Opinião Pública nº 1498

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Ano 29 | Nº 1498| De 10 a 16 de fevereiro de 2021| Diretor: João Fernandes | Gratuito | www.opiniaopublica.pt

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Citeve quer avançar com a obra dentro de dias

Novo centro de nanotecnologia custará 2,3 milhões de euros p.5

Esta primeira fase deverá abranger cerca de 9 mil pessoas

FAMALICÃO PREPARA CENTRO PARA VACINAR POPULAÇÃO PRIORITÁRIA O Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) de Famalicão está a março deverá administrar a vacina a cerca de 9 mil pessoas: idosos preparar a criação de um centro de vacinação, em parceria com a com 80 ou mais anos e pessoas com mais de 50 anos com comorCâmara Municipal. Ficará localizado num pavilhão e até 31 de bilidades. p. 5

Centenas de automobilistas fiscalizados e maioria voltou para casa p. 4

FC Famalicão: Silas estreia-se com derrotas Rute Costa chamada à seleção nacional

Animais Câmara triplica verba do cheque-veterinário para 2021 p. 6

Empresas Louropel vai ampliar fábrica de botões ecológicos

p. 9

Mobilidade Central de camionagem vai ter novo acesso a partir da Av. Marechal Humberto Delgado

Hóquei: Riba de Ave HC vence dérbi concelhio frente ao FAC p. 4 pub


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CIDADE

opiniãopública: 10 de fevereiro de 2021

Projeto “Palavras e Afetos” vai contar com o contributo das associações do concelho

Casos de Covid 19 começam a baixar em Famalicão

Câmara alarga programa de combate ao isolamento social

O número de novos casos de infeção por Covid 19 parece começar a diminuir no concelho de Famalicão, acompanhando a tendência de descida dos últimos dias a nível nacional. Segundo o boletim da Direção Geral da saúde da passada segunda-feira, o concelho famalicense registou uma taxa de incidência de 1476 casos por 100 mil habitantes, no período compreendido entre 20 de janeiro e 2 de fevereiro. É uma diminuição de 182 casos face à semana passada, quando registava uma taxa de incidência de 1658 casos por 100 mil habitantes. Mesmo assim, Famalicão mantém-se na lista dos de risco extremamente elevado, o nível mais alto, à semelhança, de resto, do que acontece nos concelhos vizinhos. É o caso de Santo Tirso, com 1101 casos por 100 mil habitantes, e da Trofa, com 1364, concelhos que são abrangidos pelo Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA), que integra os hospitais de Famalicão e Santo Tirso. Também Braga (com 1204 casos), Barcelos (com 1786) e Guimarães (com 1386) se mantêm no grupo de risco extremamente elevado de contágio.

Famalicão promove palestra sobre “Comércio Ecológico” “Comércio Ecológico” é o título da palestra que vai decorrer no próximo dia 21 de fevereiro, pelas 10h00, numa emissão online através da plataforma Zoom. A iniciativa realiza-se no contexto da exposição “Comércio: Tradição & Modernidade” que está patente na Casa do Território, no parque da Devesa, e é promovida em parceria com a Associação Famalicão em Transição. Nesta palestra vai dar-se a conhecer boas práticas já existentes no concelho famalicense, que tornam os negócios mais ecológicos, em todas as etapas, inclusive no correto descarte dos resíduos produzidos “Passar de um consumo linear para um consumo mais circular é, não só uma necessidade ambiental, como também uma vontade dos consumidores, cada vez mais informados e conscientes do impacto das suas escolhas. E quem melhor do que o comércio tradicional, que sempre privilegiou um contacto mais direto e mais personalizado com os seus fregueses, para ajudar nesta transição?”, refere a organização. Do painel de oradores fazem parte representantes da Mercearia da Vila; ECOnnect Portugal e Resinorte. Serão ainda apresentados como exemplos de boas práticas a Cindinha Bulkstore e Two Hair Lovers. Haverá ainda tempo para sessões de perguntas. A iniciativa destina-se a um público alvo preferencial de profissionais do comércio e empresários. Os interessados em participar devem fazer a sua inscrição, solicitando o link para participação através de goo.gl/tNamg6 ou através de mail enviado para o email casadoterritorio@famalicao.pt.

FICHA TÉCNICA

CONSELHO EDITORIAL: Alexandrino Cosme, António Cândido Oliveira, António Jorge Pinto Couto, Artur Sá da Costa, Cristina Azevedo, Feliz Manuel Pereira, João Fernandes, Manuel Afonso e Almeida Pinto. ESTATUTO EDITORIAL: disponível em www.opiniaopublica.pt

DIRETOR: João Fernandes (CIEJ TE-95) jfernandes@opiniaopublica.pt

CHEFE DE REDACÇÃO: Cristina Azevedo (CPJ 5611) cristina@opiniaopublica.pt

REDACÇÃO: informacao@opiniaopublica.pt Carla Alexandra Soares (CICR-248), Cristina Azevedo (CPJ 5611).

DESPORTO: José Clemente (CNID 297) e Paulo Couto.

A Câmara Municipal de Famalicão vai alargar o projeto “Palavras e Afetos”, que desenvolve desde 2013, com o objetivo de combater o isolamento e a solidão, chamando para o programa o contributo das associações do concelho cujos voluntários já desenvolvem trabalho nesta área. Atualmente, são já várias as instituições locais que manifestaram interesse em se associar ao projeto promovido pelo pelouro do Voluntariado da autarquia e os primeiros protocolos de adesão deverão ser assinados nos próximos dias. Com o alargamento do programa, que até agora se desenvolvia apenas com o apoio dos voluntários inscritos no Banco

GRAFISMO: Carla Alexandra Soares

OPINIÃO: Adelino Mota, Barbosa da Silva, Domingos Peixoto, Mário Teixeira, José Luís Araújo, Sílvio Sousa, Vítor Pereira.

GERÊNCIA: João Fernandes

CAPITAL SOCIAL: 175.000,00 Euros.

DETENTORES DE MAIS DE 5% DO CAPITAL

Municipal de Voluntariado, o presidente da Câmara Municipal espera criar em Famalicão “uma verdadeira rede municipal de proximidade e de combate à solidão e ao isolamento”. “As associações famalicenses têm desenvolvido um excelente trabalho nesta área que vai ao encontro do objetivo do ‘Palavras e Afetos’ e, por isso, não faz sentido manter este programa isolado e alheio do contributo precioso de quem está no terreno todos os dias”, explica Paulo Cunha. Refira-se que o “Palavras e Afetos” foi lançado em 2013 pela Câmara Municipal para promover a melhoria da qualidade de vida da população com mais de 35 anos que vive em situação

de isolamento social e para fomentar práticas de voluntariado. No trabalho que realizam semanalmente, os voluntários sensibilizam e acompanham os beneficiários do programa na realização de atividades dentro e fora de casa, auxiliando em pequenas tarefas como é o caso das idas à farmácia e/ou ao supermercado. Através de uma simples conversa, de momentos de convívio e de partilha de histórias, os voluntários promovem também hábitos de socialização e ações de promoção da saúde física e mental. Os interessados podem obter mais informações sobre o projeto através do email voluntariado@famalicao.pt ou do número 252320900.

Cior distribuiu computadores aos alunos mais carenciados A Escola Profissional Cior, de Famalicão, à semelhança do primeiro confinamento ocorrido em março do ano passado, procedeu ao desmantelamento de algumas salas de informática para distribuir os respetivos computadores pelos seus alunos mais carenciados, que a partir desta segunda-feira retomam o ensino online. Com o lema "Ninguém Fica Para Trás" a Cior ajuda, assim, alunos sem este tipo de equipamentos nem acesso à internet em casa, “fazendo faz valer a sua consciência e responsabilidade social sustentada por valores tão fundamentais como equidade e inclusão”, refere a escola em comunicado.

António Jorge Pinto Couto João Fernado da Silva Fernandes Voz On, Lda.

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opiniãopública: 10 de fevereiro de 2021

ECONOMIA

Manuel Machado celebra 31 anos apostada na qualidade A 25 de janeiro de 1991 foi fundada a empresa de construção Manuel Machado – Empreendimentos Imobiliários, pelas mãos de Manuel Machado. Passados 31 anos de existência, a empresa conta já com um vasto leque de obras, que vai desde edifícios habitacionais, comércio e industriais. Desde o primeiro momento, o propósito do seu fundador foi criar uma empresa de construção de empreendimentos com robustez e qualidade. E conseguiu. Hoje a Manuel Machado Manuel Machado Empreendimentos Imobiliários, que se suporta no lema “Vontade de Viver Melhor”, tem como principais atividades a construção, promoção e comercialização de empreendimentos habitacionais de elevada qualidade e conforto. Na verdade, a experiência adquirida ao longo destes 31 anos de atividade e a permanente aposta na qualidade e inovação são características que garantem à empresa uma posição particular no mercado imobiliário e sobretudo a garantia de satisfação dos seus clientes. E as razões para este sucesso são várias. Desde

logo, a extensa rede externa de colaboradores. A empresa integra nos seus quadros uma equipa especializada de técnicos e profissionais, que asseguram um adequado desenvolvimento de todas as fases e dimensões dos ciclos de vida dos seus projetos. A Manuel Machado Empreendimentos demonstra uma preocupação incansável pela perfeição. Notável através de uma construção rigorosa, a imprescindível utilização de materiais de nível superior e ainda a imaginação e criatividade que anda sempre de mão dada com o acompanhar neste importante sector económico. Tudo isto sempre bem conjugado torna-se fundamental para o produto final de sucesso e garantindo a satisfação do cliente. Neste momento, a empresa tem um novo empreendimento situado em pleno Parque da Devesa, no centro de Famalicão. Trata-se do edifício Portas do Sol, que tem disponível diversas tipologias (nas fotos). Estes espaços vêm precisamente comprovar a aposta da Manuel Machado – Empreendimentos Imobiliários na robustez e qualidade.

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CIDADE

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Em causa a aplicação da legislação em vigir ao abrigo do Estado de Emergência

PSP fiscalizou centenas de veículos em Famalicão. Maioria voltou para casa. Carla Alexandra Soares 206, que liga Famalicão a Guimarães, “era o expectável” para a As operações realizadas em Fama- PSP, contribuindo para isso o bom licão pela PSP para observar e fis- tempo que se fez sentir, “o que faz calizar a aplicação da legislação sempre que as pessoas saiam em vigor, ao abrigo do novo Estado mais”. Mas o facto de sábado ter de Emergência, têm-se multipli- sido um dia especialmente movicado e, depois da sensibilização, mentado tem outras razões: “as esta força policial começou a apli- pessoas estão mais cansadas, e as car contraordenações. notícias sobre a melhora da situaFoi o que aconteceu no pas- ção pandémica no nosso país sado sábado, em que o comando podem ter contribuído para aldistrital da PSP de Braga mandou guma sensação errada de seguparar, na zona dos Moutados, cen- rança por parte da população”. tenas de veículos. A intenção era, Num policiamento dinâmico a sobretudo, verificar o cumprimento adequado às necessidades operado confinamento obrigatório, o cionais, Jorge Magalhães adiantou dever de recolhimento domiciliá- que, numa semana, a PSP aplicou rio, o uso de máscara e a proibição centenas de contraordenações. de circulação entre concelhos. “Devem-se essencialmente à falta No local estiveram dezenas de do uso de máscara obrigatória, ao agentes comandados pelo Comis- incumprimento de dever geral de sário Jorge Magalhães, cuja opera- recolhimento domiciliário, assim ção foi acompanhada pelo como estabelecimentos que deveOPINIÃO PÚBLICA (OP), que deu riam estar encerrados e outros que conta que “as pessoas estão a fornecem bens que estão proibicumprir menos” e estavam na rua dos nesta fase de confinamento”, sem motivo de força maior. adiantou o Comissário. Propositadamente, a operação “Vou para Gavião e pertenço a foi montada a partir das 17h00, al- essa freguesia. Apenas vim buscar tura em que fecham os hipermer- uma caixa de máscaras para entrecados, o que faz com que gar uma encomenda na segunda diminuam os motivos para as pes- feira”, explicou ao OP o automobisoas estarem na rua. Precisamente lista Francisco Silva, que concorda por não apresentarem um motivo com estas operações policiais. válido para circular, muitos foram “Saí mesmo por obrigação de traobrigados a regressar a casa. balho, caso contrário não tinha Para Jorge Magalhães, o nú- vindo. É para o bem de todos”. mero de pessoas que circulava, ao Clarinda Correia, que vive no final da tarde, na Estrada Nacional centro da cidade, também apre-

Câmara já recebeu este ano 300 pedidos para apoio à renda O ano ainda mal começou e a Câmara de Famalicão já recebeu cerca de 300 candidaturas ao programa municipal “Casa Feliz – Apoio à Renda” por parte de outras tantas famílias do concelho. O número foi avançado, a semana passada, pelo presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, quando questionado pelos jornalistas sobre o assunto, no final da reunião do executivo. Em 2020 foram apoiadas pela autarquia no pagamento da renda da casa 274 famílias famalicenses, a que correspondeu um investimento municipal global de 279 mil euros. Este ano, só no primeiro mês, são já cerca de 300 os pedidos de apoio que estão a ser analisados pelos serviços municipais e “a tendência será ainda para subir”, re-

conhece o edil famalicense.Paulo Cunha justifica este aumento com duas razões. A primeira está relacionada com as implicações socioeconómicas da Covid 19 e a segunda deve-se a um “maior conhecimento desta ajuda, o que leva mais pessoas a candidatar-se”. Refira-se que além do programa “Casa Feliz – Apoio à Renda”, a Câmara de Famalicão lançou em março do ano passado, aquando do início da pandemia, um outro programa de apoio ao pagamento das rendas habitacionais, este dirigido especificamente a famílias que, por força da Covid 19, tiveram redução dos seus rendimentos. Neste caso, em 2020 foram apoiadas 125 famílias, num valor global de 20 mil euros.

