Opinião Pública - 1526

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Ano 30 | Nº 1526| De 15 a 21 de setembro de 2021| Diretor: João Fernandes | Gratuito | www.opiniaopublica.pt pub

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Tribunal decidiu a favor da autarquia

Junta de Riba d’Ave já pode usar a nova ala do cemitério p. 9

O TEATRO RENASCEU, 20 ANOS DEPOIS p. 9

Mário Passos, candidato da coligação Mais Ação Mais Famalicão à Câmara Municipal

“Não vejo nenhuma razão objetiva para que quem votou em nós não volte a votar” p. 5

Voleivol: AVC apresenta plantel com sete reforços FC de Famalicão arrecada mais um ponto frente ao Moreirense Famalicão Dança trouxe os melhores do mundo ao Pavilhão Municipal pub


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opiniãopública: 15 de setembro de 2021

ACIF promove cursos para adultos desempregados A Associação Industrial e Comercial de Famalicão (ACIF) está a promover cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA), destinados a desempregados com mais de 18 anos e com o 6º ou o 9º ano de escolaridade, que pretendam obter uma qualificação profissional. As inscrições estão abertas para o curso de Operador/a de Logística, Técnico/a de distribuição, Técnico/a comercial, Técnico de massagem de estética e bem-estar e Técnico/a de padaria/pastelaria, em horário laboral e com os apoios sociais, previstos na legislação em vigor. Estes cursos são financiados pelo Programa Operacional Capital Humano, no âmbito do

Portugal 2020 e Fundo Social Europeu (FSE). A ACIF sublinha que o objetivo destes cursos é “dotar os formandos de conhecimentos e competências em área de elevada procura pelas empresas, bem como aumentar a escolaridade dos mesmos”. Neste sentido, e para a implementação destes cursos, a ACIF estabeleceu parcerias com várias empresas da região, nos mais diversos setores de atividade, para o acolhimento dos formandos, no âmbito da prática em contexto de trabalho (estágio). Para mais informações e inscrições, os interessados devem contatar a ACIF: 963896985 ou inovacao@acif.pt

“La Dolce Vita” em exibição na Casa das Artes “La Dolce Vita”, de Federico Fellini, é a proposta do Cineclube de Joane para esta quinta-feira, 16 de setembro. O filme, que arrecadou a Palma de Ouro no Festival de Cannes e quatro nomeações para os Óscares, entre as quais, nas categorias de realização e argumento, estará em exibição na Casa das Artes, pelas 21h45. A obra cinematográfica representa um olhar à cultura do estrelato, com um protagonista no encalço do sedutor estilo de vida das ricas e glamorosas celebridades que, em pleno era da sociedade do espetáculo, se exibem em Roma. O mirone desse espetáculo mundano chama-se Marcello Rubini (Marcello Mastroianni) e, na qualidade de jornalista de mexericos, explora as periferias dos holofotes. Um filme que será sempre lembrado pela imagem icónica da sueca Anita Ekberg na Fontana di Trevi. A autenticidade de La Dolce Vita deve-se, em parte, ao “estudo” que o cineasta dedicou, durante um verão inteiro, à vivência das estrelas. Algo que, do ponto de vista biográfico, se liga à personagem de Mastroianni: esta é a evocação dos primeiros tempos do próprio Fellini em Roma, onde começou por trabalhar como jornalista.

“Acidentes da Sombra e da Luz” patente até 8 janeiro de 2022

Galeria Ala da Frente acolhe exposição e pintura de Ilda David Está patente na Galeria Municipal Ala da Frente uma nova instalação artística, da autoria de Ilda David, intitulada “Acidentes da Sombra e da Luz” Trata-se de um trabalho de pintura inspirado no livro “As águas estreitas”, de Julien Gracq, que nos permite “um passeio pelo campo, pelo interior da natureza, onde cada cor, cada aroma, cada brisa, cada reflexo ganham uma dimensão particular”, como se lê na folha de sala da exposição. A mostra foi inaugurada no passado sábado com a presença da artista, assim como do vereador da Cultura, Leonel Rocha, e do curador do espaço, António Gonçalves. Leonel Rocha destacou que "os artistas têm que ser acarinhados pelo bem que nos fazem, pela sua arte, pela partilha do seu talento” caso contrário “teríamos um mundo mais pobre", e não deixou de enaltecer o trabalho desenvolvido na galeria municipal, que "traz artistas que se destacam no panorama nacional". Já o curador da Ala da Frente demonstrou a sua satisfação perante a receção de mais um trabalho artístico de elevado valor. “Fico muito contente com esta exposição”, referiu António Gonçalves, aditando que “o trabalho de pintura da Ilda parte das muitas leituras que faz ao longo do seu percurso de vida” e que, o trabalho exposto, serve para “ajudar-nos a perceber quais são as hipóteses, as viagens que se pode traçar a partir dessas leituras”. Refira-se que Ilda David é natural de Benavente, encontrando-se atualmente a viver e a trabalhar em Lisboa. Formada em Pintura na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, para além do trabalho desenvolvido nesta área, Ilda David também se dedica à ilustração de livros, tendo ilustrado obras de Camilo Castelo Branco, Maria Velho da

Feira de S. Miguel decorre entre 29 de setembro e 2 de outubro

A Praça – Mercado Municipal de Famalicão é o local escolhido para o esperado regresso da Feira de S. Miguel. Depois de um interregno devido à pandemia causada pela Covid-19 e ainda sem o fulgor das grandes manifestações populares que atraíam à cidade muitos milhares de pessoas, o certame volta a realizar-se entre 29 de setembro e 2 de outubro, para cumprir uma tradição secular, reforçando os laços comunitários e envolvendo as novas gerações em acontecimentos que marcaram as origens do concelho. O evento abre no dia 29 de setembro com o Mercado dos Lavradores, que se irá realizar entre as

FICHA TÉCNICA

CONSELHO EDITORIAL: Alexandrino Cosme, António Cândido Oliveira, António Jorge Pinto Couto, Artur Sá da Costa, Cristina Azevedo, Feliz Manuel Pereira, João Fernandes, Manuel Afonso e Almeida Pinto. ESTATUTO EDITORIAL: disponível em www.opiniaopublica.pt

DIRETOR: João Fernandes (CIEJ TE-95) jfernandes@opiniaopublica.pt

CHEFE DE REDACÇÃO: Cristina Azevedo (CPJ 5611) cristina@opiniaopublica.pt

REDACÇÃO: informacao@opiniaopublica.pt Carla Alexandra Soares (CICR-248), Cristina Azevedo (CPJ 5611).

DESPORTO: José Clemente (CNID 297) e Paulo Couto.

Costa e Manuel António Pina. O trabalho da artista estará patente na Ala da Frente até ao dia 8 de janeiro de 2022, e poderá ser contemplado de terça a sexta das 10h00 às 17h30, sábado e domingo da 10h00 às 12h30 e das 14h30 às 17h30. Às segundas e feriados, o espaço encontra-se encerrado.

GRAFISMO: Carla Alexandra Soares

OPINIÃO: Adelino Mota, Barbosa da Silva, Domingos Peixoto, Mário Teixeira, José Luís Araújo, Sílvio Sousa, Vítor Pereira.

GERÊNCIA: João Fernandes

CAPITAL SOCIAL: 175.000,00 Euros.

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António Jorge Pinto Couto João Fernado da Silva Fernandes Voz On, Lda.

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07h00 e as 13h00, até 2 de outubro. Nesse dia, pelas 16h00, cumpre-se uma das maiores e mais antigas tradições minhotas, a desfolhada, com animação musical a cargo do Grupo Etnográfico Rusga de Joane. Pelas 21h00, há música na Praça com a atuação da Banda de Famalicão. A propósito deste regresso, Paulo Cunha, presidente da Câmara Municipal de Famalicão, admite que esta “ainda não é a Feira Grande de S. Miguel que conhecemos e que desejávamos, com o reviver das nossas tradições mais antigas e mais populares, mas já é um regresso depois de um ano sem festas e sem celebrações”.

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Obra surge a poucas semanas das Eleições Autárquicas

Famalicense António Cândido Oliveira lança livro sobre democracia local "A Democracia Local em Portugal" é o novo livro do famalicense António Cândido de Oliveira, investigador da Universidade do Minho. A obra foi apresentada, a semana passada, no Museu Nogueira da Silva, em Braga. Este novo trabalho, editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, surge a poucas semanas das eleições autárquicas e foca a democracia local no país desde o século XIX, o papel essencial dos cidadãos, a organização e ação de municípios e freguesias, as regiões administrativas adiadas, o associativismo e as entidades intermunicipais. “A democracia local é da essência da democracia e precisa de se afirmar como poder do povo, pois tem havido um afastamento dos eleitores e uma falta de escrutínio”, resume o autor. “Ainda não existe um entendimento correto para os eleitores do que representa o poder local, isto é, exige diálogo vivo, não é apenas votar a cada quatro anos para haver chefe e súbditos”, frisa António Cândido Oliveira. Por outro lado, o autor entende que a Assembleia Municipal tem que reforçar poderes, valorizando-se no país. “Não pos-

sui comissões permanentes (urbanismo, finanças...) para esmiuçar propostas da Câmara antes da votação, não tem meios de censura a um presidente da Câmara e até os presidentes de Juntas de Freguesia evitam hostilizar este quando discordam das propostas, para que a sua freguesia não seja prejudicada”, elenca. António Cândido Oliveira su-

blinha ainda a urgência de mais mecanismos de fiscalização e responsabilização durante o mandato autárquico, inclusive para o presidente da Câmara não ter um “superpoder”. “O escrutínio requer liberdade e distância, mas pode faltar à-vontade para criticar o autarca por ser alguém familiar, amigo, próximo”, diz. Já a opinião pública local surge so-

bretudo nos media, mas muitos deles “estão capturados financeiramente pelos municípios”. O investigar concluiu ainda que os vereadores da oposição também não têm tido grande influência política. Quanto aos partidos em si, “muitos dão um mau exemplo de democracia, vivem fechados em si e isso prejudica a qualidade de autarcas e gera can-

didatos ‘falsos independentes’”. Nestas eleições autárquicas de 2021 concorrem mais de 400.000 candidatos. Portugal tem 308 municípios, sendo mais de 100 deles até 10.000 habitantes. Há também 3091 freguesias, que eram 4259 em 2013, mas houve um corte “à pressa, sem avaliar todas as implicações”, diz Cândido de Oliveira. Sobre a regionalização, prevista na Constituição, lembra que o tema surgiu já em 1820 e que as comunidades intermunicipais atuais são “um remendo”. Em alternativa, propõe regiões administrativas “à francesa”: “A regionalização virá, porque há problemas locais e regionais que o governo da nação não tem consciência, nem possibilidade, nem foi eleito para tal”, finaliza. António Cândido de Oliveira nasceu em Famalicão em 1945. É professor catedrático jubilado da Escola de Direito da UMinho e investiga no Centro de Investigação em Justiça e Governação (JusGov). Preside à Associação de Estudos de Direito Regional e Local (AEDREL) e é considerado uma referência do municipalismo europeu, tendo influenciado estudos nomeadamente em Cabo Verde, Angola e Brasil.

Local de passagem obrigatória para quem visita o concelho

Já abriu ao público o novo Posto de Turismo de Famalicão O novo epicentro do turista em Famalicão abriu ao público, na passada terça-feira, 7 de setembro. O novo Posto de Turismo está agora localizado na Praça – Mercado de Famalicão e é passagem obrigatória para quem visita o concelho. O local tem como objetivo proporcionar informação turística regional através de uma plataforma de informação digital e interativa, e reforçará o serviço de informação e promoção turística local, com novas ferramentas de promoção. É o caso da nova linha de produtos de merchandising do município, que, segundo a autarquia, engloba uma grande variedade de produtos importantes no reforço da promoção de Famalicão enquanto território e destino turístico. A nova Loja de Turismo mantém a parceria estratégica com a Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal. O presidente da entidade, Luís Pedro Martins, esteve presente, ao lado do presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha, no momento da abertura da loja ao público. “É um espaço excelente que vem facilitar a chegada dos turistas nacionais e internacionais ao território”, referiu Luís Pedro Martins. O responsável sublinhou que “Famali-

cão está na linha da frente” e “é o município que mais tem contribuído para criarmos uma rede regional de visita no que diz respeito ao turismo industrial” não só na perspetiva da arqueologia, mas também da tecnologia. Relativamente à linha de merchandising do município, Paulo Cunha salientou que o objetivo é “apresentar produtos famalicenses, com referência a personalidades também elas famalicenses, tais como Ana Plácido, Camilo Castelo Branco, Cupertino de Miranda, Bernardino Machado, bem como produtos locais, que têm sido uma referência no contexto global”. Fruto da parceria do município famalicense, o presidente da Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal revelou também a intenção de colocar o merchandising “nas lojas de Turismo do Porto e Norte, como no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, ou na Estação de São Bento, bem como no mercado espanhol, nomeadamente na loja de São Tiago de Compostela”. A nova Loja de Turismo é composta por três pisos, sendo que o balcão de atendimento fica no piso 0. No piso inferior está colocada uma mesa interativa onde podem acesso ao Mercado Municipal. uma vez que é “uma das portas de entrada ser vistos os principais motivos de intePaulo Cunha realçou a importância de no concelho e a interação entre os dois esresse turístico do concelho. Este piso dá ter o Posto de Turismo integrado na Praça paços é muito vantajosa e benéfica”.


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Mário Passos, candidato da coligação Mais Ação Mais Famalicão à Câmara Municipal

“Sou aquele que está melhor preparado para continuar esta trajetória ascendente” Mário Passos é atualmente vereador das Freguesias, do Desporto e do Associativismo na Câmara de Famalicão e quer suceder a Paulo Cunha na presidência da autarquia. Licenciado em Física e Química, Mário Passos, de 55 anos, diz que é aquele que está melhor preparado para dar continuidade ao trabalho desenvolvido e responder aos desafios do futuro.

autocarros ao perfil dos arruamentos e ao volume de passageiros. Vamos também adequar os horários às necessidades e utilizar as ferramentas digitais para os divulgar. É o tal investimento de 54 milhões de euros para os próximos sete anos, aprovado recentemente em reunião de Câmara? Sim. Vamos investir milhões de euros, todos os anos, para termos uma rede de transportes de qualidade, que atente a todos e que promova o uso do transporte público.

