Ano 27 | Nº 1395 | De 31 de janeiro a 6 de fevereiro de 2019 | Diretor: João Fernandes | www.opiniaopublica.pt pub
Dados do INE sobre exportações
Têxteis técnicos já valem 124 milhões de euros em Famalicão p. 4
Assembleia Municipal de Famalicão também rejeita transferência de competências proposta pelo Governo
Ana Azevedo projeta Europeu de futsal feminino
TODOS OS PARTIDOS AO LADO DA CÂMARA, MENOS O PS Na terça-feira, a Assembleia Municipal de Famalicão aprovou a recusa da Câmara em aceitar o pacote de transferência de competências proposto pelo Governo para 2019, sobretudo porque não há garantias de financiamento. Apenas o PS votou contra esta oposição da autarquia. PSD, CDS, BE e CDU acompanharam o executivo de Paulo Cunha nas críticas ao processo. Os socialistas foram, assim, os únicos a defender o Governo de António Costa nesta matéria. p. 4
Homenagem
Conferência
Almeida Pinto reconhecido Paulo Cunha e Rui Moreira defendem pelo seu ‘exemplo de vida’ regionalização ‘a diferentes velocidades’ p. 7
“Temos tudo para sermos campeãs” FC Famalicão reforça vice-liderança e bate mais um recorde
p. 5
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CIDADE
opiniãopública: 31 de janeiro de 2019
Associação de Moradores das Lameiras recebeu prémio da INATEL
A Associação de Moradores das Lameiras (AML) foi agraciada, no passado dia 22 de janeiro, no Teatro da Trindade, em Lisboa, com o prémio CCD – Centro de Cultura e Desporto 2018, da Fundação Inatel. Segundo nota à imprensa, o galardão foi entregue pelo “empenho na mobilização de jovens no projeto ´Traço`, da Casa ao Lado”, materializado com a pintura artística das quatro torres do Edifício das Lameiras, onde estão representadas figuras relevantes do concelho de Famalicão. O presidente da associação, Jorge Faria, enalteceu “o trabalho desenvolvido pela Fundação Inatel, que se mostra sempre atenta aos seus filiados”. Para o responsável, “o prémio é um motivo de orgulho para a associação, moradores, utentes, associados, Câmara de Famalicão e amigos da AML, para continuar o bom trabalho que tem vindo a desenvolver desde a sua fundação, em 1984”.
Dia Mundial do Doente celebrado no Hospital de Famalicão
Andreia Martins foi galardoada com Menção Honrosa pela reportagem Parlamento dos Jovens
Oficina promove visitas de estudo e marca presença no Creative Jam Uma das emblemáticas empresas portuguesas foi o local escolhido para acolher mais uma visita de estudo, desta vez dos alunos do 3.º ano do curso Técnico de Comunicação/Marketing, Relações Públicas e Publicidade da Oficina Escola Profissional do INA. Fundada em 1824, a Vista Alegre, situada em Ílhavo, emprega hoje mais de 700 trabalhadores e para além da fábrica comporta ainda o Museu Vista Alegre, a loja e a capela da Nossa Senhora da Penha de França. Os alunos puderam visitar o Museu Vista Alegre, desde os fornos, passando pelas exposições de peças em vidro e porcelana, até ao ateliê de pintura. Além da visita à Vista Alegre, os discentes puderam ainda desfrutar do passeio de moliceiro pela Ria de Aveiro, de onde contemplarem vários monumentos de Arte Nova, bem como as estátuas das pontes da “Veneza Portuguesa”. A OFICINA marcou ainda na presença no Creative Jam com a participação dos alunos do 1.º e 2.º anos do curso Técnico de Comunicação/Marketing, Relações
CONSELHO EDITORIAL:
Alexandrino Cosme, António Cândido Oliveira, António Jorge Pinto Couto, Artur Sá da Costa, Cristina Azevedo, Feliz Manuel Pereira, João Fernandes, Manuel Afonso e Almeida Pinto.
ESTATUTO EDITORIAL:
disponível em www.opiniaopublica.pt
DIRETOR: João Fernandes (CIEJ TE-95) jfernandes@opiniaopublica.pt
A direção da Escola Profissional Cior participou no Seminário Nacional “O Percurso das Qualificações em Portugal e o Contributo das Escolas Profissionais”, primeira iniciativa integrada nas comemorações dos 30 anos das escolas profissionais e dos cursos profissionais, coincidindo com a data da publicação do CHEFE DE REDACÇÃO: Cristina Azevedo (CPJ 5611) cristina@opiniaopublica.pt
REDACÇÃO:
informacao@opiniaopublica.pt Carla Alexandra Soares (CICR-248), Cristina Azevedo (CPJ 5611) e Sofia Abreu Silva (CPJ 7474).
DESPORTO: Jorge Humberto, José Clemente (CNID 297) e Pedro Silva (CICR-220).
estão agora em fase de análise para possível implementação. Entretanto, a aluna Andreia Martins, do curso Técnico de Comunicação/Marketing, Relações Públicas e Publicidade, foi galardoada com o prémio Menção Honrosa pela reportagem “Parlamento dos Jovens”. A iniciativa Parlamento dos Jovens decorre todos os anos e tem sido uma aposta ganha pela Oficina. Este ano o tema prende-se com as alterações climáticas.
Cior no encontro comemorativo dos 30 anos das escolas profissionais
No próximo dia 11 de fevereiro, irá realizar-se no Hospital de Famalicão a comemoração do Dia Mundial do Doente, numa organização da Associação do Voluntariado Hospitalar. O programa inicia pelas 15 horas com uma sessão solene, durante a qual será entregue ao Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA) 25 televisões Led e respetivos suportes para serem distribuídos pelos serviços do hospital. Para as 15h15 está marcada uma palestra sobre “Rede Nacional de Cuidados Continuados”, proferida pela enfermeira Liliana Braga. Segue-se a eucaristia na capela do hospital, pelas 16 horas, finalizando as comemorações com a distribuição de uma manta e uma flor alusiva ao dia, elaborada pelos alunos da Didáxis, a todos os doentes internados.
FICHA TÉCNICA
Públicas e Publicidade. O Creative Jam, organizado pela Atlantic Youth Creative Hubs, tem como objetivo colocar os jovens a pensar no futuro do concelho de Santo Tirso, fazendo com que os alunos ponham em prática ideias de empreendedorismo. Durante dois dias na Fábrica de Santo Tyrso, os alunos participaram em workshops de marketing, ideias de negócio e economia digital. A par disso desenvolveram várias ideias de negócio que
GRAFISMO:
Carla Alexandra Soares e Pedro Silva.
OPINIÃO: Adelino Mota, Barbosa da Silva, Domingos Peixoto, Gouveia Ferreira, J. Mário Teixeira, Joaquim Loureiro, José Luís Araújo, Sílvio Sousa, Vítor Pereira.
GERÊNCIA: João Fernandes
CAPITAL SOCIAL: 350.000,00 Euros.
DETENTORES DE MAIS DE 10% DO CAPITAL António Jorge Pinto Couto
TÉCNICOS DE VENDAS:
comercial@opiniaopublica.pt Juliana Machado, Maria Fernanda Costa e Sónia Alexandra
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Decreto-Lei n.º 26/89, de 21 de janeiro, que criou as escolas profissionais. Este encontro, organizado pela Associação Nacional das Escolas Profissionais (Anespo), realizou-se a semana passada, no auditório municipal Almeida Garrett, no Porto, e contou com a presença do ministro da Educação, Tiago Rodrigues e do secretário de Estado da Educação, João Costa. Para Amadeu Dinis, diretor da Cior e vice-presidente da direção Anespo, “comemorar 30 anos das escolas profissionais é assinalar aquela que é, seguramente, a mais importante alteração no sistema de ensino não superior ocorrida nas últimas décadas”. Diz ainda que a iniciativa foi um “momento de afirmação da força e da vitalidade” das escolas profissionais privadas e respetivas comunidades educativas e entidades parceiras. Entre vários painéis, o referente ao da “Educação e Formação – A Palavra aos Beneficiários” teve como moderador Amadeu Dinis e contou com a presença de Cláudio Moreno, do Grupo Jerónimo Martins; Jorge Ascensão, presidente da Confederação Nacional da Associação de Pais; Maria José Fernandes, presidente do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, e Nuno Drumond, do Departamento de Engenharia Industrial da Continental - Indústria Têxtil do Ave, S.A.
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GRANDE PLANO
opiniãopública: 31 de janeiro de 2019
Assembleia Municipal também rejeita transferência de competências proposta pelo Governo
Todos os partidos ao lado da Câmara, menos o PS Esta terça-feira à noite a Assembleia Municipal de Famalicão aprovou a recusa da Câmara em aceitar o pacote de transferência de competências proposto pelo Governo para 2019, sobretudo porque não há garantias de financiamento. Apenas o PS votou contra esta oposição da autarquia. PSD, CDS, BE e CDU acompanharam o executivo de Paulo Cunha nas críticas ao processo de descentralização de competências levado a cabo pelo Governo. Os socialistas foram, assim, os únicos a defender o Governo de António Costa nesta matéria. O deputado Rui Faria lembrou que o processo resulta de um acordo firmado entre o PS e o PSD e acusou Paulo Cunha de ser contra a descentralização por razões político partidárias. “Desde que começou o processo de descentralização, sempre foi notória a falta de entusiasmo e de disponibilidade do senhor presidente da Câmara”, afirmou o socialista. E atirou: “Até parece que se o processo de descentralização avançasse pela mão do dr. Santana Lopes, estava tudo bem e teria alguns aspetos positivos, mas como foi acordado com o PSD liderado pelo dr. Rui Rio, já não é bom e tem de se recusar tudo”. Para Rui Faria, a Câmara famalicense apresenta “uma recusa radical de competências” sem “apresentar quaisquer estudos, avaliações e fundamentos rigorosos sobre os aspetos positivos e negativos do exercício de competências para cada área setorial a descentralizar”. A resposta dos partidos que
Arquivo
Cristina Azevedo
Os deputados municipais debateram os processo de descentralização de competências
sustentam o executivo camarário não se fez esperar. Jorge Paulo Oliveira, do PSD, saiu em defesa da Câmara Municipal e não poupou o Governo que acusou de não ter cumprido um único requisito do acordo celebrado com os socialdemocratas. “No dia 15 de setembro o Governo deveria já ter publicado os 21 diplomas setoriais, mas não tinha nenhum. E, hoje, 29 de janeiro, apenas tem onze”. Por outro lado, o deputado do PSD explicou ainda que “o Governo também ainda não disse a nenhuma autarquia deste país quanto é que pretende dar, em
termos de meios financeiros, para alocar cada uma dessas competências a transferir”. Por isso, na opinião do social-democrata “não se pode exigir que a Câmara Municipal aceite essa novas tarefas de olhos vendados”. Pelo mesmo diapasão seguiu a bancada do CDS-PP, com o deputado Hélder Pereira a dizer que “se a Câmara aceitasse esta transferência de competências sem conhecer quais os meios financeiros que vinham a acompanhá-las, seria desvirtuar o projeto político de Famalicão”. E concretizou: “seria sacrificar o Plano de Atividades e o Orçamento muni-
cipal que já aprovamos para 2019 e defraudar as expetativas dos famalicenses”. Mais à esquerda pede-se regionalização Os partidos mais à esquerda também se colocaram ao lado da posição da Câmara Municipal. A CDU defendeu mesmo que a autarquia até “podia ter ido mais longe”. “A sua decisão apoia-se apenas na insuficiência de valores dos respetivos envelopes financeiros e não em pressupostos mais audaciosos relativos à organização territorial e administrativa do país”, diz Daniel
Sampaio, para quem o que se exige “é uma verdadeira regionalização” e não “uma falsa regionalização como esta descentralização pretende”. Também Paulo Costa, do Bloco de Esquerda, entende que mais do que a questão financeira, é a verdadeira regionalização que está em causa. “Só com ela seria possível combater as assimetrias regionais”, defendeu, considerando que o atual processo é “um processo atamancado, que faz lembrar o processo da famosa lei Relvas, de reorganização das freguesias”. Já o presidente da Câmara Municipal, a quem coube explicar os motivos da não aceitação das novas tarefas e competências, repetiu aquilo que tem vindo a dizer nos últimos tempos e que, nesse mesmo dia, já tinha referido numa conferência sobre a descentralização realizada em Famalicão (ver notícias página 5). Em suma, Paulo Cunha reconheceu que “a questão financeira é essencial neste processo”, mas não é a única. O edil discorda, por exemplo, que este processo de descentralização “trate todos os municípios por igual, quando, na prática, os municípios são deferentes”. “Quando não respeitamos a diferenciação do território, não estamos a cumprir o princípio da igualdade”, defendeu. Refira-se que as competências, que o município agora rejeitou, abrangem domínios como as vias de comunicação, estruturas de atendimento ao cidadão, habitação, património imobiliário público, justiça, apoio aos bombeiros voluntários e estacionamento público.
Têxteis técnicos já valem 124 milhões de exportações em Famalicãos Os têxteis de aplicação técnica já somam 124 milhões de euros de exportações em Famalicão, representando 26% do total das vendas internacionais do setor neste concelho, de acordo com a mais recente edição do Anuário Estatístico Regional elaborado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Famalicão, que se autodenomina Cidade Têxtil de Portugal, assume 9,1% das exportações da indústria têxtil e vestuário em Portugal, com 474 milhões de euros de vendas para o exterior em 2017, o que corresponde a 23,7% do total das exportações do concelho (1.998.077 mil milhões de euros). Os principais mercados de exportação dos têxteis famalicenses são Espanha
(21%), Alemanha (16,5%) e França (12%). A performance exportadora dos têxteis técnicos está em crescendo: de 111 milhões em 2016 para 124 milhões de euros em 2017. Também entre 2013 e 2017, as exportações de materiais ou produtos deste segmento têxtil cresceram 24,1% no concelho. Há, ainda, outros indicadores macroeconómicos referentes ao setor que ressaltam: em 2017, o volume de negócios cresceu 5,3%, para os 812 milhões de euros, e o valor acrescentado bruto subiu 7,6% para os 254 milhões de euros. A indústria têxtil e do vestuário conta, em Famalicão, com 827 empresas e regista um total de 11.245 pessoas ao serviço.
opiniãopública: 31 de janeiro de 2019
CIDADE
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Ideias partilhadas na conferência “Impactos da descentralização de competências para as Autarquias Locais”
Paulo Cunha e Rui Moreira defendem regionalização “a diferentes velocidades” Carla Alexandra Soares Portugal, cada vez mais centralista, precisa urgentemente de dar passos rumo à regionalização. Rui Moreira, Paulo Cunha e outros autarcas nortenhos debateram na passada terçafeira, dia 29 de janeiro, a descentralização, em Famalicão e voltaram a defender a regionalização. O presidente da Câmara do Porto e o presidente da Câmara de Famalicão são dois dos autarcas que já manifestaram publicamente a não aceitação da transferência de competências propostas pelo Governo para 2019 e cujos executivos aprovaram já essa recusa. Ambos os autarcas marcaram presença na Fundação Cupertino de Miranda, na conferência intitulada “Impactos da descentralização de competências para as Autarquias Locais”. Os dois defendem um novo referendo à regionalização feito a nível nacional, mas com a contagem de votos “região a região”, sustentando esta ideia com a "evolução de democracia" e de "inteligência do cidadão". Paulo Cunha, que desde o pri-
No debate participaram quatro autarcas do norte do país
meiro momento se mostrou contra a transferência de competências, fala num processo mal conduzido, que é um logro e que não cuida do interesse das pessoas. “É uma matéria demasiado importante para um tratamento tão leviano como foi aquele que o Governo lhe dedicou”, sublinhou o edil famalicense que diz que ainda hoje “desconhece totalmente a dimensão financeira das competências”. “Esta incúria e falta de cuidado da parte do Governo é a razão para que a esmagadora maioria dos mu-
nicípios tenha dito não”. E são apenas 39 os municípios, dos 278 existentes no Continente que aceitaram a totalidade das competências a transferir pelo Governo. O independente Rui Moreira defende que Portugal mostra-se cada vez mais centralista, ao contrário do que é assumido. “É extraordinário que temos um país em que toda a gente quer descentralizar mas temos um país cada vez mais centralizado”, disse Rui Moreira, para quem a questão deve ser discutida e votada num novo referendo, mas com
regras diferentes do realizado em 1998, que acabou com a vitória do "não" à regionalização. O autarca do Porto apontou o dedo aos partidos e ao poder politico para ainda não ter sido feita a regionalização, defendendo que se tem que os responsabilizar. "O cidadão já percebeu no que é que acha que o presidente da Câmara devia mandar e o presidente da Câmara não manda. Basta isso. Isso é a inteligência do cidadão. O limite dos poderes do autarca está bem definido, as pessoas na rua sabem, só não sabe a lei, só não sabe o parlamento, não sabe o modelo politico", referiu. Para o referendo funcionar e ser representativo, o presidente da Câmara do Porto apresentou um modelo que, no seu entender, poderia trazer frutos e fazer avançar a regionalização em Portugal, “nem que fosse a diversas velocidades”. “Da maneira como foi feito o último referendo bastaria que uma região não quisesse para impedir que as outras fossem. Eu inverteria o modelo: se dentro de uma região, os cidadãos daquela região dissessem que querem a regionalização, essa avança”,
defendeu. E Paulo Cunha subscreve na íntegra esta ideia do colega do Porto. Também para o edil famalicense a resposta poderá estar num referendo a nível nacional, em que os votos sejam contados região a região, em que nenhuma tivesse o poder de veto. “O que acho que é desejável é que possamos segmentar o resultado. O referendo é nacional, as cinco regiões são referenciadas ao mesmo tempo, mas os resultados devem ser contados região a região de forma separada. Acho legítimo que o país possa andar a diferentes velocidades, não é problema nenhum”, explicou. Para além de Paulo Cunha e Rui Moreira participaram ainda como oradores os autarcas de Guarda e Vila Real, o presidente do Observatório das Autarquias Locais, entre outros. A iniciativa foi promovida pelo Observatório das Autarquias Locais e pelo Grupo Skillmind com o apoio da autarquia famalicense. veja em www.famatv.pt ou pub
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CIDADE
opiniãopública: 31 de janeiro de 2019
António Cândido Oliveira apresenta “Manual da Cidadania” em Famalicão
“Só existe democracia quando os cidadãos estão atentos e ativos” Cristina Azevedo O famalicense António Cândido Oliveira apresenta esta quinta-feira, dia 31, em Famalicão, o livro “Manual da Cidadania”, da sua autoria. A sessão, marcada para as 18 horas, no auditório da Assembleia Municipal, sito nos Paços do Concelho, é promovida pela Delegação de Famalicão da Ordem dos Advogados e inclui uma conferência sobre “Educação para a Cidadania”, que terá, precisamente, António Cândido Oliveira, como conferencista. Professor catedrático jubilado da Escola de Direito da Universidade do Minho, António Cândido Oliveira lançou a publicação “Manual de Cidadania”, no passado mês de dezembro, com o objetivo de “contribuir para a formação dos cidadãos”. “A República de Abril ofereceu as liberdades, mas esqueceu-se de formar cidadãos”. É com esta citação de 2016 do ex-presidente Ramalho Eanes, que o autor sublinha que a cidadania “não nasce ensinada e é algo que se está sempre a aprender”. Neste contexto, surge o “Manual de
Política, Economia, Partidos, Oposição, Meios de Comunicação Social e outros. “Precisamos de saber quais são dos direitos e os deveres dos cidadãos e de conhecer o sistema de governo em que vivemos para que não haja uma iliteracia neste domínio”, refere, a propósito, António Cândido Oliveira, acrescentando que é este o contributo que o “Manuel da Cidadania” pretende dar. O autor sublinha ainda que “só existe democracia quando os cidadãos estão atentos e ativos” e que o livro “tem a preocupação de chamar a atenção para isso”. “Achamos que democracia é só eleições, e não é. Democracia é, antes de mais, respeito pelos direitos dos cidadãos; só depois vem o resto: a vontade da maioria, a organização do poder político”, sustenta. À venda desde o passado dia 4 de dezembro, “Manual da Cidadania” tem prefácio de Vital Moreira e comentários e ilustração de Aníbal Fernandes. António Cândido Oliveira Refira-se ainda que António Cândido Oliveira é doutor em Administração PúCidadania” que aborda, ao longo de 100 tulos, temas como Estado, Estado de Di- blica e Agregado em Ciências Jurídico-Púpáginas ilustradas, em brevíssimos capí- reito, Democracia, Separação de Poderes, blicas pela Universidade do Minho.
