Opinião Pública nº 1502

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Ano 29 | Nº 1502| De 10 a 16 de março de 2021| Diretor: João Fernandes | Gratuito | www.opiniaopublica.pt

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Violência doméstica em Famalicão

Homem que agrediu mulher durante 32 anos, condenado com pena suspensa p. 3

BAIRRO VAI ACOLHER CENTRO REGIONAL DA PROTEÇÃO CIVIL COM HELIPORTO p. 9

FC Famalicão: Ivo Vieira é o novo treinador, Silas não resistiu a mais uma derrota Hóquei: FAC e RAHC com jornada perdulária

Governo promete intervenção na Avenida 9 de Julho até maio p.3

Pandemia Vendedores ambulantes apelam ao não cancelamento das Antoninas p. 4 100ºaniversário PCP evoca luta antifascista em Famalicão p. 6 Eleições Ricardo Mendes reconduzido na liderança do CDS-PP Famalicão p. 7 pub


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CIDADE

opiniãopública: 10 de março de 2021

Na apresentação do Relatório de Sustentabilidade e Responsabilidade da Câmara Municipal

Responsável da OCDE elogia Famalicão pelo desenvolvimento sustentável O diretor-geral de Desenvolvimento e Cooperação da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), o famalicense Jorge Moreira da Silva, elogiou o Município de Famalicão pela preocupação que tem demonstrado com as questões do desenvolvimento sustentável, numa altura “em que ainda não existem assim tantos municípios que tenham abraçado esta causa”. O responsável falava, na terça-feira da semana passada, 2 de março, na apresentação do Relatório de Sustentabilidade e Responsabilidade Social de Famalicão, documento elaborado pela segunda vez na autarquia famalicense e que pretende dar a conhecer a atividade municipal de uma forma integrada e global, dando conta do que está a ser feito e como está a ser feito, onde são investidos os recursos (financeiros, materiais ou humanos) e como se está a cumprir o plano estratégico delineado. Durante a apresentação, Jorge Moreira da Silva defendeu que o impacto do atual contexto

A apresentação do relatório decorreu em formato digital

pandémico na área social, económica e ambiental justifica e requer uma “preocupação cada vez maior” com a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. O representante da OCDE salientou ainda o “papel determinante” que os municípios têm em todo este processo e elogiou o trabalho até agora desenvolvido nesta área pela autarquia famalicense, revelador de “um

Escola Oficina promove “lives” no Instagram com antigos alunos

Todas as semanas, às terças e quintas-feiras, a partir das 19h00, a Oficina - Escola Profissional do INA está a promover um conjunto de “lives” no Instagram com os seus antigos alunos. Moderada pelo professor Ricardo Barros, “Conta-me Como Foi” pretende ser um espaço em que os antigos alunos partilham a sua experiência na Oficina, mas também um momento de perspetivação do mercado de trabalho atual. Ricardo Barros destaca o papel pedagógico e comunitário desta iniciativa. “Trata-se de mais um espaço de partilha de saber, de experiências e de desafios. Encaramos a escola como uma comunidade de aprendizagem, seja presencialmente seja digitalmente, que envolve comunidade educativa atual, os antigos alunos e professores, as empresas parceiras e os encarregados de educação”, afirma.

FICHA TÉCNICA

CONSELHO EDITORIAL: Alexandrino Cosme, António Cândido Oliveira, António Jorge Pinto Couto, Artur Sá da Costa, Cristina Azevedo, Feliz Manuel Pereira, João Fernandes, Manuel Afonso e Almeida Pinto. ESTATUTO EDITORIAL: disponível em www.opiniaopublica.pt

DIRETOR: João Fernandes (CIEJ TE-95) jfernandes@opiniaopublica.pt

CHEFE DE REDACÇÃO: Cristina Azevedo (CPJ 5611) cristina@opiniaopublica.pt

REDACÇÃO: informacao@opiniaopublica.pt Carla Alexandra Soares (CICR-248), Cristina Azevedo (CPJ 5611).

DESPORTO: José Clemente (CNID 297) e Paulo Couto.

grande espírito de transparência e de uma grande vontade de envolver os cidadãos”. Já o presidente da Câmara, Paulo Cunha considera que o recém-lançado Relatório de Sustentabilidade e Responsabilidade Social é uma ferramenta de trabalho para que os próprios governantes possam avaliar o seu desempenho, mas é sobretudo importante para que a comuni-

dade “saiba o que está a acontecer na ação municipal e o quanto estamos a contribuir para os desígnios mundiais”. Paulo Cunha falou ainda de uma dimensão democrática da sustentabilidade. “Precisamos de ter uma relação com os nossos cidadãos que seja suficientemente estimulante para que eles se relacionem com a gestão do próprio território. É preciso mobi-

lizar e cativar as pessoas para que elas sintam que podem contribuir e este relatório é mais uma etapa neste processo de diálogo com a comunidade”, explicou. Ao diretor municipal da autarquia famalicense, Vítor Moreira, coube a apresentação do relatório, cuja estrutura assenta nos 4 pilares da sustentabilidade – governança, economia, social e ambiental – e cujos dados são referentes aos anos de 2018 e 2019. O responsável autárquico fez uma breve leitura dos indicadores da atividade municipal e do desenvolvimento do concelho que constam no relatório relativos a áreas como a igualdade de género, segurança, internacionalização, emprego, turismo, solidariedade, educação, desporto, juventude, cultura, energia, espaços verdes, entre outras. O Relatório de Sustentabilidade e Responsabilidade Social de Famalicão está disponível para consulta em https://issuu.com/municipiodefamalicao/docs/rsrs_2020.

Abraão Costa é o novo presidente da AFPAD A Associação Famalicense de Prevenção e Apoio à Deficiência (AFPAD) tem uma nova direção, presidida por Abraão Costa. A tomada de posse já foi realizada sendo que o mandato nos novos órgãos diretivos e sociais é para o quadriénio 2021-2024. A nova direção da AFPAD, além de Abraão Costa, é constituída ainda por Maria do Rosário Ferreira, vice-presidente; Célia Maia, secretária, e Sara Gomes, tesoureira. Na sessão de tomada de posse, Abraão Costa reconheceu o trabalho realizado pela anterior Direção, reforçando a continuidade do trabalho desenvolvido. Fez ainda questão de dirigir uma palavra de apreço a todos os colaboradores e à anterior Direção que, “com inolvidável espírito de missão e de compromisso para com a Instituição e para com os seus clientes, foram capazes de manter bem presente o espírito de colaboração, entreajuda e de união nesta fase tão difícil da

GRAFISMO: Carla Alexandra Soares

OPINIÃO: Adelino Mota, Barbosa da Silva, Domingos Peixoto, Mário Teixeira, José Luís Araújo, Sílvio Sousa, Vítor Pereira.

GERÊNCIA: João Fernandes

CAPITAL SOCIAL: 175.000,00 Euros.

DETENTORES DE MAIS DE 5% DO CAPITAL

pandemia causada pelo Covid-19” A Abraão Costa deixou também uma palavra de agradecimento a todos os membros agora empossados, “que alinharam neste projeto de inovação e de revitalização da AFPAD, consubstanciando-se no trabalho já iniciado no mandato anterior”. Por sua vez, a nova vice-presidente da Direção, e anterior presi-

António Jorge Pinto Couto João Fernado da Silva Fernandes Voz On, Lda.

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dente, Maria do Rosário Ferreira, reforçou que “esta é uma responsabilidade, formalmente assumida, para com uma associação que continua a merecer da parte de todos o esforço e o empenho para que continue a ser uma associação respeitada, com uma atividade meritória e reconhecida pela população e, particularmente pelos clientes e suas famílias”.

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opiniãopública: 10 de março de 2021

Câmara atribuiu 364 bolsas de estudo a estudantes do ensino superior A Câmara Municipal de Famalicão aprovou, a semana passada, a atribuição de 364 bolsas de estudo a outros tantos alunos residentes no concelho, que frequentam o ensino superior. A bolsas são válidas para o presente ano letivo 2020/2021 e variam entre os 500 e os 1100 euros, por aluno. No total, a autarquia vai investir mais de 222 mil euros na atribuição destas bolsas de estudo, um valor superior ao do ano passado, que rondou os 167 mil euros. Também o número de alunos contemplados aumentou significativamente face ao ano letivo anterior, passando de 267 para 364. “Nestes tempos tão conturbados, marcados pela pandemia da Covid 19, aumentámos o investimento às bolsas de estudo, um apoio que consideramos absolutamente vital para

que os jovens possam concluir os seus percursos educativos e sejam bem sucedidos do ponto de vista do seu plano de estudos”, refere, a propósito, o presidente da Câmara, Paulo Cunha. O edil sublinha que são quase mais cem bolsas de estudo do que as atribuídas no ano passado e mais 53 mil euros de investimento municipal. “É uma retaguarda social muito eficaz porque assegura em muitos casos a conclusão dos estudos para estes jovens, que sem este apoio não os conseguiriam concluir”, acrescenta. Este ano, à semelhança do ano passado não haverá cerimónia de entrega das bolsas de estudo aos jovens, devido às medidas de contenção da pandemia. O apoio será atribuído através de transferência bancária.

Associação Humanitária dos BV Famalicão adia assembleia geral para abril A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários (BV) de Famalicão adiou a sua habitual assembleia geral anual de março para o próximo mês de baril, devido à “situação social atual, resultante da pandemia de Covid19”, informa a corporação em nota à imprensa. “Seria uma grande irresponsabilidade reunir um número alargado de associados numa única sala, por maior dimensão que a mesma tenha, nesta fase tão crítica”, justifica, acrescentando ainda que a sessão também não poderia ser realizada por videoconferência “dado que não há possibilidade de controlar o apuramento do voto dos participantes que se inscrevessem por essa via”. Em face disso, a reunião da Assembleia Geral da Associação Humanitária dos BV Famalicão fica adiada para o dia 16 de abril, pelas 21h00, “no pressuposto de que as condições de evolução da pandemia já permitam realiza-la nessa data”.

CIDADE

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Data avançada pelo Governo ao deputado do PSD, Jorge Paulo Oliveira

Avenida 9 de Julho será intervencionada até maio

A Avenida 9 de Julho apresenta elevado estado de degradação

O deputado famalicense à Assembleia da República, Jorge Paulo Oliveira, foi informado pelo Ministério das Infraestruturas que a Avenida 9 de Julho, será intervencionada até maio e espera que a promessa do Governo “seja para valer”. Há um ano o Governo garantia que a obra de intervenção naquela avenida à saída da cidade de Famalicão, em direção à Póvoa de Varzim, estaria concluída no final do 2º semestre de 2020. Assim não aconteceu, circunstância que levou o deputado do PSD, no início do ano, a dirigir-se ao Ministro das Infraestruturas e Habitação, lembrando a promessa falhada. “Se há dez meses, o estado desta via era lastimável, a situação hoje é obviamente pior desconhecendo as populações, em absoluto, a razão ou razões que possam justificar, objetivamente, uma promessa não cumprida por

parte do Governo” escrevia Jorge Paulo Oliveira, na interpelação que dirigiu ao ministro Pedro Nuno Santos. A resposta do Gabinete do ministro, chegou no final da semana passada, e nela é referido que a empreitada de “beneficiação do pavimento betuminoso, mas também a reabilitação da rede de drenagem, passeios para peões e a renovação integral e complemento dos equipamentos de sinalização e segurança”, foi “consignada em 16 de setembro de 2020, tendo já decorrido trabalhos ao nível da rede de drenagem e passeios para peões”. Mais informa o Governo que “encontra-se prevista a substituição do pavimento existente (fresagem e substituição em 0,12 m de profundidade), trabalhos que implicarão fortes constrangimentos à circulação automóvel, facto este que recomenda que a remoção do

pavimento seja efetuada num horizonte temporal de aproximadamente 3 semanas com previsão de tempo seco e temperatura amena, no sentido de se limitar ao mínimo os condicionamentos e incómodos à população local”. Em face das “condições meteorológicas desfavoráveis, houve uma suspensão parcial dos trabalhos de pavimentação, estimandose que os mesmos sejam concluídos num prazo de 90 dias”, pelo que se prevê “a conclusão da intervenção na Avenida 9 de Julho para o período entre abril/maio de 2021”, pode ler-se na resposta do Gabinete de Pedro Nuno Santos. “Atenta a falta de manutenção na Avenida 9 de Julho, que se arrasta há vários anos e que tem contribuído para a sua elevada sinistralidade, resta-nos esperar que, desta vez, a promessa do Governo seja para valer”, sentencia Jorge Paulo Oliveira.

Homem que agrediu mulher durante 32 anos condenado, mas com pena suspensa O Tribunal da Relação de Guimarães confirmou a condenação a 3 anos e 10 meses de prisão, com pena suspensa, de um homem que durante 32 anos agrediu, ameaçou e injuriou a mulher, em Famalicão. Por acórdão de 22 de fevereiro, a Relação considera que o arguido, de 54 anos, atuou “de forma grave e reiterada” e causou à vítima “sequelas físicas permanentes e psicológicas”. O arguido terá de pagar à vítima uma indemnização de 5.000 euros pelos danos não patrimoniais sofridos. O tribunal deu como provado que, nos primeiros anos do casamento, as agressões aconteciam com uma frequência de duas a três vezes por semana, incluindo injúrias,

ameaças, estaladas, pontapés e empurrões. Numa ocasião, o arguido arremessou uma pedra contra a mulher, provocando-lhe uma lesão grave, da qual ainda hoje padece. “Muitos dos referidos episódios de agressividade decorreram no interior da residência comum e quase sempre na presença do filho de ambos, então menor”, acrescenta o tribunal. Entretanto, o casal separou-se, mas a conduta violenta do arguido manteve-se, por causa de um processo que corre em tribunal relacionado com a propriedade da casa onde a mulher reside. O homem terá mesmo apontado uma foice à cabeça da mulher, por entre ameaças de morte a tiro e insultos.

No julgamento, o arguido assumiu apenas uma “ínfima parte” dos factos em causa e, segundo se lê no acórdão, não revelou arrependimento e nem demonstrou ter interiorizado a censurabilidade e reprovação das suas condutas. Contra o arguido foi ainda ponderado o dolo direto com que atuou e o facto de o seu comportamento ter persistido por todo o tempo de casamento e após a separação do casal, “uma circunstância reveladora de uma significativa propensão para a conflitualidade”. A favor, o tribunal ponderou a inexistência de antecedentes criminais, a circunstância de estar profissionalmente inserido e o

facto de não mais ter contactado com a vítima desde que lhe foram aplicadas as medidas de coação. Por isso, o tribunal decidiu dar-lhe uma “derradeira oportunidade”, suspendendo a pena de prisão. Para a suspensão da pena, o arguido terá de pagar, no prazo de dois anos, a quantia de 1.500 euros à vítima, ficando também proibido de contactar com ela por qualquer meio e de frequentar a zona de habitação da mesma. Deve ainda apresentar-se quinzenalmente perante um técnico da DireçãoGeral de Reinserção e Serviços Prisionais. Também não pode deter armas de fogo e armas brancas.


