmissão do vírus. Segundo o boletim de segunda-feira da Direção Geral da Saúde, com a atualização dos dados por concelho, Famalicão registou uma incidência acumulativa a 14 dias (de 7 a 20 de dezembro) de 897 casos por 100 mil habitantes. O concelho famalicense deixa assim de pertencer ao grupo de “risco extremamente elevado” passando para o grupo de concelhos com “risco muito elevado”. Refira-se que na semana passada, Famalicão registava 1.164 casos por 100 mil habitantes.
MP acusa sete arguidos de venda de cannabis em Famalicão A Procuradoria-Geral Regional do Porto anunciou, esta semana, que o Ministério Público (MP) acusou sete arguidos de tráfico de estupefacientes pela alegada venda de cannabis em Famalicão e Guimarães. Em nota publicada na sua página, aquela procuradoria especifica que a venda de droga terá acontecido em 2019 nas diversas freguesias do concelho de Guimarães, e também em Joane, no concelho de Famalicão. Segundo o MP, dois dos arguidos, além de venderem ao seu próprio mercado de consumidores, ainda abasteciam um terceiro arguido que, por sua vez, geria, com outros dois, um negócio de comercialização direta a consumidores. Também um sexto suspeito está acusado de ter mantido negócio similar, enquanto a um sétimo estão imputadas vendas esporádicas. Cinco dos arguidos encontram-se em prisão preventiva.
Núcleo de Árbitros de Famalicão ajuda ala pediátrica do Hospital O Núcleo de Árbitros de Famalicão (NAF) levou a cabo uma campanha de agradecimento aos profissionais de saúde pelo seu trabalho no combate à pandemia da Covid 19. Esta ação consistiu numa oferta de equipamentos, por parte deste núcleo, ao Hospital de Famalicão nomeadamente à ala pediátrica. O NAF ofereceu então uma televisão, um micro-ondas, uma torradeira, uma máquina de café, cinco termómetros de criança, dois aquecedores de biberões e comia de bebé e um conjunto para bebé com aquecedor de comida e esterilizador. Este núcleo não esconde a felicidade pela missão cumprida de oferecer “um pouco de conforto a todos aqueles lutam pelo nosso bem”.
A médica Carla Melo foi a primeira a receber a vacina no Hospital de Famalicão
Cristina Azevedo cara e desinfetante e manter o distanciamento”. Arrancou ontem, terça-feira, a Carla Melo assegura também campanha de vacinação contra que estava preparada para a Covid 19 no Centro Hospitalar tomar a vacina contra a Covid 19 do Médio Ave (CHMA). Nesta pri- e que a encarou com “toda a meira fase, vão ser vacinados, normalidade”, aconselhando até ao dia de hoje, quarta-feira, todos a fazerem o mesmo, logo cerca de 300 profissionais de que seja possível. saúde, entre médicos, enfermeiJá a enfermeira Lurdes Moros e auxiliares dos hospitais de reira não sentiu a mão a tremer Famalicão e Santo Tirso, ou por ter em mãos a tão esperada seja, todos aqueles que estão vacina. “É como outra qualquer, em contato com doentes Covid a única diferença é que normal19. Representam cerca de 25% mente as vacinas vêm em unido total dos profissionais do dose e esta vem em multidose. CHMA. Temos que prepará-la primeiro e Na unidade de Famalicão, o depois administra-la como as processo de vacinação começou outras”. por volta das 14 horas de ontem O processo foi também e a médica Carla Melo, respon- acompanhado pelo presidente sável pela área de internamento do Conselho de Administração Covid, foi a primeira a receber a do CHMA, António Barbosa, vacina, ministrada pela enfer- para quem “este é um grande meira Maria de Lurdes Moreira. dia, em especial para os nossos “Foi uma sensação de espe- profissionais, e através deles rança de que tempos melhores transmite-se uma mensagem de virão, de que vamos ter liber- esperança para todos nós”. dade para voltar à nossa vida”, Apesar “dos problemas não confessou a médica de Medicina ficarem resolvidos hoje, nem Interna, após a toma da vacina. amanhã, nem nos próximos Contudo, não deixou de alertar: meses, mas cada dia que passa “Ainda estamos na luta, não e cada profissional e pessoa vale a pena relaxar medidas, que seja vacinado é um passo temos que continuar a usar más- em frente”, acrescentou o res-
ponsável. António Barbosa garante também que este primeiro lote que chegou ao CHMA é suficiente para abranger todos os profissionais considerados prioritários, isto é, “aqueles que lidam direta ou indiretamente com a doença”. De resto, a adesão dos profissionais à vacina foi quase total. “Aderiram entusiasticamente a este processo, os que recusaram foi por razões objetivas, ou porque estão grávidas ou a amentar ou têm alguns problemas de alergia e preferem esperar”. O presidente do CHMA explica que a organização do processo foi “relativamente fácil, porque a vacina estava anunciada para final deste ano ou nos primeiros dias do próximo e fomo-nos preparando, nomeadamente fazendo a listagem dos profissionais que a receberiam”. Agora, resta aguardar pelas próximas fases da vacinação, que serão prolongadas no tempo, pelo que António Barbosa não deixa de reforçar o apelo à manutenção dos cuidados, lembrando que “provavelmente, ainda teremos alguns meses duros pela frente”.
opiniãopública: 30 de dezembro de 2020
CIDADE
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Com elogios da maioria e críticas da oposição
Assembleia Municipal aprova Orçamento para 2021 responsáveis e realistas, aptas a ajudar as pessoas a ultrapassar os efeitos nocivos que a pandemia carretará”.
Cristina Azevedo Sem surpresa, a Assembleia Municipal de Famalicão aprovou as Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2021 da Câmara Municipal, entre elogios da maioria que governa o Município e as críticas da oposição. PSD e CDS-PP votaram a favor dos documentos. PS e CDU votaram contra e o BE absteve-se. A discussão iniciou com a intervenção do presidente da Câmara, Paulo Cunha, para quem o Plano e Orçamento para o próximo ano demonstra uma “evidente sensibilidade à circunstância que vivemos, devido à pandemia”, concretamente, problemas de saúde publica, sociais e económicos. “O documento incorpora uma estratégia nesta matéria e traz, não só respostas a problemas que hoje já são evidentes, como antecipa respostas a problemas que possam surgir”, referiu. Neste âmbito, o edil destacou a criação “de uma almofada social nunca vista em orçamentos municipais”, afirmando que “são cerca de 26 milhões de euros
Devido à pandemia a sessão decorreu online e não no salão da Assembleia Municipal
para continuar a proteger os setores mais frágeis”. O presidente da Câmara sublinhou ainda um segundo aspeto que, em seu entender, marca o Orçamento de 2021, que é a capacidade do município na captação dos fundos europeus (ver notícia página 3). Pelo mesmo diapasão seguiram o PSD e o CDS-PP, que não
pouparam elogios à proposta do executivo. O social-democrata Germano Araújo disse mesmo tratar de um “Orçamento histórico, o maior de sempre do município”, considerando que 2021 ficará associado “ao desenvolvimento sustentável e à resposta, à evolução do impacto da pandemia”, realçando, neste ponto, a
descida dos impostos municipais. “As opções desta Câmara para 2021 consolidam o nosso concelho como um concelho sustentável e de bem-estar”, concluiu. Também o deputado Hélder Pereira, do CDS-PP, disse estarse perante um Plano e Orçamento com “opções
Oposição muito crítica Análise bem diferente fez o Pãrtido Socialista que, pela voz do deputado Paulo Pinto, apontou “praticas prejudiciais que se repetem e agravam”, considerando que “em 2021, ano de eleições autárquicas, gasta-se o que se tem e o que se não tem”. E exemplificou: “obras concluídas para as solenes cerimónias de cortar a fita, despesas correntes no máximo, transferências suis generis para as freguesias, tudo equilibrado com perspetivas de receitas irrealistas e algumas muito imaginativas”. Já Daniel Sampaio, da CDU, começou por sublinhar que “pode ser o maior orçamento de sempre, mas ser grande não significa grandeza”. Para o deputado comunista, as medidas para 2021 “possuem o condão e arte política de restituir animação a um conjunto de opções que se encontravam há vários anos em estado comatoso”. pub
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CIDADE
opiniãopública: 30 de dezembro de 2020 pub
Deputados entregaram projeto de resolução na Assembleia da República
BE quer valorização do património industrial do Vale do Ave
Museu da Indústria Têxtil de Famalicão
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O Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda (BE) entregou, na Assembleia da República, um projeto de resolução com vista à valorização do Património Industrial do Vale do Ave. O partido pretende que o Governo solicite à Direção Geral do Património Cultural (DGPC) um levantamento dos imóveis industriais do Vale do Ave, tendo em vista uma eventual classificação dos mesmos, que crie uma linha de financiamento para investigação científica da Fundação para a Ciência e a Tecnologia com o objetivo de aprofundar o conhecimento científico e académico sobre o objeto em causa, e que elabore um novo Roteiro Histórico do Património Industrial do Vale do Ave através do Turismo de Portugal e do Turismo do Porto e Norte de Portugal.
