Ano 29 | Nº 1501| De 3 a 9 de março de 2021| Diretor: João Fernandes | Gratuito | www.opiniaopublica.pt
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Depois de reportagem do OPINIÃO PÚBLICA
Assembleia Municipal pede fiscalização às pedreiras da Portela
p. 9
Reflexo da descida acentuada de novas infeções no concelho
Ribeirão
INTERNAMENTOS COVID CAEM E ALIVIAM PRESSÃO SOBRE O HOSPITAL Na segunda-feira, estavam internados no Hospital de Famalicão 45 doentes com Covid 19. Há algumas semanas atrás chegaram a ser uma centena. A descida de novas infeções fez o concelho passar para o grupo de “risco moderado” e aliviou a pressão sobre o CHMA, que já retomou a cirurgia programada. p. 3
Cristina Santos avança para a Junta com candidatura independente
p. 9
Pandemia Pedidos de ajuda à Re-food não param de aumentar p. 7 Lousado Petição pede alternativa à Ponte da Lagoncinha p. 11
Badminton: Irmãs Sónia e AdrianaGonçalves apuradas para o Campeonato Europeu
FC Famalicão Empate não evita situação difícil na classificação Futebol feminino com goleada frente ao Torreense pub
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CIDADE
opiniãopública: 3 de março de 2021
ACIF promove curso EFA de operador de distribuição A Associação Comercial e Industrial de Famalicão (ACIF) tem abertas as inscrições para o curso de Operador/a de Distribuição – componente tecnológica, com uma duração de 1060 horas, aproximadamente 8 meses, em horário laboral e com os apoios sociais, previstos na legislação em vigor. Este curso é financiado pelo Programa Operacional Capital Humano, no âmbito do Portugal 2020 e Fundo Social Europeu (FSE), estando previsto o seu início em abril de 2021. O curso destina-se a desempregado, com mais de 18 anos e 9.º ano de escolaridade, que pretendam obter uma saída profissional. O operador de distribuição é o profissional que efetua operações de receção, arrumação, exposição e reposição, inventariação de mercadorias e atendimento e venda ao cliente. Neste sentido, e para a implementação deste curso, a ACIF estabeleceu parcerias com várias empresas da região, nos mais diversos setores de atividade, para o acolhimento dos formandos, no âmbito da prática em contexto de trabalho (estágio).
Famalicão tem novo posto de carregamento de veículos elétricos
Escola Profissional assegurou candidaturas ao programa até 2027
Cior reconhecida pela Agência Nacional Erasmus+ A Escola Profissional Cior, de Famalicão, viu aprovada a acreditação ao programa Erasmus KA1 ensino profissional - para o período de candidaturas 2021 a 2027, pela respetiva Agência Nacional, facto que reconhece o bom funcionamento e as boas práticas desta escola no que se refere aos fluxos de mobilidade no espaço europeu. “Com esta acreditação, mais uma vez, foram reconhecidos os critérios de qualidade preconizados pelo programa, desde o processo de seleção dos alunos, contacto com os parceiros, logística e funcionamento das atividades, apoio e acompanhamento dos aluno e o respetivo reporte/ligação à Agência Nacional Erasmus+”, assegura Nilza Jardim, do gabinete de projetos da escola. A responsável acrescenta ainda que este processo assegura a possibilidade da Cior, mantendo-se os critérios de qualidade, ter as suas candidaturas anuais aprovadas até 2027. Por sua vez, para Paula Pereira, membro da direção da escola, esta acreditação “traduz e evidencia de forma inequívoca todo o histórico, aos longo dos
A Cior é das escolas do país com mais alunos em fluxos de mobilidade
seus 30 anos, da dimensão europeia do projeto educativo e formativo da Cior”, fazendo com que esta escola seja dos estabelecimentos de ensino com “maior número de fluxos de mobilidades da região e do país”. Refira-se que a todos os alunos da Cior, durante o seu percurso formativo, é proporcionada a frequência de um estágio de formação em contexto de trabalho ou de ensino/aprendizagem em instituições, empresas e organizações que integram uma rede de
dezenas de parceiros distribuídos pela maioria dos países da Europa. Paralelamente vários alunos estrangeiros procuram a Cior, como entidade acolhedora, para a realização dos seus estágios. “Num momento de alguma instabilidade e de incertezas que a Europa enfrenta, as gerações de estudantes do Erasmus e programas similares, para além de garantes da cidadania europeia, são os grandes defensores da sua coesão e fortalecimento”, reconheceu, a propósito, Paula Pereira.
Videocast promovido pelo Município arranca quinta-feira A cidade de Famalicão tem um novo ponto de carregamento de veículos elétricos, desta vez na Avenida 25 de Abril. Este novo posto, que permite o carregamento em simultâneo de dois veículos, junta-se aos postos já instalados e em funcionamento na Rua Luís Barroso, na Rua Álvaro Castelões, na Avenida de França e no parque de estacionamento junto à CESPU. Para os próximos tempos está também prevista a instalação de mais dois carregadores: na Praça Mouzinho de Albuquerque e no parque de estacionamento da Casa do Território, no Parque da Devesa.
AM Lameiras promove ações de formação gratuita A Associação de Moradores das Lameiras está a promover três novas ações de formação gratuitas. Nos meses de abril, maio e junho vão ter início as ações de formação sobre interação e rotinas diárias com crianças e jovens com necessidades educativas específicas, alimentação e nutrição no ciclo da vida e primeiros socorros. A formação terá a duração de 25 horas cada, com direito a certificado e subsídio de alimentação. Decorrerá duas vezes por semana e será totalmente online. Para inscrições ou mais informações, os interessados devem consultar a página oficial amlameiras.pt.
FICHA TÉCNICA
CONSELHO EDITORIAL: Alexandrino Cosme, António Cândido Oliveira, António Jorge Pinto Couto, Artur Sá da Costa, Cristina Azevedo, Feliz Manuel Pereira, João Fernandes, Manuel Afonso e Almeida Pinto. ESTATUTO EDITORIAL: disponível em www.opiniaopublica.pt
DIRETOR: João Fernandes (CIEJ TE-95) jfernandes@opiniaopublica.pt
CHEFE DE REDACÇÃO: Cristina Azevedo (CPJ 5611) cristina@opiniaopublica.pt
REDACÇÃO: informacao@opiniaopublica.pt Carla Alexandra Soares (CICR-248), Cristina Azevedo (CPJ 5611).
DESPORTO: José Clemente (CNID 297) e Paulo Couto.
Famalicão vai por empreendedores e empresários de renome a conversar A Câmara de Famalicão vai lançar um novo projeto no âmbito do Famalicão Made IN. Trata-se do “ADN Made IN”, um videocast que vai por à conversa, de um lado, a energia e irreverência das startups famalicenses e, do outro, a experiência e a maturidade de algumas das empresas e instituições mais sólidas e fortes do concelho de Famalicão. Segundo a autarquia, o novo projeto promete “esmiuçar a opinião de vários protagonistas da economia famalicense sobre temas emergentes da atividade económica e empresarial e, de certo modo, caracterizadores da indústria do concelho”. A primeira edição do “ADN Made IN” tem previstos 12 episódios, cada um com dois convidados, e conta já com a participação assegurada de nomes como Raquel Vieira de Castro, administradora da empresa Vieira de Castro; Luís Pedro Martins, presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal: e Braz Costa, diretor-geral do Citeve, para além de João Cortinhas, Rui Costa e Filipe Portela, das startups Swonkie, EatTasty e IOTech, entre ou-
GRAFISMO: Carla Alexandra Soares
OPINIÃO: Adelino Mota, Barbosa da Silva, Domingos Peixoto, Mário Teixeira, José Luís Araújo, Sílvio Sousa, Vítor Pereira.
GERÊNCIA: João Fernandes
CAPITAL SOCIAL: 175.000,00 Euros.
DETENTORES DE MAIS DE 5% DO CAPITAL
António Jorge Pinto Couto João Fernado da Silva Fernandes Voz On, Lda.
TÉCNICOS DE VENDAS: comercial@opiniaopublica.pt Maria Fernanda Costa e Sónia Alexandra
PROPRIEDADE E EDITOR: EDITAVE Multimédia, Lda. NIPC 502 575 387
tros. Sustentabilidade, economia circular, bioeconomia, transição digital e responsabilidade social são alguns dos temas que vão dar o mote para esta série de conversas sem guião, mas enriquecedoras para todos. O primeiro episódio está marcado para a próxima quinta-feira, dia 4, às 21h30, e vai pôr “frente a frente” o CEO da famalicense Swonkie, uma plataforma de gestão de redes sociais, e o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, numa conversa sobre a importância das startups no futuro das economias locais. Para o presidente da autarquia, esta iniciativa “é mais um exemplo da aproximação com o tecido empresarial que o programa Famalicão Made IN sempre cultivou”. Todos os videocasts poderão ser visualizados através do Facebook e do site do Famalicão Made IN, O primeiro episódio terá também transmissão no Facebook do Município de Famalicão.
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opiniãopública: 3 de março de 2021
CIDADE
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Famalicão acompanha tendência nacional
Descida de casos Covid diminui pressão sobre o hospital e coloca concelho em risco moderado Cristina Azevedo O concelho de Famalicão desceu mais um patamar no risco de transmissão do novo coronavíruis, continuando a registar também uma diminuição acentuada do número de novas infeções. Segundo o boletim de segunda-feira da Direção Geral da Saúde (DGS), Famalicão regista agora uma taxa de 230 novos casos de Covid 19 por cada 100 mil habitantes, quando a semana passada essa taxa era de 376. Famalicão passa assim para o grupo de concelhos em risco moderado. Também os concelhos vizinhos de Santo Tirso e Trofa registam uma descida no número de novos casos, o que se traduz numa diminuição da pressão sobre o Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA), que integra os hospitais de Famalicão e Santo Tirso. Na segunda-feira o Hospital de Famalicão registava 45 doentes internados com Covid 19. Um número muito inferior ao de umas semanas atrás, em que os internados com o novo coronavírus chegaram a ultrapassar uma centena. Em declarações ao OPINIÃO PÚBLICA,
que, no fim de semana, seja já possível afetar apenas uma enfermaria aos doentes Covid, com 27 camas. O Hospital já chegou a ter cinco enfermarias só para a Covid 19. Esta situação permitiu já ao CHMA retomar a atividade cirúrgica programada, que estava suspensa desde novembro passado para a libertar camas. Desde essa atura e até agora, estava a ser realizada apenas a cirurgia urgente e prioritária e a cirurgia de ambulatório, que não necessita de internamento. “A situação está francamente mais calma, à semelhança do que acontece em outros hospitais do país, porque os novos casos desceram substancialmente. Esperemos que assim continue, porque precisamos de tratar os outros doentes e a boa notícia é que já conseguimos retomar a cirurgia programada”, sublinha António Barbosa. Entretanto, está também concluído o processo de vacinação dos cerca de 900 profissionais de saúde do CHMA, que foram considerados prioritários, enrte Na segunda-feira estavam internados 45 doentes com Covid no Hospital de Famalicão médicos, enfermeiros e pessoal auxiliar. António Barbosa, presidente do Conse- tiva que o número de internamentos Todos já tomaram a segunda dose da valho de Administração do CHMA, perspe- baixe ainda mais nos próximos dias e cina contra o vírus SARS-CoV2.
Iniciativa insere-se no programa “Habitar Famalicão”
Câmara lança inquérito sobre habitação à população do concelho
A Câmara Municipal de Famalicão está a realizar um inquérito online de diagnóstico do parque habitacional do município, destinado à população que vive ou que deseja viver no concelho. São perguntas simples, de resposta rápida e anónima, mas de extrema importância para a execução do retrato habitacional de Famalicão nos dias de hoje Intitulado “Como estamos de Habitação”, o inquérito está disponível no portal do município e visa, segundo a autarquia, “recolher contributos, que são es-
senciais para garantir que as respostas que pretendemos criar se adequam às necessidades dos trabalhadores e residentes no município”. “São perguntas simples, de resposta rápida e anónima, mas de extrema importância para a execução do retrato habitacional de Famalicão nos dias de hoje”, acrescenta. A iniciativa insere-se no âmbito do programa “Habitar Famalicão”, que está a ser desenvolvido em colaboração com a Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto e que
pretende definir uma estratégia local para a habitação e para a reabilitação urbana, que qualifique o território e ao mesmo tempo potencie o bem-estar social, assegurando o acesso a uma habitação condigna a todas as famílias do concelho. Para o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, “é muito importante que os famalicenses respondam a este inquérito para conseguirmos elaborar um diagnóstico o mais fiel possível do concelho em termos de habitação”. E acrescenta: “Precisamos de saber quais são os principais problemas dos famalicenses nesta área, nomeadamente no que diz respeito à qualidade das habitações, à eficiência energética e mesmo à relação entre preço e rendimento. Só conhecendo os problemas é que conseguiremos combate-los e construir um concelho mais estruturado, moderno e com qualidade de vida para todos”. Neste momento, os dados existentes não são suficientes para compreender os problemas a que o município quer dar resposta, pelo que é necessário envolver a população e as entidades, públicas e privadas, na elaboração deste diagnóstico conjunto.
Rotary apoia Bloco de Partos do Hospital com 10 mil euros
Os clubes Rotary de Famalicão, Santo Tirso e Trofa entregaram 10 mil euros ao Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA) destinados a melhorar o Bloco de Partos do Hospital de Famalicão. A entrega do donativo aconteceu na terça-feira da semana passada, dia em que o Rotary Club de Famalicão comemorou o seu 51º aniversário, pelos presidentes dos Rotary de Famalicão, Santo Tirso e Trofa, respetivamente, Francisco Freitas, Gonçalves Afonso e Rosa Araújo. A iniciativa é a concretização da primeira fase do projeto “Humanização do Parto”, dinamizado por estes três clubes rotários e apoiado pela Fundação Rotária Portuguesa. Em nota à imprensa, o Rotary famalicense afirma que “apesar dos diversos constrangimentos financeiros, relacionados com a situação pandémica que assola todo o mundo, os três clubes conseguiram angariar 10 mil euros, destinados a financiar a instalação de um espaço mais funcional e mais harmonioso no Bloco de Partos do referido Centro Hospitalar”. O projeto será concluído no final deste ano rotário, altura em que serão atribuídos mais 5 mil euros. A presidente do Conselho de Administração do CHMA, António Barbosa, destacou o papel do movimento rotário na comunidade e agradeceu o contributo.