Operação movimentou dezenas de agentes da PSP

sentou uma razão válida para estar na rua. “Venho de Santiago da Cruz, de uma casa que lá sou proprietária. Acho que estas operações devem existir porque se todos cumprirmos, esta situação melhora mais rapidamente.” A mesma opinião tem Bárbara Araújo que garante respeitar ao máximo as regras. Concorda com estas operações porque “as pessoas ainda não estão cientes do que estamos a viver”. Já Emília Lopes explicou ao OP

que “apenas saiu de casa para ir ao supermercado”. Dado que já não era possível, foi mandada pela polícia voltar para casa. Durante a fiscalização, os agentes verificaram ainda se os dados de cada condutor constavam na lista nacional de doentes com Covid 19 ainda com infeção ativa ou em estado de vigilância, obrigados ao isolamento domiciliário. No sábado não se verificou nenhum caso desses. Portugal encontra-se em dever

de recolhimento domiciliário até ao próximo dia 14 de fevereiro, data em que vão ser revistas as medidas restritivas de circulação face à evolução pandémica de Covid 19 no país. Desde as 20h00 de sexta e até às 05h00 de segunda, é proibida a deslocação entre concelhos, salvo algumas exceções. Para quem não cumprir a lei as multas são pesadas: variam entre os 200 e os 1000 euros para os singulares e entre 2000 e os 20 mil euros para pessoas coletivas.

Câmara vai criar novo acesso à central de camionagem A Câmara Municipal de Famalicão vai criar um novo acesso direto da Avenida Marechal Humberto Delgado à Estação Rodoviária de Passageiros, conhecida como central de camionagem, no sentido Norte-Sul. Até agora, os condutores que circulassem no sentido Braga-Porto e pretendessem aceder à central de camionagem estavam obrigados a percorrer a Avenida, contornar a Rotunda dos Rotários e percorrer a mesma distância no sentido inverso. Com esta nova intervenção será criada uma via mais à esquerda após a saída do túnel da Avenida, via essa que será destinada aos automobilistas que queiram aceder à Estação Rodoviária e cuja circulação será regulada por uma rede semafórica. Esta nova empreitada contempla também uma outra intervenção na Rua da Associação Moradores das Lameiras que visa uniformizar materiais e alinhamentos da faixa de estacionamento, no passeio e no acesso à Estação Rodoviária. Segundo a autarquia, a abertura do concurso público para a realização desta empreitada deverá aconte-

O novo acesso será criado à saída do túnel da Av. Humberto Delgado

cer nos próximos dias após publicação em Diário da República. A obra prevê um valor base de 170 mil euros + IVA e um prazo de execução de 180 dias. Os trabalhos a realizar compreendem demolições, movimentos de terras, execução de rede de águas pluviais, pavimentações diversas, arranjos exteriores e iluminação. Refira-se que esta intervenção vem complementar a obra em curso de requalificação da Estação Rodo-

viária de Passageiros de Famalicão, uma intervenção estrutural orçada em três milhões de euros, sendo que 2,5 milhões foram cofinanciados pelo Norte2020, através do Fundo Regional de Desenvolvimento Regional. O objetivo é criar um espaço mais moderno, multifuncional, confortável e cómodo para os passageiros, bem como incentivar a utilização dos transportes públicos.


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CIDADE

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Citeve quer avançar com a obra o mais rápido possível

Novo centro de nanotecnologia custará 2,3 milhões de euros Cristina Azevedo O novo edifício que o Citeve – Centro Tecnológico da Indústria Têxtil e do Vestuário vai contruir para albergar o CeNTI – Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes representa um investimento de 2,3 milhões de euros e deverá arrancar “dentro de dias”. Isso mesmo foi adiantado ao OPINIÃO PÚBLICA pelo diretor do Citeve, Braz Costa. A obra de construção do edifício já foi “adjudicada há quatro meses, por 1,3 milhões de euros, com um prazo de execução de cinco meses. O início dos trabalhos estava, contudo, dependente da resolução da questão dos terrenos onde vai ser edificado o novo edifício, terreno esses que, apesar de serem do Citeve estavam cedidos ao Município de Famalicão que aí instalou as hortas urbanas do Parque da Devesa. A semana passada a situação ficou desbloqueada com a Câmara e a Assembleia Municipais a aprovar a restituição do terreno ao

O CeNTI vai ter novas instalações ainda este ano

Citeve e a transferência das hortas urbanas para outro local, junto ao campo da feira semanal. Braz Costa entende, por isso, que “estão reunidas as condições para a obra avançar o mais rápido possível”, sendo que, segundo o OPINIÃO PÚBLICA apurou, o objetivo da Câmara Municipal é ter o processo da transferência das

hortas urbanas concluído durante este mês de fevereiro. Depois de concluída a construção do edifício, numa segunda fase, o CeNTI irá investir perto de um milhão de euros no apetrechamento e na criação dos laboratórios. Braz Costa sublinha que as novas instalações são “absoluta-

Esta primeira fase deverá abranger cerca de 9 mil pessoas

Famalicão prepara centro de vacinação para inocular população prioritária À semelhança de outras zonas do país, o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) de Famalicão está a preparar a criação de um centro de vacinação, em parceria com a Câmara Municipal, para proceder à inoculação da vacina contra a Covid 19 aos idosos com 80 anos ou mais e às pessoas com mais de 50 anos e com comorbilidades, como diabetes, hipertensão ou doença pulmonar obstrutiva crónica. A semana passada, Portugal arrancou com mais uma fase da vacinação, que abrange esses grupos de risco, que em Famalicão correspondem a alguns milhares de pessoas, na ordem das 9 mil, que serão vacinadas até final de março. O OPINIÃO PÚBLICA sabe que em Famalicão os primeiros SMS de agendamento para a toma da vacina começarão a ser enviados esta semana, “embora num número ainda reduzido, tendo em conta a disponibilidade da vacina”, disse fonte ligada ao processo. A partir de 15 de fevereiro, o processo deverá ser acelerado, já que se espera a vinda de um maior número de vacinas, e será também nessa altura que entrará em funcionamento o centro de vacina-

ção. Esse centro será composto por seis equipas que receberão em simultâneo seis pessoas para serem vacinadas. Haverá ainda uma ampla área de recobro para que quem for vacinado possa fazer os 30 minutos de espera após a inoculação, em segurança. Estará sempre uma ambulância presente, devidamente apetrechada, para o caso de surgir alguma reação. Além disso haverá um espaço para receber as pessoas e outro espaço para a vacinação propriamente dita. Esse centro ficará instalado num pavilhão, cuja localização a nossa fonte não quis ainda avançar, mas onde uma equipa do ACES já esteve a fazer a verificação das condições técnicas, de higienização e de segurança, concluindo que “é um espaço que oferece condições excelentes para o processo que aí vem”. A instalação deste centro está a ser feita em coordenação com a Câmara Municipal, que vai também disponibilizar apoio logístico, nomeadamente transporte para as pessoas que dele necessitem. C.A.

mente essenciais” porque o CeNTI, que nasceu nas instalações do Citeve, “já ocupou tudo o que havia para ocupar”. “O Centi cresceu tanto que, ao fim de dois anos, já estava a ocupar as garagens do Citeve com laboratórios. Ao fim de seis anos já estava a ocupar o primeiro edifício onde está a ATP [Associação Têxtil de

Portugal], e a seguir começou a ocupar parte da incubadora”, relata o responsável. Por outro lado, o Citeve também está a crescer e a precisar de recuperar os espaços ocupados. “Estamos a preparar novos projetos que vão implicar a criação de novas equipas de investigação e de novos laboratórios”, adianta Braz Costa. Por seu lado, o CeNTI também quer crescer ainda mais e prevê recrutar este ano mais de 30 investigadores. Para Braz Costa, Famalicão “tem aqui uma oportunidade de fazer crescer o cluster científico que nasceu à volta do Citeve” e de se tornar “cada vez mais uma cidade de conhecimento”. “E essas cidades fazem-se com universidades com centros tecnológicos, com centros de investigação”, refere ainda o responsável para concluir que “tudo isto justifica que o Citeve tivesse conversado com a Câmara para esta lhe devolver terrenos que foram emprestados e justifica a decisão da favorável da autarquia”.

Câmara aproveita o Carnaval para sensibilizar para a prevenção à Covid 19 “A vida são dois dias. O Carnaval são três. Usa a máscara se queres foliar outra vez”. Esta é uma das quatro mensagens com que o Município de Famalicão vai assinalar o Carnaval de Famalicão 2021, que todos os anos atraia milhares de foliões até à cidade. Este ano, tal não será possível, mas o município famalicense não quis deixar passar a data em branco e aproveita-a para fazer pedagogia ao nível da saúde pública. A autarquia recuperou a campanha de sensibilização relacionada com a prevenção da Covid-19 lançada em novembro e volta agora a recorrer às personagens do “Esquadrão Covid” para passar a mensagem de que, neste Carnaval, todos podemos vestir o fato de

super-herói se adotarmos uma atitude responsável na luta conta a pandemia. A campanha, criada pelo Gabinete de Comunicação da autarquia, assenta na ideia de que, apesar de ser Carnaval, há comportamentos que são para levar a mal, nomeadamente aqueles que infringem as regras

básicas de prevenção da saúde pública, como o distanciamento social, a lavagem frequente das mãos ou as regras para o uso da máscara. “É Carnaval! Não me leves a mal, mas mantém a distância social”; “É Carnaval! Lava bem as mãos ou levamos a mal” e “É Carnaval! Não sejas palhaço,

espirra para o braço” são as outras três mensagens de comportamentos responsáveis transmitidas pelas várias personagens da história. A campanha vai desenvolver-se nas plataformas do município, na comunicação social local e regional e em espaços outdoors de Famalicão.


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Prevendo aumento dos pedidos face à pandemia

Câmara Municipal reforça verba do “cheque-veterinário” para 2021

PS defende mais medidas de apoio direto às famílias O Partido Socialista (PS) de Famalicão defende que a Câmara Municipal deve, mais do que nunca “acudir às necessidades urgentes das famílias e às suas carências sentidas por causa da pandemia”. Em nota enviada à imprensa, os socialistas lembram “que vivemos uma grave situação social e a prioridade tem que ser o nosso bem estar comum”. Desta forma, considera o PS local, que a Câmara Municipal de Famalicão deve assumir que o dinheiro “que está previsto gastar em festas e eventos cancelados em função da pandemia da Covid-19”, assim como o dinheiro de outras despesas não relevantes, seja canalizado para apoio direto às famílias. “E são vários milhões de euros”, refere a mesma nota. O PS sugere, assim, que a autarquia famalicense complemente os apoios nacionais com diversas iniciativas locais e explana na sua nota as medidas a tomar: a diminuição, pelo menos para metade, dos encargos com a água; agressiva redução de impostos e taxas municipais; apoios complementares às rendas habitacionais para agregados familiares em situação de desemprego ou perda de rendimento motivado pela pandemia; cabazes alimentares condignos compostos por produtos locais para famílias com perda de rendimento; reforço dos meios sociais de apoio à terceira idade e a pessoas com carências especiais. “Infelizmente chegam-nos relatos de famalicenses em grande dificuldade e estes são apenas alguns exemplos do que pode e deve ser feito, já”, conclui a nota.

