Ano 26 | Nº 1343 | De 1 a 7 de fevereiro de 2018 | Diretor: João Fernandes | www.opiniaopublica.pt pub
Serviço dos CTT de Riba d’Ave poderá ser entregue a privados
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Sem investidores interessados, Tribunal de Famalicão decreta a liquidação do ativo
FIM DA RICON ATIRA 800 PESSOAS PARA O DESEMPREGO
Após a segunda Assembleia de Credores, o Tribunal de Comércio de Famalicão decretou ontem, quartafeira, o fim do Grupo Ricon, tal como apontava o relatório do administrador de insolvência. Apesar de algum interesse inicial por parte de investidores nacionais e estrangeiros, as negociações acabaram por falhar, o que levou ao encerramento definitivo da empresa. Com isto ficam 800 pessoas sem trabalho. p. 11
Justiça
Tribunal de Guimarães absolve Armindo Castro pela p. 15 morte da tia Julgamento
FC Famalicão goleado na estreia de Vasco Seabra Hóquei: Riba d’Ave vira campeonato na liderança
Politica
Professora que matou CDS/PP já com os olhos jovem famalicense fala postos nas europeias num pacto de suicídio p. 7 e legislativas p. 6 pub
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Gerações tem réplica da Apolo 11 “estacionada” na instituição
Uma réplica da nave espacial Apolo 11, aquela que levou os primeiros astronautas à Lua, em 1969, é a “convidada” especial, por estes dias, da Associação Gerações. Este é um projeto da Gerações, que tem já alguns meses. Tudo começou com uma brincadeira infantil, na “área das construções”, numa das salas do Ensino Pré-Escolar, onde uma criança fez uma montagem de cones e, no fim, disse aos colegas que “aquilo parecia um foguetão”. A partir de então, as crianças interessaram-se ainda mais por foguetões. Assim, os livros e a internet ajudaram no trabalho de investigação, que
Alunos da ACE Famalicão recebem visita de Pascal Luneau
agora está condensado num portefólio construído por todos e que poisa ao lado da Apolo 11, colocada no átrio principal da Gerações. Mas a surpresa maior estava por vir. Alguns familiares das crianças, vendo o entusiasmo que o projeto estava a despertar nos mais pequenos, levaram-no mais longe, construindo uma réplica da nave Apolo 11, que ofereceram à Gerações. Agora, a nave espacial tem a pilotá-la todas as crianças do PréEscolar 2 e é visitada diariamente pelas crianças que, do seu interior, têm novas visões sobre as estrelas e os planetas.
No passado mês de janeiro, Pascal Luneau, realizador de cinema francês de passagem pelo Porto, fez uma visita a ACE Famalicão para partilhar o seu percurso profissional com os alunos de Interpretação da escola. Pascal Luneau fundou uma das mais importantes escolas de ensaios para atores e realizadores em França: o “Studio Pygmalion”. Foi coach de atores que foram premiados aquando do trabalho realizado com ele, nomeadamente as atrizes Juliette Binoche, Marion Cotillard e Rachel Mwanza e os atores Benoît Magimel e Stephano Dionosi. Neste momento, está a promover o seu primeiro filme: “Mémoires du 304”. Em conversa com os alunos, explicou-lhes o que procurava num ator, salientando o quanto é importante e fundamental a singularidade de cada um e, sobretudo, o momento decisivo que é o do primeiro contacto entre o realizador/encenador e o ator. Durante esta conversa, Pascal Luneau pôs em prática a frase que abre a sua página internet: “A grande dificuldade quando se ensina: aceitar que não se ensina
nada a ninguém, que são os outros que aprendem o que lhes convém ao nosso contacto, e isso unicamente se permanecermos muito simplesmente nós mesmos”. Assim se passaram quase duas horas de uma conversa em francês com tradução simultânea de Helena Machado, coordenadora pedagó-
Yupi dinamiza projeto de cooperação entre a Europa-Ásia
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O projeto RED Onion (Reconhecimento da Educação Não Formal, Empoderamento de Jovens e Desenvolvimento do trabalho com jovens) foi aprovado no âmbito do programa Erasmus + Juventude em Ação, gerido pela Agência Executiva da Comissão Europeia, e decorre até julho de 2019. Segundo nota enviada à imprensa, este projeto da coordenação da associação juvenil famalicense YUPI vem no seguimento da excelente pontuação e impacto dos projetos RED e
FICHA TÉCNICA CONSELHO EDITORIAL:
Alexandrino Cosme, António Cândido Oliveira, António Jorge Pinto Couto, Artur Sá da Costa, Cristina Azevedo, Feliz Manuel Pereira, João Fernandes, Manuel Afonso e Almeida Pinto.
ESTATUTO EDITORIAL:
disponível em www.opiniaopublica.pt
DIRETOR: João Fernandes (CIEJ TE-95) jfernandes@opiniaopublica.pt
CHEFE DE REDACÇÃO: Cristina Azevedo (CPJ 5611) cristina@opiniaopublica.pt
REDACÇÃO:
informacao@opiniaopublica.pt Carla Alexandra Soares (CICR-248), Cristina Azevedo (CPJ 5611) e Sofia Abreu Silva (CPJ 7474).
DESPORTO: Jorge Humberto, José Clemente (CNID 297) e Pedro Silva (CICR-220).
gica e artística da ACE Famalicão, com dupla nacionalidade: francesa e portuguesa. Num último conselho, Pascal Luneau disse aos alunos para arregaçarem as mangas e para não procurarem no estrangeiro o que podem perfeitamente encontrar em Portugal.
GRAFISMO:
Carla Alexandra Soares e Pedro Silva.
OPINIÃO: Adelino Mota, Barbosa da Silva, Domingos Peixoto, Gouveia Ferreira, J. Mário Teixeira, José Luís Araújo, Sílvio Sousa, Vítor Pereira.
GERÊNCIA: João Fernandes
CAPITAL SOCIAL: 350.000,00 Euros.
RED2.0, alargando desta vez o âmbito geográfico da ação à cooperação Europa-Ásia (Portugal, Hungria, Polónia, República Checa, Vietnam, Indonésia, Índia e Tailândia). A designação “Onion” (cebola, em inglês), surge como uma metáfora de vários significados adotados pelos parceiros do projeto: por um lado a “cebola” é uma imagem recorrente nos modelos teóricos sobre Identidade e Diversidade Cultural (um aspecto crucial presente no projeto), e por outro lado remete-nos para o impacto preten-
DETENTORES DE MAIS DE 10% DO CAPITAL António Jorge Pinto Couto
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dido nas diferentes “camadas” das organizações, atuando a diferentes níveis como a capacitação de órgãos sociais/dirigentes, técnicos/staff na área da juventude e voluntários e voluntárias. O projeto dará oportunidade de visitas de estudo a 16 técnicos de juventude, preparação e envio de 8 jovens em programas de 6 meses de voluntariado internacional, capacitação de 68 técnicos de juventude e líderes juvenis em metodologias de educação não formal, envolvimento de 120 jovens, líderes juvenis e trabalhadores de juventude em ações de formação em formato de educação entre pares. Os coordenadores do projeto terminaram no passado sábado em Famalicão a reunião de planeamento do projeto, debatendo sobre as principais estratégias a implementar para o seu sucesso, seguindo-se uma semana de visita de estudo em Portugal, que passará pelos diversos projetos da YUPI em contexto escolar (Agrupamento de Gondifelos e Escola Secundária D. Sancho I).
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Órgãos Sociais da ACIF tomaram posse
Teve lugar na passada quinta-feira, dia 25 de janeiro, no Centro de Formação I da Associação Comercial e Industrial de Famalicão (ACIF), a tomada de posse dos novos Órgãos Sociais da Associação, para o triénio 2018-2020. Como presidente da direção, Fernando Xavier Ferreira inicia assim, oficialmente, o seu segundo mandato, prometendo dar continuidade ao trabalho iniciado em 2015. “Sabemos que não nos espera uma tarefa fácil, mas o desafio é aliciante e pretendemos tornar a ACIF cada vez mais participativa no desenvolvimento económico do concelho, defendendo intransigentemente os interesses dos nossos associados”, afirmou, segundo nota à imprensa, o presidente da direção no discurso proferido durante a tomada de posse. Fernando Xavier Ferreira salientou ainda a importância da Associação atrair mais associados na área da Indústria. Os novos Órgãos Sociais manti-
veram como presidentes os mesmos elementos dos anteriores, concretamente, Carlos Moreira da Silva, da empresa Moreira & Mesquita, Lda, na Assembleia Geral, Fernando Xavier Ferreira, da empresa Optiminio – Gestão e Administração de Imóveis, Lda, na Direcção, e André Vieira de Castro, da empresa Argacol – Tintas e Vernizes, S.A., no Conselho Fiscal. Recorde-se que os Órgãos Sociais agora empossados apresentaram-se como lista única candidata às eleições realizados a 29 de novembro de 2017, sendo uma lista de continuidade face ao mandato anterior. “Com vista a um crescimento contínuo, a ACIF pretende continuar a assumir-se como uma associação dinâmica e capaz na defesa dos interesses dos seus associados e em prol do desenvolvimento económico e social do concelho de Famalicão”, lê-se na mesma nota enviada à redação.
Inscrições abertas para o Centro Qualifica
Famalicão lança nova promoção da educação e formação de adultos O município de Famalicão acaba de lançar uma nova campanha de promoção da educação e formação de adultos, através do Centro Qualifica, uma estrutura da Câmara Municipal que funciona em estreita colaboração com as escolas da Rede Local de Educação e Formação. Prestando serviços de aconselhamento, informação, orientação e encaminhamento para formação qualificante e desenvolvendo processos de reconhecimento, validação e certificação de competências - denominado de Processo de RVCC, este Centro dirige-se a adultos com idade igual ou superior a 18 anos que procuram o reconhecimento das suas competências ou uma qualificação e, excecionalmente, a jovens que não se encontram a estudar e que não estão inseridos no mer-
cado de trabalho. “A autarquia está empenhada em contribuir para que os famalicenses melhorem as suas competências e qualificações de forma a conseguirem crescer profissionalmente, a conquistarem melhores empregos e, naturalmente a terem mais qualidade de vida”, refere a propósito o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha. “ Os interessados podem inscrever-se através da internet em www.famalicaoeducativo.pt e obter informações através do telefone 252320931 ou pelo email: centroqualifica@vilanovadefamalicao.org. Neste Centro podem encontrar uma oferta diversificada, sendo possível, em função do perfil e experiência, realizar um processo de RVCC Escolar, Profissional ou de Dupla Certificação (Escolar e Pro-
fissional) em horário laboral ou pós-laboral. A Certificação Escolar permite obter o 4º, 6º, 9º e 12º anos de escolaridade. As inscrições podem ser efetuadas a qualquer altura. Por outro lado, a Certificação Profissional permite a certificação da experiência profissional e competências acumuladas pelos adultos ao longo da vida possibilitando-lhe desempenhar determinada atividade profissional. Refira-se que o Centro Qualifica começou a funcionar em 2015. Entre outubro de 2015 e novembro de 2017, 2317 famalicenses inscreveram-se no Centro Qualifica. Destes, 1603 foram encaminhados para formação qualificante, 621 adultos entraram em processo de RVCC e 205 já obtiveram a certificação do Processo de RVCC.
Dez empresas e dois centros tecnológicos famalicenses participam na maior feira mundial de artigos de desporto e outdoor
Empresas famalicenses com forte presença na Feira de Munique
Indústria metalomecânica cresce em Famalicão
O setor metalomecânico tem um peso considerável na economia de Famalicão e vem mantendo uma tendência de crescimento em indicadores como número de pessoas ao serviço e de empresas, volume de negócios e de exportações e valor acrescentado bruto. Os dados macroeconómicos, divulgados recentemente pelo INE no Anuário Estatístico Regional 2016, revelam que as 283 empresas do setor existentes em 2015 no concelho tinham 2450 pessoas ao serviço (eram 2364 em 2014) e registaram um volume de negócios de 246 mi-
lhões de euros (216 milhões em 2014, mais 13%). As exportações foram de 151 milhões de euros (139 milhões em 2014, mais 9%) e o Valor Acrescentado Bruto de 75 milhões de euros (64 milhões em 2014, mais 9%). Entre as metalomecânicas do concelho com tecnologia de vanguarda, estão a ROQ, principal fabricante mundial de máquinas de estamparia têxtil e reconhecida em 2017 como a empresa mais rentável do país no setor da produção de bens, e a AMOB, distinguida em 2016 por apresentar a melhor performance exportadora e de emprego criado.
O concelho de Famalicão lidera a representação portuguesa na ISPO Munich 2018, com dez empresas e dois centros tecnológicos, demonstrando a capacidade inovadora e vocação global das empresas têxteis famalicenses e da elevada tecnicidade dos seus produtos. A Câmara Municipal associouse à maior feira mundial de artigos de desporto e outdoor através da presença do vereador da Economia, Empreendedorismo e Inovação, Augusto Lima. “Famalicão está aqui com uma presença forte e com empresas de grande qualidade, que se afirmam pela sua capacidade tecnológica, de design e de inovação”, sublinha o autarca em nota enviada à imprensa, enal-
tecendo também que representam “o que de melhor se faz em têxteis técnicos, desportivos e inovadores, num sector em que Portugal é dos países mais reconhecidos e prestigiados internacionalmente”. Na ISPO, montra privilegiada para os têxteis técnicos, a indústria têxtil nacional marca presença destacada com um número recorde de 44 empresas. Dune Bleue, Garbo, Fitor, Inovafil, Joaps, Moovexx, Olmac, Oldtrading, SIT Seamless Industrial Technologies (Sonicarla) e Manuel Fernando Azevedo, a que se juntam o CITEVE e o CeNTI, são as empresas e os centros tecnológicos famalicenses presentes na feira alemã, que acolhe 2700 expositores e receberá 80 mil visitantes profissio-
nais. Tanto a Oldtrading como a Moovexx assinalam a sua estreia na ISPO, no que se traduz numa aposta pela internacionalização e pelo consequente incremento das exportações. No passado domingo, no primeiro de quatro dias de certame, o Ministro da Economia visitou os expositores portugueses, acompanhado pelo embaixador português na Alemanha, João Mira Gomes, o representante do AICEP em Berlim, Pedro Macedo Leão, e por Augusto Lima. A participação portuguesa é organizada pela Associação Selectiva Moda, em parceria com o CITEVE, sob a designação “Sport Textile Village From Portugal”.
opiniãopública: 1 de fevereiro de 2018
ECONOMIA
Empresa sedeada em Ruivães pretende criar profissionais da restauração e alcançar projeção a nível nacional e internacional
Foto: Maria João Mesquita
AESACADEMY: A preparar chefs de renome internacional
“Aquilo que gostamos para nós é aquilo que temos de dar aos outros e exigir de nós próprios. Quando cozinhamos para nós, fazemo-lo com muito amor. Esse é o meu grau de exigência. A minha satisfação pessoal é perceber e ver que as pessoas, quando terminam a formação, saem animadas e de sorriso no rosto.” (Chef Vítor Almeida)
gens pelo mundo, tendo “know-how suficiente para abarcar um projeto destes”. “Também me deu mais à vontade, porque conheço o mercado, a restauração, a hotelaria e o seu funcionamento, bem como as pessoas e as suas necessidades, anseios e objetivos”, frisou. Mais acrescentou o chef que “a academia quer ouvir falar dela como uma mais valia na formação de boas pessoas, de bons profissionais nesta área”. “Uma escola destas permite que as pessoas se
Foto: Jéssica Araújo
Foto: Jéssica Araújo
Maria João Mesquita consolidação do negócio: “Temos de sonhar alto, mas a palavra de ordem para Uma academia que pretende levar os for- este ano é consolidação, que passa por mandos a cozinharem com amor e a saí- fazer trabalhos, de curta duração, para rem satisfeitos da aula. É deste modo que tentar solidificar e enraizar o mais rapidaa AESACADEMY apresenta o seu principal mente possível este projeto”. O imporobjetivo. Sedeada em Ruivães, a acade- tante é mesmo “trabalhar em equipa” e mia AESA alia experiências gastronómicas ter “um espaço onde conseguimos ser um e momentos de confraternização, numa parceiro e não um mero prestador de serestrutura acolhedora, com o equipamento viços”, rematou o diretor. Plenamente satisfeito com o projeto e essencial e com a higiene necessária para a realização de um bom trabalho na área com o rumo que está a levar, António Rodrigues salientou igualmente o bom trada restauração. No ar paira a boa disposição e a sim- balho desenvolvido pelo chef Vítor plicidade. A cozinha, que se encontra ao Almeida, “um homem com 55 primaveras, alcance de todos aqueles que quiserem que nos dá a coragem, todos os dias, para aprender, apresenta um espaço amplo, alavancar este projeto”. Este último, coque deixa entrar o sol e a beleza natural. fundador e diretor da academia que visa O “convívio fantástico entre os formandos uma partilha de saberes, acredita que o e os formadores” é notável, bem como a importante é “cozinhar com muito amor”, eficaz organização e a boa apresentação admitindo que exige “qualidade” aos fordos espaços. A vontade é mesmo a de mandos. “Aquilo que gostamos para nós é meter mãos à obra. Os formandos já estão preparados, com os aventais vestidos e o aquilo que temos de dar aos outros e exicheiro a comida bem preparada já se vai gir de nós próprios. Quando cozinhamos sentido. É hora da formação de restaura- para nós, fazemo-lo com muito amor. Esse ção na academia, com o chef Vítor Al- é o meu grau de exigência. A minha satisfação pessoal é perceber e ver que as pesmeida, no momento desta reportagem. Atualmente com cerca de 44 alunos, soas, quando terminam a formação, saem cinco formadores e seis cursos a decorrer, animadas e de sorriso no rosto”, acresa academia AESA é uma escola de culiná- centou o chef, que, com humildade e sinria para miúdos e graúdos. Orientada para ceridade, admitiu que trabalhou durante a formação e certificação de profissionais muitos anos na Unilever como chef advida área de restauração, os formandos ser e formador, o que lhe valeu muitas viapodem, depois de cada aula, degustar os seus próprios pratos, em pleno convívio. No entanto, este é um projeto que não se fica por aqui. Para além das aulas de grupo, como a que decorreu no passado dia 24, a empresa realiza outros serviços, principalmente para empresas, nomeadamente consultoria, formação in loco, team building, team cooking, show cooking, eventos, convenções e reuniões de vendas, workshops temáticos, receitas, apresentação de resultados e feiras. Porém, todos os programas de formação são adaptados em função das necessidades de cada entidade, decorrendo nas instalações da empresa ou em ambiente empresarial. Este é um projeto que tem vindo a ser consolidado e que promete surpresas no futuro. Mas, para já, segundo o administrador e mentor desta ideia, António RoChef Vítor Almeida drigues, o objetivo é mesmo a
António Rodrigues
possam profissionalizar, ao mesmo tempo que tomam conhecimento de outras áreas”, sendo “o nosso foco profissionalizar os formandos, para que possam encontrar melhores trabalhos ou gerir melhor os que já têm, bem como serem melhor remunerados”, declarou. Não obstante a plena satisfação dos formadores, também o feedback dos formandos é bastante positivo. É também com abundante alegria e boa disposição que trabalham na cozinha, em grupos, num vaivém de empenho e realização pessoal. Exemplo disso é Paulo Gomes, de 42 anos, que está ligado ao ramo, mas que pretende obter ainda mais formação, até porque considera que a academia AESA é uma mais valia. “Esta aprendizagem é muito positiva e enriquecedora. Aconselho toda a gente relacionada com a restauração a vir cá para desenvolver novas competências”, sublinhou o formando. Carlos Costa, de 45 anos, por sua vez, dirige “um restaurante” e, apesar de não ser cozinheiro, está à procura de bases, ensinamentos e experiência para tal. Até então admite preferir “ensinar, dizer como são as coisas e corrigir erros”, isto sem falar do interesse e ambição em “aprender”. Com apenas 27 anos, também Luís Devesa sonha em “abrir um restaurante”, até porque tem a paixão pela cozinha desde que se lembra. Fez inúmeras formações no estrangeiro, mas é em Portugal que pretende realizar mais formações desde tipo, acabando por fazer um balanço extremamente positivo das aulas na AESACADEMY. A projeção da empresa quer nacional, quer internacional, é um dos propósitos para este projeto. Aliás, segundo Vítor Almeida, já foram inclusive “contactados com um plano externo europeu para, possivelmente, realizarem concursos europeus”. Sendo ainda uma novidade em Famalicão e no Norte, os fundadores da empresa pretendem que esta academia seja uma lufada de ar fresco e, de certa forma, uma necessidade para a população e para os que desejam ampliar a sabedoria do saber fazer na cozinha. Mais ambicionam os mesmos em serem mentores de uma nova geração de cozinheiros e chefs.
