Cerca de 1.000 atletas vão estar nas 24H BTT Ciclista cumpre sonho ao correr Tour pela primeira vez
Famalicense Tiago Machado na Volta a França O ciclista famalicense Tiago Machado está a disputar, pela primeira vez, a Volta a França, que arrancou no passado dia 5 e se prolonga até 27 de julho. Depois da vitória da Volta à Eslovénia, o ciclista da equipa profissional NetApp – Endura cumpre agora o sonho de qualquer atleta. Além de Tiago Machado, no Tour deste ano estão também outros portugueses: Rui Costa e Nelson Oliveira (LampreMerida), Sérgio Paulinho (Tinkoff-Saxo) e o seu colega de equipa José Mendes. Vivendo o sonho de qualquer ciclista, o famalicense alinha na “Grande Boucle” alcançando um feito que não está ao alcance de todos e que tem merecido o apoio e o incentivo generalizado. Tendo Tiago Machado e José Mendes ingressado na modalidade e sido formados em clubes da Associação de Ciclismo do Minho, foram produzidos, com o apoio das respetivas famílias e amigos, vídeos de apoio aos dois ciclistas, que podem ser visionados em www.acmtv.pt, o canal TV da Associação
de Ciclismo do Minho. “Força Minho” é o mote dos vídeos que incluem, entre outros, depoimentos dos vereadores do desporto das autarquias de Famalicão e Guimarães. Na véspera do arranque da competição, em Inglaterra, Tiago Machado e José Mendes foram surpreendidos com o visionamento dos vídeos que os deixaram bastante emocionados e motivados. “Eis o motivo porque amo tanto o Minho… Obrigado a quem teve esta iniciativa”, escreveu o famalicense na sua página no Facebook, agradecendo ainda à família e aos amigos por todo o apoio. Vencedor da última edição da Volta à Eslovénia (competição do mesmo nível da Volta ao Algarve e da Volta a Portugal), Tiago Machado, natural de Vale S. Martinho, iniciou a sua carreira na Escola de Ciclismo Carlos Carvalho, representando posteriormente o Centro Ciclista de Barcelos, Escola de Ciclismo Fernando Carvalho e, já como profissional, o Carvalhelhos-Boa-
vista e a RadioShak. Campeão Nacional de contrarrelógio (2006 e 2009) e vencedor do Prémio da Juventude da Volta a Portugal (2007, 2008 e 2009), Tiago Machado esteve ao lado de Rui Costa, em representação da seleção nacional, na conquista do Campeonato do Mundo, venceu o Grande Prémio Joaquim Agostinho (2008), foi 5º classificado na Volta a Portugal de 2009 e prosseguiu a senda de excelentes resultados quando em 2010 entrou na alta roda do ciclismo mundial, tendo, inclusive, sido 9º na Volta à Califórnia e 20º no Giro de Itália. Tiago Machado vive um renascer no ciclismo e encara a estreia na Volta a França com uma enorme vontade mas também com algumas cautelas. Ao fecho desta edição, na terça-feira passada, corridas que estavam quatro etapas, o famalicense era o melhor português da geral, ocupando a 13ª posição, com mais dois segundos que o camisola amarela, o italiano Vicenzo Nibali.
5ª edição da prova decorre este fim de semana
48 Horas de Ténis com 24 jogadores Magda Ferreira com os 24 jogadores distribuídos por oito grupos de três tenistas, em Famalicão acolhe, no próximo fim vez dos seis grupos das edições ande semana, mais uma edição das teriores. O objetivo é diminuir o 48 Horas de Ténis, organizadas pelo ritmo na fase de grupos por forma a Ténis Clube de Famalicão (TCF). Esta “acautelar o estado físico dos jogaquinta edição conta com a partici- dores na final, porque sentimos que pação de 24 jogadores, a grande há alguma debilidade por parte dos maioria de fora do concelho, sendo jogadores que chegam à final”. que apenas três são de Famalicão. As finais das 48H de Ténis, que São estes dados que levam a or- têm um prize money de 1.500 euros, ganização a continuar a apostar acontecem no domingo à tarde: peneste torneio, que este ano vai con- las 16 horas disputa-se a final de tar com a presença de dois tenistas pares e pelas 17h30 a final de sinportugueses que jogam nos Esta- gulares, intermediadas por uma dos Unidos da América, João Mon- atuação da Gindança. teiro e Rui Silva, e ainda dos nº1, Ténis Clube defende construção nº3 e do nº5 do Top10 nacional. “O de campos cobertos nº1 nacional virá cá pela terceira vez João Monteiro é um dos tenistas consecutiva, frisou que tinha muito gosto em cá vir e disse-me que a que vai estar em Famalicão e pela sua vinda cá se deve à forma como quarta vez consecutiva. O jovem é recebido pela cidade e pelo clube está a disputar o Campeonato Unie a forma como aqui se vive a prá- versitário dos Estudos Unidos da tica da modalidade”, afirma, com América, para onde foi estudar há 2 orgulho, o presidente do TCF, Mi- anos, depois de ter recebido uma bolsa universitária que lhe permite guel Matos. A competição vai desenrolar-se, tirar o curso e, ao mesmo tempo, como habitualmente, nos courts do jogar ténis, possibilidade que não Covelo e do Complexo Desportivo existe em Portugal. Onde estuda, João Monteiro tem Municipal (junto às piscinas) e arranca pelas 21 horas desta sexta- à sua disposição para treinar seis feira, dia 11, prolongando-se até às campos cobertos e seis exteriores. 21 horas de domingo, dia 13, com Uma realidade bem diferente, por pequenos intervalos para descanso exemplo, da de Famalicão, onde durante a noite. Este ano a organi- não existem courts cobertos. Este é, de resto, um dos projetos zação será ligeiramente diferente,
do Ténis Clube de Famalicão, isto é, construir quatro campos cobertos no Complexo Desportivo Municipal. Estas valências serviriam a escola de ténis da coletividade, cujo funcionamento está, atualmente, muito dependente das condições climatéricas. Por exemplo, aponta Miguel Matos, de outubro até maio poucas vezes os jovens puderam treinar devido à chuva. “E se não dermos aulas não vamos formar jogadores a partir dos 7 anos, nem vamos ter os pais a investir no ensino dos filhos”, enumera. Depois, o responsável refere também vantagens do ponto de
vista competitivo, uma vez que a existência de campos cobertos iria colocar Famalicão na rota dos grandes torneios, nomeadamente internacionais. Por outro lado, com estas infraestruturas, o concelho seria também uma opção para a realização de treinos e de provas da Associação de Ténis do Porto e da própria Federação Portuguesa de Ténis, dando-lhes uma utilização constante. Este projeto custará ao município cerca de 400 mil euros, investimento que, segundo Miguel Matos, será recuperado em menos de 20 anos, de acordo com estudos de
viabilidade económica efetuados pelo TCF. Uma rentabilidade que advém do facto de as competições atrás referidas funcionarem como polo de atração de pessoas de fora do concelho e até do estrangeiro, que se deslocariam a Famalicão não só para jogar ténis, como para assistir aos torneios, movimentando desse forma a economia local. Miguel Matos conta que este projeto tem vindo, desde há já algum tempo, a ser discutido com o município e que este tem manifestado vontade na sua concretização. Por definir está, porém, o timing para a sua implementação.