OP 5C

Page 1

Misericórdia de Riba d’Ave projecta novo hospital A construção de um novo hospital em Riba d’Ave, junto daquele que existe actualmente, é o grande projecto da Santa Casa da Misericórdia daquela vila para os próximos três anos. O anúncio foi feito na tomada de posse do novo provedor, Raul Riba de Ave. p. 8

Líder do PSD reuniu 3.000 militantes em Famalicão

Manuela Ferreira Leite atira-se ao Governo

p. 4

ANO 17 • Nº 873• Gratuito 28 DE JANEIRO A 3 DE FEVEREIRO DE 2009 DIRECTOR: JOÃO FERNANDES

opiniãoespecial

Centros de Engenharia e Arquitectura avaliados com “muito bom”

LUSÍADA COM BOA NOTA NA INVESTIGAÇÃO Está aí a Quinzena de Gastronomia de Famalicão PP. 13 a 15

AIMinho reclama apoio do governo para as empresas do distrito p. 4

O Centro de Investigação e Desenvolvimento em Engenharia e Gestão Industrial da Universidade Lusíada de Famalicão recebeu nota “muito bom” numa avaliação promovida pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e realizada por especialistas estrangeiros. Esta avaliação reveste-se de enorme importância, quer para a reitoria

quer para os investigadores da universidade famalicense, tanto mais porque se trata de um centro ainda recente, criado apenas em 2005. Também o centro de investigação de Arquitectura, transversal às três universidades Lusíada existentes no país, recebeu a mesma nota. p.3

Primeira pedra foi lançada no sábado, por Armindo Costa

Nova Junta de Esmeriz pronta até final do ano p. 1 0

Construção do novo infantário de Cruz já arrancou p. 8

Junta de Oliveira promete concluir Rua de Real este ano p. 1 1

opiniãosport:

Luís Vaz garante ouro na selecção de natação Grande Área: Miguel Ribeiro em entrevista

Vítor Hugo ia com os pais a Bragança ver o jogo do GD Joane

Menino de oito anos perde vida em acidente no IP4

p. 9


02

pública: 28 de Janeiro de 2009

espaço aberto

Conhece situações que podem ser retratadas na Objectiva Pública? Envie as suas fotografi fia as, acompanhadas de um pequeno texto com o local e a descrição, para o e-mail: informacao@opiniaopublica.pt ou entregue nas instalações do Opinião Pública, na Rua 8 de Dezembro, nº 214, em Antas.

Objectiva Pública

Questão Pública “As Pequenas e Médias Empresas do distrito de Braga têm razões para se queixar da falta de apoios do Governo?” Ana Maria Oliveira autarca Penso que existem motivos para os nossos empresários se queixarem, desde logo porque os quadros de apoio que o Governo defende e implementa não se adequam à nossa realidade empresarial. O nosso tecido empresarial é composto por micro, pequenas e médias empresas, e estas não encontram nos incentivos criados as soluções que lhes permitam ultrapassar as dificuldades desta conjectura desfavorável. Por exemplo, o tão afamado plano PME investe pressupõe que os empresários façam investimentos com fundos próprios para assim beneficiarem dos incentivos. Em tempos de crise, não me parece que existam condições para haver esses investimentos próprios. Lembro que, na nossa região, o número de falências duplicou no ano passado e que o nosso Distrito enfrenta uma taxa de desemprego na ordem dos 11%, segundo a Associação Industrial do Minho. O Distrito de Braga precisa de planos de investimento específicos, a nossa realidade é singular e por isso mesmo, pelo CDS, o Dr. Nuno Melo apresentou um Projecto de Lei na Assembleia da República que defendia a adequação dos quadros de apoio e a criação de incentivos estratégicos para fazer face às dificuldades da nossa Região. O Projecto infelizmente foi chumbado por esta maioria PS que continua a acreditar na receita dos grandes projectos de investimento público para fazer face à crise. Na minha humilde opinião, o País precisa de investimentos descentralizados e de apoio concreto às micro, pequenas e médias empresas. Cerca de 90% das empresas e cerca de 80% dos empregos, na economia portuguesa, são gerados nas PME’s.

Custódio Oliveira dirigente associativo Este é o aspecto do caminho de Sá, também designado de Rua de Sá, em Santiago da Cruz. O caso já foi exposto na “Objectiva Pública”, a 12 de Novembro de 2008, através do nosso leitor José Carlos. Esta semana, o mesmo leitor enviou-nos nova foto da referida rua, tirada no dia 25 deste mês. Como se vê, nada mudou…

Agenda Quinta-feira, 29

Maria Augusta Santos

10h00 e 14h30 Ateliê “Por Detrás do Palco – 1001 Personagens!”, na Casa das Artes. Destinado a crianças do pré-escolar e do1º ciclo, quer dar a conhecer os bastidores e o mundo escondido dos técnicos e incentivar as crianças a interpretar uma personagem. 21h30 “A Turma”, de Laurent Cantet, é o filme que o Cineclube de Joane exibe, no pequeno auditório da Casa das Artes.

Sexta-feira, 30 21h30 A Casa do Povo de Lousado promove a exibição do filme “Dot.com”, nas suas instalações. Sócios pagam um euro e não sócios um euro e meio.

Sábado, 31 9h00/12h30 Colheita de sangue na sede da Junta de Brufe, promovida pela Associação de Dadores de Sangue de Famalicão, com o apoio dos escuteiros de Brufe.

FICHA TÉCNICA

EDITOR DE TURNO:

GRAFISMO:

CONSELHO EDITORIAL:

Magda Ferreira (CPJ 4625) magda@opiniaopublica.pt

Carla Alexandra Soares, Elisete Santos, Pedro Silva.

EDITOR DESPORTO:

Alexandrino Cosme, António Cândido Oliveira, António Jorge Pinto Couto, Artur Sá da Costa, Cristina Azevedo, Feliz Manuel Pereira, Joaquim Loureiro, João Fernandes.

DIRECTOR: João Fernandes (CIEJ TE-95) jfernandes@opiniaopublica.pt CHEFE DE REDACÇÃO: Cristina Azevedo (CPJ 5611) cristina@opiniaopublica.pt

É caso para se recordar o ditado popular: quando não há pão, todos ralham e ninguém tem razão. A crise financeira mundial chegou à economia real em Portugal. Todos os dias temos notícias de encerramento de empresas: – umas de grande dimensão, outras pequenas e médias. Dizem os especialistas que as coisas vão piorar ao longo do ano. Sou dos que olham para essas previsões com alguma reserva. Os mesmos especialistas também diziam que o barril do petróleo ia subir de preço até aos 200 dólares… e de repente desceu para os 40. O posicionamento das empresas, das instituições e das pessoas deveria ser de enfrentar a crise com todas as forças e capacidades. Mas é bem mais fácil queixarmo-nos!

Bruno Marques (CPJ 8022) brunomarques@opiniaopublica.pt

APOIO À REDACÇÃO:

REDACÇÃO:

OPINIÃO: António Cândido Oliveira, Avelino

informacao@opiniaopublica.pt Carla Alexandra Soares (CICR-248), Cristina Azevedo (CPJ 5611), Magda Ferreira (CPJ 4625), Marta Marques (CICR-320) e Sofia Abreu Silva (CPJ 10952).

Leite, Carlos Sousa, Domingos Peixoto, Gouveia Ferreira, J. Silva Lopes, João Casimiro, Joaquim Loureiro, Luís Paulo Rodrigues, Miguel Moreira Silva, Paulo Cunha e Vieira Pinto.

Jorge Alexandre

GERÊNCIA: João Fernandes DESPORTO: Bruno Marques (CPJ 8022), Jorge Humberto, José Clemente (CNID 297) e Pedro Silva (CICR-220).

professora Todos sabemos que a actual crise económica e financeira tem tido reflexos em vários quadrantes da sociedade, nomeadamente nas pequenas e médias empresas (PME). As dificuldades existem e têm um enorme impacto ao nível do emprego, de forma especial em áreas mais deprimidas devido às características do seu tecido empresarial, como é o caso do distrito de Braga. O Governo, consciente e conhecedor desta situação, tem demonstrado preocupação e uma enorme disponibilidade para ajudar as PME a superar as suas dificuldades, concedendo diversos apoios, não só através da garantia de linhas de crédito, mas também da redução da carga fiscal e de impostos. Mas não tenhamos ilusões: a crise é global, devendo ser vista e tratada de forma séria e rigorosa e nunca usada como veículo demagógico para outros fins que não sejam os reais interesses das empresas e do país. Não vivemos isolados do resto do mundo, e não podemos resolver, sozinhos, todas as dificuldades surgidas. As soluções exigem, para além da identificação das empresas “em situação de risco”, uma análise rigorosa da sua viabilidade económica num contexto de mudança de paradigma que esta crise impõe e uma acção prudente de defesa dos postos de trabalho. Não há “varinhas mágicas”, muito menos para uma crise desta natureza e com esta envergadura e relativamente à qual ainda não é possível fazer uma avaliação exacta da sua duração e da sua verdadeira dimensão. O que tem é de haver um verdadeiro espírito empresarial, sabendo aproveitar as oportunidades que são oferecidas, lançando ideias, apresentando projectos inovadores. O Governo, assim como a UE e outras entidades, estão receptivos e darão todo o apoio às propostas empreendedoras e inovadoras, pois são fundamentais para relançar a economia e combater esta crise.

CAPITAL SOCIAL: 350.000,00 Euros. DETENTORES DE MAIS DE 10% DO CAPITAL Feliz Manuel Pereira António Jorge Pinto Couto

PROPRIEDADE E EDITOR:

Serviços Administrativos:

EDITAVE Multimédia, Lda. NIPC 502 575 387

Tel.: 252 308146 / 252 308147 • Fax: 252 308149

SEDE, REDACÇÃO E PUBLICIDADE: Rua 8 de Dezembro, 214 Antas S. Tiago - Apartado 410 4760-016 VN de Famalicão

TÉCNICOS DE VENDAS: comercial@opiniaopublica.pt Agostinha Bairrinho, Maria Fernanda Costa e Sónia Alexandra

Naveprinter - Indústria Gráfica do Norte, SA Estrada Nacional, 14 - Maia

EMBALAGEM E ETIQUETAGEM:

INTERNET

Almeida Pereira - Operador de Marketing e Impressão Documental, Lda Parque Industrial do Mindelo Vila do Conde

www.opiniaopublica.pt

TIRAGEM DESTE NÚMERO:

CONTACTOS Redacção:

15.000 exemplares, nº 873

SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS: Francisco Araújo

IMPRESSÃO:

Tel.: 252 308145 • Fax: 252 308149

NÚMERO DE REGISTO: 115673 DEPÓSITO LEGAL: 48925/91


pública: 28 de Janeiro de 2009 03

cidade

Centro de Engenharia avaliado por especialistas estrangeiros

Investigação na Lusíada com nota de muito bom

Rui Silva e Rosa Moreira

Magda Ferreira

O centro de investigação em engenharia da Universidade Lusíada de Famalicão mereceu a avaliação de ‘muito bom’ por parte da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) na área da engenharia mecânica. Uma nota que se reveste de enorme importância, quer para a reitoria quer para os investigadores, tanto mais porque se trata de uma unidade ainda recente. Também o centro de arquitectura, que é transversal às três universidades Lusíada existentes no país (Famalicão, Porto e Lisboa), recebeu a mesma apreciação. A avaliação foi promovida pela FCT e refere-se ao ano de 2007, tendo sido divulgada apenas em finais de Dezembro passado. Para avaliadores foi escolhido um conjunto de especialistas internacionais, que avaliaram todos os centros de investigação do país, sendo que a avaliação máxima era o ‘excelente’. O CLEGI – Centro Lusíada de Investigação e Desenvolvimento em Engenharia e Gestão Industrial foi criado em 2005 e está sedeado na Lusíada de Famalicão. Tinha, portanto, apenas dois anos quando foi avaliado. O ‘muito bom’ que recebeu é, assim, visto como “um prémio” ao trabalho desenvolvido pelos seus dez investigadores, bem como ao incremento da Lusíada à investigação. “Para nós foi uma vitória. A equipa que veio cá notou que éramos dinâmicos e não tínhamos medo de competir a nível internacional. Aliás, frisaram que a nossa investigação não é para consumo nacional, tem alcance internacional”, diz Rui Silva, coordenador do CLEGI. Também para a reitora da Lusíada famalicense, Rosa Moreira, ter uma comissão internacional a reconhecer o trabalho deste centro com apenas dois anos é algo importante, tanto mais porque os avaliadores eram todos estrangeiros. “No caso da Arquitectura, embora este centro seja transversal às três universidades, temos também em Famalicão linhas de investigação que foram consideradas no âmbito desta avaliação global do centro”, sublinha. O ‘muito bom’ atribuído ao CLEGI traz mais responsabilidade aos seus investigadores, mas o coordenador garante que a jovem equipa está preparada para “aguentar este ritmo”. Com apenas três anos de vida, o centro tem tudo para crescer, sendo que o projecto passa por “dar continuidade ao que temos”, embora abraçando também outras áreas de investigação. Vão continuar a trabalhar nas nanotecnologias e avançar agora para a área das energias. Em desenvolvimento estão projectos relacionados com isolamentos térmicos mais eficazes; diagnósticos de Electrocardiogramas; e com um sistema híbrido relacionado com os consumos e optimização de energia. Vão ainda candidatar à FCT um projecto de eficiência energética, para o qual já estão a montar na universidade um gerador eólico e painéis solares. Dos trabalhos desenvolvidos até aqui destacase um sistema de automação de ETAR’s (Estações de Tratamento de Águas Residuais) que foi criado pelo CLEGI por encomenda de uma empresa, mas cuja solução encontrada acabou por ser vendida para outros países. Satisfeita com as descobertas promovidas pelos centros de investigação, a reitora da Lusíada de Famalicão defende que “sem investigação não faz sentido em falar de ensino universitário”. E sublinha que tudo isto tem sido feito com as verbas das propinas dos alunos, uma vez que, como universidade privada, não recebe apoios financeiros do Estado. Gerir assim a investigação “foi muito complicado”, revela Rosa Moreira, embora seja, ao mesmo tempo, motivo de orgulho: “Como não temos recursos financeiros valemonos da reciclagem de materiais”, explica, recordando, por exemplo, a reutilização de um aspirador que uma funcionária ia deitar fora e que foi transformado num robot. Agora, defende a responsável, é necessário dar a conhecer o trabalho feito na Lusíada. “Os avaliadores internacionais reconheceram e nós caímos na conta que, afinal, estávamos a privar a comunidade que nos envolve, e até a comunidade universitária em geral, daquilo que estamos a desenvolver”, afirma Rosa Moreira. Também o coordenador do CLEGI reconhece a necessidade de dar mais visibilidade ao trabalho feito, até como forma de “dar algum reconhecimento aos docentes e investigadores”.