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Eleições decorreram no passado sábado
Nuno Moreira é o novo líder da JSD de Famalicão
Nuno Melo empossado na liderança da distrital de Braga do partido
CDS/PP está já com os olhos postos nas eleições europeias e legislativas
Nuno Marques Moreira venceu as eleições para a concelhia da Juventude Social Democrata. Ao sufrágio do passado sábado, dia 27, apresentaram-se duas candidaturas: a Lista A, liderada por Nuno Marques Moreira, que conseguiu 187 votos e a Lista J, liderada por Andreia Tavares, que conseguiu 95 votos. Para a Mesa do Plenário, foi eleito José Carlos Campos, que venceu com 66% dos votos. Por uma Juventude de Causas” foi o mote da candidatura de Nuno Moreira à liderança da Concelhia de Famalicão da JSD. O vice-presidente da ainda atual comissão política da JSD de Famalicão decidiu avançar, depois do atual presidente Pedro Fonseca ter anunciado que não se recandidatava. Na altura da sua apresentação Nuno Moreira assumiu a responsabilidade, caso fosse eleito, em dar o seu contributo “para que a juventude seja uma peça fundamental e estratégica no desenvolvimento de Famalicão enquanto cidade e so-
ciedade, pondo de parte interesses pessoais e políticos”. Nuno Moreira assumiu também que quer seguir “a linha da continuidade”, tendo sempre por base “a autonomia de pensamento e ação” na JSD. “Queremos trazer para o PSD as motivações dos jovens, ao invés de impor as motivações do partido nos jovens”, afirma. Segundo nota enviada à imprensa, cerca de 300 militantes exerceram o seu direito de voto “dando um sinal claro da vitalidade presente na estrutura concelhia da JSD” Já depois da sua eleição, Nuno Moreira sublinhou que a vitória é também da juventude famalicense e que a sua candidatura trabalhou “afincadamente durante vários meses, recolhendo contributos e trocando ideias numa clara abertura a todos os jovens famalicenses dos quatro cantos do concelho”. Nuno Moreira tem 24 anos, e é natural de Vale S. Cosme.
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Mouzinho reabre showroom com muitas novidades
Os objetivos para cada um dos atos eleitorais foram apontados, no sábado passado, no restaurante Eugénio’s, pela presidente do partido, Assunção Cristas, durante o jantar de tomada de posse do novo líder da distrital do CDS, Nuno Melo. “Em 2019, o que se vai discutir é quem consegue ter um bloco de apoio no Parlamento de 116 deputados (…) e o que vos posso garantir é que da parte do CDS tudo faremos, para que daqui até lá, a nossa contribuição para esse número seja a máxima que podermos”, referiu a líder centrista. Também para as eleições europeias, que se devem realizar em maio do próximo ano, o objetivo é claro: “podemo-nos orgulhar de ter um extraordinário eurodeputado (Nuno Melo) e queremos que tenha muito mais companhia, porque se um faz o que faz, mais do que um farão certamente ainda mais e melhor”, referiu Assunção Cristas. E Nuno Melo, eleito em dezembro passado presidente da distrital de Braga do CDS-PP, uma estrutura que já presidiu entre 2000 e 2011 e que deixou quando foi deliberada a limitação de mandatos dos órgãos executivos no partido, regressou a uma casa que considera “talismã” e lembrou que é “estando próximo das bases, daqueles que estão ao nosso lado, que melhor podemos representar o nosso partido”. Na sua intervenção de empossa-
Isabel Santiago Henriques
Paulo Couto
mento, o líder da distrital não poupou o governo de António Costa. Da saúde, à agricultura ou à gestão do flagelo dos fogos florestais do verão passado, seguindo pelas questões da defesa nacional e também pela economia: “Se António Costa diz que as exportações de Portugal estão bem, muito o deve a Famalicão”, referiu Nuno Melo, para quem “neste concelho, neste distrito, a Autoeuropa terá sempre as portas abertas”. Após o repto, o eurodeputado foi perentório: “o que o PCP está a fazer na Autoeuropa é criminoso para Portugal”. Sobre as eleições europeias, o novo líder distrital de Braga dos centristas, não escondeu o seu desacordo com as “listas transnacionais” sublinhando ter “muito orgulho em ter sido escolhido com votos de um universo
de 10 milhões e não teria nenhuma pretensão em ser escolhido por 490 milhões que seguramente não sabem que sou”. Neste ciclo de eleições europeias e eleições legislativas, o eurodeputado famalicense acredita que “o que vimos em Braga vai ser multiplicado por este país fora e o CDS vai vencer”. O eurodeputado assume a liderança da Comissão Politica Distrital acompanhado por José Oliveira, na mesa da assembleia e ainda por Hélder Pereira no conselho de jurisdição. Nuno Melo é também vice-presidente do CDSPP e presidente da Assembleia Municipal de Famalicão. veja em www.famatv.pt ou
Eleição decorreu no Congresso da Federação de Braga da JS
Nélson Felgueiras é o novo presidente da JS de Braga Fundada em 1959, a marca Mouzinho é uma referência no Norte do país, com fortes tradições em Famalicão e está, desde 2012, presente em Guimarães. A Mouzinho soma já 59 anos, passando três gerações, procurando aliar inovação e dinamismo ao constante rigor. Nessa perspetiva, no dia 26 de janeiro, sexta-feira, foi “com muito orgulho e satisfação” que a Mouzinho reabriu a sua sala de exposição de materiais de construção cerâmicos e sanitários. O espaço renovado visa melhor servir os clientes Mouzinho, que têm à disposição vários produtos e materiais das diferentes marcas, todas primando pela sua qualidade. Na inauguração deste espaço marcou presença Augusto Lima, vereador da Economia do município famalicense, além da equipa dos iniciados do Atlético Voleibol Clube (AVC), patrocinada pela Mouzinho, e de todos os parceiros e colaboradores.
O presidente da Juventude Socialista (JS) de Guimarães, Nélson Felgueiras, foi eleito presidente da Federação Distrital de Braga da JS. O Congresso da Federação da JS de Braga decorreu no passado domingo, dia 28 de janeiro, no auditório do Instituto Português do Desporto e da Juventude, em Braga, reunindo todos os delegados concelhios, com vista à eleição dos novos órgãos da federação distrital de Braga. Isto, porque o congresso do passado dia 6 foi anulado. Foram apresentadas duas moções globais de estratégia a sufrágio, tendo a do militante vimaranense como mote “À Esquerda: A Federação de Todos”. Esta candidatura, sufragada como vencedora, obteve 55 votos a favor, num total de 87 delegados com direito a voto, contra a moção da militante famalicense Márcia Nunes – “Dedicação, Competência, Irreverência. Um Futuro Promissor”. Deste ato eleitoral resultou a eleição para os ór-
gãos distritais de 11 militantes famalicenses, em particular a eleição de Ricardo Dias como novo vice-presidente da estrutura distrital dos jovens socialistas, uma das maiores representatividades alguma vez alcançada pela concelhia famalicense. Segundo Ricardo Dias, presidente da Concelhia da JS Famalicão e novo vice-presidente da Federação Distrital de Braga, em declarações públicas proferidas no congresso federativo, “esta decisão de apoiar a candidatura de Nélson Felgueiras resulta de uma decisão unânime de todos os elementos do secretariado concelhio famalicense, tendo esta configurado o melhor mecanismo de assegurar e promover os interesses da concelhia, do distrito e em muito particular os interesses dos jovens”. “Famalicão reafirma, uma vez mais, a sua posição na primeira linha da federação distrital de Braga, obtendo uma larga representatividade nos seus órgãos”, rematou.
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Julgamento do crime ocorrido em dezembro de 2016 arrancou na quinta-feira
Professora que matou jovem famalicense fala num pacto de suicídio Começou na passada quinta-feira, da semana passada, no Tribunal de Lisboa o julgamento de Fernanda Baltazar, professora de 36 anos que matou o noivo, Hugo José Oliveira, da freguesia de Requião, no fim do ano de 2016. Segundo a mulher, acusada de homicídio qualificado, a morte fazia parte de um pacto de suicídio que acabou por falhar, já que ela desistiu. Fernanda Baltazar alega, assim, ter ajudado o noivo a morrer com um incêndio na madrugada de 24 de dezembro, no Parque das Nações, em Lisboa. Na primeira audiência, segundo o Correio da Manhã, Fernanda Baltazar, de 36 anos, entrou no tribunal vestida de preto e chorou durante o depoimento. Presa preventivamente, a professora de português e inglês é acusada de homicídio qualificado, mas afirmou em tribunal que só ajudou Hugo a cometer suicídio. Tudo aconteceu após um jantar de luxo no hotel Ritz, em Lisboa. De acordo com Fernanda, ela e o noivo compraram 35 quilos de gelo seco e levaram para casa onde o deixaram até regressarem já Noiva usou gelo seco para matar Hugo Oliveira à noite, para cumprirem o pacto de suicídio. Contudo, a professora afirma que ela Hugo aceitou matar-se sozinho. Recordeacabou por desistir dessa intenção e que se que desde sempre, e para justificar o
crime, a professora falou numa relação tensa com o namorado, que qualificou como sendo uma pessoa conflituosa e agressiva. Segundo a Polícia Judiciária, a arguida terá administrado medicamentos à vítima e despejado gelo seco na cama onde se encontrava, gelo esse que regou com água para ter uma fonte de libertação de monóxido de carbono, tendo depois ateado fogo à cama. Depois, Fernanda saiu e Hugo ficou no quarto da casa onde moravam, no Parque das Nações. A professora fugiu de táxi de Lisboa até Vila Nova de Gaia, sua terra natal, onde acabaria por ser detida pela Secção de Homicídios da PJ. A investigação afirma que Fernanda queria livrar-se de Hugo e encenou este suicídio “cinematográfico”. Apesar da defesa de Fernanda Baltazar sustentar que ela apenas cometeu o crime de auxílio de suicídio, a investigação aponta ainda que o jovem de Requião ainda tentou salvarse. A autópsia revelou que Hugo Oliveira morreu por causa de uma intoxicação de monóxido de carbono e que tinha ingerido calmantes.
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XIII Jornada da Família em Famalicão À semelhança dos anos anteriores, as equipas da Pastoral Familiar das paróquias de Brufe e de Santo Adrião, arciprestado de Famalicão, promovem e organizam a XIII Jornada da Família, que se realiza na tarde do próximo sábado, dia 3 de fevereiro, entre as 14h30 e as 19h00, novamente no Centro Pastoral de Santo Adrião, em Famalicão. Desta feita, a jornada abordará o tema “Família – Um Projecto de Vida”. Segundo a organização, “este tema foi escolhido procurando responder aos desafios lançados pela Exortação Apostólica Amoris Laetitia (A Alegria do Amor) do Papa Francisco, sem esquecer a Carta Pastoral “Construir a Casa sobre a Rocha”, recentemente apresentada pela Arquidiocese de Braga.” Para trabalhar este tema, a XIII Jornada da Família terá como orador o padre Rui Alberto, sacerdote salesiano. A exemplo das anteriores jornadas, esta iniciativa está aberta a todas as famílias do arciprestado de Famalicão e a quem quiser nela participar. As famílias e todos os interessados poderão inscrever-se no cartório da paróquia de Santo Adrião, por e-mail (comunidadestoadriao@arquidiocese-braga.pt ou saomartinhodebrufe@arquidiocese-braga.pt) ou ainda através do seguinte link: https://goo.gl/forms/AAwv4GkXZ0jY S5NE3. pub
Por mentir em tribunal para prejudicar a ex-mulher
Supremo mantém condenação de juiz de Famalicão O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) confirmou a condenação de um juiz de Famalicão a 8.000 euros de multa, por um crime de falsidade de testemunho, segundo acórdão a que a Lusa teve, esta semana, acesso. No acórdão, o STJ sublinha “o grau intensíssimo da violação dos deveres que, enquanto juiz de direito, estavam impostos ao arguido de fidelidade à verdade e à justiça”. Entende, por isso, que a conduta do arguido constitui “uma negação frontal da ética inerente à condição de juiz”. Em causa estão as declarações que aquele juiz, Vítor Vale, prestou, na qualidade de testemunha, num
julgamento no Tribunal de Braga, em setembro de 2013, relacionado com o testamento deixado pelo pai da sua ex-mulher. Segundo o tribunal, o juiz prestou falsas declarações com o intuito de prejudicar a sua ex-mulher, vingandose assim do facto de ela se ter separado dele. A ex-mulher processouo por falsidade de testemunho, tendo Vítor Vale sido condenado, em maio de 2017, pelo Tribunal da Relação de Guimarães, a 400 dias de multa, à taxa diária de 20 euros, no total de 8.000 euros. Foi ainda condenado a pagar uma indemnização de 5.000 euros à ex-mulher, por danos não patrimoniais.
Vítor Vale recorreu para o STJ, pedindo a absolvição, por alegados erros na apreciação da prova, contradições do acórdão e inconstitucionalidade da decisão. No entanto, o Supremo manteve a decisão da Relação. Segundo o tribunal, Vítor Vale mentiu quando disse, no julgamento, que o pai da sua ex-mulher, quando outorgou o testamento, não estava na posse das suas faculdades mentais. O tribunal deu como provado que o pai da ex-mulher do arguido estava "na plena posse" das suas capacidades mentais e que o próprio arguido tinha participado na elaboração do testamento.
Dádiva de Sangue nos BV Famalicão A Associação de Dadores de Sangue de Famalicão promove no próximo domingo, dia 4, uma colheita de sangue no quartel dos Bombeiros Voluntários de Famalicão. Aberta à população em geral, a colheita realiza-se entre as 9 horas e as 12h30 pelo Instituto Português do Sangue e do Transplantação.
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opiniãopública: 1 de fevereiro de 2018
Nove autocarros vão percorrer o concelho
Detenção por condução sob o efeito do álcool No dia 25 de janeiro, pelas 17h24, na Avenida 25 de Abril, em Famalicão, a PSP deteve um cidadão de 46 anos de idade, por condução de veículo automóvel sob influência do álcool. Quando submetido ao teste de alcoolemia, apresentou uma TAS de 1,54 g/l. O detido foi notificado para comparecer nos Serviços do Ministério Público junto do Tribunal Judicial de Famalicão.
Associação do Voluntariado Hospitalar organiza atividades do Dia do Doente A Associação do Voluntariado Hospitalar do Hospital de Famalicão vai organizar atividades no âmbito do Dia Mundial do Doente, no próximo dia 14 de fevereiro. Do programa consta a Eucaristia, às 15h00; a sessão de abertura, às 15h30; a palestra, às 15h45; e a distribuição de lembranças aos doentes pelos diferentes serviços do hospital, às 16h45. pub
Câmara volta a garantir transporte gratuito para noite de Carnaval A Câmara de Famalicão volta a garantir, este ano, transporte rodoviário gratuito e viagens de comboio a dois euros para a noite de Carnaval. Nove autocarros, com capacidade para cerca de 50 pessoas cada, vão percorrer o concelho, na noite de 12 para 13 de fevereiro, com o objetivo de assegurar que todos participem naquela que já é conhecida como a noite mais divertida do ano na região Norte. Cada autocarro irá efetuar quatro viagens, saindo das freguesias pelas 20h45, 21h30, 22h15 e 23h00, em direção ao centro da cidade e regressando, depois, pelas 2h00, 4h00, 5h00 e 6h00 da manhã. As viagens são gratuitas e para viajar basta aparecer nos locais de paragem. Os autocarros saem das freguesias de Joane, Pedome, Riba de Ave, Bairro, Ribeirão, Fradelos, Gondifelos, Arnoso Santa Eulália e Portela, em direção à cidade, com paragem em frente à Escola D. Sancho I. “Esta é seguramente uma das mais longas noites do ano em Famalicão e para que ninguém falte à festa e todos viajem em segurança, voltamos a apostar num
A noite de Carnaval famalicense é conhecida como a mais divertida da região
plano de mobilidade com autocarros gratuitos a partir de diversos pontos do concelho”, explica a propósito o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha. Há também viagens de comboio por apenas dois euros ida e volta para quem vem de fora do concelho. O Bilhete Especial Carnaval é válido nos comboios urbanos do Porto, incidindo sobre 82 estações, situadas ao longo de quatro linhas ferroviárias num radial de 60 km à volta do Porto, incluindo a Linha de Aveiro, Linha de Braga, Linha de Marco de Canaveses e Linha de Guimarães. Recorde-se que a noite de Car-
naval de Famalicão é uma das grandes apostas culturais do município, atraindo todos os anos vários milhares de pessoas à cidade. É apontado como um Carnaval genuíno, espontâneo e verdadeiramente surpreendente. A única regra é vir fantasiado e entrar na festa. Por isso, esta é “uma excelente oportunidade para os foliões vivenciarem a experiência do Carnaval de Famalicão, mas também para ficarem a conhecer melhor o nosso concelho, as nossas gentes, a nossa cultura e a nossa identidade”, afirma Paulo Cunha.
Jorge Paulo Oliveira no “Parlamento dos Jovens”
No âmbito do “Parlamento dos Jovens”, iniciativa da Assembleia da República junto da população escolar, o famalicense Jorge Paulo Oliveira, deputado eleito pelo Partido Social Democrata, participou no mês de janeiro, nas sessões de quatro escolas famalicenses: Cior, Escola Básica D. Maria II, Didáxis e Ex-
ternato Delfim Ferreira, as duas últimas ambas em Riba de Ave. As iniciativas decorreram nas instalações daqueles estabelecimentos de ensino e contaram com a participação de dezenas de alunos, que demonstraram, segundo nota enviada à imprensa, uma grande motivação e preparação para as sessões. “Igualdade de Género” foi o tema em debate comum a todas elas, tendo o deputado famalicense vincado junto dos jovens estudantes que “uma sociedade onde não haja igualdade entre homens e mulheres é uma sociedade que não respeita integralmente os direitos humanos. Uma sociedade deste tipo não pode ser considerada uma sociedade justa, evoluída e moderna”. Jorge Paulo Oliveira sublinhou ainda que, em Portugal, “apesar dos progressos alcançados, a igualdade entre homens e mulheres está longe de ser uma realidade. Há ainda um longo caminho a percorrer e muitas barreiras para remover”.