Mostra decorre no Museu Bernardino Machado
Nanotecnologia ao serviço da indústria em exposição
Dar a conhecer produtos inovadores e novas aplicações práticas da nanotecnologia e o seu impacto na indústria do Norte de Portugal são os objetivos da exposição que o CeNTI (Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes) leva a cabo entre esta quinta-feira, e o próximo sábado, dia 2 de fevereiro, no Museu Bernardino Machado, em Famalicão. Esta iniciativa pretende enaltecer a importância da nanotecnologia para a indústria, criar familiaridade
com o trabalho realizado pelos investigadores do CeNTI e mostrar alguns dos principais resultados de diferentes projetos de investigação. É o caso de um fio de pesca que usa a nanotecnologia para ser mais amigo do ambiente, ou de cortinas que incorporam LEDs, soalhos que detetam inundações, uma linha de roupa ecológica concebida com resíduos das indústrias locais, ou estofos anti fissuras para o interior automóvel, feitos com materiais ecológicos.
Os vários exemplos do impacto da nanotecnologia na região estão compilados num portefólio desenvolvido no âmbito do projeto “Nanotech@NortePT”, constituído por um livro e seis vídeos, que vai ser dado a conhecer no decorrer da exposição. Fazem ainda parte desta mostra três demonstradores e um quiosque interativo, estando também prevista a presença de investigadores do CeNTI, para dar a conhecer melhor alguns dos projetos e abordar a importância dos trabalhos realizados.
Parceiros europeus da D. Sancho visitam património nortenho
Na semana de 20 a 26 de janeiro, a Escola Secundária D. Sancho recebeu os parceiros de França, Itália, Bulgária e Roménia para o primeiro intercâmbio de alunos, no âmbito do projeto “Descobrir o património cultural e natural através dos 5 sentidos”, do programa Erasmus+, envolvendo cerca de 40 alunos e 15 professores. O objetivo deste projeto é dar a conhecer aos estudantes a riqueza cultural da União Europeia através dos 5 sentidos. “Pretende-se conscientizar os alunos sobre a importância dos sentidos, procurando conhecer o património através de perceções que nos fornecem informações valiosas sobre tudo o que nos rodeia e influencia”, refere a escola em nota à imprensa a escola. Durante a semana de intensas atividades, os alunos foram encorajados a descobrir e apreciar o património cultural de Famalicão, bem como das outras cidades visitadas, Porto, Braga e Guimarães, reforçando, assim, o sentimento de pertença a um espaço europeu comum. Ao apreciar e valorizar este património, “poderemos descobrir a nossa diversidade e iniciar um diálogo intercultural sobre o que temos em comum e sobre os valores que partilhamos, como o respeito pelos direitos humanos, a liberdade, a democracia. Estes valores comuns representam a base de uma sociedade caracterizada pelo pluralismo, tolerância, justiça, e solidariedade”, acrescenta o estabelecimento escolar.
opiniãopública: 31 de janeiro de 2019
CIDADE
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Cerca de 250 pessoas participaram no almoço de reconhecimento ao médico famalicense
Almeida Pinto homenageado pelo seu “exemplo de vida” Um exemplo de verdadeira cidadania. Esta foi uma das principais qualidades apontadas ao médico Almeida Pinto que foi homenageado em almoço e em livro, no passado domingo. Foram muitos aqueles que quiseram prestar reconhecimento ao médico-cirurgião e antigo diretor do Hospital de Famalicão, tendo o almoço contado com a presença de cerca de 250 pessoas de vários quadrantes da sociedade famalicense. Entre elas, o arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga; o presidente da Assembleia Municipal de Famalicão, Nuno Melo, e o vereador da Educação, Leonel Rocha. O momento ficou também marcado pelo lançamento do livro com o título “Biografia de Manuel Afonso Almeida Pinto – Médico por Vocação”, da autoria de Francisco Mesquita, com prefácio de Monsenhor Joaquim Fernandes, que sublinhou o facto de Almeida Pinto ser “um homem multifacetado”, a quem “Famalicão muito deve”. Também Leonel Rocha quis vincar que “o que faz a diferença
Cristina Azevedo
Cristina Azevedo
Almeida Pinto agradeceu o gesto dos amigos
no desenvolvimento de um território são as pessoas” e que o homenageado “é uma dessas pessoas por tudo o que deu ao concelho”. “Obrigado por ser um exemplo de cidadania”, finalizou o responsável camarário, dirigindo-se a Almeida Pinto no momento de
apresentação do livro. Emocionado, o médico famalicense agradeceu as palavras elogiosas que disse não merecer. Depois, em declarações ao OPINIÃO PÚBLICA, preferiu encarar a iniciativa “não como uma homenagem, mas como uma confrater-
nização dos muitos amigos” que foi “ganhando ao longo do tempo”. “Considero que ter estes amigos é ter a maior riqueza do mundo”, confidenciou. “Todos temos de procurar fazer mais e melhor. É assim que eu entendo a minha vida, embora humana-
mente nem sempre o consiga”, disse ainda Almeida Pinto, que não escondeu ser “gratificante verificar que o sentimento de amizade está presente e que o que as pessoas fazem de bom não passa esquecido”. Médico, político, cronista, dirigente associativo, são inúmeras as facetas de intervenção atuação social de Almeida Pinto, que o jornalista Francisco Mesquita procura retratar no livro, que acaba por ser uma autobiografia autorizada do homenageado. A obra aborda, por isso, os diferentes momentos da vida do famalicense e as diferentes áreas onde desdobrou a sua ação e foi escrito na casa do próprio Almeida Pinto, “reunindo memórias e histórias”. “O livro procura, sobretudo, deixar para o futuro aquilo que foi o exemplo de vida deste homem”, sublinha Francisco Mesquita. E acrescenta: “foi alguém que, não tendo porventura muito tempo, desdobrou-se em várias facetas e esteve sempre disponível para todos”. veja em www.famatv.pt ou pub
Em Famalicão já se pensa em brincar ao Carnaval Ainda falta mais de um mês, mas em Famalicão já se começa a preparar a noite de Carnaval. Aguardada com grande entusiasmo por jovens e menos jovens, esta festa popular já faz parte do roteiro da cidade, já que, ano após ano, tem crescido a afluência de foliões em Famalicão. Este ano, o verbo brincar serviu de mote para a promoção levada a cabo pela Câmara Municipal, que pretende recuperar “a verdadeira essência do Carnaval de Famalicão”, que teve início na década de 80, depois de uma brincadeira de um grupo de famalicenses. A partir daí, a folia tomou conta da cidade na noite de segunda para terça-feira. As ruas enchem-se de milhares de pessoas, cenário que está previsto acontecer de 4 para 5 de março. Música e animação estão garantidas a todos aqueles que se juntem a uma festa realizada ao ar livre. A Câmara Municipal aposta num plano de mobilidade, com autocarros gratuitos a percorrer o concelho transportando os foliões para a festa, assegurando a participação em segurança de todos os famalicenses. “Não queremos que nin-
guém falte ao Carnaval de Famalicão e, por isso, asseguramos o transporte gratuito para o centro da cidade, partindo de diversos pontos do concelho, percorrendo todas as freguesias”, adianta o presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, salientando que “este plano de mobilidade é uma aposta ganha e que conquistou a adesão dos famalicenses”. Para quem vem de fora, a autarquia em parceria com a CP – Comboios de Portugal possibilita viagens a dois euros ida e volta nos Comboios Urbanos do Porto, nas Linhas de Aveiro, Marco de Canavezes, Guimarães e
Braga. Tendo como palco principal a zona envolvente ao Parque da Juventude, nomeadamente as ruas Luís Barroso, Luís de Camões, Praça 9 de Abril, Avenida de França e Rua D. Fernando I, a festa estende-se por toda a cidade. Do programa de animação faz parte ainda um desfile e concurso de mascarados. A alegrar a noite estará ainda a banda Fammashow. Para além da noite de Carnaval, a Câmara Municipal aposta também numa descentralização da animação carnavalesca em várias freguesias do concelho.
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CIDADE
opiniãopública: 31 de janeiro de 2019
José Miguel Silva foi reeleito para mandato de dois anos
Jovens socialistas famalicenses nas estruturas nacionais
JP de Famalicão elege comissão política de continuidade
Na sequência do último Congresso Nacional e da última Comissão Politica Nacional da Juventude Socialista, a concelhia de Famalicão viu ser reconhecido “o seu bom trabalho”, através do aumento do número de militantes famalicenses nos órgãos nacionais, bem como a escolha de um representante para a Comissão Política Nacional do Partido Socialista. Segundo uma nota à imprensa, além disto, a JS manteve a sua representatividade no Secretariado Nacional, o principal órgão executivo da estrutura socialista. Refira-se ainda que a Juventude Socialista de Famalicão passou a contar com mais um militante honorário, o famalicense Ricardo Dias, decisão tomada no último Congresso. Ricardo Moreira Dias, militante desde cedo da JS, “dedicou sempre parte da sua vida à estrutura e está agora na fase final do seu mandato de dois anos como presidente da concelhia de Famalicão e como vice-presidente da Federação de Braga”. Na mesma nota, a concelhia da JS de Famalicão aproveita para agradecer ao anterior Secretário-geral da JS, Ivan Gonçalves, “todo o apoio e dedicação que demonstrou ter pela estrutura de Famalicão”.
Na passada quarta-feira (dia 23 de janeiro) a Juventude Popular (JP) de Famalicão foi a votos apenas com uma lista candidata. José Miguel Silva foi reeleito como presidente da Comissão Política Concelhia da JP, sendo que o jovem brufense de 28 anos está acompanhado por 4 vice-presidentes: Francisco Alves que é presidente do núcleo do Louro e neste mandato será responsável pelos núcleos, Francisco Pereira que se mantém no cargo, Inês Gomes e Francisco Miguel Costa. O secretário-geral é Pedro Romano Azevedo, que se estreia não só no cargo como na Comissão Política. José Miguel Silva, militante desde 2012, integrou a nível concelhio desde 2013 todas as comissões políticas concelhias, tendo sido vice-presidente durante vários mandatos, presidente da Mesa do Plenário concelhio e, no último mandato, presidente da estrutura concelhia. Apesar de haver uma aposta clara na continuidade, a nova Comissão Política tem como objetivo primordial tornar a JP a maior estrutura de juventude do concelho. Para isso foi eleita uma equipa “renovada, carismática e preparada para
os próximos desafios que se avizinham na defesa intransigente das novas gerações”, sublinhou José Miguel Silva, o líder reeleito da JP ao OPINIÃO PÚBLICA. A ação social, que foi a aposta principal no mandato cessante, a par da credibilização da política entre os jovens, também são temas em destaque para o novo mandato, que agora é de dois anos. “Queremos criar mais núcleos nas freguesias e continuar com as campanhas que já temos em curso, nomeadamente de recolha de roupa para os que mais precisam”, subli-
nhou o líder que pretende alargar estas campanhas solidárias a mais freguesias. “Nós somos a geração mais capacitada e se mostrarmos trabalho os jovens acreditam em nós. Temos que mudar as coisas e dar o exemplo, para que os jovens voltem a acreditar na política”, defende. Raquel Pinto encabeça a lista ao Plenário Concelhio, enquanto a lista ao Conselho Nacional (órgão interno máximo entre congressos) é liderada por Tiago Ferreira, sendo que no último congresso foram eleitos César Couto e Francisco Alves.
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Assunção Cristas reconduziu Ricardo Mendes na liderança do CDS em Famalicão Na passada segunda-feira, a Concelhia de Famalicão do CDS-PP recebeu o Grupo Parlamentar e a Direção Nacional do partido no jantar oficial das Jornadas Parlamentares do CDS-PP que decorreram esta semana, em Braga. Segundo a Concelhia centrista, o evento contou com a presença de cerca de 300 militantes que quiseram ver e ouvir os testemunhos de Telmo Correia, Nuno Melo e Assunção Cristas, num momento que foi também aproveitado para a tomada de posse da nova Comissão Política Concelhia de Famalicão. Ricardo Mendes, que tendo ido a votos no dia 12 de janeiro, recebeu da presidente do CDS-PP posse para mais dois anos de mandato à frente da estrutura de Famalicão, a maior do distrito de Braga, com mais de 1250 militantes ativos. Assunção Cristas revalidou a confiança depositada na concelhia eleita, enaltecendo o “enorme trabalho em prol do crescimento do partido e a forte imple-
mentação local que a estrutura de Famalicão tem realizado no seu concelho”. Já Ricardo Mendes sublinhou "a grande proximidade” que existe entre as Direção Nacional e a Concelhia famalicense, “facto que não é alheio ao crescimento do CDS no concelho". Sobre Nuno Melo, cabeça de lista às próximas Eleições Euro-
peias, Ricardo Mendes testemunha: "é enorme o orgulho que sentimos quando percebemos que o melhor eurodeputado português é de Famalicão e é do CDS”. “Temos pela frente um grande desafio já no mês de maio nas Eleições Europeias, mas estamos seguros que teremos um resultado histórico para o Nuno Melo e para o CDS em Famalicão", afirmou.
Re-food promove conferências sob o tema (Re)alimentar a Alma O Núcleo Re-food de Famalicão irá iniciar um ciclo de conferências sob o tema (Re)Alimentar a Alma, com o objetivo, segundo nota à imprensa, de fornecer “ferramentas e competências pessoais que permitam, a todos os participantes, superar as adversidades da vida, fazer renascer a esperança e aprender a ser feliz”. A sessão terá lugar, entre as 15 e as 17 horas, no Café Concerto da Casa das Artes. A entrada é gratuita mas sujeita a inscrição através do link (https://goo.gl/forms/KDcmwNOr2IU1Y5y03) ou na sede do núcleo Refood, das 18 às 24 horas.
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Deputada Carla Cruz esteve em Famalicão para falar sobre o tema
PCP defende que “saúde é um direito, não um negócio”
O PCP defende que a nova Lei de Bases da Saúde deve romper com a promiscuidade entre o sector público e o privado. Numa sessão de esclarecimento sobre o Projeto de Lei de Bases da Saúde do PCP, no passado sábado, na sede da Junta de Freguesia de Famalicão, a deputada Carla Cruz sublinhou a necessidade de impedir que o Estado se demita das suas funções, delegando-as nos grandes grupos privados de saúde. Só último ano, lembrou a deputada que acompanha as questões de saúde, 40% do Orçamento do Serviço Nacional de Saúde (SNS) foi destinado para o pagamento a entidades privadas “correspondendo a 3726 milhões de euros que fazem falta ao SNS”. Para o PCP é importante inver-
ter o desinvestimento no Serviço Nacional de Saúde, reforçando-o em termos financeiros, tecnológicos e de recursos humanos. Também a falta de profissionais foi uma das questões mais levantadas durante a sessão de debate, em que foi abordada a questão da precariedade que hoje se vive no sector, sobretudo em aspetos como as condições de trabalho, as carreiras e os salários. Outro dos assuntos em discussão foi a questão do acesso à saúde e das taxas moderadoras, com a parlamentar a frisar que a “saúde é um direito, não um negócio”. Com efeito, a proposta comunista para a Lei de Bases contempla o fim das taxas moderadoras e o acesso gratuito, universal e geral ao Serviço Nacional
de Saúde. “Terminar com a dependência do país” da indústria farmacêutica privada, assumir uma “política do medicamento que responda às necessidades do Serviço Nacional de Saúde” e “cumprir o princípio constitucional do acesso universal e gratuito aos medicamentos” a todos os utentes são objetivos que, para Carla Cruz, “podem e “devem ser alcançados. Nesse sentido, lembra a deputada, o PCP já apresentou uma proposta para instituir o Laboratório Militar de Produtos Químicos e Farmacêuticos (LMPQF) como Laboratório Nacional do Medicamento. Os Projetos de Lei de Bases da Saúde, recorde-se, baixaram na última sexta-feira à discussão na especialidade por 60 dias.
Famalicão recebe seminário internacional sobre Comunicação Municipal Nos próximos dias 21 e 22 de fevereiro, a Casa das Artes de Famalicão acolhe o seminário internacional dedicado à “Comunicação municipal: Desafios e Tendências Inovadoras”, promovido pela Ominisinal Comunicação, com o apoio da Câmara Municipal e da Escola Superior de Jornalismo do Porto. A iniciativa destina-se aos responsáveis e técnicos de gabinetes de comunicação e interessados em comunicação autárquica. No dia 21, o seminário abordará as seguintes temáticas: “A comunicação e as fake news”, “Inovação na Comunicação e marketing digital”; “Spin Doctoring nas autarquias”; “Do stroytelling ao framing, da mensagem à comunicação por processos”; “Brasil: as mudanças na comunicação com a eleição do Presidente Bolsonaro”; “Os chefes de
gabinete e os assessores na comunicação municipal”. O primeiro dia termina com uma tertulia sobre “Os novos desafios e as tendências inovadoras na comunicação municipal”. No dia 22, aborda-se “A regulação da comunicação: o caso da imprensa municipal” e “Construir a marca de um território: como Barcelona se tornou uma marca global”. O colóquio termina na manhã de sexta-feira, mas para a tarde, como programa complementar, é dada a possibilidade de os participantes visitarem a Casa Museu de Camilo Castelo Branco, em Seide, tendo assegurado o transporte e a visita guiada. As inscrições decorrem online em www.omnisinal.pt.
