OP786

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Bombeiros do distrito protegidos O Governo Civil investiu 140 mil euros em equipamento de protecção individual para os bombeiros do distrito. A entrega do material aconteceu no sábado, nos Bombeiros de Famalicão, e agradou aos soldados da paz. p. 14

Câmara paga publicidade de cursos que nunca arrancaram Os cursos de pós-graduação do IPCA nunca chegaram a realizar-se em Famalicão, mas a Câmara vai ter que pagar os custos com a sua publicitação. O assunto foi à reunião de Câmara e provocou grande discussão. p. 3

ANO 15 • Nº 786 • Gratuito 30 DE MAIO A 5 DE JUNHO DE 2007 DIRECTOR: JOÃO FERNANDES DIRECTOR ADJUNTO: FELIZ PEREIRA

opiniãoespecial:

Na próxima sexta-feira, assinala-se o Dia Mundial da Criança. O OP junta-se à efeméride e deixa dicas para que os seus filhos tenham uma infância mais feliz. p. 29 a 33

Rua da Portela é pública Depois da polémica, o Tribunal de Famalicão decidiu que a rua do Calvário, na Portela, é pública, julgando improcedente a providência cautelar requerida pela família que se reclamava proprietária de uma parte da via. A Junta já reabriu e pavimentou a rua. p. 17

Vermoim tem adro renovado Foram inauguradas, no domingo, as obras de reabilitação do adro da capela de Nossa Senhora do Amparo. Um novo espaço de lazer e convívio que o autarca de Vermoim classifica como o "postal da freguesia".p. 17

Dados da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Famalicão

CRIANÇAS EM RISCO AUMENTAM TODOS OS ANOS O número de crianças em risco acompanhadas pela Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Famalicão não pára de aumentar. Só o ano passado foram 174 e, no total, esta entidade lida, neste momento, com

343 processos. Anualmente, a subida, em média, é de 20 processos. A negligência é o acto mais praticado contra as crianças, sobretudo sobre recém-nascidos. Famalicão regista ainda

Teresinha é utente da Mundos de Vida

Câmara estuda terceiro programa de apoio a idosos

Residência assistida para os mais desfavorecidos p.9

Autarcas decidem, em Famalicão, criar regi-cooperativa

Amave quer baixar factura do lixo

casos de abuso sexual e maus tratos severos. Dados revelados, em entrevista ao OPINIÃO PÚBLICA, pelas presidente e vice-presidente daquele organismo, Cármen Araújo e Marcela da Costa, respectivamente. p. 7

Famalicão tem mais uma centenária p.15

opiniãosport: Rugby: Clube de Rugby de Famalicão organiza etapa do Circuito Nacional

p . 9

Voleibol: equipa de Juniores do AVC é vice-campeã nacional

Solidariedade e Património Urbano Apresentamos os últimos candidatos. Universidade Lusíada, Palacete Barão da Trovisqueira e o Hospital Narciso Ferreira, nas Maravilhas. Castro Alves, Tinoco de Sousa e Conde de S. Cosme são os Magníficos. pp. 12 e 13


02 opinião pública: 30 de Maio de 2007

Agenda

espaço aberto

Objectiva Pública

Quinta, 31 Oficina Lean Thinking da Universidade Lusíada de Famalicão promove o seminário "Lean services: desafios e oportunidades para um sector em mudança", na Fundação Cupertino de Miranda (Porto). Arranque da sessão de desabituação tabágica promovida pela LIPAC, em Calendário.

Sexta, 01

Bruno Marques

Todo o dia Fundação Cupertino de Miranda comemora Dia Mundial da Criança com visitas guiadas e oficinas de expressão plástica. Para crianças do 1º e 2º ciclos.

Sábado, 02 Externato do Barreiro promove encontro desportivo entre alunos, familiares, professores e auxiliares, no pavilhão das Lameiras, seguido de piquenique no Monte de Santa Catarina. Junta VN de Famalicão promove passeio para os idosos da freguesia a Pateira de Fermentelos, Águeda. 11h30 Encontro de ex-combatentes de veteranos em Angola, Batalhão 503 (1963 a 1965), no Santuário de Nossa Senhora do Carmo, Lemenhe.

São acidentes e mais acidentes na célebre curva do conde, em Oliveira S. Mateus. Na madrugada de terça-feira houve um, na madrugada de domingo houve outro. A moradora de uma das casas localizada junto àquela curva contactou o OP a manifestar o seu desalento e o seu medo. Diz estar sempre à espera do dia ou da noite em que um carro lhe entra pela casa dentro. Diz ter já contactado a Junta local, mas esta apontou como responsável a Câmara. De facto, de há uns anos a esta parte, é o município quem tem a tutela daquela via (EN 310). Muitas notícias este jornal já fez sobre a dita curva, mas as soluções, porventura difíceis, tardam em aparecer, mas os acidentes... sucedem-se.

Questão Pública Concorda com a greve geral marcada para o dia de hoje? Custódio Oliveira dirigente associativo

A greve é um direito muito importante dos trabalhadores. A história mostra que muitas vezes o recurso à greve foi determinante para se conseguir condições dignas de trabalho. É um direito reconhecido mundialmente pela Organização das Nações Unidas (ONU) através da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e em Portugal é um direito Constitucional. A doutrina social da Igreja defende o direito à greve como último recurso para obter a justiça. A greve geral de 30 de Maio é legítima. Mas porque não se trata de resolver conflitos concretos, mas antes de contestar políticas do Governo temo pela sua inutilidade.

Ana Maria Oliveira

Maria Augusta Santos autarca

O direito à greve está garantido na Constituição como direito fundamental dos trabalhadores, é um facto. Outro facto: esta greve geral tal como outras, não vai ser geral. Lembro que a última greve geral em Portugal foi em Dezembro de 2002, estavam o PSD e o CDS no Governo. Erguiam-se as vozes sindicais contra o novo Código do Trabalho. Segundo números oficiais apenas 13% dos trabalhadores aderiram à greve geral, o Código passou sem grandes sobressaltos. Desta vez, para além dos desconfortos que esta greve está a gerar no seio da própria CGTP, há uma divergência clara entre João Proença e Carvalho da Silva. Penso que a sindical irá ficar aquém dos já modestos números de 2002. O caminho da reivindicação não deveria ser o mesmo da paralisação. Esta estratégia bloqueadora que nada serve ao País transparece uma CGTP mais disposta a servir os interesses partidários do que a defender uma verdadeira alternativa para os trabalhadores.

professora

A greve constitui, nos termos da Constituição da República Portuguesa, um direito dos trabalhadores. Por este facto, qualquer trabalhador é livre de aderir ou não a uma greve decidida por quem de direito, observadas as regras que a lei impõe, não podendo sofrer qualquer tipo de discriminação, coacção ou prejuízo. Contudo, a decisão de aderir ou não a uma greve deve resultar sempre de uma análise atenta dos fins que estão subjacentes à marcação da greve. Assim, o âmbito e a natureza dos interesses que fundamentam a greve devem constituir factores de decisão de cada trabalhador para aderir ou não. Dada a liberdade de decidir individualmente sobre esta matéria, considero que as razões que estão subjacentes à decisão de cada trabalhador são pessoais, não devendo ser objecto de qualquer opinião, como sinal de respeito pela posição assumida.


opinião pública: 30 de Maio de 2007 03

espaço aberto

Pós-graduações do IPCA foram anunciadas em 2005

Câmara paga factura de cursos que nunca arrancaram Magda Ferreira

do, com a Câmara famalicense, através de uma das administradoras do instituto de ensino, mas serviu apenas para apresentação dos valores gastos na publicidade dos cursos. Na ocasião, segundo informou o vereador da Educação, aquela responsável indicou que o director do IPCA pretendia reunir com o presidente da Câmara, “mas até hoje ainda não o fez”. “A porta está aberta. A iniciativa cabe-lhes a eles, eles é que estão em falha”, completou Armindo Costa. A oposição classifica como “desculpa de mau pagador” o argumento de que a saída de Norberto Cunha inviabilizou a vinda das pós-graduações para o município. “Os dirigentes das instituições mudam, se há compromissos, se há uma base de sustentação sólida as coisas são para andar. Neste caso, a solidez do projecto era nula”, interpreta Mário Martins, para quem a Câmara de Famalicão se devia esforçar mais para que o pólo do Ave do IPCA funcione em Famalicão. “Aqui é que a Câmara mostraria competência, capacidade e arrojo. No entanto, deixa estar as coisas como estão e contenta-se com dois ‘cursitos’ de pósgraduação, que não funcionam”, lamenta. Aliás, o vereador socialista já não acredita na possibilidade de arrancarem outras pósgraduações em Famalicão, dado que o IPCA foi criado para desenvolver cursos na área das tecnologias.

seguiu cumprir”, apontou o vereador Mário Martins, concluindo que “tudo não passou de um grande logro e que serviu apenas para fins eleitorais”.

Em Setembro de 2005, foi anunciada pela Câmara a vinda do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) para Famalicão, através de dois cursos Armindo diz de pós-graduação. Os cursos que oposição nunca avançaram, mas a autarestá a fazer política quia teve que pagar a factura Por seu lado, o presidente da da sua divulgação. Câmara acusa os eleitos da opoNa última reunião de Câma- sição de estarem a fazer aproveira, quarta-feira da semana pas- tamento político desta questão, sada, foi apresentada uma pro- o que considera “ridículo”. “O posta de atribuição ao IPCA de nosso acordo com o IPCA era dar 3.867 euros para pagamento instalações e contribuir com didos custos de divulgação dos nheiro para publicitarem os curcursos que haviam sido anun- sos. Não deu resultado, mas nós ciados. A oposição votou con- não fizemos o acordo pelo resultra, com declaração de voto, e tado, sim pela intenção e essa teceu duras críticas à maioria está cumprida”, defende o autarca, arguP S D / P P. mentanOs socialistas Socialistas dizem que a vinda do que a ara dizem que do IPCA foi uma mentira da Cdeâ mFama“aquilo que o IPCA maioria em ano de eleições licão é “uma ensimbolizaautárquicas dado que tidade de va, que era a vinda os cursos nunca vançaram. bem” e, portanto, do ensino tinha que superior público para Famalicão, foi uma honrar os compromissos que hagrande mentira desta Câmara via assumido. Além do insuficiente número Municipal na véspera das eleições autárquicas de 2005”. Pri- de inscrições, Armindo Costa meiro, acusam a maioria de ter aponta também a mudança na defraudado as expectativas dos direcção do IPCA como um enfamalicenses ao anunciar a vin- trave ao arranque dos cursos. da do ensino superior estatal Há um ano, Norberto Cunha – para o município, quando veio que é também coordenador ciArmindo Costa diz que a Câmara tinha que cumprir o que assumiu depois a verificar-se que eram entífico do Museu Bernardino “apenas dois cursos de pós-gra- Machado, em Famalicão – dei- ta o edil, acrescentando que quanto o outro não obedecia”. Desde que a nova direcção duação”, cujas “áreas de conhe- xou a presidência do IPCA e “a com o actual presidente o diálocimento eram já objecto de estu- partir daí as coisas começaram a go ainda não foi possível “por- tomou posse ainda só houve do, quer na Universidade Lusía- complicar-se um bocado”, apon- que este obedece [à tutela], en- um contacto, em Março passada quer na Escola Superior de Saúde do Vale do Ave” e acessíveis “apenas a uma elite dos estudantes de Famalicão”. Depois, “nem esses dois cursos chegaram a funcionar, tudo não passou de uma ficção”, lamentam os vereadores do PS. Por isso, consideram “surO presidente do IPCA, João Carvalho, vai reunir em breve com Armindo Costa. A inrealista” que a Câmara tenha formação foi adiantada ao OPINIÃO PÚBLICA pelo Gabinete de Comunicação e Imaagora que pagar as despesas gem daquele instituto. com os anúncios de publicitaO OP tentou chegar à fala com o responsável máximo pelo Instituto Politécnico do ção dos referidos cursos – de Cávado e do Ave, mas tal não foi possível. O objectivo era saber, nomeadamente, se Informática para a Saúde e Rea instituição continua interessada em ministrar aqueles ou outros cursos em Famades e Segurança Informática. licão. “Achamos que houve má fé em Porém, Sara Fernandes, do Gabinete de Comunicação e Imagem, afirmou que, de todo este processo e se deram momento, não pode ser avançada nenhuma informação, dado que está prevista pagarantias que ao fim ao cabo ra breve uma reunião entre o IPCA e a Câmara de Famalicão, pelo que qualquer nonão tinham qualquer base de vidade será avançada só depois desse encontro. sustentação. Agora a Câmara A responsável não quis especificar quando acontecerá essa reunião, dizendo apepaga, embora seja uma factura nas que será “em breve” e a tempo de preparar o próximo ano lectivo, mas garantiu simbólica, mas não deixa de que desse encontro sairá “informação relevante”. ser uma factura por uma granImagem das futuras instalações definitivas do IPCA de promessa que fez e não con-

FICHA TÉCNICA

CHEFE DE REDACÇÃO ADJUNTO:

CONSELHO EDITORIAL:

EDITOR DE TURNO:

Alexandrino Cosme, António Cândido Oliveira, António Jorge Pinto Couto, Artur Sá da Costa, Cristina Azevedo, Feliz Manuel Pereira, Joaquim Loureiro, João Fernandes

DIRECTOR: João Fernandes (CIEJ TE-95) jfernandes@opiniaopublica.pt DIRECTOR-ADJUNTO: Feliz Manuel Pereira (CIEJ TE-81) felizmp@opiniaopublica.pt

CHEFE DE REDACÇÃO: Cristina Azevedo (CPJ 5611) cristina@opiniaopublica.pt

Celso Campos (CPJ 4668) ccampos@opiniaopublica.pt Magda Ferreira (CPJ 4625) magda@opiniaopublica.pt

DESPORTO: Abílio Moreira (CNID 1844), Aristides Ferreira (CNID 1194), Bruno Marques (CPJ 8022), Jorge Humberto, José Carlos Fernandes (CNID 685), José Clemente (CNID 297), José Marques (CNID 731), Pedro Sá (CNID 1905) e Pedro Silva (CICR-220).

EDITOR DESPORTO: Bruno Marques (CPJ 8022) brunomarques@opiniaopublica.pt

REDACÇÃO: informacao@opiniaopublica.pt Arcindo Guimarães (CICR-56), Carla Alexandra Soares (CICR-248), Celso Campos (CPJ 4668), Cristina Azevedo (CPJ 5611), Magda Ferreira (CPJ 4625), Marta Marques (CICR320), Raquel Barbosa (CPJ 6924) e Sofia Abreu Silva (CPJ 10952).

FOTOGRAFIA: Andrade Lobo (CNID 1194) e Carlos Alberto Silva (CNID 1042).

GRAFISMO: Carla Alexandra Soares, Elisete Santos, Pedro Silva. INFORMÁTICA: Filipe Fragoso

OPINIÃO: António Cândido Oliveira, Avelino Leite, Carlos Sousa, Domingos Peixoto, Gouveia Ferreira, J. Silva Lopes, João Casimiro, Joaquim Loureiro, Luís Paulo Rodrigues, Miguel Moreira Silva, Paulo Cunha e Vieira Pinto. GERÊNCIA: Feliz Manuel Pereira CAPITAL SOCIAL: 350.000,00 Euros. DETENTORES DE MAIS DE 10% DO CAPITAL Feliz Manuel Pereira António Jorge Pinto Couto

www.ipca.pt

IPCA vai reunir com Câmara de Famalicão em breve

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04 opinião pública: 30 de Maio de 2007

cidade

Câmara responde que ainda é recente e é para manter

Curso Homologado pelo ISHST Este curso, homologado pelo Instituto para a Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, tem como principal objectivo dotar os formandos de conhecimentos que visam a prevenção de riscos profissionais e o conhecimento das ferramentas básicas nesta área. Esta Acção de Formação tem a duração de 1 ano, destinando-se a activos empregados ou desempregados, e funcionará em horário pós-laboral.