Associação de Diabéticos de Famalicão promove festa de Reis A Associação de Diabéticos de Famalicão, levou a efeito, no passado dia 13 de janeiro uma festa de Reis com um lanche para todos os associados presentes. Esta festa decorreu na sede do Lions Clube de Famalicão, sita na Alameda Luís de Camões, no centro da cidade. Segundo nota enviada à imprensa foi uma festa muito animada, abrilhantada pelo Grupo de Cavaquinhos da Associação de Professores “Novo Rumo”, de Famalicão.
opiniãopública: 1 de fevereiro de 2018
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Novidade avançada pelo presidente do Conselho de Administração da empresa
Serviço dos CTT de Riba d’Ave poderá ser entregue a privados Carla Alexandra Soares O assunto já fez correr muita tinta e vai continuar a suscitar muitas reações. Desde que foi conhecida a intenção dos CTT de encerrar 22 lojas dos Correios, nomeadamente na vila de Riba d’Ave, logo na primeira semana de janeiro, já muito se disse, muitas manifestações ocorreram e outras tantas reuniões foram marcadas, na tentativa de se chegar a uma solução para não prejudicar as populações e não se perder o serviço postal universal. Em Riba d’Ave poderá haver uma solução à vista. Na passada segunda-feira, Francisco Lacerda, presidente do Conselho de Administração dos CTT, no programa “Prós e Contras”, da RTP1, adiantou esta possibilidade, assumindo um compromisso para com os ribadavenses que na vila está praticamente acertado um acordo com um privado, no sentido de garantir todos os serviços anteriormente existentes. Aliás, este foi um dos compromissos assumido pelo responsável dos CTT, do total cumprimento do serviço postal universal, no sentido de manter os direitos dos cida-
No dia 6 de janeiro os ribadavenses manifestaram-se pela continuação da loja dos CTT na vila
dãos e pela coesão territorial. Francisco Lacerda deixou a garantia de que a vila de Riba d’Ave “tem o problema resolvido” e que as negociações estão em fase adiantada. “Não é manter a estação porque temos que adaptar à procura que existe, mas é manter os serviços que as populações precisam. Aqui o que está encami-
nhado será com um privado”. O presidente do Conselho de Administração dos CTT garantiu ainda que a empresa quer continuar a estar próxima das populações “e isso faz parte da nossa forma de estar”. “Passadas estas semanas nós temos soluções em praticamente todos os sítios. Temos é que encontrar o melhor
formato em cada caso”. Contactada pelo OPINIÃO PÚBLICA (OP), Susana Pereira, que também esteve no programa, diz ter conhecimento desta possibilidade e sabe que os CTT têm estado “em campo” a reunir com privados para arranjar uma solução. A autarca, que não tem poupado esforços no sentido de arran-
jar uma solução, adianta ao OP que as negociações decorrem com um privado que já tem outro negócio. “Têm que ser criteriosos na escolha do negócio que pode receber este serviço. Não me parece muito viável colocar os serviços dos CTT num talho, por exemplo”, sublinha Susana Pereira, que lembra que em muitos locais existem serviços dos CTT em papelarias. Aliás, a presidente de Junta tem esperança que, caso as negociações com o privado cheguem a bom porto, os serviços possam manter-se no mesmo edifício. “Tudo isso está em cima da mesa porque o edifício histórico pertence à Fundação Narciso Ferreira e foi construído de propósito para aquele serviço, mas é um espaço bonito e grande que pode receber mais que um serviço”. Susana Pereira tem agendada, conjuntamente com outros autarcas afetados, entre os quais deverá estar também o presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha, uma reunião em Lisboa, na próxima segunda-feira, com a administração dos CTT. “Tenho esperança que deste encontro saia uma outra decisão”. pub
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opiniãopública: 1 de fevereiro de 2018 pub
Homem morre num incêndio em Joane Um incêndio num anexo de uma habitação em Joane provocou a morte a um homem de 50 anos, na manhã de quinta-feira da semana passada. O sinistro ocorreu na Rua da Ilha, tendo o alerta sido dado para os Bombeiros Voluntários de Famalicão, por volta das 10h50. Fonte da corporação disse ao OPINIAO PUBLICA que as chamas deflagraram numa arrecadação com madeira e que o corpo foi encontrado, já carbonizado, pelas equipas de socorro, no interior do barracão.
Aliás, quando os bombeiros chegaram ao local, o “incêndio já tinha sido praticamente extinto por populares, através do recurso a mangueiras”, contou a mesma fonte. Os Bombeiros de Famalicão, que deslocaram para o sinistro três viaturas e 9 operacionais, procederam, depois, à extinção completa das chamas e ao rescaldo. No local esteve também a GNR de Joane e a Polícia Judiciária que realizou as perícias legais, para posterior remoção do cadáver.
Incêndio em Lousado deixa cinco pessoas desalojadas Uma família de cinco pessoas ficou desalojada na noite da passada segunda-feira, depois de um incêndio, que começou no rés do chão, ter danificado a casa onde habitavam em Lousado, mais precisamente na rua de São Silvestre. “Recebemos o alerta às 20 horas para um incêndio habitacional. O incêndio danificou a casa, esta ficou inabitável e cinco pessoas ficaram desalojadas”, explicou fonte dos Bombeiros Voluntários (BV) de Famalicão.
Apesar de não terem existido feridos, estes moradores tiveram de se realojar em casa de familiares. Segundo informações recolhidas juntos dos bombeiros, quando estes chegaram ao local, o fumo e as altas temperaturas acabaram por afetar também o primeiro andar. O alerta foi dado às 20 horas, sendo que, no local, estiveram os Bombeiros Voluntários de Famalicão com três viaturas e nove elementos.
Quatro pessoas assistidas após desmaiarem num apartamento em Joane pub
Quatro pessoas tiveram de ser assistidas, na passada segunda-feira à noite, por volta das 21 horas, depois de se terem sentido mal e desmaiado em casa. As vítimas, três adultos e uma criança, estavam em casa, na rua de Laborins, em Joane, após o jantar, quando uma se apercebeu que as outras três tinham desmaiado. Segundo o JN, apesar de se estar a sentir mal, essa pessoa ainda conseguiu telefonar a um familiar a pedir auxílio. No interior da habitação, não existia qualquer cheiro a gás, mas as causas da indisposição são ainda desconhecidas. Os Bombeiros Famalicenses e a GNR de Joane estiveram no local, sendo que as quatro vítimas, que não correm perigo de vida, foram encaminhadas para a unidade famalicense do Centro Hospitalar do Médio Ave.
Vale S. Cosme acolhe sessão de esclarecimentos sobre incêndios Realizou-se no passado dia 26 janeiro, na sede da Junta de Freguesia de Vale S. Cosme, uma sessão de esclarecimentos sobre incêndios florestais, que contou com a presença de Pedro Santos, em representação do serviço municipal de Proteção Civil; de Paulo Lamego, em representação do departamento do Ambiente da Câmara Municipal de Famalicão; de Pedro Gomes, profissional da área florestal; e do comandante Bruno Alves, dos Bombeiros Voluntários Famalicenses. Durante esta sessão foram abordados assuntos sobre trabalhos de prevenção efetuados pela proteção civil, a ação de fiscalização dos terrenos, a importância da biodiversidade da floresta, faixas de gestão de
combustível e comportamento dos incêndios. No final, a sessão terminou com as questões da população e debate sobre alguns temas
que preocupavam os participantes. Apesar do dia frio, e segundo nota enviada à imprensa, a sessão teve grande adesão.
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Sem investidores interessados, chega ao fim a Ricon Industrial SA, com a liquidação do ativo
Tribunal de Famalicão declara encerramento do grupo Ricon e 800 pessoas ficam no desemprego O Tribunal de Comércio de Famalicão decretou ontem, quarta-feira, o fim do grupo Ricon, após a segunda Assembleia de Credores ter aprovado o relatório do administrador da insolvência, que apontava para o fecho desta empresa do setor têxtil. Apesar de ter começado com duas horas de atraso devido à greve dos oficiais de justiça, a assembleia de credores levou até ao Tribunal de Famalicão dezenas de trabalhadores, ainda com a esperança de verem o seu posto de trabalho garantido. Mas as esperanças foram em vão. Apesar de algum interesse inicial por parte de investidores nacionais e estrangeiros, as negociações acabaram por falhar, chegando, definitivamente ao fim, a Ricon Industrial SA. Já na passada segunda-feira, os 800 trabalhadores da Ricon receberam as respetivas cartas de despedimento, estando “dispensados de se apresentarem nos locais de trabalho no dia 30”, ainda com o salário do mês de janeiro e metade do subsídio de natal por pagar. Ficou, contudo, decidido, na segunda sessão da assembleia de credores, que os salários relativos ao mês de janeiro serão pagos nos próximos dias. Depois de ter admitido, na terçafeira, uma luz ao fundo do túnel, o administrador da insolvência acabou mesmo por propor o fecho da empresa. Em declarações ao jornal OPINIÃO PÚBLICA (OP), à saída da assembleia que decretou o definitivo encerramento do grupo, Pedro Pidwell explicou que “foi votada a li-
Foto: Maria João Mesquita
Maria João Mesquita
Grupo Ricon com 8 empresas e 20 lojas apresentou-se à insolvência no final de 2017
O fecho da empresa ocorre depois da recusa da multinacional Gant em viabilizar soluções para o grupo, tornando irreversível a falência e a liquidação do grupo.
quidação do ativo e o encerramento do estabelecimento” e, consequentemente, “da atividade”. Surge agora uma nova etapa, pois o ativo terá de ser vendido e serão necessários investidores para a compra do mesmo. O objetivo agora, ainda conforme as palavras de Pedro Pidwell, é “vender a empresa no seu todo”, sendo que o valor reverterá para os credores. Relativamente aos trabalhadores, cujos contratos cessaram no passado dia 30, Pedro Pidwell confirma as suas situações de desemprego, mas garante que o Centro de Emprego de Famalicão “já está a tratar de tudo”.
Autarquia famalicense já está a preparar “bateria de apoios sociais” Após o decreto do fim da Ricon, o presidente da Câmara Municipal de Famalicão já veio lamentar esta decisão, sublinhando as consequências deste desfecho, sobretudo para os trabalhadores. “É difícil quantificar os danos que resultam de uma empresa como esta. Desde logo há a perda de um referencial económico no concelho, que estava associado ao que de melhor se fazia no têxtil em Famalicão. Mas mais importante que esta perda são as consequências que daí resultam para as pessoas, nomeadamente trabalhadores ou pessoas que dependiam de uma economia onde esta empresa tinha um peso significativo”, disse Paulo Cunha, acrescentando que “toda a vila de Ribeirão sofrerá com este encerramento”. Agora, o autarca define como prioridade ajudar os trabalhadores que vão ficar sem emprego, tendo já a autarquia uma “bateria de apoios sociais” para os trabalhadores da Ricon resi-
dentes em Famalicão, como afirmou o mesmo na passada segunda-feira. “A Câmara Municipal tem um conjunto de ferramentas sociais que permitirá às pessoas que caiam na situação de desemprego e às suas famílias, por força da provável redução da disponibilidade financeira que a situação representa, readquirir condições que lhes permitam continuar a ter qualidade de vida”. O edil famalicense garantiu que o Município “já tem respostas que estão a ser implementadas”, entre as quais “um número dedicado, para que trabalhadores e familiares possam dirigir-se à autarquia para ter informações e apoios”. A autarquia está também a trabalhar em parceria com o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) “para que, ao nível do programa ‘Qualifica’ se possa fazer com que muitas pessoas possam, através da formação profissional, readquirir competências para se inserir noutros setores”.
Entretanto, até ao fecho desta edição (quarta-feira, dia 31 de janeiro), foram centenas os trabalhadores que se mantiveram em vigília, dia e noite, às portas das instalações do grupo Ricon em Ribeirão, entre os quais Maria José, que revelou ao OP, que, por turnos, todos se iam revezando. Fernanda Santos, funcionária da Ricon desde os 16 anos, ainda na terça-feira, dia da primeira assembleia de credores, estava à espera que a situação se revertesse: “Levámos com uma bomba. É muito triste o que está a acontecer com uma empresa destas. Estou muito desolada”. Sentimentos partilhados por
Conceição Veloso, funcionária da Ricon há 44 anos, que se mostrou saudosa, até porque “foram muitos anos a trabalhar aqui e as colegas são a nossa família maior”. Pese a revolta e a tristeza dos funcionários, Fernanda Caetano garantiu que “nada [têm a apontar]” contra a empresa. Aliás, no final da assembleia de credores de ontem, ouvidos pelos diversos órgãos de comunicação social que se encontravam no tribunal, os trabalhadores, de uma forma geral, declaravam já estar à espera deste desfecho, ou seja, o encerramento definitivo. Também o advogado dos trabalhadores da Ricon, Hernâni Gomes, anteviu, logo no início da semana, o fim do grupo como uma situação inevitável: “O principal credor – a Gant – que fornecia todo o knowhow para que as firmas funcionassem, deixou de dar apoio. Retirado esse apoio, as firmas não têm condições para continuar. Não há nada que garanta que seja possível sobreviver”. Refira-se que o grupo Ricon, constituído por oito empresas, apresentou-se à insolvência em finais de 2017. O fecho da empresa ocorre depois da recusa da multinacional Gant em viabilizar soluções para o grupo, tornando irreversível a falência e a liquidação do grupo. Para além da produção industrial, com o fim da parceria com aquela empresa, também encerrará a rede de retalho da marca de vestuário de origem norte-americana, com 20 lojas em Portugal. veja em www.famatv.pt ou
Partidos políticos garantem apoio aos trabalhadores Presentes no exterior das instalações do grupo Ricon, em Ribeirão, no passado dia 30, aquando da vigília dos trabalhadores, estiveram os deputados do Bloco de Esquerda (BE) da Assembleia da República, José Soeiro e Pedro Soares. Este último afirmou, na altura da visita, que o Governo estaria a fazer tudo para que se assegurassem “os direitos dos trabalhadores”, tendo realçado o empenho deste órgão “na manutenção da laboração da empresa”. Após ouvir os trabalhadores que se encontravam no exterior das instalações da fábrica de Ribeirão e tendo em conta as encomendas existentes, Pedro Soares disse haver “todas as condições para que a fábrica se [mantivesse]”. O deputado bloquista chegou a acrescentar, ainda antes de desconhecido o desfecho do encerramento, que “o principal objetivo, apesar de todo o clima criado à volta da empresa [seria] fazer alguma coisa no sentido de manter a laboração da empresa”. Entretanto, também o Partido Socialista (PS) marcou presença nas instalações da Ricon, em Ribeirão, na noite da passada terça-feira. Afirmando-se preocupados com a situação da
Ricon e com a forte possibilidade de a empresa famalicense fechar portas, os socialistas, Nuno Sá, deputado da Assembleia da República, e os vereadores municipais Célia Menezes e Ivo Sá Machado, e o também recém-eleito presidente da concelhia socialista, Rui Faria, reuniram no final do dia com a Comissão de Trabalhadores. Nuno Sá garantiu, em Ribeirão, que o Governo, no âmbito do Ministério da Segurança Social, está atento à situação destes trabalhadores. “Estou cá para dar uma palavra de conforto, de amizade e esperança para o futuro. Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para encontrarmos as respostas imediatas e para que não haja nenhuma situação de dificuldade do ponto de vista social e económico”, disse o deputado, acrescentando que o próximo passo “é encontrar respostas ao nível do emprego”. O vereador socialista prometeu ainda “acompanhar com muita atenção o processo da Ricon”, tendo sublinhado ser “preciso perceber porque é que isto aconteceu, preservando os direitos dos trabalhadores e percebendo as causas deste processo”.
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opiniãopública: 1 de fevereiro de 2018
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Comitiva visitou local na passada segunda-feira
Socialistas relembram “condições desumanas” em que vive comunidade cigana de Meães Carla Alexandra Soares Deputados e autarcas socialistas estão preocupados com as condições de habitação da comunidade cigana de Meães. Na passada segunda-feira, um grupo de deputados da Assembleia da República (AR) e vereadores do PS na Câmara Municipal visitaram o local para chamar a atenção e tomar medidas para aquilo que consideram ser “um atentado à dignidade humana”. No lugar de Meães, na freguesia de Esmeriz, existe uma comunidade de famílias ciganas que vive sem as mais básicas condições de habitação, saúde e segurança. Exemplo disso mesmo é que no terreno, que pertence a privados, não existe luz, nem água e não existem condições de salubridade. O assunto já não é novo. Nuno Sá visitou este mesmo local em julho do ano passado, a propósito da campanha para as autárquicas. Na altura foram apresentadas as “condições desumanas” em que vivem cerca de 80 pessoas. Agora o assunto volta a lume com esta visita de Nuno Sá, que, na qualidade de deputado na AR e vereador na autarquia famalicense, fala em falta de dignidade humana, para o qual a autarquia vai ter de dar resposta. “O que me foi dito pelo senhor presidente da Câmara para este assunto foi insatisfatória e insuficiente. Apesar de reconhecer que a falta de con-
Comitiva que esteve em Meães na passada segunda-feira
dições de habitação são um problema, disse que não podia fazer nada porque se trata de um terreno privado”. Para Nuno Sá esta resposta é de “quem quer sacudir a água do capote, que tem falta de ambição e falta de coragem política para assumir estas causas difíceis”. Para o deputado famalicense é possível fazer mais, já que o município tem jurisdição sobre todo o seu território. “A Câmara vai ter que fazer mais e o PS não pub
vai desistir destas pessoas que também são famalicenses”. Na visita participou também o representante da comunidade cigana de Meães. Licínio Fernandes diz que já teve, há mais de dois anos, uma reunião com o edil, na qual pediram, sobretudo o básico, ou seja, a instalação no terreno de água e luz. “Reuni com o senhor Presidente da Câmara que nos prometeu muita coisa e não digo que não vão cumprir, mas esta-
mos à espera”, sublinha Licínio Fernandes. “Vivemos numa situação em que não temos condições mínimas”. Para além da falta de condições na habitação, os deputados e autarcas do PS levantaram ainda outra questão que preocupa esta comunidade: é que a escola de Meães tem atualmente 19 alunos e são todos de etnia cigana. A esse propósito, a comitiva reuniu com a direção da escola para conhecer de perto a realidade. Ora, tal como explicou a também deputada e ex-secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, Catarina Marcelino, que também esteve em Meães, tal facto impede que haja uma efetiva integração das crianças, apesar de sublinhar “o projeto educativo de grande qualidade existente, que tem conseguido que as crianças façam o primeiro ciclo na idade própria”. Contudo há um senão. A escola de Meães, desde 2005, só tem crianças da comunidade cigana. “Isso vai ao arrepio de tudo o que são as orientações internacionais, vai ao arrepio da nossa constituição e da integração e há que fazer alguma coisa”, sublinha a deputada. Quanto a esta questão, Licínio Fernandes diz que os ciganos desta comunidade se sentem discriminados. “Os moradores daqui são da comunidade maioritária e acho uma estupidez colocarem os filhos noutras escolas quando existe uma escola, com esta qualidade, a 100 metros de casa”. pub
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Falecimentos Maria Ilídia de Veloso e Matos Ferreira da Costa, no dia 25 de janeiro, com 88 anos, viúva de José Maria de Sá Ferreira da Costa, de S. Martinho de Bougado (Trofa). António Alves de Azevedo, no dia 27 de janeiro, com 86 anos, casado com Maria Emília de Sá Costa, de Ribeirão. Agência Funerária Trofense, Lda (S. Martinho de Bougado) Trofa – Tel.: 252 412 727
António Augusto Teixeira Machado, no dia 25 de janeiro, com 84 anos, casado com Ludovina Pereira Mendes, de Portela (Santa Marinha).
Joaquim Gomes Pereira, no dia 26 de janeiro, com 88 anos, casado com Deolinda Ferreira da Rocha, de Cunha (Braga).
Flora Ferreira Leite, no dia 24 de janeiro, com 88 anos, viúva de José Oliveira Areal, de Areias (Santo Tirso).
Américo Rodrigues de Oliveira, no dia 27 de janeiro, com 82 anos, viúvo de Maria da Esperança Silva, de Joane.
Agência Funerária Arnoso - José Daniel Pereira Arnoso Santa Eulália - Telf. 91 724 67 03
Maria Olinda Pinto Nogueira, no dia 24 de janeiro, com 91 anos, solteira, de Areias (Santo Tirso).