Plano Municipal Contra Incêndios está em discussão pública Quem adotar um animal tem direito ao cheque veterinário

Cristina Azevedo 2018 e destina-se a apoiar famílias famalicenses com A Câmara Municipal de Fa- cães ou gatos que não têm malicão vai reforçar, este condições financeiras para ano, a verba disponível para os tratamentos médico-veteo cheque veterinário. Em rinários dos seus animais de reunião do executivo cama- companhia. rário, realizada a semana A medida abrange tampassada, foi aprovada a re- bém as pessoas que adotanovação do protocolo entre rem animais no Centro de o Município e a Ordem dos Recolha Oficial (CRO) de FaMédicos Veterinários para o malicão e a própria populachamado “Cheque Veteriná- ção animal residente no rio”, bem como o aumento CRO, nomeadamente na vada verba que triplica face ao cinação, desparasitação e ano passado. esterilização para controlar Assim, para 2021, a au- a reprodução. tarquia propõe-se a disponi558 adoções em 2020 bilizar para este apoio um Entretanto, o CRO, vulmontante global até 45 mil euros, quando no ano pas- garmente conhecido como sado a verba despendida foi canil municipal, registou, de 15 mil euros. O vereador em 2020, 558 adoções de do Ambiente, Pedro Sena, animais que acolhe, entre reconhece que o valor do cães e gatos. O número é avançado ano passado ficou aquém das necessidades, por isso, pelo vereador do Ambiente este ano, a Câmara Munici- da Câmara de Famalicão, pal decidiu “reforçar subs- Pedro Sena, que tutela o tancialmente” a verba que equipamento, e “não está poderá gastar, tendo em muito distante do registado conta a atual situação pan- em anos anteriores”, apesar démica que o país atravessa da pandemia de Covid 19. “É verdade que iniciale as consequentes dificuldades económicas que poderá mente, quando a pandemia acarretar para muitas famí- eclodiu, tivemos uma diminuição, mas depois voltou a lias. Refira-se que o cheque subir e estamos a registar veterinário foi lançado em números interessantes de

adoção”, explica o responsável autárquico. O facto de a Covid 19 não ter permitido a realização das habituais campanhas de adoção, fazia temer o pior, mas “afinal, não correu tão mal como esperávamos”, acrescenta. O impacto da pandemia notou-se mais ao nível do abandono. “O ano passado chegamos a recolher, numa só noite, de mais de 30 animais”, conta o vereador, para quem “2020 foi um ano muito atípico”, também nesta área. “Tivemos picos de abandono de animais, mas também tivemos meses, como o de agosto, que tradicionalmente é um mês de grande abandono, e que no ano passado até nem foi”. Atualmente, no Centro de Recolha Oficial Animal de Famalicão existem algumas dezenas de cães e gatos à espera de serem adotados. “E todos os dias há novos a entrar”, salienta Pedro Sena. Refira-se que, devido às regras do atual estado de emergência, o atendimento no Canil Municipal está a funcionar apenas por marcação, através do contacto 913791535.

A Câmara Municipal de Famalicão tem em discussão pública, até ao dia 23 de fevereiro, o Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 2021-2030 (PMDFCI). O plano visa operacionalizar, ao nível municipal e local, as normas de Defesa da Floresta Contra Incêndios contidas no Decreto-Lei n.º 124/2006, de 28 de junho, na sua redação atual, que estrutura o Sistema de Defesa da Floresta contra Incêndios Este plano é composto por três cadernos: diagnóstico; plano de ação e plano operacional municipal (reservado). O Plano de Ação estrutura-se em cinco pontos estratégicos, nomeadamente: aumento da resiliência do território aos incêndios florestais; redução da incidência dos incêndios; melhoria da eficácia do ataque e da gestão dos incêndios; recuperação e reabilitação dos

ecossistemas e adaptação de uma estrutura orgânica e funcional eficaz. O Plano Operacional Municipal operacionaliza anualmente o PMDFCI, identificando o dispositivo operacional para as ações de vigilância, deteção, fiscalização, 1ª intervenção, combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio. A proposta do Plano Municipal de Defesa da Floresta contra Incêndios de Famalicão 2021-2030 encontra-se disponível para consulta na página eletrónica do Município (www.famalicao.pt). Durante este período, os interessados podem apresentar, por escrito, as suas observações, reclamações e sugestões através de requerimento dirigido presidente da Câmara Municipal, identificando devidamente o seu subscritor, por via postal, ou através do endereço de correio eletrónico gtf@famalicao.pt.


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Aniversário é assinalado quinta-feira, de forma simbólica devido à pandemia

PASEC lança espetáculo online “Nas Margens…”

Orfeão Famalicense celebra 105 anos a cantar

A associação PASEC lançou um espetáculo online no seu canal de You Tube. Intitulado “Nas Margens”, o espetáculo divide-se em três partes, foi gravado entre os meses de novembro e dezembro de 2020 e pretendia transmitir de forma intimista a realidade da preparação de um espetáculo em todas as suas formas, desde a vertente musical à teatral, passando pelas encenações corporais. No total, esta produção envolveu 349 crianças e jovens e foi coordenada pela as Companhias Artísticas da PASEC (ADN - Teatro; ADV - Música; Arena - Expressão Corporal), que produziram três espetáculos online sobre o que significa habitar nas margens e tirar o máximo partido das oportunidades que cada criança e jovem tem à sua disposição. Ficaram por gravar as últimas partes fruto da entrada em confinamento geral. O projeto será, entretanto, finalizado após desconfinamento. Estes espetáculos estiveram integrados na Assembleia Internacional Juvenil 20.21 que teve como tema "Habitamos nas Margens para além do Horizonte..." e que foi apoiada pelo Programa Erasmus + da União Europeia, Clube Unesco para a Diferença Cultural, Município de Famalicão, Agrupamento de Escolas D. Maria II e várias organizações de juventude nacionais e internacionais. pub

O Orfeão famalicense completa, na próxima quinta-feira, dia 11 de fevereiro, 105 anos de existência. Embora com duas interrupções ao longo de mais de um século de vida, desde 1957 que a sua atividade não cessou fazendo com que se tornasse numa coletividade de referência no concelho e fora dele. “Não fosse esta terrível e assustadora pandemia, o Orfeão celebraria este 105º aniversário da sua fundação com a promoção de alguns eventos. Face à situação atual, terá que recorrer às novas tecnologias para chegar junto dos famalicenses e de todas as pessoas que gostam da música coral”, refere a coletividade, em nota à imprensa. Assim sendo, o aniversário será assinalado internamente, de forma virtual, na página de Facebook do Orfeão, no dia 11, e incluirá uma homenagem a todos os membros da instituição, “em particular dois dos nossos companheiros desaparecidos recentemente”, argumentam os dirigentes, cuja liderança está entregue a Pedro Álvares Ribeiro na presidência da Assembleia Geral, a Ezequiel Pinheiro Brandão na liderança da Direção e a Laurentino Rodrigues Martins na presidência do Conselho Fiscal. O Orfeão salienta ainda que, “apesar das enormes dificuldades que as artes e a cultura em geral atravessam”, todas as semanas, através das novas tecnologias, os membros do Orfeão “encontram-se” e, sob a liderança do maestro e professor Fernando Dantas Moreira, prosseguem os seus ensaios e aprendizagem. A história Recorrendo ao apontamento histórico deixado por José Casimiro da Silva, numa conferência realizada no Ateneu Comercial, em 23 de novembro de 1962, “em 11 de fevereiro de 1916, um domingo, após um porfiado período de propaganda ativamente levado a efeito por uma

comissão constituída pelos saudosos professores António Maria Pereira e Carlos Alberto de Oliveira, Mário Lima, Alberto Carlos de Sousa Araújo e Alexandrino Costa e pelo sobrevivente e estimado José Correia, fundou-se o Orfeão Famalicense, sob a direção artística de Adolfo Lima, na parte orfeónica e Alípio Augusto Guimarães, na parte cénica.” E foi “na noite de 15 de outubro de 1916 que no Salão Olímpia” o Orfeão Famalicense se apresentou pela primeira vez em público. No espetáculo participaram as duas formações, a coral e a cénica e o êxito foi total, segundo as notícias publicadas na imprensa local e regional. Os convites chegaram de várias localidades para espetáculos que ficaram memoráveis, nomeadamente o de 8 de dezembro de 1916, em Guimarães, no Teatro D. Afonso Henriques, o qual esteve na origem da fundação do Orfeão de Guimarães. Também em Santo Tirso, no dia 11 de fevereiro, o Orfeão teve receção triunfal. Mas o sucesso alcançado não foi suficiente para contornar

os acontecimentos políticos que se viviam na época: “a epidemia chamada pneumónica que nos levou em três meses três mil famalicenses”, a Guerra Mundial e, entre a primavera de 1918 e o Natal de 1927, o Orfeão suspendeu as suas atividades, só regressando na noite de 28 de abril de 1928. O Salão Olímpia engalanou-se e, de novo, o Orfeão Famalicense proporcionou momentos de grande euforia. As notícias sobre o grandioso espetáculo voltaram a ter eco por toda a região e levaram o Orfeão a Riba d’Ave, à Trofa, a Ponte de Lima e, nos Arcos de Valdevez, a embaixada famalicense foi recebida com foguetes e por uma Banda de Música, tendo mesmo encerrado o comércio, num dia que era de trabalho. Novos acontecimentos fizeram com que o Orfeão Famalicense entrasse em novo interregno. Até que em 22 de novembro de 1957, no Dia de Santa Cecília, patrona dos músicos, após 34 anos, com a direção Padre Benjamim Salgado, o Orfeão renasceu das cinzas, contando já 63 anos de atividade ininterrupta.

Associação Gerações é tema de artigo em revista científica no Brasil A diretora técnica da Associação Gerações, Daniela Silva, é coautora, juntamente com Teresa Sarmento, professora auxiliar do Instituto da Educação da Universidade do Minho, de um trabalho sobre o isolamento social de bebés em tempos de pandemia, publicado no Brasil. “Queo a minha Shela, queo os amigos” é o título do trabalho, publicado na revista científica “Zero a Seis”, sendo que o convite para a participação da diretora técnica e pedagógica da Associação Gerações partiu de Teresa Sarmento, “conhecedora das boas práticas pedagógicas da

instituição e das iniciativas e ações que têm sido desenvolvidas neste tempo difícil da pandemia, que podiam servir de exemplo para as creches do Brasil”, explica a Gerações em nota à imprensa. Para a associação famalicense, “este é mais um projeto que se integra na estratégia de internacionalização do Município de Famalicão que tem como um dos principais objetivos trazer lá de fora o que de bom se faz em diferentes domínios, neste caso na educação de crianças, levando também para o exterior as boas práticas educativas que são concretizadas em Famalicão”.


opiniãopública: 10 de fevereiro de 2021

Nova fábrica terá uma área de mais de 6.600 metros quadrados

Louropel vai ampliar a unidade de produção de botões ecológicos A fábrica de botões do Louro – Louropel vai ampliar a sua unidade de fabrico de botões ecológicos. Líder mundial na produção deste tipo de botões, a Louropel quer, agora, ampliar as suas instalações com a construção e cinco unidades funcionais com uma área de mais de 6.600 metros quadrados. A intenção de expansão da empresa foi conhecida na passada quinta-feira, na reunião da Câmara de Famalicão, que, para o efeito, aprovou a declaração de interesse público deste projeto empresarial. Esta declaração é essencial para que o projeto avance, já que o terreno onde a Louropel pretende construir as novas unidades está classificado como Reserva Agrícola, sendo necessário a sua desafetação. Questionado sobre o assunto, no final da reunião do executivo, o presidente da Câmara, Paulo Cunha, considerou o projeto da Louropel como “uma boa notícia para Famalicão”. “É uma empresa muito importante para o concelho e até para

o país. Uma empresa com história, que aposta na sustentabilidade ambiental, que emprega e que se prepara para dar um passo muito relevante na consolidação da sua posição de líder mundial no fabrico de botões recicláveis e feitos com produtos biológicos”, afirmou ainda o autarca. Refira-se que a Louropel, com uma produção de 9 a 12 milhões

de botões por dia, exporta cerca de 85% da produção, principalmente para mercados da Europa e para os Estados Unidos. Trata-se ainda de uma empresa com cinco fábricas no concelho, que emprega 250 trabalhadores e e que investiu nos últimos anos mais de 50 milhões de euros em projetos de modernização e ampliação. C.A.

