Opinião Pública 1513

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Ano 29 | Nº 1513| De 26 de maio a 1 de junho de 2021| Diretor: João Fernandes | Gratuito | www.opiniaopublica.pt

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Nova marca foi apresentada segunda-feira

Câmara lança “IN Parques” para promover áreas empresariais do concelho

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Câmara e 13 parceiros assinam Memorando de Cooperação

FAMALICÃO QUER CENTRO TECNOLÓGICO PARA O SETOR METALÚRGICO E METALOMECÂNICO Depois do têxtil e das carnes, o Município de Famalicão quer ter um centro tecnológico di- semana, com a assinatura de um Memorando de Cooperação entre a Câmara Municipal e recionado para o setor metalúrgico e metalomecânico. O primeiro passo foi dado, na última um consórcio de 13 entidades locais, regionais e nacionais com ligações ao setor. p. 13

Paulo Cunha lamenta que Governo “use a Bazuca” para concluir requalificação da EN 14 p. 9

Autárquicas PSD Famalicão aprova candidatura de Mário Passos por unanimidade p. 5 Junta da UF de Arnoso e Sezures abre novo serviço à população p. 11

FC Famalicão: técnico Ivo Vieira renova contrato até 2023 Natação: GD Famalicão em destaque nos Campeonatos Zonais pub


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CIDADE

opiniãopública: 26 de maio de 2021

Agrupamento Camilo lança campanha de recolha de livros para a Guiné-Bissau

No Dia Mundial da Diversidade Cultural

Famalicão lança Guia de Acolhimento dirigido aos migrantes

O Agrupamento de Escolas Camilo Castelo Branco, em colaboração com a associação Humanitave, lançou na segunda-feira uma campanha de angariação de livros para a Guiné-Bissau, no âmbito de um projeto de combate à iliteracia e incentivo à leitura naquele país. Com o propósito alargar o acesso dos alunos à leitura, melhorando, deste modo, os índices de aprendizagem, esta doação, para além de ampliar o acervo de algumas bibliotecas já existentes pretende também criar outras nas escolas da Guiné Bissau. Os interessados em colaborar devem colocar os livros no átrio da escola secundária ou entregá-los no Centro Escolar Luís de Camões até ao próximo dia 31 de maio.

AML cria parque sensorial para crianças brincarem ao ar livre No Centro Social da Associação de Moradores das Lameiras (AML), a sala da creche criou um parque para as crianças brincarem ao ar livre, desenvolvendo, em simultâneo, a sua relação com a Natureza. O projeto foi dado a conhecer esta semana, em nota de imprensa, e, segundo a instituição, neste parque sensorial as crianças “são confrontadas com o paralelismo entre o seu crescimento e o d es e nvol vi m e n to das plantas, das árvores e de todos os seres que as rodeiam, crescendo felizes com as descobertas de si e do meio que as envolve”. O projeto da sala tem vindo a ser enriquecido pelo contributo dos pais que, em horas de partilha e de interação entre escola e família, auxiliaram na construção do parque. “Trata-se de uma excelente ferramenta, disponível no exterior da AML para que as crianças tenham momentos de grandes descobertas e de conhecimento”, finaliza a instituição.

Famalicão com ligeira subida de casos de Covid 19 Os dados da Direção-Geral da Saúde (DGS) referentes à incidência de novos casos da Covid-19, no concelho de Famalicão mostram uma subida de quatro casos por cada 100 mil habitantes, na última semana. Segundo o Boletim Epidemiológico da DGS da passada sextafeira, que atualiza os casos por concelho, Famalicão registava uma taxa de 47 novas infeções por cada 100 mil habitantes, quando na semana anterior a taxa de incidência era de 43 casos.

FICHA TÉCNICA

CONSELHO EDITORIAL: Alexandrino Cosme, António Cândido Oliveira, António Jorge Pinto Couto, Artur Sá da Costa, Cristina Azevedo, Feliz Manuel Pereira, João Fernandes, Manuel Afonso e Almeida Pinto. ESTATUTO EDITORIAL: disponível em www.opiniaopublica.pt

DIRETOR: João Fernandes (CIEJ TE-95) jfernandes@opiniaopublica.pt

CHEFE DE REDACÇÃO: Cristina Azevedo (CPJ 5611) cristina@opiniaopublica.pt

REDACÇÃO: informacao@opiniaopublica.pt Carla Alexandra Soares (CICR-248), Cristina Azevedo (CPJ 5611).

DESPORTO: José Clemente (CNID 297) e Paulo Couto.

O Guia tem como principal objetivo proporcionar aos migrantes uma melhor integração

O Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento, que se comemorou na passada sexta-feira, 21 de maio, foi assinalado pelo Município com o lançamento digital do Guia de Acolhimento, uma ferramenta particularmente dirigida ao cidadão migrante em Famalicão. O Guia tem como principal objetivo proporcionar-lhes uma melhor integração na comunidade, através de informação essencial para quem chega a Portugal e a Famalicão, em particular. “Vila Nova de Famalicão é um

lugar que é seu. A assinatura associada à nossa comunidade é a síntese de um território que é pertença das pessoas. Dos naturais de Vila Nova de Famalicão, mas também de todos os residentes, temporais ou permanentes, que nos dão a honra de aqui viverem e desenvolverem os seus projetos pessoais e profissionais” refere, a propósito, o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha. No Guia de Acolhimento pode encontrar-se informação sobre vários serviços da Câmara Municipal e dos Serviços desconcentrados da Administração Central

do Estado, designadamente no que se refere ao Gabinete Municipal de Acolhimento, registos legais de cidadão, emprego, aprendizagem do português, educação, habitação, saúde, segurança, lazer e cultura e mobilidade. “Com este manual, procuramos facilitar o processo de acolhimento de todos os que, das mais variadas proveniências, vêm para Vila Nova de Famalicão. Queremos que o processo de integração seja tranquilo e enriquecedor. Queremos que se sintam em casa”, acrescenta Paulo Cunha.

Biblioteca Municipal muda-se para o Centro Pastoral da cidade As obras de modernização e ampliação da BiblioEstas instalações temporárias da Biblioteca teca Municipal Camilo Castelo Branco vão obrigar Municipal deverão funcionar até ao término da à deslocação temporária dos serviços de atendi- obra, previsto para o final de 2022. mento ao publico para o Centro Pastoral da Famalicão. A empreitada deverá arrancar no próximo mês de junho e vai implicar o encerramento do edifício ao publico, bem como a transferência de parte do espólio para o polo da biblioteca de Riba d’Ave. Na passada quinta-feira, em reunião do executivo, a Câmara Municipal aprovou a celebração de um protocolo com a Paróquia de Santo Adrião - Famalicão para a cedência das instalações do Centro Pastoral à biblioteca. Em declarações aos jornalistas, no final da reunião, o vereador da Cultural, Leonel Rocha, explicou que, com esta solução procurou-se acautelar a manutenção dos postos de leitura infanto-juvenil e de adultos da biblioteca, bem como o serviço de requisição de livros e de utiliCentro Pastoral de Famalicão zação da Internet.

GRAFISMO: Carla Alexandra Soares

OPINIÃO: Adelino Mota, Barbosa da Silva, Domingos Peixoto, Mário Teixeira, José Luís Araújo, Sílvio Sousa, Vítor Pereira.

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opiniãopública: 26 de maio de 2021

CIDADE

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Com cursos de especialização tecnológica em Metalúrgica e Metalomecânica

Famalicão vai ter polo do CENFIM a partir do próximo ano letivo O município de Famalicão vai ter um polo do CENFIM – Centro de Formação Profissional de Indústria Metalúrgica e Metalomecânica que irá ministrar cursos de especialização tecnológica a alunos que queiram seguir esta área após o secundário. Este polo do CENFIM vai funcionar já a partir de setembro de 2021 no CIIES, em Vale S. Cosme, onde já estão instaladas instituições de ensino superior, como o IPCA e a Universidade do Minho, e pretende dar resposta às necessidades de mão de obra especializada sentidas pelas empresas do setor da Metalurgia e Metalomecânica. Para isso, foi aprovada, na última reunião da Câmara de Famalicão, a celebração do protocolo de cooperação com o CENFIM para a criação desse polo em Famalicão e a respetiva cedência de instalações em S. Cosme. Segundo explicou o vereador da Educação, Leonel Rocha, o polo de Famalicão vai funcionar em conjunto com a escola do CENFIM na Trofa. “Ai, já são ministrados os cursos profissionais de nível IV

(12º ano) e o que se pretende agora é que, em Famalicão, sejam ministrados cursos de nível V, isto é, os cursos de especialização tecnológica pós-secundário”. O responsável explicou ainda que o polo famalicense funcionará com as aulas teóricas no CIIES, quanto as aulas práticas serão ministradas na Trofa, “para não multiplicarmos espaços nem recursos”. Com esta nova aposta, a Câmara Municipal pretende, por um lado, alargar a oferta aos alunos do ensino profissionais que queiram prosseguir a sua formação após o ensino secundário, e por outro, responder às dificuldades sentidas pelas empresas do setor em recrutar recursos humanos com formação especializada. Leonel Rocha lembra que “existe um setor da metalurgia e metalomecânica em forte desenvolvimento em Famalicão, O polo vai funcionar no CIIES, em Vale S. Cosme com um crescente impacto regional, e que necessita de quadros intermédios, Ação para a Metalurgia e Metalomecânica levar a cabo no concelho no período altamente especializados”. Refira-se que a criação este polo que um consorcio formado pela autarquia 2021-2023 (ver notícia página 13). C.A. surge também no âmbito do Plano de e por vários agentes do setor pretende

Miguel Araújo, Toy, Fingertips, Carminho, Luísa Sobral e B Fachada não alguns dos nomes que vão animar os meses de verão

“Anima-te” volta ao Parque da Devesa com mais de 80 espetáculos ao ar livre O Município de Famalicão vai repetir este ano a fórmula do “Anima-te”, seguida em 2020, convidando as pessoas a saírem de casa nos próximos meses e a desfrutarem de uma programação “sociocultural eclética e de qualidade com todas as condições de segurança”, anuncia a Câmara Municipal. O “Anima-te” vai decorrer nos meses de junho, julho e agosto, com o dobro dos espetáculos em relação ao ano anterior - mais de 80 - e com uma programação que não esquece os grandes eventos que animam o verão em Famalicão e que este ano ainda não se poderão realizar nos moldes habituais devido à pandemia, como é o caso da Feira Medieval e Viking, do Festival Vaudeville Rendez-Vous, do Laurus Nobilis e das próprias Festas Antoninas que este ano se realizam neste enquadramento. No palco do “Anima-te”, que ficará novamente instalado no Parque da Devesa, ao ar livre, junto ao lago, numa área limitada e preparada para receber cerca de 882 pessoas com todas as condições de segurança, haverá sobretudo música, cinema e circo. No mês de junho, o grande

O programa de animação vai decorrer nos mesmos moldes do ano passado

destaque da programação vai para os mais de dez concertos para celebrar as Festas Antoninas, com Miguel Araújo e Zé Amaro como cabeças de cartaz. Haverá também o concerto de um dos grandes nomes da folk espanhola, Carlos Nuñez; o espetáculo de circo apresentado pelo INAC, e o fim de semana dedicado à Feira Medieval e Viking,

entre outras atuações. Em julho, destaque para os concertos de Toy, Maria Monda, Ana Laíns, Fingertips, para as atuações de Cristina Clara e Carminho no dia dedicado ao Festival do Fado de Famalicão, e de Godiva, Downfall Of Mankind, Vella e Lhabya no fim-de-semana dedicado ao Rock e ao Heavy Metal do Laurus Nobilis Hango-

ver. Nota ainda para o regresso do Cinema Paraíso neste enquadramento e das noites de cinema ao ar livre que se estendem até ao mês de agosto e para as várias performances a cargo da organização do Festival Vaudeville Rendez-Vous, de 22 a 24 de julho. No último mês, em agosto, o “Anima-te” volta a dar palco aos

concertos ao pôr do sol do Devesa Sunset, com Carlos César Trio, Selma Uamusse, The Partisan Seed, Luísa Sobral, Manuel de Oliveira, Bruno Pernadas e B Fachada. Destaque também, entre outros, para os concertos de Valter Lobo, Joscho Stephan, para o cante alentejano de Pedro Mestre, e para os fins de semana dedicados a duas organizações bem conhecidas do público famalicense - o Festival Calça Ferros e ainda o Mel - Piquenique das Artes com os concertos de O Bom, o Mau e o Azevedo e Fado Violado. As despedidas do Anima-te fazem-se no dia 29 de agosto, com o concerto de Tatanka, vocalista dos The Black Mamba. Todos os espetáculos têm entrada livre, com levantamento obrigatório de ingresso no local do evento (Parque da Devesa) no período das duas horas que antecede o espetáculo. Cada pessoa poderá levantar até seis ingressos. Recorde-se que em 2020, o recinto do “Anima-te” foi palco de 39 espetáculos, recebeu mais de 11 mil visitantes e foi distinguido com o selo “Clean & Safe” atribuído pelo Turismo de Portugal e pela Inspeção Geral das Atividades Culturais.