Agência Funerária da Portela Portela – Tel.: 252 911 495
MARIA HELENA RODRIGUES FERREIRA NEVES (ESPOSA DE JOAQUIM DA CUNHA NEVES) AGRADECIMENTO E MISSA DO 7º DIA
Sua família renova o seu agradecimento a todas as pessoas que se associaram à sua dor aquando do falecimento e vem por este meio participar que a missa do 7º dia será celebrada domingo, dia 4 de fevereiro, pelas 10.30 horas no Salão Paroquial de Esmeriz. Desde já o seu profundo reconhecimento a quantas se dignarem assistir a este piedoso ato. A Família Esmeriz, 1 Fevereiro de 2018
José Luís Gonçalves Alves, no dia 28 de janeiro, com 57 anos, casado com Maria de Lurdes da Costa Moreira, de Gavião.
António Morgado Pires, no dia 25 de janeiro, com 92 anos, casado com Francisca Saúco Leon, de Santiago de Cruz.
Amélia da Silva, no dia 28 de janeiro, com 93 anos, viúva de Jorge Gomes Vieira, de Gavião.
Joaquim José de Almeida, no dia 25 de janeiro, com 87 anos, casado com Maria José Pereira Teixeira, de Areias (Santo Tirso).
Lucinda Maria Lima Gonçalves Dias, no dia 26 de janeiro, com 68 anos, de Vila Nova de Famalicão.
Maria Helena Rodrigues Ferreira Neves, no dia 26 de janeiro, com 76 anos, casada com Joaquim da Cunha Neves, de Esmeriz.
Dulcemar Ferreira Ramos, no dia 25 de janeiro, com 85 anos, casada com Domingos da Conceição, de Gavião. Agência Funerária Rodrigo Silva, Lda Vila Nova de Famalicão – Tel.: 252 323 176
Manuel António da Silva Azevedo, no dia 19 de janeiro, com 86 anos, casado com Elvira Santos e Sá, de Fradelos.
António Armandino Lopes, no dia 28 de janeiro, com 85 anos, casado com Ludovina Ferreira, de Ruivães. Manuel Batista da Costa, no dia 28 de janeiro, com 87 anos, casado com Teresa Silva Paiva, da Carreira. Deolinda Ferreira Costa, no dia 28 de janeiro, com 91 anos, solteira, de Vale S. Cosme.
Maria de Fátima Gomes Azevedo, no dia 20 de janeiro, com 74 anos, viúva de Eduardo Carvalho da Silva, do Louro.
Luciano da Silva Fernandes, no dia 28 de janeiro, com 71 anos, casado com Maria José Moreira de Sousa Fernandes, da Carreira.
Deolinda dos Santos Cerejeira, no dia 23 de janeiro, com 85 anos, solteira, de Fradelos.
José Machado Moreira de Faria, no dia 28 de janeiro, com 72 anos, casado com Maria Emília Gonçalves Ferreira de Almeida, de Cabeçudos.
Leopoldino Vidal Gonçalves Machado, (faleceu em França) no dia 22 de janeiro, com 71 anos, casado com Ana da Costa e Silva, de Gondifelos Carlos Manuel dos Santos Lopes, no dia 28 de janeiro, com 40 anos, solteiro, de Negreiros (Barcelos). Agência Funerária Palhares Balazar– Tel.: 252 951 147
António Ribeiro, no dia 23 de janeiro, com 82 anos, casado com Rosa Oliveira Pereira, de Pedome. Joaquim da Cunha Gomes, no dia 25 de janeiro, com 73 anos, casado com Ana Carneiro de Oliveira, de Moreira de Cónegos (Guimarães). José Elias Barbosa de Oliveira, no dia 27 de janeiro, com 72 anos, casado com Maria Lucília Salgado Abreu de Oliveira, de Moreira de Cónegos (Guimarães). Maria da Conceição Ferreira, no dia 28 de janeiro, com 89 anos, viúva de Aparício de Azevedo, de Moreira de Cónegos (Guimarães). Manuel Adriano Pedrosa Faria, no dia 27 de janeiro, com 60 anos, casado com Maria da Conceição de Sousa e Silva, de Moreira de Cónegos (Guimarães).
Armindo Maia da Silva, no dia 27 de janeiro, com 73 anos, casado com Maria Amélia da Costa Oliveira, de Areias (Santo Tirso). Jacinto Guedes Pereira Alves, no dia 29 de janeiro, com 80 anos, casado com Zulmira Josefina de Sá Machado, de Areias (Santo Tirso). Claudino de Oliveira Rodrigues, no dia 29 de janeiro, com 84 anos, casado com Rosa de Araújo Mota, de Braga. Agência Funerária da Lagoa Lagoa – Telf. 252 321 594
João Pereira Rodrigues, no dia 28 de janeiro, com 67 anos, casado com Maria Arminda Neto Almeida, de Riba D’Ave. Agência Funerária Riba D’Ave Riba D’Ave – 917 586 874
Virgínia Mendes de Carvalho, no dia 24 de janeiro, com 86 anos, viúva de Joaquim de Sousa Pinheiro, de Vale S. Cosme. Ernesto da Costa Ferreira, no dia 23 de janeiro, com 77 anos, divorciado, de Vale S. Cosme.
Manuel Jorge de Carvalho Andrade, (faleceu no Mónaco) no dia 25 de janeiro, com 48 anos, casado com Anabela de Oliveira Magalhães, de Oliveira Santa Maria.
Maria da Conceição de Oliveira Rodrigues, no dia 23 de janeiro, com 81 anos, viúva de Armando de Faria Ferreira, de Vale S. Cosme.
Agência Funerária Carneiro & Gomes Oliveira S. Mateus – Telm. 91 755 32 05
Agência Funerária das Quintães Vale S. Cosme – Tel.: 252 911 290
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FREGUESIAS
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Homem esteve preso mais de dois anos até um casal confessar o crime
Tribunal de Guimarães absolve Armindo Castro pela morte da tia tando a frequentar o 3.º e último ano do curso.
Arquivo/Global Imagens
O Tribunal de Guimarães absolveu, na passada terça-feira, Armindo Castro, que esteve preso durante dois anos e meio pelo assassinato da tia. Em causa está o processo relacionado com o homicídio de uma idosa em Joane, ocorrido em março de 2012. Entretanto, em novembro de 2013, o Tribunal de Famalicão condenou o sobrinho da vítima, Armindo Castro, a 20 anos de prisão, pela autoria do homicídio. Uma condenação que assentou, essencialmente, na reconstituição dos factos que este fez perante a Polícia Judiciária (PJ), sem a presença de qualquer advogado. Durante o julgamento, Armindo Castro explicou que, quando foi detido pela Judiciária, aceitou fazer a reconstituição do crime por se sentir “ameaçado” e por temer que a mãe, também presente nas instalações da Judiciária do Porto, ficasse detida. Disse ainda que, ao longo da filmagem da reconstituição, a PJ lhe foi dando “sugestões”, a que anuiu por “um misto de estupidez, pânico e medo”. Entre a prisão preventiva e cumprimento de pena, o arguido passou dois anos e meio na cadeia, mas em dezembro de 2014 foi libertado depois de um outro homem, Artur Gomes, ter ido à GNR de Guimarães confessar a autoria do homicídio, alegadamente em coautoria com a mulher. Esta confissão pro-
Armindo Castro ainda esteve dois anos preso
vocou um julgamento inédito em Portugal, com duas acusações diferentes, que foi na terça-feira sentenciado no Tribunal de Guimarães. O coletivo de juízes condenou o casal a penas de 20 anos e sete meses de prisão (o
homem) e de 18 anos e sete meses (a mulher) e absolveu Armindo Castro, que, no final, afirmou aos jornalistas que “estas eram as palavras que mais ansiava ouvir”. Armindo Castro tem 32 anos e é estudante de Ciências Forenses Criminais, es-
Empresa de Armindo Costa exporta para 35 países
Fábrica de calçado ACO cresce na Europa de Leste
Armindo Costa, presidente do Conselho de Administração da ACO
As exportações de calçado de conforto para a Rússia e diversos países da Europa de leste são responsáveis pelo crescimento global de 8% da faturação de 2017 da empresa famalicense ACO – Fábrica de Calçado, SA. “Cinco anos depois de termos entrado nos mercados do leste da Europa atingimos a consolidação, sendo de salientar as exportações para a Rússia e diversos países da antiga URSS”, revela Armindo Costa, o presidente do Conselho de Administração da empresa. A ACO foi fundada por Armindo Costa em 1975, na freguesia de Mogege, onde atualmente emprega
400 pessoas, tendo duas unidades de apoio à produção suas participadas, a ECCO Conforto, no município de Ponte de Lima, distrito de Viana do Castelo, e a ICCO, na ilha de S. Vicente, em Cabo Verde, que contam com 150 e 260 trabalhadores, respetivamente. Especializada em calçado de conforto, a ACO produz 1,5 milhões de pares de sapatos por ano (mais de 5 mil pares por cada dia útil), gerando um volume de negócios na ordem dos 35 milhões de euros. “Numa época que foi de crise nos mercados tradicionais, o investimento feito pela ACO nos mercados no leste da Europa foi uma
aposta ganha”, afirma Armindo Costa, manifestando-se “muito satisfeito com os resultados obtidos pela ACO Shoes” no ano que terminou. “Países do leste da Europa, como a Letónia, a Eslovénia, a República Checa, a Bielorrússia, a Moldávia ou a Lituânia são mercados em crescimento, onde o poder de compra tem aumentado e cujos consumidores começam a valorizar o conforto e a qualidade do calçado produzido pela ACO”, afirma, por seu turno, Fernando Costa, responsável pelas vendas internacionais. Além de estar disponível em Portugal, o calçado da ACO é vendido em 35 países dos cinco continentes. Para 2018, a ACO tem reservada uma aposta em novos produtos de alto valor acrescentado, designadamente com a criação de “um calçado mais técnico”, que se insere numa estratégia virada para o mercado português. Entre 7 e 9 de fevereiro, será a vez de a ACO participar na Nordig Shoe & Bag Fair, na cidade de Nacka, na Suécia. E entre 11 a 14 de fevereiro, a empresa voltará a estar presente em Itália, desta vez em Milão, na Micam Shoevent 2018, que é considerada a maior feira de calçado do mundo.
“Clamoroso erro judiciário” Paulo Gomes, o advogado de Armindo Castro, considera que o Estado “tem obrigação de pedir desculpa e de se responsabilizar” pelo “clamoroso erro judiciário” cometido no processo. “Nem sequer devia ser necessário avançar com um pedido de indemnização”, sustentou o causídico, que considerou a condenação em Famalicão “um atentado à dignidade humana”. “Foram dois anos, seis meses e um dia de reclusão por um crime que não cometeu”, disse Paulo Gomes, que entende que este erro teria sido “facilmente evitado", porque os “fundamentos absolutórios” esgrimidos no acórdão “estavam todos” no processo quando o arguido foi condenado em Famalicão. Criticou a reconstituição perante a Judiciária, sem a presença do advogado: “que isto sirva de exemplo para outros casos, gostava que não houve mais Armindos”, referiu ainda Paulo Gomes. Quanto ao pedido de indemnização, revelou que terá de ser o cliente a “ponderar” essa questão, mas frisou que essa “será da mais elementar justiça”.
Agrupamento de Ribeirão celebrou Dia do Perfil dos Alunos
No passado dia 15 de janeiro o Agrupamento de Escolas de Ribeirão comemorou o Dia do Perfil dos Alunos. As competências na área de pensamento crítico e pensamento criativo fazem parte integrante deste Perfil, procurando-se que os alunos no final do 12º ano estejam capacitados para desenvolverem ideias e projetos criativos com sentido no contexto a que dizem respeito, recorrendo à imaginação, inventividade, desenvoltura e flexibilidade, e estejam dispostos a assumir riscos para imaginar além do conhecimento existente, com o objetivo de promover a criatividade e a inovação. O desenvolvimento destas competências exige o envolvimento de toda a comunidade educativa e uma maior proximidade das escolas com as empresas locais e organismos concelhios que promovem e apoiam o empreendedorismo. Um caminho que tem vindo a ser desenhado pelo Agrupamento de Ribeirão, em articulação com a Câmara Municipal, através de um conjunto de iniciativas e projetos. Assim, no passado dia 15, o vereador da Educação, Conhecimento e Cultura, Leonel Rocha; vereador da Economia, Empreendedorismo e Inovação, Augusto Lima, e Luísa Azevedo, em representação da empresa Ferespe, partilharam com um grupo de alunos a sua perspetiva sobre a importância de concretização destas competências para a formação de cidadãos capazes de responder aos desafios do século XXI.
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Casa do Povo de Lousado acolheu lançamento de livro de poesia
O Salão Nobre da Casa do Povo de Lousado foi palco do lançamento do livro de poesia de Joaquim Moura. Segundo nota enviada à imprensa, foram muitos os familiares e amigos do autor que compareceram ao evento, bem como as entidades locais, com a autarquia representada por Jorge Silva, presidente da Junta, e clero, com a presença do padre Eusébio. A apresentação do livro de poesia “Entre as Brumas da Memória” esteve a cargo de Paulo Lopes e alguns poemas foram lidos por familiares do autor. No final, a obra foi autografada pelo autor e houve tempo para momentos de confraternização.
Engenho reúne dirigentes e colaboradores na ceia de Reis
Agrupamento de Escolas de Pedome levou a cabo estas atividades nos passados dias 24 e 25 de janeiro
Simulacro de incêndio e olimpíadas de Matemática testam alunos Realizou-se no passado dia 25 de janeiro, na sede do Agrupamento de Escolas de Pedome, um simulacro de incêndio. A atividade decorreu de manhã, tendo envolvido 25 turmas do 1º ao 3º ciclo, num total de 560 alunos. Com este simulacro, pretendeu-se testar a eficiência do plano de evacuação da escola, bem como a rapidez dos meios de socorro. Nesta operação estiveram presentes 16 assistentes operacionais e cinco assistentes técnicos. Existiu ainda uma equipa de primeira intervenção (nível escolar) formada por cinco elementos. Os Bombeiros Voluntários de Riba d’Ave desenvolveram a sua ação na escola, com uma equipa formada por sete operacionais e duas viaturas – uma de combate a incêndio e uma automaca. No final da atividade foi realizado um balanço entre o diretor, a equipa de primeira intervenção, a equipa dos operacionais e os três alunos que simularam as vítimas resgatadas. Foi analisada toda a operação, sendo esta considerada globalmente positiva, segundo nota enviada à imprensa. Ficaram igualmente agendadas para a interrupção letiva da Páscoa inspeções e experimentações aos carretéis colocados no
interior do edifício escolar e aos marcos localizados no exterior do edifício escolar. Os alunos envolvidos, que representaram o papel de “vítimas”, e que foram resgatados na sala de aula, onde foi localizado o foco de incêndio, testemunharam que estiveram bem (fisicamente) e que a equipa de resgate os tratou convenientemente. Entretanto, no dia 24 de janeiro, pela segunda vez consecutiva, os alunos do 3º e 4º anos do Agrupamento de Escolas de Pedome responderam ao desafio da Sociedade Portuguesa de Mate-
mática, participando nas Miniolimpíadas da Matemática. Refira-se que as inscrições deste ano dobraram em relação ao ano anterior. Durante uma hora, os alunos resolveram problemas que os desafiaram na descoberta de estratégias matemáticas, para serem melhores alunos e para sentirem e adotarem a disciplina de matemática como uma ciência com sentido e significado. Em abril, serão dados a conhecer os vencedores deste concurso, que receberão diplomas, em ambiente festivo na escola.
Ciências experimentais na EB de Louro, Mouquim e Lemenhe Decorreu na passada sexta-feira, dia 26, no Centro de Apoio Comunitário da Engenho, a habitual Ceia de Reis, momento de partilha e de convívio entre colaboradores e membros dos órgãos sociais da instituição. “Com esta iniciativa, para além do reforço do sentido de pertença e mobilização de todos em torno das grandes causas da Engenho, são abordadas as linhas de ação, os objetivos e os projetos a desenvolver ao longo do ano nas diferentes respostas sociais e serviços”, referiu, a propósito, o presidente da direção. Esta é praticamente a “única ocasião em que podemos estar juntos”, tendo em conta a existência de várias estruturas e equipamentos descentralizadas da Engenho, justificou Manuel Araújo, frisando a importância da “proximidade e cumplicidade que deve existir entre responsáveis e colaboradores em qualquer organização, nomeadamente nas organizações de natureza social e solidária”.
No passo mês janeiro, as professoras de Ciências, Andrea Ferreira e Cátia Veloso, do Agrupamento de Escolas D. Maria lI, deslocaram-se à Escola Básica de Louro, Mouquim e Lemenhe para realizarem atividades experimentais com os alunos da turma F do 3º ano, no âmbito da articulação entre ciclos, uma prática regular e institucionalizada no Agrupamento. A atividade abordava os conteúdos do bloco de estudo do Meio: "À Descoberta do corpo humano". Tal como numa verdadeira aula de anatomia, os alunos puderam observar e dissecar vários órgãos de porco (coração, rins, pulmões e trato digestivo), que as docentes levaram. As docentes elaboraram também um PowerPoint ilustrativo que os alunos visualizaram. No final da aula teórico-prática, os alunos realizaram quérito de satisfação, considerando a atividade uma ficha de consolidação e preencheram um in- como “muito interessante e apelativa”.
Vale S. Cosme foi palco de IV Concerto de Reis O IV Concerto de Reis de Vale São Cosme realizou-se no passado sábado, dia 27, numa noite de música e convívio, onde se fizeram votos de paz, amor e união para 2018. Este evento, realizado na Igreja Paroquial de Vale S. Cosme, e organizado pelo Centro Social e Paroquial de Vale S. Cosme, é já uma tradição que envolve vários grupos, entre eles os grupos da nossa paróquia, e de freguesias vizinhas, mas que conta todos os anos com uma ou mais participações especiais. Nesta edição, participaram os seguintes grupos:
Coral Manuel Giesteira da Paróquia de Amorim (Póvoa de Varzim), Grupo Coral do Centro Social e Paroquial de Vale S. Cosme, Coral Juvenil de Vale S. Cosme, Grupo Coral Litúrgico de Vale S. Cosme, Grupo dos Amigos das Concertinas de Celeirós e Grupo Coral dos Escuteiros de Vale S. Martinho. Presente neste evento esteve também José Santos, em representação da Câmara Municipal de Famalicão que, no final, ajudou a sortear um Cabaz de Reis, composto graças à generosidade dos colaboradores da instituição.
opiniãopública: 1 de fevereiro de 2018
Livro de Gaspar Martins Pereira aborda a relação do escritor, a sua vida e a sua obra com a cidade portuense
Viajar pelo Porto e pelo Douro à boleia de Camilo Foi a partir dos olhos de Camilo Castelo Branco que Gaspar Martins Pereira procurou entender o Porto e o Douro da segunda metade do século XIX. A relação umbilical entre o romancista português e a cidade invicta serviu de inspiração para o mais recente livro do docente da Universidade do Porto, “Camilo, o Porto e o Douro”, editado recentemente pela Câmara Municipal de Famalicão, através da Casa de Camilo. “Não se trata de captar as paisagens literárias, nem tão pouco de um roteiro. Esta obra é uma forma de partilhar as minhas leituras de Camilo e, sobretudo, mais um contributo para o manter vivo”, explicou o autor na apresentação pública do livro que decorreu na passada quinta-feira, no auditório do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, numa sessão que contou com a presença do vereador da Cultura da autarquia famalicense, Leonel Rocha, do diretor da Casa de Camilo, José Manuel Oliveira e do presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e do Porto, Manuel de Novaes Cabral. O livro, que integra a coleção dos Estudos Camilianos, aborda a relação do escritor, a sua vida e a sua obra com a cidade portuense. “Na sua obra, Camilo dá-nos um conjunto imenso de anotações sobre as pessoas com quem vai lidando, anotações sobre perfis humanos e sociais. O seu interesse pela paisagem humana é um dos
aspetos mais interessantes da sua obra e foi isso que procurei captar através deste livro”, acrescentou Gaspar Martins Pereira. Para o responsável pelo pelouro da Cultura da Câmara Municipal, Leonel Rocha, o lançamento deste livro é mais uma oportunidade para homenagear “este grande vulto” da literatura portuguesa que, conforme realçou, não se confina a Vila Nova de Famalicão. “Falar de Camilo sem esta ligação ao Porto não é possível. Camilo tem uma relação muito forte com esta cidade e nós queremos aproveitar ao máximo esta ligação, reforçando a importância da Rota Camiliana para que Camilo possa ser mais divulgado, conhecido e lido”, disse o vereador. O prefácio da obra é assinado pelo diretor da Casa de Camilo que salienta que “o prestigiado historia-
dor da Faculdade de Letras da Universidade do Porto oferece-nos neste livro a sua perspetiva histórica sobre o tríptico ficcional – gente, rio e vinhos – de um dos mais renomeados filhos adotivos da cidade do Porto, que por força da matéria vertida nos seus textos e pela biografia enriquecida de episódios que decorreram no Minho e em Trás-osMontes, o é também do norte português, incluindo o rio Douro e o território da sua margem esquerda, de Barca de Alva ao Cabedelo”. Gaspar Martins Pereira é professor catedrático do Departamento de História e de Estudos Políticos e Internacionais da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, tendo sido co-fundador e coordenador científico do GEHVID - Grupo de Estudos de História da Viticultura Duriense e do Vinho do Porto (1994-2001).
