Ano 30 | Nº 1558| De 28 de abril a 3 de maio de 2022| Diretor: João Fernandes | Gratuito | www.opiniaopublica.pt
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Julgamento do caso do “convento” de Requião
Ministério Público pede prisão para padre e “freiras” p. 13
Festas vão decorrer de 9 a 13 junho
ANTONINAS REGRESSAM COM O MAIOR ORÇAMENTO DE SEMPRE São mais de 468 mil euros para um programa de cinco dias, que marca o regresso da romaria à cidade, depois de dois anos de interregno por causa da pandemia. Diogo Piçarra é cabeça de cartaz e as marchas vão sair à rua. p.7
Guerra na Ucrânia e descentralização marcam 25 de Abril em Famalicão
p. 5
Futebol feminino:
Famalicão está na final da Taça de Portugal FC Famalicão empata na luz e conquista ponto precioso Ginástica famalicense na final mundial do Dance World Cup AD Oliveirense sobe ao Pró-Nacional a duas jornadas do fim
Aniversário Museu da Guerra Colonial celebra 23 anos com expansão em mente p. 12 pub
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CIDADE
opiniãopública: 28 de abril de 2022
Medida surge no âmbito da CIM do Ave
Rui Aguiar expõe na Fundação Cupertino de Miranda
350 armadilhas instaladas em Famalicão para combater a vespa asiática
É inaugurada no próximo sábado, 30 de abril, pelas 17 horas, na Fundação Cupertino de Miranda, a exposição “Das Raízes Dispersas”, da autoria de Rui Aguiar (na foto), com a presença do artista. Rui Aguiar, nasceu no centro do Porto a 20 de junho de 1944. Sem ter estado ligado – por idade e pelo seu espirito livre – às atividades coletivas dos surrealistas portugueses, existem na sua obra (pinturas, desenhos, colagens, fotomontagens, assemblagens e objetos) fortes ligações com as práticas artísticas surrealistas, em diálogo de sucessivas justaposições, conjunções ou fusões com práticas vindas dos quatro pontos cardeais da Modernidade artística. Esta exposição apresenta uma seleção de trabalhos que revelam influências dos movimentos artísticos dos finais do século XIX e início do XX. A mostra reúne trabalhos inéditos datados do início da sua atividade até aos dias de hoje. Trata-se de uma mostra semi-antológica, com algumas das suas obras mais significativas das décadas de 70 a 90, juntamente com obras mais contemporâneas do universo da arte digital.
Foram instaladas cerca de 350 armadilhas como medida de combate à vespa velutina, mais conhecida como vespa asiática, no concelho de Famalicão. A colocação das armadilhas faz parte de uma estratégia integrada e coordenada definida pela Comunidade Intermunicipal do Ave (CIM do Ave), que tem como objetivo a prevenção, controlo e erradicação da espécie. As armadilhas, devidamente identificadas, encontram-se distribuídas por todo o território famalicense, havendo uma armadilha instalada por cada um km2 e a cerca de 1,5 metros de altura, em lugares sombrios. Estas vão permanecer nos locais até ao final do mês de maio, sendo que a recolha de vespas velutinas capturadas decorrerá com uma periodicidade quinzenal. Nessa altura, ocorre também a substituição do líquido do isco atrativo. Foram distribuídas, ao todo, cerca de 2500 armadilhas seletivas e atrativos alimentares, pelas equipas técnicas dos municípios que integram a CIM do Ave, entre eles, Cabeceiras de Basto, Fafe, Guimarães, Mondim de Basto, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Vila Nova de Famalicão e Vizela, tratando-se de um projeto apoiado pelo Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR). Refira-se que este sistema tem como objetivo a captura do maior número de vespas fundadoras de ni- todo deixará de ser utilizado, dado que estas vespas nhos durante a primavera, período no qual elas saem permanecem no ninho e apenas as obreiras saem para do estado de hibernação. A partir de maio, este mé- recolher material vegetal e alimentos.
João Pinheiro, árbitro internacional de futebol, visita crianças e jovens das Lameiras
ACAFADO antecipa Dia da Mãe com jantar e fados A ACAFADO – Associação Cultural & Artística Famalicão Fado, no próximo sábado, dia 30, antecipa o Dia da Mãe, promovendo um “Jantar com Fado”. A animação estará a cargo dos fadistas, Joaquim Macedo, Pedro Marão, Lurdes Silva, Sara Sousa e Mónica Jarimba, e ainda do fadista convidado, Jorge Gomes, de Viana do Castelo. Todas estas vozes serão acompanhadas pelo conjunto de guitarras da ACAFADO. O evento será no espaço da associação e a reserva de mesa pode ser feita pelo 912342950 ou pelo email acafado@hotmail.com. A fim de angariar fundos, a partir do mês de maio, o Espaço da ACAFADO, com capacidade para acolher até 90 pessoas, também estará disponível para a realização de almoços, lanches ou jantares, com ou sem fado.
FICHA TÉCNICA
CONSELHO EDITORIAL: Alexandrino Cosme, António Cândido Oliveira, António Jorge Pinto Couto, Artur Sá da Costa, Cristina Azevedo, Feliz Manuel Pereira, João Fernandes, Manuel Afonso e Almeida Pinto.
CHEFE DE REDACÇÃO: Cristina Azevedo (CPJ 5611) cristina@opiniaopublica.pt
DIRETOR: João Fernandes (CIEJ TE-759) jfernandes@opiniaopublica.pt
DESPORTO: José Clemente (CO 1139), José Carlos Fernandes e Paulo Couto.
ESTATUTO EDITORIAL: disponível em www.opiniaopublica.pt
REDACÇÃO: informacao@opiniaopublica.pt Carla Alexandra Soares (CICR-248), Cristina Azevedo (CPJ 5611).
GRAFISMO: Carla Alexandra Soares
João Pinheiro, árbitro internacional de futebol, visitou, a semana passada, a Associação de Moradores das Lameiras (AML). Na sua visita, João Pinheiro realizou uma ação de sensibilização para as crianças e jovens do CATL da AML, onde abordou os mais variados temas sobre arbitragem. “Temas como o porquê de ter se-
OPINIÃO: Adelino Mota, Barbosa da Silva, Domingos Peixoto, Mário Teixeira, José Luís Araújo, Sílvio Sousa, Vítor Pereira.
GERÊNCIA: João Fernandes
CAPITAL SOCIAL: 175.000,00 Euros.
DETENTORES DE MAIS DE 5% DO CAPITAL António Jorge Pinto Couto João Fernado da Silva Fernandes Voz On, Lda.
guido a carreira de árbitro e sobre o percurso que cada um dos meninos e meninas podem fazer para serem árbitros foram abordados”, explica a associação em nota à imprensa. No final da sessão houve lugar para questões ao árbitro internacional, tendo o mesmo sido “confrontado” pelas crianças com questões como, o que é que ele sentia
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quando errava numa decisão ou como é que se consegue parar com os insultos nos jogos de futebol. João Pinheiro salientou que eles, as crianças e jovens, são a fórmula para a diminuição dos comportamentos menos corretos no futebol, salientando que “o futebol não é apenas um jogo e que todos se devem divertir enquanto praticantes ou adeptos”. Na despedida, segundo a mesma nota, João Pinheiro “deixou uma palavra de reconhecimento pelo trabalho realizado pela Associação de Moradores das Lameiras na comunidade, e pela concretização de iniciativas como a que esteve presente sendo esta a melhor forma de trilhar um caminho de sucesso no futuro do desporto em Portugal”. Jorge Faria, presidente da direção, agradeceu a disponibilidade do árbitro aceitar o convite da AML e por ter dinamizado “um momento educativo para todos os envolvidos”. No final da sessão, Jorge Faria ofereceu a João Pinheiro uma lembrança alusiva ao momento.
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opiniãopública: 28 de abril de 2022 PUBLICIDADE 03
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CIDADE
opiniãopública: 28 de abril de 2022 pub
Apoio é possível graças à colaboração tripartida entre Câmara, Cespu e CHMA
Famalicão já disponibiliza consultas de saúde oral gratuitas aos mais carenciados
No hospital de Famalicão estão instalados dois consultórios
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Cristina Azevedo parcerias como esta que agora estabelecemos e que me deixam Os famalicenses com menos re- muito satisfeito”, referiu o edil facursos económicos já têm acesso malicense. a consultas gratuitas de saúde Na prática, o CHMA cede o esoral. Numa colaboração tripartida paço no Hospital de Famalicão, entre a Câmara Municipal, o Cen- bem como o pessoal administratro Hospitalar do Médio Ave tivo, enquanto a CESPU apetre(CHMA) e a Cespu, este serviço de chou esse espaço com os consultas já está instalado no equipamentos e os profissionais Hospital de Famalicão, onde na de saúde dentária e assegura as quarta-feira da semana passada consultas e intervenções a prefoi assinado o protocolo de cola- ços reduzidos. À Câmara Municiboração entre as três entidades. pal cabe o pagamento do valor Na unidade hospitalar foram de cada uma das consultas, bem instalados dois consultórios que o como a sinalização, através da presidente da autarquia, Mário sua divisão de Ação Social, dos Passos, teve a oportunidade de vi- agregados familiares que necessitar acompanhado pelos presi- sitam deste apoio social. A comdentes dos Conselhos de participação do município neste Administração do CHMA e da projeto tem um montante global CESPU, António Barbosa e Antóaté aos 68.500 euros. nio Almeida Dias, respetivamente. “A partir de hoje o concelho “Mais uma vez a Câmara Muni- passa a ter apoio na área da cipal diz presente quando se trata saúde oral para uma população de apoiar os agregados mais ca- que de outra forma não teria hipórenciados e fá-lo de forma célere teses de aceder a esses cuidados. e com custos reduzidos, graças a Estamos muitos satisfeitos com
esta oportunidade que reforça a responsabilidade social da CESPU”, disse Almeida Dias. Também o responsável do CHMA, António Barbosa, manifestou a sua satisfação por a instituição contribuir para “resolver um problema grave que é o acesso à saúde oral por parte daqueles que têm menos posses”. O agradecimento de António Barbosa à Câmara de Famalicão estendeu-se à compra de um equipamento de reanimação neonatal, que só foi possível com o apoio da autarquia. O instrumento serve de auxílio à respiração cardiopulmonar de recém-nascidos e teve um custo de 15 mil euros, tendo sido comparticipado pelo município em 7.500 euros e o restante custeado por empresários do concelho. “É um equipamento novo, de última geração, que vai qualificar muito a resposta da nossa Maternidade”, disse o responsável do CHMA.
FabLab nasce em Famalicão para dar corpo a ideias e projetos O município de Famalicão tem um novo espaço dedicado à criação, experimentação e inovação. Trata-se do FabLab – Centro Maker que é inaugurado esta quinta-feira, 28 de abril, pelas 14h30, pelo presidente da Câmara Municipal, Mário Passos, e vai estar instalado na Universidade Lusíada de Famalicão depois de um protocolo estabelecido entre esta instituição de Ensino Superior e a autarquia. Trata-se de um laboratório de experimentação, prototipagem rápida e fabricação digital que oferece oportunidades de materialização de ideias, protótipos e conceitos para empreendedores, startups, micro e pequenas empresas, instituições de ensino e estudantes do concelho. Estimular a criatividade e a inovação; disponibilizar à comunidade um espaço de partilha de conhecimentos, ideias e projetos e permitir o acesso
a ferramentas e equipamentos tecnológicos para o desenvolvimento de ideias de negócio e/ou projetos, são os grandes objetivos do Fab Lab. Uma máquina de corte a laser, uma impressora 3D, uma fresadora, uma máquina de circuito interno e uma máquina de soldar são alguns dos equipamentos disponíveis neste laboratório. A cerimónia de inauguração vai também contar com a presença do reitor da Universidade Lusíada, Afonso d’Oliveira Martins, e do vereador da Educação e Ciência do município, Augusto Lima. O espaço surge no âmbito do projeto POCTEP, que tem como objetivo a criação e desenvolvimento de uma rede de empreendedorismo baseada em centros de prototipagem rápida e produção digital da Eurorregião Galiza/Norte de Portugal, denominados de Espaços Maker/FabLab (Fabrication Laboratory).
opiniãopública: 28 de abril de 2022
CIDADE
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Famalicão assinalou o 48º aniversário da Revolução dos Cravos
Descentralização e guerra na Ucrânia dominam sessão solene do 25 de Abril Cristina Azevedo O presidente da Câmara Municipal de Famalicão voltou a criticar o processo de descentralização de competência da Administração Central para as autarquias. Na sessão solene da Assembleia Municipal evocativa do 48º aniversário do 25 de Abril, Mário Passos disse que “cuidar de Abril é cuidar do Poder Local” e que “já é altura de o país confiar definitivamente nas autarquias locais”. O edil reafirmou a disponibilidade para “aceitar mais competências, mas não a qualquer custo”, entendendo que descentralização “não pode ser feita por decretos-de-lei frágeis, que se limitam a impor um conjunto de tarefas às autarquias”. Mário Passos também não esqueceu a guerra na Ucrânia para dizer que a democracia e a paz não são dados adquiridos, acrescentando que “a luta pela democracia e pela dignidade é uma luta de todos”. Depois, o autarca expressou a solidariedade do Município para com o povo ucraniano, que se tem manifestado “quer através do acolhimento de refugiados, quer nas 100 toneladas de bens
enquanto os decisores políticos esquecem promessas eleitorais” e “gastam milhões de euros em propaganda pessoal”. Por isso, defendeu uma “oposição unida” para “recuperar aquilo que já foi uma gestão humanista e socialista em Famalicão”. Discurso muito diferente veio do PSD, com o social democrata Pedro Sousa Santos a vincar que “o poder autárquico em Famalicão orgulha-se de ter autarcas que estão com as populações, que ouvem os seus problemas e tudo fazem para os resolver”. “Nos últimos 20 anos têm sido um exemplo, substituindo-se até ao Estado”, enfatizou. Já as críticas ao Governo não se fizeram esperar, com o porta-voz do partido a falar de “uma carga histórica de impostos” e a apontar que “são cada vez mais os portugueses a receber o salário mínimo”.