FORMAÇÃO PROFISSIONAL A ACIF irá realizar as seguintes Acções de Formação em horário pós-laboral: INFORMÁTICA INICIAÇÃO 90H INFORMÁTICA AVANÇADA 90H EXCEL 50H SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO 50H CONTABILIDADE DE GESTÃO 36H

Magda Ferreira O Partido Socialista (PS) entende que o modelo da Unidade de Gestão do Centro Urbano (UGCU) "está esgotado". Por isso, votaram contra o relatório de actividades de 2006 e o plano de actividades para este ano daquela estrutura, levados, quarta-feira, à reunião do executivo camarário. Aquela Unidade foi criada, em 2004, pela Câmara Municipal, em conjunto com a Associação Comercial e Industrial de Famalicão, com o objectivo de dinamizar o centro urbano do concelho e, assim, dar vida ao comércio tradicional. De acordo com os documentos levados à reunião camarária, em 2006, as actividades desenvolvidas pela UGCU "passaram basicamente pela implantação de toda uma estratégia junto dos comerciantes e pela consolidação, em termos de cooperação, junto das duas entidades promotoras desta parceria". As duas edições da Feira de Stocks, a 1ª Expo-Saúde, a Moda Famalicão e a campanha de Natal são algumas das acções mencionadas no relatório de actividades. Para 2007 "estão previstas quase duas dezenas de acções", apoiadas por uma verba de cerca de 104 mil euros resultante de uma candidatura a fundos comunitários. Segundo o Gestor Urbano, Jorge Pinto, este apoio dará à estrutura "meios humanos e financeiros que permitirão a sua instalação definitiva junto dos comerciantes, bem como a dinamização de campanhas de promoção do comércio tradicional", preven-

Arquivo

ACIF PROMOVE CURSO DE TÉCNICO SUPERIOR DE SEGURANÇA E HIGIENE DO TRABALHO

PS diz que modelo de gestão do centro urbano está esgotado

Críticas não se dirigiram a Jorge Pinto, Gestor Urbano

do-se a reedição de vários dos eventos promovidos no ano passado. PS muito cr ítico Os vereadores do PS foram muito críticos em relação aos documentos levados à reunião, mas também à própria Unidade de Gestão. Entendem que, ao contrário do que é dito nos documentos, as mudanças que têm sido efectuadas no centro urbano – como melhor estacionamento, passeios mais largos e mobiliário urbano adequado – não se devem àquela estrutura. "Tudo isto já existia anteriormente", frisou Rubim San-

Moniz recebe alunos envolvidos em projecto europeu

ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA 30H GERIR E MOTIVAR EQUIPAS 20H ALEMÃO INICIAÇÃO 40H

Inscrições/Informações através dos seguintes contactos: Telf./Fax: 252315095 e.mail: formacao@acif.pt

CURSO DE ENOLOGIA INICIA A 5 DE JUNHO! ÚLTIMAS VAGAS... INSCREVA-SE JÁ!!!

O Governador Civil de Braga, Fernando Moniz, recebeu, no passado dia 24, um grupo de alunos das Escolas de Kehtna Pohikool – Estónia, Instituto de Educación y Secundaria Concepción Arenal- Espanha e da Escola Cooperativa Vale S. Cosme, que integram o Projecto Megre (Modelo Europeu de Gestão de Resíduos para as Escolas) dentro do Projecto Europeu “ COMENIUS 2007”. Este projecto pretende, entre outros objectivos, sensibilizar as

comunidades locais e escolares das escolas envolvidas, para a necessidade de ter uma participação activa na resolução de problemas ambientais. O governador falou do que se passa em Portugal a nível da Educação e também um pouco da história do nosso distrito. Para além de elogiar o projecto onde estão envolvidos, desejou aos estudantes uma boa estadia e que usufruíssem das belezas do nosso distrito.

tos, defendendo tratar-se de um modelo "ultrapassado e gasto, que deve ser abandonado". Sublinhando que as críticas não se dirigem ao Gestor Urbano, Jorge Pinto, os socialistas alertaram ainda para o facto da UGCU estar a transformar-se numa estrutura pesada financeiramente com a grande fatia do orçamento a ir para os ordenados, e criticaram que várias das iniciativas por ela promovidas se sobreponham às dinamizadas pela Câmara e por outras entidades. O próprio relatório também foi alvo de críticas por vir ilus-

trado, por exemplo, com imagens da Rua de Santo António e da Praça 9 de Abril quando ambas ainda tinham árvores. "É de mau tom", classificou Rubim. O vereador responsável pela Unidade de Gestão do Centro Urbano, Durval Tiago Ferreira, disse ter alguma dificuldade em perceber as críticas dos socialistas, "pouco fundamentadas e até despropositadas" tendo em conta os objectivos da estrutura. "Esta unidade tem tido uma série de actividades que têm sido louvadas por várias camadas da sociedade famalicense, nomeadamente pelos próprios comerciantes", disse. Lembrando que é um modelo recente em Famalicão, mas também no país, Durval Ferreira defendeu as suas virtudes: "O que nos interessa em Famalicão é contrariar um balanço comercial que hoje é claramente negativo, uma vez que a riqueza que é criada em Famalicão é gasta, grande parte dela, fora de Famalicão", apontou, dizendo-se disposto a lutar contra "as mentalidades que estão ainda um bocado poeirentas" e que são, diz, os grandes obstáculos à Unidade de Gestão. Durval Ferreira desvalorizou também a crítica de sobreposição de actividades, justificando com o facto do objectivo ser comum a todas as entidades envolvidas. Quanto ao orçamento, esclareceu que o de 2006 foi um pouco "inflacionado" dada a atribuição dos fundos comunitários, o que, assegurou, não acontecerá no futuro.

Câmara congratula-se por eleição de Nuno Melo como vice-presidente da AR A Câmara Municipal aprovou, por unanimidade, um voto de congratulação pela eleição de Nuno Melo para vice-presidente da Assembleia da República. O famalicense, que é desde 1999 deputado no Parlamento pelo CDS/PP pelo círculo de Braga, foi eleito no passado dia 10 de Maio vice-presidente do Parlamento em representação do CDS. Uma designação que deu direito a um voto de congratulação, levado pelo presidente da Câmara à reunião do executivo de quartafeira passada. "Trata-se de uma designação muito significativa para um ilustre famalicense que, através das suas indiscutíveis qualidades, capaci-

dades e méritos, tem dado um destacado testemunho ao serviço do país e da consolidação dos valores da Liberdade e da Democracia", pode ler-se no texto que justifica o voto de congratulação. No final da reunião de Câmara, aos jornalistas, Armindo Costa acrescentou que esta nomeação de Nuno Melo "é muito prestigiante para Famalicão", ainda mais por o eleito ser também presidente da Assembleia Municipal de Famalicão desde 2002, "onde tem mostrado igualmente um forte empenho na dignificação do órgão deliberativo do município como assembleia representativa por excelência da comunidade famalicense".


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06 opinião pública: 30 de Maio de 2007

cidade

Programa educativo municipal abrange todas as escolas primárias

Associação de Pais da Escola Sede nº2 lamenta postura da Câmara

"Crescer a Brincar" ajuda na formação das crianças

“Isto é um engano constante”

Crianças são presenteadas com animação educativa

Todos os alunos das escolas famalicense do 1º ciclo estão abrangidos pelo programa educativo desenvolvido pelo município "Crescer a brincar". Promovido pelo departamento de Educação e Cultura e visa, revela a autarquia em nota à imprensa, a prevenção de factores de risco e a promoção de factores de protecção, além de contribuir para a formação social e psicológica das crianças. Concretamente, o programa contempla um conjunto de actividades de animação educativa, desenvolvido por diversos grupos de jovens e adaptado aos diferentes anos de escolaridade. Desta forma, os alunos do primeiro e terceiro anos assistem a um teatro de fantoches "A Panda e a Pandi" e a um teatro de marionetas "O Elogio à procura da sua família", ambos dinamizados pelo Gabinete de Recursos Educati-

vos. Já os dos segundo ano de escolaridade têm a animação educativa a cargo dos jovens do grupo de teatro do Centro Social e Cultural de S. Pedro de Bairro que, através de uma pequena apresentação cénica sobre "Os Sentimentos", promovem a alfabetização emocional, proporcionando às crianças conhecimentos acerca do seu mundo interno, das suas emoções e sentimentos, e como estes podem interferir nos seus comportamentos. De referir que parte deste grupo de jovens é constituído por alunos com necessidades educativas especiais. Finalmente, os do quarto ano recebem os alunos do 10º ano da Escola Profissional Cior que, em seis sessões de teatro, sensibilizam os mais novos para o "controlo das emoções negativas" e para a importância da "tomada de decisões".

“Estamos fartos de promessas não cumpridas”. Este é o estado de espírito da Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola do 1º ciclo Sede nº2, na cidade, que divulgou, na passada segunda-feira, a realidade escolar e as promessas não cumpridas pela autarquia até ao momento. Os responsáveis pedem sete novas salas e uma cantina. As reivindicações da associação de pais já não são de agora, numa escola que segundo estes responsáveis está sobrelotada, albergando 370 alunos quando apenas deveria ter 170. Na conferência de imprensa realizada na passada segunda-feira, Sérgio Carneiro, presidente da associação, disse que “desta forma se vai manter indefinidamente um problema que já existe há muitos anos”. Segundo Jorge Santos, membro do Conselho Fiscal, a actual situação trata-se de “um engano constante”, uma

vez que “a autarquia tem feito muitas promessas e não mostra factos consumados”. “Há um ano a associação começou a ouvir promessas de que iria ter algum espaço para atenuar o mal que esta feito, a sobrelotação, e que vem de há 20 anos”, diz. As propostas apresentadas pela autarquia foram sendo sucessivamente adiadas e no final de mais um ano lectivo “nada está feito”. “E nem sequer existem projectos, pelo que tão cedo os problemas não serão resolvidos”, concretiza Jorge Santos. Para o próximo ano lectivo está projectado um polidesportivo, algo que estes responsáveis também consideram “um engano”. “Trata-se de mais um engano porque na realidade o que se vai construir é um campo de futebol”, aponta Santos, para de seguida questionar de que forma “é que isso resolve o problema que é a falta de salas”. O alvo de todas as críticas foi a autarquia e, mais concretamente, o ve-

reador da Educação, Leonel Rocha. A Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Sede nº2 de Famalicão aproveitou ainda a ocasião para recordar todos os passos dados nesta questão. Desde a hipótese de tentar solucionar o problema com pré-fabricados, “uma solução demasiado cara”, até “às promessas não cumpridas por parte da autarquia” quanto à construção de um polidesportivo e um novo jardim-de-infância para este ano lectivo. Entretanto, na última reunião do executivo camarário, quarta-feira da semana passada, a vereadora socialista Maria José Gonçalves perguntou como estava o processo de construção do polidesportivo nesta escola. O vereador das Obras Municipais, José Santos, voltou a referir que a obra já foi adjudicada e deve começar “dentro de pouco tempo”. “Depende do empreiteiro, mas penso que deve começar no início de Junho”, acrescentou.

Bruno Marques

António Freitas

Bruno Marques

Sérgio Carneiro, ao centro, e Jorge Santos, à direita, falaram dos problemas da escola


opinião pública: 30 de Maio de 2007 07

cidade

Presidente (Cármen Araújo) e vice-presidente (Marcela da Costa) da Comissão de protecção de Crianças e Jovens em Risco de Famalicão, em entrevista

“Famalicão tem registado muitos casos de negligência” Celso Campos

Tivemos 12 casos destes e 16 com a entrega da criança a um familiar, além de quatro acolhimentos institucionais, mas esta é a medida a que recorremos em último caso.

A Comissão de protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Famalicão acompanhou o ano passado 174 crianças em situação de risco. A presidente e a vice-presidente desta entidade famalicense falam, em entrevista ao OP, dos números, das situações mais comuns e das mais graves que se verificam no concelho. Famalicão é tido como um concelho com alguns problemas sociais, isso reflecte-se no número de casos acompanhados pela CPCJ? Cármen Araújo: De ano para ano têm aumentado os casos. É claro que os casos de maus-tratos a crianças andam associados a outros problemas que afectam o agregado familiar. Mas esse aumento é real ou poderá haver maior número de situações que chega ao vosso conhecimento? São as duas coisas. Há uma atenção redobrada dos técnicos e, como trabalhamos em rede, rapidamente a informação chega à comissão e possibilita a detecção das situações. É óbvio que há situações ainda não sinalizadas ou detectadas porque há maus-tratos escondidos e só com uma denúncia podemos intervir. É importante denunciar, ainda que anonimamente, porque vamos sempre comprovar se existe uma situação de mau trato. O facto de haver maior atenção da comunicação social para este tipo de casos, traz, por um lado, pressão, e por outro, ajuda no vosso trabalho? Marcela Costa: A comunicação social tem um grande papel no meio disto tudo, porque divulga a nossa acção, porque há pessoas que ainda desconhecem este organismo. Há também o reverso da medalha, uma vez que acontecem excessos, com as pessoas a extrapolar e a exacerbar os factos e, por vezes, verificamos que, de facto, não há

Mas em média quantos casos aumentam a cada ano? Cerca de 20 processos. Actualmente estamos a trabalhar em 343 processos.

Marcela da Costa, vice-presidente, e Cármen Araújo, presidente

crime, nem motivo para a intervenção da comissão. Também ocorrem casos de falsas denúncias? Acontecem muitas situações dessas em Famalicão. Cármen Araújo: É por isso que somos uma equipa multidisciplinar e a primeira coisa que tentamos perceber é avaliar as motivações da denúncia. Por vezes, há malvadez, há vinganças e nós temos de avaliar, e isso pode desviar a nossa atenção para casos reais. Nessas situações, o que fazemos é averiguar junto de um técnico ou da escola se pode haver risco ou não. Também as crianças, hoje em dia, têm outro tipo de discurso. Quando uma diz que 'o meu pai bate-me', vamos verificar e constatamos que não é verdade. Já aconteceram situações graves, até a nível sexual, e constatamos que a situação era falsa. A criança faz isso porquê, para fazer chantagem? Sim e isso acontece, normalmente, em agregados que viveram uma situação de divórcio ou separação e as crianças são manipuladas pelo pai ou pela mãe. Tive um caso de um miúdo de 8 anos a dizer que foi

agredido pela mãe com um bico de uma bota, mas isso não foi verdade, pois o que ele queria era ver facilitadas as visitas ao pai, quando era este que não visitava o filho. Dizer que uma criança mente é demasiado forte, mas isso acontece. Quanto tempo decorre em média entre a denúncia e a vossa actuação? Dados os recursos que temos e como trabalhamos em rede se a informação é grave, actuamos na hora. Já disse que tem aumentado o número de casos. Pode explicar melhor essa subida? Tal deve-se a mais recursos, ao trabalho em rede e a mais denúncias. Em 2006 foram instaurados 131 processos que acompanharam 174 crianças, pois pode haver mais de uma criança no mesmo processo. De Janeiro até Maio, já foram abertos 69 processos, o que é muito. A medida mais aplicada é a de apoio junto dos pais. Aqui o risco está associado à precariedade económica, habitacional e a competências parentais. São questões que se resolvem com algum acompanhamento. Neste início de 2007, aplicamos muito o acolhimento familiar, o que não costuma acontecer.

Qual é o tipo de situação mais vulgar com que se deparam? Maustratos, violação, negligência? É a negligência, ao nível de higiene, de Saúde. É o caso da criança que precisa de cuidados de Saúde e a mãe não a leva à unidade de Saúde. Normalmente, em causa estão crianças muito pequenas. Há também casos de negligência ao nível alimentar, que é muito grave. A negligência parece algo banal, mas é muito difícil de verificar quando há realmente perigo. Aqui em Famalicão tem-se verificado inúmeros casos destes. Mas quais são as causas? Tem muito a ver com a conjuntura económica, mas também com as competências parentais, muitas vezes associadas a doença mental, a alcoolismo e a toxicodependência. São pais alcoólicos e toxicodependentes que não conseguem cuidar dos filhos e nós temos muita dificuldade em passar a mensagem de que não queremos tirar-lhes os filhos, mas que têm que mudar a sua vida. São pais muito difíceis, porque não têm consciência que estão a colocar em risco aquela criança. Quais as situações mais graves com que se deparam? O abuso sexual tem acontecido, embora haja muitas denúncias que acabam por não se confirmar. Normalmente esses casos têm origem no progenitor ou em familiares muito próximos. Há também situações de mau trato severo e casos de negligência intensa, sobretudo, com recém-nascidos. Preocupanos muito as situações com crianças de tenra idade.

Miguel Moreira da Silva vicepresidente da JP nacional O jovem famalicense, Miguel Moreira da Silva, foi eleito vice-presidente nacional da Juventude Popular (JP). A eleição decorreu no passado fimde-semana, na cidade da Covilhã, durante o congresso da jota afecta ao CDS/PP. Miguel Moreira da Silva era vogal, na anterior direcção, mas agora torna-se o primeiro militante famalicense a ocupar lugar tão alto na estrutura da JP. A nova direcção foi eleita com 81% dos votos, vencendo a moção intitulada de "Futuro em liberdade". Além deste cargo, a concelhia de Famalicão está ainda representada no conselho nacional da JP, com a eleição de Nuno Ilhão. Em nota à imprensa do próprio Miguel Moreira da Silva, o jovem refere que a estrutura, "numa época de mudança de ciclo e de liderança, deve abrir um novo caminho e iniciar uma nova etapa". "Apresentamos uma moção que introduz um novo paradigma: descentrar o foco da organização interna para irmos ao fundo dos problemas do país", evidencia o novo vice-presidente da JP, entendendo que "é o momento" para a jota se "virar completamente para a sociedade". "Temos valores, temos doutrina, mas também temos soluções para fazer um Portugal mais moderno e competitivo", enfatiza Miguel Moreira da Silva.