Exposição do artista plástico na galeria famalicense é inaugurada este sábado, 3 de fevereiro, pelas 18 horas
Miguel Branco expõe “Cratera” na Ala da Frente
Miguel Branco é o nome que se segue na galeria de arte contemporânea Ala da Frente, de Famalicão. O artista plástico português vai estar no próximo sábado, 3 de fevereiro, no concelho famalicense, para inaugurar a exposição de pintura “Cratera”, que vai estar patente na galeria municipal até ao dia 18 de maio. Considerado um dos mais conceituados artistas plásticos da atualidade em Portugal, “a obra de Miguel Branco provoca um desafio à presença do visitante no espaço da exposição”, adianta, em nota enviada à imprensa, António Gonçalves, curador da Ala da Frente. A singular atenção que presta à pintura e à escultura confere um carácter intimista às suas exposições, o que
atrai os visitantes para uma fruição mais apurada. “Tem uma dedicação particular com o espaço para que o resultado possa ser o mais completo possível e nos leve à contemplação, à visão cuidada de cada uma das obras. Estreitam-se laços de silêncio na nossa observação, a dimensão promove uma concentração delicada, minuciosa, precisa”, acrescenta António Gonçalves. Sobre a exposição “Cratera” que Miguel Branco inaugura este fim-de-semana em Famalicão, o curador da Ala da Frente explica que o artista plástico “traz mais um singular trabalho de articulação das obras com a sala de exposição, redimensionando-o, tornando-o uma parte complementar à fruição da obra onde poderemos encontrar um conjunto de pinturas em que a "cratera" é o pretexto para ali se refletir e aprofundar a nossa conceção do tempo”. Nascido em 1963, em Castelo Branco, Miguel Branco tem obras nas coleções do Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian e na Fundação EDP, em Lisboa, na Fundação de Serralves, no Porto, e no Museu de Arte Moderna Grão-Duque Jean (Mudam), no Luxemburgo, entre outras instituições. Recorde-se que a Galeria Municipal Ala da Frente, assim chamada pelo facto da sala de exposição se encontrar na ala da frente do Palacete Barão da Trovisqueira, e por referência à contemporaneidade e vanguardismo associados ao espaço, foi inaugurada em 30 de maio de 2015.
CULTURA
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Música, teatro e cinema na programação do próximo mês do espaço cultural famalicense
Fevereiro traz Capicua e Lula Pena à Casa das Artes
Capicua
Podia ser em “Vayorken”, mas é em Famalicão que Capicua vai dar um dos seus primeiros concertos do mês de fevereiro. A estreia em palcos famalicenses da rapper portuguesa acontece já no próximo dia 9 e é um dos principais destaques da programação do próximo mês da Casa das Artes. É na companhia do seu núcleo duro de estrada, com D-One (samples e scratch), Virtus (programação e samples), M7 (na voz de suporte), Luís Montenegro (baixo, guitarra e sintetizador), Ricardo Coelho (bateria) e Sérgio Alves (teclados) que Capicua se vai apresentar pela primeira vez na sala de espetáculos famalicense, num concerto onde serão revisitados todos os álbuns e mixtapes da rapper, com novos arranjos e energia renovada. No dia 17 de fevereiro é a vez da cantora e compositora portuguesa Lula Pena passar pela Casa das Artes, para um concerto de apresentação do seu novo álbum - “Archivo Pittoresco” - interpretado em várias línguas, como grego e francês, a partir de textos próprios e de outros autores. Na música, destaque ainda para mais cinco espetáculos agendados para o próximo mês:
a ópera “Rita” (sábado, dia 3), a atuação do quarteto de jazz Miguel Ângelo (sábado, dia 3), os concertos dos Jigsaw & The Great Moonshiners Band e de Victor Torpedo Karaoke Show (sábado, dia 10), a atuação da Banda Sinfónica Portuguesa (sábado, dia 17) e do projeto portuense Serushio (sábado, dia 24). No teatro, referência para a estreia da peça “O Deserto de Medeia”, que vai estar em cena no grande auditório nos dias 22, 23 e 24 de fevereiro. Um espetáculo com encenação de Luísa Pinto, que nos últimos três anos reuniu histórias reais de mulheres que mataram os seus filhos. Confrontando-se com os inúmeros casos relacionados com o complexo de Medeia, Luísa Pinto decidiu levar à cena uma reflexão sobre o Filicídio, crime que está longe de ser uma abominação exclusiva da antiguidade, mas que ocorre na atualidade, inundando noticiários e páginas de jornal. Nota ainda para o cinema, com a Casa das Artes a exibir, no dia 10 de fevereiro, o novo filme de George Clooney – “Suburbicon” – e de Steven Spielberg – “The Post”, no dia 16. Mais informações em www.casadasartes.org.
Cineclube exibe “O meu belo sol interior” O Cineclube de Joane exibe hoje, dia 1, às 21h45, no pequeno auditório da Casa das Artes, o filme “O meu belo sol interior”, realizado por Claire Denis. Isabelle é uma mulher inteligente e sofisticada a viver em Paris. Divorciada há vários anos, ela sente que, agora que chegou aos 50 anos e encontrou a estabilidade em várias áreas da sua vida, terá chegado o momento de procurar o amor verdadeiro. Porém, entre uma relação e outra, dá-se conta do quão difícil é encontrar alguém que a preencha verdadeiramente. Com realização de Claire Denis, segundo um argumento seu e de Christine Angot, o filme inspira-se na obra “Fragmentos de um Discurso Amoroso”, de Roland Barthes. Com Juliette Binoche no papel principal, o elenco conta também com os actores Xavier Beauvois, Philippe Katerine, Josiane Balasko, Valeria Bruni Tedeschi e Gérard Depardieu.
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PRAÇA PÚBLICA
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Pelos quatro cantos da ca(u)sa Domingos Peixoto
Gouveia Ferreira
Resquícios de leituras A capacidade de leitura e assimilação vai-se desvanecendo. Por via disso os meios materiais de informação que vou adquirindo acumulam-se para além do razoável. Quando a pilha já se sobrepõe ao espaço disponível “é obrigatório” fazer uma limpeza, que é como quem diz, pró lixo uns, pró arquivo mais empoeirado outros, à espera de melhor oportunidade! Folheando cada um dos jornais ficam algumas páginas para me debruçar com mais acuidade, enquanto os livros permanecem mais algum tempo ao alcance. Em 20.02.2016, sob o tema “território: casa comum”, decorreu na Fundação Cupertino de Miranda um debate que reuniu vários especialistas de diversas áreas do saber, como o historiador Pacheco Pereira, a arquiteta Francisca Magalhães e o arquiteto Noé Dinis. Concluiu o jornalista do Diário do Minho que a opinião de quem participou era a de que Famalicão revelou ser o motor da produção de pensamento e inteligência para o futuro do território do Vale do Ave. Nesse sentido vai o extrato do pensamento de Noé Dinis, apesar de – e talvez por isso – lembrar que há bem pouco tempo este território era de fatalidade. Enquanto Pacheco Pereira enquadra o tema no que de positivo e negativo aqui se processou nos últimos 100 a 150 anos. Depois deste trabalho o Município tem vindo a dar corpo a um conjunto de intervenções e posições que o elevam aos píncaros da qualidade de vida! No dia do concelho, 28.09.2017, diz Paulo Cunha: cada vez mais pessoas escolhem Famalicão para viver. E entrega os prémios da “sua agenda: Famalicão Visão’ 25”. Já em 20.12.2017, na assinatura da empreitada para a beneficiação da EN 14, “do lado de Famalicão”, diz o presidente: “é um dia nobre para Famalicão” e lembrou: “há mais de 25 anos que era esperado!” Agora, no início de janeiro, vem dizer, a respeito dos dados do INE sobre 2016: “desempenho económico de Famalicão é exemplo para
Há títulos que não s'escrevem
D’Esguelha
o país”! Mas, pela mesma altura, diz o deputado Jorge Paulo Oliveira: O governo discrimina Famalicão no investimento! Entretanto, há cerca de duas semanas, na assinatura de protocolo com a Associação Empresarial de Portugal, o município disponibiliza-se para receber jovens qualificados que desde há sete anos tiveram de deixar o país! A culminar, e a propósito das exportações do têxtil em 2017, o diretor-geral da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal vem dizer, em entrevista, que se ultrapassaram os valores de 5,2 milhões euros. Aproveita para lembrar que o melhor “score” tinha sido em 2001, mas com o dobro das empresas e dos trabalhadores. A propósito, na última sextafeira, a RTP1 apresenta uma reportagem onde começa por focar os resultados atuais. Porém, depois, “foi ver a crise do Vale do Ave e do têxtil”. Trouxe-nos à memória a miséria provocada pelas falências. Mostrou-nos a agonizada Rio Vizela que tinha sido uma das maiores da Europa. Reabriu-nos as trapeiras com o processo da Abel Alves de Figueiredo. As vergonhosas e desproporcionadas cargas policiais sobre as trabalhadoras indefesas! Processo que teve início numa reclamação da “Sonfinlonc”, uma espécie de leiloeira, que reclamava: é equipamento pesado e de tecnologia sofisticada… Em pesquisa, encontrei a posição do Provedor de Justiça Meneres Pimentel a reprovar e a recomendar ao ministro a tomada de posição! Concluindo, caros leitores, já que não quero dar loas ao governo municipal sobre as capacidades, aliás alheias: Não se fala uma única vez no sangue, suor, lágrimas, desespero e fome dos 150000 empregos destruídos e das mais de 3000 empresas. O lucro caminha bem sobre o sangue, até desliza… Mas há milhares de famílias destruídas e jovens que não puderam ser crianças!
Afinal, como se vê, podemos estar descansados, porque continua a haver matéria, com farturinha, para empanturrar os vários correios da manhã, que tendem a proliferar nas bancas do jornalismo de suporte de papel e suporte de ecrã luminoso. Onde já vão os bilhetecos de futebol do benfiquista Mário Centeno, depois do money appeal, de um cagagésimo da magistratura, ter beliscado a impoluível classe judiciária. Menos de meia dúzia de casos, aparecidos de rajada, foi o suficiente, para engarrafar títulos de respeitáveis comunicadores, eventualmente, em vias de se correiodamanhizarem. O Público de ontem não resistiu à parolice de escolher, para a primeira página, um título incompatível com a objectividade e isenção de um órgão preocupado, sobretudo, em informar. O seu diretor e, certamente, a redacção, deliraram com o dichote: Juiz Rui Rangel é suspeito de ter vendido decisões judiciais. Ora, as suspeições da investigação em curso,
dita operação Lex, prendem-se com crimes de corrupção, branqueamento de capitais, tráfico de influência, fraude fiscal e recebimento indevido de vantagem, cujo resultado terá as devidas consequências, como, legitimamente, se espera. Todavia, ao adjectivar com a venda de decisões, em vez de se limitar à nomenclatura criminal dos factos, que integram as condutas ilícitas dos visados, é sentir-se no labrego direito de os achincalhar, aplicando-lhes, já, uma pena antecipada de indignidade, a sobrepor às que venham a consumar-se no futuro julgamento. É humano, mas reprovável, que este ou aquele amigalhaço tenham capacidade para corromper um qualquer magistrado. Impensável, como sugere o título do Público, será imaginar um vendedor de sentenças, ao qual todos os interessados teriam livre acesso, para transaccionar o preço. Enfim, em sede de (expressão macrointelectual detestável!) escandaleira, estamos consoladinhos. Um fartote!
Chão Autárquico Vieira Pinto
Mandato da Procuradoria-Geral da República A procuradora-geral da República acaba o seu mandato de cinco anos em outubro no presente ano de 2018. Com efeito, o seu mandato teve, e continua a ter, momentos assaz melindrosos, com processos criminais de inquestionável visibilidade pública, sobretudo porque as pessoas indiciadas são, na maioria das vezes, pessoas notoriamente públicas. Não se pode considerar que tenha sido uma líder, no âmbito do exercício das suas funções. De facto, além de outras, esta função deve ser exercida, além do mais, com recato, sobriedade, moderação, diligência e prudência. E, sobretudo, deve ser uma função exercida, bem longe dos holofotes, sempre atentos e à espreita, da comunicação social ávida de assunto para o ampliar com o seu fermento picado e picante. Na verdade, a sua liderança bem pecou pela ausência destes valores. Além do mais, porque, como a justiça tem um lugar próprio e um momento próprio, ela tem que ter uma liderança para
que, ao longo dos seus procedimentos e processos, a sua tramitação decorra sob os auspícios da serenidade, da recatez, da sobriedade da prudência e, sobretudo, da dignidade procedimentária e processual. Porém, convenhamos que assim não aconteceu. O que aconteceu foi que, por falta de liderança, em algumas comarcas, houve, ao longo da tramitação conducente à acusação de indiciados, uma justiça pública, com a prestimosa colaboração de alguns jornais privilegiados ao serviço de alguns srs. procuradores. Jornais estes que não eram mais que a “manus longa” dos acusadores, junto do pelourinho da opinião pública. Um dos piores erros da senhora procuradora-geral foi, de facto, não ter conseguido travar este julgamento da praça pública, de muitos processos. E, assim, aconteceu, porque não almejou travar o crime do segredo de justiça, praticado, sobretudo na Casa Maior da Procuradoria. Além disso, muitas das acções levadas a cabo pela Procuradoria-Geral da
República tiveram origem em alguns jornais, como se diz ao serviço de procuradores justiceiros, sediados nas redondezas da Procuradoria. Tal como também se diz que a Procuradoria ocupa-se com os atos criminosos de algumas figuras públicas, mas esquece-se dos crimes hediondos, com realce para os crimes das vítimas domésticas, como por exemplo o caso nos arredores do Porto, em que a Procuradoria, por negligência, como se diz e se lê, levou à morte de uma mulher, depois desta apresentar queixa no tribunal do seu próprio marido. A sra. procuradora-geral liderou uma equipa, com alguns dos srs. procuradores, que, com a colaboração de alguns jornais e outra comunicação social, foram fazendo justiça, na praça pública, aos indiciados, sobre sua alçada, aí fazendo os seus julgamentos antecipados. Ora, a procuradora-geral foi incapaz de resolver este problema persistente no seio da Casa que governa. Não, de todo, não se pode considerar um mandato positivo o da sra. procuradora-geral.
