Opinião Pública - 1520

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Ano 29 | Nº 1520| De 14 a 20 de julho de 2021| Diretor: João Fernandes | Gratuito | www.opiniaopublica.pt

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Com a expetativa de o Governo aí instalar o posto da GNR

Câmara adquire antigo quartel dos BV de Riba d’Ave por 150 mil euros p. 13

REPORTAGEM

A GRAVIDEZ EM FAMALICÃO EM TEMPO DE PANDEMIA p. 6 e 7

Victor Sousa, candidato do Chega à Câmara de Famalicão

“Os nossos candidatos não andam atrás de quem os favorece mais” p.8

Via Ciclo Pedonal oficialmente aberta p.3

“Famalicão Desportivo” é a nova plataforma do Município CRP Delães inaugura piso sintético e iluminação LED

Ensino Já arrancou a construção da nova escola da Artave p.5

Natação de Famalicão é vice-campeã regional de clubes pub


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CIDADE

opiniãopública: 14 de julho de 2021

Vinte e um projetos empresariais participam nesta edição

Associações Gerações já deu início às Ludoférias

Terceira edição do “Elevador” chega para apoiar startups

Entre 9 de julho e 10 de setembro, decorrem as Ludoférias na Associação Gerações. A iniciativa repete-se anualmente nas pausas letivas do Natal, Páscoa e férias de verão. Este ano o pontapé de partida foi uma visita ao Zoo de Santo Inácio, em Gaia, que deu às crianças a “possibilidade de interagirem com animais e aves que só conhecem dos livros”, refere a associação em comunicado às redações. À semelhança dos anos anteriores, as Ludoférias vão distribuir-se por três grandes espaços principais. São eles a praia da Apúlia, até 16 de julho, as Piscinas Municipais de Famalicão, de 7 a 10 de setembro, e as instalações da instituição. Além disto, serão desenvolvidas atividades como jogos tradicionais, sessões de leitura, desenho livre, pintura, workshops de culinária e sessões de teatro, música e cinema. A associação refere que as Ludoférias pretendem ser uma “alternativa aos pais e às famílias” oferecendo às crianças “uma opção segura, enriquecedora e saudável para a ocupação dos seus tempos livres”. pub

CasaFama inaugura nova filial no Porto

Desenvolvido pela Câmara Municipal, no âmbito do Famalicão Made IN, o Elevador é um programa de aceleração de startups que reúne os principais intervenientes do ecossistema empresarial famalicense, pretendendo reconhecer, apoiar e acelerar startups inovadoras e diferenciadoras que demostrem elevado potencial de crescimento e de internacionalização. A terceira edição da iniciativa, que se destina principalmente projetos reconhecidos e enquadrados na iniciativa “Geração Made IN” e Premiados do JUMP, é realizada em parceria com a TecMinho e arrancou no passado dia 1 de julho numa sessão que decorreu no CIIES – Centro de Inovação, Investigação e Ensino Superior, em Vale S. Cosme, com a presença do vereador Augusto Lima e do diretor geral da TecMinho, Filipe Soutinho. A edição deste ano conta com a participação de 21 projetos empresariais, entre eles a Tanned Beachwear (biquínis feitos à mão), Bôl'ter Intimate (roupa interior feminina sustentável), Duro (calçado), Maria Pincha Pinha (cake design). De julho a outubro de 2021, as startups e projetos empresariais que se encontram em acompanhamento pelo Gabinete de Apoio ao Empreendedor do Famalicão Made IN irão participar em oito workshops de aceleração de projetos, que exploram temas como inovação e criatividade, estratégia e modelo de negó-

cio, social selling, marketing digital, E-Commerce, Marketplace e Comunicação Digital, orientados por consultores especializados nessas áreas, entre eles: Hugo Gonçalves, Vera Maia, Nuno Marques, José Carlos Pereira, Paulo Salgado e Carlos Cardoso.

Covid 19: Famalicão com 179 casos por 100 mil habitantes O concelho de Famalicão está em nível elevado de risco de transmissão da Covid 19 e o último boletim epidemiológico da Direção Geral da Saúde, com a incidência por concelhos a 14 dias. confirma isso mesmo. Segundo o boletim, dado a conhecer na passada sexta-feira, Famalicão regista uma taxa de incidência de 179 novos casos de Covid 19 por 100 mil habitantes, um aumento de 56 casos face à semana anterior.

Questionado sobre o assunto, o presidente da Câmara de Famalicão manifestou-se “muito preocupado” e apelou a que todos “percebam o que têm de fazer para contrariar esta tendência”. “Este retrocesso no desconfinamento, de que somos hoje objeto, deve levar-nos a que sejamos mais conscientes e com o mais apurado sentido de responsabilidade”, acrescentou.

Rotary homenageia profissionais da linha da frente no combate à pandemia Nasceu na cidade de Famalicão, em 2009, pelas mãos de Acácio Santos de Azevedo, mas os bons resultados têm ditado a abertura de novas filiais. Depois da Póvoa de Varzim e Trofa, a agência abre agora uma nova filial na Foz do Porto, mais concretamente na rua Senhora da Luz nº115, em sociedade com Sílvia Dias. O objetivo passa por manter o bom atendimento pelo qual a empresa se tem regido ao longo dos anos, com o apoio de quadros especializados, oferecendo aconselhamento personalizado de acordo com objetivos e necessidades de cada cliente. A avaliação de imóveis e intermediação de crédito são outros dos serviços que a CasaFama tem garantido de forma gratuita àqueles que procuram os seus serviços para vender ou encontrar a casa dos seus sonhos, seja ela um apartamento, uma casa na cidade, no campo ou à beira mar, para uso próprio ou para investir. O panorama mundial que vivemos de pandemia global não parece assustar o investidor Acácio Santos de Azevedo, que prevê o alargamento do território de atuação com a previsão de novas aberturas em Braga, Guimarães e Lisboa.

FICHA TÉCNICA

CONSELHO EDITORIAL: Alexandrino Cosme, António Cândido Oliveira, António Jorge Pinto Couto, Artur Sá da Costa, Cristina Azevedo, Feliz Manuel Pereira, João Fernandes, Manuel Afonso e Almeida Pinto. ESTATUTO EDITORIAL: disponível em www.opiniaopublica.pt

DIRETOR: João Fernandes (CIEJ TE-95) jfernandes@opiniaopublica.pt

CHEFE DE REDACÇÃO: Cristina Azevedo (CPJ 5611) cristina@opiniaopublica.pt

REDACÇÃO: informacao@opiniaopublica.pt Carla Alexandra Soares (CICR-248), Cristina Azevedo (CPJ 5611).

DESPORTO: José Clemente (CNID 297) e Paulo Couto.

O Rotary Club de Famalicão homenageou, no passada quinta-feira, dia 8 de julho, algumas instituições do concelho cujos profissionais desenvolveram um trabalho notável durante a pandemia de Covid-19. A coletividade enalteceu o trabalho de dirigentes, profissionais e voluntários da Delegação de Saúde de Famalicão, do Agrupamento de Centros de Saúde de Famalicão (ACES), do Centro Hospitalar do Médio Ave, do Hospital Narciso Ferreira, dos Bombeiros Voluntários (BV) de Famalicão, dos BV Famalicenses, dos BV de Riba de Ave, da Cruz Vermelha de Ribeirão, do Conselho Local de Ação Social, representativo de todas as instituições de solidariedade social famalicenses, e da Câmara Municipal de Famalicão. A cerimónia, contou com a pre-

GRAFISMO: Carla Alexandra Soares

OPINIÃO: Adelino Mota, Barbosa da Silva, Domingos Peixoto, Mário Teixeira, José Luís Araújo, Sílvio Sousa, Vítor Pereira.

GERÊNCIA: João Fernandes

CAPITAL SOCIAL: 175.000,00 Euros.

DETENTORES DE MAIS DE 5% DO CAPITAL

sença do presidente do Rotary famalicense, Francisco Freitas; de Sofia Fernandes, vereadora da Juventude na Câmara Municipal, e do presidente do Lions Club de Famalicão, José Lacerda. Em comunicado, o Rotary explica que esta cerimónia ser-

António Jorge Pinto Couto João Fernado da Silva Fernandes Voz On, Lda.

TÉCNICOS DE VENDAS: comercial@opiniaopublica.pt Maria Fernanda Costa e Sónia Alexandra

PROPRIEDADE E EDITOR: EDITAVE Multimédia, Lda. NIPC 502 575 387

viu também para a recondução de Francisco Freitas na presidência do clube para um “ano rotário muito rico em ações e projetos sociais”, contribuindo para a concretização do lema “Servir para Transformar Vidas”.

SEDE, REDACÇÃO E PUBLICIDADE: Rua 8 de Dezembro, 214 Antas S. Tiago - 4760-016 VN de Famalicão

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opiniãopública: 14 de julho de 2021

CIDADE

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Estrutura foi inaugurada no passado sábado com a presença dos autarcas dos dois municípios

Via Ciclo Pedonal que liga Famalicão à Póvoa oficialmente aberta Carla Alexandra Soares Era uma obra pensada, falada e desejada há muitos anos. Desde o passado sábado que está oficialmente aberta ao público a Via Ciclo Pedonal entre Famalicão e a Póvoa de Varzim. Os autarcas Paulo Cunha e Aires Pereira inauguraram a nova infraestrutura, construída no antigo ramal ferroviário que liga as duas cidades, numa extensão total de 27 quilómetros. Cada um descerrou uma placa junto ao início da ciclovia em cada concelho e encontraram-se, depois, no ponto do percurso que marca a fronteiras entres os dois territórios, na passagem de Gondifelos para Balasar. A Via Ciclo Pedonal tem iluminação pública em toda a sua extensão e está pavimentada com asfalto. A largura é de 3,30 metros e existe sinalética vertical e horizontal intensa e diversa. O mesmo perfil, desenho, largura e equipamentos da via é resultado do trabalho de cooperação técnica entre os dois municípios. Cada município promoveu a execução da empreitada no seu concelho, tendo por base de partida o mesmo projeto. A obra abrange diretamente cerca de 80 mil habitantes e reabilitou cerca de 170 metros quadrados de espaços verdes, com a plantação de 281 novas árvores. O antigo trajeto dos comboios, que encerrou em 1995, deu, agora, lugar às pessoas que a pé ou de bicicleta podem desfrutar de um percurso com rio, árvores, campos, florestas, passadiços, hortas e animais. O autarca famalicense, que fez a sua parte do percurso, de cerca de 12 quilómetros, a correr, sublinhou a sinergia fácil que houve entre os dois municípios. “Da parte da Câmara da Póvoa de Varzim houve sempre toda a disponibilidade para chegarmos

“Vamos naturalmente intensificar a fiscalização, mas isto não se resolve assim. Resolve-se com bom senso”. O autarca da Póvoa de Varzim pediu ainda que se respeite a biodiversidade do local e a sua vegetação natural. “Estamos num meio agrícola e isto não tem que ser a Avenida dos Banhos da Póvoa, onde não há vegetação lateral”. Assim, Aires Pereira diz que os presidentes de Junta já foram alertados para que se façam cortes mínimos na vegetação. A obra teve um custo de cerca de 4 milhões e 300 mil euros e beneficiou de um cofinanciamento FEDER no âmbito do Programa Operacional Norte 2020 no valor de mais de 3 milhões e meio de euros. Na cerimónia esteve o presidente da CCDRN, que geriu o financiamento europeu. António Cunha defendeu que estes projeCerimónia decorreu na fronteira entre os dois concelhos, na passagem de Gondifelos para Balasar tos comuns entre autarquias dea entendimento”, frisou Paulo “É um problema que nos isso se mantenha”, frisou Aires veriam ser mais normais e que o Cunha, que garantiu que não foi preocupa. Quando aqui passava Pereira, que lamenta a destrui- futuro passar por estas cooperaconsumida qualquer energia o comboio isto era uma via exclu- ção das barreiras de segurança ções “que vão permitir projetos de maior ambição”. para que houvesse consenso. “O siva de ferrovia e queremos que nesses locais. ponto de partida sempre foi favorecer a qualidade da via e colocála ao serviço das pessoas o mais depressa possível”. Posto isto, sublinha o edil, tinha chegado o dia de assinalar Aproveitando a cerimónia da abertura da Via cessidade e que, do ponto de vista formal e conuma via que “é muito importante Ciclo Pedonal, e tendo por base a relação es- tratual, se criem condições para que seja feita”. e indutora de modos de vida ditreita entre os dois municípios, o autarca da Tal como foi sublinhado pelos dois autarcas, ferentes” e que reutiliza um Póvoa levantou, mais uma vez, a questão da o nó da autoestrada seria custeado pela concescanal que outrora teve uma funpossibilidade da construção de um nó na A7, que sionária tendo em conta as vantagens da sua ção muito relevante para o terriestará previsto para Fradelos (Famalicão) ou Ba- construção, uma vez que traz mais tráfego e sustório “e que continua ao serviço lasar (Póvoa de Varzim). tentabilidade. Também para o utilizador não hadesse mesmo território”. Aires Pereira referiu que a questão continua veria custos acrescidos. Quanto às vias de O autarca da Póvoa, por seu num impasse, apesar de todas as partes estarem acesso ao nó seria suportado pelas Câmaras lado, devolveu os elogios a Paulo de acordo em todos os aspetos, nomeadamente, Municipais. Cunha e depois do regozijo pela o concessionário Ascendi. Falta uma decisão do Dado o silêncio do Governo ou da Infraestruobra feita levantou a questão da Governo, que nem teria que custear a obra. turas de Portugal, o autarca da Póvoa refere segurança da ciclovia. Alertou Instado a esse propósito, também o edil fa- mesmo que “normalmente a desculpa para não que há locais em que a infraesmalicense disse ser incompreensível este im- se fazerem as coisas é porque não há dinheiro. trutura está a ser utilizada para passe. “Não estamos a pedir dinheiro ao Neste caso, nem essa desculpa existe. A única acesso, com trator, aos campos governo português para fazer uma obra, estamos coisa que é precisa é uma decisão que permita agrícolas e que já estão a ser toa pedir que haja compreensão acerca da sua ne- uma alteração contratual”. madas medidas para contrariar esta postura.