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CIDADE

opiniãopública: 26 de maio de 2021

Associação de Moradores das Lameiras movimentou mais de 1,7 milhões de euros

AML aprova contas de 2020, um ano “particularmente difícil de gerir” A Associação de Moradores das Lameiras (AML) aprovou, em assembleia geral realizada esta semana, por unanimidade, o relatório e contas de 2020, no valor de mais de 1 milhão e 700 mil euros. Jorge Faria, presidente da direção referiu que “depois de passar por uma das piores experiências enquanto dirigente, devido à pandemia”, espera que “o que aconteceu sirva para alguma coisa”. Salientou que “têm sido tempos difíceis de gerir, e que apesar de a AML não ter tido nenhum surto, com este vírus há uma componente que não está no nosso controlo e é muitas vezes injusta a crítica apontada ao setor social, em específico às IPSS”. Na apresentação do relatório, Jorge Faria destacou que 2020 “ficou marcado pelas “batalhas” travadas contra a Covid19, para manter em segurança de todos os que fazem parte da AML”. Uma situação inesperada

Os documentos foram aprovados por unanimidade, em assembleia geral

que obrigou “toda a instituição a reajustar-se e adaptar-se”, salientando que a AML manteve todos os seus serviços em funcionamento à exceção do Centro

de Dia, tendo passado a Centro de Dia Domiciliado. Na impossibilidade de as crianças estarem fisicamente presentes, em vários períodos

Deputado do PSD reuniu com direção da AML

Alargamento da Casa Abrigo abordada em visita de Jorge Paulo Oliveira O deputado famalicense do PSD, Jorge Paulo Oliveira, visitou esta segunda-feira a Associação de Moradores das Lameiras (AML), com o objetivo de acompanhar o trabalho que esta entidade vem desenvolvendo há quase quatro décadas, “com elevado sucesso”, lê-se em nota à imprensa. Num encontro com Jorge Faria, presidente da Direção da AML, acompanhado de técnicas e responsáveis por diversos departamentos e serviços da instituição, foram abordados os projetos em curso, aqueles que gostariam de ver concretizados, no curto e médio prazo, bem como as suas principais preocupações. Entre estas, o destaque recaiu na Casa Abrigo, uma valência estruturada e direcionada na área da violência doméstica, que a instituição gostaria de ver alargada a sua capacidade de 6 para 12 utentes, circunstância que implica, contudo, um ajustado apoio por parte do Estado, pois os custos para assegurar o seu correto funcionamento são avultados. O alargamento dessa capacidade passa pela utilização do espaço ocupado pelo Centro de Emergência para mulheres vítimas de violência doméstica e seus filhos.

A AML alertou igualmente Jorge Paulo Oliveira para a absoluta necessidade de as comparticipações da Segurança Social acompanharem o aumento do salário mínimo nacional, que sendo desejado por todos, aumenta os custos de contexto das IPSS, os quais, “sem o devido apoio da administração central levanta sérias dificuldades ao nível da sustentabilidade das instituições e da

do ano, a AML “foi a casa delas e adaptou, criou e organizou atividades de modo a concretizar o plano de ação e assegurar o bem-estar de todos”, recordou

ainda o dirigente. Jorge Faria destacou também a candidatura ao programa PARES para a criação de apartamentos T0 para idosos no edifício das Lameiras, e salientou o trabalho realizado pelo setor de ação social, que apoiou diariamente dezenas de famílias nas freguesias de Antas e de Calendário, e a nível nacional no âmbito da Casa de Abrigo. A finalizar, Jorge Faria salientou que “o futuro ainda é imprevisível e certamente muito complexo” para as instituições como a AML, convicto de que “haverá, certamente, desafios que terão de ser enfrentados com a coragem, a resiliência e a sintonia entre todos”, já verificados em 2020. Nesta reunião da assembleia geral, e por proposta do o conselho fiscal, foi ainda aprovado pelos presentes um voto de louvor à direção pelo trabalho desenvolvido ao longo dos últimos quatro anos.

José Miguel Silva reeleito presidente da Juventude Popular

qualidade das diferentes respostas sociais”, refere a mesma nota à imprensa. Criada há 38 anos, a Associação de Moradores das Lameiras emprega 82 funcionários e gere um conjunto de valências sociais e educativas que vão desde a infância até à terceira idade e que há muito ultrapassaram as fronteiras do complexo habitacional.

A Concelhia de Famalicão da Juventude Popular (JP) elegeu uma nova comissão política, que volta a ser presidida por José Miguel Silva. Em nota à imprensa, a nova direção da JP estabelece como “objetivo primordial tornar a Juventude Popular a maior estrutura de juventude do concelho de Famalicão”. Considera que, para isso, “foi eleita uma equipa renovada, mas carismática e preparada para os próximos desafios que se avizinham” A equipa liderada por José Miguel Silva compromete-se ainda trabalhar pela “defesa intransigente das novas gerações, nunca esquecendo a ação social que foi a aposta principal no mandato cessante, a par da credibilização da política entre os jovens”. A equipa eleita ainda é composta pelos vice-presidentes Francisco Pereira, Francisca Marques, João Fontes e Gonçalo Peliteiro; e pela secretária-geral Carolina Freitas. Para a Mesa do Plenário foram eleitas Sofia Mesquita como presidente e Inês Gomes como vice-presidente. Jorge Paulo Oliveira reuniu com direção e técnicas da instituição


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CIDADE

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Atual vereador está praticamente confirmado comocabeça de lista da candidatura à Câmara

Mário Passos recebe aprovação unânime dos militantes do PSD Cristina Azevedo rizontes, ver em frente, envolver recursos e tecnicamente prepaEstá praticamente confirmado o rado”. “Estas características estão, nome de Mário Passos como cabeça de lista da coligação na minha opinião, reunidas na PSD/CDS-PP à Câmara de Fama- pessoa de Mário Passos. Tem licão nas eleições autárquicas um profundíssimo conhecideste ano. Na noite da passada mento do concelho. É um cidaquinta-feira, o nome do atual ve- dão de Famalicão e está reador das Freguesias e do As- familiarizado com as 49 freguesociativismo foi aprovado, por sias. Tem facilidade de contacto, unanimidade, pelos militantes de diálogo, capacidade para da Concelhia do PSD de Famali- ouvir e absorver as diferenças. cão, depois de proposto pelo Tem valores, princípios e perpresidente da Comissão Polí- curso. Capacidade de decisão”, referiu Paulo Cunha. tica, Paulo Cunha. No final do plenário, que deNum plenário bastante participado, apesar das contingên- correu na Casa das Artes, milicias impostas pela pandemia, tantes ouvidos pelo OPINIÃO Paulo Cunha deu a conhecer a PÚBLICA confirmavam a unidade escolha de Mário Passos por ser em torno de Mário Passos e do uma personalidade que encaixa projeto político da coligação “Mais Ação, Mais Famalicão” no perfil traçado. Segundo nota do PSD en- para as próximas eleições autárviada à imprensa, já que o ple- quicas. “Em Famalicão, tem hanário decorreu à porta fechada, vido, há 20 anos, uma unidade o líder social democrata come- à volta de um projeto de Câçou por referir que queria uma mara, uma unidade que vai con“pessoa conhecedora do territó- tinuar”, referiu Fernando Costa, rio, comprometida com o conce- que já presidiu à concelhia do lho, respeitada pelos seus PSD Famalicão. Entretanto, no dia seguinte, pares, com notoriedade pública, mas que acima de tudo tenha sexta-feira, a distrital de Braga visão, capacidade de rasgar ho- do partido também ratificou o

Mário Passos foi aclamado pelos militantes presentes no plenário

nome de Mário Passos, faltando apenas o aval da Nacional para confirmar o vereador como candidato da coligação à presidência da Câmara. Jorge Paulo Oliveira, vicepresidente da Concelhia famali-

cense, em declarações ao OP, no final do plenário de militantes, estava confiante na aprovação de Mário Passos por parte da Comissão Política Nacional, presidida por Rui Rio. “Não vejo nenhuma razão para que não seja

Assembleia da República

Famalicense Nuno Sá integra comissão eventual de revisão constitucional O deputado socialista famalicense, Nuno Sá, foi indicado pela direção do seu grupo parlamentar para a comissão eventual de revisão constitucional cuja posse foi dada, a semana passada pelo presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues. Na sala do Senado, do Palácio de S. Bento, Ferro Rodrigues deu posse aos deputados desta comissão por um mandato de três meses (90 dias), desejando "votos de muito bom trabalho". Esta comissão eventual de revisão constitucional que foi despoletada em outubro de 2020 pelo líder e deputado único do Chega, André Ventura, mas cujo processo fora suspenso devido ao estado de emergência por causa da pandemia de covid-19, fará a análise, debate e votação parlamentar dos projetos de alteração ao Texto Fundamental. Nuno Sá agradeceu o convite e confiança da líder parlamentar PS, Ana Catarina Mendes, saudou o presidente da comissão, o deputado Pedro Delgado Alves, e assumiu a sua “enorme motivação” para este novo desafio parlamentar. O eleito famalicense explicou como encara o seu papel nesta Comis-

são: “contribuirei sempre com empenho e dedicação, convicto de que a nossa Constituição assente no Princípio Fundamental da Dignidade da Vida Humana, nos Direitos, Liberdades e Garantias e numa República é o projeto de sociedade que queremos construir e desenvolver.” Nuno Sá manifestou-se ainda “muito honrado” por poder integrar esta Comissão, na medida em que,

para além da “enorme relevância política” da mesma, como jurista esta é uma “oportunidade excecional” de poder dedicar o melhor da sua formação e conhecimentos académicos ao serviço do Parlamento e dos portugueses”. Desde que foi aprovada, em 2 de abril de 1976, a Constituição da República Portuguesa já foi revista sete vezes.

aprovada. Este foi um processo transparente, sem qualquer conflito, sem divisões internas”, referiu, acrescentado que “foi uma decisão unânime de uma grande Concelhia, com milhares de militantes”.

Presidente da ACIF nas “Quartas na Sede” do PSD

O presidente da Associação Comercial e Industrial de Famalicão (ACIF), Fernando Xavier Ferreira, participa esta quarta-feira, 26 de maio, em mais uma sessão das “Quartas na Sede”, promovidas pelo PSD. O responsável da ACIF vai estar à conversa sobre o impacto da pandemia no comércio. A iniciativa está marcada para as 21h30 e vai decorrer exclusivamente online através da plataforma Zoom. Os interessados devem inscrever-se através de mensagem privada enviada para o Facebook do PSD de Famalicão, onde será também transmitida a conferência. Recorde-se que esta é já a terceira edição das “Quartas na Sede”, um ciclo de debates promovido pelo PSD famalicense sobre temas relacionados com o concelho e o país.


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CIDADE

opiniãopública: 26 de maio de 2021

“Corpo Anímico” traz dança à Casa das Artes esta sexta-feira

A Casa das Artes de Famalicão é palco, na próxima sexta-feira, 28 de maio, às 20h30, do espetáculo de dança “Corpo Anímico”, enquadrado na programação dos 20 anos deste teatro municipal. Em “Corpo Anímico” o coreógrafo Pedro Ramos, após uma experiência imersiva de quatro anos de investigação no contexto da floresta, e explorando o corpo enquanto “pedaço de natureza” ligado ao entorno, pretende agora desenvolver uma dança anímica para um grupo de oito intérpretes. A coreografia é, então, de Pedro Ramos e a interpretação agrega Pedro Ramos, Catarina Casqueiro, Hugo Marmelada, Inês Gomes, Lua Carreira, Tiago Coelho, Sara Belo e Sofia Portugal. Esta é uma coprodução: Casa das Artes de Famalicão, Cineteatro Avenida Castelo Branco e Cineteatro de Gouveia. O ingresso cista seis euros ou três euros para estudantes, Cartão Quadrilátero Cultural e pessoas com mais de 65 anos. pub

Mariposa: um ano a disponibilizar cuidados de beleza, moda e bem-estar

Espaço vai ter três curadores nos próximos três anos

Lígia Santos inaugura espaço de cozinha experimental no Mercado Municipal Foi inaugurado, no passado sábado, dia 22 de maio, o espaço de cozinha experimental na Praça – Mercado Municipal de Famalicão. Lígia Santos, natural da Póvoa de Varzim, é a primeira chef residente, durante o período de um ano. Este primeiro fim de semana de cozinha experimental foi dedicado à diversidade intercultural e à cozinha internacional. A chef dinamizou um showcooking, com o tema “Como internacionalizar os produtos do nosso Mercado”, dando assim início às atividades dos “Sábados na Praça”. Em comunicado às redações, o município famalicense explica que este será “um lugar de experimentação e aprendizagem, no qual se valoriza a missão do Mercado Municipal, não só como um espaço de negócios (mercado de trocas), mas também como um local de sociabilização (mercado de encontros), que incentiva aprendizagens abertas e transversais (mercado de saberes)”. Na estreia do espaço, Lígia Santos explicou, em declarações ao OP, que foram usados “produtos do Mercado que podem ser facilmente internacionais”. “Pretendo mostrar às pessoas que com produtos nossos conseguimos concretizar um prato que consegue estar à mesa de qualquer restaurante a nível internacional”. Relativamente à sua estadia como chef residente do espaço da cozinha experimental, Lígia afirma que “é uma honra estar cá e tomar

conta do espaço”, acrescentando que “a expectativa é, sem dúvida, tentar trazer o maior número de pessoas ao Mercado”. A cozinheira explica ainda que este será um espaço de proximidade e valorização. “Queremos que este seja também um espaço de troca de sabores e saberes, bem como se promoção da nossa gastronomia com produtos que são vendidos aqui na Praça. Nos meus pratos vão encontrar sempre produtos nacionais e a raiz tradicional da nossa cozinha porque eu baseio-me muito na tradição”, disse ainda. A experiência de Lígia Santos fala por si, e a sua estadia na cidade de Famalicão também é

longa. A chef confessou ter bastantes projetos preparados para o espaço este ano, tais como workshops, degustações e showcookings, e revelou sentir-se “completamente integrada em Famalicão”. “Fui muito bem recebida e gosto muito da cidade e dos famalicenses”, finalizou a Chef. A iniciativa vai contar com o contributo de três profissionais de renome da região, com uma ligação profunda à gastronomia e ao território. Lígia Santos será a curadora durante o primeiro ano, segue-se, em 2022, o chef Álvaro Costa e, em 2023, o chef Renato Cunha. J.M.