Magda Ferreira

Magda Ferreira

Um dos projectos desenvolvidos no CLEGI


pública: 28 de Janeiro de 2009

Num desafio à Câmara Municipal

JS apresenta sete propostas de combate ao desemprego A Juventude Socialista (JS) de Famalicão apresentou, esta semana, sete propostas de combate ao desemprego e de incentivo ao empreendedorismo no concelho. São propostas políticas dirigidas, sobretudo, à Câmara Municipal porque, entende a JS, no combate a este flagelo, ninguém pode cruzar os braços. “As autarquias devem, também elas, ter um papel importante no combate ao desemprego, pelo que estas não devem, apenas, esperar pelas medidas políticas do governo central, mas avançar com medidas próprias e urgentes”, diz a jota em nota à imprensa, entendendo, concretamente, que “o governo autárquico de Famalicão pode e deve fazer mais e melhor para diminuir a taxa de desemprego no concelho”. Por isso, a JS propõe, desde já, que a Câmara Municipal elabore “um estudo do meio económico que a rodeia”, nomeadamente sobre “o défice de tecido empresarial na área geográfica do concelho”. Identificados os tipos de empresas e o tipo de produção

que a sociedade local necessita, a Câmara Municipal “deve criar incentivos financeiros e contrapartidas económicas para a constituição de empresas no concelho”, entre elas, a redução de impostos, como a derrama, concretamente para as empresas que empreguem jovens. A JS propõe ainda que a autarquia “reforce a aposta nos programas de estágios profissionais, junto da Administração Local” e que “elimine de vez a contratação laboral a recibos verdes nos organismos públicos”, substituindo-os por contratos de trabalho, “dando, desta forma, o exemplo do combate ao uso indiscriminado e abusivo daquele método de contratação de trabalhadores”. Por outro lado, desafia a Câmara Municipal a elaborar protocolos com as empresas locais para a criação de estágios profissionais remunerados, com participação no pagamento de parte do salário do estagiário ou com benefícios fiscais para as empresas.

Nuno Melo diz que há empresas em risco de falência no distrito O deputado do CDS/PP na Assembleia da República, Nuno Melo, diz que há empresas “em risco de falência” no distrito de Braga “por incumprimento do Estado na obrigação de reembolso do IVA”. A denúncia surgiu a semana passada, em comunicado de imprensa do famalicense. Nuno Melo declara que a grande parte das empresas sediadas no distrito de Braga “vive momentos de grande aflição, com dificuldades de liquidez e tesouraria, agravadas pela situação de crise conjuntural que o país regista”. Acrescenta ainda que, actualmente, muitas destas empresas “encontram-se impossibilitadas de pagar aos seus trabalhadores, e a fornecedores, pelo simples facto do Estado se encontrar em incumprimento”, tendo em atraso o reembolso do IVA (Imposto de Valor Acrescentado).

Nuno Melo lembra que, recentemente, o ministro das Finanças e o Primeiro-ministro asseguraram a implementação de programas extraordinários de pagamentos das dívidas do Estado, mas lamenta que na prática tal não esteja a acontecer, referindo que há empresas do distrito com atrasos no recebimento do IVA “de vários meses e anos”. Isso mesmo lhe transmitiram, declara, vários empresários do distrito. Nesse sentido, o deputado do CDS anuncia que oportunamente fará uma interpelação no Parlamento. Entretanto, já enviou um requerimento ao ministro das Finanças sobre este assunto. Nuno Melo quer saber qual o montante do IVA actualmente em dívida às empresas do distrito de Braga; o número das empresas do distrito que aguardam esse reembolso; e o tempo médio desse atraso.

cidade

Num encontro, em Ribeirão, que reuniu cerca de 3 mil militantes

Ferreira Leite chumba medidas de Sócrates Sofifiaa Abreu Silva Com muitas críticas ao Executivo de Sócrates. Foi assim que Manuela Ferreira Leite marcou presença, sábado à noite, em Ribeirão, num jantar na Quinta da Alegria, que reuniu cerca de 3 mil militantes e simpatizantes do Partido Social Democrata (PSD). A passagem por Famalicão foi precisamente a última paragem de uma jornada que a líder social-democrata fez ao distrito que se iniciou no dia anterior, sexta-feira. No jantar participaram o vicepresidente do PSD, Rui Rio, o presidente da Distrital de Braga, Virgílio Costa e o presidente da Câmara de Famalicão, Armindo Costa. Ferreira Leite voltou a chumbar as medidas do Executivo socialista, acusando José Sócrates de falta de humildade para aceitar os avisos do PSD. Disse que na posse desta direcção laranja, foram identificados os pontos mais críticos do país, com saliência para o endividamento externo, o endividamento excessivo, a falta de competitividade das empresas e a crise social. “Isto foi há 7 meses. O engenheiro Sócrates fingiu que não ouviu, de nada lhe serviu virar as costas à evidência do nosso discurso, porque a realidade dos factos hoje é duríssima”, afirmou. Acrescentou ainda que é exactamente porque existe “essa incerteza e a gravidade de decisões que têm de ser tomadas, que não se aceita que o engenheiro Sócrates tenha escolhido a arrogância em vez de escolher, como se impunha, o entendimento”. A líder nacional social-democrata voltou, mais uma vez, a defender que cada “investimento público tem de ser ponderado e bem avaliado. Não é tempo de obras

Jorge Humberto

04

Manuela Ferreira Leite disse que PSD será a alternativa credível ao poder socialista.

megalómanas, pois cada erro nestas opções é uma corrente a prender os nossos pés e a arrastar-nos para o abismo”. “Os discursos inflamados do engenheiro Sócrates e as inaugurações passam, mas as dívidas ficam", apontou ainda. Depois das críticas, Ferreira Leite declarou que o PSD será a alternativa responsável e credível ao actual poder socialista. “O PSD será chamado a governar porque as nossas propostas são boas e porque o nosso partido tem um sentido democrático do dever”, considerou. Entretanto, coube a Armindo Costa, presidente da Câmara de Famalicão, abrir os discursos. Na sua intervenção, o autarca famalicense começou por agradecer a Ferreira Leite o apoio em 2001, ano em que ele venceu as Autárquicas, mas lembrou que o partido deve arranjar uma solução para ser Governo. “Apesar da minha idade, eu não compreendo, como é que o Partido Social Democrata é o par-

tido maioritário neste país a nível autárquico, tem o maior número de freguesias do país e tem maior número de câmaras. Eu pergunto, como é que nós não somos o maior partido nas Legislativas senhora doutora?”, questionou Armindo Costa, que apesar de não ser actualmente militante do PSD, é simpatizante e foi candidato independente da coligação PSD/CDS-PP. “Temos de inverter essa posição, temos de estudar dentro do partido por que é que essas coisas acontecem”, acrescentou. Já Virgílio Costa, presidente da Comissão Política distrital do PSD, garantiu a Ferreira Leite o apoio dos militantes para vencer em todas as frentes. “Estamos todos imbuídos do espírito de devolver aos portugueses esperança e qualidade de vida como tem sido aquilo que o PSD tem conseguido trazer, em momentos difíceis, para a sociedade portuguesa. Sente-se no ar que vamos ganhar, ganhámos as europeias, ganharemos as autárquicas e as legislativas”.

Incêndio destrói parte de restaurante No passado domingo um incêndio destruiu parcialmente o restaurante “Moutados de Baixo”. O alerta foi dado aos bombeiros já perto das oito da manhã e para o local deslocaram-se oito viaturas e 25 homens dos Famalicenses. Os bombeiros não adiantaram muito sobre os danos causados pelo incêndio, nem como terá começado. Contudo, sabe-se que o telhado ficou muito danificado bem como parte da estrutura do edifício. Apesar do aparato não há feridos a registar. O incêndio foi dado como extinto às 10 da manhã.

Clubes Interact e Rotaract do norte reúnem em Famalicão O Interact e o Rotaract Club de Famalicão vão receber, pela primeira vez no nosso concelho, a reunião de todos os clubes do Norte do país. A recepção acontece no sábado, dia 31, a partir das 15 horas. Do programa consta uma sessão de trabalhos, uma visita à Casa de Camilo e a entrega dos cachecóis do “Projecto Unir”, a partir das 18h10. Em relação a esta última iniciativa, todos os jovens presentes irão fazer um cordão humano, relativo à recolha de cachecóis que fizeram nos seus concelhos. A finalidade é distribuir depois os cachecóis angariados pelas pessoas mais desfavorecidas.


cidade

pública: 28 de Janeiro de 2009 05

Presidente da AIMinho lança duras críticas ao Governo

“Estamos perto dum pré-colapso económico” Carla Alexandra Soares É mentira que o Governo esteja a apoiar os empresários do distrito. A afirmação é do presidente da Associação Industrial do Minho, feita na passada quinta-feira no já habitual almoço com a comunicação social, que serve essencialmente para trocar impressões sobre os assuntos que marcam a actualidade. O encontro decorreu no Clube do Empresário, em Braga. António Marques teceu duras criticas ao governo e à falta de ajudas às Pequenas e Médias Empresas (PME), principalmente da região do Minho. Assim, disse mesmo que os políticos têm de deixar de mentir às pessoas e que estamos a caminhar da recessão para a depressão. O presidente da AIMinho alertou que estamos perto dum pré-colapso económico. “As empresas enfrentam cada vez mais problemas graves de liquidez e tesouraria. Vivem momentos dramáticos porque até a banca já não dá resposta às suas necessidades e todos os dias se conhecem casos de empresas a fechar. Não vale a pena fazermos notícias do que vem de Lisboa, porque Lisboa está muito longe de realidade do país”, atirou. Numa intervenção incisiva, o presidente da AIMinho foi mais longe e denunciou aquilo que chamou de escândalo nacional. António Marques diz que as PME do Minho estão a financiar o Estado. “Se o Governo pede às empresas para exportarem, as empresas portadoras têm que receber IVA do Estado. Como no Norte existem muitas empresas exportadoras, logo são credoras do Estado, do IVA, e por isso estão a financiar o Estado”. Outro problema que as empresas do Minho enfrentam, segundo o presidente da AIMinho, é a falta de verbas do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN). O responsável deixou mesmo um repto aos presentes. “Desafio qualquer órgão de comunicação social presente a dizer-me quantos milhares de euros chegaram efectivamente a qualquer empresa. Não estou a falar de projectos apresentados e aprovados, mas de quantos euros chegaram à economia real”. Recusando-se a apontar o dedo à crise internacional, António Marques diz, antes, que nos últimos 14 anos o

YUPI participa em encontro de jovens na Polónia

A associação juvenil famalicense YUPI participou num encontro de jovens realizado na Polónia, na histórica cidade de Gdansk, que decorreu entre os dias 15 e 22 de Janeiro. Ao todo, participaram cerca de 30 jovens provenientes de diversas organizações espalhadas por 12 países da Europa, em mais uma iniciativa enquadrada no programa europeu “Juventude em Acção”, na qual a YUPI esteve representada. Os dois principais objectivos desta iniciativa foram, em primeiro lugar, a formação sobre intercâmbios europeus de jovens e, numa segunda etapa, a sincronização entre as diferentes organizações representadas para uma posterior realização de diversas iniciativas no âmbito do já referido programa, implementado e apoiado pela Comissão Europeia. Do encontro saíram desde logo 9 diferentes projectos multilaterais a implementar brevemente, em diferentes países e com temáticas distintas, tais como a música, o desporto, a fotografia, a criatividade, os resíduos, a divulgação de âmbito social, o teatro, o novo desporto citadino parkour e o cinema.