Nó da A7 continua num impasse

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CIDADE

opiniãopública: 14 de julho de 2021

Na cerimónia do 36º aniversário foram homenageadas 37 personalidades e 15 instituições

Dia da Cidade com criticas “à ineficiência da administração pública” Carla Alexandra Soares “É urgente rever o modelo da organização administrativa e a pandemia acelerou este processo”. Esta foi uma das ideias chave do discurso de Paulo Cunha, no 36º aniversário da elevação de Famalicão a Cidade Na passada sexta-feira, dia 9 de julho, decorreu a cerimónia, com uma homenagem pública a diversas instituições e personalidades. Depois de um ano de interregno por causa da pandemia, este ano o município prestou homenagem pública a 37 personalidades e a 15 instituições que se destacaram nas mais diversas áreas de ação na comunidade, desde a benemerência, à cultura, do desporto à economia, ao mérito autárquico e à medalha de honra. A sessão, que decorreu na Casa das Artes, abriu, como é habitual, com o discurso do presidente da Câmara que, como tem acontecido noutras intervenções, voltou a defender a reorganização administrativa e a chamar a atenção para a ineficácia da administração pública, sentida em diversos momentos. A crise sanitária que vivemos – defendeu no seu último discurso enquanto presidente da Câmara – colocou a nu lacunas e défices ao nível da concertação administrativa, achando evidente “que os níveis nacional e regional muitas vezes, entre si, estão desarticulados e, muitas vezes, era o próprio nível local, que não tem interferência nenhuma, muito menos tutela, quem tinha o papel moderador, conciliador”. Para Paulo Cunha “falta, cada vez mais, o que se chama de governação multinível”. Aludindo claramente à desorientação quanto à gestão da crise pandémica por parte do Governo, Paulo Cunha defendeu que a pior coisa que pode acontecer a um cidadão “é constatar que dentro do chamado Estado – que vai do Governo à Junta de Freguesia – eles não se entendem, um diz uma coisa, outro diz outra”. Para o autarca este

Paulo Cunha voltou a defender a reorganização administrativa

desentendimento ainda acontece nos dias de hoje, “num momento particularmente difícil”, mas não começou agora. “As pessoas não compreendem e ainda bem. Mau seria se as pessoas aceitassem esta desorganização e esta ineficiência da administração pública”, reiterou Dado este descontentamento, considera, assim, que o combate à ineficiência do Estado já merece ser um desígnio coletivo, apelando a que a comunidade se una em torno de propósitos. “São desígnios não são só de Famalicão, mas também são de Famalicão. Famalicão que tem sido líder no desporto, na cultura, na cidadania, também pode ser líder na intervenção cívica. E esses dois temas são temas centrais, que não o são só hoje, mas que a circunstância especial que vivemos agudizam e tornam-nos ainda mais prementes”. Defensor aberto da regionalização, Paulo

Cunha diz, contudo, que as soluções e “ensinamentos” não devem passar, necessariamente, pela criação de novas figuras jurídicas. O país deve, sim, procurar, com urgência, “as alternativas que permitam atingir resultados, e caminhos para que a eficácia da administração pública seja possível”. Nuno Melo lamenta saída de Paulo Cunha Atualmente deputado ao Parlamento Europeu e presidente da Assembleia Municipal de Famalicão, Nuno Melo, foi homenageado com o mais alto galardão do município, a Medalha de Honra. Visivelmente emocionado, Nuno Melo disse estar orgulhoso por receber esta distinção na sua terra e das mãos de Paulo Cunha, que considera ser “um dos grandes presidentes de Câmara de Famalicão”. “Isso dá mais valor ainda a este momento”, referiu. Questionado sobre a decisão de Paulo

Gala da Educação entregou 137 galardões e 267 diplomas Famalicão quis manter, este ano, o reconhecimento às suas escolas, professores e alunos. Por isso, ao longo das últimas duas semanas foi realizada, de forma descentralizada, a Gala da Educação no formato “vai às escolas”. Distribuídos por sete categorias – Património Local e Cultural; Cidadania e Participação; Desenvolvimento Positivo e Bem-estar; Desenvolvimento Sustentável; Inovação e Conhecimento; Empreendedorismo e Criatividade; Inclusão e Equidade – foram entregues 25 galardões aos diversos estabelecimentos escolares, 112 galardões a professores e 267 diplomas a alunos. Nesta Gala da Educação vai às Escolas foram homenageados e reconhecidos todos aqueles, que no contexto escolar e educacional, no ano letivo 2019-2020 elevaram ao mais alto nível o nome de Famalicão e contribuíram, com a sua participação, em projetos de âmbito nacional e internacional, para a melhoria das qualificações e competências de todos os famalicenses. “Porque a Educação é feita sempre com os olhos no horizonte, dela depende o nosso futuro e o futuro da nossa comunidade, são estas iniciativas que servem não só para reconhecer o mérito e a excelência, mas sobretudo para motivar a que todos possamos fazer mais e melhor todos os anos”, refere o Presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha.

Cunha não avançar para um terceiro mandato, Nuno Melo elogiou-lhe a decisão rara de “sair no pico do seu sucesso e da sua capacidade eleitoral”. “Tenho a certeza que se decidisse candidatar-se agora ganharia as eleições sem nenhuma dificuldade”. “Tive muita pena, e lamento a decisão. Tomada, respeito-a e desejo-lhe toda a sorte no futuro, que será certamente muito distintivo como tem sido até agora”. O deputado sublinhou ainda o “relacionamento institucional impecável com o órgão Assembleia Municipal, ao qual foi dado tudo o que lhe foi pedido no sentido da sua dignificação”, bem como o relacionamento pessoal que se cimentou “numa consideração grande e numa amizade que hoje é recíproca”. Foi ainda consagrado com a Medalha de Honra o Cônsul Geral de Portugal em Paris, Carlos Folhadela Oliveira. Apesar de viver fora do país há muitos anos, sublinhou que ser reconhecido pela terra que o viu nascer tem um gosto especial. “Ser reconhecido aqui, onde eu nasci, onde mantenho alguma família, é particularmente importante para mim, porque é-me mesmo muito grato saber que Famalicão se lembrou de mim”. Surpreso com o desenvolvimento e visibilidade que o concelho tem tido, o Cônsul considera que este ADN também terá determinado o seu percurso. “Esta dinâmica também foi o que de certa maneira me impulsionou. Eu acho que Famalicão me deu características que me permitiram fazer o percurso que, entretanto, fiz”. Recebeu ainda a Medalha de Honra do Município, a título póstumo, o antigo presidente da Câmara Municipal de Famalicão e provedor da Santa Casa da Misericórdia, José de Azevedo e Menezes. A cerimónia decorreu com fortes condicionantes por causa da pandemia de Covid 19, tendo sido restrita aos homenageados e familiares diretos, respeitando as indicações da DGS.

Lions atribui prémios do Concurso do Cartaz sobre a Paz O Lions Club de Famalicão tem participado, ao longo dos últimos anos, no Concurso do Cartaz sobre a Paz com trabalhos realizados por alunos de várias escolas do concelho. A iniciativa é promovida pelo Lions Clube Internacional há mais de três décadas e reúne cartazes de crianças de todo o mundo. Devido à pandemia de Covid19, o clube famalicense ainda não tinha tido oportunidade de entregar os prémios e menções honrosas das duas últimas edições. A 32ª edição, intitulada de “Jornada da Paz”, decorreu no ano 2019/2020 e o primeiro prémio do Distrito Múltiplo 115, do Centro Norte, foi arrecadado por Ana Isabel Costa Ribeiro, da Didáxis de Riba de Ave. Por sua vez, na 33ª edição “A Paz através do Serviço”, que acon-

teceu este ano de 2020/2021, Bruna Guimarães, da Didáxis de Riba D’Ave, e Rafaela Freitas, da Escola Básica 2,3 D. Maria II, conquistaram duas menções honrosas. A entrega dos prémios aconteceu no passado dia 30 de junho, numa cerimónia que decorreu na sede do Lions de Famalicão. A mesma contou com a presença dos governadores do Distrito 115 e dos diretores das escolas participantes. As escolas que arrecadaram prémios também receberam a visita do clube famalicense, nos passados dias 22 e 23 de junho e 1 de julho. O propósito da visita foi entregar aos alunos um diploma de participação, bem como os troféus aos primeiros prémios e menções honrosas, prémio criatividade e mérito artístico.


opiniãopública: 14 de julho de 2021

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Localiza-se nas antigas instalações das Cegonheira e ficará pronta no ano letivo 2022/23

Já arrancou a construção da nova escola da Artave Cristina Azevedo A Escola Profissional e Artística Artave vai ter novas instalações no ano letivo 2022/2023. Tratase de um complexo escolar que vai ser construído nas antigas instalações da empresa Cegonheira, cujo auto de consignação e lançamento da primeira pedra aconteceram na passada quintafeira. Alexandre Reis, diretor pedagógico da Artave, que lançou a primeira pedra do novo equipamento, juntamente com o presidente da Câmara, Paulo Cunha, não escondeu a satisfação por ver avançar no terreno um anseio antigo. Apesar de reconhecer que há “muitas dificuldades em trabalhar nas atuais instalações”, o responsável lembra que a Artave é “uma escola de música muito consolidada no meio, mesmo internacionalmente”, e que agora poderá “intervir muito mais na cultura, levando o nome de Famalicão ao mundo e trazendo também o mundo a Famalicão”. O novo edifício terá um total de 63 salas de ensino, biblioteca e um auditório de 500 lugares

Alexandre Reis lança a primeira pedra da obra, acompanhado de Paulo Cunha

que vão permitir intensificar e valorizar o ensino profissional da música em Famalicão. A este propósito, Alexandre Reis sublinha, que com as novas instalações, “poderá ser possível – e a Artave vai trabalhar para isso – que Famalicão se torne um centro de eventos culturais e educativos de nível mundial”.

Para já, vai avançar uma primeira fase, orçada em cerca de 3 milhões de euros, adjudicada à empresa famalicense Gabriel Couto e que engloba a construção da parte escolar. O prazo de execução é de nove meses, pelo que Alexandre Reis perspetiva que no ano letivo 2022/2023 os cerca de 400 alunos da Artave

em Famalicão possam já frequentar as novas instalações. Os auditórios, assim como o espaço onde estará instalada a exposição da coleção de instrumentos musicais chineses, doada por Paulo Sá Machado, e o polo dedicado às indústrias criativas, associado ao Made IN, serão construídos na fase poste-

rior. O valor total do investimento ronda os 6,3 milhões de euros, incluindo já o apetrechamento da escola, e conta com o apoio da Câmara Municipal de Famalicão, que adquiriu os terrenos da antiga Cegonheira e cedeu-os à Artave pelo período de 50 anos. Além disso, a autarquia aprovou um apoio à instituição e ensino artístico de mais de 1,8 milhões de euros dividido em prestações ao longo dos próximos 19 anos. Paulo Cunha sublinhou que “ao fim de 30 anos, está em curso um processo que vai consolidar o projeto Artave em Famalicão, associa-lo ao nosso concelho e fazer de Famalicão um verdadeiro centro de formação das artes, nomeadamente, na área da música”. “Queremos que exista em Famalicão um verdadeiro ecossistema educativo, onde as várias dimensões da educação possam interagir, e este equipamento vem dar um importante contributo para isso”, referiu ainda o edil, evidenciado a importância da localização da nova escola da Artave, bem no centro da zona escolar da cidade. pub


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CIDADE

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Reportagem do OPINIÃO PÚBLICA no serviço de Obstetrícia do CHMA

Medos, incertezas e esperança. A gravidez em tempos de pandemia em Famalicão Carla Alexandra Soares A Covid 19 mudou-lhes os planos. A gravidez sempre fez parte dos seus objetivos, mas a pandemia e um vírus totalmente desconhecido causou nervosismo, inquietude e receios. Num dos momentos mais importantes da vida – o nascimento de um filho – a insegurança tomou conta e, por estes dias, estar grávida, ser mãe e nascer tornou-se num dos momentos mais desafiantes de que há memória. E os motivos são vários. Quem entra no serviço de Obstetrícia do Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA) cheira o conforto e sente a calma. Ouve-se o choro dos bebés acabados de vir ao mundo, assinalando a normalidade dos dias que se vivem por ali. Mas os dias deixaram de ser todos iguais. A pandemia exigiu ainda mais desta equipa e as mudanças físicas aconteceram para ajudar. De tal forma que vieram para ficar. Por uma questão de logística, todos os serviços tiveram que se realocar para ceder camas à área Covid. “Inicialmente estávamos num serviço relativamente grande, com 29 camas. Tivemos que partilhar o espaço com as instalações da cirurgia

Rafaela Gonçalves e a sua bebé Benedita

e o bloco de partos também desceu, o que foi uma mais valia porque ficamos com mais condições”, sublinha a diretora da Obstetrícia do CHMA. As mudanças não foram só no espaço físico. As iniciativas do serviço de Obstetrícia duplicaram-se com um principal intuito: provocar segurança nas grávidas e minimiza-

ros constrangimentos da pandemia. “Implementamos folhetos informativos, reforçamos a atividade nas redes sociais, criamos uma linha de apoio para esclarecimento e fizemos muitas ‘lives’ e palestras de formação”, diz Vera Costa. Uma das grandes necessidades que a pandemia de Covid 19 trouxe foi a criação da consulta de Plano de

Vera Costa, diretora do serviço de Obstetrícia do CHMA

Parto. A intenção é, mais uma vez, pragmática: acolher a grávida no ambiente hospitalar e fazer com que se sinta segura. Por outro lado, repete-se a máxima do hospital famalicense: a humanização do parto, que tem na médica Sarita Nápoles a maior defensora. A Humanização do Parto está centrada em três pilares: o primeiro é o protagonismo da mulher. “A mulher deixou de ser protagonista quando ela começou a parir no hospital e os protagonistas passaram a ser nós, médicos e parteiros”. O segundo pilar são as evidências científicas, que têm que estar na base de tudo o que é feito. O terceiro pilar é uma equipa multidisciplinar. “Não fazemos nada sozinhos e precisamos de muita gente. Todos os que, numa cena de parto, podem proporcionar um maior bem-estar na mulher é bem-vindo”, diz Sarita Nápoles, que é responsável pela consulta Plano de Parto. Incontornavelmente, os 15 meses de pandemia em Portugal também a mudaram enquanto profissional de saúde. “Mudou toda a

gente”, diz a médica que aponta, desde logo, a quantidade de trabalho que é feito todos os dias, em contraposição com a família. “Eu acho que a pandemia fez-me ponderar até onde eu quero ser médica e até onde eu sou mãe, esposa e avó um dia…Na minha vida, isso foi uma grande mudança. Apesar de adorar o que faço, não quero trabalhar da forma que trabalhava antes, eu quero ter mais tempo para a família”. “Não somos heróis” Dentro da Rede de Referenciação Materno-Infantil, a instituição surge como um Hospital de Apoio Perinatal. Os profissionais afiançam estar empenhados em garantir, todos os dias, a excelência na qualidade dos cuidados de saúde prestados. Na pandemia não tem sido diferente. Apesar de situações extremas, recusam o rótulo de heróis. O que importa é trazer ao mundo nova vida. “Fizemos aquilo para o qual fomos formados. Médicos, enfermeiros, assistentes operacionais. Tivemos que aprimorar todos os conhecimentos que tínhamos em termos de prática, e também manter alguma serenidade”, refere Maria José Maia, enfermeira chefe da Obstetrícia que considera que “todos estiveram à altura dos acontecimentos”. Recorda, contudo, momentos duros e com consequências terríveis, nomeadamente com colegas que ficaram infetados. “Tivemos uma situação particularmente difícil, em que uma colega esteve internada umas longas semanas numa Unidade de Cuidados Intensivos”. “Sempre tivemos a consciência que somos profissionais de saúde e é para isso que trabalhamos. Outros também o fizeram como quem abastecia supermercados, mantinha as forças de segurança, bombeiros e muitas outras profissões que nunca deixaram de trabalhar” sublinha a enfermeira. »»»»»»»»»» (continua) pub


opiniãopública: 14 de julho de 2021 «««««««««« Rafaela Gonçalves e Rui Pereira, de Seide S. Miguel, já planeavam ter filhos e não foi a pandemia que os impediu, apesar de alguns percalços na gravidez. A mãe ficou infetada com Covid e os sintomas foram ligeiros (dores no corpo ligeiras e pingo no nariz). Depois de nove meses com cuidados acrescidos, a Benedita nasceu há dias no Hospital de Famalicão. “Fiquei assustada no início, mas tudo correu bem. Fui muito bem atendida e acompanhada nas consultas externas. Foram todos muito profissionais”. Elisete Oliveira, da Trofa, também engravidou em plena pandemia e na mesma condição nasceu a Gabriela. “Tive alguns receios, muitas restrições e sempre com o medo de ficar infetada”, desabafou Elisete, que esublinha que o acompanhamento que teve no Hospital, desde o primeiro momento, foi crucial para a segurança do parto. “A parte mais importante foi o meu marido estar na sala de parto. Foi fundamental”. A Sandra Silva e o Pedro Silva de Famalicão foram pais pela segunda vez e, em relação à primeira experiência, as preocupações causadas pela Covid 19 marcaram os nove meses. A Maria Clara nasceu sem sobressaltos, mas a mãe admite que se sentiu “um bocadinho sozinha” durante a gravidez. “O meu marido não pôde assistir a nada, nem às ecografias”, diz Sandra em tom de desabafo. Por seu lado, Pedro confessa que gostava de ter podido acompanhar as consultas e as ecografias, mas apela à sua própria compreensão, “já que a culpa não é de ninguém”. “É preciso sorrir com os olhos” A pandemia obrigou as pessoas a afastarem-se, o que não combina com a proximidade obrigatória no momento do parto. Numa fase inicial essa proximidade perdeu-se, mas já foi possível equilibrar e ganhar terreno ao afastamento social. Para a enfermeira Carla Pinheiro o que

