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PJ detém mulher de OliveiraS Mateus p

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Gondifelos

Gondifelos

Tribunal aplicou-lhe prisão preventiva

Mulher detida por suspeita de ter morto empresário de Oliveira S. Mateus

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Uma mulher foi detida, na quartafeira da semana passada, pela Polícia Judiciária (PJ) de Braga, por suspeita de homicídio do empresário de Oliveira S. Mateus, Joaquim Sousa, que foi encontrado morto, em sua casa, em julho do ano passado. Ouvida em tribunal, a suspeita ficou em prisão preventiva.

Em comunicado, a PJ adianta que a detida, de 47 anos, tendo “como móbil o roubo de dinheiro” , deslocou-se, de carro, à casa da vítima, onde, encapuzada, escalou o muro da propriedade e entrou na habitação, por uma portada que percebeu ou sabia estar aberta. Acabou por “surpreender a vítima que estava a dormir, a qual, tendo acordado, foi atingida com várias facadas no tronco, lesões que lhe vieram a provocar a morte” , relata ainda a PJ.

Os factos ocorreram na noite de 22 para 23 de julho de 2020, na freguesia de Oliveira S. Mateus, na Rua de Giesteira, no interior da residência da vítima, de 50 anos de idade.

Joaquim Sousa foi encontrado morto dentro de casa, ao início da manhã, por uma das funcionárias da empresa têxtil de que era proprietário e que ficava ao lado da habitação. Tinha marcas de facadas nas costas e já nessa altura suspeitou-se de que tinha sido vítima de um assalto, já que já que o interior da habitação encontrava-se remexido, com vários objetos partidos e o cofre aberto.

Joaquim Sousa vivia sozinho. Era divorciado e tinha uma filha já maior de idade, a residir em França.

Na sequência dos vestígios recolhidos e da “vastíssima prova testemunhal e pericial entretanto produzida” , a PJ considera haver “fortes indícios” da autoria dos factos, tendo agora avançado para a detenção da suspeita.

Indiciada por homicídio qualificado, a mulher foi presente no Tribunal de Guimarães para primeiro interrogatório judicial, tendo o juiz de instrução criminal aplicado a prisão preventiva. Segundo fonte da PJ, o juiz admitiu a possibilidade de a arguida passar para prisão domiciliária, com pulseira eletrónica, caso o relatório social se revele favorável.

Recorde-se que, aquando da descoberta do corpo, a 23 de julho do ano passado, técnicos da PJ estiveram toda a manhã desse dia a proceder a perícias e a recolher indícios, quer no interior da habitação, quer no exterior, inclusive num pequeno terreno baldio que existia ao lado da casa da vítima.

C.A.

No dia do crime a PJ realizou várias perícias

i v o r q u A

Projeto vai criar 55 postos de trabalho

Governo dá luz verde a novo parque industrial da Continental Mabor

O Governo declarou a utilidade pública da expropriação de terrenos para a criação do novo parque industrial da Continental Mabor em Lousado. O despacho, assinado pelo ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, a 8 de abril, sublinha que se trata de um projeto reconhecido com o estatuto de Potencial Interesse Nacional (PIN), prevendo um investimento de 42 milhões de euros e a criação de 55 postos de trabalho diretos.

Alude ainda à “idoneidade e credibilidade” do promotor, à “comprovada” viabilidade económica do modelo projetado e à “suscetibilidade de sustentabilidade ambiental” .

O projeto tem a pronúncia favorável de todas as entidades com direito de voto que integram a Comissão Permanente de Apoio ao Investidor, da Câmara de Famalicão, do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e do Instituto do Turismo de Portugal.

Com o novo parque industrial, a Continental pretende expandir a unidade fabril e as áreas de armazenagem, bem como criar inf r a e s t r u t u r a s (designadamente, estacionamento e balneários) para servir o aumento de trabalhadores esperado. O objetivo é potenciar a oferta de pneus fabricados na unidade de Lousado, diversificar o portfólio de produtos e aumentar a produção.

No entanto, a empresa não conseguiu adquirir 55 das frações de terrenos necessárias para construir o parque industrial, por recusa daproposta,faltaderesposta dos proprietários ou falta de interesse na contraproposta, pelo que, em novembro de 2018, decidiu requerer a expropriação por utilidade pública, agora concedida.

A fábrica da Continental em Lousado conta com cerca de 2.300 trabalhadores, tendo já produzido 350 milhões de pneus desde que, há 30 anos, se instalou naquela freguesia. Em 2019, a faturação ascendeu a 833 milhões de euros.

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Falecimentos

Isac Rodrigues de Azevedo e Silva, no dia 11 de abril, com 84 anos, casado com Adosinda Gomes de Amorim e Silva, de Fradelos.

Agência Funerária Palhares Balazar– Tel.: 252 951 147

José de Araújo Barbosa, no dia 8 de abril, com 65 anos, casado com Maria Manuela Araujo dos Santos Barbosa, de Nine.

Camilo Araújo Gomes dos Santos, no dia 17 de abril, com 76 anos, casado com Maria de Lourdes Gomes Araújo dos Santos, de Cambeses (Barcelos).

Maria Joaquina da Costa, no dia 16 de abril (faleceu em França), com 96 anos, de Sequeira (Braga).

Agência Funerária Arnoso - José Daniel Pereira Arnoso Santa Eulália - Telf. 91 724 67 03

Silvino Macedo da Rocha, no dia 13 de abril, com 55 anos, solteiro, de Calendário.

Laurinda de Azevedo e Silva, no dia 18 de abril, com 89 anos, viúva de Jorge Delfim Batista, de Calendário.

Maria Rosa Maravalhas, no dia 18 de abril, com 93 anos, solteira, de Calendário. Manuel da Costa Pinheiro Martins, no dia 14 de abril, com 84 anos, viúvo de Carolina Moreira Pinheiro, de Moreira de Cónegos.

Laurindo Oliveira Magalhães, no dia 12 de abril, com 65 anos, de Famalicão.

Carlos Alberto Teixeira Pacheco, no dia 25 de março (faleceu em Inglaterra), com 46 anos, casado, de Vila das Aves.

Eva da Cunha, no dia 16 de abril, com 91 anos, viúva de José Alves, de Serzedelo (Guimarães).

Crispim Ferreira, no dia 15 de abril (faleceu em França), com 65 anos, casado com Julieta do Céu Fernandes Antunes, de Gondiães (Cabeceiras de Basto).

Mário Rodrigues Coelho, no dia 17 de abril, com 90 anos, casado com Maria Armanda Cardoso Pinto, da Maia.

Maria de Lurdes Couto, no dia 18 de abril, com 93 anos, viúva de José Pereira Monteiro, de Riba de Ave.

Francisco da Silva Freitas da Costa, no dia 18 de abril (faleceu em França), com 62 anos, casado com Maria do Sameiro Sampaio da Silva Costa, de Serzedelo (Guimarães).

Agência Funerária Carneiro & Gomes Oliveira S. Mateus – Telm. 91 755 32 05

Agência Funerária do Calendário Calendário – Tel.: 252 377 207

Joaquina da Conceição Silva Bezerra, no dia 13 de abril, com 79 anos, casada com Luís da Silva Azevedo, de Ruivães.

Maria do Céu de Araújo Fernandes, no dia 13 de abril, com 61 anos, casada com Manuel Machado de Sá, de Seide S. Miguel.

Maria da Conceição da Costa Machado, no dia 18 de abril, com 89 anos, viúva de José Amaro de Faria, de Landim.

Agência Funerária da Lagoa Lagoa – Telf. 252 321 594

Fernando Monteiro Sampaio, no dia 12 de abril com 70 anos, viúvo de Deolinda da Costa Silva, de Ruivães.

Maria da Conceição Oliveira Maia Freitas, no dia 14 de abril, com 90 anos, viúva de Moisés Israel Freitas, de Antas.

Manuel Ferreira Novais Martins, no dia 16 de abril, com 85 anos, casado com Maria Augusta da Costa Oliveira, do Louro.

Agência Funerária Rodrigo Silva, Lda Vila Nova de Famalicão – Tel.: 252 323 176 João Jorge Azevedo Moreira Maia, no dia 10 de abril (faleceu na França), com 62 anos, viúvo de Maria de Lurdes Azevedo Silva Maia, de S. Tiago Bougado (Trofa).

Maria Rosa Rodrigues Moreira, no dia 15 de abril, com 94 anos, viúva de Mário Rodrigues Couto Reis, de S. Tiago Bougado (Trofa).

Funerária Ribeirense Paiva & Irmão Lda Ribeirão – Telf. 252 491 433

Rolando da Silva Correia, no dia 15 de abril, com 72 anos, casaco com Júlia Maria Sousa Andrade, de Bairro.

Delfina Martins da Silva, no dia 18 de abril, com 82 anos, casada com Luís Carvalho da Costa, de Monte Córdova (Santo Tirso).