PASEC coloca jovens a debater igualdade de oportunidades nas regiões periféricas

Criada com a missão de disponibilizar cuidados de saúde, beleza, moda e bem-estar, a Mariposa está a completar um ano de existência em pleno centro da cidade de Famalicão. A Mariposa trouxe a Famalicão uma ideia inovadora, baseada no glamour parisiense, onde clientes, profissionais e amigos se juntam para cuidar do seu bem-estar. Onde o alto astral sobressai e a beleza cintila. A Mariposa oferece soluções de primazia a nível estético, aliadas aos serviços de um típico salão de cabeleireiro e de moda feminina: roupa, calçado lingerie e, claro, bijuteria de excelência. Nesta loja encontra tudo o que precisa para melhorar a sua auto estima e remodelar o seu guarda roupa… tudo num único espaço! Visite a Mariposa na Rua Ernesto Carvalho, nº 48 (em frente às Finanças) ou faça a sua marcação através de 910208254 ou 250020650.

Foi em Espanha, mais precisamente nas regiões de Lanzarote e Cantábria, que teve lugar o encontro internacional de formação de jovens líderes e agentes educativos no âmbito do ANIMA 2021 (Encontro Internacional de Animação Sociocultural) e projeto Geo Equity, promovidos pela associação de Famalicão PASEC e apoiado pelo Programa Erasmus +. No centro da discussão esteve a igualdade de oportunidades entre jovens que habitam nas regiões periféricas (como ilhas ou regiões interiores de baixa densidade) e as chamadas regiões de grande densidade populacional e do litoral.

Com várias dezenas de jovens envolvidos, os participantes refletiram acerca das fronteiras que os dividem, das certezas que não passam de crenças e da forma como olhamos para conceitos como “controlo” e “propriedade”, refere a

PASEC. Os trabalhos pretenderam ser mais uma etapa do projeto Geo Equity, que assenta numa resposta integrada com base em dinâmicas de educação não formal de combate à xenofobia, preconceito e falta de

solidariedade para com os jovens migrantes. Refira-se que o Geo Equity gerou a primeira Rede Europeia Colaborativa de Jovens de Comunidades Migrantes e das Regiões Periféricas, que envolve mais de 180 jovens de forma direta.


opiniãopública: 26 de maio de 2021

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FREGUESIAS

opiniãopública: 26 de maio de 2021 pub

Eleições autárquicas

Militantes do PSD em Castelões descontentes com apoio da coligação a Francisco Sá

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O apoio da coligação “Mais Ação, Mais Famalicão”, que integra o PSD e CDS-PP, à candidatura independente de Francisco Sá à Junta de Freguesias de Castelões, não caiu bem entre os militantes e eleitos social-democratas daquela freguesia. Francisco Sá, atual presidente da Junta, eleito há quatro anos pelo Partido Socialista, vai recandidatar-se às eleições autárquicas deste ano como independente, tendo recebido o apoio da coligação PSD/CDS-PP, que já anunciou que não irá apresentar candidato próprio nesta freguesia. Em nota à imprensa, um grupo de cidadãos militantes e simpatizantes dos dois partidos, onde se incluiu Augusto Lemos, cabeça de lista do PSD/CDS-PP há quatro anos e eleito na Assembleia de Freguesia de Castelões, vem dizer que se demarca da decisão tomada pela coligação. O referido grupo começa por esclarecer que “não existem, nem nunca existiram núcleos do PSD ou CDS formalizados em Castelões, no entanto, existiu sempre um grupo de cidadãos movidos só e apenas por amor à terra, na maioria dos casos aliando também o facto de se identificarem com os referidos partidos, que promoveram candidaturas e apre-

Augusto Lemos, que encabeçou a lista da coligação há quatro anos, é um dos descontentes

sentaram-se a sufrágio com o apoio da coligação”. É nessa qualidade que, agora, “se desmarcam por completo” do apoio manifestado a Francisco Sá, “respeitando, no entanto, opiniões e posições, pois em democracia e em sociedade em geral, somos livres de nos aliar com quem muito bem entendermos e, também de mudarmos de opinião, o que no nosso caso não aconteceu”, acrescentam. Dizem que o fazem “não por pressão, ou por qualquer outra razão, mas pura e simplesmente por que somos pessoas de bem, transparentes, movidas durante

décadas por um só propósito, por Castelões, pela nossa terra e pelos castelonenses”, justificam. Quanto ao futuro, os eleitos e ex-eleitos da coligação que agora tomaram posição afirmam que continuarão “livres e sem amarras, de cabeça erguida, mas sobretudo orgulhosos com o que fizemos e/ou tentamos fazer”. Finalmente, deixam no ar a possibilidade de “continuar a lutar pelos interesses” de Castelões, com “posições ou abordagens diferentes”, dando a entender que também poderão avançar com uma candidatura à Junta de Freguesia.

Teatro e comédia fazem parte dos 90 anos da CEVE No âmbito da celebração dos seus 90 anos, a Cooperativa Eléctrica do Vale d’Este está a promover o CEVE C.A.M.P (Comunidade Artes Música e Performance). Trata-se de um ciclo de três iniciativas culturais e artísticas que, cruzando e partilhando públicos entre os dois municípios da sua área de concessão (Famalicão e Barcelos), serão realizadas por parceiros locais apoiados pela CEVE. O objetivo é criar momentos de convívio, confraternização e bem-estar através de espetáculos culturais e artísticos em espaço público. O primeiro momento cultural acontece no próximo dia 29 maio (sábado) pelas 16h00 horas, junto ao Santuário da Nossa Senhora da Saúde em Monte de Fralães. Trata-se da peça de teatro “Malhar em Ferro Frio”, uma comédia criada pelo Grupo de Teatro Greculeme, associa-

ção natural de Lemenhe, que conta com a participação especial da Academia de Música de Viatodos. “A CEVE convida toda a comunidade a participar e usufruir deste momento de animação”, sublinha em comunicado enviado à imprensa.

Associação S. Cristóvão de Cabeçudos reúne em Assembleia Geral A Associação Social, Cultural e Recreativa de S. Cristóvão de Cabeçudos reúne em Assembleia Geral Ordinária, no próximo sábado, 28 de maio, pelas 20:30 Horas, na sua sede. Em discussão e aprovação estará o Relatório de Atividades e Contas de Gerência de 2020, bem como o Plano de Atividades e Orçamento para o ano em curso. A associação sublinha que a reunião decorrerá de acordo com as normas de segurança preconizadas pela DGS: uso de máscara, distanciamento social e desinfeção das mãos.


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FREGUESIAS

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Conclusão da requalificação da EN 14 inscrita do Plano de Recuperação e Resiliência

Paulo Cunha lamenta que Governo use “quadro de exceção” para obra esperada há 20 anos Cristina Azevedo O presidente da Câmara de Famalicão lamenta que o Governo se socorra da “bazuca europeia” para fazer avançar uma obra que tem “um atraso de 20 anos”. É desta forma que Paulo Cunha reage à inscrição da requalificação da EN14, concretamente a ligação entre Famalicão e Trofa com a construção da nova ponte sobre o rio Ave, no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Recorde-se que, aquando da apresentação do PPR, o primeiroministro anunciou que vai utilizar fundos oriundos da chamada “bazuca” para construir a variante à Estrada Nacional 14. Este investimento, que está inscrito com uma dotação de 4,9 milhões de euros, surge, segundo António Costa, com o objetivo de reduzir “custos de contexto”, reconhecendo que a situação da EN14 é “crítica”. Questionado pelos jornalistas, na última quinta-feira, à margem da reunião do executivo camarário, o edil famalicense disse que “é muito mau, um país

A atual ponte sobre o Ave já não dá resposta ao fluxo de trânsito

como Portugal, estar à espera de um quadro comunitário de exceção, que chega por força de uma crise pandémica, para fazer este investimento”. Lembrando que está em causa “o maior exportador de Portugal, que é o eixo Maia-Trofa-Famalicão”, Paulo Cunha considera que “é um péssimo sinal que o

MP acusa homem de três roubos em Requião, Oliveira Sta Maria e Antas O Ministério Público (MP) acusou um homem de três roubos em Famalicão, dois dos quais em postos de abastecimento de combustíveis e um numa farmácia, anunciou na passada sexta-feira a Procuradoria-Geral Regional do Porto. Em nota publicada na sua página, aquela procuradoria refere que o MP pediu ainda que ao arguido, um cidadão estrangeiro, seja aplicada a pena acessória de expulsão de Portugal. Considerou indiciado que o homem atuou juntamente com outra pessoa, não identificada. Em 3 de janeiro de 2020, terá assaltado um posto de abastecimento de combustível em Requião e uma farmácia, em Oliveira Santa Maria. No dia seguinte, o alvo foi um posto de abastecimento de combustível em Antas.

Os assaltantes envergavam gorros a tapar as caras e atuavam com armas de fogo, com as quais ameaçavam os funcionários. De um dos postos de combustível levaram 406 euros e um telemóvel. No outro, roubaram 299 euros, tabaco no valor de 632 euros, raspadinhas no valor de 511 euros e outros artigos no valor de 294 euros. Da farmácia, não levaram nada, porque as caixas registadoras estavam equipadas com sistema automático de pagamento. Além de três crimes de roubo, um dos quais na forma tentada, o arguido está ainda acusado de um crime de falsificação ou contrafação de documento. O julgamento foi requerido perante tribunal de júri, composto por três juízes e quatro jurados.

país passa para o exterior e para a Europa” porque entende que esses fundos deveriam ser utilizados para “situações novas que surgiram por força da crise pandémica”. Por isso, acusa o Governo de “aproveitar esta janela de oportunidade para introduzir uma obra que já devia ter sido feita há mais de 20 anos”.

De resto, Paulo Cunha diz que, depois da aprovação do Estudo de Impacto Ambiental, há 15 meses que “nada mais se sabe” sobre como está o processo da variante à EN14, nomeadamente da nova ponte sobre o Ave. “Nada aconteceu de novo, a não ser uma declaração do senhor Primeiroministro, na segunda-feira [da se-

mana passada], dando conta de que estava satisfeito por Bruxelas ter aceite os chamados ‘missing links’, onde se inclui esta obra”. O presidente da Câmara ressalva, contudo, que o que quer é que a obra seja feita, e “se for dentro do PRR, pois com certeza que sim”. De qualquer forma, não deixa de temer que o processo concursal da obra não esteja concluído a tempo de aceder a este quadro de apoio, que “tem um prazo mais curto do habitual”. “Espero que o Governo faça a sua parte, porque não sabemos sequer se os projetos estão concluídos. E depois dos projetos, tem que haver um concurso, e depois do concurso a obra tem que estar concluída”, alerta Paulo Cunha. Recorde-se que a requalificação da Estrada Nacional 14 foi dividida em fases, uma delas em Famalicão e outra na Maia, já executadas. Falta agora a ligação entre a Maia e a Trofa e entre a Trofa e Famalicão, esta última com a construção de uma nova ponte sobre o rio Ave.

Capela mortuária e rede viária dominaram as atenções

Paulo Cunha visitou obras em curso na freguesia de Pedome

Momento da visita a Pedome

A construção da nova Capela Mortuária de Pedome, a partir da reabilitação do antigo edifício, que deverá ficar concluída em agosto, foi um dos pontos de paragem de uma visita que o presidente da Câmara de Famalicão, realizou, na quarta-feira da semana passada, àquela freguesia. A obra conta com um apoio da Câ-

mara Municipal de 107 mil euros e foi encarada por Paulo Cunha como “um dos investimentos mais importantes concretizado nos últimos anos” em Pedome. “É um investimento fundamental para as pessoas, dando resposta a uma necessidade sentida e legitimamente ansiada pelos cidadãos”, disse o edil, que se fez acom-

panhar pelo vereador das freguesias, Mário Passos, e pelo presidente da junta local, José Luís Alves. Paulo Cunha destacou também o investimento realizado recentemente na rede viária, realçando as obras na Rua de Real, no acesso ao Parque de Lazer, onde a autarquia investiu numa primeira fase mais de 100 mil euros e onde vai investir agora mais 60 mil euros no prolongamento da intervenção. As obras de reabilitação na sede da associação Humanitave também foram alvo de destaque nesta visita, tendo sido consideradas pelo presidente da Junta de Freguesia “como uma intervenção fundamental”. José Luís Alves salientou ainda o investimento da Junta na instalação de um multibanco na freguesia, “que colmata uma carência da população do dia-a-dia”. O autarca de Pedome aproveitou também para abordar projetos para o futuro, concretamente obras de ampliação e reabilitação da Junta de Freguesia, salientando que se trata “de um edifício com mais de 30 anos, que já não oferece as condições dignas para o exercício das suas funções”.