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CIDADE
opiniãopública: 3 de março de 2021
David Carvalho e Ricardo Mesquita candidatam-se à liderança da JSD
A concelhia de Famalicão da Juventude Social democrata (JSD) vai a votos no próximo dia 13 de março e há uma lista a sufrágio, encabeçada por David Carvalho e Ricardo Mesquita. A lista tem como mote “A juventude de Famalicão faz sentido”. David Carvalho, natural de Cavalões, é candidato à Comissão Política. Com ele, Ricardo Mesquita, natural de Calendário, é candidato à Mesa de Plenário. Num momento de desafios extremos, David Carvalho reforça que “a juventude deve assumir uma maior responsabilidade, representando na sociedade um papel ativo, dinâmico e solidário” e afirma que foi com este espírito que decidiu apresentar a sua candidatura à Comissão Política da JSD de Famalicão. O candidato afirma ter com ele “uma equipa heterogénea e agregadora, sendo esta candidatura pautada pela sua presença na sociedade civil, zelando pelos interesses da mesma e com especial atenção aos mais jovens”. Este projeto pretende “uma JSD mais aberta à juventude, mais próxima das pessoas e dos problemas que existem no seu quotidiano”. David Carvalho e Ricardo Mesquita desejam ainda “uma JSD feita pelos jovens das 49 freguesias do concelho, onde trabalharão nas soluções dos problemas por eles vivenciados”. Ricardo Mesquita apela também à necessidade de trazer os jovens para a política. “Somos a geração mais capacitada na História, mas ao mesmo tempo, a que menos participa. Assim, o nosso projeto é ambicioso e amplo, agregando jovens das diferentes freguesias do concelho”, conclui.
Papel dos municípios no desenvolvimento económico das cidades é tema de debate “O Papel dos municipios no desenvolvimento económico das cidades” é o tema de um debate promovido pela Juventude Social Democrata (JSD) de Famalicão e de Braga, que terá lugar na próxima quinta-feira, dia 4, pelas 21h30. A partir da Casa das Artes, Paulo Cunha, presidente da Câmara Municipal de Famalicão, e de Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, abordam a importância dos municípios no desenvolvimento económico dos territórios. A JSD Famalicão e a JSD Braga têm como objetivos para esta iniciativa a promoção do debate de políticas a implementar no presente e no futuro nos seus municípios, “que têm vindo a ser uma referência económica e social no panorama nacional, ao longo dos últimos anos”, como refere em comunicado. “É neste contexto que as estruturas em causa procurarão trazer os mais jovens para o debate, de forma a integra-los ativamente, nas decisões futuras destes municípios”, acrescenta. A partir da Casa das Artes, o presente evento será transmitido nas páginas do Facebook da JSD Famalicão e da JSD Braga. Todos os munícipes poderão participar na iniciativa, colocando as suas questões via facebook, no decorrer da iniciativa.
Projeto surge como produto turístico associado ao desporto
Famalicão cria Rede Municipal de Trilhos da Natureza com 62 quilómetros O concelho de Famalicão vai dispor de uma Rede Municipal de Trilhos da Natureza com a extensão de 62,3 quilómetros que irá dar a conhecer o património natural e histórico-cultural do território, anunciou a Câmara Municipal. O projeto que surge como produto turístico associado ao desporto e implica um investimento de mais de 104 mil euros, contando com um cofinanciamento na ordem dos 85% (88.475 euros) do Programa Operacional Norte 2020, cuja candidatura já foi aprovada.. Para o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, “a rede de percursos estrutura a oferta de um produto turístico, em articulação com os ativos culturais e naturais existentes, e com a oferta de alojamento local e restauração”. Por outro lado, “pela qualidade paisagística de que usufruem, a distribuição geográfica e localização dos trilhos justificam o esforço do investimento proposto”, defende o edil, que acredita que este projeto proporcionará “um desenvolvimento mais coeso e em rede dos aglomerados rurais, como estrutura de uma oferta turística especifica, mas com necessidade de promoção”. De acordo com a candidatura, a Rede Municipal de Trilhos implica a criação de quatro novos percursos pedestres partindo de traçados previamente definidos. É o caso de Portas da Vila, um percurso circular com 17,5 km que se desenvolve em torno de Vila Nova de Famalicão. Percorre o núcleo urbano, ligando-o ao Penedo da Moura e
As Caminhadas Concelhias serviram de ponto de partida para a nova rede de trilhos
ao Monte de Santa Catarina e à Ciclovia. O percurso de Nine - Arnoso é também um percurso circular com 14km que se desenvolve nos vales dos Rios Este e Guisande, entre estas duas localidades. Os Caminhos do Ave, outro percurso circular com 15,8 km, acompanha o rio Ave desde o Parque de Lazer Calça Ferros ao mercado e ponte sobre o rio. No regresso percorre as localidades de Oliveira São Mateus, Oliveira Santa Maria, subindo à Capela de Santa Tecla e regressando ao ponto de partida pela freguesia de Pedome. Referência ainda para o percurso de Gondifelos, também circular, com 15km, que se desenvolve entre as localidades de
Gondifelos, Gemunde e o Castro de Penices, sendo que aproximadamente um terço do percurso decorre em traçado comum com a via ciclo-pedonal Póvoa de Varzim -Famalicão. Numa primeira fase, será feita a limpeza, arranjo e recuperação dos percursos, seguindo-se a sua sinalização, homologação e aplicação móvel. Refira-se que a autarquia famalicense iniciou em 2010 um conjunto de caminhadas concelhias, envolvendo milhares de participantes, que através da organização de várias etapas, se dava a conhecer os vários pontos de cada freguesia do concelho, descobrindo o património cultural, a fauna e flora, servindo de ponto de partida para esta Rede Municipal de Trilhos.
Dia Internacional da Proteção Civil assinalado em Famalicão O Município de Famalicão assinalou, na passada segunda-feira, 1 de março, o Dia Internacional da Proteção Civil, reunindo nos Paços do Concelho representantes as instituições e equipas que existem com único propósito de garantir a segurança da população. “Hoje assinala-se o Dia Internacional da Proteção Civil e em Famalicão o dia começou com um agradecimento especial a todos os agentes que diariamente zelam pela proteção e segurança da nossa comunidade. Obrigado a todos”, escreveu o Município na sua página de Facebook.
opiniãopública: 3 de março de 2021
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PS Famalicão critica gestão do processo das hortas urbanas
“Soluções provisórias e factos consumados” A Concelhia de Famalicão do Partido Socialista (PS) critica a forma como a Câmara Municipal geriu o processo das hortas urbanas da Devesa e fala em “soluções provisórias e “factos consumados”, negociados “no segredo dos gabinetes, longe do debate entre os vereadores nas reuniões públicas do Executivo Municipal”. Em comunicado, o PS afirma que o caso das Hortas Urbanas “é o exemplo claro” de uma gestão autárquica que considera “errática”. E concretiza: “Além da incapacidade para negociar com o Citeve uma solução que fosse satisfatória para todas as partes, a maioria PSD-CDS escondeu do executivo municipal qualquer referência às hortas e à necessidade da sua deslocalização, quando fez aprovar um acordo que já estaria acertado com o Citeve”. O PS alude ainda à última reunião do executivo municipal, no passado dia 18 de fevereiro, em que os vereadores do partido “foram confrontados com mais um facto consumado: os contratos de arrendamento dos terrenos para a reinstalação das hortas, apresentados apenas para ratificação, numa despesa
superior a 100 mil euros nos próximos 10 anos, com a agravante de parte dos terrenos poder ser vendida antes de 31 de janeiro de 2031, obrigando as hortas a nova mudança”. Afirmando que não se revê “neste estilo de governança”, PS votou, através dos seus vereadores contra os contratos que o presidente da Câmara, Paulo Cunha, tinha assinado com os proprietários dos terrenos, “sem a devida discussão política e sem a aprovação prévia”. “O PS Famalicão reprova firmemente todo este processo, que foi desenvolvido sem transpa-
rência, sem a participação e a auscultação dos famalicenses interessados, gerando muitas dúvidas sobre o mérito e o interesse público da solução encontrada”, lê-se no comunicado. Os socialistas lamentam que “as Hortas de Famalicão continuem a ser provisórias, demonstrando falta de visão estratégica de uma Câmara Municipal desfocada do interesse público e do respeito dos Famalicenses, particularmente daqueles a quem um dia lhes foram entregues talhões de terra para o cultivo de produtos biológicos”.
PCP Famalicão manifesta solidariedade ao povo palestino
A Comissão Concelhia de Famalicão do Partido Comunista Português (PCP) afixou uma faixa na cidade, num gesto de solidariedade com o povo palestino, apelando à presidência rotativa portuguesa do Conselho da União Europeia, para o imediato reconhecimento do Estado da Palestina.
“Apesar da recomendação aprovada pela Assembleia da República, em dezembro de 2014, o Governo Português continua a não reconhecer o Estado da Palestina. Tem, aliás, fortalecido as relações com Israel, inclusive no âmbito do plano militar”, referem os comunistas, na nota à imprensa explicativa deste
gesto. No mesmo comunicado, o PCP adianta que, “só em 2020, a Organização Mundial de Saúde (OMS) registou 59 ataques contra instalações que prestam os cuidados de saúde nos territórios palestinos ocupados”. E continua: “Vinte e cinco ataques (42%) envolveram obstrução à prestação de serviços de saúde, incluindo 12 incidentes de obstrução ao acesso de ambulâncias para chegar a pessoas que tinham sido mortalmente atingidas pelos ataques”. Entretanto, no próximo sábado, dia 6, o PCP de Famalicão vai uma promover uma ação comemorativa dos 100 anos do partido, na Praça 9 de Abril, com início às 15h00, na qual, a par da situação política nacional e local, será abordada situação do Povo Palestino.
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opiniãopública: 3 de março de 2021 pub
No âmbito da iniciativa “O Meu Projeto é Empreendedor”
Três projetos de alunos do ensino profissional premiados João Pedro Oliveira, Vitória Souza e Hélder Silva foram os grandes vencedores de mais uma edição do concurso “Meu projeto é empreendedor”, promovido pela Câmara Municipal de Famalicão e com a parceria das empresas Continental, CEVE e Louropel, que patrocinam os prémios. Condicionados pelas restrições ditadas pelo confinamento, a cerimónia de entrega dos prémios decorreu, na passada quinta-feira, em formato online e transmitida pela página Famalicão Educativo, na rede social Facebook. O concurso “Meu projeto é empreendedor” tem como objetivo a valorização dos cursos profissionais destacando, de entre todos os concorrentes, as melhores Provas de Aptidão Profissional (PAP) apresentadas pelos alunos. Assim, no setor Indústria o projeto vencedor foi “REUTIC”, PAP do aluno João Pedro Alves Oliveira, do Curso Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos da OFICINA – Escola Profissional do INA, orientado pela professora Paula Alexandra Silva. No setor Agroalimentar, o projeto vencedor foi “Elaboração de Sushi”, PAP da aluna Vitória Gabrielly Vieira Catalde de Souza, do Curso Técnico de Restaurante e Bar,
A cerimónia de entrega dos prémios decorreu em formato online
da Escola Secundária D. Sancho I, orientada pelo professor Nuno Salgado. No setor Comércio e Serviços, o projeto vencedor foi “Figuras Colecionáveis”, PAP do aluno Hélder Ribeiro da Silva do Curso Técnico de Design Gráfico, da Escola Secundária Camilo Castelo Branco, orientado pela professora Susana Ferreira. Na cerimónia participaram todas as escolas envolvidas, professores e alunos premiados, bem como representantes do júri, os vereadores da Educação e do Empreendedorismo, Leonel Rocha e Augusto Lima, respetivamente, e o presi-
dente da Câmara Municipal, Paulo Cunha. O edil destacou a qualidade dos projetos premiados e o envolvimento de todos quantos dão corpo a esta iniciativa. “Famalicão nunca escondeu ser um ecossistema empreendedor. A criação de uma dinâmica empreendedora exige o envolvimento multitask de múltiplos parceiros e múltiplas dimensões para que o resultado possa ser aquele que todos ambicionamos””, disse o edil, acrescentado estar certo de que “estamos a dar passos muito seguros no sentido da concretização deste ecossistema”.
Injex aproveitou a pandemia para criar um novo produto
Empresa de Famalicão produz primeiros óculos de proteção de marca portuguesa
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A Injex, empresa famalicense especializada na produção de componentes técnicos em plástico pelo processo de injeção para todo o tipo de máquinas, começou a produzir os primeiros óculos de proteção individual de marca portuguesa. “Looksafety” – que significa “olha com segurança” – é a marca já registada que designa o novo produto português nascido em Famalicão e impulsionado pela necessidade de proteger da pandemia da covid-19 muitos profissionais de diversos setores de atividade. Os novos óculos de proteção, que têm a particularidade de permitirem o uso em simultâneo dos óculos de leitura, têm como público-alvo os trabalhadores do setor da saúde e proteção civil, mas também trabalhadores cujas funções impliquem uma proteção ocular eficaz e segura. Em comunicado, a Injex sublinha que os óculos “Looksafety” são totalmente portugueses e que o projeto foi construído de raiz, “auscultando quem mais deles necessitava, e por isso, desde o formato, ao design até à matéria-prima utilizada, para permitir a reutilização e o conforto, tudo foi aperfeiçoado tendo em conta o feedback de quem todos os dias depende destes equipamentos de proteção individual”. A empresa aproveitou, assim, a pandemia para criar um produto cada vez mais necessário em muitas empresas e nos serviços de saúde e proteção civil e cuja produção, até agora, era quase um exclusivo asiático. José Duarte Pinheiro de Lacerda, fundador e CEO da Injex, juntamente com um parceiro, a 4Valve, da Maia, uniram o know-how existente nas duas empresas e lan-
çaram mãos à obra da criação do novo produto. “Foi o nosso contributo para minimizar os efeitos nefastos e ainda imprevisíveis da pandemia junto dos hospitais, bombeiros, laboratórios, recursos humanos de lares, assim como nas empresas cujos trabalhadores precisam de uma boa proteção ocular”, explica Pinheiro de Lacerda. “Deixa-nos orgulhosos que hoje possam adquirir um produto de qualidade, português, desenhado a pensar em todos os que precisam de proteger uma área tão sensível e valiosa como é a nossa visão”, comenta, a propósito, o empresário. E acrescenta: “Estamos a falar de um equipamento que pode não só ser usado como proteção à covid-19, mas também em tantas outras atividades e tarefas em que no dia-a-dia exige proteção suplementar”.
opiniãopública: 3 de março de 2021
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Núcleo de Famalicão da associação serviu perto de 50.000 refeições em 2020
Pedidos de ajuda alimentar à Re-food aumentaram perto de 100% Cristina Azevedo Num ano atípico como foi o de 2020, a Re-food de Famalicão serviu perto de 50 mil refeições a 207 beneficiários. Um número que superou, em muito, o de 2019 e que continua a crescer. “Tivemos um acréscimo de quase 100% de agregados familiares e tem continuado a crescer”, adiantou ao OPINIÃO PÚBLICA Ângela Gomes, coordenadora da Re-food Famalicão, que associa este aumento de beneficiários à pandemia. A tendência de crescimento de pedidos de ajuda alimentar manteve-se nestes primeiros meses de 2021. “No início de fevereiro tivemos sete integrações novas e estamos a perspetivar que vão continuar a crescer, infelizmente”. A Re-food tem como filosofia o combate ao desperdício alimentar, encaminhando os alimentos e refeições sobrantes para quem mais precisa. Com a chegada da pandemia e consequente diminuição da atividade dos restaurantes, por força das medidas de confinamento, a associação teve que adaptar o seu método de trabalho para poder dar resposta às solicitações. “Quando tudo começou foi um bocado difícil, porque os restaurantes fecharam e fomos obrigados a reinventarmo-nos”, conta Ângela Gomes, acrescentando que, “não sendo missão
tares. Um trabalho que é feito semanalmente por 50 voluntários. Mas eram 160 antes da pandemia, porque a Covid 19 obrigou também, por questões de segurança, a reduzir o número de voluntários por equipa.