Agência Funerária de Burgães Sede.: Burgães / Filial.: Delães Telf. 252 852 325

José Carlos Santos de Faria, no dia 11 de abril, com 62 anos, casado com Camila da Conceição Rebelo de Oliveira, de S. Martinho de Bougado (Trofa).

Agência Funerária Trofense, Lda (S. Martinho de Bougado) Trofa – Tel.: 252 412 727

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Bênção decorreu no passado domingo

Depois de obras de ampliação, cemitério de Gondifelos tem mais 80 campas

Carla Alexandra Soares

A ampliação e modernização do cemitério de Gondifelos está quase concluída. O novo espaço, que já está a ser utilizado, foi benzido no passado domingo e veio colmatar uma urgência na freguesia, já que o atual cemitério estava sobrelotado.

O cemitério de Gondifelos beneficiou de um conjunto de obras que custou cerca de 150 mil euros. A Câmara Municipal comparticipou com 45 mil euros. Depois da intervenção, o espaço conta agora com mais 80 campas, cinco capelas, nove gavetões e, em breve, um columbário, para quem opte pela cremação.

Tal como sublinhou o presidente da Junta da União de Freguesias de Gondifelos, Cavalões e Outiz “o cemitério estava completamente lotado e a obra era urgentíssima” , explicou Manuel Novais, que se mostrou “muito satisfeito com a intervenção” .

As obras consistiram ainda na ampliação do espaço com a construção de muros de suporte e vedação. Foi construído um escadório de acesso entre cemitérios e foram executados os arranjos exteriores.

Depois de dificuldades nas negociações com o proprietário do terreno, está assim resolvido um problema que preocupava o autarca e que se prolongava há já alguns anos. “Estas obras permitem que Gondifelos fique com um cemitério com dimensão para muitos anos” , sublinhou.

Por sua vez, Paulo Cunha, que também marcou presença na cerimónia, acompanhado pelo vereador das Freguesias, Mário Passos, congratulou a Junta de Freguesia e a comunidade pela obra. “Houve aqui uma conjugação de vontades” entre Junta, a Câmara e o proprietário do terreno necessário ao alargamento para a concretização do anseio da população, assumindo que os cemitérios devem ser “locais aprazíveis e com condições logísticas” . "É fundamental dar essa dignidade aos cidadãos e honrar a memória dos que partiram” , referiu ainda o autarca.

Para Paulo Cunha, e já que se trata de dignificar o momento da morte, as condições dos cemitérios do concelho têm sido uma das preocupações da autarquia que tem encetado aos longos dos últimos anos um plano de ampliação, reabilitação e modernização dos vários cemitérios do concelho, em conjunto com as Juntas de Freguesia.

O edil Paulo Cunha e o autarca local Manuel Novais marcaram presença na cerimónia

Coindu forçada a parar produção devido a ataque informático

A têxtil Coindu foi, na passada terça-feira, forçada a parar a laboração. A empresa foi vítima de um ciberataque que afetou a fábrica de Joane, em Famalicão, bem como as filiais localizadas no México e na Roménia. Já na sexta-feira, a Coindu, através de um comunicado anunciou um arranque gradual da laboração das suas fábricas. “A reação imediata por parte das nossas equipas impediu danos de maior. No entanto, face à dimensão e à complexidade de todos os processos, fomos obrigados a uma paragem total da produção para que assim fossem garantidas todas as condições de segurança” , explica a empesa em nota à comunicação social.

A paragem na produção de cerca de quatro dias, que mandou 2 500 trabalhadores para casa, constituiu prejuízos avultados, mas a Coindu garantiu que o tempo entretanto perdido seria “recuperado nos próximos dias com recurso a trabalho suplementar” , garantindo que “não haverá qualquer impacto” nos seus clientes.

Junta de Ruivães e Novais promove escrita criativa

A Junta da União de Freguesias de Ruivães e Novais vai lançar uma nova rubrica semanal na sua página de Facebook. Intitulase “Escrita Criativa Com… ” e pretende promover a escrita dos autores residentes naquela união de freguesias.

Assim, todos os domingos, pelas 11 horas, será partilhado um texto em formato livre, que poderá ser um poema, um pensamento ou uma reflexão.

Para a concretização desta iniciativa, a autarquia conta coma participação dos escritores da terra Guilherme Martins Teixeira, Fátima Costa e Nuno André Guimarães.

PAN pede esclarecimentos à Câmara sobre alegado atentado ambiental em Fradelos

A Concelhia de Famalicão do PAN anunciou hoje que pediu esclarecimento à Câmara de Famalicão sobre “várias denúncias” que recebeu “relativas a um ‘rio’ de efluentes, a céu aberto, na freguesia de Fradelos” .

O partido informa que elementos do PAN Famalicão dirigiram-se ao local e verificaram a veracidade dos factos, acrescentando que a situação ocorre dentro da área que se encontra em vias de se tornar Paisagem Protegida conhecida como Local das Pateiras do Ave.

“Chocante, é a palavra que nos ocorre para classificar o que se viu. São mais de 150 metros em que simplesmente seguem, como se de um rio se tratasse, efluentes, que desconhecemos a origem, por entre vários campos, e deixando um rasto de cheiros nauseabundos e destruição total da biodiversidade. ” relata Sandra Pimenta, porta-voz da Concelhia.

O PAN, que apresentou desde logo denúncia junto do SEPNA, fez, igualmente, seguir um pedido de esclarecimentos para a Câmara Municipal.

“É urgente que a Câmara providencie as devidas diligências por forma a que se trate e recupere este local, identificando as razões que estiveram na origem do sucedido, mas também perceber se se confirma a informação recebida que não será a primeira vez que isto acontece” , defende o partido.

“Temos acompanhado bem de perto os constantes atropelos ambientais que acontecem nesta freguesia, que colocam em causa a recuperação da biodiversidade e dos ecossistemas, aqui tão falados mas que efetivamente, não estarão a ser respeitados” conclui Sandra Pimenta.

Confraria de Nossa Senhora dos Remédios e Almas vai proceder às cobranças anuais

A Mesa da Confraria de Nossa Senhora dos Remédios e Almas de Calendário, atualmente nos lugares de Barreiros, Aldeia Nova, Lage e S. Miguel, no fim de semana de 24 e 25 de abril vai proceder à cobrança de anuais, na casa das famílias calendarenses que tenham irmãos inscritos nesta Confraria.

Com o mesmo fim e também para fazer registo de novos irmãos ou esclarecimentos, nos fins de semana do mês de maio, uma equipa estará presente na sede da Confraria, aos sábados entre as 9h00 e as 12h00; entre as 15h00 e as 17h00. Aos domingos, no Salão Paroquial, entre as 9h00 e as 12h00. Qualquer esclarecimento pode ser feito também, através do telemóvel da Confraria 960 360 808.

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Pelos quatro cantos da ca(u)sa

Domingos Peixoto Aniversáriodaliberdade

Tinha já 48 anos a longa noite! Ao nível do Minho rural havia muitos setores e vastas camadas da população para quem a liberdade era entendida apenas como o “respeito” à vontade do “chefe de família” , às determinações da Igreja (Pároco local), a escola primária para os rapazes – para as raparigas que os pais deixassem…

Nos campos o trabalho era de sol a sol, os jornaleiros recebiam uma “côdea” por um lavor intenso; na indústria já vigorava a semana americana, 48 horas em 6 dias semanais, até que pelos finais da década de sessenta começou a vigorar em alguns setores a semana inglesa, 48 horas de trabalho até sábado ao meio dia.

Política e partidos só para os do regime; quem já tinha perspicácia e conhecimentos arriscava na clandestinidade, causa em que temos muitas e honrosas participações, com muitas prisões arbitrárias, tortura, sangue, desterro e morte!

Até 1970, ano em que apresentei praça e fui para o Ultramar, não me lembro de qualquer referência pessoal a eleições; era muito “ignorante e ingénuo” ; apenas participava, ativamente, na J.A.C. E rezava pela conversão da Rússia, era uma oração recorrente nas celebrações do terço ao domingo à tarde… Apesar de tudo, pelo menos no ano de 1969, que trabalhei numa empresa de Contumil, onde o meu amigo António Leitão preponderava e me ajudou, na viagem diária de comboio, sempre a abarrotar de trabalhadores, muitos como eu liam o jornal todos os dias – Jornal de Notícias, Comércio do Porto, Primeiro de Janeiro, Norte Desportivo. Notícias que, no 25 de Abril!, passamos a saber que eram censuradas.

Tendo no início de 73 do século XX regressado ao Continente, após 29 meses de estadia em Timor, incluindo viagens, depois de ter casado em Agosto, fui “contemplado” com a visita de um vizinho, que já é só saudade, entregando-me um envelope azul com vista a exercer o “direito de voto” nas eleições de 28 de Outubro. O conteúdo era um boletim da lista da União Nacional para as eleições à Assembleia Nacional, composta por 150 deputados.

A estadia em Timor, o contacto com outras visões e conhecimentos da realidade, o acesso a documentação de outra visão da política e da guerra nas colónias já haviam operado uma alteração significativa da minha predisposição para uma diversa maneira de enfrentar as coisas. Não compareci às votações.