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Famalicão
Barbosa: Rua Santo António, Tel. 252 302 120 Calendário: Rua da Liberdade, Tel. 252 378 400/1 Cameira: C. Mouzinho Albuquerque, Tel. 252 323 819 Central: Praça D. Maria II, Tel. 252 323 214 Nogueira: Av. Marechal H. Delgado, Tel. 252 310 607 Valongo: Rua Adriano Pinto Basto, Tel. 252 323 294 Gavião - Av. Eng. Pinheiro Braga, 72 - Telef. 252 317 301 Marinho: Edif. S. José - Estalagem - Telf. 252 921 182 Martins Ventura: R. C. Cerejeira - Lousado - Telf. 252 493 142 Estação: Largo da Estação - Nine - Telf. 252 961 118 Ribeirão: Rua Quinta Igreja 9 - Ribeirão - Telf. 252 416 482 Joane: Rua S. Bento, nº 217 - Telf. 252 996 300
Vale do Ave
Almeida e Sousa: Covas - Oliv. Stª Maria - Telf. 252 931 365 Bairro: Av. Silva Pereira, Telf. 252 932 678 Delães: Portela - Delães - Telf. 252 931 216 Riba de Ave: Av. Narciso Ferreira, Telf. 252 982 124 Faria: Estrada Nacional
Famalicão Quinta, 4
Serviço Gavião
Sexta, 5
Barbosa
Sábado, 6
Cameira/Ribeirão
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Calendário
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Valongo
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Gavião
Vale do Ave
Serviço
Quinta, 4 Sexta, 5 Sábado, 6 Domingo, 7 Segunda, 8 Terça, 9 Quarta, 10
Riba de Ave Almeida e Sousa Bairro Delães Riba de Ave Almeida e Sousa
Serviço de disponibilidade
Paula Reis: R. José Elisio Gonçalves Cerejeira, nº 629 Calendário - Tel. 252 378 057 Maceiras: Louro - Telf. 252 310 425 Marques: Largo da Igreja - Fradelos - Telf. 252 458 440 Oliveira Monteiro: Largo Igreja - Cabeçudos - Telf. 252 331 885 Pedome: Av. S. Pedro, 1139 - Pedome - Telf. 252 900 930 Pratinha: Largo do Cruzeiro - Cavalões - Telf. 252 375 423 S. Cosme: Vale S. Cosme - Telf. 252 911 123 Arnoso: Av. Joaq. Azevedo - Arnoso Sta. Maria - Telf. 252 916 612
Vendas de carros sobem 7,7% em 2017
O mercado automóvel desacelerou em 2017. No con- aponta que o valor ideal para as vendas de veículos junto do ano passado, as vendas de automóveis novos novos em Portugal, atendendo à dimensão do meraumentaram 7,7%, depois de em 2016 ter registado cado, seria de 300 mil unidades ao ano. um aumento de 16,2%. Ainda assim, mantém-se a tendência de recuperação do mercado, num ano em que os portugueses já pediram, só até outubro, mais de 25 mil milhões de euros em crédito para compra de automóvel. Os dados foram divulgados, na passada semana, pela Associação Automóvel de Portugal (ACAP), que dá conta de que, ao todo, foram vendidos Segundo o estudo da ACP, no nosso país, 90% 266.386 automóveis novos no ano passado, o que dos adultos com mais de 18 anos tem carta de corresponde a um aumento homólogo de 7,7%. condução e pelo menos um veículo no seu agreO maior aumento verificou-se na categoria de veígado familiar. culos pesados, onde as vendas alcançaram as 5.732 O documento refere ainda que apenas 10% unidades no ano passado, mais 10,7% do que em dos condutores portugueses usa transportes pú2016. Já na categoria de ligeiros de passageiros, venblicos nas deslocações casa-trabalho-casa, enderam-se 222.134 unidades, um aumento de 7,1%, enquanto aumenta o número das famílias com quanto as vendas de comerciais ligeiros aumentaram quatro ou mais automóveis, que atinge já 11% do em 10,4%, para um total de 38.520 unidades. total, diz ainda o estudo do Automóvel Clube de Já quanto às perspetivas para 2018, a ACAP asPortugal. “Ao contrário do que alguns fundamensume que são positvas, lembrando que o setor autotalistas querem fazer crer, o automóvel não vai móvel acaba por ser um barómetro da economia. acabar e é utilizado cada vez mais por falta de al“Este crescimento do mercado automóvel deve-se, ternativa", afirmou aos jornalistas o presidente muito, também ao comportamento positivo da econodo ACP, Carlos Barbosa, na apresentação do primia portuguesa em 2017. E, como tudo indica que o meiro estudo realizado pelo Observatório ACP. crescimento económico se mantenha em 2018, tal Para o ACP, é preciso aumentar o número de como a descida da taxa de desemprego, o que traz, corredores 'bus' nas cidades e a construção de sempre, mais confiança, as expectativas são para que parques de estacionamento fora das cidades as vendas de automóveis no próximo ano se situem para se encorajar o uso de transportes públicos em valores semelhantes ou, até, ligeiramente inferiodentro da malha urbana. res”, diz Hélder Pedro. O secretário-geral da ACAP
Famílias têm cada vez mais carros
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ESPECIAL
opiniãopública: 1 de fevereiro de 2018 pub
Como comprar e escolher um carro
Pense no que pretende: antes de iniciar o processo de compra deverá analisar alguns pontos, nomeadamente quanto é que pode gastar e que tipo de viatura melhor se ajusta às necessidades da vida diária, qual o modelo de financiamento/aquisição que melhor se adequa à sua realidade. Determine um montante realista que esteja disposto a gastar na compra do carro. Esse montante deverá refletir as suas verdadeiras possibilidades financeiras, e deverá sempre evitar ultrapassá-lo, de modo a mais tarde não se vir a arrepender. Nunca coloque os seus sonhos à frente da sua estabilidade financeira
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Novo ou usado: para começar um automóvel novo traz mais segurança pois o risco de problemas é menor. Afinal é um carro que nunca foi usado. Antes de comprar um carro faça as contas. Apesar de gastar menos dinheiro num carro usado, a manutenção pode fazer, no futuro, subir esse valor de forma considerável. Sabemos também que o carro novo, a partir do momento em que é feita a matrícula o seu valor começa a baixar. Para evitar surpresas no futuro, escolha um carro usado com garantia. Por isso, a decisão será sempre muito pessoal. Pesquisa: o primeiro passo é pesquisar bem o carro que melhor se adequa às suas necessidades. Visite vários stands e peça informações sobre as características do automóvel e qual o método de pagamento. Deverá também recorrer a vários sites de venda de automóveis. Tente também encontrar informações, em publicações credíveis, sobre quais os melhores modelos e os que causam menos problemas a médio prazo. A opinião de amigos e familiares também pode ajudar para saber as qualidades e defeitos das diferentes marcas e modelos. Decisão: tal como qualquer compra, por vezes os consumidores são levados pelo lado emocional esquecendo o lado mais racional. Rejeite o carro se tiver qualquer tipo de dúvida. Se tiver muitas duvidas peça uns dias para pensar. Nunca tome esta decisão impulsivamente. Leve ajuda: se já escolheu o carro e só lhe falta fazer o ‘test-drive’ leve alguém consigo que perceba de mecânica. Desta forma terá acesso a uma opinião de alguém de confiança. No caso dos carros usados, pode ser importante recorrer a algumas oficinas que fazem um exame a carros usados. Documentação do carro: antes de dar qualquer tipo de sinalização verifique se o automóvel tem todos os documentos em ordem. No caso de um carro usado, isso é fundamental. Verifique o registo de propriedade ou o livrete. Confirme também se o número do chassis e do motor é igual ao que consta no documento e se existe uma reserva no registo de propriedade a favor da entidade de crédito, uma vez que para a remover poderá ter um custo adicional. Convém que também tenha acesso ao livro de revisões, aos códigos de segurança e antirroubo, ao livro de instruções do carro, ao certificado de inspeção e ao comprovativo do pagamento do imposto do selo. Confirme a garantia do automóvel: se está a pensar em comprar o automóvel a um particular fique a saber que não existe obrigatoriedade da garantia. No entanto, o carro poderá ter a garantia do fabricante e, neste caso, há que confirmar se esta se encontra válida. Se adquirir o automóvel num ‘stand’ de usados terá direito a uma garantia de dois anos (ou no mínimo de um ano, caso haja acordo entre o comprador e o vendedor). Peça sempre por escrito os termos da garantia, como o prazo e as coberturas compreendidas bem como, as obrigações do comprador. http:www.saldopositivo.cgd.pt
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ESPECIAL
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Selo da inspeção no para-brisas do carro é obrigatório? Afixar o selo destacável da inspeção no para-brisas faz parte dos hábitos dos portugueses, mas só foi obrigatório até 2012. Devido às alterações ao regime de inspeções técnicas de veículos é a ficha de inspeção do veículo que serve de comprovativo. Se não cumprir a inspeção obrigatória ou se for mandado parar e não tiver consigo a ficha de inspeção, arriscase a pagar uma coima entre 60 a 300 euros. Neste último caso, o condutor tem oito dias para apresentar a ficha à autoridade indicada pelo agente de fiscalização, se quiser que a coima aplicável fique entre os 30 a 150 euros. A inspeção técnica periódica do veículo é obrigatória e serve para verificar as condições de segurança dos veículos em circulação, para garantir a segurança de todos os utilizadores das estradas. No caso dos ligeiros de passageiros, a primeira inspeção ocorre quando o automóvel atinge os 4 anos. A partir daí tem de ser feita a cada 2 anos até o carro completar 8 anos, altura em que passa a ser anual. Todos os veículos devem ir à inspeção até ao dia e mês do registo da matrícula. O máximo de antecedência possível são três meses. Fonte: www.deco.pt pub
Rent-a-car está a crescer O negócio do rent-a-car está a crescer em Portugal. No ano passado, as empresas de rent-a-car adquiriram um total de 53.089 veículos ligeiros de passageiros e 4.343 ligeiros de mercadorias, o que traduz crescimento de 23,8% e 11,2%, respetivamente, informou a Associação dos Industriais de Aluguer de Automóveis sem Condutor (ARAC). “O Turismo é atualmente o maior mercado das empresas de rent-a-car representando cerca de 60% do seu volume de negócios. A atividade de aluguer de viaturas em regime de curta duração constituiu uma importante componente da economia nacional”, lê-se ainda no comunicado da ARAC, que representa 96% das empresas de aluguer de curta duração a operar de forma legal em Portugal Refira-se que o rent-a-car continua a afirmar-se de forma clara como o maior comprador de veículos automóveis em Portugal”, aponta a associação em nota à imprensa, sublinhando que, em dezembro, o total de aquisições de ligeiros de passageiros atingiu as 3.047 unidades, menos 878 veículos que em igual mês do ano anterior. Já o crescimento da frota disponível para aluguer que foi de cerca de 10%, cifrando-se em 88 mil veículos ligeiros de passageiros e 5 mil ligeiros de mercadorias (frota de pico), acrescenta a associação.
As marcas e modelos que vendem mais Em 2017, pelo 20.º ano consecutivo, a Renault foi a marca que mais automóveis vendeu em Portugal. O ranking foi dado a conhecer logo no início do ano, sendo que agora também já se sabe quais foram os modelos preferidos dos portugueses. A marca francesa também ocupa o primeiro lugar, com o Clio a renovar o estatuto de modelo automóvel mais vendido em Portugal. Foram comercializados 12.743 Renault Clio, o que representa um peso de quase 6%, mostram os dados da ACAP – Associação Automóvel de Portugal solicitados pelo Negócios. Nas duas posições seguintes também não houve mexida no ranking, sendo que a Renault consegue colocar mais um modelo no pódio. A preferência dos portugueses por marcas francesas é notória, já que, entre os 10 modelos mais vendidos, cinco são de origem gaulesa. A ascensão mais notória pertence contudo a uma marca nipónica, já que o Nissan Qashqai surge em quarto lugar (era sétimo em 2016), após um aumento das vendas de 21% no ano passado. Em sentido inverso estão duas marcas da Volkswagen, com o Golf a passar da 4.ª para a 6.ª posição e o Polo do 6.º para o 8.º lugar. Entre os modelos que mais aumentaram as vendas no ano passado, destaca-se a Dacia Sandero (41%) e o Fiat Tipo, que mais do que duplicou as vendas. Seat Ibiza, BMW Serie 2 e Ford Fiesta protagonizaram as maiores quedas. No que respeita a nível mundial, o Toyota Corolla, a pickup Ford Série F, o Volkswagen Golf e o Honda Civic foram, por esta ordem, os quatro modelos de automóveis mais vendidos no mundo, durante o ano passado.
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ESPECIAL
opiniãopública: 1 de fevereiro de 2018
Sistema eCall obrigatório a partir de 1 de abril O sistema eCall tem de estar obrigatoriamente instalado em todos os novos modelos de veículos ligeiros de passageiros e comerciais à venda na União Europeia a partir de 31 de março de 2018. Estes sistemas contam com chamada de urgência e assistência geolocalizada, que permitem o envio imediato dos serviços de emergência ou de assistência técnica para o local onde tenha ocorrido um acidente, ou um incidente mecânico, ganhando um tempo que pode ser crítico nos casos mais dramáticos. Em Portugal os centros operacionais na-
cionais do 112 já estão prontos desde novembro do ano passado para receber chamadas eCall. De acordo com os dados geridos por, a presença do eCall em todo o parque automóvel poderia reduzir em 10% as vítimas mortais envolvidas em acidentes de trânsito. Esta mesma norma garante a privacidade dos dados dos utilizadores deste serviço, sendo apenas transmitidos em caso de acidente ou problema técnico, os dados essenciais para localizar e identificar o veículo e informação do número de ocupantes.
Os sistemas eCall ativam-se em caso de indisposição do condutor, acidente ou avaria mecânica. Ao ativar o botão “SOS”, o veículo é de imediato colocado eletronicamente em contato com uma plataforma de assistência, onde um operador telefónico fala com o condutor e, levando em conta dados como a localização da viatura e a gravidade dos feridos, ele avisa imediatamente os serviços de emergência competentes. A chamada de urgência também é ativada de forma automática se os airbags dispararem. Caso não haja resposta por parte dos ocupantes do veículo, a plata-
forma de assistência alerta de imediato os serviços de urgência (112). Em caso de avaria, pode recorrer-se à chamada de assistência localizada. Funciona de um modo similar ao da chamada de emergência, ativando-se através de um botão com o logótipo da marca. Neste caso é enviada aos serviços de assistência mecânica uma mensagem com a localização via GPS do veículo, podendo-se reparar a viatura no local ou levá-la ao reparador oficial mais próximo. Fonte: www.sapo.pt pub
Seguro: obrigatório
opiniãopública: 1 de fevereiro de 2018
ESPECIAL
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Quem possui carro tem, obrigatoriamente, de contratar um seguro automóvel. A sua companhia de seguros deve informá-lo de forma clara sobre as coberturas contratadas, limites de cobertura do capital, o que fazer em caso de sinistro, valor do prémio e formas de pagamento, assim como de todos os pormenores inerentes ao seguro.
Que coberturas possui? Ao contratar um seguro, informe a sua seguradora sobre os riscos que pretende segurar e tome conhecimento das coberturas abrangidas, principais exclusões e restrições. O que cobre o seguro automóvel obrigatório? Segundo o Instituto de Seguros de Portugal, o seguro obrigatório de automóvel assegura o pagamento de indemnizações por danos corporais e materiais causados a terceiros e às pessoas transportadas, com exceção do condutor do veículo. O seu seguro cobre tudo? Ao contrário do que habitualmente dizemos, este tipo de seguros não é contra todos os riscos, pois na realidade não existe nenhum seguro automóvel que cubra todos os riscos. Os seguros de danos próprios cobrem os danos sofridos pelo veículo seguro, mesmo que o condutor tenha sido responsável pelo sinistro. Franquia? Não se esqueça de verificar os valores da franquia, ou seja, a importância que fica a seu cargo em caso de sinistro. A franquia permite de facto reduzir o prémio do seguro, mas por outro lado, pode aumentar os custos de reparação dos danos para o tomador do seguro, em caso de sinistro. Declaração Amigável de Acidente Automóvel (DAAA) É um formulário que se preenche em caso de acidente automóvel, como meio de o participar à companhia de seguros. É conveniente que a declaração seja preenchida no local do acidente e pouco tempo depois deste ter ocorrido. O preenchimento da DAAA não implica o reconhecimento do segurado como culpado. Todavia, é uma forma de facilitar a regularização do sinistro por parte da seguradora, tornando mais célere o processo. O que fazer em caso de sinistro? O segurado deve obter, no local, os elementos de identificação dos condutores, das matrículas das viaturas, do nome da seguradora, do número da apólice e ainda os contactos das testemunhas que
assistiram ao acidente. De seguida, o tomador do seguro, se entrar em acordo com os restantes condutores, deve preencher com eles a mesma declaração amigável e cada um ficar com um exemplar para entregarem ao seu segurador. Caso o acordo não seja possível, cada condutor deve preencher o seu próprio formulário e entregar à companhia de seguros. Sempre que seja possível, devem ser anexadas fotografias dos danos e do local do acidente. A presença da polícia poderá ser solicitada, quando existe pleno desacordo entre as partes envolvidas e quando existem danos pessoais. Prazos de pagamento do prémio Tenha em conta que se não pagar o prémio do seguro dentro dos prazos que constam na fatura/recibo, a seguradora cessará o contrato e terá de celebrar um novo.
O que é a carta verde e para que serve? A carta verde é um documento que, habitualmente, vem anexado ao certificado de apólice de seguro. Na União Europeia e noutros países aderentes a este sistema, a carta verde substitui o certificado de apólice de seguro. É uma garantia de cobertura mínima obrigatória de responsabilidade civil em caso de acidente no estrangeiro. Este sistema foi criado em 1953, pela Comissão Económica para a Europa das Nações Unidas. A União Europeia definiu posteriormente a estrutura de aplicação do sistema nos países membros com o objetivo de construir um Mercado Único de Segurança Automóvel. Assim, foram estabelecidos direitos e obrigações, nomeadamente a livre circulação de veículos na União Europeia. Assim, todos os veículos têm de ter um seguro automóvel com cobertura mínima de responsabilidade civil; proteção das vítimas (condutor e passageiros) em situações de sinistralidade, ainda que provocadas por um veículo sem seguro ou não identificado; proteção e indemnização das vítimas de acidente num outro Estado Membro que não o seu ou num país extra comunitário, mas que seja membro do sistema.
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opiniãopública: 1 de fevereiro de 2018
Hóquei: Riba d’Ave termina 1.ª volta na liderança Erros defensivos hipotecaram vontade de iniciar novo ciclo de forma positiva
Estreia aziaga de Vasco Seabra dade à área adversária. No entanto, foi sol de pouca dura, já que a circulação de bola voltou a ser feita a baixa velocidade e a baliza de Zlobin continuava a parecer um lugar bem difícil de alcançar. Bem mais práticos, os encarnados causavam alvoroço sempre que impunham um ritmo forte. Os vinte minutos finais da partida foram difíceis para os famalicenses e o avolumar do marcador foi consequência disso mesmo. As jovens águias tiraram proveito das falhas de posicionamento e de concentração dos adversários e o resultado ganhou contornos de goleada. O FC Famalicão desmoronouse com as incidências da segunda parte, período em que o fator emocional foi determinante. Uma fragilidade que, esperam os famalicenses, não se repercute nos próximos jogos.
5-0 Caixa Futebol Campus Árbitro: Tiago Martins (AF Lisboa) Aux: André Campos e Pedro Mota
Benfica B FC Famalicão Ivan Zlobin S. Ramirez Lystcov (Kalaica 74’) Ferro Pedro Amaral Florentino Luís Keaton Parks Gedson Heriberto (Nuno Santos 82’) João Félix Willock (Zé Gomes 72’)
Leonardo Joel Nuno Diogo (Fabinho 67’) João Faria Denner Vítor Lima Deni Hocko Diogo Cunha (Anderson 74’) Mendes M. Thuíque (Vasco Costa 56’) Willian
Treinadores Hélder Cristóvão
Vasco Seabra
Golos: Ferro (7’); João Félix (38’; 71’ e 86’) e Nuno Santos (89’)) Cartões Amarelos: João Faria (23’); Deni Hocko (50’); Lystcov (55’) e Anderson (80’)
Cartões Vermelhos: Não houve
O primeiro jogo de Vasco Seabra ao serviço do Futebol Clube (FC) de Famalicão esteve longe de corresponder às expectativas do novo treinador. O previsível incremento de motivação nos jogadores com a troca no comando técnico não se confirmou e a equipa famalicense somou mesmo o desaire mais pesado da temporada. A atravessar o pior momento da temporada, o FC Famalicão teria, em teoria, uma tarefa difícil na tentativa de interromper a série de cinco derrotas consecutivas. Para além de defrontar um adversário que pratica bom futebol e que se sente cómodo a jogar em casa, os famalicenses não poderiam contar com os castigados Zé Pedro, Jorge Miguel e Feliz, trio que tem feito parte do onze mais utilizado ao longo da temporada. O FC Famalicão percebeu os si-
FC Famalicão
Filipe Jesus
nais e concedeu a iniciativa de jogo ao adversário. No primeiro rasgo individual, Willock testou a atenção de Leonardo, guardaredes que, contudo, passou do céu ao inferno num curto espaço de tempo: depois de evitar o golo do inglês com uma boa defesa, o brasileiro foi pouco afirmativo a
sair da baliza na sequência de um pontapé de canto e Ferro aproveitou para cabecear para o primeiro golo. A natural ansiedade por inverter o ciclo recente de resultados agudizou-se com este golo. Diogo Cunha e Mendes eram os únicos com capacidade de assumir jogo,
MELHOR Famalicão:
Mendes Foi o elemento que mais tentou remar contra a maré em que navegava a nau famalicense. Foi o jogador a quem os colegas mais recorreram para dinamizar o ataque mas as suas ações revelaram-se infrutíferas.