Mário Passos aproveitou para criticar o processo de descentralização de competências
doados”. De resto, a condenação da guerra na Ucrânia e a solidariedade para com o provo ucraniano foi uma nota dominante em todos
Mário Passos e Nuno Melo plantaram um carvalho
dos discursos dos representantes dos partidos políticos com assento na Assembleia Municipal, à exceção da CDU que não fez qualquer referência ao conflito. Todos foram unânimes em apontar a importância do 25 de Abril na viragem do Portugal para um país moderno, lembrando o que já foi feito, mas também apontando o que ainda há a fazer. As intervenções dos partidos Pela CDU, Diogo Martins referiu que o 25 de Abril “é do povo português, mas nunca será daqueles que ainda hoje defendem o regime fascista”. Considerou que há ainda muitas lutas a ser travadas, ao nível dos salários, das pensões, da educação ou da saúde, por isso defendeu que “Abril deve ser celebrado a olhar para o futuro”. João Pedro Castro, do Chega, foi muito crítico do atual estado do país, falando de um “Estado
Artis sobe ao pódio na mais exigente competição de dança em Portugal Nos passados dias 9 a 12 de abril, 26 alunos da Artis – Academia de Bailado de Famalicão (dos 9 aos 21 anos) estiveram a competir em Faro no XVIII Dançarte. Avaliados por sete exigentes jurados de renome internacional, os bailarinos famalicenses conseguiram vários prémios. Destaque para Duarte Mellot, de 10 anos, que ganhou o 2º lugar como solista masculino (ballet clássico e contemporâneo) sem nenhuma atribuição de primeiro lugar. Este bailarino teve ainda quatro prémios especiais: Teatro das Figuras, BalletShop, bolsa de estudos para uma semana na Berlin State Ballet School e bolsa de estudos para
uma semana no curso intensivo de Verão no Conservatório Internacional Annarella Sanchez. Os alunos da Artis receberam ainda o 3° lugar, escalão 1, grupo Ballet Clássico; 3º lugar, escalão 1, grupo contemporâneo; 2º lugar, escalão 2, grupo contemporâneo; 2º lugar, escalão 2, dueto contemporâneo; 3º lugar, escalão 2, dueto contemporâneo e 3º lugar, escalão 4, grupo contemporâneo. Em nota à imprensa, a Artis sublinha que “todos os alunos apresentaram-se em palco com enorme profissionalismo e rigor, deixando o município de Famalicão e a escola representados com enorme excelência na área da dança”.
gordo e despesista”, que “oprime com os impostos”. Reconhecendo a Revolução dos Cravos “como uma data que marca uma viragem estrutural no país”, o eleito do Chega afirmou, porém, que “o novo Portugal saído do 25 de Abril trouxe a corrupção” e que esta é “a principal causa do atraso e da desigualdade económica e social”. Pelo CDS, Ricardo Costa aproveitou para criticar o Orçamento do Estado para 2022, que está a ser debatido, para dizer que “não estimula o crescimento económico” e “contém, em si mesmo, uma austeridade escondida”. O CDS criticou ainda a posição do PCP face à guerra na Ucrânia, afirmando mesmo que “envergonha o país”. O líder do grupo municipal do PS, Jorge Costa, focou a sua intervenção na governação do município, para defender que “em Famalicão “não pode haver Abril
Nuno Melo fechou a sessão A fechar a sessão, o presidente da Assembleia Municipal, Nuno Melo, também não esqueceu a guerra na Ucrânia para dizer “não é um facto longínquo, é uma realidade presente que nos afeta, desde a Assembleia da República às prateleiras do supermercado”. Nesse sentido, defendeu a necessidade de se conhecer a história para que se perceba a diferença entre a liberdade e a falta dela, e aqui refirmou o que já vem dizendo noutras sessões, que desvalorizar o 25 de novembro de 1975 e a importância que teve para a concretizar de um regime democrático no país “é violentar a memória”. Como é hábito, antes da sessão solene, foi hasteada a bandeira nos Paços do Concelho ao som do hino nacional interpretado pela Banda de Música de Famalicão. Este ano, Mário Passos e Nuno Melo plantaram ainda um carvalho nos jardins dos Paços do Concelho, espécie autóctone caracterizada pela sua simbologia associada à força e resiliência.
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CIDADE
opiniãopública: 28 de abril de 2022 pub
Líder do PS atira-se ao executivo em jantar do 25 de Abril
Câmara está “cansada e sem ideias”, diz Eduardo Oliveira
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A Concelhia de Famalicão do Partido Socialista (PS) celebrou os 48 anos do 25 de Abril com um jantar que reuniu cerca de 500 pessoas, no passado domingo, segundo números avançados pela organização. “Tivemos o prazer de receber autarcas do PS e famalicenses oriundos das 34 freguesias e uniões de freguesia do concelho, além de dirigentes locais e figuras distritais do Partido Socialista, nomeadamente Joaquim Barreto, líder da Federação de Braga, e Palmira Maciel, coordenadora das Mulheres Socialistas do Distrito de Braga”, refere a concelhia, em nota à imprensa. O evento contou também com as presenças do coronel José Luís Bacelar, militar de Abril, e do antigo jornalista famalicense Carlos de Sousa, que contaram como é que passaram o dia 25 de abril de 1974 e como vivenciaram a revolu-
ção dos cravos. A eurodeputada Isabel Estrada Carvalhais, também convidada do PS-Famalicão, falou sobre a democracia em Portugal e na Europa. Eduardo Oliveira, presidente da Comissão Política do PS Famalicão, na sua intervenção, não deixou de analisar a situação política local, falando, nomeadamente, sobre a auditoria da Inspeção Geral de Finanças à Câmara de Famalicão. “Diz a Inspeção de Finanças que a Câmara de Famalicão não controla, não acompanha e não fiscaliza os milhões de euros que transfere para as juntas de freguesia. Questionado pelos vereadores do PS, o presidente da Câmara desvaloriza”, referiu o dirigente socialista, acrescentando que este “descontrolo” também acontece nas obras. “Vejamos o que se passa no centro urbano, com obras mal planeadas, com falta de
estacionamento e com desperdício de dinheiros públicos em obras que são mal feitas e são destruídas para serem feitas de novo”. Para Eduardo Oliveira. a Câmara de Famalicão deixou de ser uma Câmara de boas contas, para ser uma Câmara de descontrolo e de desperdício de dinheiros públicos”. O socialista fala de uma Câmara Municipal “cansada e sem ideias” para defender que “o futuro em Famalicão precisa do Partido Socialista”. “Temos pela frente um longo caminho a fazer pela nossa terra e pelo nosso futuro. Mas só conseguimos construir o futuro de Famalicão se continuarmos focados nas pessoas e no interesse coletivo”, afirmou ainda, convicto de que o PS “está cada vez mais preparado para os desafios” que tem “pela frente”.
PCP assinalou aniversário da revolução com o lema “Abril é mais futuro O Partido Comunista Português (PCP) de Famalicão assinalou o 48º aniversário do 25 de Abril com um jantar de confraternização, realizado no passado domingo, sob o lema “Abril é mais futuro”. Belmiro Magalhães, membro da Comissão Política do Comité Central do PCP referiu que o partido “foi o único que se manteve, ao longo de quase meio século de fascismo, agindo e lutando ininterruptamente com dedicação revolucionária, que deu um contributo inigualável no processo da Revolução de Abril, que esteve na frente da luta contra a política de direita”. O dirigente comunista referiu-se ao aumento do custo de vida, afirmando que “o nosso país tem recursos e possibilidades para enfrentar a atual situação,” mas alertou que “a luta pela paz, contra a escalada da guerra, tem de ser desde já associada à luta em defesa dos direitos, à reposição e valorização do poder de compra dos salários e das pensões”. Belmiro Magalhães enfatizou que “Portugal precisa de uma outra política, que promova o desenvolvimento económico, que ponha Portugal a produzir, que assuma a valorização do trabalho e dos trabalhadores, que promova o aumento geral dos salários e das reformas, que assegure serviços públicos de qualidade, valorize a educação, a ciência e a cultura, que defenda o SNS e o salve da estratégia que visa a sua destruição, que garanta os direitos das crianças e dos pais, proteja o direito a viver numa habitação digna,
reforce os direitos e proteção sociais, que assegure o direito a um ambiente saudável e ao equilíbrio ecológico.” O convívio, animado por música de intervenção, terminou com os presentes a cantarem o “Grândola Vila Morena”.
opiniãopública: 28 de abril de 2022
FREGUESIAS
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Programa das festas foi aprovado na última reunião de Câmara
Antoninas decorrem de 9 a 13 junho e têm o maior orçamento de sempre Cristina Azevedo As Festas Antonianas de Famalicão vão decorrer de 9 a 13 de junho e terão o maior orçamento de sempre. São mais de 468 mil euros para um programa que marca o regresso da romaria à cidade, depois de dois anos de interregno por causa da pandemia. O orçamento e o programa foram aprovados em reunião do executivo camarário, por unanimidade, realizada na última quinta-feira. As Marchas Antoninas, as Marchas Infantis, a Missa e a Procissão de Santo António, a Descida Mais Louca, a Caminhada Camiliana e os concertos, com Diogo Piçarra como cabeça de cartaz, são alguns dos destaques da programação. Os cinco dias de festa contam ainda com vários eventos desportivos e com as tradições populares como o folclore, as bandas de música e o fogo de artifício no encerramento. “Queremos que seja uma grande festa porque as Antoninas são as festas agregadoras dos famalicenses, do tecido associativo, dos movimentos, dos grupos informais… todos nós
As Marchas Antoninas vão animar a noite de 12 de junho
nos envolvemos nas nossas festas”, começou por referir o presidente da Câmara, Mário Passos, em declarações aos jornalistas, no final da reunião do executivo. Atravessando já um período
pós-pandémico, o edil entende que “precisamos de ter festas, para que nos encontremos, convivamos, porque enriquecemos com isso”, acrescentando que o objetivo foi construir um programa “que os famalicenses gos-
tem”. Em 2019, o orçamento das Antoninas rondou os 345 mil euros, registando-se, dois anos depois, um acréscimo significativo, para os 468 mil euros, o maior de sempre.
Mário Passos justifica estes valores com o aumento da inflação, “que tornou tudo mais caro”, mas também com o aumento do subsídio atribuído às marchas. “Quisemos dotar os organizadores das marchas com recursos financeiros para que as possam desenvolver com cada vez mais qualidade”, afirmou. Cada marcha receberá um apoio de 7.500 euros, sendo que a exibição das mesmas voltará a acontecer nos jardins dos Paços do Concelho. Por outro lado, a iluminação festiva será alargada a mais ruas da cidade e a programação será ainda distribuída por mais palcos, o que, diz Mário Passos, “implica, obviamente, mais gastos”. As festas serão desenvolvidas, como é hábito, no centro da cidade, que está ainda em fase de renovação urbana. O edil reconhece que a obra não está completamente concluída, mas quase, e acredita que “aqueles que ainda não se aperceberam da qualidade do centro urbano, vão ter essa perceção no decorrer das festas, porque vão poder usufruir da nova cidade que temos”.
Número revelado na apresentação do Plano Municipal para a Integração de Migrantes
Famalicão já acolheu 125 cidadãos ucranianos fugidos da guerra Cristina Azevedo Até ao dia 20 de abril, tinham chegado a Famalicão 125 refugiados ucranianos, na sua grande maioria mulheres e crianças. O número foi adiantado, na passada sextafeira, dia 22, pela vereadora do Pelouro da Interculturalidade, Sofia Fernandes, à margem da cerimónia de apresentação do Plano Municipal para a Integração de Migrantes. Estes refugiados já passaram pelo Gabinete de Atendimento da Câmara de Famalicão e estão a ser acompanhados pelos serviços da autarquia, concretamente as crianças e jovens, que já começam a ser integrados nas escolas do concelho. “Temos adolescentes em algumas escolas, assim como crianças nas escolas do 1º ciclo e na pré-primária. É obvio que não vão conseguir enquadrar nas turmas letivas, ou seja, não vão ser avaliados, nem têm manuais, mas entendemos que era importante integrá-los desde já”, explicou, aos jornalistas, Sofia Fernandes, acrescentando que “são famílias que tiveram uma mudança muito drástica nas suas vidas, que perderam ente-queridos, que se separaram dos maridos ou dos filhos mais velhos, por isso são pessoas que precisam de ser acarinhadas e de socializar, sobretudo os mais novos”.
Á parte a questão dos refugiados ucranianos, Famalicão regista atualmente cerca de 2.500 estrangeiros, de várias nacionalidades, a residir no concelho. Com o Plano Municipal para a Integração de Migrantes pretende-se criar condições que garantam uma intervenção social mais eficaz no apoio e na integração desses cidadãos. Aliás, o número de migrantes já vinha a crescer no concelho, ainda antes da guerra na Ucrânia, sobretudo de pessoas oriundas de países asiáticos, como a Índia, Bangladesh ou Paquistão, sendo que a maior comunidade continua a ser a brasileira. “A dimensão começa a ser tão grande para o nosso concelho, que este fenómeno tem que ser trabalhado todos os dias”, enfatiza a vereadora. E exemplifica: “O gabinete de atendimento aos migrantes começou com duas pessoas, neste momento temos quatro pessoas e, por vezes, tornam-se poucas. O fluxo tem sido, de facto, muito grande a tendência é para crescer”. Nesse sentido, o Plano Municipal identificou algumas áreas prioritárias de trabalho, a que urge dar respostas, desde logo, a questão da Língua. Mas também questões como a habitação, saúde, educação e formação e mercado de trabalho. “Naturalmente, a questão da Língua
A vereadora Sofia Fernandes apresentou o Plano Municipal
Portuguesa é a que mais salta à vista, porque é uma barreira, sobretudo para as famílias ucranianas que têm chegado e que muitas delas sem sequer Inglês falam”, afirma Sofia Fernandes, para quem todas as áreas “são importantes e têm que ser trabalhadas”.
Atualmente, a Escola Camilo Castelo Branco é a única no concelho que tem o curso de Língua Portuguesa de Acolhimento, frequentado atualmente por cidadãos de diversas nacionalidades. Em breve serão constituídas mais duas turmas só com cidadãos ucranianos.
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opiniãopública: 28 de abril de 2022
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PS questiona presidente da Câmara sobre auditoria
Transferências para as juntas merecem reparos da Inspeção das Finanças
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Os vereadores do Partido Socialista (PS) questionaram o presidente da Câmara Municipal, sobre uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças (IGF) ao Município de Famalicão, para controlo das transferências financeiras para as juntas de freguesia, que detetou “fragilidades e insuficiências” nos procedimentos adotados na distribuição de 2,2 milhões de euros pelas freguesias em 2019, o ano analisado. Na reunião do executivo da semana passada, os eleitos socialistas, pela voz do vereador Paulo Folhadela, quiseram saber quais as medidas que o executivo decidiu adotar, para que estas observações da IGF não se repitam. Em declarações aos jornalistas, no final da reunião, Paulo Folhadela sublinhou que o PS “não está contra os investimentos que
a Câmara faz nas freguesias, ou contra as transferências financeiras, nomeadamente as verbas livres. Mas também não é para nós motivo de regozijo sermos sujeitos a observações de entidades superiores”. O vereador da oposição diz que as conclusões da auditoria são claras e indicam que “os procedimentos, quer na elaboração do necessário para fazer essas transferências, quer no acompanhamento relativamente a esses dinheiros, não obedecia às regras”. Na resposta, o presidente Mário Passos referiu que a auditoria aponta “alguns pontos fracos, mas também pontos fortes” e que as recomendações da IGF já foram adotadas, acrescentando que “são meras formalidades sem grande importância”. Depois, aos jornalistas, Mário Passos voltou a reafirmar que a
auditoria aponta “que temos pontos muito positivos e algumas recomendações”. O edil destaca o fato da auditoria ser “muito positiva “no que respeita ao relacionamento da Câmara com as juntas de freguesia. “Diz que nós cumprimos o requisito da igualdade e da não descriminação e isso, para nós, é muito importante porque atesta que tratamos todas por igual”, afirma. Quanto às recomendações, Mário Passos garante que já estão a ser cumpridas. “Por exemplo ao nível das verbas livres, esta auditoria recomenda que haja evidências físicas acerca dos gastos do dinheiro que a Câmara Municipal transfere, todos os anos. Teremos que solicitar às juntas as tais evidências e é isso que já estamos a fazer”, conclui. C.A.
PS debate desagregação de freguesias e descentralização de competências O novo secretário-geral adjunto do Partido Socialista, João Torres, vem a Famalicão no próximo sábado, discutir a desagregação de freguesias e a descentralização de Competências. João Torres é um dos oradores do Fórum Poder Local, que o PS de Famalicão realiza a partir das 15 horas, no auditório da Associação Teatro Construção, em Joane. Além de João Torres, o painel de oradores conta com a presença da deputada Alexandra Leitão, ex-ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública; e de Joaquim Barreto, presidente da Federação do PS de Braga. A moderação será feita por Eduardo Oliveira, deputado do PS à Assembleia da República e presidente da Concelhia socialista de Famalicão.