CIDADE
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Cerimónia distinguiu cerca de 30 alunos
Escola de Adultos da Pasec entrega Prémios de Mérito e Excelência A Escola de Adultos Pasec Habitat realizou, no passado dia 25 de janeiro, a Gala de Entrega de Prémios de Mérito e Excelência de 2019, que premiou cerca de três dezenas os alunos. Foram destacados os alunos dos núcleos da União de Freguesias de Antas e Abade de Vermoim, Delães, União de Freguesia de Ruivães e Novais, Famalicão, Complexo Habitacional das Lameiras, entre outros. Durante a noite os alunos puderam partilhar as suas experiências e aprendizagens, bem como ver reconhecido o seu esforço ao longo do ano. Foram vários os testemunhos dos alunos sobre a sua participação nas atividades da escola, juntamente com o testemunho dos orientadores educativos que dinamizam as diferentes áreas e ainda da presidente da Pasec, Sara Gomes. “Já lá vão quatro anos desde que frequento as aulas de informática em Delães e nunca me arrependi de o ter feito. Através delas adquiri novos conhecimentos que têm sido úteis, tanto culturalmente, como a nível pessoal e prá-
tica", referiu António Castro, residente em Delães. A presidente da Pasec, por sua vez, deixou ficar algumas palavras de agradecimento aos alunos e aos orientadores educativos: “É um privilégio podermos trabalhar com vocês diariamente e em conjunto aprendermos tanto. Obrigada por continuarem a sonhar connosco”, enfatizou. Refira-se que a Escola Habitat da associação Pasec envolve semanalmente mais de 150 adultos e seniores em várias áreas de aprendizagem, desde a Informática, Línguas Estrangeiras, Meditação, Artes plásticas e Simbologia grupal. O projeto t tem como objetivos promover o protagonismo dos cidadãos adultos de forma a desempenharem um papel ativo na sua comunidade, família e redes de proximidade. No ano de 2019, a Escola de Adultos Habitat abriu novos núcleos nas freguesias de Pedome, Gavião e Vermoim com um leque de áreas de aprendizagens que vão desde as Línguas Estrangeiras, à Informática e Terapias Alternativas.
Os alunos distinguidos pela Escola de Adultos da Pasec
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FREGUESIAS
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Agrupamento D. Maria II no Fórum "Os Jovens e os Media"
O Agrupamento de Escolas D. Maria II participou, no passado dia 24 de janeiro, no Fórum “Os Jovens e os Media”, promovido pela Editave Multimédia em colaboração com a Casa da Juventude de Famalicão. Os alunos do 9º ano entrevistaram a sua diretora na FamaTV e levaram a cabo um programa de rádio (na Rádio Digital) durante cerca de uma hora. Preparados pelo professor Sérgio Rocha, os alunos, durante o programa, articularam-se de modo a dar conta dos principais projetos em que o Agrupamento está envolvido. “Fizeram-se ouvir belíssimas músicas por si selecionadas, houve tempo para a poesia na voz do Pedro Silva e promoveram, o Agrupamento em que estudam”, sublinha a Direção do Agrupamento, em nota à imprensa.
Homem morreu quando estava a podar Um homem, com 69 anos morreu, na passada sexta-feira, quando cortava ramos de árvore, num caminho em Oliveira de Santa Maria. O homem, que manuseava uma máquina elétrica, caiu e morreu e, apesar de ter sido assistido no local, acabou por não resistir aos ferimentos. No local, estiveram a GNR e os Bombeiros de Riba d'Ave. pub
Programa inclui várias atividades
Engenho abre comoração dos seus 25 anos com ceia de Reis A Ceia de Reis da Engenho, realizada na passada sexta-feira, foi a primeira iniciativa integrada no programa comemorativo dos 25 anos desta Associação, programa que contempla uma série de atividades, que decorrerão ao longo do ano. “Com a comemoração dos 25 anos da Engenho, para além da simbologia da efeméride, pretendemos criar momentos de reflexão sobre o passado que nos orgulha, o presente que nos anima e o futuro que nos compete acautelar, procurando sempre reforçar e renovar um projeto/compromisso sustentado a favor das comunidades locais e dos seus interesses ”, afirmou, segundo nota à imprensa, o presidente da direção, Manuel Augusto de Araújo, que reconheceu que “para além do muito que já foi feito ainda há mais para fazer no âmbito do desenvolvimento local e social, do território, da sua gente e da comunidade nas suas múltiplas realidades, dimensões e dinâmicas de intervenção”. Assim, do programa dos 25 anos da Engenho, entre várias iniciativas, destaque para a realização de workshops temáticos
Celebrações dos 25 anos vão prolongar-se ao longo de todo o ano
sobre aspetos ligados às diferentes respostas sociais da associação; a edição de um livro comemorativo com uma abordagem multifacetada da vida da instituição; a festa comunitária; a realização de uma grande conferência; passeio/prova de BTT e caminhadas; um raide fotográfico e exposições e um grande mercado de produtos da terra. Por seu turno, Ademar Carvalho, em representação da Câmara Municipal de Famalicão, afirmou
que “a autarquia associar-se-á, com muita honra, a estas comemorações, pois, para além de tudo o que significam e representam, é uma forma de reconhecimento e de louvor do trabalho comunitário desenvolvido ao longo dos anos por uma Instituição de referência no município e da região”. Durante a ceia, foram cantadas as Janeiras pela Associação de Concertinas Monte de Santo André.
Parlamento dos Jovens leva Jorge Paulo Oliveira à Escola D. Maria II O programa “Parlamento dos Jovens”, iniciativa da Assembleia da República, dirigida aos alunos de todo o país, tem este ano como tema “Alterações Climáticas – Salvar os Oceanos”. Justamente por isso, o deputado social-democrata Jorge Paulo Oliveira esteve, na passada segunda-feira, na Escola D. Maria II no âmbito da iniciativa “Parlamento dos Jovens”. Jorge Paulo Oliveira começou por explicar aos alunos as funções e a composição da Assembleia da República, o que motivou, segundo nota à imprensa, inúmeras questões por partes dos alunos, interessados em saber o dia a dia da casa da democracia. “Sendo as alterações climáticas o resultado da ação humana, está nas mãos de cada um de nós poder fazer a diferença no planeta, mudando de atitudes e de comportamentos, no respeito pelo meio ambiente. Este é um
dever de cada um e de todos”, sublinhou o deputado famalicense na sua intervenção. O Parlamento dos Jovens, que já leva 17 anos de existência, envolve hoje mais de 900 estabelecimentos de ensino no país. Trata-se de uma iniciativa institucional da Assembleia da Repú-
blica, organizada em colaboração com o Ministério da Educação, o Instituto Português da Juventude e outras entidades, com o objetivo de promover a educação para a cidadania e o interesse dos jovens pela participação cívica e pelo debate de temas da atualidade.
Homem encontrado morto em Oliveira Santa Maria Um homem foi encontrado morto na manhã de quarta-feira, na ponte da VIM, na freguesia de Oliveira Sta. Maria. Por volta das 8h20 da manhã, os BV de Riba de Ave foram alertados para a ocorrência por populares que encontraram a vítima, com cerca de 50 anos, inanimada. Para o local foram chamados os Bombeiros Voluntários de Riba d’Ave que já nada conseguiram fazer, uma vez que o homem já se encontrava sem vida. A VMER de Guimarães esteve presente nas operações, além de uma patrulha da GNR de Riba d’Ave.
opiniãopública: 31 de janeiro de 2019
Didáxis de Riba de Ave promove iniciativas com GNR e Bombeiros
Durante o mês de janeiro e fevereiro de 2019, a Didáxis de Riba de Ave promove, em parceria com a Secção de Prevenção Criminal e Policiamento Comunitá-
rio – Destacamento Territorial de Barcelos, um ciclo de conferências dirigidas aos alunos. O objetivo é proporcionar aos discentes “a possibilidade de
obterem informação correta, que os alerte e os mantenha despertos para temáticas como a internet segura, o ciberbullying, os comportamentos aditivos e a violência no namoro”, refere uma nota à imprensa. Ainda na Didáxis, os Bombeiros Voluntários de Riba de Ave dinamizaram, nos dias 15 e 16 de janeiro, uma ação de sensibilização que visou a demonstração de diversas valências e aptidões do Corpo de Bombeiros e a promoção do voluntariado junto dos alunos com idades compreendidas entre os 17 e 18 anos. Os discentes tiveram a oportunidade de visualizarem alguns vídeos alusivos à função desta Associação Humanitária e tiveram conhecimento como podem fazer a sua inscrição nesta instituição.
Centro Social de Ruivães promove noite de Reis No passado sábado, 19 de janeiro, o Centro Social da Paróquia de Ruivães promoveu uma noite de Reis. Para esta iniciativa foram convidadas todas as associações da União de Freguesias de Ruivães e Novais. Segundo a organização, este encontro teve como objetivo “manter viva a tradição de cantar os Reis”. O Centro Social agradece “a colaboração da Junta de Freguesia e a presença de todas as associações, assim como a todas as pessoas que assistiram a este momento”.
Festa dos Reis no Agrupamento de Escolas D. Maria II No âmbito do Plano Anual de Atividades da Associação de Pais da escola D. Maria II, decorreu, no dia 18 de janeiro, a festa dos Reis levada a cabo com o intuito de cultivar os afetos intergeracionais. Assim, o serão foi preenchido com o cantar dos Reis aos avós e pais por parte dos alunos das turmas do 5º A, 5ºB e 5ºF, preparados pelo professor Celestino Ferreira. Os avós da freguesia de Nine cantaram os Reis, entusiasticamente, para toda a comunidade educativa. O evento contou ainda com a atuação do Rancho Folclórico de Gavião que abrilhantou a noite. Na iniciativa, marcaram presença o vereador da Educação do como os presidentes das Juntas Emídio; e de Nine, Paulo Jorge Olimunicípio, Leonel Rocha, bem de freguesia de Gavião, António veira.
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V Concerto de Reis no Centro Social de S. Cosme
Realizou-se no dia 26 de Janeiro 2019, o V Concerto de Reis de Vale S. Cosme. Esta atividade, dinamizada pelo Centro Social e Paroquial de Vale S. Cosme, afirma-se, ano após ano, como uma referência na divulgação da tradição dos cantares dos reis e janeiras, contribuindo, desta forma, para a promoção social e cultural dos diversos grupos que fazem parte do cartaz do concerto. Na iniciativa, participaram 11 grupos, nomeadamente o Grupo Coral do Centro Social e Paroquial de Vale S. Cosme, o Grupo de Escuteiros de Vale S. Cosme, o Grupo de Jovens “Sol Nascente” da Lama (Santo Tirso), a TUSEFA (Tuna Sénior de Famali-
cão), o Coro D’Avó de Arnoso Sta. Maria, o Grupo Coral Litúrgico de Vale S. Cosme, Grupo de Cavaquinhos do Liberdade Futebol Clube, o Grupo dos Amigos das Concertinas de Celeirós, a Rusga de S. Miguel de Gonça (Guimarães), o Rancho Folclórico de Danças e Cantares de Joane e o Grupo de Escuteiros de Vale S. Martinho, trazendo muita animação e variedade musical. No final do concerto, foi entregue pelo presidente da instituição, o padre José Faria, uma lembrança a cada grupo e realizado o sorteio de um magnífico Cabaz de Reis, que, foi composto por bens doados pelos colaboradores da instituição.
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opiniãopública: 31 de janeiro de 2019
Falecimentos Maria Cândida Pacheco de Araújo, no dia 25 de janeiro, com 79 anos, casado com António de Sá Araújo, de Calendário.
Maria Cármen Couto Seara, no dia 27 de janeiro, com 92 anos, viúva de José Soares da Costa Rego, de Telhado.
Joaquim Veloso Fontes, no dia 28 de janeiro, com 65 anos, casado com Graciosa Oliveira da Silva Fontes, de Calendário.
José Oliveira Osório, no dia 28 de janeiro, com 75 anos, casado com Maria de Fátima Miranda Ribeiro Osório, de Vale S. Cosme.
Agência Funerária do Calendário Calendário – Tel.: 252 377 207
Agência Funerária das Quintães Vale S. Cosme – Tel.: 252 911 290
Américo Fernandes de Carvalho (faleceu em França), no dia 25 de janeiro, com 75 anos, casado com Deolinda Fernanda Barbosa Leal, de Cunha (Braga). Margarida Vilaça Gomes, no dia 25 de janeiro, com 84 anos, viúva de Joaquim da Costa Carvalho, da Carreira (Barcelos). António Rodrigues de Faria, no dia 26 de janeiro, com 93 anos, viúvo de Antónia de Jesus Vilaça, de Ruílhe (Braga). Manuel Carlos Pereira de Oliveira, no dia 25 de janeiro, com 66 anos, casado com Maria Faria da Costa, de Arnoso Santa Maria. Duarte Gonçalves Vilaça, no dia 24 de janeiro, com 62 anos, casado com Maria Regina Vilaça de Sousa, de Priscos (Braga). Pierre Jean Solans, no dia 22 de janeiro, com 93 anos, casado com Maria da Conceição Marques, de Sezures. Agência Funerária Arnoso - José Daniel Pereira Arnoso Santa Eulália - Telf. 91 724 67 03
Adília Rosa Martins, no dia 22 de janeiro, com 89 anos, viúva de Rodrigo Francisco da Costa, de Antas S. Tiago. José Maria Oliveira de Faria, no dia 23 de janeiro, com 67 anos, viúvo de Maria de Lurdes Carreira Alves, de Calendário. António José Martins da Silva, no dia 23 de janeiro, com 53 anos, solteiro, de S. Simão de Novais. Joaquim Machado da Silva, no dia 23 de janeiro, com 54 anos, casado com Maria Alice Monteiro Granja, de Calendário. Augusto Dias da Costa, no dia 24 de janeiro, com 79 anos, de Palmeira (Santo Tirso). José Augusto Pereira, no dia 25 de janeiro, com 86 anos, viúvo de Maria Glória Cardoso de Sousa, de Avidos. Fernando Maria de Sousa, no dia 27 de janeiro, com 90 anos, casado com Maria Isabel Silva Coelho de Sousa, de Areias (Santo Tirso). Agência Funerária da Lagoa Lagoa – Telf. 252 321 594
Deolinda Martins Lopes, no dia 23 de janeiro, com 76 anos, viúva de Manuel Barbosa Pereira, de Monte Córdova (Santo Tirso). Rosa Orlanda Almeida Silva, no dia 24 de janeiro, com 48 anos, Bairro.
Deolinda de Araújo, no dia 22 de janeiro, com 88 anos, solteira, de S. Tiago de Bougado (Trofa).
José Ferreira de Sousa, no dia 28 de janeiro, com 71 anos, casado com Laura Gomes Martins, de Delães.
Joaquim Martins da Silva, no dia 22 de janeiro, com 85 anos, viúvo de Maria de Fátima Araújo Lomba, de S. Martinho de Bougado (Trofa)
Augusto Machado Pontes, no dia 28 de janeiro, com 78 anos, casado com Maria de Fátima Pinheiro Vilela, de Bairro.
António da Silva Costa, no dia 25 de janeiro, com 92 anos, viúvo de Maria Aulídia da Costa e Sousa, de S. Tiago de Bougado (Trofa).
Agência Funerária de Burgães Sede.: Burgães / Filial.: Delães Telf. 252 852 325
Carlos Alberto Neves Maia, no dia 25 de janeiro, com 75 anos, casado com Maria Luísa Rego Maia, de S. Tiago de Bougado (Trofa).
Maria das Dores Ferreira Machado, no dia 22 de janeiro, com 88 anos, viúva de Joaquim da Silva, de Moreira de Cónegos (Guimarães). Maria Rodrigues Ribeiro, no dia 23 de janeiro, com 82 anos, casada com Artur Alves, de Serzedelo (Guimarães). Domingos Pereira, no dia 23 de janeiro, com 75 anos, casado com Ana de Oliveira, de Delães.
Fernanda Maria Costa Oliveira, no dia 25 de janeiro, com 77 anos, viúva de Fernando Azevedo Reis, de S. Tiago de Bougado (Trofa). Maria Odete da Costa Dias, no dia 26 de janeiro, com 69 anos, casada com Alfredo Dias da Costa, de S. Martinho de Bougado (Trofa). Agência Funerária Trofense, Lda (S. Martinho de Bougado) Trofa – Tel.: 252 412 727
José Saldanha Gomes, no dia 24 de janeiro, com 84 anos, casado com Maria Salgado dos Reis Barreira, de Riba D’Ave.
Antero Ascensão Marques, no dia 10 de janeiro, com 64 anos, casado com Maria Teresa dos Santos Costa, de Ribeirão.
Bernardino de Freitas, no dia 25 de janeiro, com 90 anos, viúvo de Maria da Cunha, de Moreira de Cónegos (Guimarães).
Emília Ferreira da Silva, no dia 13 de janeiro, com 97 anos, viúva de António Oliveira Gomes, de Ribeirão.
Belmiro Salgado de Almeida, no dia 25 de janeiro, com 69 anos, viúvo de Joana Leite da Cruz, de Oliveira Santa Maria.
Silvério Vieira de Miranda, no dia 14 de janeiro, com 87 anos, casado com Maria Moreira de Azevedo, de Ribeirão.
Agência Funerária Carneiro & Gomes Oliveira S. Mateus – Telm. 91 755 32 05
Maria Gonçalves de Sá, no dia 19 de janeiro, com 85 anos, viúva de Américo Oliveira Silva, de Ribeirão.
Albertina Fernandes de Sousa e Silva, no dia 23 de janeiro, com 84 anos, viúva de José de Sousa e Silva, de Antas S. Tiago. Agência Funerária Rodrigo Silva, Lda Vila Nova de Famalicão – Tel.: 252 323 176
Félix da Costa Araújo, no dia 20 de janeiro, com 94 anos, casado com Deolinda Dias Ferreira, de Ribeirão. Amélia da Silva Pereira, no dia 22 de janeiro, com 96 anos, viúva de Avelino da Silva Fonseca, de Santiago de Bougado (Trofa). António Ferreira da Costa, no dia 23 de janeiro, com 86 anos, casado com Cândida Azevedo Ribeiro, de Ribeirão.
Paulina Campos Pinto, no dia 20 de janeiro, com 82 anos, viúva de Domingos Albuquerque, de Lousado.
Amável Oliveira Sampaio, no dia 24 de janeiro, com 65 anos, casada com José Flávio Miranda Alves, de Calendário.
Tiago Moura da Silva, no dia 19 de janeiro, com 16 anos, solteiro, de S. Tiago da Cruz.
Fernando Pereira do Couto, no dia 26 de janeiro, com 84 anos, de Ribeirão.