país não tem estado na rota certa por culpa dos sucessivos governos. Assim, Portugal tem um crescimento económico fraco, em divergência com a União Europeia, há muitos anos. “Em 96 o endividamento externo do país era cerca de 7,4% do Produto Interno Bruto e hoje é mais de 90%. Ou seja o que nós consumimos é mais do que produzimos”, lembrou. Avançando alguns números para o futuro, António Marques considera que o crescimento da economia em 2009 vai ser de menos 2% e que a taxa de desemprego vai situar-se nos 10%. Números que segundo o presidente devem chamar a atenção do Governo para a região Norte e para o distrito de Braga. No inicio do passado mês de Dezembro a AIMinho reuniu com 50 empresários da região que, depois desse encontro, escreveram uma carta a José Sócrates propondo uma série de medidas de combate à crise económica. “Um mês e meio depois algumas medidas foram anunciadas mas nenhuma delas entrou em execução”, referiu António Marques. AIMinho promoveu o já habitual almoço com a comunicação social


06

pública: 28 de Janeiro de 2009

Encontro regional de quadros decorreu em Famalicão

PCP prepara-se para os combates eleitorais

cidade

Reis Campos forma grupos de trabalho para as Autárquicas O candidato do PS à Câmara de Famalicão nas eleições autárquicas deste ano, Reis Campos, formou um “Grupo de Apoio Directo”, constituído pelo presidente da Comissão Política Concelhia, Fernando Moniz, e pelos militantes Rubim Santos, Acácio Silva, António Barbosa, Artur Lopes e Mário Martins. Este grupo “vai assessorar o candidato ao longo dos próximos meses na definição das grandes linhas da pré-campanha e da campanha eleitoral”, informa o partido em nota à im-

prensa. Será, entretanto, alargado a outros militantes socialistas e apoiantes da candidatura de Reis Campos, constituindo-se em Comissão Técnica Eleitoral. Já foi também escolhido o coordenador da pré-campanha e da campanha eleitoral. Tratase do socialista Mário Martins, “que acompanhará de perto todas as acções do candidato e servirá de elo de ligação entre os vários órgãos técnicos e operacionais”. Entretanto, Reis Campos tem

mantido “contactos intensos” com o líder da Concelhia do PS, Fernando Moniz, e com o Secretariado da Secção, “com o objectivo de definir estratégias, seleccionar procedimentos e constituir equipas de apoio”, com vista às próximas Autárquicas. Para o próximo sábado, dia 31, está marcado um “grande jantar de confraternização” com militantes do PS e simpatizantes da candidatura de Reis Campos, na Quinta da Alegria, em Ribeirão.

Na cerimónia comemorativa do “Dia do Interventor e do Mediador Comunitário”

LIPAC entregou diplomas Dirigentes comunistas apostam no reforço do partido

Os actos eleitorais previstos para este ano dominaram o encontro regional de quadros do Partido Comunista Português (PCP) que decorreu no passado dia 18, na Biblioteca Municipal de Famalicão. O encontro reuniu responsáveis do partido de todo o distrito e contou também com a participação do deputado do PCP eleito pelo círculo de Braga, Agostinho Lopes. O documento saído do encontro tem, precisamente, como título “2009: um ano de importantes batalhas políticas e sociais”, às quais o PCP que dar uma resposta forte e capaz. Por isso, a Organização Regional de Braga elaborou já alguns objectivos para as eleições europeias, legislativas e autárquicas, considerando que, em todas elas, “é preciso mobilizar os militantes comunistas”, mas também apostar no alargamento da CDU. “A par da participação específica dos nossos parceiros de coligação, o Partido Ecologista “Os Verdes”, deveremos desde já dinamizar uma linha de trabalho de contacto com muita gente, de diferentes sectores e sensibilidades, no sentido do seu apoio e participação na CDU”, lê-se no documento final. Mas é, sobretudo, nas empresas e nos locais de trabalho que o

PCP distrital quer dirigir a sua acção mobilizadora, considerando que “num ano em que se irão agudizar as contradições de classe e em que o governo continuará a procurar condições para criar instrumentos de aumento da exploração, o partido tem um papel decisivo em cada empresa e local de trabalho de travar esta ofensiva”. Quanto aos actos eleitorais, o PCP já definiu que as eleições europeias “ganham particular importância pelo facto de serem as primeiras e, desde logo, pelo impacto positivo que podem ter os seus resultados nos actos seguintes”. Nas Legislativas, o objectivo é reforçar a votação do PCP no distrito, advertindo, desde já, que Braga “assume importância estratégica no plano nacional, logo será alvo de grandes ofensivas de diversas forças políticas, algumas das quais jogam tudo aqui”. Nas eleições autárquicas o objectivo da organização distrital é concorrer a todos os órgãos municipais e superar o número de freguesias a que a CDU concorreu em 2005 (cerca de 250). No encontro ficou também assumido, “como grandes prioridades, as batalhas nos concelhos de Famalicão, Guimarães, Braga, Fafe e Barcelos”.

Congresso internacional da LIPAC A LIPAC – Liga de Profilaxia e Ajuda Comunitária, sedeada em Famalicão, promove na próxima sexta-feira e sábado, em Braga, um congresso internacional subordinado ao tema da deficiência social. O evento vai realizar no Parque de Exposições de Braga e vai ter como oradores várias figuras de renome nacional e internacional, destacando-se a presença de Ségolène Royal, a ex-candidata à presidência francesa, que irá falar sobre as políticas sociais que implementou quando liderou o Ministério da Família, Infância e das Pessoas Portadoras de Deficiência. Mas outros convidados estrangeiros são esperados, oriundos de França, Bélgica, Espanha e Inglaterra. De Portugal, são esperadas as presenças de Mário Soares, Maria Barroso, Jorge Lacão (secretário de Estado da Presidência do Concelho de Ministros), Idália Moniz (secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação), Pacheco Palha (professor da Faculdade de Medicina do Porto), a eurodeputada Edite Estrela, Edmundo Martinho (presidente do Instituto da Segurança Social), e Francisco George (director-geral da Saúde). O congresso vai abordar as deficiências motora e mental e apresentar o conceito de deficiência social, cuja patente a LIPAC registou em França, há dois anos.

A Liga de Profilaxia e Ajuda Comunitária (LIPAC) assinalou, no passado sábado, o Dia do Interventor e do Mediador Comunitário. A iniciativa, que decorreu no auditório da LIPAC, na Rua Nuno Simões, em Calendário, incluiu um colóquio subordinado ao tema “O Desenvolvimento Comunitário a partir das Estruturas Significativas do Meio” e ainda uma sessão solene de entrega de diplomas a várias figuras que se distinguiram com a realização de trabalho a favor da comunidade. Na palestra, proferida por Silva Marques, Cláudia Sousa Dias e Andrea Costa, foram explicados os níveis de intervenção de estruturas do meio, como são exemplo as escolas ou as juntas de freguesia, na detecção e combate às deficiências sociais, como as toxicomanias, a violência, o alcoolismo ou a criminalidade, e o subsequente apoio às famílias, no caso das autarquias. Falou-se também do conceito e do papel do interventor e do

Andrea Costa, à esquerda; Silva Marques, ao centro; e Cláudia S. Dias, à direita

mediador comunitário, duas figuras que ocupam na comunidade posições estratégicas na detecção da deficiência social. Como em anos anteriores, foram ainda entregues diplomas a várias figuras famalicenses que se distinguiram com a realização de trabalho meritório em prol da comunidade. Assim, no grupo dos interventores receberam a distinção o presidente do conselho

executivo da Escola Secundária Camilo Castelo Branco, Jones Maciel; o presidente da Junta de Freguesia de Landim, Carlos Ferreira; a ex-directora do Centro de Emprego de Famalicão, Helena Chaves; o vice-presidente da Associação “Dar as Mãos”, coronel José Luís Bacelar; e o presidente do Círculo de Cultura Famalicense, Manuel Carvalho. Já como mediadores comunitários, foram atri-

buídos diplomas a Joaquim Faria, membro do Liberdade Futebol Clube; José Cardoso, da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Famalicão; Manuel Sanches, do Cidade Hoje Rádio/Jornal e do duo musical “Irmãos Sanches” e a Fernando Sanches também do duo “Irmãos Sanches”; bem como a Paulo Couto, da Rádio Digital/Jornal Opinião Pública/FamaTV.

Primor lança novo Peito de Peru Numa resposta permanente às solicitações dos consumidores portugueses, a Primor volta a inovar. Desta vez, acaba de lançar uma nova linha de produtos Peito de Peru. O Peito de Peru Primor caracteriza-se pela sua leveza e textura macia, marcando-se como uma solução ideal para digestões rápidas e tranquilas. O Peito de Peru Primor está disponível em embalagens de Fatiados Primor 100 g, Levíssimos Primor, 150 g, e em peça para corte no balcão de charcutaria. Aqueles que se preocupam com a sua saúde e bem-estar, encontram no Peito de Peru Primor uma opção com baixo teor de gordura e de sal, sem descurar todo o sabor que a Primor já nos habitou.


cidade

Iniciativa decorreu na Casa das Artes

Maldita Matemática” “M cativou dezenas de alunos

Espectáculo foi considerado um sucesso

Dezenas de crianças provenientes de várias escolas do ensino básico de Famalicão participaram, na semana passada, no espectáculo didáctico “Maldita Matemática”, que decorreu na Casa das Artes. A iniciativa, que tinha como principal objectivo abordar a disciplina de Matemática de uma forma lúdica e divertida, contou com a participação animada das crianças, tendo sido considerada “um sucesso”, diz a Câmara Municipal em nota à imprensa. “Maldita Matemática” é um projecto teatral da Dois Pontos – Associação Cultural e consiste numa viagem que passa pelo mundo dos números… Maria tem um teste de matemática… na véspera do teste, depois de muita brincadeira e pouco estudo, Maria deita-se, adormece e começa a sonhar. No sonho, encontra-se num mundo povoado por números. Aparece um Sete

que está a fazer revisões para o teste de poesia e à volta de um enorme tabuleiro com a forma de um mapa de tesouro, os espectadores assistem, partilham e divertemse com a aventura da Maria e do seu amigo Sete. Após as representações, as crianças colocaram as suas questões aos actores sobre o espectáculo e o teatro em geral. Entretanto, o Serviço Educativo da Casa das Artes desenvolveu, nos dias 15 e 22 de Janeiro, um ateliê com alunos do 1.º ciclo e pré-escolar, proporcionando várias experiências ao nível sensorial, requisito fundamental para uma educação artística. Sentiram nas mãos diferentes texturas… isto é macio… isto é áspero…, identificaram sons, identificaram e descobriram cheiros e identificaram alimentos através do paladar.

Por estudo sobre doentes com cancro no pulmão

Docente da Cespu premiada em congresso internacional A docente e investigadora da CESPU – Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário, Áurea Lima, tornou-se a primeira portuguesa a ser distinguida pela Comissão Científica do Congresso Internacional de Tratamento Anti-Cancro, que se realiza há 20 anos em Paris. A jovem de apenas 29 anos foi premiada pelo estudo que desenvolveu no Laboratório de Oncologia Molecular do Instituto Português de Oncologia do Porto. O estudo demonstrou que as variantes polimórficas do gene TYMS condicionam o tempo de sobrevivência dos doentes com cancro do pulmão de não pequenas células (que representa cerca de 75% da totalidade dos casos de cancro do pulmão) sujeitos a quimioterapia de primeira linha. Esta descoberta pode traduzir-se, em termos clínicos, num melhor estudo do doente, nomeadamente a nível genético, antes do mesmo ser submetido a qualquer tratamento farmacológico. Perante os resultados obtidos neste estudo, explica Áurea Lima, é necessário repensar sobre as abordagens terapêuticas a seguir, uma vez que o

Áurea Lima

sucesso das mesmas está condicionado pelo perfil genético de cada indivíduo, para além das características particulares da doença. O estudo envolveu 148 doentes com cancro do pulmão de não pequenas células, diagnosticados e seguidos no IPO e envolveu, para além de Áurea Lima, mais

quatro investigadores: António Araújo, do Departamento de Oncologia do IPO do Porto; Ana Coelho, do Grupo de Biologia Molecular do IPO do Porto; Vítor Seabra, do Instituto Superior de Ciências da Saúde – Norte, e Rui Medeiros, coordenador do grupo de Oncologia Molecular do IPO do Porto.

pública: 28 de Janeiro de 2009 07


08

pública: 28 de Janeiro de 2009

freguesias

Trata-de um projecto da Santa Casa da Misericórdia

Riba d’Ave vai ter um hospital novo Sofifiaa Abreu Silva

Novo provedor, Raul de Riba d’Ave, anunciou a construção de outro hospital

apoio a 100%. Muito será feito com auto-financimento. A Câmara de Famalicão vai contribuir para a compra do terreno e já temos o projecto de arquitectura feito. Depois temos as outras fases de aprovação e de construção”, disse. 200 pessoas a trabalhar para a Santa Casa No seu discurso de tomada de posse, o novo provedor, Raul Ferreira de Riba d’Ave

Exposição sobre S. Paulo inaugurada em Esmeriz No ano em que se celebram os 2000 anos do nascimento do apóstolo S. Paulo, um conjunto comunidades paroquiais do arciprestado de Famalicão (Esmeriz, Brufe, Cabeçudos, Palmeira e Cavalões), criaram uma exposição itinerante por várias paróquias, intitulada “S. Paulo entre nós”. A preparação da mostra iniciou-se em Setembro passado, com pessoas das cinco comunidades, e destina-se a ser apresentada durante este ano pastoral, mais concretamente até ao dia 29 de Junho, dia de S. Paulo e de encerramento também do Ano Paulino. A inauguração foi no passado domingo, na paróquia de Esmeriz. “É uma forma de desvendar os momentos mais importantes e marcantes da vida deste grande apóstolo, dando a conhecer melhor os passos da sua vida e da sua conversão, bem como a audácia e a força da sua atitude de autêntico evangelizador”, diz a organização, em nota à imprensa. A exposição apresenta cinco quadros, separados mas inter-ligados, cinco partes fundamentais da vida de S. Paulo: o jovem, o convertido, o evangelizador e S. Paulo, nos dias de hoje. “Temáticas significativas da sua vida, que nos lançarão sugestões e alguns desafios. Tudo isto através de cenários construídos, textos, cartazes, imagens e vídeos”. Em Esmeriz, a exposição pode ser visitada até domingo, dia 1 de Fevereiro. Segue depois para Brufe (14 a 25 de Fevereiro), Cabeçudos (7 a 15 de Março), Palmeira (29 de Março a 5 de Abril) e Cavalões (25 de Abril a 3 de Maio). A entrada é gratuita.