Isabel Melo, mãe do Dinis e do Lourenço, de oito meses

mais a marcou em mais de um ano da convivência com o vírus, foram os momentos emotivos que a falta de contacto provocou. “Aprendemos a sorrir com os olhos para acalmar os nossos casais. A proximidade, o abraço é tudo neste trabalho”. Com o tempo as coisas foram-se orientando com as diretrizes mais específicas que iam chegando. “Neste momento temos uma vivência muito próxima do que era pré-pandemia”. Apesar da estranheza inicial, para a enfermeira as mudanças no espaço físico significaram um passo em frente. “Ganhámos uma casa de banho onde as senhoras podem fazer chuveiro, que é ótimo para aliviar a dor, foram adquiridos outros materiais como uma televisão em cada sala, coluna de som, bolas, discos, o banco de parto, que é uma novidade”, explica Carla Pinheiro. Passados mais de 15 meses a viver esta realidade, a ciência ainda sabe muito pouco

sobre a Covid-19 na gravidez, no parto e no primeiro ano de vida. O que é certo é a Covid também veio alterar os planos de Isabel Melo. Queria ter filhos, sem dúvida, mas, enquanto médica, o desejo era trabalhar sempre e estar na linha da frente. Nada disto aconteceu. “Engravidei na altura da primeira vaga. Estava a trabalhar e tudo ficou confinado pela primeira vez”, conta Isabel que quando soube que estava à espera de bebé ficou em teletrabalho “para não correr riscos”. O guião da história de Isabel torna-se ainda mais interessante quando um dia, com vómitos e enjoos incontroláveis, foi ao hospital, onde teve que entrar sozinha, sem o apoio do marido que estava impedido de entrar por causa da Covid. “Nesse momento descobri que eram gémeos e só contei ao meu marido quando cheguei ao carro. Foi engraçado e assustador ao mesmo tempo”, recorda Isabel que acabou por passar 9 meses em confinamento, num processo algo solitário.

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“Eu senti-me frustrada enquanto médica porque, apesar de ter feito teletrabalho, queria ter ajudado mais, estar na linha da frente. Senti-me um bocadinho inútil”. E quando parecia tudo estar mais tranquilo começa outro desafio: o Dinis e o Lourenço não esperaram pelos planos dos pais e nasceram no início da segunda vaga. “Fiquei em trabalho de parto 12 horas sozinha. O meu marido só podia vir para junto de mim com o teste negativo”. No outono do ano passado, quando a pandemia voltou a marcar intensamente os dias de todos, Isabel e o marido ficaram retidos em casa, desta vez com dois bebés recém-nascidos, sem ter o apoio de ninguém. “Tudo era um risco para os bebés e o primeiro mês foi o mais complicado, muito difícil mesmo. Sem descanso, novas rotinas, amamentar dois bebés…” Agora, passados oito meses, Isabel olha para trás e diz que está grata por tudo correr bem. De sorriso aberto e com uma postura otimista deixa um conselho às futuras mamãs: “Fiquem tranquilas. É uma pandemia é certo, temos que ter muitos cuidados. Mas fiquem tranquilas porque a gravidez é um processo e quanto mais formos nele, melhor correm as coisas”. Cerca de 18.200 bebés nasceram em Portugal no primeiro trimestre de 2021, o número mais baixo dos últimos sete anos para igual período, segundo dados do Programa Nacional de Diagnóstico Precoce, que cobre a quase totalidade dos nascimentos. Tal como aconteceu no resto país também em Famalicão, a pandemia fez descer a natalidade cerca de 15%. “Aparentemente as coisas estão a melhorar. Curiosamente durante a pandemia todos esperávamos que acontecesse um boom de nascimentos, mas aconteceu o oposto. Em todo o país o número de nascimentos diminuiu”, sublinha António Barbosa, presidente do CHMA. pub


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opiniãopública: 14 de julho de 2021

Victor Sousa, candidato do Chega à Câmara Municipal de Famalicão

“Tudo o que o Chega faz ou diz é sempre escrutinado até ao milímetro” nomeadamente através da habitação social. Neste momento, ninguém sabe como está a habitação social no concelho, quem está lá, quem não está, se há um casal a viver em T3…

Cristina Azevedo Natural de Seide, Victor Sousa é empresário do setor de publicidade e artes gráficas, é presidente da Concelhia do Chega de Famalicão, desde a sua fundação em dezembro de 2020, e encabeça a candidatura do partido às eleições autárquicas de 26 de setembro. Crítico dos partidos tradicionais, diz que o Chega quer dar oportunidade ao cidadão comum de participar na vida política e aponta a habitação social como uma das suas principais bandeiras eleitorais. OPINIÃO PÚBLICA: O Chega é um partido recente, que concorre pela primeira vez às autárquicas, o que tem para o oferecer aos famalicenses? Victor Sousa: Não é muito uma questão do que temos para oferecer. Não oferecemos nada a ninguém; as pessoas é que têm de olhar para a nossa ideologia, para os nossos valores, para o nosso programa político e ou se identificam ou não se identificam. São as pessoas que nos trazem os seus problemas e nós tentamos ajudar, dentro daquilo que nos é possível, porque não estamos no poder político, na autarquia e nas freguesias. O que queremos é que as pes- radicais que o partido tem tomado sobre soas nos ajudem a ir para os lugares onde, determinados assuntos? realmente, se decide. Não, o que sei é que há questões que são fraturantes na sociedade e que as pessoas O que o levou a encabeçar a candidatura? têm medo de falar e de abordar. O que me Já tinha tido experiência política? levou a candidatar pelo Chega é a identifiExperiência política a sério, não tenho. Es- cação que tenho com a sua ideologia e potive ligado ao CDS, na altura na juventude lítica. centrista, quando tinha 14 anos, ou seja, nem sequer tinha direito de voto. Depois, O que pode fazer por Famalicão? na segunda candidatura de Armindo Costa O partido, está a dar oportunidade às pesfui convidado a fazer parte de uma lista soas que não tiveram experiência política, para uma junta de freguesia e é a única ex- principalmente nas autarquias. São pesperiência autárquica que tenho. soas comuns, que não têm nenhum passado político, que não andam a saltar de E este ano decidiu, então, encabeçar a can- para PSD para PS e depois para independidatura do Chega… dentes, ou seja, que não andam atrás de No Chega, isto não funciona como nos par- quem lhes favorece mais. Diria que 90% tidos que estão cá há mais tempo, como o das pessoas das nossas listas para a CâPSD, o PS e por aí fora. Não temos uma lista mara e Assembleia Municipal e para as frede espera para ser candidato. Temos muita guesias estão nessa situação. gente que se identifica com o partido – as pessoas ligam-me, mandam mensagens – Isso é um fator positivo? mas quando são convidadas, têm medo. Sim, porque neste momento a política Têm medo de represálias, de serem enxo- está dominada pelos políticos de carreira. valhados no facebook, porque tudo o que A política começou a ser tomada de aso Chega faz ou diz é sempre escrutinado salto por determinadas pessoas, que queaté ao milímetro. Chamam-nos racistas, rem fechar o acesso ao cidadão comum. E nazis xenófobos... eu nunca tive ligado a basta ir a uma assembleia de freguesia essas ideologias. Nasci em Angola e tenho para verificar que não há cidadãos, os muitos amigos de outras raças e de outras eleitores não estão lá a participar. Vemos etnias. também isso na Câmara Municipal em que sai o vereador Leonel Rocha para RiIsso não se ficará a dever a posturas mais beirão e, em troca, vem o sobrinho do

Acha que a Câmara não está a controlar essa situação? Não está. Não sabem quantas pessoas usufruem de habitação social, em que condições… nada. E que outros problemas urgem resolver em Famalicão? Obras públicas. Caso o Chega eleja vereadores suficientes para ter alguma força, uma das propostas que vamos fazer é a realização de uma auditoria à Câmara Municipal, quer em relação à sua estrutura interna, quer aos contratos que têm sido feitos. Nunca vi tantas obras a serem feitas em Famalicão, mas isto tem um só pretexto: satisfazer a necessidade de quem está no poder. Há situações que são urgentes e que estão há anos para serem tratadas. Como por exemplo? Há freguesias que ainda não têm boa cobertura de água e saneamento, mas fazemse passeios e jardins para as pessoas irem lá passear o cão. Outro exemplo são as obras no centro da cidade: oito milhões de euros para a praça D. Maria II, que não sabemos quando vai acabar, que está a dificultar a vida a todos os comerciantes da zona e a todas as pessoas que se querem deslocar. Está tudo a ser feito à pressa, sem acautelar a segurança da obra. Tudo por questões eleitorais. O mandato são Além de Fradelos também apresentaram quatro anos, não é só um. candidato em Ribeirão. Vão concorrer em Quais os objetivos eleitorais do partido? mais freguesias? Já temos as candidaturas fechadas em Ga- Acha que tem condições para ser eleito vevião e Pousada de Saramagos e estamos a reador? trabalhar para Antas, para Joane e para S. Aquilo que acontecer é o que os eleitores Cosme, Telhado e Portela. Contamos apre- quiserem. Só eles sabem se querem dar sentar, no mínimo, listas para 10 juntas de oportunidade a um partido que chegou à pouco tempo, mas que tem ideias para Fafreguesia, o que já é muito bom. malicão. Naturalmente, o objetivo passará Quais são as áreas prioritárias que farão sempre por eleger um vereador e ter, é claro, representação da Assembleia Muniparte do seu manifesto eleitoral? São várias, como a segurança, a educação, cipal e mesmo nas assembleias de freguea saúde e o desporto, a habitação, o am- sia. biente e a área social. Mas há questões relacionadas com a habitação que queremos Está prevista a vinda a Famalicão do líder focar porque, com esta pandemia, houve do partido durante a campanha ou prémuitas famílias que ficaram sem emprego campanha? e outras que viram reduzidos os seus ren- Está previsto que André Ventura venha ao dimentos e que têm dificuldades em pagar distrito de Braga por três vezes e esperaas rendas e ter uma habitação digna. De- mos que uma delas seja a Famalicão. É algo fendemos mais apoios para estas famílias, que está a ser analisado.

atual presidente da Junta para a Câmara Municipal. Nas nossas listas, temos gente de vários quadrantes. O meu candidato a Fradelos, por exemplo, tem uma empresa de eventos e em 70% do tempo anda vestido de palhaço. E alguns gozam: o Chega tem um palhaço como candidato. Mas ele trabalha honestamente… E essa atitude também não é ser discriminatório? Também não é xenófoba?

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opiniãopública: 14 de julho de 2021

José Bilhoto ouve diretores da Forave e do AECCB

Arquivo

Mário Passos quer Famalicão Capital Europeia do Desporto em 2025

gente para a prática desportiva”. “Vamos reforçar os nossos programas desportivos para todas as idades e para todo o território”, promete. A conclusão do novo Centro Desportivo de Famalicão (Pista de Atletismo), situado na zona de Talvai, a conclusão do plano de modernização dos espaços desportivos do concelho, a promoção da quota social desportiva, para a inclusão de pessoas em situação social vulnerável nas atividades desportivas promovidas pelas instituições locais, e a promoção da igualdade de acesso ao desporto sem discriminações etárias, físicas ou sociais, são os trunfos fortes que o candidato acredita que vão fazer de Famalicão a Capital Europeia do Desporto. “Não se trata de um capricho ou de um exercício de fachada mas do estabelecimento de uma bitola de maior exigência para connosco naquilo que é importante e o Desporto é uma área central para a nossa saúde, o nosso bem estar, a nossa superação permanente”, remata.

Carminho atua no Festival de Fado do Anima-Te A fadista Carminho é a cabeça de cartaz do Festival de Fado do próximo sábado, dia 17, que também irá contar com a participação da artista famalicense Cristina Clara. O evento tem início pelas 19h00, e está englobado no programa “Anima-Te” que decorre no Parque da Devesa, junto ao lago. A par do concerto de Carminho, haverá a atuação de Cristina Clara, cantora famalicense a residir em Lisboa, que fará o arranque do Festival de Fado. E esta semana o palco do Anima-Te também irá receber, na sexta-feira, 16, a banda Fingertips, que apresentará a coletânea “15”, um disco de comemoração dos 15 anos desde a sua formação que reúne os maiores êxitos da sua carreira e alguns originais. Tal como vem sendo habitual, neste fim-de-semana também será dado destaque a bandas famalicenses como Kay Sábio, cujo concerto precede o da banda Fingertips, no dia 16, pelas 19h00, assim como Filtro e The CityZens que irão atuar no domingo, 18, pela mesma hora. Recorde-se que os espetáculos inseridos no palco do Anima-te têm entrada gratuita, com levantamento obrigatório de ingresso no local do evento no período das duas horas que antecede o espetáculo. Cada pessoa poderá levantar até seis ingressos.