Os voluntários da Re-food não têm mãos a medir
da Re-food pedir doações, mas sim combater o desperdício, tivemos que arranjar alternativa e socorrermo-nos das doações”. A responsável deixa um agradecimento à comunidade famalicense “que ajudou imenso e foi fundamental nessa fase, bem como à Humanitave que nos ajudou com as refeições já preparadas”. Neste momento, a Re-food prepara cabazes alimentares com bens essenciais, como arroz, massa, enlatados, pão,
fruta e legumes, que substituem as refeições já prontas que recolhiam junto dos restaurantes. “Não tendo as refeições prontas, damos para preparar. Também há pessoas que confecionam as refeições em casa e vêm cá trazer para distribuir pelos beneficiários, porque alguns deles não têm condições para cozinhar”, explica Ângela Gomes. Grande parte dos beneficiários são sinalizados pelos serviços de ação social do Município
ou por outras instituições sociais, mas há dias em que há mais procura, com pessoas a irem diretamente à sede da associação. “Isso acontece muito, são pessoas que estão sozinhas, que não têm nenhuma retaguarda familiar, às vezes vêm só naquele dia, porque estavam mesmo a precisar, e a verdade é que ninguém sai daqui sem levar nada para comer”. Na sede da Re-food, junto à estação da CP, todos os dias são preparados os cabazes alimen-
A experiência dos voluntários Há quem esteja na associação desde o início, como é o caso de José Lamego, de Famalicão, que é voluntário desde 2015. “Tinha vontade de fazer voluntariado e hoje verifico que aprendemos muito com as pessoas que vêm cá. Mesmo com as dificuldades que têm, são pessoas afáveis que continuam a ter um registo fantástico”. O número de jovens voluntários tem crescido, de que é exemplo Ana Barbosa, que entrou para a Re-food de Famalicão em outubro de 2020 seduzida pela missão do movimento: ajudar quem precisa e combater o desperdício. “Sinto que estou a ser útil ao mundo e às pessoas e isso completame”. Pedro Moura, de Nine, entrou recentemente para a Refood. Estava a cumprir o seu segundo dia a preparar os cabazes, de que já foi também beneficiário. “Como a Re-food já me ajudou muitas vezes, senti que também era, agora, a minha vez de ajudar.” Promete voltar mais vezes porque “faz-me bem, é algo que me dá muito gosto”.
Fase concelhia já decorreu numa organização da Biblioteca Municipal
Doze alunos de Famalicão passam à fase Intermunicipal do Concurso Nacional de Leitura Já foram apurados os alunos que vão representar Famalicão na Fase Intermunicipal do Concurso Nacional de Leitura 2021, que se vai realizar no dia 23 de abril, Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor, em Vizela. Depois da prova escrita, realizou-se no dia 22 de fevereiro a prova oral, em ambiente digital, que incluiu uma prova de leitura expressiva e uma prova de argumentação. Com a realização desta prova completou-se assim a Fase Municipal de Famalicão do referido concurso e apuraram-se os 12 vencedores, 4 por cada nível de ensino, que seguirão para a Fase Intermunicipal. Entretanto, os alunos do ensino secundário inscritos na presente edição do concurso, por serem em número reduzido, não participaram na Fase Municipal e avançam diretamente para a Fase Intermunicipal. Os alunos apurados do 1º Ciclo são: Mafalda Rodrigues Correia (AE Padre Benjamim Salgado); Ana Margarida Queirós Valente Pereira (AE D. Maria I)I; Maria
Manuel Seara de Azevedo (AE Camilo Castelo Branco); Carolina Jorge de Oliveira Costa (AE Camilo Castelo Branco). Já no 2º Ciclos, os alunos apurados são: Helena Silva Costa (AE de Gondifelos); Matilde Vilarinho Silva (AE Padre Benjamim Salgado); Margarida Nunes Maia (AE D. Maria II); Beatriz de Madail Fragoso (AE Camilo Castelo Branco). No 3º Ciclo foram apurados Solange Freitas (AE Padre Benjamim Salgado); Gabriela Gomes Serino (AE D. Maria II); Rita Isabel Pedrosa Conceição (AE de Pedome); Afonso Cláudio Machado (AE Camilo Castelo Branco). Alunos apurados do Ensino Secundário são: Maria João Ferreira Azevedo (AE Camilo Castelo Branco); Mariana Filipa Martins Pereira (AE Padre Benjamim Salgado); Susana Pinto Azevedo (AE Padre Benjamim Salgado); Sara Arrotêa Araújo (AE Padre Benjamim Salgado). A Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco, responsável pela organização desta Fase Municipal, congratula todos os alunos que participaram nesta 14ª
edição do Concurso e deseja muito sucesso aos que agora representarão o Município de Fase Intermunicipal. Recorde-se que o Concurso Nacional de Leitura é uma iniciativa lançada pelo
Plano Nacional de Leitura, pela DireçãoGeral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas e pela Rede de Bibliotecas Escolares, em articulação com as autarquias e os agrupamentos de escolas.
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opiniãopública: 3 de março de 2021 pub
Abertas as candidaturas ao Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco
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Está a decorrer até ao dia 5 de abril de 2021, o período de candidaturas ao Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco, instituído pela Associação Portuguesa de Escritores (APE) e patrocinado pela Câmara Municipal de Famalicão. O Prémio destina-se a galardoar anualmente uma obra em português, de autor português ou de país africano de expressão portuguesa, publicada em livro em primeira edição no ano de
2020. De acordo com o regulamento do prémio disponível no site do município em www.famalicao.pt, “de cada livro concorrente, devem ser enviados cinco exemplares para a sede da APE”, destinados aos membros do júri e à biblioteca. Não serão admitidos a concurso livros póstumos, nem de índole infanto-juvenil. O valor pecuniário do prémio é de 7.500 euros. Instituído em 1991, o galardão
distinguiu já escritores como Hélia Correia, Mário de Carvalho, Maria Isabel Barreno, Maria Velho da Costa, Maria Judite de Carvalho, Miguel Miranda, Luísa Costa Gomes, José Jorge Letria e José Eduardo Agualusa. José Viale Moutinho, António Mega Ferreira, Teolinda Gersão, Urbano Tavares Rodrigues, Manuel Jorge Marmelo, Paulo Kellerman, Gonçalo M. Tavares, Ondjaki, Afonso Cruz, A.M. Pires Cabral e Eduardo Palaio, entre outros.
Iniciativa Liberal debate “O Estado das Finanças Públicas Portuguesas” em conferência digital É já na próxima sexta feria, dia 5 de março, que terá lugar a conferência digital sobre “O Estado das Finanças Públicas Portuguesas”, promovida pela Iniciativa Liberal. O objetivo dos núcleos territoriais de Braga, Guimarães e Vila Nova de Famalicão é “aprofundar conhecimentos e debater o Estado das Finanças Públicas em Portugal, fomentando o espírito de partilha de conhecimento, troca de ideias e um saudável
debate”, refere o partido em comunicado. O certame virtual será transmitido via Facebook na página do partido e contará com a participação do Professor Doutor João Cerejeira, Professor de Economia da Escola de Economia e Gestão, na Universidade do Minho, e Jorge Marrão, Membro Fundador e Dirigente do Movimento Europa e Liberdade – MEL, tal como colaborador em vários espaços de opinião pública e cronista regular em jornais nacionais.
Chega de Famalicão apresenta lista de delegados à III Convenção do partido
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A Concelhia de Famalicão do Chega apela, em comunicado, à participação dos militantes famalicenses nas eleições do próximo sábado dia 6, que vão eleger o presidente da direção nacional e os delegados à III convenção do partido. O Chega de Famalicão vai participar com uma lista composta por 43 militantes do concelho, encabeçada pelo presidente da Concelhia, Victor Sousa. No comunicado, Victor Sousa refere que o objetivo da lista “será o de marcar uma forte posição do concelho na convenção, relativamente aos interesses, problemas e necessidades de Famalicão e de Portugal,”. Pretende também “de dar voz, nesta próxima convenção, aos famalicenses descontentes com as políticas praticadas em Famalicão pelos partidos do sistema”. Os militantes de Famalicão poderão votar no Altice Fórum de Braga, entre as 9 e as 17 horas.
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FREGUESIAS
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Depois da reportagem do OPINIÃO PÚBLICA da semana passada
Assembleia Municipal pede fiscalização às pedreiras da Portela Cristina Azevedo A Assembleia Municipal de Famalicão aprovou, na sessão da passada sexta-feira, um voto de recomendação para que se tomem medidas preventivas, e até coesivas, para a “cessação imediata da produção e ruídos e vibrações que se demonstrem violadoras da lei nas pedreiras do monte da Curviã”. A recomendação, apresentada pelo grupo municipal do PSD, surgiu depois de, na semana passada semana, a FamaTV e o OPINIÃO PÚBLICA terem publicado uma reportagem sobre o pânico que recentes rebentamentos nas pedreiras causaram junto das populações que residem próximo das mesmas, nomeadamente, na União de Freguesias de S. Cosme, Telhado e Portela. Os moradores falam também em prejuízos, apontando fissuras nas paredes das casas, alegadamente provocados pela força dos rebentamentos. (ver última edição do OP). Álvaro Oliveira, deputado do PSD, que apresentou o voto de recomendação, referiu que “estão em causa eventuais práticas de ilícitos de natureza ambiental e de violação da saúde publica”. Por isso, “tratando-se de atividades que dependem de licenciamento de entidades dependentes da administração central, impõem-se a
Todos os partidos aprovaram o voto que recomenda maior fiscalização à atividade das pedreiras
tomadas de medidas de prevenção, e mesmo até cominatórias, que se demonstrem adequadas a fazer cessar este tipo de ocorrências nefastas para as populações afetadas”. O voto foi aprovado por unanimidade, com os votos favoráveis de todas as bancadas: PSD, CDS, PS, CDU e BE. Vai agora ser en-
viado “para as instâncias licenciadoras e fiscalizadoras competentes, na direta alçada da administração central, para que estas tomem medidas preventivas, e eventualmente coercivas, que se demonstrem necessárias para a cessação imediata da produção e ruídos e vibrações que se demonstrem violadores da lei”,
segundo o texto da proposta. Apesar da unanimidade na aprovação do voto de recomendação, os partidos não deixaram de tecer alguns considerandos à proposta social-democrata, sobretudo, os da oposição. Daniel Sampaio, da CDU, disse comungar “do sentimento de indignação das populações das fre-
guesias de Vale S. Cosme Telhado e Portela e da preocupação do seu presidente de Junta”, mas estranhou “não tenha havido o cuidado por parte do partido proponente do voto de envolver a CIM do Ave”, uma entidade que, no entender da CDU também terá responsabilidades na matéria. Por seu lado, Paulo Folhadela, do PS, não deixou de mandar algumas farpas aos social-democratas. “É com grato prazer que verifica que o PSD, ao fim de quatro anos, se associa àquilo que já tem sido desenvolvido como trabalho do PS. Já em 2017 o PS, em visitas aos locais, dava conta, por intermédio do vereador Nuno Sá, das dificuldades e das preocupações que erem manifestadas por essas populações”, afirmou. O deputado socialista não ficou sem resposta, com Álvaro Oliveira a dizer que “em questões ambientais e de saúde publica não importa ao PSD quem tem a bandeira de ter sido o primeiro ou o segundo, mas a verdade é que os nossos autarcas de freguesias já há 12 anos que alertam para o problema”. Também Hélder Pereira, do CDS, referiu que “há 10 anos, na Assembleia de Freguesia de S. Cosme, PSD e CDS apresentaram um voto de recomendação que ia neste sentido, de pedir fiscalização”.
Paula Cistina Santos diz que “a freguesia e as suas gentes são a sua motivação”
Ex-líder do PSD de Ribeirão avança com candidatura independente à Junta Paula Cristina Santos, líder demissionária do Núcleo de Ribeirão do PSD, vai avançar com uma candidatura independente à Junta de Ribeirão, nas eleições autárquicas deste ano. É a própria que o anuncia em nota à imprensa. Paula Cristina Santos afirma que “as últimas semanas trouxeram a público um processo pouco claro e transparente na escolha do candidato do partido à presidência da junta de freguesia”, pelo que entendeu não reunir condições políticas e pessoais, ficando esgotadas todas as condições para me manter em funções como presidente do PSD de Ribeirão”. O candidato do partido à Junta já foi anunciado oficialmente, na passada segundafeira. É o atual vereador Leonel Rocha, que aceitou o
convite feito prelo presidente da Concelhia social-democrata, Paulo Cunha. Paula Cristina Santos que a semana passada, em declarações ao OPINIÃO PUBLICA, não descartava encabeçar uma candidatura alternativa à Junta de Ribeirão, veio agora confirmar essa decisão, afirmando se se candidata para “combater interesses instalados”. “Após o meu pedido de demissão chegar ao conhecimento geral, assim como a sua motivação, fui contemplada por uma onda de solidariedade e apoio vinda de vários quadrantes da população ribeirense, que me indicam ‘o futuro’ e me encaminham a tomar a decisão de manter a minha postura de serviço a Ribeirão, mas desta vez, como candi-
data independente a presidente de Junta de Freguesia”, afirma. Paula Cristina Santos diz ainda que se candidata porque continua “a acreditar que é possível fazer política transparente, sincera e clara”, acrescentando que é “uma candidatura assente no combate a interesses instalados”. “Uma candidatura que não é minha, mas de todos e para todos os ribeirenses”, completa. Professora de profissão, membro do executivo da Junta de Freguesia de Ribeirão, Paula Cristina Santos foi candidata à Assembleia da República nas legislativas de 2019 e apresenta-se como “cidadã ribeirense, comprometida e apaixonada” pela sua vila e suas gentes. C.A.