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CIDADE

opiniãopública: 10 de março de 2021

Dizem que estão a viver situações dramáticas e querem trabalhar

Vendedores ambulantes pedem à Câmara que não cancele Festas Antoninas Cristina Azevedo Um grupo de cerca de 30 vendedores ambulantes e empresários de diversão concentraram-se na passada segunda-feira, em frente à Câmara Municipal de Famalicão, para exporem a situação difícil que atravessam e pedir à autarquia que não cancele as festas populares, concretamente as Antoninas. São vendedores de farturas, de gelados ou pipocas e empresários de equipamentos de diversão, como carrosséis, que vieram de vários pontos do Norte do país e que estão a percorrer vários municípios onde atuam, a solicitar que na próxima primavera e verão não cancelem as festas e romarias. Francisco Bernardo, presidente da Associação Portuguesa de Empresários de Diversão (APED) lembra que “estes empresários não trabalham há cerca de 18 meses e vivem uma situação dramática”. As empresas são, maioritariamente, formadas por famílias, que sem qualquer tipo de rendimento há tanto tempo, gera crises sociais”. O dirigente, assim como alguns empresários e vendedores ouvidos pelo OPINIÃO PÚBLICA, garantem que o apoio que o Es-

Paulo Cunha falou com os agentes do setor que se concentraram junto aos Paços do Concelho

tado dá – cujo o valor máximo ronda os 400 euros por mês – “é manifestamente insuficiente”. “Os apoios são muito curtos e nem todos têm acesso a eles, além de que têm que continuar a pagar os seguros e o imposto de circulação dos camiões, apesar de eles estarem parados. Essa é a maior injustiça”, relata Francisco Bernardo. Maria do Sameiro, vende fartu-

ras e já não trabalha desde novembro de 2019. “Em 2020 estivemos sempre parados e não chateamos ninguém porque percebemos que existia uma pandemia. Mas estamos a ver que a Covid nunca mais vai passar e nós precisamos de trabalhar”. Esta comerciante, que tem a trabalhar consigo a filha e o genro, diz que, neste momento, está a viver das poupanças que foi jun-

GNR detém dois homens em Famalicão por tráfico de droga e furto de veículo Dois homens, de 29 e 32 anos, foram detidos em Famalicão, na semana passada, por tráfico de estupefacientes, furto e uso de veículo e condução sem habilitação legal. A investigação da GNR, que durava já há um mês e meio, resultou na detenção dos suspeitos que circulavam num veículo roubado, no dia 1 de março, ao qual tinham aplicado matriculas falsas. No decorrer da ação verificouse ainda que o condutor não possuía habilitação legal para conduzir. Foi também realizada apreendido diverso material, nomeadamente: 16,5 doses de cocaína, 10 doses de heroína, uma viatura, dois telemóveis, um autorrádio furtado, duas gazuas, um saco de ferramentas furtadas, 11 discos de rebarbadora furtados e uma lâmina de x-ato. Os suspeitos já tinham sido detidos no dia 12 de fevereiro por tráfico de estupefacientes e posse de arma proibida, nomeadamente um bastão extensível. Com antecedentes criminais por ilícitos da mesma natureza, os detidos foram presentes ao Tribunal Judicial de Famalicão para aplicação de medidas de coação.

tando ao longo de uma vida de trabalho. “Mas elas esgotam-se. E sei que há muitas famílias que já estão quase a viver debaixo da ponte”, alerta. “O ano passado, cancelaram as romarias, mas abriram as feiras. Deparamo-nos com as praias minadas de pessoal, as avenidas minadas de pessoas, e a gente sem trabalhar. Nós também temos condições para trabalhar em segurança”, desabafa.

Paulo Cunha recetivo aos apelos O presidente da APED e dois porta-voz dos empresários foram recebidos pelo presidente da Câmara, Paulo Cunha, que se manifestou solidário com as preocupações do setor, “que vive dificuldades especiais”. “Nós vamos para o segundo ano de total cancelamento das atividades festivas um pouco por todo o país e o facto de ser uma atividade itinerante, dificulta ainda mais qualquer apoio que possam receber”. Paulo Cunha garantiu que, “logo que haja condições do foro sanitário, a Câmara procurará reunir todos os requisitos para que essas atividades regressem”. O edil lembra que as Festas Antoninas não estão canceladas, apenas estão as marchas porque não há condições para as associações as prepararem. Se houver um quadro sanitário favorável, Paulo Cunha acredita que “é perfeitamente possível que tenhamos um conjunto de outras ações no contexto das festas Antoninas”. Nesse sentido, ficou decidido que, logo que haja decisões de índole nacional, o presidente receberá novamente os representantes do setor para “definir como proceder, para que em Famalicão possamos ter os divertimentos, as tasquinhas ou as farturas”.

Famalicense Gabriel Couto selecionada para construir hotel em Lisboa

A construtora famalicense Gabriel Couto foi a empresa selecionada pelo grupo hoteleiro Endutex Hotéis para construção do seu mais recente projeto em Lisboa. Trata-se do futuro Hotel Moov Oriente, o maior do grupo em Portugal, que ficará localizado no Parque das Nações e que representa um investimento global de 10 milhões de euros, tendo inauguração prevista para 2022. Para Daniel Costa, diretor comercial da Gabriel Couto, “a adjudicação

deste novo projeto é um sinal inequívoco da Confiança por parte do Grupo Endutex na capacidade, experiência e qualidade do trabalho desenvolvido pela Gabriel Couto nos seus projetos, desde a fase comercial e de orçamentação, até à conclusão das respetivas empreitadas”. O responsável refere ainda que “a adjudicação deste desafiante projeto, surge no seguimento de uma aposta muito forte do grupo no sector privado nestes últimos anos”.


opiniãopública: 10 de março de 2021

Cinco famalicenses nos órgãos nacionais da Juventude Popular

Realizou-se, no passado fim de semana, o 24° Congresso Nacional da Juventude Popular (JP), que decorreu em formato online devido à situação pandémica. A JP de Famalicão saiu deste Congresso reforçada com a eleição de cinco militantes para os órgãos nacionais. Assim, João Fontes vai integrar o Gabinete de Estudos Gonçalo Begonha, que é um dos órgãos mais importantes e exigentes da JP; Francisca Marques foi eleita para a mesa do Conselho Nacio-

nal; Gonçalo Peliteiro de Oliveira e a Maria Goulão foram eleitos para o Conselho Nacional, e o presidente da JP Famalicão, José Miguel Silva, integra a Comissão Política Nacional presidida pelo Francisco Camacho. Em comunicado, José Miguel Silva mostra-se “satisfeito pelo reconhecimento que os órgãos nacionais tiveram na equipa da JP Famalicão, mesmo numa das alturas mais difíceis do partido”.

CIDADE

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Face às dificuldades provocadas pela pandemia

Câmara aprova pacote de 318 mil euros para apoio às IPSS do concelho A Câmara Municipal de Famalicão aprovou na passada quinta-feira, em reunião do executivo, um montante global de 318 mil euros para apoiar 46 Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) do concelho. Esta ajuda municipal surge no âmbito do programa “Retomar Famalicão” aprovado recentemente e que compreende um conjunto de medidas de apoio em várias áreas, para fazer face ás dificuldades causadas pela pandemia da Covid-19. A verba destina-se, sobretudo, à comparticipação das despesas inerentes à aquisição de equipamentos de proteção individual. “O setor social é, por natureza, um setor frágil. As IPSS já sentiam dificuldades antes da pandemia, por força da redução do apoio do Estado, e viram a sua situação agravada”, começou por justificar o presidente da Câmara, Paulo Cunha,

aos jornalistas, no final da reunião. Assim, depois de um primeiro pacote de apoio aprovado há um ano, aquando do início da pandemia, “a autarquia entendeu reforçar, agora, essa ajuda com a concessão deste conjunto de poios extraordinários”, referiu o edil. Os apoios têm em consideração o número de valências que cada instituição tem protocolado com a Segurança Social. Assim, às instituições que dispõem de uma valência (4) vai ser atribuído um apoio no valor anual de 3 mil euros e às IPSS com duas a quatro valências (27) vai ser atribuído um apoio anual de 6 mil euros. As instituições que contam entre 5 a 7 valências (12) encontram-se no 3.º escalão e vão receber um apoio anual de 9 mil euros. Restam as IPSS que têm 8 a 9 valências (3), cujo apoio está fixado nos 12 mil euros anuais. C.A. pub


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CIDADE

opiniãopública: 10 de março de 2021

Estrutura reuniu com vereadora da Juventude

JS diz que há problemas na atribuição das bolsas de estudo Na passada sexta-feira, o secretariado da Juventude Socialista (JS) de Famalicão reuniu com a vereadora da Juventude, Sofia Fernandes, que tutela o processo de atribuição de bolsas aos estudantes famalicenses do ensino superior. Em nota à imprensa, a JS diz que “perante a contestação auscultada envolvente ao processo de atribuição das Bolsas de Estudo aos estudantes universitários do concelho”, solicitou alguns esclarecimentos sobre este processo, bem como “apresentou algumas medidas e soluções a fim de salvaguardar a educação e os interesses da juventude famalicense, junto do Município famalicense”. No decurso da reunião a JS chamou a atenção para aquilo que diz ser “a falta de clareza e exatidão do documento legal municipal que rege toda a tramitação deste processo, bem como a dificuldade que os jovens sentem no que concerne à apresentação de dados/documentos ao longo das fases do processo”.

“Igualmente, elucidou-se das falhas ocorridas nas notificações aos candidatos, a necessidade da revisão dos critérios vigentes para atribuição das bolsas, e a necessidade de realizar uma reapreciação global das candidaturas excluídas, atento às falhas denotadas e à ausência de estabilidade e coerência por parte dos serviços municipais no presente processo de atribuição de bolsas”, referem ainda os jovens socialistas. Como “medidas e soluções”, o órgão concelhio da JS solicitou a Sofia Fernandes “a conceção de um regulamento próprio com linguagem acessível ao público alvo e a toda a comunidade e a realização de notificações atempadas aos candidatos, sugerindo-se o uso do envio de email e SMS de forma simultânea”. Propôs ainda a revisão dos critérios vigentes e, em particular, “a reformulação da ponderação do valor atribuído aos estudantes deslocados do concelho, dado o atual estado da inflação nacional das rendas universitárias".

Município assina protocolo de cooperação com Universidade Católica

O Município Famalicão assinou, na passada quinta-feira, um protocolo com o Centro Regional de Braga (CRB) da Universidade Católica Portuguesa (, visando o estreitamento das relações institucionais ao nível da cooperação do ensino superior com o mercado de trabalho e a partilha de saberes e conhecimento entre as instituições. A cerimónia de assinatura do protocolo teve lugar nos Paços do Concelho e foi ratificado pelo presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, e pelo Pró-Reitor e presidente do CRB da Católica , João Manuel Duque. A celebração deste protocolo tem a duração de dois anos e o seu objetivo passa por estabelecer formas de cooperação entre o CRB da Universidade Católica e a autarquia famalicense. Ao CRB compete cooperar com a

Câmara “na partilha de informação e de conhecimento pertinente sobre as áreas de interesse”, “no desenvolvimento de eventuais projetos, cursos livres, estudos e/ou trabalhos decorrentes das atividades letivas relacionadas com a sua oferta formativa” e “na realização, concretização ou divulgação de ações, estudos ou trabalhos de interesse mútuo e/ou especialidade das partes”. Por seu turno, o Município compromete-se a colaborar, “sempre que aplicável e possível, a acolher estágios, a facilitar informação que considere pertinente para a realização de projetos, estudos científicos e/ou trabalhos académicos, na realização e publicação de estudos científicos e/ou trabalhos académicos e na divulgação da oferta formativa do CBR da Católica.

Celebrações decorreram na Praça 9 de Abril, no passado sábado

PCP evoca luta antifascista em Famalicão nas comemorações dos 100 anos do partido

Partido diz que se traduziu numa grande jornada de luta nacional

O Partido Comunista Português (PCP) comemorou, no passado sábado, o seu 100º aniversário e a data foi também assinalada em Famalicão, com uma ação que decorreu na Praça 9 de Abril, no centro da cidade. Em comunicado, a organização concelhia do partido refere que o aniversário se traduziu “numa grande jornada de luta nacional contra a exploração e o empobrecimento, pela defesa e conquista de direitos, pela melhoria das condições de vida, pelo progresso social, pelo direito a ser feliz, pela Liberdade, a Democracia, o Socialismo”, á qual Famalicão também se associou. Em nome da Comissão Concelhia de Famalicão do PCP, Daniel Sampaio, que é também deputado na Assembleia Municipal, referiu a forma empenhada com que muitos famalicenses contribuíram para “valorizar o conteúdo patriótico deste século de existência do partido, desde logo com a participação ativa na vida orgânica do PCP, dando força à resistência política de gerações de operários, muitos dos quais comunistas, os quais lideraram inúmeras lutas sindicais e políticas exigindo o fim do sufoco das liberdades e a restauração dos direitos cívicos e políticos, com destaque para os direitos dos trabalhadores”. Sem esquecer os que já partiram e que deram o melhor da sua vida, “entregando-se à causa e à luta”, invocou a memória do “eterno camarada” Lino Lima, “dirigente comunista, advogado e exemplo de humildade e de amor ao povo de Famalicão, preso por diversas vezes nas masmorras da PIDE, que, na denominação que deu ao livro que publicou ainda em vida e titulou de ‘Romanceiro do Povo miúdo’, aborda a temática relativa ao meio século de fascismo em Portugal e a resistência heroica do povo”.

Daniel Sampaio evocou também “dirigentes sindicais, comunistas e outros democratas, que enfrentaram a brutalidade do fascismo conduzindo as lutas operárias de relevo no concelho, com maior visibilidade nos setores metalúrgico e têxtil, responsáveis por lutas de forte oposição ao regime ditatorial, que em Riba d’Ave tiveram um papel de destaque”. Eleições autárquicas O dirigente famalicense também não esqueceu os próximos desafios à intervenção do partido no concelho. “O mais imediato centra-se no trabalho autárquico, com apresentação de listas CDU, com aposta na renovação das nossas propostas eleitorais. Alimentamos o justo objetivo de melhorar as nossas anteriores propostas e queremos alargar a eleição de eleitos pelas listas da CDU, alternativa séria e competente no campo do trabalho autárquico”, referiu. O Comité Central do PCP fez-se representar por Daniela Ferreira que referiu que muitos problemas “estão hoje agravados pela epidemia e pelo aproveitamento que o grande capital dela faz, para servir os seus interesses imediatos de acumulação e maximização do lucro, aprofundando a exploração e as desigualdades com o aumento do desemprego, os cortes de salários, mas também com os encerramentos compulsivos de atividades”. Disse ainda que “a grave situação que o país enfrenta não se ultrapassa com o governo do PS amarrado às opções nucleares da política de direita, acrescentando que o PCP “é portador de um projeto de futuro”, visando” a realização de uma Democracia Avançada, vinculada aos valores de Abril, visando responder às necessidades concretas da sociedade portuguesa”.


opiniãopública: 10 de março de 2021

Eleições realizaram-se no passado domingo com lista única

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PSD nacional dá luz verde a uma recandidatura de Paulo Cunha

Ricardo Mendes reconduzido na liderança do CDS-PP Famalicão

O Partido Social Democrata (PSD) apresentou, a semana passada 100 candidatos às eleições autárquicas deste ano, já aprovados pela Comissão Política Nacional, entre eles, o atual presidente da Câmara de Famalicão, Paulo Cunha. O nome do autarca famalicense foi anunciado entre outros 76 presidentes de câmara social democratas que têm o aval do partido para se recandidatarem, como referiu em conferência de imprensa, José Silvano, secretário-geral e presidente da comissão autárquica do PSD. “Estes 77, quando quiserem apresentar candidatura, podem fazê-lo no tempo na forma que o quiserem. Para estes casos, logo que o queiram, homologamos na mesma semana”, referiu José Silvano. Paulo Cunha, que cumpre o seu segundo mandato à frente da Câmara de Famalicão, eleito pela coligação PSD/CDS-PP, ainda não disse, pelo menos publicamente, se vai candidatar-se ao terceiro e último mandato, embora o mais provável é que o faça. De qualquer forma, tem já o apoio da direção nacional do partido para a recandidatura. Refira-se que, no total, a direção nacional do PSD apresentou 100 candidatos que

