Ano 29 | Nº 1504| De 24 a 30 de março de 2021| Diretor: João Fernandes | Gratuito | www.opiniaopublica.pt
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Balanço do pico da pandemia
CHMA internou cerca de 1.100 doentes Covid nos últimos quatro meses
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Reabilitação do Mercado Municipal elogiada por presidente da CCDRN
PORTAS ABREM A 25 DE ABRIL
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FC Famalicão goleia Marítimo e sai da zona perigosa Badminton: atletas do FAC na Seleção Nacional
Lixo acumula-se numa das maiores áreas florestais do concelho p. 9
Covid 19 Comandante dos BV de Famalicão desagradado com processo de vacinação p. 6
Mogege Junta quer arrancar com construção da casa mortuária ainda este ano p. 11 pub
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CIDADE
opiniãopública: 24 de março de 2021
Incêndio destrói interior de apartamento na Avenida de França
O interior de um apartamento na Avenida de França sofreu danos significativos, devido a um incêndio que deflagrou na noite do passado sábado. Segundo fonte dos bombeiros, as pessoas que estavam no apartamento saíram por uma das janelas e duas tiveram que ser assistidas no local devido à inalação de fumo, “não tendo sido nada de grave”. O incêndio resultou, sobretudo, em danos materiais. No local, a prestar socorro, estiveram os Bombeiros de Famalicão, os Bombeiros Famalicenses, o INEM e a PSP. O alerta foi dado por volta das 22h40.
PSD Famalicão debate impacto da pandemia na atividade cultural
É um dos finalistas do prémio Cidades Educadoras para Boas Práticas de Inclusão e Democratização da Cultura
“EnvolvAr-te” distinguido pela Associação Internacional de Cidades Educadoras O projeto “EnvolvAr-te”, promovido pela Câmara Municipal de Famalicão em parceria com o Instituto Nacional das Artes do Circo (INAC) é um dos finalistas do prémio Cidades Educadoras para Boas Práticas de Inclusão e Democratização da Cultura, instituído pela Associação Internacional de Cidades Educadoras. Através das artes circenses e das suas capacidades de estímulo, o “EnvolvAr-te” procura envolver e integrar cidadãos portadores de deficiência do concelho numa missão artística, em que cada ano de trabalho culmina com um espetáculo. Este projeto vai assim de encontro aos objetivos da Associação Internacional de Cidades Educadoras que, com este prémio, quer valorizar e reconhecer internacionalmente o trabalho que as Cidades Educadoras desenvolvem e inspirar outros municípios na construção de ambientes mais educativos e inclusivos. O prémio vai na sua terceira edição e desta vez foram enfatizadas boas práticas de promoção do acesso à cultura, a contribui-
ção e a participação de todas as pessoas (especialmente dos grupos mais vulneráveis) na vida cultural da cidade, bem como boas práticas que contribuem para promover a diversidade cultural como fonte de inovação e de desenvolvimento pessoal, social e económico. A esta edição do Prémio Cidades Educadoras 2020 foi apresentado um total de 58 nomeações, de 50 cidades membro em 13 países e quatro continentes.
O Município de Famalicão ficou entre os dez finalistas e irá, assim, participar na cerimónia de entrega dos prémios, a realizar esta quinta-feira, dia 25 de março. Os projetos vencedores foram “Aqui Vive A Cultura”, de Medellín (Colômbia); “A Educação Propulsora Para a Inclusão da Diversidade Étnica e Cultural”, de Santos (Brasil) e o projeto “No Coração Da Minha Infância, de Torres Vedras (Portugal).
Cior integra direção da Associação Nacional de Escolas Profissionais
A próxima sessão das “Quartas na Sede”, promovida pelo PSD de Famalicão, vai promover uma reflexão sobre o impacto da pandemia na atividade cultural. A iniciativa está agendada esta quarta-feira, 24 de março, e vai contar com o testemunho e participação do locutor de rádio e empresário do audiovisual, Nuno Barbosa. A conversa está agendada para as 21h30 e vai decorrer exclusivamente online através da plataforma Zoom. Os interessados devem inscrever-se através de mensagem privada enviada para o Facebook do PSD de Famalicão, onde será também transmitida a conferência. Locutor de rádio há 25 anos, Nuno Barbosa conta com passagens por rádios locais como a Digital FM, Cidade Hoje, Rádio Fundação, Rádio Barcelos, entre outras. É também empresário do audiovisual há 19 anos, quando fundou uma empresa de eventos e comunicação.
FICHA TÉCNICA
CONSELHO EDITORIAL: Alexandrino Cosme, António Cândido Oliveira, António Jorge Pinto Couto, Artur Sá da Costa, Cristina Azevedo, Feliz Manuel Pereira, João Fernandes, Manuel Afonso e Almeida Pinto. ESTATUTO EDITORIAL: disponível em www.opiniaopublica.pt
DIRETOR: João Fernandes (CIEJ TE-95) jfernandes@opiniaopublica.pt
CHEFE DE REDACÇÃO: Cristina Azevedo (CPJ 5611) cristina@opiniaopublica.pt
REDACÇÃO: informacao@opiniaopublica.pt Carla Alexandra Soares (CICR-248), Cristina Azevedo (CPJ 5611).
DESPORTO: José Clemente (CNID 297) e Paulo Couto.
Amadeu Dinis, na qualidade de diretor da escola Cior, de Famalicão, continua a integrar a direção da Associação Nacional de Escolas Profissionais (ANESPO), como 1º vice-presidente, na sequência das eleições dos órgãos sociais, para o mandato 2021/2024, deste organismo representante das escolas profissionais. As eleições realizaram-se na passada sextafeira, sendo eleita a lista liderada pelo atual presidente da Direção, José Luís Presa, da Escola Profissional de Caminha. A única lista candidata recebeu o apoio de 55% das associadas com capacidade eleitoral e que votaram num processo ajustado às circunstâncias atuais, combinando voto por correspondência com voto presencial. A ANESPO, que está a comemorar 30 anos de existência, representa 156 entidades privadas proprietárias de escolas profissionais, correspondendo a mais de 200 estabelecimentos em todo o Amadeu Dinis país, frequentados por mais de 45 mil alunos, integrados na rede pública de ensino secundário, sino secundário completo. A posse dos órgãos sociais agora eleitos está conferindo no final da formação dupla certificação, profissional e escolar, com correspondência ao en- marcada para o dia 9 de abril.
GRAFISMO: Carla Alexandra Soares
OPINIÃO: Adelino Mota, Barbosa da Silva, Domingos Peixoto, Mário Teixeira, José Luís Araújo, Sílvio Sousa, Vítor Pereira.
GERÊNCIA: João Fernandes
CAPITAL SOCIAL: 175.000,00 Euros.
DETENTORES DE MAIS DE 5% DO CAPITAL
António Jorge Pinto Couto João Fernado da Silva Fernandes Voz On, Lda.
TÉCNICOS DE VENDAS: comercial@opiniaopublica.pt Maria Fernanda Costa e Sónia Alexandra
PROPRIEDADE E EDITOR: EDITAVE Multimédia, Lda. NIPC 502 575 387
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TIRAGEM DESTE NÚMERO: 20.000 exemplares, nº 1504
opiniãopública: 24 de março de 2021
CIDADE
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Casos desceram significativamente nas últimas semanas, mas no pico da pandemia o concelho registou números muito elevados
CHMA internou cerca de 1.100 doentes Covid nos últimos quatro meses Cristina Azevedo O Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA) que integra os hospitais de Famalicão e Santo Tirso, internou nos últimos quatro meses, entre novembro e fevereiro, cerca de 1.100 doentes com Covid 19. O número foi avançado ao OPINIÃO PUBLICA pelo presidente do Conselho de Administração do CHMA, António Barbosa, e atesta o impacto que a doença teve no concelho durante o recente pico da pandemia. Também um mapa divulgado a semana passada pela Direção Geral da Saúde, relativo ao índice de Rt em Famalicão, mostra que o concelho esteve, durante a maior parte do tempo, acima das 120 infeções por 100 mil habitantes, a 14 dias, o limite agora estabelecido pelo Governo para avançar com o plano de desconfinamento. Ou seja, entre julho 2020 e 15 de março de 2021, o concelho registou apenas nove semanas abaixo desta marca. Nas restantes 23 semanas, a taxa de incidência foi sempre superior a 120 casos por 100 mil habitantes, com os períodos mais críticos a registarem-se entre outubro e novembro e a seguir ao Natal e Ano Novo. Neste período, o valor mais alto diário registado foi de 2.774 casos, enquanto o mais baixo foi de seis casos (ver mapa). Neste momento, o concelho, à semelhança do país, já entrou numa trajetória descente no que refere ao número de novas infeções, sendo que esta segundafeira a taxa de incidência, nos últimos 14 dias, era 94 novas infeções por cada 100 mil habitantes. Mesmo assim, na última semana, ainda continuavam inter-
Na semana passada ainda continuavam internados 23 doentes com Covid 19
nadas no Hospital de Famalicão 23 pessoas com infeção pelo novo coronavírus, sendo naquele momento, segundo António Barbosa, o hospital do Norte com mais internamentos por Covid. PAN questiona internamento de mulher em quatro com homens Entretanto o PAN – Pessoas Animais Natureza de Famalicão questionou, a semana passada a administração do CHMA a propósito do internamento de uma mulher num quarto com homens, que o partido classifica como “um caso de tratamento indevido”. De acordo com uma denúncia recebida, O PAN relata que “a paciente encontrava-se num quarto em isolamento, e, sem
ser informada do seu diagnóstico, foi transferida, sem qualquer aviso prévio, para um quarto onde estariam mais dois pacientes do sexo masculino”. “A situação foi agravada pelo facto de, alegadamente, a paciente ter sido gravemente perturbada por um outro paciente, motivando uma situação grave de stress e ansiedade”, conta ainda o partido, em comunicado à imprensa, acrescentando que “deste incidente, resultaram danos nos bens essenciais da paciente, os quais não foram
Já arrancou a repavimentação da Avenida 9 de Julho Arrancaram na passada segunda-feira as obras de repavimentação da Avenida 9 de Julho, à saída da cidade de Famalicão, uma intervenção realizada pela Infraestruturas de Portugal (IP). A IP informa que, para a execução dos trabalhos, será necessário proceder a constrangimentos à circulação rodoviária, com recurso a circulação alternada regulada por semáforos. O condicionamento, que será implementado apenas nos dias úteis, entre as 8h00 e as 18h00, prevendo-se a sua conclusão no dia 16 de abril.
“Estes trabalhos têm como principal objetivo melhorar o desempenho funcional e prolongar o tempo de vida útil do pavimento, associando-se ainda a execução de trabalhos de drenagem e reformulação da sinalização vertical e horizontal”, refere a IP. Recorde-se que esta artéria da cidade, inserida na EN 204 e que compreende o troço entre a Rotunda de Santo António e a Rotunda do Marco, em direção à Póvoa de Varzim e a Barcelos, há muito que apresenta sinais de elevada degradação. A sua pavimentação é reclamada por moradores e utilizadores da via há alguns anos.