mas tal iniciativa esfumava-se perante a pouca mobilidade dos companheiros. À inoperância ofensiva, o FC Famalicão somava baixos níveis de agressividade e este revelavase pecado capital perante a oposição de adversários de fino recorte técnico e alta velocidade. O segundo golo espelhou esta tendência, tal a forma passiva com que a defensiva reagiu à desmarcação de João Félix, que teve caminho livre para assinar o primeiro de três golos com que iria abrilhantar a sua prestação. Os forasteiros deram a sensação de querer reentrar na discussão do resultado no início da segunda parte. A equipa revelouse mais afoita e com capacidade para chegar com maior assertivi-
CLASSIFICAÇÃO
1. Porto B 2. Académica 3. Ac. Viseu 4. Leixões 5. Penafiel 6. Nacional 7. Arouca 8. Santa Clara 9. Sp. Covilhã 10. Benfica B 11. FC FAMALICÃO 12. Sporting B 13. Cova Piedade 14. Vitória B 15. Varzim 16. U. Madeira 17. Gil Vicente 18. UD Oliveirense 19. Braga B 20. Real Massamá
RESULTADOS
J
II LIGA
22 22 22 22 22 21 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 22 21 22 22
V
13 12 9 9 10 9 9 9 9 9 8 8 8 8 6 6 5 5 4 4
Gil Vicente, 0; Varzim, 1 Leixões, 1; Ac. Viseu, 1 Nacional-UD Oliveirense (adiado) Penafiel, 1; Porto B, 0 Benfica B, 5; FC FAMALICÃO, 0 Arouca, 0; Cova da Piedade, 0 Vitória B, 3; Sp. Covilhã, 0 Sporting B, 2; Real Massamá, 1 Académica, 4; U. Madeira, 2 Santa Clara, 0; Braga B, 0
E
2 4 9 9 6 8 7 6 6 4 6 5 4 2 7 5 7 7 9 5
D
7 6 4 4 6 4 6 7 7 9 8 9 10 12 9 11 10 9 9 13
F
35 38 27 29 30 35 21 28 21 30 30 29 21 28 21 28 19 19 22 27
C
25 26 20 25 27 26 20 26 19 31 29 36 22 35 22 32 23 28 30 36
PRÓXIMA
P
41 40 36 36 36 35 34 33 33 31 30 29 28 26 25 23 22 22 21 17
Braga B - Penafiel Sp. Covilhã - UD Oliveirense FC FAMALICÃO - Nacional Cova da Piedade - Sporting B Académica - Santa Clara Porto B - Leixões Varzim - Benfica B U. Madeira - Gil Vicente Real Massamá - Vitória B Ac. Viseu - Arouca pub
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opiniãosport: 1 de fevereiro de 2018
FUTEBOL
Empate permite à AD Oliveirense conservar diferença pontual relativamente tranquila
Nulo mantém vantagem para zona de aflição 0-0 Parque Municipal dos Desportos n.º 2 Árbitro: Márcio Torres (AF Viana do Castelo))
Arões
AD Oliveirense
Paulo Freitas Hugo Dias Marquinhos Emanuel Zezinho Zé Pedro Pedro Silva Bruno Barbosa (Lapinha 84’) Pato Miguel Ribeiro (Zezé 63’) Gil Rodrigues (Ricardo R. 88’)
Miguel Palha Miguel Ângelo Lassina Touré Edgar Sá Gil Barros Apolo Aldair Fabinho Luisinho (Fábio Pimenta 60’) Fábio Zola (Tiago Silva 60’) Caleb
Treinadores Eduardo Pereira
Emanuel Simões
Golos: Não houve Cartões Amarelos: F. Zola (56’); Apolo (57’); B. Barbosa (80’); Marquinhos (83’) e Pato (87’) Cartões Vermelhos: Não houve
Arões Sport Clube (SC) e Associação Desportiva (AD) Oliveirense não foram além de um nulo em partida referente à 18.ª jornada da Série A do Campeonato de Portugal. A igualdade permite à equipa famalicense manter a vantagem de sete pontos sobre o conjunto fafense, precisamente a primeira formação que se encontra na
linha de despromoção. Necessitado de pontos para sair da zona incómoda da tabela classificativa, o Arões SC tentou assumir protagonismo na partida. No entanto, a formação comandada por Emanuel Simões apresentou-se de forma muito organizada e os caminhos para a baliza defendida por Miguel Palha
estiveram sempre bem tapados. mostra que as ideias de jogo do A AD Oliveirense aparentou treinador estão cada vez mais asser uma equipa bem mais tran- similadas. quila e com capacidade para criar oportunidades de perigo. No entanto, a falta de eficácia penalizou CAMP. PORTUGAL SÉRIE A os oliveirenses, pese embora esCLASSIFICAÇÃO J V E D F C P 1. Vizela 18 14 4 0 33 7 46 tarem a defrontar uma equipa 18 11 5 2 26 11 38 2. Fafe que, embora lute para não descer, 3. Vilaverdense 18 10 5 3 46 22 35 18 9 3 6 26 21 30 apresenta um registo defensivo 4. S. Martinho P. Salgadas 18 8 5 5 23 18 29 razoável (20 golos sofridos em 18 6.5. Merelinense 18 7 7 4 26 17 28 jogos). 18 8 4 6 25 21 28 7. Mirandela Aos maiores atributos técnicos 8. AD OLIVEIRENSE 18 6 8 4 29 19 26 18 8 2 8 19 22 26 do adversário, os jogadores do 10.9. Torcatense Montalegre 18 6 4 8 23 25 22 Arões responderam sempre com 11. Arões 18 4 7 7 18 20 19 18 5 3 10 15 26 18 12. Bragança enorme espírito combativo e o 13. C. Lobos 18 5 3 10 14 32 18 nulo arrastou-se até ao final dos 14. Atl. Arcos 18 3 7 8 15 32 16 15. Mondinense 18 4 1 13 14 42 13 90 minutos. 18 2 0 16 16 33 6 Apostada em ganhar conforto 16. Minas Argozelo pontual face às equipas que se RESULTADOS PRÓXIMA encontram na zona aflitiva, a AD Fafe, 1; Minas Argozelo, 0 Atl. Arcos - Fafe Oliveirense mostra-se, a cada jor- Torcatense, 0; C. Lobos, 0 Minas Argozelo - Torcatense C. Lobos - Montalegre nada, uma equipa cada vez mais Montalegre , 2; P. Salgadas, 0 Bragança - Mondinense personalizada. Não obstante ter Mondinense, 2; Atl. Arcos, 1 Mirandela, 1; Bragança , 0 AD OLIVEIRENSE - Mirandela um plantel parco em termos de Vizela, 2; Merelinense , 1 Vilaverdense - Vizela quantidade de soluções, o grupo Arões, 0; AD OLIVEIRENSE, 0 Merelinense - Arões às ordens de Emanuel Simões S. Martinho, 1; Vilaverdense, 2 P. Salgadas - S. Martinho
Rui Pereira apura AF Braga para fase intermédia da Taça das Regiões da UEFA O famalicense Rui Pereira foi decisivo para a vitória da seleção da Associação de Futebol de Braga na fase final nacional da Taça das Regiões da UEFA. O jogador do Caçadores das Taipas marcou o único golo da final disputada frente à AF Viana do Castelo e carimbou o passaporte da equipa bracarense para a fase intermédia da competição, na qual a AF Braga será o representante português. Para além de Rui Pereira, a seleção bracarense contou nas suas fileiras com o médio Cesário e o avançado Totas, que representam o GD Joane. Os três jogadores ajudaram a AF Braga a vencer o Grupo A, graças às vitórias alcançadas ante a AF Castelo Branco (3-0) e a AF Algarve (5-4 nas grandes penalidades), triunfos que viriam a colocar a equipa de Braga na final nacional e, posteriormente, na fase intermédia da competição europeia. pub
opiniãosport: 1 de fevereiro de 2018
FC Famalicão
Wilmar Jordán escolhido para render Rui Costa O colombiano Wilmar Jordán foi a solução encontrada pelo Futebol Clube (FC) de Famalicão para substituir Rui Costa. O avançado chega ao clube por empréstimo do Desportivo de Chaves, emblema no qual cumpriu apenas 69 minutos, distribuídos por apenas três jogos. Contratado ao CSKA de Sófia, Wilmar Jordán teve pouco espaço na equipa liderada por Luís Castro. O colombiano, de 27 anos, é um verdadeiro globetrotter, contando no currículo com passagens pelo campeonato do país de origem, bem como pelas ligas da Venezuela, Coreia do Sul, Bulgária, China e Emirados Árabes Unidos.
Marafona agarra apuramento O central Diogo Novo e o guardaredes Marafona desempenharam papel fulcral na qualificação da Associação Desportiva (AD) Ninense para a 5.ª eliminatória da Taça da Associação de Futebol de Braga. Se o primeiro empatou a partida frente aos Amigos de Urgeses a cinco minutos do final do tempo regulamentar, já o guardião confirmou o estatuto de rei dos penáltis e foi decisivo na lotaria das grandes penalidades. A equipa visitante adaptou-se bem às reduzidas dimensões do terreno de jogo e tomou conta das operações desde os minutos iniciais. Rui Gomes teve nos pés a primeira oportunidade de golo mas o chapéu ao guarda-redes Luís ficou curto. Os vimaranenses espreitavam o golo através de lances de contraataque e seriam premiados aos 34 minutos: Miguel apareceu isolado frente a Marafona e abriu o marcador em Urgeses. O cariz da partida manteve-se na segunda parte. A AD Ninense assumiu as despesas da partida, enquanto a equipa da casa voltava a apostar no contragolpe para tentar “matar” o encontro. A pressão ninense intensificou-se com a expulsão de Silva e a resiliência deu frutos a cinco minutos do apito final. Martins cobrou o livro milimetricamente para a cabeça de Diogo Novo e o central penteou o esférico para o fundo
FUTEBOL
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Apuramento selado na reta final fluentes Cesário e Totas (ao serviço da seleção da AF Braga), a formação joanense tentou impor a sua qualidade no segundo tempo. O relvado sintético e as reduzidas dimensões do terreno tornaram a tarefa ainda mais difícil mas os pupilos de João Pedro Coelho viriam mesmo a conseguir a cambalhota no marcador nos últimos 15 minutos da partida. Mota e Benício foram os autores dos golos e carimbaram o apuramento para a próxima fase, na qual vão medir forças com o vencedor da partida entre Taipas e Sequeirense. A partida que colocou o Bairro da Misericórdia no caminho do Grupo Desportivo (GD) de Joane foi mais difícil do que o esperado pelas hostes joanenses. A atuar perante um adversário de escalão inferior, os joanenses apenas conseguiram garantir a qualificação (1-2) para a 5.ª eliminatória da Taça da Associação de Futebol de Braga no derradeiro quarto de hora.
À semelhança do que acontece na Taça de Portugal, a competição distrital oferece surpresas em todas as edições. O Bairro da Misericórdia agarrou-se a essa possibilidade e tentou contrariar o favoritismo do rival. As intenções resultaram no primeiro tempo, com o intervalo a chegar com a vantagem mínima da equipa da casa. Sem poder contar com os in-
Resultados da formação As camadas jovens do GD Joane entraram igualmente em campo no passado fim de semana: Ponte 0-13 GD Joane (Infantis – Série H); GD Joane 3-0 Polvoreira (Infantis – Série I); GD Joane 7-0 Ribeirão FC (Benjamins – Série J); Ribeirão FC 1-3 GD Joane (Benjamins – Série K) e FC Famalicão 7-3 GD Joane (Traquinas).
Alterações no GD Joane Os últimos dias trouxeram novidades no Grupo Desportivo de Joane. Xano, que assumia o cargo de diretor desportivo desde o início da temporada, saiu do emblema joanense. Segundo revelou o clube, a decisão de Xano (na foto) interromper a primeira experiência nestas funções deveu-se a questões profissionais. No sentido inverso, realce para a contratação de Pedro José. O defesa, de 26 anos, não competiu na primeira metade da temporada e deverá trazer experiência ao setor recuado. Formado no Moreirense, Pedro José tem larga experiência nas provas distritais, sustentada pelas passagens por Pevidém, Vieira, Forjães e GD Prado. da baliza, levando o jogo para prolongamento. Os 30 minutos de tempo extra não trouxeram alterações no marcador, ficando a decisão quanto ao vencedor da eliminatória reservada para a marca dos onze metros. Aí a AD Ninense foi mais forte, sobretudo graças à atuação de Marafona. O guarda-redes voou para o canto superior da baliza e deixou a qualificação no pé direito de Venú, que não desperdiçou a hipótese de colocar os ninenses na próxima fase, na qual vai receber o S. Paio d’Arcos. Pela AD Ninense atuaram: Marafona, Martins, Diogo Novo, Hugo Pinheiro, André (79’), Xavier, Ventura (Venú 45’), Jonas (Rochinha 70’), Nuno Afonso, Rui Gomes e Sócrates.
Alberto Barbosa
Jogo do CRP Delães envolto em polémica O jogo entre Rossas e Centro Recreativo e Popular (CRP) de Delães, respeitante à 3.ª eliminatória da Taça da Associação de Futebol (AF) de Braga, foi novamente adiado. Depois de o jogo disputado em dezembro ter sido interrompido ao intervalo devido às condições climatéricas que se faziam sentir, numa altura em que a equipa famalicense vencia por 2-0, a AF Braga reagendou a partida para o passado domingo mas informou os clubes de que a mesma seria cumprida na íntegra. Uma decisão que motivou discórdia nos responsáveis do Delães, pois entendem que apenas deveriam ser cumpridos os 45 minutos em falta. “Os regulamentos dão-nos razão. Várias pessoas da própria AF Braga entendem que os regulamentos estão do nosso lado, mas o órgão entendeu, porém, que o jogo deveria ser reiniciado”, afirmou, em tom
descontente, o presidente António Silva. O CRP Delães não se conformou com esta decisão e recorreu para o Conselho de Justiça da AF Braga. O emblema delaense expôs os seus argumentos e a suspensão do jogo foi a consequência imediata. “Resta-nos esperar pela decisão mas prometemos ir até às últimas consequências para comprovar a nossa razão”, advogou o líder delaense, que se mostra confiante na reversão da decisão. Ainda assim, a situação está, confessou o dirigente, a merecer a máxima atenção por parte do clube. “Se a AF Braga não alterar a decisão, ainda estamos a ponderar se vamos ou não disputar a partida”, admitiu, explicando que, mais do que uma possível eliminação da prova, estão em causa eventuais penalizações do ponto de vista económico, às quais o CRP Delães pretende escapar. pub
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MODALIDADES
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Futsal feminino
FC Landim
O Futebol Clube de Vermoim já conhece os adversários que terá pela frente no caminho que, pretendem as famalicenses, se conclua com a conquista do título nacional de futsal feminino. O conjunto orientado por Francisco Paiva voltará a cruzar-se com Novasemente, Santa Luzia e Nun’Álvares/IES Fafe, equipas com quem disputou a primeira fase e às quais se vão juntar Golpilheira, SL Benfica, Sporting CP e Quinta dos Lombos. O primeiro jogo da equipa de Vermoim está marcado para domingo, em casa do Sporting CP. O encontro está agendado para as 18 horas. Competição distrital Na 1.ª Divisão Distrital, o Futebol Clube de Landim bateu o FC Académicos por 1-4 e mantém-se na perseguição ao líder Tebosa. A equipa famalicense soma 30 pontos, a três pontos do Tebosa, pese embora tenha um jogo em atraso.
Futsal masculino Numa jornada em que os quatro primeiros classificados se defrontaram, a realidade pontual ditou leis. Se o líder Caxinas alargou a vantagem sobre o CA Mogadouro, terceiro classificado, já o GD Viso, que ocupa a 2.ª posição, venceu (0-1) no terreno da Associação Desportiva e Cultural de São Mateus, que está no quarto posto. O golo de José Fernandes, à passagem dos 9 minutos, fez toda a diferença. A equipa portuense segurou a vantagem, pese embora a réplica e persistência dos famalicenses, e aumentou para oito pontos a distância para a formação de Oliveira São Mateus.
Resultados da 1.ª Divisão Distrital O pretérito fim de semana foi igualmente de competição para as equipas que militam na 1.ª Divisão Distrital. O Sporting Clube Cabeçudense empatou a duas bolas no terreno do Juventus de Real, enquanto a Mocidade Alegre de Landim revelou-se incapaz de contrariar a qualidade dos Piratas de Creixomil e averbou uma derrota (1-6). A derrota teve como consequência a descida da equipa de Cabeçudos para o 4.º lugar, enquanto a formação de Landim continua a segurar a lanterna vermelha da competição.
Atletas da EARO com prestações de excelência
A treinadora Rosa Oliveira acedeu ao convite da Associação de Cultura e Desporto de Cesar para ser madrinha da 19.ª Prova de Atletismo de Cesar, realizada no passado domingo, em Oliveira de Azeméis. A Escola Atletismo Rosa Oliveira quis deixar marca na competição, ao alcançar vitórias em cinco provas: Tiago Silva (1º lugar em Benjamins); Beatriz Faria (1.ª em Infantis); Ana Marinho (1ª em Iniciadas); Rui Oliveira (1.º em Juvenis) e Beatriz Fernandes (1ª em Juvenis). Para além destas vitórias, realce para as prestações de Bruna Ortiga (2.ª em Juvenis) e Miguel Torres (2.º em Juniores). Na prova participaram ainda Bruno Oliveira, Leandro Martins, Nuno Fernandes e Rui Fernandes.
Resultados da AFSA A Associação de Futebol de Salão Amador de Famalicão proporcionou mais uma jornada dos vários campeonatos no passado fim de semana. Na 1.ª Divisão, a 12.ª jornada foi fértil em golos, com destaque para os encontros Castelões 8-2 Novais; S. Martinho 8-1 Esmeriz e Cajada 6-0 ADESPO. Os restantes encontros decorreram numa toada de maior equilíbrio, tal como atestam os resultados finais: Pedome 3-2 Outeirense; Carreira 2-1 Vermoim; 1.º Maio 3-2 JASP e ACURA 4-2 ADERM. O Pedome mantém-se 100 por cento vitorioso no campeonato e viu o Cajada subir ao 2.º lugar, por troca com a ADERM. Na zona de despromoção encontram-se ADESPO, Novais e Vermoim. A competição prossegue no próximo sábado, estando agendados os seguintes desafios: Vermoim-ACURA (16h); ADERM-Cajada (16h); CastelõesPedome (16h); JASP-Novais (16h); Outeirense-Carreira (16h30); Esmeriz-1.º Maio (17h) e ADESPO-S. Martinho (18h).
Seniores do 1.º Maio
no fim de semana, tendo a 3.ª jornada terminado com os seguintes resultados: Bairrense 0-5 Covense; Bente 0-2 ARPO; Flor do Monte 2-1 Barrimau e GRAC 5-5 Landim. Em termos classificativos, a liderança é partilhada pelo Covense e ARPO, que somam por vitórias todos os jogos realizados. As equipas voltam a entrar em cena no próximo sábado para disputar a 4.ª jornada: ARPO-CoRestantes campeonatos vense (16h); Landim-ARPO (16h); As equipas que militam na 2.ª Barrimau-Bairrense (17h) e Flor do Divisão estiveram ainda em ação Monte-Bente (17h30).
Em Veteranos, a 2.ª jornada teve os seguintes desfechos: Lameiras 5-2 S. Mateus; Flor do Monte 1-0 Novais; Bairrense 2-6 GRAC e Pedome 1-2 Covense. GRAC, Lameiras e Covense venceram os encontros das duas primeiras rondas e partilham o estatuto de líderes. A competição continua na próxima sexta-feira, estando agendados os encontros Covense-Barrimau (21h); NovaisBairrense (21h) e S. Mateus-Flor do Monte (22h10). O duelo entre GRAC e Pedome disputa-se sábado, a partir das 20 horas.
Liga de Futsal A Liga de Futsal de Famalicão realizou mais uma jornada dos vários campeonatos que organiza. Em Infantis, a ronda terminou com os seguintes resultados: Sportfut/FC Vermoim 3-1 Barrimau FC; FC Landim 1-6 Recreio Desportivo; GCR Alvarelhos 8-1 A2D-Didáxis e AD Castelões 0-17 AJ Joane. As equipas que competem no escalão de Escolas estiveram igualmente em ação, tendo alcançado os seguintes resultados: GCR Alvarelhos A 6-1 Moc. Alegre Landim; GCR Alvarelhos B 4-2 Estrelas do Ave – Ribeirão; Sportfut/FC Vermoim B 3-7 AJ Joane e Sportfut/FC Vermoim A 19-0 AD Esmeriz.
Alegre Landim-GCR Alvarelhos B (9h-Pav. Lameiras); Rec. Desportivo-Sportfut/FC Vermoim B (10hPav. Lameiras); A2D-Didáxis-AJ Joane (15h30-Pav. Didáxis); AD Esmeriz-Estrelas do Ave Ribeirão (16h30-Pav. Didáxis) e GCR Alvarelhos-Sportfut/FC Vermoim (17h30-Pav. Didáxis). Em Pré-Escolas vai realizar-se mais uma ronda, que terá os seguintes jogos: ADC Caldinhas-Rec. Desportivo (11h-Pav. Lameiras); AD Castelões-GCR Alvarelhos (12h-Pav. Lameiras) e AJ Joane-Sportufut/FC Vermoim (14h30-Pav. Didáxis). O menu de domingo contempla ainda o jogo entre AJ Joane e Sportfut/FC Vermoim, referente à Próxima jornada 2.ª jornada do campeonato de Infantis. A partida As equipas voltam a jogar no próximo domingo. tem início marcado para as 18h30, no Pavilão da DiEm Escolas, o calendário reserva os encontros Moc. dáxis.
