Especial Futebol Distrital: São Cosme, Louro e Ruivanense Clube famalicense parte com altas expetativas para a nova temporada
AVC conquista Supertaça e faz história Triunfo incontestável do AVC
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Filipe Jesus* resposta para superar os momentos menos positivos”. Para alcançar os ambiciosos objeA noite do passado sábado será inesquecível para o Atlético Voleibol Clube tivos, a equipa técnica e direção do (AVC). A equipa famalicense exibiu-se AVC efetuaram várias contratações. O a um nível muito alto perante o Porto timoneiro famalicense sublinha que o Vólei e ergueu de forma justa a Super- clube “escolheu as jogadoras de taça depois de vencer por 3-0. Desta forma ponderada”, tendo em conta “o forma, a formação orientada por Óscar perfil técnico e pessoal das atletas”. Barros escreveu mais um capítulo Até ao momento, “as indicações são marcante na história do clube, dado as melhores”, o que lhe permite alique alcançou pela primeira vez um mentar a esperança de conquistar o título e proporcionar “um nível de jogo triunfo nesta prova. A recente proeza na Supertaça que honre o clube e que motive as promete, deste modo, servir de estí- pessoas a assistir aos jogos”. A opinião é partilhada por Rui Marmulo para a atual temporada. O técnico julga que este feito trará maior tins, diretor geral do Famalicão Vólei motivação ao grupo numa época de AVC. O responsável pretende que o transição no clube. O AVC dá início a clube seja, assim, reconhecido pois é um projeto de três anos, em que a sua intenção aproximar a coletividade meta é conquistar os troféus nacionais do concelho. O dirigente admite que o e colocar o clube junto da elite do Vo- clube deseja “projetar o nome de Famalicão a um patamar alto” e, nesse leibol português. O treinador vinca que a equipa sentido, adverte que duplicou o seu está “com os depósitos cheios de orçamento para esta temporada. O crescimento do clube nos últienergia” pois almeja “jogar sempre ao mais alto nível”. Nessa perspetiva, “a mos anos é visível mas o diretor acreresponsabilidade é grande” mas o dita que o AVC “precisa do apoio dos grupo convive bem com isso pois, se- empresários famalicenses”. Rui Margundo o técnico, “qualquer equipa tins pede que o desporto amador seja que está em alta competição tem que visto com maior atenção e congratulasaber lidar com isso”. No entanto, se pelo facto de o AVC ter equipas de Óscar Barros alerta para a competitivi- vários escalões. Com os olhos postos no título e na dade do campeonato e apela a que o plantel consiga “ter capacidade de Taça de Portugal, o AVC vai igualmente
participar na Challenge Cup, onde defrontará uma equipa alemã. Rui Martins realça que o “clube não tem ainda estrutura económico-financeira para uma competição europeia” mas espera, contudo, que a equipa possa fazer uma gracinha na prova. O diretor quer que o AVC “seja uma referência ao nível da formação e do Voleibol sénior”, confessando que a próxima aposta do clube será no Vólei de Praia. Grupo focado nos títulos O plantel do clube famalicense está igualmente imbuído do espírito de conquista. Tânia Oliveira frisa que “os objetivos estão bem definidos desde o início da época”, com o grupo a ter os olhos postos no triunfo nas três competições nacionais. Com a Supertaça garantida, a capitã não concorda com “o aumento de responsabilidade pois a mesma está a ser incutida desde o início da época”. Em estreia no clube famalicense encontra-se Vanessa Rodrigues. A distribuidora destaca “a grande aposta do clube em atletas experientes, sentindo-se “feliz pela fácil integração no plantel”. A atleta garante que o AVC reúne “todos os elementos para que o clube atinja as finais e faça assim parte do grupo de elite nacional”. *com José Clemente
Com 10 títulos nacionais no currículo, ao AVC faltava ainda juntar a Supertaça ao seu palmarés. Após 15 anos de interregno, a Federação Portuguesa de Voleibol decidiu retomar a final da Supertaça no início da presente época, onde estiveram em confronto o AVC e o bicampeão nacional Porto Vólei. A tarefa não se afigurava fácil para a equipa famalicense dado que o adversário era uma equipa talhada para o sucesso nos últimos dois anos. O Porto Vólei era apontado como favorito à vitória nesta competição. No entanto, a excelente réplica das atletas famalicenses contrariou todas as probabilidades e o triunfo claro por 3-0 é ilustrativo da superioridade do AVC. Ainda assim, o set inaugural foi bastante equilibrado, registando-se algumas mudanças de liderança no marcador. Apesar de ter estado a perder por 4 pontos, a equipa famalicense recompôs-se e passou para a frente do resultado numa fase crucial do primeiro parcial. O AVC triunfou assim no primeiro set por 2521 fruto de uma enorme atitude competitiva das suas jogadoras. No segundo set, o equilíbrio voltou a ser nota dominante nos primeiros pontos. No entanto, um ataque de primeira de Juliana Rosas catapultou o AVC para uma reta final notável. A turma famalicense mostrou-se bem mais forte em termos anímicos e superiorizou-se ao adversário (25-17). Desta forma, o Porto Vólei partiu para o terceiro set com a clara intenção de inverter o resultado. No entanto, o nervosismo e ansiedade da formação portuense foram notórios, o que beneficiou as intenções do AVC. O conjunto orientado por Óscar Barros aproveitou vários erros da equipa adversária e impôs-se nos momentos finais, com um bloco de Juliana Rosas a fechar o resultado, que permitiu ao AVC inscrever o seu nome pela primeira vez na lista de vencedores da Supertaça. No final do encontro, o técnico da formação famalicense, Óscar Barros, afirmou que o grupo estava avisado para o poderio do adversário, o que ajuda assim a valorizar o triunfo “de uma equipa nova, sem grandes rotinas” mas que conseguiu superar um adversário forte. O treinador regozijou-se pela proeza alcançada e confessou que o atual plantel “é um dos melhores grupos” com quem já trabalhou”.
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