Cristina Azevedo OPINIÃO PÚBLICA: Diz que Famalicão não pode inverter o caminho que foi iniciado em 2021 com a Coligação. Que caminho é esse que quer assegurar? Mário Passos: Famalicão tem tido um desenvolvimento de excelência. Isso mesmo dizem os diversos estudos e rankings que têm aparecido, diz o sentimento dos famalicenses e dizem as pessoas de outras zonas que cá vêm. Portanto, para que se possa prosseguir este nível de desenvolvimento, é preciso ter uma enorme responsabilidade e uma enorme preparação. Eu sou aquele que tem a preparação necessária para dar continuidade a esta trajetória ascendente, cujo foco é cada um dos famalicenses, atendendo a todas as dimensões da governação. Ouvimos candidatos a falar só de ambiente, só de economia, só de saúde. Ora, o nosso bem-estar depende de uma diversidade de fatores. Esse caminho ficaria perdido, caso não seja eleito? Porquê? A preparação é essencial. Temos de conhecer muito bem o concelho, as 49 comunidades de freguesia, as mais de 900 associações formais e informais, os muitos dossiês da Câmara Municipal. A minha experiência enquanto vereador, de pelouros que sempre tiveram muita relação com as pessoas, fez-me ganhar a inteligência social para saber fazer aquilo que deve ser feito para criar bem-estar aos famalicenses. Diz também que quer elevar Famalicão para outros patamares de desenvolvimento. Que patamares são esses? Somos afetados por problemáticas que aqui há uns anos não existiam e que agora existem. A habitação é um exemplo. Há uns anos atrás não tínhamos grandes problemas com a habitação e agora há uma nova realidade nesta área. E como é que se resolvem estes problemas? Estou muito focado naqueles jovens que até já têm trabalho, mas isso não é suficiente para

que possam comprar ou alugar casa, ou seja, não podem iniciar um projeto de vida. E há aqui três medidas que acho essenciais. Primeiro, a Câmara tem muitos terrenos nas freguesias que pode vender a custos controlados a jovens que aí queiram construir; depois, podemos fazer acordos com proprietários de edifícios degradados para que esses imóveis passam para a esfera da Câmara durante algum tempo, em que esta faz a obras e aluga com rendas acessíveis. Podemos também, com parceiros locais, promover a venda de habitação a custos controlados, em que, por exemplo, a Câmara oferece o terreno onde essas habitações vão ser construídas. Por outro lado, o PDM – que está a ser revisto – pode também resolver muitas questões, porque há pequena parcelas de terreno, entre habitações que são reserva agrícola e que poderão passar para zona de construção. Vem aí o pós-pandemia, o Plano de Recuperação e Resiliência, um novo quadro comunitário. De que forma Famalicão deve aproveitar estes fundos? Essa é uma das nossas grandes bandeiras. Temos de continuar com esta capacidade de captar esses fundos, para continuarmos aquilo que já estamos a fazer: inúmeras obras. No âmbito do PPR, já conseguimos, com muito esforço e muita determinação

das nossas empresas, dar alguns passos, concretamente oito milhões de euros para a nova ponte na Nacional 14. Mas queremos ir mais longe. Na tutela da saúde, que é da administração central, há muito que reclamamos obras de reabilitação para as Unidades de Saúde Familiar e centros de saúde. Está tudo já mapeado e a Câmara está disposta a colaborar com o governo central na questão do terreno, onde for necessário, como é o caso da nova USF de Joane. Por isso, temos que aproveitar o PPR e lutar por estes investimentos. Também na área da habitação, estou convicto que iremos ter financiamento do PPR para implementar algumas das medidas que referi. Na área da saúde, o candidato do PS defende um novo hospital para Famalicão. O que pensa disso? Nunca vi o presidente do Conselho de Administração do hospital, o dr. António Barbosa, ou dr. Luís Moniz, também do Conselho de Administração, ambos famalicenses e ambos do PS, a dizer que têm necessidade de um hospital novo. O que sempre os ouvi dizer é que necessitam de obras de reabilitação neste hospital. E a Câmara tem ajudado por diversas vezes nessa reabilitação, a Clínica da Mulher e da Criança é disso bom exemplo. Fazer um novo hospital é utópico, é demagogia; o que nós precisamos é de

reabilitar o existente. As obras no centro da cidade arrastam-se. Considera que isso trará impactos negativos para a Coligação? Qualquer obra tem um impacto negativo. Agora, são inequívocas as mais-valias que esta obra vai trazer para as pessoas de Famalicão e para os comerciantes. Aliás, nas zonas onde já está pronta, como na Alameda D. Maria II, os comerciantes já têm uma ideia completamente distinta porque já estão a beneficiar da obra. Vai ser, a par do Parque da Devesa, mais um retrato de Famalicão, que chamará gente. Vamos ter em Famalicão aquilo que vemos nas capitais e outras cidades da Europa. A área dos transportes e mobilidade merece atenção se praticamente todas as candidaturas. Quais são as suas propostas? É uma área onde já estamos a trabalhar, sobretudo a partir do momento em que a lei mudou e em que Famalicão ganhou o estatuto de Autoridade de Transportes. Queremos uma rede que cubra o concelho e que faça ligações para ajudar as pessoas que vão trabalhar para outros concelhos., portanto as carreiras vão ser incrementadas, e muito. Vamos passar de uma rede de 1,5 milhões de quilómetros/ano para uma rede com 3,5 milhões. Vamos adequar o tamanho dos

Quais são os grandes desafios para os próximos quatro anos? É estarmos precavidos quanto às consequências da pandemia. Sob o ponto de vista social e de empregabilidade, acho que, felizmente, não vai haver grandes consequências, mas há uma franja da população que me preocupa: os seniores. Temos que dar, cada vez mais, qualidade de vida e bem estar aos nossos seniores. Com aquilo que já fazemos e com aquilo que vamos implementar – como as Academias Sénior em todas as freguesias do concelho – tenho a certeza que os nossos seniores vão continuar a sonhar. Depois, há o Ambiente, que para além da questão dos transportes, podemos fazer muito mais. Estamos a trabalhar, e vamos reforçar ainda mais, a eficiência energética, mas a transição energética também é fundamental. Temos que instalar sistemas autónomos de produção de energia nas nossas escolas, nos nossos empreendimentos urbanísticos, nas nossas ruas. Há quatro anos a coligação teve o melhor resultado de sempre e para a Câmara, Paulo Cunha teve a maior percentagem do país. Conseguir melhor será difícil? Acho que os famalicenses já deram mostra de que têm muita maturidade política e democrática, sabem o que querem e sabem avaliar. Não estou a ver nenhuma razão objetiva para que, aquelas pessoas que votaram em nós há quatro anos, não voltem a votar. E acho que, se fosse a lógica que imperasse, muitos mais famalicenses votariam em nós, porque é inequívoco que estamos muito melhor preparados. Qual é a fasquia que coloca? Primeiro, em democracia, temos que respeitar a vontade dos eleitores. São eles que decidem. Sobre os meus objetivos e atendendo às premissas que referi, não me parece que vamos reduzir a votação. Há um sentimento de continuidade, instalado entre os famalicenses.


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Transportes, Habitação, Saúde, Ambiente e Educação são algumas das áreas em destaque

Mário Passos apresenta cerca de 500 medidas para o concelho Cristina Azevedo O candidato à Câmara de Famalicão, Mário Passos, apresentou, na passada segundafeira, programa eleitoral autárquico da Coligação mais Ação Mais Famalicão. O documento apresenta cinco grandes agendas, 30 áreas temáticas e cerca de 500 medidas para o concelho. Assente nas agendas Famalicão Ecológico, Famalicão Qualificado, Famalicão Integrador, Famalicão Participativo e Famalicão Dinâmico, Mário Passo diz que se trata de um programa “para todos os famalicenses”. “É um programa ambicioso, inovador, moderno, que dá continuidade ao trabalho de qualidade dos últimos anos, mas que rasga novos caminhos para o futuro”, acrescenta. No encontro com os jornalistas, o candidato da coligação que reúne o PSD e o CDS-PP, destacou algumas das medidas que se compromete implementar no concelho. No transporte público rodoviário fala numa “verdadeira revolução, para tornar a rede eficiente, confortável e muito abrangente.” Mário Passos lembra os passos dados já neste capítulo pelo atual executivo e assume “alargar circuitos, ajustar horários às dinâmicas diárias da população e tornar o transporte eficiente com diferentes tipos de soluções ao nível de viaturas”.

Mário Passos classifica o documento de ambicioso, inovador e moderno

Na Habitação, Mário Passos destaca “a revisão do PDM, que tem que levar em linha de conta esta realidade, os incentivos à reabilitação urbana, uma melhor regulamentação urbanística, de apoios sociais às famílias carenciadas e de apoios específicos para os jovens nesta matéria”. Fala ainda no “máximo aproveitamento dos programas nacionais e europeus para esta áreas, de forma a oferecermos terrenos e

habitações a custos controlados e acesso à renda acessível.” O Ambiente é outra área a que Mário Passos se compromete dar especial atenção, assumindo, desde já, o desafio de plantar mais 30.000 árvores até 2030. A expansão para Norte do Parque de Sinçães e a criação de um corredor verde ao longo do Rio Pelhe para Sul do Parque da Devesa, com a criação dois novos parques, o Par-

que do Longo e um parque em Barrimau, é outra das propostas, com oi candidato a dizer que, desta forma “complementam-se as respostas que o Parque da Devesa oferece.” A Eficiência Energética merece também particular referência de Mário Passos que se propõe a avançar para uma nova frente de ação no programa Casa Feliz para apoio de obras de isolamento energético de habitações para famílias mais carenciadas. “Destaco esta medida para perceberem que o nosso plano de eficiência energética é transversal a todos. Queremos chegar o mais longe possível: aos edifícios públicos, à iluminação pública, à casa das pessoas”, diz. Ao nível da Saúde, o programa eleitoral aponta para a criação da Rede Famalicão Saudável, o lançamento de um plano de promoção de saúde oral em conjunto com a CESPU, o prosseguimento da Rede Solidária do Medicamento e a concretização de uma rede de postos SNS 24 nas Juntas de Freguesia que tenham ou venham a ter Espaços de Cidadão, para além da construção e modernização de equipamentos de saúde. Destaque ainda para a Educação, onde o candidato à Câmara deixa um compromisso: “não desistiremos de exigir a construção de uma escola do 2ºe 3º ciclos e do ensino secundário em Riba d’Ave”.

Coligação de esquerda deu a conhecer o seu programa eleitoral

CDU apresenta medidas para responder “aos anseios dos famalicenses” A CDU – Coligação PCP/PEV – apresentou, na passada sexta-feira, o seu programa eleitoral autárquico para Famalicão, no decorrer de um comício que contou com a presença dos candidatos aos órgãos municipais e de freguesia, assim como de membros do Partido Ecologista “Os Verdes”, membros do PCP e simpatizantes. Segundo a CDU, o seu programa eleitoral “construiu-se à imagem das aspirações e anseios dos famalicenses, sem lugar para propostas vãs”. “É mais do que uma mera soma de ideias e projetos, é uma voz indispensável na defesa dos interesses do concelho e da região, sempre do lado das populações e do interesse público”, acrescenta. Para a CDU, são indispensáveis a defesa e a luta pelo direito à saúde, por mais e melhores transportes públicos, pelo direito à habitação, pelo apoio aos micro, pequenos e médios empresários, pela requalificação de escolas, pela melhoria das acessibilidades, pelos equipamentos desportivos e culturais e pela qualidade de vida. Concorrente à totalidade das 34 freguesias do concelho, a CDU defende, desde logo, a reposição das 49 freguesias anteriores à reforma administrativa. “Na auscultação feita às populações, a CDU traduz as suas principais queixas na falta de autonomia das suas freguesias (agravada com a eliminação de freguesias), em que as trans-

ferências financeiras obrigatórias do município não dão para quase nada, levando os executivos das freguesias aficarem dependentes da Câmara”, afirma a candidatura que é liderada por Miguel Lopes. Entre as medidas propostas, estão algumas relacionadas com o alívio da carga fiscal, como a isenção do IMI, durante 5 anos, às pequenas empresas criadoras de emprego e baixar a taxa do IMI geral, de 0,35 para 0,30%. Na saúde, a CDU defende a reabertura das extensões de saúde de Landim e Arnoso, a melhoria das unidades existentes no concelho e o alargamento das valências do hospital. Já na Educação destaca-se a defesa da construção de uma escola do ensino secundário em Riba d’Ave. Na mobilidade e transportes, destacase o alargamento da rede de transporte rodoviário, manter o funcionamento do “Voltas” e na área do Ambiente, defende-se o alongamento do Parque da Devesa, dotando uma das margens do rio com uma ciclovia e via pedonal até ao Rio Ave, em Lousado. A municipalização da água e da recolha dos resíduos, com redução das tarifas; o prolongamento da VIM até Braga; e a construção da pista de atletismo “há muito pela CDU exigida e que o executivo não resolve”, são outras das propostas da coligação de esquerda.


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Agrupamento D. Sancho I proporciona mais um estágio além-fronteiras Doze alunos recém-diplomados dos cursos profissionais do Agrupamento de Escolas D. Sancho I encontram-se atualmente em Palma de Maiorca, para a realização de um estágio de longa duração. O estágio proporcionado pelo agrupamento, ao abrigo do programa Erasmus+, tem a durabilidade de três meses e inclui diplomados de várias áreas, nomeadamente Manutenção Industrial, Contabilidade, Comércio, Gestão e Programação de Sistemas Informáticos. Em comunicado às redações, o agrupamento defende que “não são só os alunos que participam no programa Erasmus+ que saem beneficiados, toda a comunidade educativa, região e tecido empresarial sai a ganhar com estas experiências”.

Os intercâmbios e a mobilidade internacional têm ocupado, cada vez mais, um lugar de destaque no projeto educativo do agrupamento, tendo em conta que “a internacionalização se tornou um imperativo”. Os cursos do Agrupamento de Escolas D. Sancho I oferecem aos estudantes uma experiência internacional ao abrigo de parcerias e protocolos com escolas e outras instituições internacionais, tendo como principais objetivos o desenvolvimento de competências sociais e comunicacionais, o domínio de línguas estrangeiras, o alargamento da consciência multicultural e o crescimento pessoal. Os alunos rumaram a Espanha no passado dia 10 de setembro.

Geo Equity da Pasec envolve mais de 180 jovens em Portugal e Espanha Depois dos vários encontros de caráter local que tiveram lugar em Espanha e Portugal, os Açores, nomeadamente a Ilha do Pico e São Miguel, foi o cenário do último encontro internacional “Geo Equity” desenvolvido pela PASEC. O encontro, apoiado pelo Programa Erasmus +, que teve como tema “As perguntas mais importantes da minha vida…”, juntou 180 jovens líderes. O objetivo foi refletir sobre temas como as migrações, o combate à xenofobia e a forma de criar novas redes colaborativas internacionais que possibilitem a jovens de regiões periféricas articularem planos de ação e futuros projetos. Em comunicado às redações, a Pasec explica que o projeto “pretendeu ser uma resposta integrada, do ponto de vista da promoção de redes colaborativas com base em dinâmicas de educação não formal, de combate à xenofobia, preconceito e falta de solidariedade para com os jovens migrantes”, mas também “permitiu promover projetos comuns que possibilitaram, não só, a integração de jovens migrantes, mas a capacitação e envolvimento social dos jovens que habitam nas ultraperiferias e interior”. Com Geo Equity foi possível formar quase duas centenas de jovens enquanto mediadores comunitários, empoderando-os ao nível da animação comunitária através do teatro/jogo dramático, expressão corporal e sociodrama, ao mesmo que foi trabalhada educação intercultural como dimensão essencial para as novas sociedades interculturais.

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Em causa as cerimónias do passado fim de semana em várias freguesias

PS critica inaugurações da Câmara em período de luto nacional O Partido Socialista de Famalicão acusa a Câmara de Famalicão de “desrespeitar o luto nacional” de três dias, decretado pela morte do antigo Presidente da República, Jorge Sampaio. Em comunicado, a Concelhia socialista lamenta que a maioria PSD/CDS-PP que há 20 anos vai gerindo a Câmara “não tenha estado à altura das suas responsabilidades e cumprido com os deveres a que, como órgão executivo de uma autarquia local, institucionalmente está obrigada”. Em causa estão as cerimónias públicas do passado fim de semana, com o PS a dizer que, apesar do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa “ter deixado claro”, deveriam “ser cancelados ou adiados os eventos organizados ou promovidos por entidades ligadas ao Estado’” durante os três dias de luto

nacional, nos últimos sábado e o domingo o presidente da Câmara e o vereador das Freguesias e do Desporto “continuaram com o seu roteiro de inaugurações, visitas e lançamentos de primeiras pedras”. “O povo chama a isto descaramento e caça ao voto”, continuam os socialistas, para quem “qualquer autarca consciente dos seus deveres perante as leis da República e o povo que representa teria, logo na sexta-feira, adiado ou cancelado a reabertura do Cineteatro Narciso Ferreira, em Riba de Ave”. O PS lamenta que isso não tenha acontecido, notando que “até um deputado à Assembleia da República se juntou à comitiva camarária”. Quanto às cerimónias do fim de semana, a Concelhia do PS diz que “Paulo Cunha e Mário Passos ig-

noravam os sentimentos da maioria dos portugueses” e “não pararam a campanha eleitoral”, passando em dois dias por oito freguesias: Outiz, Cavalões, Castelões Carreira, Oliveira Santa Maria, Lagoa, Avidos e Ribeirão. De igual forma, criticam o comportamento dos presidentes de Junta daquelas freguesias. O PS classifica ainda de “produção teatral” o facto de a campanha da coligação PSD/CDS-PP anunciado, no sábado, via Facebook, que suspendia as ações de promoção eleitoral previstas para os três dias de luto nacional. “Para quê fazer campanha e ter de pagar para isso, se se podem conseguir os mesmos objetivos, e sem custos, aparecendo nas freguesias como presidente Paulo Cunha e vereador Mário Passos”, atiram os socialistas.

Sensible Soccers e Filipe Raposo nos filmes-concerto do Close-Up Os Sensible Soccers e Filipe Raposo com a Orquestra Sinfónica Portuguesa vão estar na Casa das Artes de Famalicão, no próximo mês de outubro, para os filmes-concerto de abertura e fecho do Close-Up – Observatório de Cinema de Famalicão de 2021. Esta sexta edição vai decorrer de 16 a 23 de outubro. O programa ainda não é conhecido, mas a Casa das Artes anuncia que, como é hábito, terá dois filmes-concerto. O primeiro, na sessão de abertura, estará a cargo dos Sensible Soccers que vão apresentar uma banda sonora para os filmes “Douro Faina Fluvial” (1931) e “Pintor e a Cidade” (1956), ambos realizados por Manoel de Oliveira. O espetáculo está marcado para dia 16, às 21h45. Os Sensible Soccers são André Simão, Hugo Gomes e Manuel Justo. Editaram o seu primeiro EP em 2011, ano em que também se estrearam nas atuações ao vivo. Desde então a banda deu inúmeros concertos em palcos de todos os tipos a eventos de projeção internacional, como o Primavera Club, Festival Vodafone Paredes de Coura, Boom Festival, Vodafone Mexefest, NOS Primavera Sound,

ou Rock in Rio Lisboa No encerramento, dia 23, às 21h45, o Close-Up apresentará o filme-concerto de “Metropolis”, um dos filmes mais célebres de sempre, realizado por Fritz Lang, que é uma parábola sobre as relações sociais numa cidade do futuro. Será musicado por Filipe Raposo, pianista, compositor e orquestrador, que virá à Cas adas Artes acompanhado pela Orquestra Sinfónica Portuguesa, dirigida pelo maestro Cesário Costa.