Centro Social de S. Cosme avança O Centro Social e Paroquial de Vale S. Cosme vai lançar a primeira pedra do edifício que vai construir, no próximo sábado, dia 31. A obra merece o apoio do Estado, através do programa PARES. A cerimónia começa às 10h30, estando prevista a apresentação do projecto e a intervenção dos convidados. A primeira pedra é lançada ao meio-dia.

destacou a Misericórdia ribadavense não só como uma entidade que aposta na Saúde, mas que gera emprego, um dado importante em tempos difíceis. “A nossa região está muito debilitada e será interessante referir que, até ao final do ano, a Santa Casa terá no seu quadro cerca de 200 pessoas, muitas trabalhavam nas fábricas de Riba d’Ave e hoje encontram trabalho no hospital e isso significa estabilidade para as pessoas, menos proble-

Armindo lançou primeira pedra na segunda-feira

Jardim-de-infância de Cruz pronto dentro de um ano Magda Ferreira A freguesia de Cruz vai ter um novo jardim-deinfância dentro de um ano. A primeira pedra da obra foi lançada na segundafeira de manhã, pelo presidente da Câmara, Armindo Costa. A obra implica um investimento municipal de 367 mil euros e está entregue à empresa Construbracara, Lda., com um prazo de execução de 300 dias. O novo jardim-deinfância vai nascer na Rua da Escola, junto à escola do 1º ciclo da freguesia, e terá capacidade para 50 crianças. Crianças estas que actualmente frequentam a escola em condições insuficientes, “praticamente num contentor e nuns anexos”, como referiu o presidente da Junta de Cruz, José Moreira Fernandes. Por isso, a construção de um novo edifício é “uma das grandes necessidades desta freguesia” e “uma obra que desejamos há muitos anos”, sublinhou o autarca. Também o presidente da Câmara de Famalicão reconheceu que a escola de Cruz funciona “em condições menos boas”. “Por isso é que vamos fazer

Crianças de Cruz receberam o presidente da Câmara

uma nova pré-primária”, declarou Armindo Costa, frisando, contudo, que “em algumas localidades do país isto até estaria bastante bem”. Depois de concluído o novo jardimde-infância, Cruz passará a ter um centro escolar “com tudo aquilo que deve ter”, apontou ainda o edil. Armindo Costa fez também questão de salientar que este jardim-deinfância é já o 14º lançado nos últimos dois mandatos, isto é, desde que assumiu a liderança do município: “O que quer dizer que, nestes sete anos, temos construído dois jardins-de-infância por ano, o que é de assinalar”.

O edil apresentou ainda um “breve apanhado daquilo que se fez em Santiago da Cruz nos últimos sete anos”, referindo que, sem contar com as verbas livres, a Câmara fez obra em valor superior a 4 milhões de euros, incluindo o jardim-deinfância lançado na segunda-feira. “Os presidentes de Junta que dizem que Cruz recebeu mais do que eles, dizem isto porque ainda não somaram aquilo que receberam. Se eu não fizesse esta soma cuidadosamente, nem eu acreditava que tinha dado 4 milhões…é muito dinheiro”, afirmou.

Aproveitando a presença do presidente da Câmara, o autarca de Cruz pediu apoio para a construção de um equipamento social na freguesia, com valências para as crianças e terceira idade, e para o qual a Igreja já disponibilizou um terreno. Na resposta, Armindo Costa disse que, no imediato, o gabinete de projectos de candidaturas da autarquia está à disposição da freguesia para a elaboração de uma candidatura ao programa PARES. Quando o apoio do Estado estiver garantido, “a Câmara dá a sua parte, como deu aos outros, fica aqui o compromisso assumido”.

António Freitas

A construção de um novo hospital é o grande projecto da Santa Casa da Misericórdia de Riba d’Ave para os próximos três anos. A construção pode arrancar ainda este ano ou em 2010. A novidade foi avançada pelo novo provedor da Misericórdia ribadavense, na passada quinta-feira, aquando da tomada de posse dos novos órgãos sociais para o triénio 2009-2011. O novo provedor é Raul Alexandre Ferreira de Riba d’Ave, filho do ex-provedor, que deseja para o seu mandato a construção de um novo hospital na vila, junto daquele que existe actualmente. “Vamos construir um hospital de raiz e centralizar as valências que têm de estar juntas nesse novo edifício que vai ser construído num terreno contíguo ao hospital”, contou. Segundo Raul Ferreira de Riba d’Ave, as infra-estruturas actuais serão aproveitadas para serviços que não dependem de outros. “O lar de acamados continuará no mesmo local e este edifício poderá albergar alguns quartos particulares e a parte administrativa”, resumiu o novo responsável. O valor do novo hospital não está definido, mas o provedor prevê que seja “avultado”. Aqui, a Misericórdia pretende candidatar-se a alguns fundos que estão disponíveis, mas é necessário fazer o enquadramento certo, porque estes “não estão totalmente direccionados para a construção de um hospital”. “Sabemos que nunca iremos conseguir

mas e mais alegrias nos lares”, disse. Na mesma linha, Armindo Costa, presidente da Câmara, falou em novos desafios para Santa Casa porque o Vale do Ave “passa por uma grande crise social e económica”. “Famalicão é um concelho extremamente solidário e a solidariedade passa pelo apoio que nós podemos dar à Santa Casa de Riba d’Ave. Tomámos a decisão de ajudar com 250 mil euros na compra do terreno para que o Hospital possa crescer”, divulgou. Também D. Jorge Ortiga, no âmbito da crise, falou na pobreza envergonhada e na ajuda às famílias. O arcebispo primaz de Braga disse estar “convencido que haverá muitas famílias, onde a pobreza envergonhada vai acontecer”. Por isso, diz, a Igreja e a Misericórdia não se podem contentar, pura e simplesmente, com dar resposta àqueles que batem à porta. “Temos de ser capazes de adivinhar as situações que passam por detrás dessas portas, entrando sem ofender, mas entrando no realismo das famílias, que precisam de pão, de vestuário e talvez dos conselhos”, defendeu D. Jorge Ortiga. Manuel Lemos, presidente da União das Misericórdias, caracterizou o trabalho da Santa Casa de Riba d’Ave como “magnífico”. Lembrou que em tempos difíceis, as misericórdias trabalham em contra-ciclo”. “Quanto pior é a situação, mais utentes temos, salientado que estudos mais recentes apontam para que as misericórdias portuguesas proporcionem mais de 50 mil empregos directos”.


pública: 28 de Janeiro de 2009 09

freguesias

Vítor Hugo ia com os pais a Bragança, ver o jogo do GD Joane, o clube do seu coração

Acidente tira vida a menino de oito anos Um menino de oito anos, natural e residente em Joane, morreu, domingo de manhã, num acidente de viação quando viajava com os pais. Vítor Hugo Salazar é filho de um dirigente do Grupo Desportivo (GD) de Joane e jogava futebol nas escolinhas do clube. A sua morte deixou, por isso, consternados todos os elementos do clube, desde dirigentes a jogadores. O acidente aconteceu no domingo de manhã, pelas 10h50, no IP 4, a oito quilómetros de Vila Real. A família viajava numa carrinha Opel, até Bragança, onde na tarde desse mesmo dia a equipa sénior do GD Joane defrontava a formação da casa. Vítor Hugo era apaixonado pelo futebol e era costume acompanhar o pai, Alberto Salazar, vogal da direcção do clube joanense, a ver os jogos da sua equipa do coração. No domingo, seguia no carro com os pais quando, ao quilómetro 107 do IP4, o carro conduzido por Alberto Salazar, de 43 anos, se despistou no momento em que ultrapassava a camioneta de adeptos do clube que seguia igualmente para Bragança. Por razões não apuradas, mas que poderão estar ligadas à existência de gelo na estrada, a viatura entrou em despiste, passou o separador central e foi embater noutro carro que circulava em sentido contrário. O pequeno Vítor Hugo seguia no banco traseiro da viatura e, apesar de aparentemente viajar com o cinto de segurança apertado, foi cuspido do carro pelo vidro traseiro e projectado com violên-

cia contra o rail, tendo praticamente morte imediata. A mãe, Lurdes Salazar, e o pai ficaram feridos com alguma gravidade. O condutor da outra viatura, de 36 anos, de Abação, Guimarães, ficou também ferido, mas sem gravidade. Todos foram transportados para o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes, em Vila Real. Lurdes Salazar sofreu ferimentos ao nível das costelas e teve alta na segunda-feira de manhã. Já o pai permanece em observações e deverá ficar internado até sexta-feira, com ferimentos ao nível da coluna. O corpo de Vítor Hugo foi a enterrar ontem, terça-feira, à tarde no cemitério de Joane. A violência do embate destruiu a viatura em que seguia a família joanense, tendo o acidente obrigado mesmo ao corte do IP4 nos dois sentidos. D ia tr is te p a r a G D J o a n e O presidente do GD Joane, José Campos, recebeu a notícia poucos minutos depois do acidente. “É um dia muito triste para este clube”, dizia o dirigente ao OP, domingo, antes do jogo entre o Joane e o Bragança. Campos acompanhou a equipa que saiu de Joane no sábado, devido ao mau tempo. Alberto Salazar, bem como outros dirigentes, viajaram apenas no domingo, alguns em viaturas particulares e outros num autocarro com adeptos do clube. Aliás, conta o presidente, visivelmente consternado, que sempre que esteve disponível este autocarro, esta foi a primeira vez que a família de Vítor Hugo foi no seu próprio carro. Outro dirigente joanense,

Pedro Oliveira, seguia no seu veículo pouco atrás de Alberto Salazar e foi das primeiras pessoas a chegar ao local do acidente. Diz que aquilo que viu não lhe sai da cabeça. “Deparei-me com um quadro assustador. O Vítor Hugo ficou muito maltratado e sangrava da cabeça, foi assim que o vi”, relatou, com tristeza. Vítor Hugo era atleta das escolinhas do GD Joane e tirar-lhe o futebol era o pior castigo que lhe podiam dar. O seu treinador, Ricardo Fernandes, descreve-o como “um miúdo irreverente e brincalhão” e não esquece que foi o primeiro atleta a perguntar-lhe porque não foi convocado para um jogo. A sua morte deixou o clube de luto, mas também toda a família, nomeadamente o irmão, Cláudio Salazar, de 18 anos, e os vizinhos do Lugar das Fontes, em Joane, onde residem.

CNO de Joane certifica trabalhadores da Riopele

31 trabalhadores da Riopele foram certificados

O Centro Novas Oportunidades (CNO) da Escola Secundária Padre Benjamim Salgado, de Joane, certificou 31 trabalhadores da empresa Riopele Têxteis, S.A. De 21 a 23 de Janeiro, decorreram, nas instalações da empresa em Pousada de Saramagos, três sessões públicas de Júri de Certificação de 31 colaboradores que frequentaram o processo de RVCC (Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências) de Nível Básico. A frequência do processo decorreu durante alguns meses, tendo chegado o momento em que estes viram certificadas as suas competências adquiridas ao longo da vida, seja ao nível pessoal, social, formativo e profissional. Provenientes de vários departa-

mentos da empresa, os adultos foram recebidos pela directora dos Recursos Humanos, Júlia Teixeira, e pelo coordenador pedagógico do CNO, Francisco Costa, que elogiaram o seu esforço e dedicação e os encorajaram a frequentar os Curso de Educação e Formação de Adultos que a empresa vai dinamizar. O coordenador referiu que estas certificações são o resultado do “importante contributo que o processo de certificação pode ter na melhoria da qualificação dos trabalhadores da empresa”. Destacou, igualmente, “o profissionalismo, a exigência e o rigor que a equipa técnico-pedagógica evidenciou durante a dinamização deste processo e do qual os adultos são as melhores testemunhas”.