Funerária Guimarães Sousa Lousado– Tel.: 911 124 387
Funerária Ribeirense Paiva & Irmão Lda Ribeirão – Telf. 252 491 433
opiniãopública: 31 de janeiro de 2019
Mostra é inaugurada a 9 de fevereiro na galeria famalicense
Alexandre Conefrey expõe na Ala da Frente A galeria de arte contemporânea Ala da Frente, localizada no centro da cidade de Famalicão, inaugura, no dia 9 de fevereiro, a exposição “Anima Mea” de Alexandre Conefrey. Os trabalhos do artista lisboeta chegam à Ala da Frente depois de apreciados em espaços culturais de referência, como a Fundação Calouste Gulbenkian, Centro Cultural de Belém, Fundação de Serralves ou a Andrew Mummery Gallery, em Londres. Comissariada por António Gonçalves, a exposição explora o confronto do artista com uma cadeia de impossibilidades do mundo interior e exterior, material e espiritual. Composta por 28 desenhos, a mostra remete para um universo da pintura de Brueghel, pintor Flamengo do Séc. XVI. Segundo António Goncalves, “o uso da linguagem do desenho e a exploração das expressivida-
des do carvão suscitam uma particular atenção para as formas que surgem e se organizam em cada plano da folha de papel. Formas que partem das estruturas da torre
e dos moinhos. Alusões, parecenças, revelações, aproximações, são repostas que se propõem nas manchas, nas linhas, nas texturas que Alexandre Conefrey plasma na folha de papel.” Alexandre Conefrey nasceu em Lisboa em 1961, onde vive e trabalha. Fez o curso de desenho no Ar.Co, em Lisboa entre 1993 e 95 e foi bolseiro no Royal College of Art, em Londres. As suas obras estão presentes em diversas coleções: o; Caixa Geral de Depósitos, Lisboa; CAM, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; Coleção António Cachola; Ministério dos Negócios Estrangeiros; Fundação Carmona e Costa; Coleção de Arte Fundação EDP; e diversas coleções privadas. A exposição vai estar patente até 18 de maio, com entrada livre, de terça a sexta-feira, das 10h00 às 17h30 e aos fins-de-semana das 14h30 às 17h30.
A próxima conferência decorre no dia 15 de fevereiro, com a professora Heloísa Paulo
Casa cheia no arranque do ciclo de conferências no Museu Bernardino Machado Foi com casa cheia que o Museu Bernardino Machado acolheu a primeira conferência do ciclo dedicado às “Relações Portugal – Brasil na I República (1910-1926)”, que decorreu na passada sextafeira à noite. A abrir a maratona de conferências que vai decorrer mensalmente, ao longo de todo o ano de 2019, esteve o professor catedrático Paulo Ferreira da Cunha, com o tema da “Lei fundamental brasileira e a Constituição Portuguesa de 1911”. De acordo com o orador convidado, na conferência apresentou-se uma tentativa de estabelecimento de pontes entre as “magnas cartas” das chamadas primeiras repúblicas ou “repúblicas velhas” dos países irmãos de Língua portuguesa nos dois lados do Oceano Atlântico. Primeiramente fez-se um enquadramento geral sobre o sentido, papel e noção de Constituição, porque frequentemente existem muitos malentendidos, depois fez-se ainda um enquadramento histórico-social e político de ambos os complexos normativos constitucionais. Depois, finalmente, desceu-se “ao concreto do clausulado das constituições formais, para comentar alguns aspetos considerados mais salientes, não apenas para a época, como para o nosso próprio tempo, em Portugal e no Brasil.”
A próxima conferência está marcada para o próximo dia 15 de fevereiro, com a professora Heloísa Paulo a debater o tema “A I República Portuguesa no Brasil: do 5 de outubro ao 28 de maio de 1926”. Refira-se que ao todo irão decorrer nove conferências com a participação de investigadores e académicos especialistas na temática. Os encontros, de entrada livre, vão decorrer nos meses de janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho, setembro, outubro e novembro, habitualmente às sextas-feiras, pelas 21h30, no Museu Bernardino Machado, situado na rua Adriano Pinto Basto, na cidade famalicense.
Para além da divulgação e valorização da figura de Bernardino Machado, um famalicense por adoção que foi Presidente de Portugal por duas vezes durante a I República, o Museu Bernardino Machado tem vindo a destacar-se na organização de diversos eventos e na produção de documentos que têm sido essenciais para investigadores e historiadores, assumindo uma vocação de estudo académico. O Museu Bernardino Machado que completou em 2017, 15 anos está instalado no Palacete Barão da Trovisqueira, um majestoso edifício do século XIX, localizado bem no centro da cidade de Vila Nova de Famalicão.
CULTURA
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“O Cais das Incertezas” será apresentado em Famalicão, em fevereiro
José Alberto Salgado publica segundo romance “O Cais das Incertezas” é o nome do segundo romance do escritor joanense José Alberto Salgado que já chegou às livraria, editado pela Guerra e paz, e que vai ser lançado em Famalicão no próximo mês de fevereiro. A ação passa-se em Lisboa, em 1937. A cidade é a porta de saída para muitos judeus perseguidos pelas garras de Hitler. E é num ambiente hostil, infestado de espiões, que o inesperado acontece. Uma refugiada judia e um agente da PVDE, antecessora da PIDE, descobrem o amor – vencerá ele o ódio? É este o enredo de “O cais das Incertezas”, situado entre as duas guerras, período em que os judeus foram muito perseguidos pelo regime Nazi. “É um período da História que me fascina, que, felizmente, eu não vivi, mas que achei interessante para contextualizar o romance que queria escrever”, referiu o autor ao OPINIÃO PÚBLICA. Isso exigiu “muita pesquisa”. José Alberto Salgado viveu dois anos em Lisboa, mas a capital de agora é muito diferente da capital dos anos 30 do século passado. “As ruas não tinham o mesmo nome, o elétrico não passava nos mesmo locais, o Rossio não era o que é hoje”, explica. Satisfeito com o trabalho realizado, o autor está convicto de que “as pessoas vão gostar do livro” porque “eu próprio, que escrevi a história, continuo a emocionar-me ao relê-la”. José Alberto Salgado nasceu em Joane em 1947. Na sua vida profissional, exerceu cargos de responsabilidade na indústria petrolífera, em plataformas offshore e em centrais nuclea-
José Alberto Salgado nasceu em Joane em 1947
res, um pouco por toda a Europa. Filho de pai jornalista, o gosto pela escrita chegou naturalmente. Em 2015 publicou o seu primeiro romance “Uma História Quase Verdadeira”, a que se segue agora “O Cais das Incertezas”. José Alberto Salgado não esconde que a motivação para escrever surgiu também graças ao incentivo “amigos de infância”, nomeadamente de Agostinho Fernandes, ex-presidente da Câmara de Famalicão, também escritor e joanense. “O primeiro livro demorou três anos a escrever, mas este já foi mais fácil, levou cerca de seis a sete meses”, revela. Refira-se que José Alberto Salgado nutre também o gosto pelo desenho, tendo chegado a frequentar a Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Realizou algumas exposições de trabalhos de desenho e pintura a óleo. C.A.
Cineclube exibe hoje “Dogman” na Casa das Artes de Famalicão Como é habitual, esta quinta-feira há cinema para ver na Casa das Artes de Famalicão, numa escolha do Cineclube de Joane. A proposta vai para o filme “Dogman” de Matteo Garrone. Num subúrbio de uma periferia suspensa entre a metrópole e o deserto, onde a única lei parece ser a do mais forte, Marcello é um homem pequeno e gentil que divide os seus dias entre o trabalho no seu modesto salão de beleza para cães, o amor por sua filha Sofia, e uma relação ambígua de submissão com Simoncino, um ex-boxeur que aterroriza todo o bairro. Farto de ser humilhado, e determinado a reafirmar a sua dignidade, Marcello idealiza uma inesperada e feroz vingança. Do realizador de Reality e Gomorra, Dogman conquistou o Prémio de Melhor actor no Festival de Cannes. Para ver hoje, às 21h45.
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ESPECIAL
opiniãopública: 31 de janeiro de 2019
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CULTURA
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Sessão decorreu no sábado, no Centro de Estudos Camilianos
Luís Portela apresentou o livro “Da Ciência ao Amor” Sofia Abreu Silva “Da Ciência ao Amor” é o mais recente livro de Luís Portela e foi apresentado no passado sábado, ao fim da tarde, no Centro de Estudos Camilianos, em Seide S. Miguel, numa iniciativa organizada pela Nova Acrópole de Famalicão. Luís Portela é licenciado em Medicina e exerceu atividade clínica apenas durante três anos. Foi depois durante seis anos docente universitário. Aos 21 anos, iniciou a sua atividade empresarial e aos 27 assumiu a presidência daquele que, entretanto, se tornou um dos maiores grupos farmacêuticos ibéricos, a Bial, empresa localizada na Trofa. No livro “Da Ciência ao Amor”, Luís Portela considera que a espiritualidade tem lugar no campo da Ciência. “Há um conjunto de fenómenos parapsicológicos que a Ciência deixou um bocadinho de parte durante algum tempo, mas que nas últimas décadas tem já estudado com resultados interessantes e que há todo o interesse em continuar essa investigação para se conseguirem melhores resultados”, afirma. E acrescenta: “cada um, ao conhecer-se bem, percebe-se melhor como partícula de energia, para que possa viver melhor, de uma forma mais pací-
O Centro de Estudos encheu para ouvir Luís Portela a falar do seu novo livro
fica, harmoniosa e tranquila e com mais amor”. Luís Portela entende que cada pessoa não é apenas matéria. “Não sou religioso, não sinto necessidade de o ser, mas também não sou antirreligioso. Respeito as religiões. Sou um espiritualista assumido, ou seja, nós somos essencialmente uma partícula de energia que anima
durante algumas décadas um corpo físico que temos”, sustenta. Questionado se a espiritualidade pode ser conseguida desde cedo, Luís Portela considera que tal é possível. “Será bom que as crianças percebam que, para além dos recursos materiais, que são fugazes e passageiros, há uma riqueza que se sobrepõe e
Festival de Cinema Jovem promove ciclo de projeções e conversas destinado ao público escolar
O Ymotion está de volta
A edição do Ymotion 2019 já está dar os primeiros passos. A organização do Festival de Cinema Jovem de Famalicão, promovido pelo pelouro da Juventude da autarquia, vai realizar uma “operação de charme” junto do seu público-alvo – os jovens estudantes de audiovisual, multimédia e cinema – com um ciclo de projeções e conversas que arranca na próxima semana.
O Ymotion vai dar a conhecer e promover os trabalhos premiados na sua quarta edição. A primeira sessão deste ciclo teve lugar na terça-feira, dia 29, na Secundária Padre Benjamim Salgado, em Joane. Em fevereiro seguem-se a Secundária Camilo Castelo Branco, no dia 8; a Didáxis de Riba de Ave, no dia 13; a Oficina - Escola Profissional do INA, no dia 20; e a Alfacoop, no
dia 27. No mês de março haverá ainda mais quatro sessões: dia 6, na Escola Artística Soares dos Reis, dia 7, no Instituto Multimédia do Porto, no dia 14, na Escola de Artes da Universidade Católica Portuguesa, e no dia 21, na Escola Superior de Media Artes, em Vila do Conde. Para além do visionamento dos trabalhos premiados, as sessões contarão também com um momento de discussão e debate com a presença, entre outros, dos jovens cineastas galardoados na última edição do concurso, membros do júri, atores e críticos e jornalistas de cinema, tais como Rui Pedro Tendinha, Tiago Fernando Alves e Vitor Moura. Um dos principais objetivos deste ciclo de projeções e conversas é cativar a atenção dos jovens cineastas para a conceção/realização de futuros trabalhos para submissão no Ymotion e outros festivais de cinema nacionais e internacionais Recorde-se que em 2018 o Ymotion recebeu mais de uma centena de candidaturas. A curta “Em Lugar Algum” de Inês de Sá Frias e Leandro Martins foi a grande vencedora da quarta edição do festival.
que fica connosco para todo o sempre e se a criança interioriza isso, eu acho que pode viver mais focada nos valores”, refere. Luís Portela dá mesmo alguns truques para começar a trabalhar essa espiritualidade. “A pessoa pode guardar para si alguns minutos, 10 ou 15, para relaxar ou meditar um bocadinho. Fazer o que se chama exame de cons-
ciência diária. Como é que eu estou, de onde venho, para onde vou, o que é eu fiz nas últimas 24 horas e se fiz algo que gostava de não ter feito, como é que eu me posso corrigir?”, elenca, vincando que se a pessoa se habitua a fazer isso desde jovem, “passa fazer parte do seu eu e, automaticamente, a pessoa vive focada em algo mais global e completo do que na materialidade das coisas”. A sessão em Famalicão contou com a presença de Leonel Rocha, vereador da Educação e Cultura, que elogiou esta combinação da ciência, do amor e espiritualidade. “Sou uma pessoa que vem das Humanidades e Teologia e, portanto, defendo a lógica do amor sempre presente, pondo os outros em primeiro lugar”, afirma. “Quando vejo as pessoas da Ciência, como é o caso de Luís Portela, um homem sobejamente conhecido dos medicamentos e investigação, a falar da importância de colocar o amor no contexto científico, deixa-me particularmente feliz e com interesse em aprofundar mais este lado da ciência”, refere.
veja em www.famatv.pt ou
Close-Up: alunos de Famalicão veem cinema de qualidade
Foi com “êxito” que chegou ao fim a primeira réplica do terceiro episódio (3.1) do CLOSE-UP – Observatório de Cinema de Vila Nova de Famalicão que se realizou a 19 e 22 de janeiro, na Casa das Artes. Segundo nota à imprensa do município, aproximadamente “um milhar de espetadores passaram pelos auditórios da emblemática casa de cultura, com especial destaque para os novos públicos que se vão formando nas escolas”. Aliás, esta é uma tendência que se vem consolidando e que a programação da Casa das Artes privilegia. A Casa das Artes registou, assim, duas enchentes no Grande Auditório. “Columbus” de Kogonada e “A Ver o Mar” de Ana Oliveira, André Puertas e Sara Santos (com a presença dos realizadores); e “Contos Cruéis da Juventude” de Nagisa Oshima (secção Infância e Juventude) encheram, no dia 19, o Pequeno Auditório. Já no dia 22 janeiro, o Grande Auditório encheu duas vezes com “O Outro Lado da Esperança” de Aki Kaurismäki e com a versão portuguesa de “A Canção do Mar” de Tomm Moore (sessão para escolas do 1.º e 2.º ciclo). Marcaram presença nesta iniciativa, alunos das escolas D. Sancho I, Gondifelos, Dr. Nuno Simões, Telhado, Vale do Este, Lameiras e D. Maria II.
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PRAÇA PÚBLICA
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Pelos quatro cantos da a(u)sa
D’Esguelha
Domingos Peixoto
Testamento vital Confesso a quase ignorância sobre a atividade da Milho D’Oiro, Associação Cultural e Artística de Gavião. Não que não veja o nome várias vezes plasmado na comunicação social local. Partia do princípio que se dedicava essencial à música popular onde predominavam os cavaquinhos, e como não tenho jeito, nem voz, nem ouvido para a arte passava ao lado. Deu-se a feliz coincidência de alguém da família comunicar que o professor Pinto da Costa, médico especialista e “autoridade de relevo” em anatomia patológica, estaria no sábado em Gavião, na sede da freguesia, numa organização da Milho D’Oiro, para falar do Testamento Vital, por mim também quase ignorado.O entusiasmo de ouvir de viva voz tão ilustre personalidade, conjugado com a importância do assunto para explanação, relevou das dificuldades físicas, do frio, de cerca de duas horas de televisão ou leitura a menos, decidindo a minha presença. Em boa hora o fiz. Desde logo pela qualidade do salão nobre da freguesia, depois pela presença de alguns amigos mas, sobretudo, pela apaixonante narrativa, a qualidade e rigor da informação, a empatia cativante do orador. Apesar da seriedade do tema, as ímpares capacidades de conhecimento, fluência e abrangência do tribuno arrancaram algumas gargalhadas do público. Em certa medida “um espetáculo”… Dá-se o caso de algumas razões para a graça se deverem à forma de ser bem portuguesa na elaboração da legislação. Contudo, um senão: A importância do tema justificaria a presença de muito mais público; talvez este “desinteresse” seja a razão de, no universo nacional, apenas cerca de vinte mil pessoas tenha aderido a tal decisão para o futuro… Para os presentes o “Testamento Vital” ficou, certamente, explicito. Porém, não me pareceu haver “decididos” (também não era esse o objetivo, creio) a ir à presença do notário, com tutor, lavrar a declaração, na expectativa, talvez, de não vir a estar sujeito a nenhum
O novo P.R.E.C.
Gouveia Ferreira
sofrimento atroz e “ter uma morte rápida e indolor” ou, no mínimo, de não vir a ter consciência do sofrimento. Ora a eutanásia – provocação da morte sem sofrimento – é proibida em Portugal. Pelo que o “testamento vital” não corresponde àquele ato – ou suicídio medicamente assistido -, mas sim a uma declaração de vontade de, em certas circunstâncias extremas legalmente estabelecidas (sempre com a certeza médica da impossibilidade do regresso da consciência de vida) o paciente recusa a prestação de cuidados artificiais de suporte vital. Refira-se aqui, como explicitou o orador, que por razões de sociedade, a partir de uma certa idade – hierarquização de valores -, há países nos quais aqueles cuidados artificiais de prolongamento da vida já não são prestados (desliga-se a máquina). Embora de outra forma, e com (quiçá, muito) sofrimento, há muitas sociedades no mundo que se vêm livres dos indesejáveis – alegadamente criminosos que causam também eles muito sofrimento a inocentes – através da pena de morte. Não estou, aqui, a fazer a sua apologia pois, na verdade, sou contra o castigo da extinção de pessoas. PS: Sejamos claros. No tema tratado, como em tantos outros da sociedade em que nos regemos, há muita hipocrisia. Uma delas é, precisamente, a criação legal. Todos nós achamos, quando estamos de fora, que a lei está mal feita, sobretudo quando não nos é favorável. Isso é muito claro quando somos governo (estamos a favor) e quando somos oposição (estamos contra) apesar de ocuparmos alternadamente uma e outra posições. Nunca, mas por nunca ser, somos capazes de vir alegar que os consensos não são possíveis apenas para criar dificuldades a quem está no poder. Não estou a tomar posição em face da situação política atual. Isto acontece com todos os partidos em todos os aspetos da sociedade!