A crise económica que se vivia em 73, que vinha de antes, a movimentação do RI5 em 16 de Março de 75 eram prenúncios de mudanças. Daí que a manhã do 25 de Abril! na Mabor tenha sido de muitos “cochichos” , o medo ainda estava instalado e no fim de almoço a fábrica parou e fomos mandados para casa na expectativa do desfecho do Movimento das Forças Armadas. O povo começou a sair à rua, a onda cresceu de tal modo que à noite as praças de Lisboa e Porto estavam repletas; davam-se largas à liberdade, vitoriavam-se as Forças Armadas e por muito que eventualmente quisessem uma “ação” mais moderada o povo já estava entre elas e o regime não dando campo de manobra a umas e outro. Àquelas punha cravos nos canos das G3 a este retirava as veleidades sem que, se reagissem, tivessem que criar uma tragédia de proporções inimagináveis.

Ainda houve alguns laivos de manifestação do ódio fascista através dos inspetores da PIDE/DGS na António Maria Cardoso, provocando pelo menos 4 mortos e dezenas de feridos, aliás o único local onde se derramou sangue no golpe militar!

Muita coisa mudou de então para cá, mas temos memória dos atentados fascistas, dos incêndios de sedes partidárias, dos atentados das FPs25, dos golpes e contra golpes. A partir de certa altura o povo também se começou a dividir, mas uma coisa é certa: a democracia, com maior ou menor custo, mais à esquerda ou mais à direita, quase sempre muito ao centro tem vingado e o povo tem sabido viver e premiar a liberdade.

Viva o 25 de Abril! Viva a liberdade..

Educação para a saúde

AnaCorreia deAzevedo*

Vacine-se!Nãohesite!

Na última semana deste mês celebra-se a Semana Europeia da Vacinação. Se este fosse um artigo de História recuaríamos ao século XVIII. É lá que tem início um dos mais gloriosos capítulos da ciência: as vacinas.

Efetivamente, as vacinas são das maiores conquistas em Saúde Pública, diminuindo substancialmente o ónus das doenças infeciosas. Contudo, emergiu e foi prosperando um movimento anti vacinas, pese embora os benefícios destas sejam mais do que evidentes.

Existem vários tipos de vacinas. Todas são seguras e estimulam o sistema imunitário conduzindo à imunidade adquirida.

O nosso Programa Nacional de Vacinação existe desde 1965 e é universal, gratuito e acessível e tem, como principais ganhos, a erradicação da varíola, a eliminação da poliomielite, a difteria, o sarampo, a rubéola e o tétano neonatal.

As vacinas contribuem, portanto, para a erradicação (extinção global) ou eliminação (extinção local) de várias doenças, com consequente redução de mortes e de outras complicações ao nível da saúde.

Para além de protegerem os vacinados, também delas beneficiam, através da imunidade de grupo, aqueles que, por algum motivo médico, não podem ser vacinados.

Também na proteção contra o cancro, as vacinas desempenham um papel importante! Tenhamos presente as vacinas da hepatite B na doença hepática crónica e cancro do fígado e a do HPV no cancro do colo do útero.

Acresce, ainda, que, aquando de uma viagem, particularmente para países tropicais, a adequada vacinação protege o viajante de riscos infeciosos evitáveis como, por exemplo, a febre amarela, a hepatite A, entre outros.

Por fim, e por conduzirem à proteção do estado de saúde de uma sociedade, as vacinas levam ao desenvolvimento social e ao crescimento económico.

Assim, sempre que o seu médico lhe recomendar uma vacina, não hesite: diga sim! Aceite saúde!

Bússola

José Miguel Silva A Decência não prescreve

Nos últimos 20 anos, Portugal, um país com quase nove séculos de existência, com um povo exemplar, lutador e conquistador, tem sido amordaçado por uma teoria do politicamente correto, instituída por alguma comunicação social que indiretamente impede o comum cidadão de ter a sua própria opinião.

A este propósito, temos um ex-Primeiro Ministro que aliado (entre outros) a um conhecido banqueiro hipotecaram o futuro da nossa e das futuras gerações quase sem que alguém (e aqui seja feita a honra a famalicenses como o Eurodeputado Nuno Melo) tivesse a coragem de dizer o que quer que fosse. Bem sei que o comentário político sobre casos de justiça não é aconselhável, no entanto, não me coibo (pagando esse preço) de deixar aqui o meu enquanto cidadão atento.

Na última semana, o país assistiu incrédulo àquilo que na gíria se classifica de "pouca vergonha" quanto à impunidade dos "Donos Disto Tudo" . Um juiz que na fase da instrução (que todos percebemos que serve de muito pouco a não ser ajudar à prescrição de crimes) que tendo dados como prescritos vários crimes que se fossem imputados a qualquer cidadão comum não teriam o mesmo desfecho, mas que, mesmo assim, não perde a oportunidade de julgar o próprio acusado diz muito do Estado a que Portugal chegou.

Esteve muito bem a Juventude Popular, que em forma de protesto e com a coragem que nos reconhecem desde o Verão Quente a ser o único partido político a ler o pensamento dos Portugueses enviando a José Sócrates (não confundir como Sócrates o filósofo) propostas para o combate à corrupção estendendo uma faixa "A Decência não prescreve" . Este é também um dos motivos que me leva a anunciarme recandidato á liderança da JP Famalicão, a decência, rodeado de uma equipa cheia de valor e de um projeto que almeja mais justiça intergeracional,.também para os famalicenses.

Opinião Liberal

João P . Silva Querido, mudeiacidade

O "estado de sítio" a que a nossa cidade foi submetida continua, o "makeover" total decidido pelo executivo camarário tem sido um pesadelo para os Famalicenses, e não há sinais de abrandar.

É impossível andar no centro da Vila, por entre passeios demolidos que atiram os peões para o meio das estradas, já para não falar no Labirinto de Creta a que a Praça D. Maria foi condenada. Parece ser bastante complicado um simples "passeio higiénico" no centro da cidade, já para não falar nas dificuldades que muitos cidadãos de mobilidade reduzida possam enfrentar ao circular por Famalicão.

Os passeios já eram muito mal aproveitados, com situações de rampas ou sinais que simplesmente retiravam imenso do espaço disponível para a circulação pedonal, reforçando a ideia de que talvez exista uma cruzada contra passeios amplos e úteis para os peões. Agora, a visão megalómana de quem parece apostado em criar uma cidade completamente nova antes de setembro, constrange enormemente negócios e peões.

Numa altura em que cafés e restaurantes estão obrigados a ocupar mais espaço, há simplesmente negócios que não o podem fazer, uma vez que à sua frente nem há rua por onde deixar mesas e cadeiras. Estes negócios são compensados de que forma? Numa altura em que sobrevivem no fio da navalha, menos um cliente pode ser fulcral para a sua existência.

Estaria assim tão mal o centro da cidade que obrigasse a um "Querido, mudei a cidade" tão radical?

Obras públicas serão sempre necessárias, mas pede-se sensatez e alguma restrição.

De boas intenções está o Inferno cheio, é por isso importante a reflexão sobre as opções ultimamente tomadas. Mesmo na ótica de mais investimento público (logo mais despesa), a possibilidade da Câmara fazer obras não implica que se o faça a uma escala quase faraônica. Controlo nos gastos, baixos impostos e a criação de incentivos para famílias e negócios se mudarem para o Concelho, são bem mais prioritários, são estes últimos que modernizam verdadeiramente uma cidade. Já é praticamente adágio popular que antes de autárquicas há sempre obras e remodelações, mas é fulcral repensar a forma de fazer política a nível local, vivendo para lá da propaganda e da despesa como forma de justificar o voto.

As obras não se auto-justificam, e se esta vontade de querer revolucionar a cidade através da construção - talvez tentando compensar a falta de originalidade e ideias noutras áreas não beneficiam os cidadãos, beneficiam quem?

Diário famalicense

António Cândido Oliveira

Apontamentos de Abril

Democracia e Direito à Informação

O direito à informação é um direito essencial em democracia e a Constituição de que celebramos este mês e este ano 45 anos consagra-o no artigo 37º ao lado de outros direitos como o “direito de informar, de se informar e de ser informados, sem impedimentos nem discriminações” .

Podemos mesmo dizer que sem informação não há democracia e, desde logo, democracia local. Na verdade, não se tem dado o devido valor ao direito de ser informado, esquecendo-se que sem informação completa não pode haver opinião fundamentada, nem debate sério e consequente deliberação adequada sobre os assuntos de interesse local. escrevemos isto, porque temos pedido informação, nomeadamente ao nosso município e ela tarda e muitas vezes não é completa.

Aproveitamos este texto para dizer que vamos pedir informação muito concreta sobre o preço total da pedra de granito que foi comprada para as obras que estão a decorrer na Praça D. Maria II e o destino que está a ser dado à pedra de calçada que lá foi colocada nos anos oitenta, ou seja, há menos de 40 anos. Já ouvi dizer que foi para o lixo. Será possível?