substituídos por falta de stock por parte do Hospital, tendo sido os mesmos entregues por familiares”. O PAN diz ainda reconhecer “todo o esforço e resiliência que os profissionais têm demonstrado na resposta ao contexto sanitário que vivemos”, contudo, quer que “qualquer utente seja tratado e respeitado em todo o processo de prestação de cuidados de saúde”. CHMA fala em “casos pontuais” na fase de maior pressão
A administração do CHMA confirma o internamento de mulheres e homens na mesma enfermaria, mas sublinha que “foram casos pontuais e excecionais”, motivados pela pressão exercida sobre a unidade, face ao aumento exponencial de doentes Covid. “Habitualmente separamos os sexos, por isso é que temos uma enfermaria para homens e uma enfermaria para mulheres. Mas esta foi uma situação excecional, em que não havia camas e, por vezes, tivemos que nos socorrer da partilha”, afirma o responsável, que reconhece que esta “não é a situação ideal, nem a prática habitual”, mas foi “uma solução de recurso para tratar os doentes, num momento muito difícil e de grande pressão”. António Barbosa refere também que, durante este período, o CHMA transferiu ainda cerca de 200 doentes para outros hospitais “e toda agente achou isso normal”. “Já uma senhora, porque teve de passar duas noites numa enfermaria mista, com cortinas a separar, surgem as críticas”, desabafa. António Barbosa explica ainda que internamentos mistos existem em outros serviços dos hospitais, como é o caso das Unidades de Cuidados Intermédios e Intensivos ou na unidade de AVC. De resto, o administrador do CHMA garante que todas estas explicações foram dadas ao PAN, “que terá ficado satisfeito com as mesmas”-
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CIDADE
opiniãopública: 24 de março de 2021
Presidente da CCDRN visitou a obra e considerou-a “um bom exemplo” de aplicação dos fundos comunitários
Novo Mercado Municipal abre dia 25 de abril Cristina Azevedo dia, os famalicenses possam disfrutar destas condições fantástiO renovado Mercado Municipal de cas”. Famalicão abre portas no próximo Paulo Cunha acredita que o dia 25 de abril. A data foi avan- Mercado Municipal retomará o çada pelo presidente da Câmara seu lugar de destaque e voltará a Municipal, Paulo Cunha, no decor- ser “a Praça” da cidade, porque rer de uma visita do presidente da será “um mercado preparado para Comissão de Coordenação e De- tudo, para o sol e para a chuva, senvolvimento da Região Norte para o dia e para a noite, com uma (CCDRN) às obras que estão a de- grande oferta para todos os que correr naquele espaço, realizada queiram aqui fazer as suas comna passada sexta-feira. pras ou conviver e um espaço pri“Verificámos que a obra está vilegiado para os produtores quase concluída e em condições locais comercializarem os seus de ser colocada ao serviço da co- produtos”. munidade”, referiu o edil, adianO presidente da CCDRN, Antótando que a abertura ocorrerá no nio Cunha, depois de visitar o repróximo dia 25 de abril. “Faremos cinto, considerou que o novo uma sessão inaugural, à tarde, às Mercado Municipal “é um exce15 horas, mas o mercado abrirá de lente exemplo” da boa aplicação manhã para que, a partir desse dos fundos comunitários. “É uma As obras de renovação orçaram os quatro milhões de euros
Presidente da CCDRN e Paulo Cunha visitaram o espaço
obra muito bem conseguida porque regenera o tecido urbano, recupera o antigo mercado, mas cria novas valências”. Refira-se que a reabilitação tem um custo total de quatro milhões de euros, com financiamento do FEDER de 3,1 milhões de euros. O recinto está dividido em várias zonas, com espaço para o mercado permanente com talhos, peixarias, frutarias e flores; com espaço para o mercado cíclico que servirá para os pequenos produtores que fazem a venda eventual dos seus produtos, mas também para eventos como
showcookings. Haverá ainda espaços para a restauração com esplanadas cobertas e ao ar livre, um espaço ajardinado com espelhos de agua e zonas de estar e um edifício de apoio. “Este é um dos projetos que tem o condão de querer ser indutor de mudança nos comportamentos da comunidade, como é o caso da cadeia curta de comercialização e da relação direta entre o produtor e o consumidor, mas também para a diversão noturna, para o convívio e lazer”, referiu ainda Paulo Cunha. A acompanhar a visita esteve também o presidente da Associa-
ção Comercial e Industrial de Famalicão (ACIF), Fernando Xavier Ferreira, que disse depositar grandes esperanças no novo espaço. “Acho que se criará uma nova centralidade, que pode fazer com que as novas gerações também se fixem aqui”, justificou. Fernando Xavier Ferreira não hesita em afirmar que o comércio de Famalicão “atravessa uma fase muito difícil, de muito sacrifício, em que os apoios são poucos”, embora acredite que “a resiliência será superior à desistência” e que “o comércio irá conseguir ultrapassar esta fase”.
Município viu aprovada candidatura ao Programa Operacional Inclusão Social e Emprego
Famalicão prepara novo Plano Municipal para a Igualdade e Não Discriminação O Município de Famalicão viu aprovada uma candidatura para apoio à elaboração e implementação de um novo Plano Municipal para a Igualdade e Não Discriminação 2021-2025, apresentada ao Programa Operacional Inclusão Social e Emprego, do Portugal 2020. Segundo a autarquia, o novo plano municipal irá definir uma estratégia de territorialização das políticas de igualdade e não discriminação, baseada num diagnóstico local e no quadro dos agentes e instituições locais. Atualmente, o município famalicense tem ainda em vigor o seu primeiro Plano Municipal para a Igualdade 2016-2020 que resultou de um protocolo de cooperação com a Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género, e através do qual se instituiu o Dia Municipal para a Igualdade e a figura da(o) Conselheira(o) Local para a Igualdade.
“Com o término do período de vigência do primeiro plano, serão agora avaliados os resultados alcançados e consolidada a experiência adquirida, por forma a delinear uma segunda geração de plano para o período 2021-2025”,
refere a Câmara Municipal, em comunicado de imprensa. O novo plano procurará. agora, aprofundar a caraterização das diferenças sociais do território no que diz respeito a desigualdades não só de género, mas de funcio-
nalidades e de ciclo de vida, com a necessidade de analisar o problema da igualdade numa visão interna dos trabalhadores do município, mas também externa, no contexto do município e das respostas sociais, de emprego e saúde. A realização do novo Plano concilia um conjunto de ações, dirigidas, que à organização municipal que ao território. Nesse sentido, estão previstas ações de formação na área da igualdade e não discriminação para mais de 40% dos dirigentes e para os recursos humanos do município; representatividade equilibrada das mulheres e homens nos diversos órgãos; conciliação da vida profissional, familiar e pessoal dos colaboradores municipais e orientações para uma representação equilibrada de mulheres e de homens nos textos e nas imagens utilizadas ao nível da comunicação mu-
nicipal. A nível do território concelhio, o Plano atenderá à inclusão de medidas visando a promoção dos objetivos da Estratégia Nacional para a Igualdade e a Não Discriminação (ENIND); a organização de sessões junto da população sobre a igualdade e a não discriminação; a promoção dos objetivos da ENIND nos apoios municipais e nos fóruns e concelhos municipais existentes. No final do processo de elaboração, o novo Plano Municipal para a Igualdade e Não Discriminação 2021-2025 será submetido a aprovação em Reunião de Câmara, para vigorar entre 2021 e 2025. Refira-se que a candidatura foi realizada através do Programa POISE e Portugal 2020, apresentando um investimento total de 35 mil euros. A comparticipação comunitária será de 85% o que equivale a 29.750 euros.
opiniãopública: 24 de março de 2021
CIDADE
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Plantação deve arrancar entre setembro e outubro
Parque da Devesa vai receber mais de 700 novas árvores e arbustos
A Câmara Municipal de Famalicão anunciou que vai plantar 732 novas árvores e arbustos de 63 espécies diferentes no Parque da Devesa, aumentando e diversificando a área arbórea do pulmão verde da cidade. Este reforço de plantação vai implicar um investimento municipal que ronda os 75 mil euros. Terminado o concurso público, o trabalho foi recentemente adjudicado à empresa Justacolina - Serviços de Silvicultura e exploração Florestal e deverá ser efetuado entre os meses de setembro e outubro, época mais propícia para a sua realização. De acordo com um estudo paisagista realizado em 2018 para a valorização
do ecossistema do parque, a plantação destas novas árvores e arbustos vai adensar e diversificar a estrutura arbórea da Devesa, criar mais zonas de sombra ao longo do parque e, consequentemente, mais áreas de estadia e convívio, e promover a biodiversidade abrigando uma maior quantidade e diversidade de espécies de fauna. A Câmara Municipal adianta ainda que, no futuro, esta ação vai também significar uma maior produção de oxigénio, uma maior captura de dióxido de carbono e um aumento da capacidade de purificação do ar. Refira-se que ao longo dos seus nove anos de existência, várias árvores
do Parque da Devesa caíram, sobretudo, devido a fatores naturais, tais como a idade ou as condições atmosféricas. Grande parte das novas árvores a plantar são de espécies autóctones, como carvalho-alvarinho, bétula ou vidoeiro, sobreiro, pinheiro-manso, faia, loureiro, cerejeira, aveleira, castanheiro, mas está também prevista a plantação de espécies exóticas como sequoia, pseudotsuga, pinheiro-de-weymouth, áceres, entre outras. Atualmente as espécies dominantes no Parque da Devesa são o carvalho-alvarinho, o pinheiro-manso, as bétulas e os choupos, e, nas margens do rio, os amieiros e os salgueiros.
Aluna da Escola Camilo Castelo Branco vence concurso de poesia conquistou o 1º Prémio do Ensino Secundário Concurso no “Faça Lá um Poema”. Este concurso nacional, que vai já na sua 12ª edição, é promovido pelo Plano Nacional de Leitura e pelos CTT e os vencedores foram anunciados este domingo, 21 de março, Dia Mundial da Poesia. Joana Pinheiro venceu na categoria do Ensino Secundário com o poema “Alimento”. Para a atribuição deste prémio, o júri salientou “a exímia capacidade em celebrar liricamente um hino à natureza com a forte componente ecológica que estabelece uma relação muito feliz entre o ser humano e a sua necessária condição telúrica”. Refira-se que a cerimónia de anúncio dos vencedores decorreu on-line e contou com a participação dos poetas Ana Luísa Amaral e Luís Castro Mendes; dos elementos do júri Cristina Ovídio, Rita Taborda Joana Rita Pinheiro Duarte, Nuno Costa Santos, bem como de Joana Rita Pinheiro, aluna do Agrupamento Raúl Moreira, diretor de Filatelia dos CTT, e de Escolas Camilo Castelo Branco, que fre- de Teresa Calçada, Comissária do Plano Naquenta o Curso de Artes Visuais no 10ºano, cional de Leitura 2027.
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CIDADE
opiniãopública: 24 de março de 2021
Comandante dos BV de Famalicão desagradado com processo de vacinação contra a Covid 19
CHMA implementa novo sistema de controlo de entradas no hospital O Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA) tem em marcha a implementação de um novo sistema de segurança e controlo de acessos aos parques de estacionamento, que implica um investimento de 55 mil euros. A notícia foi avançada pela Security Magazine, revista dos profissionais de segurança. Ainda segundo a revista, o Hospital de Famalicão e o Hospital de Santo Tirso serão equipados com este sistema que irá a permitir o controlo de entrada e saídas recorrendo à tecnologia RFID (iden-
tificação por frequências rádio). No que toca ao acesso aos parques de estacionamento, o novo sistema será capaz de orientar os condutores, informando-os sobre o número de lugares disponíveis, recorrendo a um pilar informativo que os irá ajudar a encontrar estacionamento de forma mais simples e rápida. Além destas intervenções, será também aplicado um sistema de videovigilância capaz de identificar matrículas de veículos e abrir ou fechar barreiras quando necessário.
“Foi muito difícil ter que selecionar bombeiros para serem vacinados”
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VIEIRA lança nova loja online nesta Páscoa A VIEIRA é uma marca 100% famalicense, produtora de bolachas, amêndoas e rebuçados que transporta em todos os seus produtos a experiência de 78 anos de dedicação e conhecimento. Nesta Páscoa, a VIEIRA passa a estar ainda mais próxima dos seus consumidores com o lançamento de uma nova loja online que permite uma experiência de compra imediata e conveniente à distância de um click, sem sair de casa. O lançamento da loja online representa um importante passo estratégico e conta com uma campanha muito especial com ofertas exclusivas para compras online. Entre outras vantagens, durante o período de lançamento, os consumidores poderão usufruir de uma campanha promocional em toda a Gama de Amêndoas e personalizar uma mensagem gratuitamente para que seja enviada juntamente com a sua encomenda. Para além de toda a gama de amêndoas já disponível, poderá encontrar online e nas lojas habituais a novidade desta Páscoa: Amêndoas Premium Chocolate e Caramelo Gold. Trata-se de uma edição especial, em embalagem premium, com textura cremosa, sem glúten, com chocolate branco e caramelo. Uma combinação única, ideal para partilhar e oferecer. A campanha de promoção que acompanha este lançamento celebra e reinventa a tradição, aproximando as pessoas e partilhando o melhor que temos: o Amor.