Diário famalicense António Cândido Oliveira
CÓNEGO FERNANDO MONTEIRO – O Cónego Fernando Monteiro, que faleceu no passado dia 16 de janeiro de 2019, deixou marcas no nosso concelho. Antigo pároco de Castelões, foi fundador e principal animador do Centro Social e Paroquial de Castelões. Desenvolveu também em Braga, nomeadamente na Empresa Diário do Minho um trabalho notável e com larga visão. O “Jornal de Famalicão”, de 18 de janeiro, dá o merecido destaque a este ilustre sacerdote, natural de Fafe. ACESSO AO HOSPITAL – O presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Dr. Paulo Cunha, em entrevista, ao Jornal “Cidade Hoje” (17.1.19) anuncia que, no prazo de um ano, o município irá melhorar a entrada norte junto ao hospital e que, ao mesmo tempo, irá facilitar a entrada e
Os bairros problemáticos tornaram-se assim, porque os responsáveis do Estado e os do poder local, apesar de já saberem no que iria dar tanta acumulação de pobreza, deixaram proliferar a desgraça, sem nada fazerem, para contrariar a guetização de um sem número de ilhéus sociais, progressivamente abaixo do limiar da pobreza. Depois, para não tirarem à salvação da banca nenhum dos milhõezitos, que se destinaram a refastelar os príncipes gestores, em tempo de saldos desastrosos, que bem falta fizeram à aceleração de habitações sociais e postos de saúde, fecharam os olhos e fingiram não saber que a degradação das condições humanas, nos núcleos habitacionais dos cidadãos provenientes das antigas colónias, se agravariam em progressão geométrica numa conjuntura de desemprego muito desfavorável. Os responsáveis pelo agravamento das condições sociais, nos aglomerados do desemprego, da precariedade e da tentação da vida marginal, são os mesmos que permitiram a outros seguir o trilho do enriquecimento sem causa, apurado na auditoria efectuada à Caixa Geral de Depósitos. A gestão do nosso grande Banco Público, que teve o monopólio de milhentos depósitos de pagamentos ao Estado, durante dezenas de anos da era
Chão Autárquico Vieira Pinto
democrática (herdado da ditadura), segundo a auditoria, de 2000 a 2015, regista um escorrimento sem regras, na ordem dos 1.200 milhões de euros (1.200.000.000). É muito zero! A curiosidade das curiosidades reside no facto de se ter instituído a entrega de prémios, mesmo nos exercícios em que se registaram consideráveis prejuízos. Ou seja: Os da Jamaica, da Cova da Moura, do Bairro do Terço e outras tantas ilhas deste continental império, podiam continuar a degradar-se, que a polícia, mal ou bem, aguentaria com o prejuízo. Mas, Suas Excªs, as iluminuras da gestão financeira, tornaram-se intocáveis, nos seus inexpugnáveis condomínios fechados, que as empresas de segurança para alguma servem. Entretanto, a esquerda vai-se deixando enlear pelo protagonismo do CDS, na constituição de mais uma Comissão de Inquérito Parlamentar, para averiguar crimes prescritos, servindo de palco à campanha eleitoral em curso. Mesmo na inutilidade, a esquerda nunca pode vacilar na averiguação da falta de transparência da utilização dos dinheiros públi Sim, mesmo assim, porque entrámos noutro PREC (Processo de Rebaldaria Eleitoral em Curso). É!
A homenagem merecida
Harvey: “as ordenações simbólicas do espaço e do tempo fornecem uma estrutura para a experiência, mediante a qual aprendemos quem ou que somos na sociedade”. Na verdade, homem é filho do espaço e do tempo. Esta, uma realidade finita que traduz o impulso diretivo do Homem. De fato, o espaço e o tempo vão sendo, eles mesmos, construtores sociais. Eles, com o homem ao centro, a partir do seu singular, definem também uma estrutura, que vai desenvolver o mecanismo das relações sociais, no sentido da construção do mundo social. Neste mundo social, nas categorias do espaço e do tempo, permite-se a construção de um mundo compartilhado, onde são desenvolvidas as relações interpessoais e a ação conjunta, com objetivos da sociabilidade, o Homem Novo. Em Virilio,1999, o caráter sucessivo cronológico dos tempos locais, centrado no homem, é suplantado pela “instantaneidade de um Tempo mundial e universal”, na dinâmica da plenitude realizadora de toda a verdade e de toda a história do “homo socialis”, na ação partilhada. Isto, assim, seja na política, seja, na ação económica, seja na ação social. Assim foi com o cidadão, com o munícipe, com o freguês, Dr. Almeida Pinto, na sua intervenção cívica, nos limites do tempo e do espaço da sua vivência
Para Miguel Torga, “O Universal é o local sem paredes”. Ora, com o centro neste espaço e com os valores universais, o Dr. Almeida Pinto, sempre ancorado com aqueles outros nobres valores políticos, económicos e sociais, neles agigantando os valores da República, foi sempre impondo, o respeito e a consideração de uns; a admiração de outros e a amizade de todos, assim, referenciando sempre estes valores da universalidade. Mas, seja-nos permitido, ainda dizer que a simplicidade deste mui ilustre homenageado, não deslustra o percurso cívico, ao longo de uma carreira de brio e competência profissionais, ao serviço dos cidadãos, designadamente dos famalicenses. Desta feita, o retrato esboçado revelará em nossa modesta opinião, nitidamente a face vigorosa do cidadão de intervenção no todo social. O que de todo, merece também o nosso respeito e admiração. Do mais, mostra por inteiro, aquele modelo de protagonismo social que Homero, pela boca de Fénix, dirigindo-se a Aquiles professou com a disposição necessária do homem cívica e culturalmente bem formado, que conforma: “o saber dizer bem as palavras, aptas à interpretação do mundo, mas ser capaz de agir nele, para transformá-lo.” Almeida Pinto, pela palavra, pela ação e pela intervenção é a muito mais valia de Famalicão universal.
Apontamentos saída da cidade para a Póvoa e Barcelos e, ainda, criar mais áreas de estacionamento na “zona hospitalar”. É uma promessa e a curiosidade é grande, pois não é um problema fácil de resolver. Informação mais detalhada precisa-se. Estudos e desenhos, certamente existentes, devem ser publicitados, pois temos interesse e direito de os ver antes de as obras começarem. TERMINAL FERROVIÁRIO – Em primeira página do “Opinião Pública” (17 a 23 de janeiro) pode ler-se “Terminal Ferroviário de Lousado será o maior da Península Ibérica”. Acrescenta-se que se trata de um equipamento de última geração, que vai nascer em Lousado e colocar Famalicão no mapa portuário nacional. É um investimento privado da
Medway de valor superior a 35 milhões de euros. Também importa conhecer mais detalhes. É tão fácil dar a conhecer, através da página do município, toda a informação disponível. DESCENTRALIZAÇÃO DE COMPETÊNCIAS – O município de Famalicão rejeita transferências de competências do Estado, usando a faculdade que a lei lhe permite, argumentando o presidente da câmara que “se trata de tarefas e não de competências e, ainda por cima, desacompanhadas das indispensáveis transferências financeiras”. Compreende-se a posição do município, já que se instalou a confusão, neste processo de descentralização. De qualquer modo, todos ficamos a perder.
2018 foi um ano positivo para a Indústria Têxtil e do Vestuário, porém 2019 traz consigo incertezas, sobretudo devido à conjuntura económica na Europa e no mundo. Soma-se a isto, as quebras dos mercados espanhol e inglês. Paulo Vaz, diretor-geral da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP) não esconde que depois de uma década de crescimento, o futuro apresenta muitos desafios às empresas, que conseguiram colocar, ao longo dos últimos anos, os têxteis num elevado patamar de reputação a nível mundial.
Sofia Abreu Silva
O
PINIÃO PÚBLICA: Qual o balanço que podemos fazer do ano de 2018 no que respeita ao desempenho da Indústria Têxtil e do Vestuário? PAULO VAZ: Foi um ano positivo, apesar de termos sentido que, após as férias, a dinâmica de crescimento enfraqueceu substancialmente, em razão da quebra de dois mercados importantes: a Espanha e o Reino Unido. As razões da retração destes dois mercados são diversas: em Espanha deve-se essencialmente à mudança da política de aprovisionamento da Inditex, talvez o maior cliente individual da Indústria Têxtil e do Vestuário (ITV) portuguesa, e no Reino Unido são as consequências do Brexit, com a desvalorização da libra e da grande incerteza que vive o consumidor local face ao futuro. Seja como for, em ter-
Paulo Vaz, diretor-geral da Associação Portuguesa do Têxtil
“A reputação do made in Portugal nos têxteis nunca esteve tão alta” mos objetivos, trata-se de um ano positivo, pois em termos de exportações o crescimento continuou e a expetativa é que ultrapasse os 5.3 mil milhões de euros, ou seja mais um recorde de vendas ao exterior. Mas, registou-se um abrandamento das exportações… O abrandamento, para já, é no ritmo de crescimento. Há que esperar até ao final do ano para perceber a sua grandeza. Em termos absolutos vendemos mais em 2018 do que em 2017 e voltámos a quebrar um recorde nas vendas ao exterior. As razões do abrandamento são as quebras em dois dos principais mercados, Espanha e Reino Unido, com especial destaque para o primeiro, que, felizmente, foram compensadas com outros destinos, como a Itália. Contudo, esta ainda é uma fase muito positiva para os têxteis? O ano de 2018 marca o fim do maior ciclo de expansão desta indústria, pois foram dez anos consecutivos de crescimento, algo que não há memória no sector. Recuperamos de uma crise violenta, determinada pela abertura dos mercados internacionais, entre outros choques competitivos diversos, e que terminou com a crise económica e financeira global. Desde 2009, a ITV recuperou tudo que tinha perdido, especialmente nas exportações, mas igualmente no volume de negócios e até algum emprego, conseguindo ganhos de produtividade extraordinários. Fez mais com menos e fê-lo de forma consistente e pub
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continuada, o que a transformou num “case study” de sucesso mundial.
trangeiro. É um bom exemplo de uma indústria tradicional que se soube modernizar, que incorpora naturalmente fatores críticos de competitividade, como o design e a inovação tecnológica, para se qualificar e diferenciar, sendo mesmo um “case study” internacional. É uma atividade tradicional num país desenvolvido que aplicou uma política de reindustrialização com sucesso. Nunca a reputação do ‘made in Portugal’ nos têxteis esteve tão alta ao nível global, pois é identificada com excelência produtiva, engenharia de produto, inovação tecnológica, design aplicado e serviço. Está também, cada vez mais, colada à sustentabilidade, um dos pilares estratégicos do seu desenvolvimento futuro. Mesmo em Portugal, onde o sector sofreu de uma má imagem criada pela classe política, sindicatos e outros supostos líderes de opinião, normalmente instalados em Lisboa e que nunca colocaram os pés numa fábrica, a perceção pública da indústria têxtil e vestuário portuguesa é francamente melhor, pois é sinónimo de alta qualidade, estando mesmo no discurso dos governantes quando citam sectores modelo da economia.
São cada vez mais as empresas têxteis a apostar nas principais feiras mundiais? Os têxteis portugueses estão à conquista do mundo? Sim. O programa de internacionalização que a ATP e ASM – Associação Selectiva Moda têm em curso, desde 2002, tem possibilitado a mais de 360 empresas participar em mais de 85 feiras em 35 países, todos os anos, com mais de 1000 participações. É um programa fortíssimo, talvez o mais importante da economia portuguesa, que não só consolida a presença das empresas do sector - especialmente PMEs - nas principais feiras internacionais, mas permite a diversificação de mercados e a procura de novos clientes e segmentos. É, sem qualquer dúvida, uma das razões do sucesso de uma década de exportações em permanente crescimento no sector. Apesar dos últimos terem sido positivos, esta é uma indústria que não se pode acomodar? Na economia dinâmica dos nossos dias, cada vez mais globalizada, mas sujeita a todo o tipo de influências, da geopolítica ao clima, da tecnologia à emergência de novos consumidores com um quadro de valores diverso, não há espaço para acomodação. Os êxitos de hoje não garantem que amanhã se perpetuem, antes pelo contrário, podem compelir-nos à complacência, que normalmente é fatal. O estado permanente dos agentes económicos na economia de hoje é de permanente alerta e em luta constante pela sobrevivência, procurando ler os sinais que o mundo vai dando e antecipando problemas e criando cenários de solução. Além disso, é fundamental que as empresas estejam cada vez mais bem dotadas de quadros qualifica-
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O sector têxtil e vestuário português tem dado, ao longo das últimas décadas, provas cabais dessa capacidade de reagir, adaptar-se e reinventar-se, sobrevivendo às mais duras provas, contrariando todos os prognósticos que o davam por liquidado, e reaparecendo sempre mais forte.”
dos, da gestão de topo às operações, pois governar organizações é algo cada vez mais profissional e não pode depender exclusivamente do voluntarismo empreendedor. O sector têxtil e vestuário português tem dado, ao longo das últimas décadas, provas cabais dessa capacidade de reagir, adaptar-se e reinventar-se, sobrevivendo às mais duras provas, contrariando todos os prognósticos que o davam por liquidado, e reaparecendo sempre mais forte. Considera que indústria têxtil e do vestuário portuguesa é acarinhada nacional e internacionalmente? A Indústria Têxtil e Vestuário portuguesa é hoje altamente reputada, no país e no es-
Quais são os principais mercados internacionais a que chegam os nossos têxteis? Os principais mercados continuam a ser na Europa. Os 5 primeiros mercados são Espanha, França, Alemanha, Reino Unido e Itália, que representam cerca de 80% de tudo que a ITV portuguesa vende ao exterior. Os Estados Unidos colocam-se em sexto, apesar de no ano transato ser quinto no ranking e a China aparece em décimo lugar, após outros países também europeus, embora com forte crescimento nas importações de Portugal. Há hoje empresas e jovens criadores que estão a lançar a sua marca própria. Isso é pub
opiniãopública: 31 de janeiro de 2019 um sinal positivo de empreendedorismo? É um sinal muito positivo, independentemente de as marcas vingarem ou não. Significa que o ecossistema da moda está vivo e em renovação, pelo que estes jovens talentos, seja em percurso próprio seja trabalhando para empresas, promoverão uma qualificação da oferta pela via do design, fazendo ascender ainda mais o sector na cadeia de valor. A ATP veio também, recentemente, alertar para a importância das novas tecnologias digitais. A indústria têxtil e do vestuário podem ganhar, claramente, com estas ferramentas? Mais do que ganhar, diria que trata de uma questão de sobrevivência. As empresas que não estiverem na economia digital dentro de alguns anos, mesmo que continuem a lidar com outras empresas, por via do “private label”, estarão fora da competição e condenadas ao desaparecimento. Ignorar esta realidade será fatal para muitas organizações, que, porventura, continuam a considerar o “core” do seu trabalho apenas o produto. Tão ou mais importante é a comunicação e a comercialização, que nos suportes digitais tem ferramentas poderosas para posicionamento se forem bem utilizadas. Seja numa lógica de indústria 4.0, seja numa lógica comunicacional ou de vendas. E há muito que fazer aqui. Há falta de mão de obra qualificada na IVT? Toda a indústria transformadora portuguesa tem carência de mão de obra a todos os níveis, incluindo a qualificada. A transformação do perfil da ITV portuguesa, que está em curso, exige, além disso, quadros qualificados em áreas diversas, para lá das tradicionais à indústria, como tecelões ou costureiras, em que se destacam as novas profissões mais tecnológicas e no domínio
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Diria que se fechou um ciclo de expansão, que 2019 será um ano de transição, difícil de perceber em que sentido vai evoluir, e que uma nova realidade terá de ser construída para fazer face à próxima década. Vai ser um período desafiante, muito exigente para as empresas e para a ATP, mas tal não significa que não nos mantemos positivos e determinados em enfrentar as dificuldades. Já foi assim no passado, tal como será sempre no futuro.”
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dos serviços, como comerciais de segunda mente com o Centro. A vinda para Famaligeração, com mais conhecimentos e mais cão permitiu estreitar essa colaboração, o que se traduz em diversos projetos comundo. muns, realizados e em curso. Além disso, Esta é uma indústria que agrega muita mão existe uma parceria entre o CITEVE e a Asde obra, embora muitos salários ainda sociação Selectiva Moda, que pertence à sejam baixos. Acredita que os salários ATP e que realiza as feiras do setor, em Pornesta indústria poderão ser mais elevados tugal e no exterior, traduzindo-se no caso no futuro? concreto de organizações conjuntas em Os salários baixos no sector foi um argu- mostras como a Techtextil, a Prémière Vimento que os sindicatos gostaram de usar sion, a Munich Fabric Start, a A+A ou na e abusar na sua lógica reivindicativa. As Modtissimo, os espaços ITechTextile e empresas certamente gostariam de poder Green Circle. Podemos dizer, sem sombra pagar mais, até porque o salário é funda- dúvida, que a ATP é a melhor promotora mental à motivação e fixação de talentos, global das competências do CITEVE. mas tal nem sempre é possível sem que a par da subida dos salários exista cresci- Estamos no arranque de um novo ano. mento na produtividade. Como exemplo, Quais as perspetivas para 2019 e os próxicito os últimos quatro anos, em que as re- mos anos? munerações no sector subiram de forma O ano de 2019 é um ano de grande inceracumulada mais de 20%, sem que tal fosse teza, atendendo aos sinais que nos cheacompanhado por igual subida na produti- gam da Europa e do mundo, revelando uma vidade, que se manteve, mesmo com cres- conjuntura económica em deterioração. As cimento, abaixo dos 10%. Não é difícil fazer quebras dos mercados espanhol e inglês as contas e perceber que, só neste particu- preocupam, pela escala destes e pela rapilar item, existiu uma perda de competitivi- dez com que essa contração se pode prodade de metade. A escassez de cessar, sem dar tempo a obter mão-de-obra, a integração de mais quadros compensações. Além disso, há algo mais qualificados e a servitização da indústria estrutural, que tem que ver com as alteravão naturalmente fazer subir os salários ções dos hábitos de consumo, especialnesta indústria nos próximos anos, mas, si- mente nas novas gerações, que podem multaneamente vai haver uma contração afetar os ciclos tradicionais deste negócio no volume de emprego, em que a produti- e obriga-lo a mudanças profundas, embora vidade terá de ser alcançada com mais me- sem sabermos ainda em que sentido. Diria canização e melhor organização de que se fechou um ciclo de expansão, que processos e “lay-outs”, o que implica 2019 será um ano de transição, difícil de menos mão de obra a operar. Fazer mais perceber em que sentido vai evoluir, e que com menos determina melhores salários, uma nova realidade terá de ser construída mas menos emprego. Será assim para fu- para fazer face à próxima década. Vai ser um período desafiante, muito exigente turo. para as empresas e para a ATP, mas tal não A ATP funciona junto ao Citeve. Como têm significa que não nos mantemos positivos sido este trabalho de parceria? e determinados em enfrentar as dificuldaA ATP é uma das entidades fundadoras do des. Já foi assim no passado, tal como será CITEVE e desde sempre cooperou estreita- sempre no futuro. pub
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“A nossa Indústria Têxtil e do Vestuário é uma das melhores do mundo” Comparada com todas as outras, a Indústria Têxtil e do Vestuário (ITV) é aquela que mais vezes se soube reinventar e ultrapassar os problemas, fossem eles endógenos ou externos e conjunturais, afirmando-se atualmente como uma indústria de referência aos mais diversos níveis. Esta é a visão de Braz Costa, diretor-geral do Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal, o Citeve, sobre a ITV portuguesa. A importância desta indústria no contexto da economia nacional é por demais conhecida muito graças ao trabalho que vem sendo desenvolvido ao longo dos últimos anos, “tornando-a numa indústria de vanguarda com forte componente de I&D (investigação e desenvolvimento), sendo uma das melhores do mundo”. A nível nacional ou internacional, os textos técnicos são fundamentais. Por isso mesmo, em muitas feiras e eventos em que o Citeve participa é usada a assinatura “Textiles are Everywhere”. Ou seja, os têxteis estão em todo o lado. E estão mesmo. Desde logo no vestuário ou nos artigos que usamos em casa. Mas há ainda os têxteis que se destinam a uma aplicação diferente como, por
exemplo, nos automóveis, nos aviões, na construção e arquitetura, nos processos industriais, entre outros. “Em concreto no sector têxtil nacional, a componente dos têxteis técnicos tem vindo também a crescer, contribuído para a afirmação de muitas empresas portuguesas no panorama internacional”, revela o diretor-geral do Citeve, instituição que tem trabalhado sobretudo nas áreas do automóvel, proteção individual, desporto, saúde, habitat e, mais recentemente, na área militar e da defesa. O bom momento que a ITV vive é também ele fruto do trabalho que o Citeve realiza, mas não só. “Procuramos contribuir para isso, mas deve-se sobretudo ao excelente trabalho que as empresas têm feito para se afirmarem e crescerem, procurando encontrar soluções inovadoras e de qualidade para que os seus produtos sejam personalizados à sua ambição, visão, ao grau de comprometimento, à sua dimensão, ao seu perfil tecnológico, ao seu sector de atuação, à sua cultura, no fundo, à sua realidade”, sustenta o responsável. Para Braz Costa, esta indústria destaca-se no nível de serviço as-
Braz Costa, diretor-geral do Citeve
O que faz o Citeve? O CITEVE apoia as empresas do Têxtil e do Vestuário no desenvolvimento das suas capacidades técnicas e tecnológicas, contribuindo para que as componentes de inovação, de qualidade, de diferenciação, entre outras, estejam sempre presentes. Para isso, disponibiliza às empresas um portefólio de serviços que vão desde a I&D e inovação até aos ensaios laboratoriais, passando pela consultoria técnica e tecnológica, a certificação de produtos, a formação, etc. O centro pode ajudar quem o procura, desde a geração de ideias de produto até à fase da sua comercialização.