Eduardo Oliveira será o moderador do fórum
opiniãopública: 28 de abril de 2022
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Grupo, que conta hoje com 17 enfermeiros, nasceu a 24 de abril de 2012
UCC Dona Maria II completa dez anos a cuidar da comunidade Carla Alexandra Soares Fez, no passado domingo, 24 de abril, dez anos que foi criada a Unidade de Cuidados na Comunidade Dona Maria II (UCC D. Maria II). Entrou em funcionamento a 24 de abril de 2012. Tendo como objetivo maior trabalhar de e para a comunidade, a UCC D. Maria II faz parte da ACES Ave Famalicão e foi criada pela tutela para contribuir para a melhoria do estado de saúde da população da sua área geográfica de intervenção. A propósito desta década, o OPINIÃO PÚBLICA falou com a coordenadora da equipa, Mónica Ribeiro que não tem dúvidas que esta Unidade tem cumprido os objetivos para os quais foi criada. “Prestámos cuidados continuados a utentes e famílias em maior grau de dependência ou com necessidade. Damos também apoio aos grupos vulneráveis, por exemplo as grávidas. Temos a preparação para o nascimento e para a parentalidade e temos, nessa área, especialistas que respondem a estas necessidades. Vamos também às escolas… Estamos disponíveis 365 dias por ano”, sublinha Mónica Ribeiro, que é enfermeira há 21 anos. Na verdade, trata-se de uma equipa multiprofissional, que trabalha em diversas áreas, nomeadamente na Saúde Escolar, onde trabalha com as crianças, mas também com os com professores, pais e mesmo auxiliares; na Saúde Infantil e Pediátrica, com cursos de massagem para os bebes; na Saúde Materna, onde a UCC acompanha, neste momento, seis grupos com dez grávidas, que podem assistir à preparação para o nascimento, recuperação pós-parto e acompanhamento na ama-
UCC D. Maria II tem 17 enfermeiros e outros profissionais que prestam apoio nas mais diversas áreas
mentação. Mas esta equipa ainda se desdobra, todos os dias, pelos Cuidados Continuados, com resposta a 30 utentes com necessidades em cuidados de enfermagem de reabilitação, tratamento de feridas complexas e atitudes paliativas. Num olhar para trás e em jeito de balanço, a responsável, assumindo-se como “uma romântica”, vê os dez anos passados como um percurso de crescimento. “Come-
çamos com dez enfermeiros com raro apoio médico, apoio social, psicologia e nutrição. Neste momento somos 17 enfermeiros, mas também fazem parte um assistente social, um nutricionista, uma psicóloga e uma médica. Temos um fisioterapeuta connosco a tempo inteiro e é mais uma valia no âmbito da reabilitação”, sublinha Mónica, que vê dez anos de desenvolvimento de “muitas competências”. “A comunidade que nos
conhece tem alta e pedem para voltar, o que significa que o nosso trabalho funcionou”. “O nosso espaço não é o melhor, mas temos os melhores enfermeiros” explica Mónica Ribeiro, que apesar das dificuldades, dá enfase ao esforço diário para “criar as melhores condições para que seja confortável para todos”. “Claro que o ideal será ter uma casa nova e existe o plano para que tal aconteça. Consigo ver a luz ao fundo do túnel. São muitos anos a pedir casa nova e acredito que vai acontecer até porque é uma necessidade”, sublinha a especialista em enfermagem de reabilitação. Em Famalicão existem duas Unidades de Cuidados Continuados, que respondem a determinada área geográfica, cujos utentes são referenciados pelo médico de família. Assim, a coordenadora do grupo não tem dúvidas que “Famalicão tem excelentes cuidados de saúde”, apesar de, também aqui, a pandemia ter condicionado tudo. “Muitos dos nossos utentes só nos reconhecem pela voz e não pela cara”, explica a enfermeira que, apesar de sentir um lento regresso à normalidade, frisa que está a apanhar os cacos que sobraram desta fase tão dolorosa para todos. Quanto ao futuro, a coordenadora da UCC D. Maria II quer um espaço maior “que vai ser motivador”. “Queremos também aumento de resposta, mais profissionais diferenciadores, especialidades diferentes porque estão a surgir necessidades diferentes, nomeadamente a saúde mental, os paliativos”, frisa Mónica Ribeiro que deixa a sua palavra final para os enfermeiros da sua equipa, “os melhores do mundo”.
Candidato quis realizar primeira ação de campanha na sua terra natal
Moreira da Silva veio a Famalicão dizer que tem um plano para o PSD e o país com militantes na Fundação Cupertino de Miranda, num regresso à sua terra natal. “Eu devo muito a esta terra, foi onde nasci, onde estudei até ir para a universidade no Porto”, referiu Jorge Moreira da Silva, que quis começar por deixar a Famalicão “uma palavra de gratidão”. O candidato recordou que “é aqui que tenho muito amigos do tempo da escola e do tempo em que liderada a JSD em Famalicão”, enfatizando também que é em Famalicão que continua como militante do PSD. Jorge Moreira da Silva já foi vice-presidente do PSD, ministro do Ambiente no Governo de Passos Coelho, mas é a primeira vez que se candidata à liderança do partido. E aos militantes famalicenses que estavam na sala quis deixar uma mensagem clara: que tem um plano para o país e para o PSD. “Vim dizer, àqueles que me viram nascer, que estou comprometido em reconstituir as condições que Portugal precisa para Jorge Moreira da Silva encontrou-se com militantes em Famalicão ter direito ao futuro”, começou por afirmar. O candidato famalicense à liderança nacio- lheu Famalicão para a primeira ação de Depois sublinhou que “estamos num connal do PSD, Jorge Moreira da Silva, esco- campanha. Na passada sexta-feira, reuniu texto em que vivemos a crédito do planeta
e dos nossos filhos; há muito tempo que temos um modelo de desenvolvimento que não é viável, nem é sustentável; e o sistema político está sonâmbulo, vai assistindo ao empobrecimento da sociedade portuguesa e ao alargamento das desigualdades, à perda de confiança nas instituições a uma lógica de trabalho precário para os mais jovens, à falta de pensões e de condições de dignidade para os mais velhos”. Uma realidade que o candidato de Famalicão diz querer mudar porque, em seu entender, “está a faltar um sobressalto, uma capacidade de transformação e de reforma”, que entende ser capaz de protagonizar. Jorge Moreira da Silva vai disputar as eleições diretas para o PSD com Luís Montenegro, num ato está marcado para 28 de maio. O presidente da distrital de Braga, o famalicense Paulo Cunha já anunciou que apoia Luís Montenegro. De resto, no encontro com Jorge Moreira da Silva não estiveram presentes, nem o presidente da Câmara, Mário Passos, nem o líder da Concelhia de Famalicão, Fernando Costa. C.A.
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CIDADE
opiniãopública: 218 de abril de 2022 pub
Mário Passos fala em “equilíbrio”, PS em “oportunidade perdida”
Está aprovado o plano de urbanização para a área envolvente ao Tribunal
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A Câmara de Famalicão aprovou, na última quinta-feira, o plano de urbanização para a área envolvente ao Palácio da Justiça. Os documentos desta Unidade de Execução foram aprovados em reunião do executivo, pela maioria PSD/CDS-PP, depois de concluído o período de discussão pública, que registou 21 participações. O presidente da Câmara, Mário Passos, diz que o resultado final é “um plano muito equilibrado”. “Vamos ter espaços verdes, vamos ter estacionamento, vamos ter a duplicação de uma avenida que é uma entrada e saída importante da cidade, vamos ter uma ciclovia, passeios, comércio, residências e vamos ter uma entrada bonita da cidade”, justificou, sublinhando ainda a capacidade que o Município teve “de negociar tudo isto com os privados”.
Opinião diferente têm os vereadores do PS, que votaram contra a proposta. Para a socialista Maria Augusta Santos, a área envolvente ao Tribunal “deveria ser uma zona dedicada e destinada ao usufruto dos cidadãos famalicenses, mas o que nós verificamos é um volume de construção elevado, arruamentos que não estão compagináveis com aquilo que poderá ser a evolução futura da cidade e falta de estacionamento”. Recorde-se que esta Unidade de Execução para a área envolvente ao Tribunal prevê a duplicação da Nacional 14 até à rotunda da variante, a construção de edifícios destinados a habitação e de uma superfície comercial, entre outras intervenções. Das participações que a autarquia recebeu dos cidadãos durante o período de discussão
pública, sobressaem preocupações com o estacionamento na zona e com a superfície comercial para aí está prevista. A este propósito, Mário Passos assegurou que “tudo o que foi positivo foi incorporado” e que muitos dos “contributos dados pelos cidadãos já estavam assegurados, só que eram desconhecidos”. De resto, o edil fala num processo “com muito diálogo” quer com as populações quer com os promotores privados. Já Maria Augusta Santos considera que às “questões pertinentes colocadas pelos cidadãos”, foram dadas respostas que “não satisfazem as dúvidas e os receios das populações”, considerando que o executivo perdeu a oportunidade de “pensar que cidade quer para o futuro”. C.A.
Luís Moniz, da gestão do CHMA, reconhecido internacionalmente Luís Moniz, Administrador Executivo do Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA), foi reconhecido pela International Hospital Federation (IHF), como Young Executive Leader de 2022. Esta edição contou com 185 candidaturas de 31 países. O Júri Internacional selecionou apenas 42 líderes hospitalares provenientes de 26 nacionalidades, que comprovaram mérito excecional em gestão, na área de saúde, e que terão agora uma oportunidade de crescimento pessoal e profissional, compartilhando experiências, desafios e boas práticas, avança nota enviada à redação pelo CHMA. Durante o ano, entre abril e novembro de 2022, este grupo vai partilhar os resultados do seu trabalho, produzindo uma publicação internacional e a apresentação presencial no 45º Congresso Mundial de Hospitais da IHF, que se realizará no Dubai, de 9 a 11 de novembro. A Federação Internacional dos Hospitais lançou este programa, em 2019, como forma de incrementar capacidades e relações entre líderes hospitalares em todo o mundo e de criar uma voz para a próxima geração de líderes internacionais de cuidados de saúde. Os selecionados, para além de criarem relações sustentáveis com os seus pares, discutirão as tendências e desafios atuais em cuidados de saúde.
Luís Moniz
opiniãopública: 28 de abril de 2022
PULICIDADE
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CIDADE
opiniãopública: 28 de abril de 2022 pub
Cerimónia decorreu no sábado, dia 23 de abril
Museu da Guerra Colonial celebra 23 anos com expansão em mente
Em dia de aniversário, várias entidades fizeram visita ao espaço
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Carla Alexandra Soares que revela que no terceiro módulo será montada uma “piO Museu da Guerra Colonial de cada”, “para que os visitantes Famalicão celebrou, no passado possam entrar e sentir o que era sábado, 23 de abril, 23 anos com a guerra”. Por outro lado, no novos projetos na forja. mesmo local, serão colocados os O espaço museológico está serviços educativos. instalado no Lago Discount, em Ribeirão, e dispõe de um vasto Aposta na evolução tecnológica O Museu da Guerra Colonial, espólio referente à Guerra Colonial, que decorreu entre 1961 e único no país dedicado à história 1974 e opôs as Forças Armadas de Ultramar, tem como objetivo Portuguesas e as forças organi- promover a compreensão da hiszadas pelos movimentos de li- tória e o impacto da guerra colobertação das antigas colónias nial em todas as dimensões. A Angola, Guiné-Bissau e Moçam- exposição permanente retrata o itinerário do combatente portubique. Todo o acervo museológico, guês na Guerra Colonial (1961instalado em 1.500 metros qua- 1974), abordando as temáticas drados, foi cedido ou doado por d’O Embarque; O Dia-a-Dia; As antigos combatentes ou seus fa- Operações Militares; Os Nativos; miliares, Delegações da Associa- A Ação Social e Psicológica; A Reção dos Deficientes das Forças ligiosidade; Os Horrores da Armadas e pelos vários ramos das Guerra; A Morte; A Correspondência e as Madrinhas de Forças Armadas Portuguesas. Depois de dois anos de para- Guerra. O visitante poderá ainda ver gem forçada, por causa da pandemia, existem já projetos para o os objetos usados pelos militafuturo. O Museu tem dois módu- res, como Baús da Guerra (objelos e existe já um projeto para a tos pessoais, alimentação, vestuário), Fardamentos e Equiabertura de um terceiro. Apesar de reconhecer que se pamento Militar (torres de transparaquedas, trata de um projeto “exorbi- missões, tante”, que custará cerca de 500 capacetes, armas), e Veículos de mil euros, o presidente do Guerra. Ultimamente foi feita uma reMuseu da Guerra Colonial gostaria que, em 2025, por altura do novação e dotado o espaço de 25º aniversário, já estivesse em evolução tecnológica, nomeadamente imagens de realidade auandamento. “De momento o espaço que mentada, “algo que nenhum temos aberto satisfaz-nos, o que museu do Norte tem”. José Manuel Lages, o diretor não significa que não possa ser melhorado. Temos um terceiro Cientifico do Museu sublinha espaço que queremos abrir e ainda a criação de uma aplicação para esse é que vamos necessi- para ser descarregada e que pertar de apoio, até da sociedade mite aceder a documentação que civil”, sublinha Augusto Silva, não está exposta. Por outro lado,
tem um filme de apresentação e um filme de divulgação. “Esta é uma forma de captarmos a atenção e interesse dos jovens que cá venham”, refere José Manuel Lages, que defende a importância de dar a conhecer esta história aos mais novos, “que pouco ou nada sabem sobre ela”. “É por isso que o nosso Museu tem a visita de várias escolas. Neste mês de maio, com o fim das restrições da pandemia, temos cá todos os dias escolas”. Aberto desde 1999, o Museu resulta de uma parceria entre a Câmara Municipal de Famalicão, a Associação dos Deficientes das Forças Armadas e o Externato Infante D Henrique. Em dia de aniversário, o presidente da Câmara Municipal de Famalicão fez questão de marcar presença e garantir o apoio da autarquia. “Queremos que o Museu evolua para o tornar cada vez mais capacitado para os objetivos que a associação se propõe”, referiu Mário Passos que achou “o espaço muito interessante, por um lado, e muito importante, por outro, especialmente no contexto dos dias de hoje, a guerra que está a acontecer na Europa”. Para o edil, o espaço retrata bem o que foi a Guerra de Ultramar, “em que muitos milhares de portugueses participaram de forma forçada”. “É um bom retrato do que se passou e eu desafio os famalicenses a virem visitar este magnifico Museu”, concluiu. O Museu da Guerra Colonial está aberto de terça a sábado. A entrada é livre.