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Candidato da Iniciativa Liberal em pré-campanha

Candidato da Coligação à Câmara Municipal assume objetivo

Famalicão pode vir a ser a Capital Europeia do Desporto em 2025. O candidato da Coligação Mais Ação Mais Famalicão à Câmara Municipal, Mário Passos, que liderou a pasta do Desporto nos últimos dois mandatos, assume a candidatura do Município “como um desafio e como uma consequência”. “Nos últimos anos demos passos enormes na democratização da prática desportiva, com programas abrangentes e multifacetados que tiveram o condão de envolver muitos milhares de famalicenses, como o Famalicão Corre, o Famalicão em Forma e o Mais e Melhores Anos. Por outro lado, são cada vez mais os atletas e as associações a brilharem em provas nacionais e internacionais”, refere Mário Passos, em nota à imprensa, apontando ainda que o concelho tem também “um parque desportivo cada mais moderno e eclético”. Mário Passos assume que quer “fazer do desporto uma bandeira de Famalicão para valorizar as dinâmicas desportivas, os eventos e as prestações dos nossos atletas, mas também para convocar mais

CIDADE

Na passada sexta-feira, José Bilhoto, candidato à Câmara de Famalicão pela Iniciativa Liberal (IL), reuniu com Manuela Guimarães, diretora da escola profissional Forave e com o diretor do Agrupamento de Escolas Camilo Castelo Branco (AECCB), Carlos Teixeira, com o objetivo de auscultar a gestão dos serviços de educação locais. Durante as reuniões, foram debatidos vários temas, nomeadamente, a necessidade de avaliar e investir na qualidade dos edifícios escolares, a importância dos apoios municipais e da educação profissional para a realidade empresarial e industrial local. Em comunicado, a IL explica que “a autonomia na administração e gestão das escolas com o objetivo de melhorar o seu desempenho, promover e implementar a flexibilidade curricular indo ao encontro dos alunos de forma a potenciar as suas capacidades” foi outro dos temas abordados, bem como a necessidade de um corpo docente ativo e motivado. Para isso, consideram uma mais-

valia as “parcerias e financiamento de empresas privadas de modo a garantir as necessidades de recrutamento de colaboradores qualificados”. A reunião incidiu também sobre o processo de descentralização de competências na área da educação e a importância da existência de uma relação próxima dos municípios com as escolas, facilitando a definição de estratégias concretas e eficazes na comunidade educativa. Por considerar que “o Ministério da Educação é uma

estrutura pesada e pouco ágil” e que os gestores das escolas e do município têm mais conhecimento das necessidades das escolas, a IL explica que decidiu “incluir no seu programa eleitoral a aceitação da transferência de competências e descentralização no âmbito da educação para os municípios”. O partido afirma que a descentralização é um dos seus pilares e o contributo das escolas é fundamental para “a busca das melhores soluções para a educação dos famalicenses”. pub


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CIDADE

opiniãopública: 14 de julho de 2021

Paulo Costa participou em sessão pública promovida pelo partido

Candidato do BE defende mais democracia e transparência no poder local O Bloco de Esquerda (BE) promoveu, na noite da passada segunda-feira, no auditório da Junta de Freguesia de Calendário, uma sessão pública subordinada ao tema ‘Política autárquica em tempos de mudança’, com José Maria Cardoso, deputado à Assembleia da República, Paulo Costa, autarca e candidato à Câmara Municipal de Famalicão, e Catarina Ferraz, candidata à Assembleia Municipal. Na intervenção inicial, Paulo Costa referiu que os autarcas são confrontados com dimensões local e global dos problemas. “O impacto de projetos de mobilidade ou de saneamento, por exemplo, em relação a questões de recursos, energia e poluição, reflete-se em toda a área envolvente e não só na comunidade”, afirmou. O candidato bloquista à presidência da Câmara considera que a nova geração de políticas autárquicas deve promover “um concelho para as pessoas”, propondo mecanismos urbanos de circulação coletiva assente em mobilidade suave e limitando a circulação automóvel, bem como preservação dos cursos de água, criando circuitos

que deveriam ser as autarquias” e que “uma população mais informada e melhor capacitada assegura uma menor propensão à corrupção”. Já Catarina Ferraz sublinhou que a importância da participação jovem na política nunca foi tão urgente. “Somos a geração da urgência, a geração que enfrentará as maiores consequências das alterações climáticas, a geração mais bem preparada para o mundo do trabalho, mas a mais afetada pela precariedade, a geração do sonho longínquo da habitação digna e independente, a geração que sai à rua para garantir direitos, independentemente do género, orientação sexual, etnia”, concluiu. de fruição e espaços de sociabilidade para as comunidades. Segundo Paulo Costa, o país é uma “democracia jovem” e o poder local assenta num “sistema presidencialista”, pelo que “é preciso fortalecer a cultura institucional de democracia e transparência” de forma a “confluir em soluções para o bem comum”. No mesmo sentido, José Maria Cardoso

frisou a necessidade de “aumentar os mecanismos de transparência nos processos”, através da consulta do PDM online e da tramitação de processos acessíveis que permitam a consulta do estado do pedido a todo momento. O deputado apontou também que “a falta de envolvimento da população nas decisões subverte o poder de proximidade

Na última sessão da Assembleia Municipal

CDU questiona Câmara sobre a pista de atletismo

Reunião dos candidatos da CDU no Citeve

A construção da pista de atletismo de Famalicão continua por avançar, o que motivou a concelhia da CDU a questionar a Câmara Municipal acerca do impasse em que se encontra o projeto. Na última Assembleia Municipal, a CDU Famalicão, representada pelo deputado Daniel Sampaio, relembrou aquilo que classifica como uma “promessa bem antiga”, realizada em 2016, aquando da apresentação do projeto, e afirma que os “atletas, treinadores e clubes continuam à espera”. A coligação que engloba o PCP e os Verdes, realça que o concelho de Famalicão é “aquele que maior número de atletas tem inscrito na Associação de Atletismo de Braga” e exemplifica a “mais recente conquista na Final Nacional do Quilómetro Jovem, onde todos os atletas selecionados pela As-

sociação de Atletismo de Braga são famalicenses” e conquistaram três títulos nacionais. Em comunicado às redações, o deputado municipal reitera que os “atletas e clubes necessitam é das condições necessárias para a sua preparação” e que “não é justo que atletas e treinadores continuem a deslocar-se às cidades vizinhas para colmatar a falta de condições materiais para os seus treinos mais específicos”, acabando as famílias por arcar com todos os custos inerentes. Por sua vez, o presidente da Câmara Municipal de Famalicão afirma que o não avanço do projeto se prende com os atuais e elevados preços de mercado. O partido condena a justificação, afirmando que não faz sentido que o “município apresente concursos, sabendo de antemão que os valores propostos são muito

abaixo dos preços de mercado”. Miguel Lopes reúne com responsáveis do Citeve Miguel Lopes, candidato da CDU à Câmara de Famalicão e Tânia Silva, candidata à Assembleia Municipal, reuniram com responsáveis do Centro Tecnológico da Indústria Têxtil e do Vestuário (Citeve). “Não só pela sua localização, mas também pelo serviço público que prestam às empresas, importa dar continuidade a organizações que apoiam e promovam a melhoria da qualidade do setor”, referem os candidatos em nota à imprensa. Miguel Lopes e Tânia Silva defendem “uma Indústria Têxtil e do Vestuário mais participativa, atrativa e que dê respostas às necessidades de empregabilidade do concelho”.

Pedro Soares em Famalicão O líder parlamentar do BE, Pedro Filipe Soares, vem a Famalicão, esta sexta-feira, dia 16, para uma sessão pública de apresentação dos cabeças de lista à Câmara e Assembleia Municipal, Paulo Costa e Catarina Ferraz, respetivamente. A iniciativa está agendada para as 18h00, no Parque de Sinçães.

“Desinteresse” da concessionária leva Câmara procurar novos parceiros

O Voltas parou, mas promete regressar Desde abril do ano passado, que o “Voltas”, o autocarro urbano de Famalicão não circula. A pandemia de Covid 19 levou a empresa TUF, da operadora Arriva, responsável pelo circuito do “Voltas”, a suspender aquele serviço de transporte público e, face ao desinteresse manifestado pela mesma, a Câmara de Famalicão decidiu revogar o contrato de concessão e procurar novos parceiros. O presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, garante que esta circunstância não significa o fim do “Voltas”, mas apenas “um interregno porque a empresa que presta esse serviço manifestou desinteresse na continuidade do mesmo”. Paulo Cunha falava aos jornalistas no final da reunião do executivo camarário, da passada quinta-feira, onde foi aprovada a revogação do contrato de concessão, com o vereador do PS, Nuno Sá, a lamentar que o “Voltas” não possa continuar. O edil reforça, porém, que a autarquia já está à procura de alternativas junto de empresas transportadoras da região, entendendo que “o Voltas, tal como foi concebido, tem todas as condições para continuar a existir”. A criação de uma linha urbana de transporte de passageiros em Famalicão foi decidida pela Câmara Municipal em 2016, tendo o serviço sido concessionado, nesse mesmo ano à empresa TUF. O “Voltas” circulava de segunda a sexta-feira e realizava um percurso circular que ligava os principais os principais serviços públicos da cidade, com paragens na Central de Camionagem, Biblioteca Municipal, Parque da Devesa, Tribunal, Rotunda de Santo António, Hospital, Universidade Lusíada, Rotunda 1º de Maio, Centro de Saúde e Estação Ferroviária. Paulo Cunha lembra que está em curso um processo de reorganização de toda a rede de transportes públicos, onde a questão do “Voltas” também será incluída, acreditando que “nos próximos meses se encontrará uma outra empresa que possa retomar um projeto que foi bem-sucedido”. E acrescenta: “Foram muito e muitos os famalicenses que usaram o Voltas e ele é absolutamente essencial para mobilidade que queremos para Famalicão”. C.A.


opiniãopública: 14 de julho de 2021

Trabalho da EB Pedome selecionado em competição internacional

A competição Internacional JRA reuniu um total de 204 trabalhos, de 35 países que participaram na iniciativa. Entre eles, foram escolhidos onze trabalhos portugueses, sendo um deles proveniente da EB Pedome. Este último, intitulado de “One Bird One World” concorre na categoria YRE International Competition. As propostas das escolas portuguesas integram a categoria de reportagem, com artigos, fotografias, vídeos e trabalhos de colaboração internacional. Os trabalhos com mais votos serão avaliados pelo júri internacional.

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Capacitada para albergar entre 80 a 90 crianças

Nova Escola Básica de Avidos abre portas no ano letivo 2022/2023 Juliana Machado No antigo jardim de infância de Avidos está agora a nascer uma nova escola básica. Trata-se de um desejo antigo da população da União de Freguesias de Avidos e Lagoa, que trará mais qualidade de vida, tanto para os pais, como para as crianças. As obras de requalificação e ampliação arrancaram há pouco mais de duas semanas, e foram, na terça-feira, da semana passada, visitadas pelo presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha, que comprovou o bom ritmo de trabalho. O autarca sublinha que o objetivo não é “só requalificar o espaço, mas sim adaptar a escola à realidade e às necessidades para que o resultado final corresponda aos anseios das populações”, acrescentando que espera que este seja “uma solução para o pre-

Leonel Rocha, vereador da Educação, esteve presente na visita

sente e para o futuro próximo”. A Câmara Municipal financiou as obras num total de 800 mil euros, um orçamento que permite que a escola ganhe finalmente “a dimensão que precisa” para que “o ensino de qualidade continue”. A empreitada é da responsabilidade da empresa famalicense Fernando Silva & Cª, Lda. e tem um prazo de execução de 365 dias, garantindo assim a sua

abertura no início do ano letivo de 2022/2023. Esta nova infraestrutura vai permitir eliminar algo que, até ao momento, em muito desagradava os pais, aos alunos e aos próprios professores – o regime de turmas mistas. Fernanda Fonseca, diretora da EB de Avidos, explica que as novas instalações estarão capacitadas para acolher entre 80 a 90 crianças, nas cinco salas previstas para o edifício. Desta

forma, cada ano de escolaridade tem a sua própria sala de aula, ficando disponível uma sala extra para a realização de outras atividades curriculares, nomeadamente junto de crianças com necessidades educativas especiais. Além de mais salas de ensino, a escola vai contar com outras infraestruturas, tais como um campo de jogos, uma biblioteca, um recinto exterior e uma sala polivalente.

A responsável da escola classifica a obra como “um sonho concretizado” e enaltece os esforços de cooperação entre as várias entidades para que esta fosse possível. Esta obra era também uma ambição antiga da União de Freguesias de Avidos e Lagoa. “É a cereja no topo do bolo porque nos fazia, de facto, muita falta. Arrisco mesmo a dizer que a qualidade de ensino fixa famílias nestas freguesias”, completa o autarca local, António Gomes. Também Associação de Pais sublinhou a importância da obra para as novas gerações. “Em nome de todos os pais posso afirmar que estamos muito felizes e orgulhosos com tudo o que está a acontecer para a requalificação desta escola. As crianças estão felizes e é isso que nos preenche”, referiu a representante, Vânia Pereira. pub


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FREGUESIAS

opiniãopública: 14 de julho de 2021

Inauguração simbólica aconteceu no Centro Escolar de Antas

Alunos do Agrupamento Camilo criam painéis de azulejos sobre os brasileiros torna-viagem Treze turmas do 1º ciclo do Agrupamento de Escolas Camilo Castelo Branco (AECCB) elaboraram um conjunto de painéis de azulejos, subordinados ao tema dos brasileiros de tornaviagem. A iniciativa inseriu-se no projeto “Marka…a Tua Identidade” desenvolvido pelo AECCB e que visa construir um currículo identitário para o agrupamento, ou seja, “pegar naquilo que é o currículo nacional e articulá-lo com o que são os conteúdos locais”, explica Ricardo Ferreira, professor responsável pelo projeto. Assim, desde o ano letivo 2018/2019, um total de 253 alunos de 13 turmas do agrupamento estudaram o tema dos brasileiros torna-viagem, com a ajuda da Rede de Museus de Famalicão, parceira do projeto. Os painéis de azulejos, realizados pelos alunos com a colaboração

do Centro Artístico A Casa Ao lado, foi o resultado final desse trabalho, cuja inauguração simbólica aconteceu, na quartafeira da semana passada, no Centro Escolar de Antas, com a presença da comunidade educativa, dos parceiros do projeto e do vereador da Educação, Leonel Rocha. O responsável autárquico saudou e elogiou a iniciativa do AECCB, considerando que “aproveitando os recursos existentes na comunidade, neste caso a Rede de Museus, os alunos estão a aprender e a conseguir ter uma outra visão acerca do seu território, crescendo com um sentimento de pertença a Famalicão”. Leonel Rocha diz ainda que o projeto “Marka” vai de encontro àquilo que o Município defende, que é “tornar a nossa comunidade cada vez mais educadora, isto é, que os nossos

alunos aprendam com tudo aquilo que têm na comunidade e que, depois, sejam eles próprios a preservar esse mesmo património e tudo aquilo que os rodeia”. Além da escola de Antas, o trabalho sobre os brasileiros torna-viagem envolveu ainda as escolas Básicas de Avidos, Lagoa, Lameiras, Landim, Seide, Conde S. Cosme e Luís de Camões. Entretanto, o “Marka… a Tua Identidade” também cresceu e neste último ano letivo envolveu 1700 alunos do Agrupamento, desde o 1º ciclo até ao 12º ano, com três programas a decorrer. São eles; o Sirrealismo, que tem como parceiro a Fundação Cupertino de Miranda; os brasileiros torna-viagem com a Rede de Museus; e a biodiversidade local com o Parque da Devesa como parceiro. C.A.

