Ano 30 | Nº 1530| De 13 a 19 de outubro de 2021| Diretor: João Fernandes | Gratuito | www.opiniaopublica.pt
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Os seis detidos ficaram em prisão preventiva
PJ detém grupo suspeito do assalto à caixa multibanco do Atlantic Park p. 5
Outubro Rosa dá mote a reportagem do OPINIÃO PÚBLICA
CANCRO DA MAMA: DO CHOQUE INICIAL À NECESSIDADE DE DESMISTIFICAR O Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA) está a assinalar o “Outubro Rosa”, com um conjunto de iniciativas que tem como objetivo sensibilizar para um problema que existe e que faz parte da realidade de muitas famílias: o cancro de mama. A pretexto da iniciativa, o OP ouviu clínicos, enfermeiros e doentes sobre esta doença, cujos mitos e medos é preciso desmistificar. p.4
Mário Passos toma posse e reivindica mais competências para o concelho p.6
Ribeirão Oposição chumba proposta para a constituição da Junta p.9
CTT Corte no número de carteiros provoca atrasos na distribuição do correio p.7
Hóquei: FAC e RAHC voltam a vencer Meia Maratona de Famalicão regressa a 28 de novembro Xadrez: Ivo Dias conquista 1º título distrital pub
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Pirilampo Mágico regressa sexta-feira com o tema “Com Coração”
“Com Coração” é o tema da campanha Pirilampo Mágico deste ano, que conta com a parceria da Sociedade Portuguesa de Cardiologia, apelando para os hábitos saudáveis. Considerado um dos maiores símbolos de solidariedade social em Portugal, este ano, a campanha chega a Famalicão por intermédio da ACIP, de Joane. Entre 15 de outubro e 2 de novembro, os famalicenses vão encontrar o novo Pirilampo Mágico no tecido empresarial, no comercio local, e nacomunidade educativa e associativa, com o custo de dois euros. Estarão ainda de regresso os habituais materiais que muitos colecionam desde sempre: a caneca, a chávena, o saco e o pin. Refira-se que o Pirilampo Mágico está associado ao apoio de crianças, jovens e adultos com deficiência e incapacidade.
“A Primeira Vaca da América” em exibição na Casa das Artes
“A Primeira Vaca da América” é a sugestão do Cineclube de Joane para esta quinta-feira. A obra de Kelly Reichardt, que retrata o estado de Oregon, EUA, no século XIX, será exibida na Casa das Artes, pelas 21h45. Relativamente à história, Cookie é contratado como cozinheiro por um grupo de caçadores, mas, com o tempo, torna-se amigo de King-Lu, um rapaz chinês que, tal como ele, cresceu na pobreza sem nunca perder a esperança numa vida melhor. Certo dia, os dois têm uma ideia de negócio que pode mudar as suas vidas: vender biscoitos. A sociedade torna-se um grande sucesso, com as vendas a aumentar de dia para dia. Mas o risco é elevado, pois implica ir todas as noites roubar o leite da única vaca que ali existe e que, por acaso, é propriedade de um homem rude e pouco dado à generosidade. Uma história dramática filmada por Kelly Reichardt, que adapta a obra “The Half Life”, escrita por Jonathan Raymond, seu colaborador habitual, que também assina o argumento.
FICHA TÉCNICA
CONSELHO EDITORIAL: Alexandrino Cosme, António Cândido Oliveira, António Jorge Pinto Couto, Artur Sá da Costa, Cristina Azevedo, Feliz Manuel Pereira, João Fernandes, Manuel Afonso e Almeida Pinto. ESTATUTO EDITORIAL: disponível em www.opiniaopublica.pt
DIRETOR: João Fernandes (CIEJ TE-95) jfernandes@opiniaopublica.pt
CHEFE DE REDACÇÃO: Cristina Azevedo (CPJ 5611) cristina@opiniaopublica.pt
REDACÇÃO: informacao@opiniaopublica.pt Carla Alexandra Soares (CICR-248), Cristina Azevedo (CPJ 5611).
DESPORTO: José Clemente (CNID 297) e Paulo Couto.
Galardão é entregue no próximo dia 1 de dezembro em Famalicão
António Castro Henriques vence Prémio de História Alberto Sampaio António Castro Henriques é o vencedor do Prémio de História Alberto Sampaio 2021. A cerimónia de entrega do prémio será realizada no próximo dia 1 de dezembro, data do aniversário natalício de Alberto Sampaio e, de acordo com a rotatividade prevista no Regulamento, terá, este ano, lugar na Casa do Território, em Famalicão. O trabalho vencedor será publicado, também conforme prevê o Regulamento, na Revista de Guimarães. O Prémio de História Alberto Sampaio, instituído em 1995 pelos Municípios de Guimarães e Famalicão e pela Sociedade Martins Sarmento, foi renovado em 2016, contando a partir de então também com o Município de Braga entre os instituidores. Destina-se a homenagear e a manter viva a pessoa e obra de Alberto Sampaio, promovendo o desenvolvimento dos estudos científicos e investigação nas áreas ligadas ao seu legado, em especial, nas disciplinas da História Social e Económica. O júri, constituído sob a égide da Academia das Ciências de Lisboa, a quem está confiada a direção científica do Prémio, deliberou atribuir o Prémio de 2021 ao investigador António Castro Henriques que apresentou um trabalho com o título “Midas,
Moedas e Mercados: A Economia Política do Primeiro Sistema Monetário Português, 1190-1250”. No entendimento do júri, “trata-se de um excelente ensaio de investigação em história monetária da Idade Média, baseado em fontes arquivísticas exploradas de forma inovadora e que questiona criticamente o conhecimento adquirido”. E continua: “O autor revela maturidade e conhecimento aprofundado sobre os temas que analisa. Trata-se de um estudo sobre a gradual monetização da economia portuguesa do período, analisando o modo como a moeda adquire de forma crescente as funções de numerário, quer como medida de valor, quer como instrumento de troca. O ensaio de António Castro Henriques permite ainda um novo entendimento da relação entre a circulação monetária e a evolução dos preços de bens essenciais, ou seja, do poder aquisitivo da moeda em circulação.” O júri congratulou-se ainda com a elevada qualidade da generalidade dos trabalhos admitidos, versando objetos de estudo de alguma forma relacionadas com as temáticas subjacentes ao âmbito do Prémio Alberto Sampaio.
IPDJ distingue Famalicão com Bandeira Ética Desportiva O Município de Famalicão foi distinguido com a “Bandeira Ética”, no âmbito desportivo, uma iniciativa promovida pelo Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), através do Plano Nacional de Ética no Desporto (PNED). A entrega simbólica da distinção ao então presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, aconteceu na quinta-feira da semana passada, nos Paços do Concelho, pela mão do diretor regional do norte do IPDJ, Vítor Dias. A atribuição teve como base o trabalho desenvolvido pela autarquia na área do desporto, nomeadamente, na sua vertente de promoção de valores positivos nas diversas modalidade e faixas etárias, ancorados no “Programa de Promoção de Valores Éticos no Desporto”. Neste enquadramento, o município lançou recentemente a campanha “Ética no Desporto”, composta por um conjunto de mensagens de sensibilização para o combate ao bullying e ao doping, a promoção do fairplay, entre outras, com o objetivo de
GRAFISMO: Carla Alexandra Soares
OPINIÃO: Adelino Mota, Barbosa da Silva, Domingos Peixoto, Mário Teixeira, José Luís Araújo, Sílvio Sousa, Vítor Pereira.
GERÊNCIA: João Fernandes
CAPITAL SOCIAL: 175.000,00 Euros.
DETENTORES DE MAIS DE 5% DO CAPITAL
despertar a atenção dos agentes desportivos, e de toda a comunidade local, para a importância da adoção de comportamentos éticos durante a prática desportiva. O PNED é uma iniciativa governamental, que promove um conjunto de ações estruturadas e planificadas, que visam divulgar e promover a vivência dos valores éticos inerentes à prática despor-
António Jorge Pinto Couto João Fernado da Silva Fernandes Voz On, Lda.
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tiva como a verdade, o respeito, a responsabilidade, a amizade, a cooperação, entre outros. Atualmente, este programa conta com cerca de 1472 entidades registadas na sua plataforma tecnológica e comprometidas com a ética no desporto, sendo que 412 destas já se encontram certificadas com a “Bandeira da Ética”, incluindo o Município famalicense.
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Grupo também terá assaltado casa de duas idosas em Vale S. Martinho
PJ detém seis suspeitos do assalto à caixa multibanco do Atlantic Park A Polícia Judiciária (PJ) de Braga deteve, na quinta-feira da semana passada, após várias buscas em Famalicão. Braga e Guimarães, seis indivíduos suspeitos de assaltos violentos, que Ficam a guardar julgamento em prisão preventiva. Entre os vários crimes, está o assalto, no passado dia 19 de setembro, a dois funcionários de uma carrinha de valores que carregavam a caixa multibando no Supermercado Belita do Atlantic Park, em Famalicão. Em comunicado, a PJ explica que, em cumprimento de mandados de detenção, procedeu à detenção, fora de flagrante delito, de seis homens suspeitos da prática de crimes de “associação criminosa, roubo agravado (consumado e tentado, com utilização de armas de fogo), sequestro agravado, violência depois da subtração, detenção de arma proibida, falsificação de documentos agravado e tráfico de estupefacientes”. A Judiciária adianta ainda que nenhum dos detidos, com idades compreendidas entre os 36 e os 55 anos, apresenta qualquer atividade profissional, não lhes sendo conhecidos bens e/ou rendimentos de origem lícita. No decorrer da operação foram realizadas buscas domiciliárias e não domiciliá-
tido outro individuo, por detenção de armas proibidas e posse de produto estupefaciente, concretamente, haxixe. Assalto e sequestro em Vale S. Martinho Segundo adiantou a PJ, a investigação teve origem num assalto a uma residência ocorrido no dia 1 de julho de 2020, em Vale S. Martinho, sendo vítimas duas idosas (a proprietária da habitação e a empregada), a quem os autores roubaram cerca de 40 mil euros em dinheiro, várias peças e objetos em ouro, relógios de marca e duas viaturas topo de gama. Posteriormente, e tendo por alvo viaturas de transporte de valores, em 26 de fevereiro de 2021, foi cometido um roubo agravado consumado em Gondomar, em 13 de setembro um roubo agravado tentado em Ermesinde e em 19 do mesmo mês um roubo agravado consumado em Famalicão. Os seis detidos foram presentes no Tribunal de Guimarães, para primeiro interroO assalto à caixa multibando aconteceu a 19 de setembro gatório judicial, tendo lhes sido decretada rias em Famalicão, Braga, Guimarães e produto estupefaciente, dinheiro, equipa- a prisão preventiva. O sétimo detido, por ainda em várias localidades do Grande mentos de comunicações e vários objetos ter droga em sua posse, ficou sujeito a Porto. Foram apreendidas várias viaturas de valor. apresentações diárias na PSP e proibição automóveis, armas de fogo, munições, No decurso das buscas, foi ainda de- de contacto com os outros arguidos.
Com utilização partilhada de peões e veículos
Rua José Azevedo Menezes e rua do Ferrador já abriram à circulação
Abriram, na passada sexta-feira, ao trânsito os primeiros arruamentos concebidos para a utilização partilhada por peões e veículos, em Famalicão. Trata-se da rua José Azevedo Menezes e da rua do Ferrador localizadas no coração da cidade e que beneficiaram de intervenções no âmbito das obras de reabilitação urbana que estão a decorrer. Em comunicado às redações, o Município refere que “a conversão destas ruas para vias partilhadas
pretende acima de tudo contribuir para um centro urbano mais atrativo, sustentável e acessível, com maior mobilidade, mais comércio, mais ambiente, mais segurança e mais vida”. Inseridos em zona residencial, estes arruamentos de via partilhada têm legislação própria. Assim, e pelo art.º 78-A do Código da Estrada, que teve a sua última alteração no Decreto-Lei n.º 151/2017 de 7 de dezembro, são descritas diversas regras nomea-
damente que que os condutores não devem comprometer a segurança ou a comodidade dos demais utentes da via pública, devendo parar se necessário; é proibido o estacionamento, salvo nos locais onde tal for autorizado por sinalização e ainda é permitida a realização de jogos na via pública. Na regulamentação das zonas de coexistência devem observar-se as regras fundamentais de desenho urbano da via pública a aplicar nas referidas zonas, tendo por base os princípios do desenho inclusivo, considerando as necessidades dos utilizadores vulneráveis, inclusive com a definição de uma plataforma única, onde não existam separações físicas de nível entre os espaços destinados aos diferentes modos de deslocação. Recorde-se que as obras de reabilitação do centro urbano de Famalicão representam um dos maiores investimentos públicos na requalificação de um espaço público citadino famalicense. No total implicam um investimento de mais de oito milhões de euros. A obra tem comparticipação do Norte 2020, através do programa FEDER - Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.
Famalicense Nuno Melo candidata-se à liderança do CDS-PP
O eurodeputado famalicense Nuno Melo apresentou, no passado sábado, a sua candidatura à liderança nacional do CD-PP. Numa sessão que decorreu no Palácio da Bolsa, no Porto, Nuno Melo, não poupou críticas à atual direção, liderada por Francisco Rodrigues dos Santos, e foi perentório: “sou candidato à presidência do CDS-PP”. “Ser candidato é para mim um imperativo de consciência e até uma obrigação”, disse, adiantando que “o CDS tem de voltar a ser um espaço para onde se quer ir e de onde não se quer sair”, ou seja, “o rigoroso oposto do que tem sido”. Para já, além de Nuno Melo, que é também presidente da distrital de Braga do partido, é candidato à presidência do CDS o atual líder, Francisco Rodrigues dos Santos, que já anunciou que se vai recandidatar ao cargo. Natural de Joane, Nuno Melo é atualmente deputado no parlamento Europeu. Foi também reeleito, nas últimas eleições autárquicas, para a presidência da Assembleia Municipal de Famalicão pela coligação PSD/CDS-PP, cargo para o qual foi empossado num passado domingo, numa cerimónia que decorreu na Casa das Artes de Famalicão.