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Migrações e trabalho forçado em contexto de guerra será o tema a debater

Historiador Fernando Rosas no II Encontro “De Famalicão Para o Mundo”

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A Casa das Arte de Famalicão vai receber o II Encontro “De Famalicão para o Mundo”, subordinado ao tema “Migrações e trabalho forçado em contexto de guerra”, nos próximos dias 24 e 25 de setembro, com destaque para a presença de Fernando Rosas, coordenador do projeto “Os portugueses no sistema concentracionário do III Reich”. O evento decore no pequeno auditório, em formato online e presencial. A conferência de abertura ficará a cargo do professor e historiador, Fernando Rosas, que irá abordar “Os Portugueses no Sistema Concentracionário da Alemanha Nazi (1939-1945)”. Para além desta intervenção, o encontro também contará com a

presença de oradores como Cláudia Ninhos, Cristina Clímaco, António Carvalho, Ansgar Schaefer, José Manuel Lages, Vasco Malta, entre outros. Este encontro é aberto ao público em geral, sendo necessária inscrição prévia, gratuita, através do link: https://forms.gle/os9PK5EEqpb MP7ty6. A inscrição na modalidade presencial decorre até esta quarta-feira, dia 15, e o pedido de participação online, até dia 23 de setembro. Esta ação está acreditada pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua, na modalidade de Curso de Formação, para professores dos grupos disciplinares 200, 210, 220, 240, 290, 300, 400, 410,

420, 530 e 600, com o registo CCPFC/ACC-112108/21, com a duração de 13 horas. Recorde-se que “De Famalicão para o Mundo” é um programa educativo municipal direcionado para as questões educativas e culturais do concelho, a partir do património e história local, enquadrado no conceito de Cidade Educadora e da legislação vigente. Apresenta um conjunto de propostas e sugestões pedagógicas, dirigido a professores, pretendendo ser um facilitador do desenvolvimento de ações destinadas aos alunos do 1º ciclo do ensino básico ao ensino secundário, que poderão ser aplicadas de forma autónoma ou enquadradas em equipas multidisciplinares.

Pintor de Famalicão oferece quadro ao Papa Francisco

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O pintor famalicense Santiago Belacqua ofereceu, a semana passada, um quadro da Imaculada Conceição, da sua autoria, ao Papa Francisco. A pintura foi entregue pessoalmente pelo autor no decorrer de uma audiência com o sumo pontífice, na Cidade do Vaticano realizada no quarta-feira, dia 8 de setembro. Em declarações à TVI, o pintor, a residir atualmente em Braga, não negou a emoção de tal encontro, sublinhando a beleza que tal momento teve para si. Desde 2016 dedicado à criação de arte sacra, Santiago Belacqua, reforça a importância dada ao simbolismo religioso da coroa de Imaculada Conceição, um aspeto que teve o prazer de partilhar no, pessoalmente, com o Papa Francisco. O Papa foi ainda presenteado ainda com uma figura da padroeira da freguesia Arnoso Santa Maria, produzida pela Fundação Castro Alves, e também uma jarra alusiva à União de Freguesias de Arnoso Santa Maria, Arnoso Santa Eulália e Sezures. Nas redes sociais, a Paróquia de Arnoso Santa Maria lembra que ainda se encontram em exposição outras obras de Santiago Belacqua na igreja desta freguesia.


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Tribunal não deu razão aos argumentos dos vizinhos

Junta de Riba d’Ave já pode usar a nova ala do cemitério Ao fim de mais de quatro anos, a Junta de Freguesia de Riba d’Ave já pode utilizar a nova ala do cemitério. O Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) de Braga deu razão à autarquia da vila ribadavense no litígio com três moradores vizinhos do cemitério. A decisão foi conhecida na última segunda-feira e, numa publicação na sua página de Facebook, a Junta manifestou a sua satisfação pelo desfecho do processo, adiantando que, nos próximos dias, será restabelecida a normalidade do espaço do cemitério novo. A ação intentada pelos vizinhos, que foi acompanhada de uma providência cautelar, pedia que os atos administrativos realizados para transformar a parcela de terreno em cemitério fossem considerados nulos e que a área fosse reposta tal como era antes de ser cemitério. Os autores da ação diziam que a vistoria técnica da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN) à ampliação não cumpriu os requisitos le-

gais, que o afastamento das habitações não respeitava os dez metros exigidos por lei e que a ampliação retirava iluminação natural e violava a privacidade. Queixavam-se ainda de que o terreno não garantia o escoamento de águas. Apesar da obra de ampliação já estar concluída e pronta a funcionar, em 2016 o tribunal decidiu proibir o uso do espaço para "fins cemiteriais" na sequência da providência cautelar. Agora, após o julgamento, o tribunal concluí que os argumentos utilizados pelos subscritores não se verificam e que a obra está legal. Para a autarquia, trata-se de uma “decisão clara e inequívoca”, que dá” plena razão à Junta de Freguesia”. “Fica, desta forma, provado nos tribunais tudo o que a Junta de Freguesia sempre defendeu, pelo que esta decisão vem trazer justiça e paz aos ribadavenses, que se viram privados de utilizar um espaço tão importante para todos”, pode ler-se no comunicado.

A Junta estava impedida de enterrar os mortos no novo cemitério

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Obras já estão concluídas e portas reabriram-se na passada sexta-feira

Teatro Narciso Ferreira renasceu em Riba d’Ave Carla Alexandra Soares Foi por todos considerado um momento histórico o que se viveu na passada sexta-feira à noite, dia 10 de setembro, em Riba d’Ave, em que se assinalou a conclusão das obras do Teatro Narciso Ferreira. Passados 77 anos após a sua inauguração, que aconteceu em maio de 1944, as luzes do icónico edifício, que esteve fechado 20 anos, voltaram a acender-se e as portas foram reabertas para a cultura. O presidente da Câmara marcou o momento com uma visita, onde foi realizado um ensaio técnico dos equipamentos, com vários apontamentos culturais. Paulo Cunha considerou-o “um marco muito importante na história da vila de Riba d’Ave”, referindo que se trata de “um investimento indutor do desenvolvimento cultural, social e até económico”. “É um espaço de qualidade excelente não só do ponto de vista arquitetónico, mas dos equipamentos, da funcionalidade, dos meios técnicos, da potencialidade, pois tem todas as condições para receber grandes espetáculos nomeadamente as artes circenses”, referiu. Para Paulo Cunha, os próximos tempos serão assim de grandes desafios para Riba d’Ave, “mas também de grandes oportunidades”. A conjugação da traça original do edifício com a inovação do espaço e o vanguardismo dos equipamentos foi um dos pontos que mais surpreendeu os que o visitaram na sexta-feira. Aliás, tal como sublinhou Noé Dinis, que assina o projeto de arquitetura de restauro, “existem pormenores técnicos e funcionais que tornam este espaço único e inovador”. O arquiteto revelou que tem uma ligação próxima e emocional

muito forte ao Teatro, e referiu que foi neste espaço que assistiu pela primeira vez ao cinema: “deveria ter 7 ou 8 anos”. Assim, explicou tratar-se de uma “obra complexa, polivalente, inovadora e vanguardista. Era um edifico que estava em ruínas e que agora renasceu. É como um Rolls-Royce, que é preciso agora valorizar”, acrescentou, lembrando que se trata de “um exemplar raro em Portugal da arquitetura modernista”. Quanto aos aspetos técnicos vanguardistas, a sala de espetáculos apresenta uma tipologia contemporânea multifuncional, de cota única, contemplando uma bancada telescópica motorizada, que retrai totalmente e um teto técnico integral praticável, características que lhe permitem configurações cénicas variáveis, capazes de responder tanto a desafios criativos específicos quer a montagens mais tradicionais, e ainda a utilizações de carácter lúdico e de atividades do âmbito da formação e da vida comunitária. Visivelmente emocionada estava a presidente da Junta de Freguesia de Riba d’Ave, Susana Pereira, que considerou esta obra “uma das mais importantes intervenções dos últimos 50 anos em Riba d’Ave”.

“Tudo o que está associado a este edifício mexe com as memórias e com a história de Riba d’Ave. Foram muitos anos a olhar para ruínas. Entrar em Riba d’Ave e olhar para este edifício abandonado era algo que tinha um efeito psicológico negativo na comunidade, hoje é exatamente o contrário. Toda a gente se sente entusiasmada, motivada para o futuro. Está aqui um edifício magnifico. Não é uma obra apenas para Riba d’Ave. É uma obra para a região e para o país”, salientou. O projeto de recuperação do Teatro Narciso Ferreira foi uma das grandes apostas culturais do executivo municipal e representou um investimento de 3,5 milhões de euros. A obra contou com verbas aprovadas no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), assinado entre a autarquia e o Programa Operacional Norte 2020, com o município a garantir um cofinanciamento FEDER, no valor de 2,9 milhões de euros. A partir de agora o Teatro Narciso Ferreira está preparado para receber espetáculos de teatro, de dança, de música e para sessões de cinema. Tem condições de excelência para acolher espetáculos de circo contemporâneo.


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Primeira pedra foi lançada no passado sábado

Antigo apeadeiro de Outiz em obras para dar apoio à via ciclo pedonal Estão no terreno as obras de reabilitação do antigo apeadeiro de Outiz. No passado sábado, dia 11 de setembro, ficou marcado pelo lançamento da primeira pedra da obra pelo presidente da Câmara Municipal de Famalicão, Paulo Cunha, que se fez acompanhar pelo vereador das Freguesias, Mário Passos. A requalificação prevista tem como objetivo servir de apoio aos utilizadores da via ciclo pedonal, que liga os municípios de Famalicão e Póvoa de Varzim. O espaço, que antes servia para a venda de bilhetes para o comboio, vai transformar-se num local de conforto, onde se vai vender bebidas, comida, terá casas de banho e até um espaço para a reparação de bicicletas. “Tenho certeza de que as

pessoas que passam por cá diariamente vão valorizar esta obra e vão querer vê-la terminada o mais rápido possível”, sublinhou Manuel Novais, presidente

da União de Freguesias de Gondifelos, Cavalões e Outiz. O autarca local explica ainda que o passo seguinte consiste “no concurso para a exploração

Tratou-se de um investimento municipal de 16.500 euros

Zona envolvente ao cemitério de Cavalões requalificada A zona envolvente do cemitério de Cavalões sofreu uma intervenção. No passado sábado, dia 11 de setembro, o presidente da Câmara Municipal de Famalicão, acompanhado do vereador das Freguesias, Mário Passos, inaugurou as obras que decorreram no espaço, que tem agora um monumento aos excombatentes. A obra contou com um investimento municipal de 16.500 euros e veio trazer outra dignidade ao espaço. Esta é pelo menos a convicção do presidente da Junta de Freguesia de Gondifelos,

Cavalões e Outiz, para quem “esta obra sempre foi prioritária”. “O espaço estava devoluto. Não havia condições para o estacionamento, o que gerava alguma confusão. Com esta obra criamos o estacionamento devido, dentro do que é possível neste espaço”, explicou Manuel Novais, acrescentando que o local foi também aproveitado para uma homenagem aos excombatentes. Por sua vez, também o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, defendeu que esta intervenção veio resolver,

por um lado, o problema do estacionamento e, por outro, a beleza do espaço. “As condições de acesso ao cemitério não eram as melhores, nem dignas, e também os automóveis se avolumavam neste espaço. As antecâmaras das igrejas, cemitérios e outros espaços com a mesma dignidade e nobreza, merecem o tratamento adequado, que não existia neste espaço”, admitiu o autarca, que também se mostrou satisfeito com a homenagem aos ex-combatentes, que vem “perpetuar a perceção que temos do seu trabalho a favor da pátria”.

do espaço, para que o bar possa estar aberto todos os dias para dar apoio a todos aqueles que nos visitam”. Já a parte exterior terá um es-

paço com bancos, onde serão plantadas árvores, que convidarão ao descanso. Outra particularidade da obra é que se pretende manter a traça original do edifício, tal como frisou o edil famalicense. “Mais do que criar um equipamento de raiz, algo que podíamos fazer em qualquer sítio, preferimos fazê-lo aqui. Estamos perante um edifício que durante muitas décadas serviu a comunidade enquanto ponto de recolha, de tomada e largada de passageiros, explicou. “É essa memória coletiva que se pretende reavivar”. O antigo apeadeiro de Outiz fica localizado a cerca de 5 km da cidade de Famalicão e a 25 km da Póvoa de Varzim. O investimento municipal ronda os 80 mil euros e, daqui a um ano, prevê-se que a obra esteja concluída.

Espaços foram abertos no passado domingo

Avidos e Lagoa ganham novos parques de lazer

A população da União de Freguesias de Avidos e Lagoa têm dois novos parque de lazer ao seu dispor. No passado domingo foram inaugurados o parque de Granjinho, na lagoa, e o Parque Fluvial da Ponte, junto à Ribeira de Gerém, em Avidos. Dois espaços que, no entender do autarca local, António Gomes, enriquecem as duas freguesias famalicenses, sublinhando que, no caso do Parque Fluvial da Ponte, a obra foi iniciada há 15 anos e ficou este tempo à espera de se reabilitada, algo que agora concretizamos”. Já em relação ao Parque dos Granjinho, o autarca local lembrou que se tratava de uma zona degradada, votada ao abandono, que agora foi “reabilitada e colocada ao serviço da população”. A Câmara de Famalicão apoiou a criação destes espaços com um financiamento de cerca de 32.000 euros, assim

como com a instalação de equipamentos de fitness. Ambos os parques têm uma pequena zona de merendas. No de Avido existe ainda um parque infantil e instalações sanitárias. O da Lagoa está dotado de uma zona para jogos tradicionais, como a Malha ou a Petanca. “Estes espaços têm como vocação servir as pessoas e criar condições para que saiam de casa, usufruam do ar livre, convivendo me famílias ou com amigos”, referiu o presidente da Câmara, Paulo Cunha. Em Avidos, o edil famalicense deixou ainda um agradecimento especial à família Cardoso, antiga proprietária do terreno onde se encontra o Parque Fluvial, “pela sensibilidade e desprendimento, em relação à propriedade”. “O que está aqui a ser feito, é digno e honra a memória da família”, realçou.


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Cerimónia decorreu na passada sexta-feira, em Arnoso Santa Maria

Engenho lança livro que reúne memória, projetos e desafios para o futuro A Engenho apresentou, na passada sexta-feira, dia 10 de setembro, um livro que assinala o 25º aniversário da instituição, que foi criada a 27 de maio de 1994. Surgiu com base num compromisso, tendo em vista a promoção e o desenvolvimento comunitário das populações do seu território de intervenção (Arnoso Santa Maria, Arnoso Santa Eulália, Lemenhe, Sezures e Jesufrei). Em 156 páginas, o livro Engenho 25 Anos – Território, Gente e Comunidade reúne opiniões, a história e os projetos para o futuro desta instituição que, através das suas diferentes respostas sociais, serviços e dinâmicas, “tem dado um forte contributo a favor da coesão social, sustentabilidade territorial e defesa do bem comum, privilegiando sempre o primado da pessoa humana e a sua condição” “Este é um livro de testemunhos e de memória de um projeto e de uma obra, sempre orientados para causas centradas nas pessoas, nas comunidades, no território e no bem comum. À semelhança das pessoas, as associações devem manter e evocar a memória para que não sejam perdidas as suas referências e para que não se perca o rumo,” afirmou Manuel Augusto de Araújo, presidente da direção da Engenho, na cerimónia de apresentação pública do livro. “Aproveitando e potenciando as caraterísticas e vivências do mundo rural, as relações de boa

Manuel de Araújo sublinhou trabalho ao longo de 25 anos

vizinhança e um forte sentimento de solidariedade, a Engenho arquitetou um projeto para resolver problemas comuns”, acrescentou. A cerimónia, que decorreu no Centro de Apoio Comunitário da Associação, em Arnoso Santa

Maria, foi presidida pelo presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha e contou ainda com a presença do ex-presidente da Camara Municipal, Armindo Costa, dirigentes, empresários amigos da Engenho, autarcas, parceiros institucionais, do presi-

dente da União Distrital das IPSS de Braga, cónego Roberto Rosmaninho e colaboradores. Na sua intervenção Paulo Cunha enalteceu o “trabalho exemplar” da Engenho, vincando que, “para além do seu objeto e das suas causas de natureza so-

cial, que fazem desta associação uma referência a nível regional, sublinho o seu modelo de organização, a sua capacidade de intervenção e de ligação ao território”. Para o edil, a Engenho é uma “casa comum, plural e inclusiva onde todos os intervenientes ao longo dos anos têm acrescentado valor”. Na cerimónia esteve também o Monsenhor Joaquim Fernandes, associado honorário da ENGENHO, que celebrou 105 anos na semana passada e que sempre acompanhou “com admiração e entusiasmo o projeto e a dinâmica desta “instituição”. Quanto ao futuro, o seu presidente aproveitou a cerimónia para delinear estratégias, que passam, sobretudo por valorizar o território onde a Associação está inserida. Segundo Manuel de Araújo, a Engenho está empenhada, para, além de assegurar o bom funcionamento das suas respostas e serviços de apoio social, em contribuir, através de um consórcio /plataforma para a operacionalização de um Plano Estratégico de Desenvolvimento Integrado do Vale do Este, tendo em conta as especificidades e potencialidades deste território, único no município. “Apostando no trabalho em rede e em parcerias estratégicas, a Engenho, como organização da economia social, procura fazer sempre mais, melhor e diferente, com inovação e qualidade”, concluiu.