Paula Cristina Santos
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opiniãopública: 3 de março de 2021
Falecimentos António Fernandes Maia, no dia 28 de fevereiro, com 64 anos, casado com Maria do Carmo da Silva Miranda Maia, de Cunha (Braga).
Caledónio Pacheco Cardoso, no dia 28 de fevereiro, com 82 anos, casado com Maria da Glória Carneiro Sousa, de S. Tomé de Negrelos (Santo Tirso).
Maria de Jesus da Costa Gomes, no dia 22 de fevereiro (faleceu em França), com 57 anos, solteira, de Ruílhe (Braga).
Maria Glória Coelho Fernandes, no dia 22 de fevereiro, com 82 anos, viúva de Joaquim Ferreira Coelho, de Rebordões (Santo Tirso).
Agostinho de Jesus Vieira, no dia 24 de fevereiro, com 74 anos, casado com Maria Augusta Calvão Travisco, de Priscos (Braga). Domingos Gonçalves Pereira, no dia 23 de fevereiro, com 87 anos, casado com Balbina Costa e Silva, de Gavião. Agência Funerária Arnoso - José Daniel Pereira Arnoso Santa Eulália - Telf. 91 724 67 03
Albertina de Araújo Pereira de Castro, no dia 22 de fevereiro, com 89 anos, casada com Francisco Abreu Azevedo, de Delães. João Pereira da Costa, no dia 23 de fevereiro, com 104 anos, viúvo de Balsemina Ferreira de Freitas, de Requião. Maria Fernanda Vilar de Faria, no dia 27 de fevereiro, com 88 anos, viúva de José Oliveira da Silva, de Calendário. Agência Funerária da Lagoa Lagoa – Telf. 252 321 594
Carlos de Sá Azevedo, no dia 23 de fevereiro, com 79 anos, casado com Maria Arminda Domingues de Azevedo, de S. Martinho de Bougado (Trofa). Maria da Conceição da Silva, no dia 23 de fevereiro, com 74 anos, casada com José Manuel de Oliveira Santos, de S. Martinho de Bougado (Trofa). Manuel Andrade Moreira, no dia 24 de fevereiro, com 80 anos, casado com Maria do Céu da Costa Correia, de S. Martinho de Bougado (Trofa). José Sá Couto Araújo, no dia 27 de fevereiro, com 80 anos, casado com Rosa Reis Serra Araújo, de S. Martinho de Bougado (Trofa). Maria Manuela Dias Ferreira Santos, no dia 27 de fevereiro, com 65 anos, casado com António Pereira dos Santos, de S. Martinho de Bougado (Trofa).
Agência Funerária de Burgães Sede.: Burgães / Filial.: Delães Telf. 252 852 325
António Silva Lima, no dia 23 de fevereiro, com 77 anos, casado com Ana de Jesus Sousa Martins, de Vilarinho (Santo Tirso). Maria Matilde de Oliveira, no dia 24 de fevereiro (faleceu na Alemanha), com 84 anos, viúva de Carlos Alberto Martins Rodrigues, de Azurém (Guimarães). Maria Antónia Guimarães da Silva, no dia 27 de fevereiro, com 80 anos, de Areias (Santo Tirso). Agência Funerária Carneiro & Gomes Oliveira S. Mateus – Telm. 91 755 32 05
Maria da Graça Ferreira Magalhães, no dia 28 de fevereiro, com 85 anos, viúva de Eduardo António Francisco da Mota Rocha, de Vila Nova de Famalicão. Pedro Manuel Sousa Pereira da Costa, no dia 28 de fevereiro, com 55 anos, solteiro, de Vila Nova de Famalicão. Agência Funerária Rodrigo Silva, Lda Vila Nova de Famalicão – Tel.: 252 323 176
Abel da Costa Crespo, no dia 24 de fevereiro, com 72 anos, casado com Maria Antónia Ferreira de Paiva Crespo, de Ribeirão. Conceição de Oliveira Costa, no dia 26 de fevereiro, com 89 anos, viúva de António Santos Azevedo, de Ribeirão. Funerária Ribeirense Paiva & Irmão Lda Ribeirão – Telf. 252 491 433
António de Sousa, no dia 15 de fevereiro, com 85 anos, viúvo de Maria Alcinda da Costa Abreu, de Pedome.
Agência Funerária Trofense, Lda (S. Martinho de Bougado) Trofa – Tel.: 252 412 727
Maria de Jesus Mendes, no dia 16 de fevereiro, com 97 anos, viúva de João Rodrigues de Oliveira, de S. Cristóvão de Selho (Guimarães).
Maria Isabel Gomes Ferreira, no dia 23 de fevereiro, com 88 anos, casada com Alcino Rodrigues da Costa, de Fradelos.
Custódio da Mota Freitas, no dia 15 de fevereiro, com 81 anos, casado com Maria Antunes Gonçalves, de Brito (Guimarães).
Lino da Silva Fonseca, no dia 26 de fevereiro, com 78 anos, viúvo de Maria Joaquina Gonçalves Oliveira, de Fradelos. Agência Funerária Palhares Balazar– Tel.: 252 951 147
Angelina Rodrigues, no dia 17 de fevereiro, com 91 anos, viúva de Carlos Lopes, de Pedome. Maria Emília Lopes Fernandes Almeida, no dia 20 de fevereiro, com 64 anos, viúva de Adão António da Silva Almeida, de Gondar (Guimarães). Maria de Belém Ribeiro Forte Tavares, no dia 22 de fevereiro, com 78 anos, casada com Antero Ribeiro Tavares, de Guimarães. Agência Funerária S. Jorge Pevidém– Tel.: 253 533 396
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Projeto implementado na Secundária Padre Benjamim Salgado, em Joane
Estudantes universitários dão explicações gratuitas a alunos mais novos Cristina Azevedo* Um grupo de ex-estudantes da Escola Secundária Padre Benjamim Salgado (ESPBS), de Joane, que agora frequentam o ensino superior, criaram um projeto inovador e altruísta naquela escola famalicense. Ajudam os seus colegas mais novos, que frequentam o secundário, oferecendo-lhes explicações gratuitas a várias disciplinas. O projeto, que começou a ser implementado este ano letivo, teve como impulsionador Gonçalo Machado, que entrou em setembro para o ensino superior, em Lisboa, onde conheceu uma iniciativa semelhante desenvolvida por um colega. “Foi, então, que pensei coordenar um projeto desses na escola secundária que frequentei, em Joane, como forma de retribuir o contributo tão grande que essa escola me deu”, contou ao OPINIÃO PUBLICA. Gonçalo, que é da área das ciências. convidou outra colega universitária, Marta Carvalho, também ex-aluna da ESPBS, para coordenar a área das humanidades e o projeto ganhou forma e já presta apoio a
que não dispomos de recursos humanos para ter mais alunos”, explica Gonçalo Machado. O mentor do projeto aproveita ainda para agradecer aos outros estudantes colaboradores, “que estão a dar explicações com um feedback muito positivo por parte dos alunos”, bem como à professora Ana Rito, “que sempre acreditou em nós e que foi a mediadora entre nós e a direção da escola”. Precisamente, Alfredo Mendes, diretor da ESPBS elogia o projeto “não só pela parte pedagógica que contém, mas também pela parte social, pelo espírito de entreajuda e de partilha”. “O facto de ser um trabalho entre pares, ou seja, entre alunos, traz vantagens significativas, por se sentirem mais à vontade e por conhecerem melhor as necessidades uns dos outros”. Gonçalo Machado e Marta Carvalho coordenam o projeto Alfredo Mendes entende que a continuidade do projeto em futuros anos letivos cerca de 66 alunos da ESPBS. Filosofia e Português. “É um projeto rico, “vai depender muito da dinâmica que for Àqueles dois estudantes universitários, que pode cobrir todos os cursos”, refere, a criada”, mas espera que a mesma não se juntaram-se outros, pelo que neste mo- propósito, Marta Carvalho. perca e seja replicada por outros futuros mento, o grupo já dá explicações a disciNa área das ciências as solicitações su- ex-alunos da escola. plinas como Física e Química, Biologia e peraram a expectativas, de tal forma que Geologia, Matemática Aplicada, História, “tivemos que limitar as participações por*com José Barbosa
PS de Riba d’Ave acusa Câmara e Junta de não investir na vila A secção do Partido Socialista (PS) de Riba d’Ave veio esta semana, em comunicado, manifestar o seu contentamento pela visita e pelo destaque dado à vila, no programa “Sem Fronteiras”, mas, ao mesmo tempo, “lamentar que que toda esta exposição mediática tenha evidenciado a falta de investimento ou até esquecimento de que Riba d´Ave tem sido alvo ao longo dos anos por parte da autarquia local”. O PS dá como exemplo o Teatro Narciso Ferreira, construído nos anos 40 pela família Ferreira, “que já desde os finais do século passado se encontra em decadência e com marcas de abandono”. “Só apenas em 2019 lhe foi dado o devido destaque com o início das obras de reabilitação, quando já desde 2007 que o espaço está cedido à Câmara Municipal de Famalicão pela Fundação Narciso Ferreira, precisamente com o in-
tuito de o preservarem”, afirma. Para os socialistas, foi necessário decorrer cerca de 40 anos “para que, através de financiamento de fundos comunitários em parceria com o Estado, em concreto no âmbito do programa de apoio Norte 2020, se pudesse – finalmente – dar início às tão aclamadas obras”. O PS conclui que “todo o investimento que Riba d’Ave recebe ao longo dos últimos anos não são mais do que investimentos que partem de apoios do governo, de apoios comunitários ou até de apoios privados”. Fala, por isso, de “falta de interesse daqueles que devem atuar em primeiro plano, como a câmara municipal ou a junta de freguesia” e argumenta se “não será altura de quem nos representa lutar verdadeiramente pelos nossos interesses e promover o desenvolvimento da nossa vila”.
Homem vítima de acidente de trabalho em Ribeirão Um homem ficou gravemente ferido, na manhã de ontem, em Ribeirão depois de ter sofrido um acidente de trabalho, numa fábrica de telhas. A vítima terá sofrido uma fratura numa perna e várias escoriações na cabeça, depois de ser atingido por uma peça. No local estiveram a Cruz Vermelha de Ribeirão e os Bombeiros Voluntários de Famalicão.
A ponte, localizada em Lousado, é monumento nacional
Grupo de cidadãos lança petição para exigir alternativa à Ponte da Lagoncinha Um grupo de cidadão lançou online, no site “Petição Pública” uma petição que pede a construção de uma nova ponte sobre o Ave, alternativa à ponte românica da Lagoncinha, em Lousado. Na petição, criada por Afonso Cerejeira da Silva, é recordado que a Ponte da Lagoncinha é um monumento nacional da era do românico que atravessa o rio Ave numa extensão de 120 metros. Localizada na fronteira entre Famalicão, Trofa e Santo Tirso “é cruzada diariamente por uma enorme quantidade de automóveis de que advêm vários problemas”. Os autores da petição falam em falta de segurança para quem atravessa a ponte a pé e em degradação constante do piso numa es-
trutura histórica que foi concebida séculos, antes da existência de veículos motorizados. Diz em ainda que, tratando-se de uma via de um só sentido regulada por um semáforo, a circulação na ponte “é bastante lenta gerando enormes filas de trânsito nas ruas envolventes”. A petição recorda ainda que, em agosto de 2018, o presidente da Câmara de Famalicão, Paulo Cunha, visitou o local, juntamente com o presidente da Junta de Freguesia de Lousado, Jorge Ferreira, salientando a necessidade da adaptação da ponte para uso exclusivamente pedonal. “Contudo, até à data, este processo continua por avançar, encontrando-se o projeto também dependente da
Agência Portuguesa do Ambiente e das Infraestruturas de Portugal”, explicam. Deste modo, os cidadãos subscritores da petição apelam à urgência do início deste processo, exigindo à Câmara Municipal, Junta de Freguesia, Agência Portuguesa do Ambiente e Infraestruturas
de Portugal a proibição do trânsito automóvel na ponte, permitindo apenas o atravessamento a peões e ciclistas, e a construção de uma nova ponte sobre o rio, “que ligue convenientemente os concelhos de Santo Tirso e Famalicão, garantindo uma alternativa válida à ponte atual”.
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Riba d’Ave quer preservar memória coletiva do Externato Delfim Ferreira A Junta de Freguesia de Riba d’Ave vai apresentar hoje, quarta-feira, um projeto de recolha e salvaguarda da memória coletiva do Externato Delfim Ferreira. A projeto é promovido pela autarquia ribadavense, com o apoio do Município de Famalicão e em articulação com professores e responsáveis desta extinta escola, que foi uma referência nacional
durante várias décadas pela sua qualidade de ensino. Os pormenores desta iniciativa serão dados a conhecer numa conferência de imprensa, marcada esta quarta-feira, com as presenças do vereador para a Cultura e Educação, Leonel Rocha, e da presidente da Junta de Freguesia, Susana Pereira. pub
Cooperativa Elétrica do Vale d’Este lança livro digital “CEVE Solidária”
A comemorar 90 anos de existência, a Cooperativa Elétrica do Vale d’Este (CEVE), com sede no Louro, acaba de lançar uma publicação digital que retrata o histórico, o impacto e o alcance da sua política de responsabilidade social na própria empresa e junto da comunidade local da sua área de concessão. A publicação foi trabalhada durante o ano de 2020 e surge agora em formato eBoook com o título
“CEVE Solidária”. O objetivo é dar a conhecer os valores, a missão e o impacto social desta cooperativa de fornecimento de energia elétrica junto das populações da sua área de intervenção. Refira-se que, em Famalicão, a CEVE atua num território constituído pelas freguesias de Louro, Nine, Lemenhe, Mouquim, Arnoso Santa Eulália, Jesufrei, Outiz, Cavalões e Gondifelos.