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Novo presidente da Câmara reivindica também mais competências para o Município
Mário Passos promete trabalhar por um concelho mais próspero e com mais futuro Cristina Azevedo Mário Passos tomou posse, no passado este domingo, como presidente da Câmara de Famalicão e reafirmou o compromisso de governar para todos os famalicenses. Na sessão de instalação dos novos órgãos autárquicos municipais, que lotou a Casa das Artes, Mário Passos sucedeu a Paulo Cunha na presidência da autarquia e comprometeu-se a trabalhar por um concelho “mais próspero, com mais qualidade de vida e com mais futuro”. “Vamos agarrar os problemas, que são para nós desafios, e não vamos descansar enquanto não lhes dermos uma resposta”, afirmou o novo presidente da Câmara que traçou, desde já, três prioridades: Transportes Públicos, Habitação e Saúde. Áreas que disse serem da competência da Administração Central, mas que o Município “está disposto a assumir, desde que essa transferência seja acompanhada do devido envelope financeiro”. “Nos transportes, já somos uma autoridade na matéria e vamos gerar respostas à altura dos problemas, mesmo sem os apoios que as áreas Metropolitanas beneficiam do Estado Central”, referiu o edil. Quando à Saúde, Mário Passos entende que o Município precisa que lhe sejam atribuídas “reais competências”, sobretudo ao nível dos cuidados de saúde primários, e na Habitação disse esperar que o Estado “não se demita dos seus compromissos anunciados, nomeadamente ao nível do Plano de Recuperação e Resiliência”. Depois, em declarações aos jornalistas, o autarca garantiu que tem “uma equipa muito competente para enfrentar os
A Assembleia Municipal de tomada de posse dos membros eleitos para a Câmara e Assembleia Municipal foi presidida pelo presidente da Assembleia reeleito, Nuno Melo. Na sessão foram empossados os 11 vereadores que compõem executivo municipal. Além de Mário Passos, tomaram posse os restantes dez vereadores eleitos, seis da coligação PSD/CDS-PP e quatro do PS. Também foram empossados os 35 deputados municipais e eleita a Mesa da Assembleia Municipal que volta a ser presidida pelo centrista Nuno Melo. A sessão foi encerrada, precisamente, por Nuno Melo para quem “a Assembleia Municipal é um órgão extraordinário”. E justificou: “É um verdadeiro fórum democrático, aberto a todos os cidadãos, onde todos trabalham para o bem deste magnífico concelho. Tenho um enorme gosto e é um grande priMomento em que Mário Passos tomou posse e prestou juramentoa vilégio para mim em continuar a ser o presidente da Mesa da AsNo seu discurso, o edil refe- quido para a riqueza nacional”, sembleia Municipal de Famalinovos desafios que estão em cão”. cima da mesa”, acrescentando o riu ainda a necessidade de se avisou. Ambiente, aos Transportes, à fazer “uma reflexão” sobre o poSaúde e à Habitação. “Estamos sicionamento geográfico do terpreparados”, sustentou, acres- ritório famalicense. “Sabemos centado que conta ainda com que nossa vida comunitária todos os colaboradores e chefias pende sobretudo para a Grande da Câmara Municipal para fazer Área Metropolitano do Porto. Esum grande trabalho em Famali- tamos muito conectados a esta região do ponto de vista social e cão. A cerimónia de tomada de posse, do passado domingo, ficou económico e esta ligação tende ainda marcada pela intervenção emotiva e muito aplaudida do Aproximação à a crescer. O nosso enquadrapresidente da Câmara Municipal cessante, Paulo Cunha, que Área Metropolitana do Porto mento regional é uma reflexão disse abandonar a atividade autárquica de “coração cheio”. Mário Passos não esqueceu que vale a pena fazer”, afirmou. Reconhecendo que aquela era “uma altura particularmente também os famalicenses e os Considerando que alguns difícil” para si, Paulo Cunha agradeceu à sua família, aos colaeleitos, desde vereadores a pre- dos mais “importantes e apoiaboradores da Câmara Municipal, aos presidentes das juntas de sidentes de junta e deputados dos” municípios do país estão freguesia, aos membros do executivo e a todos os famalicenses municipais. “Conto com todos, situados nas duas grandes “que sempre depositaram confiança em mim e no meu trabasem exceção”, referiu, acrescen- áreas metropolitanas, Mário lho”. “Sinto que, ao longo destes 12 anos ligado à Câmara Mutando que, na sua conceção de Passos lembrou que, hoje, “Fanicipal, cresci e aprendi imenso”, afirmou. gestão da coisa publica, “são as malicão é um dos mais imporNa hora da saída, Paulo Cunha reforçou a sua convicção de pessoas que contam, são as tantes territórios de Portugal”. que o concelho fica “bem entregue nas mãos de Mário Passos”, pessoas que interessam, são as “Exigimos a atenção que nos é que disse ser “o cidadão famalicense mais bem preparado para pessoas que nos fazem crescer devida, à medida da nossa grandesempenhar essas funções”. enquanto comunidade”. deza e do nosso contributo lí-
Paulo Cunha despede-se com discurso emotivo
Centro da cidade terá sido a zona mais afetada
Diminuição de carteiros provoca atrasos na distribuição do correio Na última semana registaram-se atrasos na distribuição do correio em Famalicão, sobretudo no centro da cidade. A situação foi relatada ao OPINIÃO PÚBLICA por alguns moradores e confirmada por fonte dos CTT que falou em “perturbações pontuais”, que já estavam a ser corrigidas, prevendo que, nomeadamente na cidade, a situação da distribuição ficasse regularizada até ao final da semana.
Ao que o OP apurou, em causa está uma reorganização da distribuição do correio dos CTT a nível nacional, provocada por cortes nos postos de trabalho e que entrou em vigor na segunda-feira da semana passada, dia 3 de outubro. No caso de Famalicão, o número de carteiros passou de 42 para 37, o que fez com que os giros desses cinco postos de trabalho cortados tivessem que se redistribuí-
dos pelos restantes carteiros, que estavam ainda a adaptar-se à nova realidade. “Houve um aumento da carga de trabalho e as pessoas estão ainda a habituar-se aos novos circuitos e aos novos horários”, referiu a fonte contactada pelo OP, adiantando, contudo, que as equipas que tinham a distribuição atrasada foram reforçadas por colegas com o trabalho mais adiantado, pelo que a situação “ficará regulari-
zada”. O centro da cidade parece ter sido a zona mais afetada, porque é também “aquela que tem os giros maiores”. A mesma fonte adianta que, nos próximos dias, poderá haver ainda “alguns constrangimentos pontuais”, mas garante que serão “rapidamente regularizados”, acreditando que a situação ficará normalizada em breve.
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opiniãopública: 13 de outubro de 2021
Em Famalicão a pandemia atrasou os rastreios e, recentemente, o número de doentes aumentou
No CHMA o outubro é rosa para sensibilizar e desmistificar o cancro da mama Carla Alexandra Soares O Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA) está a assinalar o “Outubro Rosa”. Tratase de um conjunto de iniciativas com o principal objetivo de sensibilizar as mulheres, os homens, os clínicos e a população para um problema que existe e que faz parte da realidade de muitas famílias: o cancro de mama. E é preciso sensibilizar. As pessoas não são números, mas os números são claros: em Portugal, com uma população feminina de 5 milhões, foram diagnosticados, em 2020, cerca de 7.000 novos casos de cancro da mama e 1.800 mulheres morreram com esta doença. Uma em cada 11 mulheres em Portugal irá ter cancro da mama ao longo da sua vida e o cancro da mama é o que tem maior taxa de incidência em Portugal. Em Famalicão, os dados acompanham os nacionais e também aqui a pandemia da Covid 19 mudou a ordem das coisas. Houve menos exames, fator que impediu de rastrear a doença. Os números tornaram-se enganadores, tal como revela um estudo feito nos últimos meses pela coordenadora da Clinica da Mama do CHMA, que trata 100 doentes por ano. “Decidi, quando assumi o cargo há uns meses, ver como é que tinham corrido as coisas nos últimos anos, até para perceber o que podia esperar no futuro”, explica Luísa Reis ao OPINIÃO PÚBLICA, que fez o levantamento dos doentes da sua consulta. Com estes dados verificou que a pandemia reduziu drasticamente as primeiras consultas, mas que nos meses seguintes os números voltaram ao que é considerado normal. “Claro que agora sentimos um aumento significativo, tanto em Famalicão, como em Santo Tirso. Há muitos doentes que não fizeram o rastreio e que depois de o fazerem perceberam que estavam doentes”. A médica sublinha, contudo, que mesmo este levantamento feito por si está longe dos números reais. Para além das que não fizeram o rastreio promovido pela Liga Portuguesa Contra o Cancro, e que é dirigido a mulheres com mais de 50 anos, existem também as consultas que não foram realizadas nos médicos de fa-
Assim, Luísa Reis recorda, especialmente às mulheres mais jovens, que devem fazer o autoexame da mama, todos os meses depois do período menstrual, conhecer o seu corpo de modo a perceber as mudanças e recorrer ao seu médico de família “sem esperas”, caso surja alguma alteração. “É importante desmistificar” No mês de outubro há duas datas importantes: a 15 de outubro assinala-se o Dia Mundial da Saúde da Mama e a 30 de outubro o Dia Nacional de Luta Contra o Cancro da Mama. Em todo o mundo este mês “de onda rosa” é marcado por diversas iniciativas. No CHMA, em Famalicão e Santo Tirso, as ações são desenvolvidas pelo serviço de Oncologia e pela Clinica da Mama. Tudo o que se faz tem um objetivo maior: sensibilizar toda a comunidade para a importância de rastrear, de agir perante o nódulo, “algo que angustia muito as mulheres” a procurar ajuda. Marta Novais, diretora do serviço de oncologia do CHMA Consciente da importância de um trabalho de proximidade, a diretora do serviço de oncologia sublinha que no CHMA a doente é acompanhada, desde a suspeita até ao tratamento, por uma equipa multidisciplinar. “Todos os doentes são avaliados por uma equipa de médicos, oncologistas, cirurgiões, ginecologistas”, frisa Marta Novais. Desde 2009, sublinha, existe um protocolo com o Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto, onde os doentes que queriam podem ir lá a uma consulta. Por outro lado, todas as decisões tomadas no CHMA são partilhadas com os clínicos do IPO “de forma a dar mais consistência ao tratamento”. “Os doentes são encaminhados para lá, quando precisam de terapêuticas que não tenhamos cá”, explica a responsável, que pretende “transmitir segurança ao doente”. “É tratado num local mais próximo da sua área de residência, o que lhe dá mais conforto, e com a mesma garantia de um tratamento adequado, como é no caso do CHMA”, nota Marta Novais. Quando se trata de cancro, da postura Luisa Reis, coordenadora da Clinica da Mama do CHMA certa e do que se espera de cada um, seja mília. Esta causalidade/efeito levou a vens não realizaram exames quando nota- doente ou não, a palavra sensibilização que, ultimamente, o número de mulheres ram alguma coisa, e agora temos casos de surge quase sempre. Mas, com o avançar mais jovens com cancro de mama tivesse doentes novas com cancros agressivos e da medicina e da eficácia nos tratamentos, também aumentado. “As doentes mais jo- com muita evolução”. »»»»»»»»»» (continua) pub
opiniãopública: 13 de outubro de 2021 «««««««««« há uma mudança de paradigma. Cada vez mais os que lidam todos os dias com a doença preferem adotar a palavra desmistificar. “Ainda vemos muitas mulheres que notam que têm um nódulo e com medo do que daí pode resultar, deixam as coisas avançarem e não querem saber”. Precisamente, tendo em conta esta experiência, “que se repete muitas vezes”, a médica quer mostrar às mulheres que, cada vez mais, os prognósticos são melhores. “Se o cancro for diagnosticado numa fase precoce a taxa de sobrevivência é elevada e a possibilidade de cura é enorme”, frisa Marta Novais, que defende que ao falar-se da doença, mas também das soluções, as pessoas procurarão, com mais rapidez, o melhor caminho. Dar atenção é também cuidar Cátia Lopes é enfermeira no CHMA e o seu trabalho diário é cuidar, na Clinica da Mama, de mulheres fragilizadas pela doença. São vividos momentos de grande ansiedade, solidão e de muitos desafios. Isto sem nunca perder a esperança. Esse é um dos segredos para a enfermeira que sublinha que se trata de um trabalho que envolve muitos sentimentos “à flor da pele”. “Mesmo quando é feito um diagnóstico de uma patologia benigna, a senhora fica ansiosa, inquieta. Mas quando se trata de algo maligno os contornos são ainda mais difíceis”. Tendo em conta este cenário, o trabalho de Cátia Lopes é fazer um acompanhamento próximo no diagnóstico e no internamento “onde tento transmitir confiança e tranquilidade”. “As se-