Os deputados do BE referem que “a multiplicação de equipamentos industriais museológicos dependeu em grande parte do poder local”, dando como exemplo a Central Hidroelétrica de Santa Rita, em Fafe, e o Museu da Indústria Têxtil, em Famalicão. Para os bloquistas, o crescimento da indústria no Vale do Ave tem características muito particulares, uma vez que “a expansão industrial arquitetónica e geográfica caracteriza-se por edifícios construídos de raiz, com alguns equipamentos modernos, mecanização e significativa concentração operária”. “Este património industrial não é, do ponto de vista académica e social, mais uma tipologia de monumento a ser estudado. Ele ganha importância pelo território onde se insere, pela paisagem
onde está incorporado, pelas vivências sociais e económicas que despoletou”, salientam. Os deputados esclarecem que, dada a natureza privada de grande parte do património envolvido, há problemas de acessibilidade, permissão de visita, potencialidades lúdicas e pedagógicas dos sítios e monumentos, pelo que “só uma ação governativa forte e políticas públicas robustas darão uma resposta que corrija estas entropias”. “O caso do Património Industrial do Vale do Ave, respeitando o seu historial económico, social e político, necessita de juntar académicos e operários, autarcas e Ministério da Cultura, associações de defesa do património e entidades públicas da área. Só assim, será possível olhar esta realidade do passado com os olhos postos no futuro”, concluem.
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Supermercado Bandeirinha entrega cabaz de Natal
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Como é de tradição, o Supermercado Bandeirinha entregou um cabaz de Natal na noite de consoada. Proporcionou, assim um Natal mais recheado a mais uma família. O Supermercado Bandeirinha, loja de proximidade e inserido no comercio tradicional da nossa cidade, tenta manter com todos os seus clientes uma relação de confiança: Com 44 anos de existência, o Supermercado Bandeirinha continua a manter a tradição que muito o caracteriza.
opiniãopública: 30 de dezembro de 2020
BV Famalicenses vão requalificar instalações em 2021
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Casa das Artes abre programação de 2021 com teatro A peça “À Espera de Godot”, a partir de Beckett, será um dos destaques do arranque de 2021 da Casa das Artes de Famalicão. Com encenação de António Parra e coprodução da Casa das Artes com a ACE Escola de Artes de Famalicão, este clássico da dramaturgia contemporânea sobe ao palco do grande auditório, a 14 e 15 de janeiro, pelas 19 horas. Escrita em meados do século XX, por Samuel Beckett “À Espera de Godot” tornou-se rapidamente um clássico, que veio abalar e pôr em causa os princípios fundamentais do texto teatral. Se o teatro é feito de ação, como descrever esta peça em que o acontecimento principal é a não
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Famalicenses aprovou, na passada segunda-feira, em Assembleia Geral, o seu Plano de Atividades e orçamento para 2021. Em nota à imprensa, a corporação refere que para o próximo ano há uma “clara a intenção de dotar de mais e melhores meios operacionais” os BV Famalicenses “para os voluntários exercerem a sua missão, bem como da requalificação das instalações existentes, adaptando-as à realidade operacional atual”. Foi também realçada “a contínua aposta na formação”, tanto dos seus operacionais como de empregados ou desempregados que desejem enriquecer as suas competên-
CIDADE
concretização do mesmo? Beckett colocanos - através de um enredo aparentemente simples - a questionar a nossa própria existência, os nossos credos, medos e dúvidas. A peça será interpretada pelos alunos do 2º ano da ACE e é encarada como um passo importante no seu percurso enquanto estudantes de interpretação, já que se trata de uma obra riquíssima em jogo teatral que constitui um enorme desafio para qualquer ator. O bilhete custa 4 euros, reduzindo para metade para estudantes, seniores e portadores do Cartão Quadrilátero Cultural.
cias através do recém aprovado Projeto de Formação Certificada. Aquela Associação Humanitária nota ainda que “2021 será um ano de novidades, que iremos descobrindo no decorrer do novo ano, mas também será mais um ano de forte resiliência e espírito guita, que supera as dificuldades e os problemas, unidos na missão Vida por Vida”. “Os nossos operacionais tudo deram para fazer face aos problemas e a Direção acompanhou-os dando todo o apoio possível”, reiterou-se na Assembleia Geral, fazendo uma alusão ao difícil ano que estamos a viver devido á pandemia da Covid 19. Refira-se que o Plano de Atividades e Orçamento foi aprovado por unanimidade. pub
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FREGUESIAS
opiniãopública: 30 de dezembro de 2020
Quase 500 mil euros investidos na rede viária de Fradelos O presidente da Câmara de Famalicão, Paulo Cunha, visitou, na passada semana, a freguesia de Fradelos e destacou o investimento aí realizado nos últimos dois anos. “Para que Famalicão continue a ser um cruzamento de caminhos, bem localizado, acessível, atrativo para empresas e com qualidade de vida para as populações é essencial apostarmos nas acessibilidades e isso faz-se através de um trabalho permanente realizado em
conjunto com as juntas de freguesia”, afirmou o edil, referindo-se ao investimento de quase meio milhão de euros, desenvolvido na freguesia. Acompanhado pelo vereador das freguesias, Mário Passos, e pelo presidente de Junta, Adelino Costa, Paulo Cunha percorreu diversas ruas que foram recentemente intervencionadas, nomeadamente a Rua das Cruzes; Rua D. Sancho I; Rua das Fiteiras; Pontão na rotunda D. Maria II, parando ainda nas
obras de beneficiação da Rua 5 de Outubro - CM 159, da Rua D. Maria 11 - EM 572-1 e da Rua D. Sancho I - EM 309. O presidente da Câmara Paulo Cunha deslocou-se ainda à Casa Mortuária, uma obra inaugurada há cerca de um ano e que envolveu um investimento municipal de 146 mil euros, com a construção do equipamento, dos acessos, parque de estacionamento, iluminação e arborização do espaço envolvente. pub
Trabalhador em estado grave após atropelamento em Ribeirão Um homem de 57 anos, que se encontrava a realizar trabalhos de pavimentação numa estrada em Ribeirão, ficou ferido com gravidade após ser atropelado, na manhã da passada segunda-feira, por um automóvel. O acidente aconteceu na Avenida da Indústria, na vila de Ribeirão, quando um veículo ligeiro se despistou acabando por colher um dos trabalhadores da Câmara Municipal que estava a realizar trabalhos de reparação na via. O alerta foi dado pelas 8h48 e provocou ainda mais dois feridos, que serão ocupantes da viatura que entrou em despiste. Todos os sinistrados foram transportados para o Hospital de Famalicão. No socorro às vítimas estiveram a Cruz Vermelha de Ribeirão, os Bombeiros Voluntários da trofa e a VMER de Famalicão. A GNR também esteve no local e tomou conta da ocorrência.
opiniãopública: 30 de dezembro de 2020
FREGUESIAS
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Presidente da Junta faz balanço, em final de mandato
Pavilhão multiusos de Requião concluído na primavera Cristina Azevedo O pavilhão multiusos de Requião deverá ficar concluído na próxima primavera. A data foi avançada pelo presidente da Junta de Freguesia, João Pereira, em entrevista à Fama Rádio e televisão. Localizado junto à entrada do Centro Social e Paroquial da freguesia, o multiusos já está a ser construído “com as obras a decorrerem a bom ritmo, pelo que em abril ou maio do próximo ano deverá ser inaugurado”, adiantou o autarca local. João Pereira não esconde que esta obra é a concretização de um sonho pessoal, mas sobretudo uma resposta “a uma necessidade enorme da freguesia, que atualmente não tem um espaço para a realização de eventos culturais”. “É um salão amplo, com sanitários, arrumos, uma copa e um palco amovível, que permitirá realizações diversificadas, desde festas, a jantares de convívio ou peças teatro, concertos e cinema”, descreve. A terminar o seu terceiro e último mandato à frente da autarquia requionense, João Pereira espera ainda abrir em 2021 o par-
O multiusos já está em construção
que de merendas de Ninães, que está concluído e só ainda não foi inaugurado devido à pandemia de Covid 19, bem como atingir os 85% de cobertura da rede de saneamento na freguesia, com o arranque de uma nova frente de obras”. Nestes quase 12 anos como presidente da Junta, o autarca fala de um “trabalho interessante, positivo” e do qual gostou muito. “Fiz muito mais do que aquilo que prometi, mas não fiz
tudo o que queria”, confessa, sustentando que “as pessoas tiveram sempre em primeiro ligar”. Acima de tudo, João Pereira, mais do que as obras que fez, orgulha-se de ter “ajudado a unir a freguesia”. “Havia muitas rivalidades e acho que conseguir promover a união, o que se demonstra com a criação de várias associações de moradores. Hoje as pessoas gostam de dizer que são de Requião e, só isso, já me deixa feliz”. pub
O centro cívico da freguesia, onde está edificada a igreja paroquial, a sede da Junta, a escola do 1º ciclo, o Centro Social e Paroquial e, mais recentemente, a Unidade de Saúde Familiar, beneficiou de um arranjo urbanístico que transformou o espaço e, sobretudo, do melhoramento das vias de comunicação adjacentes que tronou o centro mais frequentado, aproximando as pessoas. “Os principais serviços da
freguesia estão aqui concentrados, mas a maioria da população vive noutras zonas da freguesia e o nosso principal problema era a falta de condições de acessibilidades”, explica João Pereira. E continua: “Com as beneficiações da estrada municipal que liga à freguesia Antas, da estrada que liga a zona de Ribeirais ao centro da freguesia e de outras vias, hoje as pessoas têm toas as condições para vir ao centro e a prova disso é o crescimento de alunos na escola do 1º ciclo”. Relativamente à situação atual marcada pela pandemia, o presidente da Junta de Requião não nota, para já, um impacto social e económico muito grande na freguesia. “Na Loja Social não temos tido mais afluência, estamos neste momento a apoiar 25 famílias, a quem prestamos apoio quinzenal com cabazes de alimentos”. Mas o autarca teme que a dimensão de carência seja maior. “Há pessoas que são envergonhadas, por isso já fiz vários apelos, e volto a faze-lo, para que se alguém estiver em dificuldades não hesite em contatar-nos porque a ajuda é anónima”. pub
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opiniãopública: 30 de dezembro de 2020
Maria Amélia de Oliveira Machado, no dia 21 de dezembro, com 77 anos, viúva de Mário Gomes Alves, de Antas.
