Opinião Pública - 1352

Ano 26 | Nº 1352| De 5 a 11 de abril de 2018 | Diretor: João Fernandes | www.opiniaopublica.pt pub

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Caso aconteceu há 20 anos e atual direção do CHMA já recorreu

Hospital condenado a pagar 295 mil euros por parto negligente p. 3

Obras arrancam logo que as condições atmosféricas o permitam

CÂMARA AVANÇA COM REABILITAÇÃO DA ESQUADRA DA PSP A Câmara Municipal vai avançar com as obras de reabilitação das coberturas do edifício da esquadra da PSP de Famalicão. A obra já foi adjudicada por 148 mil euros e deverá arrancar logo que as condições meteorológicas o permitam.

A luz verde para o avanço da empreitada surgiu esta semana, depois da publicação em Diário da República da garantia de reembolso do investimento por parte da Secretaria de estado da Administração Interna. p. 5

Autismo

“Tenho medo de um dia não poder ajudar mais o meu filho” p. 5

Evento

Famalicão Fashion regressa a 20 e 21 de abril para impulsionar comércio local p. 6

Cruz

Acesso à Casa de Pindela pavimentado e melhorado p. 8 Joane

Jorge Paulo Oliveira reclama obras na escola secundária p. 7 Taça AF Braga: AD Gondifelos ‘tomba’ Maria da Fonte; AD Ninense e GD Joane nas meias finais

Xadrez: Mariana Silva sagra-se campeã nacional pub

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CIDADE

opiniãopública: 5 de abril de 2018

Grupo RNM oferece equipamento aos BV Famalicenses

O grupo empresarial RNM, com sede na Carreira, ofereceu diverso equipamento aos Bombeiros Voluntários (BV) Famalicenses que, segundo a corporação, os ajudará na sua “tarefa diária de ajuda e socorro às populações”.

O Grupo RNM, que proporciona soluções integradas para o setor químico, colcou à disposição dos BV Famalicenses 40 máscaras panorâmicas de pressão positiva, com lente em policarbonato e com curvatura múltipla, que facilita a visão do bombeiro em ambiente contaminado, especialmente importante no combate aos incêndios urbanos e industriais.

A corporação recebeu também dois equipamentos para Suporte de Vida de Emergência ou Equipamento de Fuga, que “é uma referência a nível mundial pela rapidez e facilidade de colocação nas vítimas que se encontrem em ambientes contaminados”, explica a corporação, em nota à imprensa. Foram ainda oferecidos dois kits de limpeza dos equipamentos.

No mesmo comunicado, os BV Famalicenses agradecem ao Grupo RNM e manifestam o desejo de que esta atitude “seja replicada por outras entidades públicas e privadas, a fim de que cada vez melhor possam cumprir a sua missão em prol do bem-estar e segurança das populações”.

Dia Mundial da Saúde com rastreios e workshops gratuitos O município de Famalicão vai assinalar amanhã, dia 6, o Dia Mundial da Saúde, com a realização de workshops e rastreios, ao longo de todo o dia, na Praça D. Maria II. A iniciativa, promovida pela autarquia através do pelouro da Saúde Pública, é de participação gratuita e vai decorrer entre as 9h00 e as 17h00.

Detenção por posse de arma ilegal No âmbito de um inquérito de violência doméstica a decorrer em Famalicão, a PSP levou a cabo uma investigação que resultou no cumprimento de dois mandados de busca domiciliária e um mandado de busca em veículo.

Assim, no passado dia 28 de março, entre as 8h00 e as 12h00, a Esquadra de Famalicão deu cumprimento aos referidos mandados de busca, na qual resultou na detenção de um cidadão com 67 anos de idade, por se encontrar na posse de uma arma de alarme transformada em arma de fogo e de 35 munições, tendolhes sido apreendidas.

O detido foi presente no passado dia 29 de março nos Serviços do Ministério Público, junto do Tribunal de Famalicão.

FICHA TÉCNICA CONSELHO EDITORIAL:

Alexandrino Cosme, António Cândido Oliveira, António Jorge Pinto Couto, Artur Sá da Costa, Cristina Azevedo, Feliz Manuel Pereira, João Fernandes, Manuel Afonso e Almeida Pinto.

ESTATUTO EDITORIAL:

disponível em www.opiniaopublica.pt

DIRETOR: João Fernandes (CIEJ TE-95) jfernandes@opiniaopublica.pt

CHEFE DE REDACÇÃO: Cristina Azevedo (CPJ 5611) cristina@opiniaopublica.pt

REDACÇÃO:

informacao@opiniaopublica.pt Carla Alexandra Soares (CICR-248), Cristina Azevedo (CPJ 5611) e Sofia Abreu Silva (CPJ 7474).

DESPORTO: Jorge Humberto, José Clemente (CNID 297) e Pedro Silva (CICR-220).

Ação decorreu ao longo de quatro dias

Pasec forma 300 agentes educativos em três países

Participantes na ação de formação que decorreu no Gerês

Teve lugar mais uma semana de formação e capacitação de jovens agentes educativos no âmbito do “Projeto Method” da associação famalicense Pasec.

Ao longo de quatro dias, entre 26 e 29 de março, em simultâneo na Itália, Luxemburgo e Portugal, tiveram lugar cinco ações de formação orientadas para a capacitação de jovens agentes educativos entre os 16 e os 30 anos com o objetivo de preparar facilitadores e dinamizadores de grupos de jovens em contexto escolar, dotando-os de competências ao nível da dinamização de projetos de intervenção socioeducativa e artística.

As iniciativas tiveram lugar

nas localidades de Terras do Bouro, no Parque Nacional da Peneda Gerês; em Varese (Itália), no Luxemburgo e em Famalicão, envolvendo um total de 314 jovens agentes educativos.

Os trabalhos abriram com a apresentação de um festival de curtas metragens sobre as várias realidades escolares dos jovens envolvidos. Depois seguiram-se vários workshops temáticos sobre os métodos de Simbologia Grupal, Simbologia Corporal, Técnicas de Reflexão e Dinamização de Grupos e a Dinamização de Desportos de Natureza. Como exercício final, todos os envolvidos tiveram de desenhar projetos de compromisso a colocar em

prática durante o terceiro período letivo, que terá posterior continuidade no ano letivo de 2018/2019.

Mesmo tendo a orientação de formadores, todo o processo foi dirigido autonomamente pelos próprios jovens ao longo dos momentos de análise, aprofundamento e avaliação dos conteúdos trabalhados. No total, foram desenhadas e pensadas mais de 60 intervenções socioeducativas centradas em dinâmicas de inclusão inteligentes, que se estimam que possam chegar a pelo menos 6.000 jovens em 37 escolas nos três países envolvidos. Esta iniciativa foi apoiada pelo Programa Erasmus + da União Europeia.

AML aprova Relatório e Contas de 2017 A Associação de Moradores das Lameiras (AML) aprovou, por unanimidade, Relatório e Contas do Exercício de 2017, no decorrer de uma assembleia geral, realizada no passado dia 26 de março.

O Relatório apresentado pelo presidente da Direção, Jorge Faria, demonstra a concretização do trabalho planeado, que teve como objetivo central “Sempre a Cuidar de ti”, tendo, segundo o responsável, “ultrapassado largamente toda a programação, respondendo deste modo aos desafios vividos pelas famílias”.

Para Jorge Faria, “todas as fases da vida humana foram contempladas no trabalho realizado, fazendo com que a intergeracionalidade fosse sempre uma constante”. E continuou: “Os mais novos tiveram a possibilidade de recorrer, muitas vezes, às pessoas mais idosas para ouvir contar histórias de vida, preocupações, anseios, alegrias e vivências; autênticos relatos de vida que se transformaram em crónicas, que transmitiram sabedoria e novos ensinamentos.

Neste dar e receber, a educação ao longo da vida foi assimilada e projetada para além da aprendizagem escolar”.

O “cuidar” estendeu-se também às outras atividades que a AML desenvolveu, através do projeto

GRAFISMO:

Carla Alexandra Soares e Pedro Silva.

OPINIÃO: Adelino Mota, Barbosa da Silva, Domingos Peixoto, Gouveia Ferreira, J. Mário Teixeira, José Luís Araújo, Sílvio Sousa, Vítor Pereira.

GERÊNCIA: João Fernandes

CAPITAL SOCIAL: 350.000,00 Euros.

DETENTORES DE MAIS DE 10% DO CAPITAL António Jorge Pinto Couto

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PROPRIEDADE E EDITOR: EDITAVE Multimédia, Lda. NIPC 502 575 387

em curso Eurobairro, do programa Escolhas gerido pela PASEC, pelo desporto, pela ocupação dos tempos livres e o cuidado necessário com a área envolvente do espaço habitacional.

No que diz respeito às contas, as despesas totais da AML atingiram um valor de cerca de 1,8 milhões de euros e as receitas ficaram ligeiramente acima, fechado o ano com um resultado líquido de mais de 5 mil euros.

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opiniãopública: 5 de abril de 2018

Caso aconteceu há 20 anos e atual direção do CHMA já recorreu

Hospital de Famalicão condenado a pagar 295 mil euros por parto negligente

O parto decorreu no Hospital de Famalicão em 1998

O Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA), que tutela o hospital de Famalicão, foi condenado a pagar uma indemnização de 295 mil euros por negligência num parto. O Supremo Tribunal Administrativo (STA) deu como provada a relação entre a forma como decorreu o parto e os problemas com que o bebé, uma menina, nasceu, duplicando mesmo o valor da indemnização a pagar aos pais fixada pela primeira instância.

O STA atribuiu 20 mil euros pelos danos resultantes das lesões sofridas pela mãe, 50 mil euros pelos danos sofridos pelos pais e os restantes 225

mil euros pelo sofrimento da menina, que viveu nove anos em estado vegetativo até morrer.

O caso remonta a 1998. Como a gravidez já tinha atingido as 40 semanas, a médica decidiu provocar o parto. A menina acabou por nascer com recurso a fórceps, em asfixia perinatal grave e teve de ser reanimada.

O STA considerou que foi errada a decisão de não se optar por cesariana, apesar de o CTG — exame para avaliar os batimentos cardíacos e bemestar fetal — ter apresentado anomalias.

A menina viveu durante nove anos

CIDADE

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Paulo Cunha realizou visita Pascal ao Hospital de Famalicão

em estado vegetativo. Não falava, não ouvia, não andava e era alimentada por sondas. Morreu em 2007, após um sofrimento profundo. O acórdão do STA, datado de 8 de março e agora tornado público, refere que o "sofrimento da menor durante os anos que viveu foi efetivamente muito elevado (vida vegetativa, alimentação por sonda, e sofrimento permanente)".

O texto do STA refere ainda que "na sequência do trabalho de parto”, a mãe “sofreu várias e graves hemorragias e teve de ser submetida a intervenções cirúrgicas urgentes".

Hospital recorre Entretanto, o Centro Hospitalar do Médio Ave, já recorreu para a instância seguinte" deste acórdão do Supremo Tribunal Administrativo.

O OPINIÃO PÚBLICA tentou contatar o Conselho de Administração do CHMA para obter uma reação, mas até ao fecho desta edição tal não foi possível. Entretanto, fonte hospitalar adiantou à Agência Lusa que o caso "é já muito antigo," mas a atual administração da unidade hospitalar "recorreu para a instância seguinte" da decisão daquele tribunal.

C.A.

O presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha, realizou, no passado dia 27 de março, a já habitual visita pascal ao Hospital de Famalicão, acompanhado pela direção, equipa médica, pessoal administrativo e auxiliar desta unidade de saúde do concelho.

O edil famalicense e a restante comitiva percorreram as várias enfermarias, visitando os utentes e deixando uma palavra de conforto. “Cumpre-nos fazer estas visitas e deixar uma palavra de conforto, sobretudo quando nos aproximamos de uma época festiva com um simbolismo tão grande para as nossas famílias como é o caso da Páscoa. É um gesto simples, mas que espero que traga algum alento para ultrapassar esta fase menos positiva”, disse o autarca.

Recorde-se que a visita pascal no Hospital de Famalicão é uma tradição da Câmara Municipal, por altura da Páscoa, mas também do Natal. pub

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CIDADE

opiniãopública: 5 de abril de 2018

Investir e Crescer foi tema da II Conferência empresarial BNI NL

Empresários debateram investimento e crescimento Paulo Couto A Casa das Artes recebeu no passado dia 27 de março, a II Conferência empresarial BNI – Investir e Crescer, uma organização conjunta do BNI Norte Litoral e da EIROSTEC - Business Consulting. A jornada, que juntou personalidades do meio empresarial, académico, financeiro e político, debateu o enquadramento das oportunidades e constrangimentos aos investimentos das empresas, o empreendedorismo, a globalização e ainda os instrumentos financeiros específicos de apoio.

“Tentamos que os painéis fossem multidimensionais em termos de conteúdos, por isso temos em todos eles pessoas das universidades, que trazem o enquadramento teórico às questões, que é importante e muitas vezes não é devidamente considerado, alguém da área empresarial, para obtermos o contributo do mundo real e também representantes das áreas institucionais, organismos públicos ou semipúblicos”, sublinhou António Queirós, responsável pela Eirostec.

Esta segunda conferência foi aberta não só aos empresários do grupo BNI, mas tam-

do potencial que o território tem no contexto nacional, não só naquilo que permite aos empresários locais, mas sobretudo aos que vêm de fora” e ao mesmo tempo “é uma forma de trazer massa crítica ao concelho”, disse o presidente da autarquia, Paulo Cunha.

O BNI é uma rede de referências de negócios mundial que reúne grupos de negócios em 75 países, visando a promoção e criação de negócios entre os seus membros. Em Portugal, existem mais de 71 grupos, com referências de negócio que geraram 160 milhões de euros em negócios fechados no último ano e “continua a crescer. É uma excelente ferramenta de negócios, networking (rede de negócios) e formação agregada para dotar os nossos profissionais do máximo de competências”, sublinhou Ricardo Anselmo.

Esta conferência teve também um cariz Académicos, economistas e empresários partilharam conhecimentos solidário e recolheu fundos inteiramente bém a toda a comunidade empresarial e aos pouco da nossa experiencia”, referiu ao OP, destinados à Associação Famalicense de estudantes, quer dos cursos superiores, Ricardo Anselmo, diretor do BNI Norte Lito- Prevenção e Apoio à Deficiência (AFPAD). quer técnicos: “É importante estarmos perto ral. daqueles que serão os futuros empreendeA Câmara de Famalicão associou-se ao veja em www.famatv.pt dores, empresários ou a nossa mão-de-obra evento porque “ter um projeto com esta diou especializada para que possam beber um mensão em Famalicão é o reconhecimento

Cerimónia de entrega das bolsas de estudo realizou-se no dia 28 de março

Férias Desportivas da Páscoa reúnem meio milhar de crianças

Famalicão apoia e beneficia 273 estudantes universitários

Maria João Mesquita

A Câmara Municipal de Famalicão entregou no passado dia 28, Dia Nacional da Juventude, numa cerimónia na Casa das Artes, as bolsas de estudo a alunos do concelho que frequentam o ensino superior. No total, foram beneficiados 273 jovens estudantes, com apoios que oscilam entre os 500 e os 1.100 euros. No que respeita aos alunos beneficiados, regista-se um aumento significativo, tendo passado de 145 alunos, em 2013, para 273, em 2018.

Rui Pereira, aluno de Design de Produto em Viana do Castelo, considera esta bolsa um apoio fundamental, na medida em que o curso que frequenta implica “o requisito de vários materiais para a construção de novos projetos”.

“Sem dúvida alguma, é uma ajuda muito grande, porque a aposta em novos projetos irá fazer com que os jovens famalicenses progridam”, explicou o jovem.

Também Marisa Costa, aluna de Ciências da Comunicação na Universidade Católica de Braga, se mostrou muito satisfeita com esta ajuda financeira. “É muito bom que a Câmara Municipal nos incentive, pois temos empresas boas no concelho que conseguirão, deste modo, ter colaboradores qualificados”, disse.

Nas palavras do edil famalicense, Paulo Cunha, formação e

Rute Neves

Maria João Mesquita

Entrega das bolsas de estudo aos alunos universitários decorreu na Casa das Artes

sucesso são conceitos que estão intimamente relacionados. Assim, em declarações aos jornalistas, o autarca afirmou mesmo que “Famalicão é um concelho cada vez mais qualificado”, acrescentando que “tudo o que se puder fazer para investir na formação da comunidade, se fará, sendo este o melhor contributo para o sucesso futuro”. Assim, “se queremos ser bem-sucedidos, a competência, a qualificação e a aprendizagem são dossiers fundamentais que não devemos descurar”, rematou.

Nos últimos cinco anos, a autarquia aumentou em 50% o investimento concedido às bolsas

de estudo para o ensino superior.

O aumento da verba municipal, que passou de 120 mil euros, em 2013, para cerca de 180 mil euros, em 2018, vai ao encontro de um compromisso assumido pelo edil famalicense no arranque do seu primeiro mandato.

Recorde-se ainda que há mais de dez anos que a Câmara Municipal de Famalicão atribui anualmente bolsas de estudo aos alunos universitários do concelho.

veja em www.famatv.pt ou

Cerca de 500 crianças famalicenses participaram nas Férias Desportivas e Recreativas da Páscoa, realizadas de 26 a 29 de março. Promovida anualmente pela Câmara Municipal de Famalicão, esta semana é destinada exclusivamente aos alunos do 1º e 2º ciclos, com o objetivo de proporcionar aos mesmos momentos inesquecíveis de aventura e conhecimento.

A semana arrancou com a visualização de um filme no auditório da Casa das Artes, seguida de uma ida às Piscinas Municipais do concelho para a realização de atividades desportivas. Estas férias ficaram ainda marcadas pela ida ao Oceanário de Lisboa, e pela realização de um workshop de artes manuais e jogos tradicio-

nais, no Pavilhão Municipal. A semana terminou com uma visita ao Zoo de Santo Inácio, em Vila Nova de Gaia.

O responsável pelas atividades e professor, João Assis, refere que o principal objetivo destas férias desportivas “é que as crianças se sintam bem nas pausas letivas, bem como os seus encarregados de educação, que têm a garantia de que os mais novos estão bem entregues.”

João Assis quis ainda deixar um agradecimento a todos os encarregados de educação pela confiança depositada no Município de Famalicão.

R.N. veja em www.famatv.pt ou

opiniãopública: 5 de abril de 2018

Intervenção orçada em cerca de 148 mil euros deverá arrancar logo que as condições meteorológicas o permitam

Câmara avança com obras na esquadra da PSP A Câmara Municipal vai avançar com as obras de reabilitação de todos os revestimentos das coberturas do edifício da esquadra da PSP de Famalicão, assim como outros trabalhos necessários para a recuperação das coberturas e fachadas do pavilhão gimnodesportivo.