nhoras não estão sós, fazem parte de uma família, têm uma história”, sublinha a enfermeira, que escolhe bem as palavras para classificar a sua tarefa. “Não é difícil, é complexo. Devemos encarar como um desafio, de forma a dar esperança, ânimo, alegria, confiança, tranquilidade…”. Em tom de mensagem a todas as que passam pela doença, Cátia socorre-se do ditado popular e diz que “a esperança é a última coisa a morrer”. E é de esperança que é feito o trabalho da Associação de Voluntariado Hospitalar de Famalicão, que colabora com os serviços de oncologia do CHMA para a realização da Caminhada Rosa, a 30 de outubro. Mas este é um trabalho sem dia marcado para a associação, que acompanha e ajuda as doentes durante todo o ano com a doação de material de tratamento. “Fazemos a oferta da primeira prótese mamária a todas as doentes e, se houver necessidade, nomeadamente a mulheres carenciadas, oferecemos a segunda “, explica o enfermeiro José Luís Carneiro, da associação, que adianta que este ano o número de próteses oferecidas aumentou, apesar da pandemia ter provocado um corte de 70% nas receitas, que advêm, exclusivamente, da boa vontade de diversos parceiros, “Neste tempo pandémico temos conseguido algum dinheiro com a consignação do IRS dos nossos funcionários (CHMA). Pedimos ajuda às empresas e temos as quotas dos 200 sócios voluntários, bem como alguns donativos”. Por outro lado, os que puderem ajudar podem fazê-lo na loja da Associação, localizada no átrio principal do Hospital. »»»»»»»»»» (continua)
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Cátia Lopes, enfermeira na Clinica da Mama
José Luis Carneiro da Associação de Voluntariado Hospitalar de Famalicão pub
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opiniãopública: 13 de outubro de 2021
Armanda Gomes tem cancro da mama desde março
“Não tenho medo de morrer… só de deixar a minha filha sozinha” PROGRAMA 15 de outubro 9h00 - 12h30 Sessão de Esclarecimento para as utentes do CHMA e população em geral Local: Biblioteca Municipal de Santo Tirso Não é uma história ímpar. Repete-se todos os dias o que a Armanda Gomes está a passar. A famalicense, de 47 anos, tem cancro de mama, que descobriu em março deste ano, momento em que a sua vida mudou radicalmente. Deixou de trabalhar, de levar uma vida frenética, foi submetida a duas cirurgias e está, neste momento, a fazer quimioterapia. Numa fase inicial o mundo desabou e despediu-se de tudo e de todos e quis resolver o que achava mais urgente. “Queria pagar o que me faltava, resolver coisas mundanas, escrever uma carta à minha filha para lhe explicar como fazer as coisas da minha responsabilidade”. No mesmo momento, Armanda tinha urgência em dizer “amo-te” a algumas pessoas, a outras mostrar gratidão e recuperar as que a vida a “obrigou” a perder. “Os primeiros três, quatro dias foram horrorosos… Chorei, chorei, chorei”, recorda Armanda. Depois de começar o acompanhamento hospitalar, tudo mudou e começou a ver as coisas de forma diferente, a ser mais positiva e menos dramática. Reconhece que aprendeu a lidar com a doença e, sobretudo, a “ser mais paciente”. Mas lidar interiormente com a sua doença e aceitála foi apenas uma das etapas que Armanda teve que ultrapassar. Contar à família foi um dos momentos que mais a marcou, especialmente à sua mãe de 84 anos. “Dizer a uma mãe que um filho está gravemente doente é muito complicado e a reação dela era a que eu esperava, disse-me imediatamente que ela já tinha vivido demais e estava cansada de viver e que não era a minha vez, mas sim a dela”. Apesar da idade, a sua mãe tem sido a sua maior força. Com olhos de mãe, consegue ver na filha, sem
cabelo, pestanas, sobrancelhas e outras marcas da doença, uma mulher bonita. “Cozinha para mim, fazme sopa fantástica e está sempre a obrigar-me a comer bem”, diz Armanda, que vê na sua mãe a âncora que precisava para aguentar. Depois das cirurgias, das quais considera que recuperou bem, Armanda começou com a quimioterapia “que não é pêra doce, mas também não é tão duro quanto aquilo que tinha formatado na minha cabeça”. Depois destes caminhos feitos, Armanda tem, agora, urgência em desmistificar e desdramatizar. Por outro lado, quer alertar para a importância de agir no momento certo. “Seja o que quer que sintam, corram para o médico. No meu caso começou com uma dor no ombro e, afinal, era cancro da mama”, explica Armanda, que admite que devia ter estado mais atenta aos sinais que o corpo lhe deu. “Se tivesse ido mais cedo não tinha passado metade do que já passei”. Passar pelo cancro em época de Covid “é o que mais a revolta e o pior que lhe aconteceu”. “A Covid tirou-me os abraços, os beijos e os encontros com os amigos”, diz Armanda. Para Armanda a vida continua a passar a correr e não tem medo de morrer, mas sim de deixar a sua filha Francisca sozinha. Os dias são pintados de cores alegres e poucos são aqueles em que o sol não aparece. Como força da natureza que é, foi reaprendendo a viver, a sorrir perante as adversidades e jamais a perder a esperança. Leva à letra a máxima do Outubro Rosa e diz que no seu peito só cabe o amor. O cancro para si não é o fim do mundo. É o recomeço. Porque acredita piamente que os melhores anos da sua vida ainda estarão para vir. Carla Alexandra Soares
15h30 – 17h30 “Exercício Rosa” – Vamos exercitar para prevenir Local: Parque Urbano de Geão – Santo Tirso 29 de outubro I Jornadas Outubro Rosa no CHMA Local: Casa das Artes de Famalicão 9h00 – 13h00 Sessão destinada aos profissionais de saúde 14h00 – 18h00 Sessão destinada aos utentes do CHMA e população em geral 30 de outubro Caminhada Rosa Local: Átrio do Hospital – Parque da Devesa 9h30 pub
opiniãopública: 13 de outubro de 2021
CIDADE
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Assembleia da República
Nuno Sá assume vice-presidência da Comissão de Trabalho e Segurança Social O deputado socialista famalicense Nuno Sá foi indicado pela direção do grupo parlamentar do PS para vice-presidente da Comissão de Trabalho e Segurança Social. No âmbito das denominadas Comissões Permanentes da Assembleia da República, a Comissão Parlamentar de Trabalho e Segurança Social exerce as suas competências legislativa e de fiscalização em áreas como o trabalho, a segurança social, as políticas de emprego e de formação profissional, a economia social, as políticas sociais de apoio à família, à infância, à parentalidade, aos idosos e aos cuidados das pessoas com dependência, às políticas de combate à pobreza e de promoção da inclusão social e o apoio às pessoas com deficiência ou às crianças e jovens em risco. Em nota à imprensa, Nuno Sá agradece e confiança da líder parlamentar dos socialistas
Ana Catarina Mendes, comprometendo-se a exercer estas novas funções parlamentares com dedicação e empenho. “Tenho consciência das responsabilidades e da exigência da vice-presidência da Comissão Parlamentar de Trabalho e Social que pretendo desempenhar dignificando o PS e trabalhando pelo desenvolvimento do mundo do trabalho e progresso do nosso Estado Social”, afirma o deputado, que diz sentir também “orgulho por Famalicão porque sou um famalicense no Parlamento, que representa Famalicão e os meus concidadãos”. Na qualidade de vice-presidente da Comissão, Nuno Sá integrou a delegação Parlamentar Portuguesa liderada pelo presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, que se deslocou a Madrid, nos passados dias 3 e 4 de outubro, para a realização do IX Fórum Parlamentar Luso-Espa-
Rescaldo das eleições autárquicas
PS felicita autarcas eleitos e promete uma oposição atenta e atuante
A Comissão Política Concelhia do Partido Socialista (PS) de Famalicão veio, em comunicado, saudar publicamente todos os autarcas eleitos para as 34 Assembleias de Freguesia, para a Assembleia Municipal e para a Câmara Municipal, desejando-lhes “os maiores êxitos, no cumprimento do mandato que lhes foi confiado pelo voto popular” nas últimas eleições autárquicas. Os socialistas felicitam, “de uma forma solidária e muito especial”, a eleição de Cláudia Araújo e de Bruno Cunha para a presidência das Juntas de Freguesia de Riba d’Ave e de Vermoim, respetivamente, “duas conquistas eleitorais de que todos os militantes socialistas de Famalicão se orgulham”, assim como a reeleição do presidente da Junta de Freguesia do Louro, Manuel Silva, “por números expressivos e que não deixam quaisquer dúvidas quanto à qualidade do trabalho desenvolvido nos últimos oito anos à frente da autarquia”, afirmam.
A Concelhia do PS compromete-se a “assegurar proximidade, interação, formação e informação e um forte e permanente apoio a todos 128 autarcas” eleitos nas listas do partido. Refere ainda que para ter crescido em número de votos, em percentagem e em mandatos relativamente a 2017, “muito contribuiu o facto de o PS ter concorrido com candidaturas próprias a todos os 36 órgãos autárquicos do concelho”. “Tal já não acontecia desde 1997, sendo que a média de idades dos quase 750 candidatos socialistas deste ano ficou abaixo dos 50 anos”, acrescenta. Eduardo Oliveira, presidente da Concelhia, que assina o comunicado, conclui que, nestas autárquicas, o PS Famalicão “renovou equipas como nunca tinha feito antes e lançou uma nova geração de quadros autárquicos, o que garante capacidade de recrutamento e a possibilidade de nos próximos anos afirmar uma alternativa política com intérpretes experientes e capazes de a executar”. No comunicado, Eduardo Oliveira, que vai agora ocupar o lugar de vereador na Câmara Municipal, reforça que no concelho de Famalicão a pandemia da Covid19 “deixou marcas profundas em muitas pessoas e famílias, assim como em instituições do setor social e empresas, que passam muitas dificuldades de ordem social e económica”. Por isso, como oposição nos próximos quatro anos, os socialistas prometem lutar por “uma gestão autárquica social e territorialmente mais inclusiva, mais atuante nas respostas às necessidades de saúde dos famalicenses e do ambiente, mais presente no dia-a-dia do tecido associativo concelhio e das nossas empresas e mais transparente e equitativa a lidar com os cidadãos e as instituições”.
nhol, que antecede a XXXII Cimeira Luso-Espanhola entre os chefes dos respetivos Governos, que terá lugar no próximo dia 28 de outubro, em Trujillo, na Comunidade Autónoma da Extremadura. O deputado socialista famalicense participou nos trabalhos do Fórum com uma intervenção, no Congresso dos Deputados de Espanha, sobre a colaboração no combate ao despovoamento e desafio demográfico nas regiões transfronteiriças de Portugal e Espanha. Na última semana, Nuno Sá acompanhou também a líder da bancada socialista, Ana Catarina Mendes, nas audiências realizadas com a secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, e com a Direção Nacional da UGT, presidida por Lucinda Dâmaso, para apresentação das reivindicações e propostas destas centrais sindicais.
Nuno Sá no IX Fórum Parlamentar Luso-Espanhol
Até ao dia 26 de janeiro de 2022
Casa das Artes acolhe a exposição “Manoel de Oliveira, A Comunidade”
A Casa das Artes de Famalicão acolhe, até ao dia 26 de janeiro de 2022, a exposição “Manoel de Oliveira, A Comunidade”. Organizada pela Casa do Cinema Manoel de Oliveira – Fundação de Serralves, com curadoria de António Preto, a exposição integra a programação da 6ª edição do Close-Up – Observatório de Cinema de Famalicão, dedicada ao tema “Comunidade”, e as comemorações do 20º aniversário do teatro municipal. Partindo do acervo documental do realizador português, integralmente depositado em Serralves, a exposição patente na Casa das Artes coloca em diálogo diversos materiais de trabalho, entre eles, guiões, correspondência, fotografias de repérage e de rodagem, recortes de jornal, entre outros documentos, e excertos de filmes representativos do modo como Manoel de Oliveira retratou diferentes comunidades.
Em comunicado, a Casa das Artes especifica que “o material exposto assegura três perspetivas da comunidade ligadas ao realizador, nomeadamente, o ‘círculo’ de atores que privilegiava, a equipa de rodagem com quem possuía laços estreitos, e sete filmes da sua carreira, onde a temática comunitária se evidencia na película”. Refira-se que a Casa do Cinema Manoel de Oliveira, projeto do arquiteto Álvaro Siza Vieira, é um polo de referência no domínio do cinema, integrado nos espaços da Fundação de Serralves. Além de um centro de documentação e de sessões de cinema que permitem um acesso regular à obra de Manoel de Oliveira, promove exposições temporárias, ciclos de cinema temáticos e monográficos, retrospetivas e conferências, promovendo, através destes, diferentes possibilidades de aproximação ao cinema contemporâneo.
A exposição “Manoel de Oliveira, A Comunidade” está patente no foyer da Casa das Artes e funciona como um prólogo para o episódio seis do Close-Up, que decorre de 16 a 23 de outubro em vários espaços do teatro municipal. A edição deste ano do Close-Up conta com cerca de 30 sessões de cinema contemporâneo cruzadas com a história do cinema nas obras de Wong Kar-Way e Hong Sang-soo, sob o mote do Cinema Comunidade, incluindo filmes-concerto pelos Sensible Soccers (“Douro Faina Fluvial”, 1931, e “O Pintor e a Cidade”, 1956) e por Filipe Raposo com a Orquestra Sinfónica Portuguesa (“Metropolis”, de Fritz Lang), assim como filmes comentados por realizadores, jornalistas e académicos, um panorama pela obra de Basil da Cunha, uma masterclasse, sessões especiais, conversas e sessões para famílias e para escolas.