Sérgio Gomes saúda instalação dos campus da proteção civil em Famalicão
Cristina Azevedo* sabemos quando e como vai ser a segunda fase”, lamenta ainda O comandante da Associação Sérgio Gomes. Humanitária dos Bombeiros VoDe resto, a pandemia trouxe luntários de Famalicão junta-se mudanças significativas para a ao coro de protestos de outras corporação. Sérgio Gomes diz corporações face à forma como que foi um ano de aprendizaestá a ser implementado o pro- gem. “Obrigou-nos a alterar muicesso de vacinação contra a tas rotinas, tanto ao nível da Covid 19 dos soldados da paz. forma de trabalhar com as vítiEm entrevista à Fama TV e ao mas, como a nossa própria projornal OPINIÃO PÚBLICA, Sérgio teção teve que ser Gomes lamenta que as corpora- completamente revista. Também ções tenham sido obrigadas a tivemos que fazer alterações nas selecionar 50% dos seus opera- instalações, com a criação de cionais para serem vacinados. corredores de entrada e de “Infelizmente tivemos que pas- saída, de rotinas de higienizasar por isso e é uma situação ção dos espaços e dos veículos com a qual não concordamos, e de alteração aos horários de mas que fomos obrigados a pessoal para não haver cruzafazer”, refere o comandante, a mentos”. quem coube a responsabilidade Até ao momento, a corporade fazer essa seleção. “Não foi ção tem conseguido dar resnada fácil fazer essa escolha, posta a esses desafios e “ao porque todo o corpo de bombei- longo deste tempo, não registou ros está na linha da frente do muitos casos de bombeiros infecombate à pandemia e todos de- tados”. O comandante reporta veriam ser vacinados. Podia três casos de Covid nos bombeioptar por não o fazer, mas aí ros profissionais e alguns casos ninguém era vacinado, o que em voluntários. ainda era pior”, acrescenta. Época de incênddios Neste momento, metade do corpo de bombeiros está então Entretanto, aproxima-se a vacinado, mas apenas com a pri- fase mais crítica dos incêndios meira dose. “Desde daí, já pas- florestais e o comandante dos sou mais de um mês e ainda não BV Famalicão assegura que a
corporação está “apta para dar resposta, quer em termos de veículos quer de meios humanos”. De resto, a prevenção continua a ser a melhor arma para evitar os incêndios e, aqui, Sérgio Gomes reconhece que se tem feito um esforço cada vez maior no que concerne à limpeza de terrenos e à operacionalização dos caminhos florestais por parte da Câmara Municipal. Também ao nível dos cidadãos, o responsável nota que, “nestes últimos anos, as pessoas estão mais consciencializadas para a limpeza dos seus terrenos”. Contudo, lembra que “há ainda muito terreno que não se sabe de quem é que há pessoas que não têm possibilidades económica para proceder à limpeza”. Recentemente, foi anunciada a criação, na freguesia de Bairro, de um campus regional da Proteção Civil, um equipamento que, no entender de sérgio Gomes, trará benefícios para o concelho e para os corpos de bombeiros. “Tudo aquilo que possamos ter aqui no concelho, é bom, porque vamos ter oportunidade de poder usufruir desse equipamento”, afirma. *com Jorge Humberto
opiniãopública: 24 de março de 2021
Famalicão quer manter a tradição gastronómica
nossas possibilidades estamos a fazer de tudo para manter essas tradições vivas adaptando-as a estes tempos conturbados que vivemos, com segurança e confiança”, refere a propósito o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha. Refira-se que a iniciativa Dias à Mesa arrancou em 2019 aliando os sabores regionais às vivências culturais do município. A pandemia provocada pela Covid 19 veio alterar o conceito da iniciativa, pri-
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BV de Famalicão querem obter estatuto de IPSS
“Dias à Mesa” regressam em formato take-away com o cabrito da Páscoa Típico nas mesas minhotas no Domingo de Páscoa, o cabrito assado no forno vai ser a principal atração dos restaurantes de Famalicão entre os dias 25 e 28 de março e 1 e 4 de abril. É o regresso da iniciativa gastronómica “Dias à Mesa”, organizada pela Câmara Municipal de Famalicão para promover os sabores da região. Tendo em conta a situação pandémica atual, com os restaurantes ainda funcionar em regime de take-away e de entregas, a iniciativa irá realizar-se dentro das condicionantes impostas. No total 14 restaurantes aderiram à iniciativa: Bis - Pasta&Risotto; Bisconde; Casa Pêga; Churrascão Sousa; Forever; Garfo Dourado; Moutados; O Caçarola; Oprato; Outeirinho; Sabores do Algarve; Sara Cozinha Regional; Tosco e Vinha Nova. Refira-se que para além do takeaway, os famalicenses podem ainda utilizar o serviço gratuito de entrega de refeições ao domicílio montado para o concelho pela Câmara Municipal e pela Associação de Restaurantes de Famalicão. “Não podemos permitir que a pandemia nos afaste das tradições que fazem parte do património gastronómico e que acompanham a nossa comunidade ao longo da história, por isso, dentro das
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vando as pessoas dos eventos, mas mantendo as experiências gastronómicas, sendo que agora podem disfrutar do cabrito em casa. Recorde-se que nesta edição irá manter-se o “Passaporte Gastronómico”, que dá a oportunidade de jantar ou almoçar gratuitamente num restaurante à escolha. Os restaurantes aderentes vão distribuir os passaportes já carimbados aos clientes, com cada uma das encomendas.
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Famalicão quer obter o estatuto de Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS). O assunto vai ser analisado numa assembleia geral ordinária, marcada para o próximo dia 16 de abril, que vai também propor aos associados a alteração aos estatutos da associação por forma a reunir os requisitos necessários à obtenção do estatuto de IPSS. Fonte da corporação disse ao OPINIÃO PÚBLICA que a obtenção deste estatuto tem por base a intenção da Direção em avançar, num futuro próximo, com novas valências. A assembleia geral, que iniciará pelas 21 horas, na sede da Associação Humanitária irá ainda apreciar e votar o balanço, relatório e Contas de Gerência de 2020, bem como propor sócios às categorias de Beneméritos, Honorários e Remidos. Refira-se que esta assembleia geral estava inicialmente prevista para este mês de março, mas acabou por ser adiada para 16 de abril, face à atual situação pandémica no país.
Serralharia Afonso Rebelo reforça serviços de qualidade e personalizados A Serralharia de Alumínio Afonso Rebelo dedica-se, desde 1970, ao fabrico de portas, janelas e outros produtos similares em alumínio para a arquitetura. Com 51 anos de história e experiência, a empresa empenha-se num produto personalizado, à medida de cada caso, mediante o estudo e o acompanhamento da obra. Este é, aliás, o seu principal foco: fabricar produtos e prestar serviços de qualidade, que permita conquistar a confiança de quem os procura. “Só desta forma conseguimos sobreviver num mercado tão competitivo com solidez e sermos reconhecidos como empresa credível”. Do ponto de vista económico, face à pandemia que vivemos e que afetou a economia à escala mundial, a empresa famalicense teve um ano de 2020 muito bom. As dificuldades atravessadas por outros setores, causadas pelas medidas impostas para mitigar a pandemia de Covid 19, não se fizeram sentir com tanta força no ramo da construção civil. “Isto foi extremamente importante para nós pois possibilitou-nos manter a atividade, aumentar os postos de trabalho e, acima de tudo, garantir os vencimentos aos nossos colaboradores”, explica a empresa ao OPINIÃO PÚBLICA.
Não obstante, a Serralharia Afonso Rebelo teve que elaborar e colocar em prática um plano de contingência, que se revelou muito eficaz. “Até à data, não tivemos nenhum caso confirmado ou suspeito”. Entre as medidas aplicadas na empresa, destaca-se a higienização dos espaços, o distanciamento social no local de trabalho e o encerramento de portas ao público. A empresa esteve sempre atenta e as pessoas eram atendidas mediante marcação, o que aconteceu apenas em situações estritamente necessárias. “Durante os picos suspendemos os serviços a realizar em obras habitadas e, sobretudo, acreditamos no bom senso e no cuidado de cada um para que, protegendo-se, protegessem os demais. No arranque deste novo ano, as perspetivas da empresa famalicense são positivas, face ao volume de trabalho e ao número de obras que tem em carteira a curto prazo. No entanto, os responsáveis da Serralharia Afonso Rebelo estão conscientes dos efeitos da pandemia e garantem estar preparados para uma eventual quebra no mercado. “Não achamos que devamos perder a confiança, mas devemos ser prudentes”.
A trabalhar num mercado estável, a empresa famalicense sente uma evolução “natural” nas técnicas e materiais utilizados. Mas há um senão. O setor sofre de uma “gravíssima” falta de recursos humanos. Os jovens especializados escasseiam, o que faz com que a mão de obra qualificada neste setor provenha de pessoas mais velhas e cansadas de uma vida inteira nas obras. “Isto impacta, com tendência a agravar, o funcionamento de uma atividade tão competitiva onde a pressão do tempo
é enorme e a qualidade exigida cada vez maior”. Com o crescente aumento dos preços dos materiais e dos custos de produção, a Serralharia Afonso Rebelo, que tem sede na freguesia de S. Tiago da Cruz, investiu em métodos, nomeadamente tecnológicos, que permitem otimizar os processos e diminuir os tempos de produção, isto tendo em vista a competição. “Por outro lado, apostamos num produto diferenciado e procuramos evidenciar a sua qualidade”.
No futuro, a Serralharia Afonso Rebelo pretende continuar a crescer de forma sustentada e aumentar a capacidade de produção e área de intervenção. A sua principal ambição é crescer sem perder a identidade. “Olhando para aquilo que somos hoje, pouco ou nada é visível, face áquilo que éramos quando começamos há mais de 50 anos. Mas a filosofia raiz mantémse e honrar aquele que foi o percurso do nosso fundador está sempre presente”.
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CIDADE
opiniãopública: 24 de março de 2021
Iniciativa reuniu mais de 300 participantes
“AFPAD Vai a Casa” celebrou o Dia do Pai Os jovens do Centro de Atividades Ocupacionais da Associação Famalicenses de Apoio e Prevenção à Deficiência (AFPAD associaram-se à comemoração do Dia do Pai. No âmbito do projeto “AFPAD Vai a Casa”, os jovens quiseram homenagear todos os pais e, em sua casa, criaram postais alusivos a este dia, com materiais por eles escolhidos, dando asas à sua criatividade e onde também escreveram frases alusivas ao e dia. “À semelhança das semanas anteriores a nossa carrinha realizou, com o entusiasmo de sempre, o trajeto que nos levou, uma vez mais, a casa dos nossos jovens, e foi com alegria e brilho no olhar que fomos recebidos. O Dia do Pai mais do que uma comemoração é um relembrar do que significa ser pai. No momento único que vivemos é essencial que todos digamos presente”, afirma a direção técnica da AFPAD. pub
Agrupamento Camilo celebrou Dia da Síndrome de Down com evento Internacional
“Dia Internacional da Síndrome de Down - Celebrar o dia, Combater o Preconceito” foi o mote com que o Agrupamento de Escolas Camilo Castelo Branco (AECCB) realizou um evento internacional cujos protagonistas foram crianças e jovens com Síndrome de Down, os seus colegas, as famílias, as escolas e Instituições, locais, nacionais e internacionais. Esta iniciativa inseriu-se no âmbito dos projetos eTwinning e Erasmus+ desenvolvidos no Agrupamento. O Impacto positivo deste evento, que reuniu mais de 300 participantes, refletiu-se nas palavras dos intervenientes e no olhar dos alunos, crianças e jovens participantes. Na sessão de abertura, Carlos Teixeira, diretor do AECCB, e Leonel Rocha, vereador da Educação, realçaram a aposta numa Educação Inclusiva assente na proximidade e trabalho cooperativo e equitativo. Entre outros intervenientes, a Associação Nacional Pais21 representada por Benilde Silva, su-
blinhou a capacitação das crianças, jovens e adultos com Síndrome de Down e a visão inclusiva que passa pela sua integração social. Destacou vários exemplos de sucesso, incluindo “o Daniel e a sua namorada que trabalham na área da hotelaria e restauração e que são reconhecidos e remunerados pela sua atividade laboral”. “Este é o modelo a seguir, esta é a resposta equitativa”, defendeu. As Instituições parceiras do AECCB, concretamente a Cooperativa de intervenção Psicossocial (ACIP) e Associação Famalicense de Prevenção e Apoio à Deficiência (AFPAD) mostraram as capacidades de realização de atividades da vida diária e a componente formativa que os jovens realizam na sua vida pós-escolar. A iniciativa contou ainda com a partilha de habilidades das crianças e jovens das escolas EB Landim e Pré-escolar do Centro Escolar Luís de Camões (do AECCB), da Escola Bento de Freitas, de Vila do Conde e de escolas estrangeiras, nomeadamente da Alemanha, Espanha e Sérvia.
