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Ciclistas famalicenses com bons resultados em Roriz

O atleta do Grupo Desportivo de Natação de Famalicão, João Carlos Silva, foi convocado para o estágio da seleção nacional da Federação Portuguesa de Natação, que se vai realizar no Complexo Olímpico de Rio Maior, este fim de semana, dias 3 e 4 de maio. João Carlos Silva foi convocado para este estágio depois da sua brilhante participação nos Multinations realizados no Chipre, onde conquistou um recorde pessoal para preparar da melhor forma o final de época que se perspetiva ainda com uma competição internacional e os campeonatos nacionais a realizar em Lisboa. Trata-se de um estágio bastante seletivo, com a presença de um grupo restrito de nadadores portugueses, com o Grupo de Controlo e Avaliação de Treino da Federação Portuguesa de Natação a realizar testes de antropometria (massa corporal, massa gorda, estatura); potência dos membros inferiores (uso do ergojump para impulsão vertical); força propulsiva (verificação de desequilíbrios entre braço direito e braço esquerdo para as técnicas alternadas); 100 ou 200m máximo com filmagem de partida, momento de nado e viragem (deteção dos erros técnicos e analise cinemática); eficiência (flutuação da velocidade durante um ciclo de nado para as técnicas simultâneas); e genotipagem (recolha sanguínea para posterior determinação do polimorfismo representativo de velocista ou fundista). Para o treinador famalicense, Pedro Faia, esta convocatória para a seleção nacional é “o reconhecimento da qualidade que este atleta tem demonstrado ao longo desta época desportiva”. “É um atleta com um potencial enormíssimo, que tem condições singulares para a modalidade. Estamos convictos que será um estágio bastante proveitoso neste arranque da preparação em piscina de 50 metros, pois estão a trabalhar entre os melhores e aí a exigência é elevada, na procura constante da otimização do rendimento desportivo”, afirma.

Clube Aventura leva 20 associados a Marrocos

António Freitas

Nadador João Silva em estágio da seleção

Quinta edição da expedição já está a decorrer

Magda Ferreira vai em direção a essas escolas”, contou David Dias, o presidente da Dez jipes e um total de 20 partici- direção do CAF, antes da partida. pantes partiram na quinta-feira da Assim, ao longo do percurso os semana passada, dia 24 de abril, de participantes vão entregar material Famalicão rumo ao Sul de Marrocos, didático a várias escolas da região, em mais uma expedição organizada doado, na sua grande maioria, por pelo CAF – Clube Aventura Famali- empresas e cidadãos famalicenses. cão, que se prolonga até domingo, Entre os participantes nesta exdia 4 de maio. pedição há repetentes, mas também Esta é já a 5ª edição da inicia- há alguns estreantes. É o caso de tiva, onde a maioria dos participan- Rui Ferreira, que além de participar tes é de Famalicão, mas há também será também o mecânico de serviço: três equipas de Lisboa, Espinho e “Acho que vai correr bem. Já ando há Maia. Vão percorrer, ao todo, mais 5 ou 6 anos para ir, a oportunidade de cinco mil quilómetros. não apareceu, mas este ano lá esÀ semelhança de edições ante- tou”, disse, confessando ser “a riores, a expedição volta a juntar o adrenalina e o espírito de aventura” gosto pela aventura à solidariedade, que o motivam a participar. desta vez intitulada “Escolas Soli“Como mecânico espero ter dárias”. pouco trabalho, já trabalhei o sufi“Na última expedição encontra- ciente na preparação de algumas mos umas escolas nómadas, que é das viaturas, inclusive a minha, poruma coisa estranhíssima em que a que tem 79 mil km, não precisava de escola também se movimenta com uma embraiagem, mas, pelo sim as populações. Este ano o objetivo pelo não, meti uma nova porque é

melhor fazê-lo cá do que lá, porque no deserto não há elevadores e a ferramenta também deve ser escassa”, evidenciou. Antes da partida, os participantes contaram com as palavras de alento do vereador do Desporto da autarquia famalicense, Mário Passos, que felicitou o CAF por mais esta iniciativa. O autarca sublinhou as duas vertentes principais desta iniciativa, desde logo por contribuir para a divulgação de Famalicão nas regiões por onde passa, mas também por deixar “bem vincada” aquela que “faz já parte da genética de Famalicão e dos famalicenses e que tem a ver com a veia solidária”. “Mais uma vez, numa iniciativa que podia ser de mero turismo, fica associada esta vertente solidária dos famalicenses”, elogiou. veja em www.famatv.pt ou pub


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