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PSP surpreende dono e 10 clientes dentro de boate em Calendário A PSP detetou, na quinta-feira da semana passada, uma boate aberta em Calendário, com cerca de 10 clientes no interior, e levantou os respetivos autos de contraordenação, por violação das regras do estado de emergência. Em comunicado, a PSP especifica que, após identificar a sala de espetáculos aberta, foi elaborado o auto de notícia por desobediência ao proprietário do estabelecimento e autos de contraordenação aos clientes, por desrespeito ao dever geral de recolhimento obrigatório, em virtude de não haver “motivo justificativo” para a sua permanência naquele local. Questionada sobre o tipo de sala de espetáculos, a PSP especificou tratar-se de uma boate (estabelecimento comercial, geralmente noturno, onde é usual beber, ouvir música e dançar). Com o novo regime legal, os cidadãos fiscalizados em incumprimento poderão proceder ao pagamento da coima pelo montante mínimo no momento da fiscalização. As pessoas que pretendam realizar esse pagamento posteriormente verão o montante da coima acrescido de custas processuais, no valor mínimo de 51 euros. A coima varia entre 200 e 1.000 euros no caso das pessoas singulares. Para pessoas coletivas, varia entre 2.000 e 20 mil euros. Refira-se que durante o confinamento geral, estão encerrados todos os estabelecimentos que não prestem serviços considerados essenciais. pub

Junta de Lousado atribui bolsas de estudo a 13 estudantes da freguesia A Junta de Freguesia de Lousado anunciou, esta sexta-feira, que irá atribuir bolsas de estudo a todos os 13 estudantes da freguesia que frequentam o ensino superior e que se se candidatam a este programa de apoio lançado pela autarquia lousadense em dezembro de 2019. O prazo de candidaturas às bolsas para o ano letivo 2020/2021 decorreu no passado mês de outubro e agora foram conhecidos os contemplados. São 13 estudantes, no total, que vão beneficiar de um apoio de 200 euros, cada um.

“Temos consciência de que as verbas da bolsa a atribuir não são as desejáveis, mas pretende-se dar um sinal de atenção aos jovens de Lousado para não porem em causa a prossecução dos estudos por insuficiências económicas”, refere, a propósito, o presidente da Junta de Freguesia, Jorge Ferreira. O autarca disse ainda ao OPINIÃO PÚBLICA que “face à pandemia de Covid 19 e às consequências económicas que poderá acarretar para muitas famílias, a Junta de Freguesia decidiu apoiar todos os estudantes que se candidatam”.

Jovens detidos por furto em escola de Riba d’Ave A GNR deteve, a semana passada, dois jovens de 17 e 23 anos por furto a um estabelecimento de ensino em Riba de Ave, que tinha acontecido a 12 de janeiro. Na sequência desta investigação, os militares da GNR levaram a cabo um conjunto de diligências policiais que permitiram deter os suspeitos que forçaram o acesso à escola e furtaram bens do seu interior. Desta ação resultou a recuperação de diverso material furtado, destacando-se um telescópio, um piano, três microscópios, uma viola, um cavaquinho, uma flauta, um televisor LCD e 12 afinadores. A GNR informou ainda que o material recuperado será devolvido à direção da escola de Riba d’Ave.


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opiniãopública: 10 de fevereiro de 2021

Umbelina Fernanda Jesus Martins, no dia 18 de janeiro, com 80 anos, casada com Joaquim José Silva Ribeiro, de Lousado. António Pereira de Sá, no dia 18 de janeiro, com 82 anos, viúvo de Maria Alice Maia Ferreira, de Lousado. Aurélia Dias Ferreira, no dia 19 de janeiro, com 88 anos, viúva de Manuel Moreira dos Santos, de Ribeirão. Manuel Azevedo Miranda, no dia 23 de janeiro, com 89 anos, viúvo de Maria Alice Gonçalves dos Santos Miranda, de Ribeirão.

Falecimentos

Maria José Silva, no dia 29 de janeiro, com 87 anos, viúva de Adelino da Costa e Silva, de Fradelos. Ilda Ferreira Maia, no dia 5 de fevereiro, com 80 anos, viúva de Manuel António Carvalho Veloso, de Lousado.

Margarida de Oliveira Costa, no dia 5 de fevereiro, com 91 anos, viúva Joaquim Alves Silva, de Lomar (Braga).

Ana Maria da Silva Maia, no dia 5 de fevereiro, com 50 anos, casada com Fernando Campos Azevedo, de Ribeirão.

Agência Funerária Arnoso - José Daniel Pereira Arnoso Santa Eulália - Telf. 91 724 67 03

Funerária Ribeirense Paiva & Irmão Lda Ribeirão – Telf. 252 491 433

Rosa de Oliveira Gonçalves, no dia 1 de fevereiro, com 85 anos, viúva de António Tavares, de Ronfe (Guimarães). Maria de Lurdes de Carvalho Gomes, no dia 1 de fevereiro, com 70 anos, viúva de Eduardo Carneiro de Oliveira, de Antas S. Tiago. Américo Silva Vidal, no dia 2 de fevereiro, com 83 anos, casado com Júlia Rodrigues, de Vale S. Martinho. Maria Jacinta de Araújo Monteiro, no dia 5 de fevereiro, com 46 anos, casada com Camilo de Sá Ferreira, de Antas S. Tiago. Manuel Marques de Sá, no dia 4 de fevereiro, com 80 anos, casado com Maria de Fátima Teixeira Peixoto Sá, de Antas S. Tiago.

Maria Arminda Alves Pereira, no dia 1 de fevereiro, com 80 anos, casada com Armando Luís Carneiro de Almeida, de Monte Córdova (Santo Tirso). Joaquim de Andrade Monteiro Ribeiro, no dia 1 de fevereiro, com 61 anos, casado com Maria de Fátima Pinheiro Ribeiro Monteiro, de Monte Córdova (Santo Tirso). Agência Funerária de Burgães Sede.: Burgães / Filial.: Delães Telf. 252 852 325

Ana Isabel de Macedo Carvalho, no dia 1 de fevereiro, com 48 anos, solteira, de Vila Nova de Famalicão. Maria Celeste Pereira de Sá Reis, no dia 2 de fevereiro, com 94 anos, viúva de Adriano da Costa Fontes, de Esmeriz. Deolinda Fernandes da Silva, no dia 2 de fevereiro, com 90 anos, viúva de António Sá Fernandes, de Calendário. Maria Arminda de Oliveira Machado, no dia 2 de fevereiro, com 83 anos, viúva de Valdemar Andrade da Costa, de Gavião.

Rosalina Carneiro Ferreira, no dia 5 de fevereiro, com 91 anos, viúva de Agostinho Monteiro Sousa, de Burgães (Santo Tirso).

Maria Isabel da Anunciação dos Santos Morais Ferreira, no dia 3 de fevereiro, com 87 anos, viúva de José Fernando Morais Ferreira, de Rio Tinto (Gondomar).

Augusto José Lapa Soares, no dia 5 de fevereiro, com 73 anos, casado com Paulina Cecília Camierão Leite C. Lapa Soares, de Esmeriz.

José Reinaldo de Araújo Dias, no dia 6 de fevereiro, com 65 anos, casado com Ana Maria Azevedo da Silva Dias, de Vila Nova de Famalicão.

Carlos Alberto Marque Pereira, no dia 5 de fevereiro, com 75 anos, casado com Virgínia Ribeiro Moreira, de Calendário.

Agência Funerária Rodrigo Silva, Lda Vila Nova de Famalicão – Tel.: 252 323 176

Maria Isaura Gomes de Oliveira Marques, no dia 6 de fevereiro, com 92 anos, viúva de Lucas Marques de Oliveira, de Jesufrei. Francisco Martins de Azevedo, no dia 8 de fevereiro, com 90 anos, viúva de Maria Emília Ribeiro da Costa Melo, de Castelões. Carlos Alberto Machado Ferreira, no dia 8 de fevereiro, com 80 anos, casado, de Brufe. Jorge Manuel Pinto Fontão, no dia 8 de fevereiro, com 59 anos, casado com Maria Dolores Correia Machado Pinto Fontão, do Louro. Albina Oliveira de Faria, no dia 8 de fevereiro, com 86 anos, viúva de Domingos Correia Faria, de Vila Nova de Famalicão. Agência Funerária da Lagoa Lagoa – Telf. 252 321 594

Maria Augusta da Costa Reis, no dia 6 de fevereiro, com 89 anos, solteira, de Lousado. Agência Funerária do Calendário Calendário – Tel.: 252 377 207

Maria Celeste de Jesus, no dia 6 de fevereiro, com 88 anos, solteira, de Lousado. Agência Funerária Guimarães Sousa Lousado– Tel.: 911 124 387

Artur da Silva Pereira, no dia 4 de fevereiro, com 86 anos, viúvo de Maria das Dores Gonçalves de Azevedo, de S. Tiago de Bougado (Trofa). Francisco Osório Gonçalves, no dia 4 de fevereiro, com 80 anos, casado com Maria Cândida Silva Carvalho, de Lousado. Maria Alice da Silva Cruz, no dia 6 de fevereiro, com 83 anos, viúva de João Fernando Correia da Silva, de S. Tiago de Bougado (Trofa). Agência Funerária Trofense, Lda (S. Martinho de Bougado) Trofa – Tel.: 252 412 727

Maria José da Costa Campos, no dia 1 de fevereiro, com 79 anos, casada com Manuel Marques do Rego, de Vale S. Cosme. Agência Funerária das Quintães Vale S. Cosme – Tel.: 252 911 290

Maria da Conceição dos Santos Azevedo, no dia 31 de janeiro, com 89 anos, viúva de Adelino da Silva Costa, de Fradelos. Felisbina Lopes Gomes, no dia 1 de fevereiro, com 87 anos, solteira, de Gondifelos. Conceição da Silva Ribeiro, no dia 5 de fevereiro, com 82 anos, viúva de Silvino Sá Carneiro de Sousa, de Gondifelos. Maria de Araújo Vidal, no dia 6 de fevereiro, com 98 anos, viúva, de Gondifelos. Agência Funerária Palhares Balazar– Tel.: 252 951 147


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FREGUESIAS

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Capacidade máxima atingida para doentes Covid e não Covid

Hospital de Riba d’Ave recebe 92 doentes do Serviço Nacional de Saúde

Área covid do Hospital Narciso Ferreira

A dar apoio a doentes Covid e não Covid agudos desde 2 de dezembro de 2020, a Santa Casa da Misericórdia (SCM) de Riba d´Ave atingiu, no dia passado 4 de fevereiro, a sua capacidade máxima de internamento com a disponibilização de 92 quartos a utentes oriundos de hospitais do Serviço Nacional de Saúde, no Hospital Narciso Ferreira, de que é proprietária. Para isso o hospital ribadavense utilizou as instalações do Centro de Investigação, Diagnóstico, Formação e Acompanhamento das Demências (CIDIFAD), futura valência da instituição de apoio a pessoas com demência.

Segundo a Misericórdia de Riba d’Ave, este reforço da capacidade de internamento hospitalar permitiu libertar muita da pressão existente sobre os hospitais da região, tendo, até à data, garantido a assistência a 250 doentes, nomeadamente 177 Covid positivos e 73 não-Covid agudos. Segundo Isabel Seixas, diretora-clínica adjunta do Hospital Narciso Ferreira, “os 92 quartos concebidos para o novo Centro de Demências albergam agora 60 doentes Covid-19 e 32 doentes não-Covid agudos provenientes de múltiplos hospitais e centros hospitalares que, deste modo, conseguem um alívio importante de pressão sobre a disponibilidade de camas de enfermaria”. Além do “exigente esforço” que garantiu a abertura de 40 quartos em dezembro, 32 em janeiro e 20 no passado dia 4 de fevereiro, a Misericórdia diz que toda a sua dinâmica organizacional teve de ser ajustada “de modo a uma eficaz distribuição de medicação, das refeições, do aprovisionamento clínico e não clínico, da lavandaria e de recolha de resíduos”. Procedeu-se também ao recrutamento de profissionais de saúde que, entre médicos, enfermeiros e auxiliares de saúde constituem já uma equipa com mais de 100 elementos. Para Isabel Seixas, “foi com um enorme esforço que conseguimos reunir equipas, numa ocasião de enorme sobrecarga laboral e que estivessem à altura do desafio que os tempos impõem, o de apoiarmos o Serviço Nacional de Saúde a conseguir dar resposta a uma luta desigual e que deixou os hospitais à beira do colapso”. Paralelamente à assistência clínica, foi criado um Gabinete de Apoio à Família que, explica Isabel Seixas, “tem garantido uma eficaz comunicação por videochamada entre o doente e a família”, referindo ainda que “estamos particularmente sensíveis à necessidade de visitas presenciais extraordinárias, em casos selecionados, quando os doentes se encontram nas últimas horas ou dias de vida”.