sociado aos produtos que vende, na capacidade de resposta rápida e flexível, e no capítulo da qualidade do que produz. Contudo, para que a capacidade gerada nos últimos anos possa dar frutos no futuro, há passos a dar na captação de jovens que tragam, pelas suas competências, mais valor acrescentado ao sector. “Muito tem sido feito para que assim seja e a verdade é que o panorama está bem melhor do que em anos recentes. Os cursos superiores ligados ao sector, por exemplo, voltaram a ter considerável procura, mas o têxtil tem também atraído jovens de outras áreas de conhecimento”, afirma a propósito. Ainda assim, o setor enfrentará nos próximos tempos muitas dificuldades “em encontrar recursos humanos com qualificações adequadas, desde operadores a quadros superiores”. E quanto aos próximos anos? Braz Costa entende que os têxteis farão sempre parte das nossas vidas e estarão cada vez mais presentes em tudo aquilo que nos rodeia. “Serão cada vez mais intensos em tecnologia e serão cada vez mais obtidos em alinhamento com os mais avançados conceitos de sustentabilidade”. pub
opiniãopública: 31 de janeiro de 2019
ESPECIAL
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Famalicão Cidade Têxtil: “orgulho e afirmação territorial” A marca “Famalicão Cidade Têxtil” foi apresentada pela Câmara Municipal de Famalicão, em fevereiro de 2018, na iTechStyle Summit, no Porto. Na verdade, a marca veio essencialmente formalizar aquilo que o concelho já é há mais de um século: um importante centro de produção, investigação e desenvolvimento do setor têxtil. “A marca vem impulsionar um conceito de produção e de atividade económica que vai muito além dos muros das empresas”, começa por afirmar o presidente da Câmara de Famalicão. Paulo Cunha considera que a marca já existia, faltando “reservála para o nosso concelho e fazer dela uma bandeira do orgulho e da afirmação territorial”. Como recorda o edil, o aparecimento das primeiras algodoeiras, nas margens do rio Ave, em finais do século XIX, colocaram Famalicão no centro da revolução industrial em Portugal. Desde então, muitas empresas do têxtil foram erguidas, empregando, ao longo dos anos, muitos milhares de gerações de famalicenses. “Atualmente, a importância da indústria têxtil no concelho mede-se através dos números do Instituto Nacional de Esta-
tística (INE), que indicam a existência no território de aproximadamente 900 empresas, que empregam cerca de 11 mil pessoas e geram um volume de negócios na ordem dos 810 milhões de euros”, contabiliza, vincando que os dados confirmam a importância do têxtil famalicense para a robustez desta atividade económica em Portugal. Paulo Cunha entende que a boa margem destes números corresponde à “produção e ao desenvolvimento de têxteis técnicos, que representam valor acrescentado, inovação e futuro, fazendo Famalicão pulsar cada vez mais”. Os objetivos da marca “Famalicão Cidade Têxtil” passam por promover a inovação, captar novos investimentos e atrair talentos. Mas há outros, nomeadamente a promoção da responsabilidade social das empresas e dos centros de competência, projeção da cidade no plano nacional e internacional e o seu potencial cultural e turístico, bem como o reconhecimento da excelência dos seus gestores e profissionais. A competência e a dedicação dos profissionais deste setor espelham, considera o autarca famalicense, o orgulho que representa trabalhar numa indústria tão inova-
Famalicão assume-se, desde o ano passado, como “Cidade Têxtil”
dora, tecnológica e dinâmica, quanto tradicional e de fortes raízes históricas. “É um setor que a todos prestigia e que o Município deve enaltecer e promover”. À conquista do mundo A criação da marca “Famalicão Cidade Têxtil” trouxe novas sementes a uma terra já fértil, potenciando “um cluster bem fecundado por empresas e pelo Citeve e CeNTI, que são centros de conhecimento, investigação e inovação de dimensão mundial”, que “garantem às emprepub
sas o know-how e o conforto necessários para apostarem em novas áreas e inovarem cada vez mais”. Com a marca Cidade Têxtil, a autarquia conseguiu também intensificar “relações de parceria e colaboração com instituições ligadas à indústria e de que é exemplo o protocolo celebrado com a Associação Têxtil e Vestuário de Portugal para facilitar o acesso das empresas famalicenses aos projetos de apoio à internacionalização”. Já em junho, a marca ganhou projeção internacional com a sua
apresentação num festival de negócios, realizado em Liverpool, cidade com a qual Famalicão está a intensificar relações de diplomacia económica”. Para o presidente da Câmara de Famalicão, esta foi uma presença “importante” do ponto de vista da cooperação como forma de acesso a novas oportunidades que potenciem a internacionalização do nosso concelho. “Estamos a criar e a dinamizar pontes e novas partilhas que garantem o desenvolvimento de projetos conjuntos”, refere. Para a autarquia, o balanço é “francamente positivo, principalmente porque se tem conseguido valorizar e rentabilizar esta marca de referência e acrescentar dimensão, notoriedade e reconhecimento para o território e para as empresas famalicenses”, afirma Paulo Cunha. Quanto ao futuro, a visão estratégica, aponta o edil, passa por chegar, cada vez mais, ao reconhecimento, nacional e internacional, como uma cidade de importância capital para o setor, através de uma aposta clara no reforço da capacidade instalada em tecnologia, infraestruturas e recursos humanos. “Com o que que temos no território, ao nível institucional e de recursos humanos, a nossa ambipub
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opiniãopública: 31 de janeiro de 2019
Jogadas de entendimento entre Feliz e Walterson redundaram em mais um triunfo
1-2 Estádio Municipal 25 de Abril
Extremos tocaram-se e fez-se luz
Árbitro: Pedro Ramalho (AF Évora) Aux: Pedro Sancho e Luís Diogo
FC Penafiel FC Famalicão R. Defendi Victor Garcia Ângelo Meneses Ricardo David Luís Ciss Deni Hocko R. Guzzo (F. Oliveira 57’) Feliz (D. Furtado 72’) Fabrício (Anderson 86’) Walterson
Treinadores Armando Evangelista
Sérgio Vieira
Golos: Feliz (32’); Walterson (49’) e Areias (90+3’) Cartões Amarelos: . D. Hocko (40’); V. Garcia (42’) e Gustavo Costa (45+3’)
Cartões Vermelhos: Não houve
Filipe Jesus Apesar de atuar no Estádio 25 de Abril, não se assistiu a qualquer revolução na campanha imponente do Futebol Clube (FC) de Famalicão na II Liga. O conjunto às ordens de Sérgio Vieira cumpriu mais uma etapa com nota elevada, muito por culpa de Feliz e Walterson, extremos que deixaram a sua impressão digital num resultado que deixou os penafidelenses cada vez mais longa da zona de subida. Os jogadores do FC Famalicão interiorizaram a mensagem do treinador e entraram determinados em não deixar escapar o líder Paços de Ferreira. Na tentativa de quebrar o jejum pessoal de golos, o irrequieto Walterson deixou o primeiro aviso num remate forte que passou ao lado da baliza. A entrada autoritária dos famalicenses traduzia-se numa criteriosa posse de bola e na construção de boas jogadas coletivas. Num desses lances, Feliz trocou as voltas ao opositor direto e centrou para Walterson voltar a assustar o guardião
tendência da primeira metade. Muito sólido em termos defensivos, o FC Famalicão era uma equipa muito compacta e com as linhas muito próximas. A melhor prova disso foi o lance do primeiro golo, que teve origem em mais um roubo de bola de Ciss. A bola seguiria para os pés de Walterson, que descobriu Feliz no interior da área e este apenas teve de encostar para o único golo da primeira metade. Depois de uma etapa inicial de domínio famalicense, a equipa da casa entrou disposta a chegar ao empate. No entanto, esta estratégia iria ruir, novamente por ação direta de Feliz e Walterson. O camisola 30 retribuiu a gentileza e assistiu, de forma primorosa, o brasileiro, que voltou aos golos depois de um período alargado sem fazer o gosto ao pé. O FC Penafiel alargou a frente de ataque com a entrada de Areias e passou a apostar num futebol mais direto. Para a área famalicense foram lançados muitos cruzamentos, mas apenas um teria um desfecho positivo para a equipa da casa. O golo de Areias serviu apenas Ivo Gonçalves. conseguiu ripostar, numa dupla como consolo para os penafidelenO FC Penafiel mostrava-se ino- oportunidade que serviu para colo- ses e, para lamento dos famalicenperante em termos ofensivos. Uma car em sentido a equipa forasteira. ses, quebrou um longo registo de incapacidade à qual apenas Pires Foi, de resto, uma exceção à jogos sem sofrer. FC Famalicão
Ivo Gonçalves Hélio Cruz João Paulo Vinícius Daniel Martins Rafa Sousa (Tiago Ronaldo 73’) Vasco Braga Gustavo Costa (Areias 60’) Ludovic (Yuri Araújo 69’) Pires Fábio Abreu
MELHOR Famalicão:
Walterson Repartiu este estatuto com Feliz. Um golo e uma assistência coroaram uma exibição em que deixou o improvisado lateral direito Hélio Cruz de cabeça à roda. É importante que se sinta confiante para a fase de todas as decisões.
Registo histórico na II Liga A vitória em Penafiel foi, naturalmente, saborosa. No entanto, os famalicenses terão deixado o Estádio 25de Abril com um sentimento agridoce, pois tiveram perto de entrar duplamente no livro de recordes da II Liga. O tento de Areias impediu os famalicenses de completarem um assinalável registo de nove jogos sem sofrer golos, que
iria constituir-se como um recorde absoluto na II Liga, já que apenas Leixões (2005/06) e Vitória SC (2006/07) conseguiram fechar a baliza durante oito partidas seguidas. Apesar desse lamento, o FC Famalicão e, no caso particular Rafael Defendi, já gravaram o nome a letras de ouro na história da competição. Sem sofrer golos desde os 74 minutos do duelo com a UD Oliveirense, o guardião brasileiro conseguiu totalizar 826 minutos sem ter a baliza inviolada, registo que lhe permitiu estabelecer uma nova marca na competição, que estava na posse de Fernando Baptista, guarda-redes que defendeu a baliza do Leixões no período acima referido. veja em www.famatv.pt ou
CLASSIFICAÇÃO
1. P. Ferreira 2. FC FAMALICÃO 3. Benfica B 4. Estoril 5. Mafra 6.Académica 7. Porto B 8. Penafiel 9. Farense 10. Varzim 11. Leixões 12. Vitória B 13. Cova da Piedade 14.Ac. Viseu 15. Braga B 16. UD Oliveirense 17.Arouca 18. Sp. Covilhã
RESULTADOS
II LIGA J
19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 19 18 19 19 19 19 18
V
14 12 10 10 9 9 8 8 6 7 7 5 5 5 6 4 4 4
Farense , 0; Porto B, 0 Vitória B, 1; Mafra, 2 UD Oliveirense , 5;Ac. Viseu, 3 Sp. Covilhã-Cov. Piedade (06 fevereiro) Varzim, 2; Leixões, 1 Benfica B, 3;Arouca, 1 Estoril, 2; Braga B, 1 Penafiel, 1; FC FAMALICÃO, 2 P. Ferreira, 2;Académica, 0
E
1 5 4 3 4 3 4 2 7 4 3 5 5 5 1 7 6 5
D GM
4 2 5 6 6 7 7 9 6 8 9 9 8 9 12 8 9 9
28 26 28 30 27 22 23 24 23 19 18 20 12 19 23 21 21 17
GS
9 13 17 20 22 22 23 24 19 23 20 25 25 32 25 28 28 26
PRÓXIMA
P
43 41 34 33 31 30 28 26 25 25 24 20 20 20 19 19 18 17
Braga B - Farense Sp. Covilhã - Varzim FC FAMALICÃO - P. Ferreira Arouca -Ac. Viseu Académica - Vitória B Leixões - Estoril Cova da Piedade - UD Oliveirense Porto B - Penafiel Mafra - Benfica B
Luís Rocha confirmado e Avto a caminho Tal como o OPINIÃO SPORT adiantou na passada semana, Luís Rocha, de 32 anos, assinou pelo Futebol Clube de Famalicão. O defesa central conseguiu a desvinculação dos bielorrussos do Dinamo de Minsk, com quem tinha mais um ano de contrato, e comprometeu-se com o clube famalicense até 2021. Jogador com vasta experiência no futebol português, com especial destaque para as duas épocas na I Liga ao serviço do CD Feirense, Luís Rocha cumpriu, esta temporada, quatro jogos na Liga Europa, ao serviço do Dinamo Minsk, equipa que ajudou a terminar a Liga da Bielorrússia em 3º lugar.
Luís Rocha, em duelo com Marega, capitaneou a equipa do Feirense
Avto a um pequeno passo Em contagem decrescente para o fecho do mercado, agendado para esta quinta-feira, os clubes agilizam alguns processos para colmatar algumas lacunas existentes no plantel. Relativamente ao FC Famalicão, as saídas de João Mendes e Willian foram apenas solucionadas
com a entrada de Damien Furtado. Nesse sentido, a SAD está ainda disposta a fazer um último esforço para oferecer mais um extremo ao técnico Sérgio Vieira. O nome de Avto é o preferido entre as hostes famalicenses, estando o internacional georgiano muito perto de assinar pelo segundo classificado da II Liga. O ala cumpriu a primeira metade da temporada em Trás-os-Montes, ao serviço do Desportivo de Chaves, pelo qual cumpriu 18 jogos e fez um golo. Apesar dos números, Avto chegou a acordo com os transmontanos para rescindir o contrato que ligava as duas partes desde o início da temporada e, dessa forma, é um jogador livre para assinar pelo FC Famalicão. Internacional em três ocasiões, Avto ganhou notoriedade no Gil Vicente, clube onde esteve quatro temporadas, duas delas no primeiro escalão do futebol português. A possibilidade de regressar à elite na próxima época terá sido um dos argumentos apresentados pela SAD famalicense para convencê-lo a assinar.
opiniãosport: 31 de janeiro de 2019
FC Famalicão
Sonho da subida dos sub-19 começa na Maia Os sub-19 do Futebol Clube (FC) de Famalicão já têm estabelecido o calendário de jogos que vão realizar na fase de subida da 2ª Divisão Nacional. O conjunto famalicense já sabe que irá iniciar a luta pela promoção ao escalão máximo da categoria na Maia, frente à UD Nogueirense, em partida agendada para 16 de fevereiro. Seguir-seão receções ao Nacional e a outro representante da Região Autónoma da Madeira (falta ainda definir o apurado). Posteriormente, está reservada a visita a Vizela, fechando a primeira volta com a receção à UD Oliveirense.
Liga de Futsal O campeonato de Infantis foi o único da Liga de Futsal de Famalicão a contemplar uma jornada no passado domingo. A 5ª jornada terminou com os seguintes resultados: Recreio Desportivo 5-2 A2D-Didáxis; AD Esmeriz 1-3 ADECA-Castelões; Sportfut/FC Vermoim 4-0 GCR Alvarelhos e Estrelas do Ave-Ribeirão 0-8 AJ Joane. O campeonato de Escolas regressa no próximo domingo, com os jogos ADECA-Castelões – AD Esmeriz (9h30 – Pav. Vermoim); GCR Alvarelhos-AJ Joane (10h30 – Pav. Vermoim) e Recreio Desportivo-Sportfut/FC Vermoim (15h15 – Pav. Didáxis). Ainda no domingo vai disputar-se o encontro entre AJ Joane e A2D-Didáxis, ainda em atraso da 1ª jornada. O pontapé de saída está marcado para as 11h30, no Pavilhão de Vermoim. Ainda no domingo vão iniciar-se os campeonatos de Iniciados e Minis. No primeiro escalão vai disputar-se o encontro entre Sportfut/FC Vermoim e A2D-Didáxis (16h15 – Pav. Didáxis), ao passo que Recreio Desportivo e GCR Alvarelhos vão medir forças em Minis. A partida está marcada para as 14h30, no Pavilhão da Didáxis.
Willian muda-se para o FC Arouca Willian já não é jogador do Futebol Clube de Famalicão. O extremo brasileiro, que tinha sido titular nos últimos jogos, desvinculou-se do clube famalicense para se juntar ao FC Arouca, equipa que está na 16ª posição da tabela classificativa. O extremo brasileiro foi contratado na última temporada, na qual foi quase sempre primeira opção quer de Dito quer de Vasco Seabra. Na época de estreia no futebol europeu, Wiillian totalizou 37 jogos e assinou nove golos. Já esta temporada, esteve na sombra de Feliz e Walterson até às últimas jornadas, na qual aproveitou a lesão e o castigo de Feliz para atuar na condição de titular. No entanto, o regresso do camisola 30 e a contratação de Damien Furtado podem ter traçado o destino do brasileiro, que encarou o desafio lançado pelo FC Arouca como uma boa oportunidade para ser utilizado com regularidade.