Ricardo Mendes, ladeado pelo vice-presidentes Hélder Pereira e Armindo Gomes

A Concelhia do CDS-PP de Famalicão vai continuar a ter a liderança de Ricardo Mendes, eleito no último domingo presidente da Comissão Política local, um ato de lista única, mas muito participado, segundo partido. “Estas eleições foram sucessivamente adiadas por consequência da pandemia e só possíveis de realizar agora. Obrigamonos a um rigoroso cumprimento das regras em vigor e a participação acabou por exceder a expectativa que tínhamos, tendo em conta que apenas se apresentava a votos uma única lista para as diferentes estruturas do partido”, começou por salientar Ricardo Mendes. Por força da limitação de mandatos, estes serão os últimos dois anos de Ricardo Mendes na liderança da estrutura. “Procuramos rejuvenescer as listas, incorporando gente na dinâmica do partido. Vamos ter nestes dois anos atos eleitorais importantes, desde logo as eleições autárquicas, e quisemos trazer gente nova para trabalhar na dinâmica da Concelhia, preparando também quadros para o futuro do CDS-PP”, acrescenta o dirigente reeleito, que é também vereador e vicepresidente da Câmara de Famalicão. Ricardo Mendes diz ainda estar preocupado com o pós pandemia e os efeitos que o último ano trouxe à vida das pessoas. Nesse sentido, que “os partidos po-

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já confirmou às eleições autárquicas de 2021. Além das 77 recandidaturas, o partido apresentou ainda 23 nomes que se candidatam pela primeira vez nestas eleições. Entretanto, José Silvano promete que o PSD divulgará o nome de todos os candidatos aos municípios portugueses até ao dia 31 deste mês. pub

líticos e as suas estruturas tem um papel muito relevante a desempenhar na discussão de soluções políticas de cariz social, económico e territorial, sempre com base naquilo que é a ideologia humanista que está na base do CDS desde a sua fundação”. Ricardo Mendes tem como vice-presidentes Hélder Pereira e Armindo Gomes. Isaque Pinto é o secretário da Comissão Política e Pedro Sena é o novo presidente da Mesa da Assembleia Concelhia. No plano da discussão autárquica, Ricardo Mendes diz que o processo está a decorrer de forma serena, realçando que “há um trabalho e um entendimento com o PSD que tem sido muito positivo em Famalicão”. “Recentemente, estive ao lado do presidente concelhio do PSD no apoio à candidatura de Leonel Rocha à junta de Freguesia de Ribeirão, num sinal claro de que o projeto autárquico será para manter”, acrescenta. Recentemente tomaram também posse as comissões instaladoras dos Núcleos do CDS-PP nas vilas de Joane e de Ribeirão. Hugo Machado em Joane e Bruno Correia em Ribeirão, são os responsáveis pela reativação dos Núcleos do partido. “Queremos criar uma dinâmica de aproximação territorial, de aproximação às pessoas, para escutar e servir”, refere Ricardo Mendes. pub


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opiniãopública: 10 de março de 2021

Ricardo Baptista Leite vem ao “Quartas na Sede” do PSD

O médico e deputado do PSD à Assembleia da República, Ricardo Batista leite, é o convidado da sessão desta quarta-feira, 10 de março, na iniciativa “Quartas na Sede”, promovida pelo Partido Social Democrata (PSD) de Famalicão. O convidado vem falar sobre o direito à saúde e a responsabilidade individual. A conversa com o porta-voz do PSD para a área da Saúde está agendada para as 21h30 e vai decorrer exclusivamente online, através da plataforma Zoom. Os interessados devem inscrever-se através de mensagem privada enviada para o Facebook do PSD de Famalicão, onde será também transmitida a conferência. Recorde-se que esta é já a terceira edição do ciclo de debates promovido pela Concelhia de Famalicão do PSD F. A iniciativa arrancou em outubro de 2019 e já proporcionou algumas dezenas de debates entre os famalicenses sobre variados temas.

Chega Famalicão elege quatro delegados à Convenção Nacional do partido

A Concelhia de Famalicão Chega elegeu quatro delegados à II Convenção Nacional do partido. As eleições internas decorreram no passado sábado e confirmaram novamente André Ventura como presidente da Direção nacional. Em comunicado, o presidente da Comissão Política Concelhia de Famalicão, Victor Sousa, agradece aos militantes do concelho e do distrito de Braga “a confiança depositada” e regozija-se pela reeleição e André Ventura. Victor Sousa realça que “este é o caminho de firmeza e irreverência que tem de continuar” e que irá levar o partido “a estar presente dos principais palcos de decisão concelhios e nacionais”. E conclui: “Queremos e iremos ser uma força política inclusiva, determinada e com um objetivo único, que é o de trabalhar pelo bem estar da população de Famalicão”.

Plano de mobilidade da escola considerado como de elevado padrão de qualidade

Agrupamento de Escolas D. Sancho I recebe acreditação Erasmus O Agrupamento de Escolas (AE) D. Sancho I conseguiu a Acreditação Erasmus KA1 no Ensino Escolar e no Ensino e Formação Profissional para o período 20212027. Estas acreditações confirmam que a instituição educativa preparou uma estratégia para a implementação de atividades de mobilidade “com elevados padrões de qualidade, assente num plano institucional de desenvolvimento europeu, e que lhe permite, no período de vigência da acreditação (2021-2027), solicitar anualmente as subvenções necessárias às mobilidades planeadas a curto prazo”, informa o Agrupamento em nota à imprensa. Este processo iniciou-se com o desenvolvimento da estratégia de internacionalização da escola, pelo que o AE D. Sancho tem adequado o seu Projeto Educativo “às necessidades dos jovens do século XXI e ao que se preconiza para a escola atual”, acrescenta. O Agrupamento, ao longo dos anos, tem desenvolvido diversos projetos em diferentes áreas, cooperando com entidades e escolas da Europa Comunitária. “A participação, desde 1999, em

projetos de mobilidade internacional trouxe efetivamente inúmeros benefícios para o Agrupamento, assim como para os participantes e parceiros internacionais”, refere o comunicado, acrescentando que “as iniciativas transnacionais promoveram a participação ativa, o que proporciona o intercâmbio de boas práticas e metodologias, o aumento da consciência cultural, a troca de experiências e a promoção de relações construtivas”.

Para o Agrupamento, estas relações “têm contribuído para a atualização de conhecimentos e para o aperfeiçoamento de competências pessoais, interculturais, profissionais e linguísticas, bem como para o aumento das aptidões ao nível das novas tecnologias e alargamento dos horizontes dos envolvidos, nomeadamente em relação à formação profissional, o que conduz ao enriquecimento de práticas inovadoras ao nível da educação e formação”.

Evento decorrerá online com 27 masterclasses, concertos e espetáculos

PASEC arranca com o ANIMA 2021 no próximo sábado A associação famalicense PASEC e organizações internacionais parceiras vão organizar, pelo 11º ano consecutivo o ANIMA 2021 - Encontro Internacional de Animação Sociocultural. Trata-se de um dos maiores eventos europeus de Animação Sociocultural e Educativa e envolverá largos milhares de jovens e agentes educativos na sua versão online. Entre os dias 13 março e 30 abril terão lugar 27 masterclasses que chegarão a mais de 1100 participantes diretos. Terão ainda lugar concertos e espetáculos online em direto no Instagram e Facebook da PASEC entre 25 e 27 de março pelas 21h30. Parte do evento está integrado no Projeto “Geo Equity”, apoiado pelo Programa Erasmus +. As masterclasses, que contarão com algumas das maiores figuras nacionais e internacionais da Animação Socioeducativa e Cultural têm como tema de fundo "A minha Missão enquanto Cidadão do Mundo..." O programa do próximo sábado, dia 13 de março inclui, Helena Fernandes (cantora e compositora), Carlos Costa (animador sociocultural e contador de histórias), Teresa Peral (professora Ensino Superior), Stefano Bottelli (animador socioeducativo de Itália) e Rui Batista (treinador de futebol). No dia 15 de março, as masterclasses são da responsabilidade de Sara Gomes (técnica superior

de Educação), Sara Monteiro (empreendedora e animadora socioeducativa) e Joaquim Freitas (secretário europeu dos Escuteiros). Por sua vez, no dia 16 o destaque vai para Tânia Oliveira (capitã da equipa de vólei FC Porto/) e Vítor Dias (diretor do IPDJ Norte). Dia 17 de março o programa conta com masterclasses de Mariana Rossi (ativista) e Leonel Rocha (vereador da Educação do Município de Famalicão). No dia seguinte, destaque para a masterclasse de Sofia Fernandes (vereadora da Juventude do Município). Nos dias 19 e 20 de março o programa integra as masterclasses de Abraão Costa (animador socioeducativo e escritor), Carlos Teixeira (diretor Agrupamento de Escolas Camilo Castelo Branco), Màrio Viche (investigador e professor universitário, de Espanha) e Jacinto Jardim (Investigador e professor Universitário). O programa do ANIMA Web fechará com os espetáculos online "Rotas do Tempo..." no dia 25, "Rotas do Silêncio..." no dia 26 e "Rotas do Vento e do Trovão..." no dia 27. Entre os meses de abril e maio estão previstas as atividades de caráter concursal e presencial que incluem o concurso “Plano de Combate 2021” e os encontros de cooperação e formação internacional.


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Ficará instalado em Bairro e deverá estar operacional antes do verão

ANEPC vai criar centro regional de proteção civil em Famalicão Cristina Azevedo A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) vai criar, com o apoio do Município de Famalicão, um “Campus da Proteção Civil” no Parque de Diversões António Sampaio Nogueira, na freguesia de Bairro, um espaço privado, com 3 hectares, que há cerca de 20 anos se encontra devoluto. Para isso, a Câmara de Famalicão vai arrendar o imóvel pelo período de 10 anos, pagando uma renda anual de 36 mil euros, tendo o contrato de arrendamento sido aprovado na reunião do executivo camarário da passada quinta-feira. Aquele centro da proteção civil terá carácter regional e vai servir os distritos de Braga e Porto e parte do distrito de Vila Real, na época mais crítica do combate aos fogos florestais. Será criada uma base de apoio logístico e será aproveitado o heliporto que já existe no local. Em declarações aos jornalistas, no final da reunião do executivo, o presidente da Câmara, Paulo Cunha, contou que foi a ANEPC que contatou a autarquia no sentido de saber que existia no concelho um espaço que pudesse acolher

No parque de diversões de Bairro já existe um heliporto

aquela estrutura. “Indicamos o parque de diversões de Bairro, houve uma visita ao local e os responsáveis da ANEPC ficaram encantados com o que encontraram”.

O edil lembra que Parque de Diversões António Sampaio possui um conjunto de equipamentos que permitem ali instalar, num curto espaço de tempo, aquela base

BV Famalicenses dizem-se “chocados” A notícia de que iria ser instalada uma base da proteção civil em Bairro não caiu bem junto dos Bombeiros Voluntários (BV) Famalicenses que, num comunicado emitido ao final do dia de quinta-feira, lamentavam terem sido os “últimos a saber” da “deslocalização da sua Base de Apoio Logístico para outras instalações, localizadas na freguesia de Bairro”. “Termina assim, de forma abrupta e estranha, a colaboração dos BV Famalicenses com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil quanto a esta valência, explica o presidente da direção no comunicado. Depois, num segundo esclarecimento público, e face às dúvidas colocadas quanto ao que estava previsto para Outiz, os BV Famalicenses dizem que “é claro, desde o primeiro momento, que as valências previstas para o nosso Centro em Outiz seriam uma área de formação prática designada

de Centro Formação e Treino e uma outra área destinada apoio logístico designada de Base de Apoio Logístico”. “Foram estas duas valências que deram origem a dois processos independentes de licenciamento que tramitaram na Câmara Municipal e que seguiram para apreciação da ANEPC”, afirmam. A corporação diz que reconhece à ANEPC e Município de Famalicão “toda a legitimidade para a tomada de decisões sobre esta matéria”, mas que não pode “aceitar a forma como todo este processo foi conduzido e o secretismo com que foi desenvolvido num claro atropelo às mais elementares regras de convivência institucional, frontalidade e lealdade”. “Confessamo-nos chocados, mas não derrotados e muito menos diminuídos da nossa grande vontade de dar sempre o nosso melhor pela proteção das populações e dos seus bens”, finaliza.

operacional da Proteção Civil, como auditórios, espaços para alojamento e refeições, além do heliporto. “A Câmara Municipal está a dar uma ajuda à região Norte para que o combate aos incêndios possa ser feito com maior eficácia”, sublinha Paulo Cunha, reconhecendo também que esta “é uma infraestrutura que enriquece o concelho e que era disputada por outros municípios”. Depois de concretizado o contrato de arrendamento, será assinado o protocolo entre a ANEPC e a Câmara Municipal, para que a “instalação do centro avance de imediato”. Paulo Cunha perspetiva que possa já estar operacional antes do verão, para responder à época de combate aos fogos florestais que se avizinha. Parque também colocado ao serviço da comunidade Além de albergar o “campus” da Proteção Civil, o parque de diversões de Bairro vai também abrir-se à comunidade. Este é

145 quilos de explosivos apreendidos em pedreira na Portela A PSP apreendeu, na passada sexta-feira, 120 quilos de nitrato de potássio, 20 quilos de enxofre e cinco quilos de carvão numa pedreira localizada na freguesia de Portela Santa Marinha, anunciou aquela força. Em comunicado, a PSP acrescenta que, com base nas apreensões realizadas, foi elaborado um auto de notícia “por suspeitas de proveniência, armazenagem e fabrico ilícito de produtos explosivos fora das condições legais”. A apreensão ocorreu durante uma ação de fiscalização direcionada para a verificação de produtos explosivos em pedreiras naquela freguesia. No comunicado, a PSP lembra que os precursores de explosivos são substâncias químicas que podem ser uti-

lizadas para fins legítimos, nomeadamente na agricultura, estando presentes em adubos e fertilizantes, mas podem também ser aplicadas no fabrico ilícito de explosivos artesanais. Alerta ainda para a necessidade de cumprimento de todos os normativos legais e normas técnicas que regulam o fabrico, armazenagem, comércio e emprego de produtos explosivos. A PSP não deixa também de sublinhar a “elevada perigosidade que comportamentos desviantes poderão representar para a vida e integridade física de todos aqueles que, direta ou indiretamente, e, intencional ou inadvertidamente, possam ser alvos da utilização desregulada e inconsciente” daqueles produtos.

outro dos propósitos que levou a autarquia a celebrar o contrato de arrendamento com o proprietário do espaço. “O parque tem um conjunto de valências e de equipamentos, como piscina e campos desportivos, além de uma vasta extensa zona arbórea que serão abertos ao público e colocados ao serviço da população, não só de Bairro, mas das freguesias vizinhas”, referiu Paulo Cunha, recordando que este era um anseio antigo do presidente da Junta de Freguesia de Bairro e da sua comunidade. A decisão de colocar o centro da proteção civil em Bairro não foi, porém, pacífica e levou a uma reação de descontentamento por parte dos Bombeiros Voluntários Famalicenses (ver caixa). Ainda antes de ser conhecida a posição da corporação, o presidente da Câmara de Famalicão, questionado pelos jornalistas, no final da reunião de Câmara, disse que o Centro Regional da Proteção Civil não iria colidir com o Campo de Treinos e Formação e Base de Apoio Logístico que os Bombeiros Famalicenses anunciaram há alguns anos para Outiz, porque “são projetos diferentes”. “O Centro de Treinos dos BV Famalicenses é algo completamente diferente do que está aqui em equação, que é uma base operacional para que os vários meios sejam organizados em situações como grandes fogos florestais, catástrofes ou sinistros”, afirmou o edil. Para isso, Paulo Cunha explica que “é preciso condições de logística para que todos os meios possam operar”. “Tem que haver condições para que os operacionais possam pernoitar, fazer as suas refeições e ter os seus briefings, além de ser necessário um local onde os helicópteros possam pousar e levantar”, justificou o autarca, entendendo que o parque de Bairro, com os seus 3 hectares e já com um heliporto, satisfaz essas necessidades.