opiniãopública: 28 de abril de 2022 FREGUESIAS 13
Julgamento do caso do “convento” de Requião entra na reta final
Ministério Público pede condenação de padre e “freiras” O Ministério Público (MP) de Guimarães pediu, a semana passada, a condenação das "freiras" Arminda, Isabel e Joaquina e do padre Joaquim Milheiro, fundadores do “convento”, de Requião, acusados de escravidão de "noviças" durante 30 anos. "Era muito mais do que escravidão laboral", alegou a procuradora do processo nas alegações finais do julgamento que decorre no Tribunal de Guimarães. A procuradora do MP pediu que os arguidos sejam condenados a pena de cadeia, "distanciada" do limite mínimo. A moldura penal do crime de escravidão vai de cinco a 15 anos de cadeia. Os arguidos são acusados de angariar jovens e de as "usarem para desempenhar as tarefas", sem contrapartida, na instituição Fraternidade Cristo Jovem, também conhecida como “convento de Requião”. O Ministério Público considerou que as vítimas foram mente fragilizadas", atraídas cerca de uma dezena de jovens pelo "chamamento" da vida reli"de raízes humildes, com pou- giosa. cas qualificações ou emocionalOs advogados das vítimas,
A Fraternidade Cristo Jovem, em Requião
que pedem indemnizações da Já o advogado da principal ordem dos 900 mil euros, tam- arguida, a “irmã” Arminda, bém pediram a condenação dos pediu a absolvição da sua consréus a penas de prisão. tituinte por entender que “não
se provou o crime de escravidão”. De igual modo, o advogado do padre Joaquim Milheiro e das “irmãs” Isabel e Joaquina apelou à absolvição, alegando que o crime de escravidão não se encontra provado, e remetendo para Arminda a responsabilidade do que se passava no convento. Já a advogada da Diocese de Braga referiu que esta entidade tomou as decisões que entendeu necessárias quando teve conhecimento das suspeitas, e que não tinha poder de influência sobre o que se passava no “convento”. Recorde-se que o caso ficou conhecido em 2015, quando a Polícia Judiciária fez buscas no “convento”, por suspeita de agressões físicas, injúrias, negação de cuidados médicos e castigos. A denúncia partiu de três noviças que tinham abandonado a instituição. Na altura, três religiosas e o padre que dirigia a instituição foram detidos e estão agora a ser julgados, num processo que entra na sua reta final. pub
Avidos recebe segunda edição do “Concerto de Comunidade”
Mais de 30 pessoas, dos 7 aos 70 anos de idade, das freguesias de Avidos, Lagoa, Landim e Seide sobem ao palco do Auditório António Gomes de Avidos, no próximo domingo, dia 1 de maio, na segunda edição da iniciativa “Concerto de Comunidade”. O espetáculo musical, original, é apresentado pelas 18h00, culminando três meses de trabalho artístico com a comunidade, desenvolvida pela entidade artística Ondamarela, no âmbito do programa “Há Cultura - Cultura Para Todos” promovido pela Câmara de Famalicão. Das cordas às castanholas, passando pela voz e o canto, o espetáculo musical que está a ser preparado por esta comunidade, sob orientação de profissionais
da área da música colaborativa, é inteiramente inspirado nos rituais, histórias, vivências e outros elementos materiais e imateriais deste território, com base no contributo de mais de uma centena de cidadãos. “O grosso do grupo não tem experiência musical, e isso torna a experiência ainda mais desafiante e interessante” afirma Ana Bragança, gestora do projeto, da Ondamarela. Já Tomás Sousa, presidente da Comissão Social Inter-Freguesias (CSIF) de Avidos, Lagoa, Landim e Seide, destaca que “é um projeto importante para este território, é uma forma de fomentar a socialização, o convívio e estreitar laços entre as comunidades das freguesias”.
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FREGUESIAS
opiniãopública: 28 de abril de 2022 pub
Funcionário de carpintaria ferido em tiroteio em Delães Um homem baleou, na quarta-feira da semana passada, um funcionário de uma carpintaria, em Delães, pondo-se em fuga com o carro da vítima. Mais tarde o agressor seria encontrado sem vida, dentro de um carro, em Vila Verde. A Política Judiciária está a investigar este caso, que poderá estar relacionado com “quezílias” entre o agressor e o dono da carpintaria, devido a dívidas. O caso registou-se pelas 15h20, tendo a vítima sofrido ferimentos considerados ligeiros, mas que necessitaram de tratamento hospitalar. Segundo
fonte da GNR, depois de uma pequena discussão, “foram efetuados entre quatro e cinco disparos, que atingiram um dos funcionários “de raspão”. A vítima caiu no chão e foi manietada pelo agressor, que lhe tirou as chaves do carro do bolso e se pôs em fuga. Entretanto, nesse mesmo dia, o homem que efetuou os disparos acabaria por ser encontrado sem vida, em Vila Verde, dentro de um carro. De acordo com o jornal O Minho, antes de ser encontrado, o homem terá ainda assaltado um posto dos CTT em Ermesinde, que terá rendido cerca de 100 euros.
Escuteiros de Vale S. Cosme comemoraram 50 anos com várias atividades
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Para celebrar 50 anos de existência, o Agrupamento de Escuteiros de Vale S. Cosme reuniu, no passado fim de semana, centenas de elementos, provenientes de vários agrupamentos, num ACANIV (acampamento de aniversário). Do evento constaram várias atividades, com destaque para a eucaristia de domingo, presidida
pelo Bispo Auxiliar de Braga, D. José Cordeiro, e para a cerimónia onde se homenageou os fundadores do agrupamento e todos aqueles que ao longo dos 50 anos pertenceram ao agrupamento e membros no ativo. A cerimónia contou com a presença da vereadora da Juventude da Câmara de Famalicão, Luísa
Azevedo, que deu os parabéns ao agrupamento 364, destacando a longa história e vitalidade dos escuteiros de Vale de São Cosme Também o chefe do Agrupamento, Agostinho Gomes, visivelmente emocionado e feliz, se congratulou com a forma como este aniversário foi vivido e participado.
AF de Arnoso e Sezures celebrou Abril e aprovou contas de 2021
Realizou-se, no passado dia 25 de Abril, no edifício da junta em Arnoso Santa Eulália, uma sessão da Assembleia de Freguesia de Arnoso (Santa Maria, Santa Eulália) e Sezures. A assembleia teve início com o hastear das bandeiras, acom-
panhado com o Hino Nacional e uma salva de morteiros, para comemorar o Dia da Liberdade. Seguiu-se a ordem de trabalhos, sendo que, no período antes da ordem do dia, o presidente da Junta, Jorge Amaral, e a presidente da Assembleia de
Freguesia, Liliana Pereira, ressalvaram a importância do 25 de Abril nos dias atuais e da sua relevância e tradição na freguesia. No período da ordem do dia, o Jorge Amaral apresentou e explicou o relatório das atividades desenvolvidas desde o início do ano. De seguida, foram analisadas as propostas de celebração de contratos inter-administrativos de delegação de competências e o inventário de bens, direitos e obrigações patrimoniais da União de Freguesias. Por último, foi apresentado para discussão, análise e aprovação o relatório de contas do ano 2021, cujo montante envolvido rondou os 690 mil euros. Para a autarquia, as contas revelam “a boa dinâmica do executivo que conta com o apoio da Câmara Municipal, traduzindose em mais e melhor qualidade de vida para a população”. Todos os pontos foram aprovados por maioria.
opiniãopública: 28 de abril de 2022
FREGUESIAS
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Certame decorreu no passado fim de semana com muita animação
Mostra Comunitária regressou a Cavalões O Parque Desportivo Amândio Carvalho, em Cavalões, foi palco da Mostra Comunitária daquela freguesia. O certame decorreu no passado fim de semana, com um programa recheado de atividades lúdicas, desportivas e culturais, bem como artesanato e gastronomia, promovidas pelas associações e movimentos locais. O presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Mário Passos, visitou a mostra e sublinhou que a iniciativa revelou, mais uma vez, “a força e vitalidade do tecido associativo famalicense”
e a “vontade expressa das pessoas de sair de casa e de se reencontrar”, acrescentando que estas mostras também têm esse objetivo. Manuel Novais, presidente da Junta da União de Freguesias de Gondifelos, Cavalões e Outiz, também fez um balanço positivo do evento, enfatizando que “depois de dois anos penosos devido à pandemia de Covid 19, conseguimos colocar as associações novamente no terreno para poderem apresentar o seu trabalho e aquilo que têm para oferecer à comunidade”.
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Podomed celebrou 17 anos de sucesso
Situada na freguesia de Avidos, a clínica Podomed celebrou no passado dia 20, o seu 17° aniversário. A Podomed é um espaço que prima pelo rigor e qualidade na prestação de cuidados de saúde em diferentes áreas, tais como Medicina Dentária, Podologia, Psicologia, Nutrição, Terapia da Fala, Osteopatia. Agora dispõe também da vertente de Bem-estar, com massagens terapêuticas e especializadas para cada necessidade. Na Podomed, a Sala dos Sonhos para tratar os dentes dos mais pequeninos é já uma referência na região. Catherine Carneiro e André Azevedo, os responsáveis da Clínica Podomed, fazem um balanço positivo destes 17 anos ao serviço da população. "Constituímos uma equipa dinâmica preocupada na formação e tecnologia de última geração na perspetiva de uma melhor qualidade de vida dos nossos pacientes ".
Junta de Vermoim homenageou antigos combatentes da freguesia A Junta de Freguesia de Vermoim realizou na passada segunda-feira, a Sessão Solene comemorativa do 25 de Abril, que incluiu uma homenagem aos antigos combatentes. Pelas 15 horas foi depositado um ramo de cravos junto ao Largo do Combatente, pelo presidente da Junta, Bruno Cunha. De seguida teve lugar uma interpretação do músico Paulo Dias, das músicas que foram “senhas da revolução, concretamente. "E Depois do Adeus" e "Grândola Vila Morena". A cerimónia terminou com a interpretação de Sérgio Ferreira, duma carta de um antigo combatente e com a leitura de um poema de Sophia de Mello Breyner Andresen. Depois, já no Salão Paroquial de Vermoim discursaram o presidente da Assembleia de Freguesia de Vermoim, Miguel Campos; o representante da Liga de Combatentes, sargento chefe Alberto Soares; o presidente da Delegação de Famalicão da Associação de Deficientes das Forças Armadas, Anquises Carvalho; o presidente da Junta, Bruno Cunha, e o vice-presidente da Câmara Municipal, Ricardo Mendes. Todos os discursos deram relevo à importância da liberdade e da democracia. No final, aconteceram as homenagens aos antigos combatentes, numa cerimónia simples, mas cheia de simbolismo. Em nota enviada á imprensa, a Junta de Vermoim aproveita para deixar uma palavra de agradecimento à Comissão Organizadora da Homenagem, concretamente a Carlos Azevedo e José Azevedo da Silva.
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opiniãopública: 28 de abril de 2022
Falecimentos Avelina Abreu de Oliveira Sampaio, no dia 2 de abril, com 81 anos, viúva de Adolfo Machado Sampaio, de Oliveira S. Mateus Maria Albertina Ferreira da Cunha, no dia 4 de abril, com 84 anos, viúva de Mário da Silva, de Vila Nova do Campo (Santo Tirso). José Paulo Neto Caldas, no dia 8 de abril, com 56 anos, de Vizela.
Agostinho Martins D’Oliveira, no dia 18 de abril, com 91 anos, casado com Maria Arminda Martins Barbosa, de Lemenhe. Laurinda Martins de Oliveira, no dia 18 de abril, com 93 anos, viúva de Manuel Ferreira de Araújo, de Cambeses (Barcelos). Agência Funerária Arnoso - José Daniel Pereira Arnoso Santa Eulália - Telf. 91 724 67 03
Rosalina da Conceição Alves, no dia 8 de abril, com 90 anos, viúva de António Neto Martins, de Vila Nova do Campo (Santo Tirso).
Manuel de Matos Machado, no dia 23 de abril, com 72 anos, casado com Maria José Carvalho Martins, de Monte Córdova (Santo Tirso).
Manuel Amaral Moura, no dia 21 de abril, com 67 anos, casado com Maria Arminda Martins Peixoto, de Roriz (Santo Tirso).
Maria Antónia da Silva Monteiro, no dia 22 de abril, com 77 anos, casada com Manuel Salgado Moreira, de Bairro.
Joaquim Martins, no dia 22 de abril, com 78 anos, casado com Palmira da Glória Abreu Sampaio, de Vila Nova do Campo (Santo Tirso).
Padre Abílio Vassalo Fernandes Ribeiro, no dia 21 de abril, com 86 anos, de Roriz (Santo Tirso).
Maria Correia da Fonseca, no dia 25 de abril, com 89 anos, viúva de António de Oliveira Martins, de Castelões. Maria Emília Faria Salgado, no dia 26 de abril, com 77 anos, viúva de Hermindo Oliveira Cruz, de Riba D’Ave.
Vítor Manuel Azevedo Flores, no dia 20 de abril, com 82 anos, casado com Judie do Céu Sousa Gonçalves, de Bairro. Agência Funerária de Burgães Sede.: Burgães / Filial.: Delães Telf. 252 852 325
Agência Funerária Riba D’Ave Riba D’Ave – 917 586 874
Maurício Sousa Miranda, no dia 23 de abril, com 86 anos, casado com Laurinda Alves Ferreira, de Oliveira S. Mateus.
Nuno Augusto de Azevedo Fonseca, no dia 21 de abril, com 85 anos, casado com Ericina Rosa Pinho da Silva, de Areias (Santo Tirso).
Olga Isabel Gomes da Silva, no dia 24 de abril, com 56 anos, casada com Eugénio Bernardo de Almeida Oliveira, de Vilarinho (Santo Tirso).
Gracinda Moreira Alves Ferreira, no dia 21 de abril, com 84 anos, casada com Joaquim de Paiva Vieira da Silva, de Avidos.
Domingos Manuel da Silva Pacheco, no dia 23 de abril (em França), com 57 anos, casado, de Gandarela (Guimarães).
Idalina Oliveira Carneiro, no dia 23 de abril, com 85 anos, casada com Joaquim da Silva Ribeiro, de Avidos.