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FREGUESIAS

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Iniciativa promovida pela Fértil decorre de 1 a 6 de junho

Louro, Ribeirão, Gondifelos e Cavalões recebem semana de teatro para a infância e juventude Cristina Azevedo companhia de Gondifelos, na apresentação da iniciativa à imDe 1 a 6 de junho, as freguesias de prensa. Louro, Ribeirão, Gondifelos e CaPreparar o certame em tempo valões vão receber a quarta edi- de pandemia obrigou “a um desação do “Porquê? – Teatro para a fio maior”, mas o regresso à ativiInfância e Juventude”, um certame dade “é encarado com muita promovido pela Fértil Cultural, de satisfação e entusiamo”, algo que Gondifelos, destinado ao público Neuza Fangueiro espera que tamescolar e familiar. bém que se repercuta no público. Estão confirmadas compa- “Em tempo de pandemia, as exnhias de Lisboa, Carnide, Sinta, petativas são sempre incertas, Porto e Aveiro que vão trazer mas acreditamos que as pessoas àquelas freguesias de Famalicão também têm alguma vontade de seis espetáculos destinados ao sair, de ver coisas e de consumipúblico escolar, três destinados rem cultura”. O público escolar às famílias. está garantido, e para o público Partindo da palavra “porquê”, familiar já temos reservas para alum dos termos mais usados entre guns espetáculos”, referiu. a infância e juventude, a Fértil A iniciativa conta com o apoio realiza, pelo quarto ano, uma se- da Câmara Municipal de Famalimana de programação dirigida cão, que se revê nos objetivos do aos mais novos, que “é mais um certame. Para o vereador da Culespaço de divulgação, educação, tura, Leonel Rocha, a iniciativa fruição e reflexão do que um fes- tem “a dupla felicidade” de protival em si mesmo”, notou Neuza mover a descentralização cultuFangueiro, atriz e encenadora da ral, “estando junto das pub

Momento da apresentação do “Porquê” à imprensa

populações mais afastadas da cidade e do centro”, e de apostar na formação de públicos, “semeando junto do mais novos o gosto pela cultura”. A programação Para o público escolar os espetáculos decorrem nos dias 1, 2 e 4 de junho, com as companhias Lua Cheia, de Lisboa, que apresenta o espetáculo “Pequenas Fábulas de La Fontaine”; com o grupo Teatro e Marionetas de Mandrágora, de Gondomar, que será portador da peça “O Meu Avô Sabe Voar”; e com a Chão de

Oliva, de Sintra, com “O Segredo do Rio”. Os espetáculos para as famílias arrancam no dia 3, com a Trupe Fandanga, do Porto e a peça “QUBIM, na Casa da Pedreira, em Gondifelos, pelas 16 horas. No dia 5, às 19h00, no salão da Junta de Cavalões recebe a companhia Red Cloud-Teatro de Marionetas, de Aveiro, com o trabalho “Isto Aconteceu de Repente. Distorção”. Já no dia 2, Joana Providência/ACE – Teatro do Bolhão, do Porto, apresenta “Poemas do Pé para a Mão”, no salão paroquial do Louro, às 16h00.

A programação reserva ainda um espaço de conversa, no dia 4 de junho, cujo tema deste ano é “A Inclusão na Criação e na programação Cultural”. O debate, aberto ao público geral, vai decorrer pelas 18h00, na Casa da Pedreira, e contará com a participação de Maria Vlachou (diretora executiva da Associação Acesso Cultura), Flávio Hamilton (ator) e Madalena Wallenstein (programadora e coordenadora da Fábrica das Artes do CCB, em Lisboa), aos quais se juntará um elemento da comunidade cigana de Famalicão.

Engenho assegura transporte a pessoas com mobilidade reduzida para centros de vacinação A Engenho – Associação de Desenvolvimento Local do Vale do Este tem disponibilizado as suas viaturas para transportar pessoas com mobilidade condicionada aos Centro de Vacinação Covid 19 de Famalicão e de Braga, sendo que até ao momento já beneficiaram deste serviço várias dezenas de pessoas. Este processo tem-se desenvolvido, desde meados de abril, de forma articulada e programada com o pelouro da Saúde e Mobilidade da Câmara de Famalicão, Juntas de Freguesia e Unidades de Saúde e tem abrangido residentes em várias freguesias da área de intervenção da associação, concretamente, Arnoso Santa Maria e Santa Eulália, Lemenhe, Jesufrei e Sezures. “Este tem sido mais um serviço de proximidade que a Engenho assegura a favor das comunidades locais em territó-

rios de periferia e de baixa densidade, que poderá evoluir, de forma concertada, para um sistema de “transporte a pedido”, modalidade flexível e personalizada, muito particularmente para pessoas idosas e com mobilidade condicionada”, defende o presidente da direção Manuel Augusto de Araújo. Este responsável acrescenta

ainda que, dentro do possível as organizações de natureza social e solidária “deverão disponibilizar os seus meios, recursos e capacidade instalada a favor da comunidade, muito particularmente em situação de emergência e de crise, pois têm demonstrado prontidão e eficiência na resolução de processos”.


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FREGUESIAS

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Intervenção contou com um apoio municipal de 86.900 mil euros

Obras de ampliação e requalificação do cemitério de Castelões já foram inauguradas Em Castelões, o passado domingo, dia 23 de maio, ficou marcado pela cerimónia de bênção das obras de ampliação do cemitério da freguesia. A requalificação totalizou um investimento de 90 mil euros, tendo contado com um apoio municipal de 86.900 mil euros. Para além da ampliação foram ainda realizados diversos melhoramentos como a criação de acessos, construção de wc’s e de muros de suporte, colocação de gradeamentos e pinturas. Na cerimónia marcaram presença Paulo Cunha, presidente da Câmara Municipal de Famalicão, bem como Francisco Sá, presidente a Junta de Freguesia de Castelões. O autarca da freguesia falou numa obra que é o resultado de “um bom trabalho de equipa”. “Todos sentiram a grande necessidade desta intervenção que faz com que este espaço reúna agora todas as condições para que nos possamos despedir dos nossos

A cerimónia contou com a presença do edil Paulo Cunha e do vereador das Freguesias, Mário Passos

entes queridos com dignidade, proporcionando mais conforto a todas as famílias num momento tão importante como este”, disse o presidente da Junta de Freguesia, aproveitando o momento para

Sandrine Fortes assumiu a direção do Agrupamento de Escolas de Pedome A passada sexta-feira, 22 de maio, ficou marcada pela cerimónia de tomada de posse de Sandrine Fortes. A nova diretora do Agrupamento de Escolas de Pedome sucede ao professor Fernando Lopes, depois de uma década a exercer o cargo. Em comunicado às redações, o Agrupamento de Escolas de Pedome explicou que a sessão decorreu no auditório com poucas pessoas devido à pandemia de Covid-19, mas foi também transmitida em direto no Youtube para que o resto da comunidade escolar pudesse acompanhar. Sandrine Fortes afirmou ter “consciência dos desafios e exigências do seu mandato e assumiu um compromisso de excelência e de seriedade na prestação do serviço educativo”, refere a mesma nota à imprensa, acrescentando que foram estabelecidos ” valores como a humanização, a integração, a partilha, a responsabilização, a formação e a colaboração como forma de promoção da cultura organizacional e de melhoria da Escola”. A nova diretora disse ainda que pretende fazer da “instituição uma referência na zona do Vale do Ave e a nível nacional”.

agradecer tanto ao município, como também ao proprietário do terreno cedido para o alargamento do cemitério. Paulo Cunha, que se fez acompanhar pelo vereador das Fregue-

sias, Mário Passos, lembrou que a dignidade e qualidade dos espaços cemiteriais do concelho tem sido uma das preocupações da Câmara Municipal que, em conjunto com as Juntas de Freguesia, tem

vindo a concretizar “um assinalável investimento” ao nível da ampliação, reabilitação e modernização dos vários cemitérios do concelho. “Fazemo-lo porque queremos criar as melhores condições para que este último momento possa ser cumprido com o cuidado e rigor devidos, mas também para que aqueles que cá fiquem possam honrar a memória dos que partem com todas as condições”, referiu o edil famalicense. Outra das pretensões da Junta de Freguesia de Castelões consiste em proceder à reabilitação da parte antiga do cemitério para “encerrar este projeto de forma completa e mais harmoniosa em termos arquitetónicos”. A este respeito, Paulo Cunha acrescenta que “a continuidade do espírito de colaboração e de entreajuda e o compromisso a favor da comunidade é o caminho certo para que esta e muitas outras realizações possam acontecer em Castelões”.

Com um apoio municipal de 42 mil euros

Espaço do Cidadão inaugurado na União de Freguesias de Arnoso e Sezures

O presidente da Câmara, Paulo Cunha (ao centro), acompanhado pelo autarca local, Jorge Amaral (à esquerda) e o vereador Mário Passos

Foram inauguradas, no passado domingo, 23 de maio, as renovadas instalações da sede da Junta da União de Freguesias de Arnoso Santa Maria, Santa Eulália e Sezures. Com estas obras de requalificação, que totalizaram um apoio municipal de 42 mil euros, a comunidade terá ao seu dispor um melhor atendimento ao público, bem como o novo serviço do Espaço do Cidadão. O presidente da Câmara afirmou, na cerimónia, que esta “é uma obra consensual porque vai ao encontro das necessidades das pessoas e é uma obra com uma marca funcional muito clara porque representa uma evolução nos serviços desta Junta de Freguesia e uma alavanca ao serviço da qualidade de vida da comunidade”. Sobre o novo Espaço Cidadão instalado no edifício, Paulo Cunha realçou que “perante um Estado cada vez mais distante, a única forma de continuarmos a ser eficazes nos serviços prestados à população é termos algumas dimensões desse Estado mais próximas das

pessoas como é o caso do Poder Local, das Câmaras Municipais e, particularmente, das Juntas de Freguesia”. O presidente da União de Freguesias, Jorge Amaral, falou, na sua intervenção, numa obra de um enorme significado que vai ao encontro daquele que deve ser o trabalho das Juntas de Freguesia: “trabalhar para a comunidade e estar à disposição do cidadão”. “Em primeiro lugar as pessoas e é isso que temos estado a fazer, tentando servir de forma igual e ímpar as comunidades de Arnoso Santa Maria, Arnoso Santa Eulália e Sezures”, acrescentou. O autarca aproveitou ainda o momento para apresentar a nova imagem gráfica da União de Freguesias, que se traduz num novo logótipo com referência às três freguesias pelas quais a mesma é composta. Refira-se ainda que a cerimónia de domingo ficou também marcada por uma homenagem do executivo da Junta de Freguesia aos presidentes da Junta e Assembleia de Freguesia eleitos desde 1977.


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Falecimentos

ANTÓNIO DA COSTA SEARA (Impermeáveis Seara)

Teresa Gomes Ferreira, no dia 23 de maio, com 90 anos, viúva de João da Costa Antunes, de Priscos (Braga). José Fernandes de Araújo, no dia 23 de maio, com 81 anos, casado com Rosa Barbosa Pereira, de Arnoso Santa Maria. Agência Funerária Arnoso - José Daniel Pereira Arnoso Santa Eulália - Telf. 91 724 67 03

Missa de Aniversário de Falecimento

A família vem por este meio comunicar às pessoas de suas relações e amizade, que serão celebradas duas missas em sufrágio da sua alma, uma domingo, dia 30 de maio, pelas 18h00, de aniversário de falecimento e outra dia 2 de junho (quarta-feira) missa de aniversário de nascimento, pelas 18h00, no Mosteiro Francisco Assis na Cruz de Pêlo, Vale S. Martinho. Igualmente aqui deixam o seu agradecimento a todos aqueles que participarem neste piedoso acto, pelo seu eterno descanso. Vale S. Martinho, 26 de maio de 2021

Desde já, antecipadamente agradece A Família

Maria Celeste de Sá Lopes, no dia 11 de maio, com 73 anos, viúva de Luís Maria da Costa Machado, de Rebordões (Santo Tirso). José Maria Moreira Almeida, no dia 11 de maio, com 53 anos, solteiro, de Roriz (Santo Tirso).

Óscar Ferreira de Oliveira, no dia 14 de maio, com 87 anos, viúvo de Virgínia Moreira, de Vilarinho (Santo Tirso).

Manuel Mirra de Paiva, no dia 24 de maio, com 80 anos, casado com Deolinda da Costa Azevedo, de Ruivães.

Ana da Conceição da Costa Brandão, no dia 17 de maio, com 90 anos, viúva de Luís Ferreira Pereira, de Vila Nova do Campo (Santo Tirso).

Maria de Fátima Castro Leite, no dia 23 de maio, com 75 anos, casada com Carlos Ribeiro Machado, de Delães. Augusto Dias Ferreira, no dia 23 de maio, com 96 anos, viúvo de Rosa Faria Vieira, de Ruivães. Agência Funerária da Lagoa Lagoa – Telf. 252 321 594

António Martins Machado, no dia 20 de maio, com 82 anos, casado com Maria Luísa de Peixoto Carvalho, de S. Martinho de Bougado (Trofa). Vira Aloshyna, no dia 15 de maio, com 75 anos, viúva de Viktor Aloshyn, de S. Martinho de Bougado (Trofa).