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opiniãopública: 10 de março de 2021

Maria Joaquina Ferreira Machado, no dia 3 de março, com 90 anos, viúva de António de Sousa Barroso, de Ronfe (Guimarães). Sílvia Carla da Silva Matos, no dia 5 de março, com 47 anos, de S. Martinho de Candoso (Guimarães).

Bernardino dos Santos e Silva, no dia 5 de março, com 99 anos, de Fradelos. Agência Funerária Palhares Balazar– Tel.: 252 951 147

Maria Amélia Carvalho, no dia 6 de março, com 87 anos, casada com José Marques, de Pedome. Agência Funerária Arnoso - José Daniel Pereira Arnoso Santa Eulália - Telf. 91 724 67 03

Falecimentos

Joaquim Ruas da Costa, no dia 5 de março, com 91 anos, viúvo de Joaquina Ferreira Coelho, de Vilarinho das Cambas.

Jaime Faria de Almeida, no dia 2 de março, com 71 anos, casado com Lucinda de Jesus Mesquita da Silva, de Calendário. Agência Funerária do Calendário Calendário – Tel.: 252 377 207

Moises Braga Lopes, no dia 4 de março, com 83 anos, viúvo de Idalina da Rocha Freitas, de Nine.

Maria Felismina Miranda Ferreira, no dia 7 de março, com 84 anos, viúva de Carlos Camões de Lima, de Santo Tirso.

Fabiela Maria Vilaça Araújo, no dia 4 de março, com 49 anos, solteira, de Ruílhe (Braga).

Albina Dias de Azevedo, no dia 7 de março, com 87 anos, viúva de António de Carvalho, de Delães.

Maria da Glória Cunha Bezerra, no dia 4 de março, com 91 ano, viúva de Aurélio Gomes de Sá, de Arnoso Santa Maria.

Jacinto Barbosa Alves, no dia 6 de março, com 78 anos, casado com Rufina Cunha Bezerra, de Bairro.

José Eduardo Oliveira Carvalho, no dia 2 de março, com 81 anos, casado com Firmina da Silva Costa, de Lemenhe.

Manuel Couto de Freitas, no dia 2 de março, com 74 anos, casado com Maria Amélia Ferreira Fernandes, de Delães.

Henrique Gomes Vilaça, no dia 1 de março, com 92 anos, casado com Ana Lopes de Oliveira Vilaça, de Nine.

Agência Funerária de Burgães Sede.: Burgães / Filial.: Delães Telf. 252 852 325

Agência Funerária Arnoso - José Daniel Pereira Arnoso Santa Eulália - Telf. 91 724 67 03

Rafael Cordeiro Silva, no dia 25 de fevereiro, com 35 anos, solteiro, de Vila Nova de Famalicão. Augusto da Silva Pereira, no dia 1 de março, com 66 anos, de Bente. Joaquim da Silva Ferreira, no dia 1 de março, com 72 anos, casado com Maria Armandina da Silva, de Antas S. Tiago. Armindo Martins Braga, no dia 3 de março, com 71 anos, solteiro, de Lousado. Elsa Ferreira da Silva, no dia 3 de março, com 51 anos, de Seide S. Miguel. Abílio de Sousa Veiga, no dia 4 de março, com 80 anos, casado com Bertila Batista de Freitas Veiga, de Seide S. Miguel. Joaquim Manuel Borges Pinto, no dia 4 de março, com 50 anos, casado com Ana Paula Oliveira Maia, de Areias (Santo Tirso). José de Araújo Areal, no da 5 de março, com 81 anos, com 81 anos, casado com Maria Ondina Sousa Sampaio, de Cabeçudos. José Teixeira Moreira, no dia 5 de março, com 71 anos, casado com Narcisa Duarte de Azevedo Moreira, de Ruivães. David Barbosa de Araújo, no dia 6 de março, com 90 anos, viúvo de Ana Araújo de Oliveira, de Mouquim. Horácio Monteiro Vilaça, no dia 7 de março, com 81 anos, casado com Maria Delfina de Sousa, de Vila Nova de Famalicão. António Costa Machado, no dia 7 de março, com81 anos, viúvo de Elisabete Carvalho Teixeira, de Landim.

Maria Carolina de Oliveira e Silva, no dia 1 de março, com 82 anos, viúva de Narciso Ferreira, de Oliveira Santa Maria. Narciso Magalhães de Castro, no dia 2 de março, com 51 anos, casado com Cidália Maria dos Santos Pornes da Costa Correia de Castro, de Guardizela (Guimarães). Belmira do Carmo Oliveira Machado, no dia 3 de março, com 72 anos, viúva de Casimiro Salgado, de Guardizela (Guimarães). Rosa Emília de Castro, no dia 3 de março, com 85 anos, casada com Joaquim Pereira, de Moreira de Cónegos (Guimarães). António Rocha, no dia 5 de março, com 87 anos, viúvo de Felicidade Pereira Guimarães, de Oliveira S. Mateus. Rosa Pereira da Costa, no dia 5 de março, com 91 anos, viúva de Narciso Carvalho Oliveira, de Oliveira S. Mateus. Agência Funerária Carneiro & Gomes Oliveira S. Mateus – Telm. 91 755 32 05

Ana Lopes Vaz, no dia 1 de março, com 73 anos, casada com Manuel Gomes Lopes, de Esmeriz. Maria José Domingues Catarino, no dia 4 de março, com 83 anos, viúva de Abílio Alves Monteiro, de Vila Nova de Famalicão. Maria Ondina Esteves Vieira, no dia 3 de março, com 86 anos, solteira, de Vila Nova de Famalicão. António Manuel da Costa Mesquita, no dia 6 de março, com 44 anos, solteiro, de Cabeçudos.

Sérgio Diogo Araújo Ribeiro, no dia 7 de março, com 36 anos, solteiro, da Carreira.

Maria Luísa Mendes Carneiro Ferreira, no dia 6 de março, com 76 anos, viúva de Augusto Ferreira, de Vila Nova de Famalicão.

Agência Funerária da Lagoa Lagoa – Telf. 252 321 594

Agência Funerária Rodrigo Silva, Lda Vila Nova de Famalicão – Tel.: 252 323 176

Domingos da Silva Oliveira, no dia 2 de março, com 60 anos, casado com Maria Alzira Fernandes Ferreira, de Joane.

Constantino da Costa Couto, no dia 1 de março, com 82 anos, viúvo de Maria Martins Ferreira, de S. Martinho de Bougado (Trofa).

José Lopes Ferreira, no dia 6 de março, com 85 anos, casado com Maria Lúcia Ferreira Cardoso, de Joane. Agência Funerária Portela Portela Santa Marinha – Tel.: 252 911 495

Bernardino Ferreira Lopes, no dia 4 de março, com 65 anos, casado com Maria de Lurdes Oliveira Azevedo Lopes, de S. Martinho de Bougado (Trofa). Agência Funerária Trofense, Lda (S. Martinho de Bougado) Trofa – Tel.: 252 412 727


opiniãopública: 10 de março de 2021

Projeto foi apresentado a semana passada e deverá ser lançado em 2022

Memórias do Externato Delfim Ferreira eternizadas em livro Carla Alexandra Soares A ideia foi lançada por Bruno Marques, ex-aluno do Externato Delfim Ferreira (EDF) de Riba d’Ave que pretende, através de um livro registar "sensações, sentimentos, vivência e experiências de quem passou pelo EDF". Com a sua extinção, as vivências passaram a existir apenas na memória de todos os que por lá passaram. Daqui surge o projeto do ex-aluno que quer, agora, ver ganhar forma. Para isso, conta com o apoio da Junta de Freguesia de Riba d’Ave, a quem caberá a sua edição. O projeto foi apresentado na quarta-feira da semana passada pelo mentor do projeto, Bruno Marques e pela presidente da autarquia local, Susana Pereira, numa conferência de imprensa que decorreu na plataforma Zoom. Marcaram ainda presença professores que fazem parte da história daquela escola e que vão contribuir para a obra. Também a Câmara Municipal de Famalicão apoia, de forma institucional, o projeto. Também presente no encontro virtual com os jornalistas, o vereador da Educação, Leonel Rocha, sublinhou a importância deste livro que “além de registar a memória, permitirá

também enfatizar o sentimento de gratidão da comunidade para com uma instituição de referência”. Para Leonel Rocha esta instituição de ensino foi "determinante" para o desenvolvimento da região e para a formação de diferentes gerações de famalicenses, e cidadãos de outros concelhos que o procuraram para estudar. Para que o livro tenha o máximo de testemunhos “válidos”, Bruno Marque e a Junta de Freguesia de Riba de Ave convidam alunos, professores, funcionários e outros cidadãos a quem a existência do Externato Delfim Ferreira tenha tocado, para aderirem ao

desafio contribuir com as suas "memórias e vivências". No final pretende-se um livro que fará "justiça" a uma das instituições mais relevantes da história recente da vila. Apesar de ainda estar numa fase embrionária, a obra deverá ter 1500 exemplares, com 500 a 750 páginas. O objetivo é que seja lançada em 2022, altura em que o Externato Delfim Ferreira completaria 60 anos de existência. As receitas da venda do livro serão, depois, investidas em projetos direcionados para o setor da educação, adiantou a autarca da vila de Riba d’Ave.

Posição manifestada em reunião com o diretor do ACES

JSD contra encerramento da unidade de saúde de S. Cosme

A Juventude Social Democrata (JSD) de Vale S. Cosme, Telhado e Portela mostra-se contra o fecho da Unidade de Saúde Familiar de S. Cosme, denuncia a falta de condições e sugere uma restruturação nos serviços do edifício para que fique mais útil e acessível à população com menos mobilidade. Na passada sexta feira, aquele núcleo da JSD reuniu com o diretor do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES), Ivo Sá Machado, onde estiveram presentes o presidente do núcleo, Luís Barroso e as coordenadoras do Departamento de Saúde, Ana Solange e Ana Catarina Guimarães.

Segundo a JSD, nesta reunião foi possível apurar que o chamado “Posto Médico de S. Cosme”, terá os dias contados, embora não se preveja com exatidão quando será o seu término. “A JSD mostrou a sua posição e argumentou na falta que esta Unidade de Saúde Familiar fará para toda a população envolvente a esta localidade”. Luís Barroso refere que “o governo não pode pensar em centralizar os serviços e esquecer os mais idosos”. “Não me venham dizer que a USF de Vale S. Cosme tem poucos utentes porque isso não é verdade. Criem condições em S. Cosme e os utentes voltam, porque as contas fazem-se com o número de utentes que se viu forçado a trocar de USF, porque S. Cosme não oferecia qualidade, entre outros motivos”, argumenta. O Núcleo da JSD adianta que apelou a Ivo Sá Machado “pelo bom senso e sensibilidade de também ele lutar para manter ativa a USF”, ao que o diretor do ACES “não fez nenhuma promessa, mas garanti que após as obras que estão para acontecer na USF Antonina (Requião), há uma enorme probabilidade dos utentes de S. Cosme, serem transferidos para Requião”, conta a jota social-democrata. O dirigente deixou ainda a promessa que, caso isso aconteça, “vai garantir que haja alguma solução viável ao nível de transportes e diz que contará com a Câmara Municipal para auxiliar neste assunto”. O Núcleo da JSD visitou também o centro de vacinação contra a Covid 19 e aproveitou o momento para congratular Ivo Sá Machado pela boa gestão ao nível da organização da vacinação.

FREGUESIAS

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Dois acidentes de trabalho mortais numa semana Duas vítimas mortais é o resultado de dois acidentes de trabalho que ocorreram no concelho no espaço de uma semana. O primeiro aconteceu na quarta-feira da semana passada, dia 3, quando um homem, de 44 anos, sofreu um acidente de trabalho na fábrica de S. Roque, em Oliveira S. Mateus. O trabalhador estava ao serviço de uma empresa de Vila das Aves, encontrava-se naquela fábrica de Oliveira S Mateus a fazer um trabalho de manutenção no sistema de ar, quando caiu de uma altura de cerca de 3 metros, em circunstâncias que não foram reveladas. Depois de ser transferido do Hospital de Guimarães para o Hospital de Braga, o homem, natural de Moreira de Cónegos, não resistiu aos graves ferimentos e acabou por falecer. Entretanto, ontem, terça-feira, um homem de 49 anos morreu vítima de um acidente de trabalho, na Rua do Gorgulhão, na freguesia de Castelões. Trata-se de um operário de construção civil, que terá sofrido uma queda numa obra e não conseguindo resistir aos ferimentos. O acidente aconteceu por volta das 9h30 e o óbito foi declarado no local. No socorro à vítima estiveram a VMER de Famalicão e os Bombeiros Voluntários Famalicenses. Para o local foi ainda deslocada uma equipa de psicólogos do INEM. A GNR registou a ocorrência.

GNR detém homem por furto a residência em Requião Um homem de 49 anos foi detido pela GNR, na quarta-feira da semana passada, por furto a uma residência em Requião durante a madrugada. No seguimento de uma denúncia, os militares da Guarda apuraram que o suspeito entrou na habitação através de arrombamento, onde estavam as duas residentes, de 48 e 82 anos, tendo roubado diversos artigos. Foram, entretanto, realizadas diligências policiais que permitiram identificar o autor do furto e localizá-lo na posse dos bens furtados, destacando-se duas alianças em ouro. O detido é suspeito de outros furtos em residências no concelho de Famalicão. Foi presente a primeiro interrogatório no Tribunal Judicial de Famalicão, para aplicação de medidas de coação.

Centro Social de Esmeriz promove debate sobre educar em pandemia O Centro Social da Paróquia de Esmeriz promove, no próximo dia 17 de março, uma conferência online subordinada ao tema “Educar (n)a Pandemia” e inserida das celebrações do 20º aniversário da instituição. A conferência tem início às 21h00, na plataforma ZOOM e contará com a presença do padre Paulo Duarte, da Companhia de Jesus, que falará sobre os desafios, possibilidades e oportunidades de educar em tempos de pandemia. O encontro será realizado para colaboradoras, pais e direção do Centro Social e paroquial de Esmeriz, bem como para toda a comunidade.


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FREGUESIAS/PRAÇA PÚBLICA

opiniãopública: 10 de março de 2021

Agrupamento de Escolas de Pedome acreditado pelo programa Erasmus+

O Agrupamento de Escolas de Pedome viu aprovado da sua candidatura à Acreditação no âmbito do Programa Erasmus+ 2021/2027, na categoria Ensino Escolar, integrando, assim, o restrito grupo de 58 escolas portuguesas acreditadas. “Às organizações com “Acreditação Erasmus” é reconhecido o valor do seu plano estratégico e a capacidade de realizarem atividades de mobilidade de elevada qualidade, no quadro de uma estratégia mais ampla de desenvolvimento da sua organização. Uma das maiores vantagens das organizações que obtiverem a Acreditação Erasmus é o acesso simplificado às oportunidades de financiamento no âmbito 1, ao abrigo do futuro programa (2021-2027)”, refere a Agência nacional Eramus +. O Agrupamento de Pedome já veio, em comunicado, congratular-se com a acreditação, entendendo que o Erasmus+ “é uma verdadeira história de sucesso a nível europeu, repetidamente identificado como uma das iniciativas mais bem-sucedidas da União Europeia”.