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Seminário encerra com novidade

Povo convidado a conhecer ETAR em Famalicão

Residência assistida para idosos em estudo para o concelho Pedro Reis Sá No âmbito do encerramento do seminário “envelhecimento bem sucedido: realidade ou utopia?”, organizado pela Associação das Lameiras que comemora o seu XXIII aniversário, Jorge Paulo Oliveira, vereador da habitação na Câmara de Famalicão, divulgou que está em fase de estudo uma residência assistida para idosos no concelho. Este será o terceiro programa para auxiliar os mais velhos à semelhança do programa “mudar de casa, mudar de vida” e o projecto “casas solidárias”. O projecto será público/privado estando em fase de estudo e ainda não se sabe em que data poderá ser concretizado. Existe um projecto idêntico na capital, em Lisboa. O seminário foi organizado numa parceria entre a Associação de Moradores das Lameiras e a Faculdade de Ciências Sociais da Uni-

Jorge Paulo Oliveira

versidade Católica Portuguesa, sendo o culminar de um estágio de duas alunas em Serviço Social que decorreu no Centro Social e Comunitário das Lameiras.

Presente na cerimónia de encerramento deste seminário esteve também Maria do Carmo Antunes, directora da Segurança Social de Braga, que enalte-

ceu o trabalho da Associação de Moradores das Lameiras ao longo destes 23 anos de vida e realçou o facto de ser uma associação muito dinâmica e um parceiro privilegiado com a Segurança Social. Visivelmente satisfeito, Jorge Faria, Presidente da AML, espera que a associação continue com a mesma preocupação ao longo dos próximos tempos. “Servir cada vez mais e com qualidade todas as pessoas que recorrem a nós é o nosso lema”, referiu Jorge Faria. O encerramento do seminário “envelhecimento bem sucedido: realidade ou utopia?” marcado por uma novidade dada pelo município e por uma preocupação partilhada por todos: o bem-estar do idoso. Da sessão de abertura, ocorrida de manhã, referência para o discurso de Ademar Carvalho, o adjunto do presidente da Câmara para a acção social. Aproveitando o

A empresa Águas do Ave convida a população a visitar, no próximo sábado, a Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Queimados, localizada em Famalicão. A visita pode ser feita entre as 10 e as 13 horas e entre as 14 e as 17 horas. A ETAR em causa serve uma população de 30 mil habitantes, tendo uma capacidade de tratamento de quase quatro mil metros cúbicos por dia de águas residuais. A acção insere-se na iniciativa “Dias abertos” que a Águas do Ave está a promover nos concelhos onde está a operar e que se realizam no primeiro sábado de cada mês. Entretanto, a mesma empresa vai comemorar o dia mundial do Ambiente em Famalicão com a encenação de uma peça infantil que será levada a cena, no dia 5, na Casa das Artes, pelas 10 horas. A peça “Água Florida” é da autoria de Ruben Marks e tem como objectivo consciencializar a população escolar para a preservação do meio ambiente e de um bem essencial à vida como é a água.

tema do seminário, lo responsável afirmou que, “em Famalicão, o envelhecimento bem sucedido já não é uma utopia, mas uma realidade”. Ademar Carvalho justificou esta afirmação com o trabalho do município promovido junto dos idosos, nomeadamente com a rede social, o cartão sénior feliz, os programas desportivos e de convívio, além dos apoios a projectos virados para a terceira idade. Na ocasião, falou ainda Margarida Santos, a responsável pela Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Católica, que ministra o curso de serviço social, frequentado pelas alunas organizadoras do seminário. Margarida Santos evidenciou a “parceria que há entre a universidade e a associação das Lameiras, na realização de estágios”, algo “profícuo” para ambas as entidades. *com Celso Campos

Decisão aprovada em reunião da Amave realizada em Famalicão

Regi-cooperativa no Ave pretende baixar factura do lixo A Associação de Municípios do Vale do Ave (Amave) quer baixar a factura do tratamento dos resíduos. Nesse sentido decidiu, na passada terça-feira, criar uma regi-cooperativa para gerir este sistema no Vale do Ave. A regi-cooperativa é uma cooperativa de interesse público e a decisão saiu da reunião do Conselho de Administração da Amave, que decorreu em Famalicão, mais propriamente no Centro de Estudos Camilianos, em Seide S. Miguel. A opção pela figura jurídica da regi-cooperativa foi apontada, na sequência do estudo encomendado à Quartenaire Portugal, pois “tem benefícios de natureza fiscal e menores custos do que uma associação teria”, evidenciou, no final da reunião, Castro Fernandes, o autarca de Santo Tirso que neste momento preside à Amave. Este foi o primeiro passo rumo a uma transformação no sistema de tratamento de resíduos no Vale do Ave, que envolve os concelhos de Famalicão, Guimarães, Santo Tirso, Trofa, Vizela e Fafe. “Este é um objectivo grande”, evidenciou o autarca tirsense, uma vez que em causa está a “empresarialização do sistema de resíduos”. Dentro de um mês – possi-

Famalicão com menos acidentes e mais mortos em Abril

velmente a 12 de Junho, na próxima reunião do Conselho de Administração, em Guimarães – terão já sido estabelecidos contactos com várias entidades no sentido de analisar eventuais parcerias, entre as quais está a possível ligação à LIPOR. Famalicão subscreve opção cooperativa “Nós temos um potencial energético muito grande nos nossos resíduos e por isso podemos vir a chegar a um acordo com a LIPOR, como podemos utilizar o sistema de aterros, tudo depende das negociações que se seguirão, nomeadamente em termos de custos e em termos ambientais”, frisou Castro Fernandes. Para a reunião de 12 de Junho, os autarcas do Ave esperam ter já alguns estudos na mão, que deverão ser elaborados a partir de agora pelos técnicos, juristas e economistas da Amave. O objectivo central desta medida é “pôr os resíduos a não dar prejuízo porque, neste momento, os orçamentos municipais suportam uma grande parte dos custos de recolha, transporte e tratamento de resíduos”, realçou o presidente da associação, uma vez que “as pessoas pagam ainda tarifas muito baixas”.

Celso Campos

Celso Campos

Autarcas do Ave reuniram no Centro de Estudos Camilianos

A opção pela regi-cooperativa é subscrita pelo autarca de Famalicão. “Famalicão quer pagar uma menor factura e garantir um melhor tratamento dos resíduos que produz”, referiu Armindo Costa, encarando o novo modelo como “o melhor caminho e o mais económico”. Posta de parte está a possibilidade de a própria Amave construir uma Unidade de Valorização Energética. “Ficaria muito caro e praticamente anularia a possibilidade de obtenção de fundos comunitários”, uma vez que, neste momento, aponta

Castro Fernandes, a aposta “é o tratamento dos resíduos a um nível regional”. De referir que a escolha do presidente, Armindo Costa, por realizar a reunião em Seide, foi no sentido de sensibilizar os colegas, nomeadamente, o de Guimarães, para a possibilidade de incluir Seide S. Miguel e a figura de Camilo Castelo Branco na programação de Guimarães como Capital Europeia da Cultura em 2012. O encontro terminou com uma visita à Casa-Museu de Camilo.

O concelho de Famalicão registou, no passado mês de Abril, mais um morto do que no mês homólogo de 2006 nas estradas famalicense. Em Abril do ano passado foram dois e no mês de Abril deste ano foram três. Apesar deste número negro, o número de acidentes no concelho baixou em 11 sinistros. Guimarães foi o concelho com mais mortes nas estradas, com um total de sete, seguindo-se Famalicão, Braga (2) e Barcelos com um. Ao nível distrital, também houve uma descida no número de acidentes, com menos 84, representando uma descida de 10%. O número de vítimas também baixou em 102, o que equivale a uma redução de 9%


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Entre Abril do ano passado e o mesmo mês de 2007

Po s t o s d e D i st r i b u iç ã o Abade de Vermoim Restaurante Costa e Silva Rua 25 de Abril Antas Quiosque Capões Lugar da Portela Quiosque Central Central Camionagem Sede do A.R.C.A. Lugar da Portela Arnoso Santa Eulália Café Santo Amaro Rua Dr. Agost. Fernandes Arnoso Santa Maria Papelaria de Arnoso Rua do Altinho Posto de Abastecimento Junto à Engenho Supermerc. Diamantino Lugar de Lages Casa Bola d’ouro Av. Conde Arnoso Mini Mercado Costa Rua 8 de Dezembro Restaurante do Altinho Lugar do Altinho Avidos Café-Restaurante Amaury Estrada Nacional 204/5 Fatipão Travessa Quinta da Ponte Pão & Companhia Estrada Nacional 204/5 Bairro Papelaria Compasso Avenida Silva Pereira Bente Supermercado Belita Lugar de Cardal Churrasqueira O Toneco Avenida dos Emigrantes Brufe Electrokioske Rua Joaquim Pereira Supermercado Azevedo Rua D. Jorge Ortiga Cabeçudos Quiosque Central Lugar do Souto Calendário Casa Magote Rua de Rorigo Quiosque das Oliveiras Rotunda das Oliveiras Restaurante D. Antónia Ribaínho Sede Barrimau R. José Elísio G. Cerejeira Bodyline - Training Center Rua Visconde de Gemunde Carreira Mini Mercado Bezerra Rua do Monte Café Santiago Rua da Estrada 204/5 Castelões Casa Chico Rua Álvaro de Castelões Pastelaria Flôr da Ribeira Prta Álvaro de Castelões Pastelaria Sta Catarina Rua Vera Cruz Cavalões P. Repsol Os Emigrantes R. Dr. José A. Carneiro Cruz Mercearia Rego Av. S. Tiago da Cruz Peluche - Pastelaria Largo Sr. dos Aflitos Delães Papelaria Marques Avenida da Portela (Posto Galp) Pavilhão Delães Bairro Augusto Correia Quiosque junto à igreja Supermercado Belita Rua da Igreja Esmeriz Café Principal Avenida Carlos Bacelar Fradelos Posto Galp Próximo da Junta Freguesia Quiosque Reis Rua Sta. Leocádia TF Gest - Posto Combustíveis Lugar da Quinta

P. Abastecimento Sopor Av. São Félix Joane Café Central Lugar de Telhado Petro Joane Rua S. Bento Piscinas Rua de Leognan Quiosque da Feira Largo da Feira Quiosque Central Largo da República Jesufrei Café Mercearia Ramos Rua da Igreja Café S. Miguel Rua P. Domingos A. Pereira Lagoa Casa Carvalho Rua EN 204 Café Europa Av. dos Lamosos Landim Lucyland Rua da Estrada Nacional Mercado Stª Marinha Rua Santa Marinha, 273 Quiosque Landinense Junto ao Mosteiro Lemenhe Café Avenida R. P. Domingos A. Pereira Café Costa Verde Aldeia Nova Restaurante Fervenças Rua Papa João Paulo II Louro Taberna Ilha do Fogo Barradas Lousado Quiosque do Souto R. Cardeal Cerejeira Restaurante Linha Lugar do Souto Mogege Café Boavista Lugar da Boavista Mouquim Adega Reg. Stª Filomena Ançariz Nine Estação Serviço Cepsa Lugar da Estação Café Santos Quintães Novais Mini Mercado Azevedo Largo S. Simão Café Reguila Rua das Almas Oliveira Santa Maria Café Riera São Cristovão Delnet, Lda Av. 25 de Abril Scam- Posto Gasolina Rua do Sestêlo Oliveira São Mateus Café Esplanada R. Estrada Municipal 574 Mini Mercado Vieira Lugar do Quinteiro Piscinas Lugar do Quinteiro Pizzaria Topo Gigio Rua S. José Mini Mercado das Casas Rua 1º Dezembro, 64 Outiz Papelaria Fernandes Av. Jorge Reis Pedome Café S. Cristovão Rua da Bemposta Portela Café Snack-Bar Nova Era Rua da Igreja Pousada Saramagos Pap. Carlos Carvalho Av. Stª Justa Quiosque Pousada Avenida da Riopele

Gavião Estrela da Sorte Lotarias Junto à Rot. Stº António Posto Repsol Estrada N14

Requião Bar do Salão de Festas Lugar do Mosteiro Estação Serviço Portela Estrada 206 Mini-Bazar da Portela Lugar da Portela Talho Ribeirais Rua de Ribeirais Restaurante Zé Costa Avenida S. Silvestre

Gondifelos Casa das Prendas Parque das Tílias

Riba de Ave Café Latitude Trav. Camilo Cast. Branco

Café Para Pedro Rua Joaquim Ferreira Parque das Tílias Pavilhão Riba D’Ave Papelaria Riscos e Rabiscos Av. Narciso Ferreira Azoria - Posto de Combustiveis Av. Cidade Abreu & Lima, nº2 Ribeirão Bar do GD Ribeirao Campo do Passal Quiosque Central Frente à Junta de Freguesia Ruivães Café Juventude Rua Domingos Monteiro Café Sede Ruivanense Rua do Pereiró Livraria Pap. Campos Rua do Pereiró nº 68 Pastelaria Pão do Monte Rua Domingos Monteiro Vinha Super Lugar da Vinha JM Café Pastelaria Rua da Vinha Café Arco-Íris Rua Vasco da Gama, 209 Seide S. Paio Café Snack-Bar Novo Milénio Edf. Agrinha, 879 Seide S. Miguel Café Snack-Bar Camiliano Largo Dona Plácido Café Popular Covas Sezures Café Mercearia Central Rua N. Srª Fátima Telhado Posto de Abastecimento Carneiro Araújo Avenida Principal Vale S. Cosme Café da Pedra Rua da Pedra Pastelaria Miga Doce Avenida Central Café Restaurante Veiga Av Tibães Talho S. Cosme Av. Tibães Vale S. Martinho Auto – Mercado Minda Lugar do Outeiro Koppus Caffe Rua do Passo Vermoim Avelino Lomba Pimenta Junto à Capela

Famalicão com menos dois mil desempregados que em 2006 Famalicão registou em Abril a maior descida no número de desempregados, em termos homólogos, do distrito de Braga. Em Abril passado, o concelho tinha 7.451 desempregados, quando há um ano atrás eram 9.463, ou seja são menos duas mil pessoas inscritas no centro de emprego. Os números constam do Boletim Estatístico do Emprego/Desemprego relativo ao mês de Abril, elaborado pelo Governo Civil de Braga. O concelho regista descidas significativas em termos homólogos em todas as categorias de desempregados, salientando-se a descida de 30% nos desempregados com menos de 25 anos. Famalicão registou, em Abril, 260 novas ofertas de emprego, mas as colocações continuam bastante baixas, apresentando apenas 38. De resto, o número de ofertas não pára de subir no distrito, de forma permanente ao longo do último ano, tendo atingido as 1.714, quedandose as colocações nas 328. O Governo Civil destaca, justamente o número de ofertas que "registou pela primeira vez em vários anos o número de 1.714, quando no mês homólogo de 2006 tinha sido de 992, ou seja, um crescimen-

to de 72%". Apesar deste dado positivo, este organismo não esquece que as colocações, "embora tenham crescido em relação ao período homólogo anterior, foram ainda muito baixas em relação às ofertas" e reitera que "é aí que têm de ser desenvolvidos os maiores esforços, particularmente por aqueles que estão mesmo abaixo da média distrital (como é o caso do Centro de Emprego de Famalicão), pois também esta terá de aumentar". Ainda em termos distritais, o Governo Civil sublinha a descida do desemprego para 43.231 pessoas, menos 1.789 que no mês anterior (-4%). Este valor, em termos homólogos, é mais significativo, com menos 12% de desempregados (5.933). Na sua análise, o organismo tutelado pelo famalicense Fernando Moniz diz não ignorar as disparidades entre os números do Instituto de Emprego e Formação Profissional e os do Instituto Nacional de Estatística, embora ateste que os estudos são feitos "sobre bases significativamente diferentes", não deixando de ser "um factor de perturbação acrescida" para a opinião pública "o aparecimento de resultados tão desencontrados". C.C.