Sub-16 femininos terminam em 5.º lugar A equipa feminina de sub-16 da Associação Teatro Construção (ATC) garantiu o 5.º lugar no Campeonato Distrital de Braga, depois de vencer a equipa B do SC Braga por 106-6. Corrigidos alguns erros cometidos no primeiro jogo, a formação famalicense voltou a demonstrar ter argumentos superiores à equipa bracarense. A supremacia foi inquestionável e o resultado ao intervalo (52-6) deixava poucas dúvidas quanto ao vencedor da eliminatória. A segunda parte foi ainda mais elucidativa relativamente à diferença de valor das duas equipas, visto que o SC Braga B não conseguiu somar qualquer ponto, tendo o resultado avolumado até aos expressivos 106-6. Entretanto, a ATC felicitou distrital do Porto alcançado ao foi ainda integrado no cinco ideal Francisco Silva, antigo atleta da serviço da equipa de sub-14 do da final six de sub-14 masculiequipa famalicense, pelo título Futebol Clube do Porto. O jovem nos.
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Juvenis do AVC festejam título distrital
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Goleada no encerramento da primeira volta
Paulo Faria
ria, as famalicenses não conseguiram travar o forte serviço das adversárias e hipotecaram a hipótese de revalidar o título. As vitorianas foram mais fortes e venceram pela margem máxima (3-0), mas o AVC tem ainda a oportunidade de abrilhantar a temporada, visto estar ainda envolvido na Taça da Associação de Voleibol de Braga, competição na qual vai medir forças com o Esposende, e no Campeonato Nacional, onde vai defrontar Vitória SC, SC Braga, Boavista, GC Vilacondense, Esc. Latino Coelho, AA S. Mamede e Leixões SC. Nos restantes jogos, os resultados foram os seguintes: AD Esposende 0-3 AVC (Cadetes); AVC capacidade do ponto de vista téc- 3-0 ADC Caldinhas (Iniciadas) e nico e tático e os três sets seguin- AVC 3-0 AD Limianos (Infantis). tes foram ganhos pelas Dupla do AVC chamada famalicenses por 25-19, 25-13 e à seleção sub-19 25-17. Desta forma, a equipa de JuveMariana Faria e Mariana Meira nis mantém-se na rota dos títulos, Nogueira, atletas do AVC Famalidepois de as mesmas jogadoras cão / Leica, são duas das 12 jogase terem sagrado campeãs regio- doras que estarão sob observação nais de Cadetes na época pas- do selecionador Manuel Almeida sada. A transição para um novo nos próximos dias. Tendo em vista escalão foi bem sucedida e o a participação na Poule G da 2.ª clube famalicense juntou mais um ronda de qualificação para o Camtítulo ao seu palmarés. peonato da Europa de 2018, a seleção nacional sub-19 de voleibol Juniores perdem oportunidade feminino realizou treinos de obde chegar ao título servação, nos quais as jovens do Se o fim de semana foi de ale- clube famalicense tentaram mosgria para as Juvenis, já para as Ju- trar argumentos que convençam o niores foi bem mais amargo. Num selecionador a incluí-las no lote empolgante duelo minhoto frente de atletas que vão disputar a fase ao Vitória SC, no qual se iria apu- de qualificação, juntamente com rar o campeão regional da catego- Alemanha, Polónia e Letónia.
MODALIDADES
A equipa de Juvenis do AVC Famalicão / Leica revalidou o título regional no passado fim de semana, depois de vencer o CART por 3-1. As jovens famalicenses fizeram-se valer do fator casa para se superiorizarem num jogo muito equilibrado e no qual as emoções pela importância do jogo deram outro colorido especial à partida. O primeiro set foi muito disputado, com as equipas a revelarem algumas dificuldades para travarem os serviços agressivos do adversário. O resultado acabou por pender para a equipa das Taipas, que se revelou mais eficaz e triunfou por 22-25. As jovens famalicenses não se atemorizaram e uniram-se em torno do objetivo comum de serem campeãs. Para além da capacidade mental, o AVC denotou
AVC surpreendido pelo GC Vilacondense A equipa sénior feminina do AVC Famalicão / Leica foi surpreendida, em casa, pelo Ginásio Clube (GC) Vilacondense. A formação de Vila do Conde, que ocupa a 8.ª posição da 1.ª Divisão, apresentou-se a bom nível frente ao conjunto famalicense e protagonizou a surpresa da 16.ª jornada. A vitória sorriu às vilacondenses na negra (2-3) e o resultado teve como consequência a alteração do líder, visto que as famalicenses foram ultrapassadas pelo Leixões, não obstante o facto de terem menos uma partida. A tentativa de complicar a tarefa do AVC esteve bem presente desde o início da partida. O primeiro set foi favorável (21-25) às forasteiras, acabando o AVC por puxar dos galões no segundo set, que viriam a vencer por 25-19. O jogo foi muito disputado e a boa réplica do GC Vilacondense repercutiu-se no resultado do terceiro set (20-25). O AVC pressentiu que a margem de manobra seria diminuta e triunfou (25-21) no quarto set. As decisões ficaram reservadas para o quinto set, no qual as vilacondenses viriam correspondidos os seus intentos, com a confirmação da vitória por 12-15. O AVC viu-se ultrapassado pelo Leixões no topo
da tabela classificativa, tendo, porém, a possibilidade de voltar a assumir o estatuto de líder caso vença a partida que tem em atraso relativamente às matosinhenses. Fim de semana solidário A agenda do AVC para o próximo fim de semana será preenchida. A dupla jornada da equipa sénior, que prevê duelos escaldantes com dois adversários diretos (Clube K – sábado 17h e Leixões – domingo 17h), e o jogo da equipa de Cadetes (ADC Caldinhas – domingo 15h) terão um cariz muito para além da vertente desportiva. A direção do clube famalicense vai aproveitar os três jogos agendados para o Pavilhão das Lameiras para realizar uma ação de solidariedade, nomeadamente com a recolha de bens alimentares, brinquedos e produtos de higiene, que reverterão a favor da Associação Amigos da Dianinha, que tem o objetivo de ajudar crianças com cancro, através da recolha de medicação, alimentação, roupas, produtos de higiene, entre outros. A ajuda poderá ainda estender-se a donativos monetários, podendo as pessoas fazê-los através do IBAN PT50 0007 000000 3580 28650 23.
AC Vermoim na festa da Taça CTT A Associação Cultural de Vermoim associou-se à festa da Taça CTT, levada a cabo no passado fim de semana, na cidade de Braga. O vasto programa do evento contemplou a 2.ª Corrida do Adepto, realizada junto ao Estádio Municipal de Braga, na qual marcaram presença Francisco Morais e Abílio Faria, que terminaram na 53.ª e 54.ª posição, respetivamente.
O Riba d’Ave Hóquei Clube (RAHC) fechou de forma brilhante a primeira volta do Campeonato Nacional da 2.ª Divisão – Zona Norte. Os pupilos orientados por Hugo Azevedo golearam o Gulpilhares por 10-2 e conservaram a liderança, com mais um ponto do que a AD Sanjoanense. Apesar do resultado volumoso, foi o Gulpilhares a abrir o marcador. O RAHC não abalou com a contrariedade numa fase tão inicial da partida e operou a reviravolta num curto espaço de tempo (golos de Hugo Azevedo e Daniel Pinheiro). A supremacia ribadavense fez-se notar ao longo da primeira metade e o resultado (5-1) avolumou-se até ao intervalo, graças aos golos de Hugo Azevedo, Daniel Pinheiro e Vítor Oliveira. O RAHC continuou a impor um ritmo forte na segunda parte e os golos foram aparecendo com naturalidade. João Abreu, Bruno Pinto, Miguel Castro, Daniel Pinheiro e Vítor Oliveira engordaram o marcador. A etapa complementar foi de total domínio da equipa da casa, tendo o Gulpilhares apenas reagido no último minuto, com a obtenção do golo de
André Teixeira. Título regional escapa aos sub-15 O calendário das equipas de formação esteve muito preenchido nos últimos dias. O destaque vai para a equipa sub-15, que não conseguiu garantir o título regional da Associação de Patinagem do Minho. Num jogo que decidia o campeão, os jovens ribadavenses perderam frente ao HC Braga por 9-2 e assistiram aos festejos do rival. Nos restantes escalões, os resultados foram os seguintes: RAHC 6-5 ED Viana (sub-20); HC Braga 1-5 RAHC (sub-17); RAHC 5-3 ADJ Vila Praia; RAHC 4-2 HC Braga e Valença 10-3 RAHC (sub-13). Já os Benjamins venceram o FAC em mais um jogo pedagógico, enquanto os Escolares defrontaram o HC Braga e o Valença HC. Duo chamado à seleção Pedro Rocha e João Pedro Gonçalves figuram na lista de convocados da seleção do Minho de sub-15, que continua a preparar o Torneio de Carnaval, que serve de ensaio para o Torneio Inter-Regiões 2018.
Hóquei: FAC sobe ao 7.º lugar O Famalicense Atlético Clube (FAC) venceu a AD Limianos por 4-6, resultado que lhe permitiu ascender ao sétimo posto da 2.º Divisão Nacional e aumentar a vantagem para a zona de despromoção, na qual se encontra precisamente a turma de Ponte de Lima. Apesar do resultado, o jogo não se iniciou da melhor forma para o conjunto de Paulo Morais, que sofreu um golo quando estavam apenas cumpridos 12 segundos de jogo. A qualidade de jogo não foi a melhor, muito devido às inúmeras faltas que se registaram. O FAC teve, ainda assim, a capacidade de operar a reviravolta no marcador ainda antes do intervalo (2-3). Os famalicenses souberam gerir a vantagem no segundo tempo e alcançaram um triunfo importante, para o qual contribuiu Hélder Gomes, que assinou um poker. Já os restantes golos foram apontados por Serafim e Tiago Pimenta. Refira-se que as equipas de formação estiveram em atividade no passado fim de semana, alcançando os seguintes resultados: HC Braga 13-0 FAC (sub-13); FAC 7-0 AD Limianos (sub-15); FAC 5-2 ACD Gulpilhares (sub-17). Entretanto, Gonçalo Barbosa, Martim Almeida, e Miguel Almeida foram chamados para integrar mais um treino da seleção sub-15 da Associação de Patinagem do Minho.
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MODALIDADES
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FAC sagra-se vice-campeão nacional de badminton
Léa Barros no Europeu de Karaté
A equipa mista de sub-19 de badminton do Famalicense Atlético Clube (FAC) sagrou-se vice-campeã nacional. Depois de ter vencido o Grupo A (vitórias sobre CFB Gaia por 4-1; NGD Espinho por 3-2 e Académica de Coimbra por 3-2). A equipa, constituída por Adriana Gonçalves, Catarina Martins, Joana Oliveira, Leonardo Viseu, Fábio Sá, Tomás Gomes e Tiago Araújo, iria apenas claudicar na final, na qual perdeu frente à CHEL (Lagoa – Algarve) por 3-2.
A famalicense Léa Barros será uma das atletas a envergar as cores portuguesas no 45.º Campeonato da Europa de Cadetes e Juniores e 10º Sub-21, que se vai disputar na cidade de Sochi, na Rússia, entre sexta-feira e domingo. A atleta do Karaté Shotokan Vila das Aves vai competir no escalão de Cadete, na categoria 47kg.
Nadadores famalicenses no pódio
Sónia Gonçalves sobe no ranking Sónia Gonçalves esteve na Islândia, na última semana, a participar no Iceland International. A atleta do FAC teve entrada direta na competição e iniciou a participação com uma vitória (2-0) sobre a inglesa Natalia Mitchell. No caminho da famalicense surgiu Kate Foo, atleta das Ilhas Maurícias e cabeça de série n.º 1 do torneio. Em partida referente aos oitavos de final, Sónia Gonçalves ainda deu boa réplica à valorosa adversária mas acabaria por perder
por 2-0. Face aos pontos conquistados com esta participação, a famalicense vai ascender ao 163.º lugar do ranking mundial, naquele que é o melhor resultado de sempre da atleta.
Voleibol: Quatro jogadores do FAC na seleção nacional
Gabriel Santos, João Oliveira, Daniela Lopes, Inês Rego e Mariana Costa, atletas do Grupo Desportivo de Natação de Famalicão, tiveram papel fulcral no segundo lugar obtido pela seleção regional da Associação de Natação do Norte de Portugal na XXVI Taça do Vale do Tejo. Gabriel Santos foi segundo classificado nos 100m costas (1:04,15) e terceiro nos 200 estilos (2:19.23). além destas provas, contribuiu ainda para o terceiro lugar obtido nas estafetas 4x100 livres e 4x100 estilos. Já João Oliveira ficou em terceiro lugar nos 100m bruços
(1.13.66) e participou na estafeta 4x100 estilos. Daniela Lopes venceu a prova de 400m livres (4:39.49) e os 200m estilos (2:32:52), tendo ainda contribuído para Em destaque esteve ainda Inês Rego, que foi a mais rápida nos 100m bruços (1:20.24) e integrou ainda a equipa que ficou em terceiro lugar na estafeta de 4x100 estilos. Por fim, Mariana Costa terminou na 3.ª posição nos 100 costas (1:13.69) e nos 100 m livres (1.03.32), tendo ainda feito parte das estafetas 4×100 m livres e 4×100 m estilos, que se classificaram em terceiro lugar.
Alunos da D. Sancho I aderem ao Street Basket O Agrupamento de Escolas D. Sancho I levou a efeito, no passado dia 24 de janeiro, o Torneio de Street Basket. A atividade desenvolvida pelo grupo disciplinar de Educação Física envolveu cerca de 350 alunos, que demonstraram motivação na procura pela melhor classificação possível. A competição decorreu num formato de eliminatórias e fases finais, por escalão etário e género.
O FAC foi o clube com maior número de atletas na lista de convocados da seleção nacional sub-20, tendo em vista a participação na Poule F da 2ª Ronda do Campeonato da Europa de Sub20 Masculinos. Álvaro Ferreira, André Marques, Zé Belo e Marco Sampaio foram escolhidos para cumprir mais um estágio que visa preparar a seleção para a fase de qualificação para a competição
que se realiza na Sérvia, no mês de abril. A nível sénior, o CD Fiães será o primeiro adversário do FAC na segunda fase do Campeonato Nacional da 2.ª Divisão. A primeira jornada da série dos primeiros está marcada para o dia 17 de fevereiro, dia em que o clube famalicense recebe os aveirenses. Nesta prova, o FAC vai ainda defrontar CA Madalena (Gaia), CN
Ginástica (Parede), CS Marítimo (Funchal) e o representante dos Açores, que será previsivelmente o CD Marienses. Recorde-se que o vencedor deste grupo sobe à primeira divisão, enquanto o segundo classificado disputa um play-off com o penúltimo classificado da primeira divisão, de forma a discutir o último lugar na divisão máxima da modalidade.
Patinagem Artística: Duo passa teste com distinção Sofia Silva e Bruna Silva completaram com distinção o nível 3 de patinagem livre, nos testes de disciplina organizados pela Academia de Patinagem de Guimarães e pela Associação de Patinagem do Minho. Para o próximo fim de semana estão marcados os testes nacionais, nas quais vão participar Catarina Neves e Francisca Pereira, que vão tentar ser aprovadas no nível de Patinagem Livre.
Basquetebol: Quarto período foi fatal O jogo entre FAC/Crédito Agrícola e SC Braga ficou apenas decidido no quarto período. Depois de um primeiro período equilibrado e de um segundo favorável aos famalicenses (32-37), o SC Braga foi melhor na segunda parte e revelou-se mais eficaz nos dez minutos finais, período em que acabou por garantir o triunfo final (75-63). Entretanto, os minis 10 participaram em Braga, em mais uma jornada de formação. Já os sub-14 perderam, em casa, frente à AD Esposende por 38-45.
Bilhar: FAC A sobe ao terceiro lugar sentes na fase final do 3º open Regional. O primeiro ultrapassou a primeira ronda, tendo apenas sido afastado nos oitavos de final, enquanto Jorge Bastos foi eliminado na primeira ronda. No horizonte dos atletas está já a participação no quarto open, que está agendado para 10 de fevereiro, e no qual marcarão presença Artur Figueiredo, Carlos Veloso, Jorge Bastos, Amândio Artur Figueiredo fica-se pelos oitavos de final Marinho, Rui Gomes, Jorge Lopes, Paulo Oliveira, Artur Figueiredo e Jorge Bastos estiveram pre- Camilo Silva e JM Silva.
As duas equipas do FAC que militam no Campeonato Nacional da 2.ª Divisão defrontaram-se na sexta jornada da prova. A equipa A revelou-se mais forte e venceu por 3-1, resultado que lhe permitiu ascender ao terceiro lugar, continuando próximo dos lugares de subida. Já a equipa B desceu ao 7.º lugar.
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MODALIDADES
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Famalicenses arrecadam títulos mundiais de ornitologia
Aurélio Pereira
Marco Cruz
Marco Cruz e Aurélio Pereira estiveram em evidência no 66.º Campeonato Mundial de Ornitologia, torneio realizado em Cesena em Itália, entre os dias 13 e 21 de janeiro. Os famalicenses, criadores de diamantes gould, sagraram-se campeões do mundo, em diferentes categorias: Marco Cruz arrecadou a medalha de ouro na classe Diamante Gould peito lilás cabeça laranja, enquanto Aurélio Pereira foi campeão do Mundo na classe de Diamante Gould pastel 1 fator peito branco cabeça laranja.
Clube Famalicense Karaté Shotokan em alta
O Clube Famalicense Karaté Shotokan exibiu-se a um nível elevado no Open AWIKP, competição reali-
zada na cidade da Trofa, no passado fim de semana. O saldo da associação famalicense foi extremamente po-
sitivo, graças às prestações de Inês Fonseca (2. ª lugar em kata cadete e 3.ª em kumite cadete -54kg); Diana Santos Pereira (3.ª em kumite juvenil Open - todos os pesos); António Sousa (1.º em kumite iniciado -40kg); Gonçalo Granjo (1.º em kata juvenil); Ana Luísa Matos (2.ª em kumite infantil 30kg); Renato Leal (3.º em kumite infantil -40kg); Diogo Sá (1.º em kata infantil) e Bruno Fernandes (2.º em Ludokata sub-9). Ainda nesta prova participou a famalicense Emma Barros. A atleta do Sporting Clube de Braga foi a vencedora em kata iniciado e em kumite iniciado -40 kg.
Pedro Almeida confirmado no Campeonato de Portugal de Ralis Pedro Almeida e Nuno Almeida vão disputar o Campeonato de Portugal de Ralis (CPR) na temporada 2018. Depois de ter sido participado no Troféu Top Tem Pirelli-Castrol, do Campeonato Galego de Ralis, o famalicense vai concorrer na principal competição portuguesa de ralis ao volante de um Skoda Fabia S2000. “Esta será a minha primeira temporada no CPR e a minha estreia está marcada para o Rali Serras de Fafe. Construímos um projeto que permita evoluir e garantir condições na defesa da imagem dos patrocinadores, tendo a consciência de que tudo será novo em termos de conhecimentos de cada rali”, alertou, garantindo que o carro “dá as condições para continuar a evoluir e Desta forma, Pedro Al- competitivo” e capaz de ganhar experiência e co- meida acredita que o auto- torná-lo o melhor rookie do nhecimentos”. móvel “será bastante CPR para o presente ano.