Banda Marcial de Arnoso organiza conferência sobre impacto da pandemia A Banda Marcial de Arnoso vai organizar uma conferência digital, subordinada ao tema "As bandas filarmónicas também contam", que pretende ser uma reflexão sobre o impacto social das bandas filarmónicas e os riscos associados à pandemia covid19 A conferência, aberta ao publico, terá lugar no próximo sábado, dia 13 de março, pelas 21h30, na plataforma ZOOM. Participam como oradores André Granjo, docente na Universidade de Aveiro e maestro da banda União Filarmónica do Troviscal; Welligton Sousa, diretor da Banda de Música de Eusébio (Brasil), e Carlos Teixeira, da organização do Concurso de Bandas Filarmónicas de Braga. A conversa será moderada por Rúben Henriques, maestro da Banda Marcial de Arnoso. Quem desejar participar deverá inscrever-se através do email bandadearnoso@gmail.com. pub

Pelos quatro cantos da ca(u)sa Domingos Peixoto

Sabichões calam-se por enquanto A pandemia “permitiu” opiniões e comentários dos mais díspares e obtusos, que proliferaram por tudo quanto eram televisões, rádios, redes sociais e algumas capas de jornais. Em regra alimentavam uma corrida às audiências entre canais numa feroz menorização dos meios do Estado no SNS e da “incapacidade” do governo para lhes dar solução. É verdade, entre tantas limitações, tanta agressividade vírica, sobretudo imenso desconhecimento do covid19 e seus comportamentos, algumas vezes o governo, de um país pequeno e pobre comparado com outros colossos mundiais, com a Comissão Europeia e com a OMS, andou em palpos de aranha. Do seu lado houve lágrimas, intensa atividade e cansaço para que as coisas magoassem os portugueses o menos possível. Apesar disso os danos irreparáveis são enormes! Num país com tantos partidos, tantos movimentos, tantas Ordens partidarizadas, tantos representantes democraticamente eleitos a ter mais em conta interesses imediatos dos seus partidos, dos seus representados e das suas opções ideológicas, com opinião fácil e profusamente difundida, o povo ficou muitas vezes atónito sem saber, “em cima da ponte”, para que lado era o bom caminho! Com uma atenção profundamente absorvida pelas questões

da saúde, procurando limitar ao mínimo os danos na economia, a governação tinha limitações enormes para os demais aspetos do funcionamento do Estado Democrático. Vai daí alguma oposição e os ferozes comentadores e opinadores foram até ao ponto - misturando tudo numa amálgama cacofónica - de exigir um “governo de salvação nacional”! Dois desses senhores, gente muito séria e honesta - que até já passaram no governo – até disseram, em direto na RTP3: “podemos ser só nós dois a defender esta posição, mas vamos até ao fim, nós é que estamos certos”! Quando o Presidente negou essa possibilidade e ousadia, afinal: não foi bem assim que dissemos…” Enfim, contra tudo e contra todos: - uma resposta à medida que foi um sucesso relativo comparado com os nossos vizinhos numa primeira fase da pandemia; - medidas mais difíceis para combater a segunda fase mais agressiva e já com números dramáticos mas ainda assim a um nível com comparações menos más que as da generalidade dos parceiros da EU; - já para a terceira fase, que verdadeiramente se encadeou sem tréguas na anterior, agravada com as facilidades do Natal - que toda a gente pediu - e com as mutações víricas sempre tão desconhecidas como o vírus original, o

governo, o PR, alguns partidos, todas as instituições da saúde sempre com muita prestação e colaboração do povo, o fecho das escolas, uns queriam mais cedo outros não queriam, eis que as respostas estão a dar os resultados que os tais fatalistas punham em causa! Deram “corda aos sapatos”! Já não aparecem ou não são convidados, mas alguns canais, sobretudo alguns apresentadores, fazem a “estória” deste último ano e continuam a apresentar como verdade absoluta muitas das perspetivas que foram caindo pela raiz. Os hospitais e os meios adaptados e angariados e disponibilizados satisfizeram, com muito esforço e sofrimento do pessoal da saúde é certo, as necessidades. Agora, os contestatários estão a virar-se para as vacinas mas, também aqui, por enquanto, a resposta portuguesa não está a destoar em nada junto dos parceiros! PS: o nº. redondo 1500 da edição do OP, de 2 de fevereiro merecia, para além de toda a alta qualidade editorial e gráfica, o texto de opinião - “Orge orge Ousar novas centralidades para Famalicão”, de Jorge Sá Peliteiro, que julgo não conhecer e escreve aqui ao lado periodicamente na rubrica “Opinião Liberal” - de cuja teoria eu não partilho, mas que está escrito e elaborado em nível elevado. A minha vénia…

Opinião Liberal Antero Nascimento

Por que razão os jovens se abstêm nas eleições? Causas e soluções! Quantos jovens saem da escola sem saber que partidos têm assento parlamentar? Quantos desconhecem o que é que cada um, defende? Até que ponto é que as escolas têm ensinado e informado os alunos que a frequentam para estas questões de cidadania? O sistema de ensino português tem falhado redondamente na formação do aluno, enquanto cidadão ativo e consciente. Apesar disso, há partidos políticos que defendem a redução da idade mínima de voto para os 16 anos. Isto nada mais é do que uma mera medida populista para captar o voto de alguns jovens. A taxa de abstenção iria certamente aumentar exponencialmente já que muitos continuam sem ter o mínimo de noção política e de cidadania, da importância do voto na nossa democracia e do que custou aos nossos avós lutar por ela. Não seria mais acertado investir na informação? Não seria mais proveitoso trabalhar no sentido de haver uma maior abertura da classe política para com os estudantes do secundário e universitários, de forma a que estes, quando chegasse a altura das eleições, fizessem uma escolha consciente, em quem realmente os representasse? Isto, na teoria, tem algumas boas soluções, como por exemplo: debates entre juventudes partidárias nas escolas, como aconteceu recentemente

na escola Francisco Sanches, em Guimarães. Na prática, poderá não ser tão benéfico como esperado, já que há, na grande maioria dos alunos nesta faixa etária, uma tendência para rejeitar as iniciativas tomadas pelas escolas e/ou partidos. Algo que, na minha opinião, seria um desastre era a implementação de algo como uma disciplina de teoria política. Isto iria, muito provavelmente, ter o mesmo fim de algumas outras disciplinas e haveria uma grande subjetividade inerente e levar a um engrandecimento de certas ideologias e a diabolização de outras, independentemente da cor política. Outra solução que me parece bastante viável, é descomplicar o discurso político. Hoje em dia, poucos são os discursos políticos percetíveis aos jovens mais desatentos em relação à política ou com menor literacia financeira, e os discursos mais claros são, normalmente, enganosos ou apelam à maldade que há dentro das pessoas. Acho, portanto, que a diminuição da idade de voto não é, de todo, uma boa proposta. Deve apostar-se na consciencialização dos jovens para a política e para a sua importância na vida de cada um, mas também tornar o discurso político mais acessível para uma maior percentagem da população e, assim, conseguirmos uma democracia mais representativa das visões de cada um, para o nosso país.


opiniãopública: 10 de março de 2021

PRAÇA PÚBLICA

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Diário famalicense

Bússola

António Cândido Oliveira

José Miguel Silva

Reflorestação concelhia: tarefa necessária

Responder ao Futuro Este fim-de-semana decorreu o 24º Congresso da Juventude Popular. A Juventude Popular entende que a política não pode nem deve confinar, mas entende também que as organizações políticas devem dar o exemplo. Nós, ao contrário de outros reunimos o Congresso on-line, mesmo tendo em conta as dificuldades que isso acarreta. Aprendida a lição do cinzentismo ideológico de 2019 que levou ao desaire que é conhecido, durante o fim-de-semana procuramos discutir o futuro do país e principalmente da utilidade do CDS e da JP para o futuro dos jovens. É um facto que não há justiça intergeracional em Portugal. Portugal está há 20 anos em estagnação e crise, a dívida pública não desce e há 20 anos que somos ultrapassados pelos países que se livraram do socialismo. Infelizmente, ainda não é o nosso caso. Portugal tem todas as condições para se afirmar como uma Nação Marítima, onde haja investimento na investigação e exploração de recursos marítimos, coisa que não acontece desde os tempos da Ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas. No sistema político, para nós é prioritário o combate à abstenção, e esse combate só pode ser bem sucedido se procedermos a uma mudança do sistema. Acreditamos que o atual sistema eleitoral português está datado: não traduz devidamente a representatividade territorial do país e está refém dos diretórios partidários. Por isso, defendemos a sua reforma: não através da redução de número de deputados, pois isso é populismo puro e duro, mas sim através de uma proposta de um novo sistema eleitoral. A nossa proposta é a seguinte: queremos que 115 deputados sejam eleitos por um círculo nacional único, com listas partidárias e por método proporcional; e que os restantes 115 deputados se dividam em mandatos de círculos eleitorais uninominais, de proximidade, com listas abertas e nominais (votava-se aqui no nome da pessoa e não na sigla partidária). Não podemos esperar um futuro melhor quando os jovens em Portugal têm um ordenado médio de cerca de 750€. Estaremos cá, do lado certo a lutar por um futuro melhor para a nossa geração mas acima de tudo para as gerações que nos sucedam. Contem connosco. pub

O município de Vila Real vai plantar um milhão de árvores para reflorestar o concelho. A informação que vi, neste domingo de tarde, dia 7.3.2021, na TV era acompanhada de imagens da plantação de 5.000 árvores com o vereador da proteção civil de Vila Real a explicar o que se pretendia, esclarecendo que as árvores a plantar eram autóctones e entre elas o carvalho, espécie resistente ao fogo. Também fiquei a saber que em Lisboa a área florestal de Monsanto no meio da cidade foi plantada numa zona da cidade sem árvores, imprópria para a agricultura nos anos trinta do século passado por iniciativa do Ministro Duarte Pacheco E o nosso município? Todos sabemos como tem ardido, ano a ano, boa parte da nossa área florestal.

Enviei há dias um pedido de informação sobre diversos assuntos de interesse concelhio e entre eles o da nossa área florestal. Não obtive resposta. Vou insistir, pedindo prioridade para esta área. O nosso concelho tem 200 Km2. Destes, em 2006, se os dados que temos estão certos, 64,42Km2 constituíam área florestal e cerca de 66 Km2 área agrícola. Importa saber: qual é a nossa área florestal atual? Como tem evoluído desde as últimas décadas? Está em curso a reflorestação por iniciativa do município? E essa reflorestação tem em vista a qualificação e diversificação? Tentaremos saber para dar notícia. PS – Não há democracia e, assim, também democracia local sem informação. Prestar informação aos cidadãos é um dever dos órgãos de poder.

Chão Autárquico Vieira Pinto

O Papa Francisco por terras do patriarca, Abraão Segundo reza a história, o primeiro Patriarca da Bíblia foi Abraão. Este, terá nascido em Ur, cidade dos Caldeus, no Iraque, antigo território da Mesopotâmia. Por aqui andou, agora, o Papa Francisco, pregando a Palavra, áspera e dura, mais aos poderosos do que aos súbditos. Ora, esta região do planeta, submetida à prática de religiões várias de teor fundamentalista, tem vivido em guerras permanentes, de há décadas a esta parte. E, nestas guerras, o cidadão comum do mundo global tem constatado horrores infringidos àqueles povos, por motivos vários, mas sobretudo, religiosos, políticos e económicos. Aqueles povos têm vivido os horrores de uma guerra de massacre, de perseguição, de fome e de tantas outras vicissitudes horrendas e desumanas. Estes povos, serão assim, caminhantes, sem esperança, pois vivem numa guerra permanente da sementeira de ódios religiosos, lançados pela hierarquia dos líderes de fação, com a cumplicidade dos respetivos poderes públicos. É com estes ódios que os fiéis fanáticos pegam nas armas e, lançando esses ódios, pelas baionetas cometem os horrores da fé da ilu-

Famalicão

são. Ou seja, trocam a magnitude da esperança pelo ódio, lançado pelas armas, sobre as gentes indefesas. Convenhamos que um dos perigos das religiões será o fanatismo, concebido e gerado nas paixões descontroladas. Mas sempre, assim, alimentadas pelos seus líderes. Nesta esteira, com todo este flagelo humano não tem havido quem conduza estes povos a caminho da “Terra Prometida”, na razão humana, em direção a Canâ… Não, não houve até agora outro Abraão para tal caminhada de luz. Porém, esse Abraão, na figura do Papa Francisco, ouvindo a voz da consciência do seu múnus pastoral, “partiu” do Vaticano e chegou, agora, sob a forma de pomba da concórdia e da paz, a estas gentes martirizadas e sem esperança de vida. Ele foi uma Luz que chegou junto daquele povo angustiado e martirizado. E foi ali, dizer à consciência da hierarquia dos oligarcas do poder religioso e civil que: “Nós, crentes não podemos ficar calados quando o terrorismo abusa da religião”. Tal como disse que: “hostilidade, extremismo e violência, não nascem de um ânimo religioso: são traições da

Barbosa: Rua Santo António, Tel. 252 302 120 Calendário: Rua da Liberdade, Tel. 252 378 400/1 Cameira: C. Mouzinho Albuquerque, Tel. 252 323 819 Central: Praça D. Maria II, Tel. 252 323 214 Nogueira: Av. Marechal H. Delgado, Tel. 252 310 607 Valongo: Rua Adriano Pinto Basto, Tel. 252 323 294 Gavião - Av. Eng. Pinheiro Braga, 72 - Telef. 252 317 301 Marinho: Edif. S. José - Estalagem - Telf. 252 921 182 Martins Ventura: R. C. Cerejeira - Lousado - Telf. 252 493 142 Estação: Largo da Estação - Nine - Telf. 252 961 118 Ribeirão: Rua Quinta Igreja 9 - Ribeirão - Telf. 252 416 482 Joane: Rua S. Bento, nº 217 - Telf. 252 996 300 Landim: Estrada Nacional 204/5, nº 693 - 252321765

Famalicão Quarta, 10

Serviço Central

Quinta, 11

Calendário

Sexta, 12

Valongo

Sábado, 13

Gavião/Ribeirão

Domingo, 14

Barbosa

Segunda, 15

Cameira

Terça, 16

Central

Vale do Ave

Almeida e Sousa: Covas - Oliv. Stª Maria - Telf. 252 931 365 Bairro: Av. Silva Pereira, Telf. 252 932 678 Delães: Portela - Delães - Telf. 252 931 216 Riba de Ave: Av. Narciso Ferreira, Telf. 252 982 124

religião” Mas, Francisco, do cimo da sua autoridade papal, desferiu ainda outras balas pacíficas de ordem doutrinária, junto daquelas consciências dos poderes temporal e religioso, como sejam: “O caminho que o Céu aponta para o nosso percurso (…) é o caminho da paz”; mais disse: “Não haverá paz, sem povos que estendam a mão a outros povos” E, ainda, disse Ele: “Quem acredita em Deus, não tem inimigos para combater”; e, que: “a proliferação crescente das armas ceda lugar à distribuição de alimentos”. De tal ordem, foi a missão de Francisco na sua pregação à luz do cristianismo, que o líder dos xiitas, religião que dizimou sob as baionetas do ódio, centenas de milhares de cristãos, nos anos recentes, veio dizer finalmente que “os cristãos devem poder viver em paz no Iraque”, condenando os grupos jihadistas, fermento de ódios. Tendo apelado ao diálogo interreligioso, o Papa terá acordado as consciências primeiras, adormecidas no fanatismo religioso. Assim, cumpriu mais uma muita arriscada peregrinação, no meio dos povos indefesos, por terras do Oriente.