Cerimónias realizaram-se no domingo

Oliveira Santa Maria lança construção da casa mortuária e inaugura alameda Oliveira Santa Maria encerrou, no passado domingo, as comemorações do Dia da Freguesia com a inauguração de uma nova alameda junto á igreja paroquial e com o lançamento da primeira pedra da casa mortuária. As cerimónias contaram com a presença do presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, que elogiou a intervenção realizada. “Esta alameda é um espaço novo, que vai permitir o convívio e o encontro entre as pessoas, mas que respeita também o pré-existente, nomeadamente, o centro social e paroquial e o mosteiro”. O edil realçou ainda que na parte superior dessa alameda está o cemitério e vai ser construída a casa mortuária, o que significa que “esta comunidade está a proteger e a valorizar o seu centro, com os seus elementos mais vitais”. A renovação da Alameda contou com um investimento municipal de 124 mil euros, enquanto a primeira fase da nova casa mortuária, que deverá ficar concluída num prazo de seis meses, contará com uma ajuda municipal no valor de 68 mil euros. A estas obras junta-se também o alargamento do cemitério, já em curso e que terá uma nova via de acesso, cujo arranque, garantiu o presidente da Junta, Delfim Abreu, estará para breve. “Estamos a criar uma nova centralidade, sendo que a alameda que hoje inauguramos era um anseio de longa data da população”, sublinhou Delfim Abreu. A este propósito, Paulo Cunha referiu que a Câmara Municipal está “a criar condições para que as pessoas estarem no espaço público”, esperando, por isso, que a nova alameda “seja uma zona frequentada pelas pessoas”.


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Falecimentos José Martins Azevedo, no dia 31 de agosto, com 62 amos, casado com Teresa de Jesus da Costa Gomes Azevedo, de Ruílhe (Braga).

Manuel Martins de Araújo, no dia 6 de setembro, com 83 anos, casado com Joaquina Guimarães da Rocha Araújo, de Vermoim.

Manuel Carlos Ramos Domingues, no dia 27 de agosto (faleceu em França), com 63 anos, de Simões – Soure (Coimbra).

Olímpia Dias de Sá Ferreira, no dia 7 de setembro, com 85 anos, viúva de Fernando Dias de Sá, de Seide S. Paio.

Silvino de Araújo Couto, no dia 4 de setembro, com 53 anos, de Priscos (Braga).

Maria Lúcia Fernandes Machado, no dia 7 de setembro, com 82 anos, casada com António Nogueira da Silva, de Vila das Aves (Santo Tirso).

Maria Adelaide Oliveira da Silva, no dia 8 de setembro, com 82 anos, viúva de Avelino Oliveira Martins, de Mouquim. Laurinda Correia Ramos, no dia 8 de setembro, com 78 anos, casada com Joaquim Alves da Costa, de Lemenhe. Deolinda de Sá Cardoso Cruz, no dia 10 de setembro, com 83 anos, viúva de Gaspar Ferreira da Cruz Júnior, de Lemenhe. Maria Amália Oliveira Fernandes, no dia 11 de setembro, com 88 anos, viúva de António Moreira Ribeiro, de Jesufrei. Avelino Pinto Pereira, no dia 10 de setembro, com 47 anos, de Nine. Adélio de Araújo Ferreira, no dia 12 de setembro, com 65 anos, casado com Augusta Isabel Pereira da Costa, de Nine. Agência Funerária Arnoso - José Daniel Pereira Arnoso Santa Eulália - Telf. 91 724 67 03

Arnaldo Coelho de Matos, no dia 8 de setembro, com 78 anos, viúvo de Umbelina da Costa Martins, de Santo Tirso. Maria de Lurdes Oliveira e Silva, no dia 10 de setembro, com 91anos, casada com José Almeida de Sousa, de S. Miguel do Couto, (Santo Tirso). Agência Funerária Riba D’Ave Riba D’Ave – 917 819 510

Maria Ricardina da Costa Azevedo, no dia 6 de setembro, com 70 anos, casada com Eduardo Simões de Pinho, do Louro.

Alberto Pereira Macedo, no dia 7 de setembro, com 73 anos, casado com Elisabete Maria Martins da Costa, de Gavião. Augusto Fernando Machado de Sá, no dia 8 de setembro, com 89 anos, viúvo de Ana Alves da Costa, da Carreira. Maria Isabel Silva Felgueiras Abreu, no dia 9 de setembro, com 75 anos, casada com Manuel Oliveira Castro, de Lemenhe. Ana da Silva Dias, no dia 9 de setembro, com 96 anos, casada com Avelino Alves Conde, de Palmeira (Santo Tirso). Bernardino Dias de Sá Ferreira, no dia 10 de setembro, com 83 anos, casado, com Maria de Fátima da Costa Machado, de Seide S. Miguel. Agência Funerária da Lagoa Lagoa – Telf. 252 321 594

Carminda de Almeida, no dia 6 de setembro, com 91 anos, viúva, de Alberto Fernandes Torres, de Vila Nova de Famalicão. Alcino Ferreira Pinto, no dia 7 de setembro, com 81 anos, de Arnoso Santa Maria. Maria da Graça Ribeiro Pereira Pinto, no dia 2 de setembro, com 87 anos, viúva de Estêvão da Cruz Amorim Pinto, de Vila Nova de Famalicão. Agência Funerária Rodrigo Silva, Lda Vila Nova de Famalicão – Tel.: 252 323 176

António Fernandes Vieira, no dia 5 de setembro, com 82 anos, casado com Maria de Lurdes Gonçalves das Silva Ferreira, de Gondifelos.

Nadir Maria do Nascimento, no dia 8 de setembro, com 64 anos, de Gavião.

Agência Funerária Palhares Balazar– Tel.: 252 956 328

Agência Funerária das Quintães Vale S. Cosme – Tel.: 252 911 290

Maria Teresa Curval Ferreira, no dia 13 de setembro, com 86 anos, viúva de António da Costa e Silva, de S. Martinho de Bougado (Trofa).

Delfim Rodrigues da Silva, no dia 8 de setembro, com 91 anos, casado com Adelina da Silva Costa, de Lousado.

Agência Funerária Trofense, Lda (S. Martinho de Bougado) Trofa – Tel.: 252 412 727

Funerária Ribeirense Paiva & Irmão Lda Ribeirão – Telf. 252 491 433


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Câmara assume gestão de Pavilhão Gimnodesportivo em Ribeirão O município de Famalicão vai ampliar a sua rede de equipamentos desportivos públicos depois de ter recebido o direito de superfície do denominado Pavilhão Gimnodesportivo Moinho de Vento, em Ribeirão, pertencente à Associação Cultural Recreativa e Social de Ribeirão (ACRSR). A assinatura da escritura para a constituição do direito de superfície foi celebrada, no passado dia 6 de setembro, nos Paços do Concelho. De acordo com o documento, a ACRSR cede, a título gratuito, o prédio urbano destinado a Pavilhão Gimnodesportivo com uma área coberta de 1.971 metros quadrados, e com a área descoberta de 1.458 metros quadrados; e um prédio misto composto por uma parcela de terreno, com a área de 2.162 metros quadrados e junto terreno de pastagem denominado

“Quintinha” com a área de 4.039 metros quadrados, destinados a prosseguir fins e atribuições de interesse público pelo município, nomeadamente no domínio da atividade desportiva, recreativa e cultural. Entre as várias obrigações estabelecidas ao município como a manutenção, gestão e conservação do edifício, destaca-se a permissão da utilização do espaço do pavilhão ao Rancho Etnográfico de Ribeirão, para que este o utilize para os seus ensaios. O direito de superfície foi constituído pelo prazo de 30 anos. No momento da celebração da escritura, o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, salientou o papel relevante desempenhado por esta associação no “desenvolvimento desportivo e recreativo da freguesia de Ribeirão”.

Novo espaço de lazer foi inaugurado no domingo

Ribeirão abre parque junto ao Rio Veirão

Parque do Espinhal já está ao dispor da população Está oficialmente aberto o Parque de Espinhal, na Carreira. O espaço foi inaugurado no sábado, dia 11 de setembro, pelo presidente da Câmara Municipal e pelo autarca local. As obras implicaram a revitalização de todo o espaço que tem agora um lago, bancos e mesas, árvores e um passeio pedonal. Agostinho Veiga, presidente da União de Freguesias de Carreira e Bente, explicou que para a criação do Parque do Espinhal foram aproveitados diversos elementos identitários da freguesia, muitos deles reconstituídos no parque, como é o caso do passeio pedonal.

A vila de Ribeirão tem um novo espaço verde e de lazer. No passado domingo, foi inaugurado o Parque Rio Veirão, que oferece percursos pedonais, equipamentos de fitness, zona de merendas e uma plataforma e bancada para eventos culturais e desportivos ao ar livre. Segundo o presidente da Junta de Freguesia, Adelino Oliveira, esta era uma obra há muito ansiada pela população que vem “melhorar a qualidade de vida dos ribeirenses”. “A partir de hoje, os ribeirenses têm mais um motivo de orgulho, um local no centro da vila onde podem estar, fazer uma pequena caminhada e trazer cá os seus amigos”, referiu o autarca

local, para quem o parque “não é um projeto acabado, podendo no futuro receber mais área e mais valências”. O parque, localizado junto ao Rio Veirão, tem cerca de 6 mil metros quadrados, mas, tal como referiu Adelino Oliveira, o objetivo é que venha a ser alargado no futuro, algo corroborado pelo presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha. “Estamos perante um parque que tem potencial de crescimento e temos a ambição de alargar para norte e para sul, no acompanhamento do Rio Veirão até ao Ave, ligando a Vilarinho e à Trofa”, afirmou. A obra contou com um apoio de 100 mil euros da parte do Município de Famalicão.

Para isso, contribuíram também as diversas histórias e testemunhos da população acerca da antiga imagem do espaço. “Criaram-se, sem dúvida, mais acessibilidades. Também há cinco anos adquirimos um terreno já com o propósito do parque ficar com maior dimensão”. No futuro, acrescenta o autarca, pretende-se desenvolvê-lo a nível desportivo, com a colocação de um parque de exercício físico e a continuidade do passeio pedonal. O Parque de Espinhal contou com um investimento municipal de 90 mil euros e serve as comunidades de Carreira, Bente e Landim.

O presidente da Câmara sublinhou que a utilização do espaço pelas pessoas vai ajudar a preservar a natureza. “Não há nenhum elemento natural que tenha ficado prejudicado com a intervenção quer foi feita. Aliás, trazer as pessoas para este espaço é uma forma de ajudar a preservar a natureza”, explicou Paulo Cunha. “O que as pessoas sentem como próximo, vigiam, estão atentas e exigentes, e evidenciam problemas. Este será certamente um espaço muito utilizado pelas pessoas em múltiplas dimensões, nomeadamente de recreio, lazer e contemplação”, acrescentou.


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FREGUESIAS/PRAÇA PÚBLICA

opiniãopública: 15 de setembro de 2021

Compromisso assumido num comício em Fradelos

Mário Passos promete valorizar atividade agrícola O candidato da Coligação Mais Ação Mais Famalicão à Câmara Municipal, Mário Passos, reserva um capítulo próprio no seu programa para a Agricultura e o Desenvolvimento Rural. “Vamos promover a valorização da prática agrícola, enquanto pilar do potencial económico, social e ambiental do território”, disse o candidato, a semana passada, num comício realizado em Fradelos. Mário Passos adiantou algumas linhas mestres do seu programa eleitoral para o setor. “Vamos promover e incentivar a criação de novos produtores locais, através de apoio técnico do Gabinete de Apoio ao Empreendedor e da respetiva divulgação de financiamentos. Vamos potenciar e incentivar a comercialização de produtos locais no Mercado Municipal e vamos incentivar o consumo através do Marketplace Comércio da Vila.” Numa das maiores freguesias rurais do concelho, Mário Passos revelou ainda a sua in-

tenção, “de reforçar o Famalicão Made In no âmbito da agricultura, afirmando que não vê a atividade agrícola” como uma coisa menor”. “Bem pelo contrário: É algo de muito importante e de estruturante para a nossa comunidade”, disse. Em Fradelos, o candidato da coligação que engloba o PSD e

o CDS/PP apresentou também o seu compromisso para com o Ambiente, através da Agenda Famalicão Ecológico. “Há uma riqueza ambiental em Fradelos que pode alavancar o desenvolvimento da freguesia e vamos consensualizar com todos a melhor forma de o fazermos”, prometeu.

Castelões tem um novo Memorial aos Escuteiros A freguesia de Castelões homenageou a comunidade escutista através de um novo memorial. No passado sábado, dia 11 de setembro, o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, visitou o espaço, que contou com um apoio municipal de 8.500 euros. A intervenção foi desenvolvida com o objetivo de celebrar a atividade escutista da freguesia, sinalizando “a gratidão que a comunidade sente em relação ao percurso e ao trabalho” desenvolvido pelos escuteiros, sublinha o autarca em comunicado às redações. O edil famalicense espera que o memorial “sirva como estímulo ao escutismo para que o percurso continue” e destaca que Famalicão é um “concelho que tem dado muitos contributos para o sucesso e o aprofundamento do escutismo”. “É um trabalho muito meritório que merece ser reconhecido”, finaliza Paulo Cunha.

Colheita de sangue no Centro Pastoral de Santo Adrião Esta quinta-feira, dia 16 de setembro, a Associação de Dadores de Sangue de Famalicão promove uma “colheita de sangue” no Centro Pastoral de Santo Adrião, em Famalicão, junto à Matriz Nova. A recolha estava inicialmente prevista para os Paços do Concelho. A dádiva de sangue é aberta à população em geral e decorre com o apoio do Município de Famalicão e da paroquia de Santo Adrião. A iniciativa será realizada entre as 9h00 e as 12h30 pelo Instituto Português do Sangue e da Transplantação.

Pelos quatro cantos da ca(u)sa Domingos Peixoto

Teoria do achincalhamento Não vai há muito tempo, apesar da curta memória de muitos de nós, que começou a aparecer por aí uma doença do foro respiratório originária da China, que, nos conhecimentos iniciais, para além de muito contagiosa, era mortífera o suficiente para criar alarme social, tanto mais que a “experimentação” medicamentosa produzia poucos efeitos e de vacinas nem valia a pena falar porque demorariam anos até que pudessem ser aplicadas e eficazes! Mas, por um lado, um forte investimento de alguns estados mais desenvolvidos em farmacêuticas e laboratórios e, por outro lado, as experiências antigas e mais recentes de especialistas em doenças do mesmo foro, permitiram que em cerca de um ano aparecessem várias vacinas com efeitos muito satisfatórios. A partir de então punha-se em causa, sobretudo com interesses político partidários, económicos, filosóficos e ideológicos a capacidade logística dos estados satisfazerem a necessidade da vacinação em massa para a “recomendada” imunidade de grupo. Por cá foi um chorrilho televisivo referindo a “pobreza”, a incapacidade governativa a inexistência de meios mesmos os mais simples e baratos mas, principalmente, os logísticos hospitalares portugueses! A “Task Force” e a falta de “plano e investimento” e as muitas opiniões individuais dos “especialistas privados” contra as dos “especialistas públicos” e dirigentes da DGS – não confundir com a dgs policial da ditadura - e do Ministério respetivo eram a principal razão para uma enorme contestação, sendo que o povo continuava, paradoxalmente, a dar os maiores créditos às autoridades, nomeadamente aos serviços médicos e hospitalares, com Graça Freitas e Temido na primeira linha. Contra estas duas Grandes Senhoras as redes sociais estavam pejadas de insultos e ofensas que hoje, pelo menos hoje, devem envergonhar profundamente os seus autores.