O painel de azulejos inaugurado no Centro escolar de Antas

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Empresário acusado de passar bens para os filhos para não pagar aos credores O Ministério Público (MP) acusou de insolvência dolosa um empresário de Joane por, alegadamente, ter esvaziado o seu património para se furtar ao pagamento de dívidas de quase 203 mil euros. Segundo nota publicada, a semana passada, na página da Procuradoria-Geral Regional do Porto, o arguido exerceu a atividade de construção de edifícios residenciais e não residenciais como empresário em nome individual. No exercício dessa atividade, manteve vários trabalhadores ao

seu serviço, devendo-lhes, em 31 de dezembro de 2012, o montante global de 41.819 euros. Devia ainda 49.228 euros à banca e 35.616 euros à Segurança Social, encontrando-se, assim, “em incumprimento generalizado”. Ainda segundo a acusação, o arguido “delineou um plano que visava impedir o ressarcimento dos seus credores, mediante a dissipação do seu património”. Assim, durante os anos de 2012 e 2013, doou aos seus filhos uma casa de residência, transferiu a propriedade de veí-

culos automóveis para os seus filhos e transferiu ainda propriedade de ferramentas e de veículos automóveis para uma sociedade de que eram sócios os seus filhos. Depois de ter esvaziado o seu acervo patrimonial, o arguido, no dia 11 de março de 2014, apresentou-se à insolvência, que veio a ser decretada em 21 de abril do mesmo ano. Foram reconhecidos créditos sobre o arguido no montante de 202.973 euros, mas foram apreendidos bens que geraram a receita de apenas 10.312 euros. pub


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FREGUESIAS

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Objetivo é que aí seja instalado o posto da GNR da vila

GNR encerra estabelecimento em Oliveira Santa Maria com 37 pessoas no interior No âmbito de uma operação de fiscalização a estabelecimentos, a GNR encerrou, no passado domingo, um estabelecimento de restauração e bebidas por infração das normas em vigor no combate à pandemia, na freguesia de Oliveira Santa Maria. O estabelecimento estava a funcionar fora do horário permitido, com 37 pessoas no seu interior. Perante o incumprimento, foram elaborados os respetivos autos de contraordenação por violação da limitação à circulação, a todos os clientes, e dois autos de contraordenação ao proprietário por inobservância do dever de encerramento do estabelecimento e venda de bebidas alcoólicas. pub

Câmara vai adquirir antigo quartel do BV de Riba d’Ave por 150 mil euros A Câmara Municipal de Famalicão aprovou, na passada quinta-feira, em reunião do executivo, a aquisição do antigo qualquer dos Bombeiros Voluntários (BV) de Riba d’Ave, pelo valor de 150 mil euros. Desta forma, e segundo a proposta levada à reunião, a autarquia pretende assegurar que aquele imóvel seja destinado “à instalação de serviços de interesse municipal” e não seja vendido a terceiros com outros fins, nomeadamente comerciais. Na perspetiva da Câmara Municipal, o principal objetivo é que o antigo quartel dos bombeiros venha a acolher o novo posto da GNR de Riba d’Ave, que atualmente funciona num edifício habitacional e de comércio, “em instalações que não são compatíveis com as funções que um posto da Guarda Nacional Republicana presta e exerce”, disse o presidente da Câmara, Paulo Cunha. A ideia de instalar o posto da GNR no antigo qualquer dos bombeiros não é nova, e há muito que vem sendo equacionada pelo Município. Porém, a decisão e o financiamento para a concretização

desse objetivo passará sempre pela administração central, concretamente pelo Ministério da Administração Interna (MAI). Com a aquisição do espaço, Paulo Cunha entende que a autarquia dá “o último passo concelhio” para a resolução do problema das instalações da GNR ribadavense, criando “as condições infraestruturais”, cabendo agora ao Governo dar os passos seguintes, concretamente a elaboração do projeto e respetivo fi-

nanciamento da obra. Paulo Cunha adiantou, aos jornalistas, que o Governo já tem conhecimento deste passo e que o espaço já foi disponibilizado ao MAI. O edil, espera assim, que o Governo avance com a obra de adaptação e reinstale o posto da Guarda. “Com este edifício, que tem ótimas condições e que é uma excelente infraestrutura, ficará difícil compreender que o Governo não o faça”, remata. C.A.

Edifício beneficiou de obras no valor de 103 mil euros

Vale S. Martinho tem uma sede de Junta mais moderna e eficiente

Foi inaugurada, no passado domingo, a obra de reabilitação da sede da Junta de Freguesia de Vale S. Martinho. O edifício, com mais de 40 anos, foi totalmente remodelado, permitindo melhorar as condições de conforto, funcionalidade e atendimento aos cidadãos. A obra contou com um apoio municipal de 103 mil euros e a cerimónia de inauguração contou com as presenças do presidente da Câmara de Famalicão, Paulo Cunha; do vereador das Freguesias, Mário Passos; e do presidente da Junta, Manuel Oliveira, além do presidente da Assembleia de Fregue-

sia e de representantes das associações locais. As novas instalações foram ainda benzidas pelo pároco de Vale S. Martinho, padre Faria. Em declarações ao OPINIÃO PÚBLICA, o autarca local sublinhou a importância da obra, que vem melhorar “significativamente” o acesso à Junta de Freguesia de pessoas com mobilidade reduzida, além de proporcionar “um melhor atendimento” e a criação e novos serviços. A esse propósito, Manuel Oliveira lembra que as pessoas “recorrem, cada vez mais, à Junta de Freguesia para tratar das mais variadas situações, até relacionadas com Segurança Social e Cartão do Cidadão. Assim, o atendimento e o gabinete do presidente passaram para o rés-do-chão do edifício e o 1º piso foi adaptado a salão nobre onde decorrerão, a partir de agora, as sessões da Assembleia de Freguesia. Para o presidente da Câmara Municipal, mais importante que a obra física, a intervenção vem, sobretudo, proporcionar um novo conceito de funcionamento da Junta de Freguesia, “mais próxima das pessoas” e com condições “que dignificam a democracia”. “Não foi uma mera reforma do edifício, foi a reforma de uma valência. Muito mais que mudar a estética e a arquitetura, esta obra permite criar serviços que são úteis para a comunidade e que resolvem os problemas das pessoas”, finalizou o edil. C.A.


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FREGUESIAS

opiniãopública: 14 de julho de 2021

Obra foi inaugurada no passado domingo

Santuário da Senhora do Carmo tem um novo adro Está concluído o novo adro do Santuário de Nossa Senhora do Carmo, em Lemenhe, uma obra orçada em 40 mil euros, dos quais 30 mil comparticipados pela Câmara Municipal. Toda a área envolvente à capela foi reabilitada, proporcionando melhores condições aos milhares de visitantes que o Santuário recebe todos os anos. A cerimónia de inauguração decorreu no passado domingo, com a presença do presidente da Câmara de Famalicão, de elementos da Confraria de Nossa Senhora do Carmo, do presidente da Junta da União de Freguesias de Lemenhe, Mouquim e Jesufrei, do pároco local e de cidadãos da freguesia. José Manuel Oliveira, juiz da Confraria, não escondeu o seu regozijo por ver concluída mais esta etapa, referindo que “é a prova de que, apesar das dificuldades, se existir força e coragem, tudo de concretiza”, aproveitando para agradecer o apoio da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia. Sendo o único santuário Mariano do concelho, a Senhora do Carmo em

Lemenhe recebe muitos fiéis e peregrinos, “que diminuíram com a pandemia, mas que, até aí, vinham num crescendo constante”, conta José Manuel Oliveira, esperançado, que passada a crise sanitária, o número de visitantes seja retomado. A importância do santuário foi também sublinhada por Paulo Cunha para quem “a obra que hoje [domingo] inauguramos está em Lemenhe, mas é sentida e disfrutada por todo o concelho e até por todo o país”. “Tínhamos consciência de que era necessário fazê-la para que os peregrinos e todas as pessoas que por várias razões aqui vêm o possam fazer com a qualidade devida”, acrescentou o edil. Entretanto, no próximo fim de semana é celebrada a festa em honra de Nossa Senhora do Carmo que, pelo segundo ano consecutivo, devido à pandemia de Covid 19, será apenas constituída por alguns momentos religiosos. O destaque vai para a missa campal, no domingo, dia 18, que será celebrada no Santuário, pelo arcebispo primaz de Braga D. Jorge Ortiga. C.A.

Restauro foi comparticipado pela Junta de Freguesia e Câmara Municipal

Órgão histórico já toca na Igreja Paroquial de Gondifelos

O órgão histórico da igreja de Gondifelos foi restaurado e, no passado domingo, voltou a soar pelas mãos do organista Daniel Oliveira, numa missa destinada a assinalar a inauguração do restauro, à qual presidiu o arcebispo primaz de Braga D. Jorge Ortiga. Este instrumento, cuja construção foi finalizada em 1905, é uma das peças históricas do organeiro Augusto Joaquim Claro, mestre organeiro do seculo XIX e pioneiro na aplicação de pedaleiras nestes instrumentos, em Portugal. Para o responsável da JMS Organaria, empresa que levou a cabo o restauro do instrumento, “este foi um processo bastante sensível, onde pesou a decisão sobre os componentes originais do

órgão, que foram mantidos, e as partes novas usadas no seu restauro”. Joaquim Silva disse ainda ao OPINIÃO PÚBLICA que a intervenção tentou “manter ao máximo a essência do instrumento original”, por isso “foi estudada a fundo antes de ser levada a cabo, de modo a garantir a integridade desta peça”. O restauro contou com o apoio da Junta de Freguesia de Gondifelos e da Câmara Municipal de Famalicão, que esteve representada pelo vereador da Cultura, Leonel Rocha. O responsável autárquico sublinha que este projeto de restauração, que já inclui também os órgãos das igrejas paroquiais de Ribeirão e Telhado, visa sobretudo valorizar o património an-

tigo do concelho de Famalicão, “acabando também por se tornar uma mais valia no aspeto litúrgico das igrejas, que vêm o seu fator musical melhorado”. Com a presença da soprano suíça Nathalie D`Ornano, no final da missa os presentes puderam assistir a um concerto de voz e órgão, que elevou espirito da assistência. Refira-se que a JMS Organaria, com sede em Sequeirô, Santo Tirso, foi também responsável pelo restauro dos órgãos de Ribeirão e Telhado. Joaquim Silva vinca que “foi uma grande honra” para a empresa, assim como para os seus colaboradores, “a realização deste trabalho, quer no belíssimo órgão histórico da Paroquia de Gondifelos, que nos outros dois instrumentos”. pub


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FREGUESIAS

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Primeira pedra da requalificação foi lançada no passado sábado

Banda Marcial de Arnoso com casa nova daqui a um ano e meio Carla Alexandra Soares Depois de tantos de espera, no passado sábado, dia 10 de julho, foi um dia histórico para Banda Marcial de Arnoso. Foi lançada a primeira pedra da requalificação do edifício sede da Banda, que, numa primeira fase, vai ser intervencionado ao nível da cobertura e exteriores, com um custo de 75 mil euros. A primeira fase da obra tem um prazo previsto de cinco meses. Posteriormente, vai arrancar a segunda fase da obra, que transformará completamente o interior do edifício. No total a intervenção vai custar cerca de 200 mil euros, num investimento da Câmara Municipal de Famalicão. A Banda Marcial de Arnoso é composta por 50 elementos efetivos e tem ainda uma academia com 60 alunos, divididos por diversos esca-

Momento da cerimónia, em Arnoso Santa Maria

lões etários. Satisfeito por este passo, o diretor da Banda sublinhou que este dia significa mais um passo na descentralização da cultura, que este grupo de músicos personifica. “Nós precisamos do espaço em termos infraestrutural e até no sentido figurado. Por vezes assiste-se a algumas discussões sobre a descentralização

cultural, não é que isso seja ofensivo para nós, mas nós somos o expoente máximo dessa descentralização”, explicou Alexandre Ferreira, que recorda que o seu grupo de músicos ensaia em Arnoso, “mas sai à rua e tem ensaios abertos ao público”. “Nós já estamos fora do centro urbano e a nossa cultura já é des-

centralizada”, referiu. O edifício onde a Banda está instalada já existe desde 1987 e foi custeado pelo arnosense Carlos Azevedo, mas nunca foi concluído. “Ao longo dos anos foram feitos alguns melhoramentos para os jovens músicos terem as condições mínimas para os ensaios e aulas”, sublinha o diretor. Para a realização destas obras, a Banda teve o apoio da Junta de Freguesia, que reuniu esforços para que este dia chegasse. Aliás, o autarca Jorge Amaral assumiu este como um objetivo pessoal, já que foi “desafiado” diversas vezes para o resolver. “Trata-se do expoente máximo da nossa cultura e é um processo que me deixa extremamente satisfeito porque partimos praticamente do zero”, sublinhou o presidente da Junta, lembrando que o projeto vai aproveitar apenas as paredes exteriores do edifício, que ainda não se

encontrava legalizado. “Terminamos esse processo recentemente e por isso é que se foi alongando”. Para além do autarca local, o momento contou com as presenças do presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, e do vereador das freguesias, Mário Passos. Para Paulo Cunha, “esta obra, fundamental para o futuro da coletividade, resulta de um grande esforço da banda e dos seus responsáveis”. O autarca elogiou a relação “de paixão” dos responsáveis com a atividade que “é bem visível e que é o grande motor que faz com que tudo isto aconteça”. Satisfeito com a dinâmica que a Banda Marcial de Arnoso incute no território, Paulo Cunha afirmou que “é muito bom ver no nosso concelho este fulgor cultural, esta vocação para ensinar e esta vontade para aprender que é muito relevante para a comunidade”.

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Paulo Cunha recebeu autarcas nos Paços do Concelho e elogiou trabalho desenvolvido

Castelões, Seide e Ruivães e Novais reconhecidas como Eco-Freguesias XXI Empresa de confeções de vestuário feminino situada em Vila Nova de Famalicão, está a recrutar:

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As freguesias de Castelões, Seide e a União de Ruivães e Novais, no concelho de Famalicão, foram reconhecidas pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE), como Eco-Freguesias XXI pelo trabalho desenvolvido na promoção de eco-comunidades ou comunidades sustentáveis. A freguesia de Seide recebeu a distinção pela segunda vez. A entrega das bandeiras verdes decorreu numa cerimónia que decorreu no passado dia 21 de junho de 2021, em Pombal. Na quinta-feira passada, os autarcas foram recebidos pelo presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, nos Paços do Concelho. O

autarca mostrou-se muito “satisfeito e orgulhoso pelo reconhecimento alcançado no concelho” e elogiou o trabalho desenvolvido por estas comunidades. A distinção nacional resulta de um trabalho de implementação de políticas ambientais e de incentivo das suas populações à participação ativa neste âmbito, como exemplo, o apoio prestado na candidatura das Eco Escolas do território, bem como o surgimento de outros projetos de carácter ambiental, de economia circular e de aproveitamento de recursos (as três freguesias aguardam resultados de uma candidatura ao Fundo Ambiental - Juntar+ 2021).

Castelões, Seide e Ruivães e Novais responderam positivamente a um conjunto de indicadores e critérios que incluem a Educação para a Sustentabilidade; Gestão Ambiental; Mobilidade; Espaços Públicos; Biodiversidade; Informação e Participação Pública; Serviços de Proximidade; Desenvolvimento Sociocultural e Promoção do Desenvolvimento. Este reconhecimento incentiva as Juntas de Freguesia a assumir ações cada vez mais amigas do ambiente, a disseminar práticas ambientais nas suas iniciativas e a promover atividades mais sustentáveis.