A obra já foi adjudicada à empresa EUROEL, Lda., pelo valor de cerca de 148 mil euros e deverá arrancar logo que as condições meteorológicas o permitam, uma vez que se trata de uma intervenção de coberturas.

Para o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, “trata-se de uma obra muito necessária para garantir uma melhoria substancial das condições de trabalho dos agentes afetos à esquadra da PSP e para salvaguardar a saúde de todos quantos recorrem a este equipamento público, uma vez que serão resolvidos os proble-

A esquadra da PSP tem 30 anos e nunca sofreu obras de reabilitação

mas das infiltrações de água que se verificam no edifício através da substituição da cobertura que é ainda em boa parte em fibrocimento”.

A intervenção surge no seguimento de um Contrato de Cooperação Interadministrativa,

celebrado em julho do ano passado, em que o município assumia o lançamento, execução, pagamento e fiscalização das obras de reabilitação da cobertura da esquadra mediante o reembolso da Secretaria Geral da Administração Interna.

Precisamente na segundafeira, em Diário da República foi publicada a portaria que vem tornar possível esse mesmo reembolso, o que deu luz verde ao arranque dos trabalhos.

Para Paulo Cunha “a Câmara Municipal assumiu-se como dona da obra no superior interesse dos famalicenses e a Secretaria-Geral da Administração Interna fez o mesmo ao reconhecer competência à autarquia para liderar o processo.” De resto, segundo o autarca, “esta é uma parceria que garante uma boa e célere execução da obra dado o conhecimento de proximidade que existe do equipamento por parte dos serviços autárquicos”.

O edifício onde está localizada a esquadra da PSP tem mais de 30 anos e, salvo algumas reparações esporádicas, nunca foi sujeito a quaisquer obras de recuperação e reabilitação.

CIDADE

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Fase de submissão de vídeos do Bgreen termina a 12 de abril A fase de submissão dos vídeos para a 8ª edição do “Bgreen // ecological film festival” termina no dia 12 de abril. A submissão dos vídeos é feita através do Motor Ecológico de Submissão de Vídeos.

Nesta 8ª edição, sob o tema “You are nature”, o Bgreen procura destacar a relação simbiótica entre o ser humano e a natureza. A par disso, pretende-se sensibilizar os jovens para o poder do audiovisual na defesa dos valores ecológicos e sociais. Até ao momento, por toda a região norte de Portugal, a equipa do Bgreen já promoveu mais de 20 workshops “Como fazer um spot”. Com esta dinâmica, cerca de 500 jovens puderam aprender a usar o smartphone para realizar o seu vídeo e dar voz às suas ideias sobre a defesa do ambiente.

No âmbito do programa Eco-Escolas, o Bgreen tem participado em várias iniciativas de promoção do meio ambiente nos concelhos de Famalicão e Santo Tirso, entre as quais várias atividades de reflorestação.

Desabafo de Carla Fonseca, mãe do Rúben Gomes, que tem Asperger, uma das variantes de Autismo

“Tenho medo de um dia não poder ajudar mais o meu filho” Carla Alexandra Soares hoje. Lá foi-lhe diagnosticado Asperger, “uma forma muito leve de O Rúben Gomes tem 12 anos e Autismo”, diz Carla Fonseca. Atualdesde os 3 que lhe foi diagnosti- mente, vai lá de 3 em 3 meses para cada a Síndrome de Asperger, que ser observado e para rever a mediestá enquadrada nas Perturbações cação “que toma todos os dias para do Espectro do Autismo. Vive em Es- o ajudar a estar calmo e concenmeriz, frequenta o 5º ano de escola- trado”. ridade e enfrenta as dificuldades de Nas formas menos graves de auum menino “diferente”, pelo menos tismo, as crianças falam e exibem da perspetiva dos outros. Porque da capacidades intelectuais, embora sua própria perspetiva, o Ruben é apresentem perturbações sociais e exatamente como todos os outros comportamentais. É o caso do meninos.

Rúben que, para manter-se tranÉ assim que começa a sua histó- quilo, tem que ter rituais muito proria, contada ao OPINIÃO PÚBLICA gramados, nomeadamente nas (OP) pelo próprio e pela mãe, Carla coisas mais mundanas, como lavar Fonseca, a propósito do Dia Mundial os dentes. “Ele acorda, toma o peda Consciencialização do Autismo, queno almoço, lava os dentes, que se assinalou na passada se- veste-se. Se não for por esta ordem, gunda-feira, dia 2 de abril. Tal como ele fica agitado, diferente”, diz a sua aconteceu em muitos pontos do mãe. mundo, em Famalicão iluminaramMas há outros aspetos como a se de azul o edifício dos Paços do comida, “que tem de ser muito esConcelho e a Rotunda Bernardino pecífica” ou a forma como demonsMachado, no centro da cidade. tra o que sente. Ele não inflige Certamente semelhante à histó- qualquer dor nele ou aos outros, ria de muitas outras crianças, o mas destrói. “Por exemplo, quando Rúben foi diagnosticado aos 3 anos, no recreio da escola ele não era indepois de entrar no jardim de infân- cluído nas brincadeiras, ficava revolcia, onde se notaram os primeiros tado e ia para a sala e estragava sinais. Isolava-se, não brincava e tudo”. “encostava-se a um canto”, conta a De todos os pânicos sentidos, mãe que até esse momento, dada a por ser confrontada, diariamente, sua inexperiência na maternidade, com novos desafios, a mãe fala do não deu conta de nada anormal. percurso escolar do Rúben “com Depois de procurar ajuda, dor”. “Vi muitas vezes o meu filho Rúben acabou por ser encaminhado sofrer por não ter amigos, mas tampara o Hospital Magalhães Lemos, bém muitos pais a dizerem que ele no Porto, para uma consulta da es- não pertencia àquela escola”. Se pecialidade, onde permanece até por um lado vê o filho ser afastado

“por ser diferente”, por outro, Carla queixa-se da falta de acompanhamento adequado. “Ele sempre teve uma professora do ensino especial, mas, por exemplo, no 1º ciclo esteve muitas vezes encostado para não dar trabalho”. Sem possibilidades financeiras para o fazer, Carla sublinha que o seu filho precisa, permanentemente, de terapias ocupacionais, terapia da fala, da especialidade de pedopsiquiatria e psicologia. “Tenho medo de chegar um dia e não conseguir ajudá-lo mais. Sinto-me desamparada até com a falta de informação”.

“Não quero preocupar os meus pais” Sem querer recordar o percurso do 1º ciclo, o Rúben é perentório quando fala do assunto, e resume tudo numa frase: “Não sofri muito com os amigos, porque quase não tinha amigos. Muitas vezes pedia para brincar com eles ou jogar futebol, mas eles diziam que não podia”. Mas depois desta frase vem a que mais surpreende no menino de 11 anos, que se recusa ser “diferente”. “Mas não estou magoado com ninguém. Se eles quiserem ser meus amigos…”.

Não entendendo o que significa ter Autismo, Rúben tem, notoriamente, muitas memórias, histórias e experiências menos boas, mas que enfrenta com alguma naturalidade. “Lembro-me de, na primária, uma professora mostrar um vídeo sobre o Autismo e não os achei

Rúben com a mãe Carla Fonseca

nada parecidos comigo, só em algumas coisas. Nos dias seguintes, os meus colegas de escola trataramme melhor, mas foi só por uns dias”.

A mudança de escola e de hábitos não afligiram o menino que diz gostar muito de andar no 5º ano, não obstante reconhecer que “as coisas são um bocadinho mais complicadas”. “Continuo a ter problemas com os meninos e eles comigo.

Acho que não sou entendido”.

Tendo como refúgio o seu tablet, admitindo até que está viciado, Rúben mergulha na internet “para estar entretido e se sentir seguro”. Mas aqui a sua maior preo-

cupação é que os pais não se preocupem e não se zanguem por causa “de passar 24 horas na internet”.

Aliás, esta foi uma das frases que Rúben repetiu mais vezes, garantindo que está a tentar “largar o tablet para fazer outras coisas mais saudáveis”.

Não tendo o futuro em linha de conta, Rúben já pensou, no entanto, o que quer fazer quando for grande. E claro que, o menino que adora o Youtube, quer ser “youtuber”. Isso, que vai dizendo “não ser profissão”, ou como alternativa trabalhar num camião do lixo “porque quer ajudar o meio ambiente”.

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CIDADE

opiniãopública: 5 de abril de 2018

O álbum intitulado “We are The Cityzens” marca o regresso dos famalicenses The CityZens às edições discográficas. A Casa das Artes de Famalicão vai ser o palco da apresentação deste novo disco, aprazada para este sábado, dia 7, pelas 23 horas.

Produzido por Paulo Miranda, o novo álbum é um disco rock, sem virar costas a outros estilos que fazem parte do quotidiano da banda famalicense. Composto por nove canções, o disco mostra a evolução da banda em termos estéticos, com a introdução de teclados e arranjos de cordas. O single de apresentação – “Sleepwalker” – pode ser, inclusive, ouvido nas rádios portuguesas.

Jorge Humberto, na guitarra e voz, Luís Ribeiro, no baixo, e Rui Ferreira, na bateria, dão corpo e alma à banda formada em 2014, ano em que os The Cityzens lançaram um EP homónimo com três temas, que foram acolhidos de forma positiva junto do público e das rádios.

De referir que, em 2015, apre-

Evento decorre no Museu da Indústria Têxtil, nos dias 20 e 21 de abril

Famalicão Fashion visa impulsionar o comércio local

Maria João Mesquita

The Cityzens apresentam novo disco na Casa das Artes

Iniciativa foi apresentada na passada terça-feira, em conferência de imprensa

sentaram o primeiro álbum – “Medicine For Open Minds” – um disco que passeia por universos folk rock psicadélico, soul rock e blues rock, e que os levou a tocar em 40 cidades do país.

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Ginásio Da Vinci organiza workshop sobre Proteção de Dados

Maria João Mesquita leções Primavera/Verão num invulgar serpentear, por entre máFamalicão Fashion é o nome da quinas que contam a história do iniciativa que vai decorrer no Têxtil. Os desfiles, que contabiliMuseu da Indústria Têxtil da zam aproximadamente 18 modeBacia do Ave, nos dias 20 e 21 de los profissionais, iniciam-se às abril, e que visa promover, dina- 21h45, esperando-se maior mizar e impulsionar o comércio afluência que no ano transato. da região. Este é um evento que Isto, porque, em 2017, as lojas já vai na segunda edição e que aderentes eram apenas sete. foi apresentado na passada Dada a presença de cerca de terça-feira, dia 3, em conferência 380 pessoas no ano passado e de imprensa. tendo em conta o aumento do nú“Com um registo muito idêntico mero de lojas aderentes este ano, ao Portugal Fashion ou ao Moda Ricardo Azevedo tem “as expecLisboa, o evento tem como obje- tativas elevadas” e conta com tivo promover as lojas de comércio “mais gente” este ano. local.” Quem o diz é Ricardo AzeTendo vindo a ganhar referênvedo, da organização, que está a cia no cartaz da moda nacional cabo da All Management, empresa com o seu registo comercial, a produtora de eventos. iniciativa tem o apoio da AssociaAssim, num registo profissio- ção Comercial e Industrial de Fanal, mas intimista, as 12 lojas e malicão (ACIF) e da Câmara marcas presentes terão a oportu- Municipal de Famalicão. Para nidade de apresentar as suas co- Diana Pereira, representante do

Município, o Famalicão Fashion é uma mais valia para o concelho: “Para Famalicão, ter eventos que associem lojas de comércio tradicional a eventos em espaços culturais, nomeadamente no Museu da Indústria Têxtil da Bacia do Ave, é realmente importante”.

“Queremos, portanto, estar preparados para receber este tipo de atividades e queremos que as pessoas conheçam, cada vez mais, o que nós temos ao nível do comércio tradicional e ao nível do têxtil”, concluiu.

De referir ainda que a entrada para o evento far-se-á mediante a apresentação de um convite, que poderá ser já levantado gratuitamente em qualquer parceiro ou loja representado(a) no evento. veja em www.famatv.pt ou

Iniciativa ocorreu na Casa da Juventude, no dia 30 de março

O Ginásio da Educação Da Vinci, em Famalicão, realizou, no passado dia 30 de março, um workshop sobre o novo Regulamento Geral de Proteção de Dados, que entra em vigor no próximo dia 25 de maio.

A proteção de dados dos clientes é um tema muito sensível que, para além de pesadas multas, implica impactos irreparáveis.

Nesta perspetiva, no workshop, participaram empresários, nomeadamente quadros com responsabilidades na área dos recursos humanos e profissionais liberais, que foram esclarecidos sobre as obrigações que o novo Regulamento Geral de Proteção de Dados impõe às suas empresas.

Segundo o feedback dos participantes, “não há muita informação sobre o tema, pelo que o workshop forneceu uma compreensão mais clara sobre as nossas obrigações”.

O novo Regulamento será o tema de uma formação de 12 horas a decorrer nos próximos dias 27 de abril e 4 de maio, nas instalações do Ginásio da Educação Da Vinci.

A formação permitirá a cada participante conhecer, em detalhe, os ajustamentos que terão que realizar no seu negócio, de modo a cumprir esta nova legislação. As inscrições para participação na formação estão abertas e poderão ser realizadas através do email famalicao@davinci.com.pt ou através do telefone 252312398.

JS organizou Conversa sobre a Igualdade A Casa da Juventude acolheu, no passado dia 30 de março, uma Conversa sobre a Igualdade, evento organizado pela Juventude Socialista (JS) de Famalicão. O evento, aberto à comunidade, contou com a presença da deputada Maria Augusta Santos; do presidente da Concelhia do PS, Rui Faria; e dos deputados da Assembleia Municipal de Famalicão, Carla Faria e André Costa. A mesa foi moderada pelo presidente da JS, Ricardo Dias.

Segundo nota à imprensa, Maria Augusta Santos referiu que a “questão da igualdade não está presa ao género, pois é uma questão de direitos humanos e não de sexo forte ou sexo fraco”.

Rui Faria afirmou que “só existe igualdade quando existe respeito pela diferença”. Assim, considera necessária a criação “de políticas

que permitam o desenvolvimento igual para todas as crianças, independentemente da condição financeira da família”.

Carla Faria disse “que o problema passa por não se reconhecer a igualdade”. “A sociedade tem este mau hábito de nos formatar desde pequenos: os meninos gostam de azul e as meninas de cor-de-rosa. Só por aí já não há igualdade”, rema-

tou.

André Costa apelou “a uma intervenção direta por parte do Estado” no que respeita a este tema, considerando “chocantes as questões das diferenças salariais”.

Nelson Felgueiras, presidente da Federação da JS, referiu, por seu turno, que, “no dia 8 de março, a lei da paridade aumentou para 40%”. “É um grande avanço ”, concluiu.

opiniãopública: 5 de abril de 2018

Em interpelação ao ministro da Educação

Jorge Paulo Oliveira reclama intervenção profunda na Secundária de Joane

CIDADE

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Associação de Diabéticos reúne-se em Assembleia Geral A Associação de Diabéticos de Famalicão reúne-se em Assembleia Geral no próximo dia 14 de abril, pelas 9h30, na sede do Lions Clube. Os associados vão apreciar, discutir e votar as Contas, Relatório de Atividades e Parecer do Conselho Fiscal relativos a 2017.

BV Famalicão promovem TT solidário Os Bombeiros Voluntários de Famalicão vão promover um Passeio de Todo o Terreno (TT) solidário, no próximo dia 14 de abril, a partir das 14 horas. As inscrições para participar estão abertas e podem ser feitas no site www.bvfamalicao.org ou através dos números 917551213 ou 914712300.

Cineclube exibe “Barbara” na Casa das Artes

Jorge Paulo Oliveira quer saber se governo vai intervir na ESPBS

O deputado famalicense Jorge Paulo Oliveira defendeu junto do Governo uma intervenção profunda na Escola Secundária Padre Benjamim Salgado (ESPBS), de Joane.

Inaugurada nos inícios de 1983, a escola “evidencia problemas de infiltração, bem como de isolamento térmico e acústico, que causam natural desconforto aos alunos, professores e pessoal não docente”, relata o deputado do PSD, que não hesita em afirmar que tal circunstância constitui “um obstáculo ao sucesso escolar dos alunos”, que não pode ser menosprezada.

Na interpelação escrita ao ministro Tiago Brandão Rodrigues, que é subscrita por outros deputados do PSD, entre eles Fernando Negrão, Líder Parlamentar dos sociais semocratas, e que surge na sequência de uma visita àquele estabelecimento de ensino no passado dia 12 de março, o deputado famalicense salienta que os edifícios da ESPBS estão também “completamente desajustados daquilo que são hoje os padrões conceptuais de uma escola moderna e funcional, onde se impõe que os seus espaços letivos estejam adequados às exigências curriculares”.

Jorge Paulo Oliveira recorda que, em janeiro de 2011, foi anunciado que a escola

seria alvo de intervenção da Parque Escolar, no âmbito da 4ª fase do Programa de Modernização das Escolas com Ensino Secundário, mas que por força da crise económico-financeira que atingiu o país e a consequente assinatura, em maio de 2011, do Programa de Ajustamento, tudo se alterou.

Agora, o parlamentar entende que “esse tempo ficou para trás” e realça que o governo liderado pelo PS cedo anunciou o arranque de obras em duas centenas de escolas do 2º e 3º ciclo do ensino secundário, mas “nenhum desses anunciados investimentos chegou à Escola Secundária Padre Benjamim Salgado”.

O deputado famalicense chama a atenção do membro do governo para o facto de a ESPBS ser no concelho de de Famalicão “a única escola secundária que não foi substituída por um equipamento mais moderno, responsabilidade que é única e exclusiva da Administração Central”, sendo igualmente uma das poucas do distrito de Braga nessas condições”.

Neste contexto, Jorge Paulo Oliveira perguntou ao Ministro do Educação se o governo pondera realizar, e para quando, “uma intervenção profunda” na escola joanense.

Alunos da Camilo foram à descoberta da Estremadura espanhola Um grupo de 55 alunos do 10º ano da Escola Secundária Camilo Castelo Branco estiveram em Cáceres, cidade património da humanidade, entre os dias 21 e 23 março, participando num projeto de imersão linguístico-cultural, que, na opinião de alguns alunos entrevistados, foi “uma experiência incrível”.

Tratou-se de um projeto organizado pelo grupo de docentes de Espanhol numa parceria com o Liceo Hispánico de Cáceres. Além das atividades socioculturais inerentes a uma viagem de estudo deste tipo, sendo de realçar um peddy paper pelo centro histórico da cidade e uma master class de flamenco, esta iniciativa compreendeu uma componente formativa de dez horas que decorreu no Liceo Hispánico, onde os alunos aperfei-

çoaram e desenvolveram competências comunicativas no âmbito da expressão e interação orais, segundo o Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas.