Projecto envolveu jovens de 18 países

Alunos da Cior no Parlamento Europeu

Café Floresta Lugar da Floresta Café FM Rua António Oliveira Costa Estação Serviço Esso Av. João XXI Vila Nova Famalicão A Mascotinha da Sorte Praça D. Maria II Bar Pavilhão Municipal Av de França Casa Voga R. Adriano Pinto Basto Quiosque Abanca Av. Dr Carlos Bacelar Quiosque Avenida Centro Comercial Aro Quiosque E. Leclerc Hipermercado E. Leclerc Quiosque Hospital Junto ao Hospital Quiosque Kalifa Av. Rebelo Mesquita Tabacaria Fernandes Rua Santo António Tabacaria França Rua Ernesto Carvalho Tabacaria Sampaio Rua Narciso Ferreira Quiosque Sagres Parque da Juventude Café Sousa Balaída - Mões Vida Sá Rua Barão da Trovisqueira Papelaria Armanda Lima Rua Conselheiro Santos Viegas, 58 Vilarinho Cambas Café Castanhal Lugar de Castanhal Trofa Quiosque do Pedro Rua Conde S. Bento Bazar Tina Rua Júlio Dinis Santo Tirso Pão Quente Areias junto à igreja de Areias TF Gest - Posto S. Roque Rua das Rãs

Alunos apresentaram conclusões de um trabalho sobre liberdade e direitos

Decorreu em Estrasburgo, de 23 a 28 deste mês, a última fase do projecto “The Phoenix, Freedom and Liberations”, coordenado pela Associação Italiana “Terra Del Fuoco”, em que um grupo de jovens de diferentes turmas da Escola Profissional Cior participou activamente. Em nota à imprensa, a escola diz que “num exercício exemplar de cidadania e participação democrática”, cerca de 300 jovens oriundos de 18 países, apresentaram no Parlamento Europeu, o documento final que

espelha o trabalho desenvolvido ao longo de um período de nove meses, sobre a liberdade e os direitos dos cidadãos da Europa. A fase inicial deste projecto visou a reflexão sobre as memórias trágicas comuns da Europa, a partir da visita a Auschwitz, procurando evitar que os erros do passado se repitam. Numa segunda fase, os participantes debateram em workshops temáticos, em Turim, tópicos controversos relacionados com a cultura Europeia. Na data das comemorações dos 50 anos do Trata-

do de Roma, os participantes deste projecto, uniramse para construir em conjunto o seu ideal da Europa, com base nos valores da paz, da liberdade e da justiça. Em Estrasburgo, no passado dia 25, o Parlamento Europeu abriu as suas portas para que estes jovens apresentassem e votassem simbolicamente a sua “Carta de Estrasburgo”. Este documento final reflecte aqueles que são, para estes países, os direitos fundamentais do Tratado Constitucional da Europa.


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50º aniversário da Secundária D. Sancho I

Encontro de gerações no encerramento das comemorações “graças à vontade do antigo presidente da Câmara, Álvaro Marques” e evocou “o querer, o sonho e o fazer como fundamentais para que a escola continue na senda de um ensino de qualidade para as gerações futuras”.

Benjamim Araújo

Oliveira Duarte, salientou que esta foi a escola que mais profundamente está registada no seu coração, enquanto o presidente do Conselho Executivo, Benjamim Araújo, que é também antigo

aluno, lembrou o papel da D. Sancho I e deixou um bem-haja a todos aqueles que, como ele, a fizeram. Já o presidente da Assembleia, Vasco Moreira, lembrou a criação da escola em 1956/57,

Clube Salgado Zenha já enviou proposta a Armindo Costa

Câmara desafiada a homenagear quatro anti-fascistas O Clube de Política Salgado Zenha (CPSZ), recentemente criado no âmbito da secção de Famalicão do Partido Socialista, acaba de propor à Câmara Municipal a realização de uma homenagem pública a Salgado Zenha, aos irmãos Armando e Carlos Bacelar e a Lino Lima. “Trata-se de quatro democratas e anti-fascistas, já desaparecidos, que podem e devem ser apontados como exemplo às gerações mais jovens”, justifica o SPSZ na carta que enviou ao presidente da Câmara, Armindo Costa. A proposta de homenagem surgiu, diz o clube em nota à imprensa, na sequência da cerimónia municipal evocativa do 33º aniversário do 25 de Abril e, concretamente, na sequência do discurso de Armindo Costa, em que o edil “expressou um sentimento não-passadista, realçando que importa mobilizar os jovens em torno do que foi e do que representa o 25 de Abril”. Para que essa pedagogia democrática possa ter êxito, entende o SPSZ, que “devem ser apontados às gerações mais novas alguns exemplos

de cidadania e de apego aos valores da liberdade e da democracia”. E nesse contexto, considera que “em Famalicão e no distrito são incontornáveis” os nomes daqueles quatro democratas. O clube recorda que Salgado Zenha foi eleito várias vezes deputado por Braga e foi ministro da Justiça e das Finanças nos primeiros governos pós-25 de Abril. Já Armando Bacelar, advogado famalicense, chegou a ministro dos Assuntos Sociais no primeiro Governo Constitucional, tendo sido também deputado. Carlos Bacelar, outro advogado de Famalicão, foi eleito deputado à Assembleia Constituinte, em 1975, e à Assembleia da República, no ano seguinte. Finalmente, o também advogado Lino Lima defendeu vários presos políticos antes do 25 de Abril e foi deputado à Constituinte e à Assembleia da República. Na missiva que enviou a Armindo Costa, o CPSZ manifesta ainda a sua disponibilidade para “cooperar nas tarefas que forem entendidas como necessárias à concretização da homenagem”.

Conferências “novas oportunidades” Entretanto, nos dias 24 e 25, os actuais alunos puderam ouvir o testemunho de antigos alunos, que hoje têm um papel importante na sociedade. Pela sala Rómulo de Carvalho passaram profissionais de sucesso em diferentes ramos de actividade, que mostraram a necessidade de saber agarrar “novas oportunidades”, como sugeria o título das conferências. Foi o caso de João Cortez, administrador da Celoplás e gerente de outras empresas, que discorreu sobre “A Escola e a Economia”, recordando a necessidade de aprendizagem ao longo da vida.

Na mesma linha de pensamento foi Manuel Rebelo, da Actaris Portugal, que procurou mostrar a competitividade das organizações, salientando a necessidade de trabalho, empenho e mobilidade para o sucesso de qualquer jovem que sai da escola e vai para a vida activa. No segundo dia das conferências, destacou-se a presença do secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva, que deu testemunho da sua vivência juntos dos trabalhadores e dos desafios da sociedade actual. A última conferência coube ao médico Ricardo Lemos e à enfermeira Dora Cunha, ambos pertencentes ao Hospital de Famalicão e ao Corpo dos Bombeiros de Famalicão, que procuraram sensibilizar os alunos para o voluntariado, dando o testemunho da sua experiência como elementos da equipa de saúde na Emergência Médica PréHospitalar.

Presidente do Centro Hospitalar apresenta cumprimentos a Armindo

Antonio Freitas

Fundadores, antigos e actuais professores, alunos e funcionários juntaram-se, no passado sábado, num convívio de encerramento das comemorações do 50º aniversário da Escola Secundária D. Sancho I. Na missa solene, concelebrada pelos antigos professores padre Magalhães e padre Adelino Costa, e pelo padre Vítor, pároco de Famalicão, houve o agradecimento a Deus pelo percurso desta instituição e votos de que continue a missão de ensinar valores a todos os que a frequentam. O almoço-convívio, “que não serviu apenas para saborear as deliciosas iguarias, permitiu reviver memórias ímpares da vida de todos os que nele participaram”, diz a escola em nota à imprensa. Houve ainda momentos de fado e de declamação, por antigos alunos, e pequenos filmes de slides sobre a escola ao longo deste meio século de história. O antigo director e fundador,

O presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Armindo Costa, recebeu, na passada segunda-feira, o Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Médio Ave – que integra os hospitais de Famalicão e Santo Tirso. O encontro realizou-se no gabinete de Armindo Costa, onde este recebeu os responsáveis pelo Centro Hospitalar, que é presidido por José Dias. A reunião foi solicitada pelo Conselho de Administração da unidade hospitalar, recentemente empossada, que pretendeu assim apresentar cumprimentos ao autarca famalicense.


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cidade

mais de Famalicão maravilhas

Urbano

Palacete Barão da Trovisqueira

Um exemplo da influência brasileira do "torna-viagem"

O Palacete Barão de Trovisqueira é um edifício da segunda metade do século XIX, mandado construir pelo Barão que, tendo emigrado para o Brasil, regressa à terra natal, jovem e rico. Situado na Rua Adriano Pinto Basto, o palacete é um dos mais sumptuosos de

Famalicão, tendo sido adquirido pela Câmara Municipal em 1988. Actualmente acolhe o Museu Bernardino Machado, mas por lá já passaram outras instituições como a Escola Comercial e Industrial de Famalicão, actual Escola Secundária D. Sancho I. Em termos arquitectónicos, trata-se de um palacete urbano, inserido no contexto da chamada "Casa de Brasileiro", de planta em L invertido, de volumetria horizontalizante, com três pisos, o último constituído por água-furtada de três vãos, voltada à fachada principal. Precisamente, a fachada principal é revestida a azulejos industriais relevados e rasgada regularmente por vãos. Até aos anos 40 do século XX existia uma ala lateral que albergaria mais dependências da casa incluindo cocheiras e outras de serviço. O interior apresenta um estreito vestí-

bulo decorado com azulejos industriais, abrindo lateralmente para salas, inicialmente utilizadas como escritórios, dando acesso a uma escadaria de madeira, coberta por uma clarabóia com estuques decorativos, de grande beleza e que ainda hoje encanta os visitantes. O piso nobre apresenta salas intercomunicantes, com acesso por corredores, e tectos com estuques decorativos, enquanto no último piso encontramos duas amplas salas que deveriam corresponder a quartos e outras divisões esconsas. Nesta descrição vale a pena realçar os estuques que decoram, não só a clarabóia acima referida, como vários tectos. Eles traduzem bem a sumptuosidade e riqueza do palacete. Apresentam decoração neoclássica com representação de deuses, das artes, da agricultura, navegação e comércio, putti, flores, frutas e ramagens.

Edifício da Universidade Lusíada

Fachada imponente sobre a colina No Largo Tinoco de Sousa encontra-se uma fachada imponente, onde funciona hoje a Universidade Lusíada e, na Capela, está instalado o Museu de Arte Sacra. Este edifício foi construído em 1878 pela Misericórdia para ser Hospital e Capela. Inaugurado a 27 de Outubro daquele ano, com 17 camas, o hospital viria a ser nacionalizado cem anos depois, com a Revolução do 25 de Abril de 1974. O edifício acabaria por

ficar vago em 1965, quando foi inaugurado o actual hospital. Acolheu o liceu nacional e, anos mais tarde, a Universidade Lusíada. Situado numa colina sobranceira à cidade de Vila Nova de Famalicão, o edifício da Lusíada apresenta uma rica fachada, onde se observam várias aberturas, com iluminação natural e alguns vãos enriquecidos por varandins com cimalhas. Do seu lado Norte está a Capela da Lapa, que foi

construída nos anos 70 do século XVI, tendo como orago celeste S. Sebastião. Local privilegiado, enriquecido pelas memórias do passado com vestígios de uma história e de uma vivência comum, a capela foi transformada em museu dedicado à arte sacra, em 2001. O Museu da Arte Sacra contém no seu interior valias que estiveram ligadas à religião católica, peças devocionais, peças decorativas e funcionais, para além de um arquivo histó-

rico do Arciprestado de Vila Nova de Famalicão. Entre as peças mais valiosas encontram-se um retábulo formado por talha dourada e marmoreados; uma imagem de Nossa Se-

nhora da Lapa, em madeira de meados do século XVIII; a custódia de Famalicão, do séc. XVII, em metal dourado, constituída por cálice e hostensório, entre outras.

Hospital Narciso Ferreira, Riba d’Ave

Um legado que perdura Inaugurado a 1 de Julho de 1927, o Hospital de Riba d’Ave é um dos legados do industrial Narciso Ferreira à vila, constituin-

do até aos dias de hoje uma estrutura essencial na prestação dos cuidados de saúde àquela zona do concelho. O imóvel apresenta uma arquitectura civil hospitalar novecentista, sendo complementado por uma capela de arquitectura religiosa rococó e neoclássica. A planta, irregular, é composta por um edifício principal destacado e outros, acrescentados lateralmente. Já a capela apresenta uma planta longitudinal, de nave única e capela-mor. No interior, os tectos são em masseira de madeira e os retábulos têm estrutura rococó e decoração híbrida entre o rococó e o neoclássico. Aurélio Fernando, no livro "Riba d’Ave em Terras de Entre-Ambas-as Aves" (1994), escreve, a propósito do Hospital Narciso Ferreira: "Todo o edifício é uma construção grandiosa, muito bem situada e primorosamente cuidada". O autor não esquece o contributo social desta unidade para os operários e seus familiares das fábricas de Riba d’Ave e de freguesias circunvizinhas, não só ao tempo em

que foi construído como nos dias de hoje. Ao longo dos anos, o imóvel foi sofrendo obras de conservação, ampliação e modernização, que fizeram com que o

Hospital Narciso Ferreira, sob administração da Santa Casa da Misericórdia de Riba d’Ave, constitua, actualmente, um dos mais bem montados hospitais regionais do país.


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cidade

mais de Famalicão magníficos

Solidariedade

Castro Alves (1935-1998)

A encarnação da utopia

A Fundação Castro Alves é a memória viva de um sonho, o rosto de um homem, sensível e idealista, que com persistência e generosidade, o materializa e partilha com os outros. Situa-se no início dos anos 70 o arranque deste projecto de Manuel Maria de Castro Alves, o Comendador Castro Alves, desde 1981, quando é Grão-Mestre das Ordens Portuguesas. Ainda hoje é lembrado o Centro de Arte e Cultura Popular de Bairro, onde tudo começou, tendo como lema a educação não formal, a arte e a cultura, envolvendo os jovens e as crianças de Bairro e da área circundante. Castro Alves, ainda jovem, sentiu vocação para as actividades artísticas, e a mágoa por o não ter podido concretizar

acompanha-o ao longo da vida. Fez a 4ª classe e trabalhou, desde tenra idade, como operário têxtil. Aventura-se e cria a própria empresa neste sector. Fecharamlhe as portas para fazer desabrochar as inclinações artísticas que palpitavam dentro de si, mas, uma vez sustentado o negócio, dedica-se a facultar aos outros aquilo que a vida madrasta lhe negou. Em 1974 nasce a Escola de Música e o Auditório. O Centro de Arte e Cultura Popular fica com instalações definitivas, ampliam-se e melhoram-se as condições de aprendizagem da música, do canto e da declamação. Centenas de crianças e jovens descobrem, individualmente ou em grupo, o prazer da arte. E encontram aí ambiente e apoio para a valorização

das suas capacidades. Castro Alves, apesar da incompreensão de alguns, prossegue o seu sonho e cria a Escola de Cerâmica Artística, construindo para o efeito um amplo e moderno edifício, onde monta uma oficina para a modelagem do barro e para o fabrico das peças. Esta Escola torna-se modelar, quer pela qualidade das peças que produz, quer pelos artesãos que forma. O Museu, que entretanto é criado, sob a orientação do Arquitecto Fernando Lanhas, é o coroar deste sucesso, reunindo uma parte significativa das obras moldadas e pintadas pelos jovens artistas. A obra de Castro Alves, e sobretudo o respeito pela individualidade de cada um, proporcionando-lhe os meios para aprender em liberdade, enfrentar os desafios da vida, sem cuidar de vedetismos, permanece como um exemplo ímpar a questionar teorias e manuais de pedagogismo.

Conde de Vale S. Cosme (1852-1909)

O mecenas luso-brasileiro Bernardino Ferreira da Costa e Sousa, natural de Vale S. Cosme, emigra muito jovem para o Brasil e fixa-se no Rio de Janeiro. Aí faz a sua vida activa, como comerciante e industrial, amealhando uma fortuna, que o tornam num emigrante prestigiado e influente no país de acolhimento e na sua terra natal. Tal fica a dever-se por que canaliza o dinheiro que acumulou para acções de benemerência e filantropia, ajudando os mais carenciados e promovendo obras no campo social e educativo. E fá-lo tanto no Rio de Janeiro, como em V.N. de Famalicão. De acordo com Vasco

de Carvalho, que lhe traçou o perfil biográfico (Biografias, Aspectos de Vila Nova), dirigiu a sua filantropia para os sectores “hospitalar, associativo e cultural”. Em Famalicão dá um contributo financeiro decisivo para a criação em 1890 da Escola Paroquial de Vila Nova. O reconhecimento oficial vai chegar, recebendo várias comendas, e os títulos honoríficos de Visconde do Rei D. Luís, e o de Conde do Rei D. Carlos. As homenagens vão prosseguir após o seu regresso a Portugal em 1903. Foi alvo, ainda de acordo com Vasco de Carvalho, “do maior acontecimento homenageante até então

prestado a um benemérito, como filho ilustre de V.N. de Famalicão”. O Conde e esposa foram recebidos na estação dos caminhos-de-ferro pelas autoridades locais, lideradas pelo presidente da Câmara José Elísio Gonçalves Cerejeira. Formou-se um cortejo a pé em direcção à Câmara. Aí foi lida a acta que mudava a denominação toponímica Praça da Mota para Praça Conde S. Cosme do Vale, em virtude de “quasi a expensas suas ter erigido um verdadeiro monumento escolar que causará inveja às cidades do reino”. O espírito filantropo do Conde não esmorece, após o

regresso à pátria. Entre outras obras, sem esquecer as que fez na freguesia natal, auxilia o Hospital da Misericórdia, contribui para a reconstrução da Igreja Matriz, bem como para ampliar as escolas primárias da vila, onde passa a funcionar o Instituto Conde S. Cosme do Vale, e a ensinar-se gratuitamente o 1º e 2º anos do Liceu e outras disciplinas. Tudo a expensas do seu patrono. Em 1952, as escolas do Conde S. Cosme do Vale ficam seriamente danificadas pelo incêndio ateado, após o perpetrado nos Paços do Concelho, tendo sido posteriormente demolidas.