Agência Funerária Carneiro & Gomes Oliveira S. Mateus – Telm. 91 755 32 05
Abílio Machado Veiga, no dia 24 de abril, com 67 anos, casado com Palmira Correia Fernandes, de Avidos. João Manuel Ferreira da Cunha, no dia 25 de abril, com 66 anos, viúvo de Maria Emília Ferreira de Faria, de Calendário. Agência Funerária da Lagoa Lagoa – Telf. 252 321 594
Maria Dolores Rego Passos, no dia 17 de abril, com 83 anos, viúva de António Moreira da Cunha, de Vale S. Cosme. Agência Funerária das Quintães Vale S. Cosme – Tel.: 252 911 290
Maria Emília Bouças Granja de Sousa, no dia 19 de abril, com 87 anos, viúva de Alfredo Moreira Mesquita, de Calendário. Agência Funerária do Calendário Calendário – Tel.: 252 377 207
Idalina de Azevedo e Silva, no dia 20 de abril, com 90 anos, viúva de Camilo Pereira da Silva Xavier, de Fradelos. Agência Funerária Palhares Balazar– Tel.: 252 951 147
Adelino Freitas Lopes, no dia 20 de abril, com 86 anos, viúvo Maria Otília Gomes de Freitas, de Antas S. Tiago. António Augusto da Silva Martins, no dia 22 de abril, com 60 anos, casado com Maria Alcina Lima Lopes, de Gavião. Maria Reis Ribeiro, no dia 25 de abril, com 84 anos, viúva José Maria Sá Correia da Costa, de Calendário. Agência Funerária Rodrigo Silva, Lda Vila Nova de Famalicão – Tel.: 252 323 176
Luciano Gonçalves Gomes, no dia 12 de abril (faleceu em França), com 83 anos, casado com Ermelinda Moreia da Silva, de Lousado. Maria Inês de Oliveira Araújo, no dia 22 de abril, com 65 anos, casada com Adriano Moreira da Silva, de Lousado. Manuel de Azevedo e Silva, no dia 24 de abril, com 81 anos, casado com Maria de Lurdes Azevedo da Costa, de Ribeirão. António da Silva Magalhães, no dia 25 de abril, com 72 anos, casado com Maria de Fátima da Silva Freitas, de Ribeirão. Funerária Ribeirense Paiva & Irmão Lda Ribeirão – Telf. 252 491 433
opiniãopública: 28 de abril de 2022
Iniciativa celebrou o 48º aniversário da revolução
Armindo Costa recordou Abril em encontro do PSD em Oliveira Santa Maria Armindo Costa partilhou memórias e histórias da Revolução de Abril de 1974, num encontro promovido pelo núcleo do PSD de Oliveira Santa Maria, que lotou a sede da Junta de Freguesia. O antigo presidente da Câmara Municipal de Famalicão (20022013) recordou episódios que vivenciou no período que antecedeu a Revolução e no dia 25 de Abril, para além da tensão vivida até ao 25 de Novembro, sem deixar de pontuar a sua intervenção com a situação geopolítica mundial. “Nestes dias difíceis que se vivem no leste europeu, são momentos como este que nos avivam o sentido de obrigação de continuarmos a defender e a lutar pelos mais altos valores democráticos, principalmente, o direito à vida e à liberdade”, enfatizou o ex-autarca. O 25 de Abril de 1974 apanhou Armindo Costa a trabalhar como diretor industrial numa indústria de calçado na zona de Carcavelos. O 1 de Maio, primeiro Dia do Trabalhador em liberdade, foi igualmente memorável. “Dia único na minha vida, lindo!”, disse. Para fugir ao “Verão Quente” que se seguiu e a toda a agitação social e política que fervilhava junto do tecido industrial da região de Lisboa, decidiu regressar a Fa-
malicão em 1975 e tornar-se empresário de calçado, fundando a ACO. “Saí na hora certa porque o descontentamento era muito grande. As pessoas perceberam que já ninguém conseguia dar a volta ao que estava a acontecer. Foi quando, aqui em Famalicão, incendiaram a sede do Partido Comunista, ocorrendo também desacatos em Fafe, Braga e Guimarães. Até que chega o 25 de Novembro”, lembrou. A ligação de Armindo Costa ao PSD começou por causa de Francisco Sá Carneiro. “Eu era apartidá-
rio, mas depois do 25 de Abril alinhei pelas pessoas que deram tudo por Portugal: os que pertenciam à ala liberal do PPD/PSD, como Sá Carneiro e Pinto Balsemão”, declarou, sublinhando: “Tive e continuo a ter uma grande admiração por Sá Carneiro, um dos fundadores da nossa democracia, tanto pelo que fez antes do 25 de Abril, como pelo que fez depois”. O encontro, moderado por Hugo Mesquita, contou também com a participação de Nuno Reis, deputado à Assembleia da República entre 2009 e 2015.
FREGUESIAS
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GNR detém homem de 60 anos por tráfico de droga em Riba d’Ave
A GNR, através do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) de Barcelos, deteve, a semana passada, um homem de 60 anos por tráfico de estupefacientes, em Riba d’Ave. No âmbito da investigação, os militares da Guarda apuraram a identidade e a localização do suspeito, tendo dado cumprimento a dois mandados de busca, uma domiciliária e uma em veículo, que culminaram com a apreensão de 270 doses de heroína e 75 doses de cocaína. Foram ainda apreendidos um telemóvel, uma viatura e 90 euros em numerário. O detido foi constituído arguido e presente ao Tribunal de Famalicão, para aplicação das medidas de coação. pub
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Diário famalicense António Cândido Oliveira
FAMATV – O Opinião Pública (OP) da semana passada (21 a 27-4-22) dedicava um suplemento aos 15 anos da Famatv. Fiquei a saber coisas que desconhecia sobre a televisão de Famalicão, o importante papel de Arcindo Guimarães e notícias do muito discreto mas atento Feliz Pereira, que esteve na origem de tudo. Cristina Azevedo comprometia-se com o “dever de informar com rigor e credibilidade” e com a defesa da opinião plural. OP e TV – No dia 22, ao fim do dia, vi as vantagens de Famatv. Recebi, por email, do OP informação sobre a aprovação por maioria do “plano de urbanização” (unidade de execução) da zona adjacente ao Tribunal acompanhada de uma janela para a FAMATV com imagem e audio. Pude ver e ouvir a opinião da maioria (Mário Passos) e da minoria (Augusta Santos) num trabalho de Cristina Azevedo. É assim que se faz informação ouvindo uma e outra parte. UNIDADE DE EXECUÇÃO DO TRIBUNAL - Gostaria de ver uma gravura ou desenho na página do município que nos desse ideia do que está, neste momento, ali aprovado. Precisamos de muita mais informação e opinião. E se o que foi aprovado é mau, é preciso combatelo para bem da cidade. A oposição pode e deve fazer o seu trabalho e reclamar se não tiver condições para o fazer. Por exemplo, se lhe for negada informação. Este não é um assunto encerrado. O projecto inicial que foi mostrado não merecia aprovação e não sei em que medida foi modificado. MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL LOCAIS – Os meios de comunicação social têm no município uma fonte de receita que é da maior importância para a sua sobrevivência com dignidade. Ela deve ser distribuída por todos com equidade, tendo em conta as caracterís-
OP e FamaTV ticas de cada uma dos nossos meios de comunicação locais (jornais, rádios e TV). Pedi, a este propósito, informação que ainda não me foi dada. Darei publicidade sobre isso. DEMOCRACIA LOCAL – Quando uma crítica, dura ou mesmo injusta, aos titulares do poder local de um município ou freguesia publicada nos órgãos de comunicação social der lugar a pressões directas ou indirectas ou retaliações sobre o meio de comunicação social onde ela foi feita, ainda não está consolidada a democracia local nesse município ou freguesia. Esses titulares não sabem o que é a democracia. Comparem a facilidade com que se fazem fortíssimas críticas ao governo central (até pedidos de demissão) que as aguenta como deve e a perturbação que causa uma crítica a nível local. Frequentemente num jornal local pode dizer-se tudo e mais alguma coisa do governo do país que está longe, mas criticar o governo local isso é muito arriscado. SUGESTÕES, RECLAMAÇÕES E ELOGIOS – O site do município tem um espaço que permite aos famalicenses exprimir o que pensam. Já o utilizei, mas continuo à espera de resposta a várias perguntas. METRO – Também no OP da semana passada era dada notícia destacada da vontade dos municípios de Famalicão, Barcelos, Guimarães e Braga de ter uma ligação por metro. Devo dizer que precisava de muito mais informação para ter uma opinião fundamentada. A notícia era muito escassa. 25 DE ABRIL DE 2022 – Costumo estar presente na abertura das cerimónias do 25 de Abril com o içar da bandeira e o toque do hino nacional pela nossa Banda de Música. Os cravos não faltam. Desta vez, estive fora do concelho, com muita pena.
Pelos quatro cantos da ca(u)sa Domingos Peixoto
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Perceber o PCP O mundo está em alvoroço. Há mais de 75 anos que não havia guerra entre europeus, salvo seja, pois a gravíssima crise do “desmantelamento” da Jugoslávia de Tito, nos inícios dos anos 90 do século XX, que opôs os vários povos em que se tornou, para além do terror também houve genocídio do género do holocausto, pese embora as proporções, não deixou de envolver, ou teve mesmo na sua origem interesses de grupos de países europeus e outros geograficamente ocidentais e aliados! Há, porém, outra perturbação nesta questão da guerra lançada contra a Ucrânia: as posições do Partido Comunista Português (PCP), segundo as quais “há uma guerra, isso é indubitável, mas o agressor não é a Rússia”! Com pretexto inconfessado, que podemos, livremente, interpretar como apoio a Putin, e acusação a Zelensky, não compareceu no hemiciclo da AR a ouvir o discurso deste no do dia 21… Não deixou de o ouvir, atentamente digo eu, nos seus aposentos parlamentares, quanto mais não fosse para dar aos jornalistas a sua versão sobre os autores da guerra. Uma passagem da “minha experiência” com organizações com forte influência do PCP: - As ORTs da Mabor reuniam em regra 2 a 3 vezes ao ano, sob convocatória da CT, nomeadamente para a discussão da proposta de aumentos
gerais e aspetos programáticos de outra ordem respeitantes aos trabalhadores; - Diga-se que vigorava uma espécie de cisão no mundo laboral sobre a “unicidade sindical” defendida ela CGTP-IN. A UGT – “os amarelos” – opunham-se à unicidade em defesa da “liberdade sindical”. - Também na Mabor, os Químicos (CGTP) “queriam impor” a sua lei; não se sentavam à mesa com o Sindeq (UGT). Resultado: A CT não fazia duas reuniões, os químicos não participavam e depois, “era sempre a minar” as negociações junto dos trabalhadores. O PCP não via, no âmbito sindical, que a liberdade de escolha era um direito dos trabalhadores e, por isso, volto a dizer eu, a sua influência tem sido sempre a cair… Claro que há muitas nuances a este respeito e, certamente, os atuais trabalhadores da Continental Mabor bem saberão falar disso. Na política como no sindicalismo, aliás uma grande arma “política” dos trabalhadores, também o PCP mantém “as suas regras”. E, inequivocamente, é sempre a cair… Ouvir os dirigentes do PCP falarem sobre a Ucrânia parece que este país gera(va) uma opressão fortíssima e permanente sobre o seu povo, de tal forma que “apareceu outro país magnânimo disposto a todos os sacrifícios para salvar os ucranianos!
Mas, calma, devemos todos estar a ver mal: O PCP sabe que as toneladas de aço, de sistemas eletrónicos, explosivos e outros materiais mais inconfessáveis que se estão a abater sobre o solo, os edifícios e população civis, os meios militares, as indústrias, hospitais, habitações são o “diabo” que as lança, não têm origem na Rússia, trata-se antes de um qualquer malabarismo “zelenskyano e ocidental” que faz ricochete na atmosfera e inverte a “marcha” para atingir geograficamente meios ucranianos! Eu ainda percebia que o PCP soubesse – nisso não estou minimamente preparado para falar – que há ucranianos em grupos organizados que não concordam com o seu regime e entraram em luta contra ele. Mas pretender que, no fascismo, a sua luta contra a ditadura merecesse que a Rússia ou outro invadissem Portugal e começassem a matar e a destruir indiscriminadamente as nossas populações e instalações é uma utopia. Como utopia é, para ser benévolo, pretender que a Ucrânia ao pedir ajuda militar para se defender dos bárbaros ataques russos estar a lutar contra a paz e a promover a guerra. Só com o PCP para perceber o PCP! Porém, se “somos quase todos ucranianos”, não nos esqueçamos de ser, também, palestinianos, iemenitas, sudaneses, líbios, sauditas, afegãos, etc., etc.
Famalicão não deixou o Benfica desatar o nó Não foi além do nulo este jogo entre Benfica e Famalicão. A verdade é que só os Estádio do Sport Lisboa e Benfica encarnados procuraram a viÁrbitro: António Nobre Assistentes: Pedro Ribeiro e Nélson tória, o Famalicão apenas se Pereira VAR/AVAR: Luís Ferreira/ Sérgio Jesus preocupou em não perder o que veio a conseguir. SL Benfica FC Famalicão O empate premiou a boa postura defensiva dos FamaDe La Fuente Vlachodimos licenses, castigou a má presAlexandre Penetra Gilberto tação ofensiva do Benfica. Riccieli (André Almeida 57′) Alex Nascimento Otamendi Depois de dois jogos briAdrián Marín Vertonghen lhantes o empate 3-3 em An(Ivan Dolcek 76′) Grimaldo field e da vitória no dérbi Charles Pickel Weigl com o Sporting, o Benfica Pêpê Paulo Bernardo chegava ao jogo com a moral Pedro Marques (Taarabt 71′) em alta e cedo provou que (Junior Kadile 77′) Diogo Gonçalves rapidamente queria a vitóSimon Banza (Yaremchuk 57′) (J. Cádiz 90+2′) Gil Dias ria. Heriberto (Nemanja 71′) O Famalicão tinha a lição (Rodrigues 76′) Darwin bem estudada, fechar os caGonçalo Ramos minhos para a sua baliza e (Seferovic 84′) se pudesse, em bola parada a Treinadores ou rápidas transições, ferir o adversário. Com algumas Luiz JúniorVeríssimo Nélson Rui Pedro Silva mexidas no onze inicial de Cartões Amarelos: Charles Pickel (32′); Diogo um lado e do outro foi, conGonçalves (34′), Riccieli (54′); Adrián Marín (54′); tudo, Rui Pedro Silva que Weigl (78′) e Pêpê (89′) mais alterações operou em relação ao último jogo, emJosé Carlos Fernandes pate 2-2, frente ao Gil. Umas por lesões outras por cas-
0-0
tigo: Batubinsika, Gustavo Assunção, Diogo figueiras, Dolcek e Cadiz, foram rendidos por Alex Nascimento, De La Fuente, Riccieli, Heriberto Tavares e Pedro Marques. Nelson Veríssimo deu a titularidade a Gil Dias e Paulo Bernardo, em detrimento do castigado Everton e Taarabt foi para o banco. Os encarnados entraram a dominar, assumiram o jogo desde o princípio ao fim, o Famalicão nunca conseguiu incomodar a baliza de Vlacodimos. Mas o domínio dos benfiquistas, esbarravam na boa postura defensiva famalicense, o certo é que na primeira parte só por duas vezes o Benfica obrigou Luiz Júnior a boas intervenções, aqui, Gonçalo Ramos foi quem se destacou pela negativa. Ao intervalo a equipa Famalicense, tinha meia tarefa cumprida, esperava-se uma reação mais forte dos encarnados para o segundo tempo. Uma vez mais entrou
forte o conjunto de Nélson Veríssimo, a dominar a pressionar, mas o resultado final era o mesmo, não conseguia chegar ao golo. Com o tempo a jogar a favor do Famalicão a pressão dos encarnados aumentava, Veríssimo apostou mais no ataque, Yaremchuk entrou, deu mais trabalho ao Famalicão, Taarabt mexeu um pouco no meio campo. Rui Pedro Silva apenas refrescava os setores, sem nunca sair da postura inicial. O Benfica pressionou sempre, criou bastantes situações de golo, mas faltou eficácia e uma boa exibição do Luiz Júnior, acabaram por castigar os encarnados que uma vez mais deixaram escapar o Sporting na luta pelo segundo lugar. O Famalicão teve o condão de saber defender bem, lá conseguiram levar a água ao moinho, saíram do Estádio da Luz com um precioso ponto na luta pela manutenção.
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DESPORTO
opiniãopública: 28 de abril de 2022
Atlético de Vale S. Martinho com quatro pódios a correr em casa Foi excelente a prestação do Atlético de Vale S. Martinho na VII Prova de Atletismo Correr por S. Martinho, realizada na passada segunda-feira, na freguesia de Vale S. Martinho e que contou com o apoio da associação a nível organizativo. Os destaques individuais vão para os irmãos João Costa e Tiago Costa, 3.ºs classificados em Benjamins A e Infantis, respetivamente, e Patrício Castro, grande vencedor do escalão Veteranos I. Na Classificação Geral Coletiva, o Atlético de Vale S. Martinho classificou-se em 3.º lugar.