Maria Fernanda da Silva Maia, no dia 21 de maio, com 89 anos, viúva de Manuel Cândido Moreira Maia, de Lousado.

Marieta Maria da Silva Torres, no dia 15 de maio (faleceu na França), com 75 anos, viúva de António Fernando da Silva Nicolau, de S. Martinho de Bougado (Trofa).

Maria Engrácia da Silva, no dia 23 de maio, com 94 anos, viúva de Joaquim da Costa Ferreira, de Esmeriz.

Agência Funerária Trofense, Lda (S. Martinho de Bougado) Trofa – Tel.: 252 412 727

Funerária Ribeirense Paiva & Irmão Lda Ribeirão – Telf. 252 491 433 Tel.: 253 533 396

Maria Teresa de Oliveira Loureiro, no dia 18 de maio, com 80 anos, solteira, de Santo Tirso. Florinda da Silva Vilas Boas, no dia 20 de maio, com 92 anos, casada com António Ferreira dos Santos, de Delães.

Agência Funerária Palhares Balazar– Tel.: 252 951 147

Clotilde Oliveira Marques da Silva, no dia 19 de maio, com 90 anos, viúva de Fernando Correia Ribeiro de Azevedo, de Avidos.

Alexandre Miguel Carvalho de Sousa, no dia 21 de maio, com 27 anos, casado com Maria de Fátima Gomes Moreira, de Seide S. Miguel.

Rosa da Cunha Oliveira, no dia 21 de maio, com 91 anos, viúva de António Gomes de Araújo, de Ribeirão.

Agência Funerária Guimarães Sousa Lousado– Tel.: 911 124 387

Manuel Fernando Cortinhas Vidal, no dia 19 de maio, com 65 anos, de Joane.

Manuel Pereira da Silva, no dia 13 de maio, com 87 anos, casado com Maria Frontina Pereira Neto, de Lordelo (Guimarães).

Agência Funerária Riba D’Ave Riba D’Ave – 917 586 874

Luís Carneiro da Silva, no dia 23 de maio, com 87 anos, casado com Maria Amélia Santos, de Fradelos.

Elisa Oliveira Lima Carneiro da Fonseca, no dia 19 de maio, com 61 anos, casada com António Martinho Fernandes da Fonseca, de Areias (Santo Tirso).

Odete Castro Pereira da Silva Pereira, no dia 20 de maio, com 84 anos, viúva de José António Pereira, de Serzedelo (Guimarães).

Maria de Fátima Ribeiro Martins, no dia 21 de maio, com 63 anos, solteira, de Vila Nova do Campo (Santo Tirso).

Joaquim Augusto da Silva Dias, no dia 17 de maio, com 84 anos, viúvo, de Lousado.

Maria Peixoto Dias, no dia 18 de maio, com 82 anos, viúva de José Maria Rodrigues, de Antas.

Armindo Mendes Ribeiro, no dia 12 de maio, com 75 anos, casado com Bernardina da Conceição Antunes da Silva Ribeiro, de Lordelo (Guimarães).

Maria Arminda Machado de Castro, no dia 20 de maio, com 87 anos, viúva de João Baptista, de Vila Nova do Campo (Santo Tirso).

Manuel de Azevedo Costa, no dia 20 de maio, com 96 anos, viúvo de Maria das Dores da Silva Azevedo, de Fradelos.

Maria Emília da Fonseca Alves, no dia 15 de maio, com 88 anos, viúvo de Adelino Almeida Fernandes, de Palmeira (Santo Tirso).

Francisco Rodrigues de Oliveira, no dia 22 de maio, com 94 anos, viúvo de Joana de Castro Sampaio, de Delães. Abílio Martins de Freitas, no dia 23 de maio, com 95 anos, viúvo de Maria de Lurdes Ferreira Moreira, de Burgães. Agência Funerária de Burgães Sede.: Burgães / Filial.: Delães Telf. 252 852 325

Maria Augusta Gomes, no dia 19 de maio, com 95 anos, viúva de António Fernandes, de Moreira de Cónegos. Ricardo Isidoro Teixeira da Costa, no dia 20 de maio, com 59 anos, casado com Ana Paula de Abreu Machado, de Moreira de Cónegos. Joaquina Silva Gomes, no dia 20 de maio, com 88 anos, viúva de Silvério Pinto Ferreira, de Vila das Aves (Santo Tirso). Maria Emília Dias de Abreu Lopes Sampaio, no dia 21 de maio, com 68 anos, viúva de Albino Pinto Oliveira Sampaio, da Póvoa de Varzim. Manuel de Passos, no dia 23 de maio, com 92 anos, viúvo de Rosa de Azevedo, de Airão Santa Maria (Guimarães). Agência Funerária Carneiro & Gomes Oliveira S. Mateus – Telm. 91 755 32 05 27


Foi assinado um Memorando de Cooperação entre a Câmara e 13 parceiros para tal ser possível

Alavanca do setor metalúrgico e metalomecânico passa por criação de Centro Tecnológico em Famalicão Carla Alexandra Soares A criação, em Famalicão, de um Centro Tecnológico para o setor Metalúrgico e Metalomecânico é visto com uma nova alavanca no concelho. Este é, aliás, um dos grandes objetivos do Memorando de Cooperação assinado na passada quinta-feira, 20 de maio, entre a Câmara Municipal e o Consórcio de treze entidades locais, regionais e nacionais com ligações ao setor. A intenção passa por colocar no terreno, até 2023, um plano de ação com medidas estratégicas de apoio. Este setor tem, cada vez mais, um peso considerável e crescente na economia do concelho. Em Famalicão, a tendência de crescimento do setor é evidente e reflete-se por exemplo no número de empresas que passou de 274 em 2012 para 293 em 2018, no número de empregos que passou de 1442 para 3298 ou ainda no volume de negócios que subiu de 215 milhões de euros para 283 milhões de euros, no mesmo período. “Este memorando é claramente o embrião daquilo que será no futuro um Centro Tecnológico para o setor metalúrgico e metalomecânico”, assumiu o edil famalicense aos jornalistas, no final da cerimónia. Tal como explicou Paulo Cunha “a Câmara Municipal percebeu que no território existe um conjunto de forças que têm um

Foi também assinado um protocolo com o CENFIM para trazer para Famalicão formação no setor

enorme potencial de crescimento”. Assim, pretende-se com este protocolo, “agarrar esse potencial e criar condições de incremento para estas empresas que já existem e para muitas outras que podem vir para Famalicão por força da formação deste autentico cluster”. Apesar da predisposição do território para abraçar o setor, o presidente da Câmara lembrou que um dos problemas desta aposta é a falta de formação dos recursos humanos, algo que a autarquia está a tentar solucionar.

O primeiro passo já foi dado na cerimónia de quinta-feira, com a celebração de um protocolo entre a Câmara Municipal e o CENFIM – Centro de Formação da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica, para trazer para Famalicão formação do setor, que concretizará brevemente a criação de um polo do CENFIM no CIIES de S. Cosme. Opinião favorável à criação do Centro Tecnológico para o setor metalúrgico e metalomecânico em Famalicão tem o vicepresidente Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalo-

mecânicos e Afins (AIMMAP). “Vila Nova de Famalicão tem agora todas as condições para a criação de um Centro Tecnológico”, referiu Rafael Campos Pereira, no final da cerimónia que decorreu no CIIES, em Vale S. Cosme. O responsável não tem dúvidas que o setor é fundamental para o crescimento da economia portuguesa, já que representa um terço das exportações nacionais depois da indústria transformadora. “Em 2020, apesar de afetado pela pandemia, o setor

conseguiu manter os seus trabalhadores e, em março de 2021, estabeleceu o melhor número mensal de sempre em termos de exportações, 1,960 milhões de euros de exportações. É o setor mais estruturante e é aquele que tem vindo a alavancar a economia portuguesa”, evidenciou. Depois de uma auscultação junto das empresas e de todos os parceiros, foi elaborado um plano com cinco pontos de ação: promoção e valorização do Setor Metalúrgico e Metalomecânico através de diversas ações e eventos; reforço da capacidade formativa instalada através da concertação de esforços para a criação de Centro Tecnológico Especializado e obtenção de respetivos apoios financeiros e da criação de programa de atração e retenção de talento; reforço dos apoios logísticos e financeiros, com os objetivos de dotar o território de estruturas físicas adequadas ao crescimento e à consolidação da atividade empresarial; reforço dos incentivos à investigação, inovação e internacionalização, para incrementar o desenvolvimento de projetos de ID&I em cooperação entre empresas e centros tecnológicos e sensibilização e mobilização das empresas e da comunidade para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, de acordo com os desafios universais colocados pela Agenda do Desenvolvimento Sustentável 2030.

Apoio à retoma e ao lay-off já começou a ser pago às empresas Esta terça-feira, dia 25 de maio, começam a ser pagos pela Segurança Social os apoios extraordinários à retoma progressiva e ao lay-off às empresas, no âmbito das medidas implementadas devido à Covid-19. O calendário de pagamentos foi divulgado pela entidade, referindo ainda que os pagamentos são realizados por transferência bancária. Já na semana passada, a Segurança Social divulgou o calendário de pagamento dos apoios extraordinários durante todo o

mês de maio. No próximo dia 28 de maio serão pagos os apoios que dizem respeito à medida extraordinária de incentivo à atividade profissional, bem como o apoio extraordinário à redução da atividade económica de Trabalhador Independente/Membro de Órgão Estatutário/Empresário em Nome Individual. Também as transferências bancárias que se referem ao apoio Excecional à Família e Extraordinário ao Rendimento dos Trabalhadores vão arrancar na mesma data.


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ECONOMIA

opiniãopública: 26 de maio de 2021

Objetivo da nova marca é captar e concentrar as empresas nesses espaços

Famalicão lança IN Parques para promover parques industriais do concelho Cristina Azevedo ximo de empresas em áreas empresariais”, desde logo, “para respeitar as diferenças entre zonas Seis parques industrias do concelho fazem, habitacionais e zonas empresariais, pois desta agora, parte de uma rede, criada pelo Município forma estamos a favorecer a qualidade do parque de Famalicão, para valorizar e promover estes es- habitacional do concelho”. paços junto do meio empresarial. Para isso, foi Depois, o autarca aponta também a questão o criada a marca IN Parques, apresentada na pas- investimento público para dizer que “não é possada segunda-feira, que prevê um conjunto de sível investir em infraestruturas industrias, como ações de divulgação daquelas áreas de acolhi- vias, água, saneamento, estacionamento ou fibra mento empresarial. ótica, nos 200 quilómetros quadrados de Famali“Elaboramos um Guia do Investidor, que tam- cão”. Assim, “se soubermos para onde vão as embém está disponível a partir de hoje [segunda- presas, conseguimos canalizar investimento de feira]; elaboramos brochuras, flyers e um vídeo, cariz empresarial para essas zonas do concelho”. que podem ser utilizados para fazermos o nosso acrescenta. marketing territorial no domínio económico junto É isso que acontece nos seis parques agora das câmaras de comércio, nos consulados ou nas identificados que, segundo o edil, oferecem “conembaixadas”, anunciou o vereador da Economia dições premium” às empresas que aí queiram e Empreendedorismo, Augusto Lima. estar sediadas. “Espero que os empresários abEm simultâneo, a autarquia criou também sorvam este conceito e tomem as suas decisões uma sinalética própria para identificação das seis a partir dele”, concluiu. áreas de acolhimento empresarial, com a atribuiEstas palavras foram corroboradas pela presição de um nome a cada uma delas: Parque Em- dente da Junta de Vilarinho das Cambas, Judite presarial (PE) de Currelos, PE de Pelhe, PE de Costa, freguesia onde está instalado o Parque InSam, PE de Pedra Leital, PE Terra Negra e PE do dustrial Terra Nega, o maior do concelho e onde Sol. decorreu a apresentação do IN Parques. A autarca No total, estes seis parques correspondem a referiu que “apesar de todos os dias circularem uma área total de 900 hectares e têm atualmente naquele parque milhares de viaturas, com saída cerca de mil empresas instaladas, com uma taxa de produtos para todo o país e para o estrangeiro, de ocupação entre os 60 e os 70%. O objetivo a sua localização permite que Vilarinho continue deste novo projeto é, precisamente, atrair mais a ser conhecida como uma freguesia verde, marinvestimento para estes espaços, que estão já cadamente rural”. equipados com as infraestruturas necessárias à A autarca manifesta-se, por isso, satisfeita por atividade empresarial, seja de cariz industrial ou a sua freguesia contar com esta área industrial, da área dos serviços. “que é uma mais-valia, porque permite que a freComo disse o presidente da Câmara Munici- guesia cresça com qualidade ambiental e de pal, Paulo Cunha, o propósito é “concentrar o má- acessos”.