Dádiva de sangue em Arnoso Santa Maria A Associação de Dadores de Sangue de Famalicão promove, no próximo domingo, dia 7, uma “colheita de sangue” na Escola Básica de Arnoso Santa Maria, com o apoio da Junta de Freguesia desta localidade. Aberta à população, a “colheita será realizada entre as 9h00 e as 12h30 pelo Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST). A associação recorda que a dádiva de sangue é segura e um ato médico, pelo que está prevista nas exceções ao confinamento.
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Operação vai decorrer até meados de março
Câmara limpa mais de 70 hectares de terreno junto às zonas industriais A Câmara Municipal DE Famalicão está a realizar ações de limpeza dos terrenos localizados à volta das cinturas industriais do concelho e, até meados de março, conta ter limpos mais de 70 hectares de faixas de gestão de combustível da responsabilidade do município. As operações de silvicultura preventiva começaram em meados de fevereiro e estão a ser realizadas pela Equipa Operacional de Proteção Civil da autarquia, executando para o efeito faixas com uma largura máxima de 100 metros nos terrenos confinantes com as zonas de acolhimento industrial, com a limpeza da vegetação, de forma a criar uma descontinuidade vertical e horizontal dos combustíveis florestais para facilitar a movimentação das equipas de combate aos incêndios e evitar a propagação dos fogos. Os trabalhos vão abranger as freguesias de Fradelos, Ribeirão, Vilarinho das A limpeza está a ser feita Equipa Operacional de Proteção Civil da autarquia Cambas, Lousado, Cruz, Requião, Avidos e Lagoa, Esmeriz e Cabeçudos, Mouquim, Lemenhe e Jesufrei e Famalicão e Calen- frutuários ou entidades que, a qualquer panhar os trabalhos e devem proceder à título, detenham terrenos confinantes remoção imediata dos materiais resultandário. Os proprietários, arrendatários, usu- com os espaços industriais podem acom- tes destas intervenções, pois nestas fai-
xas é interdita a acumulação de substâncias combustíveis, como lenha, madeira ou sobrantes de exploração florestal. Paralelamente a esta ação, a autarquia lançou também uma campanha de sensibilização da população para a obrigatoriedade da limpeza dos terrenos florestais. Recorde-se que segundo a Lei do Orçamento de Estado para 2021, os trabalhos para a implementação de faixas de gestão de combustível contra incêndios, numa faixa de 50 metros à volta das habitações e outras edificações e numa faixa de 100 metros à volta dos aglomerados populacionais e zonas industriais devem decorrer até 15 de março. Assim, os proprietários, arrendatários ou entidades que a qualquer título detenham terrenos confinantes a edifícios inseridos em espaço rural, devem proceder à limpeza dos respetivos terrenos, sob pena de aplicação de coimas. Os interessados podem obter mais informações através do Gabinete Técnico Florestal da Câmara Municipal, sito na Avenida 25 de Abril, ou através do telefone 252317336.
Atualmente, a plataforma já conta com a adesão de mais de 70 autarquias portuguesas
Município de Famalicão integra “Amigos da Juventude” A Câmara Municipal de Famalicão vai integrar a Rede Nacional de Municípios Amigos da Juventude, criada no final do ano de 2020 pela Federação Nacional das Associações Juvenis (FNAJ) com o objetivo de consolidar a ligação e a cooperação entre o movimento associativo juvenil e as autarquias. Atualmente, são já mais de 70 autarquias que integram a plataforma, traduzindo-se numa “rede de contactos e compromisso para a implementação de políticas de juventude, potenciadora de uma abordagem inovadora na forma de encarar as questões da participação jovem” com base “na partilha de boas práticas, da criação de estratégias e da promoção de sinergias”, revela a Câmara Municipal de Famalicão em comunicado.
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Para a vereadora da Juventude da autarquia, "os jovens são e continuarão a ser uma prioridade em Famalicão e a adesão a esta rede nacional é mais um exemplo de que a Câmara Municipal está empenhada em fazer mais e melhor no que toca às políticas destinadas à juventude". Sofia Fernandes salienta ainda que a adesão à Rede Nacional de Municípios Amigos da Juventude vem proporcionar a partilha de boas práticas, fator que, refere, "nos permitirá responder e estar ainda mais à altura dos desafios atuais que os nossos jovens enfrentam, ajudando-nos a desenhar medidas e projetos que se adequem às suas necessidades". É já esta sexta feria, dia 5 de março, que decorrerá o primeiro
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Encontro de Municípios Amigos da Juventude, evento digital no qual serão apresentadas as linhas orientadoras desta plataforma e os projetos FNAJ de impulso e otimização da ação para a Juventude dos municípios e será promovido um debate sobre os desafios futuros das políticas de juventude de base local. De referir ainda que é através do pelouro da Juventude, e muito particularmente da Casa da Juventude, que o município famalicense desenvolve os vários projetos, programas e apoios municipais destinados à juventude famalicense, entre os quais o Orçamento Participativo Jovem, o Viveiro de ideias, o Mais Cidadania Jovem, a atribuição tros. ciações juvenis na sua rede naciodas bolsas de estudo, o festival de Refira-se que a FNAJ conta nal, envolvendo cerca de meio micinema jovem Ymotion, entre ou- atualmente com mais de mil asso- lhão de jovens.
Famalicão
Barbosa: Rua Santo António, Tel. 252 302 120 Calendário: Rua da Liberdade, Tel. 252 378 400/1 Cameira: C. Mouzinho Albuquerque, Tel. 252 323 819 Central: Praça D. Maria II, Tel. 252 323 214 Nogueira: Av. Marechal H. Delgado, Tel. 252 310 607 Valongo: Rua Adriano Pinto Basto, Tel. 252 323 294 Gavião - Av. Eng. Pinheiro Braga, 72 - Telef. 252 317 301 Marinho: Edif. S. José - Estalagem - Telf. 252 921 182 Martins Ventura: R. C. Cerejeira - Lousado - Telf. 252 493 142 Estação: Largo da Estação - Nine - Telf. 252 961 118 Ribeirão: Rua Quinta Igreja 9 - Ribeirão - Telf. 252 416 482 Joane: Rua S. Bento, nº 217 - Telf. 252 996 300 Landim: Estrada Nacional 204/5, nº 693 - 252321765
Famalicão Quarta, 3
Serviço Gavião
Quinta, 4
Barbosa
Sexta, 5
Central
Sábado, 6
Calendário
Domingo, 7
Nogueira/Ribeirão
Segunda, 8
Valongo
Terça, 9
Gavião
Vale do Ave
Almeida e Sousa: Covas - Oliv. Stª Maria - Telf. 252 931 365 Bairro: Av. Silva Pereira, Telf. 252 932 678 Delães: Portela - Delães - Telf. 252 931 216 Riba de Ave: Av. Narciso Ferreira, Telf. 252 982 124
Vale do Ave Quarta, 3 Quinta, 4 Sexta, 5 Sábado, 6 Domingo, 7 Segunda, 8 Terça, 9
Serviço Riba de Ave Bairro Delães Riba de Ave Almeida e Sousa
Serviço de disponibilidade
Paula Reis: R. José Elisio Gonçalves Cerejeira, nº 629 Calendário - Tel. 252 378 057 Maceiras: Louro - Telf. 252 310 425 Marques: Largo da Igreja - Fradelos - Telf. 252 458 440 Oliveira Monteiro: Largo Igreja - Cabeçudos - Telf. 252 331 885 Pedome: Av. S. Pedro, 1139 - Pedome - Telf. 252 900 930 Pratinha: Largo do Cruzeiro - Cavalões - Telf. 252 375 423 S. Cosme: Vale S. Cosme - Telf. 252 911 123 Arnoso: Av. Joaq. Azevedo - Arnoso Sta. Maria - Telf. 252 916 612
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PRAÇA PÚBLICA
opiniãopública: 3 de março de 2021
Pelos quatro cantos da ca(u)sa
Chão Autárquico Vieira Pinto
Domingos Peixoto
Acabou a rotunda
A segunda quaresma em pandemia Praticamente, ao mesmo tempo em que iniciávamos o período quaresmal do presente ano de 2021, entrávamos também no segundo ano da pandemia, carregada com a sua corona vírus, que chegou à humanidade e nela se instalou, com graves e grandes prejuízos humanos. Na verdade, ela chegou quase de surpresa. E causou, o medo. E o medo gerou a suspeita social. A suspeita causou a dúvida. E a dúvida obrigou a modificar comportamentos, nas formas de estar de cada um, na sociedade em que vivemos. Estas novas formas de estar sociais foram, na sua maioria, fechando as pessoas que, aparentemente, se foram tornando mais egoístas, assim como mais desconfiadas e suspeitas, umas com as outras. Tudo isto, sobretudo, em virtude da obrigação do confinamento sanitário e sentido cívico a que fomos obrigados. A nós, resta-nos a esperança alavancada nos princípios e valores, dos nossos melhores,
desde os cientistas aos homens do estado, passando, sobretudo, pelos homens e mulheres da linha da frente do SNS - Serviço Nacional de Saúde, nesta difícil etapa de vida que todos atravessamos, nesta caminhada comum. E, na verdade, como nos diz o Papa Francisco: “cada etapa da vida é um tempo para crer, esperar e amar…” Esta é, pois, uma caminhada comum, trilhada pelo caminho da esperança da (...) vida societária, a caminho do calvário, em mais uma quaresma em pandemia, com espírito de solidariedade e de fraternidade. Ao longo do presente ano, o que mais soçobrou, em nosso ponto de vista, quer nas instituições, quer entre as pessoas foi a solidariedade, não obstante, se terem verificado ondas escuras de egoísmos. Foi um ano de pandemia, com dois períodos quaresmais em quarentena, em que aconteceu o Calvário, tal como o Aleluia, na angústia e na dor de muitas gentes caminhantes.
A nós, resta-nos a esperança alavancada nos princípios e valores dos nossos melhores
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Já decorria o ano de 1963, tinha eu 13 anos, quando a “minha” Escola Industrial e Comercial de Vila Nova de Famalicão – a funcionar desde o ano letivo 1956/57 – foi transferida da rua Adriano Pinto Basto para o novo e modular edifício, ali ao lado da Rotunda, onde hoje ainda se encontra, apesar de já ter mudado de nome talvez três vezes e das instalações já terem beneficiado de significativa ampliação. Não tenho memória de até então ter conhecido a Rotunda, na altura um conjunto arbóreo de copa frondosa e beleza deslumbrante, passeios em terra batida, globos de iluminação redondos e cónicos foscos, encimando postes de cerca de três metros, canelados. Tinha duas meias luas separadas pela avenida da Estação em duas vias, que ligava os caminhos de ferro ao centro da Vila, precisamente na rua da Escola, ao longo de cerca de 1km, com canteiros centrais a toda a extensão, com a generalidade das árvores que ainda hoje existem e bem mais altas que as casas que então ladeavam a via. Da sala de desenho 4, onde tinha essa disciplina com o eng. Oliveira Duarte, diretor desde a fundação, a vista era soberba das mais variadas cores da primavera ao outono! Na Rotunda já existiam duas estátuas/monumentos/homenagens e mais algumas foram aí localizadas, erigidas em várias datas. A primeira, a Raul Brandão, é de 1950. Na segunda a Câmara de Famalicão homenageia, em junho de 1960, o Infante D. Henrique. Já a terceira, na vereação presidida pelo padre Benjamim Salgado – meu professor de Canto Coral -, algures em
1965/66, em cuja inauguração participei como aluno, perpetua a memória dos combatentes do Ultramar. Quanto à última, a que está situada em lugar amplo e de maior destaque, a população de Famalicão, em 13 de junho de 1985, rende vassalagem ao Bombeiro Voluntário. A Rotunda era um ícone do concelho e bastava, quase como ainda hoje, a pronúncia da palavra para os mais “velhos saberem” que estávamos a falar daquele espaço. Porém, após o 25 de Abril!, sofreu uma profunda alteração, e terá sido também pelo ano de 85 do século passado que adquiriu as características e configuração que se mantiveram até há poucos meses. Nessa(s) obra(s) cortouse a avenida para unir as duas meias luas, cortaram-se várias dezenas de árvores e instalaram-se quase todos os equipamentos ainda hoje em funcionamento; já não é o caso das “retretes” subterrâneas, aliás como as dos Paços do Concelho e da praça D. Maria II! Não tem a mesma beleza de outrora mas ganhou outras também muito importantes no bem estar e fruição do laser pelas pessoas dos mais variados níveis etários. Mas hoje, ainda para a implementação de outro equipamento correspondente ao paradigma de mobilidade e preservação do
meio ambiente que se anseia – diria, desesperadamente, está em curso uma obra que “amputa a via rodoviária rotunda” de um troço de cerca de 50m, desviando o trânsito para a rua Barão de Trovisqueira que na prática inviabiliza que aquele espaço de circulação automóvel seja uma linha curva fechada! Em minha opinião a “rotunda” acabou! E se por ali continuarem a circular autocarros a sua manobra torna-se mais complicada, como mais complicado vai ficar o trânsito em geral na zona escolar e não se pode vir a culpar a concentração de escolas – fim dos contratos de associação com privados - e zonas desportivas naquela zona, porque as vias de então nesses espaços tinham as condições adequadas. Claro que temos de nos ir adaptando aos novos tempos e ao “desenvolvimento” que se alega por tudo e por nada. Acresce que a via ciclável, e não só, podia atravessar em viaduto, passando no Vinhal sob o caminho de ferro, ligando ao Hospital, à Câmara, à Universidade e atravessar por trás da Soprem até à av. 25 de Abril junto à oficina da Renault e dai ligar a Estação, as zonas escolares e desportivas e o centro da cidade… Pontos de vista, mas a rotunda acabou…
A Rotunda era um ícone do concelho e bastava, quase como ainda hoje, a pronúncia da palavra para os mais “velhos saberem” que estávamos a falar daquele espaço
Psicologicamente falando Marta Pamol*
Autoconhecimento: O elixir para sobreviver emocionalmente à pandemia Procuramos, muitas vezes, soluções rápidas para as nossas angústias e momentos mais intensos e exigentes do ponto de vista emocional. Esta procura não tem, necessariamente, que ser um problema se tivermos já um guia daquilo que são os nossos recursos, as nossas limitações e as nossas fontes e estratégias de reabastecimento. Pode sim, tornar-se um problema quando procuramos essas soluções rápidas sem termos noção da sua eficácia, custos e benefícios para nós mesmos. Então como podemos construir o nosso guia de estratégias para lidar com momentos de maior stress, incerteza, dificuldade e angústia, como por exemplo o momento que, atualmente,
vivemos? A resposta é o autoconhecimento. Quanto mais nos dedicarmos a conhecermos o nosso próprio funcionamento, com ou sem ajuda, melhor seremos capazes de identificar o que nos desgasta e o que nos preenche. Sem autoconhecimento, o autocuidado pode tornarse vazio de sentido e utilidade. Olhemos então para dentro para que saibamos quais as nossas necessidades e como podemos dar-nos o que precisamos, especialmente em momentos em que o desgaste e a desesperança se instalam. Precisamos de conhecer para cuidar realmente. *Psicóloga Clínica e da Saúde
Ninguém marcou e assim continuam os dois em posição difícil na classificação
FC Famalicão Famalicão adia fuga ao desconforto na tabela Estádio Municipal de Famalicão Árbitro: Luís Godinho (AF Évora) Assistentes: Valter Rufo, Nuno Pereira
FC Famalicão SC Farense Luiz Júnior Diogo Figueiras Patrick William Diogo Queirós Srdjan Babic (Gil Dias 59′) Rúben Vinagre Gustavo Assunção (Jhonata Robert 66′) Pêpê Rodrigues Manuel Ugarte (Andrija Lukovic 80′) Heriberto Tavares (Valenzuela 66′) Alexandre Guedes (Anderson 80′)
Rafael Defendi Tomás Tavares André Pinto Eduardo Mancha Fábio Nunes Amine Lucca (Bilel 90+2′) Ryan Gauld B. Mansilla (Cássio Scheid 53′) Pedro Henrique (Fabrício Isidoro 76′) Licá
Treinadores Jorge Silas
Jorge Costa
Cartões Amare los: André Pinto (40′ e 50′); Lucca (60′), Ugarte (66′), Gil Dias (73′); Fabrício Isidoro (76′), Tomás Tavares (90+2′) e Ryan Gauld (90+6′).