Os portugueses gostam de militares resolutos e humildes como o senhor vice almirante Gouveia e Melo, apesar da oposição e a corporação militar não apreciar mesmo nada as recentes medidas do ministério da defesa sobre as chefias militares! Voltando à Task Force, agora dirigida por um general da Marinha Portuguesa, de cuja composição inicial já fazia parte com a responsabilidade logística é agora muito conceituada e respeitada. Os portugueses gostam de militares resolutos e humildes como o senhor vice almirante Gouveia e Melo, apesar da oposição e a corporação militar não apreciar mesmo nada as recentes medidas do ministério da defesa sobre as chefias militares! Claro que é preciso uma “paciência de Jó” para uma pessoa – ainda por cima um militar, diz-se – “acolher” as ofensas e empurrões que Gouveia e Melo enfrentou numa recente visita a um Centro de Vacinação. Aqui chegados - não em termos do que escrevo, e, não se justificando dizer muito mais porque os resultados estão à vista de todos -, a situação pandémica e a vacinação, claro que não isentas de sobressaltos e de alguns incidentes, permitem enfrentar com otimismo realista o encerramento da esmagadora maioria dos meios logísticos, mantendo aturada vigilância e o controlo dos casos que ainda vão aparecendo, permitem, dizia, partir para uma nova etapa na área da saúde qual seja a de “atacar” de frente a recuperação de todos os meios ao dispor para a satisfação das enormes carências que consequentemente à pandemia se foram naturalmente agravando. Pela minha parte um bem haja a todos os servidores na área da saúde, desde o menos qualificado ao mais alto responsável pelo empenho e dedicação generosa à causa… PS: Faleceu um “herói” do povo, respeitado por quase todos, mas alguns foram cáusticos, principalmente nas redes sociais, tudo por causa de narrativas interesseiras no âmbito político partidário. O país, a nação e o povo anónimo já prestaram uma justa homenagem. Revi ontem, domingo, a entrevista que na véspera do seu 80º aniversário concedeu a uma televisão: Sem rancores, sereno, satisfeito com o povo e com o que fez servindo-o. Aqui fica a minha, muito simples: Jorge Sampaio, sempre!


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PRAÇA PÚBLICA

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Diário famalicense António Cândido Oliveira

Portal do Município e debate eleitoral com o JN PORTAL DO MUNICÍPIO - O sítio oficial do município deve ser um lugar onde os famalicenses possam encontrar a informação de que precisam para ter uma opinião sobre os assuntos que lhe interessam. Abri o sítio (portal do município) e a minha tarefa estava facilitada. Logo ao cimo existia a interrogação que me interessava: “O que procura?”. Escrevi “Obras no centro da cidade”. Sabem os eleitores qual foi a resposta? Para as palavras procuradas há 2411 ocorrências! E imaginam qual a primeira ocorrência? “Livraria Municipal” e a segunda? “Quadrilátero Urbano”. Tentei melhor sorte, procurando saber algo sobre a “Rede de municípios saudáveis” de que o nosso município faz parte. A resposta foi “Foram encontradas 1011 ocorrências”. Fui ver as primeiras: Carta Educativa dos Estabelecimentos de Educação… e “Quadrilátero Urbano”. Assim não

vale a pena. Tentei uma última informação e à pergunta “o que procura?” escrevi: “o gestor do sítio”. Recebi como resposta 69 ocorrências e não encontrei um nome. Desisti. E, no entanto, preciso de saber detalhes sobre as obras no centro da cidade que me merecem muitas críticas, queria saber o que estamos a fazer na rede de municípios saudáveis, pois sei muito pouco e por fim queria saber quem gere o sítio para lhe dizer que era necessário tornar o sítio “amigável” dos famalicenses, dando-lhe as respostas que procura. DEBATE JORNAL DE NOTÍCIAS - Ouvi e vi o debate organizado pelo JN com os sete candidatos a presidente de câmara de Vila Nova de Famalicão no dia 8.09.21. Estava em debate um

município que tem mais de 130.000 habitantes, 49 freguesias (agora 34 por força das uniões forçadas) e 200 Km2 de superfície. Tem uma área florestal aproximada de 64 Km2, uma

Falou-se de habitação e transportes mas não se partiu de dados concretos, ou seja, qual a situação atual da habitação (a falta dela) e qual a situação atual dos transportes públicos. área agrícola de 65 Km2, mais de 12.000 empresas, centenas de associações, cerca de 40.000 edifícios e cerca de 1.000 funcionários. Estes números são dados com os elementos

de atenção prioritária. O silêncio significou, pelo menos aparentemente, concordância. Ora, a nosso ver, o município tem problemas muito sérios para tratar como o urbanismo e ordenamento do território do concelho (falta claramente planeamento), a rede viária municipal (cheia de problemas e a precisar de uma intervenção profunda), a política florestal (devemos aumentar e valorizar a nossa área florestal), a política agrícola (vai o concelho abandonar a agricultura?), a saúde e a educação onde o município terá cada vez maior intervenção. Estes são, entre outros, problemas que precisavam de ser tratados (ou pelo menos enunciados num debate como este). Na falta de tempo, podiam os candidatos remeter para os respetivos programas eleitorais, mas neste domínio apenas a Iniciativa Liberal e o PAN declararam tê-los. Os outros concorrentes não têm?

Bússola

Chão Autárquico

José Leite

Vieira Pinto

Morreu Jorge Sampaio Conhecemo-lo pessoalmente, por afazeres profissionais, e ação política, nos primeiros anos da década de 70. Com ele, chegamos a fazer o estágio de advocacia. Era um baluarte na entrega a causas, pelas quais lutava, com uma vida dedicada á casa da Mãe Democracia. Tinha um temperado zelo pelo superior saber realizar e fazer, quer a política, quer o social. Valores que sempre o inquietaram, e, por eles se empenhou. Na sua mochila carregava a permanente inquietação da solidariedade para com os mais desfavorecidos e longínquos dos bens de primeira necessidade. Por entre as pessoas jorram ainda as lágrimas sustidas, mas também perdidas, que como dizia sua filha, Vera, ia partilhando entre as gentes, a quem deixava sempre um sinal de esperança. Foi sempre um cidadão de princípios, valores e con-

que procurei em várias fontes e pena tenho de não dar números mais seguros e detalhados. Pedi-os, já há muito, ao município, mas não obtive resposta. O debate girou à volta de dois temas: Habitação e Transportes, utilizandose ainda tempo para as hortas urbanas da Devesa. Falou-se de habitação e transportes mas não se partiu de dados concretos, ou seja, qual a situação atual da habitação (a falta dela) e qual a situação atual dos transportes públicos. Ora, falar destes assuntos sem informação não dá bom resultado. Dizem-se generalidades Acresce que, embora estes temas tenham sido introduzidos pelo moderador, cabia aos candidatos dizer se estes eram os maiores problemas do concelho ou se havia outros merecedores

vicções, na defesa da liberdade e democracia. Seus feitos, têm vindo sobejamente á luz do dia com a intervenção da comunicação social. E, na verdade, desde que entregou a sua juventude á causa publica, com início nas causas académicas, nunca mais parou. Muito contribuiu a sua ação reiterada e voluntarista para o 25 de abril. Instaurada a democracia, aqui participou em responsabilidades preponderantes da vida institucional do Estado, até ás nobres funções do cargo de presidente da República. Terminadas estas funções, recusou o refúgio cómodo do vazio. Assim, participou, em organizações internacionais, quer de caráter humanitário, quer no âmbito de organizações internacionais, como a ONU, onde assumiu a condução pelas preocupações desta entidade, na problemática da tuberculose, quer ainda,

no âmbito de uma organização internacional que, ele próprio fundou, a Plataforma Global de Assistência a Estudantes Sírios. Teve um cunho preponderante na libertação de Timor Leste. Foi defensor de presos políticos, nos tribunais plenários, órgão sinistro do Estado Novo. Este, que tentava amedrontar os próprios advogados de defesa. Na sua luta pela liberdade e democracia, foi sempre uma pessoa resiliente, corajosa e com assomos de arrojo. Se, a alguns ele criava afetos, todos, ele próprio inspirava generosamente esses afetos. O seu trato, com as pessoas, mais próximas, eram um estatuto maior de relacionamento nobre e cordato. Morreu, Jorge Sampaio, o grande Mestre, que do patamar do seu púlpito bem soube ensinar o essencial da ética política e social.

KO no debate do JN Na passada quarta-feira, dia 8 de setembro, o Jornal de Notícias realizou um debate autárquico em que estiveram presentes todos os candidatos famalicenses à Câmara Municipal, à exceção do Bloco de Esquerda. Ouvidos todos os intervenientes concluí sem qualquer reserva que Mário Passos é indubitavelmente o melhor candidato e claramente o que está melhor preparado para assumir os destinos do nosso concelho. Falou com mestria, sabedoria e um óbvio conhecimento de causa de todos os dossiers governativos autárquicos. Não vacilou, nem gaguejou, foi sempre assertivo, demonstrando confiança absoluta naquilo que transmitiu e na mais valia do seu projeto autárquico. Enfrentou sem receios e com fácil e convincente argumentação todas as críticas e ataques de que foi alvo por parte dos seus oponentes que evidenciaram um notório nervosismo e desconforto frente às câmaras, assim como, várias lacunas e pouca solidez nas suas posições. De um lado, tivemos firmeza e com-

promisso, do outro, promessas vás (sem segurança e sem sabermos bem como as mesmas se concretizam efetivamente na prática) e alguns chavões ideológicos e partidários que para uma eleição autárquica de pouco valem, pois, o real valor das pessoas está muito acima dos partidos políticos, como é o caso da candidatura de muitos independentes e pessoas da sociedade civil que são um garante de estabilidade e esperança para as suas comunidades. Permito-me afirmar, sem qualquer ressalva, que Mário Passos, sendo professor, deu uma lição política e de democracia aos seus opositores. Ganhou por mérito próprio e distintamente o debate por KO. Se dúvidas houvesse quanto à valia dos outros candidatos face a Mário Passos, as mesmas ficaram, sob o meu ponto de vista, incomparavelmente dissipadas. Contudo, só os famalicenses (que percebem bem o tipo de eleições para os quais estão convocados) têm a palavra no dia 26!

De um lado, tivemos firmeza e compromisso, do outro, promessas vás (sem segurança e sem sabermos bem como as mesmas se concretizam efetivamente na prática)


Ainda não foi desta que Famalicão e Moreirense conseguiram vencer

Um bom espetáculo que valeu um ponto

2-2 Estádio C. Joaquim de Almeida Freitas Árbitro: Manuel Mota Assist.: Jorge Fernandes, Nuno Eiras VAR/AVAR: Vítor Ferreira, Luciano Maia

Moreirense FC FC Famalicão Pasinato Paulinho Rosic Artur Jorge Abdu Conté Fábio Pacheco (Ibrahima 68 ) Filipe Soares (André Luís 68 ) Yan Matheus (Walterson 54 ) Rafael Martins (Ismael 86 ) Pires Franco

Luiz Júnior, Diogo Figueiras Riccieli Alexandre Penetra, Rúben Lima (Adrián Marín 45 ) Charles Pickel Pêpê (D. Tavares 65 ) Iván Jaime (P. Marques 81 ) Marcos Paulo (B. Rodrigues 65 ) Simon Banza Ivo Rodrigues (Brazão 85 )

a Treinadores João Henriques

Ivo Vieira

Golos: Rafael Martins (11 g.p.), Simon Banza (20 e 47 ) e André Luís (71 ) Cartões Amarelos: Riccieli (9 ); Alexandre Penetra (22 ); Artur Jorge (65 ); Ivo Rodrigues (80 ) e Franco (85 )

José Carlos Fernandes

Previa-se e aconteceu um jogo intenso e bem disputado entre duas equipas que procuravam a primeira vitória no campeonato, contudo à quinta jornada não somam qualquer vitória e neste confronto empataram (2-2) a duas bolas. O Moreirense foi quem se adiantou no marcador, o Famalicão conseguiu a reviravolta, e bem merecida, pois, em largos períodos de jogo foi superior ao seu adversário, mas o Moreirense numa parte final intensa resgatou um ponto ao chegar à igualdade. Moralizado com o empate frente ao Sporting, o Famalicão apenas fez uma alteração, a única cara nova no onze foi o avançado Banza, emprestado pelo Lens, que se estreou com dois golos, ainda assim, insuficientes para somar os primeiros três pontos da época. A partida iniciou-se com alguma intensidade, as equipas demonstravam que efetivamente queriam somar a primeira vitória da época. O Famalicão pressionava mais, mas foi o Moreirense que acabou por abrir o ativo. Numa saída de bola para o ataque malsucedida, Ricielli derru-

bou Pires na grande área, penalty convertido por Rafael Martins, que assim aos 11 minutos colocou os Cónegos na frente do marcador. Não esmoreceram os pupilos de Ivo Vieira e nove minutos depois, Ivo Rodrigues rematou de fora da área, Pasinato, não conseguiu segurar e perante muita confusão e alguma atrapalhação da defensiva da casa o Francês Banza estreou-se a titular e a marcar para o Famalicão. Empate mais que justo para os Famalicenses. Até ao intervalo as oportunidades de golo surgiram para os dois lados, primeiro foi Ivo Rodrigues de baliza escancarada, rematou por cima, desperdiçando excelente situação de golo. Mesmo em cima do descanso, Rafael Martins, de cabeça, rematou à barra na sequência de um lance de bola parada. Apesar do empate ao intervalo, foi o Famalicão que conseguiu mais ascendente, teve uma melhor abordagem ao jogo e Pasinato foi obrigado a mais intervenções que Luiz Júnior. Para a segunda metade Ivo Vieira trocou Ruben Lima pelo es-

treante Adrían Marín, queria dar mais velocidade pelos flancos o técnico famalicense, a verdade é que apenas com dois minutos, numa boa jogada de Diogo Figueiras, que do lado direito cruzou ao primeiro poste, onde apareceu Banza a desviar fora do alcance de Pasinato, surgiu o seu segundo golo e colocou o Famalicão na frente do marcador. Do banco começaram a surgir alterações e aí, foi mais feliz João Henriques, as substituições efetuadas pelo técnico caseiro, surtiram efeito. André Luís foi a melhor cartada lançada no jogo, poucos minutos depois de entrar, na sequência de um canto, desviou para o fundo da baliza de Luiz Júnior, que ainda tocou na bola, mas não conseguiu suster o remate de cabeça do avançado do Moreirense. Apesar de ainda faltar mais de 20 minutos para o final e das tentativas de um lado e do outro em chegar ao golo, ninguém conseguiu desfazer a igualdade (22). O Empate acaba por ser um resultado aceitável, contudo o Famalicão demonstrou mais argumentos e foi quem teve mais

remates, mais posse de bola. Este resultado mantém as equipas nos últimos ligares da classificação, juntamente com o Belenenses que são as únicas equipas que ainda não conseguiram vitórias no campeonato.


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Famalicão Dança decorreu no passado sábado, com 31 países em competição

Par espanhol vence Taça do Mundo Latinas em Famalicão Cristina Azevedo O par espanhol Guillem Pascual e Rosa Carne venceu, no passado sábado, em Famalicão, a Taça do Mundo Latinas. O troféu foi conquistado no decorrer do Famalicão Dança, que trouxe ao Pavilhão Municipal os melhores dançarinos do mundo. Os espanhóis levaram a melhor entre 31 concorrentes de 31 países. “Depois deste ano e meio tão duro, por que todos passamos, é uma satisfação enorme estarmos aqui e podermos levar este título. É incrível”, disse ao OPINIÃO PÚBLICA, Guillem Pascual. Este par já tinha conquistado há quatro anos o título de campeão da Europa, também em Famalicão, que Pascual já considera como “uma segunda casa”. Também Rosa Carne considerou que a competição “foi espetacular, não tanto pelos títulos, mas pelo carinho do público por todo o ambiente criado”. Organizado pela Gindança,

Guillem Pascual e Rosa Carne conquistaram o júri

com o apoio da Câmara Municipal, todos foram unânimes em fazer um balanço positivo desta 7ª edição do Famalicão Dança, apesar dos condicionalismos impostos pela pandemia. “Não tivemos

o público que desejávamos, mas o que foi possível, e acho que foi um sucesso”, referiu Anabela Gomes, presidente da Gindança, que garantiu que no próximo ano a competição estará de volta.