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CIDADE
opiniãopública: 13 de outubro de 2021
Entre Famalicão e Santo Tirso
Grupo de Cavaquinhos do Liberdade FC comemorou 18º aniversário O Grupo de Cavaquinhos do Liberdade FC assinalou, no passado dia 5 de outubro, 18 anos de existência. Este grupo musical famalicense surgiu em 2003 e dedica-se à divulgação do cavaquinho e da música popular portuguesa. Ao longo destes 18 anos, tem realizado muitas as atuações e digressões dentro e fora do país, levando também a música popular aos emigrantes portugueses. Em nota à imprensa, a Direção do Liberdade F C parabeniza todos os elementos que fizeram e que fazem parte do grupo.
Colheita de Sangue em Famalicão no próximo domingo Decorrerá, no próximo domingo, dia 17 de outubro, mais uma colheita de sangue em Famalicão. A iniciativa, levada a cabo pela Associação de Dadores de sangue, não terá lugar na sede da associação, como inicialmente previsto, mas sim no Centro Pastoral de Santo Adrião (junto à nova Igreja Matriz). A colheita, aberta à população, será realizada entre as 9h00 e as 12h30 pelo Instituto Português do Sangue e da Transplantação, e conta com o apoio do CNE 206, da União de Freguesias de Famalicão e Calendário e da paróquia de Santo Adrião.
Avelino Freitas da Silva
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Presidente da Junta de Freguesia de Landim
Caros e caras landinenses, Dia 10 de outubro de 2021, pelas 10 horas, foi dia da tomada de posse do novo Executivo e Assembleia da junta de freguesia de Landim. Não podia deixar de agradecer aos landinenses por mais uma vez me terem dado a confiança e legitimidade para continuar a conduzir os destinos da nossa freguesia. Para os que votaram e para os que não votaram continuarei a estar ao vosso dispor, porque sou o Presidente de e para todos os landinenses. Aproveito para explicar e esclarecer os landinenses o porquê do executivo e a Assembleia ter mudado. Não o fiz por vontade própria, mas sim por imposição da Lei. A legislação foi alterada, e a Lei da Paridade também, quer isto dizer que, o executivo e a assembleia de uma Junta de Freguesia, não podem ser constituídas só por homens ou só por mulheres. Logo o executivo da Junta de Freguesia não podia ser constituído por três homens. Assim sendo, e para abono da minha consciência a segunda pessoa que integrava a lista há 4 anos, teve que ser alterada. Queria terminar o último mandato com a mesma equipa, mas as leis mudam e devido a essas mudanças, o executivo da junta de Landim, é agora constituído por dois homens e uma mulher, tal como imposto por lei. Assim é com tristeza que o Sr. Manuel Dias (anterior tesoureiro) não faz parte do executivo da Junta de Freguesia. Foi um homem que se dedicou, como ninguém, às causas socias desta nossa freguesia. Homem que por muitas vezes se levantou às 5 e 6 horas da manhã para levar pessoas ao médico ou mesmo aos seus tratamentos oncológicos, pois de outra forma, estas pessoas não tinham possibilidade de o fazer. Mas, mesmo não integrando o executivo da junta, continua a fazer parte da nossa equipa e tenho a certeza que os landinenses vão poder continuar a contar com a boa vontade e sentido de humanidade deste Grande Homem. Assim, continuaremos todos a trabalhar por e para Landim. Nestes últimos 4 anos continuarei a ser o vosso Presidente com toda a força e garra que tinha há 8 anos. Um muito obrigado a todos, estarei sempre disponível para cada um de vós. Um abraço amigo do Vosso Presidente, Avelino Silva
Festival Internacional de Órgão regressa a 22 de outubro O “rei dos instrumentos” musicais volta a ser o centro das atenções entre 22 e 31 de outubro, nos concelhos de Famalicão e Santo Tirso. O Festival Internacional de Órgão (FIO) está de regresso para a sétima edição com vários nomes bem conhecidos dos apaixonados pelo instrumento. O festival, que pretende valorizar o património orgânico existente naqueles dois concelhos enquanto elemento de coesão sociocultural, visita as igrejas que possuem órgãos autênticos, mas também paróquias desprovidas de órgãos às quais é temporariamente levado um órgão de pequenas dimensões, oferecendo, assim, à comunidade a oportunidade de um bom momento musical. O primeiro dia de festival arranca com o recital de órgão de Andrea Macinanti, no Mosteiro de Santo Tirso, pelas 21 horas. No dia seguinte, pela mesma hora,
segue-se o concerto de Michael Schoch, na Igreja Matriz de Santa Cristina do Couto. No terceiro dia desta edição, a 24 de outubro, pelas 17 horas, o Auditório do Instituto Nun’ Alvres recebe Rosana Orsini & Marco Brescia, bem como a Artis, companhia de bailado famalicense. Os últimos três dias de festival acontecem no concelho de Famalicão. Na sexta-feira, 29 de outubro,
decorre na Igreja Matriz de Ribeirão o concerto do organista Franz Hauk, pelas 21 horas. No sábado, dia 31, é vez do polaco Radoslaw Marzec, que atua na Igreja Matriz de Gondifelos, pela mesma hora. A fechar a sétima edição do festival está o grupo musical Ministriles de Marsias, que reúne os instrumentos de sacabuche, bajón e órgão, pelas 17 horas, no Mosteiro de Landim. pub
opiniãopública: 13 de outubro de 2021
Reúne os romances “A Filha do Arcediago” e “A Neta do Arcediago”
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Nos dias 16 de outubro, 13 de novembro e 11 de dezembro
Glaciar lança sexto III Ciclo de Conferências volume das Obras de do Museu da Indústria Têxtil Camilo Castelo Branco vai retratar movimentações operárias na Bacia do Ave
Já está nas livrarias a nova edição das Obras de Camilo Castelo Branco da Glaciar. Trata-se do volume VI da coleção camiliana que desta vez junta os romances “A Filha do Arcediago” (1854) e a sequela “A Neta do Arcediago” (1856). Com prefácio de Ana Margarida de Carvalho, a publicação tem fixação de texto de Sérgio Guimarães de Sousa e João Paulo Braga. Refira-se o primeiro volume foi lançado em março de 2016 com os romances “Anátema” e “Vingança”. O segundo volume reúne “Coração Cabeça e Estômago” e “Aventuras de Basílio Fernandes Enxertado”. Dando continuidade à publicação pela Glaciar das suas obras surge no terceiro volume as obras “Carlota Ângela” e “O Retrato de Ricardina”. O quarto volume junta as obras “O Carrasco de Vítor Hugo José Alves” e “O Senhor do Paço de Ninães” e o quinto volume é dedicado às “Novelas do Minho”. Nesta última edição, pode ler-se
no prefácio: “Dizia Camilo Castelo Branco que, depois da sua morte, seria natural que os estilistas se preocupassem com a sua vida e os seus recursos de artista. Não se enganou. Continuamos a lê-lo com olhos de assombro, a seguir a sua alucinante cadência, os seus ímpetos criativos, a sua inverosímil fantasia, a sua genial ironia consorciada ao dramatismo, a inventividade romanesca, o seu modernismo antes do tempo, a riqueza lexical, o vernáculo da época, ainda muito próximo do seu étimo, os seus intemperados personagens.” Até 2025, ano em que se celebrará o bicentenário do nascimento de Camilo, a Glaciar propõe-se publicar a totalidade das suas obras, em volumes com prefácio de uma personalidade de reconhecido mérito. Para além das livrarias, também é possível adquirir as Obras de Camilo Castelo Branco, na Casa de Camilo, em Seide, ou através da Livraria Municipal.
“Percursos e memórias: Indústria e operariado nos séculos XIX – XX” é o mote do III Ciclo de Conferências do Museu da Indústria Têxtil da Bacia do Ave (MITBA). O certame decorre ao longo do último trimestre de 2021, com três sessões, divididas pelos dias 16 de outubro, 13 de novembro e 11 de dezembro, às 15 horas, no MITBA, e inclui a visita guiada a uma unidade museológica famalicense no final da conferência. Tendo como pretensão apresentar alguns dos aspetos mais significativos das movimentações operárias ocorridas na Bacia do Ave naqueles séculos, entre os assuntos abordados serão apresentadas reflexões sobre as lutas reivindicativas do operariado, a questão do trabalho feminino na indústria têxtil e a primeira grande greve operária da região. O ciclo de conferências inicia com Paula Ramos Nogueira, do Centro de Física da Universidade de Coimbra, a explorar o tema “Mulheres de Fábrica – Apontamentos sobre a feminização da indústria têxtil em Guimarães”, a 16 de outubro, que inclui, no final, a visita ao Museu do Automóvel, em Ribeirão. Já a segunda sessão, a 13 de novembro, aborda “As lutas
D. Sancho I viaja até à Bulgária com o mote “Conserva água, conserva vida” “Conserve water, conserve life!”, em português “Conserva água, conserva vida!”, foi o mote da viagem de quatro alunos e um professor do Agrupamento D. Sancho I até à Bulgária, cidade de Sófia. A deslocação, entre os dias 3 e 9 de outubro, incluiuse no projeto Erasmus+ “STEM - Students and Teachers Experience the Meaning of STEM”, de um conjunto de 16 alunos e 7 professores provenientes de Portugal, da Lituânia, da Estónia e da Turquia, com parceiros italianos, presentes apenas online. A comunidade escolar de Famalicão teve a oportunidade de conhecer a escola secundária Thomas Jefferson, a
anfitriã da iniciativa, onde apresentou um trabalho sobre as medidas de preservação da água em Portugal, incluídas no Plano Nacional da Água. Durante a visita, houve tempo para conhecer os principais monumentos históricos, bem como uma estação de tratamento de águas residuais búlgara, onde foi possí-
vel observar todas as etapas que levam à redução dos impactes ambientais que estas águas provocam. Em comunicado às redações, o Agrupamento refere que a viagem permitiu “conhecer uma nova cultura, diferentes tradições, e ainda, criar laços com os colegas de Erasmus”.
reivindicativas do operariado bracarense durante a I República (1910-1926)”, e contará com a presença de Débora Duarte Val Escadas, doutoranda da Universidade do Minho. Desta vez, a visita será ao Núcleo de Lousado do Museu Nacional Ferroviário. A terceira, e última conferência, prossegue os estudos das lutas operárias, com “As lutas dos operários têxteis da Bacia do Ave, 1956 -1974”, tema que será explorado por José Manuel Lopes Cordeiro,
Coordenador Científico do MITBA e professor na Universidade do Minho. A última visita do ciclo, será ao museu anfitrião do Ciclo de Conferências. Todas as sessões são abertas ao público em geral, com inscrição prévia, gratuita, através site do Ciclo de Conferências MITBA. O evento está acreditado pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua, na modalidade de Curso de Formação, para professores, com a duração de 10 horas.
Jovens do Lions Clube com nova direção Realizou-se, no passado dia 7 de outubro, a cerimónia de transmissão de poderes do Leo Clube de Famalicão, composto pelos jovens entre os 12 e os 30 anos do Lions Clube. A direção para o ano 2021/2022 é composta pela presidente Ana Ramalho e a vicepresidente Inês Ramalho. Raquel Cunha ocupa o lugar de secretária e a Sara Madureira de tesoureira. “A direção Leo compromete-se a fazer a diferença junto do povo famalicense,
a ser um apoio destes. Não colocamos limites nos nossos sonhos para este Ano Lionístico, colocamos força, empenho e fé”, garantiu Ana Ramalho. A cerimónia, que teve lugar na sede do
Lions Clube de Famalicão, contou com a presença da direção da associação Lions famalicense, bem como Joana Mota em representação da direção nacional do Leo Portugal.
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opiniãopública: 13 de outubro de 2021
Falecimentos Joaquim Monteiro de Araújo, no dia 1 de outubro, com 84 anos, viúvo de Alcina das Dores Marinho de Oliveira, de Sezures.
Maria de Lurdes de Freitas Ribeiro Teixeira, no dia 3 de outubro, coim 64 anos, casada com Joaquim Manuel dos Santos Teixeira, de Burgães (Santo Tirso).
Agência Funerária Arnoso - José Daniel Pereira Arnoso Santa Eulália - Telf. 91 724 67 03
José Moreira, no dia 29 de setembro, com 88 anos, casado com Isabel Maria Leão Moreira, de Monte Córdova (Santo Tirso).
Maria Alice de Lima, no dia 5 de outubro, com 90 anos, viúva de Manuel Gomes da Silva, da Lama (Santo Tirso).
Agência Funerária de Burgães Sede.: Burgães / Filial.: Delães Telf. 252 852 325
Jorge Henrique Malheiro Dias Oliveira, no dia 6 de outubro, com 79 anos, casado com Maria Antonieta Pinto de Araújo Rangel Malheiro Dias de Oliveira, de Aldoar (Porto).
Raúl Pereira Sampaio, no dia 5 de outubro, com 91 anos, viúvo de Maria da Silva, de Oliveira Santa Maria.
David Alves Soares, no dia 7 de outubro, com 83 anos, viúva de Celestina da Silva Couto, de Lousado.
Maria da Conceição de Almeida Ribeiro, no dia 6 de outubro, com 70 anos, viúva de José Carlos Ribeiro Dinis,de Riba D’Ave.