José Carlos Fernandes Era um jogo de elevada importância para as duas equipas, neste momento na luta pela manutenção na I liga e nenhum treinador mexeu muito em relação
aos jogos anteriores, aliás Silas apresentou o mesmo onze que tinha vencido o Rio Ave e Jorge Costa, com o empate que conseguiu frente ao Benfica, também não teve necessidade de alterar muito, apenas Bura deu lugar a Tomás Tavares, no lado direito da defesa e Mansilla ocupou o lugar na ala esquerda do ataque, substituindo o lesionado Madi Queta. O zero a zero castigou mais a equipa Famalicense que jogou quase toda a segunda metade em superioridade numérica com a expulsão de André Pinto, mas apesar do domínio e de muitas tentativas de aproximação à baliza contrária, nunca foi capaz de bater Rafael Defendi. Ora assim sendo, as duas equipas continuam nos lugares do fundo da tabela, somando agora 19 pontos. Os primeiros 45 minutos foram muito equilibrados, mas com poucas oportunidades de golo, contudo houve vontade das duas equipas de quererem chegar à concretização, demonstrando que o empate não servia. Jorge Silas manteve-se fiel ao sistema que mais gosta o 3-5-2, e foi assim que venceu em Vila do Conde e Jorge Costa também não fugiu do habitual 4-2-3-1, porque tem sido assim que tem
mais mobilidade, primeiro Gil Dias rendeu Babic e mais tarde Fernando Valenzuela e Jonata Robert renderem Gustavo Assunção e Heriberto, era um Famalicão a jogar com mais posse e muito perto da baliza contrária. Foi praticamente assim até ao final e, apesar das alterações efetuadas pelos dois técnicos e do domínio dos Famalicenses, a verdade é que o nó nunca foi desatado. O Farense defendeu bem o pontinho e teve inclusive na parte final a melhor chance de golo, Licá na cara de Luiz Júnior atirou ao lado. O apito final surgiu, com a divisão de pontos, que agrada mais ao Farense por todas as condicionantes do jogo, pois como dissemos esteve quase toda a segunda metade a jogar em inferioridade numérica. O Famalicão esteve abaixo do jogo de Vila do Conde, somou mais um ponto e voltou a não sofrer, mas como disseram os dois técnicos imediato, tirou um extremo, colo- “isto vai ser mesmo até ao fim”. cou um defesa, a equipa também baixou o seu bloco, permitindo o maior avanço do Famalicão no relvado Jorge Silas rapidamente também alterou o sistema tático inicial, desfez a defesa a três e mexeu no setor ofensivo, colocando na frente jogadores com FC Famalicão
0-0
conquistado pontos nas últimas jornadas. Apesar de boa circulação de bola das duas partes, nenhuma equipa foi capaz de criar verdadeiras situações de golo, o nulo era resultado justo. Na segunda parte, logo aos 5 minutos surge a expulsão de André Pinto, que mudou o rumo do jogo. Jorge Costa reagiu de
Luiz Júnior renova com o Famalicão O Futebol Clube (FC) de Famalicão renovou o contrato com Luiz Júnior. O guarda-redes, de 20 anos, assinou vínculo com o clube até ao final da temporada 2025/2026. Contratado ao Mirassol no início da época transata, Luiz Júnior iniciou o seu percurso no futebol europeu ao serviço do Famalicão. Depois ter passado pelas equipas sub-19 e sub-23,
o guardião foi promovido à formação principal esta temporada, pela qual já soma 11 jogos. “É um orgulho renovar contrato com um clube ao qual estou muito grato. Deu-me a possibilidade de cumprir o sonho de jogar no futebol europeu e é um clube que pretendo ajudar a crescer”, referiu o guardaredes. pub
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DESPORTO
opiniãopública: 3 de março de 2021
Badminton: famalicenses Sónia e Adriana Gonçalves no Campeonato Europeu A Badminton Europe divulgou a lista de atletas que atingiram os lugares de classificação para o Campeonato Europeu que será disputado em Kiev, na Ucrânia, de 27 de abril a 2 de maio. As atletas de Famalicão, Sónia Gonçalves e Adriana Gonçalves, confirmaram a sua presença naquele que é o evento mais prestigiado da modalidade na Europa. Os 55ºs Campeonatos Internacionais de Portugal foram a última prova individual internacional onde as atletas participaram e no qual o desempenho desportivo esteve a elevado nível. No total, Portugal vai ter três atletas no Campeonato Europeu de Badminton. A Sónia e a Adriana Gonçalves junta-se também Bernardo Atilano. Na época 2019/2020 os três atletas sagraram-se campeões no Campeonato Nacional Sénior: Bernardo Atilano, em Singulares Masculinos e Pares Mistos com a atleta Mariana Chang, enquanto Sónia Gonçalves conquistou o título em Singulares Femininos e Pares Femininos com a sua irmã Adriana Gonçalves. Ainda em 2020, os atletas portugueses integraram a seleção nacional para disputar a Fase de Qualificação do Campeonato Europeu de Equipas Mistas, que teve lugar no CAR Badminton em Caldas da Rainha de 9 a 12 de dezembro, onde a seleção nacional deixou uma boa imagem do seu valor. O Famalicense Atlético Clube (FAC) deu os parabéns às irmãs Sónia e Adriana, na página de Facebook do clube.
Mariana Machado em 4º lugar em prova internacional de Trail
Futebol feminino
FC Famalicão regressa às vitórias com goleada frente ao Torreense O FC Famalicão deslocou-se domingo, a Torres Vedras, para defrontar o SCU Torreense em partida da quinta jornada da Fase de Apuramento de Campeão da Liga BPI e venceu por um expressivo 1-7. A vitória começou a ser construída logo no primeiro minuto do encontro por Mylena Freitas, que viria a ser a mulher do jogo, com quatro tentos à sua conta. Com 33 minutos jogados a avançada brasileira bisava e fazia o segundo para a formação famalicense. O resultado começou a dilatar-se aos 38 minutos, desta vez por Solange Carvalhas. A equipa do Famalicão chegou ao quarto golo de vantagem ainda antes do intervalo, por Gabi Morais. Na segunda parte a equipa da casa tentou reagir e ainda fez o tento de honra aos 59 minutos por Raíza Paraíba, de grande penalidade, mas três minutos depois o Famalicão voltava à carga e uma vez mais por Mylena Frei-
tas. A avançada tirou três defensoras do caminho e fez o “hattrick”. Aos 73 foi a vez de Vitória Almeida aproveitar uma falha defensiva e dilatar a vantagem para o 1-6. O resultado ficou fechado aos 77 minutos pela suspeita do costume, Mylena Freitas, com um centro-remate que resultou num “chapéu de aba larga” à guardiã
Vitória Antunes. A formação orientada por João Marques subiu para o segundo lugar da tabela classificativa liderada pelo Benfica. Na próxima jornada, a sexta, o FC Famalicão recebe o Clube de Albergaria, num jogo marcado para o próximo domingo, às 15h00.
Hóquei: FAC conquista três pontos importantes
Mariana Machado, atleta internacional de Trail residente em Pousada de Saramagos, alcançou o quarto lugar numa prova do circuito mundial de Trail, que decorreu na ilha de Gran Canária, em Espanha. Tratou-se da Advanced 68K da 22ª edição da Transgrancanaria. A prova realizou-se no passado sábado, ainda num contexto pandémico, com muitas restrições de circulação, contudo, sendo de cariz internacional e já com um grande historial no Trail, a organização manteve a prova. A atleta famalicense iniciou, assim, o ano competitivo, com provas internacionais e tendo como foco principal o Campeonato do Mundo de Ultra Trail, a realizar em novembro na Tailândia, onde irá representar a Seleção Nacional.
O Famalicense Atlético Clube (FAC) recebeu e venceu, sábado passado, a equipa do HC Os Tigres, em jogo da 21ª jornada do Campeonato Nacional de Hóquei em Patins, conseguindo três importantes pontos na luta pela manutenção. A vitória famalicense começou a ser contruída logo no primeiro minuto da partida, numa recarga de Juan López, que abriu as hostilidades. A equipa de Almeirim reagiu e aos 12 minutos, Diogo Alves repôs a igualdade no marcador. O FAC manteve alguma passividade e aos 17 minutos da partida, Filipe Bernardino punha os Tigres em vantagem. O Famalicense só igualou aos 23 minutos por Pedro Mendes, depois Juan López ter desaproveitado uma oportunidade. O intervalo chegou com a igualdade a duas bolas. Na segunda parte, a equipa da casa entrou mais ofensiva e à passagem do minuto 36, Pedro Mendes fazia o terceiro tento para o FAC. A pressão da formação da casa manteve-se e o quarto golo surgiu aos 39 minutos, por intermédio de Hugo Costa. Os
Tigres tentaram a resposta e aos 41 minutos Frederico Neves (Freddy), numa stickada “do meio da rua”, reduziu a desvantagem da equipa visitante para 4-3. O ascendente dos Tigres não durou muito tempo já que Pedro Mendes, em tarde inspirada, marcou mais uma vez, de um livre direto e repunha a vantagem em dois golos (5-3). O jogo continuou disputado e Filipe Bernardino marcou uma vez mais fazendo o quarto golo dos visitantes, também num livre direto, aos 47 minutos (5-4). Na sequência da décima falta da equipa de Almeirim, Pedro Mendes bateu um livre direto e marcou o seu quarto golo no jogo (64). A resposta dos Tigres não se fez esperar e um minuto depois, Filipe Bernardino reduzia para 6-5. O resultado final só foi encontrado na sequência de uma recuperação de bola do FAC, após um livre direto falhado, com Hugo Costa a bisar e a fazer o 7-5 final. Na próxima jornada, sábado, o FAC recebe a UD Oliveirense, um candidato ao título.
Atletas da EARO no top Hóquei: Riba D’Ave goleado em Barcelos ten no Campeonato Nacional de Esperança A Escola de Atletismo Rosa Oliveira (EARO), de Joane, participou com duas atletas nos Campeonatos Nacionais de Esperança que se realizaram este domingo, no Altice Fórum, em Braga. As atletas participaram na prova de1500 metros. Beatriz Fernandes terminou com um honroso 4ª lugar, de marca 4.40.64 e Ana Marinho em 8º lugar. De realçar que esta atletas são ainda juniores, “o que demonstra toda a sua qualidade e o grande futuro que têm pela frente”, sublinha o clube joanense em nota á imprensa. A EARO foi a única equipa de Famalicão presente na prova.
O Riba D’Ave Hóquei Clube (RAHC) deslocou-se sábado, ao Pavilhão Municipal de Barcelos, para disputar o jogo referente à 21ª jornada do Nacional da I Divisão de Hóquei em Patins e saiu derrotado pelo OC local por um expressivo 8-3. A partida começou equilibrada com maior pressão da formação da casa, mas com RAHC a dar boa réplica. O marcador só mexeu aos 17 minutos e de grande penalidade que o argentino Dário Giménez que não desperdiçou, abrindo o ativo. A vantagem durou muito pouco já que, no minuto seguinte, Daniel Pinheiro re-
punha a igualdade a uma bola. O empate durou até ao intervalo. A segunda metade traduz da melhor forma o resultado final deste encontro. Logo nos segundos iniciais Miguel Rocha colocava o OC Barcelos em vantagem (2-1) mas em menos de dez segundos Facundo Bridge igualava mais uma vez a partida (2-2). O que veio a seguir está expresso na tabela classificativa com o segundo classificado OC Barcelos a demonstrar os seus valores individuais. Entre os 32 e os 37 minutos a equipa da casa faturou por quatro vezes e praticamente senten-
ciou a partida. Primeiro Reinaldo Ventura, depois Dário Giménez e a seguir com um bis de, Miguel Rocha que colocaram o marcador em 6-2. O RAHC ainda reduziu por Miguel Fortunato, de grande penalidade, aos 39 minutos (6-3) mas a formação barcelense ainda tinha mais para mostra e Rafael Lourenço bisou e fechou a contagem, com golos aos 42 e 47 minutos, no resultado final de 8-3. Na próxima jornada o RAHC recebe o FC Porto, numa partida marcada para domingo, às 15h00, no Parque das Tílias.