Abril e Democracia

O mês de Abril está muito ligado à democracia em Portugal desde 1974.

Famalicão participou na instauração da democracia em 25 de abril de 1974 através de militares famalicenses que saíram para fora dos quartéis na noite de 24 para 25, desde soldados, a alferes e a um capitão de Abril, o agora coronel na reserva José Luís Bacelar, residente em Cruz (São Tiago) e de quem tenho a honra de partilhar estreita amizade.

Contribuíram também para a construção da democracia os deputados famalicenses eleitos pelo círculo de Braga para a Assembleia Constituinte, nas eleições mais participadas de sempre da nossa secular história (mais de 90% de votantes) realizadas no dia 25 de abril de 1975, Manuel José Soares (CDS), Carlos Pereira Bacelar (PPD) e Jerónimo da Silva Pereira (PS), este a residir na nossa cidade e com quem tenho tido o gosto de conversar ainda muito recentemente.

Lembremo-nos de todos eles, prestando-lhes a homenagem que bem é devida.

Covid 19

O município de Famalicão esteve, na semana passada, num plano de evidência (via-se no mapa) por más razões. A televisão e os meios de comunicação deram a conhecer um número elevado de casos no concelho, colocando-o em risco de não poder avançar no desconfinamento.

A FamaTV do dia 16 de abril de 2021 transmitia a informação provinda da DGS de que a taxa de infeções tinha passado em Famalicão de 63 casos por 100.000 habitantes para 125 em 10 dias.

Também aqui falta informação a que temos direito. O que se passou efetivamente? Onde ocorreram os casos? Quais as perspetivas de controlar o crescimento dessa taxa? Não basta dizer que não devemos baixar os cuidados a ter.

Chão Autárquico

Vieira Pinto Já não há mangas de alpaca na funcionalidade

Os funcionários burocratas dos serviços administrativos de outros tempos usavam umas mangas de alpaca, para que o seu vestuário dos braços e punhos, designadamente casacos e camisas, não se sujassem ao colocar as mãos sobre as secretárias, ou mesmo com a tinta de escrever.

Quem mais usava este instrumento eram os chefes de secretaria e outros funcionários de hierarquia imediata. Usavam, assim, aquelas alpacas, vestidas entre os punhos e os cotovelos, ao longo dos respetivos braços. Assim se passava, pois, com os chefes de secretaria e seus imediatos.

Ora, com aquela vestimenta de ofício começou a chamar-se, àqueles funcionários, “chefes de manga de alpaca” .

Ora, dizia-se, então que os chefes de manga de alpaca escondiam dos funcionários subordinados a informação toda, na aprendizagem técnico administrativa. Estes chefes, corria em surdina nos corredores, escondiam os seus saberes administrativos, naquelas mangas, para que os funcionários não viessem a possuir tanta informação do saber como os seus chefes. Quando os serviços fechavam, os saberes ficavam escondidos, dentro das alpacas, e estas escondidas no alçapão do desconhecido.

O chefe da manga de alpaca dava, apenas, o segredo do saber, ao funcionário que entendesse, de forma arbitrária. Que, a maior parte das vezes, pura e simplesmente, violava o mérito, quer do trabalho quer da competência do exercício deste.

Ora, o que não era menos grave, perante a hierarquia superior dos próprios chefes de manga de alpaca, era o facto de eles próprios, esconderem estes atos de funcionalidade dos próprios superiores hierárquicos da organização e da gestão a que pertenciam. Com efeito, assim era, mesmo cometendo erros de palmatória, prejudicando sobremaneira, os funcionários respetivos. Ao contrário de hoje, o mérito era atribuído por arbitrariedade, não com regras.

Assim, se tudo corresse bem e, tais atos, não chegassem ao conhecimento da hierarquia superior, o funcionário mexelhão era quem se tramava. Tudo ficava confinado às consequências do ato escondido.

Ora, com a informatização dos serviços técnicos e administrativos de todos os órgãos do país, em que toda a informação ficou na disponibilidade de todos os respetivos funcionários, deu-se por extinto, o chefe de manga de alpaca, com aqueles vícios. Desta forma, as responsabilidades funcionais recaem sobre todos os funcionários, no quadro das respetivas hierarquias da organização e funcionalidade.

O que falhará, em muitos organismos, nas administrações central e local, no âmbito das capacidades e competências serão as pessoas acomodadas aos modelos afins, de responsáveis, com o espírito de administração funcional aberta. Já, não com o efeito da manga de alpaca.

Assim se dirá no que concerne à funcionalidade, não à organização e gestão. O que consideramos é que, quer a organização, quer a funcionalidade, todos devem vestir a camisola do melhor servir tudo e todos.

Famalicão encalhou depois de quatro jogos consecutivos a pontuar Derrota atenua otimismo

0 - 1

Estádio Municipal de Famalicão

Árbitro: Luís Godinho (AF Évora) Assist.: Rui Teixeira, Valter Rufo VAR/AVAR: Hugo Miguel, Bruno Jesus

FC Famalicão Portimonense

Luiz Júnior Diogo Figueiras Diogo Queirós Patrick William Rúben Vinagre (Valenzuela 75 ) Gustavo Assunção (A. Guedes 64 ) Pêpê Rodrigues (Kraev 85 ) Ugarte (João Neto 75 ) Gil Dias, Anderson Iván Jaime (Jhonata Robert 64 ) Samuel Moufi Lucas Possignolo Maurício Fali Candé Willyan (Pedro Sá 13 ) Dener Ewerton (Tagliapietra 81 ) Aylton Boa Morte (Anderson 90+1 ) Beto (Fabrício (90 ) Anzai (Henrique 90 )

Ivo Vieira Treinadores

Paulo Vieira

Golos: Beto (45+4 ) Cartões Amarelos: Pedro Sá (42 ); Ewerton (72 ); Anzai (78 ); Diogo Figueiras (90 ) e Lucas Tagliapietra (90+7 )

José Carlos Fernandes O Famalicão não conseguiu impor-se frente ao Portimonense, que foi mais eficaz e conseguiu uma excelente vitória em Famalicão. Foi a primeira derrota de Ivo Vieira à frente do conjunto Famalicense, foi também a pior exibição desde que assumiu o comando técnico do Famalicão. Os locais nunca conseguiram encontrar soluções capazes de ultrapassar o bom sistema tático montado por Paulo Sérgio, que conseguiu assim a terceira vitória consecutiva no campeonato ascendendo ao nono posto da classificação. O Famalicão com esta derrota fica no 15º lugar apenas a 3 pontos do Marítimo que é a equipa que está num lugar de play-off para a manutenção.

Era esperado um bom jogo entre duas equipas a atravessar um bom momento e as expetativas não foram goradas.

Os famalicenses não perdiam há quatro jogos, desde a chegada de Ivo Vieira, e vinham para esta partida de um empate frente ao Sporting. Os algarvios tinham vencido os dois últimos jogos, por números expressivos, queriam dar sequência aos triunfos, e conseguiram.

Ivo Vieira fez apenas uma alteração em relação ao jogo com o Sporting, Riccieli castigado e Babic lesionado, Diogo Queirós foi aposta para o eixo da defesa. Do outro lado, Paulo Sérgio fez duas mudanças ao jogo frente ao Vitória de Guimarães. Fali Candé e Ewerton entraram em detrimento de Anderson e Luquinha.

Foi notório logo no início que as equipas estavam apostadas em vencer, apresentando um futebol ofensivo com o objetivo de chegar rapidamente ao golo. O Portimonense trazia a lição bem estudada, fecharam bem o lado esquerdo do Famalicão e assim impediam que Ruben Vinagre conseguisse fazer o que ultimamente tem feito, boas jogadas pelo corredor. Conseguiram em parte anular muito caudal ofensivo que tem sido habitual no Famalicão.

A equipa Famalicense estava com dificuldades, com um futebol de muita posse de bola, mas pouca objetividade, contrastava com o maior pragmatismo dos algarvios, que cedo ficaram sem Willyan - saiu lesionado -mas mesmo assim sempre que tinham bola rapidamente colocavam nas costas da defensiva famalicense, onde Beto era sempre uma dor de cabeça para os defensores do Famalicão.

Foi por esta forma que construíram a primeira jogada de golo, Beto obrigou Luiz Júnior a grande a defesa. O remate cruzado levava selo de golo. Na única vez que Ruben Vinagre consegui espaço, o Famalicão criou perigo, o Cruzamento saiu para a cabeça de Anderson que rematou por cima da barra.

Muito perto do intervalo, com os seis minutos dados de compensação, derivado ao tempo que o Willyan teve para ser assistido, aos 45+4 minutos, surgiu o golo do Portimonense. Aylton Boa Morte cruzou para Anzai, que não conseguiu rematar, a defesa do Famalicão não aliviou e Beto sempre oportuno fuzilou a baliza de Luiz Júnior abrindo o marcador. O descanso chegou com a vantagem dos algarvios.