António Ferreira Fonseca, no dia 7 de outubro, com 90 anos, casado com Glória da Silva, de Bairro. Tomaz Pereira de Andrade, no dia 8 de outubro, com 82 anos, viúvo de Benilde da Conceição Oliveira Brito Andrade, da Lama (Santo Tirso). Joaquim Adélia Pereira Carneiro, no dia 10 de outubro, com 50 anos, casado com Beatriz Maria São Roque Rodrigues, de Vila Nova de Famalicão. Agência Funerária da Lagoa Lagoa – Telf. 252 321 594
José Mendes Salgado, no dia 4 de outubro, com 92 anos, casado com Olívia Pereira da Costa, de Ronfe (Guimarães). Agência Funerária do Calendário Calendário – Tel.: 252 377 207
António Almeida Moreira, no dia 9 de outubro, com 60 anos, casado com Ana Paula Salgado Granja, de Serzedelo (Guimarães). Bento António Henriques Vieira, no dia 6 de outubro (faleceu na Córsega), com 60 anos, casado com Maria Manuela Ferreira Magalhães, de S. João das Caldas de Vizela (Vizela). Idília Sampaio Leal Salgado, no dia 11 de outubro, com 69 anos, casada com José Carlos Machado Salgado, de Bairro. Agência Funerária Carneiro & Gomes Oliveira S. Mateus – Telm. 91 755 32 05
Maria de Lurdes Araújo Costa, no dia 3 de outubro, com 77 anos, casada com José Borges da Cunha, de Vale S. Martinho. Agência Funerária das Quintães Vale S. Cosme – Tel.: 252 911 290
Nélson Ferreira Torres, no dia 4 de outubro, com 93 anos, viúvo de Alexandrina da Costa Oliveira e Sá, de Santiago de Bougado (Trofa).
Manuel Costa Ribeiro, no dia 6 de outubro, com 86 anos, casado com Sidalina Silva, de Santiago da Cruz.
Funerária Ribeirense Paiva & Irmão Lda Ribeirão – Telf. 252 491 433
Agência Funerária Rodrigo Silva, Lda Vila Nova de Famalicão – Tel.: 252 323 176
opiniãopública: 13 de outubro de 2021
FREGUESIAS
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Oposição chumbou proposta apresentada por Leonel Rocha
Não houve acordo em Ribeirão e nova Junta não foi empossada Cristina Azevedo Leonel Rocha, que venceu as eleições em Ribeirão, pela coligação PSD/CDS-PP, viu chumbada pela oposição a sua proposta para a formação executivo da Junta de Freguesia. A Assembleia de Freguesia (AF) de tomada de posse dos novos órgãos autárquicos da vila ribeirense decorreu na manhã do passado domingo, mas o presidente de Junta eleito, sem maioria absoluta, não conseguiu que a proposta que apresentou fosse aprovada. Leonel Rocha apresentou uma proposta de formação do executivo com vogais apenas da coligação PSD/CDS-PP, quando a oposição (PS e movimento Juntos por Ribeirão) pretendia um executivo tricolor, em que os cargos de secretário e tesoureiro fossem divididos pelas duas forças menos votadas, mas que juntas, estão em maioria. Em declarações ao OPINIÃO PÚBLICA, Leonel Rocha disse que, ao longo das duas últimas semanas, apresentou propostas, quer aos eleitos do PS, quer ao movimento Juntos por Ribeirão. “O que me disseram foi que deveria apresentar uma proposta que interpretasse os resultados eleitorais”, acrescenta. Acontece que a forma como as várias forças políticas interpretam os resultados eleitorais não é a mesma e, logo aqui, começam as divergências. Leonel Rocha en-
Leonel Rocha acredita que o consenso ainda será possível
tende que “o cenário de ter as duas forças políticas no executivo não faz sentido nem é algo que eticamente deva ser usado”. O presidente da Junta eleito entende que isso retiraria independência à Assembleia de Freguesia e prejudicaria a sua função fiscalizadora do executivo da Junta. “Na Assembleia iriam votar os mesmos assuntos que já tinham votado na Junta. Como fica a independência?”, questiona. Já o movimento Juntos Por Ri-
beirão, encabeçado por Paula Cristina Santos, em nota publicada na sua página de Facebook, votou contra a proposta de formação do executivo por entender que a mesma “não refletiu os resultados eleitorais”. “Nas poucas oportunidades que tivemos para nos manifestar, sugerimos que, do nosso ponto de vista, o executivo proposto pela lista eleita deveria refletir o resultado eleitoral, em que, lembramos, 57% dos eleitores disseram não querer a coligação Mais
BE questiona Comissão Europeia sobre descargas poluentes em Pedome Os eurodeputados do Bloco de Esquerda (BE), Marisa Matias e José Gusmão, questionaram recentemente a Comissão Europeia sobre as medidas que vai adotar, para fazer cumprir a legislação, no que toca a alegadas descargas poluentes para o Rio Ave, junto ao Parque de Lazer Calça Ferros, na freguesia de Pedome. Os deputados europeus falam de um parque desvirtuado, devido ao odor “nauseabundo” que emana das margens do rio e consideram também que “o que há muito tempo se assiste naquela zona do rio Ave constitui um incumprimento das
disposições comunitárias em matéria ambiental”, designadamente da Diretiva Quadro da Água. Consequentemente, os eurodeputados bloquistas endereçaram uma pergunta à Comissão Europeia para aferir “quais as medidas que vai adotar para instar o governo português a fazer cumprir a legislação comunitária bem como a nacional”, explicam. “Os visitantes não conseguem usufruir convenientemente do parque para encontros sociais ou para a prática de exercício físico, e muito menos para nadar ou pescar no rio”, concluem.
Ação Mais Famalicão a dirigir os destinos da nossa vila”, afirma o movimento. Partidos disponíveis para procurar consensos Chumbada a proposta, a Junta de Ribeirão está agora a funcionar com o presidente de junta eleito, Leonel Rocha, e mais dois vogais que transitam do executivo anterior. Esta é, contudo, uma solução que não agrada a ninguém, já que a gestão da autarquia é feita em duodécimos, que impede a reali-
zação de investimentos e que garante a gestão das despesas correntes. Quer a coligação PSD/CDS-PP, quer o movimento Juntos Por Ribeirão dizem ter consciência desse facto a manifestam-se disponíveis para conseguir um consenso. “Vamos conversar com a oposição para chegarmos a um entendimento e podermos voltar a levar uma proposta à votação”, afirma Leonel Rocha. E acrescenta: “Se acharem que devem estar representados no contexto da Junta de Freguesia, para mim não será propiamente um entrave, apesar de achar que não é o mais correto. Estou aqui para querer o melhor para Ribeirão e espero o mesmo da oposição”. Também o movimento liderado por Paula Cristina Santos diz estar “disponível para dialogar e negociar o que for necessário, de forma a garantir o progresso e estabilidade da vila de Ribeirão”. Apela ainda “à capacidade de negociação do presidente da Junta “, reforçando que o principal objetivo do movimento “é Ribeirão e o seu desenvolvimento”. Entretanto, na sessão do passado domingo foi eleita a Mesa da Assembleia de Freguesia que é presidida pelo movimento Juntos Por Ribeirão. Recorde-se que nas últimas eleições autárquicas, a coligação PSD/CDS-PP conseguiu seis eleitos para a AF, o Juntos por Ribeirão cinco e o PS dois eleitos.
Ceve abre as portas à comunidade Integrada nas celebrações dos 90 anos, a Cooperativa Elétrica do Vale d’Este (Ceve) vai promover, entre os dias 18 e 22 de outubro, a iniciativa “A Ceve aberta à Comunidade”. O convite é dirigido aos cooperadores e à comunidade em geral, para aceitarem fazer uma visita guiada ao interior da empresa, em grupos até 10 visitantes, a qual será acompanhada por elementos da direção e por técnicos especializados da Ceve em cada uma das matérias. Em comunicado, a entidade explica que pretende “proporcionar aos visitantes a observação direta do interior da empresa, do ponto de vista da sua organização, do seu funcionamento e da sua operacionalidade, com visitação de unidades técnicas de produção de energia, de carregamento de automóveis elétricos” bem como a “observação de um
posto de transformação”. Outros temas abordados durante a visita são a história da Ceve, da distribuição da energia elétrica em BT em Portugal e a problemática dos mercados de energia.
As cinco visitas, com início às 15h00 até às 16h30, serão gratuitas, mas carecem de inscrição prévia, até ao dia 14 de outubro, através do contacto telefónico 252309650 ou pelo email: geral@ceve.pt.
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FREGUESIAS
ARTEBOR, LDA
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Escola profissional de Lousado forma cerca de 70 técnicos por ano
Fábrica Artefactos de Borracha, Lda
Necessita, para entrada imediata, do seguinte pessoal:
Alunos da Forave com taxa de empregabilidade de 90,5%
OPERARIOS MÁQUINAS: Homens Contacto através da seguinte morada: Z. Industrial - Meães (antes do Matadouro Central)
Tel: 252 308 070
VN Famalicão
PART-TIME
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DAS 16H ÀS 20H 300€/MÊS FIXO M/F
ZONA:FAMALICÃO/STºTIRSO/TROFA
CONTACTO: 252 044 173
SENHORA FAZ:
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VENDE-SE
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3 cubas (150l/ 125l) 1 baça, 1 ralador 1 espremedeira Contacto: 932 405 311 pub
Acompanhamento de idosos ao domicilío. (Zona de Delães e arredores com transporte próprio e experiência)
912 280 161
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Mais de 90% dos alunos da escola profissional Forave, de Lousado, que concluíram os seus estudos no último ano letivo, conseguiram emprego. Além disso, dos 63 diplomados, 31 vão prosseguir a sua formação no Ensino Superior. Os dados foram avançados, na última segunda-feira pela Forave que, em comunicado, refere que um dos fatores de distinção da escola é, precisamente, “a elevada empregabilidade, que após dois meses do término da formação já atingiu os 90,5%, fruto da estreita relação que a escola mantém com as empresas e do reconhecimento das competências dos jovens técnicos que forma”. Anualmente, a Forave forma cerca de 70 técnicos e, apesar de superar as metas contratualizadas, a oferta “fica muito aquém da elevada procura por parte das empresas”, refere ainda o estabelecimento de ensino. Este ano, a escola profissional de Lousado registou um desvio positivo no prosseguimento de estudos que sofreu um aumento de 22% para 50,8%. Este indicador representa a entrada no Ensino Pós-Secundário de alunos de todas as áreas de formação da escola: Gestão, Automação, Manutenção Industrial e Po-
límeros. A escola salienta ainda que disponibilizou apoio na disciplina de Economia a quatro alunos do 12º ano, que tiveram aprovação no exame nacional e entrada no Ensino Superior. Por outro lado, ao longo do último ano de formação, todos os alunos têm acesso adinâmicas de preparação para a vida ativa que incluem a construção do CV, a carta de apresentação, entrevista de emprego, divulgação de ofertas de emprego e encaminhamento de diplomados para ofertas, através da Plataforma Portefólios. A Forave inclui ainda neste programa, palestras com empregadores, apresentação de empresas e de oportunidades de carreira, testemunhos de exalunos. Já os estágios são o primeiro contacto dos alunos com as empresas, onde têm a oportunidade de desenvolver e aplicar os conhecimentos e competências adquiridos durante a formação escolar. “A preparação dos nossos alunos é reconhecida pelas empresas e na maioria dos casos dá origem ao passaporte para o primeiro eprego”, refere a escola. A dimensão europeia da Forave, permite ainda trabalhar a empregabilidade e as oportunidades de carreira no estrangeiro,
Número de alunos que entrou no ensino superior aumentou
ao abrigo dos projetos Erasmus+. A escola tem uma candidatura aprovada que garante estas dinâmicas até 2027, estando previstos para este ano 35 estágios a realizar em Espanha e Itália.
Para coroar o mérito e reconhecer a dedicação e o esforço dos alunos, será realizada, no próximo dia 23 de novembro, a Cerimónia de Entrega de Diplomas e Prémios de Mérito.
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Centro Social e Paroquial de S. Cosme promoveu desfolhada tradicional O Centro Social e Paroquial de Vale S. Cosme assinalou, no passado dia 1 de outubro, o outono e a época das colheitas com uma desfolhada ao estilo tradicional, que contou com a participação dos utentes do lar e centro de dia. Juntado também as comemorações do Dia Mundial da Música e do Dia Mundial do Idoso, os utentes puderam desfolhar as espigas de milho ao som de concertina e cantares tradicionais. “No terreiro todos quiseram ajudar à desfolhada e rapidamente o milho ficou desfolhado tal era a vontade”, escreve a instituição, em comunicado, que agradece a disponibilização das espigas a José Maria Marques, agricultor da freguesia.
opiniãopública: 13 de outubro de 2021
Festival de Teatro Construção já arrancou em Joane
FREGUESIAS
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Associação de Emergência Humanitária já conta com 70 voluntários
Humanitave inaugura requalificação da sede e avança com novos projetos Cristina Azevedo
O teatro está de regresso à vila de Joane. No passado fim de semana, arrancou 34º Festival de Teatro Construção, no Centro Cultural e da Juventude, que se prolonga até 31 de outubro. A programação foi pensada em duas grandes dimensões: aos sábados, às 21h30, com espetáculos para o público em geral e aos domingos, às 17h30, com espetáculos para as crianças e para as famílias. O festival, promovido pela Associação Teatro Construção (ATC), prossegue este fim de semana, 16 e 17 de outubro, com as peças “CAR12”, pela ACERT, no sábado, e “O Meu Avô Consegue Voar”, pela
companhia Mandrágora, no domingo. A 23 de outubro, a CARB apresenta “(a)Deus de Sofia” e, no dia 24, sobe ao placo o espetáculo “Ninho” pela companhia Partículas Elementares. No último fim de semana, a 30 de outubro a Peripécias Teatro apresenta “Fardo” e o dia 31 a Fértil Cultural fecha o festival com a peça “Os Grandes Não Têm Grandes Ideias” A entrada para os espetáculos custa 5 euros para o público em geral e 3 euros para sócios da ATC, estudantes e reformados. A entrada é grátis para as crianças na compra de um bilhete.