Em nota à imprensa, a escola explica que uma atividade de imersão linguística “assume uma elevada importância pelo facto de se proporcionar, desde cedo, o hábito de usar a língua meta nos momentos em que ela é alvo de estudo ou meio de comunicação”. Salienta ainda que “uma iniciativa deste género, na fase inicial da aprendizagem de uma língua estrangeira, permite o desenvolvimento da atenção, sensibilidade, curiosidade e do interesse pela língua, gerando-se um laço afetivo que assume um caráter essencial no decorrer dessa aprendizagem”.

O Cineclube de Joane exibe esta quinta-feira, dia 5, na Casa das Artes de Famalicão, o filme “Barbara”, de Mathieu Amalric, com sessão marcada para as 21h45.

A rodagem de um “biopic” sobre Barbara (1930-1997), a icónica cantora francesa, é o foco deste filme realizado por Mathieu Amalric, mais conhecido como ator em filmes de Spielberg, Wes Anderson ou na saga "007". Jeanne Balibar, ex-mulher de Amalric na vida real, faz o duplo papel de Brigitte, uma atriz famosa que faz o papel principal do filme dentro do filme, e de Barbara.

Amalric interpreta o realizador desse filme, Yves Zand, que é obcecado pela cantora.

Sem seguir uma narrativa tradicional, o filme, segundo Amalric, é inspirado em Orson Welles e Ken Russell.

De referir que o filme foi premiado na secção “Un Certain Regard” do Festival de Cannes. pub

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FREGUESIAS

opiniãopública: 5 de abril de 2018

Numa iniciativa da YUPI e do Agrupamento de Escolas

Acesso à Casa de Pindela pavimentado e melhorado

As ruas do Vale e de Pindela, localizadas em S. Tiago da Cruz, que fazem a ligação à Casa de Pindela, classificada como monumento de Interesse Público desde 2012, foram recentemente melhoradas e pavimentadas, mantendo, no entanto, a sua essência. As obras, a cargo da Junta de Freguesia, beneficiaram de um investimento municipal de 35 mil euros, ao abrigo dos contratos interadministrativos de delegação de competências.

O presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha, juntamente com o presidente da Junta de Freguesia de Cruz, António Simões, e com o vereador das Freguesias, Mário Passos, percorreu a rua, mos-

Intercâmbio Internacional leva alunas de Gondifelos à Polónia

trando-se satisfeito com o resultado da obra.

Para António Simões, “tratase de uma obra importantíssima, pois é o único acesso direto entre a freguesia de Cruz e Mouquim”. “Era uma obra reclamada há cerca de 50 anos, mas não era uma obra fácil”, acrescentou o autarca de Cruz.

Para além do acesso à freguesia vizinha, estas vias são a principal passagem à Casa de Pindela, uma propriedade de turismo rural com cerca de 80 hectares, que abrange um vale em S. Tiago da Cruz. A casa, tipicamente minhota com origens no século XV, é rodeada por uma mata com árvores raras e centenárias, que serve de habitat a diversas espécies da fauna. pub

De 22 a 27 de março, nas cidades de Nowy Gierałtów e Wroclaw, na Polónia, decorreu o segundo intercâmbio internacional do projeto “School of Active Citizens”, dinamizado numa parceria entre a associação YUPI, o Agrupamento de Escolas de Gondifelos e os parceiros da Polónia, Roménia e Eslováquia, num projeto financiado pelo Programa Erasmus +.

Nesta segunda edição e sob a temática “Direitos Humanos e Igualdade de Género”, seis alunas do 8º e 9º ano juntaram-se a uma equipa de 32 pessoas (alunos, professores e técnicos de juventude) de associações juvenis e escolas dos quatro países envolvidos no projeto.

Através de dinâmicas de educação não formal, conceitos como tolerância, estereótipos, diversidade, preconceitos e desi-

gualdade com base no género, foram alvo de reflexão, o que gerou uma necessidade de agir a nível local para uma sociedade mais inclusiva, começando pela escola.

Para além das visitas aos diferentes espaços da cidade de Wroclaw, houve momentos de partilha de culturas através de gastronomia, música e dança.

O enfoque foi dado, contudo, à partilha das atividades locais que cada escola desenvolve para trabalhar os Direitos Humanos e, em especial, a Igualdade de Género, sendo que em Gondifelos as atividades são dirigidas a toda a comunidade.

As jovens partilharam as atividades a decorrer a nível local e apreenderam mais informação sobre o desenrolar do projeto nos países parceiros. No geral, con-

forme nota à imprensa, as opiniões foram muito positivas.

Segundo Diana Silva, educadora social que acompanhou as jovens, “este intercâmbio permitiu a partilha, a descoberta e o conhecimento de outras culturas, línguas, jovens e, sobretudo, de outras formas de ver e sentir os direitos humanos e a igualdade de género”.

Daniela Silva, aluna de Gondifelos que participou neste intercâmbio, afirmou que “esta foi a melhor experiência da [sua] vida”. “Conheci pessoas incríveis, aprendi muito sobre os direitos humanos, consegui melhorar o meu inglês e vivi momentos que ficarão para sempre guardados no meu coração”, disse a aluna, acrescentando que só gostaria que o intercâmbio tivesse durado mais tempo.

Didáxis S. Cosme visita Centro Champalimaud

Didáxis S. Cosme visitou o Centro Champalimaud

No passado dia 27 de março, 43 alunos do Ensino Secundário da Didáxis de Vale S. Cosme formaram um dos nove grupos que, a nível nacional, tiveram a oportunidade de visitar o Centro Champalimaud.

Para além do contacto com investigadores do Champalimaud Research e da visita aos laboratórios, os alunos foram envolvidos numa dinâmica focada no programa de investigação, nomeadamente na área de Neurociências.

Durante a tarde, a visita a Lisboa continuou no Museu Nacional

de História Natural e da Ciência.

Entretanto, na Didáxis S. Cosme, a Ciência esteve à prova em três olimpíadas da área das ciências naturais. Durante o segundo período decorreu a segunda fase das Olimpíadas da Biologia (júnior e sénior) e também a fase regional das Olimpíadas da Geologia.

Foram apurados, a nível nacional, e realizaram a segunda fase das Olimpíadas da Biologia júnior, os alunos Luís Ferreira, Eduardo Silva, João Machado, Mariana Carvalho, Catarina Borges, Diogo Ro-

drigues, Ana Azevedo, Lara Carneiro, Carolina Carneiro, Mariana Silva, Raquel Moreira e Senhorinha Guimarães, do 9º ano.

Do 11º ano, os alunos Simão Martins, Simão Cunha, Tatiana Marques e Tiago Silva participaram na segunda fase das Olimpíadas da Biologia sénior.

Já os alunos Ana Freitas, Pedro Ferreira e Simão Martins, também alunos do 11° ano, foram a Vila do Conde disputar a fase Regional das Olimpíadas da Geologia, após terem sido apurados na fase escolar.

opiniãopública: 5 de abril de 2018

“Conversas… Ser professor hoje” foi o tema da iniciativa

Agrupamento de Gondifelos organizou colóquio na escola sede

O Agrupamento de Escolas de Gondifelos (AGE) realizou um colóquio, na escola sede, no passado dia 26 de março, sob o tema “Conversas… Ser professor hoje”.

Estabelecidos na visão no Projeto Educativo estão três princípios de atuação: “Um Brilho no Olhar”, “Uma Escola Participada” e “Organização Aprendente”. Tal como acontece com outras iniciativas do Agrupamento, a atividade cruzou os três princípios de atuação, promovendo a participação ativa dos docentes.

A iniciativa surgiu enquadrada no Projeto de Saúde Esco-

lar do Agrupamento onde, para além do trabalho com os alunos, também os profissionais e os pais foram foco de atenção.

Assim, por proposta da Equipa de Saúde Escolar do ACES AVE Famalicão, surgiu a possibilidade de se promover esta reflexão, em formato de tertúlia, com três comunicações, que serviram de ponto de partida para que um moderador aprofundasse as ideias abordadas e a interação entre público-alvo e oradores.

Alexandra Leitão, secretária de Estado Adjunta e da Educação; Rui Gomes, professor da

Universidade do Minho; Kadydja Chagas, professora do Instituto Federal do Rio Grande do Norte, Brasil; e Emília Araújo, docente da Universidade do Minho, marcaram presença neste evento, bem como Ivo Sá Machado, diretor executivo do ACES Famalicão; e Leonel Rocha, vereador da Educação.

O evento foi marcado pela adesão generalizada do corpo docente do AEG e de outros docentes e Direções das restantes escolas de Famalicão, contando ainda com professores de diferentes pontos do país.

Agrupamento D. Maria II cria jardim de plantas autóctones No passado dia 21 de março, Dia Mundial da Árvore, os “Miúdos Bio(Conscientes)” do Agrupamento de Escolas D. Maria II plantaram, no recinto da escola sede, em Gavião, um pequeno jardim com cerca de 50 m2. Foram selecionadas plantas autóctones polinizadas preferencialmente por abelhas, nomeadamente alfazema, rosmaninho, azevinho, trevos e papoilas.

O solo foi previamente cavado e fertilizado, abriram-se os buracos e a plantação ficou a cargo dos alunos com a supervisão das coordenadoras do projeto, Maria Manuel Azevedo e Andrea Ferreira, e dos professores Henrique Faria e Elisa Saraiva. Foram colocadas placas de madeira ao lado de cada uma das espécies com a respetiva identificação (nome comum e nome científico). Apesar desta atividade estar relacionada com o projeto Ciência na Escola, foi aberta a toda a comunidade escolar, o que, segundo o Agrupamento, “resultou em momentos de convívio e aprendizagem muito saudáveis”.

Visita Pascal Entretanto, no passado dia 23 de março, as escolas do 1º, 2º, 3º ciclos e jardins-de-infância do Agrupamento receberam a tradicional “Visita Pascal” onde se recriou uma tradição enraizada nas freguesias. Em todos os estabelecimentos de ensino foram elaborados tapetes de flores, os alunos cantaram e demonstraram muita alegria na receção ao “Compasso Pascal”. No fim, todos partilharam um lanche nas salas, previamente preparado.

Em nota à imprensa, o grupo disciplinar de Educação Moral e Religiosa Católica agradece a toda a

FREGUESIAS

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Forave participa em projeto na Croácia A operacionalização do sistema ECVET, isto é, o reconhecimento e a validação de competências profissionais adquiridas em diferentes países e sistemas, foi o ponto de partida para a realização de um período de trabalho que envolveu alunos e professores da escola profissional Forave, de Lousado, e da escola croata Elektrostrojarska škola Varaždin, entre 4 e 23 de março.

Este período foi realizado no âmbito do projeto Erasmus + “ECWORK- ECVET for workbased learning”, o primeiro projeto deste tipo realizado na Croácia.

Miguel Ferreira e João Fernandes foram os alunos do 2º ano da turma de Eletrónica, Automação e Comando que, de 4 a 17 de março, estiveram na escola croata e em várias empresas da região, onde

desenvolveram o projeto desenhado pelos professores da Forave e da Elektrostrojarska, durante uma reunião realizada em 2017, em Piraeus, Grécia.

De 11 a 23 de março, os alunos croatas Rudolf-Leon Filip e Matija Dvorski estiveram na Forave e na empresa SETLEVEL, onde desenvolveram o mesmo projeto, maioritariamente em contexto de empresa, e realizaram visitas às empresas C-ITA e Preh.

Ainda no âmbito deste projeto, foram desenvolvidos, em parceria com escolas profissionais, empresas de formação e universidades da Grécia, Chipre e Espanha, guias de boas práticas para escolas, alunos e empresas no que respeita à implementação do sistema ECVET em cursos de nível 4 e 5 do ensino profissional.

Plantação de espécies autóctones no Jardim de Infância de Brufe No passado dia 22 de março, poucas horas depois do início da primavera, os “Miúdos EcoSustentáveis” plantaram espécies autóctones no Jardim-de-Infância de Brufe, com o objetivo de promover o respeito pela floresta autóctone. Foram selecionadas algumas espécies, nomeadamente: carvalho, loureiro, salgueiro, tamargueira e azereiro.

O solo foi previamente preparado, abriram-se buracos e a plantação ficou a cargo das crianças envolvidas no projeto “Miúdos Eco-Sustentáveis”, supervisionados pelo jardineiro da autarquia, orientado pela coordenadora do projeto, Maria Manuel Azevedo, e com o auxílio das educadoras Helena Morgado e Paula Couto.

O solo foi fertilizado com adubo natural e foram colocadas pequenas placas de ma-

deira, ao lado de cada uma das espécies, com a respetiva identificação (nome comum e nome científico).

Dádiva de sangue em Gavião No próximo domingo, dia 8, a Associação de Dadores de Sangue de Famalicão promove uma “Colheita de Sangue” no Salão Paroquial de Gavião, com o apoio do Agrupamento de escuteiros e aberta à população em geral.

A recolha será realizada entre as 9h00 e as 12h30 pelo Instituto Português do Sangue e da Transplantação.

comunidade pela forma como colaborou na concretização desta atividade, bem como aos padres Domingos Machado, António Loureiro, José Pedro, Nuno Castro, Francisco Carreira e ao diácono Vítor.

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opiniãopública: 5 de abril de 2018

Falecimentos Virgílio da Silva Pereira, no dia 27 de março, com 75 anos, casado com Maria de Lurdes Fernandes Correia, de Vila Nova de Famalicão.

Olga Maria Rego da Costa e Silva, no dia 27 de março, com 46 anos, casada com Miguel Ângelo de Oliveira Costa, de Antas S. Tiago.

Joaquim Leitão da Costa, no dia 22 de março, com 67 anos, de Outiz.

Maria do Céu da Costa Machado, no dia 26 de março, com 62 anos, casada com António da Costa Macedo, do Louro.

Idalina Amorim dos Santos Azevedo, no dia 26 de março, com 87 anos, viúva de António Pereira de Azevedo, de Fradelos.

Custódio Bernardino Carneiro da Silva, no dia 28 de março, com 68 anos, casado com Maria Augusta Machado de Sousa Carneiro da Silva, de V.N. Famalicão.

Maria dos Santos Azevedo, no dia 28 de março, com 94 anos, viúva de José Rodrigues Costa, de Fradelos.

Maria Celeste da Costa Araújo, no dia 1 de abril, com 90 anos, casada com Jorge Quintas dos Santos, de V.N. Famalicão.

Manuel Lopes da Costa Carneiro, no dia 1 de abril, com 74 anos, casado com Alexandrina Amélia da Costa Loureiro, de Fradelos.

Agência Funerária Rodrigo Silva, Lda Vila Nova de Famalicão – Tel.: 252 323 176

Agência Funerária Palhares Balazar– Tel.: 252 951 147

Amadeu Simões da Silva

Missa do 9º Aniversário

(sócio-gerente)

Sua esposa, filhos e demais família, vêm por este meio participar que a missa do 9º Aniversário do seu falecimento será celebrada sexta-feira dia 6 de Abril de 2018, pelas 19 horas na Igreja Paroquial de Antas S. Tiago.

Desde já o seu sincero agradecimento.

A Família Antas S. Tiago, 5 de abril de 2018

Amadeu Dias Carlos, no dia 28 de abril, com 71 anos, viúvo de Maria Manuela Faria da Silva Carlos, de Santiago da Cruz.

Cândido Campos dos Santos, no dia 30 de março, com 61 anos, casado com Maria do Sameiro da Silva Costa Santos, de Cambeses (Barcelos).

Agência Funerária Arnoso - José Daniel Pereira Arnoso Santa Eulália - Telf. 91 724 67 03

José de Silva Ferreira, no dia 29 de março, com 84 anos, casado com Lucília Paixão Fernandes, de Moreira de Cónegos (Guimarães).

João Silva Leite Peixoto, no dia 31 de março, com 68 anos, casado com Maria Fernanda Rodrigues Salgado Peixoto, de Guardizela (Guimarães).

Avelino da Silva e Cunha, no dia 27 de março, com 64 anos, casado com Maria Luciana Pereira da Cunha, de Delães.

Agência Funerária Carneiro & Gomes Oliveira S. Mateus – Telm. 91 755 32 05

António Fernandes da Silva, no dia 27 de março, com 84 anos, casado com Maria da Conceição da Silva Ribeiro, de Landim.

António Alves da Silva, no dia 27 de março, com 90 anos, viúvo de Maria Alice Vieira Leite, de Gavião.

Raul Fernando Alves de Sousa, no dia 29 de março, com 55 anos, casado com Maria José da Costa Ribeiro, de Areias (Santo Tirso).

Berta Catarina Sequeira, no dia 20 de março, com 81 anos, viúva de Mário Pinto Sequeira, de Ermesinde.

Maria Amélia Moreira Torres, no dia 22 de março, com 61 anos, casada com Luís Filipe Martins da Costa, de S. Tiago de Bougado (Trofa).

Cecília Natália Veiga Lagoa Gonçalves Pereira, no dia 23 de março, com 78 anos, viúva de António Carlos Freitas Gonçalves Pereira, de S. Martinho de Bougado (Trofa).

José Tomé Nogueira Carvalho, no dia 24 de março, com 70 anos, casado com Carolina Ferreira Martins Carvalho, de S. Martinho de Bougado (Trofa).

Júlio de Azevedo Carvalho, no dia 25 de março, com 77 anos, casado com Maria Adelaide Martins de Oliveira, de S. Martinho de Bougado (Trofa).

António de Azevedo Santos, no dia 26 de março, com 69 anos, casado com Maria Júlia Ferreira Lima, de S. Tiago de Bougado (Trofa).

Eduardo Manuel da Silva Gomes, no dia 28 de março, com 51 anos, solteiro, de S. Martinho de Bougado (Trofa).

Adélio Alves do Vale, no dia 30 de março, com 77 anos, casado com Maria Antónia da Costa Pinheiro, de S. Tiago de Bougado (Trofa).

Maria do Carmo Vaz e Silva, no dia 2 de abril, com 83 anos, viúva de Mário da Silva Costa, de S. Martinho de Bougado (Trofa).

Agência Funerária Trofense, Lda (S. Martinho de Bougado) Trofa – Tel.: 252 412 727

Emília da Costa Correia, no dia 28 de março, com 90 anos, viúva de Bento de Faria, de Roriz (Santo Tirso).

Vasco Manuel Pereira Carvalho Granjo, no dia 30 de março, com 62 anos, casado com Maria de Lurdes Ribeiro Ferreira, de Calendário.

Maria Mendonça Pinto, no dia 29 de março, com 92 anos, viúva de Abílio Augusto Mendes, de Vila das Aves (Santo Tirso).

Ana de Barros, no dia 26 de março, com 91 anos, viúva de Arnaldo Marques, de Antas S. Tiago.