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Partido apresentou os candidatos às Juntas de Antas e Abade Vermoim, Lousado e Brufe

PS quer câmara de Famalicão “mais proativa” na habitação O Partido Socialista (PS), pela voz do seu líder concelhio e candidato à Câmara Municipal, defendeu, no último fim de semana uma “atitude mais proativa” da autarquia no sector da habitação. Através de “iniciativas políticas municipais, articuladas entre si e em linha com o que está previsto no Plano de Recuperação e Resiliência”, Eduardo Oliveira propõe um “pacote de medidas para os próximos quatro anos nas áreas da construção e da habitação”, para que “as famílias famalicenses não continuem tão condicionadas pelo mercado imobiliário” como atualmente. O candidato à Câmara referiu-se à importância da habitação nas intervenções que fez nas apresentações dos candidatos do seu partido à presidência das juntas da União de Freguesias de Antas e Abade de Vermoim, Lousado e Brufe. Por outro lado, realçou que a existência de mais oferta “terá repercussões óbvias nos preços de arrendamento e na atratividade do território”, acrescentando que o concelho, “já está a perder habitantes há alguns anos, ainda que a um ritmo que ainda não preocupa”. Entre as medidas preconizadas por Eduardo Oliveira contam-se a “cedência a custos sociais” de terrenos infraestruturados para primeira habitação de “famílias do concelho recém-constituídas”, assim como para associações de moradores ou cooperativas. Aos proprietários de imóveis degradados, o candidato do PS propõe conceder “incentivos para reabilitação e reintrodução desses prédios no mercado de arrendamento”. A ideia, explicou, é não ficar pela isenção ou redução do IMI e de outros impostos e taxas municipais, mas ir

Bruno Ribeiro é cabeça de lista em Brufe

Sofia Correia é candidata em Antas e Abade Vermoim

mais longe e assegurar, ainda antes do início das obras, o arrendamento do imóvel reabilitado, para “subarrendar a preços acessíveis a casais jovens e a famílias da classe média”. O pacote de medidas contempla igualmente o alojamento estudantil. Aqui, Eduardo Oliveira pretende atuar em articulação com as instituições de ensino superior, dando prioridade à reabilitação de imóveis degradados para alojamento de estudantes deslocados.

ças de lista às 34 juntas do concelho. Na passada sexta-feira, foi oficializada a candidatura da empresária Sofia Lopes Correia, 44 anos, à presidência da Junta da União de Freguesias de Antas e Abade de Vermoim. Reside há 22 em Antas e é licenciada em Ciências Administrativas pela Universidade Fernando Pessoa. O seu pai, José da Silva Lopes Correia, foi presidente da Junta de Ruivães, em vários mandatos, e chegou a ser vereador da Cultura na Câmara Municipal de Famalicão, durante o mandato autárquico de Agostinho FernanApresentados mais des. três candidatos às juntas No sábado, Eduardo Oliveira esteve Com três semanas de contactos com a po- em Lousado para tornar pública a opção pulação e apresentações nas freguesias, do PS de candidatar Jaime Lima, 60 anos, o PS deu já a conhecer 14 dos seus cabe- à presidência da Junta de Freguesia. Trata-

Jaime Lima é o candidato em Lousado

se de um militante socialista que já integrou, como suplente, a Assembleia de Freguesia local. Foi membro da Comissão de Trabalhadores da Continental Mabor, onde trabalha como técnico de qualidade, e preside há alguns anos ao SINDEQ, estrutura da UGT representativa dos trabalhadores de todos os sectores industriais. O périplo socialista concluiu-se em Brufe, no domingo, com a apresentação do escriturário Bruno Ribeiro, 35 anos, como candidato a presidente da Junta. Nado e criado na freguesia, está ligado ao movimento associativo brufense. Quer dar mais protagonismo aos jovens e às suas associações no quotidiano da freguesia e propõe-se “cuidar das pessoas, do património e das instituições de Brufe”.

Partido quer garantir o acesso a serviços de saúde de proximidade

Iniciativa Liberal reúne com a direção do Hospital Narciso Ferreira José Bilhoto, candidato à Câmara Municipal de Famalicão pela Iniciativa Liberal (IL) reuniu, no passado dia 5 de julho, com o diretor do Hospital Narciso Ferreira, Salazar Coimbra. O objetivo da reunião foi auscultar a importância do hospital não só para o concelho de Famalicão, como também para os municípios vizinhos de Santo Tirso e Guimarães. Em comunicado às redações, a concelhia do partido revela que ficou a par do investimento no Centro de Investigação, Diagnóstico, Formação e Acompanhamento das Demências (CIDIFAD), que vai permitir a Riba d’Ave dotar-se de um “espaço inovador à escala europeia, que irá certamente ser uma grande mais-valia para uma melhor qualidade de vida na velhice”. Outro dos temas abordados

foi o serviço de atendimento permanente do Hospital Narciso Ferreira, que atua em complementaridade com o serviço público de saúde, prestando

cerca de 60 mil consultas anuais, das quais só cerca de 4% são encaminhadas para o SNS, mostrando-se como uma instituição chave para limitar o congestiona-

mento do Centro Hospitalar do Médio Ave. Tendo em conta a crescente procura por parte dos utentes, o partido defende que “urge dese-

nhar uma solução que facilite a possibilidade dos habitantes das vilas de Riba d’Ave e Joane, bem como das freguesias adjacentes, recorrerem a este serviço em condições semelhantes aquelas que encontram no SNS, garantindo que consigam ter acesso a serviços de saúde de proximidade”. Por fim, a concelhia da IL afirma comprometer-se a integrar no programa eleitoral “o desenho de uma solução apropriada, que garanta que a menor proximidade ao Centro Hospitalar do Médio Ave não se torne num entrave à saúde de todos os famalicenses, potenciando-se a oferta de cuidados de saúde de proximidade, independentemente de serem prestados no setor público, privado ou social”.


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Candidato da coligação PSD/CDS quer elevar Nine a vila Paulo Oliveira quer ver a freguesia de Nine elevada à categoria de vila e prometei lutar para isso aconteça. “O desenvolvimento nos últimos anos faz-nos acreditar que é possível, o caminho tem sido bem trilhado”, disse o candidato da Coligação Mais Ação Mais Famalicão (PSD/CDS_PP) que se apresentou, na passada sexta-feira a recandidatura para um terceiro mandato à Junta de Freguesia. Paulo Oliveira apresenta como balanço do seu mandato “95% de concretização do seu caderno eleitoral”, mas ainda não está satisfeito. Falta a construção do “Pavilhão Multiusos que será uma realidade a muito curto prazo”, disse. Paulo Oliveira prometeu ainda “uma junta próxima, sempre disponível para todos, sobretudo para os que mais precisam” “Acompanhei de perto o trabalho de Paulo Oliveira. Um trabalho extraordinário. Dá-nos total garantia de continuar esta trajetória de desenvolvimento”, destacou, por seu lado, Mário Passos, candidato da Coligação à Câmara de Famalicão, deixando a certeza de que assinará “por baixo” o documento que será apresentado aos ninenses pela equipa de Paulo Oliveira, compro-

Mário Passos na candidatura de Paulo Oliveira a Nine

metendo-se desde já com a sua execução “na íntegra.” Já Paulo Cunha, mandatário de Mário Passos, disse que “a locomotiva de Nine não pode parar”, referindo-se a Paulo Oliveira como “um homem com capacidade de trabalho, de exigência, com um conhecimento minucioso da realidade”.

Coligação apresenta Manuel Soares para “unir” Cruz Manuel Soares encabeça pela primeira vez uma candidatura à presidência da Junta de Cruz, encabeçando a lista da Coligação Mais Ação Mais Famalicão. Membro da Assembleia de Freguesia e presidente da Comissão de Festas do Sr. dos Aflitos, Manuel Soares quer recuperar o tempo perdido. “A freguesia podia ter ido mais longe. Não acompanhou o ritmo de crescimento e de desenvolvimento que vimos noutras freguesias do concelho, não consegue fixar nem atrair nova gente”, afirmou na apresentação da sua candidatura, no último fim de semana O grande objetivo é, pois, inverter o ciclo, com apoios aos movimentos associativos e às varias gerações de cidadãos e reestruturaManuel Soares encabeça a lista da Coligação em Cruz ção de serviços, “para que ninguém precise de sair da freguesia para os obter.” “Precisamos de unir Cruz. Só com união é que poderemos evoluir e o Manuel Soares reúne todas as condições para o fazer”, referiu o candidato da Coligação à Câmara, Mário Passos, para quem o candidato me Cruz “está preocupado com tudo e com todos e isso é meio caminho andado”. Mário Passos revelou ainda que o município vai apresentar brevemente um projeto para o largo do Sr. dos Aflitos que se posicionará como “uma alavanca de desenvolvimento multifacetado, equipado com um conjunto de valências que vai ao encontro da qualidade de vida que defendemos paras as nossas freguesias”.

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Rui Alves tem “um plano para as pessoas" em Bairro "Acima de tudo, temos um plano para as pessoas". Quem o diz é Rui Alves, candidato à Junta de Bairro pela Coligação Mais Ação Mais Famalicão. Após o revés causado pela pandemia, o candidato assumiu a pretensão de "reabilitar as associações e as instituições", assim como devolver o ânimo à comunidade. "É imperativo não deixar ninguém para trás", disse na apresentação da sua candidatura, no passado fim de semana. Rui Alves apontou a intenção de investir nas infraestruturas de ensino e destacou a reabilitação da Escola da Ferreirinha, onde surgirá uma valência descentralizada do Centro de Saúde de Delães, que "vai servir a comunidade". O candidato da coligação PSD/CDS-PP assume que pretende desenvolver "dois projetos de enorme envergadura e dinâmica para a freguesia”. “Um deles é o Parque António

Rui Alves recandidata-se à Junta de Bairro

Sampaio, que precisamos nitidamente de requalificar, com campos de futebol e piscinas e um parque infantil e de merendas, assim como, investir na melhoria das condições de mobilidade pedonal, através da criação de uma passagem que ligue o nosso Amieiro Galego a Caniços", explicou. Rui Alves realçou ainda o apoio ao candidato da Coligação à Câmara, Mário Passos, afirmando que “em Bairro, estamos muito confortáveis com esta es-

colha". Precisamente, Mário Passos também elogiou o candidato local: "O Rui tem visão no ato de governar, adequa a sua estratégia à realidade dos tempos". Manifestou ainda preocupação pela área da saúde e bemestar, informando que será "intransigente com o Estado Central, exigindo o que Bairro e Famalicão têm direito, sob ponto de vista dos investimentos necessários para as unidades de saúde".

Sidónio Oliveira candidata-se no Louro para “mudar o rumo” "União, renovação e disponibilidade" são os propósitos do candidato da coligação Mais Ação, Mais Famalicão à Junta do Louro, Sidónio Oliveira, para “mudar o rumo” da freguesia. "Louro está a ficar para trás, não está a conseguir acompanhar a dinâmica de desenvolvimento que se constata no concelho. Louro merece mais, merece melhor, mais qualidade de vida, mais dinâmica, mais desenvolvimento", referiu na apresentação da sua candidatura, no passado domingo. Para isso, Sidónio Oliveira diz ter escolhido uma equipa que reúne juventude com experiência. "Queremos unir o Louro, os seus empresários, as associações, os jovens e as forças vivas; queremos implementar uma Junta de Freguesia disponível, aberta a todos os cidadãos e queremos acima de tudo renovar ideias para fortalecer a nossa comunidade", realçou o candidato. Sidónio Oliveira é um homem da terra "há mais de 60 anos", que merece o apoio da coligação Mais Ação, Mais Famalicão e do

candidato à presidência da Câmara Municipal de Famalicão, Mário Passos, para quem “o Sidónio é um homem bom que tem o selo de qualidade”. “Com ele, sabemos que vai correr tudo bem. É o homem certo para mudar o futuro de Louro e levar a freguesia para o patamar que merece", disse ainda Mário Passos. Também Paulo Cunha, considerou que "o Louro ficará a ganhar e muito se eleger Sidónio como presidente da Junta".

Sidónio Oliveira com Mário Passos

José Pereira recandidata-se em Pousada de Saramagos

José Pereira candidata-se a um segundo mandato

José Pereira apresentou, no último fim de semana, a sua candidatura a um segundo mandato à frente da Junta de Freguesia de Pousada de Saramagos pela Coligação Mais Ação Mias Famalicão. “Conheço bem os anseios desta comunidade, as suas necessidades e as suas ambições”, afirmou, lembrando o trabalho desenvolvido ao longo dos últimos anos. “Se fizermos um balanço daquilo que foi feito, podemos dizer que fizemos mais de 100% da obra que tínhamos projetado, porque fizemos obras que não estavam previstas, oportunidades que surgiram e soubemos aproveitar”, afirmou. O autarca, de 45 anos de idade, aproveitou para dar também a conhecer os projetos para o futuro. “Vamos construir um parque

de lazer junto ao rio, iniciar um circuito pedonal, um pavilhão multiusos e temos um plano de recuperação dos fontanários e de embelezamento da freguesia”, referiu. Para Mário Passos, candidato à presidência da Câmara Municipal pela Coligação, “José Pereira é um homem raro, que tem uma dedicação enorme à freguesia, que consegue envolver a comunidade, ouvindo, estando presente em todo lado, aproveitando as oportunidades”. Mário Passos deixou um alerta: “não pensem que é fácil, que todos o fazem, dá muito trabalho, é preciso muita dedicação, é uma coisa rara”. Também Paulo Cunha realçou as capacidades do candidato, salientando que só com “José Pereira é possível continuar o trabalho que tem sido feito na freguesia”.


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opiniãopública: 14 de julho de 2021

Falecimentos Maria José de Sousa Cunha, no dia 29 de junho, com 82 anos, viúva de Raul Fernando Oliveira Martins, de Oliveira S. Mateus.

Rosa Salgado Moreira, no dia 5 de julho, com 86 anos, viúva de Virgílio Correia Gonçalves, de Landim.

Marco Paulo Ferreira Alves, no dia 30 de junho, com 46 anos, de Oliveira S. Mateus.

Rosa da Silva Ferreira, no dia 6 de julho, com 72 anos, casada com Luiz Teixeira Marques, de Areias (Santo Tirso).

Isilda da Conceição da Silva Ferreira, no dia 4 de julho, com 74 anos, casada com António Pereira Salgado, de Moreira de Cónegos.

Cesínia Saldanha de Carvalho, no dia 6 de julho, de 89 anos, viúva de João Correia Ferreira, da Carreira.

António Luís Ferreira Sampaio, no dia 3 de julho, com 79 anos, viúvo de Emília Ferreira Fernandes, de Mogege.

Matilde Ferreira Rascão Saraiva, no dia 7 de julho, com 95 anos, viúva de Abel Simões Saraiva, do Crematório Central Vale do Ave.

Arnaldo Ferreira Teixeira, no dia 3 de julho (faleceu em França), com 71 anos, de Lordelo (Guimarães).

Carolina da Silva Ferreira Bezerra, no dia 8 de julho, com 80 anos, viúva de Francisco Bezerra da Cunha, de Seide S. Miguel.

Porfirio Salgado, no dia 5 de julho, com 87 anos, viúvo de Alcina de Jesus Pereira, de Gandarela (Guimarães).

Gracinda de Sá Pereira, no dia 9 de julho, com 89 anos, viúva de Anselmo Coelho, do Calendário.

Maria Alice Sepulveda e Freitas, no dia 8 de julho, com 84 anos, viúva de Joaquim Ferreira Rodrigues, de Riba de Ave.