No reatamento, o Portimonense voltou a entrar bem, podia logo ter feito o segundo golo: Grande passe de Beto para Anzai que na cara de Luiz júnior obrigou uma vez mais o guarda-redes famalicense a grande defesa. Os famalicenses continuavam com mais posse de bola, mas raramente incomodavam a baliza de Samuel Portugal. Ivo Vieira reagiu colocando Alexandre Guedes ao lado de Anderson. Mas, mesmo com mais gente na frente, as dificuldades continuavam, o Famalicão não conseguia entrar na defensiva do Portimonense, que agora quase tinha abdicado do ataque, mas quando lá ia conseguia criar perigo. Foi em mais uma dessas jogadas que Beto, sempre ele, obrigou Luiz Júnior a fazer mais uma excelente defesa.

O tempo passava e pouco mudava, mesmo com todas as alterações efetuadas nos dois lados, o Famalicão dominava, mas sem criar perigo, bastante precipitação nas decisões finais, acabou por ser fácil para o Portimonenses guardar com todo o empenho e rigor a preciosa vitória.

Foi um jogo emotivo e com resultado incerto até ao apito final, mas muito mérito para os algarvios que acabaram por ditar a primeira derrota ao Famalicão no reinado de Ivo Vieira.

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DESPORTO 15 Sublinha Manuel Machado, o presidente da AF Braga em entrevista ao OPINIÃO SPORT, a propósito dos Campeonatos Distritais

“Vamos retomar uma competição que teve o seu início e que tem que terminar”

Carla Alexandra Soares*

Os Campeonatos Distritais de futebol estão, se o plano de desconfinamento se mantiver, de regresso a oito de maio, mas a pandemia obrigou a alterações profundas ao calendário.

Depois das críticas de alguns clubes às medidas tomadas, o presidente da Associação de Futebol de Braga (AF Braga) esclarece que muitas posições foram assumidas, “mas nesta situação não é possível agradar a todos” .

Numa entrevista de fundo à Fama Rádio e Televisão de Famalicão e ao OPINIÃO SPORT, Manuel Machado reconhece que apesar de terem recebido muitas opiniões e propostas teve que tomar uma decisão para ser possível voltar às competições “bem ou mal, teve que ser assim… ” . “Ouvir os clubes andávamos aqui semanas e semanas e não chegávamos a consenso nenhum. Claro que ouvi várias opiniões e chegamos à conclusão que esta era a melhor solução” , explica.

As duas principais alterações sofridas é o facto de os campeonatos serem realizados apenas numa só fase (uma volta) e, a título excecional, no final da época 2020/2021 não haverá despromoções de clubes nas divisões Pró-Nacional e de Honra.

Mas há outras: o Campeão Distrital da Divisão Pró-Nacional será apurado em dois jogos (casa/fora), entre os dois clubes vencedores das duas séries desta prova; serão promovidos ao Campeonato Distrital Divisão Pró-Nacional, quatro clubes (os vencedores de cada uma das três séries e o melhor segundo classificado do Campeonato Distrital da Divisão de Honra, nos termos do Regulamento Oficial de Provas); serão promovidos ao Campeonato Distrital da Divisão de Honra, oito clubes (os dois primeiros classificados de cada uma das quatro séries do Campeonato Distrital da I Divisão). Assim, na época 2021/2022 o Campeonato Distrital da Divisão Pró-Nacional será disputado por 28 clubes, divididos em duas séries de 14 cada e o Campeonato Distrital da Divisão de Honra será disputado por 40 clubes, divididos em 3 séries, duas de 13 clubes e uma de 14 clubes.

Para Manuel Machado não há dúvidas que a ausência de descidas compromete a integridade da competição e a verdade desportiva, “desde logo porque não há segunda volta para reverter classificações” . Mas, na outra face da moeda, sublinha que depois do apoio dado pela AF Braga, Câmaras Municipais e Federação Portuguesa de Futebol para a retoma das competições, “não faz sentido nenhum que elas não aconteçam” .

Tal como avançou o responsável, alguns clubes, e tendo em conta a ausência de descidas, resolveram não competir, o que não lhes deverá valer a irradicação, sendo uma questão a ser analisada tendo em conta o regulamento disciplinar. “Se haverá depois alguma condescendência? Não sei… ” .

“Já demos apoios de mais de 300 mil euros”

Quanto à Associação de Futebol de Braga – frisou o presidente – apoiou os clubes em mais de 300 mil euros para amenizar os custos, tendo em conta a ausência de receitas. “A partir daí há uma obrigação clara. Vamos retomar uma competição que teve o seu início e que tem que terminar” , diz Manuel Machado, que garante que a AF Braga tem estado, desde sempre, do lado dos clubes, “até porque conhece a suas dificuldades” , “Atribuímos, nos últimos anos, subsídios de apoios no valor de mais de 400 mil euros, mesmo sem estarmos em contexto de pandemia” .

Para o responsável, as Câmaras Municipais são igualmente importantes, já que garantem a continuidade dos clubes, que não aguentariam a manutenção sem a sua ajuda. Para Manuel Machado a autarquia famalicense “é um exemplo, a par de outras, não só em relação ao futebol, como em todas as modalidades” .

Presidente desde 2011, em janeiro deste ano, Manuel Machado foi eleito para mais um mandato de três anos e meio frente à AF Braga e mostra-se orgulhoso pelo percurso feito pela associação que – frisa – é hoje uma das maiores do país. Movimenta cerca de 21 mil atletas federados.

“Estou feliz por ser presidente da AF Braga que tem clubes extraordinários, dirigentes de grande gabarito. Tem cinco clubes na Primeira Liga (SC Braga, V. Guimarães, FC Famalicão, Moreirense FC, Gil Vicente FC). Para nós é muito importante e é motivo de grande prestígio e orgulho, mas o mérito é das administrações desses clubes” .

Quanto ao futuro, o responsável alerta que os clubes têm que ter consciência que em 2021/2022 “vamos ter uma pandemia económica e temos que ter contenção nas despesas” . Manuel Machado refere que não vai ser sempre possível as Câmaras continuarem a dar, “mesmo em contexto de não competição como está a acontecer” .

Sem ousar fazer futurismos, o presidente da AF Braga tem receio que a pandemia ainda esteja para durar. “A maior felicidade que eu tinha era se o Covid fosse embora e pudéssemos ter campeonatos normais. Fazer a festa do futebol distrital” , concluiu. *com José Clemente

João Marques deixa o comando técnico do FC Famalicão Hóquei: FAC perde e não evita descida

O FC Famalicão anunciou, esta terçafeira, em comunicado, a cessação de funções do técnico João Marques, treinador da equipa de futebol feminino do clube.

O técnico famalicense que foi a grande aposta do Famalicão para o escalão maior do futebol feminino nacional em 2019 deixa agora o clube ao mesmo tempo que cessam também os vínculos profissionais os restantes membros da equipa técnica, Nuno Santos e Luís Coentrão. Na mesma nota o clube agradece o trabalho desenvolvido ao longo das épocas 2019/2020 e 2020/2021 ao serviço da equipa sénior feminina do FC Famalicão e deseja ao treinador “o maior sucesso profissional” .

A vontade de rescindir terá sido demonstrada pelo treinador, soube o OP. O FC Famalicão deve anunciar esta quarta-feira a equipa que vai orientar a formação principal do futebol feminino famalicense. O FC Famalicão disputa a fase de apuramento de campeão da Liga BPI, escalão principal, ocupando a terceira posição, atrás do Sporting, que lidera a classificação e do Benfica, que ocupa o segundo posto da tabela. O Famalicense Atlético Clube (FAC) recebeu sábado, no Pavilhão Municipal, o Hóquei de Braga e perdeu por 3-7, na última jornada do campeonato e num jogo decisivo que determinava a permanência no escalão maior da modalidade para ambas as formações.

O FAC foi quem primeiro mostrou vontade de marcar, mas a falta de eficácia na concretização acabou por deixar virar a partida a favor do HC Braga que aos dez minutos abriu o ativo por Diogo Seixas. Um golo que deu confiança aos visitantes mesmo com a equipa da casa a igualar aos 14 minutos por Pedro Mendes. A resposta do HC Braga foi rápida e um minuto depois do empate voltava à vantagem por Miguel Moura.

Ainda antes do intervalo o Braga dilatava a vantagem para 1-3 por Ângelo Fernandes.

No início da segunda parte a equipa orientada por Vítor Silva conseguiu reduzir ao cabo de quatro minutos por Folhetas para o 2-3. Mas mais uma vez os visitantes foram rápidos na resposta e no minuto seguinte Ângelo Fernandes, de livre direto, bisou e voltou a aumentar a distância face aos famalicenses. A diferença ficou vincada aos oito minutos por Pedro Delgado para o 2-5.