Tinoco de Sousa (1825-1880)

Primeiro Provedor da Misericórdia O Hospital S. João de Deus, tal como hoje o conhecemos, tem raízes centenárias, entroncando na Associação das Filhas de Maria fundada em 1869. De acordo com Vasco de Carvalho, (O Hospital S. João de Deus, Aspectos de Vila Nova), ele nasce em 1870, com três camas, “uma insignificância de roupas e de móveis ou por assim dizer nada-de-nada”. O salto para um hospital com capacidade para atender às necessidades da população, é dado com a criação duma Comissão Administrativa para gerir o velho Hospital, e, quando é instituída a Irmandade da Senhora da Lapa, em 1874. Logo de seguida realiza-se, na capela da Lapa, a primeira Assembleia Eleitoral da Irmandade e da Santa Casa da Misericórdia, com a participação dos 30 primeiros irmãos, os quais elegem a 1ª Mesa Regedora e Tinoco de Sousa como Provedor. Este de imediato propõe a criação de um Hospital. Tinoco de Sousa, recorda, no relatório que leu no dia da inauguração do Hospital, em 1878: “Quando em 1872, depois de ter estado 33 anos no Brasil, regressei à pá-

tria, e a esta terra que me foi berço de criação, não me escapou que a sua mais instante necessidade era um hospital que lhe merece o nome”. Tinoco de Sousa viveu poucos anos após o regresso a Portugal, tendo morrido em 1880. Ainda ocupou a presidência da Câmara Municipal nos anos de 1876/77, mas a sua grande obra é sem dúvida, o edifício do Hospital S. João de Deus, hoje ocupado pela Universidade Lusíada. Em testamento legou dinheiro para obras na Igreja matriz, que foi aplicado na renovação ocorrida em 1902. E não esqueceu a conclusão das obras do hospital, ligando-o à capela da Lapa, ao deixar dinheiro para “o alçado da capela e torre”.Vasco de Carvalho sentencia: “Tal era o homem exemplar e cujas cinzas se guardam no modesto túmulo, dentro da capela da Lapa” . Em 1909 a Câmara Municipal muda o nome da então Praça da Lapa para Largo Tinoco de Sousa porque: “foi o maior benemérito desta terra dotando-a por si e pelos

seus esforços com o melhor edifício que possuímos”.


14 opinião pública: 30 de Maio de 2007

A escola de línguas The Fun English Club vai ministrar, no próximo ano lectivo, além da língua inglesa, os idiomas espanhol e mandarim (China). A escola, em nota à imprensa, informa que "nos últimos anos assiste-se a uma crescente procura pela aprendizagem de novos idiomas, fomentada pela aldeia global em que vivemos, que não conhece distâncias geográficas e onde se cruzam diferentes línguas e culturas", daí a aposta nos novos cursos. Os interessados que se inscrevam até 30 de Junho, beneficiarão de um desconto de 50% na taxa de inscrição. O The Fun English Club informa também que já se encontram abertas as inscrições para os cursos intensivos de Verão para crianças, jovens e adultos. Para mais informações pode contactar através do telefone 252309895 ou do correio electrónico ve.director@gmail.com.

DeBorla de novo on-line Após um período de remodelação, a cadeia de lojas de utilidades DeBorla está de regresso à internet em www.deborla.pt, com novos conteúdos e novo rosto, informa a empresa, em nota à imprensa. Os utilizadores do site "vão passar a conhecer em detalhe os produtos das campanhas vigentes, assim como as novidades que todas as semanas são motivo de atracção de milhares de clientes de Braga a Portimão". Recorde-se que esta cadeia tem também uma loja em Famalicão, instalada no Atlantic Park, na freguesia da Lagoa.

Governo civil entrega equipamentos em Famalicão

Bombeiros do distrito protegidos para enfrentar o fogo Celso Campos O Governo Civil de Braga investiu 140 mil euros em equipamento de protecção individual para os bombeiros do distrito. A entrega desse material aconteceu no passado sábado, no auditório dos Bombeiros de Famalicão. A entrega foi feita pelo governador civil, o famalicense, Fernando Moniz, perante a presença dos comandantes e presidentes da generalidade dos corpos de bombeiros do distrito. Foram entregues capacetes, botas, luvas e cógulas, num total de 1400 equipamentos. Além destes, fica para fornecimento no próximo mês outras tantas unidades de casacos e calças, de modo a um bombeiro ficar completamente equipado e melhor protegido para enfrentar as chamas nos incêndios florestais. O governador civil de Braga falou num grande esforço do organismo a que preside, dotar os bombeiros deste material, mas sublinhou que se trata do "mínimo indispensável para que o trabalho seja desenvolvido com segurança". Ou seja, "temos um longo caminho ainda para percorrer" a este nível, entende Moniz. Com a entrega deste equipamento, o comandante distrital, Hercílio Campos sensibilizou os responsáveis das corporações para o seu uso. "Não quero ver mais homens a combater um fogo com uma t-shirt ou um pólo, porque não faz sentido", advertiu. Da parte da instituição que acolheu a cerimónia, a oferta é uma "contribuição muito importante", pois trata-se de material caro e de difícil aquisição para a maioria dos corpos de bombeiros, vincou o comandante da corporação. Vítor Azevedo diz ter 90% dos seus homens já devidamente equipados, por isso diz esperar não ver mais bombeiros seus a combater incêndios "de t-shirt

e boné". "O objectivo é ter os bombeiros no teatro de operações devidamente equipados e protegidos porque para poder salvar alguém temos primeiro de olhar por nós", evidencia o comandante dos Bombeiros de Famalicão.

Celso Campos

The Fun English Club vai ensinar espanhol e mandarim

cidade

Governo Civil entregou 1400 equipamentos

" D i s t ri t o b e m p re p a ra d o para época de fogos" O representante do governo no distrito entende que Braga "nunca esteve tão bem preparado" para enfrentar os fogos, no entanto, reconhece que actualmente "há permanentes e rápidas mutações climáticas". Exemplo disso foi o facto de, a semana passada, Braga ter sido a cidade mais quente do país e ainda ter sido, o ano passado, o único distrito com 12 dias consecutivos de alerta máximo. "Será sempre difícil garantir resultados mais positivos, mas garantiremos um combate mais eficaz", sublinhou o governador civil. Este ano, o maior investimento foi feito ao nível do "ataque mais rápido aos fogos". Pela primeira vez, o distrito vai contar com duas equipas com helicópteros em permanência, "com meios operacionais treinados e especializados para o combate nos primeiros momentos de um fogo". Moniz está convencido que haverá maior operacionalidade, contando, além dos bombeiros, com a GNR, a PSP, os sapadores e os técnicos florestais.

Armindo elogia Governo O presidente da Câmara de Famalicão marcou presença na cerimónia e, no seu discurso, surpreendeu ao tecer vários elogios ao Governo central e ao próprio Governo Civil pelo seu trabalho no domínio da protecção civil. O presidente da Câmara informou do trabalho da autarquia em prol das corporações de bombeiros do concelho, mas, pelo meio, disse que "o governador civil de Braga está de parabéns para iniciativa que nos traz aqui", salientando que, no capí-

tulo da prevenção e combate a incêndios "temos assistido ao esforço do Governo na concretização dessas medidas". No final, questionado pelos jornalistas sobre esses elogios, dias depois de ter criticado fortemente o executivo socialista, Armindo respondeu que "qualquer presidente da Câmara deve ser sincero no que diz", para logo afiançar que "não há nenhum Governo que seja totalmente mau, nem um que seja bom em todas as áreas".


opinião pública: 30 de Maio de 2007 15

freguesias

Utente da Mundos de Vida completou 100 anos, no domingo

Famalicão tem mais uma centenária Cristina Azevedo Vaidosa, conversadora, dinâmica e divertida. É assim que amigos e familiares descrevem Teresa Amaral – Teresinha como gosta de ser chamada – que, no passado domingo, completou 100 anos de vida. Esta idosa é utente do lar da Mundos de Vida, de Lousado, e no domingo teve direito a uma grande festa na instituição. Apesar da sua longa idade, Teresinha não perdeu a vivacidade. Ainda hoje é ela que faz grande parte das suas próprias roupas. “Às vezes, compro uma peça ou outra mas dou-lhe quase sempre um arranjo”, disse ao OP. Esse hábito vem desde muito nova, herdou-o do pai que era alfaiate, emigrado no Brasil. “Aprendi a trabalhar na máquina e fazia as minhas coisas. Ninguém andava tão bem vestida como eu”, recorda com ar de satisfação. Ainda hoje não descura o cuidado com a aparência. No dia do aniversário foi ao cabeleireiro, da parte da manhã, e apresentou-se na festa vestida a rigor, de vestido bege e chapéu a condizer. Quando questionada sobre qual o segredo para a sua longevi-

Teresa Amaral completou 100 anos do domingo

dade, responde, em tom sério: “ser boa para toda a gente, sobretudo para os pobres”. Mulher de um sargento do exército, ainda recorda o tempo em que cozinhava para os militares, às escondidas,

porque tinha pena da comida que lhes era dada no quartel. “Ia lá o soldado a casa e eu perguntava-lhe o que tinha comido. Ele dizia: ‘era só feijão e água’. Então, davalhe o meu prato de comida e ficava

eu sem comer”. A centenária diz ainda que não bebe outra bebida que não seja água morna, “nunca fria”. Também não dispensa a sopa todos os dias. Apesar de não ter “passado necessidades”, a vida de Teresinha nem sempre foi fácil. Ficou viúva muito cedo, aos 49 anos. Quando a filha morreu o genro quis casarse com ela, algo que nunca aceitou. “Para mim era um desgosto, não aceitava, nem ele nem outro qualquer”, afirma com determinação. A insistência do genro foi, de resto, um dos motivos que a levou a ir para Mudos de Vida, entrando na instituição por intermédio da neta, “que tratou de tudo”. Hoje, sente-se bem em Lousado. “Adoro esta gente, adoro os doentes… tenho pena deles. O sr. engenheiro [referindo-se a Manuel Araújo, presidente da Mundos de Vida] recebeu-me muito bem e, agora, quero morrer aqui”, finaliza. A festa terminou com o tradicional cantar de parabéns e distribuição de bolo, acompanhado do desejo de para o ano a Teresinha reunir novamente os amigos para a comemoração do 101º aniversário.

Com apelos a novas vocações

400 pessoas na Festa Missionária Mais de 400 pessoas marcaram presença, no passado dia 20, na Festa Missionária de Maio, promovida no seminário de Antas, pelos Missionários Combonianos. A festa integrou-se na comemoração dos 50 anos de presença desta congregação em Famalicão. A manhã foi preenchida com encontros missionários, em que os adultos ouviram o testemunho do padre Ivo Vale que está a trabalhar na Etiópia. Já os jovens ouviram o irmão António Nunes, missionário e enfermeiro que fez, recentemente, a sua profissão perpétua e que regressa, em breve, ao Sudão. A eucaristia foi o ponto alto da festa, tendo o padre Ivo Vale vincado que "a Missão foi também a herança que recebemos de S. Daniel Comboni" e, nesse sentido, foi aberto, há 50 anos, o seminário de Antas. "Por aqui passaram algumas dezenas de missionários portugueses, hoje espalhados em várias partes do mundo", sublinhou o sacerdote. Preparada para acolher mas de uma centena de seminaristas, hoje são pouco mais de uma dezena, por isso "há que sabermo-nos adaptar às novas situações", referiu, lembrando, no entanto, que "a Missão continua a ser a mesma". Nesse sentido pediu a Deus para que algum dos jovens presentes "pudesse ser tocado pe-

Presentes ouviram testemunhos de missionários

la graça da vocação missionária e sentisse também ele ou ela a alegria de partir pelo mundo como missionário da Boa Nova de Jesus". Da parte da tarde – e depois da sopa

partilhada – houve animação, com algumas pessoas a mostrarem quanto valem, quer a cantar, quer a fazer teatro. A festa terminou com a actuação do Rancho Infantil e Juvenil de Santiago de Gavião.

Lemenhe celebra Dia Mundial da Criança O Santuário de Nossa Senhora do Carmo, em Lemenhe, é o local escolhido para a festa que o Departamento da Catequese e os escuteiros da freguesia vão promover, no próximo sábado, dia 2, para celebrar o Dia Mundial da Criança. O programa começa às 15 horas com uma sessão de sensibilização, que contará com a presença de representantes da UNICEF. Depois terão lugar várias actividades de animação para os mais novos, e não só.

Lagoa, pequena mas acolhedora

Lagoa: pequena mas acolhedora Área Total: 295 hectares População: 890 Famílias: 296 Edifícios: 267 Padro ei r o: Divino Salvador Festas: Divino Espírito Santo (1º domingo após a Páscoa)

Freguesia do extremo sul do concelho, Lagoa é uma pequena freguesia, quer em termos demográficos, quer em área. Mas no que respeita à demografia, podemos dizer que sofreu alterações radicais, desde o século XVIII, altura em que possuía apenas 50 fogos. Lagoa pertencia então, desde tempos recuados, ao Arcebispado e Distrito Administrativo de Braga. O primeiro documento que faz referência a Lagoa data de 1109. Localiza a freguesia na Terra de Vermoim e menciona, inclusivamente, a existência de um mosteiro, referência repetida nas Inquirições de 1220. Nesse documento de inícios do século XII, diz-se em relação a Lagoa: “Et in terra de Vermui (...) ad Lagona monasterio vocábulo Sancti Salvatoris”. De qualquer modo, mesmo que tal menção possa ser considerada uma surpresa em relação ao que até hoje se sabe sobre a freguesia, o certo é que dois ou três monges, de determinada ordem, enclausurados num templo em atitude contemplativa, poderiam constituir por si um mosteiro. Do património existente, até hoje, em Lagoa, seleccionam-se os exemplos mais significativos: a Igreja Matriz, as Alminhas de Cabo e Pouve e o Solar de Pouve. A Igreja Matriz é muito bonita. Simples, toda em pedra, tem um interior com as mesmas características. O tecto é em madeira e o altar apresenta pormenores em talha dourada. As Alminhas do Cabo datam de 1733. São um pequeno oratório, a pouca distância da igreja paroquial, dedicadas ao Senhor dos Aflitos. As Alminhas de Pouve situam-se na estrada municipal 573, em frente ao solar do mesmo nome. Referência, ainda, para o Pontão de Prazins, uma pequena ponte medieval de lajes. Situa-se entre as freguesias de Lagoa e Avidos, no lugar de Prazins, e permite a passagem sobre a ribeira de Pateiros, um pequeno afluente do rio Pele.


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ASSEMBLEIA GERAL

CONVOCATÓRIA De acordo com o disposto no Artigo Segundo dos Estatutos, convoco uma Assembleia Geral Ordinária desta agremiação, que terá lugar na sua sede social, sita no Largo do Parque Avidos, pelas 10H00, do dia 10 de Junho de 2007, com a seguinte:

ORDEM DE TRABALHOS: Ponto 1 - Apresentação, Discussão e Votação do Relatório de Contas relativo à Época DEsportiva 2006/2007; Ponto 2 - Eleições dos Corpos Sociais para o Biénio 2007/2009. As listas a sufrágio devem ser apresentadas ao Presidente da Assembleia Geral até ao inicio da Assembelia Geral e devem obedecer aos requesitos estabelecidos nos Estatutos; Ponto 3 - Outros assuntos de interesse para o Clube: N.B. - Se à hora marcada não estiver presente o número de sócios exigido pelos Estatutos, a Assembleia Geral funcionará TRINTA MINUTOS depois, com o número de sócios presente. Informo os associados que só poderão participar nos trabalhos desta Assembelia, desde que tenham as quotas em dia.