FC Arouca
FUTEBOL
Benfica de João Marques fixa novo recorde de golos A temporada de estreia da equipa de futebol feminino do Sport Lisboa (SL) e Benfica tem sido pródiga em goleadas. A equipa orientada pelo famalicense João Marques tem sido um autêntico rolo compressor na Série D da II Divisão Nacional e a Casa do Povo do Pego foi a última vítima da apurada veia goleadora. As águias cilindraram a equipa de Abrantes, tendo a goleada (32-0) entrado, desde já, para a história do futebol feminino em Portugal, dado ser o resultado mais expressivo de sempre. Darlene, com 10 golos, foi a figura de mais um resultado volumoso da equipa encarnada, que totaliza 257 golos, sem ter de sofrer um tento. O SL Benfica cional e é o mais sério candidato ainda conhecido o sabor amargo lidera a Série D da II Divisão Na- a subir ao escalão máximo. pub
SL Benfica
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opiniãosport: 31 de janeiro de 2019
Quatro equipas do concelho de Famalicão continuam em prova na Taça da Associação de Futebol de Braga. Ribeirão FC, São Cosme, GD Louro e Bairro FC saíram vitoriosos dos encontros deste domingo e asseguraram a qualificação para os oitavos de final da prova. À semelhança do que ocorreu na ronda anterior, na qual eliminou o Forjães, o Desportivo São Cosme (na foto) voltou a vestir o papel de tomba-gigantes. A equipa orientada por Marco Aurélio, que atua na 1ª Divisão, levou a melhor sobre a UD Vila Chã, emblema que milita na Divisão de Honra, e fez história no clube, que nunca tinha conseguido atingir os oitavos de final. Já o Ribeirão FC confirmou a teórica superioridade sobre o Sequeirense( ver peça nesta página). Em destaque esteve
igualmente o GD Louro. Embora tenha visto João Barros ser expulso ainda na primeira metade, a formação comandada por Tonanha conseguiu superar o Celoricense, que lidera a Série B da Divisão de Honra. Depois do empate a uma bola no final do tempo regulamentar, a equipa do Louro foi mais forte no desempate por penáltis e garantiu o bilhete para a próxima fase. Por fim, o Bairro FC fez valerse do fator casa perante o Pica. Dois golos na sequência de lances de bola parada valeram a vitória e o apuramento do conjunto famalicense para os oitavos de final. Em contraponto, nesta eliminatória foram eliminados CD Lousado (derrota contra o MARCA por 4-0) e Ruivanense AC (desaire ante o Desportivo de Ronfe por 0-4).
Galos cantaram mais alto culdades para criar perigo junto da baliza de Wellington Luís. A persistência dos gilistas seria materializada à entrada dos últimos dez minutos. Silas rematou fora do alcance do guardaredes Gabi Souza e deu a vitória à turma gilista.
CAMP. PORTUGAL CLASSIFICAÇÃO
Gil Vicente
S. Cosme protagoniza mais uma surpresa
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FUTEBOL
Num duelo sem qualquer implicação em termos classificativos, em virtude da reintegração do Gil Vicente na I Liga na próxima temporada, a Associação Desportiva Oliveirense perdeu por 1-0. O nigeriano Silas foi o único a descobrir o caminho do golo, tendo resolvido uma partida em que Flávio das Neves aproveitou para
estrear Gabi Souza e Maurício Martins e dar minutos de competição a três jogadores da formação. O Gil Vicente foi a equipa mais empreendedora e dispôs de várias ocasiões de golo. Mais remetida para o setor mais recuado, a formação de Oliveira Santa Maria sentiu algumas difi-
1. Vizela 2. Trofense 3. S. Martinho 4. Fafe 5. Felgueiras 6. Mirandela 7. Chaves Satélite 8. Montalegre 9. Merelinense 10. P. Salgadas 11. M. Fonte 12. Torcatense 13. Caç. Taipas 14. AD OLIVEIRENSE 15. Limianos 16. Vilaverdense 17. Mirandês 18. Gil Vicente
RESULTADOS
J
19 19 19 19 19 19 18 19 19 19 19 19 18 19 19 19 19 19
V
13 12 11 11 12 10 8 6 4 6 5 5 4 5 3 3 2 14
Fafe, 0; M. Fonte, 0 Trofense, 0; Felgueiras, 1 Mirandês, 1; Montalegre, 2 Torcatense, 1; Mirandela, 3 Vilaverdense, 0; Vizela, 2 Chav. Satélite, 4; Merelinense, 0 Limianos, 0; Caç. Taipas, 1 S. Martinho, 3; P. Salgadas, 1 Gil Vicente, 1AD OLIVEIRENSE, 0
E
4 4 7 4 2 4 6 6 9 2 4 3 4 1 5 2 3 2
SÉRIE A
D GM
2 3 1 4 5 5 4 7 6 11 10 11 10 13 11 14 14 3
47 36 31 28 28 36 33 20 23 23 23 20 17 19 13 17 11 41
GS
6 19 13 15 16 22 24 26 28 38 32 38 28 41 30 44 31 15
PRÓXIMA
P
42 40 37 37 35 31 30 24 20 20 19 18 16 16 14 11 9 0
M. Fonte - Mirandês Montalegre - Torcatense Felgueiras - Fafe Mirandela - S. Martinho P. Salgadas - Trofense AD OLIVEIRENSE - Limianos Merelinense - Vilaverdense Caç. Taipas - Gil Vicente Vizela - Chaves Satélite
Ribeirão FC apura-se para os oitavos de final dor aos 26 minutos, por intermédio de Tiago Pereira. Os locais não se renderam e a pressão viria a dar frutos a cinco minutos do intervalo. Manuel cabeceou de forma certeira e assinou o golo do empate. Algo surpreendido pela postura da formação da casa, o Ribeirão FC logrou subir de rendimento com as alterações. Bem mais pressionantes, os locais conseguiram obter o segundo golo através de uma boa jogada, concluída pelo reforço Diogo Júnior. O Sequeirense não desistiu, mas o marcador voltaria a mexer para o lado ribeirense. Vitó encarregou-se de fechar as contas do resultado, que deu a qualificação para os oitavos de final.
AD Ninense volta a reforçar-se Depois de Márcio Sousa, a Associação Desportiva Ninense voltou a recrutar um jogador no Torcatense. Trata-se do defesa Rui Jesus, de 22 anos, que fez seis jogos ao serviço da equipa de São Torcato na primeira metade da temporada. Formado no Vitória Sport Clube e no Moreirense, o lateral direito foi cedido, nos dois primeiros anos enquanto sénior, ao Serzedelo pelo emblema de Moreira de Cónegos. Depois de dois anos na turma vimaranense, Rui Jesus rumou ao Vieira Sport Clube na última época. No entanto, a passagem por Vieira do Minho durou foi curta, já que o lateral mudou-se para o Berço SC no decorrer da temporada, ainda a tempo de ajudar a equipa a subir à Pró-Nacional. Já esta época viveu a primeira experiência numa competição nacional. Rui Jesus participou em seis jogos do Campeonato de Portugal, maioritariamente na condição de suplente utilizado, e esta mudança para Nine foi, por isso, uma oportunidade para recuperar ritmo de jogo.
O Ribeirão Futebol Clube confirmou o favoritismo no jogo dos 16 avos de final da Taça da Associação de Futebol de Braga, ao levar a melhor sobre o Sequeirense FC por 1-3. Pese embora milite em dois escalões abaixo do adversário, a equipa da casa cedo mostrou intenção de fazer uma gracinha. O Sequeirense FC ensaiou boas jogadas e colocou em sentido, em algumas ocasiões, o guarda-redes João Cruz, que regressou após longa ausência. No entanto, seria o Ribeirão FC a colocar-se na frente. Apoiada por um número interessante de adeptos, a equipa ribeirense adiantou-se no marca-
Meninas em fim de semana negativo Já em feminino, a equipa sénior foi derrotada pelo Freamunde por 5-3 e foi ultrapassada pelo adversário na tabela classificativa, onde se encontra agora na 4ª posição da Série A. Já as sub-19 perderam frente ao Castelo da Maia por 1-0. No jogo grande da 14ª jornada da Série B do Campeonato Nacional, as maiatas foram melhores no primeiro tempo, período no qual fez o único jogo da partida. Na segunda metade, as ribeirenses mudaram o sistema atacante e fizeram por merecer o golo do empate. Em bom plano esteve a guardiã Adriana Rocha, que voltou a mostrar credenciais. JT pub
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FUTEBOL
opiniãosport: 31 de janeiro de 2019
Adriana Rocha volta à seleção nacional
A famalicense Adriana Rocha, guarda-redes do Ribeirão Futebol Clube, foi chamada pela equipa técnica da seleção nacional feminina sub-17 para cumprir um estágio de preparação, que se vai realizar em Quiaios, na Figueira da Foz, entre os dias 4 e 6 de fevereiro.
ADJ Mouquim à procura de guarda-redes A Associação Desportiva e Juventude de Mouquim está a promover captações na equipa de futebol feminino. Na tentativa de encontrar guarda-redes para as várias equipas da formação, os responsáveis técnicos da equipa de Mouquim desafiam as jovens que gostem de defender a baliza a aparecer nos treinos que se realizam às segundas, quartas e sextas.
Duplo pódio para o Atlético Vale S. Martinho
FC Vermoim na final four da Taça de Portugal O Futebol Clube (FC) de Vermoim garantiu, este domingo, o direito a estar na final four da Taça de Portugal de futsal feminino, depois de ter vencido o Clube Desportivo Ourentã por 1-2. Um golo de Márcia Ferreira na primeira metade e outro da capitã Ana Azevedo já no decorrer do segundo tempo valeram o apuramento para a fase final da competição, para a qual também se qualificaram SL Benfica, Novasemente e Águias Santa Marta. Entretanto, já está definido o calendário da fase de apuramento de campeão nacional de futsal feminino, na qual estará envolvido o FC de Vermoim. A se- ção da equipa famalicense a gunda fase do campeonato ini- casa da Quinta dos Lombos. cia-se a 24 de fevereiro e a ronda A agenda do emblema de Verinaugural reserva uma desloca- moim inclui ainda as partidas
com Golpilheira (2ª jornada); Santa Luzia (3ª); Novasemente (4ª); SL Benfica (5ª); Sporting CP (6ª) e Nun’Álvares (7º).
ADC S. Mateus eliminada da Taça de Portugal A Associação Desportiva e Cultural de São Mateus caiu na 4ª eliminatória da Taça de Portugal de futsal masculino, depois de perder (5-4) frente ao Grupo União Recreativo Desportivo MTBA, equipa que disputa igualmente a 2ª Divisão Nacional. Os golos de Sueco, Paulinho (2) e JP foram insuficiente para evitar a eliminação da Oliveira São Mateus, que vai agora concentrar-se na II Divisão, onde tenta ainda garantir o apuramento para a fase de promoção. Entretanto, a equipa de juniores da ADC S. Mateus bateu o CR Candoso por 2-4 e terminou a Série B do Campeonato Distrital, tendo garantido a qualificação para a fase de apuramento de campeão.
SC Cabeçudense cimenta liderança A 14ª jornada do Campeonato Distrital de futsal masculino permitiu ao Sporting Clube Cabeçudense. A folga do Contacto Futsal, segundo classificado, foi devidamente aproveitado pela equipa orientada por Ricardo Costa, que bateu (8-4) a Juventus Real e alargou a vantagem para o mais direto perseguidor. Orlando e Jorginho, com dois golos, foram os principais destaques do emblema de Cabeçudos, pelo qual faturaram ainda Ricardo Vaz, Dani Moniz, Hugo Ribeiro e Luís Silva. O SC Cabeçudense soma agora 30 pontos, mais cinco que o Contacto Futsal, equipa que tem, porém, uma partida em atraso.
O Atlético de Vale S. Martinho – Restaurante Marco alcançou saldo positivo no Campeonato Regional de Corta-Mato Longo, prova inserida no Campeonato do Norte de Corta-Mato Longo. No evento disputado em Felgueiras, no passado sábado, Liliana Alexandra sagrou-se vice-campeã regional de juniores femininos, tendo ficado ainda em 8º lugar da Zona Norte, depois de ter concluído a prova em 32m26s. Já no Regional de Braga, Nuno Ribeiro percorreu os 8 km em 3245s e ficou no 3º lugar, tendo sido 12º classificado no Campeonato da Zona Norte.
EARO imperial no Seixal
Luís Santos em prova de Cross Luís Santos viajou até Marvila, Lisboa, no passado domingo, para participar no I Duatlo Marvila. Na prova referente ao Campeonato Nacional de Clubes Cross, o atleta famalicense concluiu o percurso em 1h38m, marca que valeu o 12º lugar do escalão e a 56ª posição da geral.
A Escola Atletismo Rosa Oliveira esteve em plano de evidência na 4ª Eco Run Corta Mato, prova realizada em Paio Pires, no Seixal, no passado domingo. A equipa joanense conquistou 11 pódios individuais e quatro coletivos entre os escalões de Benjamins a Veteranos. As principais figuras da EARO foram Francisco Silva (1º em Iniciados); Ana Faria (1ª em Iniciados); Rui Oli-
veira (1º em Juvenis); José Araújo (1º em M60) Afonso Silva (2º em Benjamins); Beatriz Fernandes (2ª em Juvenis); Nuno Fernandes (2º em Sub-23); Maria Machado (3ª em Benjamins); Ana Marinho (3ª em Juvenis); Leandro Martins (3º em Seniores); Anabela Silva (3ª em F40). Em termos coletivos, a equipa de Joane garantiu a vitória nos escalões de Benjamins a Iniciados.
opiniãosport: 31 de janeiro de 2019
Conhecida como a capital da ourivesaria, Gondomar vai transformar-se, entre 15 e 17 de fevereiro, na catedral do futsal feminino. A primeira edição do Campeonato da Europa irá juntar Portugal, Ucrânia, Espanha e Rússia, e as expectativas lusas são altas. A capitã Ana Azevedo é a porta-voz do otimismo português, recaindo na famalicense grande parte das esperanças de uma equipa que espera contar com o apoio do público.
PINIÃO SPORT: Como se sente a menos de um mês da primeira edição do Campeonato da Europa de futsal feminino? Ana Azevedo: Admito que já me sinto muito ansiosa, pois é um momento pelo qual esperávamos há muitos anos. Queremos muito que chegue rapidamente o dia 15 de fevereiro para podermos realizar o primeiro jogo. Temos de saber gerir essa vertente emocional, mas sei que todas as jogadoras estão determinadas e cientes daquilo que queremos fazer nesta competição.
O
A convocatória reúne uma mescla de experiência e juventude. Pode ser positivo juntar duas gerações de jogadoras? É um misto muito bonito e que considero ser algo muito importante. As mais novas trazem irreverência e as mais experientes acabam por dar maior maturidade ao grupo. É uma combinação que deu frutos no futsal masculino, onde fomos campeões europeus, e espero que possamos seguir as mesmas pisadas.
estes jogos que nós mais gostamos de parti- e as jogadoras só têm a agradecer esse escipar e aqueles que nos vão preparar real- forço. Além disso, julgo que esta primeira edição fará com que surjam mais seleções e isso mente para o Europeu. seria importante para subir o nível competiO jogo frente à Rússia ficou marcado pela sua tivo da modalidade. lesão, não conseguindo mesmo conter as lágrimas. Chegou a temer que esse problema a Estreou-se pela seleção nacional em 2010. De impedisse de estar no Europeu? lá para cá o que mudou na seleção nacional? O primeiro impacto foi o de pensar que iria Assistiu-se, sem dúvida, a uma grande evofalhar o Europeu. A lesão foi no mesmo pé ao lução. Em 2010 ainda não tinha sido criado o qual tinha sido operada há sensivelmente Campeonato Nacional, existindo apenas uma um ano e revivi, nessa altura, todos os mo- Taça Nacional, que se disputava depois de jomentos pelos quais tinha passado. garmos uma prova distrital. O Campeonato Nacional permitiu aumentar o nível competiAssim que percebeu que a lesão não era tão tivo e disso tirou proveito a seleção e, por inegrave foi como se tivesse saído um peso de rência, o futsal em Portugal. Numa fase cima das costas? inicial, juntamo-nos apenas durante uma ou Foi uma alegria enorme quando soube que duas semanas para preparar a participação não tinha nada realmente grave, pois seria num torneio mundial. Atualmente, a FPF está muito mau não poder participar no Europeu. mais organizada e dispensa maior atenção Sempre disse querer fazer história e para isso ao futsal feminino e as jogadoras só poderão tenho de estar no Europeu. estar agradecidas a essa situação.
Perfil
Na preparação para o Europeu, Portugal realizou, curiosamente, amigáveis com Espanha e Rússia. A que se deveu esta escolha por equipas que vão participar na competição? Para muitas pessoas poderá ser uma decisão com pouca lógica, mas penso que estará relacionada com a competitividade que o selecionador pretendia ter nesses jogos. São
futsalista do FC Vermoim e da seleção portuguesa
“Temos tudo para sermos campeãs da Europa”
A meia-final será frente à Ucrânia. Que jogo poderemos esperar? As quatro equipas têm capacidade para vencer o Europeu, até porque todas querem fazer história e vencer a primeira edição. Seria muito errado da nossa parte pensarmos que a Ucrânia é uma seleção fraca, pois para estar na prova tem de ter muita qualidade. Da nossa parte, teremos de colocar em prática o valor que nos reconhecem, pois só no campo é que se vencem os jogos e é aí que quereEsta era uma competição que já se impunha? mos garantir o apuramento para a final. Sim, embora não seja minha intenção aponA vertente emocional será fundamental para tar o dedo a quem tem a responsabilidade de organizar as competições. Prefiro elogiar o Portugal sair vitorioso desta prova? Será importante saber gerir as emoções. Se facto de terem criado o Europeu, sobretudo a não o fizermos aquilo que poderá ser visto Federação Portuguesa de Futebol (FPF), pois como o nosso sexto jogador, neste caso o pú- fez muita força para que isso fosse possível blico, poderá transformar-se num jogador do adversário. Temos de estar conscientes de que os adeptos estarão lá para nos apoiar e, acima de tudo, estar centradas em aplicar a estratégia que for definida pelo selecionador. Nome: Ana Patrícia Abreu Azevedo Mas poderemos atribuir a Portugal alguma dose de favoritismo? Teremos um apoio com o qual as restantes seleções não poderão contar. Fico muito feliz pelo facto de Portugal receber a primeira edição do Campeonato da Europa e isso será muito importante para a nossa equipa.
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Ana Azevedo
ENTREVISTA
Filipe Jesus
MODALIDADES
Naturalidade: Castelões Nascimento: 28/07/1986 (32 anos)
Ainda não é fácil viver apenas do futsal feminino em Portugal. Acredita que tal será possível num futuro próximo? Não sei se será uma realidade a breve prazo, mas acredito que em Portugal poderão existir jogadoras totalmente profissionais. É para atingir essa meta que todos devemos lutar.