Rosa Silva comemora 100 anos de vida Rosa Ferreira da Silva (Rosinha), nascida a 13 de outubro de 1921, na freguesia de Bairro, viúva de José de Sousa Leite, comemora, esta quartafeira, o seu 100º aniversário para gáudio de todos os seus familiares, amigos, bairrenses e famalicenses. Rosinha tem três filhos, António da Silva Leite, Isabel Leite Silva e Teresa Leite Vilela, seis netos e sete bisnetos. Figura querida, admirada e muito estimada na freguesia de Bairro, principalmente pelo Grupo de Jovens católicos da freguesia e pelos inúmeros párocos locais que por lá passaram, foi sempre uma católica devota com uma fé inabalável e uma força mental inigualável. A sua impressionante memória levada ao pormenor fazem as delícias de quem a escuta, com histórias e episódios únicos narrados com detalhe e precisão. Sportinguista apaixonada e interessada pela causa pública, ainda hoje discute e debate com clareza e interesse as notícias do dia-a-dia. Pilar da família, educou com total entrega, dedicação e um amor incondicional filhos e netos, apesar das adversidades que a vida lhe trouxe. Parabéns!
Em 2015, dois jovens famalicenses, Ricardo Costa e Raquel Neto, partiram para a Guiné-Bissau, a título pessoal, para realizar uma missão de voluntariado numa das regiões mais pobres daquele País Africano de Língua Oficial Portuguesa. Regressados a Famalicão, após oito semanas na Guiné-Bissau, perceberam que o trabalho não poderia ficar por ali e criaram, em 2016, a Humanitave – Associação de Emergência Humanitária. Cinco anos volvidos, esta associação, com sede na freguesia de Pedome, desempenha um papel importante na ajuda aos fragilizados, não só em Famalicão, mas na região e até além-fronteiras, com o prosseguimento da ajuda à GuinéBissau. Tem um trabalho reconhecido não só a nível local, como nacional e internacional, o que lhe valeu já o estatuto de Organização Não Governamental (ONG) para o Desenvolvimento. Atualmente, conta com perto de 70 voluntários. No passado sábado, a Humanitave deu mais um passo na construção do seu futuro com a inauguração da primeira fase da remodelação da sua sede, localizada numa antiga escola primária de Pedome, que a associação recebeu, mas que acusava as marcas e mazelas de um edifício centenário. “Havia muita humidade, muito desconforto térmico, um cheiro nauseabundo do saneamento. O facto de passarmos aqui mais tempo e de termos outro tipo de logística, devidos aos projetos de apoio que tivemos que desenvolver durante a pandemia, fez-nos perceber a necessidade de realizar
balho desenvolvido pela Humanitave se fez notar com maior veemência, sobretudo a nível local. “Sendo nós uma associação de emergência humanitária, tivemos que dar um passo em frente e disponibilizarmo-nos para aquilo que fosse necessário”, recorda Tiago Costa, reconhecendo que “a fase inicial foi difícil, porque ninguém previa a pandemia e era tudo novo… e havia o medo”. Perceberam, porém, que não podiam, de forma alguma, virar as costas a esta situação. “Rapidamente, reestruturamos o nosso armazém e as nossas equipas. Chegamos a cozinhar, no refeitório da escola de Pedome, 2.800 refeições por fim de semana, além dos cabazes alimentares, do apoio farmacêutico”. O trabalho na Guiné-Bissau também não parou. Com ajuda da Humanitave foi possível construir três novas escolas e requalificar outra. A associação envolveu-se 2.400 refeições por fim ainda na requalificação de um hosde semana durante a pandemia pital e na construção de um furo de Foi durante o período mais difícil água, que vai permitir que as pesda pandemia de Covid 19 que o tra- soas não tenham que se deslocar 15 quilómetros para ter acesso a este bem essencial. Atualmente, a associação tem um protocolo de parceria com o Município de Famalicão no âmbito social, em que as assistentes sociais referenciam as necessidades e a Humanitave dá resposta. Também em parceria com o Município, arrancou o projeto “Palavras e Afetos” que visa, essencialmente, o acompanhamento de pessoas que estão mais desprotegidas e em situação de solidão. “Neste momento, os nossos voluntários estão a acompanhar cerca de 20 pessoas, passando algum tempo com elas, fazendo-lhes companhia”, explica Tiago Costa. obras”, explicaram ao OPINIÃO PÚBLICA, Tiago Costa e Raquel Neto. Em janeiro último decidiram “meter mãos à obra” e a requalificação avançou com a substituição da cobertura e da caixilharia do edifício, pinturas, colocação de teto falso, criação de acesso a pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida e arranjo dos espaços exteriores, ente outras intervenções. O custo das obras orçou os 60 mil euros, tendo a associação recebido uma ajuda da Câmara de Famalicão no valor de 22 mil euros. “Não tenho dívidas de que este espaço vai ajudar a fortalecer ainda mais a nossa instituição”, afirma Tiago Costa. E Raquel Neto completa: “Conseguimos conforto para os nossos voluntários e um espaço digno para prepara os nossos projetos e para receber os nossos associados e beneficiários”.
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FREGUESIAS
opiniãopública: 13 de outubro de 2021
Colóquio abordou a história e a memória
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Famalicão debateu a Guerra Colonial portuguesa O Museu da Guerra Colonial de Famalicão recebeu, no passado sábado, um colóquio intitulado “A Guerra Colonial Portuguesa: Entre a História e a Memória”. O evento foi organizado no âmbito do programa municipal “De Famalicão para o Mundo: contributos da História Local" com o objetivo de dar a conhecer o acervo museológico do Museu da Guerra Colonial às escolas e assinalar a comemoração dos 60 anos do início da Guerra Colonial. Do programa, destaque para a conferência ““O caso de Goa (1950-1961)”, na qual a investigadora e professora Filipa Sousa Lopes evidenciou que ainda há muito desconhecimento sobre aspetos que só investigações sérias nos podem trazer. “O processo de monumentalização da Memória da Guerra Colonial” por André Caiado da Universidade de Coimbra, e as reflexões de Joana Pontes sobre “Sinais de Vida: Cartas de Guerra 1961-1974”, foram outros temas em destaque. As intervenções da Isabel Barca e da Marília Gago evidenciaram, sobretudo para os professores presentes, as grandes possibilidades que o tema proporciona à prática letiva.
Um dos pontos altos do colóquio foi o painel moderado por José Manuel Lages, coordenador científico do Museu, com testemunhos que prenderam a plateia. A enfermeira paraquedista Rosa Serra, o combatente e prisioneiro de guerra José Morais, o presidente da ADFA Abel Fortuna e o deficiente de guerra Cândido Manuel Mendes emprestaram ao encontro uma carga emotiva e individual que foi alvo de vários comentários por parte dos que seguiam a iniciativa online e dos que se encontravam presentes. “Revelaram também o muito que ainda temos a aprender ao ouvi-los e ao incorporar as suas vivências nas nossas investigações ou nas práticas letivas”, concluíram os promotores do colóquio. “Famalicão continua a dar passos decisivos e consistentes para proporcionar aos profissionais da educação, aos seus alunos e aos seus habitantes, oportunidades únicas e atuais para debaterem temas candentes e urgentes a nível nacional”, refere, em jeito de conclusão. Luís Alves, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, que promove, em conjunto com a Câmara Municipal, o programa “De Famalicão Para o Mundo”.
EB de Pedome recebe parceiros europeus A Escola Básica (EB) de Pedome recebeu os parceiros do projeto Erasmus+ “Green World, Happy People”, entre os dias 27 de setembro e 1 de outubro, provenientes da Bulgária, Roménia, Polónia, Turquia e Lituânia. “Com a contribuição de todos, foi possível fazer desta semana uma oportunidade de promover várias aprendizagens tendo a língua inglesa como suporte. A partilha de momentos e a dinamização de várias atividades deram a conhecer o património cultural e ambiental do nosso território aso parceiro Erasmus +”, refere a escola em nota à imprensa. Durante o encontro foi possível dialogar sobre problemas semelhantes e possibilidades de resoluções idênticas, tendo por base um mundo mais sustentável.
opiniãopública: 13 de outubro de 2021
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Diário famalicense
Pelos quatro cantos da ca(u)sa
António Cândido Oliveira
Domingos Peixoto
Indecência dizem eles As pessoas vão chegando às instituições por via da aquisição da idade adequada; por que foram convidadas face às suas habilitações para o efeito ou pela perceção que criam pela atividade cívica ou comportamentos cívicos; simplesmente por que se sentem afins dos objetivos das ditas e solicitam a sua adesão; ou, na pior das hipóteses, por que aceitam ir fazer número com o grupo de amigos que está ou se propõe ir ao leme. Serão razões, todas, válidas ou nem por isso, mas o coletivo da instituição, os seus estatutos, os fins em vista não se compadecem com as formas por vezes arrogantes e “supremacistas” de a elas acederem ou de as dirigirem e, mais tarde ou mais cedo, em regra mais cedo que tarde – vejase o caso da ditadura do Estado Novo – acabam por se ressentir gravemente, quantas vezes chegam mesmo à extinção! Quando o “foco e a cola” para a adesão é apenas um líder ou um grupo à sua volta (grande ou pequeno), é certo e sabido que o debate, a clarificação das ideias, os frutos ou não existem por muito tempo ou hão de extinguir-se por completo, tornandose necessário o recomeço que será sempre muito mais difícil… É que passa a haver necessidade de juntar as pontas soltas que já terão ido para longe e são difíceis de recuperar. Entretanto as instituições circundantes vão ocupando espaços deixados “vazios”…
PRAÇA PÚBLICA
Exemplos? Sporting com Jorge Gonçalves, Bruno de Carvalho; Benfica com Vale Azevedo, Filipe Vieira; FCFamalicão com cheque de Macedo de Cavaleiros; PS de Sócrates; PSD’s de Cavaco e Passos; CDS de Portas e Cristas; PS de Famalicão com Agostinho Fernandes; PS de Braga com Mesquita Machado; o comunismo dos seus “líderes carismáticos”; o fascismo de Hitler, Mussolini, Franco, Pinochet; etc., etc. …Tenho a consciência tranquila de nunca ou só muito raramente partilhar comentários de outrem sobre estas áreas da vida em sociedade. Porém não me inibo de opinar sobre os mesmos temas ou mesmo de partilhar, com a devida vénia, msg. ou artigos de opinião sobre outros aspetos da vida comum ou de objetivos de ação para a sociedade. Portanto, opinei, mas não partilhei nenhuma das opiniões de quantos colegas o fizeram na comunicação social local sobre as autárquicas. Contudo, pelo menos dois artigos do OP “sofreram críticas” ferozes, o que me leva a titular a presente crónica: Indecência dizem eles. Eu estou de acordo! Em 2001 foi uma vergonha. Já antes no Louro eu havia sido sujeito a “traições” na lista do PS. Um pouco por todo o concelho, apesar das diligências, muitos dos agora “ofendidos” só “minaram a credibilidade” do PS. Veja-se o caso de um mandatário atual que anunciou que há 4 anos
votou na coligção… Ninguém tem culpa de ter chegado tarde ao partido, sobretudo pelas razões da idade, mas já tem culpa de “não apreender a história toda” do PS Famalicão. Eu não dou de barato que me considerem indecente por ter sido divisionista ou por alguma vez me ter imposto a quem quer que seja no partido na freguesia, na concelhia, na distrital e muito menos na nacional. Não fui e não sou um “yes man”, posso pedir meças à esmagadora maioria dos militantes locais na dedicação, mas não me peçam que seja um entusiasta quando não acredito nas pessoas ou nas propostas. O partido está dividido, não há dúvidas, e, em nome da unidade, numa luta tenaz com vários camaradas que agora estão do lado do poder, já me sujeitei a muitas diligências por todo o concelho, acabando algumas vezes por ser enxovalhado. Não dividi mas tomei opções sempre dentro do partido. Alguns dos eleitos nos órgãos dirigentes e autárquicos por lá andaram, igualmente. Não reneguem o vosso passado, façam exame de consciência. Ao menos “vociferem” nos locais próprios Constatei factos, dei relevo aos números desde 2001, elogiei e defendi opções que me pareciam capazes. Quando perdi assumi as derrotas e calei-me, apenas respondendo a algumas das acusações. E assim me fico…
Eleições locais e eleições gerais Sempre temos referido que eleições locais não são eleições gerais, principalmente eleições para a Assembleia da República ainda que possa haver alguma influência. Famalicão é bem exemplo disso e basta lembrar as largas vitórias do PS em tempos de governo do PSD (Cavaco Silva) e recentemente das também amplas vitórias do PSD com governo nacional à esquerda. As eleições locais dependem muito da estrutura local dos partidos ou grupos de cidadãos em primeiro lugar e dos respectivos líderes logo a seguir. Há aqui bem perto bons exemplos disso. No município da Póvoa de Varzim o PSD domina largamente e o PS faz uma triste figura, tendo obtido 21% de votos nas recentes eleições de 26 de setembro de 2021. Em Vila do Conde, por sua vez, o PS mesmo fracturado internamente ganhou as eleições com 42% dos votos e o PSD não chegou a 14%. Dois municípios vizinhos com paços do concelho separados por menos de três quilómetros e com resultados tão díspares. A nossa região e o nosso país está cheio de exemplos semelhantes. Isto significa que a nível local importa que os grandes partidos de expressão nacional estejam bem organizados e saibam encontrar líderes que mobilizem. Não é tarefa fácil, implicando muito trabalho. Podemos voltar ao nosso município e encontrar justificação para os resultados locais. O PSD domina o concelho há 20 anos (não é possível saber o peso que tem o CDS na coligação, pois não se tem apresentado sozinho em nenhum lado) e isso fica a dever-se a um cuidado trabalho partidário, como resulta de já terem sido três os presidentes de câmara eleitos. Por sua vez, o PS desde há vinte anos que não consegue afirmar-se, apresentando sucessivos candidatos e sem uma organização interna e uma visibilidade mobilizadora. Os resultados de 2021 foram melhores do que os de 2017 mas ficaram aquém do que se espera de um partido como o Partido Socialista e de uma ocasião de mudança inesperada na liderança do PSD. É bom, a meu ver, para o nosso município, que os dois partidos mais fortes estejam em condições de ser uma boa alternativa de governo municipal. Assim o desejamos e poderemos ver se assim será, desde já. Entusiasmos de vésperas de eleições não é bom caminho.