Avidos, 02 de Maio de 2007 O Presidente da Assembleia Geral, Fernando Manuel Marques Ribeiro Azevedo

5º Encontro dos Ex-Combatentes

Resposta a este jornal ao anúncio nº. 786

do Batalhão de Caçadores 503 Campanha Angola 1963 a 1965 Realiza-se no Santuário de Lemenhe (Srª do Carmo) no dia 02/06/2007 com missa realizada pelo Capelão (Padre Joaquim Campinhos), seguido pelo almoço e confraternização. 5º Convivio A organização sauda-vos com amizade fraterna e até para o ano.

Vila Nova de Famalicão 02/06/2007


freguesias

Junta da Portela já procedeu à reabertura e pavimentação

Rua do Calvário é pública, decide o Tribunal

Pretensa proprietária não conseguiu provar a posse do terreno

do pelo OPINIÃO PÚBLICA, diz que o Tribunal tomou uma decisão que não o surpreende, até porque “toda a gente sabia, mesmo a pessoa que impediu a reabertura da rua, que o caminho é público”. Na quarta-feira da semana passada a Junta procedeu à desobstrução da via – que estava tapada com alguma terra e umas fitas que impediam a sua utilização – e a seguir à sua pavimentação. Daniel Machado é mui-

to crítico com a Câmara de Famalicão ao afirmar que, “durante quase um ano, andou a massacrar a Junta”, acabando por lhe entregar o caso “sem nunca assumir a decisão que tinha que assumir na defesa” da autarquia local. “Não foi benéfica nem justa para a Junta da Portela quando é seu dever defender todas as juntas, sejam de que partido for”, aponta, ainda. Agora, diz o autarca, “há despesas para pagar” resul-

tantes das requisições de máquinas e materiais, deslocações ao tribunal e do pagamento a advogados. Este assunto foi abordado na última reunião de Câmara pelos vereadores da oposição, tendo o presidente da Câmara insistido que a autarquia tomou a atitude correcta ao “não se ter metido no assunto”. “Fico muito satisfeito pelo tribunal ter resolvido o assunto, para um lado ou para outro, para a Câmara é igual”, disse.

Câmara manda fechar casa de alterne em Ribeirão A Câmara Municipal vai proceder ao despejo administrativo de uma casa de alterne em Ribeirão. A proposta do departamento dos Assuntos Jurídicos foi aprovada por unanimidade na última reunião camarária, quarta-feira da semana passada. Trata-se do estabelecimento “Prata da Casa”, situado na Rua Escolas da Portela, na vila de Ri-

beirão, que segundo o município funciona como casa de alterne de forma ilegal. A deliberação diz que o despejo será executado no prazo de 45 dias, embora os proprietários e exploradores do estabelecimento tenham um prazo de 10 dias para reclamar, se assim o entenderem. O promotor tentou legalizar o espaço, licenciado para estabele-

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Requalificação do adro de Nossa Senhora do Amparo

Vermoim tem novo espaço de lazer

Raquel Barbosa O Tribunal de Famalicão julgou improcedente a providência cautelar de embargo judicial das obras de reabertura ao público da Rua do Calvário, na Portela, requerida pela família que reclamava ser proprietária de parte da via. A decisão, segundo a qual se fica a saber que o caminho é público, surge dois meses depois da pretensa proprietária, Amélia de Oliveira, avançar com um embargo extrajudicial no decorrer das obras de desobstrução da rua iniciadas pela Junta da Portela, que sempre disse que a Rua do Calvário pertencia ao domínio público. Face ao sucedido, o presidente da Junta, Daniel Machado, aceitou a suspensão dos trabalhos, embora pudesse optar pela sua conclusão, e o processo seguiu para tribunal onde o antigo autarca local desmentiu a existência de um acordo que o particular e o ex-secretário da Junta tinham dito que existia. Daniel Machado, ouvi-

opinião pública: 30 de Maio de 2007

cimento de restauração e bebidas, transformando-o em bar e sala de dança. O pedido foi sempre indeferido, mas está a funcionar como tal, de acordo com a fiscalização da Polícia Municipal. Agora, propõe-se o despejo administrativo da casa de alterne que funciona na rua das escolas da Portela, em Ribeirão.

"O adro da capela de Nossa Senhora do Amparo será, a partir de hoje, o nosso postal ilustrado, um dos nossos ex-libris". Foi assim que o presidente da Junta de Vermoim, Xavier Forte, classificou o espaço que foi inaugurado na manhã do passado domingo, naquela freguesia, depois das obras de requalificação a que foi sujeito. Os trabalhos implicaram diversos arranjos na capela e na área envolvente e tiveram um custo global de 200 mil euros, 150 mil dos quais comparticipados pela Câmara Municipal. Todo o espaço exterior foi ajardinado e levou novo pavimento, para contentamento de Xavier forte que, no seu discurso, não poupou em adjectivos: "é um espaço moderno, harmonioso, integrado, acolhedor e funcional". Armindo Costa também elogiou a obra, considerando que Vermoim tem agora "um local central onde as pessoas poderão levar a cabo várias actividades, um lugar de encontro e convívio". O edil lembrou o que existia antes: "um espaço desaproveitado, desarranjado, que nem para pôr os carros era muito jeitoso". Concluídas as obras, Armindo diz que o "terreno até parece que cresceu, quando

na verdade ficou mais pequeno porque a rua alargou", o que "traduz bem o quanto é importante reorganizar e embelezar estes espaços". Algo que, de resto, "está a ser feito noutras freguesias", no sentido de cumprir a promessa eleitoral de "criar em cada freguesia um local central de convívio de bemestar". E Armindo conclui: "não conheço à nossa volta nenhum concelho que tenha freguesias com locais tão bonitos como aqueles com que estamos a ficar em Famalicão", citando os arranjos exteriores realizados em Landim, Bente, Outiz e Santiago da Cruz. Apesar da chuva que caiu insistentemente nessa manhã, foram muitos os populares que assistiram à cerimónia, até porque esta decorreu no final da missa dominical, tendo os discursos decorrido no interior da Igreja Paroquial. De resto, Xavier Forte não esqueceu também o contributo do pároco da freguesia, considerando que "apesar da Junta ter sido o motor de todo este trabalho", ele só foi possível graças à união de esforços de três entidades: paróquia, Câmara e autarquia local. C.A.

O Rancho Folclórico de Oliveira Santa Maria vai receber, da Câmara Municipal, um subsídio de 10 mil euros para ajudar na execução da primeira fase das obras de construção da sede social da associação, que inclui, nomea-

damente, trabalhos de remoção de terras e pedreiro. Refira-se que a sede social do rancho será composta por uma sala polivalente, uma sala de ensaios, cozinha e um auditório, estando orçada em mais de 300 mil euros.

Cristina Azevedo

Apoio para sede do Rancho de Oliveira Stª Maria O novo adro foi elogiado por todos


18 opinião pública: 30 de Maio de 2007

Pais organizam torneio de futsal em S. Cosme A Associação de Pais da Escola do 1º Ciclo de Vale S. Cosme promove, no próximo domingo, dia 3, um torneio de futsal, com vista a angariar fundos que visam a melhoria das condições de ensino na escola. O torneio decorre nas instalações desportivas da Didáxis e terá a duração de 12 horas.

freguesias

Câmara diz que festival está para durar

Doces atraíram milhares a Landim

Rancho de Calendário promove festival O Rancho Folclórico da Casa do Povo de Calendário promove, no próximo domingo, dia 3, o seu 27º Festival Nacional de Folclore. Terá lugar no parque 1º de

Maio, pelas 15 horas, e contará com a participação de grupos de Caldas da Rainha, S. Pedro do Sul, Maia, Albergaria-a-Velha e Guimarães.

Caminho da Senhora das Neves adjudicado

25 mil euros para terminar Rua de S. Mamede Para concluir as obras na Rua de S. Mamede, a Junta de Ribeirão precisa de estabelecer um protocolo com a Câmara para executar as valetas em argamassa, colocar tubagens e limpar e tran-

sportar os restos da obra. Estes trabalhos estão orçados em 27.500 euros e o executivo aprovou, na reunião de quarta-feira da semana passada, a atribuição, via protocolo, de 25 mil euros.

Protocolo com Junta de Telhado A Junta de Freguesia de Telhado solicitou à Câmara a celebração de um protocolo para proceder ao alargamento, construir muros de betão e a rede de drenagem de águas residuais na Rua Casal do Nela. A autorização para o estabelecimento desse protocolo, no valor de 7.500 euros, foi aprovada na última reunião do executivo camarário.

Carlos Alberto

O executivo camarário deliberou, quarta-feira da semana passada, adjudicar a empreitada para a pavimentação do Caminho Municipal 1459, entre a Senhora das Neves e o limite das freguesias de Ribeirão e Fradelos. A empreitada foi entregue à empresa Dacop por quase 310 mil euros, sendo que o prazo de execução é de 180 dias.

As iguarias ancestrais continuam a cativar o público

O melhor da doçaria conventual e tradicional confeccionada no país atraiu vários milhares de pessoas à Alameda do Mosteiro de Landim, segundo o balanço avançado pela Câmara de Famalicão, entidade organizadora do certame. O festival decorreu no passado fim-de-semana e, "apesar da instabilidade das condições meteorológicas, foram muitos os famalicenses e turistas, provenientes de vários pontos do país e da Galiza, que se deslocaram propositadamente a Famalicão para participar no evento, apreciando as iguarias ancestrais, confeccionadas segundo as receitas originais", diz a autarquia em nota à imprensa. Durante os três dias do festival, os visitantes passearam pela Alameda do Mosteiro, não resistindo a provar os diversos licores e alguns doces mais emblemáticos como o Pão-de-Ló de Ovar, os Ovos-moles de Aveiro, as Queijadas de Sintra, o Toucinho do Céu e Barrigas de Freira, entre outros,

patentes nos cerca de 50 stands do festival. Para além da participação de doceiros, provenientes de todas as regiões do país, o festival destacou-se também pela animação cultural, com várias apresentações de teatro de rua, artes circenses, fogo de artificio e música. O concerto de Mafalda Sachetti foi um dos momentos altos do festival. A jovem cantora, filha de Paulo de Carvalho e neta da escritora Rosa Lobato Faria, apresentou o seu álbum de estreia intitulado "Imprevisível", um disco que passeia pelo tango, jazz e blues. No encerramento do festival, o presidente da Câmara, Armindo Costa, destacou a qualidade do evento, referindo que "o Festival de Doçaria Conventual de Famalicão afirma-se cada vez mais como um dos melhores festivais de doçaria do país, reunindo todos os anos os melhores doceiros nacionais, num espaço de excelência, como é o Mosteiro de Landim". Ar-

mindo garantiu ainda que "o festival ‘pegou de estaca’ em Landim e é para continuar a realizar-se nos próximos anos". Os doces vencedores Sob orientação da Confraria dos Gastrónomos do Minho realizou-se, como é hábito, o concurso de doces tradicionais e conventuais. Na categoria da Doçaria Conventual, o primeiro classificado foi Rosáceas de Amêndoa, de Georgina Mirão, de Alcobaça. Na segunda posição destacaram-se os Conventuais, do Salão de Chá Butterfly, de Amarante, e em terceiro lugar os Pasteis de Tentúgal, de Jesuína Teixeira, de Tentúgal. Já na categoria da Doçaria Tradicional, o júri decidiu atribuir o primeiro prémio ao Doce Branco da Confilandim, de Famalicão. Por fim, nos Licores, o grande vencedor foi o Licor Singeverga, do Mosteiro de Singeverga, Santo Tirso.


opinião pública: 30 de Maio de 2007 19

publicidade “Somos e queremos ser sempre parceiros de negócios”, é assim que a empresa Costas e Oliveira Lda se assume face a uma carteira de clientes que ascende os 3 mil, entre supermercados, cafés, hotéis, restaurantes, pastelarias, entre outros. Manuel Costa, Pedro Costa e José Costa são os três gerentes e responsáveis pelo dia-a-dia do armazém de bebidas nacionais e estrangeiras, em Calendário, Foi há 28 anos que foram dados os primeiros passos com a compra de um armazém de bebidas que funcionava no centro da cidade e que tinha outra designação. Entretanto, houve necessidade de mudar de instalações. Calendário foi a escolha e hoje a Costas & Oliveira possui uma área de 7 mil metros quadrados, sendo 1500 de armazém. Sobre a opção de focalizar o negócio na comercialização de bebidas, os responsáveis respondem que é importante a especialização num sector: “nós sabemos do que estamos a falar e o cliente fica melhor servido”. A empresa Costas & Oliveira trabalha directamente com as marcas de bebidas e assume um papel importante em toda a linha de apresentação do produto ao cliente. “Por exemplo uma marca quer lançar uma nova bebida e desenvolve toda uma imagem à volta dela. O nosso trabalho passa por fazer chegar essa mesma imagem e um conjunto de informações aos nossos clientes que por sua vez os mostram/vendem ao consumidor”, explicam. Na realidade, o sucesso acontece quando se consegue ter o produto no local de venda dentro

Costas & Oliveira: parceiro de negócios

28ª aniversário no comércio de bebidas nacionais e estrangeiras

1500 metros de armazém de bebidas

José Manuel e Pedro Costa

do timing de apresentação deste. “O consumidor quer provar a nova bebida e ao chegar a um espaço vai pedi-la. A nossa função é, através da nossa força de vendas, colocar o produto no mercado nos prazos certos e completar a imagem que a marca desenvolveu. Se o produto não for conhecido e provado quando o consumidor desejar pode cair no esquecimento”, acrescentam Manuel, José e Pedro Costa.

Neste momento, trabalham para a Costas & Oliveira 50 pessoas, distribuídas por vários sectores: administrativo, vendas, distribuição e armazém. “Há cerca de dois anos e meio adquirirmos uma outra empresa

Política de incentivo aos vendedores A Costas & Oliveiras comercializa, em números redondos, 800 marcas de vinho, além de variadíssimas marcas de bebidas espirituosas e todo o tipo de cervejas.

Gavião

BI da empresa Localização: Calendário Sócios-gerentes: Manuel, José e Pedro Costa. Início da actividade: 1979 Funcionários: 50 Horário: 9h00 às 19h00. Prémios: Excelência de Serviço (2005) pela Unicer Excelência em Barril (2005) pela Unicer (melhor do Minho).

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O armazém fornece os concelhos de Famalicão, Guimarães, Trofa, Santo Tirso, Guimarães, Vizela e Esposende através do trabalho de doze vendedores. Uma das principais preocupações dos sócios-gerentes é a formação regular dos seus colaboradores em vários âmbitos: atendimento, segurança, vendas, etc. E para um serviço completo, a Costas & Oliveira presta também assistência aos seus clientes através de 5 técnicos. “Queremos ser uma mais-valia. O nosso objectivo é focalizar os colaboradores naquilo que é importante: bom serviço, atendimento personalizado e cumprimento de prazos”. Sofia Abreu Silva

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em Santo Tirso, distribuidora da Unicer, e passamos a ter mais de meia centena de pessoas a trabalhar connosco. Foi um investimento grande para a empresa que contribuiu para o nosso crescimento”, dizem.

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freguesias

opinião pública: 30 de Maio de 2007 21

Anúncio feito na festa de aniversário da associação

Ministro do Trabalho e da Solidariedade visita a Engenho O Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, visita, na próxima sexta-feira, dia 1, a Associação de Desenvolvimento Local do Vale do Este – Engenho. O anúncio foi feito no passado domingo, pelo presidente da instituição, José Carlos Veloso, na festa comemorativa do 13º aniversário da Engenho, que decorreu em Jesufrei e que contou com a presença de 300 pessoas, entre associados e amigos. José Carlos Veloso aproveitou a ocasião para dirigir um convite à população para participar neste acontecimento, que terá lugar pelas

14 horas. No decorrer da festa foram apresentados os projectos de importância estratégica para o desenvolvimento futuro da associação, concretamente, o Lar para Idosos e o Museu da Terra. O lar terá capacidade para 60 pessoas e surge para “fazer face aos problemas inerentes ao crescente envelhecimento da população, designadamente o isolamento social, que é tanto mais grave se aliada a questões de fracas condições habitacionais, frequente entre muitos idosos que vivem nas freguesias da área de intervenção da

Engenho”, informou a direcção. O Museu da Terra, ou Eco-Museu, será criado para “promover a valorização dos recursos endógenos: da natureza à ruralidade, do património arquitectónico às pessoas, costumes e tradições locais”. A festa contou com a presença de algumas individualidades, que deixaram uma mensagem de elogio e de apoio ao trabalho que a associação tem vindo a desenvolver ao longo destes anos junto da população local, em prol da coesão social e da sustentabilidade territorial.