“Neste momento, não consigo dizer que prova é que vamos ter, porque ainda temos que nos candidatar, mas temos a expetativa de que será ainda melhor que este ano”.

Depois de um ano de interregno por causa da Covid 19, o presidente da Federação Portuguesa de Dança, Alberto Rodrigues, não tem dúvidas de que Famalicão Dança “retornou em força, confirmando o excelente trabalho que se tem feito em Famalicão e que tem ajudado a dinamizar a dança desportiva em Portugal”. Para o vereador do Desporto, Mário Passos, que marcou presença na competição, o Famalicão Dança “é já uma marca internacional, embaixadora do município no mundo”, elogiando ainda a capacidade da Gindança em organizar e promover um evento como este. A edição deste ano ficou ainda marcada pela despedida das competições do par famalicense Sérgio Costa e Rita Almeida, que recebeu uma forte ovação do público. Os dançarinos famalicenses, detentores de vários títulos nacionais, vão agora dedicar-se ao ensino da dança e possivelmente exercer as funções de jurados nas competições desportivas.

Tudo a postos para a temporada 2021/2022

AVC Famalicão apresentou o plantel sénior mos é que haja uma boa representação no campo. Para isso temos de ter um grupo unido, homogéneo, e acho que neste momento temos um grupo que talvez seja melhor do que no ano passado”, referiu. “Apostamos na nossa formação, temos neste momento na nossa equipa cinco jogadoras estrangeiras e de resto são meninas da nossa região. Prata da casa, que tem sido valorizada, crescido, e é isso que o clube tem de fazer sempre. Obviamente que não temos os mesmos argumentos económico fi-

Teve lugar na Casa do Território, esta segunda-feira, 13 de setembro, em V. N. Famalicão, a apresentação da equipa sénior do Atlético Voleibol Clube de Famalicão (AVC Famalicão) para a época 2021/2022. As famalicenses apresentaram sete reforços, quatro jogadoras brasileiras e três atletas recrutadas em clubes nacionais, juntando-se às seis permanências do plantel anterior. A equipa será novamente orientada por Vítor Oliveira, que contará com Ademilson Mendes, Bruno Leite e Vanessa Rodrigues, ex-atleta do clube que terminou a sua carreira, como seus adjuntos. Num plantel com 13 elementos, destaque para o regresso da brasileira Sthefany Benvinda ao clube famalicense, juntando-se a outros

três reforços oriundos do Brasil: Mariana Baddini, Marcella Amaral e Viviane Braun. De referir ainda as três jogadoras portuguesas contratadas, Sofia Oliveira (ex-SC Braga), Maria João (ex-GC Vilacondense) e Catarina Lemos (ex-Boavista FC), que trazem também um acréscimo de qualidade ao grupo de trabalho. Os objetivos do clube passam por garantir um dos sete primeiros lugares da tabela classificativa, de forma a conseguirem manter-se no principal escalão do voleibol nacional. “As outras equipas reforçaramse bastante, todas elas, quer aquelas que lutam por objetivos maiores, mas também as restantes fizeram um grande incremento em termos de qualidade e número

de atletas. Mas muito sinceramente vejo o AVC a competir com todas elas, mesmo com as equipas com maiores orçamentos”, referiu Vítor Oliveira, acrescentando estar “muito contente com as últimas semanas de trabalho”. O técnico revelou ainda satisfação pelo regresso do público aos pavilhões, esperando que em Famalicão se continue a gostar muito de voleibol e de apoiar a equipa, tal como tem acontecido noutras temporadas. Também o presidente do clube, Rui Martins, acredita que o AVC Famalicão deixará uma imagem muito positiva na nova época, estando à altura dos pergaminhos do clube que já conta com inúmeros títulos no seu palmarés, entre eles um triplete de campeonato, taça e supertaça. “O que quere-

nanceiros de outros clubes, mas mesmo que os tivéssemos, teríamos de repensar a nossa estratégia porque nos temos de consolidar sem andar a correr desenfreadamente atrás de títulos”. O campeonato nacional da 1ª divisão de voleibol feminino iniciase a 3 de outubro, com o AVC Famalicão a deslocar-se ao pavilhão do Benfica, seguindo-se o confronto com o SC Espinho, no Pavilhão Municipal das Lameiras, naquela que será a partida de estreia das famalicenses, em casa, na época 2021/2022.

Plantel Mariana Baddini (ex-Lindesberg C), Ana Paula Frare (AVC Famalicão), Marcella Amaral (ex-Fluminense FC), Viviane Braun (ex-Blumenau), Sara Sá (AVC Famalicão, Sofia Oliveira (ex-SC Braga), Raquel Moreno (AVC Famalicão), Inês Magalhães (AVC Famalicão), Joana Martins (AVC Famalicão), Sthefany Benvinda (ex-CRES Varginha), Maria João (ex-GC Vilacondense), Eva Monteiro (AVC Famalicão), Catarina Lemos (ex-Boavista FC).

Equipa Técnica Vítor Oliveira (treinador principal) Ademilson Mendes (treinador-adjunto) Bruno Leite (treinador-adjunto) Vanessa Rodrigues (treinadora-adjunta) Paulo Marques (coordenador técnico) Carlos Simões (diretor desportivo) Luís Azevedo (staff técnico) Rui Claro (médico) Ana Melo (fisioterapeuta)


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Famalicão conquista medalhas na Madeira

FC Famalicão/SC Cabeçudense alcança primeira vitória no Troneio de Futsal de Sto. Tirso O FC Famalicão/SC Cabeçudense, a “coligação” recentemente estabelecida entre os dois clubes do concelho de Famalicão, foi o primeiro classificado do Torneio de Futsal de Santo Tirso, que decorreu este fim de semana, no Pavilhão Municipal tirsense. Para o coletivo esta é apenas “a pri-

Com a participação de quatro nadadores no Madeira Island Ultra Swim 2021, a maior prova para nadadores de águas abertas de longa distância do país, o Grupo Desportivo de Natação regressou à competição com mais conquistas. Representado por Daniela Lopes, Afonso Silva, Mateus Faia e Gonçalo Sampaio, Famalicão esteve ao melhor nível nesta competição internacional conquistando títulos absolutos e títulos de categorias. Daniela Lopes sagrou-se campeã dos cinco quilómetros na categoria júnior e campeã nos 3,5 quilómetros, assim como conquistou o título de vice-campeã absoluta nas mesmas distâncias. Afonso Silva sagrou-se vice-campeão na prova de 5 quilómetros, ligando o cabo de Ponta Gorda ao cais do Funchal, assim como conquistou um brilhante 3º

lugar na prova de 3,5 quilómetros. Gonçalo Sampaio foi campeão júnior da prova de 10 quilómetros, que ligou Câmara de Lobos ao cais do Funchal. Já Mateus Faia classificou-se em 5º lugar na prova de 3,5 quilómetros. Para o treinador Pedro Faia, “os atletas de Famalicão desfrutaram de um conjunto de provas fantásticas, num contexto natural singular, mas ao mesmo tempo foram provas muito duras, com condições do mar agressivas e imprevistas para os mares da Madeira. Com muita competência e determinação as adversidades foram superadas e alcançadas brilhantes conquistas para Famalicão, onde me orgulho de ter atletas com esta qualidade. Parabéns pelos resultados alcançados!”

meira conquista de muitas que estão por vir”, escreveram os responsáveis nas redes sociais. Neste quadrangular promovido pela AST - Associação de Santo Tirso de Futsal - Futebol Clube Tirsense, participaram ainda, além da formação anfitriã o ADCR Caxinas Futsal e o Paços de Ferreira.

Badminton Não Sénior do FAC em ação em Peniche

Equipa de Ténis de Mesa da Didáxis iniciou nova época A equipa de Ténis de Mesa da AD2 Didáxis iniciou esta época a competição com a participação no Torneio de Valdágua (Ovar). Neste torneio, que decorreu no passado domingo, no Pavilhão Gimnodesportivo de Maceda, participaram 33 equipas e a equipa da Didáxis terminou a prova em 9º classificado. “Este é um bom resultado atendendo ao facto que participaram várias equipas com jogadores da 2ª divisão nacional e até jogadores da 2ª divisão de hora”, consideram os responsáveis pela formação que esperam “que em breve inicie o campeonato distrital para pôr novamente à prova as capacidades da equipa da Didáxis”.

Decorreu, no passado fim de semana, 11 e 12 de setembro, em Peniche, o 2º Torneio de Clubes Não Sénior. O Famalicense Atlético Clube (FAC) marcou presença com oito atletas, dos escalões Sub-15 e Sub-19, Leonor Silva, Beatriz Araújo, Lin Jian, Tomás Teixeira, Simão Sousa, Beatriz Campos, Inês Silva e Diogo Barbosa. Destaque para Beatriz Araújo, atleta do escalão Sub-15, que atingiu as meias finais da prova de Singular Senhora e participou da prova de Par Senhora, com a parceira Leonor Silva; e Beatriz Campos que, no escalão Sub-19, disputou o acesso às meias finais da prova de Singular Senhora e conquistou o 2º lugar na vertente de Par Senhora, com a colega de equipa, Inês Silva, que, também, foi vencida nos quartos de final pela vencedora da prova. No próximo fim de semana, os atletas do FAC marcarão presença na 3ª Jornada Zonal Não Sénior e Sénior, em Albergaria-a-Velha. pub


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João Silva com grande expectativa para o Rali de Santo Tirso

É já no dia 18 de setembro que a dupla João Silva e José Azevedo volta a atacar pelas estradas de Santo Tirso. “É um rali novo para nós, muito exigente e muito divertido pelo que pudemos apurar no dia de reconhecimentos, o que nos leva a encarar o rali com grande expectativa pois sabemos que vai ser bastante competitivo. Fizemos uma boa preparação para o rali e vamos dar o nosso melhor para conseguirmos atingir todos os objetivos a que nos propomos. Mais uma vez vamos contar com a Nart Motorsport para manter o carro nas melhores condições para que tudo corra pelo melhor. Quero deixar o meu agradecimento a todos os nossos patrocinadores, família e amigos pois sem o seu apoio isto não era possível”, afirma o piloto famalicense. A dupla participará no Rali de Santo Tirso com o Citroen C2 R2 com que participou na última edição do Rali de Famalicão.

AFSA abre inscrições para a época 2021-2022 A Associação de Futebol de Salão Amador Famalicão (AFSA) tem abertas as inscrições para a época 2020-2021. “Damos assim o pontapé de saída tendo em vista o regresso da competição concelhia, após de uma longa e inédita paragem de uma temporada e meia, paragem essa forçada pela pandemia”, refere a associação, em nota à imprensa. As inscrições das equipas e dos atletas devem ser feitas pelos canais habituais (email ou presencial) até ao próximo dia 24 de setembro, inclusive. No comunicado, a AFS anuncia ainda que. em breve, irá convocar todos os associados para uma reunião geral com o intuito de dar a conhecer algumas propostas de alteração aos quadros competitivos para esta época que encara como “a época zero do futsal concelhio”. “Conscientes do reflexo negativo que a pandemia tem tido nas coletividades, a direção da AFSA espera poder avançar com a redução dos custos de inscrição das equipas de modo a facilitar o regresso das equipas à competição”, concretiza a associação, acrescentando, contudo, que estas propostas terão depois de ser objeto de discussão e aprovação em sede de Assembleia Geral.

GD Joane eliminado da Taça de Portugal O Grupo Desportivo de Joane foi eliminado, este sábado, da Taça de Portugal apelo Berço SC, por 2-1. Rui Pedro foi o autor do golo do GD Joane num jogo onde a equipa joanense foi superior, mas a eficácia do clube vimaranense ditou o resultado final.

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Joane: EARO homenageou os seus campeões A Escola Atletismo Rosa Oliveira (EARO) homenageou este domingo, 12 de setembro, o empenho dos seus atletas referente à época 2019/21. Este reconhecimento teve lugar no Parque da Ribeira, em Joane, no final do treino. Os homenageados foram os atletas medalhados nacionais e os campeões regionais e treinadores. No entanto, todos os outros atletas tiveram direito a uma lembrança que marca o seu esforço e dedicação à escola. O momento foi ainda aproveitado para agraciar alguns patrocinadores e a Junta de Freguesia de Joane, pelo apoio dado à coletividade. “Desta forma, damos por encerrada esta época que se fez muito positiva e iniciámos esta nova com muitos objetivos para cumprir”, refere a EARO, em nota à imprensa.

Basquetebol: FAC realizou primeiro teste da época No passado sábado, a equipa Sénior de Basquetebol do Famalicense Atlético Clube (FAC) realizou o seu primeiro teste da temporada com uma deslocação ao Porto onde defrontou o Académico FC. Neste primeiro jogo da pré-época a equipa deixou “excelentes indicações frente a um adversário que irá militar uma divisão acima”. Ainda com quatro baixas, o Famalicense conseguiu estar “sempre dentro do jogo e fazer uma rotação alargada do plantel”, contando neste encontro com três atletas ainda sub-18. A partida terminou com o resultado 72-60. No próximo sábado o FAC recebe o SC Braga, no jogo que servirá de apresentação aos sócios e simpatizantes. A partida está marcada para as 15h00, no Pavilhão Municipal de Famalicão.

Hóquei em Patins: FAC no 3º lugar do pódio O Famalicense Atlético Clube (FAC) alcançou o 3º lugar no Torneio Internacional Cidade do Porto - Hóquei em Patins, que decorreu no passado fim de semana. A prova organizada pelo Clube Infante Sagres juntou seis equipas, cinco portuguesas e uma espanhola. O FAC afirmou-se no 3º posto depois vencer o Igualada, do escalão máximo da modalidade em Espanha (5-4). Neste torneio, a formação orientada por Vítor Silva venceu ainda a Juventude Pacense (4-2) e saiu derrotada frente ao Clube Infante Sagres (5-4). O primeiro lugar foi ocupado pela AD Sanjoanense e o sundo pela formação da casa.

Atletismo: Armindo Araújo foi 7º no IV Trail da Trofa Com o começo da nova época desportiva, os atletas da associação Liberdade FC dão início às suas primeiras competições. Desta vez, a cidade da Trofa foi o palco escolhido pelo atleta veterano Armindo Araújo para se lançar em nova temporada. O atleta participou, no passado fim de semana, no IV Trail da Trofa, uma organização da Team Lantemil que percorreu os trilhos da cidade vizinha. Armindo Araújo, atleta veterano de 57 anos, em representação da Associação de Calendário, terminou o percurso com uma distância de 17 quilómetros na 7ª posição do escalão V50 (escalão que integra os atletas com idades superiores a 50 anos).