Mais tranquila a equipa do HC Braga continuou a dominar e a resposta do FAC não foi além do golo de Gabi Silva aos 15 minutos que reduziu para 3-5. Novamente rápidos na resposta os bracarenses reforçavam a vantagem por Miguel Moura, jogador que a oito minutos do final marcava mais uma vez e fazia o placard final de 3-7, sentenciando a partida. O HC de Braga mostrouse superior e mantém-se na I Divisão. O FAC não conseguiu assegurar a manutenção e desce para a II Divisão.

opiniãopública: 21 de abril de 2021 Mariana Machado vai representar

Portugal no Mundial de Trail Atletas da EARO com boas prestações em Lousada

A atleta famalicense Mariana Machado vai representar Portugal no Campeonato do Mundo de Trail Running e Montanhismo a disputar na Tailândia, em novembro.

A Associação de Trail Running de Portugal e a FPA divulgaram no dia 16 de abril os critérios de seleção e integração na Seleção Nacional de Trail, que vai disputar a prova e Mariana Machado, atleta que já representou a Seleção Nacional no campeonato do Mundo em 2019, volta a ser selecionada através do título de campeã nacional de Utra Trail. Feliz pela “chamada” a atleta refere que “irá iniciar a sua preparação para estar ao melhor nível e alcançar uma excelente posição” . Dos 16 nomes que integrarão a Seleção das Quinas são já conhecidos os dos atletas Hélio Fumo, Dário Moitoso e André Rodrigues, nos homens, e Marisa Vieira, Inês Marques e Mariana Machado, nas mulheres, restando assim mais 10 nomes para compor a seleção nacional. Francisco Silva, atleta juvenil da Escola de Atletismo Rosa Oliveira (EARO), esteve no passado fim de semana em destaque nas Provas de Preparação A.A. Porto, que decorreram no Complexo Desportivo de Lousada.

O jovem atleta alcançou a melhor marca nacional do ano nos 800 metros com 1.55.15 e o recorde pessoal, que lhe daria novamente acesso aos Campeonatos da Europa de Juvenis, caso estes não fossem cancelados.

Ainda nos 800 metros participaram Beatriz Fernandes, João Rodrigues, João Azevedo, Leandro Gonçalves, Rui Fernandes e Rafael Castro, todos com recordes pessoais. Nos 3000 metros participaram, Ana Marinho, Nuno Fernandes e Rui Oliveira.

No sábado, nas Provas extras da Associação de Atletismo de Braga na Pista Gémeos Castros em Guimarães, os atletas mais novos também alcançaram excelentes resultados.

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Atletismo: Liberdade FC volta à competição

O Liberdade FCregressou no passado sábado à competição com aparticipaçãodosseusatletasnasProvasdePreparaçãopromovidas pela Associação de Atletismo de Braga, na Pista de Atletismo Gémeos Castro, em Guimarães.

OclubedeCalendárioParticipoucomumaequipanaestafeta de 4x80m, constituída pelas infantis Maria Rodrigues e Clara Costa e pelas iniciadas Inês Sousa e Beatriz Faria, alcançando o 2º lugar. Uma estreia nas provas de velocidades e especificamente numa corrida de estafeta. Também a benjamim Carolina Fariaregressouàcompetição,participandonacorridade500metros e alcançando a 6ª posição da geral e a 3ª do seu escalão.

Já no fim de semana anterior (10 de abril), os jovens atletas do Liberdade participaram no Torneio de Abertura, também na Pista de Atletismo Gémeos Castro, em Guimarães.

Aqui, na distância de 1500 metros, Joana Ferreira e Alfredo Fernandesalcançaramo12ºeo5ºlugar,respetivamente.Nadistânciados1000metros,InêsSousafoi8ªeMariaRodriguesvenceu a sua série sendo 4ª infantil da geral, com direito a um novo recorde pessoal, batido por mais de 12 segundos. Ricardo Vieira venceu a competição, ficando a apenas um segundo do seu recorde pessoal.

Famalicão volta a ser capital do xadrez

Vila Nova de Famalicão será a Capital do Xadrez Nacional entre os dias 25 a 31 de julho, com o VIII Torneio Internacional Cidade de Famalicão, integrado no Portugal Chess Tour 2020/2021 e que decorrerá no Pavilhão Municipal.

A prova é organizada pelo Clube de Xadrez A2D contando com o apoio da FPX – Federação Portuguesa de Xadrez, AXDB - Associação de Xadrez do Distrito de Braga, Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão e da Cooperativa de Ensino Didáxis.

O prize-money de 3300 euros é um forte aliciante à participação dos melhores jogadores nacionais e referências do xadrez internacional, em que o 1º lugar arrecadará 1000 euros, o 2º , 750 euros e o 3º , 500 euros. Sendo também atribuídos prémios monetários do 4º ao 10º lugar.

A realização de 9 sessões permitirá a obtenção de normas de Mestre Internacional de Xadrez e a respetiva subida hierárquica no ranking mundial da Federação Internacional de Xadrez.

Poderão participar todos os interessados filiados na FPX na época de 2020/2022 e as inscrições deverão ser enviadas para o correio eletrónico ticfxadrez@gmail.com ou feitas diretamente na página oficial do torneio em https://ticf.webnode.pt/ onde poderão ser consultadas.

Como é que está o mercado imobiliário em Portugal?

Os últimos 12 meses revolucionaram o mundo, a economia, os modos de vida e os mercados. A Covid 19 foi a grandeprotagonistade2020, num ano marcado por grandes mudanças, a vários níveis, e que também impactaram o imobiliário. O país fechou-se em casa e muitos descobriram que o local onde viviam estava longe de ser o espaço ideal; outros decidiram ir viver para segundas residências, com a crescente afirmação do teletrabalho; e houve ainda quem decidisse pôr mãos à obra para remodelar a casa. Os negócios continuaram a fazer-se, mesmo que dentro de portas, e Portugal manteve-seatrativoparaosinvestidores.

Para entender melhor o que se passava no mercado residencial em Portugal, e qual o impacto da Covid-19 nosetor,foinecessário“aferir aoferta,aprocuraeospreços de todas as zonas semanalmente, em virtude das métricas trimestrais se mostrarem desatualizadas” , tal como se pode ler no “Relatório anual do Mercado Residencial 2020” ,baseadoemdadosdo INE, da Pordata e do IEFP

No mercado de venda, a nívelnacional,aprocurarelativa reduziu-se relativamente à oferta na primeira fase da pandemia, recuperando assim que terminou o primeiro confinamento (em meados de maio). Relativamente aos preços, e uma vez queacombinaçãodaprocura e oferta se mantiveram estáveis, não se verificou um “efeitosubstancial”nosvalores.

Já no mercado de arrendamento, a procura relativa manteve uma tendência de queda,mesmoapósofimdo primeiro confinamento, ficando a níveis muito baixos se comparada com o cenário de pré-Covid 19. Observouse,porisso,umagrandeacumulaçãodestock.Noquediz respeito aos preços, verificou-se uma “queda acentuada” depois do primeiro confinamento,comarecuperação a iniciar-se nos meses de verão, a partir de julho e agosto.

De acordo com a mesma análise, Portugal enfrentou em 2020 no segmento do arrendamentoofimdocicloexpansivo dos preços e o início dociclodadesaceleração.No segmentodevendaospreços mantiveram-se no ciclo expansivo.

Os dados mostram que, na venda, a taxa de crescimentointeranualveioareduzir-se desde 2017 e no arrendamento o ajuste teve início um ano antes, em 2016. Constata-se que relativamente a 2015, o país teve um crescimento na venda de 88% e 104% no arrendamento, no ano passado.

“O mercado português tem-se mantido um mercado homogéneo, permanecendo nocicloemexpansão.Omercado de venda teve uma variação gradual, já relativamenteaomercadode arrendamento considera-se ummercadomaisdinâmicoe com maiores variações” , diz o relatório.

Fonte: Idealista.pt

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Cuidados a ter antes de avançar para um crédito à habitação

Com o valor dos imóveis, especialmente nas regiões metropolitanas de Lisboa e do Porto, a apresentar números astronómicos para a grande maioria dos portugueses, o recurso ao crédito habitação torna-se imperativo para muitos. A pandemia da Covid 19 veio fragilizar a economia nacional (e mundial) e, a aquisição de imóveis tornou-se uma realidade ainda mais complexa e a registar quedas acentuadas.

A verdade é que, independentemente da pandemia as entidades bancárias continuam, naturalmente, a conceder créditos, no entanto, as condições necessárias são cada vez mais exigentes e há que ter alguns cuidados e especial atenção se estiver a planear pedir um empréstimo.

Para ter acesso a um crédito à habitação deverá, idealmente, começar por fazer uma pesquisa, reunir-se com as várias instituições e, no caso de ser aprovado, tratar de toda a burocracia da compra da casa. No entanto, é ainda possível tornar todo o processo mais simples se procurar a ajuda de consultores especializados para conseguir encontrar o plano ideal e as melhores condições de mercado.

No que diz respeito a este tipo de empréstimos, muitos são os fatores que deve considerar no momento de optar pela melhor proposta bancária, nomeadamente, qual é o banco que oferece a melhor taxa de juro? Qual é o spread praticado? E a taxa Euribor? Que seguros e produtos associados tem de contratar? Qual é o prazo mais adequado? Estas são algumas das questões que vão surgir, no entanto, e em primeiro lugar, deve ter sempre presente que "cada caso é um caso" e, por isso mesmo, deverá basear-se somente no seu enquadramento para decidir.