Teme deslocalização e pede atenção do Governo

BE preocupado com situação da Filobranca O Bloco de Esquerda (BE) de Famalicão manifestou-se, esta semana, preocupado com a situação na Filobranca. Em nota à imprensa, o partido diz que foi contactado por funcionários daquela fábrica de Mogege, manifestando apreensão pelo futuro da empresa e “pela situação anormal que se vive, nomeadamente com novas alterações nos turnos nocturnos”. José Luís Araújo, dirigente bloquista, contactado pelo OP, esclarece que além das alterações nos turnos, os trabalhadores referem também “alguma diminuição no trabalho”, temendo que isso possa “indiciar a intenção de fechar a

fábrica”. Entretanto, o BE recebeu também respostas dos Ministérios da Solidariedade e Segurança Social e da Economia aos seus requerimentos. O ministério da Economia diz que a Filobranca recebeu nos últimos anos “verbas consideráveis do Estado para a modernização dos seus equipamentos”. Porém, não “terá cumprido integralmente os compromissos que assumiu com o Estado”. O BE exige assim uma maior fiscalização e medidas do Governo, que “deve acompanhar de perto a situação da Filobranca, com vista a garantir a manutenção dos postos de trabalho, sabendo-

se que a administração da empresa tem intenção de continuar a sua deslocalização para a Roménia”. “A concretizar-se um despedimento colectivo nesta empresa, seria muito mau para uma região já tão fustigada pelo desemprego”, afirma José Luís Araújo, garantindo que os deputados do BE na Assembleia da República não vão ficar parados e vão “insistir junto do Governo para que olhe com atenção para este caso e para outros que possam surgir”, concluindo que “a aplicação de verbas públicas por entidades privadas deve ser rigorosamente fiscalizada”.

Jorge Carvalho satisfeito com protocolos para as juntas mudou de ideias “porque entretanto mudou alguma coisa nesta câmara e o dinheiro apareceu”. Na resposta, Armindo Costa recordou algumas acusações que Jorge Carvalho fez durante a polémica que levou à retirada de pelouros, nomeadamente quando disse que o presidente não tinha sido justo com os autarcas e que Ribeirão tinha sido beneficiado. “Não sei se a sua consciência lhe pesa, a minha não”, declarou. O edil garantiu ainda que José Santos, que agora detém o pelouro das Obras Municipais, “tem a mesma liberdade” que Jorge Carvalho tinha quando era o responsável por essa área. “Espero que amanhã ela não tenha que dizer o que o senhor disse”, concluiu.

20 mil euros para Rua do Covelo em Delães A Câmara autorizou, na quarta-feira da semana passada, a celebração de um protocolo, no valor de 20 mil euros, com a Junta de Freguesia de Delães. A verba destina-se a comparticipar a pavimentação e a construção da rede de drenagem de águas pluviais na Rua do Covelo, orçada em 26.560 euros.

Ele e o edil esgrimiram argumentos na reunião de Câmara

O vereador, agora sem pelouros, Jorge Carvalho regozijou-se, a semana passada, na reunião de Câmara, pela aprovação de dez protocolos a estabelecer com outras tantas juntas de freguesia. “O sr. Presidente reuniu com os senhores presidentes de Junta em 2006 durante dois dias e disse-lhes que em 2007 não haveria protocolos. Regozijo-me por ter mudado de ideias”, afirmou o vereador, sublinhando a existência de alguns protocolos com valor elevado, nomeadamente de 25 e 20 mil euros. “Para mim não havia dinheiro, agora há. Ainda bem, pois quem beneficia com isso são as juntas de freguesia e fico satisfeito com isso”, declarou, acrescentando ainda que o presidente

A festa terminou com o cantar de parabéns à associação

Mas, numa conversa cheia de enigmas, Jorge Carvalho retorquia ainda que não era ele quem decidia os protocolos, “que vinham lá de cima das Obras Municipais e iam novamente para cima porque não havia dinheiro”. Para rematar a conversa, Armindo Costa explicou que houve necessidade de conter a dívida do município e que na ocasião disse a todos os vereadores que era preciso “parar com as despesas”. “O sr. vereador não cumpriu. A partir daí havia falta de solidariedade”, acusou. “O que fiz, fiz muito bem. Com as novas regras do jogo, a Câmara está muito bem, tem dinheiro para investir”, concluiu. M.F.

Travessa de Bairro recebe protocolo A Travessa Padre Manuel Joaquim Salazar, em Bairro, vai ser pavimentada, num investimento de 24.500 euros. Por isso, a Junta local solicitou à Câmara a celebração de um protocolo no valor de 23 mil euros. A autorização foi dada na reunião camarária de quarta-feira da semana passada.

9.700 euros para a Carreira A Travessa Padre Manuel Joaquim Salazar, em Bairro, vai ser pavimentada, num investimento de 24.500 euros. Por isso, a Junta local solicitou à Câmara a celebração de um protocolo no valor de 23 mil euros. A autorização foi dada na reunião camarária de quarta-feira da semana passada.

Cabeçudos recebe 16.550 euros A Junta de Freguesia de Cabeçudos quer edificar um novo muro de vedação e suporte na Travessa de Sampaio, recentemente alargada. Através de protocolo, aquela autarquia vai celebrar um protocolo com a Câmara, no valor de 16.550 euros, e que foi aprovado na reunião do executivo da passada quarta-feira.

Alargamento da Rua Fonte da Chão A Rua Fonte da Chão, em Gondifelos, vai sofrer obras de alargamento e repavimentação. Para proceder aos trabalhos, a Junta local solicitou a celebração de um protocolo com a Câmara Municipal, no valor de nove mil euros, sendo que a empreitada custa 14.600 euros. O executivo camarário deu a devida autorização.

Escola de Novais vai ter obras A escola do primeiro ciclo de Novais vai sofrer obras de beneficiação, nomeadamente a colocação de caleiros e respectiva rede de águas pluviais, a construção de uma parede e de um vão envidraçado de protecção de ventos e chuva no recreio coberto, e a regularização do pavimento do logradouro. Os trabalhos vão custar três mil euros, valor do protocolo que a Câmara vai celebrar com a Junta de Novais.


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freguesias

Para creche e jardim-de-infância

Torre dos Pequeninos renova certificação de qualidade No passado mês de Abril, a Torre dos Pequeninos, instituição de ensino particular de em Areias, Santo Tirso, viu renovada a certificação de seu Sistema de Gestão de Qualidade (ISO 9001:2000), no seguimento de uma auditoria realizada pela entidade certificadora SGS – Société Générale de Surveillance S.A.. Foram auditados todos os processos do sistema de gestão incluídos no âmbito da certificação: exploração de Creche, Jardim-de-Infância e outras actividades lúdico-pedagógicas. Em breve o sistema será alargado ao 1º Ciclo do Ensino Básico que se encontra em fase de instalação (actualmente tem 30 alunos divi-

didos em duas turmas do 1º e 2º anos). "Muitas outras instituições congéneres estão a trabalhar na implementação de sistemas de gestão da qualidade, mas tardam em obter a certificação. Esta dificuldade diz bem da exigência e do rigor de todo o processo. Em 2005 fomos a primeira creche e jardim-de-infância do país a obter a distinção. Passados dois anos continuamos a ser os únicos. Em Espanha, por exemplo, uma grande parte dos colégios de referência são certificados de acordo com este referencial", realça Amílcar Sousa, director executivo do colégio. Durante estes dois anos de

certificação, a Torre dos Pequeninos já recebeu mais de duas dezenas de pedidos de colaboração provenientes de todo o país. "Estamos disponíveis para partilhar a nossa experiência, ajudando a elevar o nível de organização de outras escolas. Uma Certificação de Qualidade séria e abrangente é a melhor garantia que os pais podem ter", conclui Amílcar Sousa. O Grupo SGS é a maior organização mundial no domínio da inspecção, verificação e certificação. Está presente em mais de 120 países, conta com mais de 1000 escritórios e laboratórios e cerca de 42.000 funcionários.

Associação de pais embeleza escola de Castelões A Associação de Pais da escola básica do 1º ciclo de Castelões ajudou a embelezar o estabelecimento de ensino. As paredes do polivalente foram decoradas com diversas pinturas, sendo que a Junta de Freguesia cedeu as tintas e a associação de pais a mão-de-obra, noticia o jornal Entre Vilas. De resto, a colectividade tem feito pequenos arranjos na escola quando solicitados, sendo disso exemplo a substituição das fechaduras danificadas na sequência do último assalto ao estabelecimento de ensino. “Temos de zelar pela escola”, diz Carlos Gonçalves, lamentando que com os assaltos venham destruir aquilo que é feito. O responsável diz que já foi solicitado um alarme para a escola, mas tal não foi ainda conseguido.

Artista italiano visitou Louropel O artista plástico italiano Paolo Maini visitou, recentemente, a fábrica de botões Louropel, no âmbito de uma deslocação que realizou a Portugal, com a sua mulher. Paolo Maini é um reconhecido artista que já expôs em Inglaterra, Alemanha, Itália e Argentina. Recentemente, fez uma exposição de quadros em Itália para uma feira internacional de moda, para a qual contou com o patrocínio da Louropel. Por este motivo, aquando da deslocação ao nosso país, decidiu passar por esta empresa do Louro para visitar a fábrica e saudar pessoalmente os seus directores. Refira-se que Paolo Maini nasceu em Piacenza, em 1968, e pintou uma colecção de quadros inspirada nas fábricas de botões.

Festival de folclore em Joane O Grupo Folclórico de Danças e Cantares de Joane realiza, sábado, dia 2, o seu 23º Festival de Folclore. Será no Parque da Ribeira, a partir das 21horas. Além do grupo organizador, irão actuar ranchos de Alcácer do Sal, Mortágua, Monção e VN de Gaia.


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ANTÓNIO FERNANDO DA SILVA

Agradecimento e Missa de 7º Dia Sua família agradece a todas as pessoas que participaram no Funeral do seu ente querido e aproveita para comunicar que a Missa de 7º Dia será celebrada Sábado, dia 2, pelas 19:30 horas na Igreja Paroquial da Freguesia de Esmeriz, o que desde já antecipadamente agradece a quem se digne estar presente. Esmeriz, 30 de Maio de 2007 Desde já, antecipadamente agradece A Família

Funerária Ribeirense Paiva & Irmão, Lda – 252 491 433


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Falecimentos

MARIA EMÍLIA PEREIRA DE ARAÚJO Agradecimento e Missa de 7º Dia A família vem por este meio, muito reconhecidos, manifestar o seu mais sincero agradecimento a todos aqueles que se dignaram assistir ao seu funeral bem como a todas as manifestações de carinho e consideração prestada a este seu ente querido, cuja alma Deus chamou à sua presença. Participam ainda que a missa de 7º dia será celebrada sexta-feira, dia 1 de Junho, pelas 19.15 Horas no Salão Paroquial de Brufe. Igualmente aqui deixam o seu agradecimento a todos aqueles que participarem neste piedoso acto, pelo seu eterno descanso.

F er na nd o A r a új o S a m p a i o , no dia 28 de Maio, com 71 anos, casado com Maria Conceição Salgado Marques, da freguesia de D el ã es.

Maria Emília Pereira de Araújo, no dia 25 de Maio, com 68 anos, casada com António Oliveira Andrade, da freguesia de Brufe.

Agência Funerária Carneiro & Gomes Oliveira S. Mateus – Telm. 91 755 32 05

José Carlos Ribeiro Pereira Lopes, no dia 27 de Maio, com 56 anos, casado com Zelita Morais Lopes, da freguesia de Calendário.

Brufe 30 de Maio de 2007 Desde já, antecipadamente agradece A Família

Jo aq uim Rui B r ito de A ndra de, no dia 28 de Maio, com 28 anos, solteiro, da freguesia da La ma ( Stº T irso).

Agência Funerária Calendário Calendário - Telf. 252 377 207

Funerária Calendário – Tel. 252 377 207

FRANCISCO JOSÉ FERNANDES DE OLIVEIRA Agradecimento e Missa 30º Dia Sua família agradece a todas as pessoas que participaram no Funeral e Missa de 7º Dia do seu ente querido e aproveita para comunicar que a Missa de 30º Dia será celebrada Quinta-Feira, dia 21 de Junho, pelas 19 horas na Igreja Paroquial da Freguesia de Vermoim, o que desde já antecipadamente agradece a quem se digne estar presente.

Desde já, antecipadamente agradece A Família

Ruf ino da Co sta M a ga lh ã es, no dia 27 de Maio, com 89 anos, viúvo de Olga Sampaio Vieira, da freguesia de Va le S. Ma rti nh o. Agência Funerária da Lagoa Lagoa – Telf. 252 321 594

M a r i a Er m el i nda C a r v a l h o G i l, no dia 8 de Maio, com 62 anos, casada com Américo da Silva Gonçalves, da freguesia Ca be ç u dos. M a r i a Go nç a l v es do C out o , no dia 11 de Maio, com 84 anos, viúva de António José Dias da Costa, da freguesia de Ri bei rã o . M a r i a A n t ón ia d e A z e v ed o M o r ei r a , no dia 14 de Maio, com 77 anos, casada com Abílio Azevedo Oliveira, da freguesia de Fr a del os . M a nu el da S i l v a M a r ti n s , no dia 17 de Maio, com 70 anos, casado com Maria de Lurdes do Couto Ferreira, da freguesia de S a n t i a g o d e Bougado (Trofa). M á r i o N og u ei r a Ma rq ues , no dia 21 de Maio, com 49 anos, casado com Maria Antónia Pereira da Silva Marques, da freguesia de S a nti a g o de Bougado (Trofa). Ad el i no da Co st a A ndr a de , no dia 24 de Maio, com 57 anos, casado com Maria Emília Reis e Silva Andrade, da freguesia de Lo usa do . Ant ó ni o F er na ndo da S i l v a , no dia 26 de Maio, com 78 anos, casado com Maria de Lurdes Alves Miranda, da freguesia de Es mer iz . Funerária Ribeirense Paiva & Irmão Lda Ribeirão – Telf. 252 491 433

M ar ia Per eir a Nev es, no dia 22 de Maio, com 83 anos, solteira, da freguesia de S anti ag o de B ouga do (T ro f a). M ár io da S ilv a F erre ira , no dia 25 de Maio, com 76 anos, casado com Maria Peniche do Couto, da freguesia de S. M ar tinh o de Bo uga do ( Tro fa). Fern an d a Fer reira d e Ara ú jo Moreira , no dia 24 de Maio, com 57 anos, casada com Paulo Pinheiro Dias Moreira, da freguesia de Sant i ag o d o B o u g a do ( T r o fa ) . Agência Funerária Trofense, Lda (S. Martinho de Bougado) Trofa – Tel.: 252 412 727

M ar ia C e l e s t e d a C o s t a Ma g al hã e s , no dia 26 de Maio, com 86 anos, viúva de António Dias, da freguesia de Va le S. Ma rtinh o. Agência Funerária Rodrigo Silva, Lda Vila Nova de Famalicão – Tel.: 252 323 176

Carlos Pereira Dias, no dia 26 de Maio, com 68 anos, casado, da freguesia de Bairro. António de Sousa, no dia 28 de Maio, com 88 anos, casado com Maria Alice Costa Matos, da freguesia de Bairro. Dr. João Albino da Cruz Carneiro, no dia 28 de Maio, com 86 anos, casado com Maria da Graça Guimarães Araújo, da freguesia de Areias (Stº Tirso). Agência Funerária de Burgães Sede.: Burgães / Filial.: Delães Telf. 252 852 325

Ca mil o M ira nda Gonça lve s, no dia 16 de Maio, com 68 anos, casado com Adelina Ferreira dos Santos, da freguesia de Fr adelos. Agência Funerária Palhares Balazar – Tel.: 252 951 147


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praça pública Maré Alta Paulo Costa