Jornada da Família em Brufe e Santo Adrião As equipas da Pastoral Familiar de Brufe e Santo Adrião promovem no sábado, dia 31, mais uma Jornada da Família, desta feita subordinada ao tema “A família seduz-me”. A quarta edição da iniciativa tem lugar no Centro Pastoral de Santo Adrião e começa às 14h30. O encerramento está agendado para as 19h15, com a realização da eucaristia. Durante a jornada será feito o retrato sociológico das famílias de hoje, numa tentativa de promover a redescoberta nas famílias das sementes da esperança no actual contexto económico, social e ético. Para isso, haverá a intervenção do casal José Souto Moura e Maria da Assunção. Vítor Hugo


10

pública: 28 de Janeiro de 2009

freguesias

CNE Landim promoveu Concurso de Reisadas

Estará pronta até ao fim do ano

Nova sede da Junta será a “Casa de Esmeriz”

Cerca de 600 pessoas participaram, no passado domingo, no IV Concurso de Reisadas, organizados pelo agrupamento de escuteiros de Landim. No evento, que decorreu no auditório Padre António Vieira, no Colégio das Caldinhas, participaram nove grupos: CNE de Vila Nova de Sande, CNE de Delães, Corinjul (1º classificado), Grupo de Amigos de Santa Marinha, CNE de Avidos, Grupo de Pais e Amigos do CNE de Landim (2º classificado), Mocidade Alegre de Landim, Grupo de Jovens de Mogege e CNE de Ponte (3º Classificado). O agrupamento organizador

apresentou ainda o grupo que abriu a tarde, constituido por Lobitos e Exploradores, tendo o Grupo de Reis também apresentado as suas Reisadas, antes da votação final. A tarde foi animada também pelos apresentadores (três Reis Magos), que proporcionaram momentos hilariantes e de interacção com o público. A organização aproveita para agradecer ao Colégio das Caldinhas, a todos os grupos que participaram, aos elementos do júri, aos profissionais que asseguraram a logística, ao público presente e aos patrocinadores.

CSP de Landim inaugura ampliação do jardim infantil O Centro Social da Paróquia de Landim vai inaugurar, no próximo dia 3 de Fevereiro, terça-feira, a ampliação e remodelação da valência de jardim-de-infância. A cerimónia começa às 10h30, com uma eucaristia presidida pelo arcebispo primaz de Braga, D. Jorge Ortiga, na Capela de S. Brás. Uma hora depois realizar-seá a bênção e inauguração das obras. A festa termina com um almoço de confraternização.

Danças de Salão em Brufe A Associação Cultural, Desportiva e Social de S. Martinho de Brufe vai ensinar danças de salão. A aula experimental realiza-se a 27 de Fevereiro. Os in-

teressados em participar devem inscrever-se através dos números: 914662299 (Carlos Santos) ou 919266345 (Domingos Araújo).

A nova sede da Junta de Esmeriz começou a ser construída no passado sábado. O lançamento da primeira pedra contou com a presença do presidente da Câmara, Armindo Costa, de vereadores e de outros autarcas das freguesias vizinhas, além do padre Mário Rodrigues, que abençoou a cerimónia. A nova Junta de Freguesia de Esmeriz implica um investimento total na ordem dos 436 mil euros e está entregue à empresa Ribeiro da Silva e Cª Lda., com um prazo de execução de 300 dias. O novo edifício, de um só piso, estará dividido em dois grandes espaços: um de uso administrativo para atendimento ao público, constituído por secretaria e dois gabinetes; e outro destinado à realização de actividades e com um auditório de 150 lugares. Para Jorge Silva, autarca local, a nova Junta é uma obra especial, que será designada como “Casa de Esmeriz” porque “não será um espaço limitativo, mas aberto à comunidade, onde as forças vivas da freguesia estejam, entre elas, escolas, infantários, associações desportivas e culturais, e empresas”. O presidente de Junta disse ainda que é importante que a freguesia acompanhe com investimentos públicos a qualidade dos investimentos privados que têm sido realizados na freguesia. “Gostaria que ficasse marcada uma obra com determinado género arquitectónico, que poderá ser discutível, haverá quem goste e quem não goste, mas no limite será um projecto falado, que nunca será ignorado. Queremos que Esmeriz se afirme pela qualidade e também pela ousadia”, concretiza. De resto, Jorge Silva, na sua intervenção, deixou ainda alguns agra-

António Freitas

Sofifiaa Abreu Silva

Jorge Silva, autarca de Esmeriz, e Armindo Costa colocaram a primeira pedra da nova sede

decimentos a entidades e pessoas que têm trabalhado com ele, nomeadamente os elementos do PS da Assembleia de Freguesia. Também a Armindo Costa dirigiu palavras lisonjeiras: “O senhor é um grande homem, muita vezes incompreendido, mas o concelho e a freguesia estãolhe gratos”. O autarca elencou ainda algumas obras que Esmeriz recebeu nestes últimos anos, como o saneamento básico, o abastecimento de água, o infantário e a cantina escolar. Também o presidente da Câmara, Armindo Costa, realçou a importância do novo espaço – “arrojado em termos de arquitectura” – e divulgou que as instalações da actual junta ficarão para as diversas entidades da freguesia. A Jorge Silva retribuiu os elogios e disse que procura, tal como um pai que tem muitos filhos, ser justo com eles todos. “Temos 49 freguesias e temos de criar consensos e movimentos de solidariedade. Não podemos pegar em fitas métricas, temos é de ver o atraso em que estavam as freguesias”, afirmou. O edil diz, assim, que há coisas que não se podem fazer, mas que as freguesias ficam com o crédito, em

que “são compensadas quando é possível”. Jorge Silva não sabe se recandidata De resto, na cerimónia de lançamento da primeira pedra da nova junta de Esmeriz, o autarca local fez uma intervenção emotiva, o que levou Armindo Costa a dizer que o discurso parecia uma despedida. No fim, interrogado pelos jornalistas sobre se este seria o último mandato, Jorge Silva apenas disse que “o futuro a Deus pertence”. O autarca, que já vai no seu terceiro mandato, afirma que são 12 anos disponibilizados à causa de Esmeriz. “Parafraseando o Rei David, temos de ler os sinais dos tempos, perceber que há tempos para entrar e sair, tempo para rir e chorar. Talvez seja tempo de sair”, declarou, clarificando que não está com isto “a dizer que não haverá uma recandidatura”. “É uma possibilidade e muitos factores irão ser tidos em conta, desde logo a minha mulher e os meus filhos”, disse, acrescentado que “Esmeriz há-de sempre contar com o Jorge, seja como presidente da Junta, seja como cidadão”.

No lançamento da nova ponte sobre o Pelhe, em S. Martinho

Armindo fala de justiça no apoio às freguesias Armindo Costa diz que a Câmara Municipal tem procurado ser justa no apoio às freguesias do concelho. O presidente da autarquia famalicense aproveitou a cerimónia de lançamento de uma nova ponte sobre o Rio Pelhe, que decorreu na passada quinta-feira, para fazer uma espécie de balanço do mandato à actuação do seu executivo para com as juntas de freguesia. Numa cerimónia que decorreu na sede da Junta Vale S. Martinho e que contou com a presença de vários autarcas, Armindo Costa começou por dizer que quando chegou à Câmara, há sete anos atrás, “as 49 freguesias

António Freitas

Cristina Azevedo

Armindo Costa e o presidente da Junta de Vale S. Martinho, José Luís Antunes

tinham muita falta de investimento”. “Tentamos ajudar todas”, disse, deixando também um aviso aos autarcas locais: “Em ano de eleições,

compreendo que exista algum ciúme entre os presidentes de Junta, mas é bom que isso não aconteça”. Armindo Costa está tam-

bém convicto de que o município de Famalicão “é daqueles que está melhor preparado para enfrentar a crise” anunciada para este ano, porque “tem a dívida controlada”. E dirigindo-se, novamente, aos autarcas, sublinhou que o seu executivo “não prometeu mundos e fundos, mas assumiu compromissos, que são cumpridos de acordo com o dinheiro que há”. “Haverá presidentes de Junta a dizer que, a eles, tocou-lhes pouco, mas se fizermos a média dos últimos sete anos, penso que ninguém se queixa”, concluiu. O edil falava ano decorrer da cerimónia de assinatura do auto de consignação da construção de uma nova

ponte sobre o rio Pelhe, que fará a ligação entre as freguesias de Santiago da Cruz e Vale S. Martinho, no lugar de Grilo. A empreitada, que foi adjudicada à empresa Terramac, Lda., pelo montante de 118 mil euros, tem um prazo de execução de 120 dias. A nova ponte terá uma faixa de rodagem com a largura de sete metros e passeio de 1,5 metros. Serão ainda construídos muros de suporte e vedação nos terrenos adjacentes à faixa de rodagem. “É uma obra deveras importante para esta freguesia, pois era uma ambição desta Junta e era também um objectivo do senhor presidente da Câmara, portanto, o que se prometeu vai ser reali-

zado”, sublinhou o autarca de Vale S. Martinho. José Luís Antunes anunciou ainda que o arranjo da zona envolvente à EN 206, “ambicionado há vários anos, vai avançar em breve”, aproveitando para agradecer a Armindo Costa “tudo o que nos ajudou no crescimento desta terra”. Já Armindo Costa considerou que a nova ponte, apesar de se localizar em Vale S. Martinho, vai, sobretudo, beneficiar as populações de S. Tiago da Cruz. “Não faz sentido que quem esteja na Aldeia Nova, em S. Tiago da Cruz, e quiser vir a Cruz de Pêlo, tenha que dar uma volta de três quilómetros”, referiu, acrescentando que “agora esse problema vai ser ultrapassado”.


pública: 28 de Janeiro de 2009 11

freguesias

Junta promete conclusão da Rua de Real este ano Cristina Azevedo A Junta de Freguesia de Oliveira Santa Maria vai terminar este ano a pavimentação da Rua de Real, uma via que tem sido motivo de protestos por parte de alguns moradores e proprietários de terrenos. A promessa foi deixada pelo presidente da Junta, António Oliveira, no passado domingo, no programa “Gentes da Terra”, da rádio Digital FM. Uma parte da via já foi intervencionada há uns anos atrás, mas a obra não chegou a ser concluída. “Apesar de não estar localizada numa zona habitacional muito densa, acho que é uma rua muito importante porque faz a ligação entre Riba d’Ave, S. Mateus, Oliveira Santa Maria e Pedome”, afirma António Oliveira, aproveitando para “pedir desculpa às populações que lá habitam e utilizam a rua pela demora na conclusão da obra. Esta empreitada faz, de resto, parte do Plano de Actividades para 2009, cujo Orçamento ronda os 300 mil euros. Em ano de crise o dinheiro não abunda, mas António Oliveira diz que se trata de um orçamento “satisfatório, atendendo ao momento que se vive”. Outro objectivo da Junta para este ano é a reabilitação dos três fontanários existentes na freguesia, sendo que um deles está incluído no arranjo urbanístico do largo do Mosteiro, que já está a decorrer e que é comparticipado pela Câmara Municipal, en-

quanto a reabilitação dos outros dois ficará a cargo da Junta de Freguesia. António Oliveira destaca a intervenção que será feita no fontanário da Casa Nova, “que tem um espaço envolvente grande e que fica numa zona habitacional muito forte”. Neste momento, esse fontanário tem um “aspecto bastante degradante”, mas com a intervenção que está prevista António Oliveira acredita que ficará “um local bonito”, apontando a sua conclusão para meados do ano. O autarca garante que a água desses fontanários é potável, sendo que a rede pública também está ligada a esses locais, caso o abastecimento natural falhe, o que por vezes acontece no Verão. Quanto ao arranjo urbanístico do Largo do Mosteiro, António Oliveira espera que fique concluído em Abril. “É uma intervenção profunda, que tem um projecto muito bem conseguido e que ficará muito bonita”, afirma. A cumprir o último ano do seu segundo mandato à frente da Junta, eleito pela coligação PSD/PP, António Oliveira não desvenda, para já, se vai ou não recandidatarse a um novo mandato, nas eleições autárquicas deste ano. “Há projectos que gostaria de ver concretizados, como a ligação do mosteiro ao cemitério ou a criação de uma valência de apoio à terceira idade, mas nada está decidido”, afirma.