Bússola José Miguel Silva
Paulo Cunha
Opinião Liberal Paulo Lopes
O Futuro não é baixar impostos! Os últimos meses foram de grande euforia autárquica, com diferentes projetos a apresentaremse aos famalicenses, sendo nossa a escolha de continuar a ser governados pela “Coligação Gasta Mais Famalicão”. Por muito que queira ver uma vitória na redução de votação registada pela Coligação, mais de metade dos que decidiram votar confiaram no escolhido de Paulo Cunha. Da parte dos liberais um tema marcou a campanha, a necessidade de baixar impostos. Num concelho que vive com um poder de compra de apenas 89% da média nacional, quando simultaneamente é o 3º maior exportador nacional, a necessidade de reduzir impostos para aumentar o rendimento disponível das pessoas convenceu apenas 1 871 eleitores (a apenas 10 votos para obter representação na Assembleia Municipal). Apesar de um resultado melhor que a generalidade dos partidos estreantes, a ausência de um deputado municipal liberal dificultará o escrutínio das decisões do executivo, será um handicap que teremos de suprir. Até porque o facto político desta campanha autárquica foi obtido em resposta à nossa proposta de redução de impostos, aqueles que segundo Mário Passos não podem descer. E porquê? Para garantir o futuro dos nos-
sos filhos! Interpretando livremente esta afirmação, e passando à frente o posicionamento tão à esquerda que o PSD apresenta atualmente, não me ficou claro a que a que filhos Mário Passos se referia. Pelo crescente número de funcionários camarários, é legítimo presumir que o “nossos” se aplique literalmente aos filhos da Coligação, que naturalmente com menos impostos teriam menor possibilidade de colocação. A duplicação da despesa camarária em apenas 8 anos, fazendo com que a cada famalicense correspondam mais de 1 000€ de despesa, não se fez só de obras de utilidade questionável, também a despesa com pessoal foi crescendo bem acima do PIB famalicense. Mas neste caso diria que a generalidade dos famalicenses, conformados com o estatuto de enteados, olhou para o futuro dos seus descendentes e decidiu que a melhor forma de lhes garantir prosperidade é incentivá-los a emigrar. Num ato de profundo altruísmo, de quem prefere ver os seus filhos felizes à distância, o nosso povo proferiu a sua sentença: “enteados que não detenham cartão da coligação, olhem para o mundo como opção”.
Se há coisa da qual sou militante, é da memória. Quando em 2012 comecei a militar na Juventude Popular conheci o Dr. Paulo Cunha num jantar de uma associação da qual eu fazia parte. Ele era Vice-Presidente da Câmara e eu um jovem a ter provavelmente o primeiro contacto com um político. Dessa primeira impressão ficou aquilo que pouco tempo depois todos os famalicenses já sabiam, Paulo Cunha era um homem do terreno, que conhecia os dossiers como ninguém, as pessoas das associações, todos os cantos de cada freguesia e que tinha uma visão muito própria do que queria para o concelho. Se por um lado, Armindo Costa “arrumou a casa” financeiramente e projectou Famalicão para um concelho digno do Séc. XXI, Paulo Cunha foi um presidente importante que catapultou Famalicão para um concelho onde se vive acima da média portuguesa. Paulo Cunha ajudou as empresas, para que estas pudessem pagar bem aos famalicenses e em
especial aos mais jovens, e mais importante que isso, não onerou as gerações seguintes com obras megalómanas. Em 2013, a oposição dizia que Paulo Cunha era o candidato do Governo. Paulo Cunha esteve muitas vezes contra o Governo, fosse do PSD/CDS fosse este do Partido Socialista que é o pior Governo de sempre em democracia. Paulo Cunha, tornou-se assim um dos melhores presidentes de câmara do país, a par de Rui Moreira e Carlos Carreiras, e isso ditar-lhe-á o futuro político que apenas e só ele quiser. Da minha parte, como cidadão atento e, acima de tudo, grato, resta-me apenas agradecer-lhe, e deixar uma palavra de apreço ao Prof. Mário Passos, seu sucessor que terá um trabalho difícil dada a fasquia em que recebe o Município. Famalicão é cada vez um concelho melhor para viver, estudar e trabalhar e certamente assim continuará nos próximos quatro anos. Obrigado Paulo Cunha. Boa sorte Mário Passos.
Hóquei em Patins
RAHC vence em Espinho No passado sábado, o Riba d’Ave HC/Sifamir visitou a cidade de Espinho para defrontar a Associação Académica local, em jogo da 2ª jornada do Campeonato Nacional da 2ª Divisão Zona Norte de Hóquei em Patins. Num jogo presenciado por largas dezenas de adeptos ribadavenses, a formação famalicense mostrou personalidade e compostura à altura dos palcos que recentemente pisou, e venceu de forma tranquila um jogo que, à partida, se previa mais igualado. Ainda privado de Renato Castanheira (lesionado), o jogo assinalou a estreia em pista do Sub-23 Edgar Alves, que viu ainda o seu colega Sub-19 Pedro Rocha ser opção também na quadra, numa partida onde o RAHC venceu justamente, mas que teve imensas incidências disciplinares (9 cartões azuis: 6 para
Riba d’Ave HC/Sifamir recebe a visita do Valença Hóquei Clube. Esta partida está agendada para o próximo Sábado 16 de Outubro, às 18h30.
a AE Espinho e 3 para o RAHC e ainda 2 vermelhos: Ricardo Ramos e Tibério Carvalho). Ao intervalo, a equipa de Raúl Meca vencia por 2-5 após tentos de Hugo Barata (0-1, 1-5), “Miccoli” (0-2, 1-4) e de Daniel Pi-
Inscrições abertas para a Meia e Mini Maratona de 28 de novembro Meia Maratona de Famalicão está de regresso, após a pausa forçada de 2020 devido à pandemia. A sétima edição do evento, organizado pela Runporto, com o apoio institucional do Município de Famalicão, decorre no dia 28 de novembro e já tem inscrições abertas. Os aficionados da corrida podem inscrever-se, individualmente ou em grupo, na prova de 21km (Meia) ou de 6 km (Mini/Caminhada) até ao dia 23 de novembro, através do site da entidade organizadora em www.runporto.com. Há também a possibilidade de inscrição presencial, nos Serviços Educativos do Parque da Devesa, na véspera do evento, caso o limite máximo de 2.500 participantes, por prova, não tenha sido atingido. O percurso tem início na Avenida do Brasil e término no parque de estacionamento da Devesa, junto ao CITEVE -
Centro Tecnológico Têxtil e Vestuário. Ambas as provas atravessam as principais artérias da cidade famalicense. Com uma extensão de 21 quilómetros, a meia maratona estende-se depois do percurso urbano para a zona Leste do concelho até à Portela. No caso da Meia Maratona, todos os participantes receberão um diploma eletrónico de participação, sendo que há a atribuição de prémios monetários aos melhores classificados em categorias de «Geral» e «Veteranos». Refira-se que este evento irá obedecer a um plano de segurança, devido à situação pandémica, que envolve a apresentação, aquando o levantamento do dorsal/kit de participação, do certificado digital Covid-19 ou, na ausência deste, um teste PCR nas 72 horas, ou um teste antigénio nas 48 horas prévias à prova.
nheiro (1-3), com resposta num bis de Ricardo Ramos “Piolho” (1-2 e 2-5). Na 2ª parte o desnorte emocional da Académica de Espinho continuou e os ribadavenses geriram o marcador sem sobressal-
tos até final, com tentos de Anderson Neri (2-6), Miccoli (3-7) e Hugo Barata (3-8). Pelo meio, o capitão André Pinto, de livre direto foi o autor de 3-6 da turma espinhense. Na 3ª jornada da prova, o
Sub-19 com estreia positiva no Campeonato Distrital do Porto Com a 1ª jornada em atraso, os Sub-19 do RAHC jogaram na manhã de domingo a 2ª jornada da Série B do Campeonato Distrital do Porto. Na visita a Gaia os jovens ribadavenses foram mais fortes e triunfaram por 1-13 diante o HC Paço de Rei. Já a contar para o Torneio de Abertura da AP Minho de Sub-17, os juvenis de Riba De Ave, apesar da atitude positiva com que abordaram o jogo, nada puderam fazer perante a mais valia técnica coletiva e individual da ADB Campo que triunfou por 0-13.
Basquetebol: FAC com arranque vitorioso no Campeonato A equipa sénior do Famalicense Atlético Clube (FAC) entrou da melhor forma no Campeonato Nacional da 2ª Divisão com uma vitória sobre o CAA Salesianos (Porto) por 50 – 61. Com um início equilibrado, a formação famalicense foi capaz de se manter focada no jogo e, aos poucos, acabou por ampliara a vantagem no marcador. No último quarto, a equipa da casa ainda reagiu e conseguiu reduzir a vantagem para os 11 pontos, mas sem nunca por em causa a superioridade do Famalicense. No próximo sábado o FAC recebe a equipa do CLIP Teams (Porto), em jogo marcado para as 21h00, no Pavilhão Municipal de Famalicão.
Vitória na Taça de Portugal Na passada terça feira, equipa sénior do Famalicense Atlético Clube (FAC) recebeu a formação do CB Viana, da I Divisão, na primeira ronda da competição e venceu por 64 – 60. O jogo foi muito disputado e equilibrado, como se previa, mas a equipa da casa acabou por conseguir levar a melhor, numa partida onde os lançamentos exteriores não saíram bem e foi a luta pelos ressaltos e a grande entrega e trabalho defensivo dos atletas que fez a diferença para alcançar a vitória. Na próxima eliminatória, o FAC desloca-se a Vila do Conde para defrontar o CD José Régio, num jogo que será disputado no fim de semana de 23 e 24 de outubro.
Badminton: FAC na Jornada Nacional Não Sénior calões Sub-13 e Sub-15. No escalão Sub-13, Ana Silva, participou na prova de singular senhora e alcançou, também, as semifinais na vertente de prova de Par Senhora, com a parceira Sara Maia (CRM), perdendo para o par vencedor da prova. Na categoria Sub-15, participaram as atletas Leonor Silva e Beatriz Araújo. Como par, na prova de Par Senhora, foram semifinalistas, enquanto que, individualmente, na vertente de Singular Senhora não conseguiram ultrapassar a fase de grupos, que lhes permitiria o acesso às meias finais da prova. No próximo fim de semana, 16 e 17 de outubro, o FAC regressa ao CenA 3ª Jornada Nacional dos escalões semana, nas Caldas da Rainha onde tro de Alto Rendimento das Caldas da de formação Não Seniores de Bad- o Famalicense Atlético Clube (FAC) es- Rainha para a 3ª Jornada Nacional Séminton, decorreu no passado fim de teve representado com atletas dos es- nior.
opiniãopública: 13 de outubro de 2021
Xadrez: famalicense Ivo Dias vence primeiro título distrital
O Mestre Nacional Ivo Dias conquistou, no passado sábado, o seu primeiro título Distrital Absoluto Individual de Xadrez. A mais importante prova do calendário da Associação de Xadrez do Distrito de Braga 2020/2021, o Campeonato Distrital Individual Absoluto de Braga-vertente Lentas, terminou no passado sábado, num torneio que decorreu nas cidades de Braga e Guimarães com a organização do Clube de Xadrez A2D – Associação Académica da Didáxis, do Clube de Xadrez de Braga e do Vitória Sport Clube. Contando com a participação dos 39 melhores atletas do Distrito, após a realização das 7 sessões previstas, o grande destaque foi para o jovem atleta famalicense Mestre Nacional Ivo Dias que veste as cores do clube de xadrez A2D Didáxis ao alcançar seis vitórias e um empate em 7 jogos. Desta forma, conquistou o seu primeiro título Distrital Absoluto Individual de Xadrez e vincou o domínio do CX A2D Didáxis no distrito de Braga desde 2010. Em 2.º lugar do pódio classificou-se o vimaranense Pedro Gil Silva (VSC; 6 pontos) e Álvaro Guimarães (CX Braga; 5 pontos) fechou o pódio absoluto, acumulando o título distrital na categoria Veteranos. Maria Leonor Costa (VSC; 1 ponto) venceu o título feminino distrital classificando-se em 37.º lugar absoluto. A nível individual destaque ainda para os atletas famalicenses Vítor Carvalho, João Pedro Afonso e Marco Pereira que se posicionaram em 4.º, 6.º e 8.º lugares, respetivamente, e mostraram o excelente nível de forma que atravessam.