Manuel Barbosa da Cunha, no dia 10 de julho, com 83 anos, viúvo de Maria da Conceição Torres de Azevedo, de Ruivães.

Manuel Alves Ferreira, no dia 8 de julho, com 84 anos, viúvo de Eulália Alves, de Gondiães (Cabeceiras de Basto).

José Fernando da Silva Sampaio, no dia 11 de julho, com 82 anos, casado com Maria de Fátima Moreira Lobo, de Areias (Santo Tirso).

Maria da Conceição da Silva Ferreira, no dia 10 de julho, com 74 anos, casada com João Carlos Ribeiro, de Serzedelo (Guimarães). Antónia da Costa, no dia 11 de julho, com 64 anos, casada com Arnaldo Marinho Antunes da Silva, de Oliveira S. Mateus. Agência Funerária Carneiro & Gomes Oliveira S. Mateus – Telm. 91 755 32 05

Lucinda Campos Ferreira, no dia 5 de julho, com 97 anos, viúva de Carlos da Silva e Sá Gomes, de Arnoso Santa Eulália. Duarte da Costa Faria, no dia 10 de julho, com 91 anos, viúvo de Jaquelina Pinto de Oliveira, de Arnoso Santa Maria. António Pereira Ribeiro, no dia 10 de julho, com 75 anos, casado com Maria da Paz Oliveira Gomes Ribeiro, de Nine.

Agência Funerária da Lagoa Lagoa – Telf. 252 321 594

Manuel da Costa Sampaio, no dia 7 de julho, com 61 anos, de S. Martinho do Campo (Santo Tirso). Manuel de Sousa Ferreira, no dia 12 de julho, com 58 anos, de Vilarinho (Santo Tirso). José Maria da Cunha Ferreira, no dia 12 de julho, com 66 anos, casado com Matilde da Conceição Santos Ferreira, de Vila Nova do Campo (Santo Tirso). Maria José Ferreira Gomes, no dia 10 de julho, com 82 anos, viúva de Franquelim Dias, de Refojos de Riba de Ave (Santo Tirso). Agência Funerária Riba D’Ave Riba D’Ave – 917 586 874

Agência Funerária Arnoso - José Daniel Pereira Arnoso Santa Eulália - Telf. 91 724 67 03

José Luís da Cunha Gomes, no dia 9 de julho, com 89 anos, casado com Albina Lopes da Costa, de Calendário. Maria José Oliveira de Sousa, no dia 2 de julho, com 90 anos, solteira, de Brufe.

Manuel Paulo Mendes de Araújo, no dia 26 de junho, com 57 anos, casado com Angélica Carneiro Serra de Araújo, de Famalicão. Manuel Dias Fontão, no dia 7 de julho, com 73 anos, casado com Camila Rodrigues de Carvalho, de Famalicão.

Agência Funerária do Calendário Calendário – Tel.: 252 377 207

Ivo de Oliveira Figueiredo, no dia 7 de julho, com 80 anos, casado com Maria Alexandrina Rebelo da Costa, de Requião.

Carlos Pereira de Castro, no dia 11 de julho, com 67 anos, de S. Martinho de Bougado (Trofa).

José Duarte Barreiros Lopes de Freitas, no dia 8 de julho, casado com Rita Isabel Robalo Espinho Pimenta Ribeiro, de Famalicão.

Funerária Ribeirense Paiva & Irmão Lda Ribeirão – Telf. 252 491 433

Agência Funerária Rodrigo Silva, Lda Vila Nova de Famalicão – Tel.: 252 323 176

Fernanda Ferreira da Silva, no dia 7 de julho, com 93 anos, viúva de Cândido dos Santos Couto, de S. Martinho de Bougado (Trofa).

Margarida de Lima Martins, no dia 12 de julho, com 93 anos, solteira, de Oleiros (Guimarães).

Agência Funerária Trofense, Lda (S. Martinho de Bougado) Trofa – Tel.: 252 412 727

Agência Funerária da Portela Portela – Tel.: 252 911 495


Novo portal pretende fomentar a prática desportiva

Plataforma “Famalicão Desportivo” chega para acompanhar a vida desportiva do concelho Juliana Machado Promover a prática desportiva no concelho, dar voz ao tecido associativo e divulgar os programas desportivos municipais. Estes são apenas alguns dos objetivos do novo portal “Famalicão Desportivo”. A plataforma foi apresentada pelo município, na passada quinta-feira, na Casa das Artes, junto dos representantes das associações desportivas de Famalicão, que puderam presenciar todas as suas potencialidades. Cada cidadão que aceda a www.famalicãodesportivo.pt consegue consultar todo o calendário de provas e iniciativas desportivas, quer sejam elas municipais, como por exemplo o “Move-te” ou o “Mais e Melhores Anos”, como a própria agenda de cada associação desportiva famalicense. No ponto de vista do utilizador, também a inscrição para essas mesmas provas é facilitada, uma vez que todos os dados ficam guardados, individualmente ou por equipas. E para quem pretende apenas praticar desporto, outras funcionalidades chegaram para ajudar. É o caso da procura filtrada por modalidade desportiva, por localidade, por escalão, ou por todas elas em simultâneo.

Paulo Cunha explicou as vantagens da plataforma

Paulo Cunha, presente na sessão de apresentação da plataforma, evidencia que “esta é mais uma ferramenta ao serviço do estimulo à comunidade famalicense para a prática de desporto”. O edil famalicense reconhece o esforço das associações para o sucesso desportivo do concelho e admite que “muitas vezes há um problema de informação”. “Muitas pessoas não sabem que modalidades desportivas são

praticadas no concelho e acabam por não praticar desporto pelo facto de não as conhecerem. Esta ferramenta é uma, entre várias, que certamente vai ajudar as associações”, acrescenta o autarca. Mas também do ponto de vista das associações desportivas há outras vantagens a assinalar que vão bastante além da exposição de modalidades, localização ou escalões. A partir da plataforma, é possível saber

Ténis: Tiago Couto vence torneio em Vila do Conde Tiago Couto, do Ténis Clube Famalicão, venceu no escalão +35 o torneio do Ginásio Clube Vilacondense. O atleta famalicense após várias vitórias nas rondas anteriores, nos quartos de final defrontou o atleta da Escola de Ténis da Maia, André Azevedo, vencendo-o por 7-6(2) e 6-1. Nas meias finais derrotou o segundo cabeça de série e número 36 do ranking nacional, Pinhão Ferreira, por 6-3, 3-6 e 11-9. Após uma meia final equilibradíssima, Tiago Couto (à diretia na foto) disputou a final frente ao terceiro cabeça de série do torneio, Ivo Francisco, do Clube de Ténis Viana, vencendo em dois sets por 6-3 e 6-4. Com este resultado Tiago Couto entra pela primeira vez no Top 100, fixando-se no octogésimo posto do ranking nacional do seu escalão.

quais os horários praticados, conhecer as instalações e também consultar toda a história da coletividade e metas alcançadas, através de notícias que podem colocar sempre que pretenderem. José Pereira, do Atlético Voleibol Clube (AVC), confirma que a ferramenta foi bem-recebida pela sua associação. “No portal ficamos com um histórico a que qualquer pessoa pode aceder e verificar tudo o

que temos feito”, começa por destacar, acrescentando que “é fundamental que as famílias possam orientar os seus filhos para o desporto em Famalicão”. O responsável aponta que o AVC tem uma história muito rica e esta é uma forma de “valorizar todos aqueles que fizeram, e continuam a fazer, parte dela”. Depois de dois anos e meio, a plataforma ganhou vida pelas mãos da Brainhouse. A empresa bracarense foi a responsável pela execução do projeto, que classificaram como “um grande desafio” e com possibilidades infindáveis. “Este é apenas o ponto de partida. A partir de agora, todos os “inputs” e alterações que a plataforma sofrerá estarão relacionadas com o feedback das associações, dos pais e dos cidadãos. Portanto, serão “inputs” reais que permitirão a evolução”, destaca Rui Teixeira, responsável pela empresa. Com a plataforma a funcionar em pleno, resta agora às associações alimentarem-na com o maior volume de informações possíveis para cativarem cada vez mais atletas. As coletividades esperam ainda que esta nova ferramenta seja sinónimo de um aumento de associados, depois de vários meses difíceis marcados pela pandemia de Covid-19.


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DESPORTO

opiniãopública: 14 de julho de 2021

Atletas da EARO com fim de semana produtivo

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A Escola Atletismo Rosa Oliveira (EARO) participou, no passado sábado na II Vitalis Kids, prova em que os mais jovens são as estrelas e que se realizou no Parque Desportivo de Ramalde (INATEL), no Porto, numa organização da Runporto. Foram algumas centenas os “mini atletas” que aproveitaram a manhã de verão para competir, mas principalmente para se divertirem. Pela equipa de Joane participaram em Benjamins A, Beatriz Silva, 5ª classificada; Luís Neto, 6º; Lourenço Pereira, 13º e Miguel Pereira, 23º. Nos Benjamins B alinharam Mariana Martins, 1ª; Leonor Gonçalves, 2ª; Luísa Castro, 5ª e Afonso Pereira, 5º. Já nos Infantis; Mariana Maciel foi 1ª, Maria Machado, 3ª; Ana Silva, 5ª; Tiago Silva, 2º; Afonso Silva, 3º e Francisco Barros, 4º. A EARO venceu por equipas, nos Benjamins B femininos, infantis femininos e masculinos. Também no sábado, mas na Pista Gémeos Castro, em Guimarães, a EARO participou com dez atletas iniciados e juvenis, para o apuramento para a final do torneio Olímpico Jovem Nacional que se vai realizar simultaneamente em três pistas (Maia, Coimbra e Setúbal) no dia 17 de julho, em representação da AA Braga. Na equipa joanense estiveram em destaque: nos 800 metros Iniciados femininos, Bruna Pereira, que alcançou o 3ª lugar. Nos 800 metros juvenis masculinos, Francisco Silva venceu com uma excelente marca 1.58.38 e Pedro Castro foi 2º. Já nos 1500 metros iniciadas/os, Inês Almeida alcançou o 2º lugar, Maria Baltar, o 3º e Gonçalo Rodrigues, o 2º lugar. Nos 1500 metros juvenis, Ana Faria venceu com a marca de 4.59.72 e João Rodrigues alcançou o 2º lugar. Participaram ainda com excelentes resultados Leandro Gonçalves e João Azevedo. pub


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DESPORTO

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Obra orçou os 113 mil euros comparticipados pela Câmara Municipal

CRP Delães renasce e inaugura relvado sintético e iluminação LED Cristina Azevedo cipal, Paulo Cunha, “o caminho para aqui chegarmos foi árduo e difícil, mas Foram inaugurados, no passado do- foi também a prova de que tudo é posmingo, o novo relvado sintético e a ilu- sível, quando as pessoas querem”. E a minação LED do campo de jogos do comunidade de Delães, assim como, os Clube Recreativo e Popular (CRP) de De- responsáveis do clube sempre “delães. A infraestrutura orçada em 113 mil monstraram vontade e união em resoleuros contou com o apoio da Câmara ver os problemas”, lembrou o autarca, Municipal e representa um virar de pá- que vincou também o empenho da Junta gina no clube. de Freguesia e do vereador do Desporto, Para trás ficam episódios de grandes Mário Passos, neste processo. dificuldades e de muita superação, “Primeiro tínhamos um espaço que como recordaram os responsáveis do não era propriedade da comunidade. clube durante a cerimónia de inaugura- Depois, passou a ser propriedade da coção. “Agora, com as novas instalações, munidade, mas o campo não tinha área com o novo sintético, notamos que suficiente, foi alargado em 4.700 meestão a aparecer mais jovens, mais tros. Depois era preciso relvado e deadeptos e espero que assim continue”, pois era preciso iluminá-lo. Tudo isto foi disse ao OPINIÃO PÚBLICA o presidente feito, mais um segundo campo que tamdo CRP Delães, António Silva. bém já cá está”, resumiu Paulo Cunha. Depois de em meados de 2017 a CâA obra, porém, não está acabada. O mara Municipal de Famalicão ter conse- presidente do CRP Delães quer agora coguido recuperar as instalações meçar a trabalhar para a construção de desportivas do CRP de Delães, que novos balneários e de novas bancadas, tinha sido alvo de uma ação de despejo já que as atuais ficaram descentralizapor decisão judicial, e de as ter entregue das com o alargamento do recinto de ao clube, a autarquia voltou agora a jogo. apoiar a instituição, subsidiando a reO presidente da Junta, Francisco modelação completa do seu campo de Gonçalves, que disse ter “assumido jogos, através da atribuição de um esta obra como prioridade” prometeu o apoio de 290 mil euros para o relvado apoio ao clube nos projetos futuros. sintético e de 23 mil euros para a subsA cerimónia de inauguração ficou tituição do sistema de iluminação para ainda marcada pelo descerramento de LED. uma lápide com o nome de todos os Para o presidente da Câmara Muni- presidentes do clube.

Momento em que foi descerrada a placa com o nome de todos os presidentes do clube

Dalberson chega para a baliza do FC Famalicão Dalberson é reforço para a baliza do Futebol Clube de Famalicão. O guarda-redes, de 24 anos, atuava no Brusque FC e rubricou um vínculo com o clube famalicense válido por três temporadas. Produto da formação do Cruzeiro, Dalberson defendeu ainda as cores do Boa Esporte e do Joinville, clube onde se manteve durante quatro épocas. Já em fevereiro do presente ano transferiu-se para o Brusque, clube brasileiro de Sta. Catarina. “Os melhores jogadores atuam no futebol europeu e como pretendo fazer parte desse lote julgo que esta foi uma escolha assertiva”, afirmou o guardião. Elogioso para com a visão ambiciosa do clube, Dalberson prometeu “vontade, raça e confiança”, para que possa “realizar bons jogos pelo FC Famalicão” pub


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DESPORTO

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Alex Ryu Jitsu de Nine conquista prémios na Taça de Portugal de Kempo

A Academia de Artes Marciais Alex Ryu Jitsu, de Nine, liderada pelo Mestre Paulo Fernandes, conquistou no passado domingo, dia 11 de julho, na Expoeste, nas Caldas da Rainha, quatro títulos de primeiro lugar na Taça de Portugal de Kempo através de dois atletas que se sagraram ambos campeões nas modalidades de Semi e Light Kempo: Roberto Fernandes, na categoria 19/40 Anos, +93Kg, foi 1º em Light Tempo e 1º em Semi Kempo e Nelson Machado, 19/40 Anos, 73Kg, foi 1º classificado em Light Kempo e 1º em Semi Kempo. Para o Mestre Paulo Fernandes este “foi um torneio 100% positivo, visto que ambos os atletas que foram ganharam tudo a que se propuseram ganhar”. Neste torneio, nota também para o atleta da Academia Alex Ryu Jistu de Mouquim, Mateus Sá, que conseguiu um 3º Lugar na categoria 63Kg, 16/18 Anos, na modalidade de Semi Kempo.

Sub-23 do RAHC disputam quartos de final do Campeonato Nacional A equipa de sub-23 do Riba d’Ave Hóquei Clube (RAHC) aproximase cada vez mais do título nacional desta modalidade depois de ter empatado, duas vezes, frente ao Oliveirense e HC Mealhada e de ter vencido por 3-2 o Campo de Ourique. Nesta fase dos quartos de final, a disputar em Paços de Ferreira, o Riba de Ave HC, vencedor do grupo 2, defronta, no dia 16, o Oeiras, quarto do grupo 1. O vencedor deste jogo irá encontrar o Mealhada ou Valongo na disputa das meias finais, antes do derradeiro encontro que irá decidir o campeão, agendado para 18 de julho.