Armindo promete avanço das obras para breve

Câmara cria acessos ao novo centro cívico de Brufe A Câmara Municipal vai avançar, em breve, com as obras de construção dos acessos ao novo centro cívico da freguesia de Brufe, dando início a uma operação de reabilitação urbana que contempla toda a zona envolvente ao novo pavilhão multiusos e ao novo centro social da freguesia. A garantia foi deixada por Armindo Costa, durante um encontro de trabalho com o presidente da Junta de Freguesia, Jorge Fernandes, que decorreu na semana passada. O presidente da Câmara – que aproveitou a oportunidade para verificar o andamento das obras do Centro Social, que está já em fase de acabamento, e do novo pavilhão multiusos, já concluído – pretende que os acessos estejam concluídos até ao próximo mês de Julho. O autarca mostrou-se muito satisfeito com as obras em curso, considerando os novos equipamentos como “estruturantes” para a freguesia, “proporcionando um salto significativo na melhoria da qualidade de vida da população da zona poente da cidade”. A visita de Armindo Costa dei-

António Freitas

Orçamento de Oliveira Santa Maria ronda os 300 mil euros

Armindo Costa visitou as obras em curso

xou o autarca de Brufe “muito feliz”, ainda mais porque “trouxe uma excelente notícia no que diz respeito ao melhoramento dos acessos”, afirmou Jorge Fernandes. O pavilhão multiusos e o centro social deverão ser inaugurados no próximo Verão, altura em que também se prevê a conclusão dos arranjos exteriores e acessos. É uma obra da paróquia, que já contou com um investimento da Câmara na ordem dos

820 mil euros. Para além deste apoio, a obra contou também com uma comparticipação da Segurança Social e da Fábrica da Igreja, que recolheu donativos junto da população. No total, o investimento atinge os 2,5 milhões de euros. O centro social será constituído por creche para 33 crianças, centro de dia para 20 utentes, lar para 25 idosos e apoio domiciliário para 30 pessoas. Irá ainda criar 31 postos de trabalho.

Homenagem ao Toneco Alegria e satisfação. Foram estes os sentimentos que o “Toneco” demonstrou pela homenagem que aconteceu no passado domingo e que um grupo de amigos decidiu levar a cabo. A iniciativa serviu para prestar homenagem a um homem que deu muito ao folclore e à música tradicional famalicense, ajudando a formar alguns dos grupos e sendo ensaiador de outros. O recinto do seminário Comboniano de Antas foi pequeno para receber todas as pessoas que fizeram questão de marcar presença e assistir a um Sarau Musical Popular que contou com a participação do Rancho Folclórico S. Julião de Calendário, Grupo de Jovens de Antas, Rancho Folclórico S. Miguel-o-Anjo, Nuno Carvalho, Irmãos Sanches, Grupo Folclórico Nine, Coral Nossa Senhora da Conceição e o Grupo Os Amigos da Concertina.


12

pĂşblica: 28 de Janeiro de 2009

publicidade


16

pública: 28 de Janeiro de 2009

especial

Mário de Sá Oliveira

A delaide Sá Coel ho

(1939 a 2009)

Faleceu Sua esposa, filhos, netos e demais família cumprem o doloroso dever de comunicar a todos os amigos e pessoas das suas relações o seu falecimento, que o seu funeral se realiza hoje dia 28 pelas 16:00 horas no Salão Paroquial de Calendário onde se encontra depositado. Terá missa de corpo presente, findas as cerimónias irá a sepultar no cemitério de Calendário - Vila Nova de Famalicão. Desde já o seu profundo reconhecimento a quantos se dignarem assitir a este piedoso acto.

A Família Calendário, 28 de Janeiro de 2009

Agradecimento No passado dia 23 do mês de Janeiro faleceu a D. Adelaide Sá Coelho, que residia na freguesia de Esmeriz. Seu marido, filho, filhas, nora, genros, netos e demais família, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se incorporaram no funeral do seu ente querido e comunicar que a Missa de 7º Dia será celebrada Domingo, dia 1, pelas 10:30 horas no Salão Paroquial da Freguesia de Esmeriz. Desde já agradecem a todas as pessoas que se associaram à sua dor.

Funerária Rodrigo Silva - 252 323 176

Esmeriz, 28 de Janeiro de 2009

José Adelino Correia Barbosa

Marido: Sr. Abilio Morais da Silva

“Restaurante Sem Nome”

Agradecimento e Missa de 7º Dia A família, vem por este meio, muito sensibilizada e na impossibilidade de o fazer pessoalmente, agradecer a todos os que se associaram á sua dor e pelas provas de carinho e amizade que lhes foram endereçadas aquando do falecimento do seu ente querido.Aproveitam também para anunciar que será celebrada missa de 7º dia, domingo, dia 1de Fevereiro, pelas 10,00 horas, na igreja paroquial de Antas. Antecipadamente ficam reconhecidamente gratos a todos quantos pela sua presença honrem esta cerimónia religiosa.

A Família Funerária Lagoa - 252 321 594

Dr.ª Maria Irene Sá Gomes Santos (Professora Escola D. Sancho I) Missa 1º Aniversário Falecimento Faz 1 ano, que o Senhor Te Quis Levar para Sua Eterna Companhia. No Céu encontraste o novo lar, no nosso coração permaneces noite e dia. No coração da tua mãe, filha e irmãs, marido sobrinhos, cunhados, sogros, e restante família e amigos. A saudade cada vez é mais. Pede ao Senhor para nos ajudar a ultrapassar tanta dor. Aproveitamos o ensejo para comunicar que em sufrágio da sua alma será celebrada a missa 1º Aniversário de falecimento no dia 29 de Janeiro (Quinta-feira) pelas 19h15 na Igreja Matriz Nova em Vila Nova de Famalicão. Antecipadamente agradecemos a todos os quantos com a sua presença se dignarem assistir a este acto religioso. Da tua mãe: Clarinda Xavier Dias de Sá Filha: Irene Filipa Irmãs: Fátima e Manuela Marido Alfredo Sobrinhos: Frederico, André, Luís, Daniela, Ricardo Cunhados: Joaquim, Carlos, Joaquim, Tila. Sogros: Emídio e Joaquina Amigos e Restante Família

Adosinda Ferreira da Silva Agradecimento A família vêm por este meio agradecer muito reconhecidamente a todas as pessoas que tomaram parte no funeral e na missa de 7.º Dia, da saudosa familiar e do mesmo modo a todas as que de alguma forma lhes manifestaram o seu pesar. A Família Fradelos, 28 de Janeiro de 2009 Funerária Palhares - 252 951 147

Dª Maria Ribeiro Gonçalves 5º Aniversário do seu falecimento “Querida Mãe tudo passa menos a saudade. Que Deus te dê no céu tudo o que não tiveste na terra. PAZ, AMOR E ALEGRIA” No próximo dia 1 de Fevereiro completa-se o 5º aniversário do falecimento da nossa ente querida. Seu marido, filhos e netos, participam a toda a família e amigos, que vai ser rezada missa na Igreja Paroquial de Antas S. Tiago, pelas 10H00, Domingo dia 1 de Fevereiro de 2009. E desde já agradecem ao acto de amizade. Marido e Filhos

Filho: Victor Manuel Sá Morais da Silva

Filha: Ana Maria Sá Morais da Silva

Nora: Maria da Graça Peixoto Pereira

Genro: António Fernando Silva Faria

Filha: Adelaide Sá Morais da Silva

Filha: Paula Conceição Sá Morais da Silva

Genro: Manuel Augusto Sá e Silva

Genro: Francisco José Moreira Santos


pública: 28 de Janeiro de 2009 17

praça pública

Falecimentos De vez em quando Francisco Arnaldo de Freitas, no dia 20 de Janeiro, com 80 anos, viúvo de Maria da Glória Ribeiro da Silva, da freguesia de Antas S. Tiago.

Manuel Moreira Pinto, no dia 20 de Janeiro, com 83 anos, viúvo, da freguesia de Oliveira S. Mateus.

Joaquim Borges da Silva, no dia 20 de Janeiro, com 81 anos, casado com Palmira Fernandes da Silva, da freguesia de Pal meira (Santo Tirso).

Agência Funerária Carneiro & Gomes Oliveira S. Mateus – Tel.: 91 755 32 05

Américo Pereira de Matos, no dia 21 de Janeiro, com 72 anos, viúvo de Emília Carvalho Lagoa, da freguesia de Avidos. Maria Ferreira de Faria, no dia 21 de Janeiro, com 97 anos, viúva de Manuel Rebelo da Silva, da freguesia de Vila Nova de Famal icão. Joana da Silva Freitas, no dia 23 de Janeiro, com 88 anos, casada com Laurindo da Costa, da freguesia de Requião. António da Costa Gomes, no dia 22 de Janeiro, com 66 anos, casado com Maria Fernanda Mesquita da Costa, da freguesia de Seide S. Paio. Balbina Rosa dos Santos, no dia 23 de Janeiro, com 83 anos, viúva de Davide Pereira da Silva, da freguesia de Delães. Joaquim Sil va Sampaio, no dia 24 de Janeiro, com 60 anos, casado com Maria Rosa da Costa Oliveira, da freguesia da Lagoa. José Adelino Correia Barbosa, no dia 26 de Janeiro, com 71 anos, viúvo de Joaquina de Sousa Pereira, da freguesia de Antas S. Tiago. Maria da Conceição Miranda Ferreira, no dia 26 de Janeiro, com 78 anos, viúva de Alberto Emílio Teixeira, da freguesia de Antas S. Tiago. Joaquim Ferreira, no dia 27 de Janeiro, com 77 anos, viúvo de Ermelinda Gonçalves, da freguesia de Landim.

Adelaide Sá Coelho, no dia 23 de Janeiro, com 75 anos, casada com Abílio Morais da Silva, da freguesia de Esmeriz. Antónia da Conceição Lopes, no dia 26 de Janeiro, com 89 anos, viúva de Adolfo Martins da Costa Araújo, da freguesia de Arnoso (Santa Maria). Funerária Ribeirense Paiva & Irmão Lda Ribeirão – Telf. 252 491 433

Olívia Barbosa Dias, no dia 25 de Janeiro, com 80 anos, viúva de Manuel da Costa Braga, da freguesia de Calendário. Elisa Pereira, no dia 25 de Janeiro, com 81 anos, casada com João António Eduardo da Silva, da freguesia de Antas S. Tiago. Agência Funerária do Calendário Calendário – Tel.: 252 377 207

Maria Miranda Carvalheira, no dia 22 de Janeiro, com 85 anos, solteira, da freguesia de Nine. Ma ria do Ca rmo Azevedo de Sousa Ma rt ins, no dia 23 de Janeiro, com 39 anos, casada com José Luís da Silva Martins, da freguesia de Mouquim. Francisco de Azevedo Campos, no dia 26 de Janeiro, com 85 anos, casado com Maria Adelaide Ribeiro da Silva Campos, da freguesia de Vermoim. Agência Funerária Armando Cunha Pereira Arnoso Santa Eulália - Telf. 252 961 428

Agência Funerária da Lagoa Lagoa – Telf. 252 321 594

Domingos Carvalho da Silva, no dia 21 de Janeiro, com 84 anos, casado com Maria Ermelinda Ribeiro de Campos, da freguesia de Mouquim. Ana Pereira de Barros, no dia 21 de Janeiro, com 93 anos, viúva de Adelino de Araújo Fontes, da freguesia de Gavião. Armindo de Oliveira Barroso, no dia 22 de Janeiro, com 91 anos, casado com Maria da Silva Ribeiro, da freguesia de Cru z. Amélia Ferreira da Silva, no dia 26 de Janeiro, com 77 anos, viúva de Humberto Carlos Macedo Fernandes, da freguesia de Calendário. Ana Paula da Silva Soares Fonsec a de Mace do, no dia 26 de Janeiro, com 47 anos, da freguesia do Porto.

Adelino Pereira Martins, no dia 22 de Janeiro, com 89 anos, casado com Maria Oliveira, da freguesia de Bairro. Laurinda Fernandes, no dia 21 de Janeiro, com 83 anos, viúva de Serafim Martins Carneiro, da fregueisa de Rebordões (Santo Tirso). Aníbal Briotes da Cunha, no dia 21 de Janeiro, com 60 anos, viúvo de Maria da Conceição Silva Andrade, da freguesia de L ama (Santo Tirso). Domingos Edmundo, no dia 23 de Janeiro, com 64 anos, casado com Maria da Conceição Silva Fernandes, da freguesia de Rebordões (Santo Tirso). José Ferreira da Silva, no dia 24 de Janeiro, com 76 anos, casado com Maria da Assunção Martins Machado, da freguesia de Bairro.

Mário de Sá Oliveira, no dia 27 de Janeiro, com 69 anos, casado com Maria Fernanda da Silva, da freguesia de Calendário.

Artur Castro Pereira Barroso, no dia 21 de Janeiro, com 67 anos, casado com Inês de Jesus Marques Machado, da freguesia de Roriz.