Joaquim Manuel Andrade Bento Sineiro, no dia 19 de dezembro, com 85 anos, casado com Rosa Maria Moreira de Matos, de Santo Tirso.
Carlos de Azevedo Felgueiras, no dia 21 de dezembro, com 88 anos, casado com Teresa do Carmo Gonçalves Guimarães Felgueiras, de Antas.
José Martins Ribeiro, no dia 19 de dezembro, com 89 anos, viúvo de Ana da Conceição, de Roriz, Santo Tirso.
Camilo Frutuoso da Silva Valente, no dia 25 de dezembro, com 91 anos, viúvo de Rosalina Fernandes Real, de Outiz.
Maria da Conceição Salgado Fernandes, no dia 21 de dezembro, com 74 anos, solteira, de Serzedelo, Guimarães.
Margarida Moreira de Araújo, no dia 28 de dezembro, com 89 anos, casada com António Silva Faria, de Jesufrei.
Ana Lopes Pereira Lages, no dia 22 de dezembro, com 86 anos, viúva de Manuel Fernandes Pinto, de Rio Douro, Cabeceiras de Basto.
José Joaquim Martins de Araújo, no dia 28 de dezembro, com 59 anos, casado com Olindina Maria Campos Cardoso, de Arnoso Santa Maria. Agência Funerária Rodrigo Silva, Lda Vila Nova de Famalicão – Tel.: 252 323 176
Ana Alves de Sousa, no dia 25 de dezembro, com 73 anos, viúva de António Oliveira da Costa, de Vale S. Martinho.
Maria Carolina da Costa Cunha, no dia 23 de dezembro, com 78 anos, casada com Amaro da Cunha Machado dos Santos, de Vila Nova do Campo, Santo Tirso. Maria Bernardina de Almeida Sacramento, no dia 25 de dezembro, com 65 anos, casada com António Pimenta Frutuoso, de Sequeirô, Santo Tirso. Fernando Selas de Moura, no dia 27 de dezembro, com 80 anos, solteiro, de Atei, Mondim de Basto.
José Sousa da Costa, no dia 25 de dezembro, com 80 anos, viúvo de Maria das Dores Ferreira da Silva, de Airão Santa Maria, Guimarães.
Rosa Maria da Silva Oliveira, no dia 28 de dezembro, com 56 anos, solteira, de Gandarela, Guimarães.
Agência Funerária da Portela Portela– Tel.: 252 911 495
Agência Funerária Riba D’Ave Riba D’Ave – 917 586 874
Falecimentos Tereza de Jesus Pereira da Silva, no dia 20 de dezembro, com 79 anos, casada com José Agostinho de Araújo Ribeiro, de Jesufrei. Olinda Rosa Martins da Cunha, no dia 24 de dezembro, com 85 anos, casada com Américo Dias Rodrigues, de Priscos, Braga. Maria das Dores Ferreira, no dia 27 de dezembro, com 84 anos, viúva de Joaquim da Costa Lopes, de Jesufrei. Adelaide Maria Gomes, no dia 27 de dezembro, com 96 anos, viúva de Alberto Cerqueira, de S. Martinho de Dume, Braga. Agência Funerária Arnoso - José Daniel Pereira Arnoso Santa Eulália - Telf. 91 724 67 03
Sílvia Fernanda de Castro Machado, no dia 22 de dezembro, com 49 anos, casada com Brás Leonel Monteiro Martins, de São Miguel das Caldas de Vizela. Rosa Ferreira de Castro, no dia 23 de dezembro, com 89 anos, solteira, de Vila das Aves. Abílio Silva Machado, no dia 20 de dezembro, com 78 anos, casado com Maria Adelina Alves de Castro Machado, de Guardizela, Guimarães (faleceu em França). Maria Ester Rego de Sousa, no dia 25 de dezembro, com 63 anos, casada com Armindo Oliveira de Abreu, de Oliveira S. Mateus.
Maria Emília Silva Araújo, no dia 19 de dezembro, com 87 anos, solteira, de Bairro. Maria de Fátima Dias Campos, no dia 22 de dezembro, com 70, divorciada, de Reguenga, Santo Tirso. Maria Celeste Carneiro da Costa, no dia 24 de dezembro, com 85 anos, viúva de Manuel Santos Gonçalves, de Bairro. Maria dos Anjos da Costa Gonçalves, no dia 26 de dezembro, com 71 anos, casada com Rufino Gouveia Fernandes, de Santo Tirso. Bento Amaro Diniz Viana, no dia 26 de dezembro, com 63 anos, casado com Maria José da Silva Gomes Viana, da Carreira. Agência Funerária de Burgães Sede.: Burgães / Filial.: Delães Telf. 252 852 325
Manuel Fernando Pereira Ribeiro, no dia 22 de dezembro, com 79 anos, casado com Joaquina Machado de Sá, de Avidos. Maria Isabel Alves da Silva Branquinho de Pinho, no dia 22 de dezembro, com 85 anos, casada com Ernesto José Branquinho de Pinho, de Calendário. Olinda Pereira Sobral, no dia 23 de dezembro, com 86 anos, viúva de Manuel Dinis Queirós, de Sequeirô, Santo Tirso.
João Teixeira da Mota, no dia 26 de dezembro, com 77 anos, de Costa, Guimarães.
Rosa Marques, no dia 23 de dezembro, com 83 anos, casada com Arlindo Loureiro da Silva, de Soutelo, Vila Verde.
Maria da Conceição Martins Pereira, no dia 27 de dezembro, com 78 anos, viúva de António Pereira, de Guardizela, Guimarães.
José Moreira da Silva, no dia 24 de dezembro, com 86 anos, casado com Júlia Moreira Coelho, de Seide S. Miguel.
Manuel Abreu de Castro, no dia 28 de dezembro, com 66 anos, casado com Maria da Conceição da Silva e Sousa, de Oliveira S. Mateus.
Joaquim Bernardino Batista Marques, no dia 26 de dezembro, com 60 anos, Casado com Lucinda Rosa de Azevedo Silva, de Palmeira, Santo Tirso.
António Júlio Pereira da Silva, no dia 27 de dezembro, com 63 anos, de Fafe.
Maria de Almeida Pereira, no dia 26 de dezembro, com 87 anos, viúva de Luís Gonzaga Alves de Faria, de Vermoim.
José Manuel Teixeira de Oliveira, no dia 28 de dezembro, com 84 anos, casado com Deolinda de Azevedo Leite, de Oliveira S. Mateus.
Manuel Ribeiro da Silva, no dia 26 de dezembro, com 78 anos, casado com Olívia Vieira Fernandes, de Bente.
Agência Funerária Carneiro & Gomes Oliveira S. Mateus – Telm. 91 755 32 05
Conceição Cardoso Ferreira, no dia 27 de dezembro, com 95 anos, viúva de José Azevedo Faria, de Mouquim.