Francisco António Ferreira Guimarães, no dia 2 de abril, com 85 anos, viúvo de Albertina dos Anjos Ferreira Pimenta, de Rebordões (Santo Tirso).

Brazinda Martins Fernandes, no dia 31 de março, com 82 anos, casada com António Carneiro Teles, de Rebordões (Santo Tirso).

Maria Adelina de Araújo, no dia 3 de abril, com 90 anos, viúva de António Ferreira da Silva, de Bairro,

António Faria da Costa, no dia 1 de abril, com 48 anos, casado com Maria Natália da Silva Costa, de Palmeira (Santo Tirso).

Maria Alice da Silva Fernandes, no dia 2 de abril, com 86 anos, viúva de Armindo Oliveira, de Avidos.

Agência Funerária da Lagoa Lagoa – Telf. 252 321 594

Alzira da Silva Sampaio, no dia 30 de março, com 78 anos, casada com Manuel Pires, de Lousado.

Cândida Sousa Faria Araújo, no dia 1 de abril, com 73 anos, casada com Abílio Lopes de Araújo, de Calendário.

Agência Funerária do Calendário Calendário – Tel.: 252 377 207

Agência Funerária de Burgães Sede.: Burgães / Filial.: Delães Telf. 252 852 325

Manuel Martins Silva, no dia 30 de março, com 85 anos, viúvo de Olinda Gomes, de Riba d’Ave. Maria Augusta Oliveira Lemos, no dia 1 de abril, com 89 anos, viúva de Manuel Ferreira da Cunha, de Riba d’Ave. José da Costa, no dia 1 de abril, com 89 anos, viúvo, de Roriz (Santo Tirso).

Agência Funerária Riba D’Ave Riba D’Ave – 917 819 510

José Fontão, no dia 27 de março, com 99 anos, viúvo de Palmira Teixeira, de Pevidém (Guimarães).

Agência Funerária S. Jorge Pevidém– Tel.: 253 533 396

Joaquim Barbosa, no dia 29 de março, com 97 anos, viúvo de Rosa Moreira, de Escudeiros (Braga).

Agência Funerária da Portela Portela – Tel.: 252 911 495

opiniãopública: 5 de abril de 2018

Consultório fiscal

D’Esguelha Nesta semana, em que paira, acima de tudo, o golo do Ronaldo, torna-se difícil encontrar assunto que se lhe sobreponha, no imediato das conversas de rede social, café, barbearia, Assembleia da República e outros locais de raspagem da ferrugem linguística.

Todavia, há um número, obviamente, menos espectacular, que dá para esquecer, por alguns momentos, aquele monumental golaço, que tem a ver com o desemprego. Talvez a notícia mais empolgante da era pós troika: abaixo de 8%. É o que nos diz o Instituto Nacional de Estatística, sobre a taxa de desemprego do passado mês de Janeiro, em Portugal, mais precisamente, 7,9%. Algo que não acontecia há cerca de 14 anos, transmitindo-nos a sensação de podermos varrer, de vez, a imagem de pedintes da tecnocrática Europa, sem a angústia da tenebrosa austeridade, que

A prescrição nos serviços públicos essenciais ANTES DE EFETUAR O PAGA- para tal invocar a prescrição da MENTO DAS SUAS FATURAS, mesma.

ANALISE-AS BEM! O que sucede, não raras vezes, é que estes prestadores de Já dizia um antigo ditado portu- serviços públicos essenciais, guês: “de grão em grão, a gali- ainda assim, tentam cobrar aos nha enche o papo”. consumidores dívidas já presOra, embora não muito re- critas, conseguindo efetivacente, existe uma lei que muitos mente cobrá-las dos mais “desainda desconhecerão, mas que prevenidos”. a todos dará imenso jeito na Sendo certo ainda que, muihora de pagar as suas faturas. tas dessas vezes, os prestadoA Lei dos Serviços Públicos – res de serviços públicos essenLei n.º 23/96, de 26 de Julho – ciais tentam convencer até os que se destina a proteger o consumidores “mais atentos” e utente de serviços públicos es- portanto conhecedores da exissenciais, dispõe no n.º 1 do seu tência desta lei, de que este art.º 10.º que, os direitos de cré- prazo de seis meses se conta dito relativos aos serviços pú- desde a emissão da fatura e não blicos essenciais, como a ele- desde a prestação do serviço. tricidade, o gás, a água, as Porém, a realidade é antes esta: telecomunicações e outras de O direito de exigir o pagamento idêntica natureza, devem ser do fornecimento de um serviço exercidos no prazo de seis me- público essencial prescreve no ses a contar da sua prestação, prazo de seis meses, prazo este sob pena de prescrição. cuja contagem se inicia na data Tal significa que, apesar de da prestação do serviço e não o devedor ter a obrigação de pa- da emissão da fatura. gar as suas dívidas, e o credor Esteja atento e lembre-se o direito de as receber, este úl- que “de grão em grão, a galinha timo tem sempre um período de enche o papo”, e este já antigo, tempo determinado para exer- mas muito útil ditado, também cer esse seu direito. E se não o vale para si, logo, se puder, na fizer? O direito do credor extin- hora de pagar as suas faturas, gue-se, e o devedor pode recu- analise-as bem e poupe algum sar-se a pagar a divida, devendo dinheiro!

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INE<8%!

Gouveia Ferreira

Tânia Marques (Advogada e secretária na PPJUR)

PRAÇA PÚBLICA

alguns teimavam em manter, como receita inamovível.

Bem sei da existência de muitos empregos precários, da anunciada redução de postos de trabalho, engolidos pela voragem de reajustamentos empresariais, da migração de milhares de jovens para fora das fronteiras, em busca do trabalho que a Pátria lhes nega, mas, convenhamos, apesar de tudo isso, a zona de aflição reduziu-se, consideravelmente.

A mentalidade da estrutura económica empresarial, com as habituais resistências de alguns teimosos, que persistem, vai deixando, lentamente, a ideia dominante do século passado, cuja base de todo planeamento da produção assentava na miserabilidade dos salários e na insegurança do emprego.

Respira-se melhor!

Um facto!

Pelos quatro cantos da ca(u)sa

Terrorismo e atentado

Domingos Peixoto

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O terrorismo tem muitas formas de apresentação. De entrar no meu ouvido, essa palavra vem do tempo do Estado Novo, mais concretamente para qualificar os movimentos que combatiam Portugal nas Províncias Ultramarinas de Angola, Guiné e Moçambique.

Não me recordo de ter escutado ou lido o termo para qualificar os massacres de populações nativas, um pouco por todas as colónias, antes do início dos conflitos de guerrilha, a partir de 1961! Massacres que não foram tão poucos como possamos pensar.

A desinformação e a hipocrisia de “uma certa defesa dos direitos humanos”, condicionam e dirigem a nossa perceção dos valores humanos contra tudo aquilo que seja a “luta contra a opressão do ocidente”, o auto denominado mundo civilizado, onde este impõe as regras a favor dos seus interesses económicos, políticos e da sua segurança internacional.

Os chamados direitos dos povos de gerirem os seus destinos são uma arma de arremesso para a sua opressão mais cruel, ao sabor dos interesses capitalistas e de muitos falsos representantes étnicos dessas populações.

O ocidente já olha com total desprezo para as explosões de pessoas, viaturas, edifícios, bombas da guerra e tudo o mais que possa provocar carnificinas humanas e destruição patrimonial.

Famalicão

Barbosa: Rua Santo António, Tel. 252 302 120 Calendário: Rua da Liberdade, Tel. 252 378 400/1 Cameira: C. Mouzinho Albuquerque, Tel. 252 323 819 Central: Praça D. Maria II, Tel. 252 323 214 Nogueira: Av. Marechal H. Delgado, Tel. 252 310 607 Valongo: Rua Adriano Pinto Basto, Tel. 252 323 294 Gavião - Av. Eng. Pinheiro Braga, 72 - Telef. 252 317 301 Marinho: Edif. S. José - Estalagem - Telf. 252 921 182 Martins Ventura: R. C. Cerejeira - Lousado - Telf. 252 493 142 Estação: Largo da Estação - Nine - Telf. 252 961 118 Ribeirão: Rua Quinta Igreja 9 - Ribeirão - Telf. 252 416 482 Joane: Rua S. Bento, nº 217 - Telf. 252 996 300

Vale do Ave

Almeida e Sousa: Covas - Oliv. Stª Maria - Telf. 252 931 365 Bairro: Av. Silva Pereira, Telf. 252 932 678 Delães: Portela - Delães - Telf. 252 931 216 Riba de Ave: Av. Narciso Ferreira, Telf. 252 982 124 Faria: Estrada Nacional

Quando acontece entre nós então torna-se um terrorismo inaceitável!

Nos EUA, os massacres perpetrados por “simples ocidentais”, cujo uso de arma é promovido pelo capitalismo mais cruel materializado na NRA (Associação Nacional do uso de Arma), não são mais nem menos que atos terroristas contra indefesos, muitas vezes crianças, adolescentes e jovens estudantes.

O último, numa escola de Parkland, que matou dezassete pessoas, está a gerar uma enorme onda de protestos – “Marcha pelas nossas vidas”, sobretudo de jovens, contra o uso legal de armas.

Emma González, cubana de 18 anos - e uma neta de Martin Luther King, ele próprio assassinado, faz agora cinquenta anos, por defender os direitos cívicos dos negros na América -, tornou-se o símbolo desta luta com uma intervenção corajosa e deslumbrante, começando por “pedir” livros em vez de armas, “impondo” à multidão de mais de quinhentas mil pessoas, um contundente e ensurdecedor silêncio de seis minutos e vinte segundos, o tempo que o “terrorista” levou para matar as dezassete pessoas e ferir mais quinze!

O interesse do dinheiro não olha a meios e, explorando de forma xenófoba o facto de a jovem ser filha de imigrantes cubanos, fez uma montagem que mostra num

Famalicão Quinta, 5

Serviço Nogueira

Sexta, 6

Gavião

Sábado, 7

Barbosa/Ribeirão

Domingo, 8

Cameira

Segunda, 9

Central

Terça, 10

Calendário

Quarta, 11

Nogueira

vídeo a ativista a rasgar a Constituição dos EUA, quando ela rasgou, simbolicamente, um alvo de tiro!

O terror perpetrado ou consentido pela ajuda insofismável do mundo ocidental podemos vê-lo, diariamente, um pouco por todo o “terceiro mundo”, nomeadamente no Médio Oriente, na África Central e banhada pelo Índico e na Ásia Menor, onde se mata gente como animais, de uma forma cruel, tudo para tentar manter ou impor certas elites, promotoras dos seus interesses, negócios e políticas.

A Faixa de Gaza, pequeno território onde estão confinados e cercados contra o Mediterrâneo, dois milhões de palestinianos, é um desses lugares de terror e morte.

A enorme extensão de edifícios esventrados e abandonados em Ghouta Oriental, que o mundo ocidental agora já quer reconstruir, sem se lembrar, talvez, dos milhares de mortos que “produziu”, é um terror vivo na minha memória, comparável ao dos esqueletos vivos do Biafra, e dos amontoados de milhões de crânios do Camboja, às mãos do regime Khmer Vermelho de Pol Pot, entre outros de igual tragédia.

São tudo casos muito recentes, das últimas décadas do século XX, que deviam contribuir para o esclarecimento da nossa memória coletiva, contribuindo para o apego inelutável à paz e concórdia humanas.

Vale do Ave

Serviço

Quinta, 5 Sexta, 6 Sábado, 7 Domingo, 8 Segunda, 9 Terça, 10 Quarta, 11

Riba d’Ave Almeida e Sousa Bairro Delães Riba d’Ave Almeida e Sousa

Serviço de disponibilidade

Paula Reis: R. José Elisio Gonçalves Cerejeira, nº 629 Calendário - Tel. 252 378 057 Maceiras: Louro - Telf. 252 310 425 Marques: Largo da Igreja - Fradelos - Telf. 252 458 440 Oliveira Monteiro: Largo Igreja - Cabeçudos - Telf. 252 331 885 Pedome: Av. S. Pedro, 1139 - Pedome - Telf. 252 900 930 Pratinha: Largo do Cruzeiro - Cavalões - Telf. 252 375 423 S. Cosme: Vale S. Cosme - Telf. 252 911 123 Arnoso: Av. Joaq. Azevedo - Arnoso Sta. Maria - Telf. 252 916 612

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opiniãopública: 5 de abril de 2018

Extremo contratado ao Belenenses foi o único que conseguiu derrubar uma muralha chamada Gabriel

Rosa com espinhos 1-0 Estádio José Martins Vieira Árbitro: Jorge Sousa (AF Porto) Auxiliares: Nuno Manso e Bruno Trindade

Cova Piedade FC Famalicão Pedro Alves Adilson Willyan Daniel Almeida Evaldo Soares Robson Miguel Rosa (Sori Mané 90’) Hugo Firmino Cléo (Liu 84’) Ballack (Aylton Boa Morte 63’)

Gabriel Joel Zé Pedro João Faria Mendes Deni Hocko Fabinho (J. Poulson 82’) Diogo Cunha (Vítor Lima 69’) Feliz Vasco Costa (Anderson 60’) Willian

Treinadores Bruno Ribeiro

Vasco Seabra

Go los: Miguel Rosa (80’).

Cartões Amarelos: Evaldo (37’); Ballack (56’); Zé Pedro (75’) e Willyan (90+3’).

Cartões Vermelhos: Não houve.

FC Famalicão

Filipe Jesus

MELHOR Famalicão: Uma exibição quase perfeita. Para o ser teria de ter ficado com a folha limpa, mas tudo fez para que isso acontecesse. Um punhado de defesas fantásticas foi adiando o golo, acabando Miguel Rosa por ser o único a descobrir o antídoto para bater o brasileiro. Mais uma atuação que fez saltar à vista a qualidade deste jovem guardião.

Gabriel

Num jogo fértil em oportunidades de perigo em ambas as balizas, só Miguel Rosa revelou clarividência para mexer com o marcador. O médio recrutado ao Belenenses na reabertura do mercado foi decisivo para desatar o nó, oferecendo uma vitória que se revelou fundamental para o clube de Almada ganhar fôlego na fuga à despromoção.

Apostado em aproveitar o embalo proporcionado pelo triunfo em Viseu na pretérita ronda, o Futebol Clube (FC) de Famalicão sofreu um revés ainda em período de aquecimento. Jorge Miguel apresentou queixas físicas e Vasco Seabra foi obrigado a mexer no onze que tão boa conta do recado tinha dado na casa do Académico.

A entrada de Feliz fez derivar João Mendes para lateral esquerdo,

numa adaptação já testada em jogos anteriores com relativo sucesso.

Apesar do contratempo, foram os famalicenses a criar o primeiro embaraço ao adversário. Willian, moralizado pelo golo em Viseu, rematou de longe para boa defesa do veterano Pedro Alves.

O Cova da Piedade reagiu e deu início a um período de enorme fulgor, no qual a baliza defendida por Gabriel esteve em constante sobressalto. Os forasteiros demonstravam pouca agressividade em processo defensivo e o emblema de Almada tirava partido desta permissividade para criar perigo. No entanto, pela frente tiveram sempre um guarda-redes intransponível, que se constituía como uma verdadeira muralha numa fase em que o Cova da Piedade apertava em busca do golo.

Depois de passar incólume deste período, o FC Famalicão elevou os níveis de agressividade e o Cova da Piedade passou a ter maiores dificuldades para chegar ao último reduto. A equipa de Vasco Seabra cresceu igualmente no capítulo ofensivo, acabando, porém, por faltar algum critério na definição dos lances.

O figurino da partida mantevese na etapa complementar. Um jogo aberto, em que ambos os conjuntos nunca perderam de vista a baliza do rival. O FC Famalicão privilegiou o flanco esquerdo para atacar mas as aproximações à baliza de Pedro Alves nunca tiveram a melhor conclusão.

Neste aspeto, o Cova da Piedade demonstrou sempre maior acutilância e Gabriel voltava a cotar-se como o elemento em maior evidência. Num primeiro tira-teimas, o brasileiro levou a melhor sobre Miguel Rosa, ao evitar, com notáveis reflexos, um cabeceamento certeiro do camisola 77.

Um cenário que viria a repetirse pouco depois, mas, desta feita, com um desfecho diferente. Depois de novo cruzamento milimétrico de Hugo Firmino, Miguel Rosa apareceu solto de marcação em zona de finalização e desferiu um cabeceamento que Gabriel ainda tentou travar. No entanto, tal revelou-se impossível, num castigo que o guardião não merecia, tendo em conta a exibição de alto nível realizada em Almada.

Os minutos até ao apito final eram poucos e o FC Famalicão ainda tentou chegar ao empate. O coração falou mais alto do que a razão neste período e o golpe de Miguel Rosa revelou-se decisivo e demasiado espinhoso, sobretudo para Gabriel. veja em www.famatv.pt ou CLASSIFICAÇÃO

1. Nacional 2. Santa Clara 3. Arouca 4. Penafiel 5. Académica 6. Ac. Viseu 7. Porto B 8. Leixões 9. FC FAMALICÃO 10. Vitória B 11. Benfica B 12. Varzim 13. UD Oliveirense 14. Sp. Covilhã 15. Cova Piedade 16. Gil Vicente 17. U. Madeira 18. Sporting B 19. Braga B 20. Real Massamá

RESULTADOS

J

II LIGA

31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31 31

V

E

15 11 16 7 15 9 15 8 15 6 13 11 15 4 11 12 12 7 12 6 12 5 10 10 10 9 10 9 10 7 8 9 8 8 8 8 6 12 7 6

Académica, 0; UD Oliveirense, 2 Sp. Covilhã, 1; Ac. Viseu, 3 Gil Vicente, 2; Penafiel, 1 Vitória B, 2; Leixões, 2 Real Massamá, 0; Porto B, 0 Sporting B, 2; Nacional, 3 Santa Clara, 3; Benfica B, 2 Varzim, 1; Braga B, 1 C. Piedade, 1; FC FAMALICÃO, 0 U. Madeira, 0; Arouca, 0

D

5 8 7 8 10 7 12 8 12 13 14 11 12 12 14 14 15 15 13 18

F

62 44 37 47 52 41 44 42 38 40 46 34 33 28 30 26 32 38 31 38

C

40 33 26 37 36 31 42 36 38 43 53 34 37 35 36 37 42 56 42 49

PRÓXIMA

P

56 55 54 53 51 50 49 45 43 42 41 40 39 39 37 33 32 32 30 27

FC FAMALICÃO - Gil Vicente Leixões - Santa Clara UD Oliveirense - Sporting B Porto B - U. Madeira Sp. Covilhã - Varzim Braga B - Cova da Piedade Penafiel - Benfica B Ac. Viseu - Real Massamá Arouca - Vitória B Nacional - Académica pub

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FUTEBOL

opiniãosport: 5 de abril de 2018

FC Famalicão

Torneio Cidade de Famalicão terminou com vitória do clube organizador

O Futebol Clube (FC) de Famalicão venceu a 3ª edição do Torneio Cidade de Famalicão no escalão de sub13. Durante os dias 30 e 31 de março, foram cerca de 350 os jogadores de 13 equipas do concelho de Famalicão que se defrontaram no relvado do campo nº2 do Complexo Desportivo Municipal, com o primeiro dia da competição, destinado ao escalão sub11 a ficar marcado pelas adversas condições meteorológicas.