"Greve" Hoje (quarta-feira) é dia de greve geral, convocada por um número considerável de sindicatos, quase todos afectos à CGTP. Estranhamente, no meu recatado entendimento, a UGT, que não mais partiu para uma greve geral desde 1988, tinha na actual realidade dos trabalhadores portugueses, tão ou mais fortes razões para o protesto, do que nesses idos tempos do "cavaquismo". Tem sido apontado, nos últimos tempos, um extenso rol de vários motivos que justificam esta greve: perda do poder de compra dos trabalhadores (o fosso entre os mais ricos e os mais pobres é o mais elevado da Europa; os salários mais baixos caiem, enquanto os salários de gestores de

grandes empresas – algumas participadas pelo Estado - triplicaram nos últimos cinco anos; em 2005, em média, cada administrador ganhou perto de cinco milhões e 600 mil euros e cada gestor executivo recebeu mais de quatro milhões e 300 mil euros), consideráveis crescimentos do desemprego e do emprego precário, redução do valor futuro das pensões, prolongamento da vida activa (em determinadas profissões, a raiar a década), reduções nos serviços públicos, nomeadamente no Serviço Nacional de Saúde, na Educação, na Segurança Social e um ataque sem precedentes, em todos os domínios, aos funcionários públicos. São motivos válidos e mais do que suficientes para se convocar

uma greve. Contra o que nos querem fazer crer, a riqueza produzida pelos humanos tem permitido um crescimento exponencial da espécie, com crescentes níveis de conforto, que aos poucos se vão alargando a mais estratos socioprofissionais. Na miopia de um horizonte balizado pelos défices contabilísticos da nação, promovidos pelas elites (mesmo que, por vezes, em nome de um bodo aos pobres) dizem-nos que temos de nos sacrificar; não nos dizem é que o sacrifício é só para o mexilhão. O Bloco de Esquerda apoia e apela à participação na greve geral, pois a mesma será "um sopro de democracia e de liberdade nas empresas, nos serviços públicos e na vida do país". Vamos fazer desta greve geral uma grande jornada de luta contra as más políticas deste governo. paulolitoral@gmail.com

Pelos quatro cantos da ca(u)sa Domingos Peixoto

África (minha) Quem por África passou não pode deixar de sentir uma certa nostalgia: desse tempo, das pessoas e da natureza. O Portugal Ultramarino ou as Colónias doutros tempos, de que temos ouvido falar, umas vezes para manifestar saudades, outras para maldizer as suas gentes e outras ainda para contar histórias escabrosas… Era o fim do primeiro ano da década de 70. Luanda tinha, como ainda tem, a formosa baía a seus pés, do outro lado a ilha da dita, muitos navios mercantes no porto, muitos barcos de pesca sempre operados por negros com os patrões brancos instalados em Pickups (sei-o agora) junto ao cais, ruas e casas idênticas às do Porto desse tempo, mas sempre com muitas árvores nas bermas, muitos estabelecimentos, como a

Portugália", repletos de brancos. Excluindo os que trabalhavam, como alguns polícias sinaleiros, a população negra estava remetida aos seus bairros, lá para as bandas do aeroporto. Lobito, pequena cidade tipo oásis no deserto! Um pequeno porto, repleto de navios mercantes, ruas geométricas quase só com vivendas, sempre muitas árvores e uma praia numa espécie de duna ao lado do porto e das vivendas. Cidade de cariz europeu, Lourenço Marques apresentava largas e geométricas avenidas orladas de bonitas e frondosas árvores, arranhacéus cujo melhor exemplo, nunca concluído foi há pouco tempo alvo de implosão, um porto de mar a abarrotar de navios mercantes onde só operavam estivadores negros, machimbombos a cair de

velhos transportando negros como sardinha em lata, brancos de camisa aberta e calção, aos montes nas esplanadas, servidos de bom camarão, laurentina ou 2M a rodos, onde a população maioritariamente era branca, apesar dos negros viverem ali em muito maior número mas confinados aos seus bairros de lata. Beira, incaracterística cidade a que os ingleses impuseram o bloqueio contra a declaração de independência da Rodésia feita por Ian Smith, caracterizava-se por uma zona portuária onde havia uma larga baía barrenta, pequeno cais com muitos navios à espera de vez para entrar e vários navios destroçados – não sei se por obra do bloqueio. Os prédios já apresentavam alguma dimensão, ainda com muitas ruas de terra e poucas árvores.. Muito conhecido era já o Moulin Rouge. Nacala! Uma baía espectacularmente natural,

com água de cor esverdeada, rodeada de pequena escarpa, quase sem movimento, onde o navio atracava com grande facilidade pelos seus próprios meios a um pequeno cais. Uma rua em terra, algumas vivendas algo empoeiradas, nada mais! Dois anos depois, no regresso, a baía estava na mesma, o cais tinha crescido três a quatro vezes e a localidade estava completamente transformada. Por estes dias, em termos de natureza, as ruas de Famalicão trouxeramme à memória o que de melhor e mais característico vi na minha breve passagem por África. Eu sei que dói e muito, por ser uma herança do passado recente, mas as nossas ruas e avenidas, os nossos jardins e parques – embora poucos e pequenos – são uma lufada de ar fresco e de cheiro a natureza pura neste bafio em que nos encontramos atolados.

D’Esguelha Gouveia Ferreira

E o tom? Dos vários pronunciamentos que atravessaram o País de lés a lés, sobre a perseguição da chefe da DREN a um professor do PPD, disfarçada de processo disciplinar, a única coisa que tem vindo a público, com alguma coincidência, reside no facto de ter sido insultada a mãe do primeiro ministro. Não se percebe por que razão é pudicamente escondida, pelos comentadores, a

expressão "filho da puta", sabendo-se que é vociferada, a Norte do Douro, por dá cá aquela palha. Assim sendo, o dito processo disciplinar será inapelavelmente nulo, in limine, pois, não consta que tenha sido gravado o tom do hipotético insulto. Isto, porque a tonalidade da dita expressão é importantíssima para sabermos se a referência é insultuosa ou se se trata de um elogio. Não raras vezes se ouve dizer, em tom de grande apreço, sobre alguém que conseguiu

uma qualquer proeza, política, económica ou desportiva: "Ai o filho da puta!". Aguarde-se, pois, a conclusão de um processo disciplinar, obviamente nulo, que, se contivesse o registo magnético da expressão em causa, bem poderia acabar num louvor, dada a veneração e elevada estima demonstradas pelo arguido para com a cúpula da cadeia hierárquica. Ele há cada filha da puta! (1) (1) Em ré maior alegretto


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cultura

Pelo livro "Água, Cão, Cavalo, Cabeça"

Muito público na exposição sobre o 25 de Abril

António Freitas

Prémio de Camilo para Gonçalo M. Tavares

Alunos da EB 1 de Lousado visitaram a exposição

Diversas escolas e instituições do concelho têm visitado, nos últimos dias, a exposição documental "Somos Filhos da Madrugada", que está patente amanhã, quinta-feira, no átrio dos Paços do Concelho de Famalicão. Constituída por dez painéis com documentos, fotografias e recortes de imprensa que retratam os principais momentos vividos antes, durante e depois da Revolução de 25 de Abril de 1974, no concelho, a mostra já recebeu, segundo a Câmara Municipal, a visita de várias dezenas de pessoas. Organizada pelo pelouro da Cultura a exposição recorda, por exemplo, as greves dos trabalhadores na Mabor e na Têxtil Manuel Gonçalves, o conturbado processo de mudança no poder autárquico e

todo um conjunto de acontecimentos decorrentes da revolução de 25 de Abril de 1974, designadamente as primeiras eleições livres para a Assembleia da República. "São temas históricos, que ajudam os alunos do ensino básico e secundário a compreender melhor as diversas alterações firmadas na sociedade portuguesa, ao longo dos", refere a propósito o presidente da Câmara, Armindo Costa. De acordo com o autarca, a exposição aborda também "temas de grande interesse não só para os estudantes, mas também para todos os famalicenses, que reencontram aqui um passado, não muito distante, que ainda nos é familiar". A mostra pode ser visitada até amanhã, entre as 9 e as 18 horas. A entrada é livre.

Casa das Artes recebe Joel Xavier

Neste sábado, o Grande Auditório, da Casa das Artes, recebe Joel Xavier. O espectáculo, marcado para as 22 horas, serve para a apresentar o novo projecto: “SARAVÁ!”. O novo trabalho, cuja inspiração vem dos ritmos quentes do Brasil (bossa & samba, será editado em CD no final do ano, mas é apresentado já nos espectáculos. Recorde-se que foi aos 19 anos que Joel Xavier venceu o concurso de guitarra da "NAMM-SHOW" em Los Angeles. Aos 23 anos é considerado um dos melhores guitarristas latinos do Mundo juntamente outros nomes escolhidos para gravar "Palabra de guitarra Latina" para a BMG-Espanha. Em 2004, é convidado pelo Instituto Camões a ser o representante de Portugal no "Festival de Jazz da Comunidade Europeia", realizado em Rabat, Marrocos. Em 2006 recebe o prémio de "Melhor Guitarrista do Ano" pela Rádio Central de Leiria. No palco da Casa das Artes, estará Joel Xavier (guitarra e voz), Gustavo Roriz (contrabaixo) e Milton Batera (bateria, percussão). A entrada custa 10 euros.

Gonçalo M. Tavares é o vencedor do Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco 2006. O galardão foi-lhe atribuído pelo livro "Água, Cão, Cavalo, Cabeça", da Editorial Caminho. O júri, constituído por Ana Gabriela Macedo, Julieta Monginho e José Nobre da Silveira, escolheu Gonçalo M. Tavares por unanimidade, numa reunião realizada na terça-feira da semana passada, para receber o Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco, instituído pela Associação Portuguesa de Escritores (APE) com o patrocínio da Câmara de Famalicão, relativo a 2006. O galardão tem o valor pecuniário de cinco mil euros. Gonçalo M. Tavares nasceu em Angola, em 1970, e é um dos nomes em destaque no conjunto de novos ficcionistas portugueses revelados no princípio do século, com trabalhos em vários géneros literários, desde o romance e a poesia, passando pelo teatro e pela ficção curta. Com uma já considerável produção ficcional, publicou o seu primeiro trabalho, "Livro da Dança", em 2001. Desde aí tem publicado vários trabalhos, merecendo destaque "Jerusalém", que lhe valeu dois prémios: Prémio LER/Millenium BCP (2004) e Prémio Literário José Saramago (2005). Já recebeu também o Prémio Revelação de Poesia APE/IPLB (1999, pelo livro "Investigações. Novalis") e o Prémio Branquinho da Fonseca de Literatura para a Infância e Juventude (2001, "O senhor Valéry"). Tem várias das suas obras traduzidas no Brasil, em Espanha, na Índia e em Itália. A par da sua carreira na escrita, Gonçalo M. Tavares é ainda docente de epistemologia de motricidade humana na Faculdade de Motricidade Humana da Universidade Técnica de Lisboa.

Gonçalo M. Tavares já recebeu vários prémios

O Prémio do Conto é, habitualmente, entregue na Casa-Museu do escritor que dá nome ao galardão, em Seide S. Miguel. Quando à data, o vereador da Cultura, Leonel Rocha, diz que será agora encontrada em conjunto pela Câmara e a APE. "Será brevemente, provavelmente durante os meses de Junho ou Julho", aponta o responsável. M. F .

Alunos da Camilo apresentam peça de teatro

Musical de homenagem a Hans Christien Andersen O Centro de Estudos Camilianos, em Seide S. Miguel, recebeu no domingo uma peça de teatro musical, intitulada “Brincar com os Sonhos” levada à cena pela turma do 11º ano de Artes Visuais da Escola Secundária Camilo Castelo Branco. Esta apresentação surge depois do desafio lançado pelo Centro de Estudos Camilianos aos alunos de Arte deste estabelecimento de ensino da cidade, com vista a homenagear o escritor dinamarquês Hans Christien Andersen. O repto foi aceite e desde logo os alunos começaram a trabalhar nas aulas de desenho, ministradas pela professora Gabriela Couto. Foram muitas horas a trabalhar, muitos serões na escola a construir a peça e a ensaiar. A professora de Desenho diz que “foi fantástico ver o empenho desta turma para este trabalho”. “Era, como se costuma dizer, um por todos e todos por um”, acrescenta. Os alunos começaram a trabalhar desde cedo, nas férias do Natal, “e não mais paramos”. “Este desafio é uma concretização pessoal. Era algo que sempre quis fazer”, acrescenta o aluno Bruno Moreira, dinamizador do grupo. Este musical é baseado nos contos “A gota de água”, “Soldadi-

nho de Chumbo”, “A Pastora e o Limpa Chaminés” e o “João Pateta”, de Hans Christien Andersen. Bruno Moreira considera que assistir a este trabalho dos alunos “é, sem dúvida, uma boa maneira para passar uma tarde em família”. A peça foi já foi levada à cena duas vezes, a 20 e 27 de Maio, mas há ainda duas oportunidades para a ver, nos próximos dias 1 e 3 de Junho, sempre no Centro de Estudos Camilianos. Estas representações são especialmente destinadas às crianças, pelo que a Câmara Municipal disponibiliza o transporte, bastando que os interessa-

dos contactem a Secundária Camilo Castelo Branco para fazer a respectiva reserva. Aliás, em todo este projecto a turma contou com o apoio da Câmara Municipal de Famalicão, que forneceu materiais para os cenários, do Centro de Estudos Camilianos e da própria escola. A iniciativa está a saldar-se num êxito, pelo que o grupo dinamizador promete que não vai parar por aqui. “Temos já uns projectos para o próximo ano”, conta a professora Gabriela Couto. Marta Isabel Marques

Alunos de Arte mostraram o trabalho de meses


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cultura

Grupo do INA celebrou 13 anos de existência

Teina apaixona alunos pelo teatro O Teatro Experimental do Instituto Nun'Alvres (Teina) celebrou, a semana passada, o seu 13º aniversário com a representação da peça do brasileiro Vladimir Capella, “Clarão nas Estrelas”, na Casa das Artes de Famalicão. Ao palco do grande auditório subiram 31 jovens actores do Grupo de Produção do Teina, alunos do INA que se apaixonaram pela arte de representar e que encantaram os presentes com uma peça cheia de magia, um teatro musicado para toda a família, que conta a história de uma jovem humilde que usa a sua fé, coragem e paixão para libertar um príncipe de um terrível encantamento. O OP assistiu, na quinta-feira, ao ensaio geral da peça, que de resto esteve aberto a alunos das escolas do concelho, e pôde constatar o cuidado e o profissionalismo com que o encenador João Regueiras, que é também o fundador do Teina, colocava em cada cena. Regueiras optou por um teatro musicado, com dança, música e canto, precisamente para dar a conhecer ao público a formação que o grupo dá aos alunos, que no caso desta peça iam do 4º ao 12º anos. Os interessados em aderir ao Teina começam por frequentar um atelier de teatro, onde

dão os primeiros passo na arte de representar. “Trabalhamos não só a palavra, não só o gesto, não só o representar, mas também o movimento, através da dança”, explica o encenador. Depois, existe o grupo de produção, em que os alunos que demonstram amor dedicação no atelier são convidados a entrar e a preparar a peça que vão levar à cena durante o ano lectivo em curso. Actualmente, o Teina conta com mais de 60 elementos, um número que ultrapassou as expectativas do próprio fundador do grupo. “Quando comecei, éramos 10 ou 11. Nunca pensei que atingiríamos este número nem que o Teina durasse 13 anos. Sempre pensei que fosse mais uma onda”. “O nosso objectivo não é formar actores” Mas não é. E alguns já saíram do grupo, “ganharam asas e voaram”. Decidiram estudar teatro, uns no Porto e outros em Inglaterra. Porém João Regueiras é peremptório: “A nossa intenção não é formar actores, nem pretendemos que eles sintam isto como uma escola de teatro. É uma actividade extracurricular que o INA tem, entre muitas outras.” A verdade é que o seu próprio filho, Tiago Regueiras, aluno do INA e actor do Teina, vai

Tiago Regueiras vai seguir teatro e dança

seguir as pisadas do pai. Entrou para o grupo com seis anos de idade, contando já com 12 anos de permanência. “Na altura gostei e, a partir daí, participei em várias peças”, conta o jovem que no próximo ano vai tentar entrar na Escola Superior de Música, Arte e Espectáculo, no Porto. Eva Fonseca é mais nova, entrou há três anos para o grupo e não consegue transmitir

em palavras o que esta actividade significa para ela. “A sensação de estar no palco, a receber os aplausos, é qualquer coisa que não consigo explicar”, diz, com brilho nos olhos e sorriso envergonhado. Nem todos serão actores, mas todos são unânimes em dizer que aprende-se muito no Teina, não só da arte de estar em palco, mas também da arte de estar na vida.

Cineclube exibe “Scoop” de Woody Allen Como é habitual às quintas há cinema para ver. Amanhã, pelas 21h30, o Cineclube de Joane exibe o filme Scoop de Woody Allen. Sondra (Scarlett Johansson) é uma jovem novaiorquina que descobre novas pistas sobre uma série de crimes, relacionados com "O Assassino da Carta de Tarot", que obcecou um jornalista britânico. A investigação de Sondra vai conduzi-la ao atraente homem de negócios Peter Lyman (Hugh Jackman), que a seduz com o seu misterioso charme. Esta é a nova comédia de Woody Allen e o segundo filme que filma em Londres, depois de Match Point, também Scarlett Johansson. Para ver no Pequeno Auditório da Casa das Artes. A entrada para não-sócios custa 3,50 euros.


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