Maria Amélia Gomes de Azevedo, no dia 23 de dezembro, com 89 anos, viúva de Antero da Silva Santos, de Ribeirão. Agostinho Gonçalves da Costa e Sá, no dia 24 de dezembro, com 84 anos, casado com Maria Emília Cerejeira Carneiro, de Lousado. Profetina de Jesus, no dia 26 de dezembro, com 99 anos, (sogra do Sr. Ferreira da Liga dos Combatentes), de Ribeirão. Funerária Ribeirense Paiva & Irmão Lda Ribeirão – Telf. 252 491 433
Eufrásia da Costa Seara, no dia 22 de dezembro, com 92 anos, viúva de Avelino Marques da Silva, de Vale S. Martinho. José da Silva Figueiredo, no dia 26 de dezembro, com 84 anos, casado com Ana Ferreira Sampaio, de Vale S. Martinho. Agência Funerária das Quintães Vale S. Cosme – Tel.: 252 911 290
António Carvalho Nogueira, no dia 28 de dezembro, com 79 anos, casado com Maria Goreti da Silva Freitas Nogueira, da Carreira. Agência Funerária da Lagoa Lagoa – Telf. 252 321 594
Engrácia Rosa, no dia 25 de dezembro, com 90 anos, viúva de Joaquim Barbosa Alves, de Vila Nova de Famalicão. Agência Funerária do Calendário Calendário – Tel.: 252 377 207
Maria José Gonçalves Furtado, no dia 25 de dezembro, com 81 anos, viúva de Ismael Maia Oliveira, de Fradelos. Artur Leitão Correia da Silva, no dia 27 de dezembro, com 74 anos, casado com Maria Cândida Carvalho de Azevedo, do Louro. Agência Funerária Palhares Balazar– Tel.: 252 951 147
opiniãopública: 30 de dezembro de 2020
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Formação famalicense perdeu em casa
Famalicão vacila na receção ao Gil 0-1 Estádio Municipal de Famalicão Árbitro: Artur Soares Dias (AF Porto)
Luiz Júnior Dani Morer (Edwin Herrera 75′) Diogo Queirós, Babic, Gil Dias Gustavo Assunção Joaquín Pereyra (Guga 64′) João Neto (Jhonata Robert 45′) Rúben Lameiras Del Campo (Anderson 75′) Iván Jaime
Denis Joel Pereira Nogueira Rúben Fernandes Talocha João Afonso Claude Gonçalves (Rodrigo 88′) Lucas Mineiro (Vítor Carvalho 88′) Lourency, Samuel Lino (Renan 90+3′) Leautey (Kanya 84′)
Treinadores Ricardo Soares
João Pedro Sousa Golos: (0-1) Claude Gonçalves 40’.
Cartões Amarelos: 23’ Joaquin Pereyra, 90’ João Afonso
José Carlos Fernandes A vitória gilista em Famalicão teve três fatores favoráveis à equipa barcelense: não vencia há 26 anos em Famalicão, conseguiu a pri-
FC Famalicão
FC Famalicão Gil Vicente
meira vitória da época fora de portas e ultrapassou o Famalicão na classificação. O Gil, em resumo, acabou por agravar os maus resultados do Famalicão, que já não vence há cinco jogos. Os primeiros 45 minutos foram quase todos do Gil Vicente. Ricardo Soares conseguiu com o sistema tático, impedir que o Famalicão construísse jogo ofensivo, com pressão alta e, principalmente uma marcação cerradíssima a Gustavo Assunção. O Gil Vicente foi sempre
a equipa mais perigosa, Leauty esteve em destaque pela negativa, ao desperdiçar, várias situações de golo. A mais flagrante, isolado, permitiu a defesa de Luiz Júnior impedindo o golo dos Gilistas. O técnico famalicense não estava satisfeito, tentou mudar no miolo, com a subida de Assunção e descer Joaquín Pereyra para fazer a posição, acabou por melhorar um pouco. Foi dos pés de Joaquín Pereyra que surgiu a melhor oportunidade famalicense, com um remate
FC Famalicão entrega cabazes O plantel do FC Famalicão participou recentemente numa entrega de cabazes de Natal às pessoas mais necessitadas do concelho. Esta ação solidária, realizada no âmbito da iniciativa FC Famalicão Solidário, tem como objetivo proporcionar um Natal mais confortável às famílias com menos posses. Este ato de fraternidade social contou com a mascote do clube, o Fama, que animou o acontecimento.
a rasar o poste, já com Denis Batido. Quase de seguida, surgiu o golo do Gil Vicente. Lourency, em bom lance individual, dentro da área cruzou atrasado para o remate de Leauty. Dani Morer com um corte, ainda impediu o golo, mas, na recarga, Claude Gonçalves atirou para o fundo da baliza sem qualquer hipótese de Luis Junior. Ao intervalo a vantagem assentava bem aos forasteiros No reatamento, Jhonata Robert entrou para o lugar de João Neto, um “miúdo” que tem qualidades, mas esteve muito apagado. Ivan Jaime recuou um pouco para o centro jogando mais próximo do, também apagado, Del Campo. Com esta postura o Famalicão conseguiu empurrar um pouco a formação Gilista para trás, obrigando-o a jogar “mais junto”. Do banco saiam alterações, a 20 minutos do fim, e viu-se um Famalicão mais ofensivo, mais acutilante e próximo do golo. Anderson, que regressou depois de longa paragem, esteve perto de o conseguir, o remate rasteiro embateu no poste direito da baliza Gilista, Herrera na recarga voltou a acertar no ferro, foi a grande oportunidade do Famalicão poder empatar.
O apito de Soares Dias surgiu, sem que o resultado sofresse mais alterações, o Gil acabou por vencer, e deixa o Famalicão em alerta. São cinco jogos sem vencer e vêm aí encontros complicadíssimos. É importante amealhar pontos para não cair em Zona difícil na classificação, quanto a isso sabemos que estão atentos os responsáveis, a equipa técnica e os jogadores.
Didáxis: Clube de Xadrez promove torneio online Pelo quinto ano consecutivo, o Clube de Xadrez Associação Académica da Didáxis organiza, esta quarta-feira. 30 de dezembro, o V torneio de Rápidas Xadrez Com Música, num formato online e com “prize Money” de 100 euros. Este ano, face ao desenvolvimento do surto de Covid-19, a organização decidiu que “a solução mais segura e adequada ao momento de exceção que se vive atualmente é que este evento seja realizado online”. O torneio tem lugar a partir das 21h15 na plataforma www.lichess.org . A iniciativa conta com o apoio da Federação Portuguesa de Xadrez, Associação Académica da Didáxis, Colégio do Ave, Associação de Pais e Encarregados de Educação do Colégio do Ave e Festival internacional de Guitarra de Guimarães. pub
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A Escola Atletismo Rosa Oliveira (EARO) conquistou um total de dez pódios no Campeonato Regional de Corta Mato Longo, que se realizou no Parque Desportivo de Lazer de Souto Santa Maria, no passado sábado, com organização da Associação de Atletismo de Braga. Numa tarde com muito sol, os atletas da equipa joanense alcançaram os seus objetivos, ao conquistarem excelentes resultados, entre várias equipas da região de Braga. Destaque para os atletas que se evidenciaram nas diferentes categorias: Ana Faria, campeã regional em Juvenis; Beatriz Fernandes, campeã regional Absoluta e Júnior; Anabela Silva, campeã regional Vet 40; Rosa Oliveira, campeã Regional Vet 50; e Francisco Rodrigues, campeão regional Juvenil. Sagraram-se ainda vice-campeões os atletas João Rodrigues e Cátia Silva. A atleta Daiana Silva conseguiu o título de sub-vice campeã. A EARO obteve também os títulos de campeões regionais por equipas em juvenis masculino e veteranas feminino. A EARO participou ainda com os seus jovens atletas nas provas extras, destacando-se os seguintes resultados: Benjamins A: Beatriz Silva 2ª; Benjamins B: Mariana Martins 1ª e Leonor Gonçalves 3ª; Infantis: Mariana Maciel 1ª e Maria Machado 2ª, Tiago Silva 2º e Francisco Barros 3º; Iniciadas: Bruna Pereira 3ª.
Rui Araújo (ACVSM) conquista título regional de corta-mato longo
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O atleta do Atlético Clube de Vale de S. Martinho (ACVSM), Rui Araújo, esteve em destaque no passado fim de semana com a conquista do título regional de Sub-23 Masculino, de corta-mato longo. No Campeonato Regional de Corta-Mato Longo da Associação de Atletismo de Braga que decorreu no passado sábado, dia 26, no Parque de Lazer de Souto Santo Maria, Guimarães, o ACVSM fez-se representar por oito atletas em vários escalões e classificou ainda com destaque, Liliana Silva, em 2º lugar, no escalão sub23 Feminino e Cheila Rothe, no 3º lugar, em Seniores Femininos. Os restantes resultados foram os seguintes: Rita Castro, 10ª Infantis Femininos; Patrício Castro e Paulo Costa e 4º e 7º respetivamente, em Veteranos I Masculinos; e Rui Carneiro e Roberto Machado em 29º e 30º, respetivamente, em Seniores Masculinos. Coletivamente o Atlético Clube de Vale S. Martinho classificou-se em 7º lugar em Absolutos Masculinos.