A equipa de sub-13 do FC Famalicão venceu os

três jogos da fase de grupos e foi eliminando os adversários até à final, onde encontrou a equipa Evolution Soccer Academy, tendo vencido por 5-0. Neste escalão, o Grupo Desportivo do Louro venceu por 31 a formação da Associação Académica da Didáxis e garantiu o terceiro posto.

Este triunfo foi, para os responsáveis do clube organizador, “a cereja no topo do bolo” de um torneio considerado “um sucesso”. Segundo Nuno Moreira, coordenador desportivo da formação do clube famalicense, “o objetivo é promover uma aproximação aos clubes do concelho, procurando também que este seja mais um momento de confraternização e aprendizagem entre todos os jovens atletas do concelho, algo que foi conseguido”.

Apesar de o mau tempo ter condicionado o primeiro dia do torneio, motivando mesmo o cancelamento da última jornada da fase de grupos e também da fase final para data ainda a agendar, Nuno Moreira fez um balanço positivo.

“Tivemos muita competitividade, o que demonstra o bom trabalho das equipas do concelho. Este torneio também tem o objetivo de demonstrar a qualidade dos clubes e escolas de futebol existentes. Estamos em crer que os que aqui estiveram, quer as equipas e jogadores, quer o público, deram por bem empregue o tempo”, concluiu o coordenador.

M.J.M

Sub-15 do FC Famalicão asseguram manutenção no Campeonato Nacional Uma vitória (0-2) em casa da AD Barroselas permitiu aos sub-15 do Futebol Clube (FC) de Famalicão festejar a manutenção no Campeonato Nacional da categoria quando falta apenas disputar uma jornada até ao final da fase de permanência.

Com o atrativo de dependerem apenas de si para garantir a manutenção, os famalicenses não quiseram desperdiçar a oportunidade de arrumar, desde já, com a questão e asseguraram um triunfo saboroso na casa do atual segundo classificado.

“Soubemos ser uma equipa coesa e determinada nos momentos decisivos da época e isso permitiu-nos conquistar o objetivo a que nos propusemos no início da temporada”, começou por salientar

Tiago Pinto.

O treinador da jovem equipa famalicense ressalvou ser “muito importante para o clube estar entre as melhores equipas, para elevar o nível de competitividade dos jogadores, que nesta idade começam a definir-se como potenciais futebolistas.

Tiago Pinto admitiu ter sido “uma temporada muito exigente, com boas equipas e onde o compromisso dos jogadores foi fundamental para assegurar o nosso objetivo”. Pese embora confessar que o rendimento não foi o desejado em algumas fases da época, o técnico julga que a manutenção “é um prémio para os jogadores, diretores e para o clube, que sempre confiaram em nós e na nossa capacidade para concretizar a meta mi-

nimamente exigível para um clube da dimensão do FC Famalicão”.

O pano da atual temporada dos sub-15 cai no próximo domingo, com a receção à AD Esposende.

Sub-17 nas meias-finais da Taça Risonho foi igualmente o fim de semana pascal para a equipa A de sub-17 do FC Famalicão. Os famalicenses não deram hipóteses frente ao Clube Desportivo de Lousado e alcançaram um resultado expressivo (9-0) nos quartos de final da Taça da Associação de Futebol de Braga.

O FC Famalicão tem, desta forma, presença garantida nas meias-finais da competição, eliminatória na qual vai defrontar o GD Prado, em partida agendada para o dia 25 de abril.

Sócios podem levar acompanhante Em contagem decrescente para o final da II Liga, o Futebol Clube (FC) de Famalicão recebe no próximo sábado, a partir das 16 horas, o Gil Vicente, em partida a contar para a 32ª jornada da competição. A direção do emblema famalicense pretende mobilizar os adeptos para este duelo minhoto e, nessa perspetiva, os sócios que comprarem um ingresso terão direito a um bilhete de acompanhante.Os bilhetes para esta partida variam entre um e cinco euros, com os sócios a terem de apresentar a quota 3 de 2018.

Surpresas na Taça da AFSA

Seniores do Novais

O passado fim de semana foi dedicado à realização de mais uma eliminatória da Taça da Associação de Futebol de Salão Amador de Famalicão. Numa competição sempre propícia a surpresas, registaram-se, efetivamente, resultados muito inesperados, visto que os líderes dos campeonatos no escalão de Seniores foram eliminados.

O Novais foi, de resto, responsável por uma das surpresas da ronda. O atual lanterna vermelha da 1ª Divisão bateu o pé ao líder Pedome, com a vitória (4-2) a permitir a passagem às meias-finais da Taça. Por outro lado, este resultado constituiu o primeiro desaire do atual comandante do primeiro escalão.

Houve ainda taça no jogo entre Bente e Covense. Depois do nulo no final do tempo regulamentar e do prolongamento, a equipa de Bente foi mais eficaz na marcação de grandes penalidades e suplantou o líder da 2ª Divisão, qualificando-se para as meias-finais.

Para esta fase da prova apuraram-se ainda o Outeirense (venceu a JASP por 2-0) e a Ca-

jada (derrotou a ADERM por 62).

Nos Veteranos, disputou-se apenas uma partida dos quartos de final, com o Pedome a vencer no reduto da Flor do Monte por 1-5.

Campeonato regressa As emoções do campeonato regressam no próximo fim de semana. Na 1ª Divisão, a 20ª jornada, que se realiza no sábado, terá os seguintes desafios: ADERM-ADESPO (16h); AC Vermoim-Esmeriz (16h); S. Martinho-Pedome (16h); Outeirense-JASP (16h30); Carreira-Castelões (18h); ACURA-Novais (18h) e Cajada-1º Maio (18h).

Para o mesmo dia está agendada a 11ª ronda da 2ª Divisão: Bairrense-Barrimau (16h); ARPO-Landim (17h); GRAC-Covense (18h30) e Bente-Flor do Monte (18h30).

Por fim, em Veteranos, a 11ª jornada contempla os desafios Covense-Pedome e Novais-Flor do Monte (21h – sexta-feira). No sábado, disputa-se a partida entre GRAC e Bairrense (20h30).

Liga Futsal Os campeonatos da Liga de Futsal de Famalicão regressam no próximo domingo. Em Minis vai disputar-se a 3ª ronda, que reserva os duelos GCR Alvarelhos-Rec. Desportivo (12h – Pav. Lameiras) e ADC Caldinhas-Sportfut/FC Vermoim (15h30 – Pav. Didáxis).

Em Infantis, a 10ª jornada inclui os encontros AJ Joane-Barrimau FC (9h-Pav. Lameiras); GCR Alvarelhos-AD Castelões (10h-Pav. Lameiras); Rec. Desportivo-A2D-Didáxis (11h-Pav. Lameiras) e FC LandimSportfut/FC Vermoim (16h15-Pav. Didáxis).

Por fim, em Iniciados, a 3ª jornada vai proporcionar um jogo entre GCR Alvarelhos e FC Landim (14h30-Pav. Didáxis). pub

opiniãosport: 5 de abril de 2018

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FUTEBOL

Empate permitiu à AD Oliveirense festejar manutenção a três jornadas do fim do campeonato

Nulo saboroso 0-0 Campo de Ribes Árbitro: Marco Cruz (AF Porto)

Bragança

AD Oliveirense

Ximena Serginho Ká Capello Miguel Lemos Luís Lisboa (Miguel Diz 85’) Bruno Moreira Nixon Tiago Lapa (F. Garcia 62’) Adão Silva (M. Coulibaly 67’) Renato Matos

AD Oliveirense

Miguel Palha Miguel Ângelo Lassina Touré Edgar Sá Gil Barros Apolo Silva (Aldair 80’) Fabinho Olatunji Mohamed Touré (R. Ribeiro 65’) Luisinho (Fábio Pimenta 86’) Caleb

Treinadores Emanuel Simões

Tony Afonso

Golo: Não houve Cartões Amarelos: Serginho (39’); Capello (64’); Lassina Touré (84’) e Bruno Moreira (90’) Cartões Vermelhos: Não houve

Está alcançado o grande objetivo da temporada. A Associação Desportiva (AD) Oliveirense festejou, no passado sábado, a manutenção no Campeonato de Portugal,

assegurando, desde já, o direito a participar, pela 17ª época consecutiva, em provas nacionais. O nulo na receção ao Bragança, conjugado com o desaire do Câmara de Lobos no reduto do São Martinho, foi suficiente para o emblema de Oliveira Santa Maria encarar as três derradeiras jornadas da prova com total tranquili-

dade.

Ciente de que esta poderia ser uma jornada fundamental para as contas da manutenção, a AD Oliveirense quis mandar na partida desde os primeiros instantes. A equipa liderada por Emanuel Simões foi aquela que mais porfiou na tentativa de chegar ao golo perante um adversário que esteve

Qualificação garantida da marca dos onze metros A qualificação do Grupo Desportivo (GD) de Joane para as meias-finais da Taça da Associação de Futebol de Braga foi apenas conseguida no desempate por grandes penalidades. O Berço, clube recém-criado que luta por subir ao Pró-Nacional, vendeu cara a eliminação, ao arrancar um empate a um golo que persistiu até ao final do prolongamento. O vencedor foi encontrado apenas na lotaria das grandes penalidades, onde a equipa orientada por João Pedro Coelho revelou-se mais eficaz e reservou dérbi frente à AD Ninense nas meias-finais da prova.

O GD Joane tentou assumir as despesas da partida desde bem cedo e a postura pressionante esteve próxima de resultar em dois momentos. Diogo e Totas estiveram perto de inaugurar o marcador ainda no primeiro quarto de hora, mas os remates acabaram por não ter a melhor direção.

Os locais estavam melhor na partida e a baliza à guarda de Micael voltou a estar em apuros na reta final da primeira metade. Totas desviou a bola do

alcance do guarda-redes, mas Diogo rematou por cima.

Apesar do domínio joanense, foi o Berço a abrir o ativo no Campo dos Barreiros. Ferreira aproveitou um mau atraso de Rui Machado para causar surpresa mesmo em cima do intervalo.

Se a primeira parte terminou com o golo do Berço, a segunda metade iniciou-se praticamente com o tento da igualdade do GD Joane. Machado foi carregado na grande área e Totas encarregou-se de fazer o empate da marca dos onze metros.

O Berço conseguiu suster a pressão dos joanenses até ao final do prolongamento e o jogo apenas ficou resolvido na lotaria das grandes penalidades.

O conjunto de João Pedro Coelho mostrou mais eficácia e garantiu uma vitória por 4-3 (penáltis convertidos por Cesário, Duarte Nuno, Gomes e Machado).

Pelo GD Joane atuaram: Sérgio, Tiago Ferreira, Gomes, Duarte Nuno, Pedro José, Diogo Ribeiro (Ruca, 94'), Cesário, Diogo (Zezé 68'), Machado, Benício e Totas (Amadi 77').

mais expectante e que não queria arriscar em demasia.

Igualmente envolvido na luta pela manutenção, pese embora a obrigatoriedade de recuperar, no mínimo, de seis pontos nas três últimas jornadas da prova, o conjunto transmontano idealizou uma estratégia que passava por conceder a iniciativa à turma da casa.

Os avançados da AD Oliveirense não estiveram, porém, nos melhores dias ao nível da finalização e a baliza do Bragança manteve-se inviolada.

Ainda assim, o final de jogo no Campo de Ribes foi de festa, visto que as notícias vindas de São Martinho do Campo foram bastante positivas. Os pupilos de Emanuel Simões puderam celebrar o principal desiderato definido para esta temporada, que, convém lembrar, começou com algum atraso em relação aos restantes competidores da Série A. Uma situação que foi, contudo, bem ultrapassada pelo conjunto famalicense, que abrilhantou igualmente uma temporada que foi de renovação no emblema de

Oliveira Santa Maria.

A constituição da SAD, que tem a intenção de catapultar o clube para uma dimensão superior no futuro, revelou-se, até ao momento, uma boa aposta e esta manutenção é um bom indício para a próxima temporada.

CAMP. PORTUGAL CLASSIFICAÇÃO

1. Vizela 2. Vilaverdense 3. Fafe 4. Mirandela 5. Merelinense 6. S. Martinho 7. AD OLIVEIRENSE 8. Montalegre 9. P. Salgadas 10. Torcatense 11. C. Lobos 12. Bragança 13. Atl. Arcos 14. Arões 15. Mondinense 16. Minas Argozelo

RESULTADOS

J

27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27 27

V

19 18 16 15 14 12 9 10 9 10 9 7 5 4 5 2

Vilaverdense, 2; Minas Argozelo, 0 Merelinense , 3; Atl. Arcos, 1 AD OLIVEIRENSE, 0; Bragança , 0 S. Martinho, 2; C. Lobos, 0 Vizela, 2; Montalegre , 0 Mirandela, 1; Fafe, 0 Arões, 0; Torcatense, 2 P. Salgadas, 0; Mondinense, 1

E

7 6 5 5 7 6 13 7 8 5 3 8 10 8 4 2

D

1 3 6 7 6 9 5 10 10 12 15 12 12 15 18 23

SÉRIE A

F

45 60 37 36 53 37 37 37 30 26 26 28 26 21 24 23

C

11 26 19 25 23 30 23 34 29 34 44 38 47 38 64 61

PRÓXIMA

P

64 60 53 50 49 42 40 37 35 35 30 29 25 20 19 8

Atl. Arcos - Vilaverdense Bragança - Merelinense AD OLIVEIRENSE - P. Salgadas Minas Argozelo - S. Martinho C. Lobos - Vizela Torcatense - Mirandela Montalegre - Arões Fafe - Mondinense

Infantis do GD Joane vencem torneio

A equipa de infantis do Grupo Desportivo (GD) de Joane saiu vencedora do Torneio da Páscoa Marinhas Champions Cup 2018. Numa competição que reuniu os líderes das séries dos campeonatos do respetivo escalão, a turma orientada por Miguel Simões venceu na final o Ribeira do Neiva por 3-1 e culminou um percurso pleno de vitórias nos cinco jogos . O torneio contemplou ainda uma competição para as equipas de Benjamins, na qual o emblema joanense ficou no 4º lugar. pub

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FUTEBOL

opiniãosport: 5 de abril de 2018

SC Cabeçudense na luta pela subida aos nacionais

O Sporting Clube (SC) Cabeçudense apurou-se, no passado sábado, para a fase de apuramento de campeão distrital de futsal masculino da Associação de Futebol de Braga. A goleada (1-5) no reduto do CF Galos de Barcelos garantiu à equipa de Cabeçudos o 4º lugar no final da fase regular e a consequente qualificação para uma fase na qual vai decidirse o emblema que vai subir à 2ª Divisão Nacional.

Depois de uma fase regular

em que somou 42 pontos, o SC Cabeçudense vai agora medir forças com Nun’Álvares/IESFafe, Lordelo e Contacto, equipas que terminaram nos três primeiros lugares da classificação.

Já a Mocidade Alegre de Landim terminou a fase regular na última posição, com 8 pontos. A equipa famalicense não conseguiu a despedida desejada, tendo perdido em casa, frente à Associação de Santo Tirso de Futsal, por 3-4.

AD Gondifelos no papel de tomba-gigantes A Associação Desportiva (AD) Gondifelos foi protagonista de uma grande surpresa na Taça da Associação de Futebol de Braga. Em partida em atraso dos oitavos-de-final da competição, os famalicenses contrariaram todas as expectativas e bateram o Maria da Fonte por 2-1, deixando pelo caminho o atual segundo classificado do Pró-Nacional.

A equipa orientada por Julinho entrou muito motivada em fazer uma gracinha e a primeira parte terminou sem alterações no marcador.

A maior responsabilidade atribuída à turma da Póvoa de Lanhoso fez com que a pressão se intensificasse no segundo tempo. O golo do médio Henrique refletiu esta tendência e o Maria da Fonte parecia ter caminho aberto para chegar à próxima fase. No entanto, este pensamento careceu de fundamento, muito por culpa da resiliência dos jogadores da AD Gondifelos.

A equipa da casa não esmoreceu com o golo e Lemos, à entrada dos últimos dez minutos, presenteou os adeptos com um excelente golo. O conjunto de Julinho não se contentou com a igualdade e viria a chegar ao segundo golo a poucos minutos do final, num autogolo que levou ao delírio aos adeptos da AD Gondifelos.

A possibilidade de superar uma das equipas com melhores argumentos no futebol distrital de Braga nesta temporada motivou enorme espírito de sacrifício entre os jogadores da equipa da casa. O apito final despoletou uma enorme festa entre a massa associativa da equipa famalicense, visto ter cometido a proeza de eliminar um sério candidato a subir ao Campeonato de Portugal. O percurso da AD Gondifelos prossegue nos quartos de final, agendados para 25 de abril, dia em que vai receber o Desportivo de Ronfe.

AD Ninense sofre mas garante presença nas meias-finais da Taça

Futsal feminino O Futebol Clube (FC) de Vermoim descolou do Golpilheira na fase de apuramento de campeão nacional de futsal feminino, depois de bater a equipa da Batalha por 0-3. Igualadas em termos pontuais, as equipas defrontaram-se na 7ª jornada da prova, tendo as famalicenses imposto a sua qualidade na casa do adversário.

Carla Vanessa e Patrícia Magalhães foram as autoras dos golos na primeira parte, cabendo a Juliana Sousa fechar as contas do marcador na segunda parte. O emblema de Vermoim isolou-se, desta forma, no 4º lugar, com 12 pontos, estando a sete do líder Novasemente.

Juniores no trilho das vitórias A equipa de Juniores está a realizar uma campanha imaculada na Série B da Taça Nacional. Depois de triunfos nas duas primeiras rondas, as jovens famalicenses voltaram a cantar vitória na jornada do passado sábado. A EDCG revelou-se impotente para travar o poderio do FC Vermoim, que goleou por 8-1 e cimentou a liderança na prova, com mais três pontos do que a turma de Gondomar.