Vale do Ave

Serviço

Quarta, 10 Quinta, 11 Sexta, 12 Sábado, 13 Domingo, 14 Segunda, 15 Terça, 16

Almeida e Sousa Bairro Delães Riba de Ave Almeida e Sousa Bairro

Serviço de disponibilidade

Paula Reis: R. José Elisio Gonçalves Cerejeira, nº 629 Calendário - Tel. 252 378 057 Maceiras: Louro - Telf. 252 310 425 Marques: Largo da Igreja - Fradelos - Telf. 252 458 440 Oliveira Monteiro: Largo Igreja - Cabeçudos - Telf. 252 331 885 Pedome: Av. S. Pedro, 1139 - Pedome - Telf. 252 900 930 Pratinha: Largo do Cruzeiro - Cavalões - Telf. 252 375 423 S. Cosme: Vale S. Cosme - Telf. 252 911 123 Arnoso: Av. Joaq. Azevedo - Arnoso Sta. Maria - Telf. 252 916 612


Derrota do Famalicão frente ao Boavista complica contas da manutenção

Assim fica complicado 3-0 Estádio do Bessa Séc. XXI Árbitro: André Narciso (AF Setúbal) Assistentes: Paulo Brás, Marco Vieira

Boavista FC Famalicão Léo Jardim Cannon Chidozie Devenish Ricardo Mangas Javi Garcia Paulinho Nuno Santos (Hamache 75′) Gustavo Sauer (Show 70′) Elis (Benguche 89′) Angel Gomes (Sebastian Pérez 89′)

Luiz Júnior Riccieli (D. Figueiras 45′) Diogo Queirós Babic, Rúben Vinagre (Verdonk 82′) Pêpê Rodrigues Ugarte Lukovic (Kraev 63′) Gil Dias Alexandre Guedes ( Valezuela 82′) Heriberto Tavares (Anderson 63′)

Treinadores Jesualdo Ferreira

Jorge Silas

José Carlos Fernandes Boavista, o nigeriano Chidozie cabeceou para o segundo poste Num jogo entre aflitos no estádio onde apareceu Ricardo Mangas do Bessa, foi a equipa axadrezada que aproveitou algum facilitismo que levou a melhor, marcou 3 da defensiva Famalicense e inaugolos e saltou do último lugar para gurou o marcador. o 14º lugar na classificação, atiAntes do intervalo, houve rando o Famalicão para zona de ainda tempo para algumas aproxidescida. A equipa de Jesualdo Fer- mações perigosas perto das duas reira acabou por conquistar a se- balizas, Rúben Vinagre aos 31 migunda vitória consecutiva em nutos, descaído pelo flanco escasa, e bem cedo demonstrou a querdo já dentro da área rematou vontade de querer vencer. à barra da baliza de Leo Jardim. O O jogo ainda só tinha 30 se- Boavista por intermédio do hondugundos e Angel Gomes, num re- renho Elis acabou por desperdiçar mate à entrada da área levou a de forma escandalosa uma excebola a bater no poste direito da ba- lente oportunidade de ampliar a liza de Luiz Júnior. Foi uma entrada vantagem. Ao intervalo a vantaforte do Boavista no jogo. O Fama- gem sorria aos donos da casa pela licão reagiu e Gil Dias aos seis mi- margem mínima. nutos rematou à malha lateral, Em desvantagem no jogo, Silas num lance que deu sensação de mexeu logo no início da segunda golo. parte, trocou Riccieli por Diogo FiAos 17 minutos, no único canto gueiras passou para o 4-3-3, ficava da primeira parte favorável ao assim com mais gente na frente, o

FC Famalicão

Golos: (1-0 Ricardo Mangas 17’) (2-0 Paulinho 60’) (3-0 Sebastían Perez 91’). Cartões Amarelos: (Pêpê 31) (Gil Dias 69) (Reggie Cannon 93). Cartões Vermelhos: (Ugarte 75).

jogo ficou mais aberto. Arriscava mais o Famalicão, e a barra salvou novamente o Boavista, quando Guedes apareceu solto a rematar na área. Este adiantamento Famalicense, permitia contra-ataques rápidos do Boavista que também alterou o seu 4-2-3-1 para o 4-3-3. Acabaria por ser o Boavista a fazer o segundo golo, num lance em que a defensiva do Famalicão permitiu que Paulinho entrasse na área com toda a facilidade e descaído pelo lado direito rematou cruzado fazendo o segundo tento. Acabou por ser um lance com muitas responsabilidades da defensiva Famalicense, ao mesmo tempo acabou por deixar mossas para o que restava no jogo. A situação piorou ainda mais, quando o VAR chamou André Narciso para analisar uma entrada dura de Ugarte sobre Nuno Santos. Resultado: O boavisteiro saiu lesionado

e o médio do Famalicão acabou expulso. Estava tudo bem encaminhado para o Boavista, e tudo escuro para a equipa de Jorge Silas. O golpe final dos boavisteiros surgiu em cima do minuto 90, Sebastián Pérez apareceu na área e num ligeiro desvio, tirou Luiz Júnior do caminho, fazendo o terceiro golo dos boavisteiros, fechando assim, as contas do jogo, 3-0, agora sim, o resultado final. O Boavista que era a equipa com menos vitórias na Liga igualou o seu melhor resultado, 3-0 ao Benfica na jornada 6, e saiu dos lugares de despromoção. O Famalicão não conseguiu pontuar frente a um adversário direto na luta pela manutenção, complica a sua tarefa e terá forçosamente que fazer mais, muito mais, para conseguir a manutenção. pub


opiniãopública: 10 de março de 2021

Escola de Atletismo Rosa Oliveira conquista títulos regionais

A Escola Atletismo Rosa Oliveira (EARO) sagrou-se Campeã Regional e Vice-Campeã Regional no Campeonato Regional de Estrada Absoluto Coletivo, prova inserida na Guimarães Street Race e organizada pela Associação Atletismo de Braga. As provas tiveram a distância de 10 Km, homologada oficialmente pela Federação Portuguesa de Atletismo e com todos os cuidados que a DGS recomenda. As atletas que fizeram parte da equipa Campeã Regional foram: Beatriz Fernandes, Ana Marinho, Cátia Silva, Anabela Silva e Rosa Oliveira. Os atletas que fizeram parte da equipa que se sagrou vicecampeã foram, Nuno Fernandes, Rui Fernandes, Rui Oliveira, Rafael Castro e Rafael Silva.

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Ivo Vieira é o novo treinador do Famalicão Ivo Vieira é o novo treinador do FC Famalicão. O técnico sucede a Silas, cuja saída do clube minhoto foi oficializada esta segunda-feira. Ivo Vieira, que assume compromisso até ao final da temporada, tem 45 anos e estava sem equipa desde que deixou o comando técnico do Al-Wehda, um clube da Arábia Saudita. No nosso país, o técnico madeirense já orientou vários clubes, entre os quais o Nacional, o Marítimo, o Moreirense, o Aves ou o Vitória de Guimarães. Ivo Vieira é já o terceiro treinador da temporada no FC Famalicão, depois de João Pedro Sousa e de Silas. O Famalicão está no penúltimo lugar do campeonato, com 19 pontos. Silas sai ao cabo de seis jogos O técnico Jorge Silas deixa o Famalicão após orientar somente seis encontros. O treinador alcançou ao serviço da equipa famalicense, apenas uma com Moreirense, Benfica e Boavista. Sendo que esta vitória frente ao Rio Ave, dois empates, com Bele- última derrota no Bessa por 3-0 terá pesado na nenses SAD e Farense, tendo perdido os confrontos saída.

Futebol feminino: FC Famalicão com novo triunfo na Liga BPI O FC Famalicão recebeu no domingo, na Academia, o Clube de Albergaria em jogo referente à sexta jornada da Fase de Apuramento de Campeão da Liga BPI e venceu por 3-1. A formação da casa entrou praticamente a ganhar uma vez que logo aos três minutos Mylena Freitas abria o ativo e punha o Famalicão em vantagem. Contudo a equipa de Albergaria-a-Velha não entregou o jogo foi à procura do golo que aconteceu à passagem dos 20 minutos, pela avançada Rita Dias. O empate a uma bola não duraria muito já que, na sequência de uma grande penalidade convertida por Vitória Almeida, aos 36 minutos, o Famalicão voltava à vantagem.

Hóquei: Líderes do campeonato passearam nas Tílias O Riba d’Ave Hóquei Clube (RAHC) recebeu domingo, dia 7 de março, a equipa do FC Porto em jogo a contar para a 22ª jornada do Campeonato Nacional de Hóquei em Patins da 1 Divisão e saiu vencido por 2-7. Os líderes do campeonato assinalaram a diferença de valia logo nos minutos iniciais com o avançado francês Carlo Di Benedetto a marcar aos quatro e seis minutos de jogo. A formação da casa ainda tentou dar réplica, mas foram os portistas a dominar e a dilatar a vantagem com mais dois golos, primeiro por Rafael Costa “Rafa”, aos 18 minutos, e logo a seguir por Giulio Cocco, aos 19. Foi com o 0-4 que se chegou ao intervalo no Parque das Tílias. A segunda parte começou com algum alento da equipa da casa com o golo de Hugo Barata, que reduziu para o 1-4, aos 29 minutos. No entanto os azuis e brancos voltaram a superiorizarse e com três golos seguidos aos 41, 42 e 44 minutos de jogo, apontados respetivamente por Gonçalo Alves, Ezequiel Mena e Xavi Barroso, punham termo a qualquer aspiração dos ribadavenses (1-7). Antes do final do encontro, o RAHC conseguiu ainda mais um tento por Gustavo Pato, aos 46 minutos, mas a sorte estava ditada e o resultado ficou fechado num pesado 2-7. Na próxima jornada, no dia 13, o RAHC desloca-se ao ringue do Juventude de Viana.

DESPORTO

Ainda antes do intervalo, aos 38 minutos, Mariana Campino dilatava a diferença para 31 e fazia o resultado que com terminou o encontro. A segunda parte ficou marcada pelo domínio da equipa da casa, mas a boa prestação defensiva das visitantes levou a que o marcador não sofresse alterações até ao apito final. O FC Famalicão ocupa o segundo lugar da tabela classificativa, em igualdade pontual com o Sporting CP, que possui menos um jogo. No próximo domingo, dia 14 de março, as famalicenses viajam até à capital do distrito para defrontar o SC Braga num, sempre emocionante, dérbi minhoto.

Hóquei: Cinco minutos fatais para o FAC O Famalicense Atlético Clube (FAC) deslocou-se, sábado, até Oliveira de Azeméis, em jogo referente à 22ª jornada do Nacional da 1 Divisão de Hóquei em Patins e saiu derrotado pela União Desportiva local por 8-6. A equipa da casa alcançou a vantagem logo aos três minutos por Marc Torra, mas a resposta do Famalicense foi pronta e com cinco minutos jogados Pedro Mendes fazia a igualdade a uma bola. Fazendo jus à sua valia a UD Oliveirense mantinha o domínio do jogo e pelo mesmo Marc Torra voltava à frente do marcador. O FAC soube responder da melhor forma

e primeiro por Pedro Mendes e depois por Juan López dava a “volta ao texto” e assumia a vantagem de 2-3. A partida continuava emotiva e ainda antes do final da primeira parte houve tempo para a formação da casa repor a igualdade a três golos pelo argentino Lucas Martínez e para o FAC fazer o quarto tento (3-4) por Rui Silva “Folhetas”, resultado com que se chegou o intervalo. Na segunda parte, o jogo manteve a mesma toada e à passagem do minuto 34, Vítor Hugo igualou uma vez mais o encontro (4-4). A equipa de Famalicão voltou a ri-

postar por Juan López que bisava e punha de novo os famalicenses em vantagem (4-5). A seguir foi a equipa anfitriã chegar ao golo por Lucas Martínez que igualava a uma mão cheia de golos (5-5). A cinco minutos do final do encontro o FAC reassume a vantagem na partida por intermédio de Hugo Costa (5-6), mas os derradeiros momentos do jogo foram fatais para a formação comandada por Vítor Silva, com a UD Oliveirense a fazer três tentos “de rajada” por Lucas Martínez, Vítor Hugo e Jorge Silva, fixando o placard final em 86. Na próxima jornada, a 23ª, no dia 13, o FAC recebe o SL Benfica.


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DESPORTO

opiniãopública: 10 de março de 2021

Pedro Almeida na Peugeot Cup Ibérica e Peugeot Cup França pub

Pedro Almeida voltou a sentar-se no Peugeot 208 Rally4, carro com que vai disputar a temporada de 2021 na Peugeot Cup Ibérica e a Peugeot Cup França. O regresso foi feito nos pisos de terra do concelho de Fafe, num teste com a PT Racing, equipa que vai assistir o piloto de Vila Nova de Famalicão na Cup Ibérica. “Depois de tanto tempo sem sentir um carro de corrida, estou muito satisfeito com as sensações que tivemos neste primeiro teste da época. O carro que a PT Racing colocou à nossa disposição, tinha uma boa base e a adaptação foi rápida, tendo em conta tanto tempo de paragem”, referiu Pedro Almeida. A nova equipa de assistência do piloto famalicense já tem disponível um novo Peugeot 208 Rally4 que vai ser conduzido nas provas em Portugal e Espanha. “Já conhecemos o carro, mas há sempre uma nova adaptação, que correu muito bem. O teste foi bom e tudo fluiu de forma muito natural”, sublinhou o piloto. Em 2021 Pedro Almeida vai disputar também a Peugeot Cup França, onde vai ter a assistência da Sarrazin Motorsport. Uma vantagem em termos económicos que dá “a garantia de elevado grau de profissionalismo e experiência de uma equipa que conhece bem o campeonato e o traçado que vamos encontrar”. O piloto vai em breve deslocar-se a França para um teste com a equipa francesa. De Fafe, Pedro Almeida e Hugo Magalhães trouxeram boas sensações e a expectativa de bons resultados: “Queremos fazer naturalmente melhor que o ano passado, continuar o caminho de crescimento, mas também de afirmação. Estamos ansiosos que o cronómetro comesse a contar”, avançam. pub


184 empresas famalicenses distinguidas como PME Líder Em tempos de grande provação, por causa da pandemia de Covid 19, é de vital importância que as empresas famalicenses que se destacaram tenham o destaque merecido. O estatuto de PME Líder, atribuído pelo Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI) em parceria com o Turismo de Portugal, um conjunto de bancos parceiros e as Sociedades de Garantia Mútua, distingue os níveis de solidez e de desempenho económico-financeiro das empresas, tendo por base as melhores notações de rating e indicadores económico-financeiros. Mas afinal quais as vantagens a nível empresarial de alcançar este estatuto? O reconhecimento como PME Líder permite às empresas estabelecer parcerias com diversas entidades, mas não só. As empresas obtêm acesso a programas de financiamento específicos, por exemplo, ofertas específicas de cada um dos bancos parceiros e o acesso facilitado aos mercados de capital, assim como a linhas de crédito especiais com taxas de juro bonificadas e risco de operações bancárias com avaliação reduzida. Além disso, as PME Líder usufruem de tarifários de energia exclusivos, nomeadamente ao nível de energia elétrica, gás natural e outros serviços oferecidos pela Galp, assim como serviços de renting de soluções tecnológicas da Grenke e ainda condições especiais em seguros. Em relação à gestão empresarial, as entidades obtêm ainda acesso especial a formações em parceria com o INDEG – ISCTE. Em Famalicão foram 184 empresas distinguidas com o estatuto PME Líder 2020. Confira a lista.