Joane e Ribeirão arrecadam vitórias no Pro-nacional O GD de Joane e o Ribeirão FC venceram, na passada quarta-feira, os jogos em atraso referentes à quarta jornada do Pro-nacional da AF Braga. O GD de Joane foi vencer ao terreno do Ponte por uma bola a zero e com cinco partidas disputadas ocupa, isolado o primeiro lugar da tabela classificativa, com 13 pontos. A equipa joanense deslocase no próximo dia nove de janeiro ao terreno do Santa Eulália, o segundo classificado da série. Já o Ribeirão FC recebeu e venceu a formação do Torcatense por três bolas a duas e ocupa agora o 6º posto da tabela, mas com menos um jogo. Os ribeirenses acertam hoje o calendário frente ao GD Serzedelo, em jogo marcado para as 20h30, no campo nº2 do Moreirense FC.
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Sub 23: FC Famalicão inicia fase de apuramento de campeão em Braga O Futebol Clube de Famalicão inicia a fase de apuramento de campeão na Liga Revelação (Sub-23) com uma deslocação ao SC Braga. O alinhamento da fase de apuramento de campeão da Liga Revelação 2020/2021, já está definido e o FC Famalicão inicia a participação nesta fase em casa do Sporting de Braga, em jogo inicialmente agendado para 9 de janeiro. Na 2ª jornada, marcada para o dia 16 de janeiro, o Famalicão recebe a equipa do B SAD. Refira-se que para esta fase foram apuradas as três equipas melhores classificadas da Zona Norte e Zona Sul, iniciando com metade dos pontos conquistados na primeira fase. Os seis apurados para esta derradeira fase são, da Zona Norte, Braga, Leixões e Famalicão; e da Zona Sul, Estoril, Marítimo e B SAD.
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opiniãopública: 30 de dezembro de 2020
PRAÇA PÚBLICA
Educação para a Saúde Filipa Vale
Covid-19: vacinação sim ou sim? Ao longo da história vários foram os momentos em que surgiram surtos epidemiológicos, apresentando algumas semelhanças, tanto na forma de propagação como na sua contenção. Revisitemos outras epidemias/pandemias: sucumbiram à peste Negra (1333 a 1351) cerca de 50 milhões de pessoas, a gripe Espanhola (1918 a 1919) implicou 20 milhões de mortos e vítimas de Sarampo vieram a falecer 6 milhões de pessoas até 1963. Em todas estas crises de saúde pública, a única variável constante é o comportamento humano. Não restem dúvidas, a vacinação previne o aparecimento de doenças e permite a sua erradicação, eliminação ou controlo. Falemos claro, a vacinação salva vidas. No processo de vacinação, treinamos o nosso corpo para se defender da patologia contra a qual nos estamos a vacinar. E é esse mesmo treino que vai permitir que, em momentos de infeção, o nosso corpo esteja preparado para nos defender. A vacinação “fortalece”, portanto, o nosso sistema imunitário e torna-o capaz de nos oferecer proteção face à doença. No presente, a vacinação, é a nossa maior esperança no combate à pandemia COVID-19. Grande parte dos receios relacionados com esta temática residem em 2 fatores: o curto prazo de desenvolvimento das diferentes vacinas e as notícias de 2 casos de reação alérgica, registados no Reino Unido. Vamos aos factos, e à ciência que os sustenta. O tempo médio de desenvolvimento de uma nova vacina é de 10 anos, como foi possível desenvolver uma vacina segura e eficaz? O que aconteceu é que nunca na história da humanidade, tantos, ao mesmo tempo e sem limitação de recursos, estiveram centrados na resolução do mesmo problema. Qual o enquadramento das 2 situações de reação alérgica ocorridas no Reino Unido? Dois pacientes sofreram uma reação alérgica grave à vacina. Estes eram pessoas previamente identificadas e pertencem ao grupo de doentes que fazem alergias graves a determinados alimentos e medicamentos e, por isso mesmo, faziam-se acompanhar, no seu dia a dia, do fármaco que permite tratar estas situações. A população deverá aderir em massa ao plano de vacinação proposto pelo governo, uma vez que este constitui a principal arma de combate à pandemia que nos assola. Penso que todos concordaremos que o caminho é a vacinação, penso que não restam dúvidas. Só assim estaremos mais perto de cada abraço daqueles que amamos. Interna de formação específica de Medicina Geral e Familiar na USF São Miguel-O-Anjo
ALUGA-SE
Chão Autárquico Vieira Pinto
Eis-nos no fim do “Annus horribilis”, que a história vai registar como o ano da pandemia, decorrente da covid/19, que já vitimou milhões de pessoas, pelo mundo. O ano de 2020 foi de terror para a saúde pública, na maior parte dos países do mundo. O ano de 2020 impôs aos governos, atingidos com a pandemia, investimentos gigantescos, não só na saúde, mas também em todos os setores, designadamente na vida económica tal como na vida social. Os países, mais atingidos com esta calamidade pandémica vão, pois, ficar afetados com consequências, bem nefastas, desde logo, nos setores da saúde pública, tal como na vida económica, social e financeira. Finda, assim, um ano que todos desejávamos que fosse mais depressa. Mas que, consigo leve tudo o que de mau nos trouxe ao longo de quase toda a sua vigência de 2020. Em face desta calamidade, sobressaíram, além de outras, duas realidades a saber: o reforço do estado social e o reforço da solidariedade entre as pessoas. Mas,
Ano Novo, ano da esperança houve também uma outra realidade, chamada ansiedade que carregou bem pesada, na mochila de cada um de nós. Mais, com toda a naturalidade, passamos a viver em conjunto, desconfiados uns dos outros. Tanto, assim em casa, como na rua, como no apertado e vigiado convívio do lúdico social. Hoje, vivemos no preventivo, na cautela e mesmo na desconfiança. Porém, com a boa nova da chegada da vacina contra a covid19, vamos entrar no ano de 2021. Ora, este é o ano da esperança/chã da vida. De facto, dado o acontecimento internacional da chegada da vacina contra a Covid.19 ao nosso país, parece que saímos das trevas para luz da vida. Na verdade, esta chegada promissora constitui a esperança de muitos povos, muitas gentes na razão de vida das pessoas. Assim, decorrente daquele facto, eis o auspicioso acontecimento do início da tomada da vacina, no mundo europeu, no dia 27 de dezembro passado. Tal realidade constitui um momento de grande júbilo, em cada uma das pessoas do mundo europeu,
e não só. Ao sapatinho deste Natal não podia ter chegado melhor prenda para cada um, para cada pessoa. E, ao nosso país, conforme o planeado pelas nossas autoridades, ela começou a ser ministrada à luz do dia, no dia 27 de dezembro, às pessoas da linha da frente do combate da comunidade hospitalar à pandemia. Do mais, segue o regozijo pelo facto de sabermos, pela ministra da Saúde que, em janeiro/21, a tomada da vacina vai seguir nos lares, quer aos utentes, quer aos respetivos trabalhadores dos mesmos. De facto, o critério é sensato, sério, e credível, assim se materializado a esperança nas pessoas. A esperança deste combate segue, assim, sobre rodas, palmilhando o chão da felicidade de cada pessoa que começa a ver a luz ao fundo do túnel. Este é o ano da esperança. A todos os prezados leitores e famalicenses, desejamos um bom ano de 2021 com muita saúde e com o que demais desejarem, no plano da realização pessoal e profissional. Chegou a hora da Esperança.