Para compensar saída de instituições bancárias

Junta de Ribeirão instala caixa multibanco no centro da vila Seis meses depois de três instituições bancárias terem encerrado as suas dependências em Ribeirão, a Junta de Freguesia está a procurar soluções para minorar os transtornos causado à população. Em curso está já a instalação de uma caixa multibanco no centro da vila. Em declarações à FamaTV, o presidente da Junta, Adelino Oliveira, reconheceu que a perda das agências bancária “significou um revés para a vila e para aquilo que é o dia a dia dos seus habitantes”. Após diligências junto das administrações dessas entidades e depois de ficar a saber que a decisão era central e que visava a redução e balcões no país, a Junta de Ribeirão percebei que “era um processo irreversível”. Nesse sentido, a autarquia local “procurou dar alguma resposta que fosse ao encontro de algumas necessidades dos ribeirenses” e avançou para a instalação de uma caixa multibando no centro da vila,

estabelecendo, para o efeito, um acordo com uma instituição bancária, conta Adelino Oliveira. A convicção do autarca é que até ao final deste mês o processo possa estar concluído e que este novo serviço “possa estar à disposição das pessoas”. “No meio de toda esta tempestades e de todos estes retrocessos, pelo menos

vamos poder oferecer à população uma caixa multibanco para realizarem algumas operações”, conclui. Refira-se que o novo equipamento situa-se na área central da vila onde estão localizadas a sede da Junta, a igreja paroquial, as escolas, as piscinas, a Unidade de Saúde Familiar, entre outros serviços.

Juventude Socialista cria novo núcleo em Nine

A Juventude Socialista (JS) de Famalicão tem um novo núcleo na freguesia de Nine, criado pela Concelhia em colaboração com os jovens socialistas locais. Em comunicado, a JS explica que a recente estrutura é composta por cerca de duas dezenas de jovens ninenses e apresenta-se como “uma organização política local composta por jovens interessados pela freguesia e pelas suas gentes, que se identificam com os valores do socialismo democrático e que pretendem aproximar a juventude ninense à participação cívica e ao debate político”. Miguel Campos é o coordenador deste novo núcleo e afirma que, "como jovem ninense, à semelhança de muitos outros que dão forma a este projeto, sinto que a nossa freguesia precisa de mais dinamização e que os jovens ninenses precisam de uma voz ativa”. “Comprometemo-nos a dar o melhor contributo possível para a dinamização da nossa freguesia, defendendo os interesses e os anseios de todos os que aqui residem, em particular da juventude", acrescenta. Por seu lado, o presidente da Concelhia de Famalicão da JS, Luís Miranda, lembra que a criação de núcleos pelas freguesias é uma aposta assumida nos compromissos políticos do atual secretariado da estrutura concelhia e afirma que “são muitos os jovens famalicenses que se identificam com o projeto socialista para o Município e com o atual Governo socialista”. Nesse sentido, reforça o compromisso de continuar a “auxiliar e promover a criação de núcleos de JS pelas freguesias do concelho”.

Junta de Vale S. Martinho oferece 8 tablets para alunos mais necessitados

A Junta de Vale S. Martinho adquiriu oito tablets para os alunos da Escola Básica da freguesia. Em nota publicada na sua página de Facebook, a autarquia explica que, “tendo em conta o atual contexto de pandemia e das medidas decretadas na área da educação, nomeadamente a suspensão das atividades letivas, associou-se à Escola EB1 de Vale S. Martinho na procura de respostas aos desafios que a modalidade de ensino à distância coloca”. Assim, os oito tablets foram oferecidos à escola, a quem cabe a tarefa de identificar os alunos sem os meios necessários para o acesso ao ensino não presencial.


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FREGUESIAS

opiniãopública: 10 de fevereiro de 2021

Ribeirão vai ter parque de lazer no início do verão Vai avançar a construção do Parque de Lazer do Rio Veirão, em Ribeirão, que deverá ficar concluído no início do próximo verão. A infraestrutura que terá múltiplas funções vai nascer, como o nome indica, junto à Avenida Rio Veirão, e deverá arrancar a sua construção em finais do mês de março, tendo um prazo de execução de três meses. A obra, que era uma grande ambição da freguesia, contará com um apoio financeiro da Câmara Municipal de Famalicão, no valor de 100 mil euros. Para além do subsídio, a autarquia elaborou ainda o projeto que contempla um percurso pedonal, uma zona para espetáculos ao ar livre, um parque de merendas, uma área fitness, e diverso mobiliário urbano que convida ao relaxa-

mento e convívio. Para o presidente da Junta de Freguesia, Adelino Oliveira, “tratase da concretização de um sonho para a vila”. E continua: “Este parque é um sinal do crescimento de

JSD de S. Cosme, Telhado e Portela estimula jovens a dar sangue

progresso de Ribeirão, através dele vamos melhorar a qualidade de vida dos ribeirenses, oferecendolhes um parque multifuncional que apela ao convívio e a um estilo de vida mais saudável”. pub

A Juventude Social Democrata (JSD) de Vale S. Cosme, Telhado e Portela está estimular os jovens locais a participarem na Dádiva de Sangue, durante este mês de fevereiro. A semana passada, vários elementos da Comissão Politica, Mesa do Plenário e militantes estiveram presentes no Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA) para fazerem uma doação de sangue. Luís Barroso, presidente deste núcleo da JSD, refere que “é importante ter este espírito de solidariedade e incuti-lo à sociedade, pois desta forma pode-se salvar vidas”. Acrescenta ainda que a estrutura “está sensível a este ato e tem promovido junto dos jovens daquela união de freguesias a mensagem para que todos os que reúnam as condições desejadas o possam fazer também” A JSD de S. Cosme, telhado e Portela tinha em mente organizar na freguesia uma colheita de sangue em parceria com a Associação de Dadores de Sangue de Famalicão, mas face à situação atual da pandemia, acharam melhor não o fazer, encaminhando todos os interessados para as colheitas de sangue que acontecem todas as manhãs dos dias úteis, das 9h00 às 13h00 (às quartas ainda também entre as 14h00 e as 15h00) e aos terceiros sábados de cada mês entre as 900h e as 12h00, no CHMA.

EB de Arnoso Sta Eulália recebe tablets que vão ajudar alunos

A Junta de Freguesia de Arnoso (Santa Maria, Santa Eulália) e Sezures, em parceria com a Associação de Pais e com o contributo da Escola Básica (EB) de Quintão através da receita angariada no "Canto de Reis", adquiriu 13 tablets para utilização dos alunos da EB de Arnoso Santa Eulália. Nesta primeira fase, alguns dos equipamentos serão emprestados a alunos que não dispõem de meios informáticos para assistirem às aulas online. “Assim que as aulas presenciais forem retomadas, os equipamentos serão utilizados em contexto de sala de aula, para que os alunos tenham acesso a outras ferramentas de aprendizagem e conhecimento de forma a atingirem melhores resultados”, adianta a autarquia local, em comunicado. A Junta de Freguesia agradece ainda “o envolvimento e apoio da comunidade escolar nesta iniciativa”.


Segunda parte de grande nível não foi suficiente

Foram madrastos os primeiros dez minutos para o Famalicão 2-0 Estádio do SL Benfica Árbitro: Hugo Miguel (AF Lisboa) Assistentes: Bruno Jesus, Ricardo Santos

SL Benfica FC Famalicão Odysseas Gilberto Otamendi Vertonghen Grimado Weigl, Taarabt (Gabriel 76′) Everton (Diogo Gonçalves 90′) Cervi (Pizzi 62′) Darwin (Chiquinho 90′) Seferovic

Luiz Júnior Edwin Herrera (A. Guedes 24′) Patrick William (D. Figueiras 68′) Diogo Queirós Babic Rúben Vinagre Pêpê Rodrigues Ugarte Gil Dias (Lukovic 79′) Ivo Rodrigues (F. Valenzuela 68′) Heriberto Tavares (Anderson 79′)

Treinadores

Marcehsín

Jorge Silas FC Famalicão

Jorge Jesus

Golos: Darwin (3′) e Otamendi (7′) Cartões Amarelos: Babic (29′), Taarabt (56′), Rúben Vinagre (58′), Otamendi (72′), Gilberto (87′).

tado na passada quinta-feira, onde se aguardava ver o Famalicão com Silas no comando técnico. A verdade é que o Moreirense acabou por destapar todas as debilidades que o Famalicão vem demonstrando no campeonato. Pese embora o equilíbrio inicial foi o Moreirense a entrar melhor e a abrir o ativo aos 23 minutos. Riccieli num lance infeliz marcou na própria baliza. Estava a correr mal a estreia do Jorge Silas no Famalicão e pior ficou aos 45 minutos, quando num rápido contra-ataque os visitantes por Yan Matheus ampliavam a vantagem. Na segunda parte a mudança de sistema tático do Famalicão trouxe outra dinâmica à equipa da casa, mas as situações de perigo junta à baliza de Pasinato não resultaram em golo. Acabou por ser uma vitória da equipa mais experiente que soube aproveitar o mau momento do Famalicão.

José Carlos Fernandes Com uma entrada algo passiva e com pouca agressividade, o Famalicão ainda não tinha acordado e o Benfica já vencia por 2-0. Aos dois minutos Darwin aproveitou um cruzamento de Everton, que entrou como quis na defensiva famalicense, e faturou o primeiro golo do Benfica. Ainda algo atarantados os famalicenses quatro minutos depois sofreram o segundo golo: Remate de Taarabt, Luiz Júnior defendeu para a frente e Otamendi, sem oposição, rematou para o segundo golo encarnado. O Benfica aproveitou e parecia encontrar o caminho de boas exibições, mas apesar do domínio, não consegui marcar mais. Jorge Silas que voltou a apos-

tar de início em 3 centrais, à passagem dos 25 minutos mudou para o 4x3x3. Herrera deu Lugar a Alexandre Guedes e os famalicenses melhoraram muito. Nesse período, os números indicavam o domínio total dos encarnados: 70 por cento de posse de bola, nenhum remate do Famalicão, e mais de meia dúzia dos encarnados. Aos 27 minutos surgiu a primeira oportunidade do Famalicão, Gil Dias, num remate forte atirou ao poste esquerdo da baliza de Odisseias. Poderia aqui ter sido a viragem do jogo, mas a bola não entrou naquela que foi a aproximação mais perigosa do Famalicão, na primeira parte. O segundo tempo foi muito diferente. Com uma entrada mais asser-

tiva o Famalicão conseguiu provar que este Benfica, também está longe do seu melhor, a verdade é que a equipa de Jorge Jesus, que regressou ao banco, continuou a ter ocasiões, mas perdeu o controlo do jogo, como já tinha perdido no final da primeira parte. Neste período era o Famalicão quem mais pressionava para marcar e se porventura o tivesse conseguido, ajustava-se e o jogo poderia ter tido outro final. Apesar de muitas tentativas e de uma segunda parte de boa qualidade o resultado não sofreu alterações. O Benfica marcou cedo, mas demonstrou ainda bastantes fragilidades, enquanto o Famalicão apesar da derrota deixou uma vez mais, no comando técnico de Silas, a indicação que se jogar

sempre como fez na segunda metade deste jogo tem capacidades para sair deste terrível lugar da tabela classificativa. Jorge Silas no final acabou por afirmar que tem a certeza que a jogar da forma que o Famalicão jogou no segundo tempo, vai vencer muitos jogos, falta saber qual o sistema tático que o novo técnico famalicense irá apresentar de futuro. Nos dois jogos ao serviço do Famalicão, entrou a jogar com três centrais e não resultou, quando mudou para o 4x3x3, a equipa melhorou muito. Não foi feliz a estreia de Silas no comando técnico do Famalicão Era importante e carregado de expectativas este encontro entre Famalicão e Moreirense, dispupub


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DESPORTO

opiniãopública: 10 de fevereiro de 2021

Vitória Almeida renova com o Famalicão até 2023

A avançada brasileira Vitória Almeida, de 21 anos, assinou, sextafeira, um novo contrato com o FC Famalicão, até 2023. Uma renovação que surge porque a atleta “representa claramente aquilo que é o ADN (identidade) do clube: compromisso, competência, trabalho, espírito de sacrifício e de superação”, referiu o presidente do clube, Jorge Silva. A jovem ponta de lança, que foi a melhor marcadora da liga BPI na sua primeira fase, mostrou-se pronta para abraçar este novo desafio: “Sinto-me muito feliz e realizada neste momento. Podem esperar uma Vitória ainda mais dedicada, mais profissional e pronta para conquistar tudo o que o FC Famalicão tem pela frente”.

Futebol feminino: FC Famalicão 0-1 SL Benfica O Famalicão recebeu no passado domingo o Benfica, em jogo da 4ª jornada da fase de apuramento de campeão da Liga BPI, e perdeu por 0-1 entregando a liderança do campeonato à formação lisboeta. O jogo ficou marcado pelo golo “madrugador” da formação visitante, que surgiu logo aos quatro minutos, por Ana Vitória. A partida continuou jogo muito disputada, mas a equipa encarnada conseguiu sempre suster o ímpeto da equipa orientada por João Marques, que apesar da persistência e de várias belas jogadas não foi capaz de as finalizar a seu favor. As águias conseguiram segurar a vantagem praticamente durante 90 minutos e asseguram os três pontos que lhe devolvem a liderança do campeonato.

