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24 HORAS BTT de Famalicão integram troféu Dirigentes defendem que clube está a fazer boa época

GD Louro aproxima-se do segundo lugar Magda Ferreira O Grupo Desportivo (GD) do Louro começou da melhor forma a segunda volta do campeonato distrital da 1ª divisão, série A. Venceu, em casa, o Juventude da Póvoa e aproximou-se mais do segundo lugar da tabela classificativa, que também dá acesso à subida de divisão: segue na terceira posição, com 30 pontos, apenas menos quatro que o segundo classificado, o Tadim. Mais isolado no primeiro lugar está o Ninense, com 43 pontos. Lembrando que o objectivo traçado no início da época foi “estar nos cinco primeiros lugares”, o presidente da direcção do GD Louro, Carlos Araújo, declarou no programa “Roteiro Associativo” da Rádio Digital FM, na quarta-feira da semana passada, que a equipa sénior está a fazer “uma época boa”. “Nesta série há alguma competitividade. Tem 5, 6 equipas com valor e a tabela classificativa mostra isso mesmo”, afirmou o responsável. Também o presidente da Assembleia Geral, Manuel Morais, considera que “esta época é muito competitiva, embora possa não parecer”. “Há uma equipa que se está a destacar nitidamente, que é o Ninense, e depois há apenas 3 ou 4 equipas que eu acho que são menos fortes. Agora, nota-se que as equipas são menos fortes e não é só o Louro, as outras também se pautaram por ser mais realistas nos orçamentos e tentar fazer o campeonato possível”, descreveu. O orçamento do plantel sénior para esta

época é de 55 mil euros, verba que é angariada através de patrocínios, das cotas dos associados e do apoio da Junta de Freguesia do Louro, além dos dinheiro angariado nas diversas iniciativas que o clube vai promovendo, como uma noite de fados ou sorteios nos jogos em casa. “A freguesia, de um modo geral, tem contribuído”, agradece o presidente Carlos Araújo, sobretudo pelo apoio para fazer face ao investimento efectuado para colocação do relvado sintético, sendo que a parte que cabe ao clube ronda ainda os 60 mil euros. Concluído esse investimento, as próximas intervenções passarão por melhoramentos nos balneários e a colocação de uma vedação no campo para evitar a perda de bolas. De resto, o GD Louro sente-se satisfeito pelo bairrismo dos adeptos e simpatizantes, que comparecem em grande número ao Campo Cupertino de Miranda. “Hoje, felizmente, conseguimos ter sempre uma bancada bem preenchida, conseguimos ter mais de 400 sócios pagantes – que é importante –, e conseguimos ter o apoio da massa associativa na bancada, independentemente da época que o clube está a fazer”, declarou, satisfeito, o presidente da Assembleia Geral. Aposta na formação Uma das maiores apostas do GD Louro é a formação. O clube possui equipas em todos os escalões, desde juniores, juvenis, iniciados, infantis, traquinas e benjamins. “A formação, bem feita, é o futuro de um clube, mas é, acima de tudo, um garante para o de-

José Luís Amorim, Manuel Morais e Carlos Araújo (esq./dir.)

senvolvimento da região. Aquilo que nós fazemos no Louro ao nível da formação não se prende unicamente com a formação desportiva; a nós preocupa-nos muito a forma global como eles se desenvolvem”, afirmou José Luís Amorim, responsável pelo departamento de formação, acrescentando que o que o clube procura fazer “é um exemplo de formação”. No Louro procura-se que a formação seja auto-sustentável, daí que o departamento tenha um orçamento autónomo, que ronda os 3.800 euros por escalão. Assim, a formação foi reestruturada, tendo-se instituído o

método de avenças em todos os escalões até aos juniores. É esse valor que sustenta a formação, a par do apoio dado pelo município. O relvado sintético é, por isso, uma maisvalia para o clube, sendo que todos os escalões treinam e jogam ali. Não é fácil gerir os horários, mas José Luís Amorim avança que têm conseguido “encaixar” todos. “Procurase equilibrar os tempos de treino, de forma a que os horários sejam compatíveis, tendo em atenção que na formação, especialmente nos mais novos, temos que conciliar o términos do treino com aquilo que são as obrigações escolares deles”, frisou.

Alvarino Sampaio é canaricultor desde os 15 anos

Famalicense criou canário campeão do mundo Magda Ferreira O famalicense Alvarino de Azevedo Sampaio sagrou-se campeão do mundo no 59º Campeonato Mundial de Ornitologia, que se realizou em Tours, França, no ano passado. Aquele criador de canários, com o número nacional 661-F, sagrou-se campeão mundial de Yorkshire, uma raça inglesa. “Esta conquista significou aquilo que eu persigo há muitos anos. Já tenho uma medalha de prata e uma de bronze em campeonatos mundiais, mas a de ouro nunca tinha alcançado. A título de brincadeira com os meus colegas costumava dizer que só ia parar quando conseguisse a de ouro. Mas acho que agora não vou parar, agora apetece-me continuar ainda mais… é o bichinho”, declarou Alvarino Sampaio, numa entrevista à Fama TV [que pode ver em www.famatv.pt]. A medalha de ouro foi atribuída

O canário Yorkshire que se sagrou campeão do mundo

ao seu canário Yorkshire, uma raça inglesa que tem que observar algumas características básicas: “medir um mínimo de 7cm, tem que afunilar da cabeça até ao rabo (forma de

cenoura), ter uma plumagem muito sedosa, compacta e brilhante, e ter uma postura altiva no poleiro”. “Há várias características a serem avaliadas e conseguir todas essas ca-

racterísticas na mesma ave é o que se torna complicado”, afirmou o canaricultor, acrescentando que para preparar todas as aves que leva a uma exposição, antes coloca-a em sua casa algum tempo numa gaiola exactamente igual à que vai estar na prova. Alcançado o título de campeão mundial, Alvarino Sampaio já só pensa em repetir o feito, “Depois de atingirmos o topo, a meta, se calhar, é repetir, porque não há mais alto”, frisou o criador, que o ano passado também participou, pela primeira vez, na maior exposição da Europa, realizada em Itália, onde também conseguiu medalhar, obtendo dois segundos lugares. “Para o ano vou tentar lá ir outra vez, a menos que não consiga grandes exemplares para lá ir”, disse. A paixão de Alvarino Sampaio pelas aves começou muito cedo, mas só aos 15 anos se dedicou à criação de canários. “Ofereceramme um casal de canários, comecei

a criar e o gosto foi aumentando cada vez mais, o número de aves multiplicou-se lá em casa”, recordou. Até se tornar sócio do Clube Ornitológico de Santo Tirso (só mais tarde nasceu o Clube Ornitológico de Famalicão, do qual é também membro) foi um pequeno passo. “Fiz-me sócio, expus a primeira vez e desde aí não consegui parar, e cada vez participo mais em exposições, não só internacionais como mundiais”, apontou. “Costumo dizer que não há ninguém que goste mais de pássaros do que eu, podem gostar tanto como eu, mas mais que eu ninguém gosta”, afiançou, contando que dedica muitas horas a este hobby, cujo objectivo é melhorar os standards das raças, neste caso dos canários. “É uma paixão muito grande e quando tenho um bom exemplar, estimo-o ao máximo e procuro originar o máximo de descendentes possível para tentar evoluir”, acrescentou.


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