Recluso em gozo de licença detido em Famalicão por desobediência Um recluso em gozo de licença de saída extraordinária foi detido pela GNR na passada sexta-feira, em Famalicão, por desobediência, após reincidir na violação do dever geral de recolhimento domiciliário. Em comunicado, o comando distrital da GNR explicou que, durante uma ação de patrulhamento, os militares verificaram que o suspeito, de 43 anos, ao aperceber-se da presença da patrulha fugiu a pé, tendo sido posteriormente detido. “Após diligências policiais, foi possível apurar-se que o suspeito era um dos intervenientes da tentativa de furto que ocorreu no dia 17 de março, no concelho de Barcelos, e que já era reincidente no incumprimento do dever geral de reco-
lhimento domiciliário”, contou aquela força policial. Por se tratar de um recluso em gozo de licença de saída administrativa extraordinária, o suspeito foi encaminhado para
o Estabelecimento Prisional de Vale do Sousa, em Paços de Ferreira. Os factos foram comunicados ao Tribunal Judical de Famalicão.
opiniãopública: 24 de março de 2021
FREGUESIAS
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Situação verifica-se na zona de Moinho de Vento, em Ribeirão
Frigoríficos, colchões e sanitas numa das maiores áreas florestais do concelho José Barbosa São cada vez mais frequentes as descargas de resíduos, urbanos e industriais na zona florestal do Moinho de Vento, em Ribeirão. Isso mesmo constatou a reportagem da Fama TV e Jornal OPINIÃO PÚBLICA que, em apenas 30 minutos, conseguiu detetar, com a ajuda dos moradores, mais de 10 grandes aglomerados lixo, logo após a entrada no local, sempre com a promessa de mais por parte dos moradores: “se continuar a avançar vai encontrar mais lixo”. Foram encontrados sanitas, banheiras, sistemas de ar condicionado, colchões, garrafas e detritos provenientes de obras de construção civil. André Oliveira, um dos moradores que frequenta o Moinho de Vento nos seus passeios, é testemunha das novas descargas que vão ocorrendo, afirmando que todos os dias em que se desloca à zona encontra “novo lixo” amontoado junto aos caminhos desta área florestal que faz a ligação dentre Ribeirão e Fradelos. Sobre as horas a que ocorrem estas descargas, afirma que tanto
podem ser de noite ou de dia, já que o isolamento do local proporciona o anonimato dos infratores. Um grupo de outros moradores que se encontrava no local aparentava já saber o propósito da reportagem naquele local. “Filmem tudo e mostrem esta vergonha”, afirmou de imediato uma moradora. Esta situação é, obviamente, um incómodo, não só para os amigos da natureza e dos passeios ao
ar livre, como para toda a população. A reação dos populares em relação às descargas de resíduos neste local tem em comum a revolta pelo sentimento de impunidade com que estes crimes ambientais são levados a cabo, sobretudo quando a Câmara Municipal oferece e divulga um serviço para a recolha destes materiais, de forma completamente gratuita e recorrendo a uma linha de telefone, também grátis,
onde esta recolha pode ser solicitada. Segundo um dos moradores, a situação torna-se especialmente “triste” quando as descargas aqui encontradas são compostas de objetos já direcionados para os ecopontos, como garrafas, plásticos e cartão. O serviço de Recolha de Objetos Volumosos da Câmara Municipal de Famalicão pode ser contactado através da linha gra-
tuita 800292827, onde poderá solicitar gratuitamente o serviço de recolha de eletrodomésticos e outros objetos de grande dimensão (peças de mobiliário e outros) que não podem ser recolhidos pelos meios normais de recolha de resíduos, nem colocados nos ecopontos ou contentores de lixo. Este serviço está disponível para os munícipes de forma gratuita e também para empresas, neste caso sujeito a orçamento. pub
Construção do corredor ribeirinho entre Arnoso Santa Eulália e Nine já arrancou
A União de Freguesias de Arnoso Santa Maria, Santa Eulália e Sezures anunciou, a semana passada, o início das obras de construção do Corredor Ribeirinho nas margens dos rios Guisande e Este, entre a Praia Fluvial de Arnoso Santa Eulália e o lugar de Romão em Nine.
Esta intervenção está a ser levada a cabo pela Câmara Municipal de Famalicão e pela Agência Portuguesa do Ambiente, com a colaboração dos proprietários dos terrenos envolvidos. A obra consiste na criação e um corredor ecológico
pedonal e ciclável, que envolve também a recuperação do leito do rio Este e das suas margens, por forma a que a população possa usufruir deste curso de água, e ao mesmo tempo, ao passear nas suas margens. manter a vigilância do rio.
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FREGUESIAS
opiniãopública: 24 de março de 2021
Idoso burlado em Ruivães por homem que levou peças em ouro O caso aconteceu na manhã do passado domingo, na rua da Fontainha. Um homem com cerca de 60 anos terá abordado um idoso, residente nesta rua, e conseguiu ficar com as suas peças em ouro. Segundo é relatado na página de Facebook da União de Freguesias de Ruivães e Novais, o homem abordou o sénior com um discurso que o levou a acreditar que era uma pessoa de bem. Este, apesar de não o reconhecer, acreditou nas suas palavras, tendo em conta que tinha informações pessoais e demonstrou conhecer bem a sua família. O burlão apresentou o argumento que iria abrir uma ourivesaria ao lado do campo do Ruivanense, e desta forma, conseguiu que o idoso lhe desse algumas peças de ouro que tinha em casa. O indivíduo estava num carro de marca Mercedes, de modelo antigo, de cor azul. A situação foi, entretanto, reportada às autoridades. Tendo em conta que se trata de uma burla, a Junta pede à população que esteja atenta e que, caso seja abordada, comunique de imediato às autoridades policiais.
Câmara de Famalicão já plantou 22 mil árvores em todo o concelho
Dádiva de sangue em Bairro No próximo domingo, dia 28, a Associação de Dadores de Sangue de Famalicão promove uma “colheita de sangue” no Salão Paroquial de Bairro, com o apoio do Agrupamento de Escuteiros e aberta à população. A “colheita” será realizada entre as 9h00 e as 12h30 pelo Instituto Português do Sangue e do Transplantação (IPST). A associação lembra que a dádiva de sangue é segura e um ato médico, pelo que está prevista nas exceções ao confinamento. pub
Plantação de árvores da ADERE
A Câmara Municipal de Famalicão está cada vez mais perto de atingir o objetivo do projeto “25 mil árvores até 2025” e, A SEMANA PASSADA, anunciou que já foram plantadas cerca 22 mil árvores em todo o concelho. Aproveitando as comemorações do Dia da Floresta e do Dia da Árvore, a autarquia famalicense está a sensibilizar a comunidade para a importância da floresta e das suas espécies nativas, levando a cabo mais uma ação do projeto de reflorestação, desta vez na freguesia de Seide S. Miguel, na sede da Associação Desportiva e Recreativa de Seide de S. Miguel (ADERE), onde estão a ser plantadas 269 árvores e arbustos de espécies autóctones. “Com esta ação, o município fica perto de alcançar as 22 mil árvores plantadas no concelho, desde 2016, dando seguimento ao projeto ‘25 mil árvores até 2025’”, afirma a autarquia, em nota à imprensa. Recorde-se que com esta iniciativa ambiental, a Câmara Municipal pretende reabilitar aproximadamente 25 hectares do território concelhio através da plantação de 25 mil árvores e arbustos nativos da região em áreas urbanas, espaços rurais, ao longo das linhas de água e em montes e serras.
Documento define a criação da Paisagem Protegida Local
Pateiras do Ave: regulamento em discussão pública até 17 de abril
Está a decorrer, até ao dia 17 de abril, o período de discussão pública do projeto de regulamento da Paisagem Protegida Local (PPL) das Pateiras do Ave. O documento encontra -se à disposição do público para consulta pública e para recolha de sugestões nos Serviços de Atendimento ao Público da Câmara de Famalicão, durante as horas normais de expediente, e no portal online do Município. Os interessados devem dirigir, por escrito, as sugestões à Câmara Municipal até ao prazo indicado. Este projeto de regulamento define a criação da Paisagem Pro-
tegida Local das Pateiras do Ave, regulamenta os seus objetivos e a sua gestão, a composição dos respetivos órgãos, as atividades interditas ou condicionadas na área de intervenção da Paisagem Protegida Local, entre outras matérias. Recorde-se que a PPL das Pateiras do Ave está localizada numa área de cerca de 1800 hectares que abrange os territórios das freguesias de Fradelos, Ribeirão e Vilarinho das Cambas com paisagens e elementos que evidenciam o grande valor estético, ecológico e cultural da região. A sua classificação visa a proteção dos valores naturais e cultu-
rais existentes, realçando a identidade local e a adoção de medidas compatíveis com os objetivos da sua classificação. O projeto da PPL das Pateiras do Ave pretende envolver e mobilizar as comunidades locais na recuperação e valorização deste território. A paisagem a preservar é um mosaico de floresta e campos agrícolas, centrado na freguesia de Fradelos, na sua arquitetura tradicional, nas suas tradições, mas, principalmente, na sua biodiversidade, nos seus habitats e nos seus ecossistemas que persistem nas margens do rio Ave.
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FREGUESIAS
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Ficará localizada junto ao salão paroquial
Construção da casa mortuária de Mogege deverá arrancar este ano Cristina Azevedo* A Junta de Freguesia de Mogege deverá avançar, ainda este ano, com a construção de uma casa mortuária, que ficará situada junto ao salão paroquial. A novidade foi avançada pelo autarca local, José Augusto Lima, em entrevista à Fama TV. O projeto acaba de ficar concluído e, segundo o presidente da Junta, “é um projeto arrojado que vai ao encontro das aspirações da população”. Atualmente, os velórios são realizados no salão paroquial, “que é um espaço muito grande, com uma má climatização, sobretudo no inverno, em que é muito frio”, não oferecendo, por isso” as melhores condições de conforto”, relata José Carlos Lima. Com a construção da casa mortuária pretende-se conseguir “um espaço mais aconchegado, com outras condições para as pessoas fazerem a despedida dos seus ente-queridos”. Esta será a grande obra a arrancar na freguesia até ao final do
A casa mortuária será construída junto ao salão paroquial
mandato, que termina este ano, sendo ainda intenção do autarca avançar com o arranjo e pavimentação da Rua e da Travessa 25 de Abril. De resto, José Carlos Lima faz um balanço positivo do mandato
que está a terminar – o segundo enquanto presidente de Junta – destacando as intervenções realizadas na rede viária e a reabilitação do edifício da sede da Junta, que alberga também a associação Nascer do Sol que tem
valências dedicadas à terceira idade, concretamente, de centro de dia e apoio domiciliário. A intervenção na sede da Junta – um edifício com 20 anos – foi realizada o ano passado e consistiu na reabilitação e moder-
nização das instalações. Tratouse de um investimento que rondou os 50 mil euros e que contou com o apoio da Câmara Municipal. O autarca reconhece que a obra foi fundamental para a Nascer do Sol que, apesar de estar fechada devido às contingências impostas pela pandemia, “continua a dar apoio às pessoas em casa, inclusive disponibilizando alimentação a algumas pessoas”. Eleito por um movimento independente, José Carlos Lima confirmou que vai recandidatarse nas eleições autárquicas deste ano porque tem ainda dois projetos para a freguesia que gostaria de concretizar. Um deles é um parque de lazer “que possa ser um ponto de encontro e onde as pessoas possam fazer caminhadas ou correr em segurança”. O outro é a construção da Casa de Mogege, que além de albergar os serviços da Junta de Freguesia teria condições para a realização de eventos culturais. *com Carla Alexandra Soares
Já chegou a ser um dos maiores do concelho
Acidente de trabalho em Ribeirão provoca um morto Um homem de 49 anos faleceu, na quarta-feira da semana passada, em Ribeirão, após um acidente de trabalho na empresa Reboal, localizada junto ao Lago Discount. Fonte da Cruz Vermelha de Ribeirão disse ao OPINIÃO PÚBLICA que o acidente resultou do deslocamento de uma peça, que atingiu o trabalhador. Á chegada do socorro, a vítima já se encontrava em paragem cardiorrespiratória. Além da Cruz Vermelha, estiveram também no local os Bombeiros Voluntários Famalicenses que transportaram a vítima para a morgue do Hospital de Famalicão. pub
Juventude Socialista relança núcleo em Fradelos A Concelhia da Juventude Socialista (JS) de Famalicão em colaboração com os jovens socialistas fradelenses relançaram o núcleo da JS de Fradelos, uma estrutura política local que no passado chegou a ser um dos maiores núcleos desta juventude partidária, com preponderância no cenário político local e nacional. Em comunicado, a JS adianta que o novo Núcleo Fradelos conta com cerca de 30 jovens residentes na freguesia, “que se identificam com as causas locais e com os interesses da freguesia e dos seus habitantes”. ~ A nova estrutura é liderada por Jorge Penouço Costa, um jovem fradelense estudante do ensino secundário e militante da JS há já vários anos. Por seu turno, Agostinho Novais é o vice-presidente. Segundo Jorge Penouço Costa, “a juventude quer Fradelos melhor”. “A nossa terra acolheu a ETAR, a Central Elétrica e os Ribe’s, praticamente sem quaisquer contrapartidas de relevo para a nossa comunidade. É com alegria que recebemos mais um projeto do “Pateiras do Ave” sem perceber, de novo, o que tamanha limitação de território trará à freguesia. É injustificável que praticamente todo o território de Fradelos venha a ser abrangido pelas regras especiais
deste programa quando e de verdade a área ambiental se resume a menos de um terço do seu território”, afirma. Para o jovem dirigente, “os fradelenses devem estar atentos ao que aí vem, é hora de pedir responsabilidades à Junta de Freguesia e de estimular o PS à sua responsabilidade política enquanto a opo-
sição atenta”, prometendo que a JS “irá lutar de forma ativa pelo interesse de todos os fradelenses” Para Luís Miranda, líder da concelhia da JS Famalicão, “este novo núcleo é, uma vez mais, um reforço da identificação e da presença do socialismo na juventude famalicense, em particular nos jovens da freguesia de Fradelos”.