EARO vence Milha da Liberdade nos escalões de formação e absolutos
A Escola Atletismo Rosa Oliveira (EARO), de Joane, participou, no passado sábado, na Milha da Liberdade, na cidade de Póvoa de Lanhoso, vencendo nos escalões de formação e absolutos entre dezenas de equipas presentes das regiões de Porto e Braga. Em destaque pela equipa joanense estiveram no escalão de Infantis e no setor feminino as atletas Mariana Maciel que terminou a prova em 1º lugar e Mariana Martins em 3º lugar, ainda no mesmo escalão mas, no setor masculino Tiago Silva cortou a meta em 1º lugar. Já no escalão de Juvenis, tanto no setor feminino como no setor masculino, Ana Faria e Leandro Gonçalves saíram vitoriosos (1º lugar). No que respeita às qualificações a nível coletivo, nos escalões de formação, de Benjamins a Juvenis, a EARO venceu com 291 pontos.
Associação de Ginástica Famalicense na Final Mundial do Dance World Cup
A Esacro – Associação de Ginástica Famalicense está na Final Mundial de Acro Dance, Dance World Cup, que se vai realizar em San Sebastian, Espanha, entre os dias 24 de junho e 2 de julho. A formação de Famalicão, coordenada por Emídio Santos, assegurou a presença de cinco grupos para a Final Mundial nas qualificações nacionais que decorreram no início do mês na Exponor, no Porto. A associação de Famalicão conquistou três medalhas de prata e viu ainda garantida a qualificação de mais dois grupos. Para Emídio Santos o desempenho na qualificação nacional foi ótimo. “Os troféus são o reconhecimento de todo o trabalho de superação e criativo desenvolvido para ultrapassar todas as condicionantes impostas pelo contexto pandémico que atravessamos. Modalidades como as nossas, que exigem contacto físico necessitaram de conceitos inovadores para se manterem a bom nível de desempenho durante os últimos dois anos e o apuramento de todo o
grupo de competição para a Final do Dance World Cup é o maior reconhecimento do esforço dos treinadores, atletas e familiares que apoiaram incansavelmente este percurso”, afirma. Nas qualificações nacionais, a Esacro conquistou a medalha de prata em Acro Large Group Junior e Sénior; em Acro Large Group Children e em Acro Small Group Junior e Sénior. A Esacro conta atualmente com um grupo de 28 atletas de competição e estão todos apurados para a Final Mundial numa altura em que a associação, assim como quase todos os clubes e modalidades, tenta regressar à normalidade da sua preparação. Para a Final Mundial, Emídio Santos garante que “vamos tentar ultrapassarnos”. E acrescenta: “agora que vamos estar entre as melhores escolas do mundo, os objetivos têm de passar, obrigatoriamente, por obter o melhor desempenho possível e trazer ensinamentos para criar condições de desenvolvimento cada vez melhores”.
Esmeriz recebeu Campeonato Regional de Tiro
Liberdade FC destaca-se na Milha da Póvoa de Lanhoso O Liberdade FC, marcou presença na 2° Milha da Liberdade realizada, no último sábado, na Póvoa de Lanhoso, segunda etapa do Circuito Regional de Milhas. O Liberdade FC saiu deste evento com dois pódios individuais: Maria Rodrigues foi 1ª em Iniciados e Inês Sousa foi 3ª em Juvenis. A nível coletivo, destaque para o 5° lugar da geral por parte dos atletas de formação (escalão Benjamins a Juvenis) e o 7º lugar da geral Absoluta. O Campo de tiro de Esmeriz recebeu no passado dia 24 de abril, a 6.ª Contagem do Campeonato Regional Norte de TRAP 5. A prova teve como grande vencedor absoluto o atleta Paulo Moreira, seguido de António Oliveira, na segunda posição, e Joaquim Oliveira, no terceiro lugar. Entre as senhoras destacou-se Cidália Pimentel. Manuel Costa, atleta da Associação de Caça e Pesca de Famalicão destacou-se com dois 2 pódios. A associação esteve representada por seis atletas em equipas e individuais. A competição, organizada pela Federação Portuguesa de Tiro com Armas de Caça, trouxe assim o Campeonato Regional de novo às instalações geridas pela Associação de Caça e Pesca de Famalicão, depois de alguns anos de ausência, numa festa desportiva de relevo. A 7.ª Contagem do Campeonato está marcada para o próximo dia 7 de maio, no Clube de Caça e Pesca de Vila Verde.
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FC Famalicão está na final da Taça de Portugal A equipa sénior feminina do FC Famalicão conseguiu, esta segunda-feira, escrever mais uma bonita página na história dos 90 anos do clube ao classificar-se para a final da Taça de Portugal. Depois de ter vencido (30) a primeira mão das meias-finais frente ao Amora Futebol Clube, a equipa famalicense voltou a superiorizar-se no jogo da segunda mão e venceu por 2-4, marcando encontro com o Sporting Clube de Portugal para a final, que está agendada para o dia 28 de maio, no Estádio do Jamor. Segundo o mister Jorge Barcellos, “o grupo está de parabéns e não vejo a hora de chegar o dia 28 de maio para estarmos a jogar esta final com uma equipa muita boa que é o Sporting. Será um jogo muito disputado e com certeza que faremos um jogo maravilhoso.” Já o Presidente Jorge Silva reforça a enorme felicidade que é para o clube, para o concelho de Famalicão e para todos os famalicenses ter uma equipa a disputar pela primeira vez uma final da Taça de Portugal. “É uma coincidência muito feliz que este feito histórico aconteça no ano em que o clube completou os seus 90 anos de história. Agradeço a todos os sócios e parceiros do clube porque é graças a eles que escrevemos hoje esta bonita página de história. Esta conquista, dedico-a inteiramente a todos os sócios do FC Famalicão”. O clube anuncia para breve a divulgação, nas suas redes sociais, de informações relativas à organização da deslocação ao Jamor para a mítica festa da final da Taça de Portugal.
Atletas do Liberdade destacam-se na VII Grande Prova Correr por S. Martinho
Sétima edição da prova “Correr por S. Martinho” foi mais um êxito
Na prova realizada no dia 25 de abril, em Vale de S. Martinho, os atletas mais jovens do Liberdade estiveram em destaque com a conquista de nove pódios individuais e três coletivos. Em termos individuais destaque para Joana Coelho (1.ª) e Talia Silva (2.ª) em Benjamins A; Carolina Faria (1.ª), Teresa Lopes (2.ª) e Mariana Brandão (3.ª) em Benjamins B; Maria Rodrigues (1.ª) e Clara Costa (3.ª) em Iniciados; Inês Sousa (.3ª) em Juvenis; Adelino Fernandes (1.º) em Veteranos II. Coletivamente também foram alcançados três pódios. Nos escalões de Benjamins a Juvenis, a formação feminina saiu vitoriosa e a equipa masculina conquistou o 3.º lugar do pódio. Referência ainda, para o 3.º lugar da equipa feminina em Absolutos, uma equipa composta maioritariamente por mães dos atletas da associação. Nos masculinos, também os pais percorreram as ruas da freguesia de Vale S. Martinho e num esforço coletivo conquistaram o 5.º lugar.
Numa organização do Grupo Recreativo de Vale São Martinho, realizou-se esta segunda feira, 25 de abril, a VII Grande Prova - Correr por S. Martinho. Tendo como objetivo a promoção do desporto e lazer entre a população da freguesia, assim como da competição saudável entre os atletas dos escalões de formação, a prova juntou cerca de três centenas de atletas de todos os âmbitos desportivos dos federados ao “popular” e de todos os escalões. O vencedor absoluto foi João Rodrigues, atleta da Escola de Atletismo Rosa Oliveira (EARO) que completou os sete quilómetros do percurso em 23’41. O atleta falou de um “percurso bastante difícil, mas que conseguiu
gerir”. Na segunda posição ficou Francisco Silva, e no terceiro posto, Rui Oliveira, também atletas da EARO. Ana Marinho (EARO) foi a grande vencedora no escalão sénior feminino. A atleta falou de “uma vitória que estava pensada, com o objetivo de chegar ao lugar mais alto desta prova”. Na geral feminina o segundo lugar foi ocupado por Rosa Oliveira (EARO) e a terceira posição coube a Fátima Oliveira da equipa Temos Pena. No balanço da prova, Franklim Azevedo, presidente do Grupo Recreativo de S. Martinho diz que “a prova atingiu os objetivos”. A iniciativa deve ter continuidade “em princípio sim, as parcerias têm surgido e se não houver nada de
invulgar (pandemia) é para continuar já no próximo ano”, avançou. Já Manuel Oliveira, presidente da junta de freguesia sublinhou a “importância do desporto na vida das pessoas e a Junta vai continuar a dar o seu apoio”. Jéssica Pontes a atleta famalicense e natural de Vale S. Martinho apadrinhou a prova e “sentiu muito orgulho em fazer parte desta iniciativa e ser um incentivo para muitos jovens”. Pedro Oliveira, vereador do Desporto da autarquia frisou a importância do desporto no concelho de Famalicão. “Temos aqui, depois de dois anos, novamente as pessoas a competir, a fazer atividade física, desporto e ficamos já à espera da prova do próximo ano”.
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Xadrez : IX Torneio Internacional Cidade de Famalicão
Campeonatos AFSA Realizou-se no passado fim de semana a 16.ª jornada da Primeira Divisão dos campeonatos da Associação Futebol Salão Amador de Famalicão (AFSA) e os resultados foram os seguintes: Aderm 6-0 Cajada; Barrimau 0-3 Outeirense; S. Martinho 2-2 Landim; Esmeriz 1-3 Castelões; Mal 1-2 Novais; Faspe 0-5 Acura. Comanda o Pedome com 43 pontos. Na próxima jornada jogam: Pedome Mal; Novais – Jasp; Outeirense - Esmeriz; Castelões – S. Marinho; Cajada – Barrimau; Acura – Aderm e Landim – Grac. Na Segunda Divisão – Campeonato Concelhio 3.ª Jornada, jogaram: Adespo 3 -0 Louredo; Flor do Monte 3-3 Riba de Ave; Requionense 6 – 3 Bairrense e Covense 1-0 Arpo. Comandam três equipas, todas com sete pontos: Adespo, Requionense e Covense. Na próxima jornada jogam: Riba de Ave – Adespo; Bairrense – Arpo; Louredo – Requionense e Flor do Monte – Covense. Quanto aos veteranos, realizou-se a 5.ª jornada, com os seguintes resultados: Grac 4-2 Pedome; Covense 6-2 S. Mateus; Oliveirense 4-5 Flor do Monte e Cajada 3-0 Barrimau. Comanda a formação do Grac, com 15 pontos. Próxima jornada: Pedome -Oliveirense; Grac-Cajada; S. Mateus-Barrimau e Flor do Monte-Covense. pub
Famalicão será a Capital do Xadrez Nacional entre os dias 25 a 30 de julho, com a realização do IX Torneio Internacional Cidade de Famalicão, integrado no Portugal Chess Tour 2021/2022. A prova é organizada pelo Clube de Xadrez A2D (Associação Académica da Didáxis) contando com o apoio da FPX – Federação Portuguesa de Xadrez, AXDB - Associação de Xadrez do Distrito de Braga, Câmara Municipal de Famalicão e da Cooperativa de Ensino Didáxis. Ano após ano, a marca TICF (Torneio Internacional Cidade de Famalicão) impõe-se no panorama do Xadrez Internacional com a possibilidade de obtenção de normas de Mestre Internacional e Grande Mestre. A competição vai decorrer no Complexo Desportivo Vale S. Cosme, sede do Clube de Xadrez Associação Académica da Didáxis, com nove sessões, com o aliciante de reunir, pela primeira vez, 4000 euros em prémios monetários. Depois de oito edições consecutivas na categoria C, com o reforço do “prize-money”, este evento xadrezístico internacional sobe para a categoria B, o que constitui mais um aliciante à participação dos melhores jogadores nacionais e referências do xadrez internacional.
Jersey 24HorasBTT em viagem pelos parceiros do evento
As 24HorasBTT de Famalicão, a realizar nos dias 18 e 19 de junho, já estão em andamento, com o Jersey que vai ser entregue aos vencedores da prova a fazer viagem por todos os parceiros do evento, um “Tour” que começou na passada quinta-feira com a apresentação na ENIF, “main sponsor” do evento. “É uma viagem simbólica, mas importante porque cada um dos nossos parceiros, que além do apoio que nos prestam, se envolvem e são parte desta organização que só possível pelo seu contributo e dinamismo” realça Paulo Machado Ruivo, presidente dos Amigos do Pedal (AdP). A camisola a entregar aos vencedores das 24HorasBTT de Famalicão é dominada pelo amarelo sol e preenchida com rodas em movimento da bicicleta de BTT “desde sempre a nossa imagem de marca de promoção da prova”, acrescenta Paulo Machado Ruivo. “Queremos que os vencedores enverguem este jersey com orgulho, até pelo exercício de superação que significa uma vitória numa prova de 24HorasBTT. Este “Tour” pelos nossos parceiros é também para valorizar esta ideia, de que esta é uma prova diferente e marcante, e que todos temos orgulho em os ter envolvidos”, diz o presidente dos AdP. O Tour começou na passada quinta-feira no Louro, onde está sedeada a ENIF – Comunicação e Publicidade, mas também o palco da edição de 2022 das 24HorasBTT de Famalicão. A pouco menos de dois meses da prova há já mais de 600 inscritos. “As inscrições continuam a decorrer, estamos em permanente atualização e tal como em edições anteriores é previsível que muito tempo antes do dia de prova teremos de as encerrar, de modo a garantir a qualidade do evento, que queremos seja uma enorme festa desportiva”, finalizou o responsável da associação.
opiniãopública: 28 de abril de 2022
Hóquei: FAC soma mais uma vitória em S. João da Madeira
O Famalicense Atlético Clube (FAC) deslocou-se sábado até São João da Madeira para defrontar a equipa “B” da AD Sanjoanense, no jogo da 22.ª jornada do Campeonato Nacional da II Divisão Zona Norte, de hóquei em patins e venceu por 3-8. A partida confirmou o favoritismo da formação famalicense que marcou logo no primeiro minuto e aos cinco minutos já vencia por 0-3. A equipa da casa reduziu à passagem do oitavo minuto, para 1-3 e para 2-3, a 13 minutos do fim da primeira parte. O FAC respondeu de seguida e o marcador ao intervalo assinalava 2-4. No segundo tempo a equipa famalicense dominou por completo aumentado a vantagem até ao 2-7. A formação da casa ainda fez mais um golo, de livre direto, a 9 minutos do final da partida, mas foi o FAC a fechar a contagem, a cinco minutos do termo do encontro. Com mais esta vitória a equipa famalicense mantêm-se no primeiro lugar da tabela classificativa, com mais um ponto que o segundo, o Riba de Ave. Na próxima jornada recebe no Pavilhão Municipal a equipa “B” do FC do Porto e em caso de vitória, a quatro jornadas do final desta competição, dará um passo importante na conquista de um dos primeiros lugares, um dos objetivos da temporada.
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João Oliveira estabelece record nacional nos 4x100m Estilos João Oliveira, nadador do Grupo Desportivo de Natação de Famalicão, estabeleceu o novo record nacional nos 4x100m Estilos, ao serviço da Seleção Regional do Norte de Portugal, no II Torneio de Natação Cidade da Guarda, realizado no passado dia 23 de abril. João Oliveira ao nadar o percurso de bruços em 1:04.05, fez parte da estafeta que estabeleceu o novo record nacional júnior, com a equipa constituída pelo Rodrigo Cunha, Kevins Apseniece e Tomás Pereira, com o tempo de 3:49,62. Para o treinador Pedro Faia, “João Oliveira conquistou algo histórico para a sua promissora carreira desportiva e para Famalicão. Faz parte do quarteto português mais rápido de sempre na distância, o que demonstra bem a dimensão de tal conquista. Acreditamos muito no seu talento e na sua vontade em trabalhar mais e melhor para alcançar patamares de desenvolvimento superiores. Segundo o mesmo responsável técnico “este momento não é uma meta, mas sim uma etapa que irá permitir passar às seguintes, de forma a construir uma carreira desportiva sustentada com vista ao alto rendimento desportivo. O João Oliveira e Famalicão, são uma referência da natação nacional”.