Em jeito de balanço
Pelos quatro cantos da ca(u)sa Domingos Peixoto
O adeus a 2020, ao contrário do que tem acontecido com os últimos anos, não vai ter floreados extravagantes. Não que falte gente interessada para isso, como bem temos visto pelas várias intervenções das forças de segurança para acabar com festas e festarolas absolutamente desaconselhadas. Contudo, o fatídico turismo, numa profunda crise anunciada, tem vindo a mostrar exemplos de algumas atividades luxuosas que vão prevalecer nalgumas quintas vinhateiras durienses e não só. Coisas com requinte por que andam por aí algumas pessoas e famílias muito cansadas com a azafama de dar a volta à crise! Não tenhamos dúvidas, por enquanto é uma percentagem diminuta, muito inferior à curta percentagem de portugueses que vai eleger o próximo presidente da república, no dia 24 de janeiro, já no novo ano! Ao contrário dos felizardos os confinados compulsivos são em número muito significativo e já se contentaram com umas batatitas cozidas em água de “espinhas” de bacalhau, ou com uma galinha poedeira velha a fazer as vezes de um assado de peru. Destes, em quantidade já muito significativa mas diariamente crescente tiveram que se contentar com um Natal diferente, com umas dádivas da vizinha do lado, dum “armazém” de recolha de géneros sobrantes que um alargado número de instituições formais e informais procuraram arrecadar para tornar menos penosas as “festas” de numerosas famílias e idosos sozinhos. Neste cenário de dificuldades crescentes, onde o Estado Social tem de ser o garante institucional de um mínimo de dignidade humana, aparecem alguns paladinos de outra verdade, de outras necessidades, de investimentos nas atividades dos poderosos, contra a subsídio dependência daqueles em favor destes. E vai por aí uma grande expectativa para “ver” o grau de aceitação de tais propostas lá quase para o final do primeiro mês da terceira década do século XXI! O início do ano corria de feição relativa ao governo. A pande-
mia alterou tudo de forma radical. As mortes estão a ser um desastre. Os internamentos e entre estes os dos cuidados intensivos estão a por em risco o Serviço Nacional de Saúde, apesar de todos os investimentos afirmados pelo poder, negados pela oposição. Esta exige agora a criação de infraestruturas e meios que já vêm em carência, e até foram agravadas, em legislaturas anteriores. Porém, uma significativa percentagem da população portuguesa, daquela que normalmente “vai à luta” pela ocasião das eleições, continua a dar crédito às autoridades constituídas e tem colaborado significativamente nas medidas levadas a efeito para diminuir tanto quanto possível o avança e a propagação da covid19! Já a entrar no último mês abriu-se uma última janela de esperança ao mundo, as vacinas. Havia que elaborar um plano de ação. O governo, afirmavam agressivamente os críticos e oposicionistas, estava apático, ao contrário dos países cuidadosos. Já assim estava a ser, diziam, com a segunda vaga do vírus. Só que, como no primeiro ataque viral, as coisas neste retângulo meio empobrecido comparado com os outros “ricaços, deu cartas”. Na segunda vaga está a ser o mesmo e, daqueles alegadamente exemplos como a Suécia, vai-se sabendo que afinal deu bronca – os idosos foram abandonados à sua sorte. Uma parte – mínima - da esperança chegou a Portugal a 27 e, pasme-se, a 28, às 10 horas, a operação de vacinação iniciou-se com o rigor possível e exigível em ocasiões destas! Podia dizer-se: ora, começaram pela parte mais fácil, os profissionais de saúde… Mas não, calaram-se - à exceção do Francisco que veio alegar espetáculo – como no início, na primeira vaga, na segunda vaga e, agora, na vacinação. Afinal as medidas têm produzido efeitos! Sublinho uma frase da senhora enfermeira Luzia Garrido que aplicou a primeira vacina: Está tudo a correr lindamente… domingosppeixoto@gmail.com
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Aí está o ano da Esperança... É certo que não vai ser a passagem de ano, no calendário, que vai terminar com todos os males do mundo. Muito menos com a pandemia que vivemos há quase um ano. É certo que o senso comum diz que temos ainda uma longa caminhada pela frente, no que diz respeito à Covid 19, que tanto nos tem tirado. A uns tirou a liberdade, os abraços, os beijos. A outros tirou muito mais, o emprego, a saúde, a família, a vida. É certo que ainda passarão meses até conseguirmos sair para jantar,
viajar, andar na rua sem restrições, ver a face das pessoas. É certo que ainda passarão muitas horas, muitos dias, muitas semanas até, sem contar quantos somos, podermos sentar toda a família à mesa para partilhar uma refeição, sem receios. Mas antes de falarmos num 2021 esperançoso, falemos do que este singular ano de 2020 nos ensinou. Ou melhor. Ensinou alguma coisa? É absolutamente desejável que sim. Num ano histórico, sem paralelo, em que o mundo se esvaziou doutros assuntos, o Covid veio lembrar-nos
da fragilidade do que tínhamos como garantido. Veio lembrar-nos que não pode ser cada um por si. À escala mundial percebemos que funcionámos muito melhor se remarmos juntos, sincronizados, por este rio sinuoso que tem sido este ano. Sem moralismos fáceis, é preciso olhar para os dias que estão para trás e tirar uma lição. Aproveitar o precioso tempo, valorizar o que realmente importa, sermos felizes. Com grandes ou pequenas coisas. Mas sermos felizes. Agora sim, falemos no novo ano
que aí vem carregado de esperança. Não uma esperança qualquer. Esta é especial. Porque, pela primeira vez, em muitas gerações, na contagem das doze badaladas, todos têm esperança na mesma coisa. Que a pandemia deixe de ser o assunto dominante dos nossos dias e que retomemos a normalidade que tínhamos antes e que nos parecia banal, garantida. No meio de tanta escuridão, façamos todos a nossa parte e foquemonos na tal luz ao fundo do túnel. Carla Alexandra Soares
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ESPECIAL
opiniãopública: 30 de dezembro de 2020 pub
Vem aí o Ano Novo com restrições mais apertadas
As regras são mais apertadas para a passagem de ano do que foram no Natal. O recolher obrigatório é a partir das 23:00, as festas públicas estão proibidas e os restaurantes tem de fechar às 22:30. Recolher obrigatório a partir das 23:00 de 31 de dezembro António Costa recuou e anunciou, a 17 de dezembro, que será decretado o recolher obrigatório a partir das 23:00 de 31 de dezembro e das 13:00 de 1, 2 e 3 de janeiro. As medidas da passagem de ano serão aplicadas ao país inteiro, não havendo distinção entre concelhos. Os horários de funcionamento dos restaurantes também sofrem alterações, em todo o território continental, estabelecendo-se que, no dia 31 de dezembro, o funcionamento é permitido até às 22:30, e nos dias 1, 2 e 3 de janeiro até às 13:00, exceto para entregas ao domicílio. Os novos horários visam reduzir a multiplicação de contactos no período da passagem do ano.
Posso ir para fora do concelho? Sim, desde que vá antes do dia 31 de dezembro e regresse depois de dia 4 de janeiro. É proibido circular entre concelhos nesse período. Posso passar a meia-noite na rua? Não. O recolher obrigatório é às 23:00 em todo o país.
Festas proibidas Posso passar a meia-noite e ajuntamentos limitados num restaurante? Estão ainda proibidas as festas públiNão. No dia 31 de dezembro, os rescas ou abertas ao público e os ajunta- taurantes fecham às 22:30. mentos limitados a seis pessoas. Por todo o país, as autarquias cancePosso passar em casa de amigos? laram os festejos. Os portugueses prepaNão é aconselhável. No entanto, se ram-se para a que será uma passagem de acontecer, todos devem ter bom senso e ano diferente. cuidado. pub
Ano novo, tradições antigas…
Faltam poucas horas para a mudança de ano, que fica marcada pelas tradições que, em Portugal, são levadas muito a sério. Embora estas variem consoante as zonas do país, recolhemos as doze principais tradições que não são deixadas de parte quando o relógio bate as doze badaladas.
sem botões.
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- Abrir todas as portas e acender todas as luzes. Ou atirar dinheiro para dentro de casa, contar as doze badaladas com o pé direito no chão, acender todas as luzes e abrir todas as portas, sair do local e voltar a entrar.
- Brindar com espumante ou champanhe. Doze passas na mão, copo de espumante ou champanhe na outra. Acreditase que brindar com champanhe traz vitalidade e saúde, e que para reforçar as boas energias - Tomar o primeiro banho de se deve guardar a rolha da gar- mar do ano. O que é que leva de- Comer 12 passas e pedir rafa e só deitá-la fora no ano se- zenas de pessoas a ir à praia e desejos. É a tradição de ano guinte. entrar na água gelada na manhã novo mais popular, apesar do de 1 de janeiro, em vez de ficarem sabor das passas estar longe de - Subir a uma cadeira com o na cama? Só a crença de que a colher consensos. Quem as pé direito. Subir para uma ca- experiência enrijece os ossos, dá come durante as 12 badaladas deira ou um ponto alto também saúde e purifica o espírito. vai pedindo desejos, nos quais dá sorte. Segundo a tradição, se costuma incluir os habituais deve subir-se com o pé direito, - Cantar as Janeiras. A tradipaz, saúde, amor, trabalho, fa- que é habitualmente associado ção das Janeiras, que represenmília e felicidade. à sorte, e com uma nota na mão, tam peditórios cantados na noite para garantir prosperidade du- de Natal, de Ano Novo e de Reis, - Vestir roupa interior azul. rante o novo ano. foi herdada de cultos pagãos. Esta cor, que se crê dar sorte a Eram símbolo de bom augúrio todo o ano que entra, associa-se - Fazer barulho com loiça ou quer para quem as pedia, quer também à harmonia e é a prefe- panelas. Ao toque das doze ba- para quem as doava. A tradição, rida da maioria dos ocidentais. daladas, basta estar em casa ou espalhada por muitos países euna rua para ouvir panelas a bater, ropeus, vê-se em Portugal com - Estrear uma peça de roupa. tambores, apitos e buzinas. grupos de homens e mulheres a É fácil cumprir esta tradição de Quem faz barulho no ano novo, cantar na rua ou às portas das ano novo. Se o requisito é vestir uma tradição que se revela mais casas, desejando às pessoas um roupa nova. Para começar o ano forte no sul do país e que re- feliz ano novo (o que este ano com segurança monetária não monta a antigos rituais pagãos, não é possível de cumprir por se deve vestir roupas descosi- acredita estar a afugentar os causa da restrições impostas das, rasgadas, apertadas ou maus espíritos do ano anterior. pela pandemia).
