AD Oliveirense falha três penaltis e perde com o Vizela Município famalicense sagrou-se o concelho com mais distinções
Famalicão brilha na noite dos troféus desportivos “O Minhoto” Filipe Jesus* O município de Famalicão foi o grande vencedor da XVIII edição dos troféus desportivos “O Minhoto”. Na gala realizada na passada segunda-feira, em Amares, cinco atletas e uma associação famalicense foram premiados com o galardão, permitindo que Famalicão se consagrasse como o concelho com mais distinções da noite. Entre nove nomeações, o município famalicense arrecadou seis troféus, num evento que premeia os atletas, treinadores, dirigentes, árbitros e clubes das várias modalidades dos distritos de Braga e Viana do Castelo que mais se destacaram no ano de 2014. Na categoria de Clube Ligação Desporto/Cultura, o prémio foi entregue à Associação Teatro Construção (ATC), de Joane. Na modalidade de Voleibol, a atleta Carla Sousa, formada no AVC, arrecadou o troféu. No Futebol Profissional, o extremo famalicense Ukra, jogador do Rio Ave FC, recebeu o galardão. Outro dos laureados foi Ruy D’Orey Branco, que venceu o primeiro galardão destinado ao Râguebi. Em Hóquei em Patins, o atleta Gonçalo Alves suplantou a concorrência e conquistou o prémio “O Minhoto”. Por fim, Nuno Teixeira, árbitro de Voleibol, foi eleito o melhor árbitro minhoto do ano transato. No final da cerimónia, Francisco Melo, em representação da ATC, encarou este prémio como uma recompensa “do trabalho que tem sido desenvolvido pela associação nos últimos 40 anos”. O representante da coletividade joanense não deixou de saudar “a direção, os profissionais e os voluntários que trabalham na associação” e que são importantes para que esta possa desenvolver atividades que permitam estabelecer “uma articulação entre o desporto, cultura e solidariedade social e educação”. Já Carla Sousa, vencedora do troféu destinado ao Voleibol, mostrou-se surpreendida pela conquista do prémio pois “os outros dois atletas nomeados tinham um grande currículo”. No momento de celebrar, a voleibolista famalicense, que atualmente veste as cores do Leixões SC, não se esqueceu do AVC, o seu clube de formação. No futebol profissional, o famalicense André Monteiro, conhecido por Ukra, foi o laureado nesta categoria. O jogador, formado no FC Porto e que passou pelo Sp. Braga, admitiu que o Rio Ave FC “atingiu coisas que ninguém acreditava”. O atleta reconheceu a importância do trabalho realizado pelos jogadores do clube vilacondense na temporada passada, reconhecendo que “o prémio é de todos eles”. Estreante nas nomeações para o prémio “O Minhoto”, o árbitro Nuno Teixeira revelou alguma admiração pela conquista do troféu. O facto de ser a “primeira vez que um árbitro de Voleibol foi nomeado”, dado que “os outros colegas já estiveram nomeados noutras edições”, constituiu “uma agradável surpresa” para o árbitro famalicense. Para além disso, Nuno Teixeira enalteceu o “trabalho, esforço e dedicação”, numa “posição complicada e, muitas vezes, mal entendida” pelos
Carla Sousa
Francisco Melo da ATC
Gaudêncio Branco (pai de Rui D’Orey Branco)
Joaquim Alves (pai de Gonçalo Alves)
Nuno Teixeira
Ukra
amantes do desporto. Uma das novidades desta edição foi o galardão referente ao Râguebi. O primeiro troféu desta modalidade foi atribuído a Ruy D’Orey Branco, que não pôde estar presente na cerimónia, estando a estudar, atualmente, nos Estados Unidos. A representar o famalicense esteve Gaudêncio Branco, pai do atleta, que elogiou a entrega do filho, reconhecendo que este prémio teve “um significado muito grande”. Privado de praticar Râguebi no continente americano, em virtude da longa distância em que se encontra das sedes dos principais clubes, Ruy mantém, segundo o pai, “o bichinho pela modalidade” e mostra-se desejoso de “ser convidado” para representar alguma equipa.
Já em hóquei em patins, Gonçalo Alves foi o grande vencedor. O jogador, formado no FAC e que representa atualmente a União Desportiva Oliveirense, esteve ausente da cerimónia por motivos profissionais. Joaquim Alves, pai do atleta, recebeu o prémio e admitiu que o filho “teve pena de não estar presente”. Ainda assim, Joaquim Alves aproveitou para agradecer ao Minhoto e sublinhou que este prémio “é um reconhecimento da curta carreira” do hoquista Gonçalo Alves. Já José Ferreira, um dos responsáveis pela organização do evento, felicitou o concelho de Famalicão, por ter sido o grande vencedor da noite e aproveitou para salientar “a promoção do desporto” efetuada no concelho famalicense nos últimos anos.
Desafiado, posteriormente, a comentar a boa prestação famalicense na gala, Paulo Cunha, presidente da Câmara de Famalicão, endereçou, primeiramente, os parabéns aos premiados. Em declarações ao OPINIÃO SPORT, o edil famalicense felicitou ainda os praticantes de desporto que elevam “a imagem e o território famalicense”, vincando que o “tecido associativo do desporto em Famalicão tem melhorado”. Segundo Paulo Cunha, esta performance positiva dos atletas famalicenses resulta de “investimentos passados, em que a Câmara de Famalicão tem estado sempre presente”, enaltecendo o trabalho dos dirigentes das associações do concelho. *com José Clemente