Pedro Almeida vai conduzir Hyundai R5 na Marinha Grande Pedro Almeida vai voltar ao comando de um carro da categoria R5, desta vez conduzindo um Hyundai na próxima prova do Campeonato de Portugal de Ralis (CPR), o Rali Vidreiro 2021. “Surgiu a oportunidade de conduzir o carro da Sports & You, e não sendo a última versão do Hyundai R5, não deixa de ser um carro extremamente competitivo que nos vai permitir avalizar o nosso andamento, nesta nova mudança para um carro de tração integral”, referiu o piloto. Segundo o Pedro Almeida, a mudança foi “pensada e programada” para esta fase da temporada numa perspetiva de planear já o ano de 2022. “Quando enveredamos pela competição no Peugeot havia um conjunto de objetivos que estavam delineados no processo de aprendizagem que queríamos cumprir. Acabamos por concretizar praticamente todos, e sem ter o que quer que seja definido para o próximo ano, agora é tempo de regressar aos carros R5, readaptar a nossa condução e perceber que ganhos trazemos do processo que fizemos antes”. Pedro Almeida vai ter Hugo Magalhães como navegador e a dupla vai preparar esta semana o Rali Vidreiro, penúltima prova do CPR a ter lugar na próxima sexta-feira e sábado. “É um Rali de que gosto particularmente, muito rápido em que o nosso primeiro objetivo é fazer quilómetros com o R5, reaprender pormenores de condução e procurar encontrar o nosso ritmo e melhorar a cada novo troço do rali”, disse ainda o piloto. A dupla vai ter esta quinta-feira o primeiro contacto com o carro, num curto teste antes da prova.
DESPORTO
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Hóquei em Patins
FAC regista segunda vitória O Famalicense Atlético Clube (FAC) voltou a vencer na segunda jornada do Campeonato Nacional da 2ª Divisão. A formação orientada por Vítor Silva recebeu e venceu o CD Póvoa por 6-3 e arrecadou assim, a segunda vitória consecutiva, seguindo no pelotão da frente neste início do campeonato. O jogo muito disputado, ficou marcado pelas muitas faltas, pela exibição de uma grande quantidade de cartões e pelo facto do Famalicense estar bastante tempo em inferioridade numérica. Ao intervalo a partida registava um resultado de 3-2. No segundo Tempo o FAC continuou superior e marcou de novo, mas no momento da inferioridade numérica o CD Póvoa aproveitou para reduzir o marcador para o 43. A formação da casa, mais concretizadora, fez até ao final do encontro a diferença final de 6-3. Registo para a boa moldura humana que preencheu o Pavilhão Municipal apoiando os locais do princípio ao fim do jogo.
Na próxima jornada, o FAC desloca-se a Santa Maria da Feira para defrontar o CA Feira, em partida marcada para as 18h00, de sábado. Fim de semana de bons resultados para a Formação A formação do FAC teve mais um fim de semana de ação com destaque para a equipa de Sub-19 que obteve triunfo claro em Espinho frente à Académica local (26). A equipa de Sub-13 A venceu em casa da AD Barcelos (0-16).
Por sua vez os Sub-13 B, perderam com o CAR Taipense (2-15). Por fim, os Escolares disputaram mais um encontro com os colegas da AD Barcelos, evoluindo com todo o ânimo. No próximo domingo pela manhã, os Sub-13 A e os Escolares recebem o Monção (às 10h00 e 11h00) enquanto os sub-13 B se deslocam a Cervães (11h00). À tarde a vez dos sub-19 subirem ao terreno de jogo para defrontarem a AD Sanjoanense, pelas 15h00.
Basquetebol: Formação do FamaBasket com fim de semana “hiperativo”
As equipas masculinas e femininas em competição e ainda o minibasquete do FamaBasket registaram um fim de semana de muita atividade. No sábado o clube teve um dia repleto de jogos em casa, começando de manhã com um encontro de minibasquete e três jogos durante a tarde. Os “minis” tiveram uma atividade com a presença das equipas convidadas de mini 8 e mini 10 do Clube 5BASKET (Rio Tinto), onde a alegria e a diversão foram o que mais se fez notar, com os pequenos atletas a colocarem em prática o que vão
aprendendo. Ainda na tarde de sábado, a equipa de Sub-14 femininos recebeu o GDAS, no primeiro jogo da época, e tratando-se de uma equipa muito jovem, com parte das atletas ainda Mini12 e outras ainda com pouca experiência, a derrota por 33-62 acabou por não ser um resultado mau, frente a uma equipa com atletas mais “fortes e experientes”. Também os Sub-14 masculinos jogaram e receberam o Vitória SC, de Guimarães. Aqui o resultado foi diferente e a equipa famalicense teve uma vitória confortá-
vel, vencendo por 72-43. Mesmo assim o início do jogo “foi complicado”, com a equipa da casa a entrar nervosa e desconcentrada, acabando o primeiro período a perder por 5-10. No segundo período o Famabasket entrou com determinação e rapidamente mudou o rumo do jogo, terminando o segundo período com o parcial com 30-3, e um resultado ao intervalo de 35-13. Desta forma a segunda parte foi tranquila, dando oportunidade para fazer jogar todos os atletas. A tarde de sábado terminou com o jogo dos Sub-16 masculinos que receberam a equipa B do Vitória SC, no jogo mais emocionante do dia. A partida foi equilibrada de princípio ao fim de tal forma que no final do quarto período se registava um empate de 50-50, obrigando à disputa de um período suplementar, onde a vitória acabou por sorrir à equipa visitante por 57-59. No domingo a equipa Sub-16 Feminina deslocou-se a Vermoim para defrontar a equipa do ATC, e o resultado “espelha a diferença de experiência entre as atletas das duas equipas” com um 87-38 final, favorável à formação joanense.
Ténis de mesa: Equipa da A2D entra no Distrital com uma vitória A equipa sénior masculina da Associação Académica Didáxis (A2D) entrou da melhor forma no Campeonato Distrital de Equipas Seniores de Ténis de Mesa. Na deslocação à Póvoa de Varzim, para a primeira jornada, a formação famalicense conseguiu, frente à jovem equipa “B” do Navais, uma vitória clara de 0-4. Na próxima jornada a A2D recebe o Clube de Ténis de Mesa das Taipas. O encontro está marcado para as 20h30, de sexta-feira, dia 15 de outubro, na sede da ADRO, em Pousada de Saramagos.
Marco Sousa, presidente da AD Oliveirense
Tiago Cunha, treinador da AD Oliveirense
“O grupo está em sintonia perfeita” A Associação Desportiva (AD) Oliveirense subiu, na temporada passada, para a Divisão de Honra da Associação de Futebol de Braga. Os primeiros três jogos disputados pelo clube foram positivos e só ditaram vitórias, primeiro frente ao Sequeirense por 3-1, depois em casa da Sobreposta por 0-2 e, finalmente, em casa frente ao Celeirós por 2-1. Assim, estão lançadas as cartas para os objetivos do presidente da AD Oliveirense que se quer manter “na senda das vitórias”. Marco Sousa tem consciência que não vai ser fácil ganhar todos os jogos, até porque se trata de uma divisão muito competitiva. O responsável confia no plantel “que foi reforçado na medida certa”, para ambicionar a vitória em cada um dos jogos. Assim, a espinha dorsal do plantel manteve-se, o que representa 14 jogadores, começando, desta forma, “por uma base muito boa”, reforçando, a seguir, todos os setores mais desfalcados. O facto de quase todos já se conhecerem é, assim, uma mais valia para Marco Sousa. “O treinador já sabe com o que conta e iniciar um trabalho com 22 jogadores é uma coisa e com seis é outra”, salienta o presidente que garan-
“Queremos subir de divisão” O treinador da AD Oliveirense não tem dúvidas quanto aos objetivos para esta temporada: subir de divisão. Para Tiago Cunha não é um objetivo fácil de concretizar, já que se trata de uma divisão “muito competitiva em que sobe apenas uma equipa”. “Há outras equipas que têm os mesmos argumentos, mas é esse objetivo que vamos perseguir durante a época”, sublinha. O facto da base da equipa da época passada se ter mantido dá segurança ao treinador, que foi criterioso na contratação de novos jogadores. “Claro que falta conhecermos as outras e percebermos com que estamos a jogar. Sei que há outras excelentes equipas nesta série e que têm as mesmas capacidades de contratação e os mesmos objetivos”, frisa Tiago Cunha que, mesmo assim, confia na qualidade da sua equipa e nas garantias que lhe dá “para discutir este objetivo
tiu, desde logo, a continuidade de Tiago Cunha como treinador. “Só se acontecesse algo dramático ou muito mau é que não contaríamos com Tiago Cunha. Penso que todos estamos alinhados e em sintonia perfeita”. No campo de Ribes, em Oliveira Santa Maria, as obras de melhoramento continuam a bom ritmo e para o presidente do clube é importante que, na próxima época, o clube esteja com outras condições. “Nota-se que os sócios e os adeptos estão do lado da Oliveirense e só a pandemia é que os obrigou a afastarem-se das bancadas”, sublinhou Marco Sousa que está convencido que o clube vai voltar ao número de adeptos que tinha quando disputava o Campeonato de Portugal. pub
até ao final”. As três vitórias com que a AD Oliveirense começou o campeonato dão ânimo ao técnico que, não obstante, tem consciência que, pela frente está um campeonato “muito duro”. “Acredito que no formato anterior ainda mais competitivo seria. Mas o facto de haver só um lugar de subida cria enormes dificuldades e uma competição muito agressiva para todas as
equipas”, explica Tiago Cunha que não esquece que todos se colocam na mesma posição e todos sonham com o mesmo. Ao nível de condições infraestruturais o treinador frisa que a AD Oliveirense “está muito bem-dotado”. “Oferece boas condições para trabalhar, que físicas, quer ao nível de recursos humanos, o que ajuda para fazermos um bom campeonato”. pub
ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA OLIVEIRENSE
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Carlos Aranha, presidente do CD Lousado
“Os clubes têm sofrido muito” O Clube Desportivo (CD) de Lousado começou a sua participação na Divisão de Honra da Associação de Futebol de Braga com duas vitórias e um empate. Começou com um empate a zero bolas frente ao Louro, seguiu-se uma vitória (1-0) frente ao Viatodos e na última jornada recebeu e venceu o Granja por 2-0. Os objetivos para a nova temporada são fáceis de desenhar para o presidente do clube que quer “manter as portas abertas depois da pandemia” e trabalhar com algumas garantias que o campeonato chegue ao fim. “Vimos de uma travessia no deserto e os clubes têm sofrido muito.”, sublinha Carlos Aranha que, em suma, quer garantir a manutenção na Divisão de Honra. “Claro que se as portas se abrirem nunca vamos dizer não a outro tipo de resultados, mas queremos, sobretudo, ficar nesta divisão”, explica o presidente que considera o Lousado está preparado e tem condições para chegar ao Pro Nacional. Mas a pandemia veio alterar as prioridades e para o responsável esta época ainda será uma incerteza. Da época passada ficaram treze jogadores e de novo foram contratados “jovens com escola de clubes da Nacional”. “Apostamos novamente nos nossos jovens e subimos quatro juniores à equipa sénior”, sublinha o
presidente que quer ver o CD Lousado a disputar jogo a jogo. A formação continua a ser, de resto, uma das apostas do clube de Lousado e a prova disso mesmo é que no plantel de 24 jogadores, 11 são provenientes da formação. E, neste momento, o clube lousadense é a casa de 230 atletas. Carlos Aranha admite que o CD Lousado está a crescer, mas frisa que as infraestruturas não estão a acompanhar o crescimento. “Com mais um campo conseguiríamos chegar aos nossos objetivos”. O presidente tem consciência que o campeonato que a sua equipa disputa é muito equilibrado e vai ser resolvido nos detalhes, mas para si a piada do futebol está no elemento surpresa.
Miguel Tinoco, treinador do CD Lousado
“Queremos a manutenção o mais rápido possível” Miguel Tinoco é o novo treinador do Clube Desportivo (CD) de Lousado e está empenhado, em primeiro lugar, em garantir a manutenção na Divisão de Honra da AFB. “Tudo o que vier mais do que isto será sempre um prémio, um bónus”, sublinha o técnico. Quanto ao plantel, o técnico garante que tem a equipa que quer. “Uma equipa jovem, com uma média de idade baixa e conseguimos reforçar em relação ao ano passado com jogadores com experiência”. Miguel Tinoco considera, assim, que o plantel lhe dá todas as garantias para fazer “uma época tranquila”, recordando os resultados das três primeiras partidas do Lousado. “Queremos a manutenção o mais rápido possível”, adianta. Com um plantel de 23 jogadores, o técnico vê de forma muito positiva o facto de ficar com a espinha dorsal da época passada. “Conseguimos manter 12, fizemos as contratações necessárias e, a partir daí, construímos um plantel que nos dá todas as garantias”. O treinador sublinha o foco da sua equipa para vencer os seus adversários “sejam do concelho ou de fora”. “O nosso objetivo é ganhar todos os jogos”. “Como
é óbvio, com equipas do concelho teoricamente teremos mais adeptos nas bancadas e apimenta mais as partidas”. Chegado de novo a Lousado, Miguel Tinoco frisa que as instalações desportivas do clube, “como a maioria em Famalicão”, só são compostas por um campo de futebol, que acolhe todos os escalões de formação. “Se me perguntar se as condições são ótimas direi que não, são as condições que existem e às quais temos que nos adaptar”. “Dentro do que existe estamos muito satisfeitos e preparados para o que der a vier”. pub
CLUBE DESPORTIVO DE LOUSADO
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