Atleta da EARO bate recorde pessoal em Torneio de Preparação da FPA

Criado regulamento municipal para atletas de alta competição Os atletas famalicenses de alta competição vão poder beneficiar, em breve, de um conjunto de apoios municipais que vão desde o pagamento de inscrições em competições, exames médicos ou despesas com viagens para participar em provas internacionais, até apoios à realização de portefólios desportivos ou utilização de infraestruturas desportivas municipais. As condições e benefícios estão todos reunidos no regulamento do novo Programa Municipal de Promoção do Rendimento Desportivo, que foi aprovado na última reunião do executivo municipal. Com esta medida a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão pretende apoiar os atletas do concelho com um distinto grau de excelência, reconhecendo o seu papel enquanto veículos de “promoção do desporto e de elevado interesse municipal, proporcionando as condições que potenciem o seu percurso desportivo e contribuindo para o reforço e sucesso da sua carreira”. Isso mesmo salientou o presidente do município, Paulo Cunha, referindo que “o desporto e os desportistas assumem cada vez mais um papel muito importante na comunidade, apresentando-se como um forte veículo de transmissão de valores e princípios e contribuindo para a educação e formação geral das crianças e jovens”. A Câmara Municipal tem procurado através de diversos programas “promover a melhoria da condição física, da qualidade de vida e da saúde da população, procurando incentivar a atividade física e desportiva”, acrescentou.

De acordo com o documento, podem beneficiar dos apoios todos os atletas residentes no concelho há pelo menos três anos, bem como atletas não residentes que estejam filiados em clubes do concelho há pelo menos três anos, que alcancem resultados de elevado mérito desportivo. Entre os apoios financeiros atribuídos destaque para o patrocínio desportivo, concretizado através do pagamento de despesas, essencialmente, direcionadas para competições a realizar no estrangeiro, como também nas ilhas dos Açores e Madeira, de exames de medicina desportiva e de Inscrições em Competições Internacionais.

Competições Europeias de hóquei recomeçam em abril Devido aos contratempos provocados pela pandemia de covid-19, as competições europeias de hóquei em patins vão ser reatadas em abril, quase só com equipas portuguesas e espanholas, anunciou no início da semana a World Skate Europe – Rink Hockey, comité técnico responsável pela gestão do hóquei em patins na Europa. Depois da suspensão das competições, a direção da federação europeia propôs novos modelos competitivos aos clubes, em 21 de janeiro último, tendo agora apresentado as conclusões para as edições de 2020/21 da Liga Europeia masculina e feminina e da Taça Europa. Na Taça Europa, o Lleida, vencedor em 2018/19, avança diretamente para as meias-finais, enquanto as outras seis equipas que aceitaram as alterações se defrontam nos quartos de final, tendo

estas eliminatórias e a final ficado marcadas para entre 30 de abril e 02 de maio. O Riba d’Ave é o único representante português, tendo como rivais cinco equipas espanholas e o Sarzana, a única formação italiana que vai disputar as competições europeias. A principal prova de clubes masculina, que tem o Sporting como último vencedor, em 2018/19, vai ser disputada em duas fases, por nove clubes. A primeira por três grupos de três equipas, que vão defrontar-se entre 09 e 11 de abril, a uma só mão. O Sporting, como detentor do troféu, o FC Porto, como campeão português de 2018/19 e líder do ‘ranking’ europeu, e os espanhóis do FC Barcelona, vencedores do campeonato espanhol de 2019/20 e segundos da hierarquia continental, vão ser os cabeças de série da pri-

meira fase. Os vencedores de cada um dos grupos e o melhor segundo classificado vão avançar para as meias-finais da competição, marcadas para 14 e 15 de maio. Benfica, Oliveirense e Óquei de Barcelos são as outras representantes lusas na principal competição continental de clubes da modalidade, juntamente com os espanhóis do Liceo da Corunha, do Reus e do Noia. Já a Liga Europeia feminina vai seguir o mesmo modelo, mas com oito equipas, as que aceitaram, com uma ‘final a oito’ prevista entre 27 e 30 de maio. Stuart Massamá, CACO e Benfica podem ter como adversários cinco equipas espanholas. A World Skate Europe remeteu para os próximos dias a marcação do sorteio, a realizar no fim de fevereiro.

Riba d’Ave HC vence dérbi concelhio minhoto A Escola Atletismo Rosa Oliveira (EARO) participou com duas atletas, Beatriz Fernandes e Ana Marinho, no Torneio de Preparação de Braga organizado pela Associação de Atletismo de Braga e Federação Portuguesa de Atletismo, no último sábado. Beatriz Fernandes participou nos 3000 metros e bateu o seu recorde pessoal,10.14:00. Ana Marinho participou nos 800 metros. Este Torneio foi realizado no Altice Fórum Braga para os atletas se preparem para os nacionais e com mínimos de participação.

O Riba d’Ave Hóquei Clube (RAHC) recebeu no passado domingo o Famalicense Atlético Clube (FAC) em jogo a contar para a 18ª jornada da I Divisão do Campeonato Nacional de Hóquei em Patins e venceu por 5-2. O início do encontro ficou marcado pelo equilíbrio entre ambas as formações, mas foi a equipa das Tílias a inaugurar o marcador por intermédio de Dinis Abreu aos seis minutos. Dois minutos depois João Pedro aumentava a vantagem caseira para os 2-0. A dez minutos do intervalo Micolli viu um cartão azul e o FAC aproveitou para reduzir de livre direto por Juan López diminuindo a diferença para 2-1. No entanto o RAHC manteve a garra e Dinis Abreu voltou

a fazer o gosto ao stick repondo a vantagem de dois golos, 3-1 favoráveis à equipa da casa que conseguiu ainda dilatar a vantagem antes do intervalo por Miguel Fortunato, colocando o marcador em 4-1 na chegada ao descanso. A segunda parte começou praticamente com o quinto golo do RAHC. João Pedro, logo aos dois minutos fazia o 5-1 e deixava a equipa definitivamente por cima no jogo. O FAC não baixou os braços e aos seis minutos Pedro Mendes, isolado e num frente-afrente com o guardião do Riba D’Ave levou a melhor e reduziu para o resultado final de 5-2. No próximo sábado, o RAHC desloca-se ao reduto do HC Turquel. Já o Famalicense recebe o SC Tomar.


Fique em casa e mude-a.

Por dentro e por fora...

Vivemos um segundo confinamento geral e a obrigação de cada um de nós é ficar em casa. É simples, não? E porque a nossa tendência natural é queixarmo-nos de tudo, antes de cair nessa tentação, pense nas coisas positivas da vida. Pense que a Primavera está aí a espreitar e a natureza vai renascer com toda a força e, se tudo correr bem, vamos poder retomar alguma normalidade na nossa vida a médio prazo. O que fazer com o tempo que passamos em casa? É a questão que muitos fazem, quando já passou quase um ano desde que surgiu o primeiro infetado em Portugal e fomos obrigados a um primeiro confinamento. Porque não aproveitar esse tempo que passamos dentro de portas para mudar o que não gostamos? Ou então, para os que tinham esse plano, pensar seriamente em mudar de casa logo que seja possível. Já que tivemos que redefinir tantas coisas na vida, porque não mudar o espaço onde habita, ou até renová-lo completamente? Apesar do confinamento, a construção está a todo o ritmo e as lojas de venda de materiais também estão de portas abertas. Por isso, pode procurar

ajuda de profissionais da construção civil para determinados passos e intervenções e o tempo que tem em casa pode, precisamente, ser aproveitado para pedir orçamentos e conselhos aos que percebem da área. O tempo passado em casa permitenos perceber o que está mal, o que gostamos menos e o que é urgente mudar. E esse tempo pode ser usado para realizar pequenas ou grandes reformas, e tornar a casa ainda mais acolhedora para ajudar a enfrentar os dias mais exigentes. Ao contrário do que possa pensar, repaginar a decoração não exige altos custos e uma grande equipa, esta tarefa pode ser executada de forma económica e por uma única pessoa. O período de isolamento social é, por isso, um momento para olhar para a casa (interior e exterior) e torná-la mais funcional, visto que é onde estamos, neste momento, o nosso tempo todo. É um passo importante e há diversos fatores a ter em conta, claro. Mas no concelho de Famalicão existem imensas empresas de construção civil que lhe podem dar a resposta que precisa. Para além disso existem dezenas de espaços com os materiais que procura para fazer a renovação que adia há imenso tempo.

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opiniãopública: 10 de fevereiro de 2021 pub

Como escolher a iluminação da casa? Sabia que a iluminação é um dos pontos mais importantes da casa? Muitas vezes esquecemo-nos que ela existe, mas a verdade é que faz toda a diferença. Ajuda a delinear espaços, a torná-los mais ou menos confortáveis, ideais ou não para trabalhar, ler ou dormir. A luz é um elemento tão importante que chega a ser pensada desde o início da construção de uma casa, juntamente com o projeto de arquitetura. Como tirar partido da iluminação natural? A luz natural é a ideal para qualquer casa, pois de todos os tipos de luz é a mais confortável para o ser humano. Muitas vezes, e quando não é possível alterar os vãos da casa (portas e janelas), o ideal será tirar proveito da luz natural através da pintura das paredes em cor branca ou em tons claros, assim os raios de luz refletem em maior quantidade tornando o espaço mais iluminado. pub

Como contornar as limitações? É possível criar mais pontos de luz? Se está a construir uma casa de raiz aproveita para pensar na iluminação, é sem dúvida a melhor altura para o fazer. Lembre-se de criar pontos de luz direta nas áreas mais importantes da casa, como por exemplo na cozinha e casas de banho, e aproveite para criar zonas de luz indireta em zonas de passagem ou de descanso. Caso não tenha possibilidade de criar

novos pontos de luz de raiz, poderás sempre criá-los artificialmente através de “puxadas” de eletricidade. Para estas alterações é aconselhável que contacte um técnico. Que lâmpadas deves escolher? Deverá optar sempre pela opção de LED. O consumo reduzido, a durabilidade e o impacto ecológico tornam as lâmpadas LED a opção ideal para a sua casa. Em primeiro lugar deverá escolher o casquilho adequado ao suporte (E14, E27, GU10, GX53 ou G9). Posto isto, deverá escolher o formato da lâmpada. Tem em conta que este aspeto é bastante importante quando se trata de candeeiros onde a lâmpada fica visível. Nestes casos, deverás escolher o formato globo ou gota, por se tratarem de formatos esteticamente equilibrados. Por último, e não menos importante, deverá escolher a intensidade da luz (lúmens) e temperatura de cor. Como pode saber se a casa está bem iluminada? Quem nunca se queixou de dores de cabeça a ver televisão ou a ler? Provavelmente o problema está relacionado com a fraca iluminação. Sugerimos por isso que confirme que tem pelo menos estas zonas bem iluminadas: bancada da cozinha, mesas de refeição, secretárias, zonas de leitura e casas de banho.