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opiniãopública: 24 de março de 2021
Falecimentos
Abílio Matos do Couto, no dia 22 de março, com 99 anos, viúvo de Maria Emília da Silva Amaral, de Arentim.
José David Maia ramos, no dia 17 de março, com 51 anos, casado com Maria José Machado Moreira, de Ribeirão.
José Oliveira da Costa, no dia 19 de março, com 90 anos, casado com Maria Júlia da Silva Simões, de Mouquim.
Isaura dos Santos e Silva, no dia 19 de março, com 85 anos, viúva de Orcício Campos da Silva, de Fradelos.
Modesto Ferreira Bernardo, no dia 18 de março, com 76 anos, casado com Maria Mavilde Azevedo Oliveira Ferreira, de Lousado.
Domingos Fonseca Pereira, no dia 18 de março, com 84 anos, casado com Maria de Lurdes de Araújo Loureiro, de Nine.
António Joaquim da Costa e Silva, no dia 20 de março, com 100 anos, viúvo de Maria Arminda da Silva Loureira, de Fradelos.
Tomás Augusto Reis de Araújo, no dia 17 de março, com 58 anos, casado com Ana Paula Campos da Costa Araújo, da Trofa.
Agência Funerária Palhares Balazar– Tel.: 252 951 147
Olívia Ferreira da Cruz, no dia 21 de março, com 90 anos, solteira, de Ribeirão.
Agência Funerária Arnoso - José Daniel Pereira Arnoso Santa Eulália - Telf. 91 724 67 03
Francisco de Oliveira Carvalho, no dia 22 de março, com 85 anos, viúvo de Maria da Conceição Gomes Pinto de Carvalho, de Ribeirão.
António Gomes Barbosa Missa 13º Aniversário
Sua família vem por este meio agradecer a todas as pessoas de sua amizade que por data do seu 13º aniversário do seu falecimento será celebrada uma missa Terça-feira, dia 30 de Março, pelas 19:00 horas na Igreja Paroquial de Antas, Vila Nova de Famalicão.
Desde já o seu profundo reconhecimento a quantos se dignarem assistir a este piedoso acto.
A Família
Funerária Ribeirense Paiva & Irmão Lda Ribeirão – Telf. 252 491 433
José Alfredo de Jesus, no dia 13 de março, com 68 anos, de Vila das Aves. José Maria Matias Pinto, no dia 15 de março, com 76 anos, casado com Maria da Glória Ferreira Pereira, de Oliveira Santa Maria. Adelino Pereira Sampaio, no dia 16 de março, com 60 anos, casado com Maria Emília da Silva Pereira Sampaio, de Delães. Maria Eva da Silva Valente, no dia 17 de março (faleceu em França), com 73 anos, viúva de José Amaro de Carvalho, de Delães. Deolinda de Sousa, no dia 19 de março, com 90 anos, viúva de José Alves, de Riba de Ave.
Irmã Bárbara Maxima de Jesus, no dia 16 de março, com 98 anos, solteira, de Vale S. Martinho. Maria Amélia Fonseca Rocha, no dia 17 de março, com 81 anos, casada com Manuel Luís Gil Barbosa, de Antas. Narciso de Castro Macedo, no dia 18 de março,com 92 anos, casado com Teresa de Jesus Azevedo Couto, de Bente. Arminda Carneiro de Oliveira Costa, no dia 18 de março, com 91 anos, casada com Manuel da Costa, de Requião. Manuel António Ribeiro, no dia 19 de março, com 68 anos, casado com Maria de Lurdes Martins de Sousa Campos, de Esmeriz. António Ribeiro Ferreira Maia, no dia 19 de março, com 74 anos, casado com Maria de Lurdes Ribeiro Cardoso, de Gavião. Gentil Carneiro do Cabo, no dia 20 de março, com 79 anos, casado Joaquina Rosa Pereira Ribeiro, de Bente. Aida Aldina Mendanha, no dia 19 de março, com 88 anos, solteira, de Calendário. Gracinda Rosa Marques, no dia 21 de março, com 92 anos, viúva de Augusto Gomes, de Esmeriz. Agência Funerária da Lagoa Lagoa – Telf. 252 321 594
Joaquim Dias da Assunção Serra, no dia 16 de março, com 66 anos, casado com Maria de Jesus da Costa Rodrigues Serra, de S. Martinho de Bougado (Trofa).
Agência Funerária Carneiro & Gomes Oliveira S. Mateus – Telm. 91 755 32 05
Abel Dias da Cunha, no dia 20 de março, com 69 anos, casado com Maria Almerinda da Costa Lopes, de S. Martinho de Bougado (Trofa).
Jacinto Barbosa Alves, no dia 6 de março, com 78 anos, casado com Rufina Cunha Bezerra, de Bairro.
Maria Fernanda Ribeiro, no dia 20 de março, com 71 anos, viúva de José Ferreira da Costa, de S. Martinho de Bougado (Trofa).
Albina Dias de Azevedo, no dia 7 de março, com 87 anos, viúva de António de Carvalho, de Delães.
Agência Funerária Trofense, Lda (S. Martinho de Bougado) Trofa – Tel.: 252 412 727
Maria Felismina Miranda Ferreira, no dia 7 de março, com 84 anos, viúva de Carlos Camões de Lima, de Burgães (Santo Tirso).
Maria Amélia Carvalho, no dia 6 de março, com 87 anos, casada com José Marques, de Pedome.
Teresa de Jesus da Cunha Martins, no dia 16 de março, com 85 anos, casada com Manuel Gonçalves Alves, de Roriz (Santo Tirso). Maria Alice Gomes Martins, 17 de março, com 80 anos, viúva de Domingos da Costa Moreira, de Burgães (Santo Tirso). Ermelinda Dias Malheiro, no dia 16 de março, com 62 anos, divorciada, de Rebordões (Santo Tirso). Mioses Ferreira Rodrigues, no dia 19 de março, com 81 anos, viúvo de Arminda Ferreira Dias Rodrigues, de Rebordões (Santo Tirso). Agência Funerária de Burgães Sede.: Burgães / Filial.: Delães Telf. 252 852 325
António Delfim Gomes, no dia 10 de março, com 68 anos, casado com Maria Engrácia Marques Dias Gomes, de Ronfe. Joaquim Adel da Costa Oliveira, no dia 9 de março, com 49 anos, solteiro, de Pedome. Rosa Ferreira Machado, no dia 17 de março, com 92 anos, casada com Moisés Gomes machado, de Vermil. Gonçalo da Silva Bernardes, no dia 19 de março, com 85 anos, casado com Olívia Ribeiro Dias, de Pedome. António Gomes de Sousa, no dia 19 de março, com 86 anos, casado com Maria da Silva Pereira, de Brito. Agência Funerária S. Jorge Pevidém– Tel.: 253 533 396
Manuel Augusto de Oliveira Machado, com 48 anos, casado com Maria das Dores Sousa Ferreira, no dia 17 de março, de Famalicão.
Nicoles Dines Alves, no dia 26 de fevereiro, com 31 anos, solteiro, de Vale S. Cosme.
Agência Funerária Rodrigo Silva, Lda Vila Nova de Famalicão – Tel.: 252 323 176
Agência Funerária das Quintães Vale S. Cosme – Tel.: 252 911 290
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PRAÇA PÚBLICA
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Diário famalicense António Cândido Oliveira
Lixo em Ribeirão: uma situação que não podemos aceitar Podia ler-se na informação diária da FAMA TV de 22.3.2021: “A Fama TV esteve na zona florestal do Moinho de Vento, em Ribeirão, onde são cada vez mais frequentes as descargas de resíduos, urbanos e industriais. Em apenas 30 minutos a Fama TV conseguiu detetar, com a ajuda dos moradores, mais de 10 grandes aglomerados lixo logo após a entrada no local, sempre com a promessa de mais por parte dos moradores: “se continuar a avançar vai encontrar mais lixo”. Desde sanitas, a banheiras, sistemas de ar condicionado, colchões, garrafas e detritos provenientes de obras de construção civil foram encontrados”. E podia ler-se ainda: “André Oliveira, um dos moradores que frequenta o Moinho de Vento nos seus passeios, é testemunha das novas descargas que vão ocorrendo, afirmando que todos os dias em que se desloca à zona do Moinho de Vento encontra “novo lixo” amontoado junto aos caminhos desta área florestal que faz a ligação dentre Ribeirão e Fradelos.
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Sobre as horas a que ocorrem estas descargas afirma que tanto podem ser de noite ou de dia, já que o isolamento do local proporciona o anonimato dos infratores. Um grupo de outros moradores que se encontrava no local aparentava já saber o propósito da Fama TV naquele local, “filmem tudo e mostrem esta vergonha”, afirmou de imediato uma senhora.” Esta situação não é tolerável. Importa que a Junta de Freguesia de Ribeirão, a Câmara Municipal de Famalicão, GNR, os serviços regionais do Governo que tratam destes assuntos atuem rapidamente. E importa que todos nós, desde a imprensa aos munícipes, não abandonemos este assunto até à sua solução ou impossibilidade de solução, informandose, neste último caso, as razões. PS – Continuo sem receber informações que pedi à Câmara Municipal, nomeadamente sobre a área florestal e já agora sobre esta área florestal que é das maiores do município.