ADECA com forte representatividade

A Associação Desportiva de Castelões (ADECA) foi uma das equipas participantes no 20º Grande Prémio de Atletismo da Páscoa, prova organizada pelo Clube Desportivo de São Salvador do Campo, no passado sábado. A equipa famalicense teve uma forte representatividade, tendo registado os seguintes resultados: Afonso Pereira (11º em Benjamins A), Matilde Torres (29ª em Benjamins B), Sofia Silva (33ª em Benjamins B), Leonor Pereira (40ª em Benjamins B), Maria Baltar (54ª em Infantis, Ana Neto (65ª em Infantis), Maria Martins (57ª em Infantis), Gonçalo Coelho (58º em Infantis). Já na prova principal, José Magalhães e Beatriz Silva ficaram na 256ª e 320ª posições, respetivamente.

A agenda da ADECA contemplou ainda a participação no 5º Trail da Isabelinha, prova na Bruno Pereira foi o único elemento da equipa de Castelões, terminando em 35º lugar.

Os quartos-de-final da Taça da Associação de Futebol de Braga reservaram um dérbi concelhio entre Ruivanense Atlético Club (AC) e Associação Desportiva (AD) Ninense. A equipa de Nine, que compete no Pró-Nacional, sentiu dificuldades para bater a turma de Ruivães, que milita na Divisão de Honra, acabando apenas por carimbar o passaporte no prolongamento, depois do empate a uma bola registado no final do tempo regulamentar.

O jogo começou movimentado e a primeira jogada deu para perceber as intenções dos locais, que remataram a bola ao poste da baliza defendida por Marafona.

O Ruivanense AC denotava estar mais adaptado às reduzidas dimensões do recinto e as oportunidades sucediam-se junto da baliza ninense. A determinação dos anfitriões em surpreender colheu frutos perto da meia hora de jogo,

já que Nani, solto de marcação, cabeceou sem hipóteses para Marafona.

Hugo Santos quis imprimir maior dinâmica à equipa e fez entrar Rochinha e Sócrates ao intervalo. Os visitantes conseguiram, gradualmente, tomar conta das operações na segunda parte e a baliza de Gil começou a estar sob forte ameaça. Os adeptos da AD Ninense ainda chegaram a gritar golo, mas o remate de Venú saiu a centímetros do poste.

A pressão fez com que o Ruivanense AC baixasse as linhas, sempre à espreita de aproveitar um contragolpe para fazer o segundo golo. No entanto, a defesa da AD Ninense respondeu de forma assertiva e manteve a equipa do PróNacional na discussão da eliminatória.

A perseverança da equipa de Hugo Santos materializou-se aos 77 minutos. Rui Gomes assistiu

Sócrates e o avançado fez o empate, num lance em que ficou limitado do ponto de vista defensivo e condicionou a estratégia da equipa para o prolongamento.

Apesar de ter uma unidade em sub-rendimento, a AD Ninense continuou em busca do segundo golo, que viria apenas a surgir no prolongamento. Diogo Novo, num lance de assinalável acrobacia, assinou a reviravolta e deixou a qualificação bem encaminhada.

O Ruivanense AC não se rendeu e João Pedro esteve perto de empatar. No entanto, Marafona fez uma bela mancha e desviou para canto, mantendo a vantagem ninense até ao apito final.

O carimbo para as meias-finais ficou apenas efetivado no prolongamento. A turma de Ruivães dificultou a tarefa do adversário, num jogo que serviu para atestar a qualidade do plantel orientado por José Martins.

Ultrapassado com distinção este dérbi, segue-se um outro nas meias-finais da prova, já que a AD Ninense irá defrontar o GD Joane na próxima eliminatória, que se realiza a duas mãos (25 de abril e 27 de maio).

Nesta partida, José Martins , treinador da equipa de Ruivães, fez alinhar: Gil, Nani, Dúnio, Marco, Dias, Henrique, Hélder (Marquinho 82’), Ramadas, Rui Costa (André 77’), Tiago e Camilo.

Já pela AD Ninense jogaram: Marafona, Martins, Diogo Novo, André Araújo, Rui Torres, Xavier, Venú, Jonas (Júnior 72’), Tiago Silva (Sócrates 45’); Nuno Afonso (Rochinha 45’) e Rui Gomes.

Alberto Barbosa

ACV no Andebolmania A equipa feminina de juvenis da ACV foi uma das 140 formações a marcar presença no Andebolmania 2018, certame que reuniu em S. João da Madeira, entre os dias 28 e 31 de março, mais de 2 mil atletas de todo o mundo. A experiência da equipa orientada por Tatiane Moraes, que contou com a colaboração de Luísa Sampaio, revelou-se enriquecedora, pois permitiu tomar contacto com diferentes formas de jogar.

opiniãosport: 5 de abril de 2018

MODALIDADES

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Prova foi destinada aos escalões de Cadetes, Juvenis e Juniores

AVC reúne equipas de excelência em torneio de voleibol para jovens O primeiro duelo está marcado para sábado, em casa do Porto Vólei, em partida com início marcado para as 17 horas. O jogo 2 realiza-se no dia 14 de abril, à mesma hora, mas desta feita no Pavilhão das Lameiras. Caso se verifique um empate no final destes dois jogos, as equipas voltam a entrar em ação no dia 15 de abril para decidirem o vencedor.

Quem sair a sorrir deste duelo tem encontro marcado com o quinto classificado do campeonato para se encontrar o campeão da 1ª Divisão.

Marisa Costa

veja em www.famatv.pt Paulo Faria

Tem como nome Famalicão Volley Challange 2018, foi organizado pelo Atlético Voleibol Clube (AVC) e terminou na quinta-feira da semana passada, dia 29 de março. Esta foi a primeira edição do torneio de voleibol feminino realizado pela equipa famalicense, que se realizou no Pavilhão das Lameiras e que reuniu três escalões (Cadetes, Juvenis e Juniores) de equipas de renome da modalidade, nomeadamente SL Benfica, Belenenses e Academia José Moreira.

Este revelou-se um torneio amigável e incidiu no treino, convívio e formação das desportistas. Para Vítor Oliveira, coordenador da formação do AVC, “o facto de “o clube ser uma referência em Portugal” fez com que outras equipas tenham aceite o desafio de participar na primeira edição do certame.

Destinado apenas aos escalões mais jovens, o torneio revelou-se, no entender do responsável do clube famalicense, “mais uma aposta em promover Famalicão e o AVC com a vinda de clubes de referência.”

O Belenenses constou do cartaz do torneio e a equipa azul ficou muito satisfeita com a organização.

A coordenadora do clube da Cruz de Cristo, Rita Fernandes, ressalvou que, contrariamente ao esperado, o facto de ter apenas quatro equipas

Cadetes

Momento da final de juniores entre AVC e Belenenses

em jogo permitiu “uma maior envolvência das atletas”.

De Lisboa viajou igualmente uma comitiva do SL Benfica. A equipa vermelha e branca também não faltou aos elogios à organização e a toda a logística envolvente. “A cidade acolheu-nos bem e vamos daqui com vontade de regressar”, referiu Marta Godinho, treinadora da equipa de juvenis do SL Benfica.

As palavras dos responsáveis dos clubes convidados foram ouvidas com agrado por Paulo Marques.

O coordenador técnico do AVC fez um balanço positivo, referindo que o torneio “ultrapassou as expectati-

FAC confirma favoritismo O Famalicense Atlético Clube (FAC) impôs-se, no passado sábado, em casa, frente ao Hóquei Clube de Fão, por 7-4. Os locais confirmaram o teórico favoritismo frente ao penúltimo classificado, rubricando uma exibição consistente, com particular relevo para a atuação ao longo da primeira parte, que lhes valeu um resultado favorável (5-2) ao intervalo.

Os famalicenses mantiveram a dinâmica na segunda metade, embora o HC Fão tivesse esboçado uma ténue reação. Ainda assim, tal revelou-se insuficiente para colocar em causa a vantagem do FAC, que assegurou mais três pontos no segundo escalão.

João Paulo, com três golos, foi a figura do jogo, com os restantes tentos a serem apontados por Serafim, Luís Filipe, Hélder Gomes e Folhetas.

ACV em atividade

Vários atletas da Associação Cultural de Vermoim participaram no 20º Grande Prémio de Atletismo da Páscoa, prova organizada pelo Clube Desportivo de São Salvador do Campo, no passado sábado, e que foi percorrida por Marco Costa (40º em Seniores); Vítor Costa (48º em Veteranos M40); Francisco Miranda (37º em Veteranos M45); José Costa (37º em Veteranos M50); António Ferreira (47º em Veteranos M50); Manuel Costa (22º em Veteranos M55) e Joaquim Ferreira (25º em Veteranos M55).

vas do clube”. “Procurámos qualidade, convívio e tirar a pressão da competição e isso foi conseguido”, salientou, sublinhando que esta prova serviu para demonstrar que o AVC pretende estar entre os clubes de renome e prestígio nacional.

O coordenador acrescentou que nesta competição a ajuda dos pais é fundamental e estimulante. “Um dever e uma obrigação é dar mais e melhor às nossas atletas. Elas merecem e passam aqui muitas horas, não facilitando na escola e na família”, destacou, deixando a promessa de que este evento se voltará a repetir, sob o signo de qualidade.

ou

Porto Vólei no caminho do AVC A equipa sénior do AVC Famalicão / Leica vai discutir com o Porto Vólei o título de campeão nacional da 1ª Divisão de voleibol feminino.

Afastada da luta pela conquista da Divisão de Elite, a equipa famalicense vai medir forças com a equipa portuense num play-off que vai disputar-se à melhor de dois triunfos.

Neste caso, o conjunto liderado por Paulo Almeida poderá ter a vantagem de jogar duas partidas em casa, caso seja necessário recorrer ao terceiro jogo para encontrar o vencedor desta eliminatória.

1º lugar - AVC 2º lugar – AJ Moreira 3º lugar – SL Benfica 4º lugar – Belenenses

Juvenis 1º lugar – AJ Moreira 2º lugar – AVC 3º lugar – SL Benfica 4º lugar – Belenenses

Juniores 1º lugar – AVC 2º lugar – Belenenses 3º lugar – AJ Moreira 4º lugar – SL Benfica

Primeira parte de alto nível resulta em novo triunfo do RAHC O Riba d’Ave Hóquei Clube (RAHC) alcançou mais três pontos na caminhada que pretende ser vitoriosa. Na receção à Juventude Pacense, referente à 22ª jornada da 2ª Divisão Nacional – Zona Norte, o líder não concedeu veleidades e arrancou um triunfo tranquilo (6-3) que lhe permite manter a vantagem de quatro pontos sobre a AD Sanjoanense.

Os ribadavenses entraram muito fortes e o resultado foi sendo construído de forma natural. O relógio marcava apenas nove minutos e a equipa da casa já vencia por 4-0, fruto dos bis de Daniel Pinheiro e Hugo Azevedo. O melhor que a turma de Paços de Ferreira conseguiu na primeira parte foi reduzir para 4-1, por intermédio de Bernardo Valiñas.

O RAHC voltou a estar melhor nos instantes iniciais da segunda parte e Raul Meca fez o quinto golo. Os pacenses reagiram de forma muito positiva, logrando obter dois golos num curto espaço de tempo.

A equipa da casa não abalou e Hugo Azevedo, de livre direto, estabeleceu o resultado final, fazendo com que os ribadavenses mantenham uma vantagem relativamente confortável para o se-

gundo classificado.

Sub-20 vencem torneio internacional Em pleno fim de semana pascal, os campeonatos das equipas jovens sofreram uma pausa, para dar lugar a alguns torneios. Os sub-20 e os sub-17 participaram no X Torneio Internacional Cidade de Tomar, que decorreu na sextafeira e sábado, com particular destaque para a vitória da equipa mais velha dos ribadavenses.

A equipa liderada por Flávio

Rocha completou o pleno de vitórias na prova, registo que lhe valeu a conquista da competição. Neste trilho triunfante, o RAHC impôs ao Tomar (5-6), Infante de Sagres (36), Stuart de Massamá (9-0).

Nesta prova participaram ainda os sub-17, que defrontaram três equipas que militam no Campeonato Nacional da categoria. O pecúlio da turma ribadavense foi positivo, saldando-se por dois empates (1-1 com Tomar e Infante de Sagres) e uma derrota (2-1 ante o SL Benfica).

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MODALIDADES

opiniãosport: 5 de abril de 2018

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ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

CONVOCATÓRIA

Em conformidade com as disposições legais aplicáveis e os Estatutos da Associação, convoco todos os sócios a participarem na Assembleia Geral Ordinária, a realizar no dia 07 de Abril de 2018, pelas 15 horas, na sua Sede, sita na Av. Dr. Carlos Bacelar, 54, em Vila Nova de Famalicão, com a seguinte ordem de trabalhos:

1 – Apresentação, discussão e votação do Relatório de Atividades relativo ao exercício do ano de 2017.

2 – Apresentação, discussão e votação do Relatório de Contas, relativo ao exercício do ano 2017.

3 – Apresentação discussão e votação do Plano de Atividades para o exercício do ano 2018.

4 – Apresentação, discussão e votação do Orçamento para o ano de 2018.

5 – Outros assuntos de interesse para a Associação.

Se à hora marcada não estiver presente o número de sócios legalmente previstos nos Estatutos, a Assembleia funcionará meia hora depois no mesmo local, com qualquer número de sócios presentes, e com a mesma ordem de trabalhos.

Vila Nova de Famalicão, 16 de Março de 2018.

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral,

Dr. Camilo Lopes de Freitas

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opiniãosport: 5 de abril de 2018

Sónia Gonçalves confirmada no Campeonato da Europa Sónia Gonçalves viu confirmada a presença no Campeonato da Europa de Badminton, que se realiza entre os dias 24 e 29 de abril, em Huelva, Espanha. A jovem famalicense repete a convocatória da época passada e garante, desde já, o estatuto de única atleta feminina portuguesa na prova.

A atleta do Famalicense Atlético Clube parte com a expectativa de igualar ou melhorar a performance da última edição da competição, realizada na Dinamarca, onde conseguiu ultrapassar a primeira ronda.

Basquetebol: FAC retoma trilho das vitórias O FAC/Crédito Agrícola regressou às vitórias no passado sábado, ao derrotar, fora de portas, o Guifões por 66-78, resultado que lhe permitiu ascender à liderança da Zona Norte B do Campeonato Nacional da 1ª Divisão.

Num jogo marcado por duas interrupções devido à falta de energia, os famalicenses impuseram-se na segunda parte e puderam festejar o regresso às vitórias.

Voleibol: Quarteto do FAC na seleção sub-20 Álvaro Ferreira, André Marques, José Belo (na foto) e Marco Sampaio estão integrados no estágio de preparação da seleção portuguesa sub-20, que se encontra a preparar a Poule de Apuramento para o Campeonato da Europa da categoria. Os atletas do FAC estão incluídos num lote alargado de 16 jogadores que tentam convencer o selecionador a integrá-los na lista final para a fase de qualificação para a prova europeia, que se disputa de 26 a 28 de abril, em Zrenjanin, na Sérvia.

Três jogadores do FAC nas seleções distritais O FAC é um dos clubes representados nas convocatórias das seleções da Associação de Basquetebol de Braga. Edem Gnamatsi está entre os eleitos da equipa sub-16, ao passo que Pedro Filipe foi chamado para os trabalhos da seleção sub-14. Ambas as seleções estão em Albufeira, a participar nas Festas do Basquetebol Juvenil, que se realizam até domingo.

Já Catarina Almeida participou num treino de observação da equipa minhota, que teve lugar em Barcelos, no último sábado.

Matraquilhos: FAC segue na liderança O FAC é, a par da AD Fundação Jorge Antunes, líder do Campeonato Distrital do Minho. O clube famalicense foi o vencedor da segunda jornada da competição, ao arrancar seis vitórias em sete jogos. Desta forma, no total, o FAC soma 11 triunfos e 3 derrotas ao cabo de duas rondas do campeonato, pecúlio que lhe vale a liderança partilhada.

Bilhar: FAC A continua na frente A equipa A do FAC soma e segue no Campeonato Nacional da 2ª Divisão. A turma famalicense arrancou uma vitória (4-0) em Coimbra, na casa do Clube Norton de Matos, e mantém-se como líder da prova.

Já a equipa B empatou 2-2 no reduto da formação secundária do Leça FC e ocupa a 5ª posição.

MODALIDADES

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Mariana Silva (CX A2D) vence título nacional sub-20 O Clube de Xadrez A2D – Associação Académica da Didáxis foi uma das equipas em maior evidência no Campeonato Nacional de Jovens de Xadrez, que decorreu no Pavilhão Gimnodesportivo do Luso, entre os dias 24 e 28 de março, sob organização da Federação Portuguesa de Xadrez. O título conquistado pela WCM Mariana Silva no escalão sub-20 foi a nota de maior destaque, perfazendo um total de sete troféus nacionais alcançados desde a estreia na época 2010/2011.

O pecúlio amplamente positivo do clube famalicense incluiu ainda dois segundos lugares. Ainda no escalão sub-20, Bruno Ribeiro lutou pelo título nacional até à última sessão, completando um percurso de invencibilidade (4 vitórias e 3 empates) que lhe permitiu terminar a um ponto do ven-

cedor André Dionizio.

Já no escalão sub-18, Inês Silva totalizou 3,5 pontos e ficou em 2º lugar na categoria feminina. A jovem da equipa famalicense não foi feliz nas duas últimas rondas e acabou por não conseguir obter a tão desejada vitória.

Na prova participaram

ainda José Santos (7º lugar em sub-16); João Diogo Pereira (12º em sub-08); Duarte Abreu (9º em sub10); José João Pinto (30º em sub-10); Carlos Daniel Sampaio (31º em sub-14); Pedro Vieira Carvalho (44º em sub16) e Simão Barroso (18º em sub-18).

Associação Os Santa Apolónia organiza trail A Associação Desportiva Os Santa Apolónia vai organizar, na tarde do próximo sábado, o 1º Trail Santa Apolónia. Em articulação com a Câmara Municipal de Famalicão e a Junta de Freguesia de Pousada de Saramagos, a equipa famalicense vai integrar nesta iniciativa três provas desportivas: Trail Longo (14h30); Trail Curto (15h) e Caminhada (15h05).

O Campo de Futebol da Riopele será palco da partida, bem como da cerimónia de entrega de prémios, que está programada para as 18 horas. pub

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MODALIDADES opiniãosport: 5 de abril de 2018

Sérgio Costa e Rita Almeida na Taça do Mundo de Dança Sérgio Costa e Rita Almeida, atuais campeões nacionais de Profissionais Standard, vão representar Portugal na Taça do Mundo de Profissionais, que se vai disputar no próximo sábado, em Chelyabinsk, na Rússia. O par da Academia Gindança vai estar entre a nata da dança mundial, visto que esta competição constitui-se como uma das mais importantes do calendário internacional da Federação Mundial.