Fonte: Dinheiro Vivo

De acordo com o Índice de Preços Residenciais da Confidencial Imobiliário para Portugal Continental, o preço de venda das casas no país apresentou uma variação trimestral de 1,2% no 1. º trimestre deste ano, período que coincidiu com o segundo confinamento geral.

A valorização trimestral manteve-se, assim, em níveis semelhantes à observada no 4. º trimestre de 2020, designadamente de 1,3%.

Desagregando o comportamento por mês, verifica-se que, ao longo do trimestre, os preços têm exibido um percurso de estabilidade, com variações mensais marginais. Em março, a variação mensal manteve-se em 0,3%.

Em termos homólogos, os preços apresentam uma subida de 2,6% em março de 2021. Saliente-se que apesar de manter a variação homóloga em terreno positivo, este resultado confirma a tendência de perda do ritmo de crescimento verificada no último ano e a qual tem sido o principal reflexo da pandemia no comportamento dos preços.

No final do 1. º trimestre de 2020, os preços das casas subiam mais de 15% em termos homólogos, com este indicador a perder fôlego ao longo de 2020. O ano encerrou com uma taxa de variação homóloga dos preços de 4,8%, agora novamente comprimida, sublinha o mesmo comunicado.

O preço médio de venda das casas em Portugal Continental fixou-se em 1.653 euros por m2 no 1. º trimestre de 2021, conforme dados do SIR-Sistema de Informação Residencial. Relativamente ao tempo médio de venda das casas, situase nos 6 meses.

Note que o Índice de Preços Residenciais da Confidencial Imobiliário acompanha a evolução dos preços de transação de habitação, sendo apurado a partir dos dados reportados ao SIR-Sistema de Informação Residencial desde 2007.

Habitação valoriza 1,2% durante o segundo confinamento Status Privilege Mediadora Imobiliária com elevados padrões de excelência…

A Status Privilege Mediadora Imobiliária foi fundada em 2014, em Vila Nova de Gaia, tendo-se expandido, posteriormente, para Famalicão e Ovar.

Não obstante todas as mudanças que o setor imobiliário passou e está a passar, sobretudo devido à crise provocada pela pandemia de Covid 19, para a direção comercial daStatusem Famalicão o mercado está ativo. “Apesar da incerteza, o mercado está em crescimento, com o surgimento de novosempreendimentos e com uma compra proactiva por parte do consumidor” , referem Martinho da Costa e Vítor Silva, diretores comerciais.

Embora o mercado imobiliário tenha-se visto forçado a encerrar as suas agências físicasno início de março, aquando da entrada em vigor das medidas de confinamento, o mesmo continuou em crescimento. Aliás, segundo osdadosdaStatusPrivilege houve um aumento de procura “visível nos resultados que a nossa empresa obteve” . “Adaptamonos aos constrangimentos impostos, passando a privilegiar outros meios de interação e divulgação, nomeadamente os digitais e redes sociais que nos fizeram chegar até aos nossosclientes” , sublinha o diretor comercial Martinho da Silva, numa análise global do ano de 2020.

Este pulsar é, aliás, sentido na cidade de Famalicão “que se encontra em constante evolução” . “Há uma maior procura por parte de clientes que residem noutros concelhos, que mostram interesse em mudar-se para Famalicão pela suas mais valias” , explicam os diretores comerciais da Status Privilege que falam, nomeadamente, na excelente localização, por ser um polo industrial de referência e, acima de tudo, por possuir todas as valências necessárias que garantem uma excelente qualidade de vida aos seus habitantes.

Mas é esta procura intensa que traz dificuldadesacrescidasaosagentesimobiliários que enfrentam, neste momento, uma procura superior à oferta. Uma dificuldade que évista como um desafio para a Status Privilege que faz tudo para criar mais oferta “para satisfazer cada um dos nossos clientes” .

Tendo a localização, o estado de conservação e o valor do imóvel como os principais fatores a ter em consideração na compra, a imobiliária temváriosserviçosquevão de encontro a várias necessidades: atendimento personalidade à medida de cada cliente, aconselhamento na realização de investimentos imobiliários, bem como a elaboração, por parte de consultores devidamente formados e com um profundo conhecimento do mercado em que estamos inseridos, de análises comparativas de imóveis, com a apresentação de valores reais de mercado. A Status Privilege elabora ainda planos de marketing e ajuda os seus clientes com questões de financiamento e burocracias necessárias para aquisição ou venda de um imóvel.

Acreditando que tem pela frente um futuro promissor em constante crescimento, a Status Privilege defende que para revitalizar o setor é necessário, nos próximos anos, a adaptação ao mercado através de uma visão futurista.

Sem jamais esquecer o percurso feito, a ambição é ser uma referência no mercado, através da garantia de elevados padrões de excelência. “Para tal temos sempre presente o respeito, a transparência, a seriedade e a honestidade como os nossos principaisvalores e princípios” .

Transformar lojas em habitação é possível. Sabia?

O aumento dos preços no mercado imobiliário, nos últimos anos, a par da falta de oferta de casas, tem levado a que cadavezmaispessoas considerem a possibilidade de transformar imóveis afetos ao comércio e serviços em habitação, revela o Idealista. No entanto, a mudança de afetação de um imóvel é um processo que pode ser complexo e cujos custos e riscos devem ser tomados em conta.

A possibilidade de se transformarem imóveis e frações destinadas ao comércio e serviços em imóveis destinados à habitação é possível encontrar no mercado diversos anúncios de espaços à venda com a descrição “casa com afetação a comércio” .

Aindaassim,paraqueumimóvelpossaserlegalmenteutilizado para fins habitacionais terá que haver lugar a um processo destinado a alterar a licença de habitação do mesmo.

Saliente-sequealicençadehabitaçãoéumdocumentoemitido pela Câmara Municipal da autarquia onde o prédio se encontra localizado, que comprova que um determinado imóvel reúne as condições legais exigíveis para cumprir a sua finalidade e que está conforme com o projeto de arquitetura, aprovado aquando da sua construção, fixando os usos e utilizações admissíveis.

Para alterar a afetação de um imóvel nos casos em que não foram realizadas obras ou após a realização de obras isentas de licenciamento ou comunicação prévia, será necessário obter uma nova autorização deutilização, por forma averificar a conformidade da utilização prevista com as normas legais e regulamentares que fixam os usos admissíveis, bem como a idoneidade do edifício ou fração para o fim pretendido.

Paratal,deveráserapresentadoumpedidodemudançadotipo deusodoedifíciooufração,dirigidoàCâmaraMunicipaleinstruído comdiversoselementosdenaturezaarquitetónicaeregistral,como, por exemplo, extratos das plantas de ordenamento, plantas de localização.

Boas razões para ter uma piscina em casa

Ter uma piscina em casa é um sonho de muitas famílias. Atualmente, concretizá-lo é bem mais fácil do que no passado.

O mercado daspiscinasevoluiu e, neste momento, há diversas opções que se adaptam a todas as famílias. Mais caras ou mais acessíveis, definitivas ou temporárias, básicas ou completamente personalizáveis,asopçõessãopraticamente infindáveis.

A verdade é que há boas razões para ter uma piscina em sua casa.

A primeira passa pela privacidadeeconforto.Emvezdefrequentarumapiscinapública,juntamente com outras pessoas, ter uma piscina em casa permite-lhe tirar o melhor partido dela e estar tão à vontade quanto deseja. Isto levanos ao segundo ponto: o convívio familiar.Nadamelhordoquedisfrutar um bom dia de piscina com família ou amigos. Os almoços ou jantares estendem-se por bastante mais tempo e a diversão é garantida.

A manutenção da piscina e a higiene são outro dosfatoresa considerar. Aprender a realizar a manutenção das águas é um processorelativamentefácilquandoos produtos são os adequados, ou seja, não precisará de gastar muito dinheiro recorrendo a técnicos exteriores.Alémdisso,saberásempre como estará a qualidade da água da sua piscina e saberá, de fonte segura, que esta está higienizada.

Por último, mas não menos importante,estáavalorizaçãodoimóvel. Quer esteja a pensar vendê-lo anos mais tarde, quer tenha a garantia que será a sua casa para a vida,nuncaédemaisvalorizarasua casa. Apesar do investimento inicial, saiba que, em média, uma moradia tem uma valorização de cerca de 20% desde o momento em que uma piscina lá é construída.

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opiniãopública: 21 de abril de 2021 CasaFama vai expandir-se no mercado nacional

A CasaFama Imobiliária tem três agências – Famalicão, Povoa de Varzim e Trofa – e surgiu no mercado em 2015. Para um futuro próximo já tem planos bem delineados: abrir mais 4 agências em regime de franchising.

Tendo passado por diversas mudanças, sobretudo devido à crise provocada pela pandemia, o mercado, no entender de Acácio Santos, gerente da Casa Fama, continua escasso e competitivo. “Continuámos com muita procura, principalmente de moradias. Não temos imóveis suficientes para a procura que temos” , sublinha.