Prémio Nacional de Reabilitação Urbana 2021 abre candidaturas Já está a decorrer o período de candidaturas à 9ª edição do Prémio Nacional de Reabilitação Urbana, sendo que irá de esta fase irá prolongar-se até 8 de março. À edição de 2021 poderão concorrer projetos que tenham sido concluídos entre 1 de janeiro de 2019 e 31 de dezembro de 2020, tendo como única condição não terem sido candidatos em edições anteriores do Prémio. O Prémio Nacional de Reabilitação Urbana vai distinguir as diferentes “facetas” da reabilitação urbana, estando a concurso dez categorias: Cidade de Lisboa; Cidade do Porto; Impacto Social; Residencial; Turismo; Comércio & Serviços; Reabilitação Estrutural; Restauro; Intervenção inferior a mil metros quadrados; e Eficiência Energética. Os vencedores, a anunciar em maio, serão eleitos por um júri independente constituído por cinco personalidades das áreas de engenharia, arquitetura,

economia e do imobiliário. O painel é integrado pelo economista João Duque, pelos arquitetos João Carlos Santos e João Santa-Rita, pelo engenheiro e líder associativo Manuel Reis Campos, e pelo professor Raimundo Mendes da Silva. Apenas o Prémio na área da Eficiência Energética será atribuído pela ADENE, dada a sua componente técnica. As candidaturas devem ser submetidas online no site do Prémio Nacional de Reabilitação Urbana. O Prémio Nacional de Reabilitação Urbana reconhece anualmente os melhores projetos de reabilitação e requalificação urbana desenvolvidos em Portugal, tendo distinguido mais de 70 projetos desde a sua criação, em 2013. Coorganizado pela Vida Imobiliária e pela Promevi, o Prémio Nacional de Reabilitação Urbana tem o patrocínio do Governo, concedido através da Direção Geral do Património Cultural, entidade tutelada pelo Ministério da Cultura.


opiniãopública: 10 de fevereiro de 2021

Construção civil Em circunstâncias inéditas e ainda muito imprevisíveis, devido à pandemia de Covid 19, o setor da construção em Portugal deverá manter a sua evolução globalmente positiva este ano, com o intervalo de previsão de crescimento a apontar para 1,2% a 3,2%, num valor médio de 2,2%. A informação da Conjuntura da Construção de janeiro, agora divulgada pela AICCOPN e pela AECOPS, mostra que a generalidade das previsões divulgadas pelas principais entidades nacionais e internacionais indicam que Portugal deverá regressar a uma trajetória de crescimento a partir deste ano, mantendo-se o contexto de incerteza devido à pandemia e ao seu impacto. As projeções do Banco de Portugal apontam para um crescimento da economia de 3,9% em 2021 e de 4,5% em 2022, depois da quebra de 7,6% do PIB estimada pelo INE para 2020. Construção residencial espera descida de -1% No ano passado, a construção de habitação manteve um nível de elevada procura em Portugal, e, segundo as associações, continuou a beneficiar de um enquadramento macroeconómico marcado por taxas de juro historicamente baixas. Até novembro de 2020, registou-se uma redução homóloga do número de fogos licenciados em construções novas de 1,3% e de 8,1% das obras de reabilitação de edifícios residenciais. Este ano, as previsões apontam para

uma descida da produção entre -2% e 0%, (-1% em média) uma interrupção da trajetória iniciada em 2014 que se deve a um elevado nível de incerteza que poderá conduzir ao abrandamento de investimentos já previstos, bem como ao impacto da quebra ocorrida no licenciamento de obras pelas Câmaras Municipais. Descida da construção não residencial pode agravar-se No que toca à construção não residencial, prevê-se que a produção registe uma quebra mais intensa que a de 2020, entre 2,1% e 0,1%, que se traduz numa quebra média de -1,1%, que compara com a de 0,5% de 2020. O relatório explica que esta performance “resulta da diminuição da atividade da sua componente privada, que após a quebra de 2% de 2020, deverá contrair-se cerca de 3,0% em termos reais em 2021, uma vez que, no que diz respeito à componente das obras públicas em edifícios não residenciais, prevê-se um crescimento em redor de 2% para 2021, semelhante ao ocorrido em 2020”, pode ler-se. Esta previsão baseia-se no indicador relativo às áreas licenciadas por destino de edifício, que, na globalidade, diminuiu 4,7% até outubro de 2020, o que corresponde a uma redução em termos absolutos de 106.300 metros quadrados face ao mesmo período do ano anterior, com decréscimos significativos nas áreas licenciadas em edifícios destinados à indústria,

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vai crescer até 3,2% em 2021 turismo, transportes e uso geral. As perspetivas são melhores para a componente pública da construção de edifícios não residenciais, que “beneficia da evolução muito positiva do mercado das obras públicas ao longo de 2020, com crescimentos acentuados, tanto no lançamento de novos concursos de empreitadas de obras públicas, como no volume de contratos celebrados”, aponta o relatório. Ao longo do ano passado, foram registados no Portal Base cerca de 11.000 contratos de empreitadas de obras públicas, num total de cerca de 3.100 milhões de euros, mais 10,1% em número e 32,9% em valor face aos totais de 2019. Engenharia civil duplica crescimento em 2021 Nota positiva para o segmento da engenharia civil, que deverá registar um ano marcadamente positivo em 2021, com a duplicação da taxa de crescimento face ao anterior, dos 3% de 2020 para 6% em 2021. A AICCOPN e a AECOPS explicam que “o reforço do peso do investimento público no PIB (de 2,5% em 2020 para 2,9% em 2021, segundo as previsões da Comissão Europeia), em resultado da esperada execução dos fundos comunitários inscritos no Portugal 2020 e do expressivo aumento dos montantes de empreitadas de obras públicas promovidos e celebrados em 2020, fundamenta uma expectativa de um comportamento favorável do segmento da engenharia civil em 2021”. pub


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opiniãopública: 10 de fevereiro de 2021

Economize na construção da sua casa A construção de uma casa é um processo dispendioso. É lógico que, quando feita de raiz pelas mãos do proprietário, este tenha o desejo de colocar melhores materiais possíveis, quer pela sua durabilidade, quer pelo resultado final a nível de design. No entanto, é difícil manter sob controlo os gastos com a construção de um imóvel, sobretudo pelos gastos inesperados que surgem durante a empreitada. Para que este processo seja mais fácil e consiga poupar no orçamento estipulado, apresentamos alguns conselhos a ter em conta. - Um arquiteto é uma ajuda preciosa. Existe o estigma de que estes profissionais cobram um elevado custo pelo seu serviço. No entanto, é preferível contar com a ajuda de um profissional que supervisione a execução dos serviços, e que potencialize a qualidade dos mesmos, evitando o desperdício de materiais e facilitando o término da obra dentro do tempo previsto. - Empresa de construção. Antes de entregar a construção da sua obra a uma empresa do ramo, é importante certificar-se da qualidade da mesma. Opte por recolher vários orçamentos e até visitar alguns dos trabalhos já realizados para posteriormente tomar uma decisão. É também importante averiguar o compro-

metimento da empresa com as datas fixadas para o término da obra, uma vez que, especialmente nesta área, é muito comum haver atrasos. - Faça a construção em etapas. Fazer vários serviços ao mesmo tempo pode comprome-

ter o orçamento, a organização e o andamento dos trabalhos. O ideal, portanto, é ter em mente o que é essencial e o que é secundário. Aí, então, é aconselhável priorizar o que for fundamental, como as partes elétrica e hidráulica. Depois disso, será mais tran-

quilo controlar o orçamento para as etapas complementares, como os acabamentos, que poderão ser feitos de acordo com a disponibilidade financeira. - Negocie descontos efetuando compras volumosas. Ao fazer a cotação em cada loja, per-

gunte sempre quanto eles podem dar de desconto ao comprar todos os materiais ali. Essa estratégia, que também é uma boa alternativa para construtores e empreiteiros, pode render ótimos descontos e ainda economizar muito tempo. Vale a pena aproveitar as promoções mais interessantes de outras lojas. Para obter bons descontos em alguns produtos, pode optar por comprar diretamente dos fornecedores, nomeadamente ao nível de materiais básicos, que são comprados em grande quantidade, como blocos, tijolos, areia e aço. - Acerte na escolha do acabamento aliando preço e qualidade. Os itens de acabamento, como pisos, luminárias e tintas podem apresentar grande variação de preços. É importante pensar na necessidade, e na qualidade ideal para cada ambiente. Esse planeamento deve ser feito por um técnico, que sem dúvidas, indicará a compra do material certo, economizando onde for possível. - Acompanhe a obra de perto. É importante que acompanhe a evolução da obra. Desta forma, não só se conseguirá facilmente aperceber-se se alguma coisa não estiver de acordo com o planeamento, como será muito mais fácil corrigir esses mesmos erros durante a realização da própria obra. pub


opiniãopública: 10 de fevereiro de 2021

Um novo lar

Para a Primavera

Voltamos a uma situação difícil. Por culpa desta pandemia Portugal voltou ao confinamento e quem fica em casa está a contribuir ativamente para o bem coletivo. No nosso dia a dia, estamos tão envolvidos com o trabalho, filhos, entre muitas outras coisas, que por vezes deixamos a nossa casa para segundo plano. Mas, numa perspetiva positiva, tudo tem um lado bom e há todo um mundo por descobrir em casa. Nesse sentido, fique com algumas dicas de bricolage e decoração, que podem ajudar a dar um novo ar à sua casa para a Primavera. Pintura de paredes: dê uma nova cor à sua sala ou quarto Há sempre aquela parede que há tanto tempo espera uma nova camada de tinta para se sentir como nova. Esta é uma boa oportunidade de pintar aos poucos as divisões da casa, com tempo e as ferramentas certas podemos dar uma nova vida ao nosso lar. Não aconselhamos a pintar casa de banho, pois pode vir a ser necessária, ou outras divisões que podem ser precisas em caso de emergência. Papel de parede: uma alternativa à tinta O papel de parede está de novo na moda e é mais uma vez uma alternativa à tinta que cada vez tem mais procura. Estes produtos são de aplicação fácil e há imensa oferta de diferentes tipos, padrões e cores. Dos padrões simples, a texturas complexas e até mesmo paisagens completas, a variedade é deveras impres-

sionante. Esta pode ser uma forma prática mesmo na sua cozinha, como por exemplo, de decorar várias divisões da casa perso- para um pequeno jardim de ervas aromátinalizando um espaço de forma distinta. cas. Há muito por onde escolher, apenas precisa de pensar bem e adaptar o espaço Jardinagem: trazer o exterior às suas necessidades. para dentro de casa Para quem vive num apartamento, é imMuito bem, já está satisfeito com o in- portante ter atenção ao peso que coloca terior da sua casa!? Boa, vamos lá para em vasos, pois vasos com demasiada terra fora! Se há algo que os portugueses estão poderá levar a que placa que os sustenta aos poucos a redescobrir, é o exterior das não aguente o de peso colocado. suas casas. As pessoas que residem vivenCrie um espaço de relaxamento das com jardins têm, sem qualquer dúvida, Se sente falta de um momento de trana vantagem de poder usufruir de uma vida ao ar livre! No entanto, mesmo quem vive quilidade, é uma excelente ocasião para em apartamentos consegue valorizar as colocar uma mesa e umas cadeiras na varanda, preparar umas bebidas, e desfrutar. suas varandas e janelas. Pode ainda aproveitar para fazer algu- Esta também pode ser a oportunidade mas melhorias nesta área da casa, como ideal de conhecer a vizinhança, provavelpor exemplo, através de hortas urbanas. mente estarão a fazer o mesmo! E para quem tem uma varanda mais esConsoante o espaço disponível, há soluções para produzir uma pequena horta paçosa, ou até mesmo um jardim, pode numa varanda, dentro de casa ou até apostar numa espreguiçadeira.

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Governo investe 55 milhões em eficiência energética O Orçamento do Estado para 2021, tem prevista uma verba de 55 milhões de euros para financiar projetos de eficiência energética. A verba virá do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e cobrirá intervenções quer em edifícios residenciais, quer em edifícios não residenciais, segundo o Ministério do Ambiente. A eficiência energética tem sido uma das áreas de menor progresso do país no quadro do combate às alterações climáticas, apesar dos anúncios de sucessivos governos de programas para dinamizar investimentos visando a redução do consumo energético de edifícios, quer de consumidores privados quer da Administração Pública. No final do ano passado, Portugal foi advertido pela Comissão Europeia da necessidade de acelerar a aposta na eficiência energética. Bruxelas anunciou mesmo o envio de um parecer fundamentado ao Governo português por "não ter comunicado níveis otimizados de rentabilidade nos requisitos mínimos de desempenho energético, conforme exigido pela diretiva relativa ao desempenho energético dos edifícios". Com o aviso enviado a Portugal, o executivo comunitário deu ao país “dois meses para cumprir com as suas obrigações legais”. Com a pressão, o Governo entregou em Bruxelas os relatórios em falta sobre eficiência energética dos edifícios em finais de 2020. pub


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Materiais de Construção Escolha os certos