Opinião Liberal Jorge de Sá Peliteiro
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Embora seja contra-intuitivo para quase todos nós, a verdade é que Famalicão é um concelho à beiramar. Qualquer habitante de Kansas ou de Omsk explica isto facilmente. Famalicão deveria por isso estar pronto a beneficiar das potencialidades dessa prerrogativa e muitos dos empreendedores famalicenses deveriam participar da “Associação da economia do mar”. Mas tal não acontece; se no passado estivemos ligados ao mar por uma movimentada linha de comboios, o que fizemos agora foi transformá-la numa estrada alcatroada de má qualidade para motociclos e bicicletas, a que chamam eufemisticamente “ciclovia”, perigosíssima e um atentado estético às lindas paisagens minhotas por onde cursa. Famalicão está à distância de mais de uma hora de comboio de Guimarães, o dobro - o dobro! – de uma viagem de carro. Barcelos só tem oito – oito! - ligações em cada vinte e quatro horas. O Metro do Porto morreu a uns miseráveis 20 Km e não há sinais de reanimação. Joane e Riba D’Ave afastam-se cada vez mais da sede do Concelho, inexoravel-
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mente, sobretudo se na perspectiva da inexistente ligação por carris. Durante décadas Portugal abandonou, desprezou, malbaratou a rede ferroviária. Os transportes colectivos têm sido prioridade política apenas nos discursos e nos artigos de jornais. Investimentos sérios, planeados, integrados em novos ramais ferroviários, metropolitanos ou, até, MetroBus não se conhecem, o que contraria tendências da mobilidade noutros países mais ricos e evoluídos. Vila Nova de Famalicão tem uma situação geográfica que lhe permite ser o entroncamento de um Sistema de Mobilidade Minhoto (SMM, baptizado agora mesmo por mim) podendo facilmente 1) assumir o ponto zero do quadrilátero ferroviário Famalicão – Barcelos – Braga – Guimarães – Famalicão, 2) ancorar em Famalicão (Nine que me perdoe, mas é estratégico que seja na “Vila”) a) o serviço da linha do Minho e b) do eixo ferroviário Porto – Vigo, 3) fomentar as potencialidades do terminal da Medway no transporte de mercadorias, na fixação
de empresas e desenvolvimento económico, 4) criar uma rede capilar de transportes ligeiros ligando Joane, Riba de Ave, Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Trofa, Maia, S. Tirso e outros, talvez, preferencialmente - digo eu liberal - com recurso à iniciativa privada. Bem sei, todos sabemos, que o plano nacional de investimentos nestas infraestruturas pesadas depende do Governo central e não do poder local, mas também todos sabemos que as autarquias, a influência dos autarcas, não se esgota na inauguração do fontanário e da rotunda. Não tenho conhecimento de que os nossos dirigentes políticos se tenham debruçado sobre este tema, estudando-o, desenvolvendo ideias, apresentando propostas, defendendo os interesses famalicenses, não por uma questão bairrista, mas porque faz naturalmente sentido: Famalicão, uma cidade que se quer moderna e próspera, tem uma geografia privilegiada e não o aproveita. Os políticos famalicenses devem destacar este tema central e actual, mas isso implica visão política, coragem e ambição. pub
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PRAÇA PÚBLICA
opiniãopública: 24 de março de 2021
Pelos quatro cantos da ca(u)sa Domingos Peixoto
Das peregrinações ao Sameiro, muitas, umas a pé desde o Louro, outras a partir da Sé de Braga e de algumas viagens à cidade propriamente dita, umas em passeio, outras em serviço e para participar em atividades socioculturais, recreativas e desportivas tenho memória, primeiro de passeios e praças em granito antigo, com muitas das suas peças em mau estado e piso irregular. Agora, por herança da gestão autárquica de Mesquita Machado, muitos daqueles espaços estão restaurados ou “renovados”. O Campo da Vinha perdeu amplitude e incorpora alguns equipamentos de interesse meramente comercial, para além do parque automóvel subterrâneo e do túnel rodoviário que lhe dá acesso e atravessa aquela zona da ci-
Granito serrado dade até à av. da Liberdade. Os pavimentos do Campo da Vinha, da av. Central e de uma boa parte dos passeios à volta e desde a Porta Nova até S. Vítor foram reconstituídos a placas de granito serrado, de cerca de 7 a 8cm, pouco estético para toda aquele património edificado histórico. Racham com muita facilidade e são difíceis de substituir pelo facto de estarem muito compactos. Enfim… Gostos e interesses negociais pouco claros. A nossa cidade, Famalicão, também tem alguma herança socialista de renovação de ruas e passeios centrais, aquelas em paralelepípedos, estes em guias serradas, quinas vivas – muito agressivas para eventuais quedas hupub
manas e para os pneumáticos das viaturas automóvel – e rampas de ligação das passadeiras feitas a “martelo”. Mas tem muitas outras marcas de pequenos parques, edifícios de equipamentos de utilidade pública, jardins, espaços desportivos e escolares e outras que marcam a história da transformação da Vila do “pós 25 de Abril! numa cidade apetecível e hospitaleira por natureza. Gostos, também. Nos últimos 20 anos, que cessam nos primeiros dias de janeiro próximo – tanto tempo, mais que os socialistas que tanto foram criticados e polemizados, com alguma culpa própria -, também há herança e polémica, mau seria que fosse tudo muito pacato: Parque da Cidade – “obra do regime”, av. do Brasil – muito bem conseguida e prática e bastantes obras de escolas, adros de igrejas e capelas, piscinas, recintos escolares e desportivos pelas freguesias, tudo continuação do que já vinha de trás. Há poucos dias, por motivos de saúde, atravessei uma parte da cidade onde à volta decorrem obras avultadas em valor. Já tinha visto a movimentação de terras e a remoção de árvores. Mas já estão espalhadas por ali muitas paletes de placas de granito serrado, de 8 a 10cm, tudo para “ajudar a construir a nova cidade”! Mais que renovar em toda a extensão intervencionada, parece-me que se pretende “apagar uma marca” socialista ainda recente, aliás como no Parque 1º de Maio. Há legitimidade para realizar as obras, apesar da proximidade das autárquicas - querem mostrar obra, pese embora a contestação interna e a “acusação” de procura de “outros voos de Paulo Cunha – e do número redondo, 20 anos da maioria PSD/CDS. Já o modelo, volume da intervenção, utilidade prática para os famalicenses e os interesses em jogo, nomeadamente para o trânsito, que não deixa de ser num espaço muito limitado da cidade oferecem dúvidas. Não podemos ignorar que, se ali se vier a concentrar um número significativo de utentes, os outros espaços da cidade vão ficar às moscas e os comerciantes vão senti-lo! Mas para mim as placas de granito serrado são a pior solução para os pisos e as que maiores problemas de manutenção vão trazer no futuro, para além da inadequação estética. PS: A política famalicense, para além do “aquecimento” interno do PSD, e a corrida às autárquicas, está um pouco apagada, como que tudo esteja perfeitamente definido. Não se pode ignorar que a situação pandémica afeta diretamente os intervenientes, mas parece que os seguidores das várias forças estão acomodados, à exceção da extrema direita que pretende ser a terceira força política autárquica. Sonhos - espero eu… pub
Numa partida sem espinhas, o FC Famalicão goleou o Marítimo
Grande jogo e excelente vitória 0-4 Estádio do Marítimo Árbitro: Fábio Veríssimo (AF Leiria) Assistentes: Bruno Rodrigues, Pedro Martins
CS Maritimo FC Famalicão Amir Cláudio Winck Zainadine Leo Andrade Marcelo Hermes Jean Irmer Bambock Rafik Guitane (Fumu Tamuzo 63′) Milson (Ruben Macedo 73′) Rodrigo Pinho (Sassá 79′) Joel Tagueu (Alipour 63′)
Luiz Júnior Diogo Figueiras (Valenzuela 76′) Riccieli (D. Queirós 87′) Babic Rúben Vinagre Gustavo Assunção Ugarte (Kraev 82′) Pêpê Rodrigues Gil Dias (Heriberto T. 83′) Anderson (J. Robert 88′) Ivo Rodrigues
Treinadores Ivo Vieira FC Famalicão
Julio Velázquez
Golos: Ivo Rodrigues (32′ e 50′) e Anderson (37′ e 78′) Cartões Amarelos: Gustavo Assunção (14′); Riccieli (17′), Jean Irmer (22′), Rodrigo Pinho (42′), Leo Andrade (62′)
José Carlos Fernandes eficácia para finalizar, inclusive até um penalty foi desperdiçado Foi a primeira vitória do Famalicão por Rodrigo Pinho, depois algum no Estádio do Marítimo e logo desacerto defensivo, acabou por com uma goleada por 0-4. Se na ser bem aproveitado pelos Famaépoca passada os insulares com o licenses, que até podiam ter saído empate a 3 bolas retiraram a pos- da Madeira com um resultado sibilidade do Famalicão jogar na ainda mais expressivo. liga Europa, esta época a equipa Era um jogo de aflitos, o técde Ivo Vieira, com esta vitória con- nico famalicense fez apenas uma cludente, abandonou os lugares alteração no onze inicial relativade descida, deixando para os in- mente ao jogo contra o Sp. Braga, sulares essa posição incomoda na Manuel Ugarte a entrar, por opção classificação. técnica, para o lugar de Pereyra. Já Este jogo e esta vitória, tem Júlio Velazquez operou duas alteprecisamente a marca, o carimbo rações em relação ao triunfo sobre madeirense, chamado Ivo Vieira, o Nacional, Guitane e Milson encom duas semanas de trabalho já traram em detrimento do castideu para perceber a qualidade gado Edgar Costa e de Correa, deste técnico, dois jogos quatro lesionado. pontos, e conseguiu por esta O início foi muito tático, os equipa a praticar um futebol que madeirenses, contudo foram os faz recordar a época passada. primeiros a criar perigo, aos oito Foram os insulares que entra- minutos Milson, um dos melhores ram melhor no jogo, mas faltou do Marítimo, ofereceu a Rodrigo
Pinho, que rematou para boa defesa de Luiz Junior. O Angolano estava de facto a ser uma dor de cabeça para a defensiva Famalicense, e num curto espaço de tempo, originou que o Famalicão muito cedo tivesse dois jogadores amarelados. O Famalicão demorou a conseguir entrar na área contraria, jogava com posse de bola no meio campo contrário, mas proporcionava ao Marítimo espaço para Milson sair rápido para o contra-ataque, causado dores de cabeça a Diogo Figueiras. O Marítimo voltou a ameaçar aos 27 minutos, Rodrigo Pinho, muito aquém do habitual em boa posição atirou ao lado. Ficou por aqui o melhor do Marítimo. Depois veio o descalabro para os insulares. A ameaça do Famalicão surgiu primeiro por Gil Dias que rematou
timo, porque o Famalicão não aproveitou duas grandes chances para marcar, mas aqui também mérito para o lateral esquerdo Hermes que se opôs bem a oferecer o corpo à bola evitando males maiores para a sua equipa A vantagem de duas bolas, permitiu ao Famalicão entrar mais confiante para a segunda parte. E não demorou muito para que surgisse o terceiro golo. Aos 50 minutos, Ivo Rodrigues bisou na partida, bom remate à entrada da grande área, Amir nada podia fazer. A reação dos locais era fraca e tímida, o terceiro golo foi a quebra emocional total dos madeirenses, deixando o jogo totalmente virado para o Famalicão. Aos 78 minutos o golpe final, Gil Dias numa excelente jogada, ofereceu a Anderson que de cabeça também bisou e fez o resultado final. Resultado justo, e excelente exibição do Famalicão, com processos simples e quase sempre tudo bem feito, em dois jogos de Ivo Vieira, é caso para dizer: Famalicão quem te viu e quem te vê.
para defesa de Amir, mas pouco depois surgiu o primeiro golo, e cinco minutos depois o segundo. Aos 32 minutos Ivo Rodrigues em plena grande área maritimista atirou sem hipótese de defesa de Amir. Depois Milson que estava a ser um dos melhores em campo facilitou e permitiu a Anderson ficar isolado e frente a Amir atirou para o segundo golo do Famalicão. O jogo poderia voltar a ficar equilibrado, aos 42 minutos Riccieli cometeu grande penalidade, mas Rodrigo Pinho estava em dia não e atirou ao lado. Este lance acabou por ser fundamental para as duas equipas. A moral dos locais ficou por baixo, os Famalicenses neste lance ainda ganharam mais animo e não deram mais oportunidades aos insulares. Ainda antes do intervalo a situação não piorou mais para o Marípub
DESPORTO
opiniãopública: 24 de março de 2021
Hóquei: Famalicense conquista três pontos importantes
O Famalicense Atlético Clube (FAC) recebeu sábado, no Pavilhão Municipal de Famalicão, a AD Valongo em partida a relativa à 24ª jornada do Campeonato Nacional de Hóquei em Patins I Divisão e venceu por 2-1. A primeira parte do encontro foi bem disputada com a equipa da casa a exercer algum domínio, mas com a formação valonguense a aguentar a pressão e a dar réplica. A escassez de situações de golo marcou este primeiro período de jogo que terminou com o nulo no marcador. A segunda metade trouxe ambas a formações com mais vontade em procurar o golo, mas foi a equipa orientada por Vítor Silva a fazer a diferença, aos seis minutos, num remate da linha de meio campo, Juan López abria ao ativo e punha o FAC em vantagem.