A apresentação do projeto decorreu no Parque Empresarias Terra Negra, Vilarinho das Cambas

A empresa emprega atualmente 62 pessoas

Há 43 anos no mercado, Costas & Oliveira prevê novos investimentos A Costas & Oliveira é já uma empresa bem conhecida dos famalicenses e constitui-se, atualmente, como uma das maiores distribuidoras do setor das bebidas a nível nacional, que emprega um total de 62 pessoas. São 43 anos de história, com muitos altos e baixos, que culminaram num recente investimento de cerca de seis milhões de euros, que permitiu uma mudança de instalações. Em entrevista ao ESPECIAL ECONOMIA, os gerentes José Costa e Pedro Costa explicam que a empresa começou com as gerações passadas, na compra de uma outra empresa que já era especializada no mesmo negócio. “Já em 1979 começamos com outro espaço no centro da cidade de Famalicão, mas pouco tempo depois fomos forçados a mudar de instalações porque, a nível técnico, era bastante pequeno. Cerca de 10 anos depois ocupamos as instalações onde nos encontramos nos dias de hoje”,

explicou José Costa. “Conseguimos inovar e fazer desta garrafeira também um showroom daquilo que comercializámos. Atualmente temos cerca de 8 mil metros cobertos, em termos de armazenamento e gestão de stock para o mercado da distri-

buição, com a colaboração de 22 vendedores”, revela o gerente. O novo espaço que a empresa agora ocupa, na freguesia de Calendário, serve o propósito de possibilitar “novas oportunidades de crescimento”, mas a pandemia de Covid-19 veio dificultar

a concretização de alguns objetivos. “Felizmente conseguimos ultrapassar esta fase sem despedir uma única pessoa. Foi um esforço enorme, até porque um negócio não se reativa de um dia para o outro”, acrescenta Pedro Costa.

Pedro Costa acrescenta que as instalações foram desenvolvidas para uma capacidade cinco vezes maior. “Considero que estamos preparados para os próximos trinta anos. Existem muitas possibilidades de crescimento. Aliás, o que perspetivamos em 2019 era que em 2021 duplicássemos a faturação. As condições estão criadas, mas tivemos que repensar alguns projetos”, confessou o proprietário. Relativamente a esses projetos futuros, a Costas & Oliveira revela que prevê uma expansão na cobertura do território português, bem como a contratação de mais responsáveis comerciais, que poderão chegar aos 40. Na mesma entrevista, os proprietários defendem que este é um mercado aliciante e muito competitivo que “não adormece nem deixa adormecer”. Entre as chaves para o sucesso estão os “pilares de continuidade”, bem como a “credibilidade e a parceria”.


opiniãopública: 26 de maio de 2021

PRAÇA PÚBLICA

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Opinião Liberal Inês Brandão

Bolsas para que te quero

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Nunca é demais relembrar que a educação é um pilar fundamental para o desenvolvimento pessoal e cívico de qualquer indivíduo. Outrossim, a educação é ainda uma ferramenta vital para o crescimento de uma sociedade, assente em estruturas democráticas mais fortes e numa economia mais competitiva. Tal importância da educação vem plasmada na Constituição da República Portuguesa que prevê o acesso igualitário à educação. Continuamente, decorre também do corolário constitucional a incumbência de o Estado, numa lógica de incentivar uma maior escolaridade, assegurar o acesso ao ensino superior. No entanto, tal acesso só é possível através do pagamento de uma taxa – a propina. E, apesar de reduzida, comparativamente ao valor real do serviço, essa pode consubstanciar-se num enorme encargo para algumas famílias. Consequentemente, para colmatar a possível desigualdade, criou-se, ao encargo da tutela, um serviço de bolsas de estudo nacionais que atribui uma ajuda monetária a todos os estudantes universitários segundo o critério, essencialmente, do baixo rendimento do agregado familiar. Esta medida visa, então, e a meu ver muito bem, garantir que ninguém fique de fora do sistema nacional de ensino superior apenas e somente por questões monetárias. O mesmo já é questionável quando se fala da ajuda a nível local. O Município de Vila Nova de Famalicão também distribui, separadamente do serviço nacional, auxílios financeiros aos estudantes universitários famalicenses que tenham escassas possibilidades económicas de prosseguir estudos. Isto significará, sem complexidades, uma duplicação de ajudas a uma mesma pessoa. Ora, perante tal cenário e tendo presente que a maioria dos estudantes famalicenses vai estudar para

Por todas estas razões, o valor orçamentado para as bolsas de estudo municipais deve ser devidamente repensado. E, sem nunca descurar a relevância do apoio à educação e à literacia (...). instituições de ensino situadas fora do concelho de Famalicão, então a ajuda atribuída pela autarquia, nos termos atualmente previstos, perde o seu sentido, principalmente, por duas razões. Primeiramente, porque já existe um apoio nacional que tem em consideração os mesmos critérios que a bolsa municipal. E, seguidamente, porque o dinheiro atribuído pelo município acaba por ser aproveitado por outras economias locais que não a de Famalicão. Por todas estas razões, o valor orçamentado para as bolsas de estudo municipais deve ser devidamente repensado. E, sem nunca descurar a relevância do apoio à educação e à literacia, posso já começar por algumas sugestões que serão muito mais úteis para a cidade. Pois bem, as apostas poderiam passar pela recondução do valor das bolsas ao apoio à habitação de estudantes que venham de outros concelhos estudar para instituições de ensino superior sediadas no concelho, e ainda poderiam tais dinheiros públicos atrair mais polos universitários, e até mesmo potenciar o chamamento de estudantes estrangeiros. Tal aposta só beneficiaria o município tanto na captação e retenção de talento jovem como o consequente crescimento do concelho e da sua economia local.

Chão Autárquico Vieira Pinto

Os colarinhos brancos e o baú da amnésia! Na sua missão, a comissão de inquérito ao Novo Banco, os respetivos deputados vão dando tribuna de galeria aos famosos donos disto tudo. Com efeito, estes senhores, donos do capital, acumulado com roubos do dinheiro de todos nós, vão construindo as suas efabulações, urdidas bem à maneira dos “lauda fori”, (vendedores de feira). E, assim, vão construído as suas defesas, sem nada esclarecerem à opinião pública. Estes ditos senhores de corpulenta arrogância e desprezo pelas instituições vivem num mundo enlameado pelo dinheiro fácil, tendo como atividade principal, entrar num banco sujo e trazerem dele umas centenas de milhões, com moratórias enlameadas, ou mesmo cartas de conforto do próprio banco. O que vamos observando é que, alguns destes empresários, não passarão de barrigas de aluguer de banqueiros enrodilhados na lama. Veja-se o desplante: alguns deles, pretendem mesmo trans-

mitir a ideia de que eles, sim, é que foram os lesados. E, vejam-se, essas pessoas devedoras de centenas de milhões, que pertencem à elite restrita do clube dos caloteiros, ou barrigas de aluguer de Salgado, comparecerem perante a Comissão de Inquérito com uma total falta de memória dos seus atos fraudulentos. Vejamos: o devedor Moniz da Maia, grosseiramente puxou pela sua amnésia de uma dívida de mais de quinhentos milhões de créditos do BES. Numa atitude de pesporrência, disse mesmo aos deputados que a culpa de não ter efetuado tal pagamento era do Novo Banco! Mas, também o presidente do maior clube português por lá passou, acorrentado à sua dívida ao BES. De resto, também ele, teve a sorte de pertencer ao clube restrito dos caloteiros do, agora, Novo Banco, com dívidas de centenas de milhões. Ousou dizer aos deputados que a sua ida para o Benfica foi a pedido de institui-

ções financeiras, o BES, claro, que, se serviu destas barrigas de aluguer. Por causa deste calote, ao Novo Banco. Além destes especiais devedores, também outros que por ali passaram, designadamente Gama Leão e levavam Nuno Vasconcelos, levavam nas suas mochilas a tática da falta de memória, para, sem pudor, fugirem como ladrões, para a primeira esquina onde se pudessem esconder das questões que a República lhes colocava, na comissão de inquérito. Na verdade, estes ditos empresários do roubo, como barrigas de aluguer, que, praticaram alarvidades ruinosas e fraudulentas para o erário publico, não foram à Comissão de Inquérito para esclarecer, mas sim para se defenderem e tentarem esconder os seus atos abjetos, na finança pública e privada. Estes colarinhos brancos passam, agora, aos olhos da opinião pública a caminhar de rojo pelo desprezo de tudo e de todos.


Famalicão despede-se do campeonato, com derrota pesada, mas com a missão cumprida

Relaxamento natural ditou derrota exagerada 3-0 Estádio C. Joaquim de Almeida Freitaso Árbitro: Manuel Oliveira (AF Porto) Assist.: Tiago Leandro, Paulo Miranda VAR/AVAR: Miguel Nogueira, José Luzia

Moreirense FC Famalicão Miguel Oliveira Matheus Silva Lazar Rosic Steven Vitória Abdu Conté Fábio Pacheco Ibrahima Camará (85’ Sori Mané) Filipe Soares (79 Alex Soares) Felipe Pires (88’ Yan Matheus) Walterson Silva (88’ Galego) André Luís (79’ Rafael Martins)

Luíz Junior Diogo Figueiras Srdan Babic Riccieli Calvin Verdonk (46’ Herrera) Gustavo Assunção (46’ M. Ugarte) (Iván Jaime (81’ A. Oliveira) Pêpê Rodrigues Alexandre Guedes Ivo Rodrigues (46’ Valenzuela) Heriberto Tavares (67’ João Neto)

Treinadores Vasco Seabra

Marco Pereira

Ivo Viera

Golos: Felipe Soares 23’ 45’ Walterson Silva 84’. Cartões Amare los: Lazar Rosic (7’) Calvin Verdonk (33) Walterson Silva (43’) Diogo Figueiras (51’) Diogo Queirós (75’) Steven Vitória (92’).

José Carlos Fernandes Nesta última jornada ainda havia uma réstia de esperança do Famalicão poder alcançar um lugar europeu, era preciso vencer e esperar pelas derrotas do VSC e do Santa Clara, mas das três conjugações possíveis apenas uma aconteceu, a derrota do Vitória frente ao Benfica, depois nem o Santa Clara cedeu em casa frente ao Farense, nem o Famalicão conseguiu vencer o jogo em Moreira de Cónegos. Mesmo com esta derrota o Famalicão depois de tudo o que passou neste campeonato, acabou de forma brilhante na 9ª posição com 40 pontos os mesmos que o Belenenses.

Com algumas alterações forçadas no onze inicial, os Famalicenses, que tinham tido um grande apoio dos adeptos na saída para Moreira de Cónegos, entraram a dominar, nos primeiros sete minutos mostraram o que pretendiam, Gustavo Assunção obrigou Miguel Oliveira a defesa complicada, pouco depois Alexandre Guedes esteve perto de marcar, a bola foi cortada quase em cima da linha por Abdu Conté, contudo o lance viria a ser anulado por fora de jogo. Depois surgiu a resposta dos Cónegos, Walterson aproveitou bem o deslize de Calvin Verdonk

no meio campo, correu metros, e perto da área assistiu Felipe Pires que, vindo de trás, na esquerda, recebeu e atirou a contar para o 1-0. O Famalicão tinha mais bola, mas na verdade era o Moreirense que conseguia criar as melhores oportunidades, Ibrahima quase fazia um golaço (30m), valeu a grande defesa de Luiz Júnior. Aos 36 minutos, o guarda redes famalicense evitou uma vez mais que Felipe Pires Voltasse a marcar, isolado permitiu a defesa do guarda redes famalicense. Evitou aqui o 2-0, mas em cima do minuto 44, o Moreirense

volta a aproveitar um deslize dos Famalicenses: Após um livre a favor do Famalicão, Iván Jaime atrasou para Diogo Figueiras, o passe saiu curto, Felipe Pires foi rápido, intercetou a bola e isolou-se ainda a meio campo, correndo até bater de novo Luiz Júnior. Ao intervalo a vantagem do Moreirense assentava em dois deslizes famalicenses muito bem aproveitados pela equipa de Vasco Seabra. Para a segunda parte e já com a Europa como uma miragem, contudo a querer discutir o resultado, Ivo Vieira lançou Edwin

Herrera, Ugarte e Valenzuela. O Famalicão mexeu um pouco com o jogo, Valenzuela foi o que mais agitou com o ataque, mas sem nunca incomodar seriamente a baliza de Miguel Oliveira. O certo é que as alterações não surtiram efeito, o Moreirense ia respondendo, e a seis minutos dos 90, num cruzamento da direita, Luiz Júnior socou para a entrada da área, onde apareceu o ex-famalicense Walterson a rematar para o 3-0 final. Vitória justa do Moreirense, com números algo exagerados. Apesar da derrota o Famalicão conseguiu justamente manutenção, depois de ter passado por uma fase terrível até à jornada 23, era último classificado, foi quando chegou Ivo Vieira, que tem todo o mérito nesta recuperação extraordinária do Famalicão. pub


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DESPORTO

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Ivo Vieira renova contrato com o FC Famalicão até 2023 O FC Famalicão anunciou, esta segunda-feira, a renovação do contrato com o treinador Ivo Vieira, considerado por muitos como o principal motivador da recuperação repentina que “salvou” o Famalicão da despromoção à II Liga. A manutenção alcançada a três jornadas do final do campeonato, assente “num alto nível qualitativo em termos futebolísticos”, aliada à vontade manifestada pelo técnico Ivo Vieira, proporcionou a extensão do vínculo com o treinador. “Estamos muito satisfeitos pela renovação com o mister Ivo Vieira. Conhecemos a competência e qualidade

do seu trabalho e entendemos que é o homem certo no lugar certo”, assumiu o presidente da SAD, Miguel Ribeiro. Ivo Vieira fica desta forma ligado ao emblema famalicense até 2023, uma vontade que o próprio não escondia e que agora se concretiza deixando o técnico com “felicidade” por poder “prolongar o contrato com o FC Famalicão. O suporte e o apoio dados pela SAD nestes dois meses transmitem uma enorme confiança de que estão reunidos todos os ingredientes para que o clube continue a ter sucesso no futuro”, sublinhou o treinador. pub

Velenzuela convocado para Seleção Olímpica da Argentina O nome de Fernando Valenzuela volta a figurar numa convocatória da seleção sub-23 da Argentina. O extremo do Futebol Clube de Famalicão foi escolhido pelo selecionador Fernando Batista para os jogos frente à Dinamarca (8 de junho) e Arábia Saudita (11 de junho), que terão lugar em Marbella, Espanha. Ambas as partidas servirão de preparação para os Jogos Olímpicos de Tóquio, que estão agendados para o verão. Esta chamada surge no final da primeira temporada de Fernando Valenzuela no futebol europeu. O argentino foi utilizado em 26 partidas, tendo rubricado três golos com a camisola do FC Famalicão.