Stand Up Paddle: Famalicenses Susana Silva e Joana Carvalho garantem pódio na Taça de Portugal A atleta natural da freguesia de Ribeirão Susana Silva assegurou, este fim de semana, o 2.º lugar na Taça de Portugal de Stand Up Paddle C da Federação Portuguesa de Canoagem, na categoria de SUPC 200m feminino, numa prova realizada no Centro de Alto Rendimento de Montemor-O-Velho. Também de Famalicão, esteve no pódio Joana Carvalho, que assegurou o 3.º lugar, na mesma prova, solidificando assim a presença das atletas do concelho nos lugares cimeiros em Portugal, entre os pratican-
Riba d’Ave HC triunfa frente ao Termas OC O Riba d’Ave HC/Sifamir recebeu e bateu a turma do Termas Óquei Clube por 3-2 no jogo da 22.ª jornada do Campeonato Nacional da II Divisão Zona Norte, de Hóquei em Patins A turma ribadavense entrou de forma dinâmica e afirmativa no encontro, mas apesar da boa construção e volume ofensivo o marcador só funcionou ao minuto 19’, por intermédio de Renato Castanheira, em excelente lance individual batendo o experiente Ricardo Pereira, que se exibiu em muito bom nível na tarde do passado sábado, no Parque das Tílias. Na etapa complementar a equipa da casa voltou a entrar melhor que o seu opositor e logo aos 2’, o angolano Anderson “Nery” elevava para 2-0. A formação de São Pedro do Sul acabaria por reduzir ao minuto 8’, por Luís Francisco Oliveira que aproveitou uma “segunda bola” perdida na área ribadavense. Volvidos 3 minutos Pedro Silva fugia pela esquerda e rematava para a gaveta, repondo a vantagem de dois golos. Os visitantes num espaço de um minuto dispuseram de duas bolas paradas, mas o espanhol Álvaro Shedha defendia ambas as ocasiões, primeiro no livre direto da 10.ª falta do RAHC (13’) e depois novo livre direto após cartão azul a Daniel Pinheiro (14’). No entanto, ainda dentro do período de superioridade numérica, o Termas OC chegava ao 3-2 num espetacular remate de meia distância de José Barreto sem hipótese de defesa para o guardião ribadavense. Os minutos finais foram, por isso, de suspense, mas em grande parte deles o RAHC soube controlar o jogo. A cerca de 2 minutos do fim, José Barreto cometia falta perigosa sobre Nuno Pereira “Miccoli” na tabela de fundo e recebia o justificado cartão azul. Contudo, Daniel Pinheiro, no livre direto, rematava por cima da barra da baliza visitante. Em vantagem numérica, o Riba d’Ave HC/Sifamir soube gerir o tempo de ataque e a posse de bola nos derradeiros segundos da partida, somando a sua 18.ª vitória na prova. Na próxima jornada o Riba d’Ave HC/Sifamir desloca-se à Póvoa de Varzim para defrontar o Clube Desportivo da Póvoa. Esta partida está agendada para dia 30 de abril às 18h30.
DESPORTO
tes deste desporto, que cada vez reúne mais praticantes e adeptos. Susana Silva e Joana Carvalho representam ambas as cores do Clube Fluvial Vilacondense.
Maria Moreira conquista IndieLisboa Maria Moreira, atleta de badminton do Famalicense Atlético Clube (FAC) apresenta, no próximo dia 1 de maio, no Festival Internacional de Cinema IndieLisboa, um filme (documentário) sobre a colega de equipa Sónia Gonçalves. Refere o clube “como por detrás de uma carreira desportiva persiste, usualmente, um percurso académico, é de louvar não só os êxitos desportivos como também o sucesso académico e profissional dos nossos atletas”. Por isso “com muito orgulho, reconhecemos e congratulamos a nossa atleta (…) por mais uma nova conquista, que passa pela seleção do filme "Sónia", da sua autoria, para o IndieLisboa, um dos festivais de cinema mais prestigiados nacionalmente. "Sónia" documenta cada etapa de Sónia Gonçalves, atleta (FAC) de topo do Badminton nacional, em busca do que mais contempla, uma participação nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020. O filme é ainda marcado por uma grande surpresa que, para além da situação pandémica, dita e define todo o restante processo que esta vive, enaltecendo a força de vontade e sacrifício necessários para alcançar um objetivo máximo. Este será exibido no Cinema de S. Jorge em Lisboa, durante o Festival IndieLisboa, no dia 1 de maio às 16h30.
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Basquetebol: Seniores do FAC somam nova vitória A equipa sénior de basquetebol do Famalicense Atlético Clube (FAC) jogou no passado domingo a penúltima jornada da 2.ª Fase do Campeonato Nacional da 2.ª Divisão. Já com o apuramento e o primeiro lugar garantido, a equipa recebeu o GDAS, que ainda tinha aspirações de alcançar o segundo lugar. Com uma “rotação alargada e com excelentes momentos de basquetebol”, a equipa foi “naturalmente” ganhando margem no marcador, acabando por vencer o encontro por 79-61 (27-24, 18-8, 19-10 e 15-19). Destaque para a estreia na equipa sénior do atleta da formação Francisco Silva, ainda Sub-18 de primeiro ano. No próximo sábado a equipa desloca-se a Braga para a última jornada desta fase, defrontando o SC Braga Sub-23 às 21h15.
Voleibol: FAC dá mais um passo em frente
Ballas Junior no Campeonato Nacional de Mini-Enduro e Campeonato Espanhol de Trial O piloto famalicense Ballas Junior estreou-se no fim de semana de 23 e 24 de abril, na Classe Júnior no Campeonato Espanhol de Trial, em Arteixo, na Corunha. Com dois dias de prova, numa classe muito exigente e de elevado grau de dificuldade, onde os resultados teimaram em não aparecer, o jovem piloto nunca baixou os braços e melhorou a sua prestação volta a volta. "Sei que os resultados neste primeiro ano nesta nova classe serão difíceis, mas quem luta aprende, quem luta supera-se e quem luta conquista", referiu o piloto no final da prova. Salienta-se que o Campeonato Espanhol é o campeonato de Trial mais forte do mundo, com pilotos de várias nacionalidades, sendo Ballas Júnior o único Português em competição. Ballas Junior esteve também em competição no fim de semana de 9 de abril em Góis, no Campeonato Nacional de Mini-Enduro. O famalicense terminou em 8.º lugar numa prova muito dura e com muita lama, mas que satisfez o jovem piloto que adiantou “estou muito contente com esta nova experiência, numa nova modalidade, espero apresentar melhores resultados nas próximas provas”.
Arranque azarado para João Pedro Sousa e Tiago Silva
A equipa de voleibol do Famalicense Atlético Clube (GFAC) deslocou-se ao Peso da Régua onde disputou o jogo da 10.ª jornada do Campeonato Nacional da 3.ª Divisão3ª Fase, e venceu por 3-0. Embora sem dois jogadores normalmente titulares, o jogo iniciou-se com um equilíbrio na pontuação, mas a meio do set a equipa famalicense “descolou” e terminou o mesmo, ganhando por 25-20. No segundo set o FAC manteve a determinação e venceu por 25-16. No terceiro set foi mais equilibrado, mas ainda assim foram os famalicenses a levar a melhor vencendo por 25-21. O próximo jogo realiza-se no Pavilhão Municipal de Famalicão, no dia 30 de abril, pelas 15 horas, frente ao Volei Clube da Lousã.
Depois de um ano recheado de sucesso, a dupla João Pedro Sousa e Tiago Silva regressava ao Rali de Gondomar para o arranque de mais uma época, desta feita no novíssimo Campeonato Start Norte de Ralis. A prova começou animadora para a dupla de Famalicão que, embora cautelosa e focada em readquirir ritmo competitivo e somar o maior número de pontos, entrou logo para o lote dos cinco mais rápidos no troço inicial. Contudo, um problema mecânico afastaria bem cedo as aspirações dos famalicenses, como refere João Pedro Sousa: "No segundo troço atacamos um pouco mais e começámos a sentir dificuldades nas passagens na caixa de velocidades. Logo nos primeiros metros da terceira especial sentimos a caixa de velocidades a ceder. Tentámos não perder tempo, mas no final do troço já era impossível engrenar qualquer velocidade e fomos obrigados a desistir." O piloto de Nine não escondia o desânimo, ao desistir num rali que lhe vinha correndo de feição: "É difícil começar o ano com o pé esquerdo. Mas agora é hora de ver os danos provocados e procurar solucionar para podermos voltar a competir. Deixo um profundo pedido de desculpas a todos os nossos patrocinadores e equipa”, adiantou.
O Famalicense Atlético Clube (FAC) esteve representado por quatro atletas na 2.ª Jornada Nacional S17 e S19 Não Seniores de badminton, competição que decorreu durante o passado fim de semana, no Centro de Alto Rendimento (CAR) das Caldas da Rainha. No escalão Sub-17, no quadro secundário, Leonor Silva alcançou o segundo lugar da fase de grupos na prova de Singular Senhora, o que lhe permitiu assim a passagem às semifinais da prova. Foi também semifinalista na vertente de Par Senhora com a parceira Beatriz Araújo,
que disputou ainda no quadro principal a prova de Singular Senhora, porém não alcançou nenhum momento de decisão. No último escalão de competição Não Sénior, os Sub-19, Inês Silva e Beatriz Campos competiram na prova de Singular Senhora no quadro secundário e no quadro principal, respetivamente. Jogaram também a vertente de Par Senhora no quadro principal, realizando dois jogos na fase de grupos, um deles muito disputado, desempatado ao 3.º set, mas com a vitória a cair para o lado das oponentes, cedendo assim ao lugar nas semifinais.
Marco Carvalho
Badminton: FAC representado na 2.ª Jornada Nacional S17 e S19 Não Seniores
A AFSA é de todos! A Associação de Futebol de Salão Amador nasceu da vontade de José Cunha, então presidente do Futebol Clube de Landim, um visionário que em 1991 decidiu promover um encontro com várias coletividades do concelho de Vila Nova de Famalicão com o objetivo de criar uma associação de clubes, capaz de organizar provas de futebol de salão a custos reduzidos. A ideia rapidamente germinou e assim nasceu a AFSA – Associação de Futebol de Salão Amador. Com o propósito de dar oportunidade às pequenas associações de competir dentro de portas, aproveitando os seus recintos desportivos e ao mesmo tempo ter uma atividade permanente ao longo de todo o ano, a instituição passou a ser a entidade responsável pela organização das competições inter-clubes. A vontade era tanta que as competições tiveram início nesse mesmo ano, mesmo antes da escritura de legalização da AFSA, que só aconteceu em outubro desse ano e teve como fundadores 11 coletividades: o FC Landim, ADC Novais, ADERE, AD Carril, ADC S. Martinho de Brufe, ADC Outeiro, ARC Flor do Monte, GD Carreira, GD União de Louredo, GR Vale S. Martinho e a Casa Povo de Joane. Desde aí o movimento associativo no seio da AFSA não mais parou de crescer. Os primeiros campeonatos realizaram-se nas categorias de Seniores e Juvenis masculinos, envolvendo um total de 17 equipas. O sucesso foi de tal ordem que um mês depois do final do campeonato inaugural arrancava o segundo e criava-se uma nova prova, a Taça Concelhia. Só a partir do 3º campeonato é que as épocas desportivas passaram a ter o formato atual: início em outubro e o final em junho. Ao fim de 9 anos foi instituída a Supertaça Concelhia, colocando frente-a-frente o vencedor do Campeonato e o vencedor da Taça Concelhia, com a designação de Supertaça Concelhia José Cunha,
em homenagem ao grande responsável pela fundação da AFSA. Nessa altura a competição movimentava um total de 44 equipas, 28 Seniores e 16 de Juvenis. Ao fim da primeira década de existência a forte afluência de equipas obrigou à criação de mais uma série na 2ª Divisão, à ampliação do escalão primodivisionário e à introdução da categoria de Iniciados. A AFSA estava no seu auge com 60 equipas, em representação de mais de metade das freguesias do concelho de Vila Nova de Famalicão. Pela primeira vez o número de elementos inscritos ultrapassava a barreira dos mil. A partir da época de 2007/2008 e até à época 2012/2013 a AFSA avançou com a competição feminina, organizando regularmente provas neste escalão, com 9 equipas inscritas. Em 2011/2012 foi criado o escalão de Veteranos e no final dessa época foi organizado um torneio de Minis, com crianças até aos 10 anos. Atualmente a AFSA organiza a Taça, o Campeonato e a Supertaça nos escalões de seniores (1ª e 2ª divisões) e veteranos. Nestas 30 épocas desportivas, foram organizados mais de 13000 jogos, que contaram com a presença de mais de 30 mil pessoas, desde atletas, dirigentes, treinadores e árbitros. Depois de dois anos de paragem forçada, por causa da pandemia de Covid-19, a competição regressou com toda a força. Apesar das dificuldades das associações, foi mais forte a vontade de entrar em campo. “Não queremos que este movimento pare. Orgulhosamente a Associação tem como lema “A AFSA somos todos nós!” porque efetivamente foi esse o espírito que presidiu à sua constituição”, refere a associação na sua página oficial da internet.
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Márcio Sousa, Presidente da Associação de Futebol de Salão Amador (AFSA)
“Estou certo e seguro que o futuro da AFSA está garantido” Dois anos de pandemia causaram imensos transtornos à Associação e Futebol de Salão Amador de Famalicão (AFSA), a todos os níveis. É precisamente esta, uma das mensagens, que Márcio Sousa, presidente da AFSA, transmite nesta entrevista ao OPINIÃO PÚBLICA. Passado o momento mais complicado, o dirigente espera que a AFSA continue na competição de pedra e cal e que as suas associações possam recuperar as receitas.
no escalão sénior 8 equipas na 2ª divisão e 14 na 1ª divisão, com um total de 450 atletas inscritos. Já somos muitos à volta do futsal concelhio, mas há lugar sempre para mais e todos são bem-vindos. É por isso que trabalhamos diariamente, no sentido de melhorar em todas as suas vertentes, com o objetivo de incrementar a entrada de mais associados e ampliar o leque de equipas em competição nos diferentes escalões.