Pedro Almeida orgulhoso da prestação no Azores Airlines Rallye

EARO deixa a sua marca em Santo Tirso A Escola Atletismo Rosa Oliveira (EARO) exibiu-se em bom plano no 20º Grande Prémio de Atletismo da Páscoa, que teve lugar em São Salvador do Campo, em Santo Tirso, no passado sábado. A competição reuniu as principais equipas do Norte do país e a formação joanense não deixou créditos por mãos alheias, ao assegurar 13 lugares de pódio.

A superioridade da EARO ficou vincada entre os escalões de Benjamins e Juvenis, nos quais foi a vencedora. Já entre os escalões de Juniores e Veteranos ficou no 3º lugar.

Em termos individuais, os resultados foram muito positivos, sobressaindo as vitórias de Tiago Silva (Benjamins A); João Azevedo (Infantis) e Francisco Silva (Iniciados).

Em destaque estiveram ainda

Inês Almeida (2ª em Benjamins A); Ana Marinho (2ª em Iniciados); Beatriz Fernandes (2ª em Juvenis); Leonor Silva (3ª em Benjamins A); Gonçalo Rodrigues (3º em Benja-

mins B); Ana Faria (3ª em Infantis) e Rui Oliveira (3º em Juvenis).

Já Nuno Fernandes garantiu um lugar no top ten da classificação da prova principal.

Atletas do Liberdade FC em destaque

Em pleno fim de semana da Páscoa, a agenda do Liberdade Futebol Clube reservou participação no 20º Grande Prémio de Atletismo da Páscoa, que se disputou em São Salvador do Campo, em Santo Tirso, no

pretérito sábado.

O infantil Leandro Gonçalves foi a principal figura do clube de Calendário, ao terminar a prova no terceiro lugar da respetiva categoria. Nesta prova participaram ainda Leonor Gonçalves (9º em Benjamins A); Rafael Gonçalves (10º em Benjamins A); Bia Karina (8ª em Benjamins B); Inês Sousa (12ª em Infantis); Eduardo Salazar (8º em Iniciados); Joana Gonçalves (5ª em Juvenis); Armindo Araújo (18º em Veteranos M50); Paulo Figueiredo (3º em Juniores); Tânia Silva (9ª em Seniores); Susana Malheiro (4ª em Juniores); António Gonçalves (43º em Seniores) e Liliana Santos (17ª em Seniores).

O pódio de Leandro Gonçalves em Santo Tirso seguiu-se a um outro alcançado em Guimarães, no 38º Grande Prémio da JUNI. O jovem atleta terminou em 3º lugar numa prova em que competiram ainda Leonor Gonçalves (5ª em Benjamins); Bia Karina (5ª em Benjamins) e Inês Sousa (5ª em Infantis).

Ass. Bilhar de Famalicão apura-se na Taça de Portugal A Associação Bilhar (AB) de Famalicão garantiu a qualificação para a terceira eliminatória da Taça de Portugal em Pool Português. O feito foi alcançado em Barcelos, frente ao Jogapool, num duelo bastante equilibrado e em que a capacidade de superação da equipa famalicense foi posta à prova. Os barcelenses estiveram a vencer por 7-5 até ao último quadro, mas a persistência da AB Famalicão permitiu dar a volta e o encontro terminou com a vitória dos famalicenses por 7-9.

EB Pedome alcança números históricos A Escola Básica de Pedome foi a equipa com mais alunos a competir no Distrital de Xadrez Escolar de Braga, prova destinada aos escalões de Iniciados e Juvenis, que decorreu precisamente na escola famalicense, na passada sexta-feira. Ao todo, estiveram em competição 46 alunos, oriundos de 9 escolas/agrupamentos do distrito de Braga, dos quais 18 (11 iniciados e 7 juvenis) eram estudantes da EB Pedome.

Naquela que foi a presença mais numerosa de sempre nesta fase da competição, a escola famalicense obteve também os melhores resultados da sua história.

Em iniciados, escalão em que competem habitualmente alunos do ensino básico, a EB Pedome terminou no 2º lugar. Já em juvenis, faixa etária em que estão presentes, regra geral, alunos do ensino secundário, sete alunos conseguiram um resultado satisfatório.

Pedro Almeida saiu do Azores Airlines Rallye com sentimento de dever cumprido. O piloto famalicense, que estreou o Ford Fiesta R5, ficou no 21º lugar da classificação geral e no 7º posto do Campeonato Portugal de Ralis, saindo com sensações positivas da primeira participação numa prova na ilha açoriana.

Após duas etapas iniciais que serviram para se adaptar ao automóvel, Pedro Almeida encarou o último dia com maior tranquilidade. “Começar agora o rali seria o ideal. Depois de quatro dias de competição, diria que estava preparado para começar o rali, pois foram muitos quilómetros a evoluir e ganhar ritmo”, afirmou o famalicense, que teve a companhia do navegador Nuno Almeida.

A prova em solo açoriano permitiu a estreia de Pedro Almeida ao volante do Ford Fiesta R5. “Foi uma participação a todos os níveis perfeita e notável. O carro é fantástico, a ARC Sport tem os melhores preparadores e assistentes e o rali é extraordinário, com público a vibrar com os ralis. Este tipo de prova permite ganhar ritmo competitivo e, por isso, gosto de participar neste tipo de desafios”, reconheceu.

A prova proporcionou sensações muito positivas e, desse modo, a avaliação só poderia ter nota máxima. “O balanço desta estreia nos Açores é muito positivo. Como nunca tinha corrido neste magnífico cenário e, como tinha o handicap de ter tido o primeiro contacto com o R5 na segunda-feira que antecedeu a prova, só posso estar muito feliz por este resultado e com o sentimento de ter cumprido os objetivos delineados”, reforçou Pedro Almeida.

Cumprida a etapa nos Açores, o Campeonato Portugal Ralis reserva nova prova para os dias 27 e 28 de abril, em Mortágua.

“Vamos agora dar continuidade ao trabalho de casa, testar e preparar o Rali de Mortágua para melhorar o andamento e conhecimento mais profundo do Ford Fiesta R5, que tem ainda muito que explorar” concluiu o jovem.

Team Transfradelos confiante para Loulé O Team Transfradelos volta à ação no próximo fim de semana, viajando até ao sul do país para participar na Baja TT de Loulé. Depois do 4º lugar à geral assegurado na Baja TT do Pinhal, a equipa famalicense parte para a segunda prova do Campeonato Portugal Todo-o-Terreno com a ambição de realizar uma boa atuação e lutar pelos lugares cimeiros.

“Estamos prontos e entusiasmados para mais uma prova. É sempre bom regressar a Loulé e estamos convencidos que os problemas da primeira corrida estão agora ultrapassados, para que possamos fazer uma corrida limpa e com o ritmo desejado do princípio ao fim”, começou por dizer Tiago Reis.

O piloto estará ao volante do Mitsubishi Lancer Evolution, que foi alvo de vários testes, de forma a que o famalicense tenha maior conhecimento sobre o automóvel. “O tipo de terreno é também totalmente diferente do que encontrámos na primeira prova e penso que não devemos encontrar tanta chuva como aconteceu no Pinhal, mas estamos prontos para tudo”, ressalvou.

Já o navegador Valter Cardoso pretende dar continuidade ao bom arranque de campeonato. “Iniciamos bem o campeonato e assim queremos continuar. A concorrência é vasta e as máquinas e pilotos presentes neste campeonato são, sem dúvida, muito fortes. De um modo geral, todos os pilotos gostam da Baja TT de Loulé, quer pela qualidade dos pisos, quer pela rapidez dos percursos, mas não podemos esquecer que é uma prova extensa e vamos lá para dar o nosso melhor." A Baja TT de Loulé é a segunda prova do Campeonato Portugal Todo-o-Terreno e conta com um total de 540,70km, sendo que 310,49km são realizados contra o cronómetro, divididos entre o prólogo e três setores seletivos.

Manuel Loureiro, presidente da Fagricoop, Cooperativa Agrícola e dos Produtores de Leite de Famalicão

“Produzimos o melhor leite da Europa” Com 1200 sócios efetivos, a Fagricoop - Cooperativa Agrícola e dos Produtores de Leite de V.N. Famalicão continua a ter no leite o seu principal foco, mas nos últimos anos têm surgido novas áreas de negócio com novos produtores. Manuel Loureiro, presidente da Fagricoop, afirma que depois de tempos difíceis, os produtores de leite têm conseguido um melhor retorno.

Uma retribuição merecida, porque aqui, no Norte do país, é produzido o melhor leite da Europa.

Sofia Abreu Silva Como está a produção de leite em 2018?

No universo dos produtores da Agros não há aumento da produção, porque a empresa tem um contrato com a Lactogal em que a produção do leite é contratualizada, portanto, no nosso caso, em termos de quantidade esta irá manter-se.

Apesar das limitações definidas, estes contratos são alguma segurança aos vossos produtores…

Sim. São contratos anuais em que durante um ano há a garantia de que o leite é recolhido e de que a Agros escoa a quantidade de leite produzida. Com o fim das quotas de produção, houve um aumento muito grande da produção de leite e chegámos a um ponto em que tivemos de travar esse incremento.

No ano passado, falávamos que havia muitos produtores que estavam a fechar portas… como está a situação atual?

Em 2016, tivemos de fazer alguns cortes nos contratos e é claro que ninguém gosta que se faça isso. Porém, em 2017, o preço do leite melhorou bastante e creio que os contratos e o nivelamento da produção de leite serviram para que os produtores, ao serem obrigados a reduzir ou a manter a produção, concluírem que ganhavam mais dinheiro a produzir menos do que a produzir mais. Serviu também para corrigir algumas deficiências em algumas explorações e outras questões crónicas que havia nas explorações. Ou seja, como foram obrigados a reduzir ao efetivo para baixar a produção, os animais pro-

cultores que são filhos de pais agricultores. Há pessoas formadas noutras áreas que arranjaram um terreno e que querem dedicar-se à agricultura. Temos também, por exemplo, bancários que saíram do banco e que fazem um investimento desses. Mas, há também quem tenha uma profissão e faz da agricultura uma atividade complementar.

blemáticos foram os que se venderam e, automaticamente, isso fez com que a qualidade do leite melhorasse. A fatura da farmácia diminuiu muito, o leite é melhor e o preço é, consequentemente, melhor também. Se calhar, as pessoas começaram a aperceber-se que é preferível manter um efetivo homogéneo e saudável, evitando despesas com veterinários e medicamentos.

O preço do leite tem vindo a aumentar….

O preço do leite é definido, naturalmente, pelo mercado. São os ajustes naturais. Quando há muita procura, o preço do leite sobe. Nos últimos anos, houve quem quisesse passar a informação de que o leite não era uma proposta alimentar saudável e falava-se muito na soja.

Tudo isso fez com que o leite tivesse uma quebra de consumo, a nível nacional, de cerca de 7%. Agora notase que as pessoas estão a procurar novamente o leite e, por isso, essa valorização do produto.

A questão do preço é sempre muito volátil?

Sim. Por exemplo, quando a Rússia bloqueou o leite europeu, o leite que ia da Alemanha ficou na Europa e os restantes países venderam menos leite. Ainda no espaço europeu, há países em que quando há excedentes, os Governos intervêm com apoios. Os produtores ganham o subsídio e depois ainda vendem o leite mais barato. Quem não tem essa intervenção do Governo, não consegue fazer face a esses preços.

No nosso caso, temos a questão dos Açores que aumentaram 6% a sua produção e enviam o leite para o Continente. O problema está no facto de os Açores serem subsidiados pelo Governo e isso leva a que este leite seja vendido mais barato, o que acaba por ser concorrência desleal.

O leite português, nomeadamente o do Norte do país, é mesmo o melhor?

Claramente que sim. Eu sei que produzimos o melhor leite da Europa e sei que nós, Agros, produzimos o melhor leite do país, mesmo incluindo os Açores. O nosso leite é sujeito a um nível de análises muito profundo e como a Agros paga pela

framboesas, mirtilos, groselha, ervas aromáticas, cogumelos, entre outros. É uma escolha muito diversificada e creio que isso poderá ser positivo, porque não há tanta conO leite está hoje devidamente certi- corrência entre eles. ficado?

Finalmente, acredito que sim. É possível que alguém que está Desde janeiro que é obrigatório numa área completamente difeidentificar a denominação de ori- rente aposte na agricultura? gem, seja qual for o produto, o leite Sim, deve é procurar ajuda como, ou o seu derivado. Até aqui, uma por exemplo, aqui na Fagricoop. Teempresa comprava 30 toneladas de mos pessoas qualificadas para fazer queijo fora do país e bastava que os projetos, as respetivas candidaele fosse laminado no nosso país já turas e até o acompanhamento no podia ser vendido como se fosse terreno. Para a instalação, também português. Hoje, a origem do pro- há empresas especializadas para faduto tem de ser devidamente iden- zer esse serviço. É claro que é pretificada bem como a transformação. ciso conhecimento técnico para A origem do leite UHT tem de estar acompanhar a produção, que nós assinalada, ou seja, que país onde também disponibilizamos, bem a vaca foi ordenhada. Assim, as pes- como aconselhamento no que ressoas podem chegar ao supermer- peita aos fitofármacos. Existe um cado e fazer as suas escolhas. conjunto de serviços que a Fagricoop presta aos seus sócios de Continuamos a ter mais jovens inte- forma gratuita, para que todo o proressados na agricultura? cesso seja, em princípio, bem suceEstá em crescendo e notamos que dido. há um grande potencial de projetos que têm vindo a ser apresentados E quem são estes jovens agricultopor muitos jovens que estão a culti- res? var produtos biológicos, desde as Não há um perfil definido. Há agri-

qualidade, só podemos ter um bom produto. Porque quanto melhor é o leite, mais o agricultor recebe e terá, com certeza, essa preocupação.

Na Fagricoop foram tomadas medidas em nome da sustentabilidade financeira …

Em 2009 chegamos à Cooperativa e estava tudo de pernas para o ar. Depois, até 2013, conseguimos alavancar o negócio, estávamos a pagar dívidas, mas a situação estava estabilizada. Depois, em 2014, o leite sofreu uma queda abrupta, o que foi terrível, pois passou quase dos 35 para os 28 cêntimos. Isto resultou na descapitalização dos produtores de leite. O volume de negócios caiu terrivelmente e tivemos sérias dificuldades. Tivemos de reformular a cooperativa, a nível de recursos humanos, mas tivemos também de abrir outros canais de negócio, com a criação de pacotes com preços especiais. Apostamos também na formação para a direção, colaboradores e sócios para trabalharmos todos melhor. As coisas neste momento estão sustentáveis. Desde 2017 que o preço do leite subiu e isso acaba por nos dar mais margem financeira para pensarmos no dia a dia de forma mais tranquila.

Como tem visto o trabalho do Ministério da Agricultura?

Este ministro é conhecedor da realidade do país, mas há questões que continuam a ser mal geridas. Uma delas tem a ver com os subsídios que são distribuídos por hectare e não por rentabilidade. Com isto, o Sul do país acaba por ser beneficiado pelos espaços de grande dimensão, enquanto no Norte mantemos a produção intensiva. É uma questão que se prolonga há anos e não há vontade para mudar.

Quais são os projetos para o futuro da Fagricoop?

Queremos trabalhar para termos uma Cooperativa sustentável a nível financeiro, apostando em projetos sólidos. Haverá novidades em breve.

II ESPECIAL

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Loja da Fagricoop: produtos e aconselhamento

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O conceito de “Loja” ou “Loja Agrícola” assenta que nem uma luva nas estruturas atuais das cooperativas agrícolas.

Na sua génese, há várias décadas, os “grémios da lavoura”, como eram então chamados, serviam principalmente para compras de grandes quantidades de rações, adubos, sementes, fitofarmacêuticos, batata de semente e poucos mais, que posteriormente eram vendidos apenas aos seus associados. À medida que os anos foram passando a diversidade de produtos introduzidos, a política de baixos preços praticados e, principalmente, a capacidade técnica no apoio, aconselhamento e acompanhamento especializado nas culturas, começou a atrair para as cooperativas, além dos agricultores de profissão, todos os outros que, de forma mais ou menos intensiva, têm ligações com a terra, como quintais, jardins, criação de gado, pequenas vinhas, etc.

Passando da terra para os animais, também o know-how das cooperativas relativo à criação de animais, de forma altamente profissional e técnica do ponto de vista sanitário e na capacidade de apoio veterinário e outros serviços, provocou no cidadão comum a vontade de ver os seus animais de companhia serem tratados com o mesmo profissionalismo que os animais de criação.

Assim, a capacidade técnica instalada, o conhecimento especializado da terra, dos animais, o apoio generalizado aos projetos e sua instalação, bem como o acompanhamento permanente no desenvolvimento das atividades ligadas à agricultura foram os ingredientes necessários para surgirem dentro das estruturas das cooperativas as “lojas”.

Na Loja da Fagricoop procuramos constantemente novos produtos e serviços que vão ao encontro das carências

dos agricultores, e de todos aqueles que têm um pequeno jardim, quintal, animais de companhia ou gostam de bricolage.

Nesse sentido, foram acrescentados aos produtos que tradicionalmente comercializamos (adubos, sementes, rações, fitofarmacêuticos, medicamentos veterinários), outros de interesse para os nossos clientes, como por exemplo: material elétrico, artigos de higiene e limpeza, variadas máquinas e utensílios para pequenas reparações (bricolage), acessórios, rações para animais de companhia e outros.

A principal diferença de uma compra na loja da Fagricoop ou num qualquer outro espaço está na ligação histórica aos produtos que comercializa, no acumular de anos de experiência, no conhecimento técnico, no apoio e aconselhamento na compra e/ou no uso ou cultura, fazendo das cooperativas o parceiro ideal.

Quando pagamos um produto na Loja da Fagricoop, estamos a adquirir um pack que no preço do produto tem incluído o aconselhamento técnico sobre o mesmo (de forma a ser o mais adequado), o apoio na cultura ou o manuseamento, caso se trate de máquina ou utensílio. Soma-se a isso um posterior acompanhamento e a disponibilidade de, sem qualquer custo, ser aconselhado por alguém habilitado e especializado no bem ou produto adquirido.

A Loja da Fagricoop veio para ficar e irá aumentar o leque de produtos que oferece sempre que necessário, nunca esquecendo a sua forma de comercializar produtos, a forma responsável e criteriosa de os escolher e o rigor e profissionalismo no ato da venda.

Carlos Santos, Fagricoop

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Direcção e equipa técnica da Fagrcoop

ESPECIAL III

Produtos Fagricoop:

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IV ESPECIAL

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Tem os vitelos devidamente protegidos?

Como assim, perguntamos nós? Por um simples (mas complexo) motivo…a placenta dos bovinos não permite a passagem da imunidade adquirida pela mãe para o feto, pelo que os vitelos nascem praticamente sem defesas e a sua aquisição vai depender do maneio e consistência de procedimentos a que o recém-nascido está sujeito.