Rúben Vinagre despede-se do FC Famalicão Rúben Vinagre deixa de fazer parte do plantel do FC Famalicão e foi o próprio a despedir-se do clube e da cidade com uma publicação nas redes sociais onde se pode ler: “Um enorme obrigado ao Famalicão. Fui muito feliz a representar este clube e com toda a certeza ganhou um lugar especial no meu coração”, sublinha o lateral-esquerdo. Emprestado pelo Wolverhampton no início deste ano, Vinagre fez 20 jogos com o emblema famalicense. O Benfica parece ser um dos maiores interessados nos talentos do jovem atleta.

Jorge Pereira deixa FC Famalicão Está confirmada a saída do médio de 23 anos, Jorge Pereira, do FC Famalicão, após quatro anos ao serviço do emblema minhoto. Nos sub-23 mas também na equipa principal o percurso de Jorge Pereira teve início no Sanjoanense e passando também pelo Benfica e AD Oliveirense. Nas redes sociais o jovem jogador afirmou que “chegou ao fim a minha ligação com este grande clube. Foram quatro anos de alegrias e tristezas, altos e baixos. Recordarei com muito carinho as pessoas e a cidade de Famalicão. Agora é tempo de descansar e recarregar as baterias. Foi um prazer”, concluiu.


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DESPORTO

opiniãopública: 26 de maio de 2021

Famalicão em destaque nos Campeonatos Zonais de Natação

A redução de atletas por pista e nos balneários é uma das medidas do clube

GD Natação regressa à rotina com medidas de segurança reforçadas Juliana Machado

O Grupo Desportivo (GD) Natação de Famalicão esteve presente nos Campeonatos Zonais de Natação para a categoria infantil (12-14 anos), que se disputaram, no passado fim de semana, nas piscinas municipais de Penafiel, com a participação de 13 nadadores famalicenses. Com a presença de 48 clubes da região norte e centro do país e cerca de 300 nadadores, a o GD Natação de Famalicão foi dos clubes mais representados, evidenciando-se também pelo conjunto de bons resultados alcançados. Em termos individuais, o destaque vai para Tiago Costa pelo 1º lugar aos 100 Costas e pelo 2º lugar aos 200 Estilos. Ana Carolina Cruz alcançou o 2º lugar aos 100 bruços e o Tomás Sá conquistou o 3º lugar na prova de 100 Bruços. Para o treinador do escalão de infantis, Jorge Maia, “os atletas estão todos de parabéns pelos brilhantes resultados obtidos”.

Futebol feminino: FC Famalicão perde e falha o terceiro lugar O FC Famalicão recebeu no passado domingo o SC Braga, na última jornada da época da Liga BPI, e perdeu por 0-2, numa partida que podia valer o terceiro lugar no campeonato. A formação famalicense entrou com vontade de alcançar um lugar no pódio na temporada em que se estreou no escalão máximo do futebol feminino, mas foram as bracarenses a adiantar-se no marcador através da conversão de uma grande penalidade quando estavam decorridos 40 minutos de jogo. O FC Famalicão tentou reagir, já no segundo tempo, mas sem sucesso e foi já sobre o cair do pano, aos 89 minutos, que a equipa arsenalista fixou o resultado do encontro em 0-2. Com este resultado, o FC Famalicão falhou o assalto ao terceiro lugar, mas finalizou a fase de apuramento de campeão numa honrosa quarta posição, com 23 pontos. Já o SC Braga fechou a época com chave de ouro e carimbou o terceiro posto, com 27 pontos, numa competição onde o Benfica alcançou o título de Campeão Nacional e o Sporting ocupou o segundo posto.

Museu do Automóvel de Famalicão mostrou-se no Rali de Portugal O Rali de Portugal, que se disputou neste fim-de-semana, teve um atrativo extra com os clássicos a animar as “especiais” de Lousada e do Porto e quem brilhou neste enquadramento foi o Museu do Automóvel de Famalicão que se fez representar na competição pelas duplas Pedro Oliveira/Mário Passos, BMW 635 CSI de 1985 e Pedro Ramos/Ana Pinto, num Opel Ascona A 1904 SR de 1973. Pedro Oliveira, administrador da Leica e diretor do Museu de Famalicão, teve como copiloto o vereador do Desporto do município famalicense, Mário Passos, que realçou a “força da competição automóvel e da dinâmica cultural do concelho”. “Nesta participação cruzaram-se as duas dimensões num dos maiores palcos desportivos do mundo, que é o Rali de Portugal, como que a lançar o potencial das duas ao nível turístico”, referiu Mário Passos.

A pandemia de Covid 19 pôs um travão a muitas modalidades desportivas. Agora, com a situação mais controlada e com o progressivo desconfinamento, muitas são as que retomam os treinos, mas com muitas cautelas. É esse o caso do Grupo Desportivo de Natação de Famalicão, que esteve vários meses encerrado, ao longo do último ano, devido ao novo Coronavírus. A instituição implementou medidas de segurança reforçadas e orgulha-se de não ter tido nenhum foco de infeção nas suas instalações. A redução de atletas por pista e nos balneários, a desinfeção dos pés e das mãos à entrada e o uso obrigatório de máscara, são apenas algumas das medidas que se tornaram rotina para os alunos.

“As pessoas estão confiantes e têm vindo a retomar a atividade porque também veem que existe cumprimento das medidas da nossa parte, bem como da Câmara Municipal no que toca à instalação dos equipamentos. A retoma da atividade surge quase como de forma terapêutica, a nível físico e mental”, revelou em entrevista ao OPINIÃO SPORT o coordenador da secção de competição, Pedro Faia. Apesar da paragem obrigatória da atividade, a natação constitui-se como uma das modalidades menos perigosas no que toca ao contágio por Covid 19. “É uma modalidade em ambiente aberto, com uma área bastante grande, logo a contaminação é menor. Além disso, o ar é renovado consecutivamente e a água tem cloro, ou seja, existe uma desinfeção constante no meio aquático”, especi-

fica Carlos Miguel Tinoco, médico e ex-atleta do grupo desportivo. Também os alunos, de todas as idades e variantes de competição, sentiram a falta das horas passadas na água, bem como a socialização que as aulas de natação lhes proporcionam. “Para mim, mesmo com a profissão que tenho, considero que a natação tem sido importante para manter a sanidade mental. Eu venho logo pela manhã e sinto-me totalmente segura. Vejo que existem um cumprimento generalizado das normas. Cada um tem feito a sua parte”, refere Maria José, aluna e profissional de saúde. O GD Natação de Famalicão tem vindo registar um aumento da procura pelas suas aulas, nomeadamente depois das evidências científicas que têm surgido relativamente à segurança da prática da modalidade.

Competição regressa só após férias

AFSA decide futuro dos campeonatos concelhios As competições concelhias de futsal, organizadas pela Associação de Futebol de Salão Amador (AFSA) de Famalicão, serão retomadas apenas no início da próxima época, prevista para o mês de outubro deste 2021. A decisão foi conhecida esta segunda-feira, após uma reunião geral onde participaram mais de duas dezenas de coletividades associadas. Apesar de “ansiosas” pelo regresso da atividade competitiva, as coletividades acharam por bem serem cautelosas na abordagem da competição e avançar com a mesma só no início da próxima temporada. “O bem-estar e a segurança continua a ser a nossa prioridade. Neste momento essa é a melhor opção, até porque promover qualquer tipo de competição nesta fase tem ainda muitos condicionalismos a que muitos dos nossos recintos desportivos não têm capacidade para dar resposta, como por exemplo jogos à porta fechada”, explicou o presidente da AFSA, Márcio Sousa, adiantando que “vamos focar-nos na próxima temporada e avançar desde já com a sua preparação, podendo inclusive anteciparmos o arranque da mesma”. Após um ano de paragem forçada - com as coletividades a serem obrigadas a manter a porta fechada aos sócios e adeptos - muitas das associações encontram-se numa situação financeira bastante delicada, porquanto ficaram sem receitas (bares, atividades e outras) mas tiveram que suportar encargos ou despesas fixas relacionadas com o funcionamento dos seus complexos/sedes, como renda, luz, água e outras despesas. “A realidade que nos foi transmitida não é surpresa pois a maioria das receitas das nossas as-

sociações é proveniente do movimento das suas sedes e dos seus associados. Há associações sem verbas para adquirir bolas”, sublinha o dirigente, que lembra que como não houve atividade as associações ficaram impedidas de fazer receita e estão fragilizadas do ponto de vista económico”. Vereador do Desporto garante reforço no apoio à AFSA Consciente da realidade do movimento associativo ligado ao futsal concelhio, a direção da AFSA já reuniu com o vereador do Desporto na Câmara Municipal de Famalicão, Mário Passos, para dar conta das dificuldades das associações em resultado da pandemia. Nessa altura, o autarca deixou em aberto a possibilidade de reforçar o apoio financeiro que a Câmara atribuiu à AFSA em cada época a fim de minimizar os encargos das coletividades no arranque das competições. O responsável autárquico avançou com a garantia do reforço do apoio do município à associação. “Só não vou quantificar esse reforço neste momento porque quero avaliar até onde poderemos ir, mas haverá um forte reforço”, prometeu Mário Passos, salientando que a autarquia famalicense “nunca fecha a porta às associações”, reconhecendo o decisivo papel social que as mesmas desempenham no concelho. O vereador aproveitou ainda a “oportunidade para agradecer” aos dirigentes associativos por se terem mantido em funções, adiantando que durante a pandemia não houve no concelho uma única coletividade que tivesse terminado ou ficado inativa. “É uma vantagem significativa pois estão todos prontos para retomar a atividade agora que já vemos a luz ao fundo do túnel”, referiu.


Celebre as suas crianças de forma especial

Passado mais de um ano continuamos dominados pela pandemia de Covid 19, que trouxe imensas inseguranças, medos, mudanças, dificuldades e exigências. Mas é preciso sublinhar o mais importante das nossas vidas. Na próxima terça-feira, dia 1 de junho, celebrase um dia muito importante: o Dia Mundial da Criança. Todos são unânimes em defender que são elas que mais têm sofrido com as mudanças que esta pandemia exigiu a todos. Apesar de termos voltado a alguma normalidade, os pequeninos, sem compreender

grande coisa, deixaram, de um dia para o outro, de ir para a escola, de brincar com os amigos, de ir à piscina, ao futebol, de estar na rua, de ver os avós, tios e primos. De brincar nos jardins, nos parques ou de simplesmente dar um passeio na rua. Isto durante meses. E, no meio disto tudo, as queixas não foram assim tantas. E teriam tantas razões para as fazer. Para celebrarmos a existência destes pequenos grandes heróis, no Dia Mundial da Criança faça algo diferente com os seus filhos, sem nunca perder a segurança de vista, tendo em conta que a pandemia

ainda não terminou. Dê-lhe toda a sua atenção, brinque com ele, vá ao seu local preferido, deixe-o andar de bicicleta todo o dia, dar um mergulho no mar, fazer um bolo, comer um gelado, correr no jardim ou na praia até à exaustão… Não é necessário ser uma grande festa, nem nada muito especial. Eles, na verdade, apreciam muito mais as coisas simples da vida e são felizes com pouco. Neste dia seja criança também e salte com eles, jogue à bola, salte na água, corra no parque. O sorriso e alegria da criança lá de casa vai-lhe dizer tudo.