Com o Valongo à procura do empate foi o Famalicense a marcar mais uma vez. Numa jogada de contra-ataque, aos 13 minutos, Juan López bisava e aumentava a vantagem para 2-0. A equipa visitante não baixou os braços e manteve-se em busca do golo que aconteceu a cinco minutos do final do encontro por Diogo Fernandes, fixando o resultado em 2-1. As duas formações tiveram ainda oportunidade para fazer mexer o marcador através de livres diretos, mas o placard não sofreu qualquer alteração e jogo terminou com a conquista de três importantes pontos para o FAC. A equipa famalicense subiu duas posições na tabela classificativa e encontra-se agora no nono lugar. Na próxima jornada, o FAC visita o HC Turquel.
Hóquei: Leões passearam supremacia frente ao RAHC O Riba d’Ave Hóquei Clube (RAHC) recebeu, sábado, no Parque da Tílias, o Sporting CP, em jogo a contar para a 24ª jornada do Campeonato Nacional de Hóquei em Patins I Divisão e perdeu por um expressivo 3-7. O RAHC entrou pressionante e logo aos seis minutos podia ter-se colocado em vantagem através de uma grande penalidade, mas Andrés Castaño atirou ao lado. O primeiro golo surgiu aos dez minutos por Facundo Bridge que dava vantagem à equipa da casa. O Sporting despertou no encontro e aos 14 minutos Ferran Fonte igualava o jogo. O ascendente leonino começou aqui a ficar vincado e dois minutos depois (16) Alessandro Verona dava a volta ao marcador fazendo o 1-2. O avançado italiano bisou dois minutos depois (18) fazendo o 1-3 e o fosso entre as duas equipas começava a ser cavado. Aos 20 minutos Álvaro Morais dilatava para 1-4 e ainda antes do final da primeira parte Gonzalo Romero fixava o marcador em 1-5, resultado com que se chegou ao descanso. Na entrada para a segunda parte a formação da casa entrou mais forte e aos sete minutos conseguiu reduzir para 2-5, por João Pedro. No entanto, dois minutos depois a equipa verde e branca voltava a aumentar a diferença por Gonçalo Nunes na conversão de um penálti. A vantagem era consolidada aos 14 minutos por Álvaro morais elevando o marcador para 2-7. O Riba d’Ave ainda reduziu por João Pedro, aos 23 minutos, mas a história do jogo ficou contada no resultado de 3-7 que durou até ao apito final. O RAHC continua no penúltimo lugar da tabela classificativa com 18 pontos. Na próxima jornada recebe a AD Valongo.
Atletas do FAC na Seleção Nacional de Badminton
Sónia Gonçalves, Catarina Martins e Adriana Gonçalves, atletas do Famalicense Atlético Clube (FAC), estão convocadas para representar Portugal, nos “46ºs Internacionais de Portugal”, que se realizam de 6 a 9 de maio, no Centro de Alto Rendimento para o Badminton, nas Caldas da Rainha. Esta convocatória reflete a qualidade da equipa do FAC, atual campeã nacional de equipas senhoras. “Será o regresso das nossas atletas às competições internacionais”, refere o FAC, em comunicado, sublinhando que esta prova será pontuável para a qualificação para os jogos olímpicos de Tóquio, sendo esperada a presença da nata do badminton mundial.
Futebol feminino: FC Famalicão perde frente ao Sportging O FC Famalicão perdeu, no passado domingo, por 0-1 na receção ao Sporting CP, em jogo da oitava jornada da Fase de Apuramento de Campeão da Liga BPI. A partida teve uma primeira parte equilibrada com algum ascendente das sportinguistas, mas com o Famalicão a procurar surpreender e foi mesmo a formação da casa a criar a primeira situação de área, por Vitória Almeida que recebeu a oposição eficaz da guardiã Inês Pereira, a manter o nulo. Numa contenda de poucas oportunidades seguiu-se uma boa jogada no corredor central das leoninas, mas, depois de uma boa assistência, Ana Borges não foi capaz de dar o melhor destino ao lance. A primeira parte terminou o nulo no marcador. Na segunda metade a equipa verde e branca entrou melhor e Carolina Mendes podia ter aberto o
ativo não fosse a boa intervenção da guarda-redes Rute Costa. Num jogo onde as ocasiões de golo continuavam a escassear, a grande oportunidade do Famalicão surgiu aos 86 minutos e uma vez mais por Vitória Almeida, mas a guardiã do Sporting evitou o golo, com aquela que pode ter sido a defesa da tarde. Quando parecia que a igualdade se ia manter e em cima do minuto noventa, Raquel Fernandes deu o melhor seguimento a um livre batido na direita por Joana Marchão e fez o golo da formação leonina fixando o resultado em 0-1. Com esta derrota, o FC Famalicão cai para o terceiro lugar com 16 pontos, menos três que o líder Sporting e menos dois que o SL Benfica. No próximo jogo, o Famalicão desloca-se ao CS Marítimo, na nona jornada da fase de campeão da Liga BPI.
FC Famalicão
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Prepare a sua Páscoa com tempo e dignidade Já se começa a viver, no seio da igreja Católica, o expoente máximo das suas celebrações: a Páscoa, que está fortemente enraizada nas tradições portuguesas. É verdade que ainda falta mais de uma semana para a Páscoa, que este ano se realiza a 4 de abril, mas, tendo em conta a sua importância, convém prepará-la com tempo. Mais uma vez, contra todas as perspetivas, este ano a Páscoa vai ser diferente. Por causa da pandemia as famílias não podem juntar-se em grande número, tal como, de resto, aconteceu o ano passado. O desafio é, mesmo vivendo a Páscoa apenas no seu seio familiar, não deixar que toda a confusão que
se vive deite por terra a dignidade que a Páscoa merece. É tempo de se organizar e pensar o que fazer, para não sentir a frustração de, pelo segundo ano consecutivo, não poder juntar na mesma mesa pais, irmãos, avós, tios, madrinhas e padrinhos. E é bom que nenhum de nós caia na tentação de o fazer. Pensando para dentro, para os seus lá de casa, não deixe de fazer as limpezas que costuma fazer, pensar numa decoração arrojada, colocar a mesa com requinte e bom gosto, vestir-se e obrigar todos a vestirem-se com pompa e circunstância, preparar um almoço especial e até fazer caça aos ovos para os mais pequenos.
E porque não colocar os seus filhos a pensar na ementa do dia, a tratar do jardim, a escolher com os adultos as cores para pintar uma parede e até estimulá-los a fazer uma limpeza profunda no seu quarto? Tal como aconteceu o ano passado vai, certamente, descobrir que há muitos aspetos positivos em realizar uma festa mais intimista. Na verdade, a Páscoa sempre foi realizada com grande dignidade em Portugal, dada a sua importância no calendário religioso. Este ano é mesmo este o desafio que lhe é lançado. Não perca o balanço e, cumprindo as regras emanadas pelo Estado de Emergência, faça a festa, aproveite o dia e seja feliz.
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ESPECIAL
opiniãopública: 24 de março de 2021 pub
“Na semana dos Ramos lava os teus panos” Tradição ou necessidade? Todos os anos a tradição repetia-se. Após o Domingo de Ramos, começava a azáfama em casa. Viam-se as mulheres de joelhos a esfregar os soalhos e os homens a caiar as casas e a limpar os tetos para que tudo ficasse como novo para receber a Aleluia. Arejavam-se os linhos, lavavam-se os tapetes e as cortinas e a casa ficava a cheirar a “novo”. A sala principal merecia especial atenção e aqui, já no sábado à noite, o toque final era dado com a colocação da toalha branca sobre a mesa que, no dia seguinte, iria exibir as iguarias pascais que ganharam corpo na cozinha, e que eternizaram as receitas da família. Esta divisão tinha de ser especialmente preparada, com todos os pormenores. A última coisa que passava pela cabeça de uma dona de casa era receber o Compasso sem ter tudo preparado. A Semana Santa era, assim, repartida entre as limpezas da casa e as obrigações cristãs de participar nas cerimónias religiosas. Hoje em dia, esta tradição parece ter desvanecido, notando-se até uma certa vergonha em admitir que se fazem as "limpezas da Páscoa", não se vá pensar que durante o ano se desleixa nestas questões da limpeza. O que é certo é que, independente-
mente desta ideia de que é preciso preparar a casa para a vinda do Compasso, o regresso do bom tempo, os dias de folga ou as férias curtas, convidam às tarefas domésticas e a fazer aquelas limpezas mais profundas que, devido ao mau tempo, não se podem fazer no Inverno. Com sol e temperaturas amenas é lavar de manhã, e ao fim do dia está tudo pronto para colocar no sítio. As limpezas da Páscoa, podem até ser vistas como um motivo para uma atividade diferente, em família, em que todos podem dar a sua contribuição. Uma oportunidade também para fazer pequenas mudanças que dão nova vida à casa. Mesmo sem despender muito dinheiro, muitas vezes trocando apenas objetos ou móveis do sítio, consegue-se dar uma nova vida aos espaços. Reorganizar armários, otimizando o espaço e retirando o que já não é usado é um exercício que pode ser relaxante e que, certamente, contribuirá para o bem-estar de toda a família. E este ano, com restrições devido à pandemia e mantendo-se ainda o dever de recolhimento, mesmo sem a tradicional visita do Compasso, será uma boa oportunidade para meter mãos à obra em limpezas específicas que se devem fazer uma vez por ano.
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Dicas para “limpezas a fundo”
Quando falamos de limpezas a fundo, referimo-nos a tarefas que não precisam de ser realizadas com muita frequência, mas que ainda assim, são extremamente importantes para ter uma casa organizada e que respire “frescura”. Elencamos aqui as principais: Nos quartos, virar os colchões e inspirá-los bem. Lavar cortinas, almofadas e tapetes. Lavar edredons ou cobertores e depois, acondicioná-los, protegidos em sacos próprios, para estarem prontos no Inverno seguinte. Limpar armários por dentro, reorganizá-los e substituir os produtos anti-humidade/perfume. Em toda a casa, há sempre a necessidade de limpar ou pintar paredes, lavar janelas, vidros e persianas e limpar candeeiros de teto. No escritório, é importante aspirar os livros e organizar as prateleiras para facilitar a consulta e conseguir um efeito visual melhorado. Já na cozinha, não esquecer de lavar os armários por dentro organizando a disposição das louças. Deitar fora utensílios estragados. Lavar os azulejos ou paredes. Na casa de banho, é necessário utilizar produtos anti-calcário. Nos cuidados a ter com as roupas, é importante que se desprenda das peças que já não usa e que podem ser úteis a outras pessoas. Uma organização cuidada e bem pensada dos roupeiros faz todo o sentido e vai facilitar-lhe a vida na azáfama do diaa-dia. As limpezas a fundo da despensa são também muito importantes e com elas pode evitar desperdícios. É muito útil ter os alimentos organizados por categorias e verificar sempre as datas de validade para que os alimentos com prazos curtos fiquem na frente para serem consumidos primeiro, evitando assim ter que os deitar fora. Uma casa limpa e organizada é qualidade de vida para a família e no mercado existem variados produtos e utensílios que facilitam a tarefa. Boas limpezas!