Agência Funerária Rodrigo Silva, Lda Vila Nova de Famalicão – Tel.: 252 323 176

Agência Funerária de Burgães Sede.: Burgães/Filial.: Delães Telf. 252 852 325

Jerómino Pereira Gonçalves, no dia 15 de Janeiro, com 79 anos, casado com Cândida de Amorim Lourenço, da freguesia de Riba d’Ave. José Maria Sampaio, no dia 16 de Janeiro, com 77 anos, viúvo de Maria da Conceição Costa Machado, da freguesia de Delães. Manuel Machado Gonçalves Martins, no dia 20 de Janeiro, com 77 anos, casado com Estefánia Gonçalves, da freguesia de Riba d’Ave. Maria Carneiro Neto, no dia 23 de Janeiro, com 89 anos, viúva de Manuel de Almeida, da freguesia de Riba d’Ave. Agência Funerária de Riba D’ Ave Riba D’Ave – Tel.: 252 982 032

Silvio Sousa

Não é fácil, nem simples analisar, a realidade do conflito Israel-Palestina, mas apesar disso, há situações em que não podemos ficar indiferentes, infelizmente, foi isso que ocorreu nos 22 dias em que durou o massacre deliberado perpetrado por Israel. Podemos facilmente e ingenuamente aceitar os argumentos do governo sionista, no entanto, se formos um pouco mais rigorosos na análise, facilmente verificaremos que a realidade que nos quiseram fazer passar é muito diferente da realidade no terreno. Desde logo porque só alguém ingénuo acreditara que mais esta “ofensiva” foi planeada e preparada em reacção aos ataques de rockets pelo Hamas. Nada mais falso, a ofensiva foi planeada durante meses e executada com metódica precisão, não nos alvos, mas sim nos objectivos. Começou pouco antes do Natal e “terminou” no dia anterior à tomada de posse do Sr. Obama. Ou seja, começa quando estamos todos distraídos com as festividades e termina, se é que terminou, quando o circo mediático se deslocou para os EUA. Pelo meio foram destruídas escolas, clínicas, infra estruturas (água e esgotos), casas, estradas, etc. etc. … e o Hamas, bem, esse continuou a manter a capacidade de atacar Israel e aparentemente, mais forte do que nunca. Ou seja, o objectivo anunciado por Israel não foi conseguido (será que era esse o seu objectivo?) e o genocídio que ocorreu nesta “ofensiva”, nada mais fez que criar uma nova vaga de despojados, de pessoas em luto, que nada têm a perder e que rapidamente cedem aos argumentos fáceis do Hamas.

Também não deixa de ser um elemento revelador verificar que o Hamas foi uma criação israelita para fazer frente à Fatah de Arafat, fazendo lembrar a história dos talibãs inicialmente criados e apoiados pelos EUA. Poucos o saberão mas em 2003 estive na palestina (Cisjordânia e Gaza) integrado num grupo de militantes da JCP, em que o principal objectivo, para além de conhecer no local a realidade, era colaborar com o crescente vermelho (cruz vermelha em países maioritariamente muçulmanos), e tendo visto a dura realidade palestiniana, desde então (e antes) sou um fervoroso defensor da Palestina, não dos seus fundamentalistas, mas sim, para que sejam respeitadas as fronteiras definidas em 1967, para que seja respeitada a solução dos dois países, e para que sejam respeitados os direitos humanos dos palestinianos (e mais do que tudo é isto que está em causa). Quando estive em Gaza, há já cinco anos, a realidade era esta: um muro a cerca-la completamente, postos fronteiriços controlados por Israel, uma taxa de natalidade enorme (14,2 na altura), e todos, mas todos, os edifícios tinham marcas de balas e todas, mas todas, as estradas marcas de rodados de tanques israelitas. Aliás, enquanto lá estive não houve um dia em que não ouvisse tiros e explosões, aos quais os palestinianos reagiam com a indiferença natural como se fosse esse o seu dia-a-dia (que o era e é). Como já disse não simpatizo com fundamentalistas religiosos, sejam eles muçulmanos, judeus, ou católicos (que também os há), mas quererem colocar em pé de igualdade a única potência nuclear no médio oriente, com um grupo fundamentalista criado por eles, cuja principal

Paulo Costa

“O capital tem horror à ausência de lucro. Quando fareja um benefício razoável, o capital torna-se ousado. A 20%, fica entusiasmado. A 50%, é temerário; a 100%, enlouquece à luz de todas as leis humanas, e a 300% não recua diante de nenhum crime.” Karl Marx, “O Capital”. Os marxistas (nas suas plurais acepções) poderão já ter tido dias mais esplendorosos, no entanto, ainda muito podemos aprender com o velho Marx, que, decisivamente, nos ajuda a ler estes tempos, em que num só dia se anuncia, neste ocidental mundo e por meia dúzia de empresas, a ‘remessa’ de quase tantas almas como as residentes neste concelho para o desemprego. Des-

Gouveia Ferreira

O estudo de impacte eleitoral, solicitado pelo PS caseiro a uma empresa da especialidade, eventualmente conceituada, aconselhou, como se vê, o lançamento do seu candidato nas lides ajantaradas, antes do final do ano passado, impreterivelmente. Assim sendo, foi num ápice que o Dr. Reis Campos tomou conta das várias rotundas da urbe e arredores, aguardando que, da parte contrária, normalmente designada por maioria PSD/PP, surgisse, oficialmente, o

ameaça é constituída por rockets caseiros, é por demais injusto (também aqui há um pormenor curioso, durante toda a ofensiva a imprensa dita isenta, insistiu em chamar os rockets de mísseis, tentando fazer passar a ideia de uma ameaça muito maior do que era na realidade). E é injusto porque a ingerência israelita é permanente, os ataques israelitas, são constantes, e os objectivos a longo prazo de Israel transparentes, quem quiser analisar isto, basta que descubra o que significam as duas barras azuis da bandeira israelita e perceberão que o que move os interesses israelitas é a construção do Grande Israel, desde o Eufrates ao Nilo (e isto é público, é admitido pelas principais forças politicas de Israel como seu objectivo). Muito mais há para dizer, desde comparar a inutilidade das Nações Unidas, com o fim da Sociedade das Nações que deu lugar ao início da segunda Guerra Mundial, até ao sentimento de culpa europeu pelo destino dos judeus nos campos de concentração nazi que “justifica” a nossa completa inacção, no entanto e para não me alongar, deixo apenas um apelo… Agora que o circo mediático se deslocou para outras paragens, agora que ninguém vigia, é que devemos estar mais atentos. O conflito Israel-Palestina, não acabou e é de esperar que se agudize, e no conforto dos nossos lares, por vezes, temos de nos lembrar daqueles que sobrevivem e lutam pelos direitos mais básicos: o direito à auto determinação, à liberdade, e pelo direito de constituir família em segurança, só conseguindo estes objectivos é que “desarmaremos” os fundamentalistas.

“O ano de todas as lutas!”

Maré Alta

D’Esguelha

Gaza 2009

culpem lá qualquer coisinha, dizem-nos os capitalistas, mas como gestores e governantes deste capitalismo de sucesso (pelo menos para uns quantos) não soubemos valorizar quem realmente produz riqueza, tornando largas franjas de humanos dispensáveis, a velha carne para canhão, que, infelizmente, também não tardará a soar. Quanto aos nossos alecrim e manjerona, está formalmente confirmada a coligação PSD/CDS para as eleições neste concelho. E para melhor está bem, está bem? paulolitoral@gmail.com

Impacte? tão ansiado opositor. Todavia, como o poder não precisa de ter pressa, porque já o é, adivinha-se alguma impaciência dos apoiantes oficiais do único candidato eleitoral conhecido, por falta de matéria, inerente à inexistência oficiosa do representante daquela maioria. E, nestas andanças, como nas outras, quem espera desespera. Ora, sabendo-se que a inteligência não tem residência exclusiva nas

rotundas, se calhar, só lá muito mais para diante é que saberemos quem deverá o Dr. Reis Campos interpelar, oficialmente, na cruzada que abraçou, com genuína entrega voluntarista, correndo o risco do efeito boomerang, por deixar de ser novidade. Enquanto, do outro lado, o tabu render, a lide, na arena política, estará por conta dos homens do capote. Até lá, o esplendor das chinquelinas.


18

pública: 28 de Janeiro de 2009

Voz Off

praça pública/cultura

Susana Félix acelerou “Pulsação” na Casa das Artes

O “New Deal” de Sócrates ciais necessários à sua sobrevivência. Assistimos, assim, a uma quebra drástica no poder de compra, que castra o consumo e origina mais desemprego e o encerramento crescente de empresas. Avizinha-se a deflação (queda acentuada do preço dos produtos), que não significa aumento do consumo, a miséria social e a pobreza envergonhada familiar. Entramos no «ciclo vicioso». Em 1932, quando Roosevelt assume o poder nos Estados Unidos da América, é imediatamente lançado por si o “New Deal” (programa de intervenção do Estado na economia). O estadista norte-americano pretendera com esta política da “Nova distribuição”, sustentada numa forte construção de obras públicas, relançar a economia com vista a aumentar o emprego vs poder de compra vs consumo, isto é, inverter o ciclo vicioso. Até 1939, ano do início da 2ª Grande Guerra, o “New Deal”

Pelos quatro cantos da ca(u)sa

deu os seus frutos e os americanos voltaram a sorrir. Também nós portugueses queremos voltar a sorrir, tal como José Sócrates, o “coveiro do país”, segundo Manuela Ferreira Leite, o faz diariamente. O que quer Sócrates, ao contrário de MF Leite, é implantar um “New Deal” que favoreça as grandes empresas de betão ligadas ao regime (veja-se o que acontece no estuário do Tejo) e não a criação de novos postos de trabalho. Procura, por instantes, apagar as suas irresponsabilidades económicas e políticas para que as futuras gerações paguem os seus erros e uma factura pesada e imprevisível. Como diz o velho ditado “quem venha atrás que feche a porta”. É assim o Partido Socialista. Cuidado com o “New Deal” de Sócrates. Contém veneno para as gerações futuras e para o endividamento nacional. Tapam-se os pés e destapase a cabeça. Mas que cabeça…

António Freitas

José Alfredo Leite

Se recuarmos até ao ano de 1929 e década de 30, veremos quão semelhante é a crise económico-financeira com que actualmente nos deparamos. O vírus desta terrível e temível doença encontra-se novamente activo e provoca as mesmas feridas e sintomas. O recente aumento desenfreado e descontrolado da produção mundial verificado nas ditaduras asiáticas com o consentimento irresponsável do mundo ocidental, com a liberalização de vários mercados e livre concorrência desleal, conduziu-nos à ruptura. A especulação bolsista aliada aos escândalos das grandes instituições financeiras originou a falência de bancos e empresas, um pouco por todo o mundo. Estas falências provocaram e provocam um elevado e catastrófico número de desempregados que perderam poder de compra, vital para poderem responder ao consumo de bens essen-

Perto de 500 pessoas lotaram a Casa das Artes de Famalicão na última sexta-feira, para ver e ouvir Susana Félix, que apresentou o seu novo álbum intitulado “Pulsação”. De “Anjo Selvagem”, um dos temas mais antigos, até “Amanhecer”, uma das novas revelações, a cantora fez uma retrospectiva da sua carreira de 10 anos. Mostrando toda a sua garra e energia, a cantora encantou o público. Os temas “Mais olhos que barriga”, “Flutuo” e “Bem na minha mão” foram dos mais aplaudidos pelo público, que se mostrou muito animado do princípio ao fim do concerto, cantando em coro com Susana Félix.

Ataque a Manuel Alegre

Spleen Poetry na Casa das Artes

Domingos Peixoto

Li e reli o texto de opinião sobre Manuel Alegre, que achei inquisitório e me deixou perplexo e perturbado! Perplexo, pois nunca tinha admitido que o seu autor fosse capaz de tão graves acusações! Perturbado, por ser um camarada meu e da “vítima”! E tenho muita dificuldade em não usar da crueldade usada contra Alegre. É que os portugueses foram habituados a ver neste homem um antifascista lutador pelas igualdades, pelos oprimidos, pelos desprotegidos, pela liberdade e pela democracia, o que já faria enquanto estudante e na clandestinidade, antes da militância no Partido Socialista e da qualidade de Deputado! A sua voz aos microfones da “Voz da Liberdade” na Argélia e os seus poemas, cantados por homens como Zeca Afonso, eram símbolos de liberdade e de esperança num futuro democrático para Portugal. Já não era pouco para “estar do seu lado”, mas tive o grato prazer de o “acompanhar” nas suas candidaturas a Secretáriogeral do PS em 2004, no

Congresso mais participado de sempre e a Presidente da República em 2006, razões de sobra para verberar as injustas acusações, para mais infundadas, que o Dr. Mário Martins lhe exprobrou! Pode nem se estar de acordo com Alegre – nalgumas coisas também não estou, como no caso da avaliação aos professores – mas extrair daí conclusões do tipo: “come à mesa do PS e cospe no prato”, é um excesso imperdoável, para mais tendo sido usado por quem, analogicamente, não está nada imune a acusações do mesmo tipo, quiçá com correspondência incomparavelmente superior! Ora, se em política não vale tudo – há quem ache que sim e pratique –, tanto tem de se verificar na emissão de opinião para consumo público, sobretudo de quem quer ser credível e referência na vida política! E mesmo que fosse verdade, era exigível que o seu autor estivesse isento de culpa, o que, convenhamos, em termos de PS não é o caso do Dr. Mário Martins!