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2021 vai ter quatro pontes e onze feriados de semana
A Covid 19 veio alterar os planos de 2020, cancelou viagens, desmarcou reencontros e adiou as férias de alguns trabalhadores. No entanto, com a chegada da vacina a Portugal em 2021, espera-se que os dias de descanso sejam aproveitados de forma mais positiva. O ano de 2021 inicia-se com um feriado nacional a uma sexta-feira e conta com mais 10 feriados durante a semana e 5 ao fim de semana, exatamente tantos como no ano de 2020. Este novo ano que se aproxima possibilita ainda a realização de quatro pontes. Nos dias 4 e 11 de junho e 4 de outubro. Ainda que o Carnaval do próximo ano permaneça cancelado até à data, a terçafeira dos foliões (16 de fevereiro), um feriado facultativo, continua assinalado no calendário e proporciona também ele um fim de semana prolongado, a quem a ele tenha direito. As pontes aumentam caso resida no
Porto ou noutros municípios que têm o feriado municipal no São João, que ocorre este ano a uma quinta-feira. Numa terça só há um, o feriado de dia 5 de outubro e mais nenhum. A maioria dos feriados de 2021 (incluindo o São João) ocorrem a uma quinta-feira (3), oferecendo a quem deles usufrui quatro dias seguidos de descanso. No entanto, nem todos os feriados são tão proveitosos, o dia 1 de maio (Dia do Trabalhador); o dia 15 de agosto (Dia da Assunção) e o Natal celebram-se ao fim de semana. A Páscoa realiza-se em 2021 logo no início do mês do abril, entre dia 2 e 4, e o dia de Natal calha no novo ano a um sábado. Se residir em Lisboa ou Porto tem também o seu feriado municipal assinalado no calendário. Em Lisboa, o feriado calha ao fim de semana, enquanto que no Porto o Dia de São João comemora-se em 2021 a uma quinta-feira, proporcionando um fim de semana prolongado aos nortenhos. pub
Do pão à luz. Que preços vão mudar em 2021? opiniãopública: 30 de dezembro de 2020
Enquanto a eletricidade ficará mais barata pelo menos para quem continua no mercado regulado, as rendas e as portagens, duas situações em que a atualização dos preços é ditada pela inflação, vão manter-se inalteradas em 2021. O próximo ano trará, porém, aumentos no preço de venda do tabaco e nas viagens do Alfa Pendular, mas não nos restantes serviços da CP, cujos preços se mantêm face a 2020. Os transportes públicos estão no lote de produtos e serviços que não terão aumentos no próximo ano. As atualizações dos preços para 2021 já conhecidas são as seguintes: Eletricidade O preço da eletricidade para os consumidores do mercado regulado vai descer 0,6% a partir de 01 de janeiro de 2021, de acordo com a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE). Esta descida vai beneficiar os consumidores que ainda permanecem no mercado regulado – menos de um milhão – ou que, estando no mercado livre, tenham optado por tarifa equiparada. Já em 2020, a ERSE tinha decidido uma descida destas tarifas de eletricidade em 0,4%.
apurado pelo INE para vigorar entre 01 de janeiro e 31 de dezembro de 2021 é de 0,9997 o que, na prática, dita uma manutenção dos preços das rendas. Este coeficiente de atualização é aplicável às rendas em regime livre, para habitação com renda condicionada e para arrendamento não habitacional, caso as partes, inquilino e senhorio, não tenham acordado condições diferentes. O congelamento das rendas em 2021 já era esperado uma vez que a inflação média dos últimos 12 meses, sem habitação, indicador que serve de referência, foi negativo (-0,01%).
Pão A subida de 635 para 665 euros do salário mínimo nacional poderá ditar um aumento do preço de venda do pão, perspetiva a indústria de panificação, ressalvando que o peso e o preço deste produto são livres. Rendas “Olhando para a situação ecoO coeficiente de atualização nómica e financeira do país, na mepara o arrendamento urbano e rural dida em que se fala no aumento do
salário mínimo nacional para 2021 e no aumento gradual do preço das matérias-primas, podemos perspetivar que isso será refletido no preço do pão”, adiantou a Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares (ACIP), em resposta à Lusa. Portagens Os preços das portagens nas autoestradas deverão voltar a manterse em 2021, tendo em conta que a taxa de inflação homóloga, sem habitação, em outubro foi negativa (0,17%). A fórmula que estabelece a forma como é calculado o aumento do preço das portagens em cada ano estabelece que a variação a praticar em cada ano tem como referência a taxa de inflação homóloga sem habitação no continente verificada no último mês para o qual haja dados disponíveis antes de 15 de novembro, data limite para os concessionários comunicarem ao Governo as suas propostas de preços para o ano seguinte. A estabilização dos preços das pub
portagens em 2020 e 2021 segue-se a quatro anos consecutivos de subidas: em 2019 as portagens nas autoestradas aumentaram 0,98%, depois de aumentos de 1,42% em 2018, de 0,84% em 2017 e de 0,62% em 2016. Transportes Os preços do transporte público coletivo de passageiros vão manterse inalterados em 2021, de acordo com a informação divulgada pela Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT). Os preços das viagens no Alfa Pendular são uma exceção ao aumentarem 0,5% a partir de 01 de janeiro. Assim, por exemplo, uma viagem no Alfa Pendular só de ida entre Lisboa e Braga, passará de 48,50 euros (em classe conforto) e 34,20 euros (turística), para 48,80 euros e 34,40 euros, respetivamente.
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quanto a Vodafone disse à Lusa que “à semelhança do que aconteceu no ano passado, não estão previstos aumentos generalizados de preços”. A MEO adianta que procederá a uma atualização de preço base de mensalidade em tarifários/pacotes, com efeitos a 1 de janeiro de 2021, de acordo com o previsto contratualmente, sendo que os clientes abrangidos foram devida e atempadamente informados.
Tabaco O Orçamento do Estado para 2021 altera a fórmula de cálculo do Imposto sobre o Tabaco (IT), medida que, segundo os cálculos da consultora Deloitte, deverá refletir-se num aumento do imposto em cerca de cinco cêntimos por maço de cigarros e que “previsivelmente, corresponderá a um aumento de 10 cêntimos no preço de venda ao público do mesmo maço”. Telecomunicações De resto a taxa deste imposto A NOS não vai atualizar os pre- não é atualizada tal como sucede ços em 2021, segundo adiantou à com as taxas dos restantes imposLusa fonte oficial da operadora, en- tos sobre o consumo. pub
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As cinco peças que vai precisar em 2021
Há uma luz ao fundo do túnel. E, enquanto nos preparamos para voltar a um certo grau de normalidade (munidos de uma nova visão do que realmente importa), está na hora de redescobrir as roupas que gostamos de usar fora de casa. Mas, em vez de voltar à programação normal, o novo clima da indústria da Moda oferece um toque da década de 70 e uma energia comemorativa geracional única. Estas são as principais previsões de guarda-roupa para 2021.
efetivamente algo que vale a pena considerar, este casaco de corrida (uma peça que desempenhou um papel igualmente importante nas passerelles da primavera/verão 2021 da Gucci e Miu Miu) tem tudo para se tornar num fenómeno primaveril.
Qualquer coisa cor de rosa O rosa é um tom que agrada a todos, mas também tem um impacto político poderoso. Com tons de rosa pálido a fúcsia a fazer aparições nas passerelles, a cor mais ineBoca de Sino briante do espetro vai reinar no O formato de calças dos verão de 2021. anos 1970 está de volta. Nas O bralet mãos de uma nova geração, as A coleção estival da Verversões nostálgicas dos clássicos jeans e das calças à boca sace resume esta nova ênfase de sino fluidas proporcionam nas roupas íntimas expostas, um guarda-roupa sem género, com o bralet a tornar-se na canalizando a mentalidade de base de muitas das silhuetas e espírito livre de uma década adornos marítimos da maison. onde era comum desafiar as A minissaia normas sociais. A stylist Lotta Volkova resO track jacket inspirado suscitou a saia rah-rah (folhos) nos anos 70 em Blumarine, e Maximilian Se o elevado número de Davis defendeu as bainhas coreditores de Moda que compra- tadas na sua estreia no Fashion ram a colaboração entre a Adi- East para a primavera/verão das e Grace Wales Bonner é 2021. pub
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Cores para 2021 são o amarelo vibrante e o cinza opiniãopública: 30 de dezembro de 2020
Se na última passagem do ano escolheu a roupa que vestiu a contar com as energias positivas para atrair um 2020 próspero em realizações, é possível que já tenha tido vontade de deitar essas peças ao lume, não é verdade? No entanto, apesar de ainda passarmos por tempos desafiadores, dar as boas vindas a 2021 e optar por um visual que a faça ter esperança é a melhor atitude, até para a manutenção da saúde mental. As opções são inúmeras, mas a dupla de cores escolhida pela Pantone para 2021 será a aposta de muita gente. Sozinhas ou separadas. Anunciadas a 10 de dezembro, a Ultimate Gray (cinza) e a Illuminating (amarelo) são tonalidades quentes, e trazem significados psicologicamente importantes para o momento vivido globalmente com a pandemia do novo coronavírus. Segundo a empresa, que “escolhe” cores do ano há duas décadas, a seleção de tonalidades independentes destaca
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“como diferentes elementos se unem para expressar uma mensagem de força e esperança que é duradoura e edificante, transmitindo a ideia de que não se trata de uma cor ou de uma pessoa, mas de mais de uma”. Illuminating é um amarelo brilhante e alegre cintilando com vivacidade, um tom caloroso impregnado de energia solar. O Ultimate Gray é emblemático, possui elementos sólidos e confiáveis, que são eternos e fornecem uma base firme. "A união de um duradouro Ultimate Gray com o vibrante amarelo Illuminating expressa uma mensagem de positividade apoiada pela fortaleza. Prática e sólida como uma rocha, mas ao mesmo tempo calorosa e otimista, esta é uma combinação de cores que nos dá resiliência e esperança. Precisamos nos sentir encorajados e elevados; isso é essencial para o espírito humano", explicou Leatrice Eiseman, diretora-executiva da Pantone, na ocasião do anúncio das cores. pub
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Quais são as previsões para o seu signo em 2021?