Empresas famalicenses em destaque Em tempos de grande provação, por causa da pandemia de Covid 19, é de vital importância que as empresas famalicenses que se destacaram tenham o destaque merecido. Meses antes de serem atingidas pelo tsunami da pandemia, as 1000 maiores PME portuguesas voltaram a ter 12 meses bastante positivos. Crescimento das vendas, exportações reforçadas, mais trabalhadores contratados e lucros a aumentar na casa dos dois dígitos. Os dados revelam também que este é um grupo de empresas mais preparado para o embate da Covid 19. A análise publicada pela EXAME, em colaboração com a Informa D&B e a Deloitte, mostra que o volume de negócio das mil empresas que compõem o ranking deste ano deu um salto de 6,8% entre 2018 e 2019. Assim, tendo em conta que o concelho de Famalicão surge nessa lista com dezenas de empresas que conquistaram este estatuto pelo seu empenho na vertente estratégica, na competitividade e solidez económicofinanceira, o OP pretende dar-lhes eco neste caderno especial. Por outro lado, já é sabido que o estatuto de PME Líder e PME Excelência, atribuído pelo Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI) em parceria com o Turismo de Portugal, um conjunto de bancos parceiros e as Sociedades de Garantia Mútua, distingue os níveis de solidez e de desempenho económico -financeiro das empresas, tendo por base as melhores notações de rating e indicadores económicofinanceiros. Mas afinal quais as vantagens a nível empresarial de alcançar este estatuto? O reconhecimento como PME Líder Excelência permite às empresas estabelecer parcerias com diversas entidades, mas não só. As empresas obtêm acesso a programas de financiamento específicos, por exemplo, ofertas específicas de cada um dos bancos parceiros e o acesso facilitado aos mercados de capital, assim como a linhas de crédito especiais com taxas de juro bonificadas e risco de operações bancárias com avaliação reduzida. Além disso, as PME Líder e Excelência usufruem de tarifários de energia exclusivos, nomeadamente ao nível de energia elétrica, gás natural e outros serviços oferecidos pela Galp, assim como serviços de renting de soluções tecnológicas da Grenke e ainda condições especiais em seguros. Em relação à gestão empresarial, as entidades obtêm ainda acesso especial a formações em parceria com o INDEG – ISCTE. Em Famalicão foram 184 empresas distinguidas com o estatuto PME Líder 2020. Textos: Carla Alexandra Soares
3 Silvas, Lda. A Bloqueira de Vermoim – Materiais de Construção Civil, Lda. A Cimenteira do Louro, S.A. A Eléctrica, Lda. A Super 2000 – Máquinas Automáticas de Bebidas, S.A. A. A. C. – Têxteis, S.A. A. Alves & Companhia, Lda. A. F. – Azevedos – Ferramentas, Lda. A.M.O.B. Máquinas Ferramentas, S.A. Abílio da Rocha Novais, Lda. ACVFARMACIAFRADELOS, UNIPESSOAL, LDA Adalma – Indústria de Carnes Lda. Afipre – Ferramentas de Corte, Lda. Agrolemenhe – Comércio de Produtos Agrícolas, Lda. Alberto Jorge Moreira da Fonseca, Lda. Alvaro Miguel Castro de Oliveira Amadeu Sá, Unipessoal Lda. Amco Intermediários de Crédito, Lda. Angelicentive, Unipessoal Lda. António Ferreira da Silva & Filhos, S.A. Antúrios Araújos, lda Araújo & Mesquita, Lda. Argacol – Tintas e Vernizes, S.A. Armaco – Comércio de Têxteis, Lda. Armindo Fernandes Gomes, Lda. Arnometil – Decapagem e Metalização de Arnoso, Lda. Artur Alves – Sociedade de Decorações, Lda. Braço d’Água, Unipessoal Lda. Brex – Revestimentos e Isolamentos, Lda. Bruma Europa, Lda. Cálculos & Títulos Construções, Unipessoal Lda. CCL – Plásticos para a Indústria, Lda. Celoprint – Impressões, Lda. Centi Support – Máquinas e Equipamentos para a Indústria, Lda Cidif – Centro de Imagiologia Diagnóstica de Famalicão, S.A. Clorosol – Comércio e Indústria de Detergentes, Lda. COM REQUINTE MARISQUEIRA, LDA Comeip – Moldes e Cortantes, Lda. Comifrio – Produtos Pré-Cozinhados S.A. Confecções C. M. Borges, Lda. Confecções Gonçalo, Lda. Construções Camposinhos Ferreira, Lda. Construções Capela Braga, Lda. Construções Pinto & Irmão, Lda. Cooperativa Electrica S. Simão de Novais C.R.L. Cosme Plástico – Carvalho & Carvalho, Lda. Couto & Brandão – Produtos Alimentares, Lda. Cozicruz – Mobiliário, Lda. COZINGAS – FOGÕES INDUSTRIAIS E DOMESTICOS LDA Crafil – Fios e Linhas Têxteis, Lda. Crispim Abreu & Companhia, Lda. Cruz Martins & Wahl, Lda. Cuncortave – Fabrico de Cunhos e Cortantes, Lda. Dacop – Construções e Obras Públicas, S.A. Decotirso – Decorações, Lda. Domingos & Laurinda – Empreendimentos Turisticos e Hoteleiros, Lda. Electromendanha – Instalações Eléctricas e Reparações, Lda. Empresa Têxtil Nortenha, S.A. ENIF – Empresa Nortenha de Informação e Formação, Lda. Esferabrutal, Unipessoal Lda. Esperança, Lda. ESTAMPARIA JOCOLOR, LDA ETIFAM – ETIQUETAS E ROTULOS, LDA. Etiprint – Indústria e Comércio de Etiquetas, Unipessoal, Lda. F. Pina Ferreira, S.A. Fábrica Metalúrgica da Gandra, Lda. Famikron – Fábrica de Cortantes, Moldes e Peças de Precisão, S.A. FAMOCAR – Comércio de Automóveis, Lda. Farmácia A. Sousa Mesquita, Unipessoal, Lda. Farmácia Fadifar, Lda. Farmácia Gavião, Unipessoal Lda. FARMACIA MARTINS VENTURA LDA Farmácia Paula Marinho, Unipessoal Lda. Fernandes & Fernandes, Lda. Fernando Manuel Silva, Unipessoal, Lda. Fiofibra – Companhia Produtora de Fibras Sintéticas, Lda. Fluidráulica – Equipamentos Hidráulicos, Lda. Forma 3D – Plásticos e Montagens, Lda. Fradelsport – Casa de Desporto de Fradelos, Lda. Franol – Comercialização de Bananas e Ananases, Lda. Gaspar Marinho – Imobiliária, Lda. Gavim – Têxteis e Acabamentos, S.A. Gintáqua – Instalações Sanitárias, Lda. GRAMAFAM – Granitos e Mármores de Famalicão, Lda. H.T.H. – Indústria Têxtil, Unipessoal Lda. Hidrofer – Fábrica de Algodão Hidrófilo, S.A. Hora & Costa, Lda. Horácio Araújo Fernandes, Lda. Indústria de Carnes de Labruge, Lda. Interdive – Caixilhos e Divisórias, Lda JOAPS.- Confecção Malhas, Lda. Jaime Oculista, Unipessoal, Lda
Jaquisão – Comércio de Frutas, Lda. JLP – Passamanarias, Lda. Joaquim M. Ribeiro & Filhos, Lda. Joledila – Fabricação de Produtos Alimentares à base de Carne, Lda. Jolefilo – Produtos Alimentares, Lda. Jorge Sousa & Peliteiro, Lda. JOSÉ A M CARVALHO & CIA, LDA José Ferreira Fernandes, Lda. José Francisco Costa Cruz & Filhos, Lda. Jose Maria Araújo Campos & C.ª, Lda. José Silva & Silva – Produtos Alimentares, Lda. Joselen – Comércio, Importação e Exportação de Tecidos, Lda. Jotainox – Serralharia Civil, Lda. Jovigoper – Indústria Têxtil, Lda. Lactilouro, Lda. Lasembor, Lda. Lourofood, Lda. Luzacril – Reclamos Luminosos, Lda. M.S.N.F. Soluções Informáticas, Lda. Macedo & Macedo, Lda. Macominho – Materiais de Construção do Minho, Lda. Malhinter – Confecções, Lda. Marcial Martins & Irmãos, Lda. Maria do Carmo e Dias, Lda. Maria Madalena da Rocha Azevedo & Filhos, Lda. Marques & Cruz, Lda. Melo Sousa – Serralharia, Sociedade Unipessoal, Lda. Metalização Moreiras & Oliveira, Lda. Miraze – Indústria de Componentes para Calçado e Têxtil, Lda. Morimac – Comércio e Reparação de Maquinas e Acessórios, Lda Mota & Ferreira, Lda. Mota & Pimenta, Lda. Motoacessórios Famalicense, Lda. Nanosteel, S.A. Nienor – Indústria de Acessórios Para Alumínio, Lda. Nós-Norte – Materiais de Construção, Lda. Novoli – Confecções, Lda. NPB Company, Lda. Oldtrading, Lda. Organigráfica – Artes Gráficas, Lda. Passamar – Passamanarias Martins, Lda. Pimacon – Paiva, Indústria e Materiais de Construção, Lda. PLASTIFA – Plásticos Técnicos, Lda. Porminho Alimentação, S.A. RACOOP – COOPERATIVA AGRICOLA DE RAÇÕES, CRL Recutex – Recuperados Têxteis, Lda. Reis & Silva, Lda. REMO LIMITADA Ribapão – Sociedade Panificadora, Lda. Rifer – Industria Têxtil, S.A. Ronutex – Tinturaria e Acabamentos Têxteis, Lda. Rsteel – Fábrica de Tubos Metálicos, S.A. Rxmshoes – Comércio e Indústria de Calçado, Lda. S. C. V. – Supervisão e Control de Veículos, S.A. Sábios – Comércio de Gado, Lda. Safiplás – Injecção de Plásticos Lda. SAMARFIL- Sociedade Têxtil, Lda. Sasia – Reciclagem de Fibras Têxteis, S.A. Seara, S.A. Sergil – Confecções, Lda. Sérgio Silva Azevedo, Lda. Serração Reis, Lda. Servima-Prestação de Serviços, Lda. Sogostinhos- Indústria Alimentar, S.A. Somidol – Sociedade Vinícola, Lda. Soprem-Norte – Comércio e Indústria de Madeiras, Lda. Stressmoda, Lda. Surtec – Fábrica de Máquinas para Tratamento de Superfícies, Lda. Tarefas Coloridas, Lda. Tep – Distribuição Produtos Alimentares, Lda. Termofilm – Embalagens Técnicas, Lda. Têxteis Colmaco – Indústria de Colchas, Lda. Tiajo – Comércio de Têxteis, Lda. Tintutex – Tinturaria e Acabamentos Texteis, Lda. Trans Magalhães – Transportes, Lda. Transfradelos – Transportadora de Carga, Lda. Transportes L. & O., Lda. Transportes Pantera, Lda. Transportes Virgílio Sá, Lda. Tribérica, Unipessoal, Lda. Trofaconforto – Componentes para Calçado, Lda. Trofamalha – Indústria Textil, Lda. Up-Way Systems, Lda. Vegastrade – Comércio de Perfumaria e Bijuteria, Lda. Ventasel – Ventilações e Aspirações, Serralharia Mecânica, Lda. Vieira de Castro – Produtos Alimentares S.A. Vilaça & Pereira – Serralharia Mecânica, Lda. Vitor Gonçalves Manfredo & Ana Antunes – S.A. de Execução, SP, RL VLB Tec, Unipessoal Lda. Winsole – Componentes Para Calçado, Lda. Xtools – Consultadoria Industrial, Lda. Ysium, Lda.
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Nanosteel tem no rigor e qualidade a chave para o sucesso Não obstante as dificuldades que a economia mundial enfrenta por causa de pandemia de Covid 19, a empresa famalicense Nanosteel SA continua a prosperar a nível nacional e internacional. Com enfoque no setor da indústria metalomecânica, a empresa disponibiliza serviços de pintura anticorrosiva, proteção passiva ao fogo com pintura intumescente ou argamassas projetadas em estruturas e componentes metálicos, bem como dispõe de equipas de montagem de estruturas metálicas e revestimentos. Apesar da pandemia, o ano de 2020 foi, sem dúvida, marcante para a empresa, que já conta com mais de dez anos de experiência. Novamente reconhecida com o estatuto PME Líder, os passos desta empresa são seguros e têm produzido efeito. Artur Marques, CEO, afirma que alcançar, mais uma vez, esta distinção é um “motivo de grande orgulho e reconhecimento do esforço e superação e um forte incentivo de continuidade”. “2020 foi ano em que colocamos à prova a nossa resiliência e, como empresa, tivemos que nos reinventar”, acrescenta o responsável, que conta com a força de trabalho de 42 colaboradores.