GD Natação de Famalicão é vice-campeão regional de clubes e tem 43 campeões regionais O Grupo Desportivo de Natação de Famalicão, fez história ao sagrar-se vice-campeão regional de clubes nos Campeonatos Regionais, realizados nos dias 06/08 de julho de 2021, nas Piscinas Municipais de Famalicão. Nestes campeonatos regionais participaram cerca de 300 atletas em representação de 20 Clubes, com a Natação de Famalicão a participar com 28 nadadores. Famalicão conquistou um total de 82 medalhas, obtendo 43 títulos de campeão regional, 21

medalhas de prata e 18 medalhas de bronze. Destaque para Daniela Lopes que foi a atleta mais pontuada no escalão de juniores e para Rui Santos que foi o atleta mais pontuado no escalão de juvenis B. Realce para Rodrigo Pereira que foi o atleta que mais títulos de campeão regional conquistou, nada mais que 12 títulos regionais, Tomás Costa arrecadou 10 títulos regionais e Daniela Lopes e Francisco Silva 8 títulos regionais. Famalicão sagrou-se vice-campeão regional de clubes, imedia-

tamente atrás do FC Porto, dominando a natação regional do Norte. “Tivemos a honra de disputar estes campeonatos em casa, que foram intensos, desgastantes e repletos de emoção, mas com um elevado número de extraordinárias marcas, mínimos de acesso aos nacionais, inúmeros títulos regionais e dois recordes nacionais” revela o treinador Pedro Faia acrescentando que “com um leque de atletas desta qualidade a continuidade dos excelentes resultados está assegurada”.

GD de Natação de Famalicão com dois recordes nacionaiss Os atletas do Grupo Desportivo de Natação de Famalicão estabeleceram mais dois recordes nacionais no decorrer do Campeonato Regional de Absolutos, que decorreu nos dias 06 a 08 de julho de 2021, no complexo de piscinas de VN de Famalicão. As estafetas Rita Soares, Tomás Costa, Rodrigo Pereira e Mafalda Mesquita, obtiveram o tempo de 4:29,92, estabelecendo o recorde nacional na categoria de estafetas de 4×100 Estilos, juvenis B. Na categoria de estafeta de 4×50 Estilos, juvenis B, os atletas Francisco Silva, Tomás Costa, Rodrigo Pereira e Rui Santos, ao realizarem o tempo

de 1:56,08, obtiveram também o recorde nacional. Nas palavras do treinador Pedro Faia “estes recordes foram vividos com enorme intensidade, muito orgulho nestes atletas e confiança para o futuro. Tratam-se de recordes nacionais, que não se obtêm todos os dias, mas com a qualidade dos atletas que temos nos nossos quadros competitivos tudo parece mais fácil. Estamos efusivamente gratos do investimento, do compromisso e das opções que estes nadadores tomaram, na certeza que irão trazer muitas alegrais para Famalicão. Cada vez mais, a marca Famalicão, é uma referência da natação portuguesa”.

Liberdade FC em destaque nas provas Vitalis Kids Challenge Os atletas do Liberdade FC participaram, este sábado, em dois eventos, marcando presença no Parque Desportivo de Ramalde, Porto, para participar na 2ª Etapa da Vitalis Kids Challenge by Hyundai e na Pista de Atletismo Gémeos Castro, em Guimarães, onde se disputou o principal momento de observação, para integrar a Seleção de Atletismo de Braga, que irá participar no torneio Olímpico Jovem Nacional, na Maia, já no próximo dia 17 de julho de 2021. No Vitalis Kids Challenge, no escalão de Benjamim A, as gémeas Teresa Lopes e Leonor Lopes alcançaram a 9ª e 12ª posição, respetivamente. No escalão de Benjamim B, Carolina Faria alcançou a 9ª posição. No escalão de Infantis, Maria Rodrigues e Clara Costa alcançaram a 2ª e a 4ª posição, respetiva-

mente. No escalão de Iniciados, Beatriz Faria venceu a competição. Em Braga, destaca-se a dupla do escalão de Iniciados Inês Sousa e Ricardo Vieira que venceram na distância dos 1500 metros e dos 800 metros, respetivamente. Uma vez mais, uma conquista que confirma e justifica a presença no Olímpico Jovem Nacional, em representação da Associação de Atletismo de Braga. De referir ainda o Juvenil, Eduardo Salazar que alcançou a 5ª posição na distância dos 1500 metros. No mesmo evento, a participar em competição extra, realce para o júnior Alfredo Fernandes que alcançou a 7ª posição da geral, ficando apenas a 54 milésimos do seu recorde pessoal, na distância dos 3000 metros.


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PRAÇA PÚBLICA

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Diário famalicense

Bússola José Leite

Passagem de testemunho As próximas eleições autárquicas de 2021 merecem-nos uma reflexão cuidada e responsável. Teremos pela primeira vez em muitos anos vários candidatos pelas mais diferentes forças partidárias a concorrerem aos órgãos autárquicos municipais, o que é bastante salutar para a democracia local e para a discussão de ideias e projetos. Anseio que a campanha eleitoral decorra com elevação, respeito e, sobretudo, livre de falsas e infundadas intrigas (embora já sejam visíveis por todos), atropelos e ataques pessoais rasteiros sem olhar a meios para atingir os fins. Sim, porque em política não pode nem deve valer tudo. Sabemos já que Paulo Cunha não será candidato à Câmara Municipal e passará o seu testemunho a Mário Passos que liderará a coligação PSD/CDS-PP, não deixando de dar o seu total e inequívoco apoio (como mandatário concelhio da sua candidatura) ao atual vereador das freguesias e do desporto, colocando-o como aquele que melhor interpretará a sua sucessão pela confiança que lhe transmite e pelo conhecimento profundo e abrangente que tem de Famalicão e da realidade que se vive em todas as suas freguesias, fruto da experiência acumulada nas mais diversas áreas de atuação governativa autárquica, desde 2004. Mário Passos é, pois, alguém que conhece como ninguém as associações deste concelho, bem como os reais problemas das nossas freguesias. É claramente um político com obra feita, que se sente

plenamente confortável no terreno e como Paulo Cunha é um homem próximo das pessoas, que revela uma particular sensibilidade social e detentor de uma inequívoca ideia de coesão territorial (sem qualquer reserva) e de descentralização de competências em favor de cada uma das nossas freguesias. Mário Passos é muito mais do que apenas a nossa cidade. Olhando para Paulo Cunha e Mário Passos, e não havendo clones na vida como na política, creio indubitavelmente que são óbvias as semelhanças entre os dois, seja no orgulho e no amor a Famalicão, na ambição, na constante reivindicação e persistência junto do poder central, na proximidade com todos os cidadãos, na defesa da educação e das famílias, numa visão integrada, sustentável e global de futuro para o concelho, nas preocupações sociais e ambientais, e, acima de tudo, na vontade e pretensão que têm de tornar Famalicão ainda maior e melhor sucedido, basta lembrar que Mário Passos já assumiu no seu programa eleitoral que quer tornar Famalicão capital europeia do desporto em 2025. Estão, assim, ligados os motores para o arranque desta campanha eleitoral. Quanto aos outros candidatos, lá chegará a hora de abordar as suas candidaturas, pois, neste momento, não tenho um real conhecimento pessoal e político dos candidatos e das suas ideias para Famalicão, pois são, na sua maioria e com o devido respeito, uma novidade no panorama político local.

Chão Autárquico Vieira Pinto

Tempos que convidam à praia Como conciliar o manifesto desejo de fazer praia, com a onda de mais uma vaga pandémica? – A resposta bem se nos afigura, de todo, muito simples e, desta forma: sim, ir para a praia, mas com o rigoroso cumprimento das regras sanitárias, estabelecidas. E, se assim for, vamos para a praia. “Vamos tu e eu…” Vamos todos, os que puderem, mas com as devidas orientações estabelecidas. Na verdade, nesta luta contra a Covid-19 não se poderá cair no erro de pensar que a guerra está ganha, dado o grande êxito da vacinação. Bem pelo contrário, a realidade nua e crua dos números, com que somos perturbados no dia a dia, falam por si. E, perante eles, só uma total insensibilidade e inconsciência conseguem distrair, esta realidade de persistência pandémica. Na verdade, estamos no verão, tempo bem convidativo, pelo cheiro a mar e às suas ondas. Porém, impõe-se a necessidade da nossa atenção ao ressurgir das novas vagas ou ondas, pelo menos enquanto, cada um, mas todos, se apetrecharem com a sua prancha de surf . Do ponto de vista económico, constatam-se efeitos contraditórios, enquanto muitos empobreceram, em demasia, outros foram surpreendidos por esta oportunidade pandémica para, veja-se, enriquecer á custa da mesma. Aqui, o próprio Estado não cumpre a sua função, por manifesta incapacidade de controlar os preços de mercado, entregues às leis da oferta e da procura, na obscuridade, do “salve-se quem puder”. P.S. – Uma boa notícia: finalmente o Governo não irá nomear para o Banco de Fomento, o administrador do fundo de resolução do Novo Banco, que terá colaborado em atos corruptos de Luís Filipe Vieira.

António Cândido Oliveira

As listas têm de ser apresentadas até 2 de agosto de 2021 HOSPITAL - A ideia de erguer em Famalicão um grande hospital, lançada pelo PS, é boa, mas muito difícil de concretizar. Não deve ser abandonada, importa ver o acolhimento que tem entre os famalicenses para lutar por ela, pois a decisão final cabe ao poder central. OBESIDADE - Entretanto a saúde é um bom tema de campanha, pois é um bem que muito interessa aos munícipes. Bem podemos e devemos ter políticas municipais de saúde complementares das políticas do Governo. Nada impede que um município se dedique, por exemplo, a cuidar da prevenção da obesidade, um problema que tanto nos afeta. Uma política de prevenção devidamente elaborada que deve fazer-se nas escolas, nas cantinas, nos restaurantes, nos jornais com a preocupação de fazer com que esse problema seja menor no nosso concelho do que na generalidade do país. ÁGUA - E nada impede que o nosso município tenha, por exemplo, uma política de melhoramento da qualidade da água, levando os famalicenses a consumir água da canalização e não comprar água em garrafas e garrafões de plástico que tanto lixo provocam. Isso implica convencer os munícipes que a água que chega tratada a nossas casas é boa para beber e as pessoas só se convencerão disso quando a água não saiba a cloro e quando tenham confiança na qualidade da mesma. AMBIENTE - Este exemplo da água leva-nos para os problemas do ambiente e para a atenção que a lista do PSD/CDS parece colocar em primeiro

plano a este domínio. A lista “Mais Ação, Mais Famalicão”, na apresentação do seu candidato a presidente de câmara, colocou em primeiro lugar da agenda “Famalicão Ecológico”. Será que vamos assistir a uma campanha em que as duas listas principais colocam, em primeiro lugar, uma o problema da saúde e outra o problema do ambiente? Seria interessante. PROGRAMAS ELEITORAIS - Mas isso só se verá quando forem anunciados os programas devidamente elaborados destas e também das restantes listas. Serão eles devidamente publicitados em páginas web das candidaturas? Ou os programas e correspondente assunção de responsabilidades serão menosprezados? PRAZO DE APRESENTAÇÃO DAS LISTAS - O tempo corre e as listas de candidatos têm de ser apresentadas até 2 de agosto no tribunal competente. São apenas vinte dias de prazo a exigir muito trabalho. ASSEMBLEIA MUNICIPAL - Para além da importante escolha dos vereadores, importa que as listas não esqueçam as assembleias municipais. Quem não perceber a importância das assembleias municipais como o órgão que toma as principais deliberações e fiscaliza a ação da câmara, ainda não percebeu o que significa a democracia local. Exigem-se membros da assembleia municipal que não só gostem do nosso concelho como possuam competências técnicas em diversos âmbitos, como o urbanismo, a contabilidade, a educação, a saúde, a rede viária, o transporte e tantos outros domínios de interesse municipal.

Pelos quatro cantos da ca(u)sa Domingos Peixoto

Mãe, pai Costumamos escrever umas coisas bonitas para o dia do funeral. No mínimo fica bem. Podemos não ter dedicado muita atenção, carinho, meiguices. Podemos tê-los ostracizado quando mais precisavam de conforto, da partilha de algum alimento, mas no dia da partida e depois no cemitério mostramos uma grandeza de “alma”, de dignidade, de respeito que já só servem para mostrar aos vivos, a eles já não lhes chega nada. Claro que também não custa nada estar aqui a “mandar balelas”. O que tinha sido preciso, no caso dos meus pais, era que tivesse estado mais presente. Evitar que o pai se esvaísse da vida de forma brusca, mas serena, quanto me disseram os familiares próximos e presentes naquela hora dolorosa. Mas mais que naquela hora, rápida, em que os profissionais de saúde tudo tentaram, precisava que o tivesse acompanhado à lareira que tanto gostava de acender e ficar ali horas, ir com ele buscar os ovos de manha, acompanhá-lo à janela a zelar pelos netinhos, satisfazer-lhe as vontades e “teimosias” - já pouco racionais, julgávamos nós - da idade avançada.

À mãe, enquanto contemporânea que foi o amparo permanente do marido, faltou-me dar-lhe os mesmos cuidados, ajudá-la a ajudar. Já sozinha, não a acompanhei na reza do terço várias vezes ao dia, “imcompreendi”, tantas vezes, a repetição das tarefas que queria cumprir, a vontade de ir à missa quando já não tinha condições físicas para o fazer, a necessidade permanente de mexer. Lamento profundamente não estar presente nalgumas vezes que caiu, que era o medo de todos, como aliás se veio a verificar e que acabou por ser fatal. Pesa-me a consciência quando penso neles, quando os visito no lugar onde os seus corpos repousam para sempre e, olhando as fotografias, me questionam: porque te portaste mal connosco, porque não fizeste tudo o que podias por nós, que tudo fizemos por ti e por todos? Não sei dar respostas mas lamento imenso não os poder ter ao meu lado a dar-me o carinho e o amparo que tantas vezes rejeitei. Não fiz tudo… Mas posso prestar uma homenagem à mãe e, nela, também ao pai, com a transcrição e a devida vénia de uma publicação – entre

muitas outras – num blogue pessoal que acompanho na Net, aliás seguido por milhares de pessoas da autoria de “lado.a.lado “, normalmente partilhada pela Fátima Leitão: “- Mãe. - Diz. - Estou com frio. -Chega-te a mim. Tenho aqui um casaquinho Que usei quando tinha a tua idade É feito de sonhos de menino E dos fios da saudade Que tinha guardada desde o momento em que te soube. - Mãe. - Diz. - Já não tenho frio. - Deixa-te estar mais um pouco. Não tires o casaquinho É feito do tempo que foi e do que há de vir E das lágrimas que chorei para te ver sorrir Tem as cores que trago ao peito Do lado que não desbota Retalhos da minha alma Medos do meu rosário Deixa-te estar mais um pouco Depois, deixa de te servir E o tempo não anda ao contrário.”


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