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A escolha dos materiais de construção para uma casa é uma decisão difícil. Isto porque estes vão influenciar no seu custo, durabilidade e design interior e exterior. Atualmente, a sustentabilidade dos materiais é também uma das apostas da construção civil. Depois de decididos os materiais a utilizar, é hora de proceder à sua compra. Por um lado, poderá ser mais rápido e seguro deixar esse passo para a empresa de construção responsável pela obra, ou mesmo para o arquiteto, uma vez que estes já possuem experiência na tarefa. Por outro lado, se optar por tomar essa responsabilidade, tem a vantagem de conseguir negociar os preços estabelecidos para os materiais e evitar, assim, as taxas preferenciais nas lojas ou retalhistas que estes profissionais normalmente usufruem. - Madeira. O uso da madeira tem sido cada vez mais comum na construção de casas. É um excelente isolante e é muito mais eficiente que o tijolo e o betão. A eficiência térmica da madeira é bastante grande. Por exemplo, para uma espessura semelhante a um betão, uma casa com estrutura de madeira pode economizar até 50% do seu orçamento de isolamento. Este material é também bastante aplicado no exterior nomeadamente em deques e varandas. Para esta finalidade é importante ter em conta um tipo de tratamento diferente, para que a durabilidade da madeira esteja garantida mesmo com mau tempo. - Aço. O metal mais comum na construção é o aço galvanizado. Este metal pode ser usado para criar estruturas de casas. Uma casa com uma estrutura de aço é rápida de montar e barata. No que diz respeito ao isolamento, o aço deve ser combinado com poliestireno para assegurar um isolamento perfeitamente adaptado às condições climatéricas, sendo também necessário adicionar fibra de vidro e várias placas de gesso para aperfeiçoar o isolamento interior. - Pedra. Pode considerar-se que este é o recurso, a nível de materiais de construção, mais utilizado em Portugal. O seu uso devese ao facto de ser um recurso inesgotável, ecológico, reciclável e esteticamente agradável. Além disso, a sua variedade de cores e formas faz com que se adapte a todos os es-

tilos de arquitetura. Apesar de todas as vantagens, a pedra é mais cara do que o betão ou o tijolo, é menos fácil de aplicar, mas tem uma maior durabilidade e pode ser aplicada tanto ao nível interior, como exterior. Aliás, este é um material tão versátil que pode ser colocado no chão ou nas paredes de uma casa de banho, assim como aplicado no revestimento de paredes ou bancas de uma cozinha, ou mesmo num lugar de destaque num balcão de bar ou de uma mesa. - Tijolo. Feito de argila, areia e muitas vezes com adições de vegetais, o tijolo caracteriza-se em várias categorias diferentes: cru, tijolo de adobe, tijolo extrudado (não resistente à água) e tijolo de terra comprimido (usado para construir as paredes de uma casa). Este material não é tão forte como o betão, mas é caracterizado pela sua capacidade de absorver o calor e humidade, retém o calor no inverno e mantém a casa fria no verão, o que lhe faz poupar energia. O tijolo também é caracterizado pelo bom isolamento acústico. - Azulejo. A tijoleira e o azulejo são materiais de construção que caíram durante algum tempo em desuso, mas que ultimamente têm ganho mais espaço na construção. O facto de existir uma adaptação nas cores e design das tijoleiras e dos azulejos faz com que seja mais fácil a sua aplicação, e a construção adapta locais onde a tijoleira e o azulejo passam a ganhar inclusivamente lugares de destaque. O local óbvio da aplicação da tijoleira numa casa é a casa de banho, ainda que a cozinha também possa surgir como concorrência. As cores e feitios são imensos, desde as praticamente lisas aos motivos mais modernos ou mais antigos. - Betão. Composto por areia, cimento e água, o betão é um dos materiais de construção mais resistentes às várias condições climáticas. Em todas as suas formas, o betão é a melhor opção económica para a construção sustentável. A sua inércia térmica torna a casa confortável mesmo em tempos de calor elevado, o que gera poupanças de energia. Esta matéria prima permite que otimize o orçamento da sua construção e obtenha economias significativas a longo prazo. O betão oferece, ainda, grande resistência mecânica, independentemente da forma da sua futura habitação.


opiniãopública: 10 de fevereiro de 2021

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Vai pintar a sua casa? Conheça a melhor tinta para cada situação Atualmente, com a abrangente diversidade do mercado, por vezes sentimo-nos confusos quando toca a escolher a melhor e mais adequada tinta para pintura de interiores. Afinal, qual é a melhor tinta para as paredes? Que critérios devem estar presentes na escolha das melhores tintas de interiores para as paredes da sua casa? É necessário utilizar produtos de preparação das paredes e produtos de acabamento? Estes são os aspetos que deve focar-se quando vai pintar a sua casa, para que possa escolher a melhor tinta e a mais adequada a situação que necessita. Deve procurar ajuda junto de quem entende e procurar a melhor relação qualidade/preço. Diferentes tipos de tintas para pintura de interiores: Existe, atualmente, uma enorme variedade de tintas disponíveis. No entanto, há tintas mais adequadas a de-

terminado tipo de pintura. O ponto mais fulcral na escolha da tinta reside na aparência que se pretende dar ao ambiente em questão. Acabamento fosco – adquirir um produto como tinta látex ou PVA. indicada para a pintura em tetos ou ainda paredes internas que não necessitem de uma constante manutenção. Neste caso é importante ficar alerta para a questão da durabilidade. Isto porque as tintas com base látex e PVA possuem menor resistência às ações do tempo e aos raios de sol, além de não permitirem bons resultados após lavagens. Acabamento acetinado com brilho ou semi-brilho – tinta acrílica para a pintura das paredes interiores. Escolher a tinta de interiores adequada ao ambiente: Antes de escolher a melhor tinta para a habitação, é sempre preciso ter em mente qual o tipo de decora-

ção que se pretende, o local que será pintado (quarto, sala, escritório, cozinha, varanda), para então poder optar por determinadas marcas e tipos de tinta. Se procura uma tinta acrílica que possa ser usada tanto no interior, como em ambientes externos, é importante escolher uma tinta de alta qualidade, que permita garantir a qualidade e satisfação. Há que ter sempre em conta qual o orçamento destinado às pinturas, mas há opções para todos os gostos, havendo gamas mais caras e mais sofisticadas, mas também gamas mais económicas de excelente qualidade. No caso de se tratar de uma pintura de interiores cujo ambiente está sujeito a lavagens, que sofre algum desgaste, é importante considerar a opção de tintas laváveis e antimanchas. Para este tipo de ambientes são as melhores e acabam por sair mais económicas a longo prazo. pub


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opiniãopública: 10 de fevereiro de 2021 pub

Escolha a janela certa e pague menos energia Na requalificação de edifícios e apartamentos, a reabilitação em termos energéticos é um fator que está a ganhar uma crescente importância, numa perspetiva de torná-los mais confortáveis e adequados face à necessidade de redução custos. Partindo deste pressuposto, a reabilitação energética de janelas é uma medida fundamental, não só porque promove o isolamento térmico e sonoro, mas também por permitir ventilações controladas e uma otimização da utilização da iluminação natural. A reabilitação energética de janelas está relacionada com a melhoria das condições de conforto térmico, acústico, visual e de salubridade, contribuindo deste modo para o bem-estar de quem usufrui de espaços integrados em zonas de habitação e de trabalho. Esta é, de resto, uma prioridade face ao custo da energia em Portugal, nomeadamente porque 40% do aquecimento perde-se através das janelas, sendo que o custo de refrigeração é quatro É cada vez mais importante valorizar a janela como um fator de qualidade, no que concerne à reabilitação adequada e res-

ponsável de uma habitação. Num país em que a pobreza energética é uma realidade, em que as famílias pouco consomem na climatização, a substituição das janelas é sinónimo de aumento de conforto, poupança energética, melhor insonorização acústica e maior isolamento térmico. Em relação às construções novas, deve passar-se a considerar a incorporação de novos conceitos da sustentabilidade logo na fase de projeto, numa perspetiva de arquitetura bioclimática, que consiste em pensar e projetar um edifício tendo em conta a envolvência climática e as características ambientais do local, com a agregação de condições de conforto com o mínimo consumo de energia possível, reduzindo também os custos de manutenção destes edifícios. Uma construção passiva, ao implementar soluções sustentáveis, deve implicar a sua valorização pelo mercado, não significando que o promotor gaste mais dinheiro, mas sim que o projeto revele mais valor pelas inovações tecnológicas introduzidas e uma consequente diferenciação em termos económicos e ambientais.

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Moratórias de crédito: como pedir e quais os prazos O governo voltou a aprovar alterações à legislação relativa às moratórias de crédito que permitem agora às famílias mais afetadas pela paragem da atividade económica, no contexto da pandemia, suspender o pagamento das prestações do crédito à habitação até 30 de setembro de 2021. O prazo para adesão à moratória, que pode ser aplicada apenas ao capital ou englobar também os juros, foi também adiado para 31 de março. Alterações anteriores permitiram que as moratórias passassem a abranger mais beneficiários e tipos de crédito, o que se traduziu num alívio muito significativo para o orçamento familiar. O balão de oxigénio passou a ser aplicável a todos os créditos hipotecários, incluindo o bonificado, bem como ao crédito ao consumo, mas apenas nos casos em que o financiamento seja para efeitos de despesas de educação ou formação. Apesar desta maior abrangência e considerando o número elevado de famílias que contrataram o crédito ao consumo, o facto de a moratória não o incluir totalmente continua a limitar a eficácia do seu objetivo: ajudar as famílias em dificuldade. Para as situações não abrangidas, restam

as moratórias privadas apresentadas pela Associação Portuguesa de Bancos (APB), que se prolongam até 31 de março de 2021, para o crédito hipotecário, e até 30 de junho de 2021, para o crédito ao consumo. Não pago agora, mas pago depois? Apesar de já na sua redação inicial afirmar que a moratória não vai representar um acréscimo de custos para o consumidor, o documento legislativo que rege este mecanismo leva a que o pedido de suspensão das prestações não seja totalmente gratuito. Os bancos contabilizam os juros decorridos durante o período de suspensão do crédito e adicionam-nos ao capital em dívida. Na prática, apesar de ficarem até 18 meses sem receberem os reembolsos dos créditos concedidos, no final do processo, os bancos irão obter um ganho extra, que vai acabar por ser superior ao que existiria, caso a carência de capital fosse a única parcela em causa. Esta última opção é possível, quer na moratória pública, quer nas definidas pelos bancos. Contudo, significa que o consumidor terá de suportar os juros durante o período de suspensão. Fonte: www.deco.pt


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ESPECIAL

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Qual é o pavimento certo para a sua casa?

Ambientes quentes Os quartos, salas e corredores são as áreas íntimas e sociais do imóvel onde, normalmente, são utilizados pisos quentes, mais aconchegantes e que permitem maior conforto mesmo sem calçado. Entre os materiais mais utilizados estão as cerâmicas, que são fáceis de limpar e, se o imóvel estiver localizado numa região mais quente, elas ajudam a refrescar o local. O pavimento laminado, por exemplo, é uma ótima opção para quem quer economizar porque, além de também ser bastante fácil de limpar, é bastante económico. Além disso, tanto a instalação, como a sua remoção é bastante fácil.Já a carpete é uma opção antiderrapante, que permite a inexistência de ruídos e uma boa temperatura. As suas únicas desvantagens são a dificuldade de limpeza e a possibilidade de causar alergias. Por isso, certifique-se sempre que o piso possui componentes antialérgicos antes de finalizar a compra. Outra opção para as áreas quentes da casa é o taco. O piso é versátil e duradouro, porém tem um custo elevado e um tempo de instalação mais demorado que os restantes. Além disso, se ficar em contacto frequente com o sol e água,

pode deteriorar-se mais rapidamente. O pavimento flutuante é uma das opções mais procuradas atualmente. Este é constituído por diversas camadas de madeira ao natural, sendo a camada final, aquela na qual pisamos diariamente, uma película de madeira mais nobre. A qualidade deste tipo de pavimento é definida por esta última camada, que irá influenciar a sua durabilidade e resistência. Entre as vantagens deste tipo de piso estão a temperatura sempre agradável, o isolamento acústico e a rápida instalação. Áreas molhadas Os ambientes molhados, como a cozinha, a casa de banho e a lavandaria são áreas ideais para os pisos frios como porcelanato, granito e cerâmicas. Com uma variedade muito grande de formatos, cores e preços, esses tipos de revestimentos podem receber grande quantidade de água sem serem danificados. O porcelanato é um exemplo que fica bem em qualquer ambiente, além de ser altamente resistente e de fácil manutenção. Tem sido a opção mais vendida no mercado entre os tipos de pisos frios. Já o granito e a mármore, apesar de servirem o mesmo

fim, são peças que tem um alto custo. Ainda assim, são uma excelente opção para quem deseja ousar na decoração. Erros a evitar na compra de pavimento - Compre sempre mais material do que aquilo que necessita. Os imprevistos acontecem e, no futuro, poderá ter de substituir uma parte do piso de sua casa. Se mantiver algumas reservas de material, evitará ter de trocar todo o chão. - Escolha o tamanho certo. A escolha do tamanho do revestimento está mais ligada à beleza do resultado final do ambiente. Se a área onde será aplicado o piso for muito extensa, o ideal é optar por peças grandes. Desse modo, não haverá tantas divisões, dando ao ambiente um ar mais sofisticado. Para cómodos pequenos, o ideal é instalar peças menores. Caso contrário, será preciso fazer muitos cortes, causando perda de material e gastos a mais. - Limpeza diária. A escolha materiais de fácil higienização diminui as horas gastas e os custos em produtos de limpeza. Revestimentos claros e brilhantes denunciam mais facilmente a sujidade. Desse modo, exigem que sejam limpos constantemente. pub


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