A assegurar estes resultados enriquecedores para a empresa famalicense está um histórico de projetos de destaque quer em Portugal, como por exemplo o Museu EDP e o Novo Museu Nacional dos Coches, quer no estrangeiro, como é o caso do hipódromo de Paris e Roland Garros, o viaduto TGV Al’ Hachef, em Marrocos e a central nuclear Iter, que se trata do maior projeto mundial de energia de
fusão nuclear. Ainda o aeroporto de Schyphol (Holanda), o aeroporto de Lyon (França) ou mesmo Aerorporto de Genéve (Suiça) e ainda referência à participação em quatro estádios no Brasil para o mundial de futebol e dois estádios, em França, para o europeu. Quanto à abordagem da Nanosteel para o mercado, Artur Marques explica que a empresa “se tem pautado por desempenhar um
exercício de qualidade e de resposta atempada e em proporção, mantendo uma abertura permanente para a incorporação de novos meios, métodos e soluções que se apresentem como inovação ou melhoria para o seu serviço/produto e cliente”. Estando a empresa ligada à indústria metalomecânica, a principal indústria exportadora do mercado português, as principais dificulda-
des prendem-se com a competitividade e, por esse motivo, ao longo da sua atividade “a Nanosteel tem procurado capacitar-se com soluções e parcerias, inovadoras e capazes, nacionais e internacionais, quer ao nível técnico, quer ao nível dos produtos, para dar resposta às solicitações dos seus clientes e dos seus projetos”, elenca o responsável. A instabilidade atual dos mercados em que esta empresa opera não assusta, porém, Artur Marques que garante uma “luta diária”. Aponta, sim, várias dificuldades com as quais se depara diariamente no panorama empresarial português. São elas “a falta de incentivos à procura de novos mercados, o reduzido investimento público e, a um nível mais operacional, a maior dificuldade de incorporar mão-de-obra pela sua escassez”, enumera o responsável. Sem querer se focar na pandemia, a empresa tem-se esforçado em manter os objetivos de crescimento e expansão de negócio, alargar a carteira de clientes e conquistar novos mercados. A empresa ambiciona ainda novos projetos de grande dimensão e arrojo, à semelhança do histórico da empresa. pub
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Em ano de pandemia, Macedo & Macedo reforça responsabilidade social A Macedo & Macedo, Lda., concessionário Toyota, tem quatro instalações nos distritos de Braga, Porto e Viana do Castelo, apresentando modernas soluções de mobilidade automóvel e todos os serviços de apoio à mesma. Esta é uma das empresas que este ano viu reconhecido o seu esforço, ao ver o seu nome na lista das mil maiores PME’s do país, bem como a distinção como PME Líder. Numa análise global, o ano passado decorreu maioritariamente sob os efeitos da pandemia, o que resultou “num ligeiro decréscimo da atividade comercial da empresa”. Mas nem tudo foi negativo, já que este ano de grande exigência reforçou o papel de responsabilidade social da empresa, que desenvolveu diversas atividades solidárias. Por um lado, as viaturas da Macedo & Macedo circulam na região ao serviço dos bombeiros, emergência médica, proteção civil e de muitos outros serviços essenciais ao dia-a-dia das populações. Por outro lado, a empresa também cedeu algumas viaturas para ajudar nas deslocações seguras dos profis-
sionais de saúde, que estão no combate da pandemia. “De uma forma responsável, procuramos ajudar a manter seguras todas as pessoas da nossa influência, reduzindo as suas deslocações”, explica a empresa ao OE, que introduziu serviços específicos para os grupos de maior risco, tal como a recolha para manutenção e posterior entrega das viaturas no domicílio. “Implementamos os planos de contingência e sanitários mais exigentes, para manter a segurança dos nossos colaboradores e suas famílias, bem assim dos nossos clientes”. Criada em fevereiro de 1969, a Macedo & Macedo, que tem sede em Famalicão, tem como foco a mobilidade das pessoas e das mercadorias, “uma atividade essencial na nossa região”. “As viaturas que comercializamos e a sua assistência constituem um fator de sucesso e de redução de custos para as outras empresas da região e para todos os nossos clientes”. Marcadamente de cariz familiar, a empresa, que já celebrou 52 anos, mantém uma presença sólida no mercado por muitos fatores, sendo que a marca de au-
tomóveis Toyota surge como sendo um dos principais: é fiável, económica e duradoura. Mas há outros fatores que transformam a Macedo & Macedo num caso de sucesso. “Temos uma oferta especializada, transparente e com baixos custos, os nossos colaboradores estão motivados, com bastante formação e experiência nas suas funções, o que nos permite prestar serviços de qualidade”. Por outro lado, apoia muitas instituições e associações com relevância social nas áreas do desporto, cultura, ação social e serviço público. Atuar de forma profissional, responsável e com proximidade aos clientes, atuando junto das suas necessidades de mobilidade para exercerem as suas profissões nas deslocações familiares e de lazer, são as apostas da empresa para vencer num mercado cada vez mais competitivo. Na prática, a Macedo & Macedo ouviu com atenção as preocupações das pessoas e as suas sugestões de melhoria contínua. “Nas últimas décadas introduzimos as soluções que mais se adequavam a cada momento, com respeito
pelas pessoas e pelo ambiente”. Mas também há dificuldades e o maior desafio que se coloca é a falta de estabilidade e previsão das normas e regras a cumprir, a correta presença nos mercados com mutações cada vez mais rápidas, e ainda a capacidade de aproveitar todas as oportunidades que se apresentam com os novos mercados digitais. Com 91 colaboradores e um volume de negócios de 16,25 milhões de euros em 2020, a Macedo & Macedo já tem o futuro projetado. Manter os elevados
níveis de satisfação dos clientes, para manter os níveis de vendas atuais a particulares é um dos objetivos. Mas há mais. Aumentar as vendas através dos canais digitais às empresas, bem como continuar a valorizar e motivar todos os colaboradores da Macedo & Macedo, mantendo a sua segurança nesta pandemia e garantindo o acesso a mais formação profissional, são outros pontos fulcrais para o futuro. “Queremos também continuar a investir em soluções de melhoria de eficiência energética e de proteção do ambiente, em todas as quatro instalações”. pub
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Fradelsport reinventa-se enquanto empresa e quer chegar a outras latitudes Qualidade, rigor, relação qualidade/preço e a satisfação dos seus clientes. Estas são as principais premissas da Fradelsport, que foi novamente distinguida pelo Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI) PME Líder 2020. A empresa, sediada em Fradelos, produz equipamentos desportivos devidamente adaptados a cada cliente e para equipas localizadas em qualquer parte do mundo. “Queremos estar sempre no pelotão da frente das empresas portuguesas na produção de equipamentos sublimados customizados e fortificar a nossa posição internacional”. A frase é de Paulo Reis, CEO da empresa Fradelsport, que define, desta forma, os principais objetivos. O ano de 2020 foi igualmente atípico para a Fradelsport e ficou aquém das expetativas. “Contudo, reinventamo-nos enquanto empresa o que nos permitiu manter todos os postos de trabalho”. As adversidades trazidas pela pandemia refletiram-se na economia mundial, mas a empresa de Fradelos recusou-se baixar os braços e reuniu esforços para adaptar a linha produtiva à produção de máscaras e EPI’s. Agora, no arranque do novo ano e ainda longe da pandemia de Covid 19 estar controlada, a Fradelsport está consciente da instabilidade mundial que afeta todos os setores atualmente. O futuro é uma incógnita, mas o intuito é manterem-
se o mais bem informados possível, de forma a controlar da melhor maneira possível as inevitáveis ondas de volatilidade que possam afetar esta empresa. “Estamos atentos as novidades e às mudanças constantes que se vivem no mercado. Contudo, pretendemos continuar na luta, adaptando a nossa empresa e, se necessário, a nossa linha produtiva, para novos desafios”, garante Paulo Reis. O mercado onde atua a Fradelsport é sólido e está em crescimento, o que obrigada a empresa de Fradelos a aperfeiçoar todos os dias. Mas isso não assusta o CEO, que apresenta vários argumentos para um crescimento sustentado. O knowhow, as novas tecnologias adaptadas à linha produtiva, os designs apelativos aliados a matérias primas de excelência e a presença constante em feiras internacionais, apresentam-se como fortes aliados para esta empresa se manter sólida num mercado tão competitivo. Mas há outros fatores de peso para o sucesso. Na empresa famalicense trabalham profissionais experientes: designers de moda, técnicos de sublimação e excelentes operadores de confeção, que, garante este responsável, “adoram um bom desafio”. "Desenhar, produzir e ver equipadas várias equipas desportivas em Portugal e pelo Mundo, é algo que nos deixa extremamente orgulhosos com o que temos produzido”, diz Paulo Reis, que aponta,
no entanto, outras dificuldades, mas que não são motivos para alarme na Fradelsport. “A situação económica global e a imprevisibilidade dos nossos mercados de atuação levam a repensar o futuro. Todos os passos dados atualmente requerem atenções redobradas”, explica. Para os próximos capítulos desta empresa fundada em 1988, o objetivo principal é sempre ultrapassar o nível exigido
pelo mercado e pelos consumidores finais. Por outro lado, é ambicionada uma Fradelsport com maior solidez e notoriedade no mercado. “A expansão da nossa área de negócio a mais países, o acompanhamento do evoluir de novas tecnologias que possam abrir horizontes para o nosso mercado de trabalho, mantendo o rigor e a competência que são os pilares que regem a nossa empresa”, conclui Paulo Reis. pub
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Sem esquecer as raízes, AMOB aposta na tecnologia de ponta “Um dia vou ter amigos nos quatro cantos do mundo, amigos a quem os outros chamam clientes.” A frase, proferida por António Martins Oliveira Barros quando, em 1960, fundou a AMOB, era na verdade uma profecia. Hoje, depois de completados 60 anos de existência, a empresa de Louro, é a terceira maior fabricante de curvadoras de tubo do mundo e orgulha-se de ter mais de 12 mil máquinas instaladas nos cinco continentes. Não é por acaso que esta empresa do Louro faz parte da lista das mil maiores PME’s portuguesas e foi, mais uma vez, distinguida com o selo PME Líder. Aliás, a história da AMOB confunde-se com o seu sucesso. Com visão do futuro, nos anos 50 António Barros começou a lançar as primeiras sementes deste negócio. Percebendo a escassez de qualidade nas máquinas de curvatura, lança, em 1960, o projeto AMOB (iniciais do seu nome – António Martins Oliveira Barros), com a transformação da sua garagem numa oficina. Ao longo dos anos, o espaço dedicado à sua atividade foi crescendo até às atuais instalações, com cerca de 20.000m2 de área coberta munida de equipamentos produtivos com
a mais alta tecnologia, incluindo centros de maquinação, tornos, fresadoras CNC, bem como tecnologia de corte, punçonagem, curvatura e outras. Hoje, a AMOB é um dos principais fabricantes mundiais deste tipo de equipamento. Manuel Barros, o CEO da AMOB tem na paixão, convicção, dedicação e empreendedorismo os alicerces para a fundação da empresa que dá muito valor às relações que se criam com os clientes. “Acreditamos que, com essa relação, todo o processo de negociação, venda e pós-venda funciona muito melhor. Optamos sempre por dar o máximo de nós para que possamos passar a considerar aquele cliente, também nosso amigo”, explica Manuel Barros ao OPINIÃO ESPECIAL. Ao longo dos anos, a AMOB tem vindo a aumentar a sua capacidade produtiva, não só através do aumento de recursos humanos, mas também em elevados investimentos em máquinas para aumentar a produtividade. Atualmente, tem um volume de faturação de cerca de 20 milhões de euros, que se prevê aumentar significativamente nos próximos anos. Com um claro perfil exportador, AMOB exporta cerca de 90% das
máquinas que faz, sendo o mercado ibérico muito relevante. “Foi por onde começamos há sessenta anos e nunca perdemos o foco de aí estar com toda a nossa dedicação”, explica o CEO. Com o passar dos anos, a AMOB foi entrando noutros países como Reino Unido, República Checa, Polónia, Rússia, Itália, França. “Nos últimos anos temos verificado uma crescente evolução nos USA, que é, sem dúvida, um mercado com um potencial gigante”. Neste momento a empresa do Louro emprega cerca de 160 pessoas e “felizmente” a pandemia não afetou a atividade. “O facto de produzirmos um variado leque de
produtos, de vendermos para tantos países e ainda para tantos setores diferentes, tem-nos permitido manter a nossa atividade praticamente ao mesmo ritmo”, explica Manuel Barros. O sucesso não é feito de sorte, mas sim de ousadia e investimento. Em termos tecnológicos a AMOB não se deixa ficar para trás, existindo uma forte preocupação na constante atualização dos produtos, utilizando tecnologia de ponta. “Temos investido nos últimos anos sobretudo nas máquinas 100% elétricas”. Mas a preocupação com o futuro não se fica por aqui. Nos últimos tempos a AMOB tem realizado
fortes investimentos para integrar as suas máquinas na indústria 4.0. Tal como explica Manuel Barros, “os nossos equipamentos são, hoje, capazes de comunicar com os mais variados softwares ERP, o que permite aos nossos clientes fazer uma gestão cada vez mais eficiente do seu equipamento e da sua produção”. Este é, aliás, um dos principais projetos para o futuro. “Estamos em constante melhoria, e apresentaremos em breve soluções totalmente inovadoras. Estamos convictos que a forte equipa que constitui a família AMOB nos levará a atingir rapidamente a liderança do setor”, conclui o CEO. pub
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Mota & Pimenta, Lda. continua a apostar na relação qualidade/preço Emoções, conquistas, triunfos e muito trabalho. É desta forma que podemos resumir os 43 anos de percurso da empresa famalicense Mota & Pimenta, Lda., que se dedica à comercialização de produtos relacionados com repintura automóvel, apostando na relação qualidade/preço. O ano de 2020 também foi de desafios para esta empresa famalicense. Foi atípico fruto da pandemia de Covid 19 que vivemos. “No entanto, e em virtude dos investimentos que efetuamos em 2019, 2020 acabou por se revelar um ano positivo”, diz a empresa ao OPINIÃO ESPECIAL. As adversidades dos últimos meses, que foram penosos para a economia mundial, foram combatidas pela Mota & Pimenta através de investimentos e de uma excelente rede de distribuição e venda direta. No arranque deste novo ano, e ainda longe de estarmos no fim da pandemia, a empresa não arrisca perspetivas. Contudo, continua a manter a sua dedicação máxima. E esta dedicação tem dado os seus frutos. Nos últimos anos, a empresa famalicense tem sido distinguida como PME Líder pelo IAPMEI e o último ano não foi exceção. Resultado de um empenho sustentado e controlo financeiro estável que a empresa tem mantido. Um reconhecimento que resulta do trabalho de uma equipa de 18 pessoas, motivada e orientada para o sucesso. Ao longo de mais de quatro décadas, o caminho teve muitas pedras, é certo, mas a vontade de vencer e rumar para o reconhe-
cimento, num mercado altamente competitivo, foi sempre maior. Os pilares que têm mantido a presença sólida desta empresa no mercado baseiam-se na confiança. “Os nossos parceiros de negócios vêm-nos como uma empresa que os apoia. Para tal contamos com uma equipa estável e presente”. Na Mota & Pimenta os clientes podem ser divididos em três tipos distintos. Há os clientes de venda direta, em que os produtos são colocados no cliente para uso próprio. Existem também os concessionários com clientes que são agrupados todos num único concessionário. Por fim, temos os clientes que têm lojas/armazéns, onde o produto não é consumido, mas sim vendido a terceiros, funcionando como intermediário. Estando entre os líderes do setor, a Mota
& Pimenta, Lda. aposta na qualidade dos produtos que representa. Mas o mercado é, sem dúvida, competitivo. E para se manter neste patamar a empresa famalicense, para além de todos os outros fatores, alia 43 anos de experiência a uma equipa cada mais especializada e presente. “Temos uma equipa de técnicos e comerciais que estão sempre disponíveis para os nossos clientes. Damos resposta teórica e quando necessário fazemos formações práticas, que podem acontecer no local de trabalho dos nossos clientes ou no nosso centro de formação”. Para a Mota & Pimenta as grandes dificuldades que se apresentam no mundo empresarial atual estão ligadas à concorrência
desleal e estas distinções do IAPMEI reconhecem o seu trabalho sério. Mas as linhas para o futuro já estão traçadas. E a continuação do sucesso desta empresa passa pela perseverança e conhecimento, que se apresentam como armas para derrubar todos os obstáculos que vão surgindo. Foi assim nas últimas décadas e vai continuar a ser, independentemente de todos os altos e baixos que surjam e da durabilidade da pandemia. Estando alicerçada para aguentar os dias de tempestade, porque foi aprendendo com os erros, e com a sua correção, a Mota & Pimenta quer continuar o seu crescimento de forma sustentada, mantendo a aposta em produtos com uma boa relação qualidade/preço. pub
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