Vítor Meira, diretor desportivo do Grupo Desportivo (GD) Joane

“Queremos fazer melhor e subir de divisão” Carla Alexandra Soares* O GD Joane já entrou em campo no passado sábado e foi eliminado da Taça de Portugal, tendo perdido frente à equipa do Berço por 2-1, em Guimarães. Esta quarta-feira, pelas 21h30 a formação joanense entra em campo para disputar a série B do Pro Nacional da Associação de Futebol (AF) de Braga e está tudo a postos. O primeiro jogo é frente à União Desportiva Torcatense. Tal como sublinha o diretor desportivo do Grupo Desportivo de Joane, o objetivo é claro: dar seguimento ao que foi feito na época ano passada, ou seja, a subida de divisão e ser campeão. Recorde-se que a equipa disputou a subida de divisão e morreu na praia. O Joane empatou, em meados de junho, em Forjães e deixou fugir a subida direta ao Campeonato de Portugal. “O ano foi atípico, mas a ambiA equipa do Joane foi reforçada ção é a mesma. O objetivo passa por ganhar jogo a jogo e chegar ao com seis novos atletas, sendo que fim e estarmos no lugar que que- a principal aposta é na continuidade dos jogadores que fizeram suremos”, explica Vítor Meira.

anos em que não quisemos mexer na estrutura e mantivemos a base, para não mexer muito no resto. Isto sempre com o intuito de melhorar e dar mais competitividade ao plantel e mais qualidade”. Claro que os reforços vêm, na convicção do diretor desportivo, dar um empurrão para ajudar no cumprimento dos objetivos. “Agora o pensamento está em fazermos melhor do que o ano passado, que passa por estar no primeiro lugar e disputar novamente a subida de divisão”, sublinha Vítor Meira que é pragmático na avaliação da série que o GD Joane está a competir (série B). “É muito competitiva, tanto a A como a B. É um campeonato difícil”, diz o responsável que tem conhecimento dos adversários que vão disputar o campeonato com a formação joanense, apontando-as como competitivas e bem reforçadas. “Sei que muitas equipas têm apostado de forma intencesso na equipa e por isso, da siva para esta época. O mercado época passada, mantiveram-se 17 esteve bastante movimentado”, atletas. frisa Vítor Meira. “É um projeto de dois, três Aliás, essa movimentação do pub

mercado, trouxe dificuldades acrescidas para chegar a acordo com os jogadores que o GD Joane queria contratar. Mesmo assim, frisa, no final foi conseguido um plantel “muito equilibrado”. “Fomos buscar aqueles que queríamos e é com eles que vamos à guerra”. Quanto ao orçamento para esta temporada, o diretor desportivo do GD Joane avança que, apesar das condições atípicas, “é exatamente igual ao do ano passado” e é categórico: “está fora de hipótese de ultrapassar o limite do que está previsto gastar”. Prova disso mesmo, refere Vítor Meira, é que com esse teto, por muito que às vezes queiram ir buscar determinado jogador, se for pedido um valor que ultrapasse o estipulado, o clube parte para outra opção. “Estamos confiantes. O dinheiro não ganha jogos, a qualidade sim. Vamos com o que temos e foram estes os escolhidos para estar aqui”, conclui o responsável. *com José Clemente pub


GRUPO DESPORTIVO DE JOANE

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ESPECIAL

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Nélson Silva, treinador do Grupo Desportivo (GD) Joane

“Queremos fazer igual ou melhor do que o ano passado” Carla Alexandra Soares* como tinha acontecido no passado. “Percebemos que era o melhor caminho e ficámos O objetivo é o de sempre, ou seja, tentar com a maioria dos jogadores”. Tal como exganhar os jogos todos. É esta a postura do plica Nélson Silva saíram sete atletas e, treinador do GD Joane que sabe, no en- para a nova época, o objetivo era dotar o tanto, que tal provavelmente não é possí- plantel de mais competitividade. “Esperevel. “mas vamos tentar”. mos que isso agora aconteça”. Nélson Silva recusa-se enfrentar o dePara isso, o treinador está convicto que safio “com lirismos ou romantismos e dizer fará diferença “a base ganhadora” que vem que queremos ser campeões”. “É claro que trabalhando consigo há um ano e meio. “Já queremos, mas tenho visto e ouvido algu- nos conhecemos bem. Isso, para mim, dámas declarações de treinadores doutras me uma enorme vantagem, tal como para equipas a dizer que querem andar nos pri- eles. Por outro lado, sei que a qualidade do meiros lugares, o jogo a jogo. Isso é o nor- trabalho da parte deles vai estar presente”. mal.”, acrescenta o técnico, que garante Quantos aos reforços contratados pelo avançar para a nova temporada convicto GD Joane, Nélson Silva está convicto que que é possível “fazer igual ou melhor do chegaram para acrescentar algo ao plantel. que o ano passado”. “Mais do que contratar muito, quisemos Nélson Silva recorda que o Joane aca- contratar bem. Identificámos jogadores bou em primeiro da sua série, mas tem que queríamos contratar e agora queremos consciência das limitações, considerando que nos traga algo que não tínhamos no que, em termos individuais a sua equipa passado”, explica o técnico, que considera não é a melhor. “Por isso é que temos que que o objetivo foi conseguido, ou seja, reutrabalhar mais”. nir juventude e experiência. “EssencialQuanto ao plantel, o técnico optou por mente queremos juventude com ambição, manter a base da última temporada, tal determinação, para que o produto final

seja bom”. Está, então, traçado o caminho para o treinador que aponta o trabalho, dedicação, foco “e muito humildade, sempre”. “O nosso foco é o sucesso e sermos sempre

melhores amanhã do que somos hoje”, sublinha. Para já o plantel ainda não está fechado e, segundo o técnico, há uma lacuna no centro ofensivo “que está identificada”. “Estamos à procura, não tem sido fácil. Nesta última fase do mercado fomos ativos, mas mais do que quantidade queremos qualidade”, explica. Quanto à presença de público nos estádios, Nélson Silva recorda que o GD Joane tem um historial longo na paixão pelo futebol e defende que “é claramente melhor trabalhar com as bancadas cheias”. “É um clube do povo que gosta de futebol. Aliás, a vila gosta de futebol”, refere o treinador que espera que as pessoas regressem ao estádio. “Na final da época passada, acho que não participaram em massa na final, porque os lugares que tínhamos reservado não estavam preenchidos”, sublinha Nélson Silva que lembra que o campo está a sofrer melhoramentos, a equipa é jovem e tem muitos jogadores da casa. “Que os joanenses nos apoiem”, conclui. *com José Clemente pub


Regresso às aulas para mais de um milhão de alunos

Cerca de 1,2 milhões de alunos do ensino obrigatório começam esta semana as aulas, que arrancam com uma greve anunciada num ano marcado pelo início do plano de recuperação de aprendizagens ainda em ambiente de pandemia de Covid-19. Quando chegarem às escolas, o ambiente será semelhante ao do ano passado: há corredores de circulação, obrigatoriedade do uso de máscara e os alunos continuam a estar apenas com os colegas da sua "bolha". Os bares e as máquinas automáticas poderão ser uma das poucas mudanças visíveis, já que passou a ser proibida a venda de alimentos prejudiciais à saúde, como folhados, batatas fritas, refrigerantes, chocolates ou bolas de Berlim. Mas os cerca de 120 mil professores há muito que preparam mudanças, que os alunos vão descobrir quando chegarem às salas de aulas, entre terça e sexta-feira, e arrancar o Plano 21/23 Escola +. A ideia é que até 2023 os estudantes recuperem as aprendizagens perdidas durante o confinamento dos últimos dois anos letivos. O novo ano letivo será marcado também pela transferência de competências da educação para as autarquias. Esta mu-

dança estará concluída no final de março de 2022. Tal como aconteceu há cerca de um ano, também agora professores, funcionários e alguns alunos voltam a ser testados ao movo coronavírus: arrancou há uma semana com os trabalhadores e, a 20 de setembro, começam os alunos a partir do 3.º ciclo. Este ano, a maioria dos jovens entre os 12 e os 17 anos já está vacinado contra a Covid-19 e há uma maior flexibilidade nos isolamentos quando surgem casos positivos. A Direção Geral da Saúde alterou as regras de isolamento profilático das turmas quando surge um caso positivo, acabando com a obrigatoriedade de turmas inteiras ficarem em casa durante duas semanas: os alunos de contactos de baixo risco ou que testem negativo devem regressar à escola. Neste processo de regresso às aulas foram também já entregues mais de 5,6 milhões de 'vouchers' relativos a manuais novos e reutilizados, no âmbito do programa de disponibilização de manuais gratuitos lançados pelo atual Governo. O programa prevê a reutilização dos manuais e, segundo a tutela, a taxa de reutilização dos livros rondou este ano os 70%.

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Plataforma MEGA já emitiu quase todos os vouchers para manuais escolares ESPECIAL

opiniãopública: 15 de setembro de 2021

Este ano a distribuição dos vouchers que permitem a aquisição dos manuais escolares gratuitos foi antecipada em cerca de uma semana e os vouchers já foram quase todos emitidos, divulgou o Ministério da Educação. Os vouchers foram disponibilizados consoante a formação das turmas e os livros escolares podem ser levantados nas livrarias parceiras. Se ainda não o fez registe. Para beneficiarem dos manuais escolares gratuitos, os encarregados de educação têm de registar-se na plataforma MEGA, em www.manuaisescolares.pt, ou através da app "Edu Rede Escolar". A partir de qualquer uma destas opções, terão acesso aos dados escolares dos seus educandos, aos respetivos vouchers para os manuais escolares, bem como à lista das livrarias aderentes, onde poderá ser feito o levantamento. Para fazerem parte do programa MEGA - Manuais Escolares Gratuitos, as livrarias devem inscrever-se na área reservada da plataforma.

Material escolar: o que comprar e dicas a ter em conta

Na altura do regresso às aulas, comprar material escolar é um grande desafio para pais e/ou encarregados de educação, sobretudo em termos financeiros. Por isso mesmo, e para evitar os perigos associados ao entusiasmo das crianças, é preciso preparar listas separadas por ciclos de estudos e sugerimos formas de poupar com esta despesa, que representa um grande esforço orçamental para a maioria das famílias. Dica de organização: não esqueça que todo o material escolar deverá estar devidamente etiquetado com o nome do aluno. Desta forma é possível evitar trocas e perdas de lápis e canetas (algo bastantes frequente entre os mais pequenos). Dica de poupança: ao chegar ao segundo

ciclo, as disciplinas aumentam, tal como o peso extra na mochila, por isso, opte pelos cadernos de capa preta e use metade para cada disciplina. A mochila e o seu bolso agradecem! Entre manuais, canetas, dossier, caderno, mochila, e tantas outras coisas, a lista é interminável e o total não pára de aumentar. E, claro, à medida que o grau de escolaridade aumenta também a fatura das despesas parece passar pelo milagre da multiplicação. Para evitar o stress deste processo e garantir que não fica com a conta a zeros, o melhor mesmo é informar-se sobre algumas dicas de poupança e fazer compras inteligentes, para que o ano letivo comece sem percalços. pub


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ESPECIAL

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Leonel Rocha, vereador da Educação na Câmara Municipal de Famalicão

“Não há dúvidas que a Educação evoluiu nos últimos anos em Famalicão” A cumprir os últimos dias enquanto vereador da Educação na Câmara Municipal de Famalicão, Leonel Rocha faz um balanço destes anos de trabalho, que considera positivo. Para o responsável a Educação está melhor no concelho e garante que sai com o sentimento de dever cumprido. Nesta entrevista Leonel Rocha sublinha ainda o esforço das escolas na adaptação a mais um ano escolar condicionado pela pandemia de Covid 19. Carla Alexandra Soares OPINIÃOESPECIAL: Mais um ano letivo que está prestes a começar e ainda com as exigências e restrições impostas pela pandemia de Covid 19. Em Famalicão, são cerca de 15 mil alunos que regressam às aulas durante esta semana. Pode-se dizer, mediante a impressão que tem junto das escolas, que está tudo a postos? Leonel Rocha: Sim está tudo a postos. As escolas estão bem preparadas para receber os alunos. Vamos continuar, naturalmente, a ter algumas restrições nas escolas, nomeadamente no que diz respeito ao distanciamento e ao uso da máscara… Mas vamos encarar as coisas dentro desta nova normalidade que a pandemia ditou, para que os alunos tenham uma escola o mais normal possível.

está vacinada e isso traz mais confiança. Mas, vamos continuar com toda a responsabilidade porque, não é pelo facto de estarmos vacinados que agora podemos fazer tudo de qualquer maneira. Temos que manter os cuidados para que não haja transmissão do vírus e novas infeções. Para que tudo corra com normalidade, é forçoso que haja um trabalho em rede, que envolve a autarquia, as escolas, associações de pais e toda a comunidade escolar… Sem dúvida. Vila Nova de Famalicão é reconhecido no país pelo trabalho desenvolvido em rede na Educação. Uma rede coesa, que envolve todos os agentes educativos do concelho e que funciona. Só assim, em permanente articulação é possível rentabilizar recursos, partilhar experiências e fazer a diferença. Tem sido assim nos últimos anos e é assim, em conjunto, que enfrentamos a pandemia.

Tendo em conta as adaptações que foram feitas, quais são as maiores dificuldades que os agrupamentos de escolas colocam à Câmara Municipal? Este ano não tivemos, propriamente, dificuldades acrescidas. Naturalmente, a maior preocupação tem sempre a ver com o pessoal auxiliar necessário, para dar resposta às escolas, algo que o município tem procurado articular O ano passado viveu-se, em se- atempadamente com as escolas. tembro, uma nova realidade e um regresso às aulas atípico. En- De que forma o município famaliquanto vereador da Educação cense, que é dos poucos que faz pediu, em conferência de im- parte do programa Aproximar, prensa, que os alunos regressas- ajudou e ajuda os agrupamentos sem com confiança, mas também escolares nesta fase ainda tão com responsabilidade. exigente? A mensagem repete-se este ano? O município está sempre ao lado A mensagem repete-se, clara- das escolas, disponível para ajumente. Eu diria com confiança dar naquilo que é necessário. ainda mais redobrada, porque Essa é a nossa postura! O prouma grande parte dos alunos já grama Aproximar permitiu-nos

“Ninguém esperava uma pandemia e ninguém estava preparado para enfrentar a Covid 19. O Ministério da Educação foi dando algumas respostas, mas considero que existem situações que deveriam ter sido melhor acauteladas(...)”. começou em Portugal? Foram assertivas? Ninguém esperava uma pandemia e ninguém estava preparado para enfrentar a Covid 19. O Ministério da Educação foi dando Como avalia todas as medidas to- algumas respostas, mas consimadas pelo Ministério da Educa- dero que existem situações que ção desde que a pandemia deveriam ter sido melhor acaute-

estar ainda mais próximos das escolas, dotando-as com as condições físicas e humanas capazes de dar resposta às suas necessidades.

ladas, nomeadamente no que diz respeito ao fornecimento e distribuição do material informático pelos alunos. Felizmente a Câmara Municipal em conjunto com os agrupamentos de escolas conseguiu dar resposta a todas as famílias. »»»»»»»»»» (continua) pub


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Máscara é mesmo para usar nas escolas, até no recreio, diz a DGS

opiniãopública: 15 de setembro de 2021

«««««««««« Em setembro do ano passado, a dias do regresso à escola, elogiou os agrupamentos escolares do concelho, que tiverem um “desafio tremendo” para arranjar soluções, tendo em conta esta pandemia. Foi efetivamente um desafio que não tem comparação e que continua em cima da mesa… Foi, sem dúvida. Nunca tivemos um desafio tão grande como nestes dois últimos anos. Os tempos não têm sido fáceis para ninguém. De um momento para o outro as escolas tiveram que se adaptar a novas realidades, os professores e os alunos a um novo método de ensino à distância e os encarregados de educação a uma nova rotina. Felizmente, as escolas souberam dar essa resposta. A comunidade e o trabalho em rede facilitaram na resposta. Existiu um grande profissionalismo.

curso as obras na escola de Ribeirão (a segunda fase), ficando a faltar a terceira fase para finalizar, nomeadamente a intervenção na zona do gimnodesportivo do pavilhão e dos exteriores; e está a ser efetuado o projeto da remodelação da Escola Secundária Padre Benjamim Salgado de Joane. Isto é o que está atualmente em curso, naturalmente que intervenções também significativas, mas que não são estruturantes – como é o caso das que incidem na substituição do amianto nas escolas e como é o caso da Escola D. Maria II que teve uma remodelação do seu espaço – estão em curso.

A Carta Educativa contempla também a necessidade da existência de ensino público no terceiro ciclo e secundário em Riba de Ave... É uma luta que não vamos desistir. É uma reivindicação legitima que existe na população daquela zona e está prevista em Carta Educativa. A Administração Central não A Carta Educativa de Famalicão foi aprovada em meados pode ignorar que com o fim dos contratos de associação de maio em reunião de Câmara. Do que foi proposto, no- criou uma lacuna educativa na zona, que tem que ser colmeadamente a análise do número de creche existentes e matada. das reais necessidades, o que já está a ser feito? A Carta Educativa projetava, essencialmente, a questão De saída do pelouro da Educação na Câmara Municipal de de novas valências nas escolas, a reorganização do par- Famalicão, considera que deixa o setor da Educação meque escolar e, a esse nível, já foram dados passos. Por- lhor? tanto, neste momento, a Escola de Avidos está a ser Que a Educação evoluiu nos últimos anos em Famalicão, construída; estamos a aguardar o término dos projetos de julgo que não restam dúvidas. Não sou só eu que o digo, especialidade das escolas de Arnoso Santa Eulália e de são os próprios agrupamentos que o referem, mas, acima Mões; já está também em construção o jardim de infância de tudo, são os outros municípios, são as universidades de Bairro; e estão a prepara-se outras intervenções em es- que trabalham o setor da educação, que apontam Vila colas, nomeadamente, S. Miguel-o-Anjo que irá ter inter- Nova de Famalicão como um bom exemplo de uma boa venção já no próximo ano, uma vez que o projeto está prática da interação entre município e escolas e de como completo; e ao nível do 1º Ciclo só está neste momento esta iteração contribuiu para um melhoramento significaem curso o projeto de arquitetura da escola de Brufe. Na- tivo dos resultados e da vida escolar. Portanto, nessa persturalmente, a seguir ao projeto de arquitetura virá o pro- petiva, tenho uma clara sensação de dever cumprido e jeto de especialidade e depois, no próximo mandato, será que deixo uma estrutura organizativa, uma estrutura de equipa de recursos humanos bem preparada para dar conconstruída a escola, disso não tenho dúvidas. Em relação ao 2.º e 3.º Ciclos e Secundário, estão em tinuidade a este trabalho.