Numa análise global, o balanço do ano passado é positivo para a CasaFama, que lamenta não o ser para todos os setores de atividade. Quanto ao mercado imobiliário no concelho de Famalicão, Acácio Santos encara-o como um dos mais competitivos da região, “com um coeficiente qualidade/preço muito bom” .

Desde cedo a CasaFama cimentou-se no mercado e apesar dos seus seis anos já apresenta diversos produtos e serviços ao cliente. “Temos o processo chave na mão, fazemos análise financeira, intermediamos o crédito, procuramos o imóvel adequado para o cliente, até à procura de terrenos para as necessidades que nos são apresentadas pelo cliente” , explica Acácio Santos que acrescenta que a CasaFama acompanha o projeto, bem como obras novas e de reabilitação quando é solicitado.

São ainda intermediários do crédito bancário. “Temos departamento jurídico para os nossos clientes, marcámos a escritura, num acompanhamento contínuo” , esclarece, não deixando de referir a intermediação imobiliária e o de credito que é um processo rigoroso e de acompanhamento continuo.

Sem jamais querer deixar o cliente sozinho num processo que por vezes tende a complicar-se, dando como exemplo uma penhora no imóvel e outros problemas, o gerente da CasaFama aponta diversos fatores a ter em conta na escolha da habitação. Prioridade absoluta é a localização e a documentação do imóvel, seguindo-se a qualidade do imóvel, bem como o projeto e o seu preço.

O cliente e as suas escolhas são palavras de ordem para a CasaFama que quer, antes de tudo, satisfazer as suas necessidades, mas tal como explica Acácio Santos existem neste momento diversos obstáculos para a concretização de negócios. Em todo o concelho de Famalicão há falta de imóveis, especialmente no núcleo urbano. Por outro lado, o cliente depara-se com a falta de sinal de crédito, bem como a não aprovação dos créditos bancários, que se tornaram mais exigentes com as crises financeiras.

Assim, existem, na perspetiva do gerente da CasaFama, muitas mudanças que devem, no futuro, ser colocadas em prática com vista à revitalização do setor. Para Acácio Santos é urgente a alteração do Plano Diretor Municipal (PDM) para a criação de mais zonas construtivas, “porque os terrenos de construção estão na mão de poucos e por isso o valor do metro quadrado aumenta” .

Por outro lado, o gerente defende que é necessário pensar “seriamente” nas zonas rurais e na não massificação da construção. “Por exemplo, num terreno com 4.000 metros quadrados que fosse agrícola ou de floresta deveria poder-se construir uma casa não superior a 200 metros quadrados, com equipamentos ecológicos” , aponta Acácio Santos que não tem dúvidas que isto iria baixar o preço dos terrenos. “Há muitos filhos da terra que têm de sair da sua freguesia porque até tem terrenos, mas não podem construir lá” , conclui.

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opiniãopública: 21 de abril de 2021

Zome está a crescer e pretende continuar a consolidar-se no mercado

A Zome completou, este mês, o segundo aniversário. Embora seja fruto da união de dois grupos imobiliários que já operam no mercado há 20 anos, nasceu da ambição de criar uma marca 100% portuguesa, com uma nova abordagem, capaz de melhorar os níveis de serviço no setor imobiliário.

Tal como explica Nelson Rocha, diretor da Zome Famalicão, “a recetividade do mercado tem sido fantástica” , o que rapidamente se tem traduzido na implantação em todo o território nacional e com a presença em Espanha.

A pandemia que assolou o mundo, alterou, sobretudo, a forma como os clientes recorrem aos serviços de mediação imobiliária. A Zome, sendo uma empresa de ADN tecnológico, muito facilmente reforçou as ferramentas que coloca à disposição, quer do consultor, quer do cliente final. A Zome Now, que permite a um cliente reservar um imóvel a partir do conforto do seu sofá, é apenas um exemplo.

Para a Zome Famalicão, 2020 foi muito positivo, com um crescimento de 20% em volume de negócio. “Crescemos no número de consultores e incorporamos novos métodos formativos, mais adequados à nova realidade e às exigências de um mercado que está em constante evolução” , explica Nelson Rocha.

Apesar da pandemia e das incertezas que esta gerou, na opinião do responsável do Hub, o mercado imobiliário em Famalicão continua muito dinâmico, com muita procura de imóveis, quer novos, quer usados. “É uma cidade com uma excelente qualidade de vida e que tem atraído muitas famílias” .

Com uma posição sólida no mercado, a missão da Zome é proporcionar ao cliente, proprietário ou comprador, a melhor experiência, através de um serviço com + Acompanhamento, + Simples e que termine com o Cliente + Feliz.

Augurando um futuro próspero, ainda assim, a Zome encontra algumas dificuldades e obstáculos que passam, sobretudo, pela falta de regras e regulamentação no setor.

Deste modo, e tal como sublinha o diretor da Zome Famalicão, é importante haver mais profissionalismo no setor, com uma aposta forte na formação e na criação de uma carreira para o consultor imobiliário.

Com diversas ambições e projetos em cima da mesa para este ano de 2021, a imobiliária Zome quer continuar a crescer, quer em volume de negócio, quer no número de consultores e respetiva produtividade. Nesse sentido, a aposta será no reforço da marca Zome em Famalicão e concelhos vizinhos, como Santo Tirso, Vila do Conde e Trofa, bem como na formação dos seus consultores, nomeadamente, através da Academia de formação e treino. “Já temos os consultores mais produtivos das grandes redes e pretendemos reforçar essa posição” , frisa Nelson Rocha.

As vantagens em contratar uma agência imobiliária

Delegar o negócio de venda de um imóvel a quem percebe do ofício tem muitos aspetos positivos, desde a simplificação dos conhecimentos técnicos/burocráticos à visibilidade comercial que o seu imóvel ganha. Se procura sucesso de forma rápida e eficaz, não entre sozinho nessa aventura. Eis as razões pelas quais trabalhar com um consultor imobiliário:

1. Know-how sobre o mercado imobiliário

Ao contratar um profissional experiente, sabe que pode contar com alguém que conhece a fundo os meandros legais do negócio imobiliário, nomeadamente os trâmites jurídicos e fiscais de cada transação que tantas dores de cabeça podem dar a um simples leigo. Falamos de documentação técnica, procedimentos contratuais, certificados energéticos, inspeções, avaliações, escrituras, etc.

O seu batimento cardíaco já acelerou? Um consultor imobiliário de excelência é alguém que conhece bem o mercado e as suas especificidades, o tempo de absorção dos imóveis, os preços praticados, as zonas mais procuradas ou de maior oferta, o público-alvo ao qual o seu imóvel poderá interessar. Fará todo o trabalho de casa por si, aconselhando-o, graças ao seu know-how, quanto ao melhor negócio.

2. Meios disponíveis que valorizam o seu imóvel Outra das vantagens do recurso a uma agência imobiliária é a agressividade comercial, os meios humanos e técnicos, bem como os métodos de publicidade, de que (logicamente) uma pessoa em nome individual não dispõe. Reportagens fotográficas e vídeos de 360º , de qualidade profissional e de bom gosto, só valorizarão as características do seu imóvel. Nada de fotos de baixa resolução captadas com telemóveis, de ângulos obtusos e de luminosidade duvidosa.

3. Visibilidade Digital

Nos dias que correm, a visibilidade digital é uma das “armas” secretas do universo imobiliário, e uma das grande mais-valias de um profissional altamente qualificado. Sabia que as agências têm acordos especiais com as mais populares plataformas de pesquisa imobiliária de forma a destacar os seus imóveis? Eis uma regalia que não está ao dispor de particulares.

Será natural que lhe peçam exclusividade na promoção do imóvel, e não um contrato aberto, o que não quer dizer que não se estabeleçam acordos de partilha entre agências. Logo, o seu imóvel não perderá visibilidade no mercado, fique descansado. Pelo contrário, até pode ficar mais valorizado porque só está disponível “ali” .

4. A única forma de dominar todas as variáveis

Agora que já percebeu a importância de contratar uma agência, convém perceber que pode ser ainda mais “picuinhas” . Isto porque, de entre os mais de 50 mil profissionais registados no INE, há que saber escolher um consultor de topo: aquele tenha uma melhor rede de contactos e verdadeiro gosto pelo que faz.

Só ele será capaz de calcular o preço certo de um imóvel, sem influências emocionais ou ilusões. Será imparcial na sua análise. Ciente de variáveis como localização, idade do imóvel, estado de conservação e tipologia, estará em condições de lhe apresentar um valor consciente e sensato. Ao conhecer outros imóveis próximos em carteira, também lhe poderá indicar, por comparação, os pontos mais fracos e efetivamente fortes do seu.

Já na fase de negociação do preço, também só ele terá a frieza emocional para apresentar contra-argumentos.

Para além de fazer todo o trabalho de bastidores por si, o consultor imobiliário será ainda o seu representante nas visitas ao imóvel de potenciais compradores.

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