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Carneiro Se nasceu entre 21 de março e 12 de abril ou entre 19 e 20 de abril, terá vários meses favoráveis em que se sentirá mais aberta a novas culturas, religiões ou colaborações. Sentirá que a vida lhe corre bem sem grande esforço, sendo uma altura para investir na estabilidade das suas relações. No entanto, se nasceu entre 27 de março e 4 de abril, esta vantagem será ainda mais clara, sendo uma boa altura para se dedicar a novos projetos ou seguir um sonho antigo.
Touro Os nativos deste signo nascidos entre 26 de abril e 4 de maio vão ter meses alternadamente mais e menos favoráveis, devendo aproximar-se de objetivos que até à data lhe pareciam distantes. Igualmente favorecido estará quem celebra o seu aniversário entre 5 e 13 de maio que, salvo alguns descontentamentos, terá uma oportunidade de explorar as suas qualidades artísticas. Se nasceu entre 14 e 19 de maio,
estará entre os mais beneficiados do seu signo em 2021, já que não lhe faltarão energia e força de vontade para enfrentar situações inesperadas. Alguns meses instáveis aguardam quem nasceu entre 20 e 21 de maio, revelando-se num teste à sua autodisciplina.
Gémeos Quem nasceu entre 22 e 26 de maio irá sentir numa maior sintonia entre o mundo e as suas energias internas. Os mais beneficiados deste signo serão os nascidos entre 27 de maio e 5 de junho, já que concretizará os seus objetivos com menos esforço do que o habitual, sendo uma altura propícia para investir na sua carreira. Se nasceu entre 6 e 15 de junho aguarda-lhe um ano razoável, mas poderá sofrer algumas desilusões. Se festeja o seu aniversário entre 16 e 21 de junho, está entre os mais protegidos pelos astros em 2021. Será próspera tanto na vertente amorosa como social e profissional. pub
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Caranguejo O grupo mais bem-sucedido deste signo será o que festeja o aniversário entre 22 e 27 de junho. Verá a vida com maior leveza e terá maior capacidade para resolver conflitos. Mais apoiado pelos astros estará quem nasceu entre 28 de junho e 6 de julho, sendo um período marcado por uma grande abertura mental. Se nasceu entre 7 e 11 de julho, não terá grandes sobressaltos em 2021, sendo um bom período para se enriquecer intelectualmente. Os cancerianos que vieram ao mundo entre 12 e 16 de julho estarão sensíveis a nível espiritual.
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Se nasceu entre 12 e 15 ou entre 16 e 20 de novembro, sentir-se-á portadora de uma grande criatividade e de paz interior, respetivamente.
Sagitário
Quem veio ao mundo entre 23 e 28 de novembro passará uma fase muito positiva em todos os aspetos da vida, quer do ponto de vista físico como psicológico. Os nativos de 29 de novembro a 7 de dezembro serão os mais privilegiados deste signo. Terá os astros a seu favor a nível profissional, por isso é esta a altura para investir na sua carreira. Igualmente protegidos de más energias estarão os nascidos entre 8 e 11 ou de 18 a 21 de dezembro, sendo uma ótima época para viajar ou alargar o Leão Os mais beneficiados no ano vindouro serão os nascidos entre 23 e 28 de julho, que seu círculo de relações. Se nasceu entre 12 e 17 de dezembro, o seu lado imaginativo sentirão uma maior energia e confiança nas suas capacidades. Este otimismo irá dominará 2021, que se poderá seguir pela falta de esperança. fornecer-lhe uma grande força de vontade, mas tente não deixar que o perfecionismo a atrapalhe. Tudo leva a querer que em alguns meses deste ano os nascidos Capricórnio entre 29 de julho e 6 de agosto se encontrem numa encruzilhada de emoções. Po- Quem nasceu entre 22 e 27 de dezembro terá um ano extremamente positivo, que derá sentir que está a perder o controlo, mas tente adaptar-se ao máximo e vencerá. se refletirá principalmente nas suas amizades. Os nativos que vieram ao mundo Se veio ao mundo entre 7 e 23 de agosto estará protegido pelos astros, então tire entre 28 de dezembro e 4 de janeiro, o seu poder inventivo estará em alta. 2021 também será um ano extremamente rico cultural e intelectualmente para os nascipartido deste otimismo e invista em planos a longo prazo. dos entre 5 e 9 ou entre 19 e 20 de janeiro, sendo um período excelente para viajar. Se nasceu entre 10 e 13 de janeiro, notará uma onda de idealismo romântico ou poVirgem Quem veio ao mundo entre 7 e 11 de setembro sentirá uma necessidade de organi- derá ter experiências espirituais invulgares. Finalmente, quem nasceu entre 14 e 18 zação acrescida, que lhe permitirá tomar uma decisão que aguardava há muito de janeiro deverá sentir uma falta de controlo, por isso reflita sobre o que quer na tempo. Se nasceu entre 30 de agosto e 6 de setembro aguarda-lhe um ano repleto sua vida. de criatividade. Mais incerto será 2021 para os nascidos entre 12 e 16 de setembro, quer no trabalho como na vida privada. Os mais beneficiados pertencem ao grupo Aquário nascido entre 17 e 21 de setembro. Possivelmente aprofundará o seu autoconheci- Os aquarianos nascidos entre 21 e 25 de janeiro terão períodos de crescimento e de boas iniciativas, que sublinharão o leque infindo de opções na vida. Aproveite mento, sendo uma altura ideal para modificar o que já não a beneficia. essa mudança. Mais fragilizado será o grupo que veio ao mundo entre 26 de janeiro e 2 ou 3 de fevereiro, que poderá estar mais propenso ao derrotismo. Tente enconBalança Este será um dos signos mais favorecidos em 2021 para a grande maioria dos seus trar um ponto de equilíbrio. Os mais favorecidos serão os nascidos entre 3 e 19 de nativos. Estará em evidência a sua ambição que lhe trará uma grande capacidade fevereiro, com um aumento de vitalidade e uma perspetiva de vida ampla. Espere de realização. Se nasceu entre 30 de setembro e 8 de outubro, passará uma fase novos relacionamentos ou propostas. muito positiva em todos os aspetos da sua vida. O grupo menos beneficiado será o de quem nasceu entre 17 e 21 de outubro, que já pode ter enfrentado alguma adver- Peixes sidade em 2020. Nalguns meses poderá sentir uma insatisfação ou ansiedade mais Se celebra o seu aniversário entre 20 e 24 de fevereiro, tudo indica que se sentirá especialmente bem, entrando num ciclo de crescimento pessoal. Se nasceu entre profundas, por isso esteja atenta às influências dos outros na sua vida. 25 de fevereiro e 3 de março, terá um ano descontraído com alguns sucessos para os quais trabalhava há algum tempo. Há dois grupos em igualdade: quem veio ao Escorpião Bem preparados para o ano vindouro estarão os nascidos entre 24 e 29 de outubro, mundo de 4 a 9 e de 19 a 20 de março. Sentir-se-á com mais energia e otimismo---que se sentirão em equilíbrio absoluto, resolvendo qualquer problema que surja. . Os piscianos nascidos entre 10 e 13 de março terão a sua sensibilidade e inspiraContudo, quem nasceu entre 30 de outubro e 6 de novembro estará mais vulnerável, ção particularmente estimuladas, enquanto o grupo nascido entre 14 e 18 de março com algumas dificuldades em relacionar-se com os outros, principalmente a nível terá a oportunidade de pôr fim a situações desagradáveis na sua vida. profissional. Se festeja o seu aniversário entre 7 e 11 e de 21 a 22 de novembro, Fonte: www.maxima.pt aguarda-a um ano muito positivo. Proteja esse otimismo e colherá os seus frutos. pub
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