A Direção-Geral da Saúde esclareceu na passada sexta-feira que o guia para escolas sobre prevenção da transmissão do coronavírus SARS-CoV-2 no próximo ano letivo “está em vigor”, remetendo as regras sobre uso de máscaras para a orientação específica sobre esta matéria. Este esclarecimento surge após as declarações de Graça Freitas no Parlamento em que referiu que o uso das máscaras nos recreios das escola era uma prática recomendada, o que confundiu a comunidade escolar. Segundo o Referencial das Escolas publicado a 31 de agosto, em “todos os momentos” nos “espaços dos estabelecimentos de educação ou ensino” — incluindo no recreio — todos os alunos a partir do 2.º ciclo, os professores, os funcionários e os encarregados de educação devem utilizar máscara. Esta orientação, que foi publicada em abril deste ano, subscreve a posiçao do Referencial das Escolas. Qualquer pessoa com 10 ou mais anos de idade, em espaços interiores ou exteriores, “deve utilizar máscara comunitária certificada ou máscara cirúrgica. Nos estabelecimentos de ensino esta medida aplica-se apenas a partir do 2.º ciclo do ensino básico, independentemente da idade dos alunos”. “Nas crianças com idade entre seis e nove anos, e para todas as que frequentam o 1.º ciclo do ensino básico independentemente da idade, a utilização de máscara comunitária certificada ou máscara cirúrgica é fortemente recomendada, como medida adicional de proteção, em espaços interiores ou exteriores, desde que as crianças tenham “treino no uso” e utilizem as máscaras de forma correta e seja garantida a supervisão por um adulto, refere a mesma orientação. Para crianças com idade inferior a cinco anos a utilização de máscara não está recomendada. A legislação referida no esclarecimento da DGS determina que “é obrigatório o uso de máscaras ou viseiras para acesso e permanência” em vários locais, incluindo nos “estabelecimentos de educação, de ensino e nas creches”. pub


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Cior inicia ano letivo assinalando 30 anos ao serviço da educação Na Escola Profissional Cior, o início deste ano letivo foi programado e planeado com sentimento de expetativa e determinação envolvendo, “numa prática colaborativa e de compromisso”, todas as estruturas de coordenação pedagógica, professores e colaboradores. Tal como sublinha o diretor da Escola Profissional Cior ao OPINIÃO ESPECIAL (OE), há determinação em ultrapassar “constrangimentos e dificuldades que por ventura possam surgir, assim como criar condições, metodologias e estratégias para a consolidação/recuperação das aprendizagens essenciais”. Amadeu Dinis sublinha que essas aprendizagens são focadas no perfil que se espera num aluno que frequente a Escola Profissional Cior, no fim do seu ciclo de formação: “um técnico competente, criativo, cumpridor e comunicativo como pessoa e profissional, aspetos que contribuem para as elevadas taxas de empregabilidade registadas pelos técnicos formados neste estabelecimento de ensino”. Neste contexto de pandemia, a Cior – garante o responsável - apresenta as condições necessárias para que o ano decorra com a normalidade possível mantendo, contudo, o seu plano de contingência sempre ajustado às orientações/recomendações emanadas da DGS e Ministério da Educação. “Professores e alunos dispõem de todos os meios e con-

Alunos da Cior dispõem de todos os meios técnicos para completar curso com sucesso

dições em termos de instalações, equipamentos, laboratórios e oficinas para que o processo de aprendizagem/educação e formação multinível decorra com sucesso”. Paralelamente, a Cior reforçará a ligação da escola às empresas e ao mundo laboral, tendo em conta a formação em contexto de trabalho/estágio. “Contámos com prestigiadas empresas da região e em vários países estrangeiros, no âmbito do programa Erasmus, e nas provas finais

de aptidão profissional”, sublinha Amadeu Dinis. Este ano letivo é especial para a Cior, que está a comemorar 30 anos de atividade. Motivo de orgulho para o diretor que sublinha que ano a ano a Cior tem-se afirmado como um projeto “educativo, formativo e sociocultural permanentemente aberto, dinâmico e inovador”. Para Amadeu Dinis, tanto ou mais que uma escola profissional, a Cior tem sido e será também um agente e um parceiro ativo no

Amadeu Dinis, diretor da Cior

desenvolvimento da comunidade local e regional onde se insere e quer servir. “Uma palava de reconhecimento e gratidão a toda a comunidade educativa, antigos alunos e professores, parceiros institucionais e empresas, nunca esquecendo o nosso maior património constituído por milhares de homens e mulheres que, educados e formados na Cior, souberam construir projetos de vida como pessoas e profissionais. E este é o nosso maior orgulho. O nosso maior capital”. pub


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Cenfim abre polo em Famalicão e aposta em cursos de formação de nível 5 O Cenfim, Centro de Formação Profissional da Industria Metalúrgica e Metalomecânica, abriu neste mês de setembro, nas instalações do CIIES (Centro de Inovação, Investigação e Ensino Superior), localizado nas antigas instalações da Didáxis, em Vale de S. Cosme cursos de formação de nível cinco, gratuitos. Tal como explica ao OPINIÃO ESPECIAL, Adelino Santos, diretor do Cenfim, núcleo da Trofa e do polo do Cenfim em Famalicão, a criação deste centro surge “na constante necessidade do tecido empresarial do concelho famalicense de técnicos qualificados no setor da Metalurgia, Metalomecânica e Eletromecânica”. Desta forma o Cenfim irá promover no CIIES cursos pós-secundários de Especialização Tecnológica (CETs de nível 5 do quadro europeu de qualificações), nas saídas profissionais de: Técnico/a Especialista em Gestão da Produção; Técnico/a Especialista em Tecnologia Mecânica; Técnico/a Especialista em Tecnologia Mecatrónica. A inscrição nos cursos pode ser realizada em www.cenfim.pt, selecionando a oferta formativo do Cenfim da Trofa, dado que nesta fase o polo de Vila Nova de

Famalicão será gerido pelo núcleo da Trofa. Estes cursos têm como destinatário jovens e adultos com o 12.º ano de escolaridade, “que pretendam realizar uma especialização tecnológica num setor de atividade de grande empregabilidade”. A formação poderá decorrer em regime laboral e regime pós-laboral, sendo cursos de formação financiada e com apoios sociais: Subsídio de Alimentação; Subsídio de Transporte; Subsídio de acolhimento (Quando aplicável); Equipamentos de Proteção Individual; Seguro de acidentes; Material escolar. Nesta fase inicial, frisa Adelino Santos, o polo do Cenfim em Famalicão conta com o apoio administrativo e tecnológico do núcleo da Trofa. Para algumas das aulas praticas/tecnológicas com necessidade de oficinas e laboratórios especializados recorrer-se-á às instalações da Trofa. Em relação ao núcleo da Trofa está também a promover formações em outras modalidades de formação, nomeadamente de Adultos (cursos EFA). Tem como destinatários adultos desempregados e ativos que poderão realizar um curso tecnológico com vista

à obtenção de um diploma profissional nas saídas profissionais de: Técnico/a de Desenho de Construções Mecânicas; Técnico/a de Desenho, Técnico de CAD/CAM; Técnico/a de Manutenção Industrial; Técnico de Maquinação e Programação CNC; Soldador EWF/IIW; Serralheiro Mecânico. Esta formação está a decorrer em horário laboral (8h00-16h00) e pós laboral (18h30 – 22h00) e

com apoios sociais: Subsídio de Alimentação (Cantina), Subsídio de Transporte, Bolsa de formação, Equipamentos de Proteção Individual, Seguro de acidentes e Material escolar. O Cenfim tem ainda disponíveis ciclos de formação (300 horas), que tem como destinatários adultos com o 6º ano de escolaridade ou mais. “São ciclos de formação em áreas com elevada

procura pelas empresas do concelho em: Montagem de estruturas; Aeronáuticas; Serralharia Mecânica; Operador de máquinas CNC. A formação, que já está a decorrer, é em horário laboral (8h0016h00) e com apoios sociais: Subsídio de Alimentação (Cantina), Subsídio de Transporte, Bolsa de formação, Equipamentos de Proteção Individual, seguro de acidentes e material escolar. pub


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Didáxis, tradição e modernidade A Didáxis é uma escola sediada na vila de Riba de Ave, concelho de Vila Nova de Famalicão, com 46 anos de existência. Tem uma frequência escolar, no corrente ano letivo, de cerca de 535 alunos, distribuídos por 11 turmas do Ensino Privado, do Básico ao Secundário, e 21 turmas de Cursos Profissionais, cujo ensino, formação e educação, são assegurados por 55 docentes e 40 não docentes. Desde sempre, o seu projeto educativo incorpora os valores humanistas cultivados e praticados pela instituição ao longo dos seus 46 anos de existência e patenteia as marcas do futuro, em sintonia com a acelerada e vertiginosa transformação de todas as áreas de atividade, decorrente da digitalização de meios e processos a uma escala global. O Projeto Educativo da Didáxis contempla a disciplina de Inovação Digital em todos os anos de escolaridade, que dota os nossos alunos e formandos das ferramentas digitais transversais necessárias à perceção do mundo atual e os capacita para, no futuro, serem agentes propulsores do seu desenvolvimento crítico e sustentado. Por outro lado, para fazer face à indiscutível importância da língua inglesa em todos os domínios sociais, técnicos e científicos, a escola introduziu o projeto IntegratEnglish no currículo escolar dos seus alunos, que consiste na lecionação de conteúdos das diferentes disciplinas em Inglês, incrementando a sua utilização de forma fluente em contextos diferenciados. “A Didáxis tem infraestruturas exce-

lentes, com imensos espaços verdes, munida de um grande número de blocos e oficinas, campo sintético, pavilhão gimnodesportivo, balneários e um ginásio”, é referido na nota enviada ao OPINIÃO ESPECIAL. A sua oferta formativa, no ensino profissional, está dividida em quatro grandes áreas: o Desporto, a Manutenção Industrial que inclui três Cursos (Mecatrónica Automóvel; Eletromecânica; Eletrónica Automação e Computadores), a Restauração e a Geriatria, “todos com elevada taxa de empregabilidade”. Tendo em conta a pandemia, neste ano letivo 2021/2022 a Didáxis garante que continuará a zelar pela segurança de todos com espaços físicos diferenciados, horário da cantina ajustado, privilegiando as normas da DGS vigentes e respetivo plano de contingência em curso. “Responsabilizamo-nos pelo futuro dos nossos alunos, proporcionandolhes os conhecimentos básicos, científicos e técnicos requeridos pelo nosso Tempo, mas também sabemos que a formação pessoal e social com uma forte componente humanista é absolutamente indispensável à realização plena do homem, sempre em busca do ideal de desenvolvimento, de perfeição e de felicidade”. Assim, a tradição da Didáxis na área da educação e a experiência conquistada ao longo de décadas, aliada aos novos desafios e exigências impostas pela modernidade, sustentam a solidez do seu Projeto Educativo. pub


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opiniãopública: 15 de setembro de 2021

Agrupamento D. Sancho I, a escola humanista Sabendo que todas as escolas terão que iniciar um ano letivo ainda com a forte sombra da pandemia, os responsáveis do Agrupamento D. Sancho I têm como principal preocupação garantir a saúde e o bem-estar da sua comunidade educativa. “O equilíbrio entre o bem-estar físico e emocional é fundamental para conseguirmos manter a escola a cumprir o seu principal propósito. Continuaremos a trilhar o nosso percurso, a valorizar as boas práticas, de forma a enfrentar as mudanças com a segurança de quem já lançou alicerces para um futuro melhor”, refere Helena Pereira, diretora do agrupamento ao OPINIÃO ESPECIAL. Neste ano letivo, e seguindo as orientações emanadas pelo Ministério da Educação e da DGS, as escolas deste agrupamento manterão as regras e procedimentos do ano anterior: desfasamento de horários de almoço, equilíbrio do número de turmas na escola no período da manhã e da tarde, aposta na higienização de espaços e meios de proteção individual, entre outros. Assim, está tudo pronto para o arranque do ano escolar. O Plano de Contingência está atualizado,

as máscaras preparadas para entregar a alunos, assistentes técnicos e operacionais, professores e um grupo de profissionais pronto para receber os alunos para mais um ano escolar. No que diz respeito às novidades que se vão sentir no Agrupamento D. Sancho I, e sendo o início de um novo mandato, será atualizado o Projeto Educativo, o Regulamento Interno. “Será dada

formação aos nossos professores para, no contexto da Autonomia e Flexibilidade Curricular, melhorar as práticas pedagógicas da escola no domínio da avaliação e, consequentemente, as aprendizagens dos alunos”, refere a responsável. Ao nível organizacional, o agrupamento estruturou os horários letivos em aulas de 50 minutos e apostamos no reforço das aprendizagens em áreas distintas dos di-

ferentes anos letivos. “Temos, aproximadamente, 250 professores, mais de 2000 alunos, distribuídos em 100 turmas do pré-escolar ao ensino secundário diurno (cursos científico-humanísticos e profissionais), acrescendo ainda as turmas do ensino noturno (ensino recorrente e EFA)”, refere Helena Pereira, que garante uma escola de qualidade, promotora de uma edu-

cação integral em prol de uma sociedade futura mais harmoniosa, justa e democrática. “Continuo a acreditar numa escola humanista, capaz de proporcionar aos seus alunos vivências enriquecedoras – do ponto de vista pedagógico, científico e cívico – de modo a permitir-lhes enfrentar com sucesso os desafios do futuro”, acrescenta. Consciente das exigências do mundo atual, o Agrupamento de Escolas D. Sancho I continua a valorizar a realização de estágios internacionais, com o objetivo de desenvolver o conhecimento das línguas, proporcionar experiências enriquecedoras para a formação académica e pessoal e para melhorar as competências técnicas, sociais e pessoais, importantes para o mundo do trabalho. “Fomos pioneiros na criação de um Gabinete do Emprego e Empreendedorismo que, anos após ano, faz a ponte entre os alunos já profissionalizados e as solicitações/necessidades das empresas parceiras”. Acresce ainda que a D. Sancho tem um polo de referência no que se refere à formação de adultos cujo trabalho é desenvolvido no Centro Qualifica, a funcionar na escola sede. pub


Fenprof denuncia problemas em colocar professores no arranque do ano letivo

Esta semana, cerca de 1,2 milhões de alunos regressam às escolas. No arranque de mais um ano letivo, a Federação Nacional de Professores denuncia a falta de profissionais no setor. O documento entregue na Comissão Nacional de Estágio e Formação denuncia os problemas que o ensino privado tem enfrentado nos últimos anos. No arranque de mais um ano letivo, a Fenprof não esquece também as dificuldades do setor público. A falta de professores e funcionários é um dos problemas que marca o início do ano letivo. As regiões de Lisboa, Setúbal e Algarve são as que têm mais dificuldade em colocar professores. Esta semana mais de um milhão de alunos regressam às escolas com regras sanitárias para cumprir. Medidas que o secretário-geral da Fenprof considera insuficientes. Os benefícios, diz Mário Nogueira, passariam por manter o distanciamento entre os alunos e ter aulas sem máscara. Com os alunos a começarem a chegar às escolas esta semana, os professores agendaram quatro dias de greve.

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PSP dá conselhos para um regresso às aulas mais seguro

ESPECIAL

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Com o início de mais um ano letivo, o Comando Distrital da PSP de Braga prossegue com o Programa Escola Segura, com o intuito de continuar a garantir a segurança do meio escolar e da sua envolvente, prevenir comportamentos de risco e reduzir atos potenciadores de insegurança em ambiente escolar. Assim, para que o ano letivo decorra com a maior segurança possível, a PSP aconselha aos pais/tutores a conhecer: • Os nomes e contactos dos colegas e amigos mais próximos; • O horário escolar do seu filho; • Os percursos que utiliza de ida e volta escola/casa; • Os locais que costuma frequentar. É também importante alertar os filhos para que: • Não devem mostrar que trazem dinheiro ou bens de valor considerável; • Não devem aceitar boleia de desconhecidos; • Não frequentem zonas desertas ou com pouco movimento; • Se desloquem em grupo sempre que possível; • Informem os pais sobre qualquer contacto ou acontecimento estranho; • Em caso de necessidade peçam ajuda a quem esteja por perto. A PSP aconselha ainda às famílias a sensibilizarem os filhos sobre a importância de circularem pelos passeios, respeitarem os semáforos, atravessarem nas passadeiras depois dos carros pararem, bem como para o cumprimento das normas legais vigentes no âmbito da prevenção e combate à pandemia Covid 19.

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