A nível de infraestruturas, a AFSA está bem Carla Alexandra Soares servida? A nível de infraestruturas a AFSA dispõe de OPINIÃO PÚBLICA: Como é que está a Asso- uma sede, cedida pela Junta da União de Freciação de Futebol de Salão Amador (AFSA)? guesias de Ruivães e Novais. Ocupamos um Márcio Sousa: A AFSA está bem e até pode- espaço que funcionou como uma escola, mas mos dizer que se recomenda, apesar de es- que tem potencial para a função que pretentarmos conscientes de que há sempre algo demos. Ao longo dos anos temos procurado para melhorar. A atual direção tem vindo a de- investir para que as mesmas possuam o consenvolver esforços para dotar as competições forto e a dignidade que merecem. de maior credibilidade e visibilidade, um trabalho árduo e demorado, que exige o empe- As entidades oficiais, nomeadamente a Câmara Municipal, apoia a vossa associação? nho de todos Temos tido uma postura aberta e transpa- A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalirente, procurando envolver todos os agentes cão tem sido um importante parceiro. Diria desportivos nessa tarefa. Sentimos que é de- mesmo um parceiro decisivo para que o mocisiva a opinião de todos - dirigentes, atletas vimento do futsal concelhio mantenha esta vie árbitros –, pois só com esse esforço teremos talidade. Ao longo destes 30 anos o Município de Famalicão sempre deu uma cabal resposta uma AFSA mais forte. Quantas equipas fazem parte? Gostaria que aos nossos pedidos e tem tido um papel cada fossem mais? vez mais preponderante no sucesso da AFSA. Temos 24 associados, com trinta equipas ins- Exemplo disso a intervenção que a autarquia »»»»»»»»»» (continua) critas, das quais 8 no escalão de veteranos, e pub
opiniãopública: 28 de abril de 2022 «««««««««« tem tido na melhoria das infraestruturas de muitas associações. Por outro lado, recordamos a intervenção que teve no regresso da competição após o período de paragem forçada das competições por causa da pandemia. A nosso pedido o Município reforçou o apoio e permitiu que, indiretamente, muitas associações em dificuldades financeiras regressassem à competição e mantivessem ativas as suas equipas. É por isso que não podemos deixar de fazer um agradecimento público ao senhor presidente da Câmara, Dr. Mário Passos, e ao senhor vereador do Desporto. Dr. Pedro Oliveira, pela aposta que tem feito no desenvolvimento do futsal concelhio. Esperamos que esta parceria se mantenha a longo prazo. Quais as grandes dificuldades com que a AFSA se depara? A nossa principal dificuldade é formação de novos árbitros. É uma lacuna que temos procurado colmatar, assim como notamos uma dificuldade ao nível do dirigismo associativo. As coletividades sentem enormes constrangimentos em arranjar pessoas para servir as mesmas. É uma matéria que teremos que refletir para inverter a situação, que pode colocar em risco o futuro de muitas coletividades.
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reduzir o valor das inscrições nas provas desportivas. Uma medida que teve um impacto positivo e que permitiu que nenhuma coletividade deixasse de participar por razões financeiras. Neste momento, o campeonato já está a andar a todo o vapor, mas, em janeiro, quando tinham tudo pronto para finalmente avançar, tiveram que adiar o recomeço novamente… Sim. O nosso sentido de responsabilidade exigiu que tomássemos essa medida. Adiamos o reinício das provas, porque achamos que ainda não estavam reunidas todas as condições sanitárias e de segurança para o seu recomeço. A nossa principal prioridade é o bem-estar de todos os intervenientes nas nossas competições e julgamos que essa medida contribuiu para isso e foi reconhecido por quase a totalidade das associações. Quanto à existência de escalões de formação na AFSA, em que ponto está esse projeto? Essa tem sido uma batalha que temos travado, mas que não está nada fácil vencer. Lamentavelmente. Tendo em conta as vicissitudes existentes, tornase difícil à AFSA captar jovens, porque por norma estes preferem optar pelas escolas de futebol existentes. Mas não nos damos por vencidos. Estamos atentos e tudo faremos para inverter esse rumo e fazer com que a competição dos escalões de formação seja uma realidade muito em breve.
Em que medida é que estes dois anos de pandemia trouxeram dificuldades acrescidas? Estes dois anos de pandemia redobraram as dificuldades, dos nossos associados. Isto porque grande parte das fontes de receita eram efetuadas, através dos seus bares, que tiveram que fechar, eventos que não puderam realizar e patrocinadores que devido às dificuldades nas suas empresas reduziram ou deixaram de financiar. E sem meios as coletividades não tem possibilidades para movimentar as suas equipas.
Passada a fase de maior pressão, como é que vê o futuro da AFSA? Prevemos um futuro consistente, sabendo das dificuldades existentes, e trabalharemos no sentido de enaltecer cada vez mais esta associação, bem como as associações que representamos. Esta direção tem sido bastante ativa. Permita-me que manifeste, de resto, a minha profunda gratidão e reconhecimento por poder contar com um grupo de dirigentes bastante interventivo, que são uma mais-valia para a AFSA. E isso tem sido bem palpáQual foi o apoio que a AFSA prestou aos clubes, as- vel nas melhorias que temos assistido. Atendendo sociações? à valia desta equipa, estou certo e seguro que o fuFace à nossa boa gestão financeira, conseguimos turo da AFSA está garantido. pub
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A resiliência do futsal concelhio
O movimento de futsal concelhio tem mostrado que é feito de gente de fibra. A sua capacidade em se regenerar é digna de registo. Nem mesmo os momentos de grande privação e dificuldade parecem diminuir ou afectar o entusiasmo, a dedicação e o empenho de centenas de pessoas que nele está envolvido. Após quase dois “longos” anos de inatividade, associações que militam na AFSA souberam dar uma resposta à altura e, juntos, trouxemos de volta as emoções do desporto amador. Ficamos até com a sensação que não houve pandemia ao confirmarmos a vitalidade das nossas colectividades. Mas a realidade não foi bem assim… A pandemia atacou, e de forma bem vincada, o futsal concelhio. Para além de nos
obrigar a interromper uma competição que ia praticamente a meio, deixou inúmeras colectividades em maus lençóis. Sobretudo no aspeto financeiro, pois grande parte das suas fontes de receita – bares e actividades e iniciativas lúdicas, culturais e recreativas – ficaram impossibilitadas de se realizar. Os recintos desportivos ficaram ao abandono e perderam vida, deixando a sensação de que a normalidade teimava em não regressar. Mais grave que tudo isso foi a perda de vidas humanas que este maldito vírus levou do convívio do concelhio, desde atletas a dirigentes ou familiares. Viveram-se momentos de grande tristeza e aperto emocional, com a despedida de muitos dos nossos. Só com a resiliência característica
dos mais fortes é que foi possível dar a volta a este profundo estado de letargia. Assim que as autoridades o permitiram, retomamos a atividade do futsal concelhio, embora com a incerteza do impacto da pandemia no movimento associativo. Reunimos forças, apelamos ao reforço dos apoios das entidades oficiais, nomeadamente da Câmara Municipal de Famalicão – que foi sempre sensível aos nossos argumentos – e adoptamos medidas para que ninguém ficasse de fora, cumprindo o desígnio desta direção: “a AFSA é de todos!” As associações souberam reinventar-se e as emoções do futsal voltaram a preencher os recintos desportivos. A modalidade regressou em força e agora em definitivo (assim esperamos!), porque ao longo deste período de ausência todos tivemos a oportunidade de vivenciar a falta que a competição desportiva nos fez. Com o regresso à normalidade, é tempo de apostarmos na valorização das nossas competições. Um trabalho que diz respeito, não só à direção da AFSA, como a todos aqueles que participam diretamente ou indiretamente nas mesmas: associações, atletas, dirigentes, patrocinadores e adeptos. Paulo Cortinhas Vice-presidente da direção da AFSA
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AD Oliveirense sobe ao pró-Nacional sem derrotas A Associação Desportiva Oliveirense sagrou-se, este domingo, campeã da Divisão de Honra da Associação de Futebol (AF) de Braga, ao vencer em Bairro, por uma bola a zero. Bastou um golo de João Rui, aos 24 minutos, para que a equipa orientada por Tiago Cunha vencesse o título de campeã da Divisão de Honra, série B. Com esta vitória, a formação e Oliveira Santa Maria garantiu a subida ao Pró-Nacional, escalão maior da AF Braga, na próxima temporada. É a segunda subida de divisão consecutiva da equipa de Oliveira Santa Maria, que num passado recente passou por dificuldades que a atiraram para os distritais, depois de longos anos nas provas nacionais. Nesta época, a equipa conseguiu ainda o feito de não sofrer qualquer derrota ao longo da presente época. Por outro lado, teve o melhor ataque e a melhor defesa. Na sua página de Facebook o clube agradece o “apoio incansável” dos a adeptos, atletas da formação, pais, sócios, patrocinadores, diretores, treinadores e simpatizantes. “Sem vocês o sucesso não seria possível”, escreve. Apesar da subida já estar carimbada, ainda falta duas jornadas para disputar. No próximo fim de semana, no domingo, dia 1 de maio, a AD Oliveirense recebe, no Campo de Ribes, o Desportivo S. Cosme. Na última jornada, no dia 8 de maio, a formação de Oliveira Santa Maria desloca-se ao terreno do GD Guisande.
Marco Sousa, presidente da AD Oliveirense
“O espirito que existia na Oliveirense renasceu” Há dois anos Marco Sousa chegou à presidência da AD Oliveirense e comprometeu-se com os sócios fazer subir o clube, que militava, na altura, na Divisão Distrital da AF Braga, para a Divisão de Honra e daí para o Pro Nacional. Assim foi. Conseguido “esse grande objetivo”, o presidente do clube de Oliveira Santa Maria está “muito satisfeito” por tal feito ter sido conseguido em apenas dois anos. “Tinha previsto que fosse em três ou quatro anos. Felizmente as coisas correram bem, o melhor possível”, refere Marco Sousa. “Humildemente temos que reconhecer que fizemos um bom trabalho, sempre em sintonia, conversamos imenso e projetamos vários tipos de cenários e traçamos o melhor caminho para esta época”, diz Marco Sousa, que sente um renascimento da Oliveirense de outrora, “que estava perdido”. “Foi bonito a Oliveirense estar nos campeonatos nacionais durante oito anos, mas perdeu-se o bairrismo, alguma mística. Estes derbys concelhios também trouxeram público e muita garra dos nossos adeptos. Fazia falta ao clube renascer e poder reunir as pessoas novamente”, defende o responsável que não esquece o ambiente nas bancadas “que é fantástico e que conquista os jogadores”. Depois de dois anos de muita luta, Marco Sousa diz que, depois da subida à Divisão de Honra, acreditou que este era o momento do clube seguir em frente. Até porque, para o presidente, “a pri-
meira subida foi a mais difícil, porque aconteceu em ano de pandemia, em que o campeonato se jogou só a uma volta, o que tornou muito mais complicado recuperar pontos”. Agora, chegados aqui, Marco Sousa diz-se um presidente muito orgulhoso, pela marca alcançada pela AD Oliveirense, de acabar a época como a equipa com mais golos marcados, mais vitórias, melhor defesa e, duas jornadas do fim, sem derrotas. “É um orgulho imenso. Não cabemos em nós, mas não podemos esquecer que temos duas jornadas e dois jogos muito difíceis”. Apesar dos bons resultados, o dirigente reconhece que foi “uma caminhada difícil”, e para a equipa andar sempre nos lugares cimeiros, “a pressão e os pequenos pormenores que é preciso
resolver são constantes, são difíceis…”. Quanto ao seu futuro, o presidente recorda que, no próximo domingo, o clube vai a eleições. Marco Sousa encabeça a única lista que vai a sufrágio. “Apesar de já ter conseguido chegar até onde me comprometi com os sócios, vou me candidatar para mais dois anos, porque há muita obra física para continuar e melhoria na formação. Está aqui um caminho para percorrer. Nem eu me sentiria bem deixar o projeto ao fim de dois anos”, refere. Quanto à continuidade do treinador Tiago Cunha, “não faria sentido que assim não fosse”. “Claro que vamos conversar e na próxima semana deveremos ter novidades”, avança. C.A.S. pub
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Tiago Cunha, treinador da AD Oliveirense
“O objetivo está conseguido” Tiago Cunha foi contratado, há dois anos, para mudar o rumo das coisas na AD Oliveirense. E mudou. Em duas épocas, o técnico conseguiu que a equipa de Oliveira Santa Maria chegasse ao Pro Nacional da AF Braga. “Neste momento estão cumpridos os objetivos a que nos propusemos desde a nossa chegada, a equipa técnica e direção, no sentido de chegarmos ao Pro Nacional em dois anos. Foi conseguido”, sublinha o treinador em entrevista ao OPINIÃO SPORT. Para Tiago Cunha tudo se resume ao foco e trabalho diário, que levou a equipa a chegar ao topo da Divisão de Honra, e consequente subida, com a marca impressionante de zero derrotas. “Um treinador e uma equipa joga sempre para vencer. Ter esse registo é fruto do trabalho dos jogadores, inteiramente deles. É fruto do que eles sabem bem fazer, jogar, dar o corpo ao manifesto na totalidade do jogo”, defende o técnico, que sublinha que esta entrega “acaba por dar frutos”. “Claro que no dia do jogo o contributo dos jogadores é crucial e, com isso, conseguimos estar nesta posição. O campeonato ainda não acabou, mas o objetivo está conseguido”, reitera. Para além do trabalho diário, Tiago Cunha destaca “o grupo acabaram por formar um grupo de elementos capazes, um forte e unido”. “Fomos cimentando esse mesmo grupo desde grupo sólido, coeso, que nos momentos difíceis souberam dar a época passada. A maior parte dos jogadores foi ficando e uma resposta positiva e à altura do clube”, explica o treinador.
A regularidade foi outro fator que ajudou a equipa a chegar até aqui sem derrotas, no entender do treinador. “Há campeonatos que se decidem na última jornada, mas por aquilo que está espelhado na tabela classificativa, fomos a equipa mais regular deste campeonato, que soube ultrapassar todas as dificuldades e acaba por ser um justo vencedor desta série”. Naturalmente satisfeito por ter conseguido os objetivos, Tiago Cunha enfatiza, no entanto, que a nota prévia da direção, antes de arrancar a época, era que havia margem para errar. “Era um ano de ensinamento e havia equipas, nomeadamente o terceiro classificado, que tinha experiência suficiente para poder discutir o titulo final. Essa discussão acabou por acontecer até à ultima jornada”. Sem conseguir definir exatamente o momento em que soube que iria ser campeão, o treinador diz que esse nunca foi o principal enfoque. “Claro que era um objetivo, mas não era isso que nos guiava no dia a dia. A metodologia de trabalho, se fosse bem executada, acabaria por dar os seus frutos, o que aconteceu”. A duas jornadas do final da época, Tiago Cunha diz que ainda não sabe qual será o seu futuro, enquanto treinador. “Ainda não foi o momento para falarmos sobre isso com a direção. Há vontade das duas partes para acordo”, adianta. C.A.S.
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Leal, capitão da equipa
“É um orgulho enorme fazer parte desta equipa”
Leal, o capitão da equipa de Oliveira Santa Maria, sente-se orgulhoso pela conquista. Diz, em entrevista ao OPINIÃO SPORT, que é fácil ser o líder de uma equipa assim, porque a maioria tem um algo em comum: um passado na Oliveirense. “Isto faz com que gostemos muito de ganhar por este clube. Acho que isso é parte do nosso sucesso e o segredo das nossas conquistas”, refere o atleta, que esteve fora do clube durante sete anos e regressou há dois ao local onde se sente em casa. “Quando o clube é gerido da forma que está a ser neste momento, por pessoas que estão aqui para servir o clube é um gozo enorme”. Quanto ao campeonato que está a terminar, Leal considera que foi difícil, até porque havia cinco equipas apostadas em subir de divisão. “É lógico que tivemos que saber ler o jogo, para conseguir vencer”. No seu regresso, há duas épocas atrás, e hoje Leal, com 37 anos, continua a prometer dar o “melhor de si”. “Felizmente as coisas têm corrido bem e é um orgulho enorme fazer parte desta equipa, independentemente da divisão que esteja”. O atleta não deixa de agradecer aos adeptos “que são fantásticos e que ajudaram o clube a chegar onde está”.
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