Todos nos lembramos, em Famalicão, de muitas pessoas que, durante muitos anos, tiveram louvável e importante participação na vida política em representação do PS, renegando-o quando assim o entenderam. Todos sentimos na “pele”, ainda hoje, passados que são quase oito anos, as “dores” das decisões que tomaram, certamente na convicção de que tinham o direito e a liberdade de seguirem o caminho que achavam mais correcto! Pelo que era exigível um acto de contrição, ouvindo amigos e camaradas desaconselhando a invectiva a Alegre, da forma que se fez! Vem a talhe de foice lembrar que um outro camarada, este de muito maior “peso” no PS, o Dr. Mário Soares, vem tecendo “críticas” à forma como o governo enfrenta algumas questões da governação, nomeadamente na área das relações do trabalho, como fez recentemente em Viatodos, não tendo causado celeuma! É estranho que, sendo o PS fundado e integrado por mulheres e homens que lutaram arduamente

contra a ditadura, a injustiça social e política e a opressão – tendo muitos pago a “ousadia” com a privação arbitrária da liberdade – tendo-o tornado num espaço de liberdade e de democracia, encontre entre os seus membros quem queira coarctar a outros o uso dessa mesma liberdade e consciência críticas! Se não podemos olvidar que as direcções dos partidos têm a legitimidade de definir as políticas a prosseguir, menos o podemos fazer quanto ao “direito” que têm todos os eleitos pelo povo a tomar e a defender as posições mais adequadas ao exercício desse “poderdever”! Não está em causa que o Dr. Mário tenha o direito à crítica. Está, sim, em causa, a linguagem inaudita e as comparações indignas, algumas injuriosas, usadas! Por vezes o “uso do espelho permite-nos ver a nossa própria careca” levando-nos a tomar precauções com vista à exposição pública. Mas, também, por vezes, a imodéstia é má conselheira.

O café-concerto da Casa das Artes recebe, no próximo sábado, a partir das 23h30, um concerto dos Spleen Poetry. Em Setembro de 2005, Marco Brantner juntou-se com um antigo colega de estudos, Pedro Leal, e decidiram forma uma banda. Dois meses depois conheceram Daniel Ra-

mos, em Famalicão, e começaram a ensaiar juntos, designando-se por Spleen Poetry. Depois de um caminho difícil, durante o qual Pedro abandonou a banda, gravaram finalmente um álbum, denominado “What if…?”. A entrada para o concerto custa cinco euros.

Francisco Gomes Machado expõe O artista Francisco Gomes Machado vai expor na Casa das Artes. A mostra de pintura e escultura está patente a partir do próximo domingo, dia 1 de Fevereiro, até ao dia 31 de Março. A entrada é livre.

Concerto de abertura na Artave A Artave – Escola Profissional Artística do Vale do Ave e o Centro de Cultura Musical vão realizar, no dia 3 de Fevereiro, terça-feira, o concerto de abertura do 11º curso internacional de técnica e aperfeiçoamento instrumental, com professores convidados e a Orquestra Artave, sob direcção do maestro Luís Machado. O concerto tem

lugar às 21h15 no Auditório Padre António Vieira, nas Caldinhas. Entretanto, no mesmo local, vão realizar-se recitais por professores convidados nos dias 4, 5 e 6 de Fevereiro, sempre pelas 18h45. No primeiro dia, vão actuar Roberto Giaccaglia, em fagote, e Szabolcs Zempli, em trompa.

Carta ao Director

Aos joanenses Ao longo das últimas 4 semanas, denunciei e protestei contra um conjunto de atitudes que claramente visam menorizar e prejudicar a nossa terra. Acresce a tudo isto, o facto do Vereador José Santos vir dizer que Joane “não tem razão de queixa da Câmara”. Ora tal afirmação, motivou uma tomada de posição da minha parte à qual o Senhor Vereador já respondeu. Alguns joanenses que leram a resposta do Senhor Vereador, disseram-me posteriormente, que ficariam à espera da minha contra-resposta. Ora, apesar de ter o artigo (que terá como título “O Ilusionista”) pronto, para contra responder ao senhor Vereador, adiei

tal resposta. Não quero ser acusado de destruir as negociações, por ventura, frutuosas. Não quero sequer ser acusado de destruir o diálogo e por isso, aqui estou a informar aqueles que se têm mostrado interessados nas minhas posições. Como sabem, prefiro calar o meu orgulho se daí vier benefício para Joane e, nesse sentido, só continuarei a luta pela defesa da renovação do Largo 3 de Julho, se o diálogo fracassar. Claro que o PSD de Joane tudo tem feito para que não haja investimento em Joane. Claro que procuram convencer o poder laranja na Câmara, de que há mais ganho em “secar” Joane, do que investir. O problema é que há também alguns que começam a perceber que, de tanto “secar” Joane, o PSD pode perder bem mais do que à partida previa. O sectarismo poderá sair caro, pois os joaneses não apreciam estas “joga-

das”. Claro que o artigo do Senhor Vereador é de fácil resposta. Claro que há muitos factos que atirarão por terra os pobres factos enumerados. Mas também é claro, que o silêncio nesta fase se recomenda. Face ao exposto, darei sempre ao diálogo a primazia e, se ele faltou nalgumas circunstâncias, não foi pela minha parte, pois procurei-o sempre na ânsia de resolver aquilo que para nós é muito: o arranjo do Largo 3 de Julho (campo da feira). Nesta semana que decorre, espero ter uma resposta e em face desta tomarei uma posição da qual farei publicidade para que os joanenses a considerem. À vossa consideração, Ivo Sá Machado


pública: 28 de Janeiro de 2009 19

cultura

Presidência da República convidou Câmara de Famalicão

Carla Alexandra Soares As comemorações concelhias do centenário da I República vão ser incluídas no programa nacional. A Presidência da República elogiou a qualidade do programa organizado pela Câmara Municipal famalicense, de tal forma que a convidou para integrar o de âmbito nacional. Um aspecto que deixou o coordenador científico do Museu Bernardino Machado satisfeito e orgulhoso pela qualidade das celebrações concelhias, que arrancaram na passada sexta-feira se alargam até finais de 2010. Porém, Norberto Cunha ressalva que nada vai ser alterado no programa concelhio. “Não nos vamos desviar em nada do que tínhamos planeado. Temos um planeamento minucioso em termos temáticos e nas pessoas que irão protagonizar essas intervenções e por isso não vamos mudar em nada o que já estava previsto fazer”. Aliás, se-

gundo o responsável, esta sinergia poderá enriquecer ainda mais o programa concelhio já que vai haver permuta de actividades. Na passada sexta-feira à noite decorreu no Museu Bernardino Machado a primeira conferência do ciclo sobre a I República que debateu a questão religiosa. O convidado foi Vítor Manuel Parreira Neto, professor do Instituto de História e Teoria da Universidade de Coimbra. O investigador deixou algumas linhas sobre um dos pontos fulcrais da I República, que decretou a separação entre a Igreja e o Estado. Mas essa noite foi especial para o Museu Bernardino Machado. O neto de Bernardino Machado ofereceu a sua biblioteca pessoal ao museu famalicense. Em declarações ao OPINIÃO PÚBLICA, Manuel Sá Marques adiantou que a maior parte dos livros oferecidos são de história e que são desconhecidos do público em geral. “Tenho imensos livros da I República

António Freitas

Comemorações da República integram programa nacional

Sá Marques, divertido, recordou algumas das peças presentes no Museu

que são difíceis de encontrar e que são cobiçados pelos meus amigos. Agora quem tiver curiosidade tem

No Museu Bernardino Machado

Grandes questões da ciência são tema de exposição Os grandes cientistas da História mundial, as suas descobertas e teorias estão presentes no Museu Bernardino Machado, até ao próximo dia 15 de Fevereiro, numa exposição documental intitulada “Faces da Ciência” e promovida pela Escola de Ciências da Universidade do Minho e pelos projectos “Sentidos da Ciência” e “Setepés.Ciência”, com o apoio da Câmara Municipal de Famalicão. Mostrar a faceta de cientista de Bernardino Machado, explicar que foi a sorte que (também) ditou a descoberta da Penincilina e do fundo Penicillum notatum ou que os livros e utensílios de Marie Curie estão ainda hoje encerrados em caixas de chumbo, devido aos seus níveis elevados de radiação, são apenas algumas das curiosidades desvendadas na exposição. Especialmente destinada aos alunos dos 4.º, 5.º e 6.º anos de escolaridade e respectivos professores, a mostra pode ser visitada de terça a sexta-feira das 10 às 17h30 e aos fins-de-semana das 14h30 às 17h30, sendo de entrada livre.

Famalicão

Barbosa: Rua Santo António, Tel. 252 311 265 Calendário: Rua da Liberdade, Tel. 252 378 400/1 Cameira: C. Mouzinho Albuquerque, Tel. 252 323 819 Central: Praça D. Maria II, Tel. 252 323 214 Nogueira: Av. Marechal H. Delgado, Tel. 252 310 607 Valongo: Rua Adriano Pinto Basto, Tel. 252 323 294 Gavião - Ed.S. Vicente - Picoto - Telef. 252 317 301 Marinho: Edif. S. José - Estalagem - Telf. 252 921 182 Martins Ventura: R. C. Cerejeira - Lousado - Telf. 252 493 142 Estação: Largo da Estação - Nine - Telf. 252 961 118 Ribeirão: Largo de Bragadela - Ribeirão - Telf. 252 416 482 Joane: Rua S. Bento, nº 217 - Telf. 252 996 300

A mostra pode ser visitada até 15 de Fevereiro

“Faces da Ciência” é uma exposição pensada com o propósito de despertar a atenção do público para os grandes cientistas da História. Desenvolvida por uma equipa de investigadores Escola de Ciências da Universidade do Minho a mostra é constituída por dois percursos. Um primeiro, pensado para adultos, que aborda a Vida e Obra dos grandes cientistas e curiosidades sobre a sua vida. E uma segunda parte de-

Famalicão

S e r vi ç o

R e f o rç o

Vale do Ave

Ser viço

Q u ar t a, 2 8

Barbosa

Nogueira Estação - Nine

Q ui nta, 29

Cameira Ribeirão

Valongo Estação - Nine

S e x t a, 3 0

Central

Gavião Estação - Nine

Quarta, 28 Quinta, 29 Sexta, 30 Sábado, 31 Domingo, 1 Segunda, 2 Terça, 3

Riba D’Ave Faria Almeida e Sousa Bairro Delães Riba D’Ave Faria

S á ba d o , 3 1

Calendário

Do m i ngo , 1

Nogueira

S e g u n d a, 2

Valongo

Cameira Joane

Terç a , 3

Barbosa Ribeirão

Central Joane

Vale do Ave

Almeida e Sousa: Covas - Oliv. Stª Maria - Telf. 252 931 365 Bairro: Av. Silva Pereira, Telf. 252 932 678 Delães: Portela - Delães - Telf. 252 931 216 Riba de Ave: Av. Narciso Ferreira, Telf. 252 982 124 Faria: Estrada Nacional 310 - Serzedelo - Telf. 252 532 346

dicada aos mais pequenos (dos 8 aos 12), sob o tema "As estações do Comboio da Ciência", que explora conteúdos científicos por detrás das descobertas. São exemplos destes temas a Luz, a Formação dos Continentes ou a Origem dos Antibióticos. A exposição é acompanhada com questões e desafios divertidos, verdadeiros bilhetes para uma viagem no conhecimento.

Serviço de disponibilidade

Paula Reis: R. José Elisio Gonçalves Cerejeira, nº 629 Calendário - Tel. 252 378 057 Maceiras: Louro - Telf. 252 310 425 Marques: Largo da Igreja - Fradelos - Telf. 252 458 440 Oliveira Monteiro: Largo Igreja - Cabeçudos - Telf. 252 331 885 Pedome: Av. S. Pedro, 1139 - Pedome - Telf. 252 900 930 Pratinha: Largo do Cruzeiro - Cavalões - Telf. 252 375 423 Santiago da Cruz: Vale S. Cosme - Telf. 252 911 123 Arnoso: Av. Joaq. Azevedo - Arnoso Sta. Maria - Telf. 252 916 612

que vir cá ao museu consultar”. O neto de Bernardino Machado, bem-disposto, revelou que a biblio-

teca inclui manuscritos do seu avô, bem como diversas cartas dirigidas aos familiares.

Fado de Carlos Macedo cativou o público

No passado sábado, o grande auditório da Casa das Artes encheu para ver e ouvir o fadista lousadense Carlos Macedo, num espectáculo há muito aguardado pelo público famalicense. Carlos Macedo mostrou, mais uma vez, o carinho e apreço que tem pela sua terra natal, transmitindo esse sentimento durante todo o espectáculo. O programa foi bem diversificado, e entre alguns dos momentos mais altos, destacou-se a participação de duas fadistas convidadas pelo cantor, uma delas, Filipa Cardoso, com quem cantou o fado “A minha mãe é

pobrezinha”, e a outra, Alice Pires, com quem interpretou o fado “ Povo que lavas no rio”. Outro momento marcante foi quando cantou com o seu irmão, Urias Macedo, o fado “Campa florida”, escrito por Carlos Macedo com apenas 9 anos. Para finalizar, juntamente com a sua esposa, Madalena Macedo, cantou o fado “O nosso amor, meu amor”. Carlos Macedo esteve acompanhado, à guitarra portuguesa, por Custódio Castelo; à guitarra clássica, por Carlos Garcia, e à viola baixo, por Carlos Menezes.


20

pĂşblica: 28 de Janeiro de 2009

publicidade


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.