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Dia para defender os direitos das crianças ESPECIAL

opiniãopública: 26 de maio de 2021

O Dia Mundial da Criança foi criado em 1950, alguns anos após o fim da II Guerra Mundial, para sensibilizar a comunidade internacional para os problemas que atingiam tantas crianças no mundo. Num panorama de flagelo, em termos sociais e humanitários, a Federação Democrática Internacional das Mulheres e a ONU quiseram defender as crianças dessa destruição. No entanto, ainda hoje estão por cumprir tantos dos princípios desta declaração. A Unicef revelou que há 30 milhões de crianças em extrema dificuldade, nos países ditos desenvolvidos. Este é um dia que fará todo o sentido lembrar enquanto existirem no mundo crianças a quem são negados os cuidados mais básicos – amor, saúde e segurança. Podemos mimar os nossos, sempre, ensinar-lhes quais os seus direitos, e consciencializar assim os adultos do futuro sobre a importância dos sentimentos, das boas ações e da ajuda ao próximo. A Declaração Universal dos Direitos das Crianças diz-nos que: Todas as crianças têm o direito à vida e à liberdade. Todas as crianças devem ser protegidas da violência doméstica. Todas as crianças são iguais e têm os mesmos direitos, não importa a sua cor, sexo, religião, origem social ou nacionalidade. Todas as crianças devem ser protegidas pela família e pela sociedade. Todas as crianças têm direito a um nome e nacionalidade. Todas as crianças têm direito a alimentação e ao atendimento médico. As crianças portadoras de dificuldades especiais, físicas ou mentais, têm o direito a educação e cuidados especiais. Todas as crianças têm direito ao amor e à compreensão dos pais e da sociedade. Todas as crianças têm direito à educação. Todas as crianças têm direito de não serem violentadas verbalmente ou serem agredidas pela sociedade.

Dicas para uma alimentação saudável das crianças Tomar o Pequeno-almoço Tomar o pequeno-almoço, mesmo que seja apenas uma peça de fruta e um copo de leite, é uma boa forma de começar o dia e assegurar um equilíbrio energético durante todo o dia. Se conseguir que os seus filhos criem o hábito de tomar um bom pequeno-almoço, durante a infância, muito dificilmente perderão este bom hábito no futuro. Escolher snacks saudáveis Quando sente fome entre as refeições principais, facilmente vai procurar alimentos como batatas fritas ou bolachas, que nem sempre são os mais saudáveis. Esses alimentos são, por norma, altamente calóricos e pobres em nutrientes. Procure manter a sua despensa ou frigorífico cheios de snacks saudáveis, tal como frutos frescos, frutos secos sem sal e iogurtes naturais.

Divirta-os na cozinha Ao conhecerem as várias técnicas de culinária, as crianças apresentam mais probabilidades de se tornarem consumidoras mais aventureiras. Ofereça-lhes os seus próprios aventais e deixe-as intervir nas pequenas tarefas da cozinha. À medida que vão crescendo e tornando-se mais confiantes, deixe-as cozinhar o jantar uma vez por semana. Se acha que isso pode ser sinónimo de desastre na cozinha, porque não inscrevê-las em aulas de culinária durante as férias?

Saber quando é que deve parar Apesar das crianças nascerem com a habilidade de terminarem as suas refeições quando se sentem satisfeitas, muitas vezes pode ser difícil para os pais compreender quando é que estas consumiram os alimentos certos e nas quantidades suficientes. Ensinar as crianças a ouvir os sinais emitidos pelo seu estômago e perguntar-lhes quando é que Beber água se sentem cheias ou se se podem sentir doentes Faça com que a água seja a bebida de eleição e quando consomem grandes quantidades de bolareserve os sumos e os refrigerantes para ocasiões chas, pode dar-lhes a oportunidade de desenvolver especiais. Sempre que o seu filho tenha sede, ofe- a habilidade de se sentirem cheios. reça-lhe água ao invés das bebidas açucaradas. Não desistir Fazer as refeições em família As nossas pesquisas mostram que a maior ou em locais de confiança parte dos bebés e crianças, precisam de experiÉ tentador jantar com a televisão ligada, lanchar mentar sete a dez vezes algo, antes de se sentirem na mesa do escritório ou comer um snack enquanto confortáveis e gostarem. Dessa forma não se sinta sai de casa e vai para o trabalho. Se conseguir en- com medo de introduzir na alimentação dos seus corajar os seus filhos a fazerem refeições regulares, filhos, novos e mais sabores. Uma boa tática para fazer com que os seus fià mesa e em família, pode não só reduzir a ingestão de snacks (produtos de pastelaria, salgados ou lhos comam uma grande variedade de alimentos é doces), mas também promover importantes valores dizer-lhes que provar novos alimentos é um sinal de que eles estão a crescer. Ou, leve-os às compras sociais. Por outro lado escolha o café ou pastelaria em e deixe-os escolher um alimento novo e saudável que sabe que os produtos são de confiança e com para introduzir num prato que consumam em casa e de que gostem. qualidade. pub


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ESPECIAL

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Centro Social da Paróquia de Castelões Relação estreita com as famílias é prioridade O Centro Social da Paróquia de Castelões tem diversas valências orientadas para a infância, tanto em Castelões como no polo de Pedome: Creche, Educação Préescolar e CATL. Na sede a Creche acolhe 50 crianças e no polo 23 e está organizada em unidades autónomas de grupos de crianças, cuja distinção assenta nas características específicas das diferentes faixas etárias: berçário para crianças até à aquisição da marcha; sala I para crianças entre a aquisição da marcha e os 24 meses e sala II para crianças entre os 24 e os 36 meses. A Educação Pré-escolar tem 70 crianças em Castelões e 20 em Pedome, distribuídas por três salas: salas dos três anos de idade, dos quatro e dos cinco anos; e em Pedome existe uma sala heterogénea. Já o CATL tem, na sede, 120 crianças e no polo 58, com modalidades diversas, das quais se destaca o CATL clássico com almoço, o de extensões de horário e interrupções letivas sem almoço e com almoço e de conciliação familiar. O Centro Social da Paróquia de Castelões (sede e polo) tem infraestruturas “boas e apropriadas”, com áreas funcionais adequadas à organização e ao funcionamento das diversas valências e respostas sociais. A criança aprende desde o momento

do seu nascimento em contacto com os agentes sociais que a rodeiam, mormente na relação com os pais. No âmbito deste postulado o Centro Social de Castelões privilegia o envolvimento da família na instituição, assim como o das educadoras nos fatores familiares relevantes para a educação da mesma criança. Com o objetivo de promover uma relação mais estreita e expedita com a família a instituição vai lançar o PIU, uma plataforma digital de interação e comunicação bidirecional entre pais e instituição. O Centro Social de Castelões pratica a inclusão, isto é, todas as crianças, brincam e aprendem de acordo como seu nível de desenvolvimento próprio em

cooperação, permitindo atingir o máximo rendimento em função do seu potencial. Para as crianças com características sensoriais, físicas, intelectuais e emocionais que originam dificuldades de aprendizagem, o Centro disponibiliza um conjunto de recursos que prestam serviços de apoio especializados, do foro escolar, terapêutico, psicológico, social, destinados a responder às necessidades especiais da criança com base nas suas características, procedendo à adequações/adaptações curriculares e promovendo a criação de sessões informativas, palestras e seminários dirigidos a educadores e familiares sobre as especificidades dessas necessidades e o modo como

influenciam o desenvolvimento e o processo ensino aprendizagem. Também a instituição de Castelões teve que se adaptar à pandemia de Covid 19, que está a ser uma aprendizagem contínua, “uma briga de superação e sobrevivência”, sublinha a direção técnica. Neste contexto, a IPSS tomou todas as medidas, nomeadamente a adoção de rotinas baseadas nas orientações da DGS e no Plano de Contingência; o recurso ao ensino remoto e uma maior participação dos pais; as planificações tornam-se flexíveis, mais centradas na criança e focadas em experiências de aprendizagem personalizadas. Além das experiências e situações educativas vigentes, a instituição procura realizar atividades para a promover a procura, a cooperação e aprendizagem e gestão de trabalho em grupo. Para breve está prevista uma atividade muito desejada, que está a ser preparada e negociada com os pais, que é a ida à praia. Esta atividade anual, que consiste em duas semanas balneares, foi suspensa no ano de 2020 e este ano, se não ocorrer uma deterioração das condições pandémicas e se prosseguirem os avanços nos níveis de vacinação, as crianças e as pessoas idosas do Centro Social de Castelões irão “ver o mar” e aprender a (a)mar, tal como estabelece o projeto pedagógico. pub


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ESPECIAL

opiniãopública: 24 de maio de 2021

Centro Social Paroquial de Ribeirão Onde as crianças crescem mais felizes e saudáveis a brincar O Centro Social Paroquial de Ribeirão (CSPR) é uma IPSS, que está ao serviço da educação e do apoio social, com diferentes respostas sociais. Na área da infância tem creche (66 crianças), jardim-de-infância (75 crianças), centro de atividades e tempos livres do 1, 2º e 3º ciclos (120 crianças/jovens) numa estrutura de proximidade espacial. “A educação constitui, para nós, um pilar fulcral no desenvolvimento estratégico da sociedade contemporânea”, refere a direção do CSPR. A pandemia de Covid 19 afetou profundamente a sociedade e, particularmente, as populações socialmente mais vulneráveis e com saúde frágil. Face a esta situação, as IPSS’s (Instituições Particulares de Solidariedade Social), atuaram e depararam-se com desafios sociais diversos e que exigiram resposta imediata. O CSPR enfrentou este desafio “com coragem e união, com um sentido de missão e solidariedade, atuando com o compromisso de não deixar ninguém para trás e levar a alegria neste momento tão difícil”. Tal como refere a direção,

mais que a capacidade de reação, destacou-se a capacidade de planeamento, onde a dedicação extraordinária dos colaboradores, a proatividade da equipa, a atenção e atuação em tempo útil levou à transmissão dos valores humanos praticados pela instituição: solidariedade, amizade, sentido de humanização, humanismo cristão, alegria. Na Infância, procurou-se, durante o tempo de confinamento, manter o contacto com cada famí-

lia, acompanhando e apoiando consoante a necessidade de cada um, lançando desafios para tornar os dias em famílias mais divertidos. Procurou-se também manter o contacto e a memória coletiva no espaço-tempo da creche/jardim de infância/CATL, cuidar e alimentar as relações cortadas à força pelo vírus. “Criar memórias felizes” foi o lema que a instituição a todos tentou passar, deixando sempre sugestões de brincadeiras, especialmente ao ar livre. “As crianças crescem mais

felizes e saudáveis a brincar”. Na reabertura, os espaços encheram-se de risos, de amor, de carinho, de descobertas que ajudam a crescer. “O mundo digital encurta muitos caminhos e simplifica algumas situações, mas nada substitui o espaço onde podemos mexer o corpo, brincar, interagir, ser ativo, ganhar autonomia, arriscar”. Face a esta necessidade a Equipa Pedagógica do CSPR planeou e dinamizou mais um espaço atraente de oportunidades no exterior, envolvido

num ambiente natural, onde as crianças gostem de aprender e de se descobrir. “Este espaço acolheu cada criança, cada gargalhada, a coragem de cada um em cavar na terra e areia para descobrir coisas novas, promovendo múltiplas sensações e descobertas”. Para que tal seja possível este espaço tem à disposição materiais naturais, que podem ser reinventados, reorganizados e transportados conforme a criatividade de cada um. A IPSS defende que a infância representa uma fase de descoberta, que só pode ser vivido pelo corpo. E quanto mais o corpo se relaciona com as coisas, mais a criança descobre e aprende por si mesma. “As interações e as aprendizagens foram ricas, envoltas em tamanha alegria por poder voltar à casa que dá afeto, segurança, conforto…” Desta forma, a direção destaca o desempenho, resiliência e espírito de amor pelo próximo dos colaboradores do CSPR, que permitiu percorrer um caminho exigente com os seus utentes e familiares, trazendo aprendizagens, ensinamentos e esperança que marcam o presente e terão continuidade no futuro. pub


opiniãopública: 26 de maio de 2021

ESPECIAL

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ACB De uma família para todas as famílias A Associação Cultural, Beneficente e Desportiva dos Trabalhadores do Município de Vila Nova de Famalicão (ACB) com mais de duas décadas de existência possui quatro valências: o Jardim de Infância, Centro de Atividades de Tempos Livres (CATL), o Centro de Estudos e o Serviço de Apoio Domiciliário (SAD). No Jardim de Infância, as atividades desenvolvidas vão de encontro às metas de aprendizagem fixadas para esta faixa etária. Possibilita, uma vertente socioeducativa com diversas atividades como: música, ginástica, natação, inglês e dança. Considerado um espaço educativo indispensável, o CATL é, sobretudo, uma dinamização dos tempos livres de forma criativa, planificada e organizada. Durante o período letivo, as atividades de apoio à família vão desde o almoço, deslocações de/para a escola e apoio nos trabalhos de casa. No período das férias escolares, são promovidas atividades como: visitas de estudo, expressão plástica, corporal, dramática e várias atividades recreativas de exterior onde se privilegia o contacto com a natureza.

O Centro de Estudos, que apoia jovens entre os 10 e os 18 anos, apresenta-se com um carácter educativo e ocupacional, oferecendo ao longo do ano diversas atividades, no interior e exterior e, disponibiliza um serviço de apoio ao estudo com professores especializados. No Serviço de Apoio Domiciliário, a prestação de cuidados é feita no domicílio, e satisfaz as necessidades básicas e/ou atividades da vida diária, mantendo os utentes junto dos espaços e pessoas que lhe são próximas. O SAD presta cuidados diários de alimentação, higiene pessoal, tratamento de roupa, entre outros e conta com uma equipa de profissionais competentes e dedicados. Desde sempre, a ACB assume um apoio de retaguarda familiar, privilegiando o envolvimento e colaboração das famílias na execução e acompanhamento das diversas atividades diárias, baseando-se na partilha de cuidados e responsabilidades. “Cria um ambiente caloroso e estimulante que contribui para a felicidade e desenvolvimento dos utentes”, refere a direção técnica. pub


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opiniãopública: 24 de maio de 2021


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