opiniãopública: 24 de março de 2021
ESPECIAL
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Páscoa em flor Na Páscoa, a Primavera está em pleno e gostamos de ver os nossos jardins e a casa coloridos e perfumados com as flores da estação. É claro que para que se chegue à Páscoa com um jardim colorido é necessário que a sua preparação tenha começado em fevereiro com a limpeza dos solos, sementeiras e transplantações. Por esta altura, é ver os hortos e lojas de plantas a exibirem uma grande variedade de espécies que tornam difícil a escolha na hora de comprar. Tenha sempre em atenção as características do seu solo, a sua exposição solar, etc. Normalmente, os profissionais destes espaços podem ajuda-lo a identificar o seu solo e aconselha-lo quanto às plantas mais adequadas. Se não tiver espaço para cultivar as suas próprias flores não deixe de dar mais vida à sua casa sobretudo nesta época do ano em que as flores abundam e podem ser encontradas a preços mais acessíveis. No mercado, por esta altura, encontra uma grande variedade de flores desde a elegante tulipa aos perfeitos amores, passando pelas clássicas rosas, pelos abundantes malmequeres ou ainda pelas sofisticadas camélias. Símbolos de renovação, esperança e renascimento, as flores não podem faltar nas decorações da Páscoa. Quanto às espécies mais procuradas nesta época do ano, o lírio conquista o primeiro lugar entre as flores preferidas dos portugueses que escolhem mais os brancos por significarem luz e alegria. Os lírios simbolizam pureza e renovação, daí ser uma flor muito procurada nesta altura do ano. Quanto às cores que predominam nas decorações de Páscoa elas são o branco, o amarelo, o rosa e o azul. Se optar por dar largas à sua imaginação e fazer em casa o seu próprio arranjo de mesa, por exemplo, poderá sempre recorrer a objetos que simbolizem a Páscoa, como por exemplo, ovos coloridos ou coelhos para comporem o arranjo floral. Não se esqueça que, por vezes, a simplicidade é extraordinária nestas questões de decoração. Tenha sempre em atenção a decoração do local onde vai colocar o arranjo, procurando criar harmonia e colocando as flores em lugar de destaque. Mas nesta época do ano, as flores não têm apenas um motivo decorativo, servem também para presentear os padrinhos no Domingo de Ramos. Também aqui a oferta é enorme sendo que, neste dia, todas as lojas de flores e plantas estão abertas em horários alargados. Poderá sempre recorrer ao seu jardim ou comprar as flores e, com amor e imaginação, compor o ramo ideal para os padrinhos. E não se esqueça “quando as palavras fogem, as flores falam". Por isso ofereça flores. pub
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ESPECIAL
opiniãopública: 24 de março de 2021
Folar de Páscoa
Símbolo de amizade e reconciliação É tão antiga a lenda do folar da Páscoa quanto o nome Mariana. Reza a lenda que numa aldeia portuguesa vivia a jovem Mariana, cujo maior desejo era casar cedo. Tanto rezou a Santa Catarina que surgiram dois pretendentes. A jovem teve que pedir novamente ajuda à santa para fazer a escolha certa. Enquanto estava concentrada na sua oração apareceu o pretendente Amaro, um lavrador pobre, a pedirlhe uma resposta e dando-lhe como data limite o Domingo de Ramos. Nesse mesmo dia, apareceu o outro pretendente, um fidalgo, que queria também a sua decisão. Mariana não sabia o que fazer. No Domingo de Ramos, uma vizinha foi muito aflita avisar Mariana que os dois pretendentes se tinham encontrado no caminho para sua casa e que travavam uma luta de morte. Mariana correu até ao local onde os dois se defrontavam e, depois de pedir ajuda à Santa Catarina, referiu o nome Amaro, o lavrador pobre. Na aldeia, dizia-se que o fidalgo iria aparecer no dia do casamento para matar Amaro e Mariana voltou a recorrer à imagem da santa que, ao que parece lhe sorriu. No dia seguinte, a jovem foi colocar flores no altar da Santa e, quando chegou a casa, em cima da mesa, estava um pub
grande bolo com ovos inteiros, rodeado de flores, as mesmas que Mariana tinha posto no altar. Correu para casa de Amaro mas encontrou-o no caminho e este contou-lhe que também tinha recebido um bolo semelhante. Pensando ter sido ideia do fidalgo, dirigiram-se a sua casa para lhe agradecer, mas este também tinha recebido o mesmo tipo de bolo. Mariana ficou convencida de que tudo tinha sido obra de Santa Catarina. Inicialmente chamado de folore, o bolo viria a ficar conhecido como folar e tornou-se numa tradição que celebra a amizade e a reconciliação. Durante as festividades cristãs da Páscoa, os afilhados costumam levar, no Domingo de Ramos, um ramo de flores à madrinha de batismo e esta, no Domingo de Páscoa, oferece-lhe como retribuição um folar. Agora que já sabe que este bolo está ligado à amizade e reconciliação, nesta quadra, não deixe de experimentar o Folar da Páscoa, que é de muito fácil execução ou que encontrará à venda em qualquer supermercado ou padaria. É um excelente acompanhamento para o seu pequeno-almoço ou lanche em família, no Domingo de Páscoa. pub
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ESPECIAL
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Tradições gastronómicas
A amêndoa no topo do bolo A Páscoa é uma das datas mais queridas dos portugueses, sobretudo, no que toca às tradições, muitas delas seculares, e claro, devido também aos pratos e doces típicos, que a tornam numa quadra com um brilho e paladar muito especiais. Celebrada tradicionalmente em família, independentemente das convicções religiosas, esta é uma data repleta de luz, alegria e muito sabor. De norte a sul de Portugal abundam as tradições gastronómicas transmitidas de geração em geração. Com uma forte ligação à gastronomia, a época pascal inicia-se na Quarta-feira de Cinzas com um jejum que se estende por 40 dias, evitando-se, tradicionalmente, o consumo de carne à sexta-feira. O jejum termina no Domingo de Páscoa, para celebrar a ressurreição com casa cheia e mesa farta, com pratos doces e salgados característicos da época. Apesar de este ano, devido à pandemia não podermos ainda ter as nossas casas cheias de familiares, deixamos o desafio para que cuidemos ainda melhor dos que vivem connosco, preparando um menu digno de uma família real. No almoço do Dia de Páscoa o cabrito, o borrego, o bacalhau ou os folares de carne são presença obrigatória. Escolha o prato que mais agrada lá em casa. Esta é também uma ótima oportunidade para abrir a melhor garrafa de vinho que tiver na sua garrafeira. O centro das atenções no almoço do Domingo de Páscoa, será certamente a mesa das sobremesas. Esmere-se por surpreender a família. Não se esqueça das flores que dão ainda mais vida e cor à sua mesa. Aqui, a diversidade de doces tra-
dicionais desta época é enorme. O pão de ló é rei, o ninho de Páscoa irresistível, as tortas de cenoura e amêndoa dão um colorido especial à mesa, a pavlova destaca-se pela sua elegância e frescura. E porque onde há pão de ló há queijo, não se esqueça de o comprar com antecedência. Os ovos cozidos ficam sempre bem e poderá sugerir às crianças lá de casa que os pintem para ficarem mais coloridos e atraentes. E para fazer a delícia dos mais pequenos não se esqueça também das amêndoas que podem ser recheadas de chocolate ou licor ou cobertas com açúcar caramelizado. A amêndoa é sem dúvida a rainha da mesa de Páscoa e tem que ter um lugar de destaque. E para terminar, sem quebrar a tradição, vá buscar o “vinho fino” e os cálices, que é como quem diz, o Vinho do Porto. Há sempre a possibilidade de utilizar o serviço de take away de restaurantes próximos de si, que se esmeram por oferecer refeições bem confecionadas e criativas. Convém consultar com antecedência os menus que cada restaurante apresenta, se necessário, contactá-lo diretamente para que não falhe nada facilitando também o trabalho dos restaurantes. Se optar por confecionar tudo em casa, deixamos-lhe o conselho que elabore com antecedência uma lista do que precisará. Assim, poupará tempo e dinheiro e terá sucesso garantido. Se tiver alguma dificuldade na confeção do menu qu escolher, tem sempre a possibilidade de recorrer à internet onde encontra uma diversidade enorme de receitas e dicas que o ajudarão a ser um cozinheiro ou cozinheira de mãocheia!
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ESPECIAL
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O que significa o Domingo de Ramos?
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O Domingo de Ramos é uma festa móvel que se celebra no domingo anterior ao Domingo de Páscoa. Nesse dia, que não é feriado e marca o início da Semana Santa, comemora-se a entrada de Jesus Cristo em Jerusalém, onde ele foi aclamado por multidões como o Filho de Deus. Na verdade, o Domingo de Ramos significa o reconhecimento de Jesus como filho de Deus. Isso porque, nessa ocasião, as pessoas receberam Jesus abanando ramos de oliveira e palmeira, os quais representam a vitória de Jesus. Jesus era um rei humilde que entrou na cidade montado em um jumentinho, o qual além da humildade, representa a paz - o inverso do cavalo, que remete à guerra. Como forma de lembrar a data, os católicos costumam levar ramos para a missa para serem benzidos. Também é comum encontrar-se ramos de palmeiras
colocados em forma de cruz nas igrejas, nas portas de casa e nas ruas. Outra tradição do Domingo de Ramos é o costume de os afilhados oferecerem flores ou ramos aos seus padrinhos e madrinhas, os quais, no domingo seguinte, retribuem o gesto com o "folar", isto é, como a prenda da Páscoa. A cerimónia litúrgica do Domingo de Ramos refere-se à bênção das palmeiras, seguida da procissão e da missa. Durante a missa o sacerdote relembra a passagem da paixão de Jesus Cristo. Os fiéis que fazem parte desta cerimónia carregam ramos de palmeiras, oliveiras ou de outras árvores. Ao mesmo tempo, durante a procissão, as pessoas cantam hinos de louvor. A bênção dos ramos ou das palmeiras ocorre antes da procissão. Entre os cristãos é de costume guardar os ramos benzidos em suas casas, pois com eles simboliza a vitória pascal de Jesus Cristo.
De onde vem a antiga tradição de oferecer e comer amêndoas? A tradição das amêndoas oferecidas na Páscoa resulta do muito antigo culto prestado ao ovo e associado às festas da primavera, mais tarde incorporado na tradição Cristã, visto como símbolo de Ressurreição e eternidade. Semelhantes na forma e evocando no colorido as seculares decorações de ovos da Páscoa, as amêndoas revestidas a açúcar e em cores garridas, resultam da adaptação da confeitaria a novas técnicas e tempos. Isto porque, já na antiguidade clássica, a civilização grega apreciava, como doce, as amêndoas revestidas com mel. Os romanos, antes de Cristo, também se deleitavam com o mesmo acepipe. Uma prática que se terá mantido na Europa até à Idade Média. Muito mais tarde na História, no século XVI quando se dá a introdução do açúcar de cana na Europa, a amêndoa vai ganhar as características que atualmente lhe conhecemos. No século XVIII, as amêndoas doces começaram por ser produzidas em França, na região de Verdun (Lorraine) e de modo artesanal. Foram inventadas por um farmacêutico que viu na cobertura de açúcar uma forma de preservar as amêndoas por períodos mais largos.
opiniãopública: 24 de março de 2021
ESPECIAL
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Esmere-se e ponha a mesa de Páscoa com o coração Mais do que tudo, a Páscoa é um momento de reflexão, de partilha, de família. E não pode ser só mais um domingo. Estivéssemos nós numa situação normal, sem a pandemia, e a Páscoa é o dia em que as famílias e os amigos mais próximos se juntam para comemorar o ritual cristão mais emblemático da Bíblia: a ressurreição de Cristo! Por isso, vista a sua melhor roupa, coloque a mesa e não deixe nada ao acaso. Mesmo a viver tempos de confinamento, não deixe de dar o seu melhor para os de casa. Sim, coloque a mesa com todos os
pormenores e pense com o coração. Resgate memórias afetivas para deixar o ambiente acolhedor e decore uma mesa com harmonia. Vale a pena apostar numa paleta de cores que combine com todo o espaço, sejam elas cores fortes, ou cores suaves, que ficam charmosas na decoração pascal! Escolha uma toalha de mesa com desenhos delicados, com renda, e com uma cor neutra. Ela vai servir de base para toda a decoração, inclusive a cor das flores. Para montar a mesa, junte todos os acessórios que tiver que possam ser usa-
dos no tema, incluindo louças de família. Disponha todos numa superfície para que fiquem visíveis, e vá montando a decoração, de forma que dê movimento aos objetos – ou seja, não é necessário deixá-los todos alinhados, eles podem ficar em zig-zag ou dispostos aleatoriamente. Registe esta dica: o uso de uma toalha branca permite o uso de qualquer cor que seja do seu gosto. Também pode juntarlhe uma infinidade de objetos ou loiças e terá imensas soluções. Se tem uma mesa no jardim, não
pense duas vezes! Monte a sua decoração ao ar livre! Para o visual ficar ainda mais natural, use flores e elementos brancos. Se a sua mesa for bonita pode fazer parte da decoração! Nem todas as mesas precisam de toalhas para ficarem charmosas. Em vez disso, use loiças de porcelana e abuse da decoração rústica. No final do dia o mais importante é que sinta que, mesmo sem a junção de todos os membros da família, festejou a Páscoa na intimidade do seu lar, mas com todos os pormenores que os seus lá de casam merecem. pub
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opiniãopública: 24 de março de 2021