3 Silvas, Lda. A Bloqueira de Vermoim – Materiais de Construção Civil, Lda. A Cimenteira do Louro, S.A. A Eléctrica, Lda. A Super 2000 – Máquinas Automáticas de Bebidas, S.A. A. A. C. – Têxteis, S.A. A. Alves & Companhia, Lda. A. F. – Azevedos – Ferramentas, Lda. A.M.O.B. Máquinas Ferramentas, S.A. Abílio da Rocha Novais, Lda. ACVFARMACIAFRADELOS, UNIPESSOAL, LDA Adalma – Indústria de Carnes Lda. Afipre – Ferramentas de Corte, Lda. Agrolemenhe – Comércio de Produtos Agrícolas, Lda. Alberto Jorge Moreira da Fonseca, Lda. Alvaro Miguel Castro de Oliveira Amadeu Sá, Unipessoal Lda. Amco Intermediários de Crédito, Lda. Angelicentive, Unipessoal Lda. António Ferreira da Silva & Filhos, S.A. Antúrios Araújos, lda Araújo & Mesquita, Lda. Argacol – Tintas e Vernizes, S.A. Armaco – Comércio de Têxteis, Lda. Armindo Fernandes Gomes, Lda. Arnometil – Decapagem e Metalização de Arnoso, Lda. Artur Alves – Sociedade de Decorações, Lda. Braço d’Água, Unipessoal Lda. Brex – Revestimentos e Isolamentos, Lda. Bruma Europa, Lda. Cálculos & Títulos Construções, Unipessoal Lda. CCL – Plásticos para a Indústria, Lda. Celoprint – Impressões, Lda. Centi Support – Máquinas e Equipamentos para a Indústria, Lda Cidif – Centro de Imagiologia Diagnóstica de Famalicão, S.A. Clorosol – Comércio e Indústria de Detergentes, Lda. COM REQUINTE MARISQUEIRA, LDA Comeip – Moldes e Cortantes, Lda. Comifrio – Produtos Pré-Cozinhados S.A. Confecções C. M. Borges, Lda. Confecções Gonçalo, Lda. Construções Camposinhos Ferreira, Lda. Construções Capela Braga, Lda. Construções Pinto & Irmão, Lda. Cooperativa Electrica S. Simão de Novais C.R.L. Cosme Plástico – Carvalho & Carvalho, Lda. Couto & Brandão – Produtos Alimentares, Lda. Cozicruz – Mobiliário, Lda. COZINGAS – FOGÕES INDUSTRIAIS E DOMESTICOS LDA Crafil – Fios e Linhas Têxteis, Lda. Crispim Abreu & Companhia, Lda. Cruz Martins & Wahl, Lda. Cuncortave – Fabrico de Cunhos e Cortantes, Lda. Dacop – Construções e Obras Públicas, S.A. Decotirso – Decorações, Lda. Domingos & Laurinda – Empreendimentos Turisticos e Hoteleiros, Lda. Electromendanha – Instalações Eléctricas e Reparações, Lda. Empresa Têxtil Nortenha, S.A. ENIF – Empresa Nortenha de Informação e Formação, Lda. Esferabrutal, Unipessoal Lda. Esperança, Lda. ESTAMPARIA JOCOLOR, LDA ETIFAM – ETIQUETAS E ROTULOS, LDA. Etiprint – Indústria e Comércio de Etiquetas, Unipessoal, Lda. F. Pina Ferreira, S.A. Fábrica Metalúrgica da Gandra, Lda. Famikron – Fábrica de Cortantes, Moldes e Peças de Precisão, S.A. FAMOCAR – Comércio de Automóveis, Lda. Farmácia A. Sousa Mesquita, Unipessoal, Lda. Farmácia Fadifar, Lda. Farmácia Gavião, Unipessoal Lda. FARMACIA MARTINS VENTURA LDA Farmácia Paula Marinho, Unipessoal Lda. Fernandes & Fernandes, Lda. Fernando Manuel Silva, Unipessoal, Lda. Fiofibra – Companhia Produtora de Fibras Sintéticas, Lda. Fluidráulica – Equipamentos Hidráulicos, Lda. Forma 3D – Plásticos e Montagens, Lda. Fradelsport – Casa de Desporto de Fradelos, Lda. Franol – Comercialização de Bananas e Ananases, Lda. Gaspar Marinho – Imobiliária, Lda. Gavim – Têxteis e Acabamentos, S.A. Gintáqua – Instalações Sanitárias, Lda. GRAMAFAM – Granitos e Mármores de Famalicão, Lda. H.T.H. – Indústria Têxtil, Unipessoal Lda. Hidrofer – Fábrica de Algodão Hidrófilo, S.A. Hora & Costa, Lda. Horácio Araújo Fernandes, Lda. Indústria de Carnes de Labruge, Lda. Interdive – Caixilhos e Divisórias, Lda JOAPS.- Confecção Malhas, Lda. Jaime Oculista, Unipessoal, Lda

Jaquisão – Comércio de Frutas, Lda. JLP – Passamanarias, Lda. Joaquim M. Ribeiro & Filhos, Lda. Joledila – Fabricação de Produtos Alimentares à base de Carne, Lda. Jolefilo – Produtos Alimentares, Lda. Jorge Sousa & Peliteiro, Lda. JOSÉ A M CARVALHO & CIA, LDA José Ferreira Fernandes, Lda. José Francisco Costa Cruz & Filhos, Lda. Jose Maria Araújo Campos & C.ª, Lda. José Silva & Silva – Produtos Alimentares, Lda. Joselen – Comércio, Importação e Exportação de Tecidos, Lda. Jotainox – Serralharia Civil, Lda. Jovigoper – Indústria Têxtil, Lda. Lactilouro, Lda. Lasembor, Lda. Lourofood, Lda. Luzacril – Reclamos Luminosos, Lda. M.S.N.F. Soluções Informáticas, Lda. Macedo & Macedo, Lda. Macominho – Materiais de Construção do Minho, Lda. Malhinter – Confecções, Lda. Marcial Martins & Irmãos, Lda. Maria do Carmo e Dias, Lda. Maria Madalena da Rocha Azevedo & Filhos, Lda. Marques & Cruz, Lda. Melo Sousa – Serralharia, Sociedade Unipessoal, Lda. Metalização Moreiras & Oliveira, Lda. Miraze – Indústria de Componentes para Calçado e Têxtil, Lda. Morimac – Comércio e Reparação de Maquinas e Acessórios, Lda Mota & Ferreira, Lda. Mota & Pimenta, Lda. Motoacessórios Famalicense, Lda. Nanosteel, S.A. Nienor – Indústria de Acessórios Para Alumínio, Lda. Nós-Norte – Materiais de Construção, Lda. Novoli – Confecções, Lda. NPB Company, Lda. Oldtrading, Lda. Organigráfica – Artes Gráficas, Lda. Passamar – Passamanarias Martins, Lda. Pimacon – Paiva, Indústria e Materiais de Construção, Lda. PLASTIFA – Plásticos Técnicos, Lda. Porminho Alimentação, S.A. RACOOP – COOPERATIVA AGRICOLA DE RAÇÕES, CRL Recutex – Recuperados Têxteis, Lda. Reis & Silva, Lda. REMO LIMITADA Ribapão – Sociedade Panificadora, Lda. Rifer – Industria Têxtil, S.A. Ronutex – Tinturaria e Acabamentos Têxteis, Lda. Rsteel – Fábrica de Tubos Metálicos, S.A. Rxmshoes – Comércio e Indústria de Calçado, Lda. S. C. V. – Supervisão e Control de Veículos, S.A. Sábios – Comércio de Gado, Lda. Safiplás – Injecção de Plásticos Lda. SAMARFIL- Sociedade Têxtil, Lda. Sasia – Reciclagem de Fibras Têxteis, S.A. Seara, S.A. Sergil – Confecções, Lda. Sérgio Silva Azevedo, Lda. Serração Reis, Lda. Servima-Prestação de Serviços, Lda. Sogostinhos- Indústria Alimentar, S.A. Somidol – Sociedade Vinícola, Lda. Soprem-Norte – Comércio e Indústria de Madeiras, Lda. Stressmoda, Lda. Surtec – Fábrica de Máquinas para Tratamento de Superfícies, Lda. Tarefas Coloridas, Lda. Tep – Distribuição Produtos Alimentares, Lda. Termofilm – Embalagens Técnicas, Lda. Têxteis Colmaco – Indústria de Colchas, Lda. Tiajo – Comércio de Têxteis, Lda. Tintutex – Tinturaria e Acabamentos Texteis, Lda. Trans Magalhães – Transportes, Lda. Transfradelos – Transportadora de Carga, Lda. Transportes L. & O., Lda. Transportes Pantera, Lda. Transportes Virgílio Sá, Lda. Tribérica, Unipessoal, Lda. Trofaconforto – Componentes para Calçado, Lda. Trofamalha – Indústria Textil, Lda. Up-Way Systems, Lda. Vegastrade – Comércio de Perfumaria e Bijuteria, Lda. Ventasel – Ventilações e Aspirações, Serralharia Mecânica, Lda. Vieira de Castro – Produtos Alimentares S.A. Vilaça & Pereira – Serralharia Mecânica, Lda. Vitor Gonçalves Manfredo & Ana Antunes – S.A. de Execução, SP, RL VLB Tec, Unipessoal Lda. Winsole – Componentes Para Calçado, Lda. Xtools – Consultadoria Industrial, Lda. Ysium, Lda.

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Construções Pinto e Irmão resiste com distinção num mercado em dificuldades A construção de uma habitação é um passo gigante e a empresa Construções Pinto e Irmão Lda. sabe muito bem disso. Por isso, já concretizou o sonho de muitas famílias ao construir casas que cumpriram as expetativas dos seus clientes. Sediada na freguesia da Carreira, a Construções Pinto e Irmão Lda. recebeu, mais uma vez, o título de PME Líder pelo seu desempenho positivo em 2020 no setor da construção. Para Manuel Pinto, este reconhecimento é, despretensiosamente, a confirmação da postura desta empresa no mercado há mais de 25 anos. “Somos equilibrados em termos financeiros, somos corretos com os nossos fornecedores e os nossos clientes e nunca fazemos investimentos superiores à nossa capacidade para termos o controle financeiro e estarmos sempre seguros”, sintetiza o empresário. Sem prever a crise pandémica atual, a Construções Pinto e Irmão fez, nos últimos anos, investimentos avultados. “Mas vamos conseguindo ultrapassar as dificuldades”. Atuando no mercado imobiliário que sofreu também com a crise económico-financeiro, Ma-

nuel Pinto afirma que as “margens de lucro são hoje mais reduzidas, não permitindo um crescimento mais considerável”, mas garante que durante estes anos de abrandamento “nunca houve falta de trabalho”. Aliás a carteira de clientes continua a ser alargada, apesar da produtividade ter baixado devido aos condicionamentos impostos pela pandemia, o que obrigou os colaboradores e funcionários tendo-se agilizado de forma a minimizar o efeito de toda a situação. Já no passado, para robustecer a sua posição no mercado, a empresa da Carreira adotou algumas estratégias, particularmente a de dividir segmentos. Na prática, parte da empresa realiza a estrutura da construção e outra, mais especializada, executa aos acabamentos. É pela qualidade que a empresa Construções Pinto norteia a sua atuação, preferindo sempre materiais superiores e uma mão-de-obra especializada. “Os nossos orçamentos podem ser, eventualmente, mais elevados, mas quem nos escolhe sabe qual é a nossa forma de estar. Não se pode trabalhar muito bem e optar por materiais de pouca

qualidade, porque o resultado final não vai ter a durabilidade pretendida”, explica o responsável. Manuel Pinto coloca-se no lugar do cliente e sabe que algo que perdure no tempo é primordial. “Muitas famílias só constroem casa uma vez na vida. É um bem de primeira necessidade e um investimento de uma vida, portanto é necessário que seja algo bem feito”, considera. O sucesso das mais de duas décadas como empresa é me-

dido pela avaliação e fidelidade dos clientes. “Hoje temos clientes que são como família e amigos e são eles que acabam por dar a conhecer o nosso trabalho a outros. O nosso reconhecimento está nas pessoas que nos escolhem e nos recomendam”, refere. “Para nós não conta o que é imediato e bonito à primeira vista. O que nos importa é o resultado final e a satisfação depois de muitos anos, a longo prazo”, vinca. “Temos clientes

fiéis que depois da construção chamam-nos quando querem fazer obras de remodelação, às vezes 20 anos depois”, conta. Sobre as contrariedades que os empresários enfrentam atualmente, este empresário aponta a justiça. “Quando há alguém que não paga uma construção, é muito complicado. A justiça é demorada e isso pode prejudicar a vida de uma empresa. O lucro de um ano pode ser consumido por alguém que não pagou”, refere o empresário. Outro dos fatores que lesa o mercado é a concorrência desleal. “Neste país estabelecem-se muitas regras, mas depois vamos verificar e daqui a 10 anos há alguém que ainda trabalha pior do que trabalhava na ocasião”, diz, considerando ainda que a redução dos impostos seria igualmente importante. No arranque de 2021 e face a um mercado ainda pessimista, a Construções Pinto continua a receber pedidos de orçamentos para diversas obras (habitação e indústria). Está, contudo, ainda a prever alguma instabilidade no setor, que se impõe devido à crise financeira causada pela pandemia de Covid, que está longe de estar controlada. pub


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Sófritar/Sógostinhos quer crescer em 2021

A completar 30 anos neste mês de março, a empresa famalicense Sófritar/Sógostinhos Indústria Alimentar SA, vê premiada a sua atividade ao conseguir, novamente, o estatuto de PME Líder e PME Excelência 2020. Sediada na freguesia de Gavião, a Sófritar/Sógostinhos, dedica a sua atividade à produção de produtos pré-cozinhados, contando, atualmente, com a colaboração de 60 trabalhadores, e representando, em 2020, um volume de negócios na ordem dos 5 255 000 euros. Este reconhecimento significa para a Administração da empresa famalicense, “um facto de diferenciação e de responsabilidade acrescida perante os nossos colaboradores e parceiros”. Procurando manter a satisfação dos seus clientes através de uma aposta na qualidade dos seus produtos e do serviço prestado, a Sófritar/Sógostinhos, como todas as empresas, teve que se adaptar à nova realidade trazida pela pandemia do Covid 19, logo no primeiro trimestre de 2020. No início do ano passado, a empresa famalicense tinha uma previsão de crescimento significativa, através da introdução de novos produtos que consequentemente se traduziria no aumento do número de postos de trabalho e abertura a novos mercados. Em março do ano passado, a empresa teve que definir novas estratégias, por forma a adaptar-se à nova realidade. A pandemia, que provocou uma queda sem precedentes na economia mundial, acabaria por afetar também a empresa famalicense com uma queda da produção e consequentemente da faturação. A trabalhar para um mercado internacional bastante significativo (França, Espanha, Estados Unidos, Bél-

gica, Brasil, Itália, Angola, Moçambique, Canada, Itália), a Sófritar/Sógostinhos tem vindo a debater-se com dificuldades e constrangimentos a nível logístico, uma vez que “estamos dependentes das decisões de Governos de países diferentes e com planos de contingência diversos”, refere a gerência da empresa famalicense, acrescentando que “naturalmente o encerramento de negócios como a restauração, hotelaria e similares refletese na nossa atividade”. Contudo, nunca tendo deixado de assumir uma postura otimista, a gerência da empresa famalicense assegura que as provações trazidas pela pandemia permitiram “aumentar a confiança e envolvimento dos nossos trabalhadores, que se refletiu no aumento da sua resiliência e capacidade de adaptação permitindo um maior envolvimento e serviço ao cliente”. A adaptação às novas condições globais e locais, tem permitido, na ótica da Administração, uma relação mais profunda e de confiança, quer com clientes, quer com fornecedores. Numa altura em que a economia dá “tudo por tudo” para se reerguer, os responsáveis pela empresa famalicense acreditam que 2021 será um ano de menor abrandamento em que o objetivo principal é “honrar os nossos compromissos com todos os nossos parceiros e, naturalmente, aumentar o nosso posicionamento no mercado”. Para o futuro, a Sófritar/Sógostinhos, prevê aumentar a sua representatividade nos mercados, criando “produtos diferenciados que acompanhem as alterações dos padrões de consumo”. Qualidade, solidez financeira, colaboradores motivados e parcerias dinâmicas e eficientes são alguns dos desafios dos responsáveis por esta PME Líder e PME Excelência.