Aliás, mesmo antes do nascimento… o maneio da vaca seca, assim como a forma como decorre o parto, assumem um forte papel na eficácia da aquisição de imunidade pelo recém-nascido. Vacas sujeitas a stress crónico, má nutrição e doenças naquele período tendem a parir vitelos mais fracos e com menor capacidade de ingestão/absorção dos anticorpos do colostro, o que tem consequências a curto prazo (maior suscetibilidade aos agentes de diarreia e doença respiratória) e na produção futura (atrasos na entrada à reprodução e menores produções de leite). Impacto semelhante têm os partos difíceis (distócias) que podem resultar em vitelos menos viáveis e, portanto, com possível comprometimento dessa capacidade de ingestão/absorção.

Imediatamente após o nascimento, o vitelo está totalmente dependente do colostro para adquirir a imunidade. O colostro constitui assim um dos fatores mais importantes para a saúde da futura vaca e, portanto, ar-

risco-me a dizer… para a rentabilidade da exploração. Esta primeira secreção mamária, para além de fonte de defesas, é também fonte de calor (os vitelos não conseguem regular a temperatura corporal, dependendo da temperatura externa e do alimento), promotor de crescimento (apresentando uma composição completa em vitaminas, minerais, além de alto teor em proteína, gordura e outros nutrientes) e laxante natural, ajudando a limpar o mecónio (primeiras fezes).

O sucesso do seu papel depende de:  quantidade administrada - recomenda-se a administração de cerca de 4L na primeira refeição;  qualidade - o teor em IgG deve ser superior a 50 g de IgG/L (o que deve ser verificado através de um colostrómetro ou refractómetro); e o teor em microorganismos deve ser o menor possível (o que se consegue com uma boa higienização do úbere, do equipamento de ordenha e dos baldes/tetinas, com uma rápida administração (menos de 1h) após a ordenha e com uma eficaz conservação.  Tempo entre o nascimento e a 1ª refeição – o menor possível e sempre inferior a 4 horas.

A verificação da qualidade do encolostramento pode ser feita com recurso à determinação das proteínas totais no sangue de uma amostragem de vitelos de 1 a 7 dias de idade.

A vacinação das mães contra agentes de diarreias neonatais, sempre que estes sejam relevantes, constitui uma prática a considerar numa parte das explorações e que, para ter sucesso, depende absolutamente do bom maneio do encolostramento.

A vacinação dos próprios vitelos recémnascidos constitui também uma importante proteção em explorações com problemas

de doença respiratória precoce associados aos vírus sincicial (BRSV) e parainfluenza (PI3). Esta vacinação deve recorrer a vacinas com a possibilidade de administração por via intranasal, que sofrem menos interferência dos anticorpos transferidos pela mãe (via colostro) e, em simultâneo, induzem uma imunidade local frente a esses agentes.

E agora, volto ao início…tem os vitelos devidamente protegidos?

Marisa Bernardino, Médica Veterinária marisa.bernardino@zoetis.com Zoetis Portugal pub

opinião pública: 5 de abril de 2018 A importância da diarreia neonatal A diarreia é a primeira causa de mortalidade em vitelos durante o primeiro mês de vida, sendo a doença mais prevalente até às 8 semanas de vida. As perdas económicas causadas pela diarreia são significativas, podendo alcançar os 55 a 240€/vitelo, resultantes do valor do animal, custos de tratamento e uma pior recria com atraso no crescimento, menor produção de leite na primeira lactação e atraso na cobrição das novilhas.

A diarreia pode ser causada por agentes patogénicos (bactérias, vírus e parasitas), mas têm particular importância as instalações (maternidade, boxes dos vitelos), o maneio alimentar (qualidade do leite

ou dos substitutos) e a qualidade do encolostramento.

As consequências da diarreia – desidratação, desnutrição, perda de electrólitos e acidose – se não forem tratadas podem originar a morte dos vitelos.

O tratamento da diarreia neonantal: reidratação O tratamento da diarreia deve compreender o controlo da mesma, o controlo da infeção (se existir) e o tratamento das consequências. Sendo a desidratação o principal sintoma, é relevante começar a atuar aos primeiros sinais e, dependendo da intensidade (prega da pele no pescoço, depressão dos olhos), optar por reidratação oral ou endovenosa (ver tabela, gráfico e fotografia prega).

ESPECIAL V

Importância da reidratação de vitelos após diarreia

A reidratação oral é a opção para desidratações inferiores a 8%, desde que exista o reflexo de sucção, e para a recuperação após reidratação endovenosa. No caso de diarreias ligeiras a moderadas, devemos utilizar leite + reidratante, o que permite manter o funcionamento da mucosa intestinal, assegurar o efeito tampão e melhorar o aporte de energia e nutrientes para um melhor crescimento. A reidratação oral com Benfital® Plus adicionado ao

leite, substituto de leite ou água, assegura o apoio nutricional para corrigir a acidose metabólica e a hipoglicemia.

J. Miguel Lopes Jorge Médico Veterinário Boehringer Ingelheim Animal Health Portugal, Lda lopes.jorge@boehringer-ingelheim.com pub

VI ESPECIAL

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Míldio da batateira O míldio da batateira é uma doença que ataca todos os órgãos da planta (parte aérea e tubérculos), sendo a principal doença da batateira podendo, em condições favoráveis, destruir, por completo, toda a cultura. É causada pelo fungo Phytophthora infestans e pode ocorrer em qualquer fase do desenvolvimento vegetativo da cultura, podendo afetar severamente folhas, caules e tubérculos.

A rápida disseminação e o elevado potencial destrutivo caracterizam o míldio como a mais importante e agressiva doença desta cultura. A doença aparece na

parcela por focos isolados antes de se generalizar.

Caso não seja combatida de forma preventiva, a doença propaga-se rapidamente a todas as folhas, pecíolos, caules e tubérculos, acabando a planta por morrer em poucos dias.

O fungo tende a aparecer a partir de material infetado que ficou no campo ou através da batata de semente.

Os primeiros sintomas aparecem depois da emergência da batata, as primeiras folhas são infetadas pelo fungo, sempre que as condições sejam favoráveis pub

ao seu desenvolvimento, produzindo-se as infeções primárias que se não forem controladas, têm uma rápida propagação para o resto das plantas.

Os primeiros sintomas caracterizam-se pelo aparecimento de pequenas manchas nas folhas (áreas húmidas) inicialmente esverdeadas, passando depois a acastanhadas, com um aspeto oleoso, nem sempre de forma regular.

Em condições favoráveis, estas manchas progridem rapidamente, dando origem a grandes áreas mortas (necrosadas), envolvidas por um halo verde-claro ou amarelado.

Na página inferior da folha e em redor da mancha, quando a humidade é elevada, forma-se um enfeltrado branco acinzentado / aveludado, constituído pelos órgãos de frutificação do fungo (conidióforos). Sempre que temos um ataque intenso, as plantas severamente afetadas emitem um odor característico, devido à rápida decomposição dos tecidos.

Os sintomas ao nível do caule e pecíolos traduzem-se no aparecimento de manchas castanho-escuro a negro, geralmente situadas entre o terço médio e a parte superior da planta, apresentando uma consistência vítrea. Em ataques mais severos, quando atingem todo o diâmetro do caule, tornam-se quebradiços com o vento, passagem de máquinas ou pessoas.

Os tubérculos afetados apresentam áreas irregulares mais ou menos confluentes, ligeiramente achatadas de cor acastanhada, acinzentada ou violácea. O interior dos tubérculos geralmente apresenta uma podridão granular de cor acastanhada, que progride de maneira difusa da superfície para o interior.

A temperatura e a humidade exercem um papel fundamental no desenvolvimento do míldio, especialmente durante a fase de contaminação: humidade relativa acima de 90% e temperatura média acima de 16 ° C favorecem a disseminação da doença; as temperaturas superior as 27-30 ° C normalmente ajudam a parar o desenvolvimento da doença.

Os ataques tardios de míldio podem resultar numa alta taxa de contaminação dos tubérculos, com prejuízos significativos na conservação, levando a custos adicionais de triagem e dificuldade de comercialização e armazenamento.

No que diz respeito às formas de luta, podem ser de vários tipos: agronómicas (por ex. evitar adubações azotadas excessivas); culturais (épocas de sementeira, escolha de campos); genéticas (variedades resistentes); e químicas; não esquecendo o equipamento de aplicação em bom estado e bem calibrado A luta química deve ser realizada em conjugação com as outras práticas, a fim de conseguirmos melhores resultados. Sempre que se recorrer à luta química, esta deve ser feita de forma preventiva, pois se a doença já estiver instalada no campo, dificilmente a conseguimos parar.

Proceder a tratamentos fitossanitários, preventivos, sempre que se verifiquem condições de H.R. elevada (ex. nevoeiro, chuva) e as temperaturas apresentem os seguintes valores: noturnas - 13ºC e Diurnas - 10 a 25ºC. O fungo é mais facilmente destruído por condições de secura persistente e temperaturas superiores a 30ºC. Existem no mercado várias soluções fungicidas para o combate desta doença, desde os produtos de contacto; contacto + penetrantes; sistémicos + contacto e penetrantes. A sua rotação é de extrema importância no que diz respeito à gestão de resistência (não basta alternar nomes comerciais, mas grupos químicos).

A sua escolha deve ter em consideração o estado de desenvolvimento da planta e a presença ou não do fungo. Dar preferência à utilização de produtos sistémicos na fase de crescimento ativo da cultura. Sempre que tenha presente míldio no “batatal” não utilizar produtos sistémicos, utilizar preferencialmente produtos penetrantes com ação curativa e efeito stop.

Na Syngenta possuímos várias soluções que vão ao encontro das necessidades dos agricultores: o Ridomil Gold Mz (sistémico) para aplicações na fase inicial do ciclo vegetativo em alternância com o mais recente lançamento Carial Flex, produto penetrante que conjuga duas das melhores substâncias ativas dos seus grupos químicos, a mandipropamida (excelente preventivo) e o cimoxanil (excelente preventivo com efeito curativo e ação stop).

Gilberto Lopes Field Expert

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ESPECIAL VII

Quando a inovação é apostar no bem-estar animal

O bem-estar animal tem influenciado a maneira como a construção de explorações pecuárias têm vindo a ser desenvolvidas ao longo do tempo. Existe uma relação direta entre o bem-estar animal e a sua produtividade, principalmente nas explorações de leite. Desta forma, é interessante verificarmos a evolução dos diversos aspetos das vacarias de leite ao longo dos anos.

Por exemplo, quem não se lembra de alguma vez ter visto, no passado, explorações onde as vacas permaneciam acorrentadas o dia inteiro, sendo criadas, alimentadas e ordenhadas, sem saírem do mesmo sítio? Depois passou-se para uma melhoria significativa, com a introdução de cubículos com camas, que permitiam aos animais movimentar-se pela vacaria, alimentar-se em manjedouras e descansar ao

seu próprio ritmo. Atualmente, nalguns países, como é o caso da Holanda, a tendência tem sido para se aumentar ainda mais a liberdade de movimentos dos animais, de modo a obter-se um conforto ainda maior, substituindo os cubículos por uma vasta área com cama de compostagem, sem quaisquer obstáculos, e uma estrutura em estufa, com um amplo pé direito.

Em Portugal, a exploração de Luís Henrique Nogueira Santos está prestes a tornarse num dos pioneiros desta nova tendência. Inserida bem no coração da freguesia de Ribeirão, no concelho de Famalicão, esta exploração tem vindo a destacar-se nos últimos anos, refletindo o caráter proativo e visão altamente pragmática do seu proprietário. A ordenha robotizada, instalada há já alguns anos, é um bom exemplo disto.

Atualmente está sob construção uma exploração de leite com este novo conceito, no mesmo local onde se encontrava a sua antiga exploração. Esta terá 1000m2 de área coberta, dos quais 600m2 estão calculados para albergar 60 animais adultos (10m2 por vaca). Ao recorrer a uma estrutura amovível, tipo estufa, apresenta, de uma forma imediata, um investimento inicial significativamente inferior, com os custos de instalação cerca de dez vezes inferiores ao das instalações pecuárias comummente construídas. A cama de compostagem aplicada também proporciona diversas vantagens, como seja: melhor limpeza dos animais; menos problemas e patologias de cascos; menos problemas de animais lesionados em virtude dos cubículos; redução de stress (menos conflitos hierárquicos e melhores definições territoriais); maior integração com a envolvente, menos problemas com os maus cheiros; menor custo de mão-de-obra associado à limpeza; menos problemas com mastites (cada mastite custa em média 100 euros/vaca/dia), na região Entre-Douro-e-Minho.

Este sistema baseia-se nos princípios que regem o processo de compostagem, nomeadamente a relação C/N (Carbono/Azoto). O Carbono provém do serrim ou de lascas de madeira (estilha). Pela ação de bactérias que fomentam o pro-

cesso de compostagem, é produzido calor que vai atuar, favoravelmente, eliminando os agentes patogénicos indesejados e promovendo a eliminação de vapor de água inodoro. Desta forma, a camada superior da cama de compostagem mantém-se seca.

No sentido de manter a cama limpa, diariamente, é feita uma passagem de uma fresa agrícola ou de um cultivador de solo para incorporar os dejetos dos animais, promover o arejamento do composto, ajudar na evaporação da água e impulsionar o processo de compostagem. Anualmente, o composto é removido para servir de fertilizante nos campos antes das sementeiras de Outono e é colocada nova cama de serrim ou estilha.

Portanto, pretende-se que as vacas envelheçam sem problemas e que simultaneamente se origine um fertilizante com qualidade para utilização nas terras. Como resultado, os animais têm maior qualidade de vida, uma vez que há redução de lesões e mantêm-se em condições excelentes de higiene, estando naturalmente mais limpos.

A aposta no bem-estar animal é, sem dúvida, o futuro e é, portanto, com grande expectativa que se espera animais mais produtivos, com vista a uma exploração mais eficiente e rentável.

Por Marta Moniz e Balbino Rocha, Fagricoop pub

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ESPECIAL IX

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X ESPECIAL

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A importância do valor de pH do solo...

Um solo agrícola considerado fértil deve oferecer às plantas as melhores condições para a produção agrícola, nomeadamente: (i) nutrientes (azoto, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre) em quantidades e proporções suficientes; (ii) ausência de toxicidade (metais pesados, poluentes e fitofármacos), e de agentes patogénicos; (iii) matéria orgânica e porosidade para assegurar capacidade de retenção de água e de drenagem. Os solos apresentam uma reação ácida, neutra ou básica (tabela 1).

O valor de pH do solo varia em função da natureza da rocha-mãe, sendo que em solos de origem granítica serão ácidos e em solos calcários serão básicos. Na região do Entre Douro e Minho predominam os solos de origem granítica. O clima da região também influencia o valor de pH do solo, pelo facto de as águas das chuvas excedentárias arrastarem em profundidade as bases de troca do solo (principalmente o ião cálcio (Ca2+)) tornando-se mais ácidos.

A determinação do valor de pH do solo fornece indicações importantes sob os pontos de vista pedológico e agronómico. O valor de pH muito baixo (4,5) pode prejudicar a nutrição e o desenvolvimento das plantas, disponibilizando excesso de alumínio, ferro e manganês solúveis; fraca assimilação de cálcio, fósforo e muito fraca assimilação de enxofre, molibdénio, cobre e zinco; sendo desfavorável à atividade biológica.

Para valores de pH do solo superior a 7,5, existe normalmente abundância de cálcio assimilável e boas condições de nitrificação, mas fraca assimilação de ferro, manganês, cobre, zinco e principalmente de fósforo e boro. Na nossa região, a cultura agrícola que necessita de valores elevados de pH é a luzerna. Na Figura 1 apresentase a influência da reação do solo na disponibilidade de nutrientes para as plantas.

•Reação do solo O valor de pH do solo é um dos parâmetros mais importantes da fertilidade de um solo. A acidez limita a fertilidade natural do solo, impedindo o desenvolvimento normal das culturas agrícolas. A absorção dos nutrientes pelas plantas está limitada Figura 1: Influência da reação do solo na disponibilidade de nutrientes para as pelo valor de pH, sendo que só uma parte dos adubos incorporados é, na realidade, plantas.

Como foi descrito anteriormente, a correção da acidez do solo é determinante para assimilado pelas culturas agrícolas. pub

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ESPECIAL XI

...na produção agrícola As plantas espontâneas podem dar indicações sobre o valor de pH, aumentar a disponibilidade de nutrientes, ao mesmo tempo diminui a disponibilidade de nutrientes que se podem mostram tóxicos para as plantas. Um elemento importante que fica mais disponível para plantas como o pampilho das searas, esparguta dos campos encontramas plantas é o fósforo, sendo importante no desenvolvimento do sistema radicular, formando plan- se em solos ácidos. Estas plantas são um indicador de que será necessário avaliar o valor de pH através de análise ao solo. Apesar dos protas capazes de explorar camadas de solo mais profundas e absorver nutrientes noutras camadas. blemas associados a valores baixos de pH, existem culturas agrícolas •Valor de pH para algumas culturas agrícolas que se desenvolvem nestas condições, ou seja, tolerantes apresentam tolerância à acidez. A cultura agrícola mais conhecida é a do mirtilo.

Como pode ser observado no Quadro 2, as culturas agrícolas têm preferência de determinado vaPara a maioria das culturas da nossa região, um valor de pH próximo lor de pH solo. da neutralidade é o mais adequado para a vegetação e microrganismos que fazem parte do solo.

•Tipos de calcário A correção da acidez do solo faz-se recorrendo a carbonato de cálcio, óxido de cálcio e hidróxido de cálcio. Dentro do tipo de corretivos alcalinizantes existe o calcário calcítico constituído essencialmente por carbonato de cálcio e carbonato de magnésio, sendo este inferior a 10; o calcário magnesiano constituído por carbonato de cálcio e por carbonato de magnésio, sendo este superior a 10. No caso de corrigir o valor de pH do solo, deve-se dar preferência a calcários dolomíticos (com magnésio), sempre que os teores de magnésio estejam baixos.

•Correção da acidez do solo A quantidade de corretivo a aplicar ao solo para elevar o valor de pH para o valor desejado, depende do tipo de solo (argiloso, arenoso, limoso ou franco) e também do teor de matéria orgânica. Quanto maior for a percentagem de matéria orgânica no solo maior é a necessidade de calcário. No caso de se aplicar grandes quantidades de cal > 6 ton ha1 recomendamos o fracionamento durante 2 ou 3 anos, exceto à instalação das culturas agrícolas, em que pode ser incorporado em profundidade. Quando instalamos culturas permanentes, como por exemplo vinhas, pomares, devemos aproveitar para aplicar estes corretivos em profundidade.

A acidificação dos solos também é possível, através da aplicação de enxofre ou de gesso. O recurso a estes corretivos é comum em cultura como o mirtilo.

Rui Pedro, Fagricoop pub

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