A eleição de duas jogadoras da seleção, a Fifó e Ana Catarina, para os prémios Futsal Awards é mais um reconhecimento do crescimento da modalidade? É uma prova da evolução do futsal feminino em Portugal e não tenho dúvidas em afirmar que somos as melhores. Ainda há pouco tempo vencemos os Jogos Olímpicos da Juventude e ficou demonstrado que quando acreditamos em nós próprios somos melhores do que os outros. É um pensamento que deve ser, de resto, extensível a todos os portugueses. Como capitã, será essa mensagem de otimismo que irá transmitir ao grupo? Vou transmitir, acima de tudo, que o nosso grupo tem tudo o que é preciso para sermos campeãs da Europa. Temos de lutar, saber competir e dar tudo de nós para conseguirmos a vitória. Que características salienta nas seleções que estarão presentes nesta final four? A Ucrânia e a Rússia são seleções muito parecidas. Destacam-se pelo poder físico das jogadoras, que, embora menos evoluídas do ponto de vista técnico, são disciplinadas em termos táticos. Além disso, são equipas muito coesas e frias. Quanto à Espanha, é uma formação algo parecida com a nossa. Tem jogadoras muito técnicas e, acima de tudo, são reconhecidas pela capacidade tática. Relativamente à nossa seleção, julgo que temos todas as qualidades dos nossos adversários, com especial relevo para a capacidade técnica das jogadoras. Agora, cabe-nos colocar em prática todos esses atributos para sairmos vencedoras da competição.
Clube: FC Vermoim
“
Fico muito feliz pelo facto de Portugal receber a primeira edição do Campeonato da Europa”
A conquista do Europeu por parte da seleção masculina servirá de inspiração? Olharemos para essa vitória como mais um fator de motivação. Alguns treinadores que estiveram nessa conquista da seleção masculina estarão agora connosco e tentaremos perceber alguns dos segredos para esse triunfo. É importante saber o caminho que percorreram, nomeadamente como geriram as emoções, para que possamos ter uma chegada tão positiva à meta.
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MODALIDADES
opiniãosport: 31 de janeiro de 2019
André Barbosa é o novo treinador do HC Fão
Empate inglório para o RAHC
António Lopes
André Barbosa foi a escolha da direção do Hóquei Clube Fão para suceder ao técnico Carlos Silva. O famalicense vai acumular a função de treinador à de jogador no atual sétimo classificado da Zona A da 3ª Divisão Nacional. André Barbosa, de 38 anos, tem uma ligação de longa data ao Famalicense Atlético Clube, formação na qual se formou e que representou durante largos anos enquanto sénior. Na vasta carreira conta ainda com passagens por AD Barcelos, Barcelinhos e Marítimo.
FAC tudo fez para travar o líder
A segunda volta do Campeonato Nacional da 1ª Divisão iniciou-se com um empate a cinco bolas no duelo minhoto entre Riba d'Ave Hóquei Clube (RAHC) e Óquei Clube de Barcelos. A igualdade teve um sabor mais amargo para o conjunto ribadavense, dado ter desperdiçado duas vantagens (4-0 e 5-1) aparentemente confortáveis. A atuar perante uma equipa com valores de inegável valor na modalidade, a formação da casa apresentou-se de forma muito autoritária na primeira metade. O inevitável Hugo Azevedo deu o
exemplo e assinou os dois primeiros golos da partida. A superioridade ribadavense nos primeiros 25 minutos traduziu-se no marcador, já que Diogo Seixas fez o terceiro golo e levou o RAHC com um avanço considerável para o intervalo. Os ribadavenses reentraram fortes na segunda parte e os adeptos da casa tiveram novo motivo de festejo, desta feita graças ao remate certeiro de Miccoli. Apesar do contratempo no início da etapa complementar, o O. Barcelos não esmoreceu e Rúben
Sousa recolocou a diferença de três golos. No entanto, Tomás Pereira aproveitou um penálti para voltar a conferir uma vantagem de quatro golos, que pensar-se-ia ser suficiente para os ribadavenses somar os três pontos. Os barcelenses nunca deitaram a toalha ao chão e mais dois golos de Rúben Sousa devolveram a esperança de pontuar. A equipa forasteira aproveitou algum desnorte do RAHC e Alvarinho reduziu para a margem mínima. O emocionante duelo minhoto teria, todavia, o último episódio reservado para poucos segundos antes do final da partida. Hugo Costa fez o quinto golos dos barcelenses e gelou o Parque das Tílias, tendo em conta que o conjunto da casa não conseguiu segurar duas vantagens que pareciam cómodas. Com este empate, o RAHC perdeu a oportunidade de encurtar a distância para o emblema de Barcelos, que continua cifrada nos quatro pontos. Resultados da formação As camadas jovens também estiveram em ação no passado fim de semana. Os sub-20 foram derrotados pelo HC Braga por 5-4, enquanto os sub-13 perderam no duelo com o FAC. Já os escolares venceram o Cervães Activo.
FAC arranca segunda volta com triunfo
O Famalicense Atlético Clube recebeu, na sexta-feira, o campeão nacional Sporting Clube de Portugal, em partida referente à 19ª jornada do Campeonato Nacional da 1ª Divisão de voleibol masculino. Apesar de ter perdido pela margem máxima (0-3), os famalicenses deram uma boa réplica perante o atual líder da competição, mas a superior qualidade dos jogadores leoninos culminou em mais um triunfo dos lisboetas. Galvanizado pela dupla vitória na passada semana, o FAC entrou disposto a dificultar a tarefa do adversário. Uma postura muito aguerrida e determinada valeu muito equilíbrio e o resultado do primeiro set (20-25) ilustrou a boa dinâmica famalicense.
A toada manteve-se no segundo set, no qual os famalicenses voltaram a dar sinais muito positivos. O resultado (23-25) foi muito "apertado" para os leões e refletiu a boa performance do conjunto da casa. O terceiro set voltou a ser equilibrado, apesar de os leões terem gerido sempre a vantagem que dispunham no marcador, acabando por confirmar a vitória final com o triunfo no terceiro set por 19-25. Não obstante a derrota, os bons sinais deixados pelo FAC são animadores para o que resta da temporada, na qual o objetivo passa por assegurar a manutenção no escalão máximo. Os famalicenses seguem na 8ª posição, com 24 pontos.
AVC soube domar a pantera Mantém-se a um ritmo vitorioso a caminhada do Atlético Voleibol Clube no Campeonato Nacional da 1ª Divisão de voleibol feminino. Em partida referente à 18ª jornada, a equipa famalicense não concedeu veleidades ao Boavista Futebol Clube e venceu por 0-3 (8-25; 18-25 e 20-25), resultado que expressa a diferença de argumentos entre duas equipas que se encontram em polos opostos da tabela classificativa. Se o Boavista está na antepenúltima posição, já o AVC segue no topo da classificação, com 52 pontos, mais três que o Leixões SC.
A segunda volta da 2ª Divisão Nacional - Zona Norte começou da melhor forma para o Famalicense Atlético Clube, dado ter vencido no reduto do Hóquei Clube (HC) da Maia por 3-6. A abertura das hostilidades pertenceu a Chumbinho, que assinou o primeiro golo da partida aos 10 minutos. A equipa da casa respondeu dez minutos depois, por intermédio de André Matos. A etapa inicial terminaria praticamente com novo golo dos famalicenses, desta feita da autoria de Folhetas. O HC Maia entrou mais decidido no regresso dos balneários e conseguiu mesmo a reviravolta no marcador, com os golos de João Truta e Pedro Ferreira. O FAC viria, porém, a recompor-se deste duplo golpe. Chumbinho assumiu total protagonismo assinando três golos que deixaram os famalicenses a caminho de nova vitória. Os três pontos ficariam garantidos com o segundo golo de Folhetas, que fechou as contas de um jogo que permitiu a subida do FAC ao 7º lugar, em igualdade pontual com a Juventude Pacense.
Luís Silva inicia novo projeto neiro, a um novo projeto. Intitulado “O poder de uma infância feliz”, este novo desafio permitiu ao atleta paralímpico concretizar um dos sonhos delineados para o presente ano e que passa por transmitir, através da experiência pessoal, a capacidade que teve para se tornar um exemplo de superação. Na estreia enquanto orador, Luís Silva marcou presença no evento “Kick Off 2019- Remax Grupo Sucesso”, através do qual demonstrou “que ser diferente não o impede de nada”, apelando a que todas as pessoas “lutem pelos sonhos, independentemente dos obstáculos ou incapacidades que se apresentem no O famalicense Luís Silva deu início, no passado dia 22 de ja- caminho”.
opiniãosport: 31 de janeiro de 2019
Maria João Barbosa nas Esperanças Olímpicas Paris 2024
A atleta famalicense Maria João Barbosa, que desde a presente época, representa o Sporting Clube de Portugal, foi selecionada pelo Comité Olímpico de Portugal para integrar o Projeto Esperanças Olímpicas - Paris 2024.
O Projeto de Esperanças Olímpicas é considerado como o início da preparação olímpica, onde se pretende proporcionar condições de apoio à preparação dos praticantes em idade de esperança olímpica, de forma a potenciar a transição a médio prazo para o Projeto Paris 2024. Maria João Barbosa iniciou a prática do atletismo, há apenas dois anos, no Clube de Cultura e Desporto de Ribeirão (CCDR), tendo ao serviço do clube famalicense participado nos Campeonatos da Europa de Juvenis, sagrando-se ainda vice-campeã Nacional nos 100 metros. A famalicense é recordista nacional na estafeta 4x100 metros e estafeta medley, do escalão de juvenis. No início da época 2018/2019, Maria João transferiu-se para o Sporting Clube de Portugal, num acordo válido para os próximos 3 anos, onde procurará continuar a sua evolução como atleta, bem como contribuir para os objetivos coletivos do clube, assim como aspira a participar nos Campeonatos da Europa de Juniores, que se realizam em Julho, na Suécia. Não obstante esta mudança de clube, a Maria João Barbosa, aluna do 12º ano de escolaridade, continua a treinar diariamente em Famalicão, mais concretamente na Secundária Camilo Castelo Branco, integrada no grupo de treino do CCDR.
Tiago Freitas vence Corrida do Adepto O famalicense Tiago Freitas foi o vencedor da Corrida do Adepto, prova realizada na manhã de sábado, em Braga, e inserida na organização da final four da Taça da Liga de futebol. O atleta da equipa Figueiredo's Runner & Friends completou o trajeto de 10 quilómetros em 35:20 minutos, marca que lhe valeu a subida ao lugar mais alto do pódio. "Apesar do tempo alcançado não estar perto daquilo que era pretendido, estou feliz por conseguir subir ao lugar mais alto do pódio numa prova que se tornou algo mais dura dado o percurso mas com organização espetacular".
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Quarteto do GD Natação de Famalicão em destaque
Inês Faria, Daniela Lopes, Gabriel Santos e Afonso Silva exibiramse, este domingo, a bom nível na XXVII Taça Vale do Tejo, prova que decorreu em Abrantes e na qual estiveram em representação da Associação Natação do Norte de Portugal. O quarteto do Grupo Desportivo de Natação de Famalicão contribuiu para que a equipa nortenha totalizasse 380 pontos, marca que valeu o 2º lugar absoluto. A nível individual, nota de relevo para a prestação de Gabriel Santos (à direita na foto), já que o jovem ajudou a estabelecer um novo recorde nacional de seleções na estafeta 4x100 livres, juntamente com Fernando Carvalho (FOCA), Bernardo Ferreira (CLIP), Tiago Rodrigues (CLIP).
GD Natação de Famalicão promove ação de formação de triatlo
Agrupamento Camilo com saldo muito positivo no Corta-Mato Distrital
O Agrupamento de Escolas Camilo Castelo Branco (AECCB) obteve nota bastante alta no Corta Mato Distrital do Desporto Escolar, que decorreu no passado dia
23 de janeiro, em Guimarães. A conquista de 44 medalhas, fruto de sete pódios coletivos e dois individuais, reflete a participação muito positiva do agrupamento,
com particular destaque para as prestações de Inês Sousa (1ª em Infantis B) e Ana Araújo (3ª em Infantis A). Já em termos coletivos, realce para os triunfos nos escalões de Iniciados (femininos) e Juvenis (masculinos), os segundos lugares em Iniciados (masculinos) e Juvenis (femininos) e ainda para as terceiras posições alcançadas nos escalões de Infantis A (masculinos e femininos) e Infantis B (femininos). O pecúlio ganhou ainda maior dimensão pelo facto de ter permitido o apuramento de Inês Sousa e da equipa feminina de Iniciados e masculina de Juvenis para o Corta-Mato Nacional, que terá lugar na Marinha Grande, nos dias 22 e 23 de fevereiro. Na prova nacional, o AECCB terá a intenção de repetir as boas prestações das últimas temporadas, com principal relevo para as vitórias garantidas em 2016/17 (juvenis femininas) e 2017/18 (iniciados masculinos).
O Grupo Desportivo de Natação de Famalicão levou a cabo, no passado sábado, na Biblioteca Municipal, uma ação de formação subordinado ao Treino do Vo2Max no Triatlo. Na iniciativa em que o clube famalicense contou com a parceria da Câmara Municipal, registou-se uma participação massiva, com cerca de uma centena de formandos a aprofundarem conhecimentos relativos à modalidade. Ministrada pela professora Ana Sousa, a formação, que contou com a participação dos triatletas Gil Maia e Ricardo Rego e do técnico André Guimarães, foi creditada pelo IPDJ, permitindo aos formandos amealhar unidades de crédito para renovar a cédula de treinador de desporto, estando prevista nova ação de formação para o mês de maio.
Torneio de Bilhar na Casa do Povo de Lousado A Casa do Povo de Lousado dá início, no próximo dia 9 de fevereiro, a mais uma edição do Campeonato de Bilhar Inter-sócios de snooker livre. As inscrições são limitadas, estando o sorteio marcado para o próximo sábado. Com final agendado para o dia 25 de abril, o evento será disputado às sextas, sábados e domingos. Na agenda da Casa do Povo de Lousado estão já agendada a realização do 2º Torneio António Fontes, na modalidade de ténis de mesa, e ainda a tradicional caminhada, programada para 25 de abril.
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opiniãopública: 31 de janeiro de 2019
António Sousa conquista título
Dupla da Jing-She galardoada pela Federação
O famalicense António Sousa, que representa o Vitória Sport Clube, sagrou-se, no passado sábado, em Felgueiras, campeão regional de corta mato longo, ao ser o mais rápido no escalão sub-23.
Didáxis sobe ao pódio A Didáxis – Vale S. Cosme foi uma das escolas que participou no Corta-Mato Distrital Escolar, que se disputou no dia 23 de janeiro, na Pista de Atletismo Gémeos Castro, em Guimarães. Em representação da escola famalicense estiveram 30 alunos, alguns dos quais subiram ao pódio, nomeadamente no escalão de Iniciados femininos, no qual a Didáxis – Vale S. Cosme foi terceira classificada.
Jovens da Casa da Villa ficam no pódio no Campeonato de Natação
Bernardo Vieira
Ana Rita Rego
Ana Rita Rego e Bernardo Vieira foram eleitos atleta feminino e masculino, respetivamente, pela Federação Portuguesa de Artes Marciais Chinesas UPD. A dupla da Escola Jing-She foi ainda nomeada para os prémios desportistas do ano da Gala do Desporto da Confederação do Desporto de Portugal. Esta foi a terceira nomeação de Ana Rita Rego, que se sagrou bicampeã da Europa de Health Qigong em 2018, nas provas Yi Jing Jing (Forma de fortalecimento de músculos e Tendões) e Wu Qin Xi (Forma dos Cinco Animais), em agosto, na Inglaterra. Foi ainda nomeada pela Federação na categoria de “Atleta feminino” de 2018 à Gala da CDP, sendo definida pela FPAMC com as palavras "Empenho, Liderança e Carácter”. A atleta foi a única atleta da Seleção Nacional de Qigong a arrecadar ouro a nível internacional para Portugal, sendo a atleta portuguesa mais medalhada internacional na história do Qigong português de competição. Quanto a Bernardo Vieira foi nomeado pela segunda vez. Definido pela FPAMC com as palavras “Juventude, Bravura e Coragem”, o jovem foi distinguido pelo título de campeão europeu de Dui-
lian (Duelo combinado, com o colega Tomás Marques), conquistado na Rússia, no ano passado. Nesta competição, o atleta obteve também a medalha de bronze na prova de Qiangshu (Lança), tendo ainda contribuído para o 4º lugar na prova de Qiangshu no Mundial de Juniores. Alexandre Oliveira premiado Alexandre Oliveira foi eleito personalidade do ano por parte da Federação de Artes Marciais Chinesas UPD. O treinador da Escola Jing-She foi distinguido pela “contribuição de mérito em prol do desenvolvimento da modalidade em Portugal”. Alexandre Oliveira está ainda nomeado para os prémios “Desportistas do Ano”, na categoria de treinador do ano. Esta eleição ocorre na sequência do contributo que o técnico deu para os resultados positivos alcançados ao longo do ano transato (4 ouros em Europeus, um 4º lugar no Mundial de Juniores e 48 pódios nacionais - 32 Ouros, 12 Pratas e 3 Bronzes). Treinador de Ana Rita Rego e Bernardo Vieira, o técnico foi nomeado pela terceira vez, depois das eleições em 2014 e 2016.
Xadrez da Didáxis em boa posição no Nacional Semirrápidas As duas equipas do Clube de Xadrez (CX) A2D, da escola Didáxis, participou, no passado sábado, no Campeonato Nacional Semirrápidas por Equipas, prova que decorreu na Marinha Grande. A equipa A, constituída pelo Mestre FIDE Luís Silva (5 pontos), Mestre Nacional Bruno Gomes (4,5 pontos), João Romano (7 pontos), Rui Pedro Gomes (5 pontos), somou 19 pontos em 24 possíveis, registo que lhe valeu a presença no top ten nacional. Já a equipa B ficou no 52º lugar ex-aqueo, com 15 pontos em 24 possíveis, fruto das prestações de José Santos – Sub16 (5,5 pontos), Mário Oliveira (4,5 pontos), José João Pinto (4 pontos) e Duarte Abreu (1 ponto).
ARC Vale S. Cosme impõe-se na Póvoa Os jovens da Casa da Vila - centro de atividades ocupacionais da ACIP, em Joane, alcançaram o pódio no Campeonato de Natação adaptada, organizado pelo Município de Famalicão. Segundo nota à imprensa, os atletas “foram verdadeiros campeões, mostrando-se especialistas nas modalidades de crol e costas”. A promoção da prática desportiva e a integração sociocultural proporcionando novas experiências e vivências são os objetivos da prática desta modalidade.
A Associação Recreativa e Cultural Vale S. Cosme exibiu-se em grande estilo no Ultra Trail da Póvoa de Varzim, que se disputou no passado domingo. A equipa famalicense venceu na distância de 26 km, com principal relevo para as participações de Marco Pinheiro (1º) e Ricardo Campos (3º). Já na prova com a distância mais curta competiu Vasco Costa, que se estreou com as cores da equipa de Vale S. Cosme. A agenda do passado fim de semana contemplou ainda a participação na Corrida do Adepto, prova na qual participaram Miguel Mendes e Isabel Fernandes.