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Metalúrgica da Gandra reage à pandemia e adapta-se ao mercado A empresa Fábrica Metalúrgica da Gandra, Lda. com sede na freguesia de Mouquim, iniciou a sua atividade em janeiro de 1949 e dedica-se ao fabrico/comércio de máquinas para a agricultura, jardinagem, azeite, entre outras. Foi fundada por Avelino Carvalho da Silva, um pioneiro na área e com visão de oportunidade de negócio, não desperdiçando as oportunidades que apareciam. Foi desta forma que expandiu os seus horizontes para o mercado internacional. Desde então, em virtude das exigências dos mercados, a empresa apostou na diversidade de sectores de produção e principalmente na constante procura na inovação dos seus produtos. Mas a pandemia veio mudar tudo, para todos. Por causa disso, e numa prova de adaptação e resiliência, o foco da Metalúrgica da Gandra está, agora, no desenvolvimento de linhas de enchimento automáticas de máquinas para álcool gel e para todo o tipo de produtos químicos. Por isso, apesar da pandemia de Covid 19, que mudou a face da economia mundial, numa análise global, o balanço do ano passado é positivo. Apesar das adversidades, foi um ano semelhante ao anterior, até porque a Metalúrgica da Gandra, de forma auspiciosa, desenvolveu produtos que correspondem às novas necessidades do mercado. Precisamente por isto esta empresa foi, mais uma vez, distinguida como PME Líder, o que representa “estabilidade”. O novo ano está a começar e, neste mo-

mento, as perspetivas para 2021, tendo em conta que a pandemia de Covid 19 está longe de estar controlada, não são muito elevadas. Segundo os dados da empresa, os meses de janeiro e fevereiro registaram vendas mais baixas face ao período homólogo. Independentemente do futuro, a Gandra procura ir de encontro à necessidade dos clientes. Além da construção e comercialização de máquinas e equipamentos, a empresa tem por objetivo prestar a melhor assistência técnica nos produtos comercia-

lizados, tentando demarcar-se de alguma concorrência nesta área, possuindo técnicos com a formação adequada e contínua. Este é aliás o segredo para o sucesso da Metalúrgica, que se apresenta com uma presença sólida no mercado. A história e o conhecimento dos 72 anos já percorridos permitiram granjear reputação num mercado cada vez mais competitivo. A aposta é simples: para além da qualidade e apoio técnico ao cliente, a empresa famalicense apresenta uma diversidade de produtos, para abranger uma gama mais alargada.

Apesar de descreverem o mercado onde atuam como “expectante e parado”, face às contingências atuais, a Metalúrgica quer continuar a ir de encontro à necessidade dos clientes. Com 30 colaboradores, a Fábrica Metalúrgica da Gandra reconhece, porém, outras dificuldades no mundo empresarial atual: os impostos e a falta de pessoal qualificado. Mesmo assim, para o futuro pretende continuar a desenvolver máquinas novas, sem nunca deixar de acompanhar as tendências do mercado. pub


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Carnes Amadeu’s quer manter o bom nome que tem há 43 anos no mercado Decorria o ano de 1978 quando Amadeu Sá se lançou na comercialização das carnes. Na altura, numa conjuntura económica completamente diferente, o empresário procedia à compra e venda de produtos alimentares de origem animal. Depois de ter feito parte de algumas sociedades, Amadeu Sá acabou por constituir uma nova sociedade, desta vez em nome individual e de cariz familiar, em que as suas duas filhas, Adriana Sá e Ana Sá, passaram a fazer parte. Hoje em dia, estão completamente integradas na empresa Amadeu Sá Unipessoal Lda. que tem sede na freguesia da Lagoa. Ambas têm papéis completamente diferentes, mas igualmente importantes. Adriana Sá dedica-se à contabilidade, enquanto que Ana Sá é responsável pelo controlo de qualidade da carne que chega diariamente dos fornecedores, e depois da sua venda para os respetivos clientes. Também esta empresa famalicense foi distinguida pelo IAPMEI com o selo de PME Líder 2020 por diversas razões. Algo que acontece ininterrupta-

de preços. Temos os nossos produtos, que são de excelente qualidade, porque resultam de uma produção cuidada e isso é o mais importante”, sustenta Ana Sá. O dia-a-dia começa bem cedo nas instalações da Lagoa. Logo pelas seis da manhã, a carne dos fornecedores é recebida e depois inicia-se a distribuição para vários pontos do país. Desde Famalicão, passando pelo Porto, Braga, Guimarães, Estarreja, Marco de Canaveses, Viana do Castelo, Amarante, entre outros locais.

mente desde 2017, o que é “gratificante”, aponta Adriana Sá. O ano de 2020, já se sabe, foi atípico por causa da pandemia de Covid 19, o quer veio transformar a economia a nível mundial. Precisamente por isso, Adriana Sá sublinha quem nem sempre é fácil manter o nível de qualidade e assertividade, especialmente num ano tão atípico. “Mas com a ajuda dos nossos colaboradores conseguimos manter o nosso foco e ser resilientes”.

“A frescura dos nossos produtos está sempre garantida”, asseguram as responsáveis. Por outro lado, outra das caraterísticas que assegura a qualidade é a sala de desmanche existente na empresa e que está a funcionar para ser possível diversificar as respostas e opções aos clientes. Visivelmente satisfeitas as duas responsáveis garantem que pretendem fazer com que a empresa mantenha sempre o bom nome que tem no mercado, quer para com fornecedores como para os clientes.

E são 13 os colaboradores que trabalham na Carnes Amadeu’s. A empresa comercializa vários produtos para supermercados, talhos e restaurantes e a escolha oferecida é vasta: carne de porco e todos os derivados, ainda carne de peru e vários produtos congelados. Com uma carteira de clientes fiel há muitos anos, a Carnes Amadeu’s sabe que manter a qualidade é primordial. “Sabemos que o mercado é muito competitivo, mas não pretendemos entrar em competições pub


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Termofilm mantém o foco e a qualidade, apesar da pandemia “Manter a qualidade dos produtos e serviços e garantir a satisfação dos clientes”. São estas as duas máximas pelas quais a empresa Termofilm se tem regido ao longo dos anos. Nascida em 2003, em Landim, Famalicão, pelas mãos de Isaque Oliveira, Ismael Oliveira e Marco Faria, a Termofilm – Embalagens Técnicas LDA é especializada na produção de embalagens técnicas para conservação de alimentos, onde se incluem as embalagens de vácuo, sacos Pa/Pe, sacos retráteis, sacos de alta resistência, e ainda diversos tipos de filme tais

como termoformagem, termoselagem ou mesmo retratéis. Além das embalagens, a Termofilm foca-se ainda na comercialização, instalação e assistência de máquinas de embalamento de alta tecnologia que permitem às empresas aumentar a produção com custos reduzidos, sem descurar a segurança. A empresa, que atualmente emprega 20 colaboradores, foi novamente distinguida, em 2020, com o estatuto PME Líder. “Este reconhecimento é de uma enorme importância para a nossa empresa porque é o espelho do

nosso esforço e empenho para uma melhoria contínua”, destaca a Gerência. Apesar dos objetivos concretizados, o ano transato não foi fácil para a empresa famalicense. A pandemia e o confinamento trouxeram novas dificuldades a um mercado que já de si é muito competitivo. Tendo em conta o novo panorama da economia, mesmo à escala mundial, a empresa garante que 2020 foi um ano de muito esforço e trabalho

para “manter a qualidade dos produtos e serviços e a satisfação dos clientes” e que o trabalho desenvolvido para se manterem ativos no mercado é continuo. A empresa continua a apostar no fator diferenciação que, no seu caso, se traduz na fabricação de produtos com a mais alta qualidade, a um preço competitivo e com uma resposta de entrega rápida, mas não só. A inovação é constante tanto no que diz respeito à descoberta de novas for-

mas de conservação, como a nível de equipamentos para a produção das referidas embalagens, que pretendem satisfazer o mercado, que se revela cada vez mais exigente, especializado e tecnológico. Pautada por valores de eficácia, segurança e qualidade, a Termofilm pretende, neste novo ano, manter a qualidade dos produtos e serviços e conquistar a confiança de ainda mais clientes do ramo em que atua. pub


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Horácio Araújo Fernandes Lda: “A qualidade tem sido o nosso maior passaporte” A Horácio Araújo Fernandes Lda., localizada em Esmeriz, integrou o mercado famalicense em 1987, no ramo da construção civil. Na altura, começou como uma empresa pequena e de cariz familiar, mas que sempre primou por uma qualidade, que marcou pela diferença. Já com 34 anos de história, essa pode considerar-se a única característica que nunca se alterou. Agora, com treze trabalhadores, a Horácio Araújo Fernandes tem no seu principal foco a prestação de serviços ao nível da construção civil, quer a particulares como a empresas. Entre os serviços operados pela empresa estão a assistência a todo o tipo de reparações e também construções novas, nomeadamente de fábricas, armazéns e moradias. A forte estabilidade é uma das características únicas desta empresa famalicense. Apesar da pandemia de Covid 19 ter abalado o mundo empresarial, para esta empresa famalicense o ano de 2020 foi em tudo semelhante aos anteriores e decorreu dentro do previsto graças ao seu poder de antecipação. “A área da construção prevê sempre o seu trabalho a um prazo futuro de seis ou sete meses e, por esse motivo, não sentimos qualquer impacto da pandemia de Covid 19. Posso dizer até que em 2019 já tínhamos o ano de 2020 em carteira e, este ano, está a acontecer exatamente a mesma coisa. O ano de 2021 já está quase completo em termos de obras”, explicou Ho-

rácio Fernandes, gerente da empresa. “Apesar de ser um processo bastante demorado, nomeadamente no que diz respeito a planear e iniciar as obras, tentamos sempre antecipar o máximo possível os trabalhos para todo o ano”, acrescentou o responsável. A construção civil foi um dos setores que nunca chegou a suspender a sua atividade, mas a interação entre as diversas partes pode, por vezes, dificultar os processos. “A comunicação entre clientes e fornecedores, foi bastante mais restrita e limitada, mas nunca nos impediu que concretizarmos os nossos objetivos”, referiu Horácio Fernandes. Entre as principais dificuldades que o setor atravessa, a empresa destaca a burocracia por parte de algumas entidades, assim como a escassa mão de obra qualificada. Assim, num mercado tão competitivo como este, a “formação é a chave”. Horácio Fernandes destaca este como o principal fator que distingue esta empresa das demais concorrentes. “Investimos sempre na qualificação dos recursos humanos. Promovemos diversas formações em contexto de trabalho com os todos os materiais que vão entrando no mercado, permitindo aos trabalhadores adaptarem-se às novas técnicas existentes e desempenharem um trabalho de excelência”, acrescentou. Muitos destes trabalhadores acompa-

nham a empresas desde praticamente o seu início de atividade. “A dedicação que todos os parceiros e colaboradores apresentam, alguns deles já há 25 anos, é, sem dúvida, um dos maiores pilares para que o bom nome da empresa se perpetue ao longo dos anos. O nosso sucesso deve-se muito a eles”, revela o gerente. Reconhecida, novamente, em 2020, com o estatuto PME Líder, a Horácio Araújo Fernandes Lda. considera que este reconhecimento reflete o “trabalho e rigor” em todas as obras concretizadas. No futuro, o responsável refere que a empresa pretende “continuar a prestar

serviços de excelência, angariar novas obras e fazer sempre melhor”. “Considero que as perspetivas são de continuidade e de bastante trabalho. Desejámos que o ano de 2021 seja igual ao de 2020”. Para já, a expansão da empresa não está nos planos da Horácio Araújo Fernandes Lda. “Não pretendemos aumentar a empresa, mas sim manter a estabilidade que nos caracteriza para fazer face às dificuldades que possam surgir no caminho. Queremos manter o nosso bom nome no mercado, até porque a qualidade tem sido o nosso maior passaporte”, finaliza. pub


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Vegas Cosmetics reforça liderança com produtos inovadores e de elevada qualidade A Vegastrade – Com. de Perfumaria e Bijuteria, Lda. mais conhecida como “Vegas Cosmetics” compromete-se com a comercialização de produtos de elevada qualidade, comprovada e certificada a preços competitivos. Esta é uma das razões para esta empresa da Lagoa ter sido distinguida como PME Líder. A aposta em produtos que satisfaçam os seus clientes é outra. Por outro lado, a Vegas oferece aos seus parceiros, (conselheiros) uma oportunidade de negócio inovadora e altamente lucrativa, seja em part-time como um rendimento extra ou como atividade principal. O ano de 2020 foi, de forma global, positivo para esta empresa que conseguiu, não obstante a pandemia, fortalecer a sua presença em alguns mercados estrangeiros, como Itália e Suíça e expandir, de forma exponencial, para mercados novos como Espanha, EUA e Canadá. “Fruto de um trabalho desenvolvido nos anos anteriores, mas também dinamizado pela realidade vivida em 2020 face às valências do nosso modelo de negócio”. As adversidades trazidas pela pandemia, que mudou toda a economia mundial foram ultrapassadas com um trabalho feito

anteriormente pela Vegas. Desde 2017 que esta empresa adotou uma estratégia de restruturação e “hibridação” dos seus canais de vendas. Passou de uma empresa de venda direta clássica para uma versão mais inovadora, utilizando a evolução das novas tecnologias e o crescimento das redes sociais para aumentar o universo de abordagem. Ou seja, sem imaginarem que pudesse surgir uma pandemia, a empresa, que foi criada em maio de 2003, foi preparada ao longo dos últimos anos para uma solução híbrida que permite aos seus parceiros utilizar todos os canais de comercialização. “Fruto de um investimento em desenvolvimento tecnológico e na formação das nossas equipas de vendas tornamos a nossa presença no mercado não apenas mais forte, mas também mais apetecível”. O ano de 2021 prevê-se de “evolução positiva” para a Vegas, que pretende continuar a consolidar a sua presença nos mercados mais maduros, bem como apostar em fortalecer o crescimento em novos mercados. Com 30 colaboradores e uma faturação que chegou aos 10 milhões de euros em 2020, o plano

de investimento desta empresa famalicense está traçado. Para além da aposta em desenvolvimento tecnológico, têm vindo a ser contratados recursos humanos de forma a ampliar a capacidade de resposta e garantir um serviço de qualidade e celeridade aos nossos clientes e parceiros. Inserida num mercado “extremamente competitivo”, a Vegas não quer deixar de garantir a confiança na qualidade dos produtos, que sejam inovadores, que marquem a diferença e assim individualizem a marca. Para isso a honestidade, transparência e humildade são os pilares mais impor-

tantes. “Um produto de beleza ou um produto de suplementação alimentar, deve cumprir o que promete e isto para nós é um fator irrefutável”, sublinham os responsáveis da empresa, que garante que o preço ou o posicionamento no mercado são fatores secundários. “Distribuímos até 51% da nossa faturação para a nossa força de vendas. Apostamos numa relação equilibrada e coerente ao longo do tempo”, asseguram os responsáveis para quem é vital que os seus parceiros sejam independentes e que sintam segurança e estabilidade na empresa

que representam ao longo do tempo. Para vencer num mercado cada vez mais competitivo, a aposta em produtos inovadores e de elevada qualidade é incontornável. Mas há também enfoque na constante evolução do consumidor e volatilidade das tendências. Para a Vegas o reconhecimento da IAPMEI vem traduzir o resultado da estratégia adotada nos últimos anos. “Deu certa e foi reconhecida. Dá-nos a confiança de continuar com o mesmo entusiasmo e dedicação mantendo a humildade que nos caracteriza”. Quanto ao futuro os projetos já estão perfeitamente delineados. Depois da construção de uma nova sede na Alemanha, o próximo projeto será a construção de uma nova sede em Portugal. O futuro da empresa da Lagoa passa também por proporcionar aos seus parceiros um futuro estável e uma carreira capaz de proporcionar a independência financeira. “O nosso futuro vive do sucesso de quem acredita na nossa empresa e todos os dias dá a cara por ela. Este é o nosso maior compromisso, nunca defraudar essa confiança e garantir que os nossos parceiros